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Missão Belém Diário Espiritual Março 2013

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Diario Espiritual Marco 2013

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Page 1: Diario Espiritual Marco 2013

Missão Belém

Diário Espiritual Março 2013

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Mensagem da Rainha da Paz (Medjugorie)

“Querido filhos, também hoje os convido à oração. Sua oração seja forte como pedra viva para que, com suas vidas, vocês se tornem as testemunhas. Testemunhem a beleza de sua Fé. Eu estou com vocês e intercedo junto ao meu Filho para cada um de vocês.Obrigado por terem

respondido ao meu chamado”

(Mensagem a Mária 25 janeiro)

“Queridos fi lhos, o amor me conduz a vocês, esse amor que desejo ensinara a vocês também, o amor que meu fi lho lhes mostrou quando morreu na cruz por amor a vocês. O amor está sempre pronto a perdoar e a pedir perdão. Quanto é grande o amor de vocês? Meu coração materno está triste enquanto procura amor em seus corações. Vocês não estão dispostos a submeter, por amor, a sua vontade à Vontade de Deus. Vocês não podem me ajudar a fazer com que os que não conheceram a Deus o conheçam, porque vocês não tem o verdadeiro amor. Consagrem-me seus corações e eu os guiarei. Eu lhes ensinarei a perdoar, a amar os inimigos e a viver segundo o meu Filho. Não tenham medo por vocês mesmos. Meu Filho não esquece na difi culdade os que amam. Estarei ao lado de vocês. Rezarei o Pai celeste para que a luz da eterna verdade e do amor os ilumine. Rezem pelos seus pastores para que, através do jejum de vocês e da sua oração possam guia-los no amor. Obrigado.”

(Mensagem a Miriana 2 Fevereiro 2013)

“Querido filhos, também hoje os convido à oração. Sua oração seja forte como pedra viva para que, com suas vidas, vocês se tornem as

de vocês.

janeiro)

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O nosso Papa nos saúda e se retira devido à sua idade (85 anos). A Missão Belém se une a ele na oração e no agradecimento a Deus.

Caríssimos Irmãos,convoquei-vos para este Consis-

tório não só por causa das três ca-nonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repeti da-

mente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual,

deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últi mos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de re-conhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confi ado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confi ado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a parti r de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, fi cará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontí fi ce.Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o

amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confi emos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santí ssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontí fi ce. Pelo que me diz res-peito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus. Vati cano, 10 de Fevereiro de 2013.

BENEDICTUS PP XVI

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Carta de Dom Odilo, Arcebispos, Cardeal de São Paulo sobre a “Renuncia do Papa”“No dia 11 de fevereiro passado, como já foi amplamente divulgado, o Papa Bento XVI anunciou a sua renúncia ao ministério de Sucessor de São Pedro, diante de um grupo de Cardeais que havia convocado para um Consistório Ordinário em vista de algumas novas canonizações de santos. Portanto, no próximo dia 28 de fevereiro, às 20h de Roma, a Cátedra de Pedro, em Roma, se tor-nará vacante; Bento XVI se recolhe-rá num convento, dentro do Vaticano e, portanto, o Colégio dos Cardeais deverá reunir-se em Conclave para escolher um novo Papa para suceder a Bento XVI no governo da “barca de Pedro”, a Igreja. O próprio Papa explicou os motivos desse seu gesto surpreendente: a idade avançada (quase 86 anos) e a diminuição de suas forças, que não lhe permitiam mais exercer de maneira adequada a exigente missão do Papa. Com grande realismo e hu-mildade, Bento XVI reconheceu que seu vigor diminuiu nos últimos meses a ponto de já não se sentir mais em condições de administrar o ministé-rio que lhe foi confiado, como Sumo Pontífice. Assim, agradecendo a colaboração recebida dos Cardeais, Bento XVI usou uma expressão belíssima e de profundo significado: “agora entregamos a Santa Igreja aos cuidados do seu Supremo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo”; indicava, assim, para a verdadeira natureza do ministério do Papa, dos Bispos e de todos os sacerdotes, colocados a serviço da Igreja: todos eles, de fato, estão a serviço da Igreja em nome de Jesus Cristo e por encargo seu. Ele é o verdadeiro e único Senhor e Pastor da Igreja, que cuida dela e quer o seu bem. Como é bem compreensível, a deci-

são do Papa, num primeiro momento, deixou muitas pessoas perplexas e sem saber o que dizer. A surpre-sa foi grande, pois ninguém está acostumado com a idéia da renúncia de um papa e, na história da Igreja, conhecemos apenas um caso de papa que renunciou, depois de ter sido eleito regularmente: trata-se do Papa Celestino V, um monge eremita eleito papa já com idade avançada e que renunciou em 13 de dezembro de 1294. Portanto, este é o segundo caso de renúncia do Papa, eleito em condições regulares, em cerca de 2 mil anos de história. No entanto, o Direito Canônico, que é o código das leis da Igreja, prevê a possibilidade de renúncia do Papa (cf cân. 332 §2). A decisão do Papa Bento XVI, merece toda nossa compreensão, respeito e admiração pela sua humil-dade e coragem e pelo ensinamento de fé que nos deixa no serviço a Je-sus Cristo e à Igreja. Não devemos estar apegados a cargos e posições, quando está em jogo o bem maior da Igreja, à qual servimos. No Ano da Fé, neste momento, tam-bém somos levados a fazer um pro-fundo ato de fé na própria Igreja: por um lado, ela é feita de pessoas e instituições humanas que pas-sam, por mais importantes que elas sejam; por outro lado, a Igreja é uma realidade de fé, edificada sobre Jesus Cristo e animada pelo Espírito Santo. Por isso mesmo a Igreja é mais do que vemos e constatamos humanamente. Ela é o Corpo do qual Cristo é a Cabeça e o Espírito Santo é a alma vivificante; ela é o rebanho, do qual o próprio Jesus continua a ser o Supremo Pastor; ela é ainda o povo que Deus reúne e conduz pela história para a Pátria celeste, enquanto o envia para testemunhar a Vida Nova, tornada possível me-diante a vivência do Evangelho e o seguimento de Jesus.”

(Cardeal Dom Odilo)

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O Governo do Estado de São Paulo pede ajuda à Missão Belém para enfrentar o

problema da CRACOLANDIA

Pe. Giampietro e Mariachiara, sentados à mesa com a Secretária da Justiça do Estado de São Paulo, Eloisa Arruda, com Rodrigo Garcia, Secretário do Desenvolvimento Social e com o Giovanni Mapele, vice secretário da Saúde, acolhem o convite do Governo para trabalhar na Cracolândia e expõem o estilo de trabalho da Missão Belém. Graças ao Convênio com a Secretaria do Desenvolvimento Social, a Missão Belém pode colocar todo

dia nas ruas da Cracolandia 50 jovens leigos missionários que aproximam os irmãos caídos no crack e, graças ao Convênio com a Saúde, poderá acolher mais 200 desses irmãos escravo da Cracolandia.Isso não vai mudar a natureza da Missão Belém que já acolhe, por sua conta 1500 irmãos de rua,

mas se torna um testemunho de como a Igreja edifi ca, com todos os homens de boa vontade, uma Sociedade Justa e “sob a proteção de Deus”, como fala o preambulo da Cosntituição brasileira.

No dia 3 de Janeiro de 2012, inesperadamente, mas segundo o Plano de Deus, na mesma hora, chegaram na Cracolândia vários grupos da Policia para uma especial operação e a Missão Belém com seus 150 missionários para a especial Missão de Janeiro.Foram dias terríveis, do dia 3 ao dia 6 de janeiro tivemos que acolher 100 irmãos que fugiram daquele inferno. O coronel Pedro, comandante da operação, chegou a dizer em uma reunião da OAB, que a Missão Belém era a “maior força presente na Cracolandia”. A operação não surtiu o efeito esperado e a Secretária da Justiça, chamou o Pe Giampietro. Eis as suas palavras: “Quando nos encontramos pela primei-ra vez, eu estava em uma situação bastante desesperadora. Nós iniciamos a intervenção (policial) na região Cracolandia no mês de Janeiro de 2012...

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A doutora Eloisa, Secretária da Justiça do Estado de São Paulo, explica o motivo pelo qual o Governo decidiu procurar a Missão Belém para enfrentar o Caso Cracolandia.

O meu desespero por não con-seguirmos os resultados que nós pretendíamos, foi muito grande... Foi nessa oportunidade que eu chamei o Pe Giampietro e disse assim para ele: ”Padre me ajude, eu estou agora pedindo ajuda de Jesus Cristo porque sem isso nós não vamos produzir naquelas pes-soas a mudança interior que é ne-cessária para que ela busquem um caminho de vida e não um caminho de morte. Foi esse o primeiro teor da nossa conversa... Quando apresentei ao governador a pos-sibilidade da Missão Belém fazer uma intervenção na Cracolandia, ele fi cou muitíssimo entusiasmado porque é nisso que também o nosso governador acredita” (Intervenção do dia 10 de dezembro de 2012, dia do inicio do Convêncio da Mis-são Belém)Sabemos que naquela ocasião, es-tando presente também o Cardeal de São Paulo, o governador disse: “O Governo pode mudar as situa-ções, mas não os corações, quem muda os corações é a religião e nós precisamos de parecerias, preci-samos unir todas as forças possí-veis para enfrentar a situação da Cracolandia”.

Essas palavras lembram as do Desembargador Antonio Car-los Malheiros em ocasião da sua participação a uma das nossas Vigí-lias da Cracolandia: “É uma alegria para mim estar aqui nesse local (Cracolandia), que eu já percorri tantas vezes e,,, às vezes me sinto muito perdido aqui. Então hoje é um momento de encontro. Aqui é a verdadeira realização do Natal!”Diante desses testemunhos, aparece bem clara a afi rmação de João Paulo II: “O maior serviço que a Igreja possa dar à socieda-de é a evangelização” . Mestres no mundo da psicanalise e de ciência, prevalentemente não cristãos, confi rmaram isso no curso dos séculos: O fato, que tenho com-provado numerosas vezes, em meu consultório, é que a experiência de Deus é a verdadeira terapia e, na medida em que as pessoas pas-sam por essa experiência, elas se afastam da maldição da patologia" (Jung). E ainda uma fortissima e clarissima frase desse mestre da Psicanalise: No decorrer dos últi-mos trinta anos, vieram me consul-tar pessoas proveniente de todos os países civilizados da terra...

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Entre os meus pacientes não en-contrei um sequer cujo problema não fosse, em última analise, o de encontrar uma visão religiosa da vida! È razoável afi rmar que cada um

deles fi cou doente porque tinha perdido os que as religiões vivas de todas as época dão aos seus seguidores e que ninguém deles sarou de verdade se não depois de ter recuperado uma visão religiosa“ (Jung)Inúmeros outros testemunhos

poderíamos dar, mas precisa explicar em que consiste esse maravilhoso trabalho missionário que vai ao encontro dos nossos irmãos da Cracolandia.

Um irmão da Missão Belém resgata uma moradora de rua, com uma perna machu-cada, impossibilitada de se mexer. Quem a socorre é um irmão que se encontrava em uma situação parecida e foi “restaurado” pela Missão Belém. É com muito amor e carinho que as coisas mudam.

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Resgate na Cracolandia: Janaina com mais uma outra moça do Projeto estão tirando da rua um irmão muito debilitado e o acompanham até o nosso Centro na Julio Prestes.

Trata-se de irmãos da Missão Belém, que foram usuários de craque, che-garam a fi car na rua, muitas vezes na própria Cracolandia, e hoje voltam para a rua como “missionários-agentes” para aproximar e resgatar aqueles que ainda são escravos da “pedra” nas ruas da Cracolandia. É algo novo e inédito, que está dando abundantes frutos. Todo dia os “missionários agentes” aproximam pelo menos 500 irmãos, tentando convencê-los a virem para as casas da Missão. Cerca de 20, por dia, imediatamente aceitam e tentam um novo caminho.Desde o começo, no dia 10 de dezem-

bro de 2012, vieram para as nossas casas 750 irmãos para uma recuperação--RESTAURAÇÃO.Um terço desses se encontram nas

nossas casas, um outro terço saíram da Missão, mas não estão mais na Cra-colandia, e a ultima parte infelizmente voltou para a Cracolandia e estamos tentando aproximá-los novamente.Outros 200 chegaram a fi car um

dia inteiro conosco, para fortalecer os laços em vista de um acolhimento futuro.

Praticamente, vieram para as nos-sas casas quase 1000 ex-usuários de crack da Cracolandia em dois meses e meio!O trabalho é árduo, mas os frutos

começam aparecer. Graças ao Convênio com a Secretaria da Saúde foi possí-vel abrir mais um belíssimo sítio em Jarinú, onde existem já construções que podem acolher 200 irmãos saídos desse inferno.Sabemos que o caminho para resolver

a tragédia da Cracolandia é ainda lon-go, mas estamos confi antes e acredita-mos que essa seja uma grande benção de Deus, depois de muitos anos de trabalho e oração (vocês lembram as “Vigílias noturnas com o SS. Pelas ruas da Cracolandia...). Vários outros muni-cípios, vendo o que está acontecendo no Centro de São Paulo, estão pedindo a nossa intervenção, como é o caso de SANTOS, onde está caminhando um grande projeto análogo à Cracolandia de São Paulo. O mundo entende que precisa de Deus e a Missão Belém é chamada a oferecer seu testemunho e serviço. Cada um faça a sua parte para que a Luz divina possa resplandecer em todos esses infernos onde jazem milhares de nossos irmãos.

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ITATIBA – HAITIITATIBA – HAITIITATIBA – HAITI “Mamãe, porque não vamos pegar

uma meia duzia de crianças haitia-nas?...” assim perguntava com inge-nuidade Pedrinho de 9 anos aos seus pais. Crianças que cresceram em uma casa de acolhida, fruto de um pai e de uma mãe de coração grande, são sensiveis à pobreza dos irmãos.Não podendo chegar no Haiti, o

irmão maior, Alisson, organizou uma coleta de doações em um pequeno cofrinho que as pró-prias crianças prepararam e que foi ofi cial-mente entregue nas mãos da Cacilda no dia de sua ida para o Haiti, para que ela

o levasse às crianças pobres, no dia 8 de Janeiro desse ano. Com muito amor, levamos o dinheirinho, fruto de seus sacrifícios e renún-cias às crianças pobres do Haiti, de forma especial, ajudamos a família de Richene, aquela criança pobre, que, durante a primeira visita de Cacilda e Pe Giampietro, em maio de 2010, roia uma lata enferrujada, pela fome. A mãe de Richene, mesmo pobre, adotou uma crinacinha da nossa missão que foi abandonada e essa genero-sa ajuda dos pequenos da Casa de Silvio e Marlene é providencial.

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História de Paulo(Belém do Pará)

Meu nome é Paulo Alexandre, nasci em Presidente Prudente, interior de São Paulo, tenho 25 anos, e estou na comunidade de Belém do Pará há um ano e um mês, vim de uma família humilde e fui criado por meus avós, porque meu padrasto não gostava de mim. Certo dia, ele falou para a minha mãe escolher ‘’ou ele ou eu’’, e ela escolheu ele para se casar; tiveram dois fi lhos: meus irmãos Rafaela e Douglas. Eu tive que ir embora para a casa dos meus avos. Fui crescendo e com sete anos de idade tive uma triste surpresa que mexeu

comigo: a minha avó faleceu. Ela foi mais do que uma mãe para mim e com isso não tive outra opção, precisei voltar a morar com minha mãe e o meu padrasto, ele era um alcoólatra, bebia todos os dias e me batia muito por ter raiva do meu pai.Fui crescendo com ódio dele e o meu sonho era um dia matá-lo, pois não

conseguia vê-lo batendo na minha mãe e isso foi me revoltando mais. Tentando fugir dessa rotina, fi z amizades com alguns meninos da escola que gostavam de ‘’matar aula’’ e faziam pequenos furtos, minha mãe fi cou sabendo e tentava me aconselhar, mas eu nem a escutava.

Deus é fi el e escreve certo por linhas tortas, que somos nós. Eis os milagres que Ele opera em nós e através de nós, pobres e frágeis vasos de barro.

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Com oito anos de idade fui preso roubando um toca fitas e chamaram minha mãe para me soltar, na mesma hora fui solto e tomei uma surra dela por causa disso, mas mesmo assim eu queria continuar a fazer estas coisas e fui conhecendo cada vez mais o mundo do crime, sempre me espelhava nos bandidos do meu bairro. Foi com 10 anos que eu experimentei a primeira droga: a maconha e fiquei muito alucinado, minha família percebeu algo diferente em mim e perguntou o que estava acontecendo, tentei de várias formas enganar, nunca dava o braço a torcer.

Depois conheci a segunda droga: a cola, fui me viciando muito rápido e eu achava que isso era uma grande alegria pra mim, mas na verdade estava me iludindo.Um dia cheguei em casa cheirando cola, minha mãe percebeu e me perguntou, eu

abri o jogo e ela chorou muito. Por causa disso o meu padrasto foi criando cada vez mais raiva de mim. Nos meus 13 anos comecei a traficar e me acostumar com essa vida, um dos traficantes me deu uma arma para usar e aquele “sonho” de matar o meu padrasto voltou a tona, veio muitos pensamentos de maldade, chegava muito louco em casa e já conhecia pessoas que praticavam vários crimes... mas, graças a Deus, deixei isso de lado.

Comecei a namorar uma garota que me convidou a usar droga, e conheci neste dia o crack, gostei e me viciei rápido. Passei a roubar cada vez mais, principalmente carros, não tinha mais dia para chegar em casa, passava semanas fora usando droga e roubando para manter meu vício.

Logo que completei 18 aos fui preso roubando uma casa, lá, na cadeia, passei por momentos muito difíceis, sem visitas, pois era muito longe e minha mãe não tinha condições de me ver. Ali também fiz muitas amizades e com esses “amigos” planejava muitos crimes, fui solto, mas me encontrava afundado ainda mais nesse mundo do crime. Messes depois fui preso novamente e fiquei na “reclusão”, não via quase nada por ser um lugar muito escuro, fui muito humilhado pelos carcereiros, passei um mês ali de sofrimento, mas voltei logo para a rua e não tinha sossego, a polícia sempre ia me procurar. Cheguei a ficar vários dias escondido na mata, mas infelizmente fui preso pela 3° vez.Depois de tudo isso eu resolvi sair de casa para procurar uma mudança de vida,

larguei tudo e sai sem destino, passei muita dificuldade no trecho: fome, sede e muito frio, mas em nenhum momento pensei em voltar atrás, não tinha muitas escolhas, no trecho ou eu pedia ou roubava. Passei por vários estados subindo e descendo o Brasil e foi em Mato grosso que eu tive a oportunidade de passar por um centro de recuperação evangélico, onde tive um bonito encontro com Deus, mas o tempo não foi suficiente para me transformar, alguns meses depois quis trabalhar e achava que já estava bom e acabei quebrando a cara com o meu primeiro salário, voltei às drogas e, em consequência, à rua. Porém não perdi a esperança de mudar de vida.

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Foi ainda subindo o trecho que vim para o estado do Pará, numa cidade chamada Novo Progresso e lá fi z muitas “amizades”. Num dia que tinha usado muita droga e bebido muito, me envolvi numa briga

e alguém chamou a polícia, me levaram na delegacia e eu quebrei tudo por lá. Consegui fugir dali, mas na fuga, eles me deram um tiro no pé, fi quei alguns dias internado e depois da alta fui para as ruas de Belém, o meu pé doía muito, já não estava mais aguentando a rua, e ali comecei a ouvir falar da Missão Belém, de como funcionava, mas todos diziam que aqui se rezava muito... e pensei comigo: “é disso que eu preciso: de um lugar para mudar mesmo de vida!” O meu coração falava muito forte de ir para a Missão Belém. Cheguei lá, e fui muito bem acolhido pelos irmãos, cuidaram do meu pé, e fui caminhando na casa, criando amor pelas coisas e me apaixonando pela casa, ouvia falar muito de um retiro que iria acontecer: o “Jè-Shuá”. Esperei-o com ansiedade e, de verdade, esse encontro mudou mesmo a minha vida. Foi muito forte para mim, o que me marcou mais foi à dinâmica do ... Pensei muito na minha mãe e o quanto a fi z chorar. Foi refl etindo sobre a minha querida mãe que encontrei força para fi car na casa até hoje.

Fortaleci-me na caminhada, fui dando passos e me chamaram a fazer a formação de monitores, passei a ter uma responsabilidade, coisa que antes nunca tive nem comigo mesmo. Passei a ter amor pelo próximo. Depois fui chamado a ser coordenador, mesmo sem estudo, e fui para a triagem onde estou até hoje. Nessa casa de primeira acolhida, tive muitas experiências de carregar nos braços tantos irmãos sujos e arrebentados pela droga e os vícios. O coração e a vontade de me entregar eram fortes, mas ainda tinha muita difi culdade por causa do meu pé (aquele que tinha pegado um tiro e não melhorava... já fazia uns seis meses da cirurgia e ainda não conseguia caminhar direito).

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Certo dia, andando junto com Divã, ele percebeu algo que brilhava de baixo do meu pé... algo que quando batia o sol, “brilhava”. Fomos olhar bem e percebemos que o médico não tinha tirado toda a bala do meu pé, tinha deixado um pedaço, sem motivo... para que continuasse doendo. Precisava de uma nova cirurgia, mas era difícil por eu não ter documentos. Nesse momento, percebi todo o amor dos missionários, que se desdobraram para pesquisar na internet as coisas do meu passado e conseguiram uma certidão de nascimento, até chegaram a encontrar a minha família. Tirei meu documento, fiz a cirurgia e ainda Jesus me deu mais um presente: depois de quase seis anos sem ter nem dar nenhuma notícia à minha família, consegui falar com eles, minha mãe me ligou, ela não acreditava que fosse verdade que eu estava vivo. Ficou imensamente feliz!Em julho, tive a experiência de ir para a Missão de rua: era um grande desafio, voltar para aquele inferno de onde sai, voltar para resgatar outros irmãos! Senti muitas tentações, mas senti muito mais a dor no meu coração em ver os irmãos daquele jeito. Em um dos dias da missão me pediram de levar um irmão para a casa de acolhida e prontamente me dispus a fazer isso, porém no caminho ele estava mal e queria muito urinar. Eu via seu sofrimento e percebi que se não o ajudasse, ele iria acabar descendo e indo embora, então insisti muito e convenci o motorista de parar o ônibus. Todos do ônibus nos xingaram, a mim e ao motorista, mas eu não me importei com eles, me preocupava o irmão. Com isso, consegui levá-lo para a casa!Graças a Deus, neste um ano e um mês de restauração, pude ver o agir de Deus em minha vida e como é maravilhoso o seu agir.Tive a graça de receber a Primeira Comunhão e ser crismado na Missão Belém, algo que me alegrou muito e me fortaleceu mais ainda. Estou muito feliz pela comunidade. Há 8 meses terminei o meu processo de recuperação, mas resolvi ficar porque sinto que aqui é o meu caminho. Neste ano eu vou dar início à formação dos Irmãos Raios, entregue na Missão e estou me dedicando em tudo o que Deus me pede. Entendo que Jesus foi me buscar no fundo do poço onde eu me encontrava e me chamou, não somente para me “recuperar”, mas para me dar uma nova vocação, um novo caminho. Sinto-me imensamente feliz e realizado. Obrigado Senhor!

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33. Ouvi outra parábola: havia um pai de família que plantou uma vinha. Cercou-a com uma sebe, cavou um lagar e edificou uma torre. E, tendo-a arrendado a lavradores, deixou o país. 34. Vindo o tempo da colheita, enviou seus servos aos lavradores para recolher o produto de sua vinha. 35. Mas os lavradores agarraram os servos, feriram um, mataram outro e apedrejaram o terceiro. 36. Enviou outros servos em maior número que os primeiros, e fizeram-lhes o mesmo. 37. Enfim, enviou seu próprio filho, dizendo: Hão de respeitar meu filho. 38. Os lavradores, porém, vendo o filho, disseram uns aos outros: Eis o herdeiro! Matemo-lo e teremos a sua herança! 39. Lançaram-lhe as mãos, conduziram-no para fora da vinha e o assassinaram.40. Pois bem: quando voltar o senhor

da vinha, que fará ele àqueles lavradores? 41. Responderam-lhe: Mandará matar sem piedade aqueles miseráveis e arrendará sua vinha a outros lavradores que lhe pagarão o produto em seu tempo. 42. Jesus acrescentou: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular; isto é obra do Senhor, e é admirável aos nossos olhos (Sl 117,22)? 43. Por isso vos digo: ser-vos-á tirado o Reino de Deus, e será dado a um povo que produzirá os frutos dele. 44. [Aquele que tropeçar nesta pedra, far-se-á em pedaços; e aquele sobre quem ela cair será esmagado.] 45. Ouvindo isto, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus compreenderam que era deles que Jesus falava. 46. E procuravam prendê-lo; mas temeram o povo, que o tinha por um profeta.

TRECHO PARA O DIÁRIO: Mateus 21, 33-46

Cami

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a, Le

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oão

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Como não ser “famintos” de sofrimentos, sabendo que a dor nos torna uma “HÓSTIA CONSAGRADA”, que o próprio Jesus entra no nosso ser e, na nossa íntima união com Ele, nos tornamos “ANAWIM”, pobres de Javé.A Cruz abre todos os canais da Graça, no espaço e no tempo.” (Estatuto 214)

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1. Todos os cobradores de impostos e pecadores se aproximavam de Jesus para o escutar. 2. Mas os fariseus e os doutores da Lei criticavam a Jesus, dizendo: “Esse homem acolhe pecadores, e come com eles!”3. Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11. Jesus continuou: “Um homem tinha dois filhos. 12. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, me dá a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu, e partiu para um lugar distante. E aí esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome nessa região, e ele começou a passar necessidade.15. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para a roça, cuidar dos porcos. 16.O rapaz queria matar a fome com a lavagem que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam. 17. Então, caindo em si, disse: ‘Quantos empregados do meu pai

têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome...18. Vou me levantar, e vou encontrar meu pai, e dizer a ele: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19. já não mereço que me chamem teu filho. Trata-me como um dos teus empregados’. 20. Então se levantou, e foi ao encontro do pai. Quando ainda estava longe, o pai o avistou, e teve compaixão. saiu correndo, o abraçou, e o cobriu de beijos.21. Então o filho disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço que me chamem teu filho’. 22. Mas o pai disse aos empregados: ‘Depressa, tragam a melhor túnica para vestir meu filho. E coloquem um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23. Peguem o novilho gordo e o matem. Vamos fazer um banquete. 24. Porque este meu filho estava morto, e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’. E começaram a festa. 32. Mas, era preciso festejar e nos alegrar, porque esse seu irmão estava morto, e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado.”

TRECHO PARA O DIÁRIO: Lucas 15, 1-3 11-32

Cami

nhem

os co

m a P

alavr

a, Le

ia ho

je: J

oão

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “No sacrifício da Cruz, Jesus se une, de forma indissolúvel, a todo homem sofredor (“Eu estava nu, andarilho, faminto, preso..”) e se substitui a toda alma pecadora (“feito maldição”, “por suas chagas fomos curados”). (Estatuto 215)

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Mensagem do nosso Papa Bento XVI pela Quaresma (parte 1)

Crer na caridade suscita caridade«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)

1. A fé como resposta ao amor de DeusNa minha primeira Encíclica, deixei

já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afi rmação fundamental do apóstolo João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16), recordava que, «no início do ser cris-tão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (…) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal – que engloba todas as nossas faculda-des – à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor en-volve não só o coração, mas também o intelecto: «O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une inteleto, vontade e sentimento no ato globali-zante do amor. Mas isto é um proces-so que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está “concluído” e completado» (ibid., 17).

Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a necessidade da fé,

daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resul-tante da sua fé que se torna operativa pelo amor» (ibid., 31).

O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor – «caritas Christi urget nos (A caridade de Cristo coloca fogo de baixo de nossos pés!”» (2 Cor 5, 14) – , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdo-ados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.

«A fé mostra-nos o Deus que entre-gou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (…) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fun-damentalmente, a única – que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos faz compre-ender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisa-mente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ib 7) .(Continua).

Page 19: Diario Espiritual Marco 2013

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HISTÓRIA DO BEATO JOSÉ DE

ANCHIETA: Evangelizador do

BrasilNo dia 9 de junho celebra-

se a memória do Beato José de Anchieta, personagem de fundamental importância na história da evangelização do Brasil, da nossa literatura e modelo de catequista.

A ORIGEM

A bela Tenerife, das Ilhas Canárias na Espanha, é testemunha do grande acontecimento que marcou o dia 19 de março de 1534: o nascimento do pequeno José de Anchieta, seu fi lho mais ilustre.

Depois de horas difíceis de parto, o pequeno José (nome escolhido em homenagem a São José), vem ao mundo, trazendo alegria ao lar do Sr. João Lopes de Anchieta e de Dona Mência Dias de Clavijo y Larena.D. Mência, fi lha de judeus convertidos ao catolicismo, era mulher forte e decidida; depois de José teve mais onze fi lhos, sendo três sacerdotes.Anchieta viveu com os pais até os 14 anos, depois se mudou para Coimbra em Portugal, onde foi estudar no Colégio das Artes, anexo à Universidade de Coimbra.

Era um jovem muito inteligente, alegre e de conversa agradável e, aos 17 anos, já formado pela Universidade de Coimbra. Nesta época, consagrou-se defi nitivamente a Nossa Senhora e ingressou na Companhia de Jesus,ordem recém-fundada, por um parente distante: Inácio de Loyola.Anchieta foi noviço exemplar, distinguia-se pela sua humildade,

obediência e extremada devoção a Ssma. Virgem Maria.Dedicado e prestativo a todo e qualquer serviço, o jovem José não media esforços em tudo realizar para a maior glória de Deus.

Caracterizava-se pelo otimismo, sendo o tipo de pessoa que hoje chamaríamos de “relacional” ou “comunicativa”, pois facilmente estabelecia contato através do canto e da conversa, manifestando uma vasta cultura e grandes dotes de pessoa doada a Deus.

Logo após seu ingresso na Companhia de Jesus, ele foi acometido por uma doença ósteo-articular. Se essa enfermidade continuasse a agredi-lo, suas esperanças de ser jesuíta cairiam por terra: ele não poderia continuar entre os fi lhos de Santo Inácio.

Os médicos da época acreditavam que os ares do Novo Mundo seriam benéfi cos para sua total recuperação e aconselharam sua transferência para o outro lado do Oceano Atlântico. Então, seus superiores o enviaram para exercer uma missão em terras do domínio português, na América. (continua)

Page 20: Diario Espiritual Marco 2013

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1. Nesse tempo, chegaram algumas pessoas levando notícias a Jesus sobre os galileus que Pilatos tinha matado, enquanto ofereciam sacrifícios. 2. Jesus respondeu-lhes: “Pensam vocês que esses galileus, por terem sofrido tal sorte, eram mais pecadores do que todos os outros galileus?3. De modo algum, lhes digo eu. E se vocês não se converterem, vão morrer todos do mesmo modo. 4. E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu em cima deles? Pensam vocês que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém?5. De modo algum, lhes digo eu. E se vocês não se converterem, vão morrer todos do mesmo modo.” 6. Então Jesus contou esta parábola: “Certo homem

tinha uma fi gueira plantada no meio da vinha. Foi até ela procurar fi gos, e não

encontrou. 7. Então disse ao agricultor: ‘Olhe! Hoje faz três anos que venho buscar fi gos nesta fi gueira, e não encontro nada! corte-a, Ela só fi ca aí esgotando a terra’. 8. Mas o agricultor respondeu: ‘Senhor, deixa a fi gueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e pôr adubo.9. Quem sabe, no futuro ela dará fruto! Se não der, então a cortarás’.”

TRECHO PARA O DIÁRIO: Lucas 13, 1-9

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Na dor que nos vem visitar, acontece a NOSSA UNIÃO ÍNTIMA COM JESUS e COM OS IRMÃOS SOFREDORES que, em Jesus, ESTÃO CONTIDOS.”(Estatutos 216)

Page 22: Diario Espiritual Marco 2013

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1. Moisés estava pastoreando o rebanho do seu sogro Jetro, sacerdote de Madiã. Levou as ovelhas além do deserto e chegou ao Horeb, a montanha de Deus. 2. O anjo de Javé apareceu a Moisés numa chama de fogo do meio de uma sarça. Moisés prestou atenção: a sarça ardia no fogo, mas não se consumia. 3. Então Moisés pensou: “Vou chegar mais perto e ver essa coisa estranha: por que será que a sarça não se consome?” 4. Javé viu Moisés que se aproximava para olhar. E do meio da sarça Deus o chamou: “Moisés, Moisés!” Ele respondeu: “Aqui estou”. 5. Deus disse: “Não se aproxime. Tire as sandálias dos pés, porque o lugar onde você está pisando é um lugar sagrado”. 6. E continuou: “Eu sou o Deus de seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó”. Então Moisés cobriu o rosto, pois tinha medo de olhar para Deus. 7. Javé disse: “Eu vi muito bem a miséria do meu povo que está no

Egito. Ouvi o seu clamor contra seus opressores, e conheço os seus sofrimentos. 8. Por isso, desci para libertá-lo do poder dos egípcios e para fazê-lo subir dessa terra para uma terra fértil e espaçosa, terra onde corre leite e mel, o território dos cananeus, heteus, amorreus, ferezeus, heveus e jebuseus. 13. Moisés replicou a Deus: “Quando eu me dirigir aos filhos de Israel, eu direi: ‘O Deus dos antepassados de vocês me enviou até vocês’; e se eles me perguntarem: ‘Qual é o nome dele?’ O que é que eu vou responder?” 14. Deus disse a Moisés: “Eu sou aquele que sou”. E continuou: “Você falará assim aos filhos de Israel: ‘Eu Sou me enviou até vocês’ “. 15. Deus disse ainda a Moisés: “Você falará assim aos filhos de Israel: ‘Javé, o Deus dos antepassados de vocês, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó, foi quem me enviou até vocês’. Esse é o meu nome para sempre, e assim eu serei lembrado de geração em geração”.

TRECHO PARA O DIÁRIO: Êxodo 3,1-8 e 13-15

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “A infinita bondade de Deus permite que “se complete na minha carne o que falta aos sofrimentos de Cristo”, e se realize, no espaço e no tempo, aqui e agora, a salvação e o resgate que Jesus já “ganhou”. (Estatutos 217)

Page 24: Diario Espiritual Marco 2013

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Mensagem do nosso Papa Bento XVI pela Quaresma (parte 2)

Crer na caridade suscita caridade«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)

2. A caridade como vida na féToda a vida cristã consiste em res-

ponder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão pro-fundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).Quando damos espaço ao amor de

Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor signifi ca deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n’Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeira-mente uma «fé que actua pelo amor» (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).

3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridadeÀ luz de quanto foi dito, torna-se cla-

ro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intima-mente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma «dialética». A existência cristã consiste num con-tínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazen-do o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs

com o próprio amor de Deus.

Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e acção, de certa forma simboliza-das nas fi guras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evan-gélica deve radicar-se na fé (cf. Ca-tequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De facto, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante re-cordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evan-gelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há ação mais benéfi ca e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi--lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progres-sio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhi-mento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanida-de e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).

Page 25: Diario Espiritual Marco 2013

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Beato José de Anchieta, evangelizador do Brasil

Ele era um bom religioso. Entusias-mado, obedeceu prontamente aos seus superiores: atravessou o oceano, chegou ao Brasil para evangelizar seu povo e daqui nunca mais saiu.Para esta viagem ele sentia-se es-

timulado também pelas lindas cartas que São Francisco Xavier escrevia da Índia, fazendo nascer nele o desejo de dedicar sua juventude a uma causa maior. Anchieta embarcou para o Brasil em

1553, quando ele tinha apenas 19 anos, sendo ainda em fase de formação. Empreendeu esta difícil viagem em

caravela, com alguns outros compa-nheiros. Ele era o mais jovem dos jesuítas

na esquadra do Governador Duarte da Costa. Já durante a travessia do oceano, José dava mostras de que sua saúde estava sendo recuperada a cada instante. Quando aportou em Salva-dor, ele estava praticamente curado. O tempo na nova terra completaria a cura total.

As caravelas do novo Governador Geral Duarte da Costa traziam cerca de 250 pessoas. Além do noviço José de Anchieta, fazia parte da esquadra o também jesuíta Padre Manuel da Nóbrega que era seu superior e seria acompanhado por Anchieta no início de sua missão.Os dois jesuítas já tinham destino

certo. Eles apenas passariam por Sal-vador e logo deveriam dirigir-se para a Capitania de São Vicente. Ali exerce-riam a missão de catequizar colonos e nativos.

A viagem até a "terra de missão" era difícil. Não havia outro meio de realizá-la a não ser por mar. Duas naus

saíram de Salvador com destino a São Vicente levando Anchieta, Nóbrega e outros padres jesuítas. Ainda no Sul da Bahia uma tempestade gigantesca surpreendeu as duas embarcações. Uma delas foi arremessada contra os rochedos e espatifou-se. Por milagre, ninguém morreu. A nave em que estava Anchieta,

acabou fi cando encalhada nos recifes, ainda inteira.Foi uma noite de terror para os via-

jantes. Gigantescas ondas ameaçavam destruir a nau que ainda havia restado. No dia seguinte, o mar amanheceu calmo e os viajantes conseguiram che-gar à terra. Parece até que uma fúria de origem preternatural, diabólica, antevendo os sucessos que teriam os missionários, tentava impedir que eles chegassem a seu destino. Pior para o demônio: Ali mesmo Anchieta começou sua missão... com sucesso. Ao procurar comida em terra fi rme, encontrou--se com índios do lugar. Ao chegar na aldeia deles, viu uma indiazinha muito doente, já à beira da morte. Anchieta a instruiu e batizou dando-lhe o nome de Cecília. Logo depois, a primeira indiazinha brasileira batizada por An-chieta foi para o céu. (continua)

Page 26: Diario Espiritual Marco 2013

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21. Pedro aproximou-se de Jesus, e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22. Jesus respondeu: “Não lhe digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23. Porque o Reino do Céu é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24. Quando começou o acerto, levaram a ele um que devia dez mil talentos. 25. Como o empregado não tinha com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, ajoelhado, suplicava: ‘Dá-me um prazo. E eu te pagarei tudo’. 27. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado, e lhe perdoou a dívida. 28. Ao sair daí, esse empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia cem moedas de prata. Ele

o agarrou, e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague logo o que me deve’. 29. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dê-me um prazo, e eu pagarei a você’. 30. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão, e lhe contaram tudo. 32. O patrão mandou chamar o empregado, e lhe disse: ‘Empregado miserável! Eu lhe perdoei toda a sua dívida, porque você me suplicou. 33. E você, não devia também ter compaixão do seu companheiro, como eu tive de você?’ 34. O patrão indignou-se, e mandou entregar esse empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35. É assim que fará com vocês o meu Pai que está no céu, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.”

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Através do meu sofrimento, eu também me “substituo” aos nossos irmãos sofredores e pecadores e me torno UM com eles, assumo suas “maldições” e, sobretudo, me uno a Jesus “abandonado” e “amaldiçoado”. Permito que a Sua luz resplandeça nos porões mais infernais, e que a “Graça” alcance a “Adesão da Fé”. (Estatutos 218)

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21. “Vocês ouviram o que foi dito aos antigos: ‘Não mate! Quem matar será condenado pelo tribunal’.22. Eu, porém, lhes digo: todo aquele que fi ca com raiva do seu irmão, se torna réu perante o tribunal. Quem diz ao seu irmão: ‘imbecil’, se torna réu perante o Sinédrio; quem chama o irmão de ‘idiota’, merece o fogo do inferno.23. Portanto, se você for até o altar para levar a sua oferta, e aí se lembrar de que o seu irmão tem alguma coisa contra você,24. deixe a oferta aí diante do altar, e vá primeiro fazer as pazes com seu irmão; depois, volte para apresentar a oferta.

TRECHO PARA O DIÁRIO: Mateus 5, 21-24

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Espiritualidade Belém: “Como o Sacerdote é um “ALTER CRISTUS” (outro Cristo) e age “IN PERSONA CRISTI” (o próprio Jesus age nele), assim, de certa forma, A DOR ME TORNA UM OUTRO JESUS, JESUS AGE PESSOALMENTE E DIRETAMENTE EM MIM. O meu sacrifício é o canal necessário e normal para a Salvação da minha alma e a dos outros.” (Estatutos 219)

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Mensagem do nosso Papa Bento XVI pela Quaresma (parte 3)

Crer na caridade suscita caridade«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)

Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contato com o divino que é capaz de nos fazer «ena-morar do Amor», para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros.

4. Prioridade da fé, primazia da caridadeComo todo o dom de Deus, a fé e a

caridade remetem para a acção do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:«Abbá! – Pai!» (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: «Jesus é Senhor!» (1 Cor 12, 3) e «Maranatha! – Vem, Se-nhor!» (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).Enquanto dom e resposta, a fé faz-

-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucifi cado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infi nita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a fi rme convicção de que precisamente este Amor é a única rea-lidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confi ante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz--nos aderir de modo pessoal e existen-cial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo

torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: fi lial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).

A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Baptismo e a Eucaristia. O Baptis-mo (sacramentum fi dei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que cons-titui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé («saber-se amado por Deus»), mas deve chegar à verdade da caridade («saber amar a Deus e ao próximo»), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).

Caríssimos irmãos e irmãs, neste tem-po de Quaresma, em que nos prepa-ramos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor! Vaticano, 15 de Outubro de 2012

BENEDICTUS PP. XVI

Page 31: Diario Espiritual Marco 2013

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Beato José de Anchieta, evangelizador do BrasilJosé de Anchieta chega na região que

se tornará depois a cidade de São Paulo, perto do riacho Anhangabau e do Rio Tietê e Tamanduatei, em uma aldeia que contava 136 índios. 36 dos quais receberam o Batismo

Enquanto o barco era consertado, Anchieta ainda esteve outras vezes na aldeia para ensinar o evangelho aos índios. Chegando a hora da partida, com a consciência tranquila, Anchieta pensava: "O acidente com o barco foi uma obra permitida pela Providência Divina para salvar a inocente Cecília, que estava predestinada." E ele tinha razão. Sua vida está cheia de fatos semelhantes que indicam os desígnios de Deus Nosso Senhor de tê-lo como instrumento de salvação para muitas almas. Aquele jovem franzino, doente, tinha a alma maior que o corpo. Sua fé exuberante acalentava uma esperança que, por amor a Deus, seria capaz de evangelizar um país, formar um povo, salvar um país inteiro.

UM APÓSTOLO NA CAPITANIA DE SÃO VICENTEO missionário José de Anchieta

chegou a Salvador em junho de 1553 e logo dirigiu-se a São Vicente. Em pouco tempo ele já estava colocado no centro das atividades da missão. Com seus dotes inatos de comunicador, e com sua sede de almas, conseguiu com os índios um amplo entendimento. Tornou-se logo amigo de indígenas e colonizadores e por ambos era res-peitado. Não limitou seu trabalho às redondezas da pequena São Vicente. A insistência dos jesuítas em não

limitar suas explorações do território à faixa litorânea deu a eles um conhe-cimento mais amplo das possibilidades

da terra. E Anchieta subiu a Serra que costeava a Capitania e chegou ao planalto que estava depois dela para desbravar os novos campos. Dessa experiência ele dizia: ” é um caminho mui áspero, creio que o pior que há em muita parte do mundo, de atoleiros, subidas e matos.” O Planalto de Piratininga era povoado

por milhares de índios que viviam em aldeias distintas. Para Anchieta elas eram almas redimidas pelo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo e sua missão consistiria em conquistá-las para Cristo, conduzi-las para a Igreja para serem instruídas, formadas, civilizadas.Para isto, buscou aproximar-se dos

indígenas a ponto de experimentar seu estilo de vida, evidentemente nos aspectos não confl itantes com sua situação de presbítero e consagrado. Sua extraordinária pedagogia partia

da realidade de vida simples daquele povo, do seu amor à terra e à nature-za, para conduzi-los espontaneamente ao amor daquilo que não se vê, das coisas espirituais que nunca perecem, culminando com o anúncio das inesgo-táveis riquezas de Cristo, segundo o lema dos Jesuítas: “Tudo para a maior glória de Deus”. Amava os indígenas, tais como eles eram, para dar-lhes o que ainda não tinham. Procurou agrupá-los em aldeias ou povoados, visitando-os frequentemente, para levar-lhes um pouco de tudo, até medi-camentos. (continua)

Page 32: Diario Espiritual Marco 2013

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27. “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não cometa adultério’.28. Eu, porém, lhes digo: todo aquele que olha para uma mulher e deseja possuí-la, já cometeu adultério com ela no coração.29. Se o olho direito leva você a pecar, arranque-o e jogue-o fora! É melhor perder um membro, do que o seu corpo todo ser jogado no inferno.30. Se a mão direita leva você a pecar, corte-a e jogue-a fora! É melhor perder um membro do que o seu corpo todo ir para o inferno. 31. Também foi dito: ‘Quem se divorciar de sua mulher, lhe dê uma certidão de divórcio’. 32. Eu, porém, lhes digo: todo aquele que se

divorcia de sua mulher, a não ser por causa de fornicação, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada, comete adultério.”33. “Vocês ouviram também o que foi dito aos antigos: ‘Não jure falso’, mas ‘cumpra os seus juramentos para com o Senhor’.

TRECHO PARA O DIÁRIO: Mateus 5, 27-33

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Espiritualidade Belém: “Eu não posso perder nenhuma VISITA de Jesus na dor, porque na dor, eu me transformo, me “CRISTIFICO”, me torno “HOLOCAUSTO” com Jesus Crucificado.” (Estatutos 220)

Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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28. Um doutor da Lei estava aí, e ouviu a discussão. Vendo que Jesus tinha respondido bem, aproximou-se dele e perguntou: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” 29. Jesus respondeu: “O primeiro mandamento é este: Ouça, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor! 30. E ame ao Senhor seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma, com todo o seu entendimento e com toda a sua força. 31. O segundo mandamento é este: Ame ao seu próximo como a si mesmo. Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois.”32. O doutor da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Como disseste, ele é, na verdade, o único Deus, e não existe outro além dele. 33. E

amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, é melhor do que todos os holocaustos e do que todos os sacrifícios.” 34. Jesus viu que o doutor da Lei tinha respondido com inteligência, e disse: “Você não está longe do Reino de Deus.” E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.

TRECHO PARA O DIÁRIO: Marcos 12, 28-34

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Da mesma forma que Jesus deu um nome a tudo isso. Ele disse: “EU SOU o NU, o FAMINTO, o PRESO, o DOENTE”... Assim nós devemos dar nomes às visitas de Jesus na dor. Por exemplo, quando o frio é forte, na rua, e o vento cortante, com a garoa, não nos deixa dormir, eu posso dizer: “Bem-vindo em mim, Jesus NU, FRIENTO, MOLHADO... eu e você somos uma só indivisível pessoa.” (Estatutos 221)

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Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:

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O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me fala?

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A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”

PARÁGRAFO 2JESUS MORREU CRUCIFICADO I. O processo de JesusDIVISÕES ENTRE AS AUTORIDADES JUDAICAS A RESPEITO DE JESUS595. Entre as autoridades religiosas de

Jerusalém, não somente se encontravam o fariseu Nicodemos (421) e o notável José de Arimateia, discípulos ocultos de Jesus (422), mas também, durante muito tempo, houve dissensões a respeito d’Ele (423) ao ponto de, na própria véspera da paixão. João poder dizer deles que «um bom

número acreditou n’ Ele», embora de modo assaz imperfeito (Jo 12, 42); o que não é nada de admirar, tendo-se presente que, no dia seguinte ao de Pentecostes, «um grande número de sacerdotes se submetia à fé» (Act 6, 7) e «alguns homens do partido dos fariseus tinham abraçado a fé» (Act 15, 5), de tal modo que São Tiago podia dizer a São Paulo que «muitos milhares entre os judeus abraçaram a fé e todos têm zelo pela Lei» (Act 21, 20).

596. As autoridades religiosas de Jerusalém não foram unânimes na atitude a adoptar a respeito de Jesus (424). Os fariseus ameaçaram de excomunhão aqueles que O seguissem (425). Aos que temiam que «todos acreditassem n’Ele e os romanos viessem destruir o templo

e a nação» (Jo 11, 48), o sumo sacerdote Caifás propôs, profetizando: «E do vosso interesse que morra um só homem pelo povo e não pereça a nação inteira» (Jo 11, 50). O Sinédrio, tendo declarado Jesus «réu de morte» (426) como blasfemo, mas tendo perdido o direito de condenar à morte fosse quem fosse (427), entregou Jesus aos romanos, acusando-O de revolta política (428) — o que O colocava em pé de igualdade com que Barrabás, acusado de «sedição» (Lc 23, 19). São também de carácter político as ameaças que os sumos-sacerdotes fazem a Pilatos, pressionando-o a condenar Jesus à morte (429).

OS JUDEUS NÃO SÃO COLECTIVAMENTE RESPONSÁVEIS PELA MORTE DE JESUS597. Tendo em conta a complexidade

histórica do processo de Jesus, manifestada nas narrativas evangélicas, e qualquer que tenha sido o pecado pessoal dos intervenientes no processo (Judas, o Sinédrio, Pilatos), que só Deus conhece, não se pode atribuir a responsabilidade do mesmo ao conjunto dos judeus de Jerusalém, apesar da gritaria duma multidão manipulada (430) e das censuras globais contidas nos apelos à conversão, depois do Pentecostes (431).

Page 37: Diario Espiritual Marco 2013

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Beato José de Anchieta,

evangelizador do Brasil

Na catequese, apresentava o ensinamento sobre Deus em forma de histórias, inaugurando o método de ensino através de teatros e encenações.

Fazendo uso desses recursos, abordava a Encarnação, a Paixão e Morte do Senhor, a sua Ascensão ao céus e, fi nalmente, a sua futura vinda, permeada pela presença do Espírito Santo.

O ensinamento mais difícil era o da Eucaristia. Partindo dos alimentos, demonstrava como preenchem as necessidades de nosso corpo, conservando-o sadio, apresentável e disposto para lutar.

Conseguiu levar nossos indígenas ao Batismo, corrigindo os vícios que possuíam, para acolherem a Eucaristia como elemento transformante, capaz de torná-los pessoas melhores do que já eram, através deste alimento que é o próprio Cristo Senhor.

Anchieta ensinava, que era preciso tornar-se parecido com Cristo e, ao mesmo tempo, evitar aquilo que nos afastasse dEle, o pecado. Sobre isto, não gostava de falar, mas precisava fazê-lo, porque o pecado é aquilo que impede a nossa busca de identidade com Cristo, nosso Salvador, irmão e guia espiritual para a eternidade. O pecado é dizer “não” ao que Deus nos pede, e é isto que devemos evitar a todo custo. É falta de amor e apreço.

Dentro desta perspectiva da Eucaristia, Anchieta introduziu a Confi ssão, como reconhecimento de nossos erros e perdão, pedido a Deus - um Deus que está sempre disposto a

nos perdoar, a nos acolher como fi lhos e fi lhas, a nos purifi car, a nos tornar cada vez mais belos, engrandecidos pela dignidade de sermos seus amigos.

CO-FUNDADOR DA CIDADE DE S. PAULO E TRABALHADOR INCANSÁVEL

Sua ação era ligeira, meticulosa, apostólica, efi ciente. Tinha metas audaciosas, plantava bases para o futuro.

Assim foi que em 1554, no dia 25 de janeiro, festa da Conversão de São Paulo Apóstolo, Anchieta participou da fundação do colégio da vila de São Paulo de Piratininga, onde também foi professor. Junto ao colégio foi edifi cada uma capela provisória na qual foi celebrada a primeira missa em 25 de agosto.

Estava nascendo o núcleo de uma cidade que se tornaria uma das maiores metrópoles do mundo: São Paulo. Anchieta construiu ainda um seminário perto do Colégio de Piratininga e nele também dava aulas.

Tanta ação, tanto fruto já estava sendo colhido e não havia passado seis meses desde que ele chegara à Capitania.Ele falava o português, o castelhano, o

latim e a língua brasílica.

Page 38: Diario Espiritual Marco 2013

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9. Para alguns que confi avam na sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: 10. “Dois homens subiram ao Templo para rezar; um era fariseu, o outro era cobrador de impostos. 11. O fariseu, de pé, rezava assim no seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço, porque não sou como os outros homens, que são ladrões, desonestos, adúlteros, nem como esse cobrador de impostos.12. Eu faço jejum duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’. 13. O cobrador de impostos fi cou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu, mas batia

no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!’14. Eu declaro a vocês: este último voltou para casa justifi cado, o outro não. Pois quem se eleva, será humilhado, e quem se humilha, será elevado.”

TRECHO PARA O DIÁRIO: Lucas 18, 9-14

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Assim, famintos de dor e sofrimentos, vamos pelo mundo ao teu encontro Jesus Crucificado e Abandonado, esposo Bem-Amado; apaixonadamente te procurando, buscando a mais íntima união contigo, sentindo tuas entranhas de misericórdia queimar em nós, até o mais profundo porão infernal desse mundo. (cont.Estatutos 221)

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17. Se alguém está em Cristo, é nova criatura. As coisas antigas passaram; eis que uma realidade nova apareceu. 18. Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo, e nos confi ou o ministério da reconciliação.19. Pois era Deus quem reconciliava com ele mesmo o mundo por meio de Cristo, não levando em conta os pecados dos homens e colocando em nós a palavra da reconciliação. 20. Sendo assim exercemos a função de embaixadores em nome de Cristo, e é por meio de nós que o próprio Deus exorta vocês. Em nome de Cristo, suplicamos: reconciliem-se com Deus.

21. Aquele que nada tinha a ver com o pecado, Deus o fez pecado por causa de nós, a fi m de que por meio dele sejamos reabilitados por Deus.

TRECHO PARA O DIÁRIO: 2 Corintios 5, 17-21

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: ““Tenho um só Esposo na terra: Jesus Abandonado. Não tenho outro Deus além d’Ele. N’Ele está todo o Paraíso com a Trindade e toda a terra com a Humanidade. Por isso, o seu é meu e nada mais.” (Estatutos 222)

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Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:

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O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me fala?

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A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”

O próprio Jesus, perdoando na cruz (432) e Pedro a seu exemplo, apelaram para «a ignorância» (433) dos judeus de Jerusalém e mesmo dos seus chefes. Menos ainda é possível estender a responsabilidade ao conjunto dos judeus no espaço e no tempo, a partir do grito do povo: «Que o seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos» (Mt 27, 25), que é uma fórmula de ratificação (434):Por isso, a Igreja declarou no II Concílio do Vaticano: «Não se pode, todavia, imputar indistintamente a todos os judeus que então viviam, nem aos judeus do nosso tempo, o que na sua paixão se perpetrou. [...] Nem por isso os judeus devem ser apresentados como reprovados por Deus e malditos, como se tal coisa se concluísse da Sagrada Escritura» (435).TODOS OS PECADORES FORAM AUTORES DA PAIXÃO DE CRISTO598. A Igreja, no magistério da sua fé e no testemunho dos seus santos, nunca esqueceu que «os pecadores é que foram os autores, e como que os instrumentos, de todos os sofrimentos que o divino Redentor suportou» (436).

Partindo do princípio de que os nossos pecados atingem Cristo em pessoa (437), a Igreja não hesita em imputar aos cristãos a mais grave responsabilidade no suplício de Jesus, responsabilidade que eles muitas vezes imputaram unicamente aos judeus:«Devemos ter como culpados deste horrível crime os que continuam a recair nos seus pecados. Porque foram os nossos crimes que fizeram nosso Senhor Jesus Cristo suportar o suplício da cruz, é evidente que aqueles que mergulham na desordem e no mal crucificam de novo em seu coração, tanto quanto deles depende, o Filho de Deus, pelos seus pecados, expondo-O à ignomínia. E temos de reconhecer: o nosso crime, neste caso, é maior que o dos judeus. Porque eles, como afirma o Apóstolo, «se tivessem conhecido a Sabedoria de Deus, não leriam crucificado o Senhor da glória» (1 Cor 2, 8); ao passo que nós, pelo contrário, fazemos profissão de O conhecer: e, quando O renegamos pelos nossos actos, de certo modo levantamos contra Ele as nossas mãos assassinas» (438).

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Beato José de Anchieta, evangelizador do Brasil

No colégio de Piratininga a atividade era intensa. Muito mais do que um centro de aprendizado para portugueses e índios, esse colégio signifi cava o início de uma estrutura independente para os jesuítas, que aqui podiam formar novos padres sem precisar mandá-los a Coimbra. Era o primeiro posto avançado da Companhia de Jesus em terras indígenas, distante das vilas portuguesas do litoral. LUTOU CONTRA INVASORES, UNIFICOU PELA FÉNo ano de 1555, o Brasil enfrentou graves problemas com a tentativa de franceses calvinistas de estabelecer uma colônia na região do Rio de Janeiro. Os invasores contavam com o apoio de índios da região.Ele agia em todos os setores do tecido social e religioso da nascente nação. No campo religioso, ele exerceu o cargo de provincial da Companhia de Jesus entre os anos de 1577 a 1587. O trabalho de Anchieta foi decisivo para a implantação do catolicismo no Brasil. Com seu conhecimento, fé e vontade de evangelizar, percorreu a pé, a cavalo, em embarcações, boa parte do território brasileiro. Assim contribuiu para manter unifi cado o país naquela época e nos séculos seguintes.Ele foi quem lançou os fundamentos da catequese e educação dos jesuítas no Brasil. Foi ele também quem começou a reverter o quadro iniciado desde o descobrimento, em que os nativos eram vistos apenas como propriedade da Coroa e, como tal, passíveis de serem escravizados.AGINDO COMO APÓSTOLO, PLANTOU CULTURA

Anchieta deixou sua marca também no campo cultural. Sua obra de conteúdo eminentemente religioso constituiu-se na primeira manifestação literária na Terra de Santa Cruz contribuindo fortemente para a formação da nascente cultura brasileira. Além de suas cartas, sermões e poesias, ele escreveu uma Gramática da língua tupi, idioma que ele dominava perfeitamente. Escreveu "De Gestis Mendi de Saa", um livro que tratava dos feitos do Governador Geral Mem de Sá.É famoso seu "Poema da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus", que foi escrito originariamente nas areias da praia de Iperoig, no litoral da costa da Capitania. Nele se manifesta não só a erudição e estro do poeta, mas, refulgem no texto as melhores doutrinas sobre a Virgem Maria e a expressão de uma devoção e de um amor extraordinário à Santa Mãe de Deus. São também de autoria de Anchieta peças de teatro de cunho religioso e formativo. Entre elas está o "Auto da Pregação Universal" e ainda o "Na Festa de São Lourenço", também chamada de "Mistério de Jesus".

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38. “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’39. Eu, porém, lhes digo: não se vinguem de quem fez o mal a vocês. Pelo contrário: se alguém lhe dá um tapa na face direita, ofereça também a esquerda!40. Se alguém faz um processo para tomar de você a túnica, deixe também o manto!41. Se alguém obriga você a andar um quilômetro, caminhe dois quilômetros com ele!42. Dê a quem lhe pedir, e não vire as costas a quem lhe pedir emprestado.”

TRECHO PARA O DIÁRIO: Mateus 5, 38-42

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Sua é a Dor universal e, portanto, minha. Irei pelo mundo à sua procura em cada instante da minha vida. O que me faz mal é meu. Minha a dor que me perpassa no presente. Minha a dor de quem está ao meu lado (ela é o meu Jesus).”(cont. Estatutos 222)

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33. “Vocês ouviram também o que foi dito aos antigos: ‘Não jure falso’, mas ‘cumpra os seus juramentos para com o Senhor’.34. Eu, porém, lhes digo: não jurem de modo algum: nem pelo Céu, porque é o trono de Deus;35. nem pela terra, porque é o suporte onde ele apóia os pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei.36. Não jure nem mesmo pela sua própria cabeça, porque você não pode fazer um só fi o de cabelo fi car branco ou preto.37. Diga apenas ‘sim’, quando é ‘sim’; e ‘não’, quando é ‘não’. O

que você disser além disso, vem do Maligno.”38. “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’

TRECHO PARA O DIÁRIO: Mateus 5, 33-38

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Espiritualidade Belém: “Por isso EU VOU SEDUZI-LA. EU A LEVAREI PARA O DESERTO E LHE FALAREI AO CORAÇÃO” (Os 2,16). “EU TE CASAREI COMIGO PARA SEMPRE EU TE CASAREI COMIGO na justiça e no direito, NA TERNURA E NO AMOR... E TU CONHECERÁS O SENHOR (Os 2,21-22).

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Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:

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O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me fala?

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A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”

«Não foram os demónios que O pregaram na cruz, mas tu com eles O crucificaste, e ainda agora O crucificas quando te deleitas nos vícios e pecados» (439).II. A morte redentora de Cristo no desígnio divino de salvação«JESUS ENTREGUE, SEGUNDO O DESÍGNIO DETERMINADO DE DEUS»599. A morte violenta de Jesus não

foi fruto do acaso, nem coincidência infeliz de circunstâncias várias. Faz parte do mistério do desígnio de Deus, como Pedro explica aos judeus de Jerusalém, logo no seu primeiro discurso no dia de Pentecostes: «Depois de entregue, segundo o desígnio determinado e a previsão de Deus» (Act 2, 23). Esta linguagem bíblica não significa que os que «entregaram Jesus» (440) foram simples actores passivos dum drama previamente escrito por Deus.600. A Deus, todos os momentos

do tempo estão presentes na sua actualidade. Por isso, Ele estabelece o seu desígnio eterno de «predestinação», incluindo nele a resposta livre de cada homem à sua graça: «Na verdade, Herodes e Pôncio Pilatos uniram-se nesta cidade, com as nações pagãs e os povos de Israel,

contra o vosso santo Servo Jesus, a quem ungistes (441). Cumpriram assim tudo o que o vosso poder e os vossos desígnios tinham de antemão decidido que se realizasse» (Act 4, 27-28). Deus permitiu os actos resultantes da sua cegueira (442), como fim de levar a cabo o seu plano de salvação (443).«MORTO PELOS NOSSOS PECADOS, SEGUNDO AS ESCRITURAS»601. Este plano divino de salvação,

pela entrega à morte do «Servo, o Justo» (444), tinha sido de antemão anunciado na Escritura como um mistério de redenção universal, quer dizer, de resgate que liberta os homens da escravidão do pecado (445) São Paulo professa, numa confissão de fé que diz ter «recebido» (446), que «Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras» (1 Cor 15, 3) (447). A morte redentora de Jesus deu cumprimento sobretudo à profecia do Servo sofredor (448). O próprio Jesus apresentou o sentido da sua vida e da sua morte à luz do Servo sofredor (449). Após a sua ressurreição, deu esta interpretação das Escrituras aos discípulos de Emaús (450) e depois aos próprios Apóstolos (451).

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Beato José de Anchieta, evangelizador do Brasil

TRECHOS DO POEMA A MARIAPor que ao profundo sono, alma, tu te

abandonas, e em pesado dormir, tão fundo assim ressonas?Não te move a afl ição dessa mãe toda em pranto, que a morte tão cruel do fi lho chora tanto?O seio que de dor amargado esmorece,ao ver, ali presente, as chagas que

padece?Onde a vista pousar, tudo o que é de Jesus, ocorre ao teu olhar vertendo sangue a fl ux. Olha como, prostrado ante a face do Pai, todo o sangue em suor do corpo se lhe esvai.Olha como a ladrão essas bárbaras hordas pisam-no e lhe retêm o colo e mãos com cordas.Olha, perante Anás, como duro soldadoo esbofeteia mau, com punho bem

cerrado.

Vê como, ante Caifás, em humildes meneios, agüenta opróbrios mil, punhos, escarros feios.Não afasta seu rosto ao que o bate, e se abeira do que duro lhe arranca a barba e cabeleira. Pois não vês que seu corpo, incivilmente leso,mal susterá ao ombro o desumano peso?Vê como a dextra má fi nca em lenho de escravo as inocentes mãos com aguçado cravo. Olha como na cruz fi nca a mão do algoz cego os inocentes pés com aguçado prego.(...) Mas se essa imensa dor tal consolo

invalida, porque a morte matou a vida à sua vida, ao menos chorarás todo o teu latrocínio, que foi toda a razão do horrível assassínio. Mas onde te arrastou, mãe, borrasca tão forte? que terra te acolheu a prantear tal morte?Ouvirá teu gemido e lamento a colina,em que de ossos mortais a terra podre

mina?Sofres acaso tu junto à planta do odor,em que pendeu Jesus, em que pendeu

o amor?Eis-te aí lacrimosa a curtir pena

inteira,pagando o mau prazer de nossa mãe primeira!Sob a planta vedada, ela fez-se corruta: colheu boba e loquaz, com mão audaz a fruta.Mas a fruta preciosa, em teu seio nascida, à própria boa mãe dá para sempre a vida, e a seus fi lhos de amor que morreram na rega do primeiro veneno, a ti os ergue e entrega. Mas fi ndou tua vida, essa doce vivência do amante coração: caiu-te a resistência! (...)

Ó morada de paz! sempre viva cisterna da torrente que jorra até a vida eterna!Esta ferida, ó mãe, só se abriu em teu peito: quem a sofre és tu só, só tu lhe tens direito.Que nesse peito aberto eu me possa meter, possa no coração de meu Senhor viver!Por aí entrarei ao amor descoberto,terei aí descanso, aí meu pouso certo!

No sangue que jorrou lavarei meus delitos, e manchas delirei em seus caudais benditos! Se neste teto e lar decorrer minha sorte, me será doce a vida, e será doce a morte!

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8. Assim diz Javé: Na ocasião favorável eu respondi a você, e no dia da salvação eu o ajudei; preparei e designei você para ser a aliança do povo, para reerguer o país, para redistribuir as propriedades arrasadas, 9. para dizer aos cativos: “Saiam!” E aos que estão nas trevas: “Venham para fora!” VOLTA PARA A PÁTRIA Como rebanho, eles pastarão em todos os caminhos, em qualquer colina seca encontrarão pastagem.10. Não passarão fome nem sede; não serão molestados pelo calor nem pelo sol, pois aquele que se compadece deles os conduzirá e os guiará para onde há fontes de água. 11. Transformarei meus montes em caminhos, minhas estradas serão niveladas.12. Vejam! Uns vêm de longe, outros do norte e do ocidente,

e outros da terra de Siene. 13. Céus, gritem de alegria! Terra, alegre-se! Montanhas, rompam em aclamações, pois Javé consola o seu povo e se compadece dos seus pobres. 14. Sião dizia: “Javé me abandonou, o Senhor me esqueceu!”15. Mas pode a mãe se esquecer do seu nenê, pode ela deixar de ter amor pelo fi lho de suas entranhas? Ainda que ela se esqueça, eu não me esquecerei de você. 16. Veja! Eu tatuei você na palma da minha mão; suas muralhas estão sempre diante de mim.

TRECHO PARA O DIÁRIO: Isaias 49, 8-16

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Meu tudo aquilo que não é paz, gáu dio, belo, amável, sereno... Numa palavra: aquilo que não é Paraíso. Pois eu também tenho o meu Paraíso, mas ele está no coração do meu Esposo. Outros paraísos não conheço.” (cont. Estatutos 222)

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1. Agradeçam a Javé, porque ele é bom, porque o seu amor é para sempre! 2. Repitam isso os redimidos por Javé, que ele redimiu da mão do opressor, 3. que ele reuniu do meio das trevas, do oriente e do ocidente, do norte e do sul. 4. Eles erravam por um deserto solitário, sem achar o caminho para uma cidade habitada. 5. Estavam famintos e sedentos, e a vida já os abandonava. 6. Na sua aflição, clamaram para Javé, e ele os libertou de suas angústias. 7. Ele os guiou pelo caminho certo, para que chegassem a uma cidade habitada. 8. Que eles agradeçam a Javé o seu amor, as maravilhas que faz pelos homens. 9. Ele saciou a garganta sedenta e encheu de bens a garganta faminta. 10. Eles habitavam sombras e trevas, prisioneiros de ferros e miséria,

11. por se revoltarem contra as ordens de Deus, desprezando o projeto do Altíssimo. 12. Ele humilhou seu coração com fadigas: sucumbiam, e ninguém os socorria. 13. Na sua aflição, clamaram para Javé, e ele os libertou de suas angústias. 14. Ele os tirou das sombras e trevas, e rompeu seus grilhões. 15. Que eles agradeçam a Javé o seu amor, as maravilhas que faz pelos homens. 16. Ele quebrou as portas de bronze, despedaçou as trancas de ferro. 17. Insensatos, no caminho da transgressão, eram afligidos por suas próprias injustiças; 18. rejeitavam qualquer alimento e já batiam às portas da morte. 19. Na sua aflição, clamaram para Javé, e ele os libertou de suas angústias. 20. Ele enviou sua palavra para curá-los, e para salvá-los da perdição.

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Assim será pelos anos que me restam: sedenta de dores, de angústias, de desesperos, de melancolias, de desapegos, de exílio, de abandonos, de dilacerações, de... tudo aquilo que é Ele, e Ele é o Pecado.” (cont. Estatutos 222)

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Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:

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O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me fala?

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A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”

«POR NÓS, DEUS FÊ-LO PECADO»602. Consequentemente, Pedro pôde

formular assim a fé apostólica no plano divino da salvação: «fostes resgatados da vã maneira de viver herdada dos vossos pais, pelo sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro sem defeito nem mancha, predestinado antes da criação do mundo e manifestado nos últimos tempos por nossa causa» (1 Pe1, 18-20). Os pecados dos homens, que se seguiram ao pecado original, foram castigados com a morte (452). Enviando o seu próprio Filho na condição de escravo (453), que era a de uma humanidade decaída e votada à morte por causa do pecado (454), «a Cristo, que não conhecera o pecado, Deus fê-lo pecado por amor de nós, para que, em Cristo, nos tornássemos justos aos olhos de Deus» (2 Cor 5, 21).603. Jesus não conheceu a reprovação

como se tivesse pecado pessoalmente (455). Mas, no amor redentor que constantemente O unia ao Pai (456), assumiu-nos no afastamento do nosso pecado em relação a Deus a ponto de, na cruz, poder dizer em nosso nome: «Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonaste?» (Mc 15, 34) (457). Tendo-O feito solidário connosco, pecadores, «Deus não poupou o seu próprio Filho, mas entregou-O para morrer por nós todos» (Rm 8, 32), para que fôssemos «reconciliados com Ele pela morte do seu Filho» (Rm 5, 10).

DEUS TOMA A INICIATIVA DO AMOR REDENTOR UNIVERSAL604. Entregando o seu Filho pelos

nossos pecados, Deus manifesta que o seu plano sobre nós é um desígnio de amor benevolente, independente de qualquer mérito da nossa parte: «Nisto consiste o amor: não fomos nós que amámos a Deus, foi Deus que nos amou a nós e enviou o seu Filho como vítima de propiciação pelos nossos pecados» (1 Jo 4, 10) (458). «Deus prova assim o seu amor para connosco: Cristo morreu por nós quando ainda éramos pecadores» (Rm 5, 8).605. Este amor é sem exclusão. Jesus

lembrou-o ao terminar a parábola da ovelha perdida: «Assim, não é da vontade do meu Pai, que está nos céus, que se perca um só destes pequeninos» (Mt 18, 14). E afirma «dar a Sua vida em resgate pela multidão» (Mt 20, 28). Esta última expressão não é restritiva: simplesmente contrapõe o conjunto da humanidade à pessoa única do redentor, que Se entrega para a salvar (459). No seguimento dos Apóstolos (460), a Igreja ensina que Cristo morreu por todos os homens, sem excepção: «Não há, não houve, nem haverá nenhum homem pelo qual Cristo não tenha sofrido» (461).

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Beato José de Anchieta, evangelizador do Brasil

Pe. Anchieta sempre se mostrou como homem zeloso e sacerdote piedoso. Tinha grande devoção aos santos anjos. Foi num determinado momento da história que uma estranha epidemia atingiu os índios. A situação era catastrófi ca e José de Anchieta, além de socorrer as vitimas e cuidar dos ferimentos, organizou uma novena em honra aos nove coros angélicos e com orações e procissões a epidemia foi cessando até o fi m da novena.

Viveu como missionário, agiu como herói, morreu como santo. A vida do Beato José de Anchieta é como um sopro encorajador: é exemplo. Entusiasma e arrasta os que têm Fé. Convida os católicos a viver na caridade e no ardor missionário que evangeliza e santifi ca. Para os índios, ele foi médico, professor, foi amigo e defensor. Tornou-se o elo de ligação dos índios

e colonos com os padres jesuítas, com a Igreja e a nação que estava sendo forjada.

Mas, o Beato José de Anchieta foi sobretudo sacerdote. Cuidava das doenças e feridas das almas, da espiritualidade de todo o povo. Por isso mesmo é que lhe foram dados vários títulos que o homenageavam, sendo que o que melhor lhe cai é o de "Apóstolo do Novo Mundo", que para nós pode ser "traduzido" como "Apóstolo do Brasil".Anchieta seguiu em tudo as atividades

próprias dos jesuítas e demais missionários daquela época. Não só as

praticou, mas distinguiu-se logo como mestre. Em 1560, escrevia ao Padre Geral,

Diogo Laínes, em Roma:“Quase sem cessar, andamos visitando

várias povoações, assim de índios, como de portugueses, sem fazer caso de calmas, chuvas e grandes enchentes de rios, e muitas vezes de noite por bosques muito escuros socorremos aos enfermos, não sem grande trabalho, seja pela aspereza dos caminhos, como pela incomodidade do tempo, máxime sendo tantas estas povoações e tão distantes umas das outras, que nem nós bastamos acudir a tão variadas necessidades, como ocorrem, nem, ainda que fôssemos muitos mais, poderíamos bastar. A isto se ajunta que nós, que socorremos as necessidades dos outros, muitas vezes estamos mal dispostos e, fatigados de sofrimentos, desfalecemos pelo caminho, de maneira que apenas o conseguimos levar a cabo. Deste modo não menos necessidade de ajuda parece terem os médicos, que os enfermos. Mas nada é árduo aos que têm por fi m somente a glória de Deus e a salvação das almas, pelas quais não duvidarão dar a vida“.

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1. De Davi. Quando se fingiu de louco diante de Abimelec, se fez perseguir por ele e foi embora. 2. Vou bendizer a Javé o tempo todo, seu louvor estará sempre em minha boca. 3. Eu me orgulho por causa de Javé: que os pobres ouçam e fiquem alegres. 4. Repitam comigo: Javé é grande! Juntos exaltemos o seu nome. 5. Consultei a Javé, ele me respondeu, e me livrou de todos os temores. 6. Olhem para ele e ficarão felizes, o rosto de vocês não ficará envergonhado. 7. Este pobre gritou, Javé ouviu, e o salvou de todos os apertos. 8. O anjo de Javé acampa ao redor dos que o temem, e os liberta. 9. Provem e vejam como Javé é bom: feliz o homem que nele se abriga. 10. Tema a Javé, povo consagrado a Javé, pois nada falta aos que o temem. 11. Os ricos empobrecem e passam fome, mas nada falta aos que buscam Javé. 12. Filhos, cheguem perto e me escutem:

vou ensinar a vocês o temor de Javé. 13. Quem de vocês não deseja a vida? Quem não quer vida longa para prosperar? 14. Então guardem a língua de falar mal e os lábios de dizer mentiras. 15. Evitem o mal e pratiquem o bem, e sem descanso procurem a paz. 16. Javé cuida sempre dos justos, e ouve atentamente seus clamores. 17. Javé enfrenta os malfeitores e apaga da terra a lembrança deles. 18. Os justos gritam, Javé escuta, e os liberta de todos os apertos. 19. Javé está perto dos corações feridos, e salva os que estão desanimados. 20. O justo sofre muitas desgraças, mas de todas elas Javé o liberta; 21. Javé protege os ossos do justo: nenhum deles será quebrado. 22. O mal causa a morte do injusto; os que odeiam o justo serão condenados. 23. Javé resgata a vida de seus servos, e os que nele se abrigam não serão condenados.

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Assim, dissecarei a água da tribulação em muitos corações próximos e pela comunhão com meu Esposo Todo-Poderoso distantes. Passarei como fogo que devora tudo o que há de ruir e deixa em pé só a verdade. Mas é preciso ser como Ele, ser Ele no momento presente da vida”. (cont. Estatutos 222)

Page 58: Diario Espiritual Marco 2013

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37. No último dia da festa, que é o mais solene, Jesus fi cou de pé e gritou: “Se alguém tem sede, venha a mim,38. e aquele que acredita em mim, beba. É como diz a Escritura: ‘Do seu seio jorrarão rios de água viva’.” 39. Jesus disse isso, referindo-se ao Espírito que deveriam receber os que acreditassem nele. De fato, ainda não havia Espírito, porque Jesus ainda não tinha sido glorifi cado.40. Ouvindo essas palavras, alguns diziam no meio da multidão: “De fato, este homem é mesmo o Profeta!” 41. Outros diziam: “Ele é o Messias.” Outros ainda afi rmavam: “Mas o Messias virá da Galiléia? 42. A Escritura não diz que o Messias será da descendência de Davi e que virá de Belém, povoado de onde era Davi?” 43. Por isso, houve uma divisão no meio do

povo por causa de Jesus. 44. Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém pôs as mãos em cima dele.45. Os guardas do Templo foram para onde estavam os chefes dos sacerdotes e fariseus. E estes perguntaram: “Por que é que vocês não trouxeram Jesus?”46. Os guardas responderam: “Ninguém jamais falou como esse homem.”

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 7, 37-46

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: A ENTREGA A DEUS NA MISSÃO BELÉM A entrega a Deus é uma caminhada progressiva que depende do Chamado que Deus faz a cada um de nós. Devemos seguir o nosso Mestre pelos caminhos que Ele nos indica, da forma que Ele pede, depois de um adequado discernimento com o Diretor Espiritual, que cada membro da Missão deve ter. (Estatutos 223)

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Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:

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O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me fala?

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A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”

ARTIGO 4III. Cristo ofereceu-Se a Si mesmo ao Pai pelos nossos pecadosTODA A VIDA DE CRISTO É OBLAÇÃO AO PAI606. O Filho de Deus, «descido do céu,

não para fazer a sua vontade mas a do seu Pai, que O enviou» (462), «diz, ao entrar no mundo: [...] Eis-me aqui, [...] ó Deus, para fazer a tua vontade. [...] E em virtude dessa mesma vontade, é que nós fomos santificados, pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, feita de uma vez para sempre» (Heb 10, 5-10). Desde o primeiro instante da sua Encarnação, o Filho faz seu o plano divino de salvação, no desempenho da sua missão redentora: «O meu alimento é fazer a vontade d’Aquele que Me enviou e realizar a sua obra» (Jo 4, 34). O sacrifício de Jesus «pelos pecados do mundo inteiro» (1 Jo 2, 2) é a expressão da sua comunhão amorosa com o Pai: «O Pai ama-Me, porque Eu dou a minha vida» (Jo 10, 17). «O mundo tem de saber que amo o Pai e procedo como o Pai Me ordenou» (Jo 14, 31).607. Este desejo de fazer seu o plano

do amor de redenção do seu Pai, anima toda a vida de Jesus (463). A sua paixão redentora é a razão de ser da Encarnação: «Pai, salva-Me desta hora!

Mas por causa disto, é que Eu cheguei a esta hora» (Jo 12, 27). «O cálice que o Pai Me deu, não havia de bebê-lo?» (Jo 18, 11). E ainda na cruz, antes de «tudo estar consumado» (Jo 19, 30), diz: «Tenho sede» (Jo 19, 28).«O CORDEIRO QUE TIRA O PECADO DO MUNDO»608. Depois de ter aceitado dar-Lhe

o batismo como aos pecadores (464), João Baptista viu e mostrou em Jesus o «Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo» (465). Manifestou deste modo que Jesus é, ao mesmo tempo, o Servo sofredor, que Se deixa levar ao matadouro sem abrir a boca (466), carregando os pecados das multidões (467), e o cordeiro pascal, símbolo da redenção de Israel na primeira Páscoa (468), Toda a vida de Cristo manifesta a sua missão: «servir e dar a vida como resgate pela multidão» (469).JESUS PARTILHA LIVREMENTE O AMOR REDENTOR DO PAI609. Ao partilhar, no seu coração

humano, o amor do Pai para com os homens, Jesus «amou-os até ao fim» (Jo 13, 1), «pois não há maior amor do que dar a vida por aqueles que se ama» (Jo 15, 13).

Page 61: Diario Espiritual Marco 2013

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Beato José de Anchieta, evangelizador do Brasil

A LÍNGUA TUPI, A EVANGELIZAÇÃO E O DESCANSOEra destro em

quatro línguas: portuguesa, castelhana, latina e brasílica. Decifrar o tupi foi uma das tarefas que Nóbrega confi ou a Anchieta. Em apenas seis meses, ele conseguiu entender e falar a língua dos índios. Em um ano ele a dominava com perfeição a ponto de criar uma gramática. Além da gramática indígena, Anchieta dedicava seus dias a ensinar o latim e o português a curumins e índios adultos. Aos irmãos jesuítas, ensinava a língua tupi.Foi o primeiro a perceber que existia

uma raiz comum nos diversos idiomas indígenas falados em nossa terra. Anchieta foi quem consagrou o termo “Tupi” para designar essa raiz comum entre os idiomas indígenas. Foi a partir desse entendimento que ele, somente dois anos depois de ter chegado ao Brasil, escreveu a sua gramática da língua.Além da gramática, Anchieta ensinava o latim e o português para os curumin (meninos) e para os índios adultos.Depois de cumprir suas obrigações

religiosas e de exercer todo o trabalho que tocava a ele executar, ainda estava longe a hora do repouso para ele. Era à noite, quando todos já dormiam,

que ele escrevia manuais para os alunos, cartas sobre o trabalho dos jesuítas e obras diversas, entre elas um dicionário de tupi e um tratado sobre a fl ora, a fauna e o clima da Capitania de São Vicente.

O repouso não vinha para ele logo que a noite chegava. Era nessa hora que escrevia manuais para os alunos, cartas sobre o trabalho dos jesuítas e obras diversas, entre elas um dicionário de tupi e um tratado sobre a fl ora, a fauna e o clima da Capitania de São Vicente. Era tarde, quando ia dormir.

UM EXEMPLO DE VIDA E DE APÓSTOLODesde quando o Beato José de

Anchieta era ainda moço espalhou-se a fama de suas virtudes. Ser comparado ao “Ir. José”, era ser comparado a um santo. Com o passar do tempo essa impressão foi se intensifi cando. José de Anchieta foi ordenado

sacerdote em São Salvador da Bahia. Escreve um seu companheiro de apostolado, com quem dividia suas canseiras.“É este Padre um santo de grande

exemplo e oração, cheio de toda a perfeição, desprezador de si e do mundo: uma coluna grande desta Província e tem feito grande cristandade e conservando grande exemplo: de ordinário anda a pé, nem há tirá-lo de andar, sendo muito enfermo. Enfi m: sua vida é verdadeiramente apostolica“. ( da carta de um padre jesuíta)

Page 62: Diario Espiritual Marco 2013

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1. Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2. Ao amanhecer, ele voltou ao Templo, e todo o povo ia ao seu encontro. Então Jesus sentou-se e começou a ensinar. 3. Chegaram os doutores da Lei e os fariseus trazendo uma mulher, que tinha sido pega cometendo adultério. Eles colocaram a mulher no meio 4. e disseram a Jesus: “Mestre, essa mulher foi pega em fl agrante cometendo adultério.5. A Lei de Moisés manda que mulheres desse tipo devem ser apedrejadas. E tu, o que dizes?”6. Eles diziam isso para pôr Jesus à prova e ter um motivo para acusá-lo. Então Jesus inclinou-se e começou a escrever no chão com o dedo.7. Os doutores da Lei e os fariseus continuaram insistindo na pergunta. Então Jesus se levantou e disse: “Quem de

vocês não tiver pecado, atire nela a primeira pedra.” 8. E, inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão.9. Ouvindo isso, eles foram saindo um a um, começando pelos mais velhos. E Jesus fi cou sozinho. Ora, a mulher continuava ali no meio. 10. Jesus então se levantou e perguntou: “Mulher, onde estão os outros? Ninguém condenou você?” 11. Ela respondeu: “Ninguém, Senhor.” Então Jesus disse: “Eu também não a condeno. Pode ir, e não peque mais.”

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 8, 1-11

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Cada grupo da Missão Belém tem uma sua própria modalidade de Entrega a Deus e aos irmãos, diferente na forma e no grau.” (Estatutos 224)

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1. Salmo. De Davi. Javé é o meu pastor. Nada me falta.2. Em verdes pastagens me faz repousar; para fontes tranqüilas me conduz,3. e restaura minhas forças. Ele me guia por bons caminhos, por causa do seu nome.4. Embora eu caminhe por um vale tenebroso, nenhum mal temerei, pois junto a mim estás; teu bastão e teu cajado me deixam tranqüilo.5. Diante de mim preparas a mesa, à frente dos meus opressores; unges minha cabeça com óleo, e minha taça transborda.6. Sim, felicidade e amor me acompanham todos os dias da minha vida. Minha morada é a casa de Javé, por dias sem fi m.

TRECHO PARA O DIÁRIO: Salmo 22 (23)

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “OS VOTOS DOS MEMBROS IMOLADOSOs Imolados desejam seguir o Cordeiro Imolado até o Martírio, vivido na radical Pobreza, na Obediência, na Castidade, em conformidade ao “quarto voto”: o “Voto Belém”. É esse um “Casamento para a Vida inteira”. (Estatutos 225)

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Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:

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O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me fala?

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A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”

Assim, no sofrimento e na morte, a sua humanidade tornou-se instrumento livre e perfeito do seu amor divino, que quer a salvação dos homens (470). Com efeito, Ele aceitou livremente a sua paixão e morte por amor do Pai e dos homens a quem o Pai quer salvar: «Ninguém Me tira a vida. Sou Eu que a dou espontaneamente» (Jo 10, 18). Daí, a liberdade soberana do Filho de Deus, quando Ele próprio vai ao encontro da morte (471).

NA CEIA, JESUS ANTECIPOU A OBLAÇÃO LIVRE DA SUA VIDA610. Jesus exprimiu de modo supremo

a oblação livre de Si mesmo na refeição que tornou com os doze Apóstolos (472), na «noite em que foi entregue» (1 Cor 11, 23). Na véspera da sua paixão, quando ainda era livre, Jesus fez desta última Ceia com os Apóstolos o memorial da sua oblação voluntária ao Pai (473) para a salvação dos homens: «Isto é o meu Corpo, que vai ser entregue por vós» (Lc 22, 19). «Isto é o meu “Sangue da Aliança”, que vai ser derramado por uma multidão, para remissão dos pecados» (Mt 26, 28).611. A Eucaristia, que neste momento

instituiu, será o «memorial» (474) do seu sacrifício. Jesus incluiu os Apóstolos na sua própria oferenda e pediu-lhes que a perpetuassem (475).

Desse modo, instituiu os Apóstolos como sacerdotes da Nova Aliança: «Eu consagro-me por eles, para que também eles sejam consagrados na verdade» (Jo 17, 19) (476).

A AGONIA NO GETSÉMANI612. O cálice da Nova Aliança, que

Jesus antecipou na Ceia, oferecendo-Se a Si mesmo (477), é aceite seguidamente por Jesus das mãos do Pai, na agonia no Getsêmani (478), fazendo-Se «obediente até á morte» (Fl 2, 8) (479). Na sua oração, Jesus diz: «Meu Pai, se é possível, que se afaste de Mim este cálice [...]» (Mt 26, 39). Exprime desse modo o horror que a morte representa para a sua natureza humana. Com efeito, esta, como a nossa, está destinada à vida eterna.

Mas, diferentemente da nossa, é perfeitamente isenta do pecado (480) que causa a morte (481). E, sobretudo, é assumida pela pessoa divina do «Príncipe da Vida» (482), do «Vivente» (483). Aceitando, com a sua vontade humana, que se faça a vontade do Pai (484) aceita a sua morte enquanto redentora, para «suportar os nossos pecados no seu corpo, no madeiro da cruz» (1 Pe 2, 24).

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Beato José de Anchieta, evangelizador do Brasil: Alguns trechos de suas cartas

“Todos estes meninos (das escolas que os Jesuitas organizavam), residiam com os Portugueses em São Vicente, onde ajuntaram de diversas partes muitos dos fi lhos dos índios, e os instruíam otimamente nos rudimentos da fé cristã, no estudo dos elementos e no escrever.

Para a sustentação destes meninos trazia-se da região mediterrânea, de 30 milhas na distância, farinha de pau, o que lhes custava grande trabalho e difi culdade, por causa da árdua aspereza do caminho; pareceu mais conveniente ao Padre in Domino que nos passássemos para esta habitação dos índios, e isto por muitas causas: primeiro, seguramente, pela falta de viveres; depois, porque pouco aproveitava aos Portugueses, embora logo em princípio grande resultado trouxe aos mesmos a frequência dos Padres, como a do Padre Leonardo, primeiro da Companhia que para aqui veio, fácil será saber; fi nalmente, porque se patenteava por esta parte entrada a inúmeras nações, sujeitas ao jugo da razão.

Assim, alguns dos irmãos mandados para esta aldeia, que se chama Piratininga, chegamos a 25 de Janeiro do ano do Senhor 1554, e celebramos em paupérrima e estreitíssima casinha a primeira missa, no dia da Conversão do Apóstolo São Paulo e, por isso, a ele dedicamos a nossa casa. “.... “De Janeiro até o presente tempo

permanecemos, algumas vezes mais de vinte, em uma pobre casinha feita de barro e paus, coberta de palhas, tendo quatorze passos de comprimento e apenas dez de largura, onde estão ao

mesmo tempo a escola, a enfermaria, o dormitório, o refeitório, a cozinha, a dispensa; todavia, não invejamos as espaçosas habitações, de que gozam em outras partes os nossos Irmãos, pois N. S. Jesus Cristo se colocou em mais estreito lugar, e dignou-se nascer em pobre manjedoura entre dois brutos animais e morrer em altíssima cruz por nós. Os índios por si mesmos edifi caram

para nosso uso esta casa; mandamos agora fazer outra algum tanto maior, cujos arquitetos seremos nós, com o suor do nosso rosto e o auxílio dos índios. Em tantas estreitezas nos achamos na

verdade colocados, que é muitas vezes necessário aos Irmãos explicarem a lição de gramática no campo, e como ordinariamente o frio nos incomoda da parte de fora, e, dentro da casa, o fumo, preferimos sofrer o incômodo do frio de fora, do que o do fumo de dentro. Já os meninos que frequentam

a escola, cujo ânimo não se abala expostos ao vento e ao frio, agora também, aquentando-se ao calor da fogueira, em paupérrima e antiquíssima, porém, decerto, feliz cabanazinha, vemos que se aplicam á lição. “

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39. Quando acabaram de cumprir todas as coisas, conforme a Lei do Senhor, voltaram para Nazaré, sua cidade, que ficava na Galiléia. 40. O menino crescia e ficava forte, cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com ele. 41. Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa.42. Quando o menino completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. 43. Passados os dias da Páscoa, voltaram, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem. 44. Pensando que o menino estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procura-lo entre parentes e conhecidos.45. Não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à procura dele. 46. Três dias depois, encontraram o menino no

Templo. Estava sentado no meio dos doutores, escutando e fazendo perguntas. 47. Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com a inteligência de suas respostas.48. Ao vê-lo, seus pais ficaram emocionados. Sua mãe lhe disse: “Meu filho, por que você fez isso conosco? olhe que seu pai e eu estávamos angustiados, à sua procura.” 49. Jesus respondeu: “Por que me procuravam? Não sabiam que eu devo estar na casa do meu Pai?” 50. Mas eles não compreenderam o que o menino acabava de lhes dizer. 51. Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e permaneceu obediente a eles. E sua mãe conservava no coração todas essas coisas. 52. E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e graça, diante de Deus e dos homens.

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Depois do Primeiro Ano Para Deus, os Candidatos a esse grupo, entram no Ano dos Votos, iniciando uma preparação específica. No final desse segundo ano, se os formadores confirmarem, podem emitir os “Primeiros Votos”, que serão renovados por três anos, antes de ser pronunciados definitivamente. (cont.Estatutos 225)

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31. Então Jesus disse para as autoridades dos judeus que tinham acreditado nele: “Se vocês guardarem a minha palavra, vocês de fato serão meus discípulos; 32. conhecerão a verdade, e a verdade libertará vocês.” 33. Eles disseram: “Nós somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: ‘vocês fi carão livres’? “34. Jesus respondeu: “Eu garanto a vocês: quem comete o pecado, é escravo do pecado. 35. O escravo não fi ca para sempre na casa, mas o fi lho fi ca aí para sempre. 36. Por isso, se o Filho os libertar, vocês realmente fi carão livres. 37. Eu sei que vocês são descendentes de Abraão; no entanto, estão

procurando me matar, porque minha palavra não entra na cabeça de vocês. 38. Eu falo das coisas que vi junto do Pai; vocês também devem fazer aquilo que ouvem do pai de vocês.”

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 8, 31-38

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Os nossos Votos, são feitos nas mãos da Nossa Mãe Igreja, em primeiro lugar. Por isso, amamos expressá-los diante do Bispo. (cont. Estatutos 225)

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Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:

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O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me fala?

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A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”

A MORTE DE CRISTO É O SACRIFÍCIO ÚNICO E DEFINITIVO613. A morte de Cristo é, ao mesmo

tempo, o sacrifício pascal que realiza a redenção definitiva dos homens (485) por meio do «Cordeiro que tira o pecado do mundo» (486), e o sacrifício da Nova Aliança (487)que restabelece a comunhão entre o homem e Deus (488), reconciliando-o com Ele pelo «sangue derramado pela multidão, para a remissão dos pecados» (489).

614. Este sacrifício de Cristo é único, leva à perfeição e ultrapassa todos os sacrifícios (490). Antes de mais, é um dom do próprio Deus Pai: é o Pai que entrega o seu Filho para nos reconciliar consigo (491). Ao mesmo tempo, é oblação do Filho de Deus feito homem, que livremente e por amor (492) oferece a sua vida (493) ao Pai pelo Espírito Santo (494) para reparar a nossa desobediência.

JESUS SUBSTITUI A NOSSA DESOBEDIÊNCIA PELA SUA OBEDIÊNCIA615. «Como pela desobediência de

um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, pela obediência de um só, muitos se tornarão justos» (Rm 5, 19).

Pela sua obediência até à morte, Jesus realizou a ação substitutiva do Servo sofredor, que oferece a sua vida como sacrifício de expiação, ao carregar com o pecado das multidões, que justifica carregando Ele próprio com as suas faltas (495). Jesus reparou as nossas faltas e satisfez ao Pai pelos nossos pecados (496).

NA CRUZ, JESUS CONSUMA O SEU SACRIFÍCIO616. É o «amor até ao fim» (497) que

confere ao sacrifício de Cristo o valor de redenção e reparação, de expiação e satisfação. Ele conheceu-nos e amou-nos a todos no oferecimento da sua vida (498). «O amor de Cristo nos pressiona, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram» (2 Cor 5, 14).

Nenhum homem, ainda que fosse o mais santo, estava em condições de tornar sobre si os pecados de todos os homens e de se oferecer em sacrifício por todos. A existência, em Cristo, da pessoa

divina do Filho, que ultrapassa e ao mesmo tempo abrange todas as pessoas humanas e O constitui cabeça de toda a humanidade, é que torna possível o seu sacrifício redentor por todos.

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Beato José de Anchieta: alguns trechos de suas cartas

“O principal alimento nesta terra é a farinha de pau, feita de umas certas raízes que se plantam (a que chamam mandioca), as quais, se comerem cruas, assadas ou cozidas, matam; é preciso serem deixadas na água até que apodreçam; apodrecidas porém que sejam, convertem-se em farinha, que se come, depois de torrada em vasos um tanto grandes, feitos de barro; isso substitui entre nós a farinha de trigo. Constituem a outra parte da alimentação as carnes selváticas, como sejam os macacos, as corças, certos outros animais semelhantes aos lagartos, os pardais, («), e outras feras; também os peixes dos rios, mas esses raramente. A parte mais importante, porém, do sustento consiste em legumes e favas, em abóboras e outras que a terra produz, em folhas de mostarda e outras ervas cozidas: usamos, em lugar de vinho, de milho cozido em água, a que se ajunta mel, de que há abundância; é assim que sempre bebemos as tisanas ou remédios; e se isto temos com fartura, quase que não nos parecemos a nós mesmos pobres.O que pois pertence á conservação

da nossa vida, adquirimos com o trabalho das nossas mãos, como o bem aventurado apóstolo Paulo, para que não sejamos pesados a ninguém. O que, porém, principalmente nos abastece é o trabalho de ferreiro de um Irmão, ao qual, como nada pede em paga do que para eles faz, os índios oferecem farinha, e legumes e algumas vezes também carnes e peixes, ao que se ajuntam as esmolas, que os mesmos nos trazem movidos pelo amor de Deus, e assim, muitas vezes, o Senhor, a cujo cuidado nos entregamos, nos prove de todas as cousas de que carecemos, até de onde menos esperávamos. ““(...)Esta parte da região brasílica que

habitamos está situada em 24 graus para o Sul; toda ela porém é costa de mar; desde Pernambuco (que é a primeira habitação dos Cristãos) até além, que não abrange o espaço de 900 milhas, é povoada por índios que usam todos comer em seus banquetes carne

humana, no que mostram achar tanto prazer e doçura, de modo que comumente caminham mais de 300 milhas para a guerra; se reduzem ao cativeiro quatro ou cinco dos inimigos, voltam sem mais outro motivo e os comem com grande festa de cantares, e copiosa libação de vinhos (que fabricam de raízes), de modo que nem as unhas perdem; alegram-se toda a vida com o desvanecimento da singular vitória; os prisioneiros no entanto julgam ser assim tratados excelentemente e com distinção, e pedem uma morte tão (como eles mesmos imaginam) gloriosa; porquanto, dizem que só os medrosos e fracos de ânimo é que morrem e vão, sepultados, suportar o peso da terra, que eles crêem ser gravíssimo.”Estes entre os quais vivemos estão

espalhados 300 milhas (segundo nos parece) pelo sertão; todos eles se alimentam de carne humana e andam nús; moram em casas feitas de madeira e barro, cobertas de palhas ou com cortiças de árvores; não são sujeitos a nenhum rei ou capitão, só têm em alguma conta os que alguma façanha fi zeram, digna do homem valente, e por isso comumente recalcitram, porque não ha quem os obrigue a obedecer; os fi lhos dão obediência aos pais quando lhes parece; fi nalmente, cada um é rei em sua casa e vive como quer...”O que faz com que, como vivam

sem leis nem governo, não possam conservar-se em paz e concórdia, tanto que cada aldeia contém somente seis ou sete casas, nas quais se não se interpusessem o parentesco ou aliança, não poderiam viver juntos e uns e outros se devorariam; bastantes vezes e em muitos outros lugares vimos fazerem isso, e não moderam a insaciável raiva nem com o sentimento do parentesco.“

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51. Eu garanto a vocês: se alguém guarda a minha palavra, jamais verá a morte.”52. Os judeus disseram: “Agora sabemos que estás louco. Abraão morreu e os profetas também. E tu dizes: ‘se alguém guarda a minha palavra, nunca vai experimentar a morte’. 53. Por acaso, tu és maior que o nosso pai Abraão, que morreu? Os profetas também morreram. Quem é que pretendes ser?” 54. Jesus respondeu: “Se eu glorifi co a mim mesmo, minha glória não vale nada. Quem me glorifi ca é o meu Pai, aquele que vocês dizem que é o Pai de vocês. 55. Vocês não o conhecem, mas eu o conheço. Se dissesse que não o conheço, eu seria mentiroso como vocês. Mas eu o conheço e guardo a palavra

dele. 56. Abraão, o pai de vocês, alegrou-se porque viu o meu dia. Ele viu e encheu-se de alegria.” 57. Então os judeus disseram: “Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão?” 58. Jesus respondeu: “Eu garanto a vocês: antes que Abraão existisse, Eu Sou.” 59. Então eles pegaram pedras para atirar em Jesus. Mas Jesus se escondeu e saiu do Templo.

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 8, 51-59

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Os Membros imolados expressarão a própria entrega através da seguinte oração: “Meu senhor, meu Deus, meu amor, meu tudo, Eu, me ofereço a Ti inteiramente, dentro da roda de fogo que é o nosso amor. Nada sou Senhor, somente um pobre vermezinho, uma pobre larva, apaixonada por Ti. (Estatutos 226)

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27. Minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. 28. Eu dou a elas vida eterna, e elas nunca morrerão. Ninguém vai arrancá-las da minha mão. 29. O Pai, que tudo entregou a mim, é maior do que todos. Ninguém pode arrancar coisa alguma da mão do Pai. 30. O Pai e eu somos um.” 31. As autoridades dos judeus pegaram pedras outra vez para apedrejar Jesus.32. Então Jesus disse: “Por ordem do meu Pai, tenho feito muitas coisas boas na presença de vocês. Por qual delas vocês me querem apedrejar?” 33. As autoridades dos judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa de boas obras, e sim por causa de uma blasfêmia: tu és apenas

um homem, e te fazes passar por Deus.” 34. Jesus disse: “Por acaso, não é na Lei de vocês que está escrito: ‘Eu disse: vocês são deuses’? 35. Ninguém pode anular a Escritura. Ora, a Lei chama de deuses as pessoas para as quais a palavra de Deus foi dirigida. 36. O Pai me consagrou e me enviou ao mundo. Por que vocês me acusam de blasfêmia, se eu digo que sou Filho de Deus?37. Se não faço as obras do meu Pai, vocês não precisam acreditar em mim. 38. Mas se eu as faço, mesmo que vocês não queiram acreditar em mim, acreditem pelo menos em minhas obras. Assim vocês conhecerão, de uma vez por todas, que o Pai está presente em mim, e eu no Pai.”

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 10, 27-38

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Sou todo teu, Senhor: mente, alma e corpo. Que Tu, ó Altíssimo, possa encontrar em mim o teu Prazer, a tua Alegria, a tua Complacência. (cont. Estatutos 226)

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Escreve as frases do Catecismo que mais te atingiram:

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O que você deveria fazer para colocar em prática o que o Catecismo me fala?

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A PROFISSÃO DE FÉ (Parte 1–Secção 2-Cap.2)“Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus”

617. «Sua sanctissima passione in ligno crucis nobis justificationem meruit – Pela sua santíssima paixão no madeiro da cruz, Ele mereceu-nos a justificação» – ensina o Concílio de Trento (499), sublinhando o carácter único do sacrifício de Cristo como fonte de salvação eterna (500). E a Igreja venera a Cruz cantando: «O crux, ave, spes unica! – Avé, ó cruz, esperança única!» (501).

A NOSSA PARTICIPAÇÃO NO SACRIFÍCIO DE CRISTO618. A cruz é o único sacrifício de

Cristo, mediador único entre Deus e os homens (502). Mas porque, na sua pessoa divina encarnada. «Ele Se uniu, de certo modo, a cada homem» (503), «a todos dá a possibilidade de se associarem a este mistério pascal, por um modo só de Deus conhe cido» (504). Convida os discípulos a tomarem a sua cruz e a segui-Lo(505) porque sofreu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigamos os seus passos (506). De facto, quer associar ao seu sacrifício redentor aqueles mesmos que são os primeiros beneficiários (507). Isto realiza-se, em sumo grau, em sua Mãe, associada, mais intimamente do que ninguém, ao mistério do seu sofrimento redentor (508):Há uma só escada verdadeira fora do

paraíso; fora da cruz, não há outra escada por onde se suba ao céu» (509).Resumindo: 619. «Cristo morreu pelos nossos

pecados, segundo as Escrituras» (1 Cor 15, 3).620. A nossa salvação procede da

iniciativa amorosa de Deus em nosso favor, pois «foi Ele que nos amou a nós e enviou o seu Filho como vítima de propiciação pelos nossos pecados» (1 Jo 4, 10). «Foi Deus que, em Cristo, reconciliou consigo o mundo» (2 Cor 5, 19).621. Jesus ofereceu-Se livremente

para nossa salvação. Este dom, significa-o e realiza-o Ele, de antemão, durante a Ultimo Ceia: «Isto é o meu Corpo, que vai ser entregue por vós» (Lc 22, 19).622. Nisto consiste a redenção de

Cristo: Ele «veio dar a sua vida em resgate pela multidão»(Mt 20, 28), quer dizer; veio «amuar os seus até ao fim» (Jo 13, 1), para que fossem libertos da má conduta herdada dos seus pais (510).623. Pela sua obediência amorosa ao

Pai, «até d morte de cruz» (Fl 2, 8), Jesus cumpriu a missão expiatória (511) do Servo sofredor, que justifica as multidões, tomando sobre Si o peso das suas faltas (Is 53, 11) (512).

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Beato José de Anchieta: alguns trechos de suas cartas

“Aqueles feiticeiros de que já falei são tidos por eles em grande estimação, porquanto chupam aos outros, quando são acometidos de alguma dor, e assim os livram das doenças e afi rmam que têm a vida e a morte em seu poder. Nenhum deles comparece diante

de nós, porque descobrimos os seus embustes e mentiras; a um, porém, que aqui viera com outros para a guerra, um dos catecúmenos se apresentou para que o curasse, do que vindo a saber o fi lho, que frequenta a nossa escola, o repreendeu asperamente, dizendo que seria assado pelo demônio,e não entraria mais na igreja, quem,

dando crédito ao feiticeiro, recusaria crer em nós.Uma criança de quatro ou cinco

anos de idade, assaltada de grave enfermidade, rogava muitas vezes em prantos á mãe que a trouxesse ao templo, e a mesma criança, gemendo diante do altar, dizia na sua própria língua: "O' Padre cura-me!" Esta, interrogada por seu pai, se porventura queria que lhe chamassem aquele feiticeiro para lhe aplicar o remédio, chorando com grandes lamentos lançou-se por terra, dizendo que, não com o dele, mas com o auxílio de Deus lhe seria restituído o antigo vigor: o que o mesmo Senhor operou, pois, aplicado pelos nossos Irmãos um certo remédio, recobrou a tão esperada saúde.Esperamos que se colherão com a

graça e o favor divino copiosos frutos pelos obreiros que Deus envie para esta sua tão fecunda vinha: por agora não pouco fruto, antes, o maior benefi cio de Deus, julgamos ser só livrarmos dos dentes e dos manjares dos próximos a estas poucas ovelhas dentre tanta multidão de infi éis.”“Muito tendes, caríssimos Irmãos,

que dar graças ao Senhor, porque vos fez participantes de seus trabalhos e enfermidades, em as quais mostrou o amor que nos tinha: razão será que o

sirvamos algum pouco, tendo grande paciência nas enfermidades e, nestas, aperfeiçoando a virtude.A larga conversação que tive

nessas enfermarias me faz não me poder esquecer de meus caríssimos coenfermos, desejando vê-los curar com outras mais fortes mezinhas, que as que lá se usam; porque sem dúvida pelo que em mim experimentei, vos posso dizer que as mezinhas materiais pouco fazem e aproveitam. Por outras cartas vos tenho já escrito de minha disposição, a qual cada dia se renova, de maneira que nenhuma diferença ha de mim a um são, ainda que algumas vezes não deixo de ter algumas relíquias das enfermidades passadas, porém não faço mais conta delas que se não fossem.”Neste tempo que estive em Piratininga

servi de médico e barbeiro, curando e sangrando a muitos daqueles índios, dos quais viveram alguns de quem se não esperava vida, por serem mortos muitos daquelas enfermidades . Agora estou aqui em São Vicente, que vim com nosso padre Manuel da Nóbrega para despachar estas cartas. Demais disso tenho aprendido um ofício que me ensinou a necessidade, que é fazer alpargatas, e sou já bom e mestre e tenho feitas muitas aos Irmãos, porque se não pode andar por cá com sapatos de couro pelos montes. Isto tudo é pouco pelo que Nosso Senhor vos mostrará quando cá vierdes.”

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4. O Senhor Javé me deu a capacidade de falar como discípulo, para que eu saiba ajudar os desanimados com uma palavra de coragem. Toda manhã ele faz meus ouvidos fi car atentos para que eu possa ouvir como discípulo. 5. O Senhor Javé abriu meus ouvidos e eu não fi z resistência nem recuei.6. Apresentei as costas para aqueles que me queriam bater e ofereci o queixo aos que me queriam arrancar a barba, e nem escondi o meu rosto dos insultos e escarros.7. O Senhor Javé me ajuda, por isso não me sinto humilhado; endureço o meu rosto como pedra, porque sei que não vou me sentir fracassado.

TRECHO PARA O DIÁRIO: Isaias 50, 4-7

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Que o teu amor misericordioso despose a miséria da minha terra, árida e sedenta, porque sou pó, Senhor; nas tuas mãos ,eu me entrego, ó Criador, modela-me como vaso nas mãos do oleiro; que a minha pequenez, sempre, te torne feliz, meu Deus e Senhor.” (cont. Estatutos 226)

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28. Depois destas palavras, Jesus os foi precedendo no caminho que sobe a Jerusalém.29. Chegando perto de Betfagé e de Betânia, junto do monte chamado das Oliveiras, Jesus enviou dois dos seus discípulos e disse-lhes: 30. Ide a essa aldeia que está defronte de vós. Entrando nela, achareis um jumentinho atado, em que nunca montou pessoa alguma; desprendei-o e trazei-mo.31. Se alguém vos perguntar por que o soltais, responder-lhe-eis assim: O Senhor precisa dele.32. Partiram os dois discípulos e acharam tudo como Jesus tinha dito. 33. Quando desprendiam o jumentinho, perguntaram-lhes seus donos: Por que fazeis isto?34. Eles responderam: O Senhor precisa dele. 35. E trouxeram a

Jesus o jumentinho, sobre o qual deitaram seus mantos e fizeram Jesus montar. 36. À sua passagem, muitas pessoas estendiam seus mantos no caminho.37. Quando já se ia aproximando da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, tomada de alegria, começou a louvar a Deus em altas vozes, por todas as maravilhas que tinha visto.38. E dizia: Bendito o rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória no mais alto dos céus!39. Neste momento, alguns fariseus interpelaram a Jesus no meio da multidão: Mestre, repreende os teus discípulos.40. Ele respondeu: Digo-vos: se estes se calarem, clamarão as pedras!

TRECHO PARA O DIÁRIO: Lucas 19, 28-40

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Eu te amo, te amo com todo meu ser e ofereço a minha liberdade com o voto de obediência. Para me tornar plenamente teu escravo, ó Amor Infinito. Comprometo-me a obedecer a Ti e aos teus representantes na terra, nos quais transborda tua soberana autoridade, fonte de vida. (cont. Estatutos 226)

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Beato José de Anchieta: para concluirmos...

José de Anchieta era tenaz e corajoso, enfrentando muitos perigos para realizar a sua missão. Desejou ardentemente o martírio enquanto esteve prisioneiro dos Tamoios em Iperoig (hoje Ubatuba, SP). Bom enfermeiro, lá salvou muitos índios da morte, tratando suas doenças e ferimentos.Seus últimos anos de vida passou no estado do Espírito Santo, cidade de Reretiba, hoje Anchieta em sua homenagem.No dia 09 de junho de 1597, com 63 anos e uma grandiosa história, já sem forças, e com seu corpo marcado pelas deformações dos ossos e juntas, que lhe causavam muitas dores, é assistido por 5 colegas e, depois de receber o Santo Viático, entrega sua alma ao Senhor. Faleceu no povoado que ele mesmo havia ajudado a edifi car em 1569: Iritiba (a atual Anchieta), na Capitania do Espírito Santo.Seu corpo foi levado pelos índios até Vitória do Espírito Santo, e, nos 80 Km do percurso, os índios cantavam e rezavam em seu idioma, tomados pelas lágrimas e pela comoção.

Dos 46 anos como jesuíta, passou 44 no Brasil. Dele se contam muitos prodígios, profecias e milagres, curas e ressurreições de mortos, e até mesmo a familiaridade com pássaros e animais ferozes, como um São Francisco, um Santo Antônio de Pádua. Dele se diz que levitava em êxtase. Enfi m, suas virtudes e qualidades, suas criações científi cas e literárias, e um grande número de prodígios, cercou-o de tal fama, que tornou-se o mais popular e venerado de todos os jesuítas do século XVI.

Foi beatifi cado pelo Papa João Paulo II, em 1980, quando então foi nomeado "Apóstolo do Brasil". (JSG)

ORAÇÃO A ANCHIETABem-aventurado José de Anchieta, missionário incansável e Apóstolo do Brasil, abençoai a nossa Pátria e a cada um de nós. Infl amado pelo zelo da glória de Deus, consumistes a vida na promoção dos indígenas, catequizando, instruindo, fazendo o bem. Que o legado de vosso exemplo frutifi que novos apóstolos e missionários em nossa terra.Professor e mestre, abençoai nossos jovens, crianças e educadores. Consolador dos doentes e afl itos, protetor dos pobres e abandonados, velai por todos aqueles que mais necessitam e sofrem em nossa sociedade, nem sempre justa, fraterna e cristã. Santifi cai as famílias e comunidades, orientando os que regem os destinos do Brasil e do Mundo. Através de Maria Santíssima, que tanto venerastes na terra, iluminai os nossos caminhos, hoje e sempre. Amém.

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Dom Odilo explica o signifi cado da Estatua de José de Anchieta na Praça da Sé

Anchieta foi, sobretudo, um homem de Deus, um missionário corajoso e dedicado ao bem dos povos indígenas. Por eles arriscou a vida, na tentativa de pacifi car os grupos em confl ito entre si, ou com os portugueses. Na Confederação dos Tamoios, enquanto o padre Nóbrega negociava a paz entre esses e os Tupis, Anchieta ofereceu-se como refém dos Tamoios, para demonstrar-lhes a sinceridade de seus esforços pacifi cadores. Ficou refém por longos três meses, enquanto via outros prisioneiros sendo sacrifi cados em ritos antropofágicos. Ele mesmo também temeu pela sua vida. Foi naquelas circunstâncias que invocou a proteção da Mãe de Cristo e prometeu escrever-lhe um belo poema. E começou a fazê-lo, ainda prisioneiro, escrevendo nas areias da praia de Iperoig, hoje Ubatuba. Seu “poema à Virgem Maria” é de rara beleza e inspiração poética, também revelando profundos conhecimentos teológicos.Uma vez libertado, o jovem missionário recebeu a ordenação sacerdotal. Mais do que nunca, continuou a falar de Deus, celebrando os sacramentos, visitando doentes e levando paz e conforto espiritual às pessoas afl itas. Todos foram merecedores de sua atenção sacerdotal: indígenas, brancos e negros. Três cartas suas atestam seu trabalho em prol dos negros trafi cados da

Guiné, já naqueles anos.A morte alcançou-o em plena missão, numa de suas visitas ao Espírito Santo, no dia 9 de junho de 1597. O lugar leva hoje seu nome: Anchieta. Nos funerais, numerosos indígenas e portugueses o aclamaram como “apóstolo do Brasil”. O papa João Paulo II o beatifi cou em 1980 e a causa de sua canonização está bem encaminhada. Conforme normas da Igreja, espera-se por um milagre, realizado por Deus através da intercessão de Anchieta. Seria a confi rmação do Alto sobre a santidade, vivida na Terra de Santa Cruz, por esse sacerdote extraordinário.Mesmo se os transeuntes apressados não reparem num monumento alto, debaixo das árvores da Praça da Sé, São Paulo nunca esqueça seu berço: uma escola e uma capelinha humilde, de onde um padre invocava bênçãos celestes sobre o povo do planalto de Piratininga. Que ele continue a interceder junto de Deus! A Metrópole precisa!

Cardeal Odilo Pedro Scherer

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1. Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi para Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2. Aí ofereceram um jantar para Jesus. Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Jesus. 3. Então Maria levou quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro. Ungiu com ele os pés de Jesus e os enxugou com seus cabelos. A casa inteira se encheu com o perfume.4. Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que ia trair Jesus, disse: 5. “Por que esse perfume não foi vendido por trezentas moedas de prata, para dar aos pobres?” 6. Judas disse isso não porque se preocupava com os pobres, mas porque era um ladrão. Ele tomava conta da bolsa comum e roubava do que era depositado nela. 7. Jesus, porém, disse:

“Deixe-a. Ela guardou esse perfume para me ungir no dia do meu sepultamento. 8. No meio de vocês sempre haverá pobres; enquanto eu não estarei sempre com vocês.” 9. Muitos judeus fi cavam sabendo que Jesus estava aí em Betânia. Então foram aí não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus havia ressuscitado dos mortos.10. Então os chefes dos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11. porque, por causa dele, muitos judeus deixavam seus chefes e acreditavam em Jesus.

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 12, 1-11

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “O meu coração anseia só por Ti, meu amor, dentro da nossa Roda de Fogo. Tu, meu Esposo, entra em mim, Teu é o meu jardim. Ninguém amo além de Ti, Teu é o meu amor. Para o mundo sou um eunuco, mas para Ti, sou uma Videira Fecunda, na intimidade da nossa casa. (cont..Estatutos 226)

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21. Depois de dizer essas coisas, Jesus ficou profundamente comovido e disse com toda a clareza: “Eu garanto que um de vocês vai me trair.” 22. Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando. 23. Um deles, aquele que Jesus amava, estava à mesa ao lado de Jesus. 24. Simão Pedro fez um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando.25. Então o discípulo se inclinou sobre o peito de Jesus e perguntou: “Senhor, de quem estás falando?” 26. Jesus respondeu: “É aquele a quem vou dar o pedaço de pão que estou umedecendo no molho.” Então Jesus pegou um pedaço de pão, o molhou e o deu para Judas Iscariotes, filho de Simão.27. Nesse momento, depois do pão, Satanás entrou em Judas.

Então Jesus lhe disse: “O que você pretende fazer, faça logo.”28. Ninguém aí presente compreendeu por que Jesus disse isso.29. Como Judas era o responsável pela bolsa comum, alguns discípulos pensaram que Jesus o tinha mandado comprar o necessário para a festa ou dar alguma coisa aos pobres.30. Judas pegou o pedaço de pão e saiu imediatamente. Era noite.31. Quando Judas Iscariotes saiu, Jesus disse: “Agora o Filho do Homem foi glorificado, e também Deus foi glorificado nele.32. Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo.33. Filhinhos: vou ficar com vocês só mais um pouco. Vocês vão me procurar, e eu digo agora a vocês o que eu já disse aos judeus: para onde eu vou, vocês não podem ir.

TRECHO PARA O DIÁRIO: João 13, 21-33

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Contigo, Senhor, sou o mais rico do mundo e nada mais desejo. Tudo Te entrego, abraçando a Tua Santa Pobreza. Nada quero possuir, somente viver como os lírios dos campos e os pássaros do céu, mergulhando-me na Tua Providência infinita.” (cont.Estatutos 226)

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6. Ele tinha a condição divina, mas não se apegou a sua igualdade com Deus.7. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens. Assim, apresentando-se como simples homem,8. humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz!9. Por isso, Deus o exaltou grandemente, e lhe deu o Nome que está acima de qualquer outro nome;10. para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho no céu, na terra e sob a terra;11. e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

TRECHO PARA O DIÁRIO: Filipenses 2, 6-11

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Senhor eu te peço perdão por... (preencha somente se você quiser, se não escreva numa folha a parte)

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Espiritualidade Belém: “Nu, quero te seguir, na nudez da Cruz. Que posso eu Te oferecer além do meu nada? Toma a minha vida, Senhor, como o holocausto do Cordeiro Imolado, seja, hoje, o meu sacrifício diante de Ti e Te seja agradável. (cont.Estatutos 226)

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Espiritualidade Belém: “Belém cativou o meu coração, tua ternura infinita se fez carne naquela pobre gruta. Com um ato de extrema humildade, Te tornaste o coração do mundo e do homem, assumindo a nossa carne.” (cont.Estatutos 226)

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Espiritualidade Belém: “Desejo fazer da minha vida um Presépio Vivente. Contigo e em Ti, Senhor, comprometo-me a REVIVER com meus irmãos e irmãs O MILAGRE DE BELÉM” (cont.Estatutos 226)

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Espiritualidade Belém: “o espírito de família forte e humilde, que existia naquela Santa Gruta, imagem da Vossa Família Divina, encarnado no meio dos pobres, para os pobres, como os pobres, até uma plena e total identificação com eles.” (cont.Estatutos 226)

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Anote aqui as frases que mais te atingiram e mexeram com você:

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Escreva aqui seu PROPÓSITO de hoje (pequeno, preciso, concreto)

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À noite: O que Jesus fez, de especial, para mim hoje?

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Como vivi meu propósito (Preencha todas essas linha contando todas as vezes que você se lembrou da Palavra, como foi, como te ajudou)?

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Espiritualidade Belém: “ Coloco nas mãos de Maria Tua e minha terna mãe, esse nosso matrimônio. Faço voto (para sempre), a Ti, Pai Santo, Por Jesus, Teu filho, no Espírito Santo, Amem.” (cont.Estatutos 226)

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POSSÍVEL ESQUEMA PARA A SUA HORA DE ADORAÇÃO

Se ajoelhe diante do SS. Sacramento, fi que em silêncio alguns minutos e depois acompanhe, com o coração, essa oração de Santo Afonso Maria de Ligorio

“Senhor meu Jesus Cristo, que, pelo amor que tendes aos homens, estais de noite e de dia neste Sacramento, todo cheio de piedade e de amor, esperando, chamando e recebendo todos os que vêm visitar-vos; eu creio que estais presente no

Santíssimo Sacramento do altar. Eu vos adoro do abismo do meu nada e vos dou graças por todos os benefícios que me tendes feito; especialmente por vós mesmo dardes a mim neste sacramento, por me terdes concedido como advogada vossa Mãe santíssima, e por me terdes chamado a visitar-vos nesta igreja.

Eu vós saúdo, pois hoje, o vosso amantíssimo Coração e a minha intenção é fazê-lo por três motivos: primeiro, em ação de garças por esta grande dádiva; segundo, para compensar-vos de todas as injúrias que tendes recebido, neste Sacramento, de todos os vossos inimigos; terceiro, com intenção de adora-vos, nesta visita, em todos os lugares da terra onde vossa presença sacramental estais menos reverenciado e em maior abandono.

Meu Jesus, eu vos amo de todo o meu coração; pesa-me de ter tan-tas vezes ofendido, ter pecado contra a tua bondade... (refl ita e peça perdão por seus pecados recentes). Proponho, com o auxílio de vossa graça, nunca mais ofender-vos para o futuro. E, no presente, miserável qual sou, eu me consagro todo a vós e renuncio a toda a própria vontade, a todos os afetos e desejos, e a tudo o que é meu, para vo-lo oferecer . De hoje em diante fazei vós de mim e de tudo o que me pertence aquilo o que for de vosso agrado. Só procuro e só peço o vosso santo amor, a perseverança fi nal e o per-feito cumprimento de vossa vontade.Recomendo-vos as almas do purgatório, especialmente as mais devotas do santíssimo sacramento e da Bem-aventurada Virgem Maria.Recomendo-vos também todos os pobres pecadores.

(Escute Jesus te falando...)

“Não é preciso, fi lho meu, saber muito para agradar-me muito; basta que me ames com fervor. Falai-me, pois, aqui sinceramente, como fala-rias a vossa Mãe, a vossa irmão.

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Necessitas fazer me em favor de alguém uma súplica qualquer...? Dizei seu nome...., bem seja o de teus pai...., bem o de teus irmãos.... e ami-gos....; diga em seguida o que quer que eu faça atualmente por eles (peça as graças que você sente necessárias pelas pessoas que estão no teu coração). Pede muito, muito, não vaciles em pedir; gosto dos corações generosos que chegam a esquecerem em certo modo de si mesmos, para atender as necessidades alheias. Falai-me assim, com sinceridade, com clareza, dos pobres a queres consolar, dos enfermos a quem vês pade-cer, dos extraviados que desejas que voltem ao bom caminho, dos amigos ausentes que queres ver outra vez ao vosso lado...

Dizei por todos uma palavra de amigo, palavra do fundo do coração e fervorosa. Recordai que tenho prometido escutar toda súplica que saia do coração; e não tem de sair do coração o rogo que me dirijas por aqueles que vosso coração especialmente ama? E para Vós, não necessitas alguma graça ? Fazei-me, se queres, uma lista de tuas necessidades, e vem, lê-la em minha presença (diga a Jesus, sinceramente tudo o que pesa no teu coração e teus desejos, conte tudo para Ele e jogue nele toda tua preocupação).

E agora dizei francamente que sentes -soberba, amor à sensualidade e ao dinheiro; que sois talvez egoísta, inconstante, negligente... ; e pedi--me logo que venha em ajuda dos esforços, poucos o muitos, que fazes para tirar de vós tais misérias. Não te envergonhes, pobre alma! Há no céu tantos justos, tantos Santos de primeira ordem, que tiveram esses mesmos defeitos! mas rogaram com humildade... ; e pouco a pouco se vieram livres deles (exponha a Jesus tuas fraquezas).

Nem ao menos vaciles em pedir-me bens espirituais e corporais: saúde, memória, êxito feliz em teus trabalhos, negócios ou estudos; tudo isso posso dar-te, e o dou, e desejo que me peças desde que não se oponha, antes favoreça e ajude a vossa santificação. O que necessitas? o que posso fazer por vosso bem....?

Se soubesses os desejos que tenho de favorecer-te ! Trazes agora mesmo entre as mãos algum projeto? Contai-me tudo minuciosamente. O que te preocupas? O que pensas? O que desejas? O que queres que faça por vossa irmão, por vosso amigo, por vosso superior? O que desejarias fazer por eles...?

E por Mim? Não sentes desejos de minha glória ? Não quereis poder fazer algum bem a teus próximos, a teus amigos, a quem amas muito, e que vivem talvez esquecidos de Mim...? Sentes acaso tristeza ou mal humor? Contai-me, contai-me, alma des-consolada, tuas tristezas com todos seus pormenores. quem te feriu? quem magoou vosso amor próprio ? quem te tem desprezado....(conte para Jesus o que te fere mais?

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Aproximai a meu Coração, que tem bálsamo efi caz para curar todas essas feridas do teu. Daí me conta de tudo, e acabarás em breve por dizer-me que, a semelhança de mim tudo o perdoas, tudo esqueces, e em troca recebe-rás mim consoladora benção.

Temes por ventura? Sentes em vossa alma aquelas vagas melancolias, que mesmo por serem infundadas não deixam de serem desoladoras? Estendas teu braços pela minha providencia. Contigo estou; aqui, ao vossa lado me tens; tudo o vejo, tudo o ouço, nem um momento te desamparo....

Sentes desvio da parte de pessoas que antes te quiseram bem, e agora esque-cidas se afastam de Vós, sem que lhes tenhas dado o menor motivo? Rogai por elas, e eu as devolverei a vossa lado, se não tem de ser obstáculo a vossa santifi -cação. E não tens talvez alegria alguma que comunicar-me? Por que não me fazes participante dela como a um bom amigo...

Contai-me o que fi zestes, desde a última visita que me fi zestes, o que tem consolado e feito como sorrir vosso coração. Talvez tenha tido agradáveis sur-presas, tenhas visto dissipados negros receios, tenhas recebido boas notícias, alguma carta com mostra de carinho; tens vencido alguma difi culdade, ou saído de algum lance apurado. Obra minha é tudo isto, e eu o tenho proporcionado: por que não tens de manifestar-me por isso vossa gratidão, e dizer-me sinceramen-te, como um fi lho a seu pai: " Graças, Pai meu, graças!"? o agradecimento traz consigo novos benefícios, porque o benfeitor gosta de ver-se correspondido...

Tampouco tens promessa alguma para fazer-me? Leio, já o sabes, no fundo de vosso coração. Aos homens se lhes engana facilmente; a Deus, não. Falai-me, pois, com toda sinceridade. Tens fi rme resolução de não expor-te mais aquela ocasião de pecado? De privar-te daquele objeto que te danou? de não ler mais aquele livro que exaltou vossa imaginação? de não destratar mais aquela pessoa que tirou a paz de vossa alma ?

Voltarás a ser doce, amável e condescendente com aquela outra a quem, por haver-te faltado, tens olhado até hoje como inimiga? Agora bem, fi lho meu; volte a tuas ocupações habituais, ao escritório, à família, ao estudo... ; mas não esqueças dessa grata conversação que temos tido aqui os dois, na solidão do san-tuário. Guarda, em quanto possas, silencio, modéstia, recolhimento, resignação, caridade com o próximo. Ama a minha Mãe, que o é também tua, a Virgem San-tíssima, e volte outra vez amanhã com o coração mais amoroso, mais entregue a meu serviço. Em meu Coração encontrarás cada dia novo amor, novos benefícios, novos consolos.

Conclua esse tempo precioso com Jesus, rezando essa oração:

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“Eu vos adoro devotamente, oh! Divindade escondida, que verdadeiramente Se oculta sob estas aparências, a Vós, meu coração submete-se todo inteiro, por-que, vos contemplando, tudo desfalece.

A vista, o tato, o gosto falham com relação a Vós mas, somente em vos ouvir em tudo creio. Creio em tudo aquilo que disse o Filho de Deus, nada mais verdadeiro que esta Palavra de Verdade.

Na Cruz, estava oculta somente a vossa Divindade, mas aqui, oculta-se também a vossa Humanidade.

Eu, contudo, crendo e professando ambas, peço aquilo que pediu o ladrão arre-pendido.

Não vejo, como Tomé, as vossas chagas, entretanto, vos confesso meu Senhor e meu Deus.

Faça que eu sempre creia mais em Vós, em vós esperar e vos amar. Oh! memorial da morte do Senhor, Pão vivo que dá vida aos homens, faça que minha alma viva de Vós, e que à ela seja sempre doce este saber.Senhor Jesus, bondoso pelicano, lava-me, eu que sou imundo, em teu sangue,

pois que uma única gota faz salvar todo o mundo e apagar todo pecado. Oh! Jesus, que velado agora vejo, peço que se realize aquilo que tanto desejo: Que eu veja claramente vossa face revelada; que eu seja feliz contemplando a vossa glória. Amém.

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O Diário Espiritual,  1º- Escolha um bom lugar, se puder, reúna com os amigos e marque a duração da meditação (pelo menos 30min.). Se possível, reze o Terço antes ou, pelo menos, faça o Sinal da Cruz, reze um Pai Nosso e 3 Ave Maria. 2º- LEIA O TEXTO do Dia (Precisa da “Carta Diário”), sem se preocupar em riscar. Em seguida leia de novo o texto, sublinhando e riscando as frases que mais tocaram em seu coração e mexeram com você. 3º- Pegue seu caderno espiritual, ponha no alto da página à esquerda, a data do dia e a citação do trecho, que você está lendo. Em seguida, ESCREVA TODAS AS FRASES QUE VOCÊ SUBLINHOU. Enfim, escreva de novo a frase que mais te atingiu entre todas (este texto já vem com as linhas necessárias para isso). 4º- Pergunte-se, agora, COMO POSSO COLOCAR EM PRÁTICA, HOJE, ESSA FRASE? Qual GESTO CONCRETO vou fazer para realizar essa palavra em minha vida? Deve ser algo de muito concreto: o que VOU FAZER, hoje para realizar essa palavra? Tire, portanto, UM PRÓPOSITO (pequeno, concreto, preciso, algo que a Palavra me convida a melhorar, uma pequena coisa por dia. Jesus não falou: “Feli-zes os que lêem a Palavra, mas “Felizes os que PRATICAM”. 5º- Escreva agora o seu propósito NA PALMA DA MÃO e no seu Diário. Esse pro-pósito esteja, o dia todo, em seu coração e em sua mente, para vivenciá-lo o mais possível. 6º- À NOITE, dedique pelo menos 20 minutos para refletir sobre o dia. Na página de direita do seu caderno, faça o “Diário do dia” respondendo a essas perguntas:

*O QUE JESUS FEZ PARA MI M, HOJE? (Quais graças recebi dele, nesse dia).* COMO VIVI O PROPÓSITO DESSE DIA? (Conte como você viveu o propósito, escreva, pelo menos 10 linhas contando as experiências que você viveu quando se lembrou do propósito).*SENHOR, PEÇO-TE PERDÃO POR... (Escreva, com sinceridade os pecados come-tidos no dia. Dessa forma vai ser simples confessar e não se esquecer de nada).

7º- LEMBRE-SE SEMPRE DAS 5 PEDRINHAS: CONFISSÃO MENSAL, MEDI-TAÇÃO DIÁRIA DA BÍBLIA, S.MISSA (Todo dia ou quanto mais possível), Santo ROSÁRIO Cotidiano, JEJUM a Pão e Água 4ª e 6ª feira).

www.belembelembelem.com (clique em Diario espiritual)Rua Nelson Cruz 10, 03015-050 Belenzinho SP

Associação Missão BelémSe você deseja ajudar os nossos pobres: B. Bradesco ag 1749 c/c 3324-3Se deseja ajudar os pobres do Haiti: B. do Brasil, ag 0383-2 cc: 28462-9