dicas para carro

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Aprenda a diminuir drasticamente o consumo de combustível, trazendo alívio para seu bolso e evitando problemas para o motor de seu carro. Vamos lá: 1) Evite acelerar bruscamente ou de maneira desnecessária. O mesmo vale para os freios. 2) Quando chegar à velocidade desejada, alivie aos poucos o acelerador. 3) Esqueça aquele velho hábito de acelerar o carro antes de desligá-lo. Você pode danificar o catalisador, o que aumenta a emissão de poluentes e prejudica o desempenho. 4) Aerodinâmica: dê preferência por andar com as janelas fechadas. A redução da resistência do ar reverte na economia de combustível. 5) Verifique sempre os filtros de ar e de combustível e efetue as trocas seguindo as recomendações do fabricante. 6) Não carregue mais peso do que a capacidade de seu carro. O consumo será maior e irá acarretar um desgaste da suspensão, dos freios e dos pneus. Cada 50kg a mais equivalem a 1% de aumento no consumo. 7) Retire o bagageiro quando não for usá-lo. A resistência produzida por eles aumenta o consumo. 8) Organize seu itinerário. Procure criar uma rota que atenda todos os seus compromissos. Concilie sua agenda da melhor forma, evite idas e vindas desnecessárias. 9) Procure caminhos alternativos. Às vezes é mais vantajoso andar um pouco mais do que ficar no anda-e-pára dos engarrafamentos. 10) Utilize o acelerador com suavidade. 11) Respeite o conta-giros. Troque as marchas na rotação indicada. 12) Desligue o carro se for ficar parado por mais do que dois minutos. 13) O excesso de velocidade, além dos problemas de segurança, aumenta o consumo. O Centro de Pesquisa da Petrobras realizou testes que indicaram um aumento no consumo de até 20% para carros que andavam a 100km/h confrontados com outros que não passavam dos 80km/h. 14) Caminhar faz bem à saúde. Para percorrer pequenas distâncias, vá a pé. 15) Quando puder, utilize os transportes coletivos. 16) O carro é indispensável, identifique pessoas que façam o mesmo trajeto que você e sugira o transporte solidário. 17) Motor desregulado pode consumir até 60% mais combustível do que o normal. 18) Controle seu consumo. Anote a quantidade de combustível abastecida e a quilometragem percorrida. Use uma planilha para acompanhamento.

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Aprenda a diminuir drasticamente o consumo de combustível, trazendo alívio para seu bolso e evitando problemas para o motor de seu carro. Vamos lá:

1) Evite acelerar bruscamente ou de maneira desnecessária. O mesmo vale para os freios.

2) Quando chegar à velocidade desejada, alivie aos poucos o acelerador.

3) Esqueça aquele velho hábito de acelerar o carro antes de desligá-lo. Você pode danificar o catalisador, o que aumenta a emissão de poluentes e prejudica o desempenho.

4) Aerodinâmica: dê preferência por andar com as janelas fechadas. A redução da resistência do ar reverte na economia de combustível.

5) Verifique sempre os filtros de ar e de combustível e efetue as trocas seguindo as recomendações do fabricante.

6) Não carregue mais peso do que a capacidade de seu carro. O consumo será maior e irá acarretar um desgaste da suspensão, dos freios e dos pneus. Cada 50kg a mais equivalem a 1% de aumento no consumo.

7) Retire o bagageiro quando não for usá-lo. A resistência produzida por eles aumenta o consumo.

8) Organize seu itinerário. Procure criar uma rota que atenda todos os seus compromissos. Concilie sua agenda da melhor forma, evite idas e vindas desnecessárias.

9) Procure caminhos alternativos. Às vezes é mais vantajoso andar um pouco mais do que ficar no anda-e-pára dos engarrafamentos.

10) Utilize o acelerador com suavidade.

11) Respeite o conta-giros. Troque as marchas na rotação indicada.

12) Desligue o carro se for ficar parado por mais do que dois minutos.

13) O excesso de velocidade, além dos problemas de segurança, aumenta o consumo. O Centro de Pesquisa da Petrobras realizou testes que indicaram um aumento no consumo de até 20% para carros que andavam a 100km/h confrontados com outros que não passavam dos 80km/h.

14) Caminhar faz bem à saúde. Para percorrer pequenas distâncias, vá a pé.

15) Quando puder, utilize os transportes coletivos.

16) O carro é indispensável, identifique pessoas que façam o mesmo trajeto que você e sugira o transporte solidário.

17) Motor desregulado pode consumir até 60% mais combustível do que o normal.

18) Controle seu consumo. Anote a quantidade de combustível abastecida e a quilometragem percorrida. Use uma planilha para acompanhamento.

Quando você diz para o frentista: - amigo, encha o tanque! Saiba que uma parte dos profissionais irão abastecer o seu carro além do necessário, desperdiçando combustível e causando problemas a seu veículo.  Capacidade real do tanque de seu carroÉ comum carros com 45 litros serem abastecidos com até 50 litros. Tem até motorista que fica orgulhoso e afirma: - meu carro é muito bom, o manual diz que cabe 45 litros mas pega 50!

É verdade que o manual do seu carro normalmente indica 10% a menos da capacidade real, mas quando o frentista abastece "até a boca", extrapola a capacidade do tanque.

Seu carro tem um filtro de carvão A partir de 1989 todos os carros fabricados no Brasil foram obrigados a virem equipados com um recipiente chamado "cânister". Este consiste num filtro de carvão cujo objetivo é absorver os vapores

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do combustível que saem do tanque, reduzindo a liberação de mais gases nocivos ao meio ambiente.

Problemas ao abastecer além da capacidade do tanqueQuando o frentista adiciona mais do que a capacidade do tanque, o combustível se acumula nos dutos e encharca o cânister que deixa de cumprir a sua função.

O excesso de combustível também atrapalha o gerenciamento eletrônico do motor, prejudicando seu bom funcionamento. O cânister molhado, com o tempo, libera pequenas partículas de carvão no combustível que pode produzir falhas no motor.

Só até a bomba disparar!Você deve pedir para o frentista corretamente: - amigo, encha apenas até a bomba disparar! Isso significa que deve abastecer até ouvir um estalo da bomba causado pela mangueira, indicando que apenas o tanque de combustível está cheio.

Preste sempre atenção se o frentista seguiu sua ordem e evite dor de cabeça!Se você tem hábitos de acelerar o carro antes de desligá-lo, ou mesmo ultrapassar a capacidade de carga permitida, a vida útil do seu veículo está comprometida.

Muitos motoristas não sabem que esses hábitos prejudicam o motor. Por isso, aqui vão algumas recomendações a serem tomadas no dia-a-dia.

O que você não deve fazer

1 - Não permita que o motor trabalhe em rotações muito baixas em marchas altas. O torque fica abaixo do necessário e compromete o propulsor.

2 - Não acelere o veículo desnecessariamente.

3 - Não ultrapasse o limite de passageiros ou de carga do seu veículo. Além de aumentar o consumo de combustível, isso causa um desgaste mais rápido na parte mecânica e na suspensão.

4 - Não deixe o motor "esquentar" com o veículo parado por muito tempo. A melhor maneira para atingir a temperatura ideal é colocar o veículo em movimento.

5 - Nunca desça uma ladeira em ponto morto porque a velocidade do veículo aumenta e os freios podem não conseguir pará-lo.

6 - Não fique com o pé no pedal da embreagem enquanto dirige. Esse vício causa a queima do disco da embreagem, além de prejudicar o rolamento e o volante do motor.

7 - Não segure o veículo na embreagem e no acelerador, enquanto você estiver parado numa ladeira, pois esse hábito prejudica o conjunto de discos e o platô, além de diminuir a vida útil da embreagem.

8 - Não acelere o veículo antes de desligá-lo. Nos veículos que possuem catalisador o perigo é maior porque a gasolina excedente fica dentro desse equipamento. Quando o veículo é ligado, ocorre uma explosão que danifica a cerâmica e os metais nobres do catalisador, além de diminuir o desempenho do motor e aumentar a emissão de gases nocivos.

9 - Não deixe que o nível de óleo ultrapasse o indicado no marcador. O excesso suja as velas e prejudica a queima de combustível.

10 - Caso seu veículo possua catalisador, não o faça pegar no "tranco". O combustível que não foi queimado se aloja no catalisador, aumentando o risco de superaquecimento do motor.

11 - Não permita o uso de qualquer tipo de óleo para pulverizar seu veículo, quando mandar

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lavá-lo. O catalisador trabalha em altas temperaturas e o contato com o óleo pode causar incêndio. E produtos à base de óleo de mamona ressecam a borracha, estragam as pastilhas e as lonas dos freios, além de propiciar o acúmulo de poeira e sujeira.

O que você deve fazer

1 - Ao descer uma ladeira, mantenha o veículo engatado.

2 - Quando chegar perto de um semáforo, tire o pé do acelerador e mantenha a marcha engatada; o motor diminui a velocidade e há economia dos freios.

3 - Nas estradas, assim que o veículo atingir a velocidade desejada, diminua a pressão do pé sobre o acelerador aos poucos para economizar combustível.

4 - Apenas verifique nível de óleo e de água no radiador quando o veículo estiver com o motor frio.

5 - O aparelho de som traz um número de fábrica (código de segurança), que está no manual do equipamento. Quando for trocar a bateria, é necessário saber esse número, pois você irá precisar dele para ligar novamente o aparelho de som.

6 - Mantenha o veículo em ponto morto quando você estiver parado em semáforos.

7 - Nunca "estique" a marcha em excesso, pois, além de gastar muito combustível, isso acaba entortando as válvulas e pode quebrar as bielas e até o bloco do motor.

8 - Tome muito cuidado quando for fazer ligação direta com cabos, em veículos com injeção eletrônica, usando como fonte de energia a bateria de outro veículo (técnica conhecida como "chupeta"). Ligue o veículo que vai fornecer energia, conecte primeiro os pólos positivos e depois os negativos à bateria. Deixe o motor funcionando de cinco a dez minutos em marcha lenta alta. O veículo que estiver recebendo a energia deverá permanecer desligado. Acione o motor apenas depois de já ter conectado os cabos. Caso não funcione e a bateria tenha que ser retirada, atenção: retire primeiro o cabo negativo, eliminando com isso a passagem de corrente e evitando problemas na parte eletrônica, que é bastante sensível.

9 - Acostume-se a dirigir com os vidros fechados. Isso diminui a resistência do ar e há economia de combustível.

10 - Respeite os intervalos indicados pelo fabricante para fazer as revisões.

Completar o radiador com água pura compromete o sistema de arrefecimento e pode fundir o motor. Gastos com retifica podem chegar a R$ 4 mil.

O motorista, muitas vezes, ao chegar em um posto de gasolina, sem pensar, pede para que o frentista complete o nível de água do radiador. O que parece um procedimento inofensivo pode gerar diversos problemas no veículo. Edson Maia, diretor do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Autorizados do Distrito Federal (Sincodiv/DF), alerta que colocar água pura no radiador, sem nenhum aditivo, traz sérias conseqüências e pode fundir o motor.

De acordo com o gerente técnico de uma das concessionárias do DF, Edvaldo Souza Oliveira, quando o nível está baixo e coloca-se água sem aditivo, o líquido enferruja e se torna corrosivo. “Todo o sistema de arrefecimento fica comprometido. A bomba d’água pode travar, o carro ferve e,

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fatalmente, o motorista perderá o motor de seu veículo”, diz.

Mas é preciso ter cuidado ao colocar o aditivo. Oliveira ressalta que não se deve nunca completar a água do radiador em postos de gasolina. “A troca deve ser realizada por um técnico especializado, em uma autorizada, e com produtos específicos indicados pelo fabricante do veículo”, afirma.

Em média, as montadoras recomendam que a troca completa do líquido de arrefecimento deve ser feita a cada 40 mil quilômetros. “Se ocorre a redução do nível da água com freqüência é preciso procurar uma oficina, de preferência em uma concessionária, pois é sinal de que há um vazamento”, completa Edvaldo.

Segundo o gerente técnico, sem o aditivo na proporção certa, especificada pela montadora, a água evapora mais rápido. Caso haja um volume excessivo, o líquido se torna corrosivo. “Nas revisões periódicas a limpeza do sistema de arrefecimento é realizada. Torna-se necessário ler o manual do veículo para saber o momento certo de fazer a manutenção”, diz Edson Maia.

Com a utilização correta de produtos de qualidade, o sistema de arrefecimento desempenhará bem a função de manter a temperatura ideal do motor. O superaquecimento pode queimar a junta do cabeçote e ocasionar o desgaste prematuro de peças, além de elevar o consumo de combustível.

“Procedimentos simples podem evitar danos sérios no motor. Os gastos com retifica podem chegar a R$ 4 mil. Em alguns casos, dependendo do veículo, o prejuízo é bem maior”, conclui Edvaldo.

São líquidos importantes que seu carro possui e que precisam estar sendo verificados com frequência.

1) Fluidos de freioO sistema de freios constitui-se num item de segurança do seu carro. Se devidamente regulado e conservado, assegura uma frenagem perfeita, sob as mais diversas condições de trânsito. Portanto, verifique regularmente o nível do fluido de freio do reservatório. Ao menor sinal de irregularidade neste item, como pedal de freio mais baixo ou luz de freio do painel acesa, consulte um mecânico imediatamente.

2) Água e fluido do radiadorSabemos que os motores trabalham a uma temperatura maior que 100°C e, desta forma, a água sozinha não cumpre a sua principal função, que seria a de refrigerar o motor. Sendo assim, devemos usar no sistema de arrefecimento uma combinação de água e fluido refrigerante, que além de assegurar uma perfeita refrigeração do motor, lhe garante também proteção, evitando ferrugem e consequentemente, vazamentos no sistema.

3) Água de bateriaVerifique periodicamente o sistema elétrico do seu veículo. Examine a cada trinta dias o nível da água (baterias convencionais) e quando necessário, acrescente somente água destilada e lembre-se de não ultrapassar o nível. Verifique se há oxidação nos pólos positivos e negativos, e caso haja, limpe-os com uma solução de água + carbonato de sódio. Outra dica importante: se for deixar o seu veículo parado por mais de uma semana, desligue o cabo negativo da bateria. Mas atenção, este procedimento não deve ser adotado caso o veículo possua computador de bordo ou som com sistema código.

4) Água para o limpador de pára-brisaÉ recomendável que se mantenha neste reservatório uma solução de água + sabão específico, pois em caso de chuva, essa combinação pode auxiliar na visibilidade, mantendo o pára-brisa desengordurado e sem a lama, geralmente levantada pelo veículo da frente.

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Quando o carro não pega pode-se ter diversas razões, entre elas, o carburador pode estar sujo ou entupido por impurezas existentes no combustível; motor afogado por excesso de combustível; bateria com pouca água, com o cabo frouxo ou oxidado; desregulagem do ponto de ignição, etc.

Outras causas para a lentidão na partida são velas gastas, cabos de vela mal colocados ou úmidos; motor de arranque com defeito; tampa do distribuidor rachada ou com defeito; falta de combustível no reservatório. Nos carros sem ignição eletrônica, podem ser platinados gastos, queimados ou mal regulados.

Quando o veículo está rodando e, de repente, começa a engasgar como se estivesse sem forçar para continuar, pode ser alguma impureza do fundo do tanque de combustível que pode ter atingido o carburador ou a bomba, provocando entupimentos. Outra causa possível é uma falha no sistema elétrico, na tampa do distribuidor ou defeito na bobina de ignição.

Aconselha-se aos motoristas a lerem o manual do fabricante e fazer revisões periódicas no veículo para evitar consertos mais complicados, prejuízos maiores, e para garantir a segurança no trânsito. 

SuperaquecimentoA correria do dia-a-dia faz com que as pessoas se lembrem de algumas coisas e se esqueçam de outras. No caso dos condutores do veículo, eles muitas vezes se esquecem de verificar a água do radiador ou do reservatório, desatenção que pode deixá-los à beira da estrada.

O carro esquenta muito se estiver faltando água no radiador ou no reservatório e se houver vazamentos. Se não for nenhum desses motivos, o sistema pode estar entupido, precisando de limpeza e aditivos. Siga as recomendações do fabricante do veículo quanto ao tipo e quantidade de aditivo a ser utilizado.

O defeito pode ser também do "cebolão", a peça que liga a ventoinha do carro. Ou então da válvula termostática, responsável pelo controle da circulação da água. Ao contrário do que muita gente pensa, não é recomendável tirar esta válvula. Entre outros problemas, pode haver desgaste excessivo do motor e aumento do consumo de combustível. Uma simples desregulagem no motor também pode causar aquecimento acima do normal.

Técnicos lembram que não se deve abrir a tampa do radiador com o motor quente. A pressão pode expulsar a tampa e fazer jorrar água aquecida, provocando queimaduras. Além do mais, quando o carro esfriar, a água que saiu vai fazer falta ao sistema de refrigeração.

Dicas de mecânica1 - Carro com ignição não pode "pegar no tranco" sob pena de empenar válvulas e estragar o

catalisador.2 - Nunca substitua a bateria com motor funcionando: poderá gerar curto-circuito no sistema

elétrico do veículo.3 - Utilizar produtos de limpeza e antiferrugem no sistema de refrigeração.4 - Nunca descer ladeiras em carros com injeção eletrônica em ponto morto.

Freios "assobiam" e embreagem chia?Nada é mais incômodo do que aquele "assobio" quando o carro freia. E por quê será que ele faz tanto ruído nas freadas? Técnicos em mecânica dizem que quando é um leve "assobio" pode ser apenas conseqüência do tipo de material usado na fabricação das pastilhas, que ao entrar em contato com o disco produzem o barulho. Para solucioná-lo, nem sempre a troca de pastilha resolve, talvez um lixamento pode amenizar o problema.

Se o ruído ao frear for semelhante ao barulho do atrito entre metais, é provável que as pastilhas estejam gastas. Neste caso, a troca deve ser feita imediatamente, evitando danificar os discos de freio e comprometer a segurança do condutor e passageiros.

Quanto aos chiados da embreagem, o ruído pode estar sendo causado pelo desgaste do rolamento ou "colar" da embreagem. É comum aparecer este defeito após chuvas fortes ou enchentes, em que o fundo do carro recebe muita água. Se for esse o defeito, a solução é substituir a peça.

Existe também a possibilidade da causa do barulho ser por falta de lubrificação na mola da

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embreagem, junto ao pedal ou haste de acionamento. Para eliminar o ruído, que mais parece um rangido, basta pingar algumas gotas de óleo que ele desaparece.

Marchas difíceis de entrarNo meio daquele trânsito, com carros buzinando por todos os lados, a troca de marcha também se torna desconfortável e difícil. O que está acontecendo? É que o problema pode estar na regulagem da embreagem, bastando um simples ajuste para resolver a dificuldade.

Quando a desregulagem é muito grande, fica mais fácil identificar o defeito, principalmente em trânsito intenso, porque, quanto mais quente o carro, mais difícil a mudança de marcha. Não sendo essa a causa da falha, o problema deve ser no sistema de embreagem ou na caixa de câmbio. Qualquer das causas, deve-se procurar um mecânico.

Outro motivo sério para se procurar um especialista em mecânica é sentir um cheiro forte de gasolina dentro do veículo. A causa desse problema é vazamento em alguma mangueira de combustível, devido ao ressecamento. Neste caso, deve-se trocar o conjunto de mangueira. O ideal é verificar periodicamente o estado das mangueiras. Elas estarão em boas condições quando dobrar com facilidade e sem se quebrar.

O cheiro de combustível pode estar sendo causado também por defeito interno do carburador, no respiro ou na bóia do tanque.

Como saber se a bateria está gastaA vida útil de um bateria varia muito em função da sua qualidade e da forma como ela é usada.

Para saber se ela está gasta existe um aparelho que mede a carga de cada elemento, chamado densímetro. O teste pode ser feito na hora em qualquer eletricista.

O sinal mais evidente de que a bateria está cansada é a dificuldade de dar partida no carro, principalmente de manhã e nos dias frios.

Para prolongar o tempo de vida da bateria, deve-se verificar sempre o nível da água e nunca completá-lo com solução para baterias. O correto é usar água destilada. Coloque somente a quantidade de água suficiente para cobrir os pólos de cada elemento. A água que transbordar poderá causar corrosão na carroceria.

Existem diferentes causas que originam problemas na embreagem, devido particularmente a um uso inadequado do motorista. Veja quais os pontos de maior incidência, assim como algumas dicas que ajudarão a melhorar a utilização e a vida útil da embreagem:

1 - Utilize o pedal da embreagem somente no momento da troca de marcha; quando o motorista descansa o pé sobre o pedal, provoca um aquecimento do sistema e um desgaste prematuro dos componentes;

2 - Nunca segure o veículo numa rampa utilizando a embreagem como freio; este hábito causa um desgaste excessivo do disco. Nestas situações, utilize sempre o freio do veículo;

3 - Não ultrapasse a capacidade de carga especificada pelo fabricante do veículo, porque afetará o funcionamento da embreagem e diminuirá a vida útil da mesma;

4 - Não acione e desacione bruscamente a embreagem para aumentar o toque ou alterar a rotação do motor quando se encontrar em uma velocidade compatível;

5 - Não inicie bruscamente a marcha, evitando arrancadas bruscas;

6 - Nunca saia com o veículo em segunda marcha;

7 - Evite reduções bruscas de velocidade, freiando ou desacelerando subitamente o motor.

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A bateria tem a importante função de converter energia química em energia elétrica para o motor de arranque de seu veículo e ao sistema de ignição, quando o motor não está em funcionamento. Além disso, age  como estabilizador de voltagem do sistema elétrico como um todo. Este componente tão importante precisa de alguns cuidados para que você não fique na rua:

1) Ao menos uma vez por ano, limpe os contatos e terminais que ligam a bateria ao sistema elétrico.

2)  Se a sua bateria descarregar, verifique a verdadeira causa do problema antes de substituí-la.

3) Para prolongar a vida útil da bateria, não abuse do consumo. Equipamentos elétricos como faróis, sistema de som, ventilação interna e desembaçador do vidro traseiro, devem ser usados na medida necessária e com o motor ligado. Ao dar partida no motor, estes componentes elétricos devem estar desligados, para que toda a energia seja destinada somente à partida do motor.

4)  Em carros que rodam pouco, ligar o motor a cada semana ou duas, em baixa rotação por alguns minutos, ajuda a manter a bateria carregada. Evite ouvir som com o motor desligado.

5)  Quando o carro for ficar parado por um longo período (vários dias), deve-se desligar o cabo negativo da bateria, evitando que a mesma seja descarregada pelo consumo dos componentes eletrônicos.

6) Em regiões quentes, verifique o nível da água pelo menos uma vez por semana. Se estiver baixo, complete com água destilada; não use água comum ou mineral, que contem sais minerais nocivos à bateria, nem permita a adição de ácido sulfúrico, que nunca deve ser completado.

7) De olho na água: se seu carro não adota bateria selada, confira o nível da solução uma vez ao mês.

Hábitos costumeiros praticados por motoristas, como descansar os pés sobre o pedal ou fazer o controle de embreagem, causam o desgaste prematuro do sistema.

Talvez, muitas pessoas não percebem ou esquecem, mas a maneira como o motorista conduz o seu automóvel pode influenciar no desgaste do veículo. Dependendo do uso, algumas peças que poderiam durar três, quatro anos, não passam do primeiro ano de vida.

Descansar o pé aquece o sistemaÉ o caso da embreagem. Edson Maia, diretor do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Autorizados do Distrito Federal (Sincodiv/DF), afirma que, geralmente, o erro mais comum praticado pelos motoristas é descansar o pé sobre o pedal. “Às vezes, é um hábito automático. Mas isso provoca o aquecimento do sistema, causando um desgaste prematuro dos componentes”, alerta Maia.

Helder Rezende, gerente de Peças de uma das concessionárias do DF, completa, dizendo que manter o sistema de embreagem ativo com o carro parado cria um deslizamento do disco. Isso ocorre quando o condutor segura o veículo em um local íngreme, utilizando a embreagem como freio. Trata-se do tão conhecido controle de embreagem. “O mais indicado nessas situações é usar o freio”, considera.

Composição da embreagemO sistema de embreagem é composto pelo platô, disco, colar e por um cabo ligado ao pedal. São peças sensíveis. Quando deformadas devido a impactos, causam dificuldade no engate.

Rezende sugere que se uma peça ficar danificada, é melhor trocar todo o sistema. Segundo ele, colocar um componente novo em um sistema já antigo também pode provocar um desgaste prematuro.

Um kit completo de embreagem custa, em média, R$ 300. De acordo com Helder, dependendo do uso do condutor, o sistema dura em torno de um ano. Mas com o carro sendo bem conduzido, as peças agüentam de três a quatro anos de uso.

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Excesso de cargaOutra dica útil para evitar que o sistema seja trocado antes da hora é evitar excesso de carga, sair com o veículo em segunda marcha, além de arrancadas e reduções de velocidade bruscas.

Mesmo com todos esses cuidados, caso o motorista precise trocar alguma peça da embreagem, Edson Maia aconselha que o serviço seja feito em uma autorizada. “As concessionárias possuem uma estrutura própria, com profissionais treinados para efetuar trabalhos específicos em cada marca. Elas oferecem garantia e mais segurança ao cliente”, diz.

Ao colocar as peças, o mecânico precisa ter cuidado. Se ele manuseia as peças com as mãos sujas de óleo ou graxa, pode sujar, por exemplo, o disco da embreagem. Isso pode ocasionar perda de potência devido à patinação ou vibrações indesejáveis no veículo.

O sistema de aquecimento do veículo deve proporcionar um clima confortável aos passageiros em dias frios e ainda serve para desembaçar o para-brisa em dias de chuva. Problemas neste equipamento, além de impedir tais comodidades, podem causar danos sérios ao veículo.

Sistema de arrefecimentoNos veículos com motores resfriados por meio líquido, o sistema de aquecimento da cabine de passageiros é feita através do calor dissipado pelo motor que está retido no líquido de arrefecimento. Este líquido circula pelo motor capturando o calor, dissipando-o, e retornando ao motor para evitar um superaquecimento.

Ligação do ar quente com o arrefecimentoO aparelho de ar-quente é responsável pela captação de uma parte desse calor do motor e de levá-lo até o interior do carro. Por isso que o aparelho de ar quente é diretamente ligado ao sistema de arrefecimento do motor, mesmo que ele esteja conectado ao sistema de ar-condicionado.

Radiador do motorAlém da existência do radiador do motor que faz parte do sistema de arrefecimento do veículo, o aparelho de ar quente também possui um radiador próprio.

O radiador do motor é o componente que esfria o líquido de arrefecimento (a água que circula pelo motor). Geralmente fica localizado na parte frontal do veículo para receber o melhor fluxo de ar que vem do exterior e resfriar o líquido de arrefecimento que mantém a temperatura do motor correta.

Radiador do aparelho de ar quenteJá o radiador do aparelho de ar quente é menor e fica localizado atrás do painel do veículo. Ele também recebe o líquido do arrefecimento do motor.

A grosso modo, o aparelho de ar quente leva uma parte do ar frio que vem de fora do carro (através de dutos) até o líquido de arrefecimento que está passando pelo seu radiador (também através de dutos) retirando-lhe parte do calor. Ao final esse ar que agora está quente é lançado no interior do veículo.

Motor superaquecido por causa do ar quenteO sistema de ar quente pode apresentar diversos defeitos que prejudicam ou o fazem parar. O mais grave deles acontece quando há dutos furados, fazendo vazar a água do arrefecimento (resfriamento do motor). Dois sinais de vazamento são quando a água do reservatório do radiador do motor seca rapidamente e quando o motor esquenta além do normal.

O que muita gente não sabe é que, neste caso, o problema não está no radiador do motor ou no sistema de arrefecimento do veículo, mas sim no sistema (ou aparelho) de ar quente. A necessidade

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de conserto é imediata, para que se evite o superaquecimento do motor e os consequentes danos no comando de vávulas e no cabeçote.

ManutençãoA manutenção do sistema de ar quente é quase a mesma do sistema de arrefecimento do motor. Veja as dicas:- Observe sempre o reservatório de água do radiador. Veja sempre com o motor frio, se o nível da água está abaixo na marca inferior.- Se o reservatório estiver abaixo complete com uma mistura de água e fluído de arrefecimento indicado pelo fabricante do carro. Isso protege mais os componentes dos sistemas e evita furos.- Se o motor estiver quente, tome cuidado ao abrir a tampa do reservatório. Abra aos poucos, por causa da pressão do vapor quente da água que pode queimar sua mão.- Utilize o ar quente com certa frequência. Se você nuca usa, ligue o sistema pelo menos uma vez por semana. A falta de utilização pode danificar suas peças.- Limpe os dutos de ventilação pelo menos uma vez ao ano. Essa limpeza, além de eliminar fungos e bactérias, retiram outras partículas que podem obstruir o radiador do ar quente.

Se você mora perto da praia ou frequenta muito esse maravilhoso local de lazer, fique atento aos efeitos que a maresia pode provocar no seu veículo. E veja dicas importantes.

No passeio e na moradiaNum passeio de feriadão à praia seu carro pode sofrer alguns efeitos danosos da maresia e da areia do litoral. Se você mora pertinho da praia, seu carro já está sofrendo estes danos.

O que é maresiaSão microgotículas da água salgada do mar que ficam em suspensão no ar. Essas gotículas são ricas em sais (cloreto de sódio e cloreto de magnésio) e sua ação sobre a lataria e componentes de metal do veículo causa ferrugem e corrosão.

As gotículas penetram nas frestas do veículo, evapora-se a água e o sal permanece acumulando com o passar do tempo e provocando a oxidação dos materiais feitos de ferro e outros metais. Junto com a maresia, a areia da praia também contribui com os estragos.

Locais que a maresia e a areia "atacam"- Componentes de metal que não estão protegidos como bandejas, parafusos, cabos e peças dos freios.- Carroceria, principalmente nos espaços entre as borrachas, nas maçanetas, frisos do teto e nas portas.- Conectores do sistema de injeção eletrônica e da bateria.- Coifas dos amortecedores (se rompem por causa da areia acumulada).

O que fazerPara evitar os estragos da maresia e dos resíduos de areia é importante fazer periodicamente uma boa lavagem completa do veículo, incluindo lataria (atenção especial às frestas e à parte inferior), e também o motor e suas partes internas. Depois faça um polimento ou cristalização da pintura para aumentar a proteção.

De vez em quando é bom passar no seu mecânico de confiança para verificar as peças de proteção (tampões, borrachas e coifas) e lubrificar os sistemas de suspensão e transmissão. Também é recomendável fazer o enceramento da lataria a cada três meses.

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Mesmo utilizando o ar condicionado esporadicamente, o interior de seu carro tende a acumular partículas que podem trazer danos a sua respiração.

Fungos e bactérias no seu carroQuando o sistema de refrigeração de seu carro absorve o ar exterior,  partículas se acumulam formando um ambiente propício para os fungos, vírus e bactérias. Esse processo ocorre de forma natural pela umidade do sistema evaporador em contato com a sujeira acumulada. Até folhas e outros tipos de detritos ficam presos no sistema de refrigeração.

Filtro de pólenQuase todos os carros, mesmo os mais básicos, vem com um filtro de pólen. Seu objetivo é reter as partículas que o sistema de ar condicionado absorve, evitando que circule pelo interior do veículo. Com o tempo, o filtro de pólen vai perdendo sua eficácia; dependendo da intensidade de utilização do ar condicionado, a partir de 6 meses já é necessário efetuar a substituição deste componente. O período máximo recomendado é de 1 ano.

Serviços de higienizaçãoEm geral, fica um leve mau cheiro quando chega a hora de efetuar a troca do componente. Mas não confie no seu olfato, você pode estar acostumado a esse aroma desagradável e achar que está limpo. O ideal é uma inspenção técnica. Existem empresas especializadas que fazem o serviço completo de higienização, o que inclui a troca do filtro e a utilização de um spray desinfetante nos dutos de ventilação do veículo.

Elimine você mesmo parcialmente as bactérias e fungos 1 vez por mêsUma dica interessante que diminui parcialmente  a proliferação das bactérias e fungos: feche todas as portas e janelas do carro, ligue o ar quente por 10 a 15 minutos. Lembre-se que esta dica é só um paliativo, o correto é sempre efetuar a troca do filtro de pólen.

Verifique hoje mesmo e cuide de sua saúde!

A má utilização de seu automóvel causa o desgaste prematuro das peças do motor. Conheça regras básicas para não ficar na rua e evite prejuízos.

1 - Não permita, de maneira nenhuma, que o motor trabalhe em rotações muito baixas. Andar a 40 Km/h em quarta marcha, por exemplo, representa uma carga muito forte para o motor.

2 - Nunca ultrapasse o limite exibido no conta-giros. Ir além da faixa vermelha do limite  comprometerá a vida útil do motor e, em situações extremas, empenar válvulas, quebrar as bielas ou danificar o bloco do motor.

3 - Mesmo no inverno, não deixe o motor funcionando muito tempo para aquecer. A temperatura ideal é atingida mais facilmente com o carro em movimento. Basta dirigir com suavidade.

4 - Nunca abra a tampa do reservatório de água com o motor quente. Isso acaba despressurizando todo o sistema, gerando bolhas de ar que podem prejudicar a circulação da água e, em uma situação extrema, levar ao superaquecimento do motor.

5 - Os carros equipados com injeção eletrônica são mais sensíveis à água durante as lavagens. Por isso, evite limpar o motor com muita freqüência nos postos de abastecimento. A água sob pressão pode infiltrar nos terminais e sensores do sistema de injeção/ignição e bloquear o contato

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elétrico, impedindo o funcionamento.

Se a lavagem do motor for indispensável, em modelos com centrais eletrônicas instaladas dentro do cofre do motor, envolva-a com um plástico e não esguiche água sob pressão diretamente nestes componentes, evitando assim uma pane no veículo.

A revisão preventiva de velas e cabos de ignição é uma maneira simples, barata e eficaz de manter o motor em condições normais de uso, não sobrecarregando o sistema de ignição e, conseqüentemente, economizando combustível.

Recomendação de fabricanteA NGK, maior fabricante e especialista em velas de ignição do mundo, recomenda a verificação das velas e cabos a cada 10 mil quilômetros para automóveis e 3 mil quilômetros para motocicletas. É importante também o proprietário consultar o manual do veículo com as orientações do fabricante.

"A manutenção preventiva, realizada por um mecânico de confiança, é fundamental porque a durabilidade das peças está diretamente relacionada às condições de uso do automóvel. Outro fator importante é a procedência do combustível utilizado, pois impurezas ou a adulteração do mesmo podem danificar as velas e os cabos de ignição", ressalta Ricardo Namie, chefe da Assistência Técnica da NGK.

O mau funcionamento destes componentes pode causar diversos problemas no carro ou na motocicleta, que vão desde dificuldades na partida, até falhas no motor, perda de potência e consumo excessivo de combustível.

Cuidados no momento da troca de velas e cabos Se for detectada a necessidade de troca, o proprietário deve ficar atento a alguns pontos. Cada veículo possui um modelo de velas e cabos apropriado, conforme descrito na Tabela de Aplicação ou especificado no manual do proprietário. A utilização de peças inadequadas pode comprometer o funcionamento do motor, além de danificar o sistema de ignição.

No momento da instalação da vela, o mecânico deve iniciar a colocação da peça com a mão, até que o anel de vedação encoste-se no cabeçote. Em seguida, a vela deve ser apertada com a chave adequada, obedecendo ao torque de aperto especificado na embalagem. O torque correto é importante, pois a falta de aperto pode causar pré-ignição no veículo, já que não ocorre a dissipação do calor. Por outro lado, o aperto excessivo pode danificar a rosca do cabeçote e da vela de ignição.

Já na instalação dos cabos, é preciso observar o seu comprimento, adequando-os aos respectivos cilindros. Deve-se também respeitar a ordem de ignição, trocando um cabo por vez. Nos motores que possuem espaçadores de cabos, fique atento para utilizá-los corretamente. Ao conectá-los nas velas, distribuidor e bobina, pressionar para que o encaixe seja perfeito. Na hora de removê-los por alguma eventualidade, puxá-los pelos terminais e nunca pelos próprios cabos. Também não é recomendado utilizar ferramentas para removê-los.

Num veículo, o freio é um dos mais importantes itens de segurança. Atualmente, os sistemas de freio de todas as marcas são confiáveis, mas, para total eficiência, eles dependem que o usuário faça as devidas revisões, conforme orientação do manual de proprietário.

Verifique a cada 5.000 kmDiscos, pastilhas, fluídos e tambores precisam ser verificados a cada 5.000 km – mas o momento da troca depende da forma como o veículo é dirigido ou pelas condições de piso que trafega.

Ao substituir as pastilhas é preciso verificar o estado dos discos. Isto porque se uma pastilha chega ao fim, o atrito com o disco acontece metal/metal. Nestes casos, dependendo do estado e, principalmente, de sua

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espessura, o disco deve ser trocado – sempre o par, para não haver diferença de frenagem entre uma roda e outra.

Quanto às lonas, usadas geralmente nas rodas traseiras, suas espessuras devem ser verificadas simultaneamente às pastilhas. No caso de troca, substitua também o kit de reparo. Quanto aos tambores, a maioria das montadoras recomenda a retífica dos mesmos a cada troca de lonas.

Fluído de freioToda a tecnologia aplicada em servo-freio, material de atrito das pastilhas, discos, tambores, lonas e outros itens, de nada adiantará sem o fluído de freio. A substituição das pastilhas e lonas deve ser acompanhada da troca do fluído, sempre seguindo as especificações das montadoras. O líquido antigo não deve e não pode ser reaproveitado.

Mesmo que o sistema não apresente desgaste, o fluído de freio deve ser verificado anualmente ou a cada 10.000 km. É que, com o tempo, ele absorve a umidade do meio ambiente, perdendo sua eficiência e causando corrosão em vários componentes. Importante: no momento da substituição, é essencial a utilização de um fluído que atenda as especificações indicadas pelas montadoras.

Checklist do Freio:

1 - Verifique o nível de fluido de freio a cada 30 dias.

2 - Troque o fluido de freios a cada 10.000 km ou 12 meses.

3 - O sistema de freio deve ser inspecionado a cada 5.000 km.

4 - Não sobrecarregar o veículo acima de sua capacidade especificada pelo fabricante.

5 - Não alterar as configurações do freio, como substituir um componente por outro com características diferentes, como por exemplo o diâmetro.

6 - Não alterar as características do veículo, como por exemplo a suspensão e rodas.

7 - A manutenção no sistema de freio deve ser realizada por mecânicos credenciados para executarem serviços em freios.

8 - O cuidado na manutenção do sistema de freio é essencial, pois muitas vidas dependem disto.

Problemas com as velas e cabos de ignição podem deixar você na rua. São peças baratas mas que comprometem o funcionamento do motor e podem ocasionar uma situação de risco, por isso faça sempre a manutenção preventiva.

Sintomas quando o sistema de ignição não está bem:

1  - Dificuldades na partida;

2  - Falhas nas acelerações e retomadas;

3  - Aumento do consumo de combustível;

4  - Perda de potência.

Estes sinais indicam que é hora de trocar o conjunto de velas de ignição. O papel das velas é produzir faíscas elétricas geradas pelos eletrodos dispostos em suas extremidades. Estas faíscas são as responsáveis pela queima da mistura oxigênio-combustível, que gera a energia necessária para o trabalho do motor e, conseqüentemente, para a movimentação do veículo.

Verifique os cabos de ignição

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Ao levar o carro no mecânico para a verificação do estado das velas, a Bosch recomenda que sejam observadas também as condições dos cabos de ignição, que são os responsáveis por conduzir a energia produzida na bobina de ignição às velas do motor.

O que estraga as velas prematuramente?Vários fatores podem contribuir para o desgaste das velas. Os mais comuns são os combustíveis de procedência duvidosa ou adulterados, que encurtam a vida útil destes componentes e podem provocar, entre outros problemas, superaquecimento das peças e carbonização dos eletrodos.

Outros fatores também contribuem para a perda de eficiência das velas, como filtros de ar e combustível sujos ou válvulas injetoras com problemas de funcionamento. Estes problemas podem ocasionar um aumento do consumo de combustível e do nível de emissão de poluentes, além de gerar falhas no sistema de ignição.

Consulte o manual de seu carroA Bosch recomenda que, na troca das velas de ignição, tanto para motores flex, como a gasolina ou a álcool, seja consultado o manual do fabricante do veículo ou a tabela de aplicação disponível nos canais de vendas, para verificar qual é a vela de ignição correta para o motor daquele veículo. Este cuidado é extremamente importante e pode evitar vários danos causados por uma aplicação incorreta.

A manutenção preventiva e em oficinas mecânicas com profissionais especializados, bem como abastecer em postos de confiança são as melhores formas de evitar problemas com as velas e cabos de ignição e, conseqüentemente, garantir mais segurança, além de contribuir para a redução de emissões.

Os maus costumes ao volante podem prejudicar o veículo, e acabam exigindo uma manutenção precoce. Leia alguns exemplos abaixo e evite-os:

1) Segurar o automóvel na embreagem – Controlar o veículo com a embreagem numa subida, faz com que o platô não pressione o disco de embreagem contra o volante do motor. Isso acaba provocando um deslizamento entre o disco e o volante, prejudicando os componentes da embreagem, com possibilidade até de comprometer partes do motor.

2) Virar o volante com o veículo parado – Força excessivamente o pinhão e a cremalheira da caixa de direção, diminuindo sua vida útil, além de prejudicar os pneus e forçar as buchas de suspensão.

3) Esperar o motor aquecer – Esta prática, além de desnecessária acaba prejudicando o rolamento do eixo primário da caixa de mudanças.

4) Lavar o motor – O motor não foi feito para receber água sob pressão em seus conectores elétricos. Quando é lavado com jato de água, o motor pode ter seus conectores soltos ou com acúmulo de água com desengraxante ou sabão, com o tempo, os conectores podem sofrer oxidação, exigindo a troca do chicote.

5) Deixar o tanque quase vazio – Andar muito tempo com o combustível na reserva pode prejudicar a bomba de combustível e as válvulas injetoras, em função das impurezas do combustível, depositadas no fundo do tanque.

6) Dirigir com a mão sobre a alavanca do câmbio – Desgasta as engrenagens.

7) Manter o pé apoiado na embreagem – Provoca desgaste prematuro na peça.

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8) Dirigir com o braço para fora do carro – Provoca lentidão nas reações do motorista e a atitude é punida com multa.

9) Dirigir com o banco deitado – Também dá lentidão às reações, além de provocar dores nas costas.

10) Usar a luz de neblina desnecessariamente – Ofusca os motoristas que vêm atrás.

Sempre podemos ser surpreendidos por algum trecho instável de terra com areia fofa ou lamaçal. Conheça dicas importantes para não ficar atolado.

1 - Tenha em mente que em alguns trechos será mesmo necessário parar o carro, analisar as condições da estrada e traçar uma rota a seguir.

2 - Cuidado para não cair na armadilha de seguir rastros de veículos pesados. Estes rastros podem ser mais profundos e instáveis.

3 - Mais devagar, mais chance de atolar. Muita rapidez, mais risco de derrapagens. Seja moderado, engate a segunda marcha e siga em velocidade constante.

Ao entrar num trecho de lamaçal muito crítico e perceber que o carro está ficando atolado:

1 - Pare de acelerar. Quanto mais insistir, mais o carro afundará.

2 - Peça para todos saírem do carro, se possível, esvazie o porta-malas. Quanto mais leve, mais fácil de desatolar.

3 - Tire o máximo de lama da frente da roda.

4 - Procure por tábuas e coloque na frente das rodas. Se tiver pedras, adicione na areia. Vale também usar o tapete de borracha do veículo.

5 - Tente avançar em segunda marcha. Evite usar a primeira, pois utiliza força demais no solo e as rodas escorregarão mais facilmente.

Se o terreno for de areia fofa e o carro atolar, faça o seguinte:

1 - Retire o máximo de areia em volta das rodas.

2 - Esvazie um pouco o pneu para que ganhe mais aderência junto ao solo.

3 - Consiga água e molhe a área para deixá-la menos fofa.

4 - Utilize tábuas, galhos de árvore ou o tapete de borracha.

Com a chegada do período chuvoso, voltam a se repetir as velhas cenas: ruas alagadas, buracos submersos nas águas pluviais, pistas escorregadias e o mais comum: motoristas empurrando os seus carros "no prego". As condições climáticas exercem uma forte influência na segurança do trânsito. Elas podem aumentar consideravelmente os riscos de acidentes.

Por isso, os condutores devem ter todo o cuidado e dirigir com mais atenção ainda. O veículo, que rotineiramente deve passar pela revisão completa para evitar futuros problemas, não pode ser deixado de lado nessa época. Aqui, damos algumas dicas para você enfrentar o período chuvoso sem problemas.

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1 - Visibilidade Externamente estará reduzida assim como internamente, também. Ocorre o fenômeno do embaçamento dos vidros. Esse é um dos motivos que torna o ar-condicionado um item de segurança, e não apenas de conforto. Com o ar-condicionado ligado, sua visibilidade estará menos prejudicada.

A recomendação ainda,é que além do ar-condicionado o condutor acione o desembaçador elétrico traseiro. Para quem tem o veículo sem esses itens, a recomendação é que os vidros sejam abertos um pouco para que assim possa circular o ar externo pelo carro. E atenção: para quem não tem o ar-condicionado é muito importante tomar cuidado no momento em que se tenta desembaçar os vidros.

Muitas das vezes acontece do motorista tirar o foco momentaneamente do trânsito a sua frente. Essas frações de segundo de desatenção podem ser decisivas para envolvê-lo em acidentes de trânsito. Uma outra sugestão ao condutor que não tem o ar-condicionado dentro do seu veículo, é parar num posto e comprar um líquido desembaçante. É sempre bom ter em mente que assim como você passa a enxergar menos em dias chuvosos, outros condutores também passam por isso. Dirigir por você e pelos outros se faz mais necessário ainda.

2 - Distância Guardando maior distância com o veículo da frente, além de melhorar as condições para uma frenagem, você terá garantido melhores condições de agir preventivamente (maior visibilidade e espaço), podendo-se antecipar às ocorrências. Gerencie adequadamente a velocidade de seu veículo.

3 - Cuidados com os buracos escondidos pela chuva Eles representam verdadeiras armadilhas para motoristas. As maiores vítimas são as rodas e a suspensão do carro. A melhor solução é manter os pneus bem calibrados e evitar frear quando cair nessas crateras. Se o carro cair em um buraco com as rodas travadas, o impacto da batida é bem maior. Seu veículo terá sérios danos. Se você já conhece bem as ruas que apresentam bastante buracos e crateras, procure tomar outro caminho para chegar ao seu destino. Se não houver jeito, procure seguir as orientações.

4 - Se o veículo estiver aquaplanando Sob chuva, use marchas mais reduzidas para que o motor trabalhe com rotações um pouco mais elevadas e o motorista não precise acelerar tanto. O acúmulo de água sobre a pista é muito comum em dias chuvosos. Ao perceber uma área com essa característica, evite freadas ou mudanças bruscas. Se possível, reduza uma marcha, solte a embreagem e deixe o veículo passar já desacelerado. Só a ação do freio motor já é uma medida extremamente eficiente para essas situações, pois há um deslocamento do peso do carro para a frente, dificultando a perda de contato com o pavimento. É importante que o pneu do seu veículo esteja em condições. Pneus lisos ou meia-vida tendem a aumentar os efeitos da aquaplanagem por causa da quase ausência de sulcos. Para evitar os efeitos da aquaplanagem o recomendável, ainda, é que o condutor evite trafegar nas faixas externas da via, ou seja, próximo às áreas com formação de poças de água. Se houver faixa central, vá por ela.

5 - Em caso de enchenteO recomendável é que o veículo seja abandonado assim que o nível da água atinja o batente inferior da porta. As situações mostram que o carro começa a boiar quando a água fica acima das rodas. O condutor não deve esperar que o nível da água alcance as janelas para abandonar o veículo. Nessas condições, as portas ficariam bloqueadas e o condutor certamente não conseguiria vencer a correnteza.

6 - Redobrar a atenção

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É fundamental redobrar a atenção em caso de chuva ou neblina. Se estiver na estrada e não se sentir seguro para continuar a viagem, o melhor é parar num posto e esperar o temporal passar para seguir viagem.

Qualquer um pode se assustar e perder o controle do carro ao perceber que o pneu estourou ou quando o veículo derrapa repentinamente. O que fazer nestas situações?

1 - DerrapagensVeículos com tração dianteira costumam derrapar com a frente para fora da curva. Ao derrapar, tire o pé do acelerador e jamais pise no freio.

Para controlar a derrapagem, gire o volante para dentro da curva. Saindo da curva, acelere progressivamente.

Automóveis com tração traseira costumam derrapar com a parte traseira para fora da curva. Tire o pé do acelerador e, sem frear, gire o volante para o lado contrário ao da curva até a frente do veículo começar a virar para dentro da curvar. Em seguida, acelere progressivamente.

2 - Estouro de pneuA tecnologia moderna de projetos e fabricação dos pneus tornou o estouro do pneu algo muito raro. Mesmo assim, é imprescindível fazer uma boa manutenção dos pneus: examine-os em busca de bolhas ou rachaduras (geralmente causadas pelo impacto em buracos ou guias das calçadas).

O que fazer se isso acontecer? 1. Não freie bruscamente. 2. Mantenha o veículo em linha reta (ele tenderá a virar para o lado do pneu afetado) e reduza a velocidade. 3. Quando tiver certeza de que tem domínio do veículo, sinalize para os outros motoristas e saia com cuidado para o acostamento.

Tem dicas ou já passou por isso? Comente abaixo e ajude outros motoristas.

A manutenção preventiva evita paradas indesejadas e reduz o número de congestionamentos nas estradas. Garante ainda a segurança da família e a boa dirigibilidade do veículo, além de ser uma boa maneira de economizar, pois evita que um problema focado se estenda para outros sistemas do veículo.

  1 - Antes de viajarO motorista deve se preocupar em fazer uma inspeção básica antes de viajar. Isso inclui checagem de freios, faróis, palhetas, regulagem de motor (sistema de injeção e ignição eletrônica). Além desses, é importante verificar o nível de água, do óleo, calibragem dos pneus e também do estepe.

  2 - Verifique anualmenteA verificação anual ou a cada 10.000km de todos os componentes do sistema de freios é fundamental para garantir o seu perfeito funcionamento. Checar o nível do fluído de freio, bem como das lonas e dos tambores e verificar eventuais vazamentos são algumas ações preventivas que garantem a segurança do usuário do veículo.

  3 - Injeção eletrônicaA revisão do sistema de injeção eletrônica é necessária para assegurar o perfeito desempenho do carro. Uma dica é realizar a manutenção dos bicos injetores e troca dos filtros de acordo com as recomendações do fabricante do veículo. O acúmulo de sujeira nos filtros e bicos pode resultar em

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perda de potência e falhas no funcionamento do motor.

  4 - Velas, cabos de ignição e bateriaOutro item importante no momento do check-up são as velas e cabos de ignição. Uma vela em mau estado pode diminuir a potência do motor, além de provocar falhas no desempenho do veículo. Recomenda-se trocar as velas conforme as recomendações do fabricante (checar o manual do proprietário). A bateria também merece atenção especial já que tem a função de fornecer energia para o sistema de ignição no momento da partida. Carros com injeção eletrônica não devem pegar no tranco, pois este procedimento pode danificar a injeção de combustível, a correia dentada e o cabeçote.

  5 - FaróisJá os faróis devem ser aferidos com equipamentos especiais que regulam a altura e intensidade da luz; as lanternas dianteiras, traseiras e piscas de direção também devem ser checadas.

  6 - PalhetasAs palhetas estão entre os itens mais importantes de segurança no trânsito e sofrem danos devido às constantes exposições às mudanças de temperatura, sol, chuva e substâncias corrosivas presentes no ambiente e, por isso, devem ser substituídas pelo menos uma vez por ano.