diário do comércio - 08/07/2014

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São Paulo, terça-feira, 8 de julho de 2014 Conclusão: 23h40 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.159 R$ 1,40 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 1 5 9 Página 4 20 homens levam 40 mil mercadorias (celulares, tablets, notebooks) da fábrica em Campinas. Pág. 8 Denny Cesare/Estadão Conteúdo Sete carretas com produtos Samsung. Tudo roubado. Vendas de aplicativos ligados à saúde e fitness crescem 62%, em seis meses. Pág. 20 'O coração bate bem', diz o celular. Caderno especial conta a história do Movimento Constitucionalista e livro traz relato inédito de um soldado. Pág. 8 Para celebrar o 9 de Julho Anfavea revê projeções de produção para este ano: de 1,4% a mais, para 10% a menos, maior redução desde 1998. Pág. 13 Produção de veículos deve cair 10% em 2014 Ao fim de um dia com mais de 80 mísseis, Israel bombardeia Gaza e prepara tanques para invasão. Pág. 7 Chuva de mísseis. E Israel mira Gaza. Baz Ratner/Reuters Torcida de Neymares contra a Alemanha O Diário do Comércio aderiu à campanha do Grupo ABC, #somostodosneymar, e aqui está a máscara que o fará presente ao jogo contra a Alemanha. Ontem, na Granja Comary, Felipão comandou mais um treino e despistou: nada de escalação para o duelo de hoje, às 17h, no Mineirão. Págs. 9 e 10

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Ano 91 - Nº 24.159 - São Paulo, terça-feira, 8 de julho de 2014

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São Paulo, terça-feira, 8 de julho de 2014Conclusão: 23h40 www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.159R$ 1,40

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24159

Página 420 homens levam 40 mil mercadorias (celulares,

tablets, notebooks) da fábrica em Campinas. Pág. 8

Denny Cesare/Estadão Conteúdo

Sete carretas com produtosSamsung. Tudo roubado.

Vendas de aplicativos ligados à saúde e fitnesscrescem 62%, em seis meses. P á g. 20

'O coração bate bem', diz o celular.

Caderno especial contaa história do MovimentoConstitucionalista e livrotraz relatoinédito deum soldado.P á g. 8

Para celebraro 9 de Julho

Anfavea revê projeções de produçãopara este ano: de 1,4% a mais, para 10% amenos, maior redução desde 1998. Pág. 13

Produção deveículos deve cair10% em 2014

Ao fim de um dia com mais de 80 mísseis, Israel bombardeia Gaza e prepara tanques para invasão. Pág. 7

Chuva demísseis.E Israelmira Gaza.

Baz Ratner/Reuters

Torcida deNeymar escontra a

AlemanhaO Diário do Comércio aderiu àcampanha do Grupo ABC,

#somostodosneymar, e aquiestá a máscara que o farápresente ao jogo contra a

Alemanha. Ontem, naGranja Comary, Felipão

comandou mais um treino edespistou: nada de escalaçãopara o duelo de hoje, às 17h,

no Mineirão. Págs. 9 e 10

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014

OS PERIGOSDA ARGENTINA

O Brasil faz hoje o caminho de volta para a economia mais fechada que tivemos no passado.Roberto Fendt

O QUE HÁPARACOMEMORAR?

Vamos torcerpara que, no próximogoverno, possamoster uma visãomais estratégicado crescimento .

Os parceiros

no Mercosul têm

prejudicado as

nossas exportações

em função, em

especial, das

dificuldades argentinas

e venezuelanas

ROBERTO FENDT

Àfalta de boas notícias

na economia, o go-

verno comemora o

resultado da balança

comercial do mês de junho. A

boa nova foi o melhor superá-

vit mensal obtido no ano e a

maior média diária mensal de

exportações desde janeiro. O

superávit comercial em junho

chegou a US$ 2,3 bilhões. No

acumulado do ano, no entan-

to, continuamos amargando

no primeiro semestre um défi-

cit de US$ 2,5 bilhões.

É compreensível que se

busque nas minúcias das esta-

tísticas do comércio qualquer

coisa que demonstre um bom

resultado. Afinal, é verdade

que o cenário internacional

não é dos melhores e que não

está ajudando muito a melho-

rar o desempenho do nosso

comércio exterior.

A questão é que não se tra-

ta somente do cenário exter-

no que não está ajudando. A

política econômica interna

está jogando contra um re-

sultado mais positivo. O câm-

bio segue mais valorizado do

que estaria se o Banco Cen-

tral não estivesse praticando

uma política de conter sua

desvalorização para segurar

a inflação. O custo disso é pe-

nalizar as exportações.

Esse efeito é particular-

mente sentido pela in-

dústria brasileira. A par-

ticipação dos produtos bási-

cos – alimentos e minérios,

principalmente – no total ex-

portado continua a aumentar,

com esse percentual passan-

do de 25% em 2002 para mais

de 50% no período de janeiro a

junho deste ano.

É claro que há outros proble-

mas estruturais que penali-

zam as exportações da indús-

tria. O rol é amplo e inclui a car-

ga tributária, os custos traba-

lhistas e a infraestrutura em

deterioração. Mas é inegável

que uma política cambial neu-

tra, em lugar da atual, utiliza-

da para controlar preços ao

consumidor, já compensaria

muitos dos custos incorridos

pelo exportador industrial.

Do lado das importações co-

memora-se também sua que-

da em junho, sob o argumento

de que a redução das importa-

ções, por definição, auxilia na

obtenção de um maior saldo

da balança comercial. Essa

precipitada comemoração,

contudo, é míope.

Em primeiro lugar, por-

que uma parte do que é

importado é componen-

te de produtos exportados.

Sem essas importações ex-

porta-se menos. Em segundo,

porque a queda nas importa-

ções tem relação com a retra-

ção na atividade econômica

interna e pelo esgotamento da

estratégia de sustentar o cres-

cimento por meio do aumento

do consumo.

Estamos importando me-

nos bens de consumo porque o

consumidor está endividado e

a massa salarial não está mais

crescendo. E a Copa, que tanta

expectativa criou quanto às

vendas no comércio varejista,

está desapontando em muitas

regiões do País.

Terceiro, porque a grande

queda nas importações

está situada no capítulo

dos bens de capitais – isto é,

máquinas e equipamentos pa-

ra a indústria, para o agrone-

gócio e para a mineração, e

material de transporte que

não produzimos aqui. Essas

importações caíram 7,5% no

segundo trimestre deste ano

em relação ao mesmo período

do ano passado.

Esse aspecto da retração

das importações não está me-

recendo o devido acompanha-

mento pelos analistas econô-

micos e se mostrará, mais

adiante, como importante li-

mitador da retomada de nosso

crescimento.Há uma relação

estreita entre o aumento das

importações de bens de capi-

tal e o investimento interno. É

esse investimento que au-

menta a capacidade de produ-

ção e, em consequência, pro-

voca o aumento da renda e do

e m p re g o.

Visto pelo lado da oferta

na economia, a queda

nas importações de

máquinas e equipamentos im-

plica que vamos crescer me-

nos nos próximos anos em re-

lação ao que potencialmente

poderíamos crescer.

Portanto, e infelizmente,

também no comércio exte-

rior há pouco a comemorar. O

aumento da corrente de co-

mércio – soma das exporta-

ções e importações do país –

vem se reduzindo de forma

expressiva nos últimos três

anos. É bem verdade que es-

sa corrente havia se expandi-

do a taxas superiores a 30%

ao ano entre 2007 e 2011 por

conta do enorme aumento

dos preços das commodities

exportadas pelo país. Mas,

com o fim desse ciclo de au-

mento de preços, o Brasil faz

hoje o caminho de volta para

a economia mais fechada

que tivemos no passado.

Em um momentos de re-

tração do mercado in-

terno, a saída para o

mercado externo pode com-

pensar, pelo menos em par-

te, as dificuldades de vender

no país. Mas não se vê no ho-

rizonte da política econômi-

ca reflexos dessa constata-

ção. O câmbio continuará pe-

nalizando as exportações pe-

lo menos até o final do ano e a

queda nas importações redu-

zirá o potencial de cresci-

mento da economia.

Resta torcer para que, no

próximo governo, essas ten-

dências sejam revertidas e

possamos ter uma visão mais

estratégica do crescimento

com inserção no mercado ex-

terno. Quando o fizermos, não

estaremos comemorando a

queda nas importações e um

saldo comercial ainda negati-

vo na balança comercial.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

ARISTÓTELES

DRUMMOND

Odrama vivido

pela Argentina

foi provocado

pelos seus reiterados

erros em termos de

política econômica,

desde o ousado e

desastrado calote na sua

dívida soberana. Não

existe mais confiança nos

dados oficiais, na política

cambial e comercial.

Agora, com a decisão

da Justiça dos Estados

Unidos, favorável aos

fundos especulativos

credores da Argentina, a

situação se agrava e com

reflexos preocupantes

para o Brasil, que tem no

país vizinho seu terceiro

parceiro comercial.

Já temos problemas

com nossa indústria

automobilística, que

destina ao mercado

argentino mais de

um terço de nossas

exportações, incluindo

autopeças. Temos tido

forte inadimplência de

importadores em função

de controles cambiais,

parando com as vendas.

Asolução do governo

brasileiro de abrir

uma linha de crédito de

três bilhões de dólares

para a importação de

nossos produtos é de

ressarcimento duvidoso e

compromete a qualidade

de nossos créditos.

Cuba e Venezuela são

outros destinos de

recursos do Brasil de

cobrança duvidosa.

Ao que tudo indica, o

risco de colocarmos mais

recursos na agonizante

economia Argentina é

grande, com o aumento

das dificuldades e dos

apelos políticos – isso no

mesmo momento em que

temos problemas com

nossas contas internas.

Os parceiros

no Mercosul têm

prejudicado nossas

exportações em função

das dificuldades

argentinas e

venezuelanas, a começar

pela União Europeia,

nosso mercado

tradicional. Já a união

do Peru, Colômbia e Chile

tem dado resultados

altamente positivos –

estão todos crescendo

bem mais do que

os países membros do

Mercosul, hoje mais um

foro político do que

econômico. E quem

arcará com o prejuízo de

nossas empresas aéreas

com a linha de Caracas?

As implicações

regionais em nosso

comércio e na política

externa precisam

ser mais bem avaliadas

pelas forças vivas

da nacionalidade – como

governo, empresários,

diplomatas e até

militares. Fala-se

muito na vulnerabilidade

de nossas fronteiras

com a Venezuela

em função da cobertura

dada pelo governo

Maduro aos guerrilheiros

colombianos, hoje

também traficantes.

Neste mundo

tão competitivo, não

podemos assumir

posições que possam

anular uma bonita

tradição de nossa

diplomacia. Nem

ficarmos omissos.

Odrama vivido

pela Argentina é

uma opção de seus

governantes. Deve ser

respeitada, mas

não acompanhada. Todo

cuidado será pouco.

ARISTÓTELES DRU M M O N D

É J O R N A L I S TA E

VICE-PRESIDENTE DA

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL

DO RIO DE JA N E I RO.A R I S TOT E L E S

D RU M M O N D @MLS.COM.BR

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

Avanços e imperfeições

NÃO TEMA ACHEGADA DOS ROBÔS

O QUE PRECISAMOS, DE FATO,PARA SÃO PAULO, É CONSTRUIR NOVAS C E N T R AL I D A DE S .

O principal equívoco do planoé a adoção indiscriminada

do coeficiente deaproveitamento 4 no eixo de

estruturação urbana, ou seja, noseixos de transporte público.

STEVEN RATTNER

ANDREA MATARAZZO

Entendido como uma

lei que tem por objeti-

vo destravar o desen-

volvimento econômi-

co da cidade e melhorar a vida

de seus moradores, o novo

Plano Diretor Estratégico

(PDE) - aprovado pela Câmara

Municipal de São Paulo no dia

30 de junho por larga maioria

de votos (44 a favor e oito con-

trários) – não se apresenta co-

mo uma peça de planejamen-

to urbana ruim, embora ainda

tenha que avançar significati-

vamente.

Dentre os aspectos positi-

vos do PDE estão a criação dos

Distritos Criativos (proposta

de minha autoria para o fo-

mento à inovação e criativida-

de voltada para jovens empre-

endedores nas áreas de audio-

visual, arquitetura, tecnologia

e informação, moda, teatro,

galerias e ateliês); a necessi-

dade de se mapear, monitorar

e controlar o ruído urbano;

medidas de proteção das Zo-

nas Exclusivamente Residen-

ciais; a previsão de Zonas In-

dustriais e de Zonas Rurais;

criação do conceito de Zonas

deTransição como forma de

arbitrar e harmonizar conflitos

decorrentes da densidade

construtiva e uso diversos; en-

tre outras conquistas.

Já o principal equívoco é a

adoção indiscriminada do

coeficiente de aproveita-

mento 4 no eixo de estrutura-

ção urbana, ou seja, nos eixos

de transporte público.

Desde sempre, essa pro-

posta se apresentou como o

núcleo duro do PDE. Fechado

em torno dela de forma her-

mética e sem dar a menor

chance para abertura de ne-

gociação, o governo defendeu

a seguinte tese: adensamento

vertical nos eixos de mobilida-

de leva emprego à periferia e

traz moradia para o centro.

Concebida no universo aca-

dêmico, chancelada com en-

tusiasmo pelo Executivo e in-

corporada pela base governis-

ta na Câmara, a tese do aden-

s a m e n t o u n i f o rm e n u m

extenso arco ao longo corre-

dores de ônibus e eixo de tri-

lhos (trem e metrô) beira a ir-

responsabilidade e não se sus-

tenta ao ser transportada para

a cidade real.

Para desmontá-la bas-

tam algumas observa-

ções básicas. Primeira-

mente não há como tratar da

mesma forma regiões com ca-

racterísticas e demandas tão

distintas como o Itaim Bibi e o

Itaim Paulista. Adensar até o

coeficiente de quatro vezes a

área do terreno pode ser algo

desejável e viável para uma

determinada região, mas in-

compatível com o tecido urba-

no e social de outra.

Cada trecho desse eixo de

mobilidade deveria ser objeto

de estudos específicos, capa-

zes de determinar a capacida-

de de suporte regional, impac-

tos ambientais e previsão de

equipamentos públicos.

Ocorre que todos esses es-

tudos são pertinentes a outro

Agliberto Lima /DC

importante instrumento de

planejamento urbano: os Pla-

nos Regionais Estratégicos

(PREs) elaborados no âmbito

de cada subprefeitura com a

participação decisiva da po-

pulação local e que, em breve,

serão objeto de revisão, com a

realização de Audiências Pú-

blicas e posterior debate no

plenário da Câmara.

Todas essas premissas

aparecem como ferra-

mentas de planejamen-

to também nas Operações Ur-

banas, garantindo, assim, que

recursos arrecadados em lei-

lões de Certificado de Poten-

cial Adicional de Construção

(Cepac) sejam gastos no local

de intervenção.

Ao propor amplo adensa-

mento no eixo de mobilida-

de, o novo Plano Diretor cria

uma estranha e inconcebí-

vel Operação Urbana na ci-

dade toda e com um agra-

vante: a permissão de cons-

truir com base no coeficiente

4 de aproveitamento será

feita a partir do pagamento

de outorga onerosa e não via

Cepac. Ou seja, uma gigan-

tesca Operação Urbana,

sem os benefícios que ela

por si só traz.

Vale lembrar que os recur-

sos arrecadados por esse

mecanismo são transferidos

automaticamente para o

Fundo de Desenvolvimento

Urbano (Fundurb). Ele é geri-

do por representantes do po-

der público e sociedade civil,

que decidem onde e como o

dinheiro será gasto em qual-

quer local da cidade. Dessa

forma, não fica garantido que

a área adensada receberá

obras e equipamentos ne-

cessários ao seu desenvolvi-

mento sustentável.

Portanto, não será pro-

movendo este tipo ge-

neralizado de permis-

são para adensamento que

vamos construir a cidade on-

de ela é necessária. Pelo con-

trário, com o novo PDE va-

mos consumir e não cons-

truir cidade.

É inequívoco que o paulista-

no tende a valorizar raízes

bairristas. Mais do que mudar

de bairro, o paulistano que

mora na periferia da cidade

quer ver sua região dotada de

todos os equipamentos exis-

tentes no centro expandido:

saneamento, iluminação, es-

colas, creches, hospitais, co-

mércio, serviços e lazer.

Oque precisamos, de

fato, é construir no-

vas centralidades. In-

felizmente o novo Plano Dire-

tor ignorou que São Paulo é

uma cidade imensa com for-

tes diferenças regionais. Ao

tratar coisas diferentes de

maneira igual, o PDE elimi-

nou as eventuais vantagens

que estas diferenças efetiva-

mente trazem.

ANDREA MATA R A Z Z O É VEREADOR

DE SÃO PAU L O PELO PSDB EPRESIDENTE DA COMISSÃO DE

POLÍTICA UR BA N A DA CÂMARA

MU N I C I PA L

Há pouco mais de

50 anos uma capa da

revista Life declarava

pesarosamente o "ponto

sem volta para todos".

Acima desse alerta severo, a

manchete menor anunciava:

"A automação realmente

chegou; escassez dos

empregos". Com os eventos

que se seguiram, foi a

revista Life que chegou perto

do ponto sem volta – ela

suspendeu suas publicações

semanais em 1972. Para o

resto dos Estados Unidos,

houve crescimento nos

empregos; na década

seguinte, 21 milhões

de americanos entraram no

mercado de trabalho.

Ao longo de toda a

História, os aspirantes a

Cassandra regularmente

proclamaram que as ondas

de inovação tecnológica

desempregariam grandes

números de trabalhadores,

provocando toda sorte

de desestabilização

econômica, social e política.

Ainda em 1589, a rainha

Elizabeth I recusou uma

patente da máquina de

tricô por medo de que esta

tiraria o emprego dos

"meus súditos pobres".

Nos anos 30, o grande

John Maynard Keynes previu

o desemprego geral "como

resultado da nossa

descoberta de meios de

economizar o uso da mão

de obra, superando a

velocidade com a qual

podemos encontrar novos

usos para ela".

Até agora, é claro, todos

eles estavam errados.

Mas isso não evitou uma

série de novas proclamações

de que – apesar de séculos

de história – "desta vez é

diferente": A revolução

tecnológica prejudicará o

meio de subsistência de

milhões de americanos.

Até mesmo a revista

The Economist se envolveu,

com uma seção especial

declarando em sua

capa que os robôs são os

"imigrantes do futuro".

Vamos voltar aos

princípios básicos.

Seja a automação, sejam

robôs, ou a tecnologia, isso

tudo se resume no conceito

de produzir mais com menos

trabalhadores. Longe

de ser uma perspectiva

assustadora, isso é

algo bom. Tornar-se mais

eficiente (o que os

economistas chamam de

"produtividade") sempre foi

crucial para uma economia

em crescimento. Sem uma

produtividade mais alta, não

pode haver aumento de

salários e os padrões de vida

não podem ser elevados.

É por isso que, ao longo

da história, a condição

humana pouco melhorou

durante séculos, até o início

da revolução industrial,

quando as tecnologias de

transformação (os robôs da

época) foram introduzidas.

Considere o caso da

agricultura após a

chegada dos tratores, da

colheitadeira de grãos e dos

métodos científicos de

cultivo. Há um século, cerca

de 30% dos americanos

trabalhavam em fazendas;

hoje, os Estados Unidos

são os maiores exportadores

de produtos agrícolas do

mundo, embora o setor

empregue somente 2%

dos americanos.

O segredo não é proteger

os empregos antigos, como

queriam fazer os ludistas,

que se esforçavam para

destruir todas as máquinas,

mas sim criar novos

empregos. E desde a

invenção da roda, é isso

o que tem ocorrido.

Qual foi a última vez em

que você falou com uma

telefonista? E, no entanto, se

os telefones com discadores

giratórios não tivessem sido

inventados, milhões de

americanos atualmente

estariam empregados

desnecessariamente

dizendo "Central" toda vez

que alguém utilizasse um

aparelho telefônico. Mais

recentemente, mas de

forma semelhante, a

internet quase extinguiu o

auxílio à lista humano.

É claro, não posso provar

que o impacto de algumas

novas ondas de inovação

tecnológica não irão destruir

milhares de anos de

história. Mas isso ainda

não aconteceu.

Se a tecnologia

substituísse empregos,

haveria o aumento

exponencial da

produtividade – a medida da

produção de

cada

t r a b a l h a d o r.

Contudo, não

é isso o que

acontece.

De fato, o

c re s c i m e n t o

da

p ro d u t i v i d a d e

nos últimos

anos tem sido

lento (uma

p re o c u p a ç ã o

ainda mais

assustadora).

Isso criou

t e m o re s

relativos ao

p ro b l e m a

oposto, a

possibilidade

de que os

avanços tecnológicos não

serão sólidos o bastante

para trazer os aumentos de

produtividade necessários

para sustentar o

crescimento de renda.

Também não acredito

nisso. Até 30 anos atrás,

poucos teriam previsto

a revolução da tecnologia

da informação, com os

grandes ganhos de

eficiência provenientes dela.

De fato, a tecnologia

alterou a natureza

do trabalho – agora é

necessário mais

treinamento especializado

para muitos empregos – e

consequentemente, ela

tem contribuído para o

aumento acentuado da

desigualdade de renda.

No entanto, a tecnologia

não é o principal culpado por

trás do nosso crescimento

lento no emprego e na

renda. Essa honra

pertence à globalização e,

particularmente, à

capacidade das empresas

de utilização da mão de obra

bem mais barata e cada vez

mais qualificada dos países

em desenvolvimento.

Para lidar com esses

desafios bem reais,

deveríamos abraçar a

tecnologia, e não temê-la.

Isso significa educar e

qualificar os americanos

para desempenhar funções

mais especializadas,

que ainda não podem

ser realizadas pelos

trabalhadores dos países em

desenvolvimento. E não

esqueçamos de que somos

líderes mundiais nos setores

como educação, medicina,

tecnologia, entretenimento

e, sim, serviços financeiros.

Muitos desses setores

geram empregos

especializados – as

enfermeiras, que estão em

alta demanda, ganham em

média 65 mil dólares por ano

– e até mesmo os

importantes dólares da

exportação. É claro, nem

todos os trabalhadores

podem ser qualificados, e

devemos ajudar aqueles

que não são adequados aos

novos empregos através de

programas sociais mais

robustos. Não devemos

nos tornar uma nação

preocupada com robôs.

Isso meramente

garantirá que as nossas

rendas e padrões de

vida permaneçam

em estagnação.

STEVEN RAT T N E R É E S C R I TO R

COLABORADOR E C O N S U LTO R DE

I N V E S T I M E N TO S .THE NEW YORK TIMES NEWS

SE RV I C E /SY N D I C AT E

SXC

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014

terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

Doeu em Neymar.E pode doer também em Dilma.Financial Times diz que ausência do atacante pode ameaçar otimismo nacional – tão necessário à presidente – antes das eleições.

Quando o colombia-

no Juan Camilo Zú-

ñiga atingiu as cos-

tas de Neymar na

Arena Fonte Nova na semana

passada, não foi apenas a

principal estrela da seleção

brasileira que sofreu. Para o

jornal britânico Financial Ti-mes, a dor cruzou milhares de

quilômetros e foi sentida no

Palácio da Alvorada pela presi-

dente Dilma Rousseff. Em re-

portagem com o título "Dilma

sente a dor de Neymar", o jor-

nal diz que a ausência do joga-

dor pode ameaçar o otimismo

com a seleção que tem benefi-

ciado a presidente Dilma.

NAÇÃO BALANÇADAO texto publicado na edição

de ontem do jornal britânico

diz que quando o jogador co-

lombiano disputou a bola com

Neymar, "ele fraturou mais do

que a terceira vértebra da es-

trela do Barcelona". "Ele ba-

lançou as esperanças de uma

nação de ga-

nhar a Copa

do Mundo".

Um dos ar-

gumentos do

FT é que Ney-

mar é o garo-

to -propagan-

da da Seleção

Brasileira de

futebol e a au-

sência do ar-

tilheiro "aju-

dará a deter-

minar o hu-

m o r n a c i o n a l a n t e s d a s

cruciais eleições presiden-

ciais de outubro".

O jornal afirma que "a presi-

dente Dilma Rousseff tem sido

beneficiada até agora por

uma Copa do Mundo sem pro-

blemas e pode ter um novo im-

pulso no caso de uma vitória

da Seleção no torneio". "Mas o

otimismo sobre a melhora da

equipe após o início irregular

será frustrado pela perda de

Neymar e a suspensão de

Thiago Silva contra a Alema-

nha [no jogo de hoje]".

DILMA NO FACEBOOKA presidente Dilma Rous-

seff aproveitou um bate-papo

com internautas para rebater

críticas ao baixo crescimento

da economia, conforme pre-

visto para este ano e para falar

que o legado da Copa do Mun-

do para o brasileiro será mais

confiança em seu País.

"O mesmo pessimismo que

anteciparam para a Copa e

que se mostrou equivocado

ocorre quando falam sobre o

PIB de 2014. Nós acreditamos

na força da economia brasilei-

ra para se superar diante das

dificuldades derivadas da cri-

se internacional", desabafou,

ontem, a presidente Dilma.

Ela, no entanto, não apresen-

tou qualquer estimativa de

número para crescimento da

economia, cujas previsões

têm sido revistas para baixo,

como apontou o Boletim Fo-

cus, do Banco Central, divul-

gado ontem.

BRIGAS POLÍTICASDilma aproveitou ainda pa-

ra responder sobre disputas

políticas como causa dos atra-

sos na Copa. "Não é verdade

que brigas políticas atrasa-

ram as obras da Copa. Não

concordo que houve qualquer

prejuízo para a Copa do Mundo

com obras atrasadas. Não po-

demos repetir na Olimpíada o

indevido pessimismo que

houve na pre-

paração da

Copa. Isso é

algo que de-

vemos apren-

der. A prefei-

tura do Rio in-

f o r m a q u e

6 0 % d a s

o b r a s d o

C o m p l e x o

Deodoro es-

tão prontas,

r e s t a n d o

4 0 % " , r e s-

pondeu Dilma. Para a presi-

dente, "o maior legado desta

Copa é a renovação da con-

fiança do povo brasileiro no

País e na sua capacidade". E

emendou: "sairemos dessa

Copa com a nossa autoestima

mais elevada".

OBRASA presidente reiterou o dis-

curso que já vinha fazendo nos

últimos dias, dizendo que "a

infraestrutura não foi criada

só para esta Copa", Segundo

ela, tudo foi criado para ser

usado nas próximas décadas

por toda a população. Em se-

guida, Dilma passou a falar no-

vamente sobre aumento do

movimento nos aeroportos.

"A expansão dos aeroportos

foi feita para receber a Copa,

mas, sobretudo, para atender

esses milhões de brasileiros

que hoje têm renda suficiente

para pagar uma passagem de

avião porque melhoraram de

vida", disse Dilma.

Dilma fez questão de res-

ponder se o Brasil saiu no pre-

juízo emprestando dinheiro

para a construção de estádios.

"O Brasil, ao emprestar dinhei-

ro para construção dos está-

dios, não saiu no prejuízo. Pri-

meiro, porque foi empréstimo

bancário e será pago com os

devidos juros. Segundo, por-

que os estádios nos permiti-

ram receber a Copa das Copas

e gerar, de acordo com a Fun-

dação Getúlio Vargas e a Ernst

& Young, 3,6 milhões de em-

pregos em todo seu ciclo", afir-

mou ela.

Dilma falou ainda que, de

acordo com essas institui-

ções, para cada R$ 1 de inves-

timento público na Copa, ob-

tém-se R$ 3,4 de investimento

privado. "E mostramos para o

mundo que o Brasil é um País

que tem competência e capa-

cidade para organizar, em to-

da a sua complexidade, uma

grande Copa", afirmou.

V I A D U TOA presidente Dilma falou

ainda sobre a responsabilida-

de na queda do viaduto na ca-

pital mineira, que matou duas

pessoas. Depois de salientar

que "a Prefeitura de Belo Hori-

zonte é responsável pela exe-

cução da obra do viaduto e

também pela fiscalização da

empresa contratada", a presi-

dente acrescentou: "O gover-

no federal aguarda que a Pre-

feitura entregue o laudo peri-

cial sobre as razões da queda

do viaduto e, a partir dele, as

medidas necessárias serão

tomadas". (Agências)

Reprodução Twitter

Presidente posta foto no Twitter fazendo o "T" de "É Tóis" [todos nós], expressão dita por Neymar. No Facebook, fala em confiança como legado.

Fabrizio Bensch/ Reuters

Atacante fora da Copa balança a esperança e o otimismo do brasileiro, diz jornal britânico.

A presidenteDilma Roussefftem sidobeneficiada atéagora por umaCopa do Mundosem problemas epode ter um novoimpulso no caso deuma vitória daseleçãono torneio.

A ausência deNeymar ajudará adeterminar ohumor nacionalantes das cruciaiseleições.FINANCIAL TIMES

O maior legadodesta Copa é arenovação daconfiança no País.Sairemos com anossa autoestimamais elevada.DILMA ROUSSEFF

'Tua dor feriu meucoração', diz presidente.

Apresidente Dilma

Rousseff enviou no

sábado uma carta

ao atacante Neymar e uma

outra aos jogadores e à

comissão técnica da

seleção brasileira e, ao se

dirigir ao astro brasileiro,

disse que seu coração

ficou ferido ao ver a

expressão de dor do

jogador durante a partida

contra a Colômbia, na

última sexta-feira.

Neymar levou uma

joelhada nas costas do

colombiano Zuñiga na

vitória do Brasil por 2 x 1 e

fraturou uma vértebra

lombar, lesão que o deixou

de fora do Mundial.

"Querido Neymar. Sua

face de dor ontem (sexta-

feira) no gramado do

Castelão feriu o meu

coração e o de todos os

brasileiros e brasileiras",

escreveu a presidente

Dilma Rousseff na carta

endereçada ao atacante

de 22 anos do Barcelona.

"Mas o que vimos,

também, foi a força

descomunal de um grande

guerreiro que não se deixa

abalar, mesmo que ferido".

Ela acrescentou que

Neymar Júnior "já deixou

sua marca insuperável na

batalha vitoriosa que trava

a nossa Seleção". Na carta

endereçada aos demais

jogadores da Seleção e à

comissão técnica, a

presidente Dilma disse que

o "talento, garra, espírito

de luta e capacidade de

superação" vão ajudar a

compensar o desfalque do

atacante Neymar no

restante da Copa

do Mundo.

"Todo o Brasil já se sente

vitorioso, porque além de

estarmos realizando a

Copa das Copas, temos a

mais linda e aguerrida

Seleção da disputa",

escreveu a presidente, se

declarando "fã número

um" da Seleção.

Dilma Rousseff tem

usado seus discursos em

aparições públicas para

exaltar a organização da

Copa do Mundo, após a

onda de manifestações

populares em grandes

cidades do País no

ano passado.

A Seleção volta a campo

hoje, em Belo Horizonte,

contra a Alemanha, pela

semifinal da Copa, sem

Neymar e também sem

Thiago Silva, que levou o

2º cartão amarelo na

partida contra a Colômbia

e terá de cumprir

suspensão. (Reuters)

Joaquim Barbosadá pitacos sobrefutebol via Twitter

Depois de anunciar a

aposentadoria, o

presidente do Supremo

Tribunal Federal (STF),

Joaquim Barbosa, fez sua

estreia no Twitter no último

dia 5: "Alívio, finalmente!".

Nas mensagens até agora,

ele fala principalmente da

Copa do Mundo. E sugere a

escalão para o jogo de hoje da

Seleção Brasileira: Luiz

Gustavo, Fernandinho,

Paulinho, Ramires ou William,

Hulk, Fred e "Bernard como

arma para o segundo tempo".

Ontem, porém, Barbosa

pediu o adiamento de sua

aposentadoria, de julho para

o dia 6 de agosto. A

Presidência da República

publicaria o decreto da saída

de Barbosa na próxima

quinta-feira. A explicação

para o adiamento é que a

transição dele estaria sendo

feita "às pressas", já que julho

é mês de recesso do

Judiciário. (Agências)

Para FHC, brasileirosabe separar políticade Copa do Mundo.

Oex-presidente Fernando

Henrique Cardoso disse

avaliar que os brasileiros

sabem separar política de

Copa do Mundo. Em conversa

com jornalistas, após receber

uma homenagem da

Academia Brasileira de

Eventos e Turismo ontem na

capital paulista, FHC afirmou

que, agora, o povo não está

preocupado com eleições e

só vai discutir eleição no País

após o Mundial.

Questionado, o ex-

presidente tucano disse não

se preocupar com um

possível favorecimento da

popularidade da presidente

Dilma Rousseff com a Copa.

"Tem espaço para fazermos

muito gol, comemorarmos e

ela (Dilma) perder a eleição."

Sobre a declaração recente

do candidato do PSDB à

Presidência, Aécio Neves, de

que o governo "conseguiu

surfar" no momento positivo

da Copa, Fernando Henrique

afirmou que pode haver, sim,

um uso político equivocado.

"Pode ser que algumas

pessoas estejam usando

politicamente a Copa, eu não

acho que se deva fazer isso. A

Copa é um evento nacional,

de todos nós".

Fernando Henrique

reforçou algumas vezes que

torce para que a seleção

possa conquistar o hexa e

que manteve a esperança

mesmo com a perda de

Neymar, que foi afastado

após sofrer uma lesão na

coluna na partida de sexta-

feira contra a Colômbia.

"Neymar é excepcional, mas

há outros bons". (EC)

Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo

'Fazemos gol, e Dilma perde'.

APOSENTADORIA ADIADAO ministro Joaquim Barbosa, do Supremo TribunalFederal, pediu o adiamento de sua aposentadoria,de julho para o dia 6 de agosto. A Presidência daRepública publicaria o decreto oficializando a

saída de Barbosa na próxima quinta-feira. Aexplicação é que a transição para a equipe deRicardo Lewandowski, que assumirá a presidênciada Corte, estaria sendo feita "às pressas", já quejulho é mês de recesso do Judiciário.

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014

Principais áreas de atuação:

Empresarial • Familiar

Condominial • Escolar

[email protected]. 5081-4744(11)

Lei eleitoral interpretada com rigorGoverno de SP parece não saber a diferença entre prestação de serviços e propaganda institucional. Tira do ar até informação sobre a circulação de trens.

Ogoverno do Es-

t a d o d e S ã o

Paulo tirou do

ar, neste fim de

semana, informações de

sites institucionais e das

suas contas nas redes so-

ciais com a justificativa de

que a divulgação de notí-

cias nesses canais pode fe-

rir a legislação eleitoral.

O governador Geraldo

Alckmin (PSDB) tenta a re-

eleição. Na internet, pau-

listanos têm reclamado do

fim de atualizações na in-

ternet de informações im-

portantes sobre a circula-

ção de trens e Metrô no

Twitter. Advogados acredi-

tam que a medida mostra

um excesso de cautela do

governo paulista, uma in-

trepretação extremamen-

te rigorosa da lei eleitoral.

Quem entra no site do

governo paulista, vê um

texto que diz que alguns

conteúdos do site ficarão

indisponíveis até o final da

eleição estadual em São

Paulo. Continuam disponí-

veis na página serviços co-

mo o agendamento de visi-

ta ao Poupatempo para a

retirada de documentos, o

registro de boletins de

ocorrência online, a con-

sulta de pontos na carteira

nacional de habilitação

(CNH) e a consulta de cré-

ditos da Nota Fiscal Paulista.

O mesmo recado foi publica-

do nas contas do Twitter do Me-

trô e da CPTM. Em geral, os

dois perfis avisam a população

sobre problemas na circulação

de trens e eventuais mudan-

ças operacionais.

REDES SEM ATUALIZAÇÃOOntem, não houve publica-

ções na página do Metrô. No si-

te oficial da companhia, além

do comunicado sobre a legis-

lação eleitoral, há um link para

a situação das linhas, sem a in-

dicação de ocorrências. Já na

página da CPTM foi publicada

uma mensagem de que os

trens da Linha 10-Turquesa es-

tavam circulando com inter-

valos maiores.

Também deixaram de ser

atualizadas as contas do Twit-

ter da Polícia Militar (com 60, 1

mil seguidores) e do Corpo de

Bombeiros (com 34,5 mil se-

guidores). Os dois perfis publi-

cam informações sobre ocor-

rências, interdições de ruas,

avenidas, eventos e de aten-

dimento público.

No site da Sabesp, o volume

de informações disponíveis foi

bastante reduzido. Embora

ainda seja possível consultar o

volume dos reservatórios de

água, que passam por uma cri-

se de abastecimento sem pre-

cedentes, não é mais possível

acessar dados sobre investi-

mentos e pagamento de divi-

dendos a ac ion istas , por

exe m p l o.

I N T E R P R E TA Ç Ã OO advogado Luciano Pereira

dos Santos, ex-presidente da

Comissão de Direito Eleitoral

da seção paulista da Ordem

dos Advogados do Bras i l

(OAB) acredita que o governo

estadual tomou uma medida

de caráter preventivo para

evitar possíveis representa-

ções na Justiça Eleitoral.

"Penso até que seja um pou-

co de exagero. A lei eleitoral

veta o uso da máquina pública

para beneficiar um candidato,

mas não fala sobre prestação

de serviços ou informes à po-

pulação", afirma.

EXCESSO DE PRECAUÇÃOJá o também advogado Síl-

vio Salata, vice-presidente da

comissão, acredita que o go-

verno pode ter tirado todo o

Fotos: Reprodução

conteúdo institucional do

ar no prazo previsto pela

legislação para, depois,

avaliar o que pode voltar

para o ar.

"A lei é muito severa. O

candidato pode ter o regis-

tro de candidatura cassa-

do se fizer uma propagan-

da em desacordo com a le-

gislação eleitoral. Então, a

meu ver, esse tipo de cui-

dado é válido. É uma medi-

da. Agora, vai readaptar o

conteúdo para não ir con-

tra o que diz a lei".

Campanhas educati-

vas, como incentivo à re-

dução de consumo de

água, por exemplo, devem

ser avaliadas pelo Ministé-

rio Público e pela Justiça

Eleitoral, segundo o atual

presidente da comissão, o

advogado Alberto Rollo.

"Quando a Sabesp, por

exemplo, fala que cons-

truiu um novo ramal, está

comunicando, noticiando

uma obra. Essa comunica-

ção não é permitida. Mas

quando ela fala que vai fal-

tar água em um bairro, isso

é uma prestação de servi-

ço, não uma propaganda.

O Estado não só pode co-

mo deve fazer essa comu-

nicação. Agora, se for

campanha educativa, pre-

cisa de aval do Ministério

Público", explica Rollo.

J U S T I F I C AT I VAEm nota à imprensa sobre a

desatualização de sites e re-

des sociais, o governo do Esta-

do de São Paulo justificou que

"em atendimento à legislação

eleitoral (Lei nº 9.504/1997),

os endereços eletrônicos das

secretarias e demais órgãos

públicos estaduais estão com

suas atividades temporaria-

mente suspensas até fim do

período eleitoral".

Ainda de acordo com a nota

do governo, "todos os serviços

eletrônicos, como a delegacia

eletrônica e o agendamento

de atendimentos em órgãos

como o Poupatempo e o De-

tran-SP, estão mantidos".

(Agência Globo)

Mensagem do governo de SP sobre desatualização de Twitter da CPTM Twitter do Metro, com 110 mil seguidores: sem atualização.

Twitter do Corpo de Bombeiros apaga alertas à população Site da Sabesp reduz drasticamente volume de informações

TSE derruba 'propaganda eleitoral'Tribunal suspende, temporariamente, anúncios da Petrobras, MEC e ANS veiculados no último sábado.

Oministro Tribunal

Superior Eleitoral

(TSE) Tarcisio Vieira

de Carvalho Neto

determinou, ontem, a

suspensão "imediata" de

propagandas veiculadas

pela Petrobras, pelo

Ministério da Educação (MEC)

e pela Agência Nacional de

Saúde (ANS).

A decisão, em caráter

liminar, tem como base a

representação encaminhada

à Corte Eleitoral pela

coligação Muda Brasil, do

candidato presidencial, Aécio

Neves (PSDB), no domingo,

dia 6. No documento,

apresentado pelos

advogados de campanha de

Aécio, alega-se que no último

sábado, as três instituições

teriam veiculado

propagandas eleitorais

ex t e m p o r â n e a s .

"O MEC divulga o Pacto

Nacional pela Alfabetização

na Idade Certa: formação

professores e alfabetização

de crianças até os oito anos; a

ANS divulga o papel da ANS e

a importância de as pessoas

se informarem sobre os

contratos de planos de

saúde; a Petrobras divulga a

exploração do pré-sal, dando

destaque à alegada extração

diária de 500 mil barris de

petróleo e ao suposto

crescimento ocorrido nos

últimos oito anos", diz trecho

da representação.

Para a coligação de Aécio, a

presidente Dilma Rousseff e o

vice-presidente Michel Temer

são beneficiários das

propagandas institucionais.

A decisão do ministro do

TSE se baseia na parte da Lei

Eleitoral que restringe

apenas às situações de

"urgência" a publicação de

p ro p a g a n d a s

governamentais a partir do

último dia 5 de julho, três

meses antes das eleições.

"Sem fazer juízo de valor

sobre o conteúdo das (3)

peças publicitárias, se ações

lícitas de governo ou

p ro p a g a n d a s

extemporâneas, o que é

desnecessário, por ora, tenho

que inquestionavelmente a

partir de 5 de julho, pelo

menos, no espectro de

incidência do que se

convencionou chamar de

período crítico, não há lugar,

como regra, para a realização

de propaganda institucional

típica", diz o ministro.

Ele afirmou que a única

propaganda permitida é a de

serviços que concorram com

outras empresas no mercado.

Vieira lembrou que, em

casos de emergência, a

Justiça pode autorizar a

divulgação de informações de

interesse público. E

acrescentou: "Assim, pelo

menos no campo do exame

(não exaustivo) que é próprio

dos provimentos relacionados

às tutelas de urgência, creio

não haver suporte legal para

veiculação das peças

publicitárias inquinadas de

ilegais após o dia 5 de julho de

2014". (Agências)

Renato S. Cerqueira/Futura Press

Decisão baseia-se na acusação de Aécio sobre tom das propagandas

A Sabesp falar queconstruiu um novoramal não pode. Sefalar que vai faltarágua em um bairro,isso é uma prestaçãode serviço, pode.AL B E RTO RO L LO, DA OA B

Penso que seja umpouco de exagero.A lei eleitoral veta ouso da máquinapública, mas nãofala sobre prestaçãode serviço.LUCIANO PEREIR A, A DVO G A D O

A lei é muito severa.O candidato podeter o registro decandidaturacassado. Então, ameu ver, esse tipo decuidado é válido.SÍ LV I O SAL ATA, DA OA B

terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

M É X I COUm terremoto matou 2

pessoas em Chiapas, ontem.O tremor, que alcançou 6,9 naescala Richter, também fez 3

vítimas na vizinha Guatemala.

É guerra naCisjordânia!

Israel convoca reservistas e nãodescarta "incursão terrestre".

Abed Rahim Khatib/Reuters

OExército de Israel

intensificou nas úl-

t imas horas sua

ofensiva em Gaza,

principalmente contra túneis

subterrâneos usados por milí-

cias palestinas, e convocou

1.500 reservistas para se pre-

venir de um aumento da vio-

lência na região. "Devemos

estar preparados para uma

potencial escalada da tensão

e o emprego da força militar

necessária", disse o porta-voz

do Exército para a imprensa

estrangeira, Peter Lerner.

As tropas têm como missão

reforçar quartéis, a defesa aé-

rea e o Comando Sul, que atua

no entorno de Gaza e ao qual

se somariam duas brigadas

regulares, uma de infantaria e

outra do corpo de paraquedis-

tas. "Estamos preparados pa-

ra qualquer circunstância e

desenvolvimento negativo e

vemos que o Hamas está en-

volvido em tentativas de se in-

filtrar em território israelen-

se", explicou o porta-voz, sem

descartar que estejam sendo

realizados preparativos para

uma incursão terrestre.

Lerner também revelou que

os esforços do exército israe-

lense se concentram agora

em impedir que os grupos ar-

mados aproveitem os túneis

para lançar ataques contra al-

vos militares ou civis em terri-

tório israelense.

O militar citou o caso de seis

milicianos do braço armado do

Hamas mortos durante a ma-

drugada no interior de um tú-

nel no sul da Faixa de Gaza,

que tinha sido bombardeado

dias atrás. As vítimas, segun-

do o Exército, manipulavam

explosivos no local.

O braço armado do Hamas,

as Brigadas de Ezedin al-Qas-

sam, identificou os mortos co-

mo membros da organização

e explicou que eles perderam

a vida em um bombardeio aé-

reo israelense sobre o leste de

Rafah no domingo.

O tenente Lerner ressaltou

que nos últimos 18 meses o

exército israelense descobriu

quatro túneis cavados por fac-

ções armadas em Gaza com o

possível objetivo de se infiltrar

em solo israelense e realizar

ataques. "Túneis terroristas

como estes demonstram as

constantes tentativas do Ha-

mas de violar a soberania de

Israel", afirmou.

O militar disse que a morte

dos milicianos do Hamas re-

presenta um duro golpe ao

grupo, mas também pode ge-

rar um aumento da violência.

Até agora, Israel fez uma dú-

zia de ataques aéreos, oito no

leste de Rafah, contra túneis,

e quatro no norte de Gaza, que

deixaram uma menina de

quatro anos gravemente feri-

das em Beit Lahia. (EFE).

Fumaça e clarões de luz: são os ataques aéreos que castigam Rafah, ao Sul da Faixa de Gaza; conflito entre israelenses e palestinos se intensificou.

EUA envolvidosem vazamentode informação

Os EUA prometeram traba-

lhar com a Alemanha pa-

ra "resolver de forma apro-

priada" as denúncias de que

um agente duplo teria vazado

informação do Bundestag

(Parlamento) para Washing-

ton, mas o governo foi evasivo

na confirmação da existência

desses relatórios.

O porta-voz da Casa Branca,

Josh Earnest, confirmou que

"um cidadão alemão foi detido

por supostamente entregar

informação do Bundestag a

agentes americanos de inteli-

gência", mas adiantou que "a

aliança dos EUA com a Alema-

nha é muito próxima, construí-

da com base no respeito".

Também ontem, dois altos

funcionários norte-america-

nos familiarizados com o tema

disseram que a CIA esteve en-

volvida na operação de espio-

nagem que levou ao suposto

recrutamento de um funcio-

nário da intel igência ale-

mã.(Reuters)

Moderados versusnacionalistas:

outro confronto

para o Likud

Não bastasse a intensifi-

cação dos conflitos na

Faixa de Gaza, o governo de

Benjamin Netanyahu enfren-

ta agora outra ameaça: a co-

ligação do Likud, legenda do

primeiro-ministro israelense,

acaba de sofrer uma cisão,

com o afastamento do Yisrael

Beitenu, partido do ministro

das Relações Exteriores de Is-

rael, Avigdor Lieberman, fa-

vorável a uma posição mais

dura em relação ao grupo Ha-

mas. "As diferenças entre

mim e o primeiro-ministro ul-

t imamente se tornaram

substanciais e fundamen-

tais", disse Lieberman, co-

nhecido por seu estilo con-

tundente e crítico das nego-

ciações de paz entre israelen-

ses e palestinos.

"Uma situação em que um

grupo terrorista tem cente-

nas de foguetes que pode de-

cidir usar a qualquer momen-

to é intolerável", disse Lieber-

man. "Houve sugestões para

esperarmos... mas eu não sei

o que estamos esperando".

acrescentou o ministro, que

defende uma grande ofensi-

va contra o Hamas em Gaza.

Telefonema -- Consoante a

suas posições mais modera-

das, o premiê Benjamin Neta-

nyahu telefonou ontem ao

p a i d o j o v e m p a l e s t i n o

Muhammed Abu Khdeir, de

16 anos, queimado vivo por

extremistas israelenses, e se

desculpou pelo ocorrido: “Eu

gostaria de expressar meu

choque e o choque de cida-

dãos israelenses sobre o des-

prezível assassinato de seu

f i l h o”, disse o primeiro-minis-

tro ao pai do rapaz, Hussein

Abu Khdeir.

Netanyahu também pro-

meteu que "os assassinatos

serão levados a julgamento e

processados ao completo al-

cance da lei”. (Reuters)

Ucrânia retoma cidade dos rebeldes

Forças de segurança da

Ucrânia se mobilizaram

ontem para cercar a im-

portante cidade oriental de

Donetsk, onde rebeldes pró-

Rússia se reagruparam depois

de terem sido expulsos de vá-

rias fortalezas ao longo do fi-

nal de semana.

Segundo o conselheiro do

ministro do Interior, Anton Ge-

rashchenko, o conflito na re-

gião leste do país chegou a um

ponto crucial, já que "comba-

tentes com armas foram im-

pedidos de sair de Donetsk".

"A moral dos militantes, de

acordo com a nossa inteligên-

cia, é extremamente baixa,

porque eles se sentem aban-

donados, traídos e engana-

dos", disse o conselheiro, rela-

tando que a retirada dos rebel-

des marcou um ponto de vira-

da no conflito e que a Ucrânia

tem a intenção de manter a

pressão até que os separatis-

tas se rendam.

Ontem, três pontes sobre

estradas que levam à região

de Donetsk, leste da Ucrânia,

foram destruídas por explo-

sões, impedindo importantes

rotas de acesso à cidade, to-

mada por rebeldes. Outras

duas pontes sobre estradas

que vão de Slovyansk para Do-

netsk também foram destruí-

das nas vilas de Zakitne e Se-

leznevka, informou em comu-

nicado a Agência de Transpor-

tes da região de Donetsk.

Combatentes rebeldes de

Slovyansk e outras cidades to-

madas pelo exército ucrania-

no se reagruparam no domin-

go em Donetsk, cidade com 1

milhão de habitantes e capital

da região onde separatistas

pró-Rússia declararam inde-

pendência.

A destruição das pontes po-

de ter sido uma tentativa dos

rebeldes de ganhar tempo e

conter os ataques de forças

ucranianas na cidade. O auto-

declarado governador da Re-

pública Popular de Donetsk,

Pavel Gubarev, prometeu

"uma verdadeira guerra em

todo o perímetro de Donetsk"

As forças ucranianas tam-

bém relataram sucesso na re-

tomada de postos de fronteira

com a Rússia.

O governo Putin tem sido

acusado de fornecer armas e

combatentes aos separatis-

tas, o que o Kremlin nega.(AE)

Gleb Garanich/Reuters

Pontes sobre estradas que vão de Slovyansk para Donetsk foram destruídas por artilharia pesada.

Confra-ofensiva do governo inclui cerco aos separatistas em Donetsk

Morre umdos mentores

do fim daGuerra Fria

Oex-presidente da

Geórgia e ex-chan-

celer da União Soviética

Eduard Shevardnadze mor-

reu ontem aos 86 anos, de-

pois de uma longa doença.

Eduard Shevardnadze

desempenhou um papel vi-

tal no fim da Guerra Fria,

quando era ministro de Re-

lações Exteriores da URSS,

e depois governou a Geór-

gia, nos primeiros anos tur-

bulentos da independên-

cia, até ser deposto.

Como chanceler no go-

verno Gorbachev, esteve à

frente do degelo com o Oci-

dente, antes da queda do

muro de Berlim, e da disso-

lução da URSS.

Um dos pais intelectuais

da Perestroika, a reforma

que Gorbachev diz ter sido

concebida durante uma ca-

minhada às margens do

mar Negro com seu cama-

rada georgiano, Eduard

Shevardnadze retornou à

Geórgia depois do colapso

da URSS, tornou-se presi-

dente e trouxe estabilidade

para a república após um

período de anarquia, quan-

do manifestantes empu-

nhando kalashnivoks ron-

davam as ruas do país. Ele

foi deposto em 2003, na Re-

volução das Rosas, depois

que o Parlamento foi invadi-

do por manifestantes.

O último presidente so-

viético, Mikhail Gorbachev,

lamentou a morte do ami-

go, definido-o como "uma

pessoa extraordinária, ta-

lentosa" que fez muito para

por fim à corrida nuclear.

O presidente Vladimir Pu-

tin enviou condolências à

família. (Reuters)

Baz Ratner/Reuters

Expert manuseia bomba lançada de Gaza na direção de um kibutz

Sergo Edisherashvilli/Reuters

David Mdzinarishvili/ReutersShevardnadze e Brezhnev antes dissolução da URSS

O pai da perestroika

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014

Bando invade fábrica emroubo cinematográficoAssalto ocorreu na fábrica da Samsung em Campinas (SP). Prejuízo pode chegar a R$ 80 milhões.

Em uma ação cinema-

tográfica no interior

paulista, uma quadri-

lha com pelo menos 20

homens rendeu mais de 200

funcionários da fábrica da Sam-

sung, em Campinas, e roubou

em torno de 40 mil mercado-

rias, avaliadas em R$ 80 mi-

lhões, ontem de madrugada.

Os criminosos fugiram em

sete carretas da própria em-

presa carregando tablets, ce-

lulares e notebooks, segundo a

polícia. A empresa não infor-

mou o prejuízo. A fábrica fica às

margens da Rodovia Dom Pe-

dro I. Não houve feridos e nin-

guém foi preso.

A ação começou por volta

da meia-noite e durou cerca

de três horas. Imagens das câ-

meras de segurança da fábri-

ca mostram a ação dos bandi-

dos dentro da empresa. Elas

serão usadas pela Polícia Civil

durante a investigação.

Uma das imagens mostra um

caminhão circulando dentro da

fábrica. Em uma outra é possí-

vel ver homens andando pelo

local com celulares e rádios co-

municadores. Alguns usam bo-

nés. Uma pessoa aparece car-

regando um caminhão com

m e rc a d o r i a s .

Pelas imagens, no entanto,

não é possível identif icar

quem é funcionário e quem é

criminoso, uma vez que a Polí-

cia Civil informou que empre-

gados ajudaram o bando a

transportar as mercadorias e

a carregar caminhões.

Segundo a polícia, funcio-

nários da empresa que esta-

vam em uma van foram rendi-

dos por parte do bando em

uma estrada, no fim da noite

de domingo, e levados reféns

para um esconderijo. Apenas

o gerente ficou com os assal-

tantes no veículo. Os ladrões

usaram os crachás dos traba-

lhadores e conseguiram en-

trar na fábrica com a van sem

chamar a atenção.

Celulares–Lá dentro, eles se

dividiram e renderam cerca de

200 funcionários. Todos foram

levados para uma sala e obri-

gados a tirar as baterias dos

celulares. Os bandidos que-

riam evitar que as vítimas cha-

massem a polícia.

"Quando a gente estava ter-

minando (de jantar), resolve-

mos olhar na porta (do refeitó-

rio) e tinha um pessoal no cor-

redorzinho. Aí eles (crimino-

sos) nos chamaram e pediram

a bateria do celular, falaram

para ficar todo mundo calmo,

que não iriam machucar nin-

guém, falando que era um as-

salto", disse um trabalhador

da Samsung que não quis se

identificar à Rede Globo.

Os vigias foram desarma-

dos e tiveram que ficar nos

seus postos de trabalho du-

rante a ação do bando. "Reti-

raram os armamentos deles

(vigias) e as munições e deixa-

ram eles trabalhando normal-

mente, nos mesmos postos,

como se nada tivesse aconte-

cido", disse o tenente da Polí-

cia Militar Vitor Chaves.

De acordo com os funcioná-

rios, os criminosos não foram

violentos. Para a Polícia Civil,

os ladrões tinham muitas in-

formações sobre os procedi-

mentos da empresa.

O caso foi encaminhado pa-

ra a Delegacia de Investiga-

ções Gerais (DIG) de Campi-

nas. A polícia também vai soli-

citar imagens de câmeras da

Rodovia Dom Pedro I e de ou-

tras rodovias que podem ter

sido utilizadas pelo bando. Os

reféns foram liberados após a

fuga dos ladrões.

Em nota, a Samsung diz es-

tar muito preocupada com

"este incidente" e ressalta que

vem "cooperando plenamen-

te com a investigação policial

em curso". A empresa ainda

acrescentou: "faremos o nos-

so melhor para evitar qual-

quer recorrência".

Vi rac op os – Em dezembro

de 2012, também em Campi-

nas, uma quadrilha armada

com metralhadoras e pistolas

invadiu o Aeroporto Interna-

cional de Viracopos e roubou

uma carga de produtos da Ap-

ple avaliada em R$ 4 milhões.

Os bandidos, naquela oca-

sião, renderam funcionários e

vigilantes do galpão da com-

panhia aérea TAM Cargo e fu-

giram com 12 lotes carrega-

dos de iPhones e iPads.

A ação em Viracopos durou

apenas 35 minutos. Na fuga,

os criminosos levaram o siste-

ma de monitoramento de câ-

meras do galpão e o carro de

um dos funcionários. ( AO G )

Denny Cesare/Estadão Conteúdo

Fábrica da Samsung: quadrilha levou cerca de 40 mil mercadorias, entre tablets, celulares e notebooks.

MÁFIA DOS INGRESSOS

CAMBISTA NO PADRÃO FIFAPolícia prende diretor da Match Services, empresa parceira da Fifa, e desarticula quadrilha internacional.

APolícia Civil do Rio de Ja-

neiro marcou um gol

nesta Copa do Mundo

em termos de investigação da

venda ilegal de ingressos para

os jogos e surpreendeu uma

quadrilha dentro do luxuoso

Copacabana Palace, o quar-

tel-general da Fifa (organiza-

dora do campeonato) no Rio

de Janeiro.

Depois de longo trabalho e

de escutas telefônicas autori-

zadas pela Justiça, os policiais

prenderam, ontem, nesse ho-

tel, o diretor da empresa Mat-

ch Services, Raymond Whe-

lan. A Match Services é uma

empresa parceira da Fifa, que

tem sede também em Zurique

na Suiça, e vende ingressos

para os jogos, reserva hotéis

para pacotes turísticos e co-

mercializa camarotes para

empresas. Não é à toa que a

Match tem ligação com nomes

poderosos da Fifa: Phillip Blat-

ter, o sobrinho do presidente

da Fifa, Joseph Blatter, faz par-

te da firma Infront que é sócia

minoritária da Match.

O diretor Raymond Whelan

foi levado para a 18ª Delega-

cia Policial, localizada na Pra-

ça da Bandeira, bem perto do

Maracanã. No seu quarto no

Copacabana Palace a polícia

apreendeu 100 ingressos para

os jogos. Segundo a polícia do

Rio, o esquema funcionava há

quatro Copas. Os lotes de in-

gressos desviados eram ven-

didos por valores que varia-

vam entre R$ 500 mil e R$ 700

mil, com uma margem de lu-

cro de até 1000%. O fatura-

mento por jogo no Mundial

chegava a R$ 2 milhões.

Jules Rimet – Os investiga-

dores da Polícia Civil chega-

ram à Match Services depois

de prenderem, na semana

passada, o argelino Mohama-

dou Lamina Fofana, com

quem foram encontrados in-

gressos de patrocinadores da

Copa e bilhetes destinados a

Organizações Não-Governa-

mentais (ONG). A partir de es-

cutas de telefonemas – 900 li-

gações foram feitas para um

telefone da Fifa –, a polícia de-

sarticulou a quadrilha. A ope-

ração recebeu o nome de Jules

Rimet, a da taça conquistada

pela Seleção em 1970.

A repercussão da prisão de

Raymond Whelan foi imediata

entre jornalistas especializa-

dos. Juca Kfouri, em seu blog,

afirmou: "A prisão de Ray-

mond Whelan, diretor da Mat-

ch, o braço da Fifa para venda

de ingressos, é um legado

inestimável nesta Copa brasi-

leira", disse o jornalista. "Se já

não bastassem todos os es-

cândalos recentes que man-

charam indelevelmente a

imagem da Fifa, a implosão de

seu esquema de câmbio negro

— que, posso afirmar sem ne-

nhuma dúvida, funciona, no

mínimo, desde 1998, na Fran-

ça, com ramificações, inclusi-

ve, nos 'terceirizados' da CBF,

que funcionam da mesma ma-

neira –, fere definitivamente a

instituição." (Agências)

Marcos de Paula/EC

Peixe grande:o executivoRaymondWhelan, daMatch Services,chega à 18.ºDelegaciaPolicial, no Rio.

9 de Julho: seminárioe livro celebram a luta

dos paulistas.

Mariana Missiaggia

Fotos: Reprodução

Livro contao dia-a-diado soldadoJosé AmaralPalmeira nabatalha.

Soldados no front durante a Revolução de 32: respeito a São Paulo.

SSERVIÇOERVIÇOTeatro CIEE

Rua Tabapuã, 445, Itaim Bibi.Entrada gratuita. Horário: 8h30.2

milhões de reais équanto a quadrilha

internacional decambistas faturoupor jogo na Copa

do Mundo doBrasil, segundo a

polícia.

Em comemoração ao

dia 9 de Julho, data

que celebra a Revolu-

ção Constitucionalis-

ta de 1932, a Associação Co-

mercial de São Paulo (ACSP)

lança hoje o livro 1932: um Re-lato Inédito.

O lançamento será duran-

te o seminário “O Ideal da Re-

volução Constitucionalista

de 1932”, promovido pelo

Centro de Integração Empre-

sa Escola (CIEE), com apoio

institucional da ACSP, que irá

debater a importância histó-

rica do levante paulista.

Organizado pelo historia-

dor Paulo de Assunção e edita-

da pela ACSP e Facesp, o livro

narra o dia-a-dia do comba-

tente José Amaral Palmeira,

mais conhecido como Joral,

durante a batalha. O jovem

soldado foi um dos milhares

de paulistas que lutaram em

1932 pelo ideal constituciona-

lista. Ele participou de bata-

lhas, foi prisioneiro, voltou pa-

ra casa e morreu muito jovem,

com apenas 19 anos.

A ACSP, sob a presidência

de Carlos de Souza Nazareth,

participou junto com as de-

mais lideranças paulistas,

das tentativas de diálogo

com o governo, reivindican-

do respeito a São Paulo e au-

tonomia para o Estado.

Além disso, a entidade en-

gajou-se na campanha pela

defesa da Constituinte, assu-

miu diversas funções de su-

porte ao movimento, cuidou

das finanças, da intendência

e do abastecimento, colabo-

rou no alistamento e na cap-

tação e distribuição dos do-

nativos.

“A Revolução Constitucio-

nalista de 1932 faz parte da

história da ACSP, que desem-

penhou papel relevante em

todas as etapas desse movi-

mento cívico que represen-

tou a luta para o restabeleci-

mento da autonomia do Es-

tado e pela volta ao regime

constitucional e da democra-

cia, usurpados por Getúlio

Vargas", af irma Rogério

Amato, presidente da ACSP,

da Federação das Associa-

ções Comerciais do Estado

de SP (Facesp) e presidente-

interino da Confederação

das Associações Comerciais

e Empresariais do Brasil.

O seminário contará com

palestras de Ruy Martins Al-

tenfelder Silva, presidente do

Conselho de Administração

do CIEE e vice-presidente da

Academia Paulista de Histó-

ria (APH); Rogério Amato,

presidente da ACSP e da Fa-

cesp; professora Edimara de

Lima, representando o Con-

selho do Colar Carlos de Sou-

za Nazareth; Luiz Gonzaga

Bertelli, presidente executivo

do CIEE e da APH; historiador

e jornalista Geraldo Nunes;

Paulo Nathanael Pereira de

Souza, presidente da Acade-

mia Paulista de Educação

(APE) e membro da APH.

A ACSP vai doar exemplares

do livro para bibliotecas públi-

cas e também para quem se

interessar e enviar um email

para [email protected]. A

publicação também está dis-

ponível em versão digital e po-

de ser baixada em e-book no

site do Diário do Comércio:

w w w. d c o m e r c i o . c o m . b r.

terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

Vocês entenderam?Vocês entenderam?

200 MILHÕESDE NEYMARES"Se o Neymar não pode

entrar em campo, nósentraremos por ele. Nestaterça-feira, somos todosNeymar." Com estaconvocação foi lançada nainternet a campanha#S omostodosneymar.

A ideia é que todos usemhoje, tanto no estádio doMineirão, em Belo Horizonte,onde o Brasil enfrenta aAlemanha, quanto nas ruasdo País, a máscara doatacante. Neymar está forado jogo por causa de fraturano processo transverso daterceira vértebra lombarcausada por violentajoelhada do colombianoJuan Zuñiga.

No site da campanha(somostodosne ymar.com.br) épossivel baixar a máscara doatacante e imprimi-la. ODiário do Comércio par ticipatambém desta campanha e játraz a máscara (na capa) paraseus leitores. Basta recortá-lae fazer parte deste time.

O Grupo ABC foi quemlançou a ideia e pretendedistribuir hoje 60 milmáscaras do jogador Neymarna entrada do Mineirão,antes do jogo da Seleção.

O Grupo ABC é um giganteda área de publicidade,fundado em 2002 por NizanGuanaes e João AugustoValente, tendo o Grupo Icatucomo sócio investidor. Hoje,o Grupo ABC tem outrossócios e conta com o fundode investimento Gávea.Agências de publicidaderenomadas, como DM9DDB,Africa, MPM e Loducca,integram o grupo.

O jogador Neymar deveassistir ao jogo e à campanha#Somostodosneymar de suacasa no Guarujá, onde serecupera da fratura.

Pelo menosos números

estão donosso lado

Ao menos em um aspecto aSeleção começa em vanta-

gem a partida de hoje contra aAlemanha. O Brasil tem núme-ros superiores no confronto di-reto, com 12 vitórias, cinco em-pates e quatro derrotas em 21jogos diante dos alemães.

Desses jogos, apenas um foidisputado na Copa, apesar detoda a tradição das duas sele-ções no torneio – a Alemanhaestá entre os quatro melhorespela 13ª vez, duas a mais doque o Brasil. O único confrontonos Mundiais é inesquecívelpara a Seleção e aconteceu em2002, com a vitória por 2 a 0 nafinal em Yokohama, no Japão,definida com os dois gols mar-cados por Ronaldo.

Na Copa das Confederações,o Brasil derrotou a Alemanhanos dois encontros entre as duasseleções. Em 1999, pela fase degrupos, goleou os oponentespor 4 a 0, com dois gols de Alex,um de Zé Roberto e um de Ro-naldinho Gaúcho. Já em 2005,pelas semifinais, o triunfo foi por3 a 2, com dois gols de Adriano eum de Ronaldinho Gaúcho.

O último jogo entre as duasseleções, porém, foi vencido pe-la Alemanha. Em agosto de2011, em amistoso disputado nacidade de Stuttgart, os alemãesderrotaram o Brasil, então co-mandado por Mano Menezes,por 3 a 2, com gols de BastianSchweinsteiger, Mario Götze eAndré Schürrle. Robinho e Ney-mar fizeram os gols da seleção.

Aquele duelo em solo ale-mão contou com Julio Cesar, Da-niel Alves, Thiago Silva, Luiz Gus-tavo, Ramires, Fernandinho,Fred e Neymar. Exceto por Thia-go Silva, suspenso, e Neymar, le-sionado, todos poderão entrarem campo hoje em busca deuma vaga na decisão da Copa.

Ficar sem Neymar não é nadabom. Mas os números mostramque há saída. Dos 60 jogos feitospelo Brasil após o Mundial de2010, o atacante só não esteveem seis (todos ainda sob a dire-ção de Mano Menezes). Desses,a Seleção venceu cinco e perdeuum, para a França, por 1 a 0.

E para Juan Camilo Zuñiga, tudo? Nada!

O colombiano Juan CamiloZuñiga ficará impune pelapancada que tirou o ata-

cante Neymar da Copa. A Fifa infor-mou ontem que o lateral não rece-berá nenhuma punição pela falta,que causou a fratura na terceira vér-tebra lombar do brasileiro. Tambémfoi descartada punição ao árbitroCarlos Velasquez. Neymar teve umapequena fratura na coluna ao sofreruma dura entrada de Zuñiga aos 40minutos do segundo tempo da par-tida contra os colombianos. O tem-po estimado de recuperação é dequatro a seis semanas.

"Nenhuma ação retroativa poderáser tomada pelo Comitê Disciplinar daFifa, já que o incidente envolvendo ojogador colombiano Juan Camilo Zu-ñiga Mosquera não escapou a aten-ção dos árbitros, o que é uma das duascondições para que o Código Discipli-nar da Fifa seja aplicado", disse o co-municado da Fifa. A entidade lamen-tou a contusão que afastou o jogadorda Copa. "A Fifa e o Comitê Disciplinarlamentam quaisquer incidentes ocor-

ridos dentro de campo que, em par-ticular, têm um impacto negativo so-bre a saúde dos jogadores. Deseja-mos a Neymar uma rápida e completarecuperação, assim como desejamoso mesmo para todos os jogadores

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A dura entradade Zuñiga aos40 do 2º tempo

fraturou a3ª vértebralombar do

camisa 10 daSeleção

que sofreram graves lesões durante aCopa do Mundo". Poucas horas apóso choque que causou a fratura emNeymar, Zuñiga negou qualquer in-tenção de machucar o brasileiro.

NEYMAR NO MINEIRÃO – O n-

tem, no Guarujá, a segurança foi refor-çada no condomínio Jardim Acapul-co, onde Neymar mora e se recuperada fratura. Apenas amigos do atacan-te, como Robinho, puderam entrar.De acordo com uma pessoa que este-ve na residência, as dores diminuírame não está descartada a possibilidadede ele aceitar o convite do técnico LuizFelipe Scolari para ir hoje ao Mineirãopara ver Brasil e Alemanha. A decisãoserá tomada pelo próprio jogadorquando acordar. O mais provável éque siga a recomendação médica eassista ao jogo ao lado dos pais, Ney-mar e Nadine, da irmã Rafaela e dosamigos Gil Cebola, Gustavo e Joclé-cyo, que ele chama de "parças."

A CBF ALERTA – A CBF subiu otom para rejeitar os rumores de que oatacante Neymar poderia se subme-ter a um tratamento alternativo parase recuperar visando participar deuma eventual final da Copa. Em notaoficial, cobra ética médica e prometeações no Conselho Federal de Medi-cina contra especialistas que estão co-mentando o caso. (EC)

Tomara que os jogadores tenham enten-dido. Porque quem acompanhou o trei-no de ontem na Granja Comary, em Tere-sópolis, saiu sem saber qual será a forma-

ção da Seleção brasileira para o jogo de hoje con-tra a Alemanha, às 17h, no Mineirão, pelasemifinal da Copa do Mundo no Brasil. O técnicoLuiz Felipe Scolari testou várias opções e teve aclara intenção de não revelar a equipe.

Na primeira parte, optou por escalar Paulinhono time titular da Seleção, ao lado de Luiz Gustavoe Fernandinho. E começou com Daniel Alves nalateral-direita. Depois, trocou Paulinho por Wil-lian e Daniel Alves por Maicon, que foi titular con-tra a Colômbia. Também experimentou, em mo-mentos diferentes, Bernard e Hernanes. Se deci-dir por escalar três volantes, Paulinho permane-cerá na equipe, com Luiz Gustavo, que voltadepois de cumprir suspensão, e Fernandinho.

Com Paulinho, Felipão armou a equipe num 4-3-2-1. Durante os primeiros 13 minutos, exploroubastante as subidas de Marcelo pela esquerda e otoque de bola com rapidez a partir do meio decampo. Quando Willian entrou no time, o treina-dor posicionou o jogador pelo lado direito do ata-que, com Hulk passando para a esquerda e Oscarmais no meio. Nessa fase, explorou bastante as jo-gadas com Daniel Alves e Willian pela direita eMarcelo e Hulk pela esquerda.

Num momento em que David Luiz tentou umaligação direta com o ataque, Felipão parou o trei-no e deu uma bronca no zagueiro, que será o ca-pitão contra os alemães. Com 21 minutos de trei-no, Felipão substituiu Daniel Alves por Maicon eOscar por Bernard. Assim, Maicon e Bernard pas-saram a fazer as jogadas pelo lado direito, comWillian mais pelo meio.

Após mais 7 minutos, nova mudança dupla:Fernandinho deu lugar a Hernanes e Willian saiupara a volta de Oscar. Então, a Seleção ficou comsua formação mais ofensiva: Oscar, Bernard, Frede Hulk. Na parte final do treinamento tático, queteve duração de 40 minutos, Jô substituiu Fred.Depois os jogadores fizeram um rachão.

MARCELO X LAHM – O lateral-esquerdo Mar-celo deve ter papel fundamental contra a Ale-manha. Ontem, ele foi bastante exigido por Fe-lipão, principalmente nas jogadas ofensivas. Otreinador espera que Joachim Löw escale o ve-terano Philip Lahm na lateral direita. Assim, pre-tende explorar a fragilidade do jogador alemãona marcação – com os avanços de Marcelo, emparceria com Hulk.

"O NEYMAR JÁ FEZ A PARTE DELE NA COPA.AGORA É A VEZ DOS OUTROS 22" – Felipão evi-tou comentar a ausência de Neymar nesta deci-são contra a Alemanha pela semifinal da Copa. Naentrevista coletiva de ontem, já no Mineirão, eletentou passar que essa situação já foi superadapela grupo, embora tenha admitido que todossentirão falta da alegria do camisa 10 e garantiuque todo o grupo jogará por ele. "O Neymar já feza parte dele na Copa. Os outros 22 jogadores ago-ra precisam fazer a sua. Vamos jogar pelo Neymar,mas sobretudo para conseguir o nosso objetivo,que é chegar à final em casa."

Felipão admitiu que não foi fácil escalar o Brasilsem seu principal jogador. "Foi duro, claro. Mas te-mos um grupo excelente. Quero dizer ao povobrasileiro que fazemos o que achamos que temosde fazer, e que estamos dando o máximo, algu-mas vezes de forma não tão bonita. Mas estamoscaminhando e dando os passos para a final quetanto queremos."

O Brasil respeita demais a Alemanha, mas vaise impor nesta semifinal em Belo Horizonte, emsua casa e diante de sua torcida. Esse é o discursodo técnico às vésperas do jogo contra o pior ad-versário do Mundial. "Esse time alemão se prepa-ra há seis anos, portanto, é bastante organizado,equilibrado e tem excelentes jogadores, massempre soubemos que para chegar à final tería-mos de passar por campeões do mundo", disse otreinador. "Temos de fazer a nossa parte."

Felipão tem no currículo três partidas contra aAlemanha, uma defendendo o Brasil, na final daCopa de 2002, e outras duas no comando de Por-tugal. Ganhou no Mundial da Coreia do Sul e doJapão, com gols de Ronaldo, e perdeu as outrascom o time liderado por Cristiano Ronaldo, em2006 (Copa da Alemanha) e 2008 (Eurocopa). "En-tão agora é hora de empatar esse retrospecto."

TIME ESTÁ PRONTO, MAS É SEGREDO – S co -lari já tem o time pronto, sem perder o sono, comoele mesmo disse, por causa da ausência de Ney-mar, craque que o acompanha desde que assu-miu o cargo de Mano Menezes . "Já tínhamos umaideia de como a Alemanha se comporta e recebe-mos informações do Alexandre Gallo e do RoqueJunior, que viram dois ou três jogos deles. Temosa equipe montada em função dessas informa-ções e também do nosso padrão. Vamos usar essepadrão na partida para causar dificuldades a elese ver depois o que acontece."

O técnico negou-se a dar pistas desta formação.As opções são boas, de acordo com sua própria ava-liação. Se usar três volantes, Luiz Gustavo, Fernan-dinho e Paulinho, como se espera, vai dar liberdadepara os laterais. "Com três volantes, solta mais os la-terais. Com dois, tenho de acrescentar algo para darprejuízo para a Alemanha." (Estadão Conteúdo)

Marcelo Regua/Reuters

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014

Lá vem o 'falso 9' dos 9 golsD

epois de semanas entre jo-gos e a concentração emSanta Cruz Cabrália, na Ba-hia, onde curtiram a praia e

conheceram índios, os alemães en-frentam hoje em Belo Horizonte a Se-leção brasileira. O técnico JoachimLöw adotou, ontem, um discurso hu-milde, argumentando que a ausênciado atacante Neymar na Seleção brasi-leira não dá o favoritismo aos alemães."Existem outros jogadores que pos-suem qualidade", disse Löw.

A seleção alemã, porém, entra hojeno Estádio do Mineirão com suas 'ar-mas' emótimo estado.O veteranocen-troavante Miroslav Klose, de 36 anos,terá mais uma chance para fazer o golque precisa para se isolar como o maiorartilheiro da história das Copas (com 15gols, divide essa condição com Ronal-do Fenômeno). Mas não é ele a maiorameaça à meta brasileira e sim um joga-dor de 24 anos capaz de jogar muitobem em qualquer posição do ataque:Thomas Müller, o craque que já marcounove gols em Mundiais – cinco no daÁfrica do Sul e quatro neste.

Produto das categorias de base doBayern de Munique, ele chegou ao timede cima no primeiro semestre de 2009 eparticipou de cinco jogos, fez um gol.No meio do ano o clube contratou Louisvan Gaal para dirigir a equipe, e o técni-co holandês logo identificou nele umtalento raro. E, sem hesitação, o trans-formou em titular.

Müller jogou a temporada inteira,marcou 19 gols em 52 partidas, con-quistou três títulos (CampeonatoAlemão, Copa da Alemanha e Super-copa da Alemanha) e garantiu lugarna seleção que disputaria o Mundialna África do Sul, competição em quebrilhou intensamente (marcou cincogols, deu três assistências, foi o arti-lheiro e ganhou o prêmio de "melhor

jogador jovem" do torneio).De lá para cá ele não parou de se des-

tacar. Com sua movimentação inces-sante e sua facilidade para jogar peloslados ou pelo meio, Thomas Müller é oprotótipo do atacanteque todo treina-dor gostaria de ter. "Ele é o nosso joga-dor que mais corre, e é muito inteligen-te. É sempre difícil para o adversárioimaginar onde ele vai aparecer", afir-mou o técnico alemão Joachim Löw.

FÔLEGO – Um exemplo da vitalida-de de Thomas Müller foi dado nos mi-nutos finais da partida das quartas de fi-nal contra a França, disputada sob o solforte das 13h no Maracanã. Ele deu umpique para apertar o goleiro Lloris, quese assustou e rifou a bola, de chamar aatenção. Parecia ser o único em campoa não estar desgastado.

Müller corre muito, mas não corre à

toa. Não é do tipo "peladeiro", aquelejogador que semovimenta de maneirameio anárquica e, quase sempre, im-produtiva para a equipe. Ele usa o seuvigor para não dar ponto de referênciaaos marcadores e estar sempre bem co-locado para receber a bola em condi-ção de arrumar encrenca para a defesa.

Com isso ele compensao que consi-dera uma debilidade de seu jogo, que éa falta de habilidade para se livrar domarcador na base do drible. Müller temtécnica, mas não possui a facilidade deum Neymar, um Messi ou um James Ro-dríguez para se livrar do marcador.

Pep Guardiola, que o treinou na tem-porada passada no Bayern, acrescen-toumais umaqualidade aoseu jogoaoensiná-lo a jogar como "falso nove", umcentroavante que não fica preso naárea e que sabe finalizar e abrir espaços

para os companheiros. Dessa maneira,ele teve seu ano mais prolífico e marcou26 gols – seu recorde era de 23, na tem-porada anterior à chegada do técnicoespanhol, quando o Bayern era dirigidopor Jupp Heynckes.

Joachim Löw gostou da novidade evive a utilizá-lo, com sucesso, nessa fun-ção. E quando escala Klose, coloca Mül-ler pela direita –se bem que ele não ficaparado por ali. O lance do gol de Schürr-le contra a Argélia, por exemplo, foi cria-do por Thomas Müller pela esquerda -sua outra assistência na competição foipara Götze marcar contra Gana.

O Brasil ainda não teve nesta Copado Mundo um atacante como Müller.E hoje, para ir à final, terá de pará-lo.Sem o capitão Thiago Silva, mas comDante, seu companheiro no Bayern.(Estadão Conteúdo)

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Em Santa Cruz Cabrália, na Bahia, Müller dá autógrafo a garoto que usa a camisa 9, de Fred.

DIVINOS PODERES DA TORCIDA

Existe um ditado em Salvador (BA), cidade de grande sincretismoreligioso, que diz o seguinte: se macumba ganhasse jogo, o

Campeonato Baiano terminaria empatado. Mesmo assim, isso nuncaimpediu que os torcedores daqui recorressem a rituais, magias,orações ou superstições para dar uma mãozinha ao clube do coraçãoou à Seleção brasileira. Quer seja vestir os mesmos calções enquanto otime estiver vencendo ou deixar uma galinha sacrificada e outrasoferendas numa esquina para alguma deidade africana, torcedoresardorosos de Salvador e outros lugares acreditam que o resultado daspartidas pode ser de alguma forma controlado por eles.

"Escrevo o nome do time adversário num pedaço de papel,ponho o pedaço dentro de um vidro e deixou o vidro dentro docongelador", afirmou Heraldo Souza da Silva, empresário,explicando sua estratégia de"congelar o oponente",geralmente aplicado ao seu timelocal, o Esporte Clube Vitória,mas adaptado para servir aoBrasil durante a Copa do Mundo.

Nem sempre o talentodetermina o resultado. A sorte é o12º jogador em campo, e nãofaltam histórias sobre times maisfracos fazendo gols contra clubessuperiores. Pense na vitória dosEstados Unidos por 1 a 0 contra aInglaterra na Copa do Mundo de1950, também no Brasil, um feitoimpressionante do esquadrãoamericano composto dejogadores amadores, incluindo um professor e um motorista de carrofúnebre, contra uma equipe tida como uma das melhores do mundo.

O dramaturgo Nelson Rodrigues tinha um nome para os golsimprováveis e inexplicáveis, o gol espírita, pois somente poderiamacontecer por intervenção divina.

Os brasileiros têm certeza de que tal intervenção se expressa demuitas formas. Torcedores do Cruzeiro Esporte Clube, time de primeiralinha do montanhoso Estado de Minas Gerais, dizem que o time nãotinha chances no começo do ano contra o San Lorenzo de Almagro,oponente argentino nas quartas de final da famosa Copa Libertadores,porque o papa Francisco está entre os fãs de carteirinha do time. Hojeem dia costuma-se dizer que o papa tem rezado pela Argentina, seupaís natal e potência do futebol.

"A sorte interfere, com certeza, mas os torcedores mais apaixonadosnão chamam de sorte", afirmou Ordep Serra professor de antropologiada Universidade Federal da Bahia, que pesquisou extensivamente opapel das religiões nas comunidades brasileiras. "Para eles, a questão éa oração, o ritual praticado. Existe o acaso no futebol e, embora aspessoas saibam que não podem controlar nem prever as coisas queocorrem por acaso, elas logo lhes atribuem um sentido".

Em junho, o escritor João Ubaldo Ribeiro, nascido numa ilha nolitoral de Salvador, escreveu que o pai o trancava no banheiro durantemuitas partidas do Brasil na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, depoisde perceber que o filho estava ali, dando a descarga na privada,quando a Seleção canarinho marcou contra a Áustria na primeirapartida (meu pai, que é de Salvador, se recusa a deixar minha mãe nasala sempre que seu amado Esporte Clube Bahia joga. Ele diz que épara fugir à tentação de culpá-la pelas derrotas do clube, um eventofrequente nos últimos tempos).

No Rio, José Ribeiro, rapper, fez jejum até o fim do amistoso contra oPanamá em 3 de junho,acreditando que "de barriga vazia, émais fácil canalizar a energia paraos jogadores". O Brasil derrotou oPanamá por quatro a zero.

Naquela tarde, num bar apoucas quadras do famosoMaracanã, Guilherme Vieira vestiaa mesma "camisa da sorte" queusou quando o Brasil derrotou aEspanha na final da Copa dasConfederações no ano passado.Roberto Sant'Ana carrega nosbolsos as mesmas três pedras (noalto) que pegou anos atrás,depois de ter ouvido em umsonho que se levasse pedras a umestádio, em qualquer partida, seu time venceria. "Não posso garantir100%, mas vou dizer uma coisa", explicou Sant'Ana. Quando o Brasilenfrentou a França nas quartas de final da Copa da Alemanha, em2006, "o segurança me disse que eu não poderia entrar com as pedrase o Brasil perdeu". Meio que brincando, Serra, o antropólogo, disse queaqui "até os ateus abrem exceções para pedir que os santos ajudemseu time". É quase como se a superstição fosse contagiosa.

O inglês Simon Johnson (destaque, no alto)) não costumava ir aosjogos por causa dos hooligans. Quando se mudou para Salvador, em1993, a primeira partida que viu foi do Vitória e a equipe chegou à finaldo Brasileiro. Johnson vem usando a mesma bermuda preta daqueledia a cada vez que vai ao estádio. A roupa já foi lavada tantas vezes queo preto virou cinza. "Meu calção é fundamental", garantiu.

Augusto César (no destaque) , sacerdote de candomblé, umdos credos predominantes em Salvador, tem outra teoria. "Ofutebol é um jogo, como tudo na vida, e embora nunca se saiba oque vai acontecer quando a bola começa a rolar, não faz malpedir um pouquinho de proteção dos céus." No fim das contas,César admitiu que "mesmo quando seu santo é o árbitro, namaioria das vezes o time melhor vence".

O time do capitão sem braçadeira

Pedr

o Ki

rilos

/Agê

ncia

O G

Lobo

Seleção da Argentina em treinamento fechado para imprensa

O jogo entre Holanda e Argentinaamanhã, no Itaquerão, na zona les-te da Cidade, pela semifinal da Co-

pa, tem tudo para ser uma batalha. Momen-tos antes das quartas de final contra a Bél-gica, o argentino Javier Mascherano reuniuos companheiros no vestiário do Mané Gar-rincha e fez um discurso emocionante. Fa-lou sobre o drama que perdurava 24 anospor não alcançar uma semifinal de Copa,como a que será disputada hoje. Ele só nãofoi tão sutil com suas palavras: "Estou can-sado de comer m...". "O que disse fica na in-timidade, é normal dentro do futebol vocêdizer coisas antes dos jogos, mas isso nãosignifica nada", afirmou ontem.

A cena reforça a liderança que Masche-ra n o, el jefecito, exerce sobre os jogadoresda seleção argentina. Também o definemcomo o capitão sem braçadeira. A voz deAlejandro Sabella dentro do campo.

Não são raras as cenas em que ele cami-nha até o banco de reservas, conversa como treinador durante as partidas e repassa asordens aos companheiros. Aos 30 anos, dis-puta sua terceira Copa. Com 103 jogos dis-putados pela seleção igualou outro ídoloargentino, Diego Simeone.

Poucos nesta seleção tinham mais autori-dade do que ele para falar dos 24 anos que aArgentina buscava a semifinal. Há 12 anos, elerespira seleção. Em 2002, Marcelo Bielsa o le-vou como sparring para treinar com os 23convocados. Dois anos depois, conquistououro olímpico em Atenas – em 2008 ganhariaoutro, como um dos três atletas acima da ida-de olímpica. Dois ouros é algo que só ele tem.Disputou ainda as Copas de 2006 e 2010.

Neste Mundial, Mascherano livrou-se deum problema que o acompanha por todasua carreira (de River Plate, passando por

Corinthians e Barcelona): as faltas duras e osincontáveis cartões amarelos. Até agora elecometeu apenas sete faltas em cinco jogose não foi advertido nenhuma vez pela arbi-tragem. Fato raro para quem, segundo da-dos da Fifa, recuperou 37 bolas.

TORCIDA ARGENTINA COM MEDO EMSÃO PAULO – Grupos de torcedores argen-tinos que chegavam ontem ao Sambódro-mo do Anhembi, na zona norte de São Paulo,resolveram fazer uma reunião para discutirse a música Brasil "Decime que se siente" de-veria ser entoada nos últimos dois jogos daCopa. Assustados, eles relatam ter sido hos-tilizados nos últimos dias, dentro e fora dosestádios. Contam que a situação chegou aolimite no jogo contra a Bélgica, em Brasília,quando seguranças tiveram de apartar bri-gas entre torcedores de azul e branco e bra-sileiros até mesmo no banheiro. "Precisamos

que a polícia ou os militares, seja quem for,garanta o nosso direito de comemorar o ter-ceiro lugar ou o título na semana que vem,no Rio. Eu levei um tapa na cabeça dentro dobanheiro em Brasília porque estava comuma réplica da taça de campeão do mundo",relatou Leandro Juarez, de 28 anos, argenti-no de Rosário, que está no Brasil há 20 dias."Ou vamos ter de correr foragidos para o ae-roporto se formos campeões?", emendouCarlos Carolli, de 29 anos.

A Polícia Militar informou que não foipreparado um esquema especial para os ar-gentinos que estão acampados no Anhem-bi – mas que isso pode ser feito, se for cons-tatada a necessidade. Por fim, o grupo decerca de 300 pessoas decidiu que vai con-tinuar cantando a música que provoca osbrasileiros e diz que Maradona é melhor doque Pelé amanhã no Itaquerão. (EC)

Di Stéfano, o 'flecha loira', aos 88.

Oex-jogador e técnico argentino Alfre-do Di Stéfano morreu no final da ma-nhã de ontem, aos 88 anos, no Hos-

pital Gregorio Marañón, em Madri, na Espa-nha. Desde o último sábado, Di Stéfano es-tava na UTI do hospital após ter sofridouma parada cardíaca em plena rua, ficandoem estado crítico desde então.

Di Stéfano foi um dos maiores jogadoresda história do Real Madrid, conquistando cinco

campeonatos europeus, e se tornando presiden-te de honra do clube após sua aposentadoria.

Di Stéfano, conhecido como o "flecha loira",começou sua carreira no clube argentino RiverPlate. Após uma passagem pelo colombiano Mil-lonarios, chegou ao Real Madrid, onde integroua histórica equipe pentacampeã européia deforma consecutivas.

Em 1991, Di Stéfano encerrou a carreira comotécnico no Santiago Bernabéu. Ele também trei-nou, entre outros, a dupla argentina Boca Júnior

e River Plate, e o Valência, da Espanha.O e x - j o g a d o r t a m b é m f i c o u c o n h e c i d o

pelo fato de ter defendido três seleções em suac arreira.

Em 1947, realizou seis partidas pela seleção daArgentina. Durante sua passagem pela Colômbia,em 1949, atuou por quatro jogos pela seleção dopaís. Di Stéfano marcou mesmo época como joga-dor da "Fúria", atuando por meia década – ent re1957 a 1961.

A imprensa espanhola foi a primeira a noticiara morte do lendário jogador. Nos grandes jor-nais do país a referência sobre Do Stéfano dáconta do "adeus do primeiro grande jogador dahistória do esporte", segundo estampa o M arcaem sua versão online. (Agência O Globo)

Os jornais às e Mundo Deportivo também reve-renciam o ex-jogador e técnico.

Na Argentina, terra natal de Di Stéfano, o jornalesportivo O lé também lamenta a morte de uma desuas referências no esporte. (Agência O Globo)

Fernanda Santos, The New York Times

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uivo

/Efe

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Marizilda C

ruppe/The New

York Times

Fotos: Marcio Lim

a/The New

York Times

terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

Noel Rosa televisionadoHoje e amanhã o canal Arte 1 exibirá dois documentários sobre Noel Rosa,

os dois às 20h30. O primeiro, Isto é Rosa (1990),de Rogério Sganzerla, e o segundo,A Alma Roqueira de Noel Rosa (2011), idealizado pelo Titã Paulo Miklos.

HOJE, O SESC PINHEIROS EXIBIRÁ DE GRAÇA O FILME FRANCÊS BODA BRANCA (1989), ÀS 20H. É SÓ RETIRAR O INGRESSO UMA HORA ANTES NA BILHETERIA.

GARGAREJOSeleção dos espetáculos da semana

Ângela Maria –A Eterna Rainha do RádioInterpreta Clássicosda MPB emVoz e ViolãoGênero: romantismo à modaa nt i g aTeatro Sesc Belenzinho – Ru aPadre Adelino, 1000.Tel.: 2076.9700Dias 10 e 11, às 21hR$ 35Bixiga 70, Maurício Pereira,Anelis Assumpçãoe Andreia Dias –Os SaltimbancosGênero: infantil-cabeça suingadoTeatro Sesc Vila Mariana – Ru aPelotas, 141. Tel.: 5080.3000Dias 12 e 13R$ 12Carlinhos Antunes e QuintetoMundano –Suíte do PescadorGênero: tributo multicoloridoSesc Santo André – Ru aTamarutaca, 302. Tel.: 4469.1200Dia 10, às 19hG rátisElza Soares – Homenagem aLupicínio RodriguesGênero: tributo rasgado

Teatro Sesc Santana - Av. LuizDumont Villares, 579.Tel.: 2971,8700Dias 10, 11 e 12, às 21hR$ 40Filipe Catto e Cida Moreira –Ev i s ce ra d o sGênero: paixões à flor da peleTeatro Sesc Pompeia – Rua Clélia,93. Tel.: 3871.7700Dias 10 e 11, às 21hR$ 20João Bosco –40 Anos DepoisGênero: antologia pessoalTerra da Garoa – Av. São João, 555.Tel.: 3361.3538Dia 9, às 22hR$ 140 a R$ 270Ná Ozzetti, Rômulo Fróes eRodrigo CamposGênero: diálogo pop-brazuca deva n g u a rd aCasa de Francisca – Rua JoséMaria Lisboa, 190 – Tel.: 3052.0547Dia 9, às 21h30R$ 53Plebe RudeGênero: rock anos 80 em revistaTeatro Sesc Bom Retiro – Al .Nothmann,185. Tel.: 3332.3600Dias 11, às 2oh, e 12, às 19hR$ 24(Cotação AD)

S H OW

A última rainha do rádio

Tadeu Brunelli/Divulgação

André Domingues

A volta de Paul McCartney

Paul McCartney divulgou ontem, em seu canal

do YouTube, omais novo clipe dele, Early Days.

A letra da música foi inspirada na amizade com o

ex-Beatle John Lennon.

O vídeo, dirigido por Vincent Haycock e com par-

ticipação especial do astro Johnny Deep, mostra a

trajetória da amizade de dois garotos negros no sul

dos Estados Unidos, na década de 1950. Haycock

contou à revista britânica NME que Early Days é so-

bre Paul e John, além de todos os jovens que já so-

freram com os altos e baixos ao integrar uma ban-

da.

Paul voltou aos palcos na sábado (5), depois de

ficar dois meses afastado por causa de uma infec-

ção. Ele teve de cancelar uma série de shows no Ja-

pão e na Coreia do Sul.

Bem se poderia trocar

“e t e rn a ” por “última” no

título do show que Ângela

Maria apresenta nesta semana,

no Sesc Belenzinho, A EternaRainha do Rádio InterpretaClássicos da MPB em Voz e Violão.

Com a morte de Marlene, no

último dia 13, só sobrou ela para

representar toda uma época que,

não por acaso, ficou conhecida

como “a era de ouro do rádio” no

Brasil. Foi o período entre os anos

40 e 50, quando o rádio teve

maior importância na cultura

nacional e ela, ao lado de

Marlene, Emilinha Borba, Dalva

de Oliveira, Linda e Dircinha

Batista, entre outras estrelas,

esteve no centro das atenções.

Hoje, o palco vazio ao seu redor,

cantando só com o competente

violão de Ronaldo Rayol, parece

uma metáfora desse rico

universo que, pouco a pouco, foi

se perdendo.

Afinada, emotiva e com um

cativante ar de boa-moça, Ângela

Maria brilhou, sobretudo, nos anos

50, chegando a se tornar a voz

mais popular do Brasil. Um passo

importante nesse sentido foi sua

coroação, em 1954, como a

Rainha do Rádio. Àquela altura, a

jovem, Ângela já contava grandes

sucessos como Fósforo Queimado

e Vida de Bailarina, mas não tinha,

ainda, lançado o maior de todos

eles, Babalú, canção da cubana

Margarita Lecuona, gravada em

1958. Foi só ali, às vésperas da

bossa-nova, que viveu o auge da

sua carreira.

Apesar de todo o sucesso,

Ângela Maria poucas vezes teve o

devido reconhecimento.

Acontece que o monopólio do

bom-gosto criado pela crítica

ligada à bossa relegou a geração

das rainhas do rádio a uma

posição para lá

de subalterna na MPB. E mesmo

tendo colhido novos êxitos, como

Gente Humilde, gravada no final

dos anos 60, Ângela jamais

retomou a popularidade e o

prestígio de outrora. Por conta

dessa injustiça, hoje em dia há

uma grande demanda do público

e da crítica especializada por se

fazer um acerto

de contas com o passado. Ela,

contudo, não dá muita bola para

a questão, e entremeia antigos

clássicos com canções mais

novas, de autores como Caetano

Veloso e Roberto Carlos.

Digam o que disserem os velhos

críticos, aos seus olhos, a coroa

que usou não se restringe a uma

década ou estilo:

vale para toda a MPB.

ÓPERA

Clássico do romantismo alemão

O Franco Atirador, de Carl Maria von Weber

Os dois grandes

centenários da MPB

comemorados neste ano

estão bem representados na

agenda de shows da semana: o

de Dorival Caymmi, com

Carlinhos Antunes e a Orquestra

Mundana, e o de Lupicínio

Rodrigues, com Elza Soares. São

visões bastante distintas de um e

outro: enquanto o baiano

Caymmi surge transformado pela

exótica roupagem multiétnica do

grupo de Carlinhos Antunes,

tendo no centro a sua Suíte dosPe s c a d o r e s , o gaúcho Luipicínio é

retratado com familiaridade pela

amiga e contemporânea Elza,

que, aliás, se projetou a partir de

uma obra sua, o samba Se AcasoVocê Chegasse.

Também nas trilhas da

memória nacional, o roteiro

musical da Cidade traz João

Bosco e Plebe Rude revendo

obras significativas de suas

trajetórias. Tem, ainda, uma

curiosa releitura do musical OsSaltimbancos, de Sergio Bardotti e

Luis Enríquez Bacalov, que foi

adaptado com bastante sucesso

por Chico Buarque no final da

década de 70. Os protagonistas,

ali, são a banda Bixiga 70, o

cantor Maurício Pereira e as

cantoras Anelis Assumpção e

Andreia Dias, que devem

temperar as já clássicas canções

da peça com humor inteligente e

muito suingue.

Chamam a atenção nos palcos

da Cidade, ainda, dois curiosos

encontros intergeracionais: o de

Ná Ozzetti, Rômulo Fróes e Rodrigo

Campos e o de Cida Moreira e Filipe

Catto. No primeiro, bastante

informal, os artistas dão forma e

continuidade aos sólidos diálogos

musicais que estabeleceram nos

últimos tempos. Já no segundo,

intitulado Eviscerados, o objetivo é

explorar performances com

nervos à flor da pele, transitando

por canções que vão de Amy

Winehouse à música caipira. Vale

notar, nesse caso, que muito

embora Cida e Filipe encarem

juntos a empreitada, há entre eles

diferenças que vão muito além de

características geracionais. Cida,

por um lado, é de uma

dramaticidade rigorosa, ligada ao

teatro tradicional, enquanto Filipe

se aproxima mais do universo

sensual e satírico dos antigos

cabarés. Não fosse pela sabida

qualidade dos intérpretes, só a

possiblidade de cotejar essas duas

abordagens da passionalidade já

valeria o ingresso.

G A S T RO N O M I A

Um alemão fora do campo

Reprodução

Lúcia Helena de Camargo

Nesta terça (8), o adversá-

rio do Brasil é a Alemanha.

Para torcer degustando

comida germânica, o lugar pode

ser o alemão Konstanz. Com cem

lugares, a casa abre para o almoço

e à tarde exibe a partida da Copa

nos telões.

O restaurante, que fica dentro do

Clube Transatlântico, vai servir dois

cardápios: o brasileiro, com feijoa-

da completa (R$31,30 por pessoa)

e o alemão, Konstanzwurstbier

(R$83,20), que inclui cinco tipos de

salsicha (vitela, frankfurt, cervela,

debreziner e shublig) cozidas na

cerveja, e steihager e zimbo prepa-

rados à mesa, no rechaud. O prato

vem acompanhado de salada de

batatas.

O menu tradicional também po-

de ser pedido, com especialida-

des alemãs como paprika schitzel

– que consiste em uma carne (filé

mignon, frango ou lombo) ao mo-

lho de páprica, servida com späz-

tle (bolinhos de batata). Da cozi-

nha comandada pela chef Anna

Meireles saem ainda massas, car-

nes e petiscos variados.

Para combinar, no copo vai bem

algum dos 15 rótulos de cervejas

da carta, como a Erginger tradicio-

nal (R$17,80); HB (R$17,90) –cer-

veja de trigo que pertence à pre-

feitura de Munique e, em 400 anos

de existência, sempre foi a cerve-

ja oficial da Corte Real Bávara. Ou

ainda a Paulaner Pilsen (R$18,90),

produzida pelos monges da Paula-

ner como o “pão líquido”durante o

jejum da Quaresma, entre outras.

Ko n s t a n z . Av. Aratãs, 713, Moe-

ma. Tels.: 5041-0969 e 5543-

4813. w w w. k o n s t a n z . c o m . b r

O Franco Atirador

(Der Freisghütz)

é um marco do

romantismo alemão na

ópera. Composta por

Carl Maria von Weber

(1786-1826, foto), com

libreto de Johann,

baseado em uma série

de histórias de

fantasmas. interpreta a

luta entre o bem e o mal

e, ao mesmo tempo,

evoca a beleza da

natureza e se situa na

Boêmia do século XVII.

Essa obra, de intenso

colorido sonoro, é o tema

da próxima edição do

Projeto Ópera Comentada,

no Centro Brasileiro

Britânico - Sala Cultura

Inglesa. A versão

programada leva aos

ouvintes O FrancoAtirador com a OrquestraSinfônica de Londres, soba regência de DanielHarding. No elenco, ocantores Rene Pape,

Juliane Banse, MichaelKönig e Olaf Bar.

O compositor alemão

Carl Maria von Weber foi,

também, maestro e

pianista. Filho de um

músico cosmopolita, que

tinha a própria

companhia, teve

condições excepcionais

para estudar desde

criança. Entre outras

obras, von Weber

escreveu as óperas

Oberon e Euryanthe. Mas

foi com O Franco Atiradorque se consagrou.

Weber regeu-a na

estreia, em 1821, no

Teatro do

Gendarmenmarkt, em

Berlim. Ópera Comentada(comentários de João LuizSampaio) - Centro

Brasileiro Britânico - Sala

Cultura Inglesa. Rua

Ferreira de Araújo, 74.

Tel.: 3039-0575.

Sábado (12).

15h. Grátis.

Divulgação

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014

.C..INEMA

Produção de 'StarWars' atrasa

A recuperação do ator

Harrison Ford, que fez

uma cirurgia depois de

quebrar a perna no set

de filmagem de StarWars: Episódio VII,causará um atraso de

duas semanas na

produção, informou a

Walt Disney Studios. A

data de lançamento

continua mantida para

dezembro de 2015. A

Disney também

anunciou que dois novos

atores, o britânico Pip

Andersen e a norte-

americana Crystal

Clarke, selecionados

entre mais de 37 mil

pessoas nos ensaios

abertos, terão papéis na

aventura.

.C..IÊNCIA

Armadilha para omosquito da dengue

Após 3 anos de

trabalho, pesquisadores

da Universidade de São

Paulo, em parceria com

colegas norte-

americanos,

conseguiram

desenvolver uma

armadilha tecnológica

para mosquitos. Ela

atrai os insetos para um

compartimento,

identifica os que devem

ser pegos e os tranca em

outro local onde eles

acabam grudados em

um papel adesivo. O

custo da armadilha é de

R$ 30 e a precisão de

acerto na captura é de

98% a 99%. Uma

armadilha semelhante

já existe, mas captura

todo tipo de inseto.

.L..OTERIAS

Concurso 1078 da LOTOFÁCIL

02 04 05 06 07

09 10 11 13 17

18 21 23 24 25

Concurso 3528 da QUINA

02 12 27 46 59

.E..CONOMIA

Fraude com bitcoins na FrançaA

polícia francesa des-

mantelou uma opera-

ção ilegal de troca de

bitcoin e apreendeu 388 uni-

dades monetárias virtuais no

valor de cerca de 200 mil euros

(US$ 272,8 mil) na primeira

ação do tipo na Europa, disse

ontem um promotor público.

Duas pessoas das cidades

de Cannes e Nice foram colo-

cadas sob investigação formal

na sexta-feira e detidas sob

suspeita de operar um site que

ilegalmente vendia e empres-

tava bitcoins a seus usuários.

A operação foi desmantela-

da durante uma batida na se-

mana passada na residência

de um dos suspeitos. Os inves-

tigadores apreenderam uma

carteira de bitcoins – no valor

de cerca de 9 mil euros a uni-

dade –, bem como cartões de

crédito e equipamentos de

c o m p u t a ç ã o.

"É a primeira vez na Europa

que uma ação judicial resultou

no fechamento de uma casa

de câmbio ilegal para moedas

virtuais", disse o promotor Oli-

vier Caracotch. "É também a

primeira vez na França que bit-

coins foram apreendidas co-

mo parte de um processo judi-

cial", afirmou.

A polícia foi avisada da exis-

tência da plataforma por um

policial aposentado que aler-

tou investigadores financei-

ros após comprar moedas vir-

tuais no site.

Os dois suspeitos – um tuni-

siano de 27 anos que geren-

ciava o site e seu cúmplice, de

36 anos, já estavam sendo in-

vestigados em outro caso de

operações bancárias ilegais,

lavagem de dinheiro e por

operarem ilegalmente um site

de apostas.

Pela lei francesa, platafor-

mas de troca de bitcoins e eu-

ros devem ser aprovadas pelo

órgão governamental que re-

gulamenta as transações fi-

nanceiras. (Agências)

Liz B

radf

ord/

Bruc

e M

useu

m/R

eute

rs

VOO ALTO - Cientistas dos EUA identificaram fósseis do Pe la g or ni ssandersi. Com mais de 7 metros da ponta de uma asa a outra, a ave, que

viveu há cerca de 25 milhões de anos, pode ser a maior que já existiu.

s

.A..R TE

Diga não à violênciacontra as mulheres

Um projeto do artista e

ativista italiano

AleXsandro Palombo usa

personagens dos

desenhos animados da TV

para combater a violência

contra as mulheres. Nas

cenas, Olivia Palito e Marge

Simpson, entre outras, são

vistas sendo espancadas

ou exibindo hematomas.

Veja mais no link.

http://goo.gl/NYW0Ju

Alta costuraem Paris

Criações para

a temporada

o u t o n o / i n v e rn o

dos estilistas

Donatella

Versace (ao lado)

e Charlie Le

Mindu (abaixo)

a p re s e n t a d a s

ontem na

Semana de Alta

Costura de Paris.

Cenários de comidaAs criações do artista brasileiro William Kass são pequenas

histórias contadas com frutas, verduras, sementes e até

sorvete. Veja mais no link.

http://goo.gl/Ns1LNk

Limpando o ar

Ian Langsdon/EFEEtienne Laurent/EFE

UrbanCONE é um drone que

purifica o ar por onde passa. O

drone não limpa o ar de toda a

cidade, mas seria capaz de purificar

o ar de onde você está, "orbitando"

ao seu redor e removendo as

partículas de

poluição. Ótimo

para pessoas com

p ro b l e m a s

respiratórios e

alérgicos. A criação

é do designer

polonês Michal

Po s p i e c h .

http://goo.gl/MKkFSB

terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

FREIO NA POUPANÇAO brasileiro está poupando menos. No primeirosemestre, a captação líquida das cadernetas –diferença entre depósitos e saques – foi de R$ 9,6bilhões, 66% abaixo dos seis primeiros meses do anopassado, segundo o Banco Central.

Indústria de veículos reduz projeçõesRecuo nas vendas no mercado interno, diante da fraqueza da economia brasileira e na exportação, pelas dificuldades com a Argentina, forçaram revisão.

AAssociação Nacional

dos Fabricantes de

Veículos Automoto-

res (Anfavea) anun-

ciou ontem que reduziu suas

projeções de produção e ven-

das para este ano. A previsão

para produção passou de alta

de 1,4% em 2014 para queda

de 10% –a 3,34 milhões de veí-

culos –, no que seria a maior re-

dução na produção desde

1998. A expectativa para as

vendas foi revista de alta de

1,1% para queda de 5,4%, a

3,56 milhões de unidades. Se

confirmada marcará o segun-

do ano consecutivo de recuo

nos licenciamentos de veícu-

los no País após nove anos de

crescimento ininterrupto.

As previsões poderiam ser

ainda piores não fosse a expec-

tativa da Anfavea de melhora

dos licenciamentos na segun-

da metade do ano sobre a pri-

meira. Em junho, a produção de

veículos caiu 23,3% sobre

maio, encerrando o primeiro

semestre com queda anual de

16,8%. Foram montados 263,6

mil automóveis, comerciais le-

ves, caminhões e ônibus, acu-

mulando na primeira metade

do ano 1,66 milhão de unida-

des. Os licenciamentos de veí-

culos caíram 10,2% sobre

maio, para 263,6 mil unidades.

Na comparação anual, houve

recuo de 17,3%.

A queda da produção decor-

re de um forte recuo nas ven-

das no mercado interno e nas

exportações, diante da fra-

queza da economia brasileira

no período e de dificuldades

nas vendas para a Argentina,

principal destino das vendas

externas do setor.

Os problemas motivaram o

governo federal a prorrogar

até o final do ano a validade de

alíquotas reduzidas do Impos-

to sobre Produtos Industriali-

zados (IPI) que deveriam ter

subido a patamares normais a

partir deste mês.

As exportações de junho, in-

cluindo máquinas agrícolas,

caíram 23,7% em junho ante

maio e 39,4% sobre junho de

2013, para US$ 850 milhões.

No acumulado do semestre,

as vendas externas somam

US$ 6,01 bilhões, queda de

23,1% sobre a primeira meta-

de do ano passado.

Semestre melhor

Segundo o presidente da

Anfavea, para que a queda na

produção de veículos fique

nos 10% neste ano em compa-

ração com 2013, precisa cres-

cer 13,2% neste segundo se-

mestre ante os seis primeiros

meses do ano. Isso significa

produzir 1,77 milhão de unida-

des. O segmento de máquinas

agrícolas –para o qual se espe-

ra queda de 13,3% na produ-

ção – tem que crescer 15,3%

no segundo semestre ante o

primeiro semestre

O segundo semestre, ele

prevê, será melhor do que o

primeiro por vários motivos: a

manutenção da redução do

Imposto sobre Produtos Indus-

trializados (IPI), a sazonalida-

de histórica e o maior número

de dias úteis.

"Caso o IPI retornasse à alí-

quota anterior, impactaria

11,5% nas vendas no segundo

semestre e a queda nas ven-

das totais em 2014 ficaria em

torno de 10%", explicou.

O número de dias úteis tam-

bém influenciará no cresci-

mento. Segundo Moan, en-

quanto o primeiro semestre

teve 119 dias úteis, o segundo

terá 127. Em junho, houve

apenas 18 dias de vendas ante

21 dias em maio. "Além disso,

temos a sazonalidade natural,

nos últimos dez anos tivemos

um segundo semestre me-

lhor", ponderou.

O presidente da Anfavea

destaca também o acordo au-

tomotivo do Brasil com a Ar-

gentina, em vigor desde 1º de

julho. "Para exportar, eles te-

rão que importar. E a grande

vantagem do acordo é que fi-

zemos a integração produti-

va", reforçou, destacando que

o País deve fornecer bastante

autopeças para o vizinho.

Newton Santos/Hype

O acordo automotivo entre

os dois países vai até junho de

2015 e a previsão é que, no pe-

ríodo, ainda haja negociações.

A partir do meio do ano que

vem, os dois países devem ado-

tar novo regime bilateral, com

ampliação do comércio e da po-

lítica industrial comum no setor

de autopeças e a garantia da

segurança dos veículos. O acor-

do reativa o sistema flex, que

prevê que o Brasil poderá ven-

der com isenção de impostos,

no máximo US$ 1,5, para cada

US$ 1 importado do país vizi-

nho. (Agências)

Vendas decarros: se

confirmada aqueda de

5,4%, este seráo segundo anoconsecutivo de

recuo, apósnove anos decrescimentoininterrupto.

Alf Ribeiro/Estadão Conteúdo

Moan: se o IPI retornasse à alíquota anterior, impacto seria maior.

Sexta queda na previsão do PIB

Balança começa bem em julho

Graças ao aumento

das exportações e

queda ainda mais

forte das importações, na

primeira semana de julho

a balança comercial

brasileira registrou saldo

positivo de US$ 1,3

bilhão, o maior valor

semanal do ano.

Segundo os dados

divulgados ontem pelo

Ministério do

Desenvolvimento,

Argentina fica na sondagem

AArgentina reapresen-

tou ontem ao advoga-

do novaiorquino Da-

niel Pollack, mediador

da negociação da dívida do país

com os holdouts – fundos de

hedge que não aderiram às re-

pactuação de débitos e querem

receber na Justiça – um pedido

para que seja reposta a medida

cautelar que permitiria o paga-

mento, em separado, dos ou-

tros credores – que concorda-

ram em renegociar a dívida em

2005 e 2010.

Pollack é o mediador desig-

nado pelo juiz federal de Nova

York, Thomas Griesa, para ten-

tar solucionar o caso e recebeu

os argentinos em seu escritó-

rio, na Park Avenue, 245, às

14h30 (horário de Brasília).

O ministro da Econonia, Axel

Kicillof desembarcara no aero-

porto internacional John F. Ken-

nedy pela manhã, acompanha-

do dos demais membros do

grupo negociador: o secretário

de Finanças do Ministério da

Economia, Pablo López; o se-

cretário da área Legal e Admi-

nistrativa do ministério, Federi-

co Thea e o subprocurador do

Tesouro, Javier Pargament.

“Se deixou claro que a sen-

tença de Griesa, da forma que

se interpreta seria impossível

de cumprir; que seria necessá-

rio repor o “s tay” (a medida

cautelar) já que o caso envolve

não só os litigantes, como se

poderia estender a todos os bô-

nus e que impediria o paga-

mento dos portadores que re-

negociaram em 2005 e 2010",

diz comunicado do Ministério

de Economia de Argentina di-

vulgado à noite, no final da reu-

nião. "O ministro (Kicillof) reite-

rou a vontade da Argentina de

continuar dialogando para as-

segurar condições justas, equi-

tativas e legais, o que implica

contemplar os interesses de

100% dos portadores de bô-

nus".

O jornal britânico Financial Ti-me s comentara ontem que os

holdouts – chamados de abu-

tres pelos argentinos – d i s s e-

ram que podem dar tempo ex-

tra a Buenos Aires se o país ne-

gociar de boa fé. Fonte do Elliott

Management, do bilionário

Paul Singer, afirmou que "pode

ser convencido a dar à Argenti-

na mais tempo se o governo der

medidas sérias e concretas...

mas o silêncio da Argentina é

e n s u rd e c e d o r " .

Ontem, o Parlamento do Mer-

cosul juntou-se aos organismos

internacionais que apoiam à Ar-

gentina em sua batalha legal.

Nas últimas semanas se mani-

festaram entidades como a Or-

ganização dos Estados Ameri-

canos (OEA), a União de Nações

Sulamericanas (Unasur), a Aso-

ciação Latinoamericana de In-

tegração (Aladi), a Comunida-

de de Estados Latinoamerica-

nos e Caribenhos (Celac).

Além do apoio ao governo de

Buenos Aires, o Mercosul criti-

cou os credores e a Justiça nor-

te-americana por ameaçar "se-

veramente a estabilidade o de-

senvolvimento social e econô-

mico" do país.

"Os fundos especulativos

(...) agora querem por a Argen-

tina de joelhos, com a anuencia

da Corte Suprema dos Estados

Unidos, para drenar até a últi-

ma gota de sangue de sua eco-

nomia e do esforço nacional",

diz um comunicado distribuído

em Montevidéu. (Agências)

Shannon Stapleton/Reuters

Kicillof, ao final da reunião com o mediador Pollack: "sentença impossível de cumprir".

Indústria e Comércio

Exterior (MDIC), as

exportações somaram

US$ 4,2 bilhões e as

importações, US$ 2,9

bilhões. Com esse

resultado, o déficit

comercial do ano caiu

para US$ 1,2 bilhão,

resultado de vendas

externas de US$ 114,7

bilhões e importações de

US$ 115,9 bilhões.

A média diária na

primeira semana de

julho foi de US$ 1 bilhão,

17% maior que a média

diária de julho de 2013,

de US$ 904 milhões.

No período, os

embarques de produtos

semimanufaturados

cresceram 32,9% e os de

básicos, 31,0%,

enquanto que os de

manufaturados caíram

3,9%. (EstadãoConteúdo)

Pela sexta semana seguida, econo-

mistas de instituições financeiras

ouvidos pela pesquisa Focus do

Banco Central reduziram suas previsões

de expansão da economia brasileira nes-

te ano de 1,10% para 1,07%. O cenário

para a produção industrial é ainda pior,

com expectativas de contração de

0,67%, ante queda de 0,14% mostrada

na semana passada. Essa revisão foi in-

fluenciada pelo recuo de 0,6% da produ-

ção industrial em maio, terceiro mês se-

guido de resultado negativo e mais uma

vez com fraqueza dos investimentos.

Para 2015, a pesquisa Focus mostrou

que a mediana das estimativas não mu-

dou sobre a expansão do PIB, a 1,50%,

mas também houve redução para a pro-

dução industrial, com crescimento de

2,10%, ante 2,20%.

A esperada perda de força na ativida-

de não foi suficiente para aliviar as ex-

pectativas sobre a inflação: os econo-

mistas mantêm a previsão de que o IPCA

fechará este ano com alta de 6,46% e

2015 com alta de 6,10%. Ambos os casos

estão próximos ao teto da meta do go-

verno, de 4,5% com tolerância de 2 pon-

tos percentuais para mais ou menos.

O próprio BC projeta uma alta de 6,4%

do IPCA neste ano, ao mesmo tempo em

que calcula chances praticamente

iguais de a inflação estourar ou não o teto

da meta.

Entre outros fatores, o que tem pesado

nas contas da autoridade monetária são

os preços administrados. Pela Focus, as

projeções são de que esses preços subi-

rão 5,1% neste ano e 7% no próximo. Nos

dois casos, os economistas pioraram

suas previsões anteriores, de alta de 5%

e 6,75% respectivamente.

Para os próximos 12 meses, a estima-

tiva de alta da Focus para o IPCA recuou

ligeiramente a 5,89% frente a 5,91%. O

IBGE divulga na terça-feira o IPCA de ju-

nho. O índice vem mostrando desacele-

ração nas leituras mensais, mas em 12

meses ainda se mantém próximo do teto

da meta oficial.

Na semana passada, o presidente do

BC, Alexandre Tombini, afirmou que a in-

flação deve convergir para a meta se as

condições monetárias forem mantidas, e

que deflação nos índices gerais de preços

tende a se refletir com mais intensidade

nos preços ao consumidor. Com isso, sina-

lizou mais uma vez que a Selic não deve

subir tão cedo, expectativa corroborada

pela Focus, cuja mediana é de que ela ter-

mine o ano nos atuais 11%. Para o final de

2015, as contas também não mudaram,

com a taxa básica de juros a 12%.

Um novo ciclo de aperto monetário so-

mente começaria em janeiro de 2015,

com alta de 0,25 ponto percentual, sem

alteração sobre a semana anterior, mos-

trou a Focus.

A nota otimista da pesquisa Focus des-

ta semana é sobre a balança comercial

brasileira. Os economistas revisaram de

US$ 2,01 bilhões para US$ 2,70 bilhões a

estimativa de superávit comercial em

2014. Quatro semanas antes, estava em

US$ 2,25 bilhões. Para 2015, a projeção

segue em US$ 9,90 bilhões. (Reuters)

10por cento é a

redução previstapara a produção. Aexpectativa para asvendas foi revista de

alta de 1,1% paraqueda de 5,4%.

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014

terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15

Nasa leva Google ao espaçoSmartphones da gigante da internet serão usados para apurar sensores de robôs usados para realizar tarefas na Estação Espacial.

Smartphones do Goo-

gle com tecnologia de

sensores 3D de últi-

ma geração estão

prestes a entrar em órbita, on-

de se tornarão os cérebros e os

olhos de robôs flutuantes na

Estação Espacial Internacio-

nal. A Nasa, agência espacial

norte-americana, planeja

usar os aparelhos para au-

mentar a capacidade de seus

satélites Spheres, que pode-

rão eventualmente assumir

tarefas diárias de astronautas

ou até lidar com tarefas arris-

cadas fora da nave.

Os celulares, parte da inicia-

tiva de realidade aumentada

do Google chamada de Projeto

Tango, estarão a bordo de uma

nave especial de carga que

tem previsão para ser lançada

no dia 11 de julho.

Inspirados em uma cena do

filme Star Wars na qual Luke

Skywalker treina com um glo-

bo flutuante, os robôs em for-

mato redondo e do tamanho

de uma bola de futebol podem

ser guiados pelo interior da es-

tação espacial em microgravi-

dade, movidos por pequenas

explosões de CO2 a cerca de

uma polegada por segundo.

Quando a Nasa enviou os

Spheres à estação espacial

em 2006, eles eram capazes

de realizar movimentos preci-

sos, mas pouco além disso. Em

2010, engenheiros do Centro

de Pesquisas Ames da Nasa

em Mountain View, na Califór-

nia, buscaram maneiras de

tornar os dispositivos mais in-

teligentes.

"Queríamos acrescentar

comunicação, câmera, au-

mentar a capacidade de pro-

cessamento, acelerômetros e

outros sensores. Conforme

quebrávamos a cabeça pen-

sando no que fazer, nos de-

mos conta de que a resposta

estava em nossas mãos", dis-

se o gerente do projeto Smart

Spheres, Chris Provencher.

"Vamos usar smartphones."

Eles compraram celulares

na varejista Best Buy e altera-

ram os aparelhos, adicionan-

do baterias adicionais e dis-

plays à prova de choque antes

de enviá-los para a estação es-

pacial, onde astronautas usa-

ram velcro para anexá-los ao

lado dos Spheres.

A investida deu aos robôs

novos sensores e capacidades

visuais, mas ainda não o sufi-

ciente para que se movessem

pela estação tão facilmente

como os engenheiros da Nasa

queriam.

Procurando melhorar os ro-

bôs, a Nasa recentemente se

voltou para os smartphones

experimentais criados pelo

Google para incentivar a ino-

vação, em seu impulso rumo

a dispositivos móveis de

consumo com sensibilidade

espacial.

Os aparelhos do Projeto

Tango incluem uma câmera

com rastreamento de mo-

vimento e um sensor de

profundidade infravermelho

similar ao Kinect do console

Xbox, da Microsoft. Os senso-

res vão detectar ângulos agu-

dos dentro da estação espa-

cial e criarão um mapa 3D que

permitirá que os Spheres na-

veguem de um módulo a ou-

t ro.

O Google quer que a tecno-

logia apresentada pelo Proje-

to Tango se torne popular, aju-

dando varejistas a criar repre-

sentações 3D detalhadas de

suas lojas e permitindo que

usuários de games transfor-

mem suas casas em campos

de batalha virtuais. (Reuters)

Noel Randewich/Reuters

Chris, do projeto Smart, apresenta os robôs esferas usados pela Nasa.

Vídeos 'lentos'acirram guerra fria

na internet

OGoogle está classifi-

cando a qualidade do

serviço de streaming de

prestadoras de serviços de

internet em um novo site,

no mais recente episódio

da luta entre provedoras

de banda larga e empresas

de conteúdo sobre a res-

ponsabilidade por lentas

velocidades de streaming.

Um link para o site apare-

ce quando vídeos no servi-

ço de streaming do Google,

o YouTube, mostram lento

carregamento. O site foi

lançado sem estardalhaço

em maio, mas recente-

mente atraiu crescente

atenção. "Há muitos fato-

res que influenciam a qua-

lidade do streaming de ví-

deo, incluindo sua escolha

do Provedor de Serviços de

Internet (ISP, na sigla em

inglês). Saiba como seu ISP

performa e entenda suas

opções", diz o site.

O Google classifica as

provedoras de internet

com base em quão rapida-

mente bilhões de horas de

vídeos do YouTube assisti-

dos todo mês são carrega-

dos em 30 dias, dividindo

os resultados por provedo-

ra e local para determinar a

qualidade de desempenho

que os espectadores ob-

têm em 90% do tempo.

O site é destinado a infor-

mar os clientes que que-

rem ver o vídeo em alta de-

finição sobre a melhor for-

ma de fazê-lo, afirmou Matt

McLernon, porta-voz do

YouTube. "Estamos forne-

cendo informações, e não

fazendo as pessoas muda-

rem seu comportamento",

disse. (Reuters)

De abril para maio, produção depetróleo e gás aumenta 2%.

Aprodução de petróleo e

gás natural no Brasil em

maio foi de 2,721 mi-

lhões de barris de óleo equiva-

lente por dia (boe/d), o que re-

presenta um novo recorde his-

tórico para o País. De acordo

com dados publicados pela

Agência Nacional do Petróleo,

Gás Natural e Biocombustí-

veis (ANP), o antigo recorde

era de 2,678 milhões de boe/d,

registrado em janeiro de

2012. Na comparação com

maio do ano passado, a alta foi

de 10,4% e, em relação a abril

deste ano, de 2%.

Do total produzido, 2,189

milhões de barris por dia (b/d)

foram de petróleo, o que re-

presenta um crescimento de

9,8% em comparação com

igual mês de 2013. Já a produ-

ção de gás natural foi de 84,5

milhões de metros cúbicos por

dia, 12,9% superior à de maio

do ano passado. A produção

de gás também representa

um novo recorde histórico, su-

perando os 83,4 milhões de

metros cúbicos por dia de mar-

ço deste ano.

No pré-sal, a produção em

maio foi de 549,3 mil boe/d,

sendo 448,2 mil b/d de petró-

leo e 16,1 milhões de metros

cúbicos diários de gás. Foram

33 os principais poços produ-

tores, localizados nos campos

de Baleia Azul, Baleia Franca,

Barracuda, Caratinga, Búzios,

Linguado, Lula, Marlim Leste,

Pampo, Sapinhoá , Trilha e Tupi

Nordeste, este último incluído

na área de cessão onerosa à

Pe t ro b r á s .

Pet ro b ra s – A Petrobras res-

pondeu por 90,9% da produ-

ção de petróleo e gás natural

de maio, segundo a Agência

Nacional do Petróleo, Gás Na-

tural e Biocombustíveis (ANP).

Os campos marítimos respon-

deram por 92,2% do petróleo

extraído e por 72,7% do gás

natural. A maior produção foi

do campo de Roncador, na Ba-

cia de Campos, com média de

249,2 mil barris por dia. Já a

maior produção de gás natural

foi do campo de Leste do Uru-

cu, na Bacia do Solimões, com

média diária de 6,4 milhões de

metros cúbicos.

A plataforma de maior pro-

dução foi a P-52, localizada no

campo de Roncador, na qual

foram produzidos 134,8 mil

barris de óleo equivalente por

dia (boe/d). Os campos cujos

contratos são de acumula-

ções marginais produziram

um total de 104,7 barris diá-

rios (b/d) de petróleo e 2,4 mil

metros cúbicos de gás natural

por dia. Dentre esses campos,

Rio Ipiranga, operado pela IPI,

foi o maior produtor de petró-

leo e gás, com 37 barris de óleo

equivalente por dia.

Já a produção em bacias ter-

restres –nas bacias do Espírito

Santo, Potiguar, Recôncavo,

Sergipe e Alagoas – foi de

173,7 milhões de boe/d, dos

quais 142,1 mil b/d foram de

petróleo e 5 milhões de metros

cúbicos por dia, de gás natu-

ral. (Estadão Conteúdo)

Agência Petrobras

Produção nos campos do pré-sal chegou a 549,3 mil boe/dia.

16 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014

Agrocortex Florestas do Brasil Participações S.A.CNPJ/MF nº 19.374.422/0001-55 – NIRE 35.300.460.006

Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 23 de abril de 2014Data, hora e local: 23/04/2014, às 17 hs., na sede social da Cia. Convocação e presenças: Dispensada, face a presençada totalidade dos acionistas da Cia..Mesa: Rui Pedro de Almeida Ribeiro, Presidente; Roger Maier Böing, Secretário. Delibe-rações da Ordem do Dia, aprovadas por unanimidade de votos: (i) Aprovar a criação de ações preferenciais classe A deemissão da Cia.. As ações preferenciais classe A concederão aos seus titulares os seguintes direitos e vantagens alterando oArt. 5º em conformidade: (a) direito a voto; (b) direito de receber, proporcionalmente aos titulares de ações preferenciais classeA, um dividendo de 80% dos montantes aprovados a serem distribuídos aos acionistas como dividendos provenientes do lucrolíquido disponível para distribuição em cada exercício social, ajustado conforme os termos do acordo de acionistas arquivadona sede da Cia., e pela reserva legal, na forma do Art. 202, I da Lei das S.A.; (c) prioridade no reembolso de capital no casode liquidação voluntária ou involuntária, falência, dissolução ou extinção da Cia.; (d) conversão em ações ordinárias na pro-porção de uma ação ordinária para cada ação preferencial; e (e) exceto pela diferença de percentual indicado no item “b”deste Parágrafo, direito de participar, em igualdade de condições com as ações ordinárias, nas distribuições de lucros, sob aforma de dividendos, bonificações ou a qualquer outro título, bem como nas capitalizações de lucros ou reservas, inclusivenos casos de reavaliação do ativo. (ii) Aprovar o aumento de capital social da Cia. mediante a emissão de 500 novas açõesordinárias, nominativas e sem valor nominal, e 1.000 novas ações preferenciais classe A, ambas pelo preço de emissão deR$ 68.250,00 por ação, fixado nos termos do § 1º, inciso I, do Art. 170 da Lei das S.A., totalizando o valor de R$ 102.375.000,00,sendo que R$ 1.500,00 serão destinados à conta do capital social e o restante será destinado à conta de reserva de capital(reserva de ágio). As novas ações emitidas são subscritas conforme segue: (a) (i) 317 novas ações ordinárias, nominativas esem valor nominal, e (ii) 635 novas ações preferenciais classe A, nominativas e sem valor nominal, representativas, emconjunto, de 47,60% do capital social da Cia., são subscritas por Aprovechamientos Dasocráticos Sostenibles, S.L., inscritano CNPJ sob o nº 19.837.697/0001-88 (“ADS”), conforme boletim de subscrição que integra a presente ata como Anexo I; (b)(i) 79 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, e (ii) 159 novas ações preferenciais classe A, nominativas esem valor nominal, representativas, em conjunto, de 11,90% do capital social da Cia. são subscritas por Kendall Develops,SA, inscrita no CNPJ sob o nº 19.882.890/0001-30 (“Kendall”), conforme boletim de subscrição que integra a presente atacomo Anexo II; (c) (i) 72 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, e (ii) 143 novas ações preferenciais classeA, nominativas e sem valor nominal, representativas, em conjunto, de 10,75% do capital social da Cia. são subscritas porHelder José Bataglia dos Santos, portador do passaporte português nº M041376 e do CPF nº 237.062.238-56 (“HB”),conforme boletim de subscrição que integra a presente ata como Anexo III; (d) (i) 32 novas ações ordinárias, nominativas esem valor nominal, e (ii) 63 novas ações preferenciais classe A, nominativas e sem valor nominal, representativas, em conjunto,de 4,75% do capital social da Cia. são subscritas por R. Capital, SGPS, S.A., inscrita no CNPJ sob o nº 19.938.841/0001-72(“R. Capital”), conforme boletim de subscrição que integra a presente ata como Anexo IV. As ações subscritas são integrali-zadas, conforme segue: (a) (i) 272 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, no valor de R$ 18.564.000,00,e (ii) 548 novas ações preferenciais classe A, nominativas e sem valor nominal, no valor de R$ 37.401.000,00, são integrali-zadas na presente data por meio de transferência de fundos imediatamente disponíveis à conta bancária da Cia., totalizandoo valor de R$ 55.965.000,00, do qual R$ 820,00 são destinados à conta de capital e R$ 55.964.180,00 são destinados à contade reserva de capital (reserva de ágio), conforme segue: (1) 190 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, e382 novas ações preferenciais classe A, nominativas e sem valor nominal, são integralizadas pela ADS, por meio de capitali-zação de recursos remetidos do exterior conforme contrato de câmbio nº 121461115, totalizando o valor de R$ 39.039.000,00,do qual R$ 572 são destinados à conta de capital e R$ 39.038.428,00 são destinados à conta de reserva de capital (reservade ágio); (2) 47 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, e 96 novas ações preferenciais classe A, nominativase sem valor nominal, são integralizadas pela Kendall, por meio de capitalização de recursos remetidos do exterior conformecontrato de câmbio nº 121461832, totalizando o valor de R$ 9.759.750,00, do qual R$ 143,00 são destinados à conta decapital e R$ 9.759.607,00 são destinados à conta de reserva de capital (reserva de ágio); (3) 16 novas ações ordinárias,nominativas e sem valor nominal, e 32 novas ações preferenciais classe A, nominativas e sem valor nominal, são integraliza-das por HB, por meio de capitalização de recursos remetidos do exterior conforme contrato de câmbio nº 121462089, totali-zando o valor de R$ 3.276.000,00, do qual R$ 48,00 são destinados à conta de capital e R$ 3.275.952,00 são destinados àconta de reserva de capital (reserva de ágio); e (4) 19 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, e 38 novasações preferenciais classe A, nominativas e sem valor nominal, são integralizadas pela R. Capital, por meio de capitalizaçãode recursos remetidos do exterior conforme contrato de câmbio nº 121461834, totalizando o valor de R$ 3.890.250,00, doqual R$ 57,00 são destinados à conta de capital e R$ 3.890.193,00 são destinados à conta de reserva de capital (reserva deágio); e (b) As demais ações subscritas pelos acionistas ingressantes serão integralizadas até 31/07/2014, de acordo com aschamadas para integralização feitas pela Cia., por meio de transferência de fundos imediatamente disponíveis à seguinteconta bancária: CC 130024691, Ag. 3940, Banco Santander Brasil S.A. (nº 0033), sem prejuízo do disposto nas alíneas (b) e(c) da Cláusula 3.4.1 do Investment Agreement celebrado em 28/02/2014 entre a “Agrocortex Investment Partners Limited”,a ADS, a Kendall, HB e a R. Capital relativamente à contribuição de R$ 5.525.000,00 por HB. À luz do montante destinado àconta do capital social, conforme disposto acima, o capital social da Cia. passará de R$ 500,00 para R$ 2.000,00, um aumento,portanto, de R$ 1.500,00. Até a presente data e conforme acima, o capital social integralizado equivale a R$ 1.320,00. (iii)Aprovar a adoção de capital autorizado, ficando a Cia. autorizada a aumentar o seu capital social, independentemente dereforma estatutária, mediante deliberação do Cons. de Administração, até o limite de 452 ações ordinárias, nominativas e semvalor nominal. Em vista das deliberações dos itens (ii) e (iii) acima, o Art. 4º do Estatuto Social da Cia. passa a vigorar com anova redação dada na Consolidação do Estatuto Social a seguir transcrito. (iv) De modo a dar cumprimento ao disposto noAcordo de Acionistas celebrado nesta data, aprovar, dentro do limite do capital autorizado estabelecido no § 2º do Art. 4º doEstatuto Social consolidado da Cia., a emissão de um bônus de subscrição, nominativo (“Bônus”), o qual concede o direito desubscrever até 452 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal (“Ações”), nos seguintes termos: (a) Conformedeterminado pelo Acordo deAcionistas, o Bônus é emitido pela Cia. como vantagem adicional à acionista Agrocortex InvestmentPartners Limited; (b) O Bônus será exercível de acordo com as condições constantes do Certif. de Bônus de Subscrição, queintegra a presente ata como Anexo V, e conterá as seguintes características: (1) Número e Espécie das Ações a serem emitidasem decorrência do exercício do Bônus: O Bônus outorga ao titular o direito de subscrever até 452 novas ações ordinárias,nominativas e sem valor nominal, de emissão da Cia.; (2) Prazo de Exercício do Bônus: O Bônus possuirá prazo de vigênciaaté 31/12/2022 (“Prazo de Exercício”) e poderá ser total ou parcialmente exercido, nos termos do Acordo de Acionistas, aqualquer momento durante o Prazo de Exercício; (3) Preço de Emissão das Ações: O preço de emissão das Ações será deR$ 452,00 para a totalidade das Ações emitidas pela Cia. em decorrência do exercício do Bônus. Deverão ser emitidas tantasnovas ações ordinárias de emissão da Cia. quantas forem necessárias para o cumprimento da disposição constante no Acordode Acionistas. (4) Condições da Integralização das Ações: As ações deverão ser integralizadas pelo Subscritor em moedacorrente nacional por meio de transferência de fundos imediatamente disponíveis à conta bancária da Cia.. (c) Por meio daassinatura da presente ata, os acionistas ordinaristas e os acionistas preferencialistas classe A não subscritores do Bônus deSubscrição, expressamente renunciam, neste ato, ao direito de preferência para a subscrição do Bônus de Subscrição, nostermos do Art. 171, § 3º, da Lei nº 6.404/76, concordando desde já com todos os termos e disposições do Bônus de Subscri-ção emitido. (v) Aprovar a criação do Cons. de Administração que será composto por 10 membros, acionistas ou não, resi-dentes ou não no Brasil, eleitos para mandatos de 3 anos. (vi) Aprovar a eleição dos seguintes membros do Cons. de Admi-nistração para um mandato de 3 anos, os quais serão investidos nos respectivos cargos mediante a assinatura dos respecti-vos termos de posse a serem lavrados em livro próprio, nos termos da legislação aplicável: (a) Sr. Fernando Maria MasaveuHerrero, portador do passaporte espanhol nº AAD434920, para o cargo de Presidente do Cons. de Administração; (b) Sr.Victor Roza Fresno, portador do passaporte nº AAE423916, para o cargo de membro do Cons. de Administração; (c) Sr. JoseMiguel Guzman Rendueles, portador do passaporte espanhol nº AAC544532, para o cargo de membro do Cons. de Adminis-tração; (d) Sr. Romualdo Alvargonzales Figaredo, portador do passaporte espanhol nº AAB979734, para o cargo de membrodo Cons. de Administração; (e) Sr. Luís de Abreu Castello Branco Adão da Fonseca, portador do passaporte nº L512503,para o cargo de membro do Cons. de Administração; (f) Sr. Bernardo de Lancastre Teotónio Pereira, portador do passaportenº M146378, para o cargo de membro do Cons. de Administração; (g) Sr. Carlos Alberto de Espiney Pinto Ferreira, portadordo passaporte nº L963774, para o cargo de membro do Cons. de Administração; (h) Sr. Jaime Rodrigues Antunes, portadordo passaporte português nº M009917, para o cargo de membro do Cons. de Administração; (i) Sr.Carlos Jorge Tomás Ruivo,portador do passaporte português nº L090422, para o cargo de membro do Cons. de Administração; e (j) Sr. Rui Miguel deOliveira Horta e Costa, portador do passaporte nº M873488, para o cargo de membro do Cons. de Administração, os quais,ora eleitos declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração da Cia.. (vii) Aprovar asseguintes alterações ao Estatuto Social da Cia.: (a) Alterar o endereço da sede para Rua Dr. Rafael de Barros, nº 210, 8º and.,São Paulo-SP, passando o Art. 2º do Estatuto Social a vigorar com a nova redação dada na Consolidação do Estatuto Social aseguir transcrito. (b) em consequência da criação do Cons. de Administração, alterar o Capítulo IV (o qual é renumerado paraCapítulo VI) e incluir o Capítulo VII e VIII no Estatuto Social, os quais serão devidamente transcritos na Consolidação do EstatutoSocial a seguir transcrito. (viii) Aprovar, à luz da nova estrutura societária da Cia. acordada pelos acionistas, a consolidaçãodo Estatuto Social da Cia. para refletir as deliberações ora tomadas na forma do Anexo VI. (ix) Autorizar os Diretores da Cia.a praticar todos os atos necessários a fim de efetivar as deliberações acima. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foiencerrada a Assembleia. Acionista: Agrocortex Investment Partners Limited; Demais presentes: Aprovechamientos Dasocráti-cos Sostenibles, S.L., Kendall Develops, S.A., Hélder José Bataglia dos Santos e R. Capital, SGPS, S.A.. São Paulo, 23/04/2014.(ass.) Mesa: Rui Pedro de Almeida Ribeiro – Presidente; Roger Maier Böing – Secretário. Anexo VI – Estatuto Social. I.Denominação Social e Duração. Art. 1º. A Agrocortex Florestas do Brasil Participações S.A. é uma sociedade por ações,de capital fechado (“Cia.”), constituída por tempo indeterminado, a qual é regida pelo presente Estatuto e pelas disposiçõeslegais aplicáveis, notadamente a Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei das S.A.”). II. Sede. Art. 2º. A Cia. tem sede e foroem São Paulo-SP, na Rua Doutor Rafael de Barros, nº 210, 8º andar, Vila Mariana, CEP 04003-041, e poderá estabelecer filiais,agências, sucursais e escritórios em qualquer lugar do Brasil, por meio de deliberação do Cons. de Administração. III. ObjetoSocial. Art. 3º. O objeto social da Cia. é a participação no capital de outras sociedades, quer sejam brasileiras ou não, naqualidade de quotista ou acionista. IV. Capital Social e Ações. Art. 4º.O capital social da Cia. é de R$ 2.000,00, integralmentesubscrito e parcialmente integralizado em moeda corrente nacional, dividido em 1.000 ações ordinárias nominativas e semvalor nominal, e 1.000 ações preferenciais classe A nominativas e sem valor nominal. § 1º. A Cia. está autorizada a aumentaro seu capital social, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Cons. de Administração, até o limitede 452 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. § 2º. A Cia. poderá emitir bônus de subscrição no âmbito docapital autorizado estabelecido acima. Art. 5º. Cada ação ordinária e ação preferencial confere ao seu titular o direito a 1 voto

na Assembleia Geral, cujas deliberações deverão ser tomadas na forma determinada neste Estatuto Social ou na legislaçãoaplicável. § 1º. As ações ordinárias conferem aos seus titulares os seguintes direitos e vantagens: (a) direito a voto; (b) direitoa receber, proporcionalmente aos titulares de ações ordinárias, um dividendo de 20% dos montantes a ser distribuídos aosacionistas como dividendos provenientes do lucro líquido disponível para distribuição em cada ano fiscal, ajustado de acordocom o acordo de acionistas arquivado na sede da Cia., e pela reserva legal, na forma do art. 202, I da Lei das S.A.; e (c) excetopela diferença de percentual indicada no item (b) deste § e no item (b) do § 2º abaixo, direito a participar, em igualdade decondições com as ações preferenciais, nas distribuições de lucros, sob a forma de dividendos, bonificações ou a qualqueroutro título, bem como nas capitalizações de lucros ou reservas, inclusive nos casos de reavaliação do ativo. § 2º. As açõespreferenciais classe A conferem aos seus titulares os seguintes direitos e vantagens: (a) direito a voto; (b) direito a receber,proporcionalmente aos titulares de ações ordinárias, um dividendo de 80% dos montantes a ser distribuídos aos acionistascomo dividendos provenientes do lucro líquido disponível para distribuição em cada exercício social, ajustado de acordo como acordo de acionistas arquivado na sede da Cia., e pela reserva legal, na forma do art. 202, I da Lei das S.A.; (c) prioridadeno reembolso de capital no caso de liquidação voluntária ou involuntária, falência, dissolução ou extinção da Cia.; (d) conver-são em ações ordinárias na proporção de uma ação ordinárias para cada ação preferencial; e (e) exceto pela diferença depercentual indicada no item (b) deste § e no item (b) do § 1º acima, direito a participar, em igualdade de condições com asações ordinárias, nas distribuições de lucros, sob a forma de dividendos, bonificações ou a qualquer outro título, bem comonas capitalizações de lucros ou reservas, inclusive nos casos de reavaliação do ativo. Art. 6º. A titularidade das ações deveráser confirmada pelo averbamento do nome do acionista no “Livro de Registro de Ações Nominativas”. Art. 7º. Os acionistasterão direito de preferência para a subscrição de ações e de quaisquer valores mobiliários conversíveis ou permutáveis porações, na proporção de sua participação na Cia., conforme definido na Lei das S.A., por um prazo não superior a 30 dias, acontar da data de envio de notificação pela Cia. aos acionistas. V. Assembleia Geral. Art. 8º. A Assembleia Geral, convocadae instalada de acordo com a Lei das S.A. e o presente Estatuto Social, tem poderes para decidir sobre todos os negóciosrelativos ao objeto da Cia. e tomar as deliberações que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento. § 1º.A AssembleiaGeral será presidida por qualquer diretor, e na sua ausência, por qualquer dos acionistas indicado pela maioria dos presentes.§ 2º. O Presidente da Assembleia Geral convidará um ou mais acionistas presentes para compor a mesa e secretariar ostrabalhos. § 3º. A Assembleia Geral da Cia. será validamente convocada caso os Acionistas, presentes ou devidamenterepresentados, que em conjunto sejam titulares de ações representativas, no mínimo, do percentual do capital subscritovotante necessário para adotar as deliberações incluídas na ordem do dia, de acordo com as maiorias determinadas por lei epor este Estatuto Social para tal propósito, participem da referida assembleia. Art. 9º. A qualidade de acionista deve sercomprovada mediante exibição de documentos hábeis previstos na Lei das S.A.. § Único. Os acionistas poderão fazer-serepresentar nas Assembleias Gerais por procuradores constituídos em conformidade com a Lei das S.A.. Art. 10. Ressalvadasas exceções previstas em lei, ou se de outra forma previsto neste Estatuto Social, as deliberações da Assembleia Geral serãotomadas por maioria simples de votos do capital social da Cia., não se computando os votos em branco. § 1º. Não poderáparticipar da Assembleia, o acionista com seus direitos sociais suspensos. § 2º. O acionista não poderá votar nas deliberaçõesrelativas a laudo de avaliação dos bens com que concorrer para o capital social e à aprovação de suas contas como adminis-trador, nem em quaisquer outras que puderem beneficiá-lo de modo particular ou em que tiver interesse conflitante com o daCia.. Art. 11. A Assembleia Geral reunir-se-á: (a) ordinariamente, 1 vez por ano, nos 4 primeiros meses seguintes ao términodo exercício social da Cia., para (i) tomar as contas dos administradores, (ii) examinar, discutir e votar as demonstraçõesfinanceiras, (iii) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; (iv) eleger os membrosdo Cons. de Administração e do Cons. Fiscal, quando for o caso; e (b) extraordinariamente, sempre que os interesses sociaise os dispositivos da Lei das S.A. e do presente Estatuto Social o exigirem. § 1º. A convocação da AGO será precedida dosanúncios e publicações dos documentos previstos em lei, nos termos e prazos por ela estabelecidos. § 2º. Dos trabalhos edeliberações da Assembleia Geral será lavrada ata em livro próprio, assinada pelos membros da mesa e pelos acionistaspresentes. Da ata, tirar-se-ão certidões ou cópias autenticadas, para os fins legais. § 3º. Ficam dispensadas as formalidadesde convocação previstas na legislação aplicável, quando todos os acionistas comparecerem à Assembleia Geral. Art. 12.Compete privativamente à Assembleia Geral deliberar sobre as matérias indicadas nos arts. 122, 132 e 136 da Lei das S.A.,conforme alterada, e ainda sobre as seguintes matérias: I. qualquer aumento ou redução do capital social; II. a emissão públicade ações da Cia., e a solicitação para listagem de ações da Cia. para negociação em bolsas de valores, bem como a fixaçãode condições para a emissão; III. a declaração, distribuição ou pagamento de dividendos (proporcional ou não), juros sobrecapital próprio ou qualquer outro tipo de distribuição pela Cia.; IV. qualquer transformação, fusão, cisão, incorporação equalquer outro ato de reorganização societária da Cia.; V. liquidação, dissolução, encerramento e término de liquidação oudissolução da Cia.; VI. alteração ou consolidação do Estatuto Social da Cia. ou de quaisquer outros documentos societários;VII. autorização aos diretores para declararem falência, reorganização societária judicial ou extrajudicial da Cia.; VIII. nomeaçãoe destituição dos conselheiros da Cia.; e IX. a aquisição ou transferência, diretamente ou indiretamente, pela Cia., de negócios,ativos ou participações em outras pessoas jurídicas ou pessoas jurídicas despersonalizadas (incluindo por meio de jointventure ou aliança estratégica). § 1º. As deliberações da Assembleia Geral referentes ao inciso VI nos termos do qual se altereo objeto social da Cia., por força de uma alteração material na natureza dos negócios da Cia., deverão ser tomadas por meiode voto afirmativo da acionista Agrocortex Investment Partners Limited. VI. Administração da Cia.. Art. 13. A administraçãoda Cia. será exercida pelo Cons. de Administração e pela Diretoria, na forma da Lei das S.A., deste Estatuto Social e deacordos de acionistas arquivados na sede da Cia.. VII. Conselho de Administração. Art. 14. O Cons. de Administração serácomposto por 10 membros efetivos, segundo o deliberado pela Assembleia Geral, de acordo com o acordo de acionistasarquivado na sede da Cia., que também poderá eleger suplentes, acionistas ou não, residentes ou não no Brasil, com prazode mandato unificado de 3 anos, ou até a eleição do sucessor inclusive nas hipóteses de falecimento, aposentadoria, renún-cia ou destituição do cargo, sendo permitida a reeleição por um número ilimitado de mandatos consecutivos. Dentre osmembros do Cons. de Administração, a Assembleia Geral deverá indicar o Presidente do Cons. de Administração (“Presidente”).Art. 15.O Cons. de Administração reunir-se-á no mínimo a cada trimestre mediante convocação a ser enviada pelo Presidentedo Cons. de Administração. As reuniões também poderão ser convocadas por quaisquer 2 membros do Cons. de Administra-ção em conjunto. A convocação para a reunião deverá ser entregue, pessoalmente, por correio eletrônico com aviso derecebimento, ou por notificação por escrito entregue ao menos 30 dias antes da data de realização da reunião, determinandolocal, data e hora da reunião, e um sumário detalhado da ordem do dia. Ficam dispensadas as formalidades de convocação,quando todos os membros do Cons. de Administração comparecerem à reunião do referido órgão ou concordarem em dis-pensar tais formalidades. § 1º. Os membros do Cons. de Administração terão o direito de participar na reunião do Cons. deAdministração por meio de conferência telefônica ou vídeo conferência ou qualquer outro equipamento de comunicaçãosimilar de forma a que todos os participantes possam se ouvir uns aos outros. § 2º. As reuniões do Cons. de Administraçãonão poderão ser instaladas caso os membros do Cons. de Administração que constituem o quorum necessário não estejampresentes pessoalmente, representados por procurador ou nos termos referidos acima, no momento em que a reunião tiverlugar. § 3º. As reuniões do Cons. de Administração somente se instalarão com a presença de ao menos 7 membros do Cons.de Administração, nos termos do acordo de acionistas arquivado na sede da Cia. e deste Estatuto Social. § 4º. Caso não severifique o quórum para a instalação da reunião, os membros do Cons. de Administração presentes poderão adiar a reunião,e o Presidente ou qualquer outro membro do Cons. de Administração deverá convocar uma nova reunião por meio de notifi-cação por escrito a ser enviada aos membros do Cons. de Administração com a antecedência mínima de 15 dias a contar dadata da nova reunião. § 5º. Das reuniões serão lavradas atas em livro próprio. § 6º. Exceto se estabelecido de outra formapelo acordo de acionistas arquivado na sede da Cia., e pelo estabelecido pelo § 1º do art. 18, as deliberações do Cons. deAdministração deverão ser tomadas com voto afirmativo de 6 membros do Cons. de Administração. § 7º. As reuniões do Cons.de Administração serão presididas pelo Presidente do Cons. de Administração, o qual convidará um dos presentes parasecretariar a reunião. Art. 16. Nos casos de vacância, impedimento temporário ou ausência de um membro do Cons. deAdministração e seu respectivo suplente, serão observadas as disposições de acordos de acionistas arquivados na sede daCia., bem como as seguintes regras: § 1º. No caso de vacância de qualquer membro do Cons. de Administração e seu res-pectivo suplente, a Assembleia Geral deverá nomear substituto. § 2º. No caso de impedimento temporário ou ausência dequalquer membro do Cons. de Administração e seu respectivo suplente, o membro ausente ou impedido poderá indicar,dentre os demais membros, aquele que o representará, sendo que a substituição ocorrerá enquanto durar o impedimento,que, se for superior a 90 dias, caracterizará a vacância do cargo. § 3º. Nas hipóteses de impedimento temporário ou ausênciaprevistos neste art. 16, o representante agirá, inclusive para efeito de votação em reuniões do Cons. de Administração, por sie pelo membro do Cons. de Administração representado.Art. 17.O Cons. de Administração, para seu assessoramento, poderácriar outros comitês executivos ou consultivos, permanentes ou não, para analisar e se manifestar sobre quaisquer assuntos,conforme determinado pelo Cons. de Administração. Os membros de tais comitês, sejam ou não acionistas, deverão terexperiência específica nas áreas de competência dos seus respectivos comitês, serão eleitos e terão eventual remuneraçãofixada pelo Cons. de Administração. § 1º. O Cons. de Administração poderá criar um Comitê de Assessoria composto por 3membros, Diretores ou não. § 2º. O Comitê de Assessoria deverá se pronunciar sobre matérias a serem determinados peloCons. de Administração e a Diretoria da Cia. deverá se abster de praticar quaisquer atos referentes a tais matérias sem aprévia autorização do Comitê de Assessoria, a qual poderá ser concedida à Diretoria por meio de correio eletrônico com avisode recebimento, fac-símile ou notificação por escrito. Art. 18. O Cons. de Administração deverá, em relação às competênciasatribuídas por lei, e de acordo com o acordo de acionistas arquivado na sede da Cia., deliberar sobre as seguintes matérias(para evitar dúvidas, qualquer referência aos atos ou transações relacionados a qualquer uma de suas Subsidiárias referem--se às determinações de voto a ser proferido pelo representante da Cia. nas Assembleias Gerais de qualquer uma de suasSubsidiárias ou à determinação de instruções a serem dadas aos membros dos órgãos da Administração de qualquer uma desuas Subsidiárias): I. Alienação de qualquer ativo da Cia. e de suas Subsidiárias com um valor contábil ou de mercado supe-rior a R$ 3.000.000,00 (exceto aqueles incluídos no Plano Anual de Negócios da Cia. ou no orçamento da Cia. ou de qualqueruma de suas Subsidiárias); II. Nomeação e destituição dos membros da Diretoria e do Comitê de Assessoria da Cia. e nome-ação dos diretores de qualquer uma de suas Subsidiárias; III. Estabelecer a orientação dos negócios e em particular aprovaro orçamento anual e plano de negócios da Cia. e de qualquer uma de suas Subsidiárias, e a atualização do Plano de Negóciosda Cia. e de qualquer uma de suas Subsidiárias, e qualquer alteração a tal orçamento e Plano de Negócios que representemais do que 5% do EBITDA do ano anterior; IV. Propor a aprovação e/ou emissão das contas anuais da Cia. e de suas Subsi-diárias; V. Aprovação de contratos de financiamento a serem celebrados pela Cia. ou qualquer uma de suas Subsidiárias comvalor de principal concedido ou a conceder (individual ou agregado em cada ano) superior a R$ 3.000.000,00; VI. Aprovaçãode quaisquer investimentos da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias com valor (individual ou agregado em um ano)superior a R$ 3.000.000,00 (exceto para os investimentos incluídos no Plano Anual de Negócios ou no orçamento da Cia. oude qualquer uma de suas Subsidiárias); VII. Propor ou adotar decisões relativas a quaisquer ações judiciais relevantes da Cia.ou de qualquer uma de suas Subsidiárias com valor superior a R$ 500.000,00; VIII.Aprovação de decisões relativas a questões

de reputação da Cia. ou qualquer uma de suas Subsidiárias; IX. Aprovação da celebração pela Cia. ou suas Subsidiárias dequalquer contrato não habitual ou oneroso de grande relevância ou de longo-prazo; bem como qualquer contrato com valorindividual superior a R$ 1.000.000,00 e de contratos com valor agregado em cada ano superior a R$ 3.000.000,00; X.Aprovação da concessão de garantias pela Cia. ou por qualquer uma de suas Subsidiárias garantindo valor (individual ouagregado em cada ano) superior a R$ 500.000,00; XI. Aprovação da celebração de qualquer contrato pela Cia. ou por qualqueruma de suas Subsidiárias com qualquer acionista ou parte relacionada de um acionista; XII. Aprovação da concessão dequaisquer poderes pela Cia. ou por qualquer uma de suas Subsidiárias a terceiros, que não os Diretores da Cia., para celebrarcontratos que acarretem a assunção de obrigações com valor superior a R$ 1.000.000,00; XIII. Aprovação da celebração ourescisão de parcerias estratégicas da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias com terceiros; XIV. Deliberar sobrequalquer decisão estratégica relacionada a recursos humanos da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias e principalmentea remuneração dos diretores e equipe executiva de cada uma dessas Cia.s e a política geral de remuneração; XV. Nomeaçãoou destituição dos auditores da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias; XVI. Propor à Assembleia Geral qualqueralteração estrutural da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias tais como transformação, fusão, dissolução ou cisão;XVII. Propor alterações à política de dividendos da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias; XVIII. Aprovação de qualqueralteração material na natureza dos negócios da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias ou na jurisdição em que estassão administradas e controladas, exceto se tal alteração material implicar uma alteração do objeto social da Cia., caso emque será necessária uma deliberação da Assembleia Geral; XIX. Aprovação da celebração de qualquer contrato ou aditivo acontratos relacionados a quaisquer bens imóveis detidos pelas Subsidiárias ou Afiliadas ou relacionados às ações detidaspelas Subsidiárias em outras Cias., incluindo o exercício do direito de opção de compra e a constituição de hipotecas, garan-tias, penhores, ônus ou gravames de qualquer natureza sobre quaisquer bens imóveis detidos pelas Subsidiárias ou Afiliadasou sobre as ações detidas pelas Subsidiárias em outras Cias.; XX. Aprovação de celebração de qualquer transação que dire-tamente ou indiretamente possa implicar a venda de ações ou participação por qualquer uma das Subsidiárias; XXI.Aprovaçãoda procura por compromissos adicionais de investidores, exceto no caso de inadimplência do acionista; XXII. Aprovação dacriação de um Cons. Consultivo da Cia., nomeação dos seus membros e aprovação do pacote de remuneração; XXIII. Aprova-ção da iniciação pela Cia. ou por qualquer uma de suas Subsidiárias de qualquer Negócio Alternativo (conforme definido noacordo de acionistas arquivado na sede da Cia.) e a celebração por parte da Cia. ou de qualquer uma de suas Subsidiárias decontratos específicos com terceiros para tal propósito; XXIV. Aprovação de qualquer decisão relacionada aos votos a seremproferidos por uma Subsidiária como acionista de outra Cia.; XXV. Aprovação de qualquer exceção às obrigações de exclusi-vidade e não concorrência a ser assumidas pelos membros da Diretoria da Cia. ou qualquer uma de suas Subsidiárias e portodos os seus principais administradores ou diretores; e XXVI. Autorização para transferir ações de emissão da Cia. a qualquerterceiro durante o Período de Lock-Up (conforme definido no acordo de acionistas arquivado na sede da Cia.). § 1º. As deli-berações do Cons. de Administração referentes aos incisos I ao XXVI acima serão tomadas mediante voto favorável de aomenos 7 ou 8 membros do Cons. de Administração, conforme aplicável de acordo com os termos do acordo de acionistasarquivado na sede da Cia.; contanto que as deliberações do Cons. de Administração referentes aos incisos XVI a XXVI deverãoser tomadas por meio de voto afirmativo dos membros do Cons. de Administração indicados pelo acionista Agrocortex Invest-ment Partners Limited. § 2º. Salvo determinação unânime em contrário dos membros do Cons. de Administração e de acordocom a legislação aplicável, um membro que tenha interesse conflitante deverá estar impedido de votar em qualquer questãoem relação à qual haja conflito de interesse. Ele não deverá, no entanto, estar impedido de participar em quaisquer delibera-ções referentes a tal questão antes do início da votação. As disposições do acordo de acionistas arquivado na sede da Cia.relacionadas ao conflito de interesses deverão ser aplicadas em tal caso. § 3º. Para fins deste Estatuto Social, “Pessoa” sig-nifica qualquer pessoa física, empresa, firma, sociedade anônima, sociedade, parceria, trust, associação personificada ou nãopersonificada, fundo de investimento, joint venture, sociedade em comandita por ações, sociedade de responsabilidadelimitada, Autoridade Governamental ou outra entidade de qualquer tipo, e deverá incluir qualquer sucessor (por fusão/incor-poração ou de outro modo) de qualquer tal entidade. § 4º. Para fins deste Estatuto Social, “Subsidiária” significa qualquerentidade em relação à qual uma determinada Pessoa, direta ou indiretamente, (a) detenha 50% ou mais do capital socialvotante ou 50% ou mais do capital social total; ou (b) controle a administração, usando efetivamente seu poder para dirigiras atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da Cia.. Salvo se de outra forma expressamente referido, todasas referências neste Estatuto a “Subsidiária” ou “Subsidiárias” deverão se referir a uma Subsidiária ou Subsidiárias diretasou indiretas da Cia.. § 5º. Para fins deste Estatuto Social, “EBITDA” significa lucro antes de juros, tributos (imposto de rendae contribuição social), depreciação e amortização, cada um calculado de acordo com os princípios contábeis aplicáveis (GAAP)e com as práticas anteriores da Cia.. § 6º. Para fins deste Estatuto Social, “Afiliada” significa, em relação a qualquer Pessoa,qualquer outra Pessoa que, diretamente ou indiretamente, Controle, seja Controlada por ou esteja sob o mesmo Controle queaquela Pessoa sendo que “Controle” de uma Pessoa significa (i) a propriedade, direta ou indiretamente, de mais de 50% docapital social ou quotas, ou o direito ou poder de fato para direcionar a administração, de tal Pessoa, conforme estabelecidona Lei das S.A., ou (ii) a detenção, direta ou indireta, do poder de determinar a direção da administração e políticas de talPessoa, seja através da propriedade de ações com direito de voto, por contrato ou de outro modo. Salvo se de outra formaexpressamente referido, todas as referências neste Estatuto a “Afiliada” ou a “Afiliadas” deverão se referir à Afiliada ou Afi-liadas diretas ou indiretas da Cia.. VIII. Diretoria. Art. 19. A Diretoria deverá ser composta por 2 ou 3 membros, pessoasfísicas, acionistas ou não, todos residentes e domiciliados no Brasil, eleitos pelo Cons. de Administração por um mandatounificado de 3 anos, sendo a reeleição permitida por um número ilimitado de mandatos consecutivos. Os Diretores podem, aqualquer tempo, ser destituídos por deliberação do Cons. de Administração, de acordo com as condições previstas no acordode acionistas arquivado na sede da Cia.. § Único. No caso de vacância de qualquer posição da Diretoria, a substituição doq q p , p ç ç , ç p

referido membro deverá ser determinada pelo Cons. de Administração, a ser convocado no prazo de 10 dias, a contar da datade vacância.Art. 20.Os Diretores deverão realizar todos os atos que forem necessários ou convenientes para a administraçãoda Cia., incluindo sua representação, de acordo com os limites estabelecidos na lei ou neste Estatuto Social. § 1º.A Cia. deveráser representada, seja como demandante ou demandada, judicialmente ou extrajudicialmente: IV. por 2 Diretores, atuandoconjuntamente; ou V. por 1 Diretor e 1 procurador da Cia., atuando conjuntamente; ou VI. por 2 procuradores da Cia., atuandoconjuntamente. § 2º.As procurações deverão especificar os atos ou operações que os procuradores poderão praticar e o prazode vigência, o qual não poderá exceder 1 ano, sendo o substabelecimento proibido. § 3º. As procurações sob cláusula “adjudicia” poderão ser outorgadas por período de duração indeterminado, e deverão incluir cláusula de substabelecimento. §4º. Todas as procurações outorgadas em nome da Cia. deverão ser outorgadas por 2 Diretores, atuando conjuntamente. § 5º.Os atos de qualquer Diretor, procurador ou empregado envolvendo obrigações referentes aos negócios ou operações estranhasao objeto social da Cia. estão expressamente proibidos, e deverão ser nulos e inexistentes em relação à Cia., exceto quandoexpressamente autorizado pela Assembleia Geral ou pelo Cons. de Administração, conforme aplicável. § 6º. Os Diretorestomarão posse mediante a assinatura dos termos de posse em livro próprio e permanecerão no cargo até à eleição de seusubstituto. § 7º. O Cons. de Administração estabelecerá a remuneração global a ser paga à Diretoria, a qual decidirá sobre adistribuição entre os seus membros, de acordo com o plano de negócios da Cia.. IX. Conselho Fiscal. Art. 21. A Cia. terá umCons. Fiscal, de caráter não permanente, que deverá ser instalado por deliberação da Assembleia Geral, conforme o dispostona Lei das S.A.. Art. 22. O Cons. Fiscal, quando instalado, deverá ser composto de pelo menos 3 membros e um número igualde suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral, sendo a reeleição permitida. Quando da instalação, o Cons.Fiscal terá as atribuições e poderes conferidos por lei. § Único. A remuneração dos membros do Cons. Fiscal deverá serdeterminada pela Assembleia Geral de Acionistas que os eleger. X. Ano Fiscal e Lucros. Art. 23. O exercício social tem inícioem 1º de janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano. Ao fim de cada exercício social será levantado o balanço patri-monial e as demonstrações financeiras, de acordo com os requerimentos e formalidades dispostos em legislação aplicável,complementarmente às condições definidas neste Estatuto Social. § Único. A Cia. pode, a qualquer tempo, preparar mensal-mente, trimestralmente ou semestralmente balanços patrimoniais para cumprir requisitos legais ou para melhor se adequaraos propósitos societários da Cia., incluindo a distribuição de dividendos intercalares e intermediários, por meio de delibera-ção da Assembleia Geral, sujeito ao cumprimento dos requisitos legais aplicáveis. Tais dividendos, em caso de distribuição,poderão ser deduzidos dos dividendos anuais correspondentes, distribuídos de acordo com os arts. 5 e 24 deste EstatutoSocial. Art. 24. Observadas as condições definidas neste Estatuto Social, o lucro líquido apurado em cada exercício socialdeverá ser aplicado da seguinte forma: (a) 5% serão aplicados na constituição da reserva legal, a qual não deverá exceder20% do capital social; (b) os acionistas terão direito aos dividendos de acordo com o art. 5 deste Estatuto Social e as condiçõesdo acordo de acionistas arquivado na sede da Cia.; (c) o balanço remanescente, após o cumprimento de determinações legais,deverá ser aplicado da forma determinada na Assembleia Geral, sujeito à lei aplicável. Art. 25. O dividendo deverá ser pago,exceto se de outra forma deliberado pela Assembleia Geral, no prazo de 60 dias a contar da data em que foi declarado e, emtodo o caso, no âmbito do exercício social. Dividendos que não forem reivindicados no prazo de 3 anos da publicação do atoque autorizou a sua distribuição deverão prescrever em benefício da Cia.. Art. 26. A ação reclamando dividendos prescreveem 3 anos a contar da data em que eles foram disponibilizados ao acionista. XI. Liquidação da Cia.. Art. 27 A Cia. entraráem liquidação nos casos e da forma prevista em lei, competindo à Assembleia geral estabelecer a forma de liquidação enomear o liquidante, e o Cons. Fiscal que deverá funcionar no período de liquidação.XII. Diposições Gerais. Art. 28. Aplicam--se, em caráter supletivo e em caso de omissões no presente Estatuto Social, as disposições previstas na Lei da S.A.. Art. 29.Toda e qualquer disputa ou controvérsia envolvendo a Cia., seus acionistas e administradores será resolvida de forma defini-tiva por arbitragem, na forma da Lei nº 9.307/96, perante a Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de ComércioInternacional – CCI, nos termos do seu Regulamento de Arbitragem em vigor. § 1º. A arbitragem terá sede em São Paulo-SP,e será conduzida em inglês. § 2º. O tribunal arbitral será composto por 3 árbitros, sendo 1 nomeado pelo(s) requerente(s), 1pelo(s) requerido(s) e o terceiro, que atuará como presidente do tribunal arbitral, eleito pelos coárbitros. § 3º. O tribunalarbitral deverá obedecer à legislação da República Federativa do Brasil, sendo-lhe vedado julgar por equidade. § 4º. Semprejuízo do disposto no caput, fica eleito o foro da Comarca da Capital da Cidade de São Paulo como competente para julgarqualquer disputa ou controvérsia relacionada ou oriunda deste Estatuto Social que não puder ser submetida a arbitragem epara a execução de sentença arbitral e concessão de tutela de urgência antes da constituição do tribunal arbitral, com expressarenúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja. § 5º. Para os efeitos do art. 109, § 3º, da Lei das S.A., considerar--se-ão vinculados à cláusula arbitral todos os acionistas da Cia., sendo condição para a aquisição ou subscrição de ações desua emissão a adesão, formalmente manifestada pelo interessado, à cláusula arbitral prevista neste Estatuto Social. Art. 30.Os acordos de acionistas, devidamente arquivados na sede da Cia., deverão ser observados pela Cia., pelos acionistas, pelosmembros do Cons. de Administração, membros da Diretoria e do Comitê de Assessoria na forma estabelecida na legislaçãoaplicável, devendo, em caso de conflito entre os acordos de acionistas devidamente arquivados na sede da Cia. e o presenteEstatuto Social, prevalecer as disposições de tais acordos de acionistas. São Paulo, 23/04/2014. (ass.) Rui Pedro de AlmeidaRibeiro – Presidente; Roger Maier Böing – Secretário. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 246.050/14-7 em 25/06/2014.Flávia Regina Britto – Secretária Geral.

Ganhando com uma boa noite de sonoCosméticos específicos, ioga, pilates, reflexologia, spas, centros de massagem ... a indústria do bem-dormir está à toda; é a oportunidade para os empre e n d e d o re s .

Hilary HowardThe New York Times

Lisa Adams/The New York Times

Não faz muito tempo

uma paciente en-

trou no consultório

da Dra. Amy Wechs-

ler, uma dermatologista de

Nova York, reclamando de

uma ruga que não existia na

semana anterior. "Perguntei o

que tinha mudado e, ela me

disse que não vinha dormindo

bem", diz a médica. Beleza é

sinônimo de sono e vice-ver-

sa, mas no mundo moderno de

multitarefas o bem dormir, as-

sim como a verdade, acaba

c o m p ro m e t i d o.

A Dra. Wechsler, autora de

"The Mind-Beauty Connec-

tion", diz que não há solução

rápida para um sono adequa-

do; é preciso uma mudança

lenta e consciente. "É neces-

sário traçar um plano; a pes-

soa precisa desacelerar", afir-

ma ela. E ensina àqueles que

levam uma vida agitada, mas

querem desesperadamente

uma aparência descansada,

que o Botox entre as sobrance-

lhas pode até disfarçar a curto

prazo, mas não lida com a cau-

sa do problema.

Nem recursos como Zolpi-

dem (encontrado no Ambien),

que quase sempre são usados

de maneira errada e causam

problemas para a saúde. O

grande problema para a maio-

ria de nós, segundo Michael

Breus, psicólogo que se au-

tointitula Sleep Doctor ("Médi-

co do Sono"), é a ansiedade. "E

para isso é preciso acalmar o

cérebro", ensina ele.

É aí que entram os travessei-

ros de lavanda e massagistas.

A indústria do bem-dormir está

à toda e só faz crescer, ao mes-

mo tempo em que o sono se

torna uma experiência de bele-

za cada vez mais desejada.

O Yelo Spa, centro de mas-

sagem, reflexologia e sono de

Nova York, que desde 2007

abriu filiais em São Paulo e em

San Juan, em Porto Rico, tem

planos de abrir seu primeiro

spa no aeroporto Charles de

Gaulle de Paris em 2016. Nico-

las Ronco, dono do Yelo, abriu

o negócio depois de notar, du-

rante uma viagem de negó-

cios a Kyoto, no Japão, que a ci-

dade estava coalhada de lo-

cais que ofereciam ajuda para

dormir. "Parece os Starbucks

em Nova York", descreve.

Reaprendendo a dormirO mesmo fez a editora de li-

vros Sharyn Rosart, que teve

que "reaprender a dormir", co-

mo ela mesma descreve, de-

pois de abandonar o uso do

Ambien, que lhe causava "pe-

sadelos assustadores" e a fa-

zia acordar com o coração na

boca. E preferiu aumentar a

carga de ioga e Pilates, tirando

vantagem do relaxamento ao

fim de cada aula. "São recur-

sos que ajudam a gente a ter

certeza que dá para dormir so-

zinho, sem ajuda", diz ela.

A professora de Pilates de

Sharyn, Lawson Harris, conse-

gue driblar qualquer sinal de

insônia com uma meditação

progressiva antes de ir para a

cama, a mesma que faz com

os alunos ao fim de cada ses-

são. "Durmo feito um bebê de-

pois", revela.

Só que adormecer e conti-

nuar dormindo é um jogo men-

tal tanto quanto uma expe-

riência psicológica. Por isso é

que Michael Breus trata os pa-

cientes com técnicas de tera-

pia comportamental cogniti-

va como o "diário de preocu-

pação", no qual se escreve o

problema em uma página e na

outra, a solução, antes de ir

para a cama, mesmo que

seja algo do tipo "Isso eu

resolvo amanhã". Se-

gundo o médico, o ato de

escrever aqui lo que

mantém o cérebro ativo

ajuda os pacientes a fe-

char a mente para as an-

siedades. E para quem

acorda no meio da noite,

ele oferece um MP3 com

uma meditação de rela-

xamento de músculos

s e m e l h a n t e a d e

Lawson Harris.

Rubin Naiman, espe-

cialista em sono e so-

nhos que faz workshops

em ashrams e spas nos

EUA, observa que as

pessoas se esforçam de-

mais para pegar no sono

e precisam aprender a

"se apaixonar pelo des-

canso novamente" ,

acrescentando que isso

só acontece "através de

rituais e prazer".

Para isso, criou o conceito

que rege o Sleep Studio, uma

loja no SoHo regida pelos rit-

mos diários. Com produtos lu-

xuosos para a pele da Red

Flower e Circ-Cell, que usam

ingredientes como perrexil-

do-mar e mirra, pijama de se-

da e colchões de última gera-

ção, é um verdadeiro paraíso

para quem quer descansar.

Os fabricantes de cosméti-

cos também estão entrando

no jogo com produtos como o

Deep Sleep Mineral Bath Salt

da Kneipp, com valeriana e lú-

pulo, e a linha Age Corrective

Night, da Éminence, feita com

lavanda. A Bath & Body Works

possui uma coleção de aroma-

terapia chamada Sleep, que

Ele também aconselha a

não consumir bebidas alcoóli-

cas antes de ir para a cama

porque elas não permitem

que a pessoa adormeça pro-

fundamente e é essa a fase de

reparação de células.

Mas e se você deixar de lado

o copo de vinho, completar o

diário das preocupações, to-

mar um banho quente,

dar uma cheiradinha no

travesseiro de lavanda,

tomar leite morno, ler

metade de "Guerra e

Paz" e ainda assim não

conseguir dormir? É aí

que entra um dos tru-

ques de Rubin Naiman.

"O sono está sempre ali,

nos limites da consciên-

cia. Essas tentativas clí-

nicas trabalham com a

determinação, mas é

ela que, ao mesmo tem-

po, atrapalha o proces-

so".

"O segredo é apren-

der a se render, deixar-

se levar. Dormir é uma

delícia, o sono não é

apenas servo da vida

desperta . Deve ser

bem aproveitado".

Informação extraUma noite bem dor-

mida pode ser o ideal para ob-

ter um aspecto renovado, mas

para aqueles dias em que o so-

no não vem, há produtos que

ajudam a disfarçar. Aqui vão

q u a t ro :

L a i s s e z - Fa i r eO La Prairie Light Fantastic

Cellular Concealing Brighte-

ning Eye Treatment vem em

embalagem semelhante a de

um gloss, com pincel aplica-

dor ativado por clique. O corre-

tivo tem textura cremosa e

deu uma levantada imediata

nos meus olhos cansados.

Gostei também porque dá pa-

ra usar como um brilho extra

nas bochechas o problema é

que uma pequena quantidade

dá conta do recado e as cerdas

acabam cheias de excesso; la-

prairie.com, US$ 75.

B . Y. O. B .O Laura Mercier Secret

Brightening Powder tem mui-

to mais a oferecer que apenas

uma textura sedosa: bastou

aplicá-la ao redor dos olhos e

nas bochechas para lhes dar

um toque luminoso natural. O

único problema é que não vem

c o m p i n c e l ; l a u r a m e r-

cier.com, US$ 24.

Two to TangoA Burberry Fresh Glow Lumi-

nous Fluid Base é realmente

fluida e luminosa. Por ser hi-

dratante, pode ser aplicada no

rosto todo, como se fosse lo-

ção ou base, e me deixou ra-

diante. Só a cobertura sob os

olhos é fraquinha, pois tive

que apelar para o corretivo pa-

ra esconder as olheiras; bur-

berry.com, US$ 48.

SerendipityPara um impacto mais drás-

tico nos olhos, o campeão é,

sem dúvida, o Talika Skin Re-

touch Eye Contour. Na mesma

hora meus olhos pareceram

mais vivos e brilhantes. De to-

dos, é o aplicador mais fácil de

usar, permitindo que se aces-

se uma área específica sem

medo; talika.com, US$ 32.

inclui borrifo para travesseiro,

esfoliação com açúcar e óleo

de massagem.

Entre as ervas com qualida-

des calmantes estão a valeria-

na e a casca da árvore de mag-

nólia. Em relação à lavanda,

Michael Breus acredita que ela

ajuda a relaxar, mas não faz a

pessoa dormir. "Você não dá

uma cheirada e pronto, des-

maia", diz ele.

terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 17

Blau Farmacêutica S.A.CNPJnº 58.430.828/0001-60

Ficam os Senhores Acionistas da Blau Farmacêutica S.A. (“Companhia”), convidados a participar da Assembleia Geral Extraordinária(“AGE”), a ser realizada às 15:00 horas do dia 16 de julho de 2014, na sede social da Companhia, localizada no Município de Cotia,Estado de São Paulo, na Rodovia RaposoTavares, Km 30,5, nº 2.833, Unidade I, Prédio 100, Bairro Barro Branco, CEP 06705-030, a fimde deliberar sobre a seguinte ordem do dia: reformar o Estatuto Social da Companhia a fim de se criar novo cargo na Diretoria e alterar asatribuições do Diretor Financeiro. Informações Gerais: Minuta contendo sugestões da reforma do Estatuto estará disponível aos acionistasnesta data. O acionista que desejar ser representado por procurador deverá apresentar o respectivo instrumento de mandato, com poderesespeciaispara tantoe firmasdevidamente reconhecidas,àCompanhiaatéodia 14de julhode2014.Cotia, 08de julhode2014.

MarceloRodolfo HahnPresidentedo ConselhodeAdministração

ATADAASSEMBLEIAGERALORDINÁRIADAMERCANTILDO BRASILFINANCEIRA S. A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS -

CNPJ Nº 33.040.601/000l-87 - COMPANHIAABERTA -NIRE 31300049655.

1 - Local, Data e Hora: Sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654 - 5º andar, em Belo Horizonte,Minas Gerais, 28 de abril de 2014, 10:00 (dez) horas. 2 - Presenças: Acionistas representandomais de 1/4 (um quarto) do capital social com direito a voto, estando também presentes o Dr.José Ribeiro Vianna Neto, membro do Conselho de Administração, o Sr. José Aloísio MartinsAlves, membro do Conselho Fiscal e o Sr. Daniel Naves Marteletto, representante dePricewaterhousecoopers Auditores Independentes, empresa responsável pela auditoria dasociedade. 3 - Mesa: Presidente: Marco Antônio Marques Cardoso; Secretário: Leonardo deMello Simão. 4 - Convocação: Edital publicado nas páginas 12, 5 e 2 do “Minas Gerais”,edições de 27, 28 e 29/03/2014, nas páginas 8, 25 e 17 do “Diário do Comércio de MinasGerais”, edições de 27, 28 e 29/03/2014 e nas páginas 27, 35 e 53 do “Diário do Comércio deSão Paulo”, edições de 27, 28 e 29/03/2014. 5 - Lavratura da Ata: De acordo com o § 1º doartigo 130 da Lei 6.404/76. 6 - Ficarão arquivados na sede social, autenticados pela mesa, todosos documentos referidos nesta ata. 7 - Deliberações: I - Foram aprovadas, sem reservas, porunanimidade, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, as contas dos administradoresreferentes ao exercício encerrado em 31/12/2013, tendo sido as demonstrações financeiraspublicadas da seguinte forma: a) aquelas referentes ao primeiro semestre de 2013 nas páginas5, 6, 7 e 8 do “Diário doComércio deMinasGerais”, edição de 22/08/2013. b)As demonstraçõesrelativas ao exercício encerrado em 31/12/2013, inclusive relatório daAdministração, Pareceresdos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal, nas páginas 17, 18, 19, 20, 21 e 22 do“Minas Gerais” e nas páginas 5, 6 7 e 8 do “Diário do Comércio de Minas Gerais”, edições de27/02/2014 e, sob a forma de extrato, na página 37 do “Diário do Comércio de São Paulo”,edição de 27/02/2014. Também foi aprovada, por unanimidade, a destinação do resultadoobtido no exercício findo, cujo lucro líquido foi de R$20.513.639,81, pagando-se juros sobrecapital próprio a titulo de dividendos no valor bruto total de R$6.503.790,75, sendoR$4.663.095,25 relativos ao 1º semestre de 2013 e pagos em 12/09/2013, R$1.840.695,50relativos ao 2º semestre de 2013 e pagos em 25/03/2014, constituindo-se: a)Reserva Legal novalor de R$1.025.681,99, b) Reservas Estatutárias para Aumento de Capital, no valor deR$9.687.121,53 e c) Reservas Estatutárias no valor de R$3.297.045,54. II - Foi aprovada atransferência do valor de R$3.297.045,54 lançado em Reservas Estatutárias para ReservasEstatutárias para Aumento de Capital, cujo total passa a ser de R$12.984.167,07.III - Preenchendo as condições previstas na Resolução nº 4122/2012 do Conselho MonetárioNacional, foram eleitos para membros do Conselho de Administração, com mandato até aAssembleia Geral Ordinária de 2017, os acionistas a seguir relacionados: José Ribeiro ViannaNeto, brasileiro, separado, advogado, residente e domiciliado nesta Capital, na Rua Patagônia,1155/901-Sion, CEP 30320-080, C.I. nº 29.410-OAB/MG e CPF 318.695.726-53; PauloHenrique Brant de Araujo, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente edomiciliado nesta Capital, na Rua Nagib Jeha, 155, Bairro Mangabeiras, CEP 30210-460, C.I.nº MG-6.054.097- SSPMG e CPF nº 048.540.846-50; Rita de Cássia Pimenta de Araújo,brasileira, casada, empresária, residente e domiciliada nesta Capital, na Rua Ceará, 1986/301- Funcionários, CEP 30150-311, C.I. nº M-483.424 - SSPMG e CPF 012.080.466-24; ÂngelaCristina Romariz Barbosa Leite, brasileira, divorciada, advogada, residente e domiciliada nestaCapital, na Rua Rio de Janeiro, 2040/2001, Bairro Lourdes, CEP 30160-042, C.I. nº 31.576 -OABMG e CPF nº 264.603.436-91 e Paulo Afonso Guimarães, brasileiro, casado, bancário,residente e domiciliado nesta Capital, na Rua Flor de Guambé, 185/301, Bairro União, CEP31160-290, C.I. nº 3.033.269 - IFP - SSPRJ e CPF nº 043.981.576-20. IV - Preenchendo ascondições previstas na Resolução nº 4.122/2012 do Conselho Monetário Nacional, forameleitos para membros do Conselho Fiscal, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de2015, os senhores a seguir relacionados: Efetivo: José Aloísio Martins Alves, brasileiro,casado, aposentado, residente e domiciliado em Belo Horizonte-MG, na Rua Benjamin Jacob,397/901, Bairro Gutierrez, CEP 30430-290, C.I. nº M-94779-SSPMG e CPF 011.357.086-49;Suplente: Geraldo Perillo Júnior, brasileiro, casado, empresário, residente e domiciliado no Riode Janeiro-RJ, naAv.Vieira Souto, 272/101, Ipanema, CEP22420-004, C.I. nº 1057-SINTAERJe CPF 004.102.338-20; Efetivo: José Regis da Silva Pontes, brasileiro, casado, bancárioaposentado, residente e domiciliado nesta Capital, na Rua Guaranésia, 388 - Floresta, CEP31110-170, C.I. nº M-525.130 - SSPMG e CPF 001.994.436-53; Suplente: Maria das GraçasMendes Moreira, brasileira, divorciada, psicóloga, residente e domiciliada em Curitiba - PR, naRua Professor Viriato Parigot de Souza, 1651/1901, Bairro Mossunguê, CEP 81200-100, C.I.nº 565.461-0 - SSPPR e CPF 869.406.949-00; Efetivo: Yehuda Waisberg, brasileiro, casado,médico, residente e domiciliado em Belo Horizonte - MG, na Rua Serranos, 88/101, BairroSerra, CEP 30220-250, C.I. nº M - 197.407 - SSPMG e CPF nº 133.031.986-91; Suplente:Daniel Vaz Rodarte, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado aRua José Ferreira Cascão, 12/2600, Bairro Belvedere, Belo Horizonte - MG, CEP 30320-720,C.I. nº M-6.082.644 - SSPMG e CPF nº 025.068.936-79. OBS.: Os membros do ConselhoFiscal, Yehuda Waisberg e Daniel Vaz Rodarte, foram eleitos em voto separado dospreferencialistas. V - Foi aprovada, abstendo de votar os legalmente impedidos, a remuneraçãoglobal dos administradores para o exercício de 2014 em R$3.500.000,00, ficando o Conselhode Administração autorizado a fixar os honorários dos seus membros e dos Diretores, dentrodaquele total. Foi também fixada a remuneração dos membros efetivos do Conselho Fiscal em1/10 (um décimo) daquela que, em média, receber cada Diretor, não computada a participaçãonos lucros, sendo o valor respectivo pago mensalmente, e, para cada membro suplente, ametade da remuneração acima, a ser paga da mesma forma. Nada mais havendo a tratar, foiencerrada a Assembleia, da qual, para constar, lavrou-se esta ata que, após lida e aprovada, vaipor todos os acionistas presentes assinada. Belo Horizonte, 28 de abril de 2014. Leonardo deMello Simão - Secretário; Marco Antônio Marques Cardoso - Presidente; Luiz HenriqueAndrade deAraújo, José Ribeiro Vianna Neto, Antônio Octávio Álvares da Silva Grossi, por sie por Elie Lebbos, José Aloisio Martins Alves, Isabela Dolabella Andrade, pelo Espólio deTasso Assunção Costa e Espólio de Vera Lúcia de Araújo Assunção Costa, Yehuda Waisberg,por si e por Clarissa Nogueira de Araújo, Sérgio Eduardo Ferreira Rodarte e Lia Margalith,Daniel Naves Marteletto, por Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes, AthaídeVieira dos Santos, Marco Antônio Andrade de Araújo e Luiz Carlos de Araújo, pelo BancoMercantil do Brasil S.A.. CONFERE COMOORIGINALLAVRADONO LIVRO PRÓPRIO.MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO EINVESTIMENTOS. José Ribeiro Vianna Neto - Diretor Executivo; MarcoAntônioAndrade deAraujo - Diretor Executivo. Atestamos que este documento foi submetido a exame do BancoCentral do Brasil em processo regular e a manifestação a respeito dos atos praticados consta decarta emitida à parte. Departamento de Organização do Sistema Financeiro. Gerência Técnicaem Belo Horizonte. Patricia Teixeira Botelho Vieira - Analista. Junta Comercial do Estado deMinas Gerais. Certifico o registro sob o nro.: 5327925 em 27/06/2014. Mercantil do BrasilFinanceira S.A - Crédito, Financiamento e Investimentos. Protocolo:14/440.511-3. Marinelyde Paula Bomfim - Secretária Geral.

OAS Empreendimentos S.A.CNPJ/MF nº 06.324.922/0001-30 - NIRE 35.3.0036333-7

Ata de RCA realizada em 09 de Maio de 20141. Data, hora e local: 09/5/14, às 9hs, na sede.2. Convocação e Presença:Dispensada, em virtude da presença da totalidade dosmembros doConselho de Administração.3.Mesa:Pres.:Mateus Coutinho de SáOliveira;Secr.:Renato FermianoTavares.4.Ordemdo Dia e DeliberaçõesTomadas: (i) Eleger, p/ o cargo de Dir. Financeiro, com mandato até a AGO de 2016, o Sr. Vitor LevindoPedreira, RG nº 5685918, expedida pela SSP/BA e CPF/MF nº 716.957.705-44; (ii) Eleger, p/ o cargo de Dir. de Negócios da Cia.,commandato até aAGOde2016, oSr.Carlos FredericoGuerraAndrade, RGnº 05052695-20SSP/BAeCPF/MFnº 726.882.205-78. (iii) Assim, a Diretoria fica composta pelos seguintes Diretores, todos co/ mandato unificado até a AGO de 2016: (i) Fabio HoriYonamine, RGnº17256000SSP/SPeCPF/MFnº163.120.278-21, eleito naRCA, realizadaem16/12/13, comoDir.Presidente (atualdenominação do cargo de Dir.Superintendente); (ii)Vitor Levindo Pedreira, ora eleito e já qualificado acima, comoDir.Financeiro; e(iii) Carlos FredericoGuerra Andrade,ora eleito e já qualificado acima, comoDir.de Negócios. (iv)OsDiretores ora eleitos tomarãoposse mediante a assinatura de termo de posse lavrado no livro de atas de reunião da diretoria da Cia., dentro do prazo legal, ondedeverão prestar as declarações de desimpedimento, dispensada a garantia de gestão.5.Encerramento:Nadamais.6.Assinaturas:MateusCoutinhodeSáOliveira (Pres.daMesaePres.doCons.deAdministração);JoilsonSantosGóes (Vice-PresidentedoCons.deAdministração);RenatoFermianoTavares (Secr.daMesaeMembroTitulardoCons.deAdministração);MariaFernandaRamosCoelho(MembroTitulardoConselhodeAdministração);MarianaSantaBarbaraVissirini (MembroTitulardoCons.deAdministração).SãoPaulo,09/5/14.RenatoFermianoTavares-Secr.daMesa.Jucespnº246.452/14-6em26/6/2014.FláviaReginaBritto-Secr.GeralemExercício.

OAS Empreendimentos S.A.CNPJ/MF nº 06.324.922/0001-30 - NIRE 35.3.0036333-7

Renúncia ao Cargo de Diretor JurídicoÀOASEmpreendimentosS.A.,Av.Angélica,2.220,7°,Parte,Consolação -SP/SP.At.:Sr.MateusCoutinhodeSáOliveira-(PresidentedoConselhodeAdministração).SãoPaulo,23/4/14.Ref.:RenúnciaaoCargodeDiretorJurídico.PrezadoSr.,Eu,RenatoFermianoTavares, RG n° 28.202.035-4 SSP/SP eCPF/MF nº 281.000.898-17, neste ato renuncio expressamente e demaneira irrevogável aocargo de Diretor Jurídico da OAS Empreendimentos S.A., sociedade anônima fechada, com sede na Av. Angélica, 2.220, 7°, parte,Consolação,SP/SP,CNPJ/MFnº06.324.922/0001-30,comseusatosconstitutivosedemaisdocumentossocietáriosarquivadosperantea Jucesp sob o NIRE 35.3.0036333-7 (“Companhia”), para o qual fui eleito por deliberação do Conselho de Administração da Cia.,tomada em reunião do dia 16/12/13. Declaro, igualmente, que não existe qualquer obrigação pendente entre mim e a Cia. e afirmo,ainda, que não tenho nadaa reclamar dela, a qualquer tempo, a qualquer título, com relação a todo e qualquer ato ou omissão duranteo prazo que exerci cargo de Diretor Jurídico, pelo que dou à Companhia a mais plena, geral, ampla, rasa, irrevogável e irretratávelquitação.Atenciosamente,Renato FermianoTavares.OASEmpr endimentos S.A..Recebido por:Mateus Coutinho de SáOIiveira(Pres. do Cons. de Administração).Em: 23/4/14. Jucesp nº 246.449/14-7 em 26/6/14.Flávia Regina Britto-Secr.Geral em Exerc..

CNP Tecnologia e Serviços S/A.CNPJ Nº 05.902.990/0001-77 - NIRE nº 35300374118Extrato da Ata de Assembléia Geral Extraordinária

Aos 21/02/2014, às 16h, na filial da Companhia em Tupã/SP. Presença: Totalidade. Convocação:Dispensada. Mesa: Celso José Andriani - Diretor de Produtos; Wagner Moreno - Secretário. De-liberações: O Sr. José Alexandre Ermel, solicitou o seu desligamento da função de Diretor Co-mercial, à partir de 01/03/2014, o que foi aprovado pelos demais Acionistas, assim, à partir da dataespecificada, a Diretoria passa a ser composta por 2 Diretores, Celso JoséAndriani, Diretor de Pro-dutos e Wagner Moreno, Diretor Administrativo e Financeiro. Nada mais. JUCESP nº 196.300/14-9em 19/05/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

CNP Tecnologia e Serviços S/A.CNPJ Nº 05.902.990/0001-77 - NIRE nº 35300374118Extrato da Ata de Assembléia Geral Extraordinária

Aos 21/02/2014, às 16h, na filial da Companhia em Tupã/SP. Presença: Totalidade. Convocação:Dispensada. Mesa: Celso José Andriani - Diretor de Produtos; Wagner Moreno - Secretário. De-liberações: a) Aprovada a alteração do endereço da sede social; b) Alterado o art. 2º do EstatutoSocial: “Art. 2º: A Cia. tem sua sede e foro jurídico na cidade de São Paulo - SP, Av. Paulista, 1.636cj. 1704 CEP: 01310-200 Cerqueira Cesar e uma filial na cidade de Tupã - SP, na Rua Mandaguaris,715/727, Jd. Santa Cecília, CEP: 17606-135, inscrita no CNPJ sob nº 05.902.990/0002-58. § Único:Mediante deliberação da Diretoria, a Cia. poderá abrir, manter ou fechar subsidiárias, filiais, agências,representações ou escritórios em qualquer parte do território nacional ou no exterior”. Nada mais.JUCESP nº 231.349/14-2 em 16/06/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

ShoppingCenter Ibirapuera S.A.CNPJ/MF:58.579.467/0001-18 -NIRE:35.300.118.502

AtadeReuniãodoConselhodeAdministraçãodaShoppingCenter IbirapueraS.A.(“Companhia”)Realizadaem30deAbrilde2014

1. Data, hora e local: Aos 30 dias do mês de abril de 2014, às 14:30 horas, na sede da Companhia,localizada na Av. Ibirapuera, 3103, CEP 04029-200, Moema, na Cidade e Estado de São Paulo.2. Presença: Presentes todos os membros do Conselho de Administração, a saber: Armando de AngelisFilho, Salim Haddad Netto, Isaac Shafirovitch, Maximo Felix Edelstein, Roberto de Mingo Zimmermann eCláudio Winiawer Garini. 3. Ordem do Dia: (a) eleição do Presidente do Conselho de Administração,assim como o seu substituto para o caso de ausência, vacância ou impedimento; e (b) eleição dosDiretores da Companhia. 4. Deliberações: Por unanimidade dos respectivos presentes, foram tomadasas seguintes deliberações, sem ressalvas: (a) Eleição do Sr. Armando de Angelis Filho como Presidentedo Conselho de Administração e do Sr.Salim Haddad Netto como seu substituto para o caso de ausência,vacância ou impedimento; (b) Eleição, para o cargo de Diretor da Companhia, dos Srs. SalimHaddad Netto, brasileiro, casado, empresário, portador da Cédula de Identidade RG nº 2.623.445,inscrito no CPF/MF sob nº 032.725.088-72, domiciliado nesta Capital na Av. Ibirapuera nº 3.103 - Piso C2,CEP: 04029-902, Vidal Ritvo Veicer, brasileiro, casado, empresário, portador da Cédula de IdentidadeRG nº 2.286.009, inscrito no CPF/MF sob nº 001.607.848-91, domiciliado nesta Capital, na Av. Ibirapueranº 3.103 - Piso C-2, CEP: 04029-902, Daniel Kolanian, brasileiro, separado judicialmente, empresário,portador da Cédula de Identidade RG nº 3.639.900-0, inscrito no CPF/MF sob nº 529.474.168-72,domiciliado nesta Capital, na Av. Sabiá nº 133 - 4º andar, Indianópolis, CEP: 04515-000, Marisa FerreiraMogadouro, brasileira, divorciada, empresária, portadora da cédula de identidade RG nº 7.154.422,inscrita no CPF/MF sob o nº 104.856.538-69, residente e domiciliado nesta Capital na Rua Escobar Ortiznº 547 - apto.nº 71,Vila Nova Conceição, CEP:04512-051;e Sérgio Schafirovitch, brasileiro, divorciado,empresário, portador da Cédula de Identidade RG nº 6.595.712-X, inscrito no CPF/MF sobnº 030.605.388-83, residente e domiciliado nesta Capital na Rua Edson nº 177, apto. 61, Campo Belo -CEP: 04618-033, sendo designado como Diretor Presidente o Sr. Salim Haddad Netto.5. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a presente reunião, da qual se lavrou apresente ata e que depois de lida, foi aprovada e assinada por todos os presentes.São Paulo, 30 de abril de2014. Presentes: Armando De Angelis Filho, Salim Haddad Netto, Isaac Shafirovitch, Máximo FelixEdelstein, Roberto De Mingo Zimmermann, Cláudio Winiawer Garini. JUCESP nº 244.687/14-6 em23/06/2014.FláviaReginaBritto -SecretáriaGeral emExercício.

Aurolights Equipamentos e Produção de Eventos S.A.CNPJ/MF nº 13.944.569/0001-57 - NIRE 35.300.395.441

Data, Hora e Local: 03 de junho de 2014, às 11hs, na sede social da Companhia, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,na Rua Álvaro do Vale, nº 99, Vila Carioca, Bairro Ipiranga, CEP 04217-010. Presenças: Presente acionista da Companhiarepresentando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes no Livro de Presença de Acionistas.Convocação:Dispensada a convocação em razão da presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia,observado o disposto no §4º do artigo 124 da Lei nº 6404/76.Ordem do Dia:Deliberar sobre:(i) aceitação da renúncia de membroda Diretoria da Companhia; (ii) eleição de membro da Diretoria e consolidação da Diretoria da Companhia. Mesa: Presidente:Auro Soderi Junior; Secretária: Danielle Burd Vainboim. Deliberações: Pela unanimidade dos votos dos presentes, foramtomadas as seguintes deliberações: (i) aceitar a renúncia de membro da Diretoria da Companhia, o Sr. Marcelo Martins Louro,brasileiro, casado, administrador de empresas, portador do RG nº 19.994.703 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 118.319.918-02,residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, conforme carta de renúncia recebida pela Companhia; (ii) eleger para compora Diretoria da Companhia, até a Assembleia Geral que aprovar as contas do exercício social findo em 31 de dezembro de 2014a Sra. Flabia Helena Schiavon, brasileira, solteira, economista, portadora do RG nº 28.811.993-9 SSP/SP, inscrita no CPF/MFsob nº 273.721.238-36, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Rua LeopoldoCouto de Magalhães Jr. nº 758, 17º andar, CEP 04542-000, para ocupar o cargo de Diretora Geral. A Diretora ora eleita declara,sob as penas da lei, que cumpre todos os requisitos previstos no art. 147 da Lei nº 6.404, de 15 de novembro de 1976 para ainvestidura como membro da Diretoria da Companhia, não estando impedida para o exercício de atividade empresarial, ou tersido condenada por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fépública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos.A Diretora tomaráposse em seu cargo mediante a assinatura do respectivo Termo de Posse. Dessa forma, fica esclarecido e ratificado que aDiretoria da Companhia é composta pelos seguintes membros, cujos mandatos estender-se-ão até a Assembleia Geral Ordináriaque aprovar as contas do exercício social findo em 31 de dezembro de 2014, a Sra.:Flabia Helena Schiavon, brasileira, solteira,economista, portadora do RG nº 28.811.993-9 SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob nº 273.721.238-36, eleita Diretora Geral daCompanhia; Alexandre Faria Fernandes, brasileiro, casado, publicitário, portador da Cédula de Identidade RG nº 9.372.487SSP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 032.153.157-42, eleito Diretor sem designação específica;e Auro Soderi Junior, brasileiro,casado, técnico em iluminação, portador do documento de identidade RG nº 8.442.562-3 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob onº 629.329.778-49, como Diretor sem designação específica da Companhia. Esclarecimentos: Foi autorizada a lavraturada presente ata na forma sumária, nos termos do art. 130, § 1º, da Lei nº 6.404/76. Encerramento: Nada mais havendo atratar, e como nenhum dos presentes quisesse fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos e suspensa aAssembléia, lavrando-se a presente ata, a qual foi lida, achada conforme, aprovada e por todos os presentes assinada.aa.) Mesa:Auro Soderi Junior - Presidente;e Danielle BurdVainboim - Secretária.Acionistas:Aurolights Locação de Bens MóveisLtda. e T4F Entretenimento S.A. Diretora Eleita: Flabia Helena Schiavon. São Paulo, 03 de junho de 2014. Mesa: Auro SoderiJunior - Presidente; Danielle Burd Vainboim - Secretária. Acionistas: T4F Entretenimento S.A.; Aurolights Locação deBens Móveis Ltda. Diretora Eleita: Flabia Helena Schiavon. JUCESP nº 248.728/14-3 em 01/07/2014. Flávia Regina Britto -Secretária Geral em Exercício.

AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: PregãoPresencial 72/2014, PROCESSO: 516/2014,OBJETO RESUMIDO: AQUISIÇÃO PARCELADADE ITENS PARA CAFÉ (PÓ DE CAFÉ,MARGARINA, LEITE E AÇÚCAR), DATA E HORADALICITAÇÃO: 22/07/2014 às 09:00h. LOCALDALICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal,na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro,Guararema – SP. O Edital poderá ser lido e obtidona íntegra no Paço Municipal, no período das08h30min às 16h00. Os interessados poderão obtero Edital por e-mail, enviando mensagem eletrônicapara o endereço [email protected],informando os dados da empresa, a modalidade e onúmero da licitação. Outras informações podem serobtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANOTOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.

AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: PregãoPresencial 73/2014, PROCESSO: 535/2014,OBJETORESUMIDO:REGISTRODEPREÇOSDEPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRATAMENTODE DEPENDÊNCIA QUÍMICA, PARA PACIENTESDO SEXO MASCULINO, ADOLESCENTESE ADULTOS, COM COMORBIDADESPSIQUIÁTRICAS ASSOCIADAS OU NÃO AOQUADRO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA, DATA EHORA DA LICITAÇÃO: 22/07/2014 às 09:00h.LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do PaçoMunicipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35,Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lido eobtido na íntegra no Paço Municipal, no período das08h30min às 16h00. Os interessados poderão obtero Edital por e-mail, enviando mensagem eletrônicapara o endereço [email protected],informando os dados da empresa, a modalidade e onúmero da licitação. Outras informações podem serobtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANOTOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.

VITAPARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOSS.A.CNPJ/MF nº 02.859.677/0001-05 -NIRE 35.300.178.009

Edital de Convocação -AssembleiaGeral ExtraordináriaFicam convocados os Srs. Acionistas a se reunirem em AGE, a se realizar no próximo dia 16/07/2014, às11hs., na sede da Cia. na Cidade de São Paulo/SP, na Av. Pedroso de Morais, 1.788, Pinheiros, paradiscutir e deliberar sobre os seguintes temas constantes da ordem do dia a saber: (i) declaração de nulidade daAGE realizada no dia 27/06/14 às 11hs.; (ii) destituição do Sr. Edson Gomes dos Santos ao cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração da Cia. e do Sr. Francisco Roberto Balestrin de Andrade ao cargo demembro do Conselho de Administração da Cia; (iii) ratificação dos membros remanescentes do Conselho deAdministração e do prazo de vigência de seus respectivosmandatos; e (iv) alteração do endereço da sede social daCia.São Paulo,08/07/2014.GARYBRENTWOOD - Presidente doConselho deAdministração. (08,09,11)

Brazil Realty - Companhia Securitizadora de Créditos ImobiliáriosCNPJ/MF nº 07.119.838/0001-48 - NIRE - 35.300.318.323

Extrato da Ata da Reunião do Conselho de AdministraçãoData, Hora e Local: 06/06/2014, às 10hs, na sede social, Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1.455, 4º and., conj.42, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do Conselho de Administração. Mesa: Presidente:George Zausner; Secretário: Rafael Novellino.DeliberaçõesAprovadas por Unanimidade: i) Aprovar e autorizar,nos termos do art. 9, inciso “x”, do Estatuto Social da Cia., a realização da Emissão e Oferta Restrita dos CRI comvalor nominal unitário de R$ 312.500,00 (“Valor Nominal Unitário”) na data de emissão (“Data da Emissão”), emsérie única, no valor total de R$ 50.000.000,00 na Data de Emissão (“Valor Total da Emissão”). Os CRI serão lastreadosna CCI a ser emitida pelo Banco Safra S.A., instituição com sede social, na Av. Paulista, nº 2100, SP/SP, CNPJ/MF nº58.160.789/0001-28 (“Emissor”), que representa os créditos originados por meio da CCB a ser emitida pelaPlano&Plano em favor do Emissor no valor de R$ 50.000.000,00 e sobre o qual incidirá juros remuneratórioscorrespondentes à variação acumulada de 101,5% das taxas médias diárias de juros dos DI - Depósitos Interfinanceirosde um dia, over extra grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias uteis, calculada e divulgadadiariamente pela CETIP S.A. - Mercados Organizados, no informativo diário disponível em sua página na Internet(http://www.cetip.com.br) (“Taxa DI” e “Remuneração, respectivamente).A CCI será vinculada à Emissão nos termosprevistos no termo de securitização que instrumentalizará a emissão dos CRI, a ser firmado pela Cia. e pela OliveiraTrust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., na qualidade de agente fiduciário (“Agente Fiduciário” e“Termo de Securitização”, respectivamente). Os recursos provenientes da subscrição dos CRI serão utilizados peloEmissor exclusivamente para pagamento dos valores devidos em razão da aquisição pelo Emissor dos créditosdecorrentes da CCB que lhe será cedido (“Créditos Imobiliários”), e os créditos desembolsados pela Plano&Planopor meio da CCB serão destinados ao financiamento direto, ou por meio da participação societária da Plano&Planoem sociedades de propósito específico, de empreendimentos imobiliários com fins habitacionais. ii) Determinar que,além das características sumariamente descritas acima, a Emissão deverá ter as seguintes características, dentreoutras que serão detalhadas nos respectivos documentos da operação:Regime Fiduciário:Os Créditos Imobiliários(tal como definidos no Termo de Securitização) serão objeto do Regime Fiduciário e responderão apenas pelasobrigações inerentes aos CRI e pelo pagamento das despesas, depósitos e custas judiciais decorrentes da sucumbênciaem ações judiciais e custos tributários, conforme previsto no Termo de Securitização, estando isentos de qualqueração ou execução de outros credores do Emissor que não sejam os titulares dos CRI, não sendo passíveis de constituiçãode outras garantias ou excussão, por mais privilegiadas que sejam, exceto conforme previsto noTermo de Securitização.Regime e Negociação:A Oferta Restrita compreenderá a distribuição pública, com esforços restritos de colocaçãodos CRI, nos termos da Instrução CVM nº 414 e da Instrução CVM nº 476, intermediada pelo Banco J Safra S.A.(“Safra” ou “Coordenador Líder”), sob o regime de garantia firme de colocação dos CRI no montante deR$ 50.000.000,00.Os CRI serão registrados para colocação nomercado primário e distribuição nomercado secundário,no CETIP 21, administrado e operacionalizado pela CETIP, sendo a integralização dos CRI neste caso liquidada pelaCETIP. Prazo de Colocação: O prazo máximo de colocação dos CRI será até 30/06/2014. Subscrição eIntegralização:Os CRI serão integralmente subscritos e integralizados por um preço de integralização correspondenteao seu Valor Nominal Unitário, na Data de Emissão dos CRI. O preço de integralização será pago à vista, na Data deEmissão dos CRI, em moeda corrente nacional. A integralização dos CRI será realizada por intermédio dosprocedimentos estabelecidos pela CETIP.Condição Suspensiva:A eficácia da Emissão dos CRI deverá ficar suspensa,nos termos do art. 125 do Código Civil Brasileiro, até que o valor principal da CCB seja desembolsado pelo Emissorà Devedora. Forma do CRI: Os CRI serão emitidos sob a forma nominativa e escritural. Prazo e Data deVencimento:Os CRI terão prazo de vencimento de 24 meses a contar da Data de Emissão, ressalvadas as hipótesesde vencimento antecipado, ou amortização extraordinária dos CRI previstos noTermo de Securitização.Remuneração:Remuneração equivalente à variação acumulada de 101,5% das taxas médias diárias dos Depósitos InterfinanceirosDI de um dia, over extra grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, calculada e divulgada pelaCETIP, no informativo diário disponível em sua pagina na internet (www.cetip.com.br) - Taxa DI.A Remuneração serácalculada de forma exponencial e cumulativa, pro rata temporis, por Dias Úteis decorridos, incidentes sobre o ValorNominal Unitário desde a Data de Emissão dos CRI ou do último pagamento até a data do seu efetivo pagamento.Datas de Pagamento da Amortização de Principal e da Remuneração: os pagamentos serão feitos, (i) atítulo de Remuneração, semestralmente, nos dias indicados noTermo de Securitização e o último na data de vencimentodos CRI, e (ii) a título de amortização de principal, em três parcelas iguais, nos dias indicados noTermo de Securitização,sendo a última na data de vencimento dos CRI.Amortização Extraordinária: O Emissor realizará a amortizaçãoextraordinária parcial ou integral dos CRI nas hipóteses de pagamento antecipado facultativo dos Créditos Imobiliáriosdecorrentes da CCB, o que poderá ocorrer, a critério da Devedora e sem necessidade de anuência dos titulares deCRI, a partir do 13º mês contado da data de desembolso da CCB, nos termos da CCB. A amortização extraordináriaparcial ou integral dos CRI será realizada de acordo com os procedimentos operacionais da CETIP. Garantia: OsCRI não contarão com nenhuma garantia do Emissor. Todavia, em garantia do cumprimento de todas as obrigações,presentes e futuras, principais e acessórias, assumidas ou que venham a ser assumidas pela Devedora por força daCCB e dos demais documentos da operação e suas posteriores alterações, o que inclui o pagamento dos CréditosImobiliários, a Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, sociedade anônima constituídade acordo com as leis do Brasil, com sede na cidade de São Paulo/SP, na Av. Engenheiro Roberto Zuccolo, nº 555, 1ºand., sala 88 parte, CNPJ/MF nº 73.178.600/0001-18, prestou na CCB a garantia fidejussória de aval. VencimentoAntecipado: Será considerado como um evento de vencimento antecipado dos CRI a declaração de vencimentoantecipado da CCB, conforme estabelecido na CCB e no Termo de Securitização. iii) Fica a Diretoria autorizada adefinir e ajustar, em conjunto com as outras Partes, as características e condições específicas da Oferta Restrita. Ficaa Diretoria autorizada, ainda, a tomar todas as providências e praticar todos e quaisquer atos necessários ouconvenientes à realização da Oferta Restrita e ao pagamento de suas despesas e comissões, incluindo a negociaçãoe celebração de todos os documentos e contratos e a prática de todos os atos para tanto, inclusive, mas não limitadoà prática de atos perante a CVM e a CETIP. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. Conselheiros: Elie Horn,George Zausner, Rafael Novellino. SP, 06/06/2014. George Zausner - Presidente, Rafael Novellino - Secretário.JUCESP 245.159/14-9 em 24.06.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

AVENT EMBEDDED INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, com endereço na Rua Doutor Rafael de Barros, 209, 11º andar,Parte, Paraíso, São Paulo – SP, CEP: 04003-041, CNPJ: 05.532.019/0001-00, Inscrição Estadual: 143.126.099.117,com fi lial inscrita no CNPJ: 05.532.019/0008-79 e Inscrição Estadual 117.225.855.110, com endereço na Rua Auro-ra, 200, loja 127, Centro, São Paulo – SP, CEP: 01209-000, comunica que foram extraviadas as notas fi scais-faturanúmeros: 3001 a 3366 da fi lial mencionada.

GAB AUTO POSTO LTDA. torna público que recebeu da CETESB a Licença de Operação n° 29006430, para combustíveis para veículos automotores (postos de abastecimento), sito à Av. Guapira, 1985 - CEP: 02265-002 São Paulo/SP.

18 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014

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Vem aí o banco dos BricsChineses esperam aprovação na reunião de cúpula pós-Copa. Evento começa dia 15, em Fortaleza.

Os cinco países que

formam os Br ics

chegaram a um am-

plo consenso sobre

a criação do banco de desen-

volvimento de US$ 100 bi-

lhões, embora algumas dife-

renças permaneçam, afirmou

ontem um diplomata chinês.

O novo banco vai simbolizar a

crescente influência das eco-

nomias emergentes na arqui-

tetura financeira global, há

muito dominada pelos Esta-

dos Unidos e pela Europa atra-

vés do Fundo Monetário Inter-

nacional (FMI) e do Banco

Mundial.

Os líderes de Brasil, Rússia,

Índia, China e África do Sul de-

vem assinar um tratado para

lançar oficialmente o banco

quando se reunirem em Forta-

leza (CE), no dia 15 de julho, lo-

go após a Copa do Mundo. As

negociações para criar o ban-

co se arrastam por dois anos,

com alguns membros se opon-

do ao desejo da China de ter

uma participação maior no

banco, por meio de mais capi-

tal. Um funcionário sênior do

governo brasileiro havia dito

em maio que as cinco nações

do Brics estavam abertas a

concordar em financiar o ban-

co da mesma forma, dando-

lhes os mesmos direitos.

Falando a repórteres antes

da cúpula, o vice-ministro chi-

nês das Relações Exteriores,

Li Baodong, disse que estava

otimista. "No banco de desen-

volvimento dos Brics, todas as

partes têm amplo consenso

sobre esta questão. Claro que

existem algumas diferenças e

diferentes pontos de vista so-

bre questões técnicas", disse

Li. "Estamos plenamente con-

fiantes de que podemos che-

gar a um consenso".

"Neste tipo de problema

técnico, os membros devem

estabelecer um consenso

através de consultas amigá-

veis", disse Li, referindo-se à

emissão de ações do banco. O

banco terá de ser ratificado

pelos Parlamentos dos países

e poderia começar a empres-

tar em dois anos, segundo in-

formações dadas pelo funcio-

nário brasileiro.

FMI desconfiado - A diretora-

gerente do Fundo Monetário

Internacional (FMI), Christine

Lagarde, sugeriu que a insti-

tuição pode estar se preparan-

do para reduzir as projeções

de crescimento global. Lagar-

de alertou que a economia vai

melhorar nos próximos 18 me-

ses, mas esse crescimento

não será tão rápido como se

esperava. Lagarde afirmou

que os investimentos públicos

foram inesperadamente fra-

cos no início deste ano, embo-

ra eles devam melhorar neste

segundo semestre e ganhar

força em 2015. Os países em

desenvolvimento também

não cresceram tão rápido

quanto se esperava.

Ela também chamou aten-

ção para os EUA. Para Lagar-

de, a recuperação econômica

norte-americana depende da

capacidade de o Federal Re-

serve reduzir gradualmente

as medidas de estímulos e de

os políticos alcançarem um

acordo para um plano fiscal.

O FMI irá atualizar suas pro-

jeções de crescimento global

neste mês. Em abril, a institui-

ção estimou uma expansão de

3,6% para este ano e de 3,9%

para o próximo. (Agências)

Shawn Thew/EFE

Lagarde, do FMI: suspeita retomada mais lenta.

Em NY, GarneroLevantaUS$ 144 mi

AGarnero Group

Acquisition Company

(GGAC) anunciou ontem

que o valor captado por

meio de sua oferta pública

de units na Nasdaq, bolsa

norte-americana, subiu de

US$ 125 milhões para US$

143,7 milhões com

exercício do total do lote

suplementar. De acordo

com nota divulgada, os

subscritores exerceram o

lote suplementar na

íntegra, o que resultou na

venda adicional de um

total de 1,875 milhão de

ações As unidades dessas

ações foram adquiridas por

US$ 10 o lote, que gerou

uma receita bruta

adicional de US$ 18,750

milhões para a empresa.

A GGAC, empresa

recém-constituída, possui

como finalidade realizar

fusões, troca de capitais,

aquisições de ativos ou

outras combinações

comerciais similares. No

comunicado em que

anunciou a operação, o

CEO do grupo, Mario

Garnero, afirma que os

esforços da empresa para

identificar um negócio não

ficarão limitados a um

setor específico ou região

geográfica. "Porém,

pretendemos concentrar

nosso foco inicialmente em

empresas da América

Latina, com ênfase

especial no Brasil, e na

Europa". O alvo está no

segmento de energia,

incluindo renováveis,

assim como nas indústrias

de biotecnologia, "que

operam fora dos países

que tenham um grande

mercado potencial para

cada segmento".

(Estadão Conteúdo)

Luciana Prezia/EC

Mario Garnero: de olho na AL

terça-feira, 8 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 19

Agrocortex Florestas do Brasil Participações S.A.CNPJ/MF nº 19.374.422/0001-55 – NIRE 35.300.460.006

Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20 de maio de 2014. Data, hora e local:20/05/2014, às 9 hs., na sede social da Cia.. Convocação e presenças: Dispensada, face a presença da totalidade dosacionistas da Cia..Mesa: Rui Pedro de Almeida Ribeiro, Presidente e Secretário da Assembleia. Deliberações da Ordemdo Dia, aprovadas por unanimidade: 1. Aprovada a alteração do § único do Art. 19 e os §§ 1º e 4º do Art. 20 do EstatutoSocial no que diz respeito à representação da Cia. em caso de vacância de qualquer posição da Diretoria, passando avigorar com a seguinte redação: “Art. 19. A Diretoria deverá ser composta por 2 ou 3 membros, pessoas físicas, acionistasou não, todos residentes e domiciliados no Brasil, eleitos pelo Cons. de Administração por um mandato unificado de 3anos, sendo a reeleição permitida por um número ilimitado de mandatos consecutivos. Os Diretores podem, a qualquertempo, ser destituídos por deliberação do Cons. de Administração, de acordo com as condições previstas no acordo deacionistas arquivado na sede da Cia.. § Único. No caso de vacância de qualquer posição da Diretoria, a substituição doreferido membro deverá ser determinada pelo Cons. de Administração. Durante a vacância, caso haja apenas um membrode Diretoria, tal membro terá poderes para, individualmente, praticar todos os atos que forem necessários ou convenientespara a administração da Cia., incluindo sua representação, de acordo com os limites estabelecidos na lei ou neste EstatutoSocial, até que a vacância seja sanada. Art. 20. Os Diretores deverão realizar todos os atos que forem necessários ouconvenientes para a administração da Cia., incluindo sua representação, de acordo com os limites estabelecidos na leiou neste Estatuto Social. § 1º. A Cia. deverá ser representada, seja como demandante ou demandada, judicialmente ouextrajudicialmente: I. por 2 Diretores, atuando conjuntamente; ou II. por 1 Diretor e 1 procurador da Cia., atuando conjun-tamente; ou III. por 2 procuradores da Cia., atuando conjuntamente, ou IV. em caso de vacância, nos termos do § único doArt. 19, por 1 Diretor individualmente. (…). § 4º. Todas as procurações outorgadas em nome da Cia. deverão ser outorgadaspor 2 Diretores, atuando conjuntamente. Em caso de vacância, nos termos do § único do Art. 19, as procurações serãooutorgadas em nome da Cia. por 1 Diretor, individualmente. (...).”. 2. Autorizar o Diretor da Cia. a praticar todos os atos afim de cumprir as deliberações acima. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia.Acionistas:Agrocortex Investment Partners Limited; Aprovechamientos Dasocráticos Sostenibles S.L.; Kendall Develops, S.A.; HélderJosé Bataglia dos Santos e R. Capital, SGPS, S.A.. São Paulo, 20/05/2014. (ass.) Mesa: Rui Pedro de Almeida Ribeiro –Presidente e Secretário. JUCESP – Registrado sob nº 246.052/14-4 em 25/06/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.

Agrocortex Florestas do Brasil Participações S.A.CNPJ/MF nº 19.374.422/0001-55 – NIRE 35.300.460.006

Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 23 de abril de 2014Data, hora e local: 23/04/2014, às 18 hs., na sede social da Cia..Convocação e presenças: Dispensada, face a presençada totalidade dos membros do Cons. de Administração da Cia.. Mesa: Fernando Maria Masaveu Herrero, Presidente;Bernardo de Lancastre Teotónio Pereira, Secretário. Deliberações da Ordem do Dia, aprovadas por unanimidade devotos: (i) Aceitar a renúncia do Sr. Roger Maier Böing ao cargo de diretor sem designação específica da Cia.. O Diretorora destituído e a Cia. dão-se reciprocamente a mais plena, geral e irrevogável quitação para nada mais reclamarem, aqualquer tempo, sobre a participação do Sr. Roger Maier Böing na Diretoria da Cia., a qual ratifica todos os atos praticadosno exercício de seu mandato. (ii) Indicar como diretor financeiro da Cia., o Sr.Bernardo de Deus Vieira Paisana SalvadorPinheiro, RNE nº V825447-0-CGPI/DIREX/DPF, inscrito no CPF sob nº 235 157 178-97. O diretor ora indicado será investidomediante a assinatura do respectivo termo de posse no livro próprio, condicionado à obtenção da concessão de autorizaçãode trabalho e de visto permanente a estrangeiro no Brasil. (iii) Estender o prazo de mandato do Diretor da Cia., o Sr. RuiPedro de Almeida Ribeiro, RG 57.608.723-3SSP/SP, CPF nº 232.262.658-90, eleito em AGE realizada em 21/02/2014,nos termos do Estatuto Social da Cia., o qual passará a ser de 3 anos, sendo o Diretor investido mediante a assinaturado respectivo termo de posse a ser lavrado em livro próprio. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada aReunião. São Paulo, 23/04/2014. (ass.) Bernardo de Lancastre Teotónio Pereira – Secretário da Mesa, p.p. Rui Pedro deAlmeida Ribeiro. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 246.051/14-0 em 25/06/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.

CMNPAR Fifty-Five Participações S.A. – CNPJ/MF nº 19.374.422/0001-55 – NIRE 35.300.460.006Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 24 de fevereiro de 2014. Data, hora e local:24/02/2014, às 10 hs., na sede social da Cia.. Convocação e presenças: Dispensada, face a presença da totalidadedos acionistas da Cia..Mesa: Rui Pedro de Almeida Ribeiro, Presidente; Roger Maier Böing, Secretário. Deliberações daOrdem do Dia, aprovadas por unanimidade: 1. Aprovada a alteração da denominação social para Agrocortex Florestasdo Brasil Participações S.A.. 1.1. O Art. 1º do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte nova redação: “A AgrocortexFlorestas do Brasil Participações S.A. é uma soc. anônima que rege-se por este Estatuto Social e pelas demais disposiçõeslegais que lhe forem aplicáveis.”. 2. Alterar o endereço da sede para a Rua Abílio Soares 639, sala 134b, São Paulo-SP. 2.1.O Art. 2º do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte nova redação: “A Cia. tem sede e foro na Cidade e Estado deSão Paulo, na Rua Abílio Soares 639, sala 134b, Paraíso, CEP 04005-002, podendo abrir filiais, agências ou escritórios pordeliberação da Diretoria.”. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia. Acionista: Rui Pedrode Almeida Ribeiro. São Paulo, 24/02/2014. (ass.) Mesa: Rui Pedro de Almeida Ribeiro – Presidente; Roger Maier Böing –Secretário. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 129.559/14-3 em 04/04/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.

Alfa Rodobus S/A Administração e Participação.CNPJ 97.528.044/0001-20 NIRE 35.300.394.054 - Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 15/04/2014

Data, Hora, Local: 15/04/2014 às 10h, em SP/SP, na Rua Dr Luiz Migliano nº 1986, Conj. 1601, Morumbi, Convocação:Dispensada. Presenças: Totalidade. Mesa: Willamys da Silva Bezerra (Presidente), Ezequiel de Oliveira Cavalcante(Secretário). Deliberações aprovadas por unanimidade:1. Eleição da diretoria executiva para compor um mandato de 3anos; 2.Criação de mais 02 cargo na diretoria 3. Renovação do corpo diretivo do Conselho Fiscal 4.Aprovação das contas,resultados e demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31/12/2013 5. Alteração na remuneração fixa da Diretoriae Administradores. Encerramento: Nada mais havendo, lavrou-se a ata.Willamys da Silva Bezerra (Presidente), Ezequiel deOliveira Cavalcante (Secretário). Daniel Batista do Sacramento, OAB/SP 289.989. JUCESP nº 248.712/14-7 em 01/07/2014.

MARQUESA S.A.CNPJ/MF nº 46.886.040/0001-83 NIRE 35.300.036.093

Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e ExtraordináriaFicam os Srs. Diretores e Acionistas convocados a comparecerem na sede social da Cia, sito a RuaQuinto Cavani, nº 101 B, Setor Industrial, Itapeva/SP, no dia 14 de Julho de 2014 às 08h00. Ordem dodia: i) Aprovação do balanço patrimonial e demonstrações financeiras do exercício de 2013; ii) Alterar oendereço da filial CNPJ nº 46.886.040/0022-08; iii) outros assuntos de interesse da Cia. Itapeva/SP,03 de Julho de 2014. Jorge Francisco Henriques - Diretor Presidente (04, 05 e 08.07.14)

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

Acha-se aberta na Coordenadoria de Parques Urbanos da Secretaria do Meio Ambiente, a licitação namodalidade Pregão Eletrônico nº 05/2014/CPU, Processo nº 6.392/2014, destinada à contratação de serviçosde limpeza, asseio e conservação predial no ParqueAlberto Löfgren. A abertura das propostas dar-se-á no dia22/07/2014 às 09h00, no site www.bec.sp.gov.br, através da Oferta de Compra 260121000012014OC00005.As propostas serão recebidas no site a partir do dia 08/07/2014. Os interessados poderão consultar oEdital completo nos sites http://www.e-negociospublicos.com.br; www.bec.sp.gov.br ou www.ambiente.sp.gov.br. Maiores esclarecimentos: (11) 3133-3979 ou e-mail: [email protected].

SINDICATO DOS PERMISSIONÁRIOS EM CENTRAIS DE ABASTECIMENTOS DO ESTADO DE SÃO PAULOCNPJ 62.707.278/0001-50

Edital de Convocação para Assembleia Geral ExtraordináriaConvocamos, nos termos do estatuto vigente, os associados do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo, para deliberação sobre, a) RETIFICAR A ATA DA ASSEM-BLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013 PARA ATENDER AS EXIGÊNCIAS DO MINIS-TÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, em caráter excepcional e urgente, a se realizar em sua sede, à av Dr Gastão Vidigal, nº 1946, EDSED II salas 17 a 22, Vila Leopoldina, São Paulo SP, no próximo dia 11 de JULHO em primeira instalação às 10:00 horas, com maioria absoluta dos associados e a segunda instalação às 10:30 horas, para os associados presentes. São Paulo,8 de julho de 2014, José Luiz Batista - Diretor presidente

PREFEITURA MUNICIPAL DETAUBATÉ/SP

TOMADA DE PREÇOS Nº 15-A/14 - COMUNICADOA Prefeitura Municipal de Taubaté, pela Presidência da Comissão Permanente de Licita-ções e com base na Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, Comunica que a Tomada de Preços nº 15/14 que cuida da Elaboração de estudos hidrológicos e projetos executivos das bacias de detenção de águas pluviais nos bairros Parque Aeroporto e Jardim Baronesa teve sua Planilha de Quantitativos e Preços e o Cronograma Físico-Financeiro alterados devido a correções necessárias na somatória dos valores realizada pela unidade requisitante. O novo edital, agora renumerado como 15-A/14, juntamente com a nova planilha e cronograma, serão disponibilizados aos interessados através do site www.taubate.sp.gov.br e no Departamento de Compras desta Prefeitura. O recebimento dos envelopes ‘Documentação’ e ‘Proposta’ ocorrerá até às 15h do dia 25/07/14. Comunicamos ainda que o Memorial descritivo permanece inalterado. Taubaté/SP, 7 de julho de 2014. Márcia Ferreira dos Santos - Presidente CPL

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA

CONVOCAÇÃOCONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 003/2014

O Município de Bragança Paulista, por intermédio da Comissão Especial de Licitação, constituída pela Portaria n.º 5.193, de 17 de março de 2014, torna público aos interessados que fará realizar no dia 17 de julho de 2014, às 09 horas e 30 minutos, na Sala de Licitações, da Divisão de Licitação, Compras e Almoxarifado da Prefeitura Municipal de Bragança Paulista, localizada no Paço Municipal, situado na Avenida Antonio Pires Pimentel n.º 2015, Centro, Bragança Paulista (SP), a 2ª Sessão Pública da Concorrência Pública n.º 003/2014, que tem por objeto a “contratação de agência de publicidade para prestação de serviços de publicidade institucional”, nos termos do Edital respectivo e da legislação vigente.

Bragança Paulista (SP), 07 de julho de 2014.PATRÍCIA MARIA MACHADO SANTOS

Chefe Interina da Divisão de Licitações, Compras e Almoxarifado.

Ministério daDefesa

Pregão Eletrônico nº 015/SRPV-SP/2014Objeto: Pregão Eletrônico para eventual contratação do Serviço de TelefoniaFixa Comutada (STFC), visando atender às necessidades do Serviço Regionalde Proteção ao Voo de São Paulo, conforme especificações e quantidadesestabelecidas no termo de referência, edital e seus anexos. EDITAL: a partirde 08/07/2014 de 14h00 às 17h00. ENDEREÇO: Av. Washington Luis, s/n,Aeroporto de Congonhas, Ed. Torre de Controle, 4º andar, Vila Congonhas -SAO PAULO - SP. Entrega das Propostas: a partir de 08/07/2014 às 14h00 nosite www.comprasnet.gov.br - Abertura das Propostas: 22/07/2014 às 14h00 nosite www.comprasnet.gov.br

JARBAS DE OLIVEIRA PINTO Ten Cel AvOrdenador de Despesas

AVISO DE LICITAÇÃO

COMANDO DAAERONÁUTICASERVIÇO REGIONAL DEPROTEÇÃO AO VOO DESÃO PAULO

ELARA PARTICIPAÇÕES LTDA.CNPJ n° 11.400.811/0001-04 – NIRE nº 35223875197

Ata de Reunião de Sócios-Quotistas daI.Data e Local. 03/07/2014, na sede social da sociedade, na R.Apeninos, 930, cj. 102, Paraíso, SP/SP. II. Presença.Presentetodos os sócios-quotistas, representando 100% do capital social, com suas respectivas assinaturas lançadas ao final daata. III. Mesa: Presidente Sr. Tarcísio Takashi Muta e Secretário Sr. Roberto Lorenzoni Neto. IV. Ordem do Dia. Reduçãodo Capital Social. V. Deliberações. V.1. Os sócios deliberam reduzir o capital social, que se tornou excessivo em relaçãoao objeto da sociedade, com base no art. 1.082, inciso II, do Código Civil, mediante a restituição do valor R$3.751.206,00representando 3.751.206 (quotas sociais, proporcionalmente entre os sócios. V.2. A partir da efetivação da deliberação oraadotada, mediante publicação e registro de alteração do contrato social, o capital social totalmente subscrito e integralizadoem moeda corrente nacional e dividendos a receber será de R$500.000,00 divididos em 500.000 quotas de R$ 1,00 cada.VI. Aprovação e encerramento. Nada mais havendo a tratar, franqueada a palavra, nada sendo acrescentado, em razãode que a presente ata foi lida, aprovada e assinada em 3 vias. SP, 03/07/2014. Alvaro Karam Claudio José RodriguesCarvas Dailson Mendes de Oliveira Delfim Ossamu Miyamaru Flávio Firmino da Silva Giacomo Feres Staniscia JoséCláudio Manesco Nelson Miyoshi Tanaka Pedro Luiz Scarpim Roberto Lorenzoni Neto - Secretário da Mesa; TarcísioTakashi Muta - Presidente da Mesa.

OAS EMPREENDIMENTOS S.A.CNPJ/MF nº 06.324.922/0001-30 - NIRE 35.3.0036333-7

Ata da AGEO realizada em 25 de Abril de 20141.Data,horaelocal:25/4/14,às14hs,nasede.2.ConvocaçãoePresença:Dispensada,emfacedapresençadeacionistarepresentandoa totalidadedocapital social.3.Mesa:Pres.:MateusCoutinhodeSáOliveira;Secr.:FabioHoriYonamine.4.OrdemdoDiaeDeliberaçõesTomadas:EmAGE:4.1.Em decorrência da renúncia do atual Dir. Jurídico da Cia., Sr.Renato FermianoTavares, conhecida pelo Cons.de Administração da Cia. em 23/04/14, resolve-se extinguir o cargo de Diretor Jurídico da Cia. e, ato contínuo, em substituição ao cargoextinto, instituir o cargo de Dir.de Negócios.4.2.Além disso, resolve-se alterar a denominação do cargo deDir.Superintendente para Dir.Presidente. 4.3. De modo a definir as atribuições a serem desempenhadas pelo Dir. de Negócios, e alterar, dentre outras matérias, adenominaçãodocargodeDir.SuperintendenteparaDir.Presidente,asnormasdegovernançacorporativadaCia., onúmerodemembrose as competências do Cons. de Administração, resolve-se aprovar a reforma integral do Estatuto Social da Cia.. 4.4. Aprovar a verbaglobal anual para remuneração dos administradores da Cia. em até R$ 4.980.000,00.4.5. Aprovar a remuneração global dos membrosdo Cons.Fiscal no limite mínimo estabelecido no art. 162, parágrafo 3º, da LSA.EmAGO: 4.6.Considerar sanada a falta de publicaçãodos anúncios e a inobservância dos prazos referidos no art. 133 da LSA, nos termos do quanto permitido pelo §4º do mesmo art. 133da LSA. 4.7.Conhecer o parecer favorável do Cons. Fiscal e manifestação favorável do Cons. de Administração a respeito das contasdos administradores; o balanço patrimonial; as demonstrações dos resultados do exercício, inclusive as demonstrações dos resultadosabrangentes;asdemonstraçõesdasmutaçõesdopatrimônio líquido;asdemonstraçõesdos fluxosdecaixa;eoresultadodoexercício.4.8.Aprovar ascontasdosadministradores;obalançopatrimonial;asdemonstraçõesdos resultadosdoexercício, inclusiveasdemonstraçõesdos resultados abrangentes;as demonstrações dasmutações do patrimônio líquido;as demonstrações dos fluxos de caixa;e o resultadodo exercício, todos relativos ao exercício findo em 31/12/2013, auditados pela Ernst &Young Auditores Independentes S.S., publicadosno DOESP, Seção Empresarial e Jornal Diário do Comércio, Caderno Economia. 4.9. Tendo em vista que não se apurou lucro líquidono exercício encerrado em 31/12/13, não haverá distribuição de dividendos. Com base nas demonstrações financeiras, foi aprovada,pelo único acionista, a destinação do prejuízo do exercício no valor de R$ 243.688.297,09 para conta de prejuízos acumulados. 4.10.Eleger os seguintes membros titulares e respectivos suplentes para o Cons.de Administração da Cia., todos commandato unificado de01 ano a contar da presente data, ou seja, até 24/4/15: (i) MateusCoutinho de SáOliveira,RGnº 07474088-15 SSP/BA eCPF/MF nº784.015.265-1, comoPres.doCons.deAdministração, tendo comoseu suplente, com igual prazodemandato,MarielaTheodoraBorgesdeMesquita,RGnº10080367SSP/MGeCPF/MFnº054.609.816-97; (ii) JoilsonSantosGóes,RGnº81828250SSP/BAeCPF/MFnº101.769.935-68, comoVice-Pres.doCons.deAdministração, tendo comoseu suplente, com igual prazo demandato,Carlos JoaquimdeCarvalho,RGnº 0735727309SSP/BAeCPF/MFnº 81331576504; (iii) RenatoFermianoTavares,RGnº 28.202.035-4SSP/SPeCPF/MF nº 281.000.898-17, comomembro titular do Cons. de Administração, tendo como seu suplente, com igual prazo de mandato, FlávioAugustoCarvalho daFonsecaRossini, RGnº 28.531.267-4SSP/SPeCPF/MFnº 324.071.338-1; (iv)Maria FernandaRamosCoelho,RGnº 1817752 SSP/PE eCPF/MF nº 318.455.334-53, comomembro titular do Cons.de Administração, tendo como sua suplente, comigualprazodemandato,DeusdinadosReisPereira,RGnº2.931.438SSP/DFeCPF/MFnº539.512.396-20;e (v)MarianaSantaBarbaraVissirini,RG nº 12.907.775-6 DETRAN/DIC-RJ e CPF/MF nº 096.566.157-19, como membro titular do Cons. de Administração, tendocomosua suplente,MarianaFernandesPontes, RGnº 2.605.723SSP/DFeCPF/MFnº 036.380.101-47.4.11.Osmembros doCons.deAdministração ora eleitos tomarão posse mediante a assinatura de termo de posse lavrado no Livro de Atas das Reuniões do Cons. deAdministraçãodaCia., dentro do prazo legal, ondedeverão prestar as declarações dedesimpedimento, dispensadaagarantia de gestão.4.12.Eleger os seguintesmembros titulares e respectivos suplentes para oCons.Fiscal daCia., todos commandato unificadoaté aAGOde 2015: (i) Ricardo Martins Barbosa, RG nº 470465468 SSP/BA e CPF/MF nº 540.947.205-53, como membro titular do Cons. Fiscal,tendo como seu suplente, com igual prazo de mandato, Matheus Simões Gonçalves da Silva, RG nº 715305506 SSP/BA e CPF/MF nº869.331.085-20; (ii) Alfeu Garbin, RG nº 1139055, SSP/DF e CPF/MF nº 371.501.209-97, como membro titular do Cons. Fiscal, cujosuplente será indicado oportunamente; e (iii)Helio RicardoTeixeira de Moura, RG nº M759693 SSP/MG e CPF/MF nº 402.707.346-00,comomembro titular doCons.Fiscal, tendo como seu suplente, com igual prazo demandato,ThiagoSousaSilva, RGnº 1.915.912SSP/DFeCPF/MFnº712.278.301-49.4.13.OsmembrosdoCons.Fiscal ora eleitos tomarãopossemediante aassinaturade termodeposselavrado no Livro de Atas e Pareceres do Cons. Fiscal, dentro do prazo legal, onde deverão prestar as declarações de desimpedimento.5. Encerramento: Nada mais.6. Assinaturas:Pres., Mateus Coutinho de Sá Oliveira; Secr., Fabio HoriYonamine. Acionista: Fundo deInvestimento em Participações OAS Empreendimentos. SP, 25/4/14. Fabio Hori Yonamine-Secr. da Mesa . Jucesp nº 246.448/14-3 em26/6/14.Flávia Regina Britto-Secr.Geral emExerc..

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica a REABERTURAda Tomada de Preços nº 06/2014 - Processo nº 1.804/2014, destinada à contratação deempresa especializada em engenharia para a execução do serviço de fornecimento e

instalação de travessia metálica sobre o Rio Sorocaba, visando à implantação da adutora

de água tratada do Jardim Carandá, neste município. Encerramento dia 28/07/2014,às 15:00 horas. O edital completo será disponibilizado no site www.saaesorocaba.

com.br. Informações pelos telefones: (15) 3224-5814 e 5815 ou pessoalmente na Av.

Pereira da Silva, 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba, 07 de julho de

2014. Comissão Especial de Licitações - Jovelina Rodrigues Bueno - Presidente.

INSTITUTO DE ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO – IDORTCONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL DOS ASSOCIADOS

Em consonância com o artigo 14, §1° do Estatuto Social da entidade, o Presidente da Diretoria Executiva daentidade, por ordem de um quinto dos associados fundadores, titulares e/ou individuais efetivos, considerandoaqueles que se encontram em posse dos seus direitos estatutários conforme artigo 10 do Estatuto da entidade,cumpridas as exigências legais, dispensada a necessidade de notificação ao Conselho Superior face à suaatual vacância, CONVOCA os Senhores Sócios Fundadores, Titulares e Coletivos para a Assembleia Geral daentidade a ser realizada no dia 16 de julho de 2014, às 18h30, em primeira convocação, e às 19h, em segundaconvocação, na sede do IDORT, à Avenida Paulista, nº 1.294, 1º andar, CEP 01310-100, São Paulo-SP, paradeliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1- Comunicação e referendo da aprovação das contas aprovadaspelo Conselho Superior; 2- Recomposição das vagas do Conselho Superior; 3- Necessidade de instituição deConselho Fiscal; 4- Análise das opiniões e posições sobre possível alteração de Estatuto; 5- Recomposiçãodos quadros associativos da entidade. Exposição dos problemas atuais envolvendo a condição de Associado.Admissão de novos associados. A lista da requisição da presente Assembleia, demonstrando o cumprimentodo artigo 14 da entidade, encontra-se arquivada na sede da Associação.

São Paulo, 7 de julho de 2014. Elcio Luiz Figueiredo - Presidente da Diretoria Executiva - IDORT

PREFEITURA MUNICIPAL DETAUBATÉ/SP

PREGÃO Nº 226/14A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto o pregão presencial nº 226/14 que cuida do Registro de Preços para eventual contratação de empresa especializada na Prestação de Serviço de locação de veículos, por um período de 12 (doze) meses, impror-rogáveis, com encerramento dia 22/07/2014, às 08h30, junto ao respectivo Departamento de Compras. Maiores informações pelo telefone (0xx12) 3621.6023, ou à Praça Felix Gui-sard, 11 – 1º andar – centro, mesma localidade, das 08h às 12h e das 14h às 17h, sendoR$ 26,50 (Vinte e Seis Reais e Cinquenta Centavos) o custo do edital, para retirada na Prefeitura. O edital também estará disponível pelo site www.taubate.sp.gov.br.

PMT., aos 07/07/2014JOSE BERNARDO ORTIZ MONTEIRO JUNIOR – Prefeito Municipal

A CFO CONSULTING S/S LTDA., inscrita no CNPJ: 20.296.164/0001-15, com sede à Av. Queiroz Filho, nº 1.700, Bloco E, sala 905, Vila Hamburguesa – São Paulo (SP), CEP: 05319-000, COMUNICA a sua inscrição junto ao 9º RTDCPJ sob o nº 37.853 em 13/05/2014.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA: - COMUNICADOA Comissão Julgadora de Licitações comunica a SUSPENSÃO DA DATA DE ABERTURA E ENTREGA DOS ENVELOPES REFERENTESÀ ATA DE REGISTRO DE PREÇOS DE OBRAS 10/00002/14/01, por motivos administrativos.

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 7 de julho de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de

falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente: Fox Indústria e Comércio de Material Promocional Ltda. - ME - Requerido: Edi-tora Gráfi cos Burti Ltda. Avenida Mofarrej, 974 - Vila Leopoldina - 2ª Vara de Falências

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

SERVIÇOAUTÔNOMO DE ÁGUAE ESGOTO DE SOROCABAO Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha

ABERTO o Pregão Presencial nº 20/2014 - Processo nº 3.303/2014, destinado à

contratação de empresa especializada em engenharia de segurança do trabalhopara elaboração de laudos técnicos e programa de prevenção de riscos ambientais(LTCAT E PPRA - NR 9), neste município, pelo tipo menor preço global. SESSÃOPÚBLICA dia 24/07/2014, às 15:00 horas. O edital completo será disponibilizado

no site www.saaesorocaba.com.br, informações pelos telefones: (15) 3224- 5814/

5815 ou pessoalmente na Avenida Pereira da Silva, nº 1.285, no Setor de Licitação e

Contratos. Sorocaba, 07 de julho de 2014. Ema Rosane Lied Garcia Maia - Pregoeira.

20 DIÁRIO DO COMÉRCIO terça-feira, 8 de julho de 2014

nAPLICATIVO 1

Condomínio de luxo,mordomo digital.

Moradores do condomínio de luxo Marina PalmsY a c h t C l u b & R e s i d e n c e s

(http://marinapalms.com/pt ), de Miami (EUA), queserá inaugurado em 2015, ganharam um aplicativoexclusivo. O MPConnect éuma espécie de mordomodigital que dá acesso a áreasc o m u n s d o s p r é d i o s , àmarina, solicita serviços, fazreservas em restaurantes eSPA e foi criado pela empresade tecnologia Simplikatepara iPhone e Android. Oaplicativo está em inglês,espanhol e em portuguêsporque 40% dos imóveis doc o n d o m í n i o f o r a mcomprados por brasileiros. OM P C o n n e c t t a m b é mpermite aos condôminos contratar buffet paraeventos, solicitar serviços de manutenção e limpeza debarcos com o concierge e fazer pedidos delivery. Emhttp://marinapalms.com/features/mp-connec t-app/

APLICATIVO 2

Para relatar osproblemas da cidade

Reclamar e questionar problemas da cidadediretamente para a prefeitura ficou mais fácil

c o m o a p l i c a t i v o C i d a d ã o O n l i n eh t t p : / / c i d a d a o o n l i n e . s i s t e m a s 4 r. c o m . b r /cidadaonline.html . Por ele, épossível reportar buracos derua, semáforos quebrados,vazamentos, entulhos, focosde dengue, falta de lixeiras,calçadas irregulares etc.Depois de baixar o app nocelular (Android ou iPhone),o usuário relata a ocorrênciae ela é enviada para o setorresponsável gerando ump r o t o c o l o . T o d a s a sinformações enviadas sãoorganizadas por tipo de serviço e registradas noGoogle Maps, já que o app tem localização, GPS ecâmera. O cidadão acompanha suas solicitaçõespela página da plataforma, pelo aplicativo ou por e-mail. Seis cidades do interior de São Paulo jáaderiram ao Cidadão Online e as prefeituras devemse cadastrar no serviço para participarem.

IMAGEM

Mais nitidez nosobjetos em movimento

A Panasonic está lançando a série 6 Câmera Fixacujos acessór ios opcionais ampl iam a

segurança. Dispõe de LED infravermelho quepermite a identificação de objetos de forma maisn í t i d a e p re c i s a ,m e s m o e ma m b i e n t e s c o mpouca ou nenhumaluz, e uma caixa dep r o t e ç ã o c o mcontrole remoto. A gravação é feita em Full HD a 60quadros por segundo e identifica, com mais clareza,as placas de carros em movimento. A rede IP diminuiou aumenta automaticamente o tamanho equalidade da imagem a ser enviada ao smartphone,gravadores ou monitores. Quando a câmera detectaum intruso no perímetro monitorado ou houvero b s t r u ç ã o d e v i s u a l i z a ç ã o, o o p e r a d o r d omonitoramento recebe um alerta.

ACESSÓRIO

Relógio da LGobedece à voz do dono

Mais novidades em gadgets “vestí veis” e stãochegando. Durante o evento Google I/O

2014, realizado em São Francisco, a LG lançouglobalmente seu relógio inteligente G Watch comAndroidWear, que leva as funções do sistemaoperacional/plataforma para esses acessórios. Comdesign simples, o GWatch deixa de ladoo s b o t õ e s ereconhece a voz dousuário. Para iniciaré preciso dizer “O K,G oogle” e começa asincronização emtempo real, notificações de mensagens recebidas eligações recebidas, anotações, agendas, lista demúsicas, além da hora, fuso horário do país eprevisão do tempo. Tudo sem tirar o celular do bolso.Prometido para este mês ao Brasil e sem preçodefinido ainda.

Saúde garantida,mesmo à distância.

Aplicativos e soluções móveis permitem que pacientese médicos acessem prontuários e exames na nuvem e pelo celular

Barbara Oliveira

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Aplicativos de saúde e de exercí-

cios físicos são a sensação do mo-

mento no mundo móvel. Gigan-

tes da tecnologia têm dedicado

tempo e dinheiro na criação de produtos

dedicados a medir o desempenho físico do

usuário enquanto se exercita, com as pul-

seiras e relógios inteligentes conectados

(os gadgets “v e s t í ve i s ”), e de soluções

móveis específicas para monitorar glice-

mia, pressão arterial, peso, qualidade do

sono, cujas informações poderão ser re-

passadas ao médico em tempo real, num

futuro bem próximo.

Relatório divulgado em junho pela Flur-

ry Analytics, especializada em análises do

mercado móvel, informa que nos últimos

seis meses as áreas de saúde e fitness lide-

raram o crescimento entre os aplicativos,

com 62%, enquanto o uso de apps de todos

os segmentos cresceu 33%. As previsões

de analistas internacionais indicam que

nos próximos dois ou três anos metade dos

3,4 bilhões de usuários de smartphones

terá algum app instalado para monitorar

diabetes, pressão sanguínea e sono.

A importância do tema chama a atenção

de operadoras de telefonia móvel, empre-

sas de TI, hospitais, seguradoras e fabri-

cantes como a Apple, Samsung, LG, Sony,

Google. A disputa dessas empresas se dá

no campo dos objetos vestíveis e das apli-

cações embutidas nesses gadgets e celu-

lares. Em junho, a Apple reforçou essa

aposta com o anúncio do Health, uma so-

lução incorporada ao novo sistema opera-

cional iOS 8, para coletar e centralizar in-

formações de outros apps instalados no

iPhone e iPad (batimentos cardíacos, pe-

so, pressão, alimentação, atividades físi-

cas) num único lugar e gerar gráficos inte-

rativos. Os desenvolvedores, então, serão

chamados a explorar a plataforma, deno-

minada Healthkit, e agregar mais dados

ao aplicativo. Até agora, a Apple fez parce-

rias com a clínica Mayo (dos Estados Uni-

dos) e com a Nike (na área de fitness) e

aguarda outras empresas para enriquecer

os conteúdos de sua central de saúde.

Economia de tempo

A Samsung e a Google também estão

nessa corrida. A sul-coreana desenvolve

uma plataforma chamada SAMI, um

software aberto que vai reunir dados em

tempo real de dispositivos como pulseiras

e relógios, para a elaboração de um pron-

tuário do usuário. A SAMI enviará para a

nuvem os conteúdos coletados pelas pul-

seiras com sensores de batimentos do co-

ração, respiração e pressão sanguínea

etc., e, com isso, desenvolver novas apli-

cações.

O mesmo conceito tem o serviço Google

Fit que concentrará aplicativos ligados ao

bem estar e rodará em vários dispositivos,

mas trabalhando de forma integrada. A

ferramenta permite que os dados pes-

soais (calorias, horas de sono, distâncias

percorridas, coração) distribuídos nos di-

versos aparelhos e apps fiquem num só lu-

gar e sejam acessados pelos usuários, mé-

dicos e empresas de saúde. Resta saber

como as pessoas reagirão a esse compar-

tilhamento e envio de dados pessoais (e

por vezes, sigilosos) à nuvem, já que isso

envolve a questão de privacidade. Os

usuários precisarão ter acesso a regras

bem claras sobre configurações de segu-

rança e controle. Por outro lado, são siste-

mas que facilitarão a vida dos pacientes e

dos médicos, economizando tempo de

ambos e agilizando procedimentos.

Os primeiros passos para a evolução e

sofisticação desses sistemas são dados

por alguns aplicativos móveis que já con-

seguem unir as duas pontas de forma sim-

ples e solucionar dúvidas mais frequentes

sobre a saúde. O app HealthTap conta com

50 mil médicos voluntários cadastrados

(nos Estados Unidos) que dedicam parte

de seu tempo a dar respostas e conselhos

aos usuários gratuitamente. É claro que

um aplicativo com respostas genéricas

não substitui a consulta a um especialista,

mas gera um amontoado de dados (big da-

ta) úteis para prevenir algumas doenças

no futuro.

Integração maior

A operadora Claro, por exemplo, embo-

ra ainda não tenha um app específico, aca-

ba de atualizar seu portal móvel de saúde

para contemplar esse tipo de demanda

dos clientes. Foram criados novos canais

com dicas e orientações sobre estresse,

exercícios, programas de boa forma, se-

xualidade, qualidade de vida e bem estar.

Alessandra Arruda, gerente de serviço de

valor agregado, explica que o Claro Health

para celulares ganhou funcionalidades e

temas segmentados e assinados pelos

médicos Dráuzio Varella e Jairo Boeur. Eles

dão orientações e respondem às questões

dos assinantes. São mais de 1 milhão de

clientes que pagam R$ 2,99 por semana

para receberem as dicas por SMS ou Wap

no seus telefones.

“A mHealth tem potencial enorme para

as operadoras, porque as pessoas andam

o celular na mão, querem usá-lo para seu

bem estar e pagam por isso”. Hoje esse

serviço tem até mais importância para as

operadoras do que o download de músi-

cas, jogos e entretenimento. Ainda neste

semestre, a Claro vai investir num serviço

centralizado, com médicos e enfermeiros

de plantão para orientar usuários sobre

doenças e sintomas, “mas sempre no sen-

tido de informar e sem prescrever receitas

ou substituir uma consulta especializa-

da”, alerta Alessandra.

A T-Systems, multinacional de TI do gru-

po Deutsche Telekom, está ampliando seu

interesse no Brasil, especialmente em te-

lemedicina, mobilidade e sistemas de ges-

tão hospitalar. Segundo Jomar Fajardo, ge-

rente na área de saúde da T-Systems, um

dos produtos mais inovadores e em fun-

cionamento na Áustria, Hungria e Alema-

nha, é o Pacient Mobile, tecnologia feita

para integrar hospitais, médicos e usuá-

rios. O sistema permite o acompanha-

mento de todo o histórico do paciente e se

torna fundamental se ele tiver uma doen-

ça crônica.

“Nossa aplicação captura toda a base

de dados dos hospitais integrados, inde-

pendentemente dos seus programas de

gestão, e tanto médicos como pacientes

puxam essas informações de consultas,

resultados de exames, imagens, notas,

orientações, medicamentos numa inter-

face amigável e única, não importa se es-

tão no smartphone, no tablet ou no PC”,

explica Fajardo. “O conteúdo é visto pelo

usuário enquanto o médico acompanha

esse histórico e vai incluindo novas infor-

mações”.

A Áustria é o país onde essa tecnologia

está mais evoluída porque todos os hospi-

tais estão integrados ao sistema, mesmo

usando padrões diferentes de gestão. Pa-

ra Fajardo, o paciente móvel é uma ten-

dência irreversível. “Mesmo que de forma

simples, essas aplicações já vêm sendo

colocadas em prática no Brasil quando o

paciente recebe um SMS do laboratório ou

um e-mail com o laudo do seu exame ane-

x a d o”. São os primeiros passos para a so-

fisticação da integração dos dados num

único aplicativo e do mHealth.