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DICA TÉCNICA ALFATEST – As novidades no diagnóstico automotivo brasileiro. Você está preparado? A eletrônica aplicada nos automóveis revolucionou o dia-a-dia da oficina. Repen- tinamente, virou matéria obrigatória. Para continuar reparando os veículos, muitas e muitas horas que poderiam ser de lazer fo- ram investidas na busca pelo conhecimento. Você se lembra de quantos cursos frequen- tou? Dos seus primeiros manuais técnicos ou CDs de treinamento? Foi aí que o diagnóstico automotivo ganhou relevância. O scanner virou peça chave e se tornou o grande aliado do repa- rador, proporcionando precisão e economia de tempo. É óbvio que nenhuma ferramenta substituirá o conhecimento humano. Bem simples: oficina bem equipada e mecânico bem preparado = sucesso. Foi neste contexto que em 1993 a Alfa- test lançou o primeiro scanner multimarca brasileiro – o Kaptor virou sinônimo de diagnóstico automotivo. Para o dono do veículo, o scanner ficou conhecido como o equipamento que apagava a luz da injeção. Bom, realmente uma das funções do scanner sempre foi, é e será apagar a tal da “luzinha”. Mas a evolução das tecnologias automotivas foi gigantesca e, além de ler e apagar os DTC’s (códigos de falhas), diversos serviços só podem ser realizados por intermédio de um scanner. Agora convido a uma breve navegação por um pedacinho deste universo fascinante da tecnologia automotiva. Os fabricantes investem pesado no desenvolvimento de novas tecnologias e, de repente, o veículo está dentro da sua oficina com um novo e intrigante defeito. Você imaginou que um dia um scanner automotivo poderia desentupir um filtro? É isto que ocorre durante o procedimento chamado de Regeneração do Filtro de Par- tículas – DPF. Instalado no sistema de escapamento de muitos modelos de pick-ups e veículos utilitários, o filtro DPF retém a emissão de particulados diesel. A UCE do motor é responsável por comandar a regeneração automática do filtro. A rotina ocorre em percurso de estrada, mas quando o veículo não trafega nas condições exigidas ocorre a saturação do filtro e o condutor recebe um alerta no painel - via luz da injeção ou aviso específico do filtro DPF. O Kaptor oferece este importante recurso para diversos modelos de veículos, entre eles a Sprinter 2.2 CDI com injeção Delphi CDID2. Ao disparar o comando, a RPM do veículo é elevada ao redor de 3000 rpm, a injeção de combustível é atrasada, e temos uma combustão no interior do filtro, que permite sua desobstrução. O procedimento dura ao redor de 30 minutos. Fique atento com o funcionamento dos sensores de pres- são instalados no filtro, o scanner possui as leituras destes componentes. O intervalo de substituição do óleo do motor em um veículo com filtro DPF pode ser calculado pela UCE do motor, em função do número de ciclos de regeneração, e o mo- mento da troca será informado ao condutor através do painel de instrumentos. Na Iveco Daily 3.0 16v com injeção Bosch EDC17ECM, após a troca do óleo devemos entrar com o Kaptor para apagar a luz e habilitar um novo ciclo. Bem fácil, mas importante para garantir a vida útil do motor. E quem diria que até injetor teria DNA (código IMA). Os códigos gravados nos injetores Common Rail revelam dados vitais para o bom gerenciamento do sistema de injeção eletrônica. Em muitos sistemas não basta substituir o injetor defeituoso, você precisa apresentar o novo código para a UCE, como ocorre na Fiat Ducato 2.3 com injeção Magneti Marelli 8DF3. Com o Kaptor é possível apresentar os injetores através de uma rotina simples: basta selecionar o número do cilindro que o injetor será instalado e introduzir o novo código; em poucos segundos o ajuste é finalizado. Na verdade, um sistema Common Rail oferece muitos ajustes. Para exemplificar, o Kaptor disponibiliza: Apresentação do(a): Sensor do Filtro de Partículas, Pré Catali- sador, Roda Fônica, Válvula EGR, Filtro de Partículas e ainda uma série de resets de parâmetros específicos. Continuando, para oferecer a comodi- dade de um câmbio automático a preços acessíveis, temos os câmbios automatizados: I-motion, Easytronic, Dualogic, etc, que são parecidos com os câmbios manuais, mas, para sumir com o pedal da embreagem, foi necessária a presença de um módulo eletrô- nico e um sistema de atuadores hidráulicos. Para o correto funcionamento do câmbio, serviços que antes eram básicos passaram a exigir uma sequência correta de ajustes via scanner, como o perfeito reconhecimento da posição de engate da embreagem e o tempo de troca das marchas. Por exemplo, no I- motion da VW, no Kaptor você encontra: despressurização do sistema hidráulico, reconhecimento da posição inicial da embreagem, aprendizagem da posição neutro, aprendizagem da alavanca de mudanças, aprendizagem da borboleta do volante e reset da borboleta do volante. Atualmente, um scanner oferece uma grande quantidade de recursos e deixo a dica: a melhor maneira de conhecê-los é na prática. Seja curioso, não use seu scanner apenas quando o veículo apresentar um defeito. Reserve um tempo para conectá-lo em veículos diferentes. De fato, os ajustes exigem mais conhecimento, mas as demais funções nem tanto. Por exemplo, acesse o diagnóstico de um sistema de controle de carroceria. Note como a execução dos testes de atuadores economizará tempo em seu diagnóstico elétrico. Em um GM Cruze, por exemplo, com o Kaptor você comanda: vidro elétrico, farol alto, farol de neblina, setas, lanterna, buzina e muito mais. Você já se acostumou com o diagnóstico dos sistemas de ABS e Airbag? Olha que já faz um tempinho que são sistemas obriga- tórios, não tem mais como escapar. Na Nissan Frontier, por exemplo, um dia você vai precisar realizar o ajuste do Sensor de Ângulo da Direção e do Sensor de Aceleração. Saiba que você ainda vai ouvir falar da aprendizagem do sensor YAW - Sensor Ve- locidade Angular em torno do eixo vertical. Não estranhe se você se deparar com um teste de atuadores que permite acionar as válvulas de admissão do motor, como o sistema de injeção do Fiat 500 MultiAir. Este tema daria horas e horas de uma boa prosa, mas o objetivo era mostrar que precisamos nos preparar. O conhecimento será sempre a nossa maior riqueza, o nosso diferencial competitivo. Como fabricante de equipamentos, a Alfatest vem investindo no desenvolvimento de recursos especiais para a linha Kaptor, como é a tecnologia RDS® - Road Diagnosis System. Um recurso moderno e prático que permite ao reparador localizar com facilidade as falhas intermitentes. Já se passaram mais de 20 anos do início desta jornada, mas notamos que os desafios estão apenas começando e esta história renderá bons capítulos. Prepare-se para escrevê-los! Raffaele Ventieri Neto Gerente Comercial da Alfatest INFORME PUBLICITÁRIO Convido todos os leitores a uma breve reflexão sobre os desafios que foram vivenciados em uma oficina mecânica há duas décadas 050_ALFATEST_INFORME_Ago15.indd 1 04/08/2015 18:17:47

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DICA TÉCNICA ALFATEST – As novidades no diagnóstico automotivo brasileiro. Você está preparado?

A eletrônica aplicada nos automóveis revolucionou o dia-a-dia da oficina. Repen-tinamente, virou matéria obrigatória. Para continuar reparando os veículos, muitas e muitas horas que poderiam ser de lazer fo-ram investidas na busca pelo conhecimento. Você se lembra de quantos cursos frequen-tou? Dos seus primeiros manuais técnicos ou CDs de treinamento?

Foi aí que o diagnóstico automotivo ganhou relevância. O scanner virou peça chave e se tornou o grande aliado do repa-rador, proporcionando precisão e economia de tempo. É óbvio que nenhuma ferramenta substituirá o conhecimento humano. Bem simples: oficina bem equipada e mecânico bem preparado = sucesso.

Foi neste contexto que em 1993 a Alfa-test lançou o primeiro scanner multimarca brasileiro – o Kaptor virou sinônimo de diagnóstico automotivo. Para o dono do veículo, o scanner ficou conhecido como o equipamento que apagava a luz da injeção. Bom, realmente uma das funções do scanner sempre foi, é e será apagar a tal da “luzinha”. Mas a evolução das tecnologias automotivas foi gigantesca e, além de ler e apagar os DTC’s (códigos de falhas), diversos serviços só podem ser realizados por intermédio de um scanner.

Agora convido a uma breve navegação por um pedacinho deste universo fascinante da tecnologia automotiva. Os fabricantes investem pesado no desenvolvimento de novas tecnologias e, de repente, o veículo está dentro da sua oficina com um novo e intrigante defeito.

Você imaginou que um dia um scanner automotivo poderia desentupir um filtro? É isto que ocorre durante o procedimento chamado de Regeneração do Filtro de Par-tículas – DPF.

Instalado no sistema de escapamento de muitos modelos de pick-ups e veículos utilitários, o filtro DPF retém a emissão de particulados diesel. A UCE do motor é responsável por comandar a regeneração automática do filtro. A rotina ocorre em percurso de estrada, mas quando o veículo não trafega nas condições exigidas ocorre a saturação do filtro e o condutor recebe um alerta no painel - via luz da injeção ou aviso específico do filtro DPF.

O Kaptor oferece este importante recurso para diversos modelos de veículos, entre eles a Sprinter 2.2 CDI com injeção Delphi CDID2. Ao disparar o comando, a RPM do veículo é elevada ao redor de 3000 rpm, a

injeção de combustível é atrasada, e temos uma combustão no interior do filtro, que permite sua desobstrução. O procedimento dura ao redor de 30 minutos. Fique atento com o funcionamento dos sensores de pres-são instalados no filtro, o scanner possui as leituras destes componentes.

O intervalo de substituição do óleo do motor em um veículo com filtro DPF pode ser calculado pela UCE do motor, em função do número de ciclos de regeneração, e o mo-mento da troca será informado ao condutor através do painel de instrumentos. Na Iveco Daily 3.0 16v com injeção Bosch EDC17ECM, após a troca do óleo devemos entrar com o Kaptor para apagar a luz e habilitar um novo ciclo. Bem fácil, mas importante para garantir a vida útil do motor.

E quem diria que até injetor teria DNA (código IMA). Os códigos gravados nos injetores Common Rail revelam dados vitais para o bom gerenciamento do sistema de injeção eletrônica.

Em muitos sistemas não basta substituir o injetor defeituoso, você precisa apresentar o novo código para a UCE, como ocorre na Fiat Ducato 2.3 com injeção Magneti Marelli

8DF3. Com o Kaptor é possível apresentar os injetores através de uma rotina simples: basta selecionar o número do cilindro que o injetor será instalado e introduzir o novo código; em poucos segundos o ajuste é finalizado.

Na verdade, um sistema Common Rail oferece muitos ajustes. Para exemplificar, o Kaptor disponibiliza: Apresentação do(a): Sensor do Filtro de Partículas, Pré Catali-sador, Roda Fônica, Válvula EGR, Filtro de Partículas e ainda uma série de resets de parâmetros específicos.

Continuando, para oferecer a comodi-dade de um câmbio automático a preços acessíveis, temos os câmbios automatizados: I-motion, Easytronic, Dualogic, etc, que são parecidos com os câmbios manuais, mas, para sumir com o pedal da embreagem, foi necessária a presença de um módulo eletrô-nico e um sistema de atuadores hidráulicos.

Para o correto funcionamento do câmbio, serviços que antes eram básicos passaram a exigir uma sequência correta de ajustes via scanner, como o perfeito reconhecimento da posição de engate da embreagem e o tempo de troca das marchas. Por exemplo, no I-

motion da VW, no Kaptor você encontra: despressurização do sistema hidráulico, reconhecimento da posição inicial da embreagem, aprendizagem da posição neutro, aprendizagem da alavanca de mudanças, aprendizagem da borboleta

do volante e reset da borboleta do volante.Atualmente, um scanner oferece uma

grande quantidade de recursos e deixo a dica: a melhor maneira de conhecê-los é na prática. Seja curioso, não use seu scanner apenas quando o veículo apresentar um defeito. Reserve um tempo para conectá-lo em veículos diferentes. De fato, os ajustes exigem mais conhecimento, mas as demais funções nem tanto.

Por exemplo, acesse o diagnóstico de um sistema de controle de carroceria. Note como a execução dos testes de atuadores economizará tempo em seu diagnóstico elétrico. Em um GM Cruze, por exemplo, com o Kaptor você comanda: vidro elétrico, farol alto, farol de neblina, setas, lanterna, buzina e muito mais.

Você já se acostumou com o diagnóstico dos sistemas de ABS e Airbag? Olha que já faz um tempinho que são sistemas obriga-tórios, não tem mais como escapar.

Na Nissan Frontier, por exemplo, um dia você vai precisar realizar o ajuste do Sensor de Ângulo da Direção e do Sensor de Aceleração.

Saiba que você ainda vai ouvir falar da aprendizagem do sensor YAW - Sensor Ve-locidade Angular em torno do eixo vertical.

Não estranhe se você se deparar com um teste de atuadores que permite acionar as válvulas de admissão do motor, como o sistema de injeção do Fiat 500 MultiAir.

Este tema daria horas e horas de uma boa prosa, mas o objetivo era mostrar que precisamos nos preparar. O conhecimento será sempre a nossa maior riqueza, o nosso diferencial competitivo.

Como fabricante de equipamentos, a Alfatest vem investindo no desenvolvimento de recursos especiais para a linha Kaptor, como é a tecnologia RDS® - Road Diagnosis System. Um recurso moderno e prático que permite ao reparador localizar com facilidade as falhas intermitentes.

Já se passaram mais de 20 anos do início desta jornada, mas notamos que os desafios estão apenas começando e esta história renderá bons capítulos. Prepare-se para escrevê-los!

Raffaele Ventieri NetoGerente Comercial da Alfatest

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Convido todos os leitores a uma breve reflexão sobre os desafios que foram vivenciados em uma

oficina mecânica há duas décadas

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