diário do comércio - 31/07/2014

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André Dusek/Estadão Conteúdo São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 2014 Conclusão: 23h55 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.175 R$ 1,40 Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 1 7 5 Argentina deu calote? "A República da Argentina estará iminentemente em default." O anúncio foi feito em Nova York pelo mediador das negociações entre a Argentina e os fundos credores, os chamados "abutres". A fala do advogado Daniel Pollack se deu ao fim de reunião de mais de 6 horas com o ministro da Economia argentino Axel Kicillof, que fez de tudo para dizer que o país não considera estar em calote técnico – só que a agência Standard & Poor's já baixou a nota de crédito da Argentina para "calote seletivo". Pág.13 Reprodução Peru, Chile e El Salvador chamaram diplomatas (como o Brasil). A Bolívia passará a exigir visto de israelenses. Em Gaza (dir.), muitas baixas. Pág.9 Mais 'anões' deixam Israel Oliver Weiken/EFE Tribunal de Justiça mantém candidatura do deputado que PT quer expulsar. Pág.6 Suspeito de ligação com PCC, Moura desafia PT. Putin: energia mais cara Moscou diz que sanções dos EUA e UE são "míopes" e que afetarão preço da energia. Pág. 8 Alexei Nikolskyi/Reuters ESTÁ DIFÍCIL DE CARREGAR O senador e candidato à reeleição Eduardo Suplicy carregou nos ombros o também petista Alexandre Padilha, o ex da Saúde que Lula quer fazer governador, em evento em Carapicuíba. Ele precisa subir muito para chegar ao Bandeirantes. Pág.6 Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo O prefeito Haddad sanciona hoje o novo Plano Diretor de São Paulo, que muda o mercado imobiliário e prevê áreas para a construção de moradias populares. Pág. 10 Sampa ganha outra Sampa FALAM OS PRESIDENCIÁVEIS Em sabatina de presidenciáveis na Confederação Nacional da Indústria (CNI), a candidata Dilma critica análises "pessimistas" durante o período eleitoral e diz que "há uma conspiração contra a concessão de financiamentos públicos pelo governo federal". Págs.5e6 Para Aécio (PSDB), o governo do PT adotou uma "visão patrimonialista" do Estado, loteou a administração pública e colocou em xeque o crescimento econômico. Ele defendeu uma reforma tributária, como Campos, mas disse que, se eleito, focará antes na simplificação do sistema. Ueslei Marcelino/Reuters ALCKMIN 50% IBOPE SKAF 11% PADILHA 5% SERRA 30% SUPLICY 23% KASSAB 5% SENADO André Dusek/Estadão Conteúdo Agenda de produtividade "Vou comandar a agenda da produtividade do Brasil a partir de 1º de janeiro", afirmou Eduardo Campos (PSB), que se disse capaz de mudar o "atrasado sistema de governança". Prometeu não aumentar impostos. Foco no sistema tributário

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Ano 91 - Nº 24.175 - São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 2014

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Page 1: Diário do Comércio - 31/07/2014

André Dusek/Estadão Conteúdo

São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 2014Conclusão: 23h55 www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.175R$ 1,40

Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24175

Argentina deu calote?"A República da Argentina estará iminentemente em default." O anúncio foi feito emNova York pelo mediador das negociações entre a Argentina e os fundos credores, oschamados "abutres". A fala do advogado Daniel Pollack se deu ao fim de reunião demais de 6 horas com o ministro da Economia argentino Axel Kicillof, que fez de t udopara dizer que o país não considera estar em calote técnico – só que a agência Standard& Poor's já baixou a nota de crédito da Argentina para "calote seletivo". Pág.13

Reprodução

Peru, Chile e El Salvadorchamaram diplomatas

(como o Brasil). A Bolíviapassará a exigir visto de

israelenses. Em Gaza (dir.),muitas baixas. Pág. 9

Mais'anões'deixamI s ra e l

Oliver Weiken/EFE

Tribunal de Justiça mantém candidatura dodeputado que PT quer expulsar. Pág. 6

Suspeito deligação com PCC,Moura desafia PT.

Putin: energia mais caraMoscou diz que sanções dos EUA e UE são

"míopes" e que afetarão preço da energia. Pág. 8

Alexei Nikolskyi/Reuters

ESTÁ DIFÍCIL DE CARREGARO senador e candidato à reeleição

Eduardo Suplicy carregou nosombros o também petista AlexandrePadilha, o ex da Saúde que Lula quer

fazer governador, em evento emCarapicuíba. Ele precisa subir muitopara chegar ao Bandeirantes. Pág. 6

Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo

O prefeito Haddad sanciona hoje onovo Plano Diretor de São Paulo,

que muda o mercado imobiliário eprevê áreas para a construção de

moradias populares. Pág. 10

Sampaganhaoutra

Sampa

FALAM OSPRESIDENCIÁVEISEm sabatina de presidenciáveis na Confederação Nacional daIndústria (CNI), a candidata Dilma critica análises "pessimistas"durante o período eleitoral e diz que "há uma conspiração contra aconcessão de financiamentos públicos pelo governo federal". Págs. 5 e 6

Para Aécio (PSDB), o governo doPT adotou uma "visãopatrimonialista" do Estado,loteou a administração pública ecolocou em xeque ocrescimento econômico. Eledefendeu uma reforma

tributária, como Campos, masdisse que, se eleito, focará antes na

simplificação do sistema.

Ues

lei M

arce

lino/

Reut

ers

ALCKMIN50%

IBOPE

SKAF11%

PA D I L H A5%

SERRA30%

SUPLICY23%

KASSAB5%

SENADO

André Dusek/Estadão Conteúdo

Agenda deprodutividade"Vou comandar a agenda da

produtividade do Brasil a partir de1º de janeiro", afirmou Eduardo Campos

(PSB), que se disse capaz de mudar o"atrasado sistema de governança".Prometeu não aumentar impostos.

Foco no sistematr ibutár io

Page 2: Diário do Comércio - 31/07/2014

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014

CIDADANIA PLANETÁRIA

Se quisermos mesmo transformar o mundo e as relações entre países, a perspectiva tem que ser outra.Jorge Maranhão

Qualidade da educaçãodeve ser prioridade

NOSSA POSIÇÃO

JORGE MARANHÃO

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira ([email protected])Gerente de Operações Valter Pereira de Souza ([email protected])Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e ReutersImpressão S.A. O Estado de S. Paulo.Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestalresponsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.

FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

OBrasil tem desen-

volvido diversos

programas impor-

tantes visando à er-

radicação da pobreza, espe-

cialmente através do Bolsa Fa-

mília e de outros mecanismos

de distribuição direta de renda

para as camadas mais vulne-

ráveis da população.

Com isso obteve-se grande

avanço nas reduções da misé-

ria absoluta e da desigualdade

na distribuição de renda.

É preciso, contudo, que se-

jam criadas condições para

permitir a superação dessa

dependência, de maneira que

as pessoas sejam capazes de

obter renda suficiente para sa-

tisfazer às necessidades bási-

cas de suas famílias.

Evidentemente, uma mu-

dança dessa natureza não se

faz em curto prazo. É um pro-

cesso que demanda tempo,

mas é urgente que ele seja ini-

ciado, para que pelo menos as

apenas como figurantes, mas

também para que os indiví-

duos se beneficiem do pro-

gresso de seus países.

Estudos mostram que os re-

tornos econômicos da educa-

ç ã o e m t e r-

mos salariais

no Brasil se si-

tuam entre os

mais e leva-

dos do mundo

– o que reflete

e m g r a n d e

parte o gran-

de desn íve l

ed uca cion al

a i n d a e x i s-

tente no País.

A qualidade

da educação e da formação é

que vai determinar a melhora

da renda, contribuir para pro-

mover a distribuição de rique-

za e reduzir as desigualdades.

Para isso, no entanto, é preci-

so oferecer às camadas me-

nos favorecidas a mesma qua-

lidade de ensino proporciona-

da às demais, para que as ha-

bilite a competir em condições

de igualdade no mercado de

t r a b a l h o.

O processo de aprimora-

m e n t o d a

e d u c a ç ã o ,

com o objeti-

vo de aumen-

tar a competi-

t i v idade do

País no mer-

cado interna-

cional e redu-

zir a pobreza e

as desigual-

dades precisa

começar pelo

ensino funda-

mental, para que os estudan-

tes avancem sem carregar de-

fasagens de conhecimento

que prejudicam as etapas se-

guintes, até chegar ao merca-

do de trabalho.

Foi importante o grande sal-

to quantitativo do País na área

gerações futuras – isto é, as

crianças de hoje –tenham con-

dições de vida melhores do

que as de seus pais. E isso exi-

ge que sejam oferecidas a elas

oportunidades de educação e

de formação.

Os economistas conside-

ram a educação um dos princi-

pais fatores que podem expli-

car os diferentes graus de de-

senvolvimento entre as na-

ções, mesmo quando dotadas

de iguais recursos naturais. Is-

so porque a educação propicia

maior produtividade no uso

dos recursos disponíveis. A

educação também pode expli-

car boa parte das diferenças

de renda entre as pessoas.

A rápida mudança que vem

ocorrendo no mundo em dire-

ção à economia do conheci-

mento torna o papel da educa-

ção ainda mais relevante, não

apenas para que os países

participem da economia glo-

balizada como atores e não

educacional nos últimos anos,

com forte expansão do núme-

ro de estudantes. Entretanto,

não foi suficiente para colocar

o Brasil em condições de igual-

dade com os seus principais

concorrentes no mercado in-

t e rn a c i o n a l .

Agora é o momento de esse

salto ser complementado pelo

investimento na qualidade.

Para isso, antes de se aumen-

tar o volume dos recursos diri-

gidos ao setor educacional, é

preciso utilizá-los melhor e di-

recioná-los no sentido de ele-

var a qualidade do ensino.

Muitas das medidas neces-

sárias para isso independem

de mais recursos, mas exigem

a racionalização do uso dos

mesmos e a melhora significa-

tiva na gestão da educação.

Medidas como a atualiza-

ção dos currículos, moderni-

zação das técnicas pedagógi-

cas, ampliação do número de

horas de aula e melhoria das

instalações físicas, são indis-

pensáveis, mas não suficien-

tes. A preparação e valoriza-

ção do professor é fundamen-

tal para que ele possa usar a

tecnologia para ensinar e pre-

parar os estudantes para um

mercado de trabalho que exi-

ge flexibilidade e atualização

p e rm a n e n t e s .

Além de melhorar a qualida-

de do ensino, é preciso tam-

bém transmitir ao estudante

valores como respeito, patrio-

tismo, ética, disciplina, solida-

riedade e civismo para o Brasil

formar cidadãos.

As eleições deste ano são

uma grande oportunidade pa-

ra cobrar dos candidatos, tan-

to ao Executivo como ao Legis-

lativo, compromissos claros

sobre a questão da educação,

mas é preciso considerar que

a responsabilidade pela sua

melhora não é somente dos

governantes, mas também da

família e de toda sociedade.

Economistas consideram

a educação um dos fatores

que podem explicar os

diferentes graus de

desenvolvimento entre

as nações, mesmo quando

dotadas de iguais

recursos naturais.

Em meio a recentes

manifestações de

cidadãos brasileiros

sobre a guerra Israel x

Hamas, foi divulgado um

novo índice de avaliação

das nações do mundo, que

pode enriquecer a qualidade

do debate público diante

de posições extremadas,

ou mesmo equivocadas,

no front da mídia ocidental.

Isso parece, na verdade,

retomar os velhos dilemas

maniqueístas do período

da guerra fria, ou da

simplória redução das

posições de esquerda

versus direita, oprimidos

versus opressores.

Por outro lado,

estamos fartos da

enxurrada de índices,

estatísticas ou pesquisas,

com rankings de quase

tudo, de riqueza econômica,

renda per capita,

consumo, longevidade,

escolaridade, inovação etc,

como se fosse um torneio

global de nações.

Se quisermos mesmo

transformar o mundo

e as relações entre países,

a perspectiva tem que ser

outra. O consultor político

britânico Simon Anholt vem

trabalhando com várias

organizações multilaterais,

no "Índice do bom país",

cujo objetivo é começar

uma discussão global sobre

como os países podem

equilibrar seus deveres para

com seus próprios cidadãos

e a responsabilidade para

com o resto do mundo,

num real comportamento

de cidadania planetária.

Segundo o consultor,

o termo 'bom' é aplicado

para as nações que mais

contribuem para o

bem comum do planeta

em face do que tiram dele.

"bom " tem o sentido de

"generoso", o oposto

de "egoísta" e não apenas

de "ruim".

Foram avaliados 125

países em sete categorias:

ciência e tecnologia,

cultura, paz e segurança

internacional, ordem

mundial, clima e planeta,

p ro s p e r i d a d e

e igualdade, e,

por último, saúde

e bem estar.

O país que

melhor

preencheu os

requisitos foi a

Irlanda, seguida

da Finlândia e da

Suíça. Os três

sempre estão no

topo das listas do

IDH, o índice de

desenvolvimento

humano,

mostrando que

pensar não só em

si, mas também

nos outros

são faces da

mesma moeda.

Nosso Brasil

não foi muito

bem na lista.

Entre 125 países,

ficamos em 49º

lugar, atrás

de países

bem menos

desenvolvidos

economicamente, como

Quênia, Grécia e Namíbia.

Mas nem tudo foi decepção:

no item "clima e planeta"

ocupamos o quinto l ugar,

revelando real preocupação

com as questões globais

de meio ambiente e

sustentabilidade. A maior

surpresa ficou por conta dos

Estados Unidos, que ocupa

apenas a 21a posição,

apesar de ser a maior

potência econômica do

planeta.

A equipe do relatório

justifica o índice dizendo

que os "maiores desafios

enfrentados pela

humanidade hoje não têm

fronteiras" e que "a única

consequências

internacionais de seu

comportamento. Foram

analisados 35 dados,

entre eles os índices de

crescimento populacional,

número de assinaturas de

tratados da ONU e de

refugiados hospedados,

liberdade de imprensa e

até ganhadores de Prêmio

Nobel. Sob o quesito

internacionais violentos,

exportação de armas e

segurança na internet.

Mesmo assim, e no que

tange ao emprego do

índice do bom país em face

do atual conflito de Israel

versus Hamas, destaque-se

que o único país que

p e rm a n e c e

no primeiro bloco

do ranking, entre a

1ª e 40ª posição,

é Israel, na 37ª

posição, contra

todos os demais

países

muçulmanos do

Oriente Médio, a

saber: Jordânia

50ª posição, Egito

na 68 ª, Turquia na

79ª, Líbano na

84ª, Emirados

Árabes na 87ª,

Arábia Saudita na

92ª, Kuwait na

93ª, Paquistão na

106ª, Qatar na

110ª, Síria na

113ª, Irã na 115ª,

Iêmen na 116ª,

Iraque na 123a, e

Líbia na 125ª e

última posição.

Ou seja, de

modo geral

podemos afirmar

que, enquanto os

países europeus

ocidentais de

economias

de mercado e

instituições

democráticas consolidadas

estão no primeiro terço do

ranking, seguidos do grupo

ainda

em desenvolvimento, onde

estão o Brasil e demais

países latino americanos,

entre a 40ª a e 80ª posições,

os países muçulmanos do

Oriente Médio, em sua

grande maioria, estão entre

os últimos lugares do último

terço do ranking.

Reproduzo três razões

apontadas pelo

professor Mario Guerreiro,

da UFRJ, que se coloca em

defesa de Israel contra a

corrente majoritária da

inteligência brasileira,

sempre do lado dos mais

fracos, se deixando levar

pela cantilena esquerdista:

Primeira, Israel é a única

democracia no Oriente

Médio, cercada de países

governados por soberanos

absolutistas e sempre

tentando "empurrar Israel

para o mar" ; segunda, Israel

é sempre atacado e exerce a

legítima defesa ; terceiro:

não só Israel é ameaçado,

mas toda a civilização

ocidental, pois aquele

pequeno país é a trincheira

mais avançada dos valores

da democracia e da

cidadania. E nos indica

duas fontes fundamentais

de leitura: Guy Sorman,

A Invasão dos Bárbaros e

Samuel Huntington, OConflito de Civilizações.

JORGE MARANHÃO É D I R E TO R DO

IN S T I T U TO DE CU LT U R A DE

CI DA DA N I A A VOZ DO CI DA D Ã O.JORGE@AVO Z D O C I DA DAO.COM.BR

maneira de combatê-los

propriamente é através

de esforços internacionais".

O conceito de "bom país"

pretende incentivar

os habitantes e seus

governos a olhar "para

fora" e considerar as

paz e segurança mundial,

por exemplo, foram

comparados dados como

soldados cedidos para

missões de paz,

contribuições com

orçamentos de operações

de paz, conflitos

SXC

Page 3: Diário do Comércio - 31/07/2014

quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

Diz o verso de Carlos

Drummond de Andra-

de: "Mundo, mundo,

vasto mundo, se eu

me chamasse Raimundo seria

uma rima, não uma solução”.

Pois é: percebemos que a or-

dem internacional a que nos

acostumamos já não mais exis-

te e, contudo, o que será a nova

ordem ainda está por vir. Viven-

ciamos a destruição criativa de

que nos falava Schumpeter, e te-

mos dificuldade de nos adaptar a

essa situação. Ficamos com o sen-

timento de que a política externa

das principais potências tem rimas

mas não nos oferece soluções.

Vivemos o renascimento da geopolíti-

ca, como nos alertou a Economist. Mas es-

sa geopolítica global tornou-se volátil, con-

forme atesta a multiplicação dos conflitos na

periferia. Por fim, tornaram ineficazes todos os

agrupamentos "G" – G7, G8, G20. Isso nos leva

a indagar como será preenchido o espaço até

agora dominado pelos Estados Unidos como

única superpotência.

OBRIC’s é um aglomerado de países dís-

pares cujo grande objetivo parece ser a

busca por mais espaço retórico para

seus membros nas organizações multilaterais

– especialmente no Fundo Monetário Interna-

cional e no Banco Mundial. A criação do banco

dos BRIC's, como já comentado nesse espaço,

complementa mas não substitui o Banco Mun-

dial; a criação de um fundo de reservas para

atender a problemas de balanço de pagamen-

tos dos membros tampouco indica que o mun-

do prescinda do FMI.

Pelo seu tamanho econômico, território e po-

pulação, seria natural que a China passasse a

dividir com os EUA papel mais ativo na constru-

ção e liderança da nova ordem internacional

que se forma. Mas esse papel parece estar limi-

tado por um conjunto de razões.

Por ora, o papel de superpotência da China

está restrito ao aspecto econômico. É o seu es-

paço econômico global que tem permitido ao

mundo atenuar as pressões recessivas, como

ADE U S AO POVO BRASILEIROSXC

GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI

ROBERTO FENDT

as decorrentes da última crise financeira.

Do ponto de vista militar e, em consequên-

cia, diplomático, há ainda um longo caminho

para a China percorrer – como, aliás, reconhe-

cem de público seus líderes.

Voltando-se agora para uma estratégia de

crescimento que privilegia o mercado interno,

direcionada desde sempre para seu próprio

território – a China autodenomina-se o "País do

Centro" – e tendo por enquanto influência polí-

tica apenas em sua vizinhança asiática, prova-

velmente não assumirá um papel preponde-

rante no cenário internacional antes de com-

pletar-se o seu Programa 2030.

A União Europeia continua a concentrar-se fi-

xamente em seus problemas econômicos in-

ternos, projetando uma conspícua ausência do

debate político dos grandes desafios interna-

cionais. O seu principal problema é de produti-

vidade, e a dificuldade que o seu pouco cresci-

mento traz para a capacidade de concorrer em

mercados mundiais cada mais competitivos. O

envelhecimento da população e os problemas

com a imigração também não ajudam.

Os conflitos crônicos na Síria, Líbia, Gaza e

agora Ucrânia, e a incapacidade das grandes

potências de participar harmonicamente na

solução deles corrobora apenas o mundo G0 –

isto é, um mundo em que não há mais agrupa-

mentos como o G7, capaz de servir de foro para

a busca de soluções negociadas

e factíveis para esses conflitos.

Para bem ou para mal, a capa-

cidade de intervenção dos Es-

tados Unidos, em conjunto

com os seus aliados, em confli-

tos localizados, parece aproxi-

mar-se do fim de uma era, es-

pecialmente depois dos fra-

cassos custosos no Iraque e no

Afeganistão. A descoberta do

gás de xisto em seu próprio ter-

ritório parece dar apoio econô-

mico ao desejo da população nor-

te-americana de retirar o país do

Oriente Médio, um lugar para eles

exótico e perigoso.

Tudo isso contribui para que os

problemas internos na Ucrânia e

em Israel-Faixa de Gaza estejam se

acentuando. No caso da Ucrânia, a queda do

governo do primeiro ministro Arseniy Yatse-

nyuk certamente não ajudará na solução da cri-

se – que deve se acentuar na medida em que

piorarem as condições econômicas do país.

Em um esforço inusitado, diferente do ocor-

rido com relação à Ucrânia e à Síria, o Departa-

mento de Estado norte-americano pressionou

Israel e obteve um cessar-fogo –que foi rejeita-

do pelo Hamas. Os custos humanos do conflito

continuam aumentando.

As perspectivas de longo prazo, encerrada a

fase aguda do conflito, dependerão então de Is-

rael, para abastecer a população em Gaza atra-

vés da reabertura do comércio e pela oferta de

emprego à população palestina – atu almente

50% desempregada.

Quando vivi nos Estados Unidos, na déca-

da de 1970, em pleno decorrer da guer-

ra do Vietnã, o âncora da cadeia de te-

levisão CBS iniciava sempre o jornal da televi-

são dizendo: "Boa noite. Hoje, no Vietnã, mor-

reram . . ." e encerrava o noticiário com " That’s

the way it is" – que traduzo livremente aqui co-

mo "assim caminha a humanidade".

Mundo, mundo, vasto mundo . . .

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

Estamos todos

cansados de ouvir

que nunca como

agora o povo brasileiro

esteve tão mal representado

politicamente. Será esta

a questão? O povo estará

"mal representado", ou,

mais radicalmente, está

tão abalado em sua auto-

estima que não tem

mais forças para forjar

sua representação

autêntica? Um povo em

vias de extinção?

Ao ouvir aquele santo

ancião invocar tanto o nome

de Deus, o Zaratustra de

Nietzsche, respeitoso, falou

assim ao seu coração: "Será

possível? Esse santo ancião

ainda não ouviu em sua

floresta que Deus morreu?"

OE xe c u t i v o

h i p e r t ro f i a d o ,

sobrepondo-se ao

Legislativo e ao Judiciário,

e com seus "conselhos"

populares enquistados, de

modo a manipular a vontade

popular por um só partido,

tal como impõe o Decreto

8.243/14, denuncia o projeto

bolivariano avançando a

passos largos em nosso

país, conforme demonstrou

Ives Gandra Martins

em seu artigo recente

"Vocação bolivariana"

(OESP, 22-07-2014).

O Povo, isso que

se chama Povo, na acepção

democrática, moderna,

ingressou na história de

forma festiva, ao início

da Revolução Francesa,

com a participação

empolgada de todas as

classes do Antigo Regime.

A Assembléia decidiu

associar-se ao movimento

popular das federações

(reuniões fraternais,

revolucionárias e

patrióticas). Foi organizada

em Paris a Federação

Nacional, no dia 14 de julho

de 1790, comparecendo a

população parisiense no

Campo de Marte – cerca de

200.000 pessoas, com

missa solene e delegados de

todas as partes do país.

Tomou a palavra La Fayette,

subindo ao altar e falando

com grande eloquência.

Luís XVI, ali presente,

jurou manter a

Constituição. Antes da

Revolução, só o terceiro

estado (camponeses,

artesãos, comerciantes,

profissionais liberais, etc.)

formava o povo. Agora, o

povo será o conjunto de

todas as classes convivendo

democraticamente.

Logo viria o tempo

nefando do Terror, radical

e sangrento, mas sob as

cinzas do ideal

revolucionário sobreviveu

e difundiu-se no mundo

o principal, a consolidação

do Povo em moldes

democráticos como a

inclusão de todas as classes,

etnias, regiões e grupos num

projeto de vida em comum.

"Foi com a descoberta

romântica do Povo, já em

coincidência com uma visão

política nacional, que

identificava o Estado com

a nação e, portanto, dava

novo e maior valor a tudo o

que compunha a realidade

nacional, que ele (o Povo)

começou a ser sentido

como possível sujeito de

vida política", nas palavras

do famoso Dicionáriode Política, de Bobbio,

Mateucci e Pasquino).

Com o ideal bolivariano

de poder, esposado pelo

governo petista, a situação

se inverte: o País passa a ser

dominado por um projeto de

poder, não mais de país, e o

poder já não emana do povo,

nem em seu nome será

exercido, pois emana de um

partido único e em seu nome

será o governo aparelhado.

A estratégia e a

tática desse domínio estão

mapeadas no Decreto

8.243/14. À luz de uma

avaliação filosófica, o

programa do bolivarianismo

e do Decreto em questão,

lavrado como resposta do

governo petista às jornadas

de junho/2013, só poderiam

ser concebidos no cenário

daquele mundo profetizado

pelo poeta inglês T.S. Eliot,

na sua obra-prima, o poema

"The Waste Land" (A Terra

Devastada), de 1922,

descrevendo a aridez do

gelado mundo moderno.

Omodo de ver do

poeta guarda paralelo

com a famosa tese

de Max Weber sobre "o

desencantamento do

mundo", a perda da relação

com o mito e a sacralidade

em consequência da

racionalização tecnológica

triunfante.

Pois o Povo não deve ser

visto somente como a fonte

do poder político. Ele é

também a fonte da língua

que falamos, dos usos e das

crenças que vivemos, das

alegrias mais duradouras e

da arte mais robusta, da

memória social, do projeto

de futuro e da sabedoria

da vida mais profunda.

Respiramos desde o

século passado a atmosfera

poluída da "ação direta" e do

seu correlato, a democracia

direta, forjados pelos

sindicalistas, sobretudo

franceses, do raiar do século

20. Ação direta significa a

política sem a política, isto é,

a ação dirigida diretamente

aos resultados, sem

passar pela mediação da

lei, das instituições, dos

usos, da diplomacia, dos

acordos, em suma de toda

instância ordenadora das

pretensões sociais para

prevenir a anarquia

e a semeadura da discórdia

que destrói a sociedade.

Dizem alguns luminares

que o Partido dos

Trabalhadores é capaz de

enxergar as árvores, que é

fácil ver, mas não a floresta,

composta pelas árvores que

não vemos. E Dilma, a

nossa presidente,

aperfeiçoou como ninguém

a visão do PT: preocupa-se

não com as árvores,

como seus companheiros

de partido, mas somente

com as folhas das árvores.

Em suma, o espírito do

famigerado Decreto que

nos ocupa resume-se numa

frase curta: "façamos a

revolução antes que o povo

a faça". Palavras de petista.

GI L B E RTO DE MELLO KU JAW S K I É

E S C R I TO R E J O R N A L I S TA , AU TO R DO

L I V RO A ID E N T I DA D E NAC I O N A L

E OU T RO S ENSAIOS

ORDEM INTERNACIONAL QUE CONHECEMOS JÁ NÃO EXISTEE NOVA ORDEM AINDA ESTÁ POR VIR.

SXC

Page 4: Diário do Comércio - 31/07/2014

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014

Page 5: Diário do Comércio - 31/07/2014

quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

GENOINO PASSA PARA O REGIME ABERTOA Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do DF

descontou 34 dias da pena do ex-deputado José Genoino (PT-SP),em virtude de cursos que ele fez no presídio. Com a decisão, já tem

direito a cumprir pena em regime aberto desde o dia 20.

Presidenciáveis em debate na CNIConfederação Nacional da Indústria questiona candidatos sobre reforma tributária, a flexibilização das relações de trabalho e investimentos em infraestrutura.

Aumento de imposto, não.

Aplaudido em vários

momentos pelos em-

presários e tendo a vi-

ce Marina Silva ao lado, o can-

didato do PSB a Presidência

da República, Eduardo Cam-

pos, recheou sua exposição

com alfinetadas aos adversá-

rios na sabatina promovida

pela Confederação Nacional

das Indústrias (CNI).

Confiante em sua vitória,

adiantou ações de sua ges-

tão: não aumentar impostos

ou retirar direitos trabalhis-

tas. "Vou comandar a agenda

da produtividade do Brasil a

partir do dia 1º de janeiro".

Disse ainda que o governo fa-

lhou na questão das parcerias

público-privadas e na política

internacional, não podendo

se limitar ao Mercosul.

Sugeriu também que Dil-

ma só deve segurar o preço

da gasolina até as eleições.

E lembrou que em 2008 Lula

disse que a crise de interna-

cional chegaria no Brasil co-

mo uma marolinha: "Esse

conjunto de notícias sobre a

economia nos impõe uma

reflexão sobre o momento

que o mundo vive, de busca

de novos valores de concei-

to de desenvolvimento da

maior crise do capitalismo.

Pensamos que era apenas

uma marolinha, mas agora

vimos o tamanho do desafio

que está posto", disse.

O p e rn a m b u c a n o f o i

aplaudido quando defendeu

que o Brasil precisa de um

novo padrão de governan-

ça. Criticou o balcão de en-

trega de ministérios em tro-

ca de apoio e governabilida-

de, e afirmou que o padrão

político no Brasil faliu, escle-

rosou, não tem ambiente pa-

ra competitividade. Nesse

momento, se vendeu como

a candidatura que será ca-

paz de mudar o sistema de

governança "patrimonialis-

ta, fisiologista, atrasado,

com a cabeça na velha Repú-

blica". "Eu e Marina somos a

única possibilidade de que-

brar o presidencialismo de

coalizão", disse. "O que vem

aí, por mais biografia que te-

nha, não tem condições de

fazer o novo", afirmou. Cam-

pos disse ainda que Aécio e

Dilma não têm condições de

fazer as reformas cercados

por José Sarney, Renan Ca-

lheiros e Fernando Collor.

REFORMA TRIBUTÁRIACampos citou a incapaci-

dade dos governos anterio-

res para fazer a reforma tri-

butária. "Serei o primeiro

presidente da República que

irei mandar a reforma tribu-

tária na primeira semana de

governo", disse, sob aplau-

sos, completando que será o

primeiro da era democrática

que não aumentará carga

tributária em sua gestão.

Ele também se preocupou

em negar que vá retirar di-

reitos trabalhistas. "Não é

possível que tenhamos tan-

tas ações trabalhistas no

Brasil. Isso não é natural."

E voltou concluiu sua ex-

posição: "O Brasil precisa de

unidade, e dizer os valores

que quer para o século XXI:

ética, coragem e competên-

cia". (Estadão Conteúdo)

Uéslei Marcelino/Reuters

Campos promete quebrar presidencialismo de coalizão

Uéslei Marcelino/Reuters

Aécio critica "visão patrimonialista" do Estado brasileiro

Serei o primeiropresidente amandar a reformatributária naprimeira semanade governo.

Enfrentandosimplificação dosistema tributáriona largada do nossogoverno, essasimplificação abriráas portas para quepossamos ter umaredução horizontalda carga tributária.AÉCIO NE VES (PSDB)

Simplificação do sistema tributário

Ocandidato do PSDB à

presidência da Repú-

blica, Aécio Neves,

que se apresentou depois de

Eduardo Campos (PSB) na

CNI, afirmou que, se eleito,

terá a meta de garantir até

2018 investimentos totais

de 24% do Produto Interno

Bruto (PIB). Segundo ele, o

governo do PT adotou uma

"visão patrimonialista" do

Estado brasileiro, loteou a

administração pública e co-

locou em xeque o cresci-

mento econômico.

" O empresariado brasileiro

é extremamente competiti-

vo, não fosse o despropósito

do custo Brasil a que estão

submetidos", disse.

Para o tucano, a melhoria

da produtividade de empre-

sas nacionais será possível

com a modernização do par-

que industrial brasileiro, pe-

la melhoria no ambiente de

negócios e pela capacitação

das companhias. "O cresci-

mento do emprego, a am-

pliação e qualificação do

mercado interno e a expan-

são das exportações põem

no centro da política econô-

mica a questão da produtivi-

dade", afirmou.

SIMPLIFICAÇÃOAécio também defendeu a

aprovação de uma reforma

tributária, como fez Campos.

Mas disse que, se eleito, fo-

cará primeiro na simplifica-

ção do sistema. O esboço de-

le de reforma tributária pre-

vê a criação de um colegiado

que funcionaria por até 60

dias para elaborar um proje-

to de lei para simplificar o sis-

tema tributário, diminuir im-

postos indiretos, viabilizar

um Imposto sobre Valor

Agregado no âmbito federal

e criar mecanismos de com-

pensação dos créditos tribu-

tários. Em uma segunda fa-

se, se discutiria a redução da

carga e um pacto entre esta-

dos para o fim da guerra fis-

cal. "Enfrentando simplifica-

ção do sistema tributário na

largada do nosso governo,

essa simplificação abrirá as

portas para que possamos

ter uma redução horizontal

da carga tributária", disse.

Embora as discussões so-

bre o fim da guerra fiscal es-

barrem em impasses fede-

rativos, Aécio disse que, pa-

ra viabilizar este ponto e os

demais da reforma tributá-

ria, será necessário fazer um

"controle efetivo e claro" dos

gastos correntes do gover-

no. "Só vamos ter espaço fis-

cal necessário no momento

em que encaixarmos o cres-

cimento dos gastos corren-

tes no crescimento da pró-

pria economia".

Também defendeu a inte-

gração das empresas brasi-

leiras a cadeias globais de

produção, um ambiente de

negócios e de regulação,

"com agências reguladoras

resgatadas como instrumen-

tos da sociedade", e criticou o

governo federal por definir

previamente a taxa de retor-

no dos programas de conces-

são. "Falta no Brasil liderança

política e coragem política de

fazer o que precisa ser feito",

declarou. (Agências)

Não é possível quetenhamos tantasações trabalhistasno Brasil.E D UA R D O C AMPOS (PSB)

Page 6: Diário do Comércio - 31/07/2014

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014

Qual é o ministério que querem acabar? Digam qual é concretamente.Dilma Rousseff, presidente.

Dilma nega tarifaço e fala em conspiradores

Apresidente D i lm a

Rousseff afirmou on-

tem, para uma pla-

teia de empresários

do setor industrial, que há uma

conspiração contra a conces-

são de financiamentos públi-

cos pelo governo federal.

Segundo ela, há propostas

pelas quais o Banco Nacional

de Desenvolvimento Econô-

mico e Social (BNDES), o Ban-

co do Brasil e a Caixa Econômi-

ca Federal deixariam de finan-

ciar a atividade industrial. Dil-

ma não nomeou os supostos

c o n s p i r a d o re s .

Ela fez a declaração na sede

da Confederação Nacional da

Indústria (CNI), em Brasília, no

evento "Diálogo da Indústria

com Candidatos à Presidência

da República", do qual partici-

param, pela manhã, os presi-

denciáveis Eduardo Campos

(PSB) e Aécio Neves (PSDB).

"Vocês sabem que há pro-

postas nas quais BNDES, Ban-

co do Brasil e Caixa deixariam

de financiar nessas condições

a indústria. É fato que muitos

conspiram aberta e envergo-

nhadamente contra o finan-

ciamento público. As críticas

se originam dos mesmos que

criticam desonerações, com-

pras governamentais e a exis-

tência da política industrial."

PROFECIASDilma afirmou que, durante

o período eleitoral, análises

"pessimistas" podem gerar

"consequências graves". "A

pior coisa que pode acontecer

com a pessoa, empresário,

quando tem que enfrentar de-

safio ou uma crise, em qual-

quer atividade, em especial

na atividade econômica, a

pior coisa é ficar pessimista. O

pessimismo tem o condão de

ter consequências graves. Ex-

pectativas pessimistas blo-

queiam as realizações".

E mencionou como exem-

plo "profecias" sobre a econo-

mia e sobre o País, como ques-

tionamento à capacidade do

Brasil de realizar a Copa, pos-

sibilidade de racionamento de

energia ou uma "crise cambial

de condições avassaladoras".

Segundo ela, não havia pla-

nejamento de longo prazo an-

tes do governo do antecessor,

Luiz Inácio Lula da Si lva.

"Quando chegamos ao gover-

no, em 2003, quero lembrar

que o crédito de longo prazo ia

de cinco a sete anos. Quero ver

fazer uma hidrelétrica em cin-

co ou sete anos."

A presidente anunciou ain-

da a sanção, no próximo dia 7,

da que amplia a Lei Geral da

M i c ro e m p re s a .

Dilma negou a possibilida-

de de um "tarifaço" nos pre-

ços, caso seja reeleita: "O que

justifica essa hipótese do tari-

faço? Significa a determina-

ção em criar expectativas ne-

gativas no momento pré-elei-

toral. Pregar esse tarifaço ago-

ra é para assustar as pessoas e

as empresas. Essa história do

tarifaço é mais um movimento

no sentido de instaurar pessi-

mismo, comprometer o cres-

cimento do País".

Candidata à reeleição, ela

comparou o que chama de

"boato" do tarifaço ao suposto

racionamento de energia que

ocorreria em seu governo. "O

que você acha que uma em-

presa pensa quando passam a

falar que haverá racionamen-

to? Pensa que não haverá

energia elétrica para ela mes-

ma e para os seus clientes, en-

tão eu restrinjo a minha produ-

ção. É o primo-irmão do racio-

namento perfeito. São profe-

cias que não se realizarão."

MINISTÉRIOSDilma também comentou a

proposta de seus adversários

de reduzir à metade seu atual

número de ministérios (39).

"Agora eu discuto os ministé-

rios do meu governo atual.

Eles existem pelo seguinte

motivo: se eu não tivesse a Se-

cretaria da Micro e Pequena

Empresa, não teria consegui-

do reforma com micro e pe-

quena empresa como foi no

caso dessa lei de simplificação

do Simples Nacional".

E indagou: "Qual é o minis-

tério que querem acabar? Me

digam qual é que eu discuto

c o n c re t a m e n t e " .

REFORMA TRIBUTÁRIASobre a reforma tributária,

defendeu a sua aprovação fa-

tiada, como tramita no Legisla-

tivo: "Eu acredito que é muito

mais difícil você passar uma re-

forma integral, completa, por-

que o processo de negociação

fica muito complexo. No 1º ano

de governo, os governos têm

maior força política. É possível

fazer essa tentativa".

A presidente afirmou que

espera a aprovação de pro-

postas que já tramitam no Le-

gislativo, como a que reduz alí-

quotas do ICMS (Imposto so-

bre Circulação de Mercadorias

e Serviços). (Agências)

Ed Ferreira/Estadao Conteúdo

Dilma fala à CNI à tarde, Campos e Aécio ocuparam a manhã.

PESQUISAS DE OPINIÃO

Ibope aponta reeleiçãode Alckmin no 1º turno

Alckmin venceria a eleição no 1º turno. Skaf, em 2º lugar, tem 11% e Padilha, 5%.

Ogovernador de São

Paulo, Geraldo

Alckmin (PSDB),

candidato à reeleição, tem

50% das intenções de voto,

de acordo com pesquisa do

Ibope divulgada ontem pela

TV Globo.

Alckmin venceria a eleição

no 1º turno. O candidato

Paulo Skaf (PMDB) aparece

em 2º lugar, com 11%. E em

3º, está o ex-ministro da

Saúde Alexandre Padilha

(PT), com 5%.

Este levantamento é o

primeiro do Ibope, após os

candidatos terem registrado

suas chapas na Justiça

Eleitoral.

Os candidatos Gilberto

Natalini (PV), Laércio Benko

(PHS), Raimundo Sena (PCO),

Wagner Farias (PCB) e

Gilberto Maringoni (PSol)

estão empatados, com 1%

cada. O candidato do PRTB,

Walter Ciglioni, não pontuou.

Votos em branco e nulos

somam 15%; os que não

sabem em quem votar

somam 14%.

A maior rejeição é Padilha,

com 19%. Depois seguem-se

Alckmin (18%), Skaf (13%),

Natalini (7%), Sena (7%),

Benko (6%), Maringoni (6%),

Ciglioni (6%) e Farias (5%).

Na disputa pelo Senado em

São Paulo, o ex-governador

José Serra (PSDB) aparece em

1º, com 30% das intenções de

voto. O petista Eduardo

Suplicy, que tenta renovar o

mandato, é o 2º, com 23%. O

ex-prefeito Gilberto Kassab

(PSD) fica em 3º, com 5%.

A pesquisa está registrada

no TRE-SP sob o protocolo

Nº SP- 00013/2014 e no TSE

sob protocolo

Nº BR - 00272/2014. Foram

entrevistados 1.512 eleitores

em 78 municípios do estado.

A margem de erro é de três

pontos porcentuais, para

mais ou para menos. O nível

de confiança é de 95%.

A pesquisa foi realizada

entre os dias 26 e 28 de julho.

SKAF 'NEUTRO'Ontem de tarde, Skaf

afirmou nem Aécio Neves

nem Eduardo Campos,

candidatos à Presidência pelo

PSDB e pelo PSB, terão

qualquer apoio seu no

Estado. Ele não citou o nome

da presidente Dilma Rousseff.

"Não terá nenhum apoio

meu nem a candidatura do

Aécio nem a do Eduardo

Campos". Ele havia sido

questionado sobre a intenção

de candidatos a deputado do

PMDB de distribuir material

de campanha em São Paulo

do candidato tucano.

Skaf afirmou não aprovar o

movimento. "Não vou

agregar em torno de

nenhuma outra campanha,

absolutamente."

Ele contou que sua relação

com o presidente nacional do

PMDB, o vice-presidente

Michel Temer, é de "respeito,

consideração e muita

amizade". "Aqui em SP somos

adversários do PT e do PSDB".

(Agências)

PT decide amanhãse expulsa Moura

Executiva se reúne hoje para discutir o que fazercom acusado de lavar dinheiro para o PCC

Em meio a intensa

disputa judicial, o

diretório estadual do

PT de São Paulo decide

amanhã se expulsa do

partido o deputado

estadual Luiz Moura, que é

investigado pelo Ministério

Público estadual como

suspeito de lavar dinheiro

para a facção criminosa

que atua dentro e fora dos

presídios paulistas, o PCC,

por meio de cinco

empresas e cooperativas

de ônibus da cidade.

Hoje, a Executiva

estadual do partido se

reúne e finaliza o parecer

que será apresentado na

sexta-feira ao diretório,,

pedindo, possivelmente,

a expulsão do

parlamentar, suspenso há

60 dias de suas atividades

partidárias no PT. Essa

suspensão deixou Moura

fora da lista de candidatos

a deputados estaduais

homologada pelo partido

na convenção estadual do

dia 15 de junho. Moura

apelou, cancelou a

suspensão e manteve sua

candidatura.

Ontem, o Tribunal de

Justiça de São Paulo negou

recurso do PT para excluir o

petista Luiz Moura das

eleições de outubro.

O deputado nega a

acusação de ligações com

a facção criminosa e diz

que, se o partido o

expulsar, "estará rasgando

o estatuto", porque

ele não cometeu

crime algum.

Em decisão unânime, a

5ª Câmara de Direito

Privado decidiu "não

conhecer" o Agravo de

Instrumento apresentado

pelo PT para derrubar a

liminar que anulou a

suspensão e concedeu ao

parlamentar o direito de

registrar sua candidatura.

Luiz Moura é

investigado pelo

Ministério Público por

determinação do

procurador-geral de

Justiça, Marcio Elias Rosa.

Semana passada, Rosa

enviou pedido ao TJ-SP

para investigá-lo, já que

deputados têm foro

especial: "O objetivo

da investigação é a

apuração dos crimes de

organização criminosa,

extorsão, apropriação

indébita, sonegação fiscal,

lavagem de dinheiro e

abuso de autoridade".

Evelson de Freitas/Estadão Conteúdo

Moura: suspenso há 60 dias.

Evelson de Freitas/Estadao Conteúdo

Em Carapicuíba, Suplicy carrega Padilha, candidato do PT ao governo.

Page 7: Diário do Comércio - 31/07/2014

quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

Por Roberto Jungmann

Amilitância petista na internet não quer mais ouvir

falar na questão "Dilma cai, Bolsa sobe". No intento

de estancar a sangria da previsão nos meios financeiros

do país, conseguiu com que o Tribunal Superior Eleitoral

(TSE) obrigasse a empresa de consultoria Empiricus Re-

search a retirar do ar os anúncios no Google que relacio-

navam a queda dela nas pesquisas à euforia dos inves-

tidores com a subida do tucano Aécio Neves.

"O conteúdo da campanha ultrapassa qualquer li-

mite da liberdade de informação, chegando a incitar

certo terrorismo no mercado financeiro", alegou a co-

ligação da presidente. A consultoria ainda não infor-

mou se vai recorrer da decisão, mas rebateu. "Somos

uma consultoria econômica independente. Temos o

direito de fazer análises sobre o impacto das eleições

na Bolsa de Valores".

O fato é que a artilharia produzida além dos fronts de

campanha é pesada e já afeta as relações governamen-

tais com os bancos e irritou além da conta o ex-presiden-

te Lula, comandante dos esforços pela reeleição dela.

Revoltado contra o Santander, mesmo depois da demissão de funcionários que divulgaram tex-

to para os clientes mais abastados de que uma eventual vitória de sua apadrinhada levaria a

uma piora na economia, ele disparou contra a bancária que escreveu a missiva: "Essa moça não

entende porra nenhuma de Brasil e de governo Dilma Rousseff", grunhiu, em discurso na 14ª

plenária da Central Única dos Trabalhadores.

O detalhe é que não era uma moça, mas um moço. “Enviamos uma carta à presidente. A

pessoa tinha que ser demitida porque fez coisa errada. É a opinião de um analista, não é a

opinião do Santander", disse o presidente do banco, Emilio Botín, na terça-feira, durante

uma palestra, no Rio.

CONTRA OFENSIVA DISPARADA

Na sabatina promovida conjunta-

mente pela Folha de S.Paulo, UOL,

SBT e rádio Jovem Pan, na segunda-fei-

ra, a própria candidata já havia deixado

patente que ficou injuriada com o infor-

me do banco e deu os sinais de que viria

um contra-ataque. "Eu vou ter uma ati-

tude bastante clara em relação ao ban-

co", acenou. Como não demonstra mui-

ta confiança em bancos, já que declara

guardar dinheiro no colchão, à moda

antiga, a expectativa é de um revide.

O prefeito de Osasco, Jorge Lapas,

preferiu partir direto para a guerra fran-

ca. Já anunciou que vai romper o convê-

nio que mantém com o Santander para

o recolhimento de impostos e taxas no

município e que o banco já foi notificado

disso. O contrato acaba em 30 dias.

POR QUEM OSSININHOS DOBRAM

Acionados pelas redes, os manifestantes do

Rio parecem não dar muita bola para as re-

clamações da presidente Dilma contra o "pessi-

mismo inadmissível" que têm contra ela desde a

vexatória Copa. Agora, ensaiam um bordão em

que a comparam com a ativista líder dos black-

blocs, Elisa de Quadros Sanzi, a Sininho, egressa

do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Ban-

gu, depois de ficar 13 dias presa: "Dilma! pode-

rosa! Mas a sininho é mais gostosa".

SEGURA O TCHAN

Outra frente de combate em que o PT não avança é em São Paulo. Aliado histórico do partido –

e de todos os que ocupam o poder presidencial, sem distinção ideológica ou programática –

o PMDB não quer, de jeito nenhum, dividir o palanque de seu candidato ao governo paulista, Paulo

Skaf, com a postulante petista. O partido entende que, ao invés de reforçar sua candidatura, ela

mina suas forças, por ter um índice de rejeição no estado de 47%. Conforme a última pesquisa

Datafolha, apenas 20% dos eleitores de Skaf avaliam o governo de Dilma como bom ou ótimo.

Em vídeo postado em suas páginas, o peemedebista responde à pergunta sobre a i m p ro v á v e l

aliança com puro desdém: "Sabe de nada, inocente..." A ironia refere-se à música do grupo baia-

no "É o Tchan", que entrou numa propaganda na TV e alastrou-se na web. Agora, o v i c e - p re s i d e n t e

da República, Michel Temer, entrou na luta. Ele avisou Skaf, por telefone, que o partido estará

mobilizado em São Paulo para apoiar Dilma, quer ele queira ou não.

Estará junto com Jeferson Monteiro, criador do blog "Dilma Bolada", que depois deproclamar a

retirada do perfil na semana passada porque estava se sentido sozinho sob os bombardeios dos

adversários da presidente e com pendências financeiras, reativou a página. Receberá mensal-

mente do PT pelo serviço e se tornará, assim, consultor do partido.

DECOLAGEMCOMPLICADA

Avida também não está nada fácil no

ninho do PSDB. Desde que surgiu a

informação da construção de um

aeroporto na cidade de Cláudio, interior

mineiro, em terras do tio-avô de Aécio

Neves, ele tem se desviado da rota

nesse assunto e se desdobra em

manobras de vôo para explicar que não

houve favorecimento à família.

Segundo ele, a obra seguiu as metas do

Pro-Aero, programa de governo que

estabelecia que todos os municípios no

estado contassem com um campo de

pouso a até 80 km de distância.

Na blogosfera, contudo, o assunto é

tratado sempre em tom de sarcasmo

por seus opositores e o ex-governador

perde um bom tempo de divulgação de

seu plano de governo. Viu-se forçado a

montar duas linhas de defesa. Uma se

encarregaria de acusar a presidente

Dilma de se apropriar da máquina de

governo e instruir uma investigação da

Agência Nacional de Aviação Civil

(Anac) para prejudicá-lo. A outra teria

como missão negar qualquer

irregularidade na obra. Como apoio

suplementar, tropas petistas ainda

pediram abertura de inquérito na

Procuradoria-Geral para apurar o uso de

dinheiro público no aeroporto.

CÉU AZUL

Comojá esperado, o tiroteio sobre o governa-

dor Geraldo Alckmin, candidato à perma-

nência no Palácio dos Bandeirantes, é intenso e

ininterrupto em vários flancos, em especial no

Facebook. Nos posts, é apontado como o res-

ponsável pela ameaça de desabastecimento de

água, pela não apuração devida nas denúncias

de superfaturamento nos trens do metrô, pela

penúria por que passa a Santa Casa de Miseri-

córdia, pela crise financeira da USP e por outros

problemas administrativos. Mas os efeitos elei-

torais das investidas têm sido praticamente nu-

los. Ele se mantém isolado na disputa sem ser

ameaçado e, segundo as últimas pesquisas de

intenção de voto, ganharia fácil já no 1º turno.

Para os articuladores de sua campanha, ao

contrário do que acontece na corrida presi-

dencial com Aécio, Alckmin trafega em veloci-

dade de cruzeiro no que os aviadores chamam

de "céu azul de brigadeiro".

BOLSA DE DISPAROS

Fotos: Reprodução Internet

Page 8: Diário do Comércio - 31/07/2014

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014

'C ASTIDADE'V ice-premiêturco aconselhamulheres a nãorirem em público

EPIDEMIALibéria fechaescolas e cogitaquarentena paraconter ebola

Umaameaça que

ninguémouviu

Putin critica sanções'míopes' do Ocidente,

que adverte sobrenovas punições.

Kremlin/RIA Novosti/Reuters

Putin diz que sanções podem aumentar preço da energia na Europa e afetar relação com EUA

ARússia classificou as

novas sanções que

sofreu como “destru-

tivas e míopes” e dis-

se ontem que elas irão dete-

riorar os laços de Moscou com

o Ocidente, que já estão em

seu pior momento desde o fim

da Guerra Fria por causa da cri-

se na Ucrânia.

A Rússia alertou que as san-

ções, as mais robustas até ago-

ra contra os bancos estatais e

as empresas de energia rus-

sas, podem levar a um aumen-

to nos preços da energia na Eu-

ropa e afetar a cooperação de

Moscou com Washington em

temas globais nos quais detém

influência considerável.

"Tais decisões de Washing-

ton não fazem mais que agra-

var ainda mais as relações en-

tre Estados Unidos e Rússia e

criar um ambiente inteiramen-

te desfavorável nos assuntos

internacionais, nos quais a coo-

peração entre nossos Estados

tem um papel decisivo”, decla-

rou o Ministério das Relações

Exteriores russo em comunica-

do. "As perdas reais causadas

por esta política destrutiva e

míope serão bastante palpá-

veis para Washington."

As ameaças, porém, não sur-

tiram efeito. Ainda ontem, os lí-

deres do G-7 (Estados Unidos,

Canadá, França, Alemanha, Itá-

lia, Japão e Grã-Bretanha) emi-

tiram uma declaração conjunta

advertindo quea Rússiavai en-

frentar sanções econômicas

adicionais se não mudar o rumo

de sua política para a Ucrânia.

Eles expressaram preocupa-

ção séria com as ações russas

que têm minado "a soberania, a

integridade territorial e a inde-

pendência da Ucrânia".

A tensão entre Moscou e o

Ocidente sobre o apoio da Rús-

sia aos rebeldes no leste da

Ucrânia se agravou após a der-

rubada do avião da Malaysia

Airlines sobre território contro-

lado pelos separatistas em 17

de julho, o que, segundo países

ocidentais, foi causado por um

míssil fornecido pelos russos.

Após o incidente, Washing-

ton e Bruxelas anunciaram, de

forma coordenada, sanções

que, segundo o presidente dos

EUA, Barack Obama, terão “o

maior impacto na economia

russa que vimos até agora”.

Entre as instituições puni-

das pelos norte-americanos

estão cinco dos seis maiores

bancos estatais russos.

Já a lista da União Europeia in-

clui sanções a 95 pessoas e 23

organizações, incluindo ban-

cos de amigos próximos ao pre-

sidente russo, Vladimir Putin.

Moscou acusou o governo

dos EUA de se "vingar da Rús-

sia por sua política indepen-

dente" na Ucrânia e conside-

rou que as sanções, sobretudo

ao setor de defesa, buscam

dar vantagens competitivas

às empresas norte-america-

nas que competem nos mes-

mos mercados que a Rússia.

O ministro das Relações Ex-

teriores russo, Sergei Lavrov,

disse que a Rússia, que tem po-

der de veto no Conselho de Se-

gurança da Organização das

Nações Unidas (ONU), irá levar

as sanções em conta em suas

relações futuras com Washing-

ton, mas não adotará medidas

do tipo ‘olho por olho’.

"Isso não nos alegra, mas

tampouco pretendemos agir

como se nada estivesse acon-

tecendo. Tiraremos nossas

conclusões, mas não tentare-

mos responder a uma ofensa

com outra", afirmou.

A Rússia ainda considerou

como “i nf u nd a da s ” as acusa-

ções dos EUA de que violou um

tratado nuclear de 1988.

“Acumulamos uma série de

queixas contra os EUA no con-

texto do Tratado de Armas Nu-

cleares de Alcance Intermediá-

rio. Isso inclui...a produção por

norte-americanos de drones

(aviões não-tripulados) arma-

dos, que ... entram na categoria

de mísseis de cruzeiro terres-

tres, como definido no Trata-

d o”, declarou o Ministério das

Relações Exteriores russo em

comunicado. (Agências)

EUA tambémpunem

venezuelanospor repressão

Os Estados Unidos

anunciaram ontem

que passarão a negar vis-

tos de entrada no país a

membros do governo da

Venezuela que tenham si-

do responsáveis ou cúm-

plices na repressão a pro-

testos realizados em me-

ses recentes, nos quais 43

pessoas foram mortas.

As med idas fo ram

anunciadas no momento

em que o Congresso dos

EUA discute a adoção de

sanções mais severas

contra o governo de Ni-

colás Maduro.

A proibição é uma ação

mais restrita, que não tem

impacto sobre a econo-

mia do país. "Com esse

passo, nós enfatizamos

nosso compromisso em

responsabilizar indiví-

duos que cometem viola-

ções de direitos huma-

nos", disse nota do Depar-

tamento de Estado.

O governo norte-ame-

ricano não vai divulgar os

nomes das pessoas, mas

ressaltou que a "mensa-

gem" é clara: "Aqueles

que cometeram abusos

não serão bem-vindos

aos Estados Unidos".

Segundo a imprensa lo-

cal, membros do Con-

gresso indicaram que ofi-

ciais da Guarda Nacional

e da polícia, assim como

políticos, estariam entre

os afetados. (Agências)

Page 9: Diário do Comércio - 31/07/2014

quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

• MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

• ADMINISTRAÇÃO DO RH

• CONTABILIDADE

• LEGALIZAÇÃO

• GESTÃO FISCAL

CONTABILIDADE E ASSESSORIA

www.agenda-empresario.com.br ANO XXVIII APOIO: CENOFISCOQUINTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2014

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE MOTOBOYEmpresa utiliza a prestação de serviço motoboy por meio de contratocom pessoa jurídica que emite nota fiscal.Com referência ao adicionalde periculosidade,com deve proceder? Saiba mais acessando a íntegrado conteúdo no site: [www.empresario.com.br/legislacao].

EMPRESA OFERECE REFEIÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO, SERÁNECESSÁRIO DESCONTAR UM VALOR DO FUNCIONÁRIO PARA NÃOINTEGRAR AO SALÁRIO?

Informamos que a empresa sendo inscrita no PAT poderá não efe-tuar qualquer desconto do valor do custo da alimentação,conformeart.4 da Portaria nº03/02, que não será considerado salário.

CONTRATADO PARA TRABALHAR NA MATRIZ E NA FILIALEmpresa que tenha matriz e filial pode registrar funcionário namatriz e o mesmo trabalhar na filial também? Como proceder?Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].

APRESENTAR O ATESTADO MÉDICOQual o prazo legal que o empregado tem para apresentar o atestadomédico na empresa? Caso seja no último dia do mês,no fechamentoda folha de pagamento e o empregado está de atestado, mas nãoapresentou na empresa,qual procedimento a empresa deve seguir?Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].

EMPRESA EFETUOU O RECOLHIMENTO DE RETENÇÃO DE INSS DEUMA NOTA FISCAL QUE FOI CANCELADA. COMO PROCEDER PARARESTITUIR O VALOR?

Para a constituição de crédito do INSS recolhido por retenção deNF cancelada, o tomador de serviços, deverá obter do prestadordeclaração de que não compensou o valor retido, e manter emarquivo junto com cópia da NF cancelada, para exibição ao fiscose necessário. Caso o prestador tenha compensado a respectivaretenção, a declaração será do estorno do respectivo valor.

VALORES PAGOS EM DUPLICIDADEComo a empresa deve compensar os valores pagos em duplici-dade em DPS no código 2631? Saiba mais acessando a íntegra doconteúdo no site: [www.empresario.com.br/legislacao].

AUTENTICAÇÃO DO LIVRO DE EMPREGADOSEmpresa teve o seu primeiro livro de registro de empregadosesgotados, acabou de adquirir outro livro novo. Esse livro deveser registrado no Ministério do Trabalho? Saiba mais acessando aíntegra no site: [www.empresario.com.br/legislacao].

AGENDA FISCAL® AGOSTO/ 14Acesse a íntegra no site: [www.agenda-fiscal.com.br].

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Ninguém se beneficia quando uma criança morre.Shimon Peres, ex-presidente de Israel.

NA GUERRA,AS MAIORESVÍTIMASSÃO CIVIS.Ataques violentos contra uma escola e um mercado na Faixa de Gazadeixam mais de 30 mortos, incluindo mulheres e crianças, provocandoindignação da ONU e dos Estados Unidos. Após intensificar aofensiva militar no território palestino, Israel declara trégua humanitáriade quatro horas. No entanto, as operações para destruir túneis clandestinoscontinuam, enquanto militantes do Hamas lançam foguetes contra territórioisraelense. Os conflitos, que entram hoje em seu 24º dia, já deixarammais de 1,3 mil palestinos mortos. Do lado israelense, são mais de 50.

Baz Ratner/Reuters

Soldados israelenses descansam na fronteira com Gaza. Israel declarou trégua de quatro horas ontem.

Ao invés de um cessar-

fogo, a Faixa de Gaza

viveu ontem mais um

dia de fogo sem ces-

sar no conflito entre Israel e o

grupo islâmico Hamas. Em

mais 24 horas de hesitação di-

plomática, os olhos se voltaram

para dois ataques violentos,

que deixaram entre 33 e 37 ci-

vis mortos numa escola da Or-

ganização das Nações Unidas

(ONU) e num mercado.

O primeiro ataque aconte-

ceu na madrugada de ontem,

quando uma explosão atingiu a

escola Abu Hassen, da agência

da ONU para refugiados pales-

tinos (UNRWA, na sigla em in-

glês) no campo de Jabaliya, no

norte de Gaza. No local, cerca

de 3,3 mil pessoas se refugiam

desde o início do conflito, que

entra hoje em seu 24º dia. Os

mortos no incidente variam de

16 a 20, dependendo da fonte,

e os feridos, de 90 a 125.

Os palestinos acusaram Is-

rael pelo bombardeio, elevan-

do o número de palestinos

mortos a cerca de 1,3 mil - só

ontem foram mais de cem - e o

de feridos a mais de 7 mil.

O Exército israelense disse

que os militantes dispararam

morteiros de um local próximo

à escola e que as tropas atira-

ram em reação. O incidente

está sendo investigado.

O secretário-geral da ONU,

Ban Ki-moon, não condenou

imediatamente Israel, mas

disse que "todas as evidências

apontam" para tiros da arti-

lharia israelense". Ele tachou

o incidente de "ultrajante" e

"injustificado".

O Conselho de Segurança da

ONU deve se reunir hoje para

discutir os últimos aconteci-

mentos. Os abrigos da UNRWA

já foram atacados cinco vezes

desde o dia 8 de julho. Na sema-

na passada, outra escola, em

Beit Hanoun, foi alvo de um ata-

que parecido, no qual morre-

ram 16 pessoas.

Os EUA também condena-

ram o ataque à escola da ONU,

mas não atribuíram responsa-

bilidade pelo bombardeio.

"Estamos extremamente

preocupados que milhares de

palestinos desabrigados que

receberam aviso do Exército is-

raelense para deixarem suas

casas não estejam seguros em

abrigos designados pela ONU

em Gaza", disse a porta-voz do

Conselho de Segurança Nacio-

nal da Casa Branca, Bernadette

Meehan. "Condenamos tam-

bém os responsáveis por es-

conder armas em instalações

das Nações Unidas em Gaza."

Ela se referiu ao fato de a

UNRWA admitir ter encontrado

ao menos três depósitos de fo-

guetes em suas escolas nos úl-

timos dias, confirmando o que

Israel alega há anos. Mas em

entrevista à CNN, o vice-secre-

tário-geral da ONU, Jan Elias-

son, disse que as escolas onde

as armas foram encontradas

estavam vazias e a entidade

não tinha controle sobre elas.

O segundo incidente aconte-

ceu após o Exército israelense

anunciar uma trégua humani-

tária de quatro horas. Houve

confusão quanto ao cessar-fo-

go, pois o Exército enfatizou

que continuaria a explodir tú-

neis clandestinos em algumas

áreas e pediu aos moradores

que não se aproximassem.

Os palestinos acusam Israel

de ter disparado contra um

mercado, matando 17 pessoas

e ferindo mais de 150.

O porta-voz do Hamas, Sami

Abu Zuhri, disse que a trégua is-

raelense não tinha qualquer

"valor" porque excluiu áreas

fronteiriças de onde o grupo

queria retirar feridos. Militantes

do grupo dispararam 27 fogue-

tes contra Israel após o horário

de início do cessar-fogo.

Do lado israelense, três sol-

dados morreram ontem, ele-

vando a 59 o número de mor-

tes: 56 militares e três civis.

Durante todo o dia, houve in-

formações de negociações de

um cessar-fogo duradouro no

Cairo, mas os palestinos esta-

riam tendo dificuldades para

montar sua delegação, já que a

direção do Hamas em Gaza

quer participar das conversas,

o que o Egito não admite.

Em meio aos fracassos diplo-

máticos, o veterano Shimon Pe-

res, de 91 anos, apenas três

dias após passar o cargo de pre-

sidente, pediu o fim do conflito,

fugindo do consenso em Israel.

"Essa guerra já se esgotou e

agora temos que acabar com

ela. Espero que o outro lado

chegue a essa conclusão de

que a grande vitória será ter-

minar com isso diplomática e

pacificamente. Ninguém se

beneficia quando uma criança

morre", afirmou. (Agências)

EQUILÍBRIO – Mais de cem pessoas participaram de umprotesto ontem, em frente ao Itamaraty, em Brasília, contra aposição do governo brasileiro de condenar Israel "por uso daforça desproporcional" em Gaza. Para os manifestantes, deigrejas evangélicas e da comunidade judaica, o governo errouao não fazer menção ao movimento islâmico Hamas. (ABr)

Dida Sam

paio/Estadão Conteúdo

Bolíviaexigirá vistode cidadãosisraelenses

Opresidente da Bolívia, Evo

Morales, anunciou ontem

que seu governo decidiu exigir

vistos de entrada aos cidadãos

de Israel, ao considerar esse

país um "Estado terrorista" por

seus ataques em Gaza.

Em um evento na cidade de

Cochabamba, região central

da Bolívia, Morales assinalou

que a decisão foi tomada em

seu conselho de ministros e

porque "Israel não respeita os

princípios e propósitos da Car-

ta das Nações Unidas, assim

como a Declaração Universal

dos Direitos Humanos".

Segundo Morales, a partir

desta decisão, Israel passará

do grupo 1 ao 3 na classifica-

ção dos trâmites para obter

visto de entrada à Bolívia.

"Passar à lista 3, em outras

palavras, significa que estamos

declarando (Israel) como um

Estado terrorista e que, portan-

to, tem que tomar as previsões

para a entrada de seus cida-

dãos à Bolívia", explicou o pre-

sidente, que lamentou o "geno-

cídio" no território palestino.

O governo Morales já havia

rompido relações diplomáti-

cas com Israel em 2009,em so-

lidariedade aos palestinos,

sob o argumento de que o go-

verno israelense cometeu

"crimes contra a humanida-

de" em Gaza nesse período.

'De cepç ão' - A decisão boli-

viana se soma à iniciativa de

outros países latino-america-

nos, incluindo o Brasil, de cha-

mar para consultas seus em-

baixadores em Tel-Aviv por

causa da ofensiva militar no

território palestino.

Ontem, Israel revelou sua

"profunda decepção" com a re-

tirada dos embaixadores do Pe-

ru, do Chile e de El Salvador.

"Esse passo representa um

respaldo ao Hamas, uma orga-

nização reconhecida como

terrorista por muitos países do

mundo", disse o Ministério das

Relações Exteriores israelen-

se em comunicado.

A Chancelaria israelense

também afirmou que, em lugar

de chamar seus embaixado-

res, "teria sido muito melhor

que El Salvador, Chile e Peru ti-

vessem se somado aos esfor-

ços internacionais para ajudar

Israel a defender civis inocen-

tes, e conseguir um cessar-fo-

go durável que inclua a desmi-

litarização de Gaza".

"Israel espera de países que

se opõem ao terrorismo que se

comportem com responsabili-

dade e que não premiem os

terroristas", acrescentou a no-

ta, na qual se lembra que "ca-

da vez que aceitou os planos

para consolidar um cessar-fo-

go e restaurar a calma, o Ha-

mas respondeu com o lança-

mento de foguetes".

Em resposta a Israel, o chan-

celer do Chile, Heraldo Muñoz,

disse que a retirada do embai-

xador não implica em um apoio

direto aos palestinos. "Não hou-

ve nada parcial ou que se incli-

ne a favor de uma das duas par-

tes em conflito", disse ele à Rá -dio Cooperativa.

A decisão do Peru, do Chile e

de El Salvador se soma às do

Brasil e do Equador, que fize-

ram o mesmo na semana pas-

sada e na anterior em protesto

ao que consideraram o uso des-

proporcional da força contra ci-

vis em Gaza. (EFE)

Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

Palestinians observam escombros após bombardeio no sul de Gaza

Page 10: Diário do Comércio - 31/07/2014

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014

Haddad: Plano Diretor mudará a cidade.Prefeito diz que São Paulo terá melhores regras para o mercado imobiliário, o crescimento e a valorização de sua cultura. O novo PDE deve ser sancionado hoje.

Empr ego – Na entrevista,

Haddad destacou ainda que

um dos objetivos centrais do

novo Plano Diretor Estratégi-

co é equilibrar a distribuição

de emprego e moradia. Had-

dad disse que foram zerados

impostos da zona leste da ci-

dade, em torno do eixo de Ita-

quera, para incentivar empre-

sas a se instalarem na região,

evitando que dois milhões de

trabalhadores precisem se

deslocar diariamente para as

regiões sul e central da cida-

de. Os transtornos do trânsito

já são bem conhecidos dos

paulistanos.

Haverá incentivos também

para que se construa mais mo-

radias no Centro da cidade,

que já tem infraestrutura

pronta. "Não nos interessa

que um bairro, como o Centro,

seja representativo de apenas

uma classe social", disse o

prefeito ao argumentar que a

revitalização do Centro pode

atrair moradores também de

classes mais ricas.

Baixa renda – Qu est iona do

sobre a falta de interesse do

mercado imobiliário em cons-

truir e financiar imóveis para

famílias de baixa renda, Had-

dad defendeu que é necessá-

rio continuar com Parcerias

Público-Privadas – as PPPs – e

com programas governamen-

tais, como o Casa Paulistana,

da Prefeitura, o Casa Paulista,

do governo estadual, e o Mi-

nha Casa, Minha Vida, do go-

verno federal. "Se não houver

recurso público, o mercado

não tem condições de produ-

zir para essa faixa de renda",

concluiu o prefeito. (EC)

Oprefeito de São Pau-

lo, Fernando Had-

dad, disse na ma-

nhã de ontem, em

entrevista à Rádio Estadão, que

o novo Plano Diretor da capital

paulista mudará "completa-

mente" a atuação do mercado

imobiliário na cidade. Haddad

citou bairros nobres, como Pi-

nheiros, Moema e Vila Olím-

pia, que foram verticalizados

nos últimos anos, sem o plane-

jamento adequado, como

exemplo do que irá mudar.

"Esses eram bairros de sobra-

dos que deram lugar a espi-

gões, sem capacidade de su-

porte. Nós vamos conservar

os miolos dos bairros", disse.

Haddad explicou que, no in-

terior dos bairros, o gabarito

máximo de construção agora

é de oito andares. O objetivo

do plano diretor é evitar a

construção de prédios muito

altos em vias menores do inte-

rior dos bairros, onde as ruas

são estreitas, há menos trans-

porte público e menor espaço

para implantação de ciclo-

vias. "As construções agora

vão percorrer as grandes ave-

nidas por onde passa o trans-

porte público de massa."

O prefeito deve sancionar

hoje à tarde o Plano Diretor,

em solenidade que será reali-

zada no auditório Ibirapuera,

no Parque do Ibirapuera.

Após nove meses de deba-

tes, o plano prevê ainda mais

áreas para moradia popular,

preservação da zona rural e

criação de territórios de valori-

zação cultural na cidade. A so-

lenidade de sanção será aber-

ta ao público.

Rafael Arbex/EC

Debates: prefeito Fernando Haddad elogiou a participação da sociedade nas discussões do Plano Diretor.

"Um projeto de longo prazo"

Oprefeito de São Paulo, Fernando

Haddad, disse que o processo de

aprovação do novo Plano Diretor da

Capital foi democrático e melhorou o

projeto enviado originalmente pelo

Executivo à Câmara dos Vereadores.

"Fizemos mais de cem audiências públicas,

milhares de pessoas foram ouvidas, entre

especialistas e cidadãos", disse Haddad em

entrevista à Rádio Estadão. "A Câmara deu

uma grande contribuição para a cidade,

melhorou o plano do Executivo e fez

história", completou.

Haddad afirmou que o plano inova com

medidas ambientais, culturais e de

moradia. Ele citou o resgate do Cine Belas

Artes, tradicional cinema do Centro; a ação

de desapropriação da Chácara do Jockey,

na zona oeste, para criação de um parque

público; e a primeira Parceria Público-

Privada (PPP) para construção de moradias

de interesse social no Centro, dentro do

programa Casa Paulista. O prefeito

ressaltou que a cidade ganhou um

planejamento de longo prazo. As trocas de

governo vinham prejudicando o

planejamento. "Esse plano não depende da

boa vontade dos próximos prefeitos",

disse, ao explicar que os mecanismos não

dependem de regulamentação futura.

"Vamos ter um horizonte de longo prazo

que nunca tivemos", disse Haddad. (EC)

Operação Urbana:R$ 22 milhões pararecuperar o Centro.

Mariana Missiaggia

Cantareira, cada vez mais seco.

Luis Moura/EC

Cenário desolador: a represa Jaguari-Jacareí, na cidade de Vargem, que integra o Sistema Cantareira.

No Rio de Janeiro, o Batalhãode Operações Especiais

(Bope) da Polícia Militar voltou aocupar o complexo de favelasdo Alemão, na zona norte doRio – e não tem data para sair.Os policiais da tropa de elite daPM tiveram de reforçar oconjunto de comunidadesdevido aos contínuos ataquesde traficantes a militares dasUnidades de Polícia Pacificadora(UPPs). Só neste ano, cinco PMsmorreram em confrontos naregião do Alemão, o maiornúmero de mortes em UPPsnum ano desde o início doprojeto, em 2007. O início dasemana foi novamente tenso noAlemão com tiroteios nasegunda e na terça-feira. (EC)

TROPA DE ELITE

APrefeitura renovou por maisum ano o contrato de

concessão do serviço de ônibusem São Paulo com a exigênciade que as empresas já troquemos cerca de 15 milequipamentos chamados devalidadores (de bilhetes) detodos os veículos. Os novosequipamentos poderão fazer arecarga de bilhetes únicos comcréditos pré-pagos pela internete tirar fotos em alta definição depassageiros que utilizamgratuidades como forma defiscalização. A São PauloTransporte (SPTrans) tambémrenovou o serviço por meio decontrato emergencial com ospermissionários que operam osistema de lotações, quetambém devem trocar osequipamentos. Segundo osecretário municipal deTransportes, Jilmar Tatto, a novalicitação do transporte coletivodeve sair ainda neste ano. "Jáestamos discutindo o edital",disse o secretário. (EC)

ÔNIBUS

.Ó..R B I TA

TEMPLO DE SALOMÃO – A inauguração é hoje, no Brás, masjá há confusão. A Igreja Universal do Reino de Deus teriaconstruído o templo com autorização de um alvará de reforma.

Hélvio Romero/EC

Santana Shopping:lojistas surpresoscom a interdição.

Aquarta-feira foi dia de con-

fusão no Santana Shop-

ping, na Rua Voluntários da Pá-

tria, na zona norte da Capital,

marcado pela falta de diálogo

entre a Subprefeitura de San-

tana e os lojistas. O shopping

foi interditado pela manhã

poucos minutos antes de abrir

as portas para o expediente do

dia. A única justificativa dada

aos lojistas é que a interdição

se deu por falta de documen-

tação para a obtenção da Li-

cença de Funcionamento.

O gerente do shopping, Mar-

celo Sper, garantiu que o pro-

cesso está correndo dentro do

que foi definido pela Prefeitura

e Subprefeitura de Santa-

na/Tucuruvi. "Na verdade, me

parece que tudo não passa de

um mal entendido. Houve um

conflito na comunicação entre

Prefeitura e Subprefeitura. Pa-

rece que entregamos docu-

mentos a um e o outro não foi

informado", disse. O gerente

assegurou que o espaço pas-

sou por modificações para

atender às exigências.

Para Alan Ferreira, 32 anos,

proprietário de loja de moda

masculina no shopping e filia-

do à Associação Comercial de

São Paulo (ACSP), falta diálogo

entre os lojistas e a atual admi-

nistração da Subprefeitura

Santana. "Cerca de 80% do

processo já foi concluído, to-

dos os lojistas já entregaram

os documentos restantes,

mas o shopping amanheceu

fechado. Muito estranho", dis-

se Ferreira. Ele estima que o

prejuízo dos lojistas ultrapas-

se o valor de R$ 2 mil por dia

com a interdição. (M.M)

APrefeitura, por meio da

Operação Urbana Centro,

aprovou verba de R$ 22 mi-

lhões para recuperar três rele-

vantes espaços públicos da re-

gião central de São Paulo: a

Praça das Artes, a rua do Gasô-

metro e a Praça Roosevelt.

Para a Praça das Artes, no

Vale do Anhangabaú, o projeto

prevê investimentos de R$ 18

milhões em obras na área livre

e na conclusão parcial do Edi-

fício dos Corpos Artísticos. O

prazo para a execução do pro-

jeto é de 12 meses.

Já para a rua do Gasômetro,

no Brás, devem ser destina-

dos R$ 2,5 milhões para con-

cluir a reforma das calçadas,

que está parada há mais de

dois meses. Entre as interven-

ções estão previstas melho-

rias na iluminação, acessibili-

dade e na drenagem local.

Na Praça Roosevelt, o R$ 1,5

milhão será investido em vá-

rias obras de redefinição de ro-

tas de acesso, na integração

do passeio da rua João Guima-

rães Rosa à praça e na substi-

tuição de peças depredadas.

Para o coordenador do Con-

selho de Política Urbana (CPU)

da Associação Comercial de

São Paulo (ACSP), Antonio Car-

los Pela, as obras que estão no

Centro devem ser terminadas

e tratadas com responsabili-

dade. "A liberação de verba

para a rua do Gasômetro é lou-

vável. Aquela região está tra-

vada há anos com uma obra

que já deveria estar concluída.

Outra intervenção importante

é a rotatória prevista para dar

acesso à garagem da Praça

Roosevelt, que alivia o viário.

São investimentos em benefí-

cio da cidade", disse.

Acrise de estiagem nos

dois maiores manan-

ciais paulistas (Canta-

reira e Alto Tietê) deixou o sis-

tema integrado de abasteci-

mento de água da Grande São

Paulo com menos de 20% da

capacidade máxima de ofer-

ta. Do total de 1,8 trilhão de li-

tros que podem ser armazena-

dos, restam hoje 337 bilhões

de litros nos seis sistemas que

abastecem cerca de 20 mi-

lhões de pessoas na Grande

SP e mais 5 milhões na região

de Campinas.

A mais severa estiagem dos

últimos 80 anos mudou a pai-

sagem urbana de Salto, na re-

gião de Sorocaba, interior

paulista. Quase seco, o Rio

Tietê, que forma uma cachoei-

ra no centro da cidade, trans-

formou-se num fio de água es-

cura e expôs toneladas de lixo

acumuladas entre as pedras

ao longo de décadas Até a tar-

de de ontem, equipes da pre-

feitura haviam retirado 6,6 to-

neladas de lixo e entulho.

Pol ui çã o – Por ser material

contaminado pela poluição

(plásticos, garrafas PET, brin-

quedos, latas e peças de veí-

culos), o lixo recolhido no fun-

do do rio teve de ser enviado

para um aterro sanitário auto-

rizado. Apenas restos de ma-

deira e paus foram separados

para uso em fornos indus-

triais. Funcionários da prefei-

tura tiveram de treinar rapel

para escalar, com o auxílio de

cordas, os paredões de grani-

to que formam a cachoeira.

O lixo foi retirado em saco-

lões de plástico e transporta-

do em caminhões. De acordo

com o prefeito Juvenil Cirelli, o

material é proveniente das ci-

dades que margeiam o Tietê

antes da chegada a Salto, so-

bretudo na Grande São Paulo.

Levados pela correnteza, os

detritos acabam retidos no ex-

tenso pedral de granito da re-

gião. A ação visa a chamar a

atenção para a necessidade

de despoluir o Tietê. (EC)

SECRETARIA DA SAÚDE

DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS, SMS-3ABERTURA DE LICITAÇÃOEncontra-se aberto no Gabinete, o seguinte pregão:PREGÃO ELETRÔNICO 244/2014-SMS.G, processo 2014-0.117.662-0, destinadoao registro de preço para o fornecimento de SONDAS FOLLEY COM BALÃODESCARTÁVEL ESTÉRIL, para a Divisão Técnica de Suprimentos, SMS.3/GrupoTécnico de Compras - GTC/Área Técnica de Material Médico-Hospitalar, do tipomenor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partirdas 9 horas do dia 12 de agosto de 2014, pelo endereço www.comprasnet.gov.br,a cargo da 2ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipalda Saúde.RETIRADA DE EDITALO edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br,quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, naRua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010,mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital,através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICOOs documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresasinteressadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema,www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.

Page 11: Diário do Comércio - 31/07/2014

quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

Bradesco Capitalização S.A.Grupo Bradesco Seguros

CNPJ no 33.010.851/0001-74 - NIRE 35.300.331.354Ata Sumária da 95a Assembleia Geral Extraordinária e

76a Assembleia Geral Ordinária realizadascumulativamente em 31.3.2014

Data, Hora e Local: Em 31.3.2014, às 9h, na sede social, Avenida Paulista, 1.415, parte, BelaVista, São Paulo, SP, CEP 01311-925. Mesa: Presidente: Ivan Luiz Gontijo Júnior; Secretário:Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa. Quorum de Instalação: Totalidade do CapitalSocial. Presença Legal: Administrador da Sociedade e representante da empresa KPMGAuditores Independentes. Publicações Prévias: Os documentos de que trata o Artigo 133 da Leino 6.404/76, quais sejam, os Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, oParecer Atuarial e as Demonstrações Contábeis, relativos ao exercício social findo em31.12.2013, foram publicados em 27.2.2014, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”,páginas 233 a 239, e “Diário do Comércio”, páginas 22 a 26. Edital de Convocação: Dispensadaa publicação, de conformidade com o disposto no §4o do Art.124 da Lei no 6.404/76.Deliberações: Assembleia Geral Extraordinária: aprovada, sem qualquer alteração ouressalva, a Proposta da Diretoria, registrada na Reunião daquele Órgão de 26.2.2014,dispensada sua transcrição, por tratar-se de documento lavrado em livro próprio, para alterar oEstatuto Social, no Artigo 7o, elevando de 8 (oito) para 9 (nove) o número máximo de Diretores,com a criação de mais 1 (um) cargo de Diretor Gerente. Em consequência, a redação do Artigo 7o

do Estatuto Social passará a ser a seguinte após a aprovação do processo pela Superintendênciade Seguros Privados – SUSEP: “Art. 7o) A Sociedade será administrada por uma Diretoria, eleitapela Assembleia Geral, com mandato de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novosAdministradores eleitos, composta de 3 (três) a 9 (nove) membros, sendo 1 (um) Diretor-Presidente, de 1(um) a 3 (três) Diretores Gerentes e de 1 (um) a 5 (cinco) Diretores.”.Assembleia Geral Ordinária: 1) tomaram conhecimento dos Relatórios da Administração e dosAuditores Independentes, bem como do Parecer Atuarial, e aprovaram as DemonstraçõesContábeis, relativos ao exercício social findo em 31.12.2013; 2) aprovada a proposta da Diretoria,registrada na Reunião daquele Órgão, de 26.2.2014, dispensada sua transcrição, por tratar-se dedocumento lavrado em livro próprio, para destinação do lucro líquido do exercício encerrado em31.12.2013 no valor de R$451.664.974,27, acrescido do efeito positivo referente à realização da“Reserva de Reavaliação” no montante de R$725.939,16, conforme segue: R$336.670.507,38para a conta “Reserva de Lucros - Estatutária”; e R$115.720.406,05 para pagamento deDividendos, dos quais: R$17.484.517,96 foram declarados em 5.12.2013 e pagos em 10.12.2013a título de juros sobre o capital próprio; e R$98.235.888,09 deverá ser pago em 31.3.2014"; 3)eleitos, para compor a Diretoria da Sociedade, os senhores: Diretor-Presidente: Marco AntonioRossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55, comdomicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900; Diretor Gerente: RandalLuiz Zanetti, brasileiro, casado, cirurgião dentista, RG 6.172.443-9/SSP-SP, CPF 038.890.188-82; e reeleitos os senhores: Diretores Gerentes: Ivan Luiz Gontijo Júnior, brasileiro, casado,advogado, OAB/RJ no 44.902, CPF 770.025.397/87; e José Sergio Bordin, brasileiro, casado,securitário, RG 18.358.157/SSP-SP, CPF 095.407.008/92; Diretores: Enrique Adan Y Coello,espanhol, casado, securitário, RNE W491.929-4-SE/DPMAF/DPF, CPF 037.520.188-28; EugênioLiberatori Velasques, brasileiro, casado, securitário, RG 07.293.428-4/IFP-RJ, CPF445.999.357/00; Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa, brasileiro, casado, contador,CRC RJ-075823/0-9, CPF 756.039.427/20; e Vinicius José de Almeida Albernaz, brasileiro,casado, economista, RG 08.191.044-0/SSP-RJ, CPF 013.908.097/06, todos com domicílio naAvenida Paulista, 1.415, parte, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01311-925. Todos terão mandatode 1 (um) ano, até 31.3.2015, estendendo-se até a posse dos Diretores que serão eleitos naAssembleia Geral Ordinária que se realizar no ano de 2015, e os nomes serão levados àaprovação da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, após o que tomarão posse deseus cargos. Os Diretores reeleitos e os eleitos declararam, sob as penas da lei, que não estãoimpedidos de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude de condenaçãocriminal; 4) fixar, para o exercício de 2014: a) o montante global anual (honorários fixos eeventual remuneração variável) para remuneração dos Administradores de até R$2.000.000,00;b) a verba anual de até R$2.400.000,00 destinada a custear Plano de Previdência ComplementarAberta aos Administradores da Sociedade. A distribuição das mencionadas verbas serádeliberada em reunião da Diretoria, conforme determina a letra “g” do Artigo 9o do Estatuto Social;5) ratificadas, perante à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, as seguintesdesignações: Vinícius José de Almeida Abernaz - como Diretor responsável pelo cumprimento dodisposto na Lei no 9.613, de 3.3.1998, que trata dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens,direitos e valores; e pelos controles internos específicos para a prevenção contra fraudes; IvanLuiz Gontijo Júnior - como Diretor responsável pela implementação de controles internos dasatividades da Sociedade; Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa – como Diretor responsávelpelo acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos decontabilidade; e responsável administrativo-financeiro; 6) designado, perante à Superintendênciade Seguros Privados - SUSEP, em substituição ao senhor Norton Glabes Labes, o senhor JoséSergio Bordin, como Diretor de Relações com a SUSEP e responsável pela Área Técnica deCapitalização. Em seguida, disse o senhor Presidente que nos termos do Parágrafo Terceiro doArtigo 289 da Lei no 6.404/76, as publicações previstas em lei serão efetuadas, doravante, nosjornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Valor Econômico”. Encerramento: Nada maishavendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas o ConselhoFiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado, e encerrou os trabalhos,lavrando-se a presente Ata, sendo aprovada por todos e assinada. aa) Presidente: Ivan LuizGontijo Júnior; Secretário: Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa; Administrador:Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa; Acionista: Bradesco Seguros S.A., representada porseus procuradores, senhor Carlos Roberto Mendonça da Silva e senhora Yara Piauilino; Auditora:Luciene Teixeira Magalhães. Declaração: Declaramos para os devidos fins que a presente é cópiafiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas neleapostas. Bradesco Capitalização S.A. aa) Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa e ViniciusJosé de Almeida Albernaz. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência,Tecnologia e Inovação - JUCESP - Certifico o registro sob número 274.410/14-0, em 16.7.2014.a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.

DIOGO PACHECO VOLTA AO RÁDIOA partir de domingo (3), às 12h, a a Cultura FM (103,3 MhZ)terá nova série: Grande Concerto com Diogo Pacheco. "Será

diádico", diz o maestro. E bem-humorado, certamente.

FESTIVAL DE FILMES SUÍÇOS. CINESESC.WWW.SESCSP.ORG.BR

Imovision/Divulgação

CINEMA

A levezaexistencial de

ResnaisLúcia Helena de Camargo

PRELÚDIOESTREIA NAC U LT U R A

Um trombonista, um

clarinetista, uma

cantora e um pianista

serão os protagonistas

da primeira sequência

do programa Pr e l ú d i o , da

TV Cultura, que começa

a temporada de 2014

neste domingo (3).

Já tradicional na

Cidade, o Prelúdio édefinido como um show

de calouros para jovens

talentos da música

clássica, que solam,

tanto nas eliminatórias

como na grande final,

com uma orquestra

regida por Júlio

Medaglia. Apresentado

por Medaglia e Roberta

Martinelli, o programa

terá, nesta primeira

eliminatória, os jurados

Irineu Franco Perpétuo,

Gilberto Tinetti, Patricia

Endo e Luís Antonio

G i ro n .

Os candidatos –Wellington Araújo,

pernambucano, 28

anos, trombonista;

Eduardo Lima, de João

Pessoa, 19 anos,

clarinetista; Luana

Dourado, mineira de

Sete Lagoas, 24 anos,

cantora; e Steven

Chervenkov, paulista de

Sorocaba, 23 anos,

pianista.

Prelúdio – Domingo

(3). TV Cultura. 12h.

Jair Magri

Em cartaz na Cidade, o filme

Amar, Beber, Cantar ( Ai me r,

Boire et Chanter, França,

2013, 108 minutos) último de

Alain Resnais, reafirma o legado

de leveza deixado pelo cineasta.

Morto no ano passado aos 91

anos, ficou mais conhecido por

dramas intensos, como HiroshimaMeu Amor (1959) e O Ano Passadoem Marienbad (1961). Mas nos úl-

timos tempos ele adotou um tom

mais ameno. O público aprova.

Medos Privados em Lugares Públi-cos, espécie de comédia de erros,

ficou três anos em cartaz na cida-

de de São Paulo, de 2007 a 2010.

Agora ele traz de volta às telas a

maior parte do elenco do filme an-

terior em uma história sobre um

grupo de pessoas de meia-idade

que ensaia para uma peça de tea-

tro amador, no interior da Ingla-

terra. Diante de um fato novo, de

repente precisam questionar

seus casamentos.

Com recursos do teatro integra-

dos à narrativa –inclusive usando

cenários de papel em vez de loca-

ções –Resnais nos apresenta um tal

George Riley, homem que deverá

morrer em alguns meses, vítima de

câncer. Há três casais de quem

George é amigo. Todos falam sobre

ele, comentam seu passado, la-

mentam que esteja morrendo.

George acaba por ser o principal

motor das ações. Ele jamais apare-

ce, porém.

Sabemos apenas que se trata

de um homem jovial, embora não

muito jovem, que gosta de fes-

tas, de viajar, sabe aproveitar a

vida. Os homens querem ser co-

mo ele. As mulheres o adoram.

Todos invejam suas qualidades.

“Ele presta atenção quando você

fa la ”, diz uma delas, que o com-

para ao marido desatento. “E le

dança e ri”, lembra outra, alme-

jando que seu próprio esposo fos-

se tão bem disposto.

Amar, Beber, Cantar venceu o Ur-

so de Prata Alfred Bauer, no último

Festival de Berlim, prêmio dado a

produções por sua inovação artís-

tica. Também foi premiado por

unanimidade na Federação Inter-

nacional de Críticos de Cinema de

Berlim. Resnais, ao que parece,

era ou almejava ser o próprio

George. No final da vida, mas sem

perder o frescor nem a vontade de

fazer aquilo ao que título do longa-

metragem convida, com frescor

juvenil e sem as pesadas baga-

gens que costumam atrapalhar a

c o m u n i c a ç ã o.

Muito Barulho por Quase Nada: Shakespeare com tempero nordestino.

T E AT RO

Mostra latino-americana. Grátis.Sérgio Roveri

Fotografia exposta na mostra Linha de Frente, no Red Bull Station.

NA LINHA DE GUERRAM

u it as vezes, a primeira fileira de shows,

conhecida como "grade", é tão sofrida e

cheia de empurra e empurra, que parece front

de guerra. O fotojornalista Gabriel Quintão pas-

sou quatro anos cl icando fãs em grandes

shows, como Rock in Rio, Avenged Sevenford e

Metallica, e expõe todo esse sofrimento, e

amor, no Red Bull Statio, no centro de São Pau-

lo. Fotografando o aperto do fosso – espaço en-

tre a grade e o palco – Quintão conseguiu cap-

turar de perto momentos repletos de muito

suor, lágrimas e desmaios.

É bom correr: exposição já está em sua última

semana, termina no domingo (2).

Linha de Frente. Red Bull Station. Praça da Ban-

deira, 137. De terça a sexta, daas 11h às 20h. Sá-

bados e domingos, das 11h às 19h. Gratuito.

Criada em 2006 pela Coo-

perativa Paulista de Tea-

tro, a Mostra Latino-

Americana de Teatro de Grupo

chega amanhã (1/8) à nona e

maior edição já realizada até

agora: o evento, que será aber-

to no Centro Cultural São Paulo,

traz para a Cidade espetáculos

criados no Chile, Equador, Mé-

xico, Argentina, Uruguai, Brasil

e um da França, único país fora

da América Latina, convidado

em razão de sua forte ligação

com os imigrantes latinos que

viajam para tentar a vida na Eu-

ropa. Os 12 espetáculos que

compõem a mostra realizarão

um total de 43 sessões, todas

com ingressos gratuitos que

devem ser retirados uma hora

antes do início das apresenta-

ções. A programação está divi-

dida da seguinte forma: seis es-

petáculos do Brasil e um de ca-

da país convidado, totalizando

outros seis. Além das sessões

no Centro Cultural, na Rua Ver-

gueiro, a mostra se estenderá

pelas unidades dos CEUs Casa

Branca, Paraisópolis, Quinta do

Sol, Pera Marmelo e Cidade Tira-

dentes. Os espetáculos vindos

do exterior contarão com le-

gendas em português.

“Eventos desse porte sem-

pre colaboram para que possa-

mos ouvir novas vozes, para

que possamos aprimorar nosso

t ra b a lh o”, diz Rudifran Pom-

peu, presidente da Cooperativa

Paulista de Teatro, que acredita

que a mostra deve receber um

público de dez mil pessoas.

“Acho que a troca que se con-

cretiza com a convivência entre

estes grupos e a troca da expe-

riência da cena são fatores es-

senciais para o nosso cresci-

mento como artistas. É na troca

que podemos nos ouvir, é na

troca que podemos nos recons-

truir a cada momento”.

Se fosse possível empregar

uma só palavra para agrupar

espetáculos de grupos tão dis-

tintos, esta palavra seria iden-

tidade. Os trabalhos, em sua

maioria, versam sobre temas

que procuram traduzir com

muita pertinência a realidade

e os problemas sociais e eco-

nômicos que afetam os povos

da América Latina. Desta ma-

neira, países apartados pela

geografia e pela cultura, ga-

nham uma oportuna proximi-

dade no palco.

Amostras deste diálogo se

dão, por exemplo, com os es-

petáculos Galvarino, do grupo

chileno Teatro Kimen, e La Florde La Chukirawa, da companhia

Contraelv iento Teatro, do

Equador. Na história chilena,

uma família de índios Mapu-

che, habitantes do sul daquele

país, reúne-se para comemo-

rar o regresso de um parente,

Galvarino, que encontra-se

exilado na Rússia há mais de

30 anos. Durante o rito de es-

pera, a família irá descobrir

que ele foi assassinado – e a

contundência desta notícia irá

abalar completamente a es-

trutura familiar. A morte de um

membro da família, longe de

casa, também está no centro

da peça trazida pelo grupo

equatoriano. Aqui, uma mãe

camponesa relata, durante

entrevista concedida a uma

repórter, os fatos que cercam

a morte do seu filho na Guerra

do Iraque, quando integrava o

exército americano.

Da Argentina vem o monólo-

go Carnes Tolendas, do grupo

Banquete Escénico, sobre uma

garota que se passa por traves-

ti, enquanto que a França é re-

presentada pelo espetáculo No-ches Lejos de Los Andes... o Diálo-gos con Mi Dentista, do grupo

GRRR, focado na vida da popu-

lação latina que busca exílio na

Europa, uma realidade marca-

da acima de tudo pela solidão e

pela falta de laços de amizade e

cultura.

IX Mostra Latino-Americanade Teatro de Grupo. De amanhã

(1/8) a dia 10. Centro Cultural

São Paulo e mais cinco endere-

ços. Ingressos gratuitos retira-

dos uma hora antes dos espetá-

culos. Confira a programação

completa no site w w w. m o s t r a l a -tinoamericana.com.br

Fotos: Divulgação

RELANÇAM ENTONo dia 23/9

chegarão às lo-

jas dois

re l a n ç a m e n t o s

do Wings. Os

discos Ve n u sand Mars e Atthe Speed ofSound terão

material de

bônus com

versões demo e

faixas inéditas.

A informação é

da revista

Rolling Stone.

O CASTELOFINALMENTE

SERÁ SEUSe você ainda não

conseguiu ver a

mostra do MIS sobre o

Castelo Rá-Tim-Bum

por causa das filas,

então preste atenção

nessa dica. Hoje, a

partir das 12h, o MIS irá

disponibilizar um lote

especial de ingressos,

para o dia 9/8.

Quem comprar,

poderá marcar o

horário de visitação. A

compra só pode ser

feita pelo site Ingresso

Rápido – custam

R$ 20 (inteira)

e R$ 10 (meia).

Page 12: Diário do Comércio - 31/07/2014

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014

.F..UTEBOL

Morre JulioGrondona, da Fifa.

O presidente da

Associação do Futebol

Argentino (AFA) e vice-

presidente sênior da

Fifa, Julio Grondona,

morreu ontem em

Buenos Aires devido a

uma insuficiência

cardíaca. Grondona, de

82 anos, foi

hospitalizado pela

manhã e diagnosticado

com aneurisma na

artéria aorta. Ele seria

submetido a uma

cirurgia de urgência,

mas não superou o pré-

operatório. Ele

integrava o comitê da

Fifa desde 1988.

.A..RQUEOLOGIA

O cálicede Péricles

Um cálice usado por

Péricles, político e

orador grego do século V

a.C, foi achado em

Atenas, informou a

imprensa grega ontem.

O copo de cerãmica,

com asas, foi

encontrado em

fragmentos nas obras

no bairro de Kifissia,

norte de Atenas. Foi só

depois de reunir todos

os 12 pedaços

encontrados que os

a rq u e ó l o g o s

descobriram o nome

"Péricles" e de outros

cinco homens sob uma

das asas. Entre os

nomes está o de Arifrón,

irmão mais velho de

Pé r i c l e s .

.F..RANKFUR T

Brasil perde espaço em feiraDepois de ser o país

homenageado na Feira do

Livro de Frankfurt do ano

passado, quando cerca de

70 escritores participaram

de eventos na cidade

alemã, o Brasil pode ter

apenas um autor nacional

no evento deste ano, que

acontece em outubro. A

informação partiu dos

organizadores da Feira de

Frankfurt, a maior do setor

livreiro do mundo. A

expectativa negativa é

comprovada pelo espaço

reservado pelo País para

seu pavilhão em Frankfurt:

o Brasil deverá montar um

estande de 180 metros

quadrados, quando

ocupou um de 700 metros

quadrados no ano

passado. O único autor

nacional confirmado na

feira alemã até o momento

é Paulo Coelho, que não

participou em 2013.

.L..OTERIAS

Concurso 1473 da LOTOMANIA

05 06 08 09 12

Concurso 1621 da MEGA-SENA

10 22 24 38 39 49

21 24 25 40 53

56 64 70 73 79

84 87 92 94 96Concurso 3548 da QUINA

05 39 57 59 79

.P..A R AT Y

Festa ao estilo de MillôrC

omeçou ontem, com

grande presença de

humoristas e todas as

atenções voltadas para o le-

gado do escritor, jornalista,

tradutor e desenhista Millôr

Fernandes, a 12ª Festa Lite-

rária Internacional de Paraty

(Flip).

Quarenta e sete autores es-

tão confirmados no evento e a

agenda inclui cerca de 200 ati-

vidades, entre shows, mesas

de debates, exposições, ofici-

nas, exibições de filmes e

ações educativas.

O legado de Millôr pode ser

reconhecido em atividades

voltadas à crítica ao poder, ao

humor e ao jornalismo.

O evento, que termina no

domingo, deve receber ao lon-

go de seus cinco dias mais de

25 mil pessoas, praticamente

dobrando a população total da

cidade, que é de cerca de 30

mil habitantes. Segundo da-

dos da prefei-

tura de Paraty,

a o c u p a ç ã o

em ho té i s e

p o u s a d a s ,

que a t i ng iu

92% da capa-

cidade no pri-

meiro dia do

evento, deve

c h e g a r a

100% dos últi-

mos dois dias

da programação, neste fim de

semana.

O custo do evento é estima-

do em R$ 9,3 milhões, sendo

que R$ 5,9 milhões devem ser

captados por meio de leis de

incentivo fiscal.

FUN

AI/

EFE

ENCONTRO - Imagem mostra índios isolados que vivem na fronteira

do Acre com o Peru. Os índios foram contactados por indígenas da

comunidade ashaninka, na Aldeia Simpatia, no Acre, há um mês.

s

s

.E..SPOR TE

Stef

an W

erm

uth/

Reut

ers

Sarah Barrow (dir.) e Tonia Couch, da Inglaterra, durante a

competição de nado sincronizado, ontem, nos

Commonwealth Games, em Edimburgo. Medalha de prata.

.C..IÊNCIA

Oxigênio extraComo as plantas não crescem em

gravidade zero, a Nasa tem buscado

formas de produzir oxigênio no

espaço. E uma das soluções foi criada

por Julian Melchiorri: uma folha

biosintética que absorve água e CO2 e

produz oxigênio.

http://goo.gl/G8cu03

Quando um drone passadiante do espelho...

O grupo de artistas italianos

IOCOSE produziu uma série

sobre como seria "a vida de um

drone em tempos de paz". Entre

as atividades imaginadas para os

drones – desenhados para, entre

outras coisas, registrar imagens

– estão os selfies sempre que

passam diante de um espelho.

w w w. i o c o s e . o r g

Subindono crochê

A artista Olek

reinventou os

sapatos

aplicando neles

intrincadas

composições em

crochê. As cores

vibrantes, a

textura e os

detalhes

metalizados

criaram

calçados únicos

e delicados.

http://oleknyc.com

Frigobarmágico

Um frigobar para

cervejas, sucos, um

lanchinho para o

fim da tarde em

formato de cubo.

Cubo Mágico. Além

de grande peça de

decoração, é o

presente ideal para

os geeks de

plantão. Cabe

embaixo da mesa

de trabalho ou

qualquer outro

cantinho e custa só

US$ 150. O único

defeito é que não

tem solução.

http://goo.gl/PZ70vS

Concurso 1088 da LOTOFÁCIL

01 02 03 05 06

07 09 10 12 13

18 19 20 22 23

A camisinha quemata o HIV

A Austrália aprovou esta

semana a produção do

preservativo VivaGel pela

empresa farmacêutica

Starpharma. O produto,

que deve chegar ao

mercado australiano

ainda este ano, é revestido

por um gel com moléculas

(em amarelo, na imagem)

que são capazes de matar

99,9% dos vírus da aids,

herpes e do papiloma

h u m a n o.

www.starphar ma.com

Page 13: Diário do Comércio - 31/07/2014

quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

DEFLAÇÃO PELO IGP-MO Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou emjulho pela segunda vez consecutiva: 0,61%, apósdeflação de 0,74% em junho, com queda menor nospreços do atacado, informou a Fundação GetúlioVargas (FGV).

Sem acordo, só resta o calote.Daniel Pollack, mediador na negociação da dívida da Argentina, anunciou o default do país. Ministro da Economia nega tal condição. Haverá solução?

Oadvogado Daniel

Pollack, designado

mediador pelo juiz

federa l Thomas

Griesa para as negociações

entre a Argentina e os fundos

credores, os chamados “a b u-

t re s ”, anunciou ontem em No-

va York que as partes não che-

garam a nenhum acordo. “A

Republica da Argentina estará

iminentemente em default

(calote)”, resumiu, ao final de

uma reunião de seis horas

com o ministro da Economia

argentino Axel Kicillof.

Em comunicado, Pollock

afirma que o default "não é

uma mera condição 'técnica',

mas um evento real e doloroso

que prejudica pessoas reais",

inclusive cidadãos argenti-

nos, detentores dos bônus re-

estruturados e os investidores

holdouts –aqueles que não re-

negociaram a dívida. "O cida-

dão argentino comum será a

vítima real e última. Todas as

consequências do default não

são previsíveis, mas certa-

mente não são positivas", fi-

nalizou o advogado.

Em entrevista que deu no

consulado da Argentina no iní-

cio da noite – durante a qual

fez inúmeras acrobacias ver-

bais para evitar tratar o assun-

to frontalmente –, Kicillof ne-

gou que seu país esteja em

moratória, porque a situação

é “inédita e insólita".

Não é o que pensa a agência

de classificação de risco Stan-

dard & Poor's, que reagiu com

rapidez. Mal o relógio marcara

17h00 (18h00 pelo horário de

Brasília), fim do horário ban-

cário, anunciou que baixara a

nota de crédito da Argentina

para o nível de “calote seleti-

v o”. Essa moratória só afeta os

US$ 539 milhões não pagos

aos credores que renegocia-

ram a dívida por estarem reti-

dos no Bank of New York Mel-

lon (Bony) por recomendação

do juiz Thomas Griesa, que jul-

ga o processo de fundos espe-

culativos Se e quando a Argen-

tina fizer aquele pagamento a

S&P informa que pode revisar

a qualificação.

“QUESTÃOENTRE PRIVADOS"

A última esperança da Ar-

gentina em chegar a um acor-

do com os credores holdouts

ainda é a intervenção dos ban-

cos privados nacionais e es-

trangeiros que operam no país.

Um representante da Associa-

ção de Bancos da Argentina

(Adeba) foi a Nova York, para

falar com Pollock e os holdouts:

Carlo Allegri/Reuters

Sebastián Palla, gerente do

Banco Macro e que participou

da equipe que renegociou a dí-

vida externa em 2005, como

sub-secretário de Finanças do

ministro da Economia Roberto

Lavagna.

A proposta levada foi a ofer-

ta de uma garantia aos fun-

dos, em torno de US$ 250 mi-

lhões. Em troca, os litigantes

pediriam à Justiça americana

a suspensão da sentença con-

tra o país por um período de

pelo menos 90 dias. A senten-

ça obrigava a Argentina a pa-

gar-lhes US$ 1,33 bilhão até

ontem simultaneamente ao

pagamento do grupo que re-

negociou (os US$ 539 milhões

e m b a rg a d o s ) .

A Casa Rosada naturalmen-

te não pôde participar dessa

negociação, porque sua pre-

sença poderia ser usada para

at ivar a famosa c láusula

Rights Upon Future Offers (Ru-

fo), que estabelece que se o

governo fechar um acordo

com os holdouts deve ofere-

cer as mesmas condições aos

credores reestruturados.

"Trata-se de uma questão

entre privados", limitou-se a

dizer o chefe de gabinete da

Presidência, Jorge Capitanich.

Segundo o jornal La Nación, no

entanto, o encontro foi or-

questrado pelo banco central

da Argentina, que por sua vez

nega ta l in termed iação.

(Agências)

Kicillof, na chegada ao escritório do mediador: seis horas de reunião, situação "inédita e insólita".

Mau desfechode um período

conturbadoA

escrita do desfecho

da novela da dívida

externa argentina,

desenrolada nas

cortes de Justiça americana é

recente, mas o prólogo vem

de longe. Foi iniciado no dia

23 de dezembro de 2001,

quando o presidente argenti-

no em exercício, o peronista

Adolfo Rodríguez Sáa, anun-

ciou que seu país suspende-

ria o pagamento de parte da

dívida externa. Foi um calote

monumental, de US$ 102 bi-

lhões (US$ 82 bilhões de prin-

cipal mais juros).

Sáa foi um presidente bre-

víssimo, num período em

que a cadeira de principal

mandatário mal era esquen-

tada pelos ocupantes: assu-

miu naquele mesmo 23 de

dezembro e renunciou no dia

30. Seu ministro de Econo-

mia era Jorge Capitanich,

atualmente chefe de gabi-

nete da República Argenti-

na. Sáa fora nomeado pela

Assembléia Legislativa, três

dias depois da renúncia de

Fernando de La Rúa – el ei to

em 1999 para mandato até

2003 –, que não aguentou

uma formidável onda de pro-

testos populares que varria o

país, embalada por uma ta-

x a d e d e s e m p r e g o d e

18,3%. Eram os ruidosos pa-

nelaços, com os quais os po-

líticos não sabiam lidar, por

não terem visto nada pareci-

do antes... e isso num país

onde atos de rua têm vastís-

sima tradição. As manifesta-

ções – parecidas às do Brasil

em junho de 2013 – eram es-

pontâneas, organizadas

sem a ajuda das então ine-

xistentes redes sociais, mas

apenas combinadas nos

bairros, no boca a boca.

A Argentina acumulava

então uma dívida externa de

US$ 146 bilhões. Sem entra-

da de investimentos estran-

geiros, as exportações não

davam conta de equilibrar as

contas externas; dessa for-

ma as reservas cambiais caí-

ram para US$ 16 bilhões. A

opção à moratória, um pedi-

do de novo acordo com o

Fundo Monetário Internacio-

nal (FMI), fora rejeitada.

MÓDICAS PRESTAÇÕESA p e n a s e m m a rç o d e

2004, no governo de Nestor

Kirchner, a Argentina come-

çou a sair do isolamento eco-

nômico em que o calote a co-

locara. Inicialmente resol-

veu pagar US$ 3,15 bilhões

que tinha pendurados com o

FMI, para não entrar tam-

bém na lista de caloteiros do

Fundo. E anunciou que dialo-

garia com seus credores pri-

vados. Um ano depois, Kirch-

ner encerrou essa renego-

ciação com a adesão de

76,07% dos credores, que

aceitaram dar um desconto

de 65%% sobre o valor de fa-

ce dos títulos que possuíam,

que foram trocados por no-

vos, chamados Discount,

modicamente parcelados

em 30 anos.

O pior, no entanto, estava

feito. Os anos fora do merca-

do mundial de crédito deixa-

ram marcas muito fundas.

Sem credibilidade, o país viu

minguar também o investi-

mento externo direto (IED).

No período 2001-2005 en-

traram, nessa rubrica, US$

14,9 bilhões. Para comparar:

no mesmo período, o IED no

Brasil somou US$ 94,5 bi-

lhões. Nessa condição, o Pro-

duto Interno Bruto argentino

caiu de US$ 269 bilhões em

2001 para US$ 150 bilhões

em 2004, agravando o em-

pobrecimento da classe mé-

dia e aumentando os núme-

ros da indigência.

Em 2010, depois de nova

rodada de negociações, nos

mesmos moldes da primeira,

a Argentina conseguiu atrair

mais credores e chegou à

adesão de 92,4% deles.

Entre os 7,6% que não

aceitaram repactuação tan-

to em 2005 quanto em 2010,

estão os protagonistas do

embate atual: 47 fundos de

hedge, especulativos, que a

Justiça chama de h ol d o ut s eo governo argentino de abu-

tres. Em 2008 compraram tí-

tulos de credores desiludi-

dos, nas mesmas bases que

as oferecidas pelo governo

argentino, isto é, pagando

30% ou 40% do valor de face

dos papéis.

[Abutres, a propósito, não

é apenas como o governo ar-

gentino chama os fundos.

Todo o mundo usa esse ape-

lido, criado em Wall Street,

para identificar as compa-

nhias que compram, para

cobrar em seguida do emis-

sor, “créditos podres” – o u-

tra qualificação criada no

mercado americano. Tais

créditos são exatamente o

que o nome diz: certificados

que não valem o que pesam,

de dívidas não honradas na

data de vencimento. A seu

favor, aqueles fundos ale-

gam que desempenham pa-

pel até profilático, ao tirar da

coluna do passivo de ban-

cos, financeiras e outros cre-

dores o monturo de lança-

mentos indesejáveis.]

FRAGATA ARRESTADAA diferença é que esses

abutres são duros ao cobrar,

contam com uma legião de

advogados bem pagos e ge-

ralmente conseguem o que

q u e re m .

No caso argentino, o mais

ativo deles é o NML Capital,

controlado pela Elliot Mana-

gement Corporation. Seu

dono, Paul Singer, é o criador

da American Task Force Ar-

gentina (Afta), que faz lobby

entre juízes, legisladores e

meios de comunicação para

convencê-los de seus argu-

mentos no litígio. Uma de

suas proezas: conseguiu, no

dia 2 de outubro de 2012 o

arresto da fragata Libertad,

um navio-escola da Marinha

argentina, que estava anco-

rada no porto de Tema, Ga-

na, em cobrança de dívida de

US$ 370 milhões. A embar-

cação só foi devolvida à Ar-

gentina no final do dezem-

bro seguinte, por interven-

ção de um tribunal da ONU.

Outro credor também dos

mais ativos, o Aurelius, per-

tence a Mark Brodsky apeli-

dado pelo jornal britânico In-

dependent de "Extermina-

dor", para qualificar seu mo-

do de agir nos negócios.

Os fundos foram à Justiça

americana cobrar a dívida e

em 2012, o NML Capital e o

Aurelius receberam uma de-

cisão favorável do juiz distri-

tal (federal) de Nova York

Thomas Griesa que determi-

nou que a Argentina deveria

pagar, imediatamente, US$

1,33 bilhão a eles. O governo

argentino recorreu ao Tribu-

nal de Apelações de Nova

York e perdeu. Foi à Suprema

Corte norte-americana, on-

de perdeu novamente, no úl-

timo dia 19 de maio. Pior que

isso, foi ordenado que as dí-

vidas renegociadas e as não

renegociadas devem ser pa-

gas simultaneamente.

No dia 27 de junho passa-

do, o governo argentino de-

positou, no Bank of New York

Mellon, Nova York, a parcela

de pagamento devida aos

credores com os quais rene-

gociara e que venceria três

dias depois. O juiz Griesa, no

entanto, embargou o paga-

Enrique Marcarian/Reuters

mento, baseado na sentença

do pagamento simultâneo.

Como isso não foi feito, no dia

30 de junho começou a correr

um prazo de carência de 30

dias, após os quais a Argenti-

na entraria em default – tec -

nicamente traduzido por "de-

claração de insolvência" e

popularmente por calote.

A Argentina não pode pa-

gar os abutres nos termos da

sentença devido à cláusula

Rufo (de Rights Upon Future

Offers, ou Direitos sobre

Ofertas Futuras) que está no

acordo com os credores

“a mi g o s”, os que renegocia-

ram a dívida. Pela Rufo, esses

últimos teriam os mesmos di-

reitos que os fundos, caso es-

ses consigam resultado mais

satisfatório. Cumprindo a

sentença à risca, estaria pa-

gando dívida integral aos

abutres, abrindo caminho

para que os repactuados exi-

jam isonomia.

Como a cláusula Rufo ven-

ce no dia 31 de dezembro

desse ano, o governo argen-

tino vinha empurrando a dis-

puta com a barriga, ganhan-

do tempo e esperando pos-

tergá-la para 2015.

A decisão da Suprema

Corte norte-americana fez o

relógio correr mais depres-

sa. O tempo acabou. (DC)

Os abutres(atacados pelogoverno e pela

população)representam 7,6%

de todos oscredores.

Page 14: Diário do Comércio - 31/07/2014

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014

Page 15: Diário do Comércio - 31/07/2014

quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15

Dos quase 1,5 mil entrevistados pela E-bit, apenas 11% declararam que a Copa foi a motivação da compra de produtos relacionados.Pedro Guasti, diretor executivo da E-bit.

O e-commerce vai faturar R$ 35 bilhõesFaturamento do comércio eletrônico é de R$ 16 bilhões no primeiro semestre, alta de 26% ante igual período de 2013, conforme dados da E-bit.

Karina Lignelli

As vendas de TVs e o

ritmo acelerado das

compras via disposi-

tivos móveis (o m-

commerce) puxaram as ven-

das no comércio eletrônico no

primeiro semestre de 2014, e

no período, o faturamento do

setor ficou em R$ 16 bilhões,

uma alta de 26% ante igual pe-

ríodo de 2013. Os dados são da

3 0 ª e d i ç ã o d o Re l a t ó r i o

Webshoppers, divulgado on-

tem pela E-bit, empresa espe-

cializada em informações do

setor. Até o final do ano, a pro-

jeção é de chegar a R$ 35 bi-

lhões, o que representa uma

alta de 21% – apesar do cená-

rio diferenciado da economia,

que leva outros setores a afir-

marem que o "ano começa

agora". "Mesmo com a 'ressa-

ca' pós-Copa, a antecipação

das compras de TVs e o 'fator

eleição', entre outros, o cresci-

mento do primeiro semestre

deve se igualar ao segundo,

que geralmente é mais forte

por conta de datas como Black

Friday e Natal. E para o ano, o

resultado será muito bom se

comparado ao do varejo físico

(que deve crescer em torno de

3%)", afirmou Pedro Guasti,

diretor executivo da E-bit.

Nos seis primeiros meses do

ano, o total de pedidos do e-

commerce chegou a 48,17 mi-

lhões, ante 35,54 milhões em

igual período do ano passado,

e deve alcançar 104 milhões

até o fim do ano. Já o tíquete

médio ficou em R$ 333,40,

pouco menor que os anterio-

res R$ 359,48. O comércio ele-

trônico também ganhou 5,06

milhões de novos e-consumi-

dores que fizeram a primeira

compra virtual no período,

marcando uma alta de 27%

comparado ao semestre ante-

rior – número que contribuiu

para o total de 25,05 milhões

que compraram nesse inter-

valo, e que deve ajudar a che-

gar aos 63 milhões no fim de

2014. "Promoções, variedade

de produtos, entrega em casa,

muitas vezes com frete grátis,

além do poder de decisão da

compra pela pesquisa em di-

versas lojas virtuais e a mobi-

lidade são alguns dos fatores

que contribuem para que o

consumidor feche a compra

pela internet", disse Guasti.

A estratégia do frete grátis

continua como um dos gran-

des incentivadores de com-

pras para o consumidor onli-

ne, segundo o levantamento,

e ainda demonstra força e

apelo por parte dos players

nacionais. Mas, se em junho

do ano passado 62% utiliza-

ram-se dele ante 38% que

contaram com frete pago, em

junho deste ano o cenário mu-

dou, com adesão do frete grá-

tis por 50%. E esse número

tende a reduzir mais no e-

commerce, assim como os

parcelamentos longos, já que

as lojas têm focado mais no

ganho de rentabilidade –o que

mostra também uma oferta

mais consciente do incentivo,

explica o diretor da e-bit.

Mas isso não quer dizer que

ele vai acabar: segundo Guas-

ti, nos EUA, de 30% a 40% das

compras são efetuadas com

frete grátis, mas ferramentas

de ofertas agregadas conti-

nuam a atrair os consumido-

res de outra forma. Entre elas,

estão os e-mails marketing, ou

as que analisam o comporta-

mento do consumidor para

criar ofertas direcionadas (as

behaviour targets), ou a preci-

ficação dinâmica (que avalia

preços em tempo real). Ou ou-

tras estratégias, como a aber-

tura de centros de distribuição

em mais lugares (para dimi-

nuir o imposto, e em conse-

quência, o preço dos produ-

tos). "E isso já está acontecen-

do aqui também", afirmou.

O "efeito Copa" – A elevação

nas vendas de TVs de tela

grande, que cresceram 48%

em junho puxada pela Copa,

No semestre,a participaçãodos mobilescresce 84%.

Atendência se

confirma: o m-

commerce, ou seja, as

vendas virtuais

realizadas por meio de

tablets ou smartphones,

crescem ano a ano e

cada vez mais rápido

dentro do e-commerce

brasileiro, segundo o

Relatório WebShoppers

da E-bit. A participação

desse tipo de venda na

internet era de 7% em

junho de 2014, ante

3,8% em igual mês do

ano passado – ou seja,

uma alta de 84%. No

primeiro semestre,

foram realizados 2,89

milhões de pedidos

dessa forma, que

geraram faturamento

de R$ 1,13 bilhão. Das

compras realizadas nos

sites, sem uso de

aplicativos, 60% foram

via tablets, e 40% via

smartphones. Já o

tíquete médio maior que

o do e-commerce em

geral, de R$ 391,

justifica-se por 64% dos

participantes do

m-commerce serem

das classes A/B.

E haja crescimento:

segundo a E-bit, há mais

de 6,5 bilhões de linhas

de celulares ativas no

planeta, ou quase uma

por habitante. No Brasil,

são 1,4 linha por

habitante (dados da

Anatel). E expansão

vertiginosa do

m-commerce se justifica

com as vendas, pois em

2013 foram vendidos

35,6 milhões de

smartphones no Brasil,

e em 2014 esse número

deve chegar a 50

milhões. Já os tablets

estavam em 12 milhões

de domicílios (números

do IDC).

Para o diretor

executivo da E-bit Pedro

Guasti, é cada vez mais

comum a adoção desses

dispositivos para

consultar informações

sobre produtos,

comparar preços ou

comprar via internet.

"É o tal comportamento

omnichannel (do uso

simultâneo de canais de

venda), que já

abordamos em

relatórios anteriores. E

os varejistas que ainda

não entenderam tal

mudança deixarão de

vender R$ 2,5 milhões

em 2014 (estimativa de

gastos via mobile da

E-bit)", alerta. (KL)

PIB dos EUA mostra sua forçaExpansão no segundo trimestre chegou a 4%; pode chegar a 2% no ano inteiro.

Jim Lo Scalzo/EFE

Janet Yellen,do FederalReser ve:novaredução noprograma deestímulos.

ante 39% em fevereiro, au-

mentou as vendas na catego-

ria Eletrônicos do e-commer-

ce brasileiro, segundo a E-bit.

Já os cinco itens mais compra-

dos pelos propensos a consu-

mir devido ao evento foram

camisas de times e smartpho-

nes (40%), celulares (35%),

TVs (28%) e tablets (26%) de

acordo com parte do levanta-

mento da E-bit, realizado ente

11 e 28 de abril, ou seja, para

avaliar a intenção de compra

nos últimos seis meses antes

do mundial.

Por canal de vendas, os pro-

dutos com "apelo Copa" mais

vendidos no online foram

smartphones, GPS com TV,

câmera digital, celular, tablet

e jogos/games de futebol. Já

os itens com maior concen-

tração de vendas em ambos

os canais foram bola de fute-

bol, camisetas, churrasquei-

ras e coolers. "Mas dos quase

1,5 mil entrevistados, apenas

11% declararam que a Copa

foi a motivação da compra de

produtos relacionados. Já a

maior parte, 88%, declarou

ter comprado com outros ob-

jetivos. E independente do

percentual pequeno de inten-

ção, o aumento das vendas de

TVs alavancou de novo o e-

commerce – assim como nos

mundiais de 2006 e 2010",

disse Guasti.

Ocrescimento da

economia dos Es-

tados Unidos ace-

lerou mais que o

esperado no segundo tri-

mestre e a contração no pe-

ríodo anterior foi menos se-

vera do que o relatado ante-

riormente, fortalecendo as

perspectivas de um desem-

penho mais forte nos últimos

seis meses do ano. O Produto

Interno Bruto (PIB) expandiu

a uma taxa anual de 4% no

segundo trimestre após en-

colher 2,1% primeiro, segun-

do número revisado, infor-

mou o Departamento do Co-

m é rc i o.

A economia cresceu 0,9%

no primeiro semestre deste

ano e o crescimento em 2014

como um todo pode ficar em

média acima de 2% - o FMI

prevê 1,7%. A contração no

primeiro trimestre, que foi

em grande parte relacionada

ao clima, foi a maior em cinco

anos. O crescimento do em-

prego, cuja criação de vagas

superou a marca de 200 mil

em cada um dos últimos cin-

co meses, e leituras fortes

sobre os setores industrial e

de serviços do Instituto de

Gestão de Fornecimento

(ISM, na sigla em inglês) sus-

tentam as expectativas altis-

tas para o resto do ano.

O governo também publi-

cou revisões de dados ante-

riores do PIB que vão até

1999, mostrando que a eco-

nomia teve um desempenho

muito mais forte na segunda

metade de 2013 e para aque-

le ano como um todo do que

relatado anteriormente.

O crescimento no segundo

trimestre deveu-se princi-

palmente aos gastos de con-

sumidores e a uma guinada

nos estoques de empresas. O

crescimento dos gastos de

consumidores, que respon-

dem por mais de dois terços

da atividade econômica dos

EUA, acelerou a um ritmo de

2,5%, uma vez que consumi-

dores norte-americanos

compraram bens manufatu-

rados duráveis e gastaram

um pouco mais em serviços.

Os gastos dos consumidores

haviam desacelerado para

1,2% no primeiro trimestre

devido a gastos fracos com

saúde. Os estoques por sua

vez contribuíram com 1,66

ponto percentual ao cresci-

mento do PIB.

A economia também rece-

beu um impulso de investi-

mentos de empresas, gastos

do governo e investimentos

em construção de moradias.

O comércio, no entanto, pe-

sou pelo segundo trimestre

consecutivo uma vez que

parte do aumento na deman-

da doméstica foi atendida

pelas importações.

A demanda sólida, que res-

salta o fortalecimento dos

fundamentos da economia,

levou à aceleração das pres-

sões de preços no segundo

trimestre, uma consequên-

cia comemorada por autori-

dades do Fed que há muito se

preocupam com o nível mui-

to baixo da inflação.

Menos estímulos - O Fede-

ral Reserve, banco central

dos Estados Unidos, deu

mais um passo ontem em

seu plano de redução do estí-

mulo de compra de títulos e

melhorou sua avaliação da

economia norte-americana,

enquanto reafirmou que não

tem pressa para aumentar os

juros. O Fed reduziu as aquisi-

ções mensais de ativos para

US$ 25 bilhões, ante US$ 35

bilhões, aumentando a chan-

ce de encerrar o programa

até o fim do ano.

Algumas autoridades do

Fed têm mostrado preocupa-

ção com a possibilidade de

que o banco central esteja

mantendo taxas de juros bai-

xas por tempo demais e ali-

mentando nível indesejável

de inflação. Outros, incluindo

a chair do Fed, Janet Yellen,

têm argumentado que ainda

há considerável capacidade

ociosa na economia. Em sua

opinião, um aumento de ju-

ros poderia vir "mais cedo e

ser mais rápido" que o espe-

rado se os mercados de tra-

balho continuarem a melho-

rar mais rapidamente do que

o previsto - o desemprego já

baixou a 6,1%. (Reuters)

Page 16: Diário do Comércio - 31/07/2014

16 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014

Na reta final, Refisda Copa trava.

Os contribuintes que pretendem aderir a esse programa de parcelamento podemter problemas como no último Refis. O prazo de adesão vence dia 25 de agosto.

Sílvia Pimentel

Amenos de um mês do

prazo final de ade-

são, o chamado Refis

da Copa está fecha-

do pois a Receita Federal não

liberou o link para os contri-

buintes oficializarem o pedido

de enquadramento. O atraso

preocupa contadores e advo-

gados por que, dessa vez, a

adesão exige um planejamen-

to maior das empresas inte-

ressadas. O mais novo progra-

ma de parcelamento de débi-

tos tributários federais – ba i-

xado pouco antes da Copa do

Mundo – engloba dívidas con-

traídas até dezembro de 2013

e o prazo de adesão vence em

25 de agosto. O Refis da Crise

(Lei 11.941/09), que foi rea-

berto pela MP 627, é outro pro-

grama de anistia de tributos

federais em andamento, mas

só para débitos até outubro de

2008. Neste último, o prazo de

adesão vence hoje e é possível

incluir dívidas das empresas

do Simples.

“A demora na disponibiliza-

ção do link da Copa é perigosa

porque o sistema da Receita já

está lento. Caso seja liberado

na última hora, os contribuin-

tes poderão ter problemas,

como aconteceu em 2009,

quando houve prorrogação”,

lembra o advogado Francisco

Arrighi, diretor da Fradema

Consultores Tributários. Se-

gundo ele, é grande o interes-

se dos clientes pelo programa,

pois há quem acredite que um

programa de parcelamento

nos mesmos moldes possa ser

o último por se tratar de ano

eleitoral. Além disso, há bene-

fícios interessantes para o

contribuinte que deseja acer-

tar as contas com o fisco, co-

mo a possibilidade de usar os

prejuízos fiscais acumulados

no abatimento da dívida. “Es-

se parcelamento tem nova

roupagem, pois permite o

aproveitamento de prejuízos

responder a 10% para dívidas

de até R$ 1 milhão e a 20% pa-

ra dívidas que ultrapassas-

sem este valor. O advogado

ressalta que essa antecipação

é calculada sobre o valor bruto

da dívida na data do pedido de

parcelamento, sem as redu-

ções das multas e dos juros. A

conta a se fazer é a seguinte:

apura-se o montante global

para chegar ao percentual da

entrada. Depois, aplicam-se

os redutores dos juros e da

multa, que dependem do nú-

mero de parcelas escolhidas,

até 180 meses.

A assessora do Grupo King

de Contabilidade, Elvira de

Carvalho, também reclama do

atraso da Receita na liberação

do link para a formalização do

parcelamento. “Por conta da

cobrança da antecipação do

montante do débito, as em-

presas precisam realizar um

planejamento financeiro e si-

mulações dos valores e isso le-

va tempo”, explica.

Ela diz que o Refis da Copa

tem atraído mais os contri-

buintes do que o Refis da Crise,

embora este último aceite dé-

bitos das empresas do Sim-

ples Nacional. Outro benefício

incluído de última hora no Re-

fis da Copa é que não serão co-

brados honorários advocatí-

cios provenientes de ações ju-

diciais que vierem a ser extin-

t a s e m d e c o r r ê n c i a d o

parcelamento. O governo es-

pera arrecadar R$ 18 bilhões

com o Refis da Copa.

'Refis paulista' já recuperou R$ 72 mi

Vence no dia 29 de agosto o prazo para

as adesões ao Programa de Parcela-

mento de Débitos (PPD) do governo

paulista. Neste, os contribuintes podem in-

cluir débitos do Imposto sobre Propriedade

de Veículos Automotores (IPVA), Imposto so-

bre a Transmissão Causa Mortis e Doação de

Quaisquer Bens e Direitos (ITCMD), além de

taxas e multas. Segundo balanço da Secre-

taria da Fazenda (Sefaz-SP) e da Procurado-

ria Geral do Estado (PGE), desde a abertura

do programa, em 19 de maio, foram regis-

tradas mais de 57 mil adesões, que somam

R$ 150,4 milhões em débitos. Deste total,

R$ 72,5 milhões já entraram nos cofres esta-

duais. As adesões podem ser feitas no

w w w. p p d 2 0 1 4 . s p . g o v. b r .O contribuinte pode recolher os débitos

com redução de 75% no valor das multas e

de 60% nos juros para pagamento à vista. Se

optar pelo parcelamento, o débito tributário

pode ser pago em até 24 parcelas, com

acréscimo de 0,64% ao mês. No caso do pa-

gamento parcelado, o programa prevê dimi-

nuição de 50% nas multas e 40% nos juros. O

valor de cada cota não deverá ser inferior a

R$ 200 para pessoas físicas e R$ 500 para

pessoas jurídicas.

Governo tem pior resultado parajunho: déficit de R$ 1,946 bi.

O Tesouro até que teve superávi; mas a Previdência descompensou.

As contas do governo

central encerraram ju-

nho com o pior resulta-

do da história para o mês, ao

registrar um déficit de R$

1,946 bilhão, divulgou, on-

tem, o Tesouro Nacional. O re-

sultado engloba o desempe-

nho das contas do Tesouro,

Instituto Nacional da Seguri-

dade Social (INSS) e Banco

Central (BC). A série histórica

do governo começa em 1997.

Em meses de junho, apenas

em 2009 e 1998 o governo

central havia registrado sal-

dos negativos. O pior resulta-

do, até agora, havia sido em

1998, com um déficit de R$

1,842 bilhão. O Tesouro regis-

trou em junho um superávit

de R$ 2,378 bilhões e a Previ-

dênc ia , um déf ic i t de R$

4,508 bilhões. Já as contas do

Banco Central tiveram um

superávit pr imário de R$

183,7 milhões.

No acumulado do primeiro

semestre de 2014, o superávit

soma R$ 17,237 bilhões, o

equivalente a 0,69% do Produ-

to Interno Bruto (PIB). O valor

também é o pior para primei-

ros semestres desde o ano

2000, quando o superávit en-

tre janeiro e junho foi de R$

15,431 bilhões. A queda é de

50,1% em relação ao mesmo

per íodo do ano passado,

quando o superávit acumula-

va R$ 34,555 bilhões. De acor-

do com os dados, o Tesouro

Nacional apresenta um supe-

rávit de R$ 40,217 bilhões no

acumulado do ano. Já as con-

tas da Previdência registram

um déficit de R$ 23,164 bi-

lhões e o Banco Central acu-

mula um saldo positivo de R$

185,6 milhões. De janeiro a ju-

nho, enquanto as despesas re-

gistraram alta de 10,6%, as re-

ceitas avançaram 7,2%.

Em 12 meses até junho, o

superávit do governo central

está em R$ 59,7 bilhões, o

equivalente a 1,2% do PIB. A

meta do governo central para

2014 é de R$ 80,774 bilhões.

Augustin – O secretário do

Tesouro Nacional, Arno Augus-

tin, reconheceu que o mês de

junho contou com uma receita

"que não teve o mesmo dina-

mismo de outros momentos",

depois de lembrar que se tra-

ta, tradicionalmente, de um

mês com altas receitas.

Augustin destacou que o

governo já considerou os da-

dos do mês de junho para ela-

borar o último relatório de re-

ceitas e despesas, divulgado

no último dia 22. "Nesse rela-

tório, como vocês sabem,

nós aumentamos a previsão

de Refis em R$ 6 bilhões, que

será verificado no mês de

agosto", disse.

Segundo o secretário, no

mês que vem será possível ter

"noção do tamanho" da recei-

ta com Refis. "Este movimento

vai se confirmar em agosto,

quando teremos uma noção

mais precisa. É uma parte im-

portante da receita real que

acontecerá", disse.

Augustin declarou, ainda,

que o governo espera que a

atividade econômica seja me-

lhor no segundo semestre de

2014, na comparação com os

primeiros seis meses do ano.

"Junho foi mês de muitos feria-

dos e claro que isso diminui

atividade econômica e arreca-

dação", disse.

Meta – O governo central te-

rá que fazer um superávit de

R$ 21,763 bilhões em julho e

agosto para conseguir atingir

a meta do segundo quadri-

mestre, que é de saldo positi-

vo de R$ 39 bilhões. O esforço

terá que ser maior que todo o

acumulado de janeiro a junho,

quando o governo central ob-

teve um superávit de apenas

R$ 17,237 bilhões.

A meta para todo o ano é de

um superávit de R$ 80,774 bi-

lhões para o governo central.

Com a arrecadação subindo

menos que o previsto, o gover-

no terá que contar com recei-

tas extraordinárias do Refis

para atingir a meta no segun-

do quadrimestre.

O mercado já coloca em dú-

vida a capacidade do gover-

no de entregar a meta prome-

tida para este ano. Incluindo

Estados e municípios, a meta

do setor público consolidado

em 2014 é de R$ 99 bilhões,

ou 1,9% do PIB. (Estadão Con-teúdo)

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Augustin: "noção do tamanho" da receita com Refis só em agosto.

Esse parcelamentotem nova roupagem,pois permite oaproveitamento deprejuízos antigos enão há decadênciapara a utilização.FR ANCISCO ARRIGHI, FR ADEMA

CO N S U LTO R E S TR I BU T Á R I O S

antigos e não há decadência

para a utilização” diz ele.

Outra peculiaridade do Re-

fis da Copa é a cobrança de

uma “entrada” da dívida, que

pode ser parcelada em até cin-

co vezes ou paga à vista. Os

percentuais são de 5%, 10%,

15% ou 20%, dependendo do

montante do débito. Vale lem-

brar que na versão anterior do

programa, modificada para

aumentar as adesões, o paga-

mento de entrada deveria cor-

Page 17: Diário do Comércio - 31/07/2014

quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17

COMUNICADO - A empresa Stile Sticker Comércio de Etiquetas Auto-Adesivas Ltda. – ME, CNPJ: 10.592.786/0001-37, Inscrição Estadual: 148.462.812.112, comunica o extravio de Notas Fiscais modelo 1, números 001 a 004 extraviadas em branco.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO

Comunicamos que está aberta a Licitação relacionada abaixo: MODALIDADE: Pregão Presencial 057/2014. OBJETO: CONTRATAÇÃO DE CONCRETAGEM. INÍCIO DA SESSÃO PÚBLICA: 14/08/2014, às 09:00 horas, na sala de Licitações da Prefeitura do Município de São Pedro, sita na Rua Valentim Amaral, n° 748, Centro, São Pedro/SP. O edital completo encontra-se à disposição no Departamento de Compras e Licitações, sito na Rua Valentim Amaral 748, no horário das 08:00h às 17:00h. Fone: (19) 3481-9223 ou através do site: www.saopedro.sp.gov.br São Pedro, 29 de julho de 2014. THIAGO SILVERIO DA SILVA - Prefeito Municipal em Exercício.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESPregão Presencial 23/2014 - A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes tornapúblico que, no dia e hora especificados, nas dependências do Paço Municipal, à

Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, realizar-se-á licitação, na modalidade PregãoPresencial 23/2014, objetivando o Registro de Preços, pelo tipo menor preço global por lote,visando a prestação de serviços de exames de ultrassom para apoio e diagnóstico, conforme asnecessidades da secretaria de saúde, de forma parcelada e a pedido. O edital completo poderáser retirado no endereço supracitado, no horário das 09:00 às 16:00 horas ou pelo site www.santagertrudes.sp.gov.br. Não serão enviados editais pelo correio ou por e-mail. Os envelopescom as propostas e os documentos de habilitação devem ser protocolados até as 08:30 horasdo dia 13/08/2014 no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será neste mesmo diaàs 09:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 30 de julho de 2014. Danielle Zanardi Leão – Pregoeira.

Setepla Tecnometal Engenharia S.ANIRE: 35300090357 – CNPJ/MF 61.683.330/0001-13Ata de Reunião do Conselho de Administração

Data,hora e local: 3/07/14, 15 horas, sede, Avenida Bernardino de Campos, 115, 4º, Paraíso, SP/SP.Convocação e presença:Dispensada. Ordem do dia: (i) tomar ciência da renúncia apresentada pelos Carlos Antonio Navas Viani; Kazuo Kamazaki,Carlos Augusto Barbosa Hirsch e Mario Sérgio Lobo Pimentel, aos cargos ocupados por cada qual na Diretoria; (ii) em vistaa aprovação, nesta data, do novo estatuto social da Companhia pela assembleia geral, eleger a nova diretoria da Companhia.Deliberações: (i) tomaram ciência da carta de renúncia apresentada, em 24/4/14, por Carlos Antonio Navas Viani; KazuoKamazaki, Carlos Augusto Barbosa Hirsch e Mario Sérgio Lobo Pimentel, aos cargos ocupados por cada qual na Diretoriada Companhia. Por unanimidade de votos, os Conselheiros de Administração deliberaram (ii) diante da aprovação, nestadata, do novo estatuto social da Companhia pela assembleia, eleger para compor a nova Diretoria da Companhia, GuidoSpadari Casanova, RG 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MF 007.887.398-32, eleito Diretor Presidente, com a responsabilidadepela gerência técnica da Companhia, nos termos do estatuto social; e José Manuel Belmonte Sanchez, RNE: V883989-0,CPF/MF 235.600.438-67, para cargo de Diretor Financeiro; ambos eleitos para um mandato de 3 anos contados da presentedata. Encerramento: Nada mais. Assinaturas: Presidente: Guido Spadari Casanova, Secretário: Jose Manuel BelmonteSanchez. Conselheiros: Jorge Blas Unda Malcorra, Guido Spadari Casanova, Miguel Eduardo Mendez. SP, 3/7/14. GuidoSpadari Casanova - Presidente; Jose Manuel Belmonte Sanchez - Secretário. Jucesp 288.125/14-9 em 23/07/2014. FláviaRegina Britto-Secretário Geral

Setepla Tecnometal Engenharia S.A.CNPJ/MF 61.683.330/0001-13 – NIRE: 35300090357 - Ata de AGE Realizada em 03 de Julho de 2014

Data, horário e local: 03/07/14, 10 horas, sede.Convocação e presenças: Dispensada.Mesa: Presidente: Jorge Blas Unda Malcorra;Secretário:Guido Spadari Casanova.4Ordemdodia: (i) tomar ciência da renúncia aos cargos de conselheiros de administração apresen-tada pelos Carlos Antonio NavasViani, Carlos Otto Berlowitz;Renato Ribas Pessoa;e José Gregório Briz Muñoz;(ii) alteração do endereçoda sede social; (iii) aprovação da alteração da composição do Conselho de Administração da Companhia; (iv) alteração da composição daDiretoria da Companhia; (v) aprovação do novo estatuto social da Companhia; (vi) eleição do novo Conselho de Administração, de acordocom o novo estatuto social da Companhia.Deliberações: (i) tomaram ciência da renúncia aos cargos de conselheiros de administraçãoapresentada em 24/4/14 pelos Carlos Antonio Navas Viani, Carlos Otto Berlowitz; Renato Ribas Pessoa e José Grefório Briz Muñoz. Porunanimidadedevotos,osacionistasdaCompanhiadecidiram:(ii)aprovaraalteraçãodoendereçodasedesocialdaCompanhia,atualmentelocalizada em SP/SP, Rua Rego Freitas, 289, 7º, República, para a Avenida Bernardino de Campos, 115, 4º, Paraíso, SP/SP; (iii) alterar acomposição do Conselho de Administração, a fim de reduzir o número de membros do referido órgão de 5 para 3;(iv) alterar a composiçãoda Diretoria, a fim de reduzir o número de membros do referido órgão de 6 para 2, sendo 1 Diretor Presidente e 1 Diretor Financeiro; (v)diante das deliberações acima, aprovar o novo estatuto social da Companhia; (vi) eleger para compor o novo Conselho de Administraçãoda Companhia , nos termos do novo estatuto social, os (a) Jorge Blas Unda Malcorra, Passaporte espanhol ESP AAA591954, eleitoPresidentedoConselhodeAdministração;(b)MiguelEduardoMéndez,Passaporteargentino,16556902N;e(c)GuidoSpadariCasanova,RG 4.575.244-8 SSP-SP, CPF/MF 007.887.398-32.Encerramento: Nada Mais. SP, 03/7/14. Jorge Blas Unda Malcorra - Presidente;GuidoSpadari Casanova - Secretário.EstatutoSocial Consolidado -Capítulo I - DaDenominação,Sede,Objeto eDuração -Artigo1º.Sob a denominação de SeteplaTecnometal Engenharia S.A opera a S.A., que se rege pelo presente estatuto social e pelas disposiçõeslegais que lhe forem aplicáveis.Artigo 2º.A Companhia tem sede e foro em SP/SP, Avenida Bernardino de Campos, 115, 4º, Paraíso.Artigo3º.A Companhia tem por objeto social (a) a prestação de serviços técnicos de engenharia, arquitetura e urbanismo no Brasil e no exterior;(b) elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de enge-nharia, elaboração de anteprojetos, projetos básicos e executivos para trabalhos de engenharia; (c) preparo de especificações e licitações,assessoria a clientes na aquisição de bens e serviços; (d) acompanhamento, fiscalização, supervisão e gerenciamento de obras de enge-nhariae inspeçãodeequipamentos,sem,contudo,executarconstrução;(e)desenvolvimentoeabsorçãode tecnologiasavançadasatravésde intercâmbio internacional, via exportação, importação e assistência técnica, principalmente nas áreas de siderurgia, transportes, sane-amento e energia; (f) geração de oportunidades de investimentos industriais e de infraestrutura; (h) participação em outras sociedades, naqualidade de quotista ou acionista.Artigo 4º.O prazo de duração da Companhia é indeterminado.Capítulo II - DoCapital Social eAções-Artigo 5º.O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 7.707.757,00, divido em 29.536.430 ações ordinárias, nominativas,sem valor nominal.§Único:Cada ação ordinária nominativa terá direito a 1 voto nas deliberações das Assembleias, sendo cada uma delasconsiderada indivisível perante a Companhia e vedado o voto plural.Artigo 6º.A Companhia poderá emitir títulos múltiplos representativosde qualquer número de ações, levando esses títulos à assinatura de dois Diretores, sempre de acordo com a legislação vigente.§Único:Nocaso de aumento de capital social, os acionistas terão preferência para subscrevê-las, em igualdade de condições, na mesma proporçãodasaçõespossuídas,devolvendo-seaosdemaisacionistasodireitodepreferênciadosquenãooexerceram.Capítulo III -DaAssembleia-Artigo7º.AAssembleiaéoórgãosoberanodaCompanhia ,que tempoderesparadecidir sobre todososnegóciosdaCompanhiae tomaras resoluções que julgar convenientes para a sua defesa e desenvolvimento, na forma da lei e deste estatuto. Artigo 8º. As Assembleiasserão convocadas, instaladas e realizadas de acordo com a lei e este Estatuto. §1º: A convocação para as Assembleias será feita porqualquer dos Conselheiros ou na forma prevista em lei, sendo certo que o acionista que representar 5% ou mais do capital social poderáser convocado por telegrama ou carta registrada, expedidos com a antecedência legal, desde que o tenha solicitado por escrito à Compa-nhia , de acordo com o Artigo 124, §3º da Lei das Sociedades por Ações.§2º:As matérias que não estiverem na ordem do dia, constanteda convocação da Assembleia, somente poderão ser votadas caso haja a presença da totalidade dos acionistas e desde que todos osacionistas concordem com a realização da votação.§3º:As Assembleias serão realizadas na sede social, e presididas pelo Presidente doConselho de Administração ou por Conselheiro por ele indicado. §4º: As deliberações em Assembleia serão tomadas pelo voto favoráveldos acionistas que representem a maioria do capital social, presente à Assembleia, salvo quórum maior estabelecido em lei. Artigo 9º. AAssembleia reunir-se-á,ordinariamente,1vezporano,nos4primeirosmesesseguintesao términodoexercíciosocial, paradeliberar sobreosseguintesassuntos:(a) tomarascontasdosadministradores,examinar,discutirevotarasDemonstraçõesFinanceiras;(b)deliberarsobrea destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; e (c) eleger os membros do Conselho de Administração e osmembrosdoConselhoFiscal, quando forocaso.Artigo10º.AAssembleia reunir-se-á,extraordinariamente, sempreque fornecessário, noscasos previstos em lei ou no Estatuto Social, ou para resolver quaisquer negócios relativos ao objeto de exploração da Companhia e paratomarasdecisõesquejulgarconvenientesàdefesadestaeaodesenvolvimentodesuasoperações.CapítuloIV-DaAdministração-Artigo11º. A administração da Companhia competirá a um Conselho de Administração e a uma Diretoria. §1º: O Conselho de Administração éórgão de deliberação colegiada, cabendo aos Diretores a administração da Companhia.§2º:Os membros do Conselho de Administraçãoe da Diretoria serão investidos nos seus cargos mediante assinatura dos respectivos termos de posse no Livro de Atas das Reuniões doConselho de Administração e no Livro de Atas das Reuniões da Diretoria, conforme o caso, prestando todas as informações e declaraçõesexigidas por lei.§3º:O prazo do mandato de cada membro do Conselho de Administração ou da Diretoria será de 3 (três) anos, vigorandoinclusive até a Assembleia ou em Reunião do Conselho de Administração, conforme o caso, que deliberar sobre a nova eleição, sendopermitida a reeleição. Capítulo V - Do Conselho de Administração - Artigo 12º. O Conselho de Administração será composto por 3membros, acionistas ou não, residentes no País ou não, eleitos e destituíveis pela Assembleia a qualquer tempo, de acordo com a lei bra-sileira.§1º:OConselhodeAdministração teráumPresidenteeumVice-Presidente,eleitospelaAssembleia,dentreseusmembros titulares.§2º: Em caso de renúncia, destituição, substituição ou qualquer outro evento que implique na vacância do cargo de qualquer dos Conse-lheiros, deverá ser convocada Assembleia Extraordinária de Acionistas para eleger os novos membros substitutos. §3º: Nos casos deausência ou impedimento temporário do Presidente do Conselho de Administração será ele substituído peloVice-Presidente do Conselho.Artigo 13º. O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que se fizer necessário, de acordo com os interesses sociais, devendo asreuniões ser realizadas, preferencialmente, na sede social.§1º:As reuniões do Conselho de Administração serão convocadas com antece-dência mínima de 10 dias, mediante convocação escrita, com comprovante de recebimento, sendo permitida a utilização de telegrama, faxe/oucorreioeletrônico, indicandoadata,horário, localeaordemdodiadareunião, juntamentecomcópiadetodaadocumentaçãorelevantepara as discussões incluídas na ordem do dia, se houver. §2º: As reuniões do Conselho de Administração somente serão consideradasvalidamente instaladas quando presente a totalidade dos membros do Conselho de Administração. §3º: Será considerado presente oConselheiro que manifestar o seu voto por meio de instrução de voto a outro membro do Conselho de Administração, por voto escritoantecipado ou por voto escrito transmitido por fax, correio eletrônico ou qualquer outro meio de comunicação, acompanhado de procuraçãooutorgada a outro membro do Conselho de Administração, com poderes específicos. §4º: Independentemente das formalidades relativasà convocação, considerar-se-á regular a reunião a que comparecerem todos os membros do Conselho de Administração. §5º: Cadamembro do Conselho de Administração terá direito a um voto nas deliberações das reuniões, que serão transcritas no Livro de Atas doConselho de Administração. §6º: As reuniões do Conselho de Administração poderão se realizadas através de teleconferência ou video-conferência por alguns ou todos os membros do Conselho de Administração que estiverem em diferentes lugares, sendo permitida a gra-vação das reuniões.Os membros do Conselho que participarem remotamente das reuniões deverão confirmar seus votos, no prazo de até24 horas contadas da data da respectiva reunião, via fax ou correio eletrônicos, enviado aos membros do Conselho de Administraçãopresentes na reunião ou ao secretário da reunião, sob pena de invalidade do voto.§7º:As atas das reuniões do Conselho de Administraçãoserão transcritasemlivropróprio.Artigo14º.CaberáaoConselhodeAdministração:(a) fixaraorientaçãogeraldosnegóciosdaCompanhia;(b) eleger e destituir os diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições, observado o que a respeito dispuser o Estatuto; (c) aprovar orelatório da administração e as contas da diretoria; (d) autorizar a alienação de bens do ativo não circulante, a constituição de ônus reais ea prestação de garantias a obrigações de terceiros;e (e) escolher e destituir os auditores independentes, se houver.§Único As deliberaçõesdo Conselho de Administração serão aprovadas pelo voto favorável da maioria de seus membros.CapítuloVI - Da Diretoria -Artigo 15º.A Diretoria será composta por 2 membros, acionistas ou não, residentes no país, eleitos e destituídos pelo Conselho de Administração aqualquer tempo, de acordo com a lei brasileira e nos termos deste estatuto. §1º: Os membros da Diretoria atuarão sob as seguintesdesignações específicas: (i) 1 Diretor Presidente; e (ii) 1 Diretor Financeiro.§2º: Observado o disposto neste Estatuto Social, o Diretor Pre-sidente terá poderes gerais de administração e representará, isoladamente, a Companhia , em juízo e fora dele, ativa ou passivamente,perante terceiros em geral. §3º: O Diretor Presidente será, ainda, o responsável pela gerência técnica da Companhia. §4º: O DiretorFinanceiropoderá, isoladamente, representaraCompanhia :(a)perantequaisquer instituiçõesbancárias,podendo,para tanto, (i)atéo limitede R$ 10.000,00 por transação, movimentar as contas-correntes, assinar cheques, realizar transferências e pagamentos por qualque meio,inclusive por meio eletrônico, fazer aplicações em nome da Companhia; (ii) assinar qualquer requerimento e formulário, retirar, requisitar,baixar e cancelar cheques, consulta de saldo e extratos inclusive de aplicações financeiras e operações de crédito, bem como efetuaroperações de câmbio; e (iii) observado o limite previsto no item (i), efetuar qualquer outra operação bancária necessária à consecução doobjeto social da Companhia , exceto a obtenção de empréstimos de qualquer valor; (b) perante os Ministérios, Secretarias e demais órgãose repartições governamentais, no âmbito Federal, Estadual e Municipal, inclusive, Previdência Social, Delegacias da Receita Federal,Procuradorias da União, dos Estados e Municípios, praticando todos os atos em qualquer de seus órgãos, centros de atendimento ouperante qualquer de seus agentes e/ou representantes.§5º: Caso os atos previstos na alínea (a) do §4º acima envolvam (i) valores supe-rioresaR$10.000,00por transação;ou(ii)aobtençãodeempréstimosdequalquervalor,aCompanhiaserárepresentada,obrigatoriamente,pela assinatura conjunta do Diretor Financeiro e do Diretor Presidente. §6º: As procurações outorgadas pela Companhia serão sempreassinadas pelo Diretor Presidente e deverá identificar expressamente os poderes outorgados e, com exceção das procurações“ad judicia”,terão prazo de validade determinado de, no máximo, 1 ano, sendo vedado o substabelecimento em procuração outorgada com poderes“ad negotia”.§7º:Os Diretores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura dos respectivos termos de posse no Livro de Registrode Atas das Reuniões de Diretoria, prestando todas as informações e declarações exigidas por lei. §8º: A remuneração de cada membroda Diretoria será especificada pelo Conselho de Administração.§9º:Em caso de ausências ou impedimentos temporários ou definitivos dequalquer dos Diretores, o Conselho de Administração reunir-se-á nos 30 dias seguintes para eleição de seu substituto.§10º: Os Diretoressãodispensadosdaprestaçãodecaução.Artigo16º.ADiretoriareunir-se-ásemprequefornecessário,deacordocomosinteressessociais,devendo as reuniões ser realizadas, preferencialmente, na sede social.§1º:As reuniões da Diretoria serão convocadas com antecedênciamínima de 5 dias, mediante convocação escrita do Diretor Presidente, a pedido de qualquer Diretor, com aviso de recebimento, indicandoa data, horário, local e a ordem do dia da reunião, juntamente com cópia de toda a documentação relevante para as discussões incluídasna ordem do dia, se houver.§2º:Considerar-se-á dispensada a convocação quando a totalidade dos membros da Diretoria comparecer àreunião.§3º:O Diretor que não puder comparecer à reunião da Diretoria poderá (i) indicar, expressamente, outro Diretor para representá-lo;ou (ii) votar por carta, e-mail, telegrama ou fax.§4º:Cada membro da Diretoria terá direito a um voto nas deliberações das reuniões, sendoas decisões tomadas unanimidade de votos. §5º: As atas das reuniões da Diretoria serão transcritas em livro próprio. Artigo 17º. Sãoexpressamentevedados,sendonulosdeplenodireito,quaisqueratospraticadosporDiretores,procuradoresouempregadosdaCompanhiaque sejam estranhos ao objeto social ou aos negócios da Companhia , tais como fianças, avais, endossos ou quaisquer garantias em favorde terceiros. Artigo 18º. As deliberações da Diretoria, bem como os atos praticados pelos Diretores, no exercício de suas respectivas atri-buições e nos termos do Estatuto Social, obrigam a Companhia , sendo certo que cada Diretor apenas responde pessoalmente pelos atosdecujapráticatenhaefetivamenteparticipado.CapítuloVII -DoConselhoFiscal-Artigo19º.OConselhoFiscal,quenãoteráfuncionamentopermanente, será composto de 3 membros efetivos e 3 suplentes, e instalar-se-á apenas nos exercícios sociais em que tal for solicitado poracionistas, nos termos e condições da lei. §1º: Nos exercícios sociais em que a instalação do Conselho Fiscal for solicitada, a Assembleiaelegerá seus membros e indicará um deles para exercer o cargo de Presidente do Conselho Fiscal, bem como fixará a respectiva remune-ração, sendo que o mandato dos Conselheiros terminará na data da primeira Assembleia Ordinária realizada após a sua instalação, sendopermitida a reeleição. §2º: As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos.CapítuloVIII - Do Exercício Social,DemonstraçõesFinanceiraseLucros -Artigo20º.Oexercíciosocial começaráem1ºde janeiroe terminaráem31dedezembrodecadaano. Artigo 21º. Ao final de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar as Demonstrações Financeiras exigidas por lei, submetendo-asao Conselho de Administração, que, após aprová-las, as submeterá à Assembleia Ordinária, juntamente com a proposta de destinação dolucrodoexercício.Artigo22º.O lucro líquidodoexercício teráaseguintedestinação:(i)5%,nomínimo,paraaconstituiçãodeReservaLegal,até atingir o valor equivalente a 20% do capital social; (ii) 5% ajustado na forma do Artigo 202, da Lei das Sociedades por Ações, parapagamento do dividendo mínimo obrigatório aos acionistas;e (iii) o saldo terá a destinação deliberada pela Assembleia.§Único:A Assem-até at g o ao equ ae te a 0% do capta soca ; ( ) 5% ajustado a o a do tgo 0 , da e das Socedades po ções, pa a

bleia pode deliberar pela manutenção do saldo do lucro em Reserva de Lucros, que não poderá exceder ao valor do capital social daCompanhia.Artigo 23º.A Companhia poderá determinar o levantamento de balanços patrimoniais em qualquer época, ainda que extraor-dinariamente, para com base neles declarar e pagar dividendos aos acionistas, respeitadas as reservas da legislação aplicável. §1º: Osdividendos atribuídos na forma do caput constituirão antecipação do dividendo obrigatório. §2º: Os dividendos intercalares, os dividendosintermediários e o dividendo obrigatório poderão ser pagos a título de juros sobre o capital social.Artigo 24º.Os dividendos atribuídos aosacionistas serão pagos nos termos da lei e, se não reclamados dentro de 3 anos, contados da publicação do ato que autorizou a sua dis-tribuição, prescreverão em favor da Companhia. Capítulo IX - Da Liquidação - Artigo 25º. A Companhia será dissolvida e entrará emliquidação nos casos e na forma estabelecidos em lei, competindo à Assembleia estabelecer o modo de liquidação e eleger o liquidante.CapítuloX-DasDisposiçõesGerais-Artigo26º.OscasosomissosserãoregidosemconformidadecomaLei6.404/76esuasalteraçõesposteriores. Artigo 27º. Qualquer litígio ou controvérsia decorrente do presente Estatuto Social, que não possa ser solucionado medianteacordo, será submetido à arbitragem, a ser conduzida pelo Centro de Mediação e Arbitragem da Câmara de Comércio Brasil Canadá, (a“Câmara de Arbitragem”).§1º: A parte interessada em instaurar a arbitragem deverá notificar a Câmara de Arbitragem da intenção de ins-tituir a arbitragem, indicando, desde logo, a matéria que será objeto da arbitragem, o seu valor, o nome e qualificação completa da outraparte, anexando cópia do Acordo e demais documentos pertinentes ao litígio (a “Notificação de Arbitragem”).§2º:A arbitragem será condu-zida por 1 árbitro, indicado pelo Presidente da Câmara de Arbitragem no prazo de até 10 dias contados do recebimento da Notificação deArbitragem.a) O árbitro indicado deverá, no prazo de 48 horas de sua nomeação, convocar as partes para que estas acordem, por escrito,no prazo máximo de 5 dias, acerca do objeto da arbitragem (o “Termo de Arbitragem”); b) Caso, ao término do prazo acima estabelecido,as partes envolvidas não tenham acordado sobre o Termo de Arbitragem, ou, caso qualquer das partes não tenha comparecido para adefinição do referido Termo de Arbitragem, caberá ao árbitro fixar o objeto da disputa dentro dos 5 dias subsequentes, concordando aspartes, desde já, com tal procedimento; c) O árbitro deverá proferir a sentença no prazo máximo de 90 dias contados de sua nomeação,não sendo permitido que o julgamento das controvérsias seja feito com base na equidade;d) O procedimento arbitral terá lugar em SP/SP,com observância das disposições da Lei 9.307/96 e do Regulamento da Câmara de Arbitragem; e) O idioma oficial para todos os atos daarbitragem ora convencionada será o português, sendo aplicáveis as leis da República Federativa do Brasil; f) A parte que der início aoprocedimento arbitral deverá adiantar os honorários e custos da arbitragem. A sentença arbitral, no entanto, determinará o ressarcimentopela(s) parte(s) vencida(s), se for este o caso, de todos os custos, despesas e honorários incorridos pela outra parte;g) A sentença arbitralserá definitiva e obrigatória para as partes;h) Fica eleito o foro da comarca em SP/SP, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiadoque seja, para, se necessário, e apenas e tão somente com essa finalidade, propor medidas cautelares ou de urgência ou, conhecer açõescujo objeto, nos termos da lei e do presente Acordo, não possa ser discutido por meio de arbitragem, além de ações que garantam a insti-tuição do procedimento arbitral e a execução da sentença arbitral, nos termos do disposto na Lei 9.307/96.Jorge Blas UndaMalcorra -Presidente;GuidoSpadari Casanova -Secretário Jucesp 288.124/14-5 em 23/07/2014.Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercí-cio

GEOSONDA S.A.CNPJ/MF nº 60.681.749/0001-73 – NIRE nº 35.300.036.964

Ata da Assembleia Geral OrdináriaData/Local/Hora: 30/04/2014, na R. Paes Leme, 524, 11º Andar– Conj. 112 –S. Paulo/SP, às 10h00. Presença: Totalidade do ca-pital social. Convocação: Dispensada conforme faculta o §4º doart. 124 da Lei 6404/76. Mesa: Presidente - Clovis Salioni; Secre-tária - Rafaela Karla dos Santos. Deliberações: “Aprovadas, porunanimidade” a) o Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial edemais Demonstrações Financeiras, relativas ao período findo em31/12/2013, publicadas nos jornais “DOESP e Diário do Comércio”em 30/04/2014; b) a distribuição de resultado do período de01/01 à 31/12/2013, no valor de R$ 9.582.424,35 que deverá serdistribuído da seguinte forma: (i) R$ 479.121,22 constituirá a Re-serva Legal, conforme determina o art. 23º do Estatuto Social e art.193 da Lei 6.404/76; (ii) R$ 4.000.000.00 de Distribuição de Divi-dendos, sendo R$ 2.275.825,78 como Distribuição de DividendosMínimos Obrigatórios (25% do lucro líquido do exercício, após aconstituição da reserva legal) e R$ 1.724.174,22 comoDistribuiçãode Dividendos Adicionais; (iii) R$ 1.265.254,41 à título de Juros so-bre Capital Próprio antes de impostos; (iv) R$ 3.838.048,72 desti-nados à Reserva de Lucros. Encerramento: Nada mais havendo atratar, foi encerrada a presente Ata, que lida e aprovada, vai portodos os presentes assinada. S. Paulo, 30/04/2014. Acionistas:Clovis Salioni; Clovis Salioni Júnior e Veridiana de Magalhães Sa-lioni. A presente é cópia fiel da original lavrada em livro próprio.Clovis Salioni – Presidente. Rafaela Karla dos Santos – Secretária.JUCESP nº 290.975/14-1 em 29/07/2014.

31.12.13 31.12.12Receita Operacional Bruta 22.725.060,42 24.424.832,72Matriz 22.390.732,83 24.186.488,14Filial 334.327,59 238.344,58

Deduções da Receita Bruta (2.675.150,18) (4.174.896,76)Impostos Incidentes sobre Vendas (1.885.022,85) (3.905.752,53)Devoluções de Vendas (790.127,33) (269.144,23)

Receita Operacional Líquida 20.049.910,24 20.249.935,96Custo dos Produtos Vendidos (14.758.662,26) (15.336.094,60)Lucro Bruto 5.291.247,98 4.913.841,36Despesas Operacionais (5.972.920,47) (7.096.199,15)Despesas com Vendas (2.808.664,20) (3.608.643,82)Despesas Gerais e Administrativas (2.141.357,84) (2.051.079,16)Despesas/Receitas Financeiras (1.022.898,43) (1.436.476,17)

Resultado Operacional (681.672,49) (2.182.357,79)Resultados não Operacionais - 815.709,71Resultado Exercício antes dos Impostos (681.672,49) (1.366.648,08)Lucro Líquido/Prejuízo do Exercício (681.672,49) (1.366.648,08)

Marcas e Patentes 218.362,14 212.737,13Veículos 801.770,20 673.096,34Benfeitorias Imóveis Própriose de Terceiros 83.448,06 83.448,06

(-) Depreciações Acumuladas (4.358.766,39) (4.058.590,69)Ajuste a Valor de Mercado-Imóvel 9.735.588,49 9.735.588,49

15.934.728,29 15.801.869,537. Empréstimos e Financiamentos: Os recursos provenientes dos em-préstimos e financiamentos junto a instituições financeiras foram dire-cionados para capital de giro da empresa e aquisição de bens do ativoimobilizado. 2013 2012Capital de Giro 7.075.980,76 5.442.280,00Ativo Imobilizado - 289.047,49

7.075.980,76 5.731.327,498. Exigível Longo Prazo - Parcelamento de Tributos: A empresa possuijunto a Secretaria da Receita Federal parcelamento de tributos no montan-te de R$ 657.727,72. 9. Patrimônio Líquido: O Capital Social em31.12.2013 é de R$ 3.821.862,29 representado por 309.189.846 açõesordinárias nominativas, sem valor nominal.

Jardim Indústria e Comércio S.A.CNPJ nº 60.676.996/0001-81 - Rua Arary Leite, 826 - Vila Maria - São Paulo - SP - CEP: 02123-050 - Tel: (11) 6954-2277

çATIVO 31.12.13 31.12.12Circulante 13.373.418,41 12.194.517,48Disponível 436.231,06 126.036,59Caixa e Bancos 390.120,22 49.002,14Títulos e Valores Mobiliários 46.110,84 77.034,45

Clientes 3.530.945,86 4.491.183,66Duplicatas a Receber 3.530.945,86 4.491.183,66

Outros Créditos 5.356.638,19 2.775.534,75Impostos à Recuperar 3.518.546,79 2.441.335,78Incentivos Fiscais 3.433,82 3.433,82Adiantamentos Fornecedores/Funcionários 1.501.815,28 151.923,83Outros Créditos 332.842,30 178.841,32

Estoques: Estoque de Mercadorias 4.047.150,45 4.770.661,53Despesas Exercício Seguinte 2.452,85 31.100,95Ativo não CirculanteAtivo Realizável à Longo Prazo 2.693.177,98 2.272.113,38Créditos e Valores 1.794.042,17 1.442.039,69Empréstimo Compulsório 964.576,07 890.487,51Depósitos e Cauções 72.457,67 72.457,67Contas a Receber 757.008,43 479.094,51

Resultado de Exercícios Futuros 899.135,81 830.073,69Impostos a Compensar 899.135,81 830.073,69

Permanente 15.939.981,41 15.807.122,65Investimentos 5.253,12 5.253,12Participações Outras Empresas 5.253,12 5.253,12

Imobilizado 15.934.728,29 15.801.869,53Bens em Operação - Custo 20.247.030,08 19.748.711,12Depreciações Acumuladas (4.358.766,39) (4.058.590,69)Imobilizado em Andamento - Custo 46.464,60 111.749,10

Total do Ativo 32.006.577,80 30.273.753,51

PASSIVO 31.12.13 31.12.12Circulante 8.776.764,05 7.429.067,52Fornecedores 3.388.420,06 3.229.964,19Financiamentos Bancários 4.415.800,36 3.394.542,28Obrigações Fiscais 242.224,72 411.599,96Obrigações Sociais e Encargos 668.612,11 323.276,31Outras Contas à Pagar 61.706,80 69.684,78

Passivo não CirculantePassivo Exigível a Longo Prazo 4.661.622,37 3.594.822,12Parcelamento Fiscal 502.000,48 1.020.982,87Parcelamento Finame 241.829,85 289.047,49Valores em Litígio 54,04 54,04Capital de Giro 2.660.180,40 2.047.737,72Outras Contas à Pagar 1.257.557,60 237.000,00

Patrimônio Líquido 18.568.191,38 19.249.863,87Capital Social 3.821.862,29 3.821.862,29Reservas de Lucros: Reserva Legal 100.793,14 100.793,14Lucros (Prejuízos) Acumulados 14.645.535,95 15.327.208,44Prejuízos Acumulados (5.061.711,05) (3.695.062,97)Ajuste de Avaliação Patrimonial - Imóvel 9.735.588,49 9.735.588,49Adiantamento Futuro Aumento de Capital 10.653.331,00 10.653.331,00Resultado do Exercício (681.672,49) (1.366.648,08)

Total do Passivo 32.006.577,80 30.273.753,51

Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas, as Demonstrações Financeiras encerradas em 31.12.2013 e 2012. Colocamo-nos à disposição para informações que julgarem necessárias. São Paulo, 29.07.2014.Demonstração do Resultado em 31 de Dezembro de 2013 e 2012

Reserva LucrosCapital de Lucros (Prejuízos)/

Realizado Legal Acumulados TotalSaldo 31.12.11 3.821.862,29 100.793,14 (3.695.062,97) 227.592,46Resultadodo Exercício - - (1.366.648,08) (1.366.648,08)

Saldo 31.12.12 3.821.862,29 100.793,14 15.327.208,44 19.249.863,87Resultadodo Exercício - - (681.672,79) (681.672,79)

Saldo 31.12.13 3.821.862,29 100.793,14 14.645.535,65 18.568.191,08

1. Contexto Operacional: A Sociedade tem por atividade principal, a torre-fação e moagem de café, comercializando-o no mercado interno e externo.2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstraçõesfinanceiras da empresa foram elaboradas e estão apresentadas em confor-midade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, condizente com alegislação societária. 3. Principais Práticas Contábeis: a) Disponível:São valores de liquidez imediata representado em espécie e depósitosbancários à vista. b) Investimentos: Os investimentos em ParticipaçõesSocietárias estão registrados pelo custo de compra/aquisição, e atualiza-dos monetariamente até 31.12.1995. Os demais Investimentos a valor demercado, quando aplicável. c) Imobilizado: Está demonstrado ao custo deaquisição ou construção, corrigidos monetariamente até 31.12.1995. A de-preciação é calculada pelo método linear, obedecendo às taxas anuaisconforme legislação vigente. d) Direitos e Obrigações: Os direitos e obri-gações são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acres-cidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações auferi-dos/incorridos até as datas de encerramento dos exercícios. As contingên-cias e questionamentos fiscais são registrados quando sua realização forprovável e aceita pelos consultores jurídicos externos da empresa, median-

te cálculos e provisões de valores por eles determinados. e) Apuração doresultado: As receitas e despesas foram reconhecidas na demonstraçãode resultado observando o regime de competência dos exercícios. f) Im-posto de Renda e Contribuição Social: As provisões para imposto derenda e a contribuição social sobre o lucro líquido foram calculadas combase no lucro real, de acordo com a legislação tributária em vigor. 4. Clien-tes: O montante consignado sob esta rubrica (R$ 3.530.945,66 em 2013 eR$ 4.491.183,66 em 2012) refere-se a créditos a receber de clientes.5. Estoques 2013 2012Matérias Primas 3.657.069,09 3.710.365,05Embalagens 308.104,56 289.826,42Produtos Acabados 77.747,05 761.344,31Materiais de Revenda 4.229,75 9.125,75

4.047.150,45 4.770.661,536. Permanente: a) Investimentos 2013 2012Incentivos Fiscais 5.253,12 5.253,12

5.253,12 5.253,12b) Imobilizado 2013 2012Imobilizações em Andamento 46.464,60 111.749,10Terrenos 31.829,74 31.829,74Edificações 4.301.205,09 4.277.315,09Máquinas e Equipamentos 3.769.511,21 3.614.036,77Instalações 523.316,53 505.240,71Móveis e Utensílios 182.738,50 182.336,50Equipamentos Processamento de Dados 308.886,39 269.315,48Software 273.185,79 146.578,87Equipamentos Telefônicos 17.187,94 17.187,94

RB CAPITAL HOLDING S.A. - NIRE 35.300.360.346 - CNPJ/MF nº 10.140.272/0001-40Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 18/06/2014

Hora, Data, Local: 18/06/2014, às 08hs, na sede social, R. Amauri, 255, 5º andar, parte, São Paulo/SP. Convocação:Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Presidente, Luis Cláudio Garcia de Souza; e Secretário,Marcelo Pinto Duarte Barbará. Deliberações Aprovadas: 1. Distribuição de dividendos intermediários daCompanhia no valor de R$ 20.403.346,00, apurados no balanço patrimonial levantado em 31/05/2014, os quais sãodecorrentes, em sua totalidade, de lucro líquido apurado em relação ao exercício de 2012. 1.1. Os dividendos deverãoser pagos ao único acionista, RB Capital Fundo de Investimento em Participações, em moeda corrente nacional, semjuros ou correção monetária, devendo ser pagos diretamente aos seus cotistas, nos termos da Cláusula 7.6 do seuRegulamento, até o dia 31/12/2014. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata.Marcelo Pinto Duarte Barbará- Secretário. JUCESP nº 287.449/14-2 em 23.07.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

RB Capital Realty XI Empreendimentos Imobiliários S.A.CNPJ/MF: 13.303.164/0001-30 - NIRE: 35.300.415.795

Extrato da Ata da Assembleia Geral Ordinária de 30.05.2014Data, hora e local: 30.05.2014, 15hs, na sede social, Rua Amauri, 255, 5º andar, parte, São Paulo/SP. Convocação:Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Presidente: Marcelo Meth, Secretário: André Masetti.DeliberaçõesAprovadas: (i) As contas dos administradores, o relatório da administração, as demonstrações financeirase o parecer dos auditores independentes da Companhia referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2013, conformepublicados nas edições do dia 29.05.2013 no DOESP e no jornal Diário do Comércio; e (ii) Destinação do lucro líquido doexercício social que se encerrou em 31.12.2013, no valor de R$308.922,01, sendo que: (a) o montante de R$15.446,10,conforme determinação legal, foi alocado para a conta de reserva legal; e (b) o montante remanescente, no valor deR$293.475,91 foi alocado para a conta de reserva de lucros, com expressa renúncia dos acionistas com relação àdistribuição do dividendo mínimo obrigatório previsto no art. 17 do Estatuto Social e observado o disposto no art. 202, § 3º,inciso II da Lei nº 6.404/76. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 30.05.2014. André Masetti -Secretário. JUCESP nº 289.532/14-0 em 25.07.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

Paulo Petribu Empreendimentos S.A.CNPJ n° 01.568.127/0001-74 - NIRE n° 35.300.153.561Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária

Data e Horário: 17/08/2012 às 08:00 hs. Local: Sede social, situada à Rua Haddock Lobo, n° 1307 - 12° and. - cj.121, Sala 2 - Cerqueira César - SP/SP - CEP 01414-003. Mesa: Sra. Helena Cavalcanti de Petribú, Presidente eSra. Martha Cavalcanti de Petribú Vilaça, Secretária. Presença: Acionistas representando a totalidade do capitalsocial da cia.. Convocação: Edital de Convocação publicado no "DOESP" nos dias 9, 10 e 11 de agosto do corren-te ano e no jornal "O Dia-SP" nos dias 9, 10 e 11 de agosto do corrente ano. O Balanço Patrimonial e as demaisdemonstrações financeiras da sociedade referente ao exercício social findo em 31/12/2011 e demais documentosde que trata o art. 133 da Lei n° 6.404 de 15/121976, foram devidamente publicados no "DOESP" e no jornal "ODia-SP", em edições de 17/07/2012 e registrados na JUCESP sob n°s. 321.375/12-9 e 321.376/12-2, respectiva-mente, (A) Ordem do Dia AGO: (I) tomar as contas dos administradores da Cia., examinar, discutir e votar asDemonstrações Contábeis do exercício social encerrado em 31/12/2011; (ii) Deliberar acerca da destinação dolucro líquido, da eventual distribuição de dividendos; (iii) Eleger os membros do Conselho Fiscal, se for o caso, bemcomo fixar a remuneração anual global dos administradores; (iv) Outros assuntos de interesse da cia., b) Delibe-rações tomadas por unanimidade dos Acionistas presentes: (i) Foram aprovados os relatórios da Diretoria, oBalanço Patrimonial e as demais Demonstrações Contábeis da Cia., referente ao exercício social findo em31/12/2011; (ii) Tendo a Cia. apresentado lucro líquido no período encerrado em 31/12/2011 de RS 43.787.055,79,foram aprovadas as seguintes destinações: Reserva de Retenção de Lucros, no valor de R$ 23.633.022,11; Re-serva Legal, no valor de RS 2.189.352,79; Dividendos propostos no importe de R$ 17.964.680,89 e; Aprovaçãode dividendos no importe de R$ 764.680,89 distribuídos antecipadamente por conta do resultado do exercício de2011; (iii) Foi ainda deliberado, nos termos do § 1º do art. 9º do Estatuto Social que a remuneração anual globaldo Conselho de Administração e da Diretoria é de R$ 20.736,00, competindo ao Conselho de Administração de-liberar sobre a respectiva distribuição, iv) Foi dispensada a instalação do Conselho Fiscal e a eleição de seusmembros, C) Ordem do Dia AGE: (I) Proposta de alteração do inciso VII do art. 12 e alíneas "e" e "f” do art.16 do Estatuto Social da sociedade, que tratam das atribuições, competências e limites financeiros do Conselhode Administração e da Diretoria da sociedade promovendo aumento de RS 5.000.000,00 para RS 10.000.000,00,(ii) Proposta de manutenção do atual capital social; (iii) Outros assuntos de interesse da Cia., d) Deliberaçõestomadas por unanimidade dos Acionistas presentes: i) Aprovada a alteração do inciso VII do art. 12 e alíne-as "e" e "f" do art. 16 do Estatuto Social da sociedade, que tratam das atribuições, competências e limites finan-ceiros do Conselho de Administração e da Diretoria da sociedade, respectivamente, passando as responsabilida-des de R$ 5.000.000500 para RS10.000.000500, cujos artigos passam a ter as seguintes novas redações: - Art.12 - São atribuições'do Conselho de Administração: (...) VII - autorizar a alienação de bens do ativo permanente,a constituição de ônus reais e a prestação de garantias a obrigações de terceiros,quando estas ultrapassarem olimite de RS 10.000.000,00; Art. 16 - Compete a 2 (dois) Diretores Executivos, agindo sempre em conjunto: (...)(e) Autorizar a compra, venda, permuta, transferência ou alienação por qualquer outra forma, ou a hipoteca, pe-nhor ou ônus de qualquer espécie, de bens da sociedade, de valor até RS 10.000.000,00, sempre em conjuntocom outro Diretor Executivo; (f) Emitir, aceitar, avalizar e endossar notas promissórias, letras de cambio, chequese quaisquer outros títulos de credito, contratos de câmbio, empréstimo e financiamento, bem como prestar fiançase avais em favor de sociedades coligadas, cujo valor seja até RS10.000.000,00, sempre em conjunto com outroDiretor Executivo; ii) A totalidade dos acionistas aprovou a manutenção do capital social no importe de RS37.000.000,00, dividido em 10.223.396 ações ordinárias e 10.218.212 ações preferenciais sem direito a voto, to-das nominativas, sem valor nominal, as quais poderão ser representadas por títulos múltiplos ou singulares queserão assinados por dois Diretores; (iii.i) Em decorrência das deliberações tomadas e conseqüente alteração dosartigos 12 e 16, foi aprovado o novo Estatuto Social, conforme anexo, parte integrante desta ata; (iii.ii) A totalida-de dos acionistas aprovou e ratificou todos os atos do Conselho de Administração da sociedade e de sua Direto-ria, (iii.iii) A Presidente comunicou aos Acionistas a realização das doações de parte das ações da cia. realizadasatravés de escrituras públicas registradas no Cartório de Igarassu, no Estado de Pernambuco, da seguinte forma:1) Em 10/07/12, a Acionista Helena Cavalcanti de Petribú doou 2.555.847 ações ordinárias nominativas e2.554.548 ações preferenciais nominativas em favor de seus filhos, Antônio Cardoso da Fonte Filho, Paula dePetribu da Fonte e Armando Wanderley da Fonte Neto, recebendo cada um 851.949 ações ordinárias nominativase 851.516 ações preferenciais nominativas, restando sob a propriedade da doadora 2 (duas) ações ordináriasnominativas e 5 (cinco) ações preferenciais nominativas; 2) Em 20/06/12, a Acionista Martha Cavalcanti de Petri-bú Vilaça doou 2.555.848 ações ordinárias nominativas e 2.554.550 ações preferenciais nominativas em favor deseus filhos, Frederico Augusto Cavalcanti de Petribu Vilaça e João Carlos Cavalcanti de Petribu Vilaça, recebendocada um 1.277.924 ações ordinárias nominativas e 1.277.275 ações preferenciais nominativas, restando sob apropriedade da doadora 1 (uma) ação ordinária nominativa e 3 (três) ações preferenciais nominativas; 3) Em20/06/12, a Acionista Lígia Cavalcanti de Petribú doou 2.555.848 ações ordinárias nominativas e 2.554.553 açõespreferenciais nominativas em favor de seus filhos, Eduardo Cavalcanti de Petribu Fraga Rocha, Gustavo Caval-canti de Petribu Fraga Rocha e Helena de Petribu Fraga Rocha, as quais foram doadas da seguinte forma: 3.1)Eduardo Cavalcanti de Petribu Fraga Rocha 851.950 ações ordinárias nominativas e 851.517 ações preferenciaisnominativas; 3.2) Gustavo Cavalcanti de Petribu Fraga Rocha 851.949 ações ordinárias nominativas e 851.518ações preferenciais nominativas; e 3.3) Helena de Petribu Fraga Rocha, 851.949 ações ordinárias nominativas e851.518 ações preferenciais nominativas, restando sob a propriedade da doadora 1 (uma) ação ordinária nomi-nativa, ficando a nova composição societária conforme quadro abaixo:Acionista: Ordinárias: Preferenciais:Total:Antônio Cardoso da Fonte Filho - 851.949 - 851.516 - 1.703.465; Paula de Petribu da Fonte - 851.949 - 851.516- 1.703.465; Armando Wanderley da Fonte Neto - 851.949 - 851.516 - 1.703.465; Helena Cavalcanti de Petribu - 2- 5 - 7; Eduardo Cavalcanti de Petribu Fraga Rocha - 851.950 - 851.517 - 1.703.467; Gustavo Cavalcanti de Petri-bu Fraga Rocha - 851.949 - 851.518 - 1.703.467; Helena de Petribu Fraga Rocha - 851.949 - 851.518 - 1.703.467;Lígia Cavalcanti de Petribu - 1 - 1; João Carlos Cavalcanti de Petribu Vilaça - 1.277.924 - 1.277.275 - 2.555.199;Frederico Augusto Cavalcanti de Petribu Vilaça - 1.277,924 - 1.277.275 - 2.555.199; Martha Cavalcanti de PetribuVilaça -1 - 3 - 4; Paulo Pessoa Cavalcanti de Petribu Filho - 2.555.849 - 2.554.553 - 5.110.402:Total - 10.223,396- 10,218.212 - 20.441.608. Lavratura e leitura da ata: oferecida a palavra aos presentes, ninguém mais se ma-nifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata no li-vro próprio, reaberta a sessão foi lida e aprovada por todos e assinada. Data: SP/SP, 17/08/2012 . Mesa (aa)Presidente: Helena Cavalcanti de Petribú; Secretária: Martha Cavalcanti de Petribú Vilaça. Acionistas Presen-tes: (aa) Paulo Pessoa Cavalcanti de Petribú Filho (p.p. Paulo Pessoa Cavalcanti de Petribú Neto), Ligia Caval-canti de Petribú (p.p. Eduardo Cavalcanti de Petribú Fraga Rocha), Martha Cavalcanti de Petribú Vilaça, HelenaCavalcanti de Petribu, Antônio Cardoso da Fonte Filho, Paula de Petribu da Fonte, Armando Wanderley da FonteNeto, Frederico Augusto Cavalcanti de Petribu Vilaça, João Carlos Cavalcanti de Petribu Vilaça, Eduardo Caval-canti de Petribu Fraga Rocha, Gustavo Cavalcanti de Petribu Fraga Rocha, Helena de Petribu Fraga Rocha. Apresente ata é cópia fiel da lavrada em livro próprio. Helena Cavalcanti de Petribú - Presidente da Assembléiae do Conselho de Administração; Martha Cavalvanti de Petribú Vilaça - Secretária e Menbro do Conselho deAdministração. Vistos: Gisele Albuquerque felinto Silva - OAB-PE 22.190; José Alberto da Silva - CRC - PE11.030/0-8. JUCESP n° 199.150/14-0 em 23/05/2014 Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

Paulo Petribu Empreendimentos S.A.CNPJ n° 01.568.127/0001-74 - NIRE n° 35.300.153.561Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária

Data e Horário: 24/05/2013 às 09:00 hs. Local: Sede social, situada à Rua Haddock Lobo, n°1307 - 12° and. - cj.121, Sl. 2 - Cerqueira César - SP/SP - CEP 01414-003. Mesa: Sra. Helena Cavalcanti de Petribú, Presidente eSra. Martha Cavalcanti de Petribú Vilaça, Secretária. Presença: Acionistas representando a totalidade do capitalsocial da cia.. Convocação: Edital de Convocação publicado no "DOESP" nos dias 24, 25 e 26 de abril do correnteano e no jornal "Diário do Comércio - SP" nos dias 24, 25 e 26 de abril do corrente ano. O Balanço Patrimonial eas demais demonstrações financeiras da sociedade referente ao exercício social findo em 31/12/2012 e demaisdocumentos de que trata o art. 133 da Lei nº 6.404 de 15/12/1976, foram devidamente publicados no "DOESP" eno jornal "Diário do Comércio - SP", em edições de 24/04/2013 e registrados na JUCESP sob nº 172.306/13-9 e172.305/13-5, respectivamente, a) Ordem do dia AGO: (i) tomar as contas dos administradores da Cia., examinar,discutir e votar as Demonstrações Contábeis do exercício social encerrado em 31/12/2012; (ii) Deliberar acercada destinação do lucro líquido, da eventual distribuição de dividendos; (iii) Eleger os membros do Conselho Fiscal,se for o caso, bem como fixar a remuneração anual global dos administradores, b) Deliberações tomadas porunanimidade dos Acionistas presentes: i) Foram aprovados os relatórios da Diretoria, o Balanço Patrimonial eas demais Demonstrações Contábeis da Cia., referente ao exercício social findo em 31/12/2012; ii) Tendo a Cia.apresentado lucro líquido no período encerrado em 31/12/2012 no valor de RS 19.722.481,30, foram aprovadasas seguintes destinaçoes: Reserva de Lucros a Realizar, no valor de RS 14.052.267,92; Reserva Legal, no valorde RS 986.124,07; Dividendos mínimos obrigatórios no importe de R$ 4.684.089,31 a serem distribuídos até31/12/2014; iii) Foi dispensada a instalação do Conselho Fiscal e a eleição de seus membros, c) Ordem do DiaAGE: i) Ratificação dos atos do Conselho de Administração da sociedade e de sua Diretoria; ii) Proposta de Refor-mulação do Estatuto Social da Cia. para alteração do Capitulo VI - Do Exercício Social, do Balanço e dos Lucros;iii) Autorização para aquisição de ações próprias para lançamento em tesouraria; iv) Outros assuntos de interesseda Cia., d) Deliberações tomadas por unanimidade dos Acionistas presentes: i) A totalidade dos Acionistasaprovou e ratificou todos os atos do Conselho de Administração da sociedade e de sua Diretoria; ii) Foi aprovadopor unanimidade o novo Estatuto Social da Cia., conforme anexo, parte integrante desta ata, tendo sido aprovadaa nova redação dada ao Art. 25, do Capitulo VI Do Exercício Social, do Balanço e dos Lucros para alteração doexercício social da sociedade de 1° de janeiro a 31 de dezembro para 1° de setembro a 31 de agosto, passando areferida cláusula a ter a seguinte nova redação: Artigo 25 - 0 exercício social terá inicio em 1° de setembro e ter-minará em 31 de agosto de cada ano; iii) Foi autorizada por unanimidade a aquisição de ações próprias para lan-çamento em tesouraria; iv.i) A totalidade dos acionistas aprovou a manutenção do capital social no importe de RS37.000.000,00, dividido em 10.223.396 ações ordinárias e 10.218.212 ações preferenciais sem direito a voto, todasnominativas, sem valor nominal, as quais poderão ser representadas por títulos múltiplos ou singulares que serãoassinados por dois Diretores: iv.ii) A Presidente comunicou aos Acionistas que houve a subscrição e integralizaçãode ações de outras empresas mediante a transferência através das atas de constituição das mesmas e da cláusulaconstituti das ações da cia., passando o quadro societário a se constituir da seguinte forma: 1) AP A ParticipaçõesSocietárias e Empreendimentos S/A detentora de 5.110.402 ações, sendo 2.555.849 ações ordinárias nominativase 2.554.553 ações preferenciais nominativas; 2) 3R Empreendimentos e Participações Societárias S/A detentorade 5.110.401 ações, sendo 2.555.848 ações ordinárias nominativas e 2.554.553 ações preferenciais nominativas;3) Lígia Cavalcanti de Petribu detentora de 1 (uma) ação ordinária nominativa; 4) MRP Empreendimentos e Partici-pações Societárias S/A detentora de 5.110.402 ações, sendo 2.555.849 ações ordinárias nominativas e 2.554.553ações preferenciais nominativas; 5) Santa Marta Participações Societárias e Empreendimentos S/A detentora de2.555.200 ações, sendo 1.277.924 ações ordinárias nominativas e 1.277.276 ações preferenciais nominativas; 6)São Francisco Part. Societárias e Empreendimentos S/A detentora de 2.555.200 ações, sendo 1.277.924 açõesordinárias nominativas e 1.277.276 ações preferenciais nominativas, havendo 1 (uma) ação ordinária nominativae 1 (uma) ação preferencial nominativa em condomínio na proporção ideal de 50% em cada uma delas entreas empresas Santa Marta Participações Societárias e Empreendimentos S/A e São Francisco Part. Societáriase Empreendimentos S/A. Lavratura e leitura da ata: oferecida a palavra aos presentes, ninguém mais se ma-nifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata nolivro próprio, a qual, reaberta a sessão foi lida e aprovada por todos e assinada. Data: SP/SP, 24/05/2013. Mesa(aa) Presidente: Helena Cavalcanti de Petribú; Secretária: Martha Cavalcanti de Petribú Vilaça. AcionistasPresentes: (aa) APA Participações Societárias e Empreendimentos S/A, 3R Empreendimentos e ParticipaçõesSocietárias S/A, MRP Empreendimentos e Participações Societárias S/A, Santa Marta Participações Societáriase Empreendimentos S/A, São Francisco Part. Societárias e Empreendimentos S/A e Ligia Cavalcanti de Petribú(p.p. Eduardo Cavalcanti de Petribú Fraga Rocha). A presente ata é cópia fiel da lavrada em livro próprio. HelenaCavalcanti de Petribú - Presidente da Assembléia e do Conselho de Administração; Martha Cavalcanti de PetribúVilaça - Secretária e Membro do Conselho de Administração.Acionistas presentes: APA Participações Societáriase Empreendimentos S/A - Antônio Cardoso da Fonte Filho - Diretor Administrativo; 3R Empreendimentos e Parti-cipações Societárias S/A - Eduardo Cavalcanti de Petribú Fraga Rocha - Diretor Administrativo; MRP Empreendi-mentos e Participações Societárias S/A - Paulo Pessoa Cavalcanti de Petribú Neto - Diretor Executivo; Rafael ReisCavalcanti de Petribú - Diretor Executivo; Santa Marta Participações Societárias e Empreendimentos S/A - Frede-rico Augusto Cavalcanti de Petribú Vilaça - Diretor Executivo; São Francisco Part. Societárias e EmpreendimentosS/A (Carlos Cavalcanti de Petribú Vilaça - Diretor Executivo; Ligia Cavalcanti de Petribú. (p.p. Eduardo Cavalcantide Petribú Fraga Rocha) Vistos: Humberto Araújo Pinto - OAB-PE 1.092-B; José Alberto da Silva - CRC-PE11.030/0-8. JUCESP n° 199.151/14-3 em 23/05/2014 Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

Cyrela Braga Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ nº 08.241.402/0001-90 - NIRE 35.220.868.467

Extrato da Ata de Reunião de Sócios em 23.07.2014Data, Hora e Local. 23.07.2014, às 10horas, na sede social, Av. Engenheiro Roberto Zuccolo 555, 1º andar, sala1001 - parte, São Paulo/SP. Convocação. Dispensada. Presença. Totalidade do capital social. Mesa.Presidente: Claudio Carvalho de Lima, Secretária: Sandra Esthy Attié Petzenbaum. Deliberações Aprovadas.1. Redução do capital social em R$ 5.500.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com ocancelamento de 5.500.000 quotas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, todas da sócia Cyrela BrazilRealty S.A. Empreendimentos e Participações, a qual receberá, com a anuência da sócia Cybra deInvestimento Imobiliário Ltda., o valor da redução em moeda corrente, a título de restituição do valor dasquotas canceladas. Passando o capital social de R$ 13.370.566,00 para R$ 7.870.566,00. 2. Autorizar osadministradores a assinar todos os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão daredução de capital, após o quê, os sócios arquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valor docapital social. Encerramento. Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 23.07.2014. Cyrela Brazil Realty S/AEmpreendimentos e Participações - Cláudio Carvalho de Lima e Eric Alexandre Alencar. Cybra deInvestimento Imobiliário Ltda. - Cláudio Carvalho de Lima, Sandra Esthy Attié Petzenbaum.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULOCOMUNICADO DE ADIAMENTO DE LICITAÇÃO

De 30/07/2014NO PROCESSO DIGITAL Nº 65/2013 (Pregão Eletrônico nº 28/2013),o qual tem por objeto a execução de serviços de limpeza, asseio econservação predial nas dependências do Palácio “9 de Julho” e áreasanexas, sob o regime de empreitada por preço global, fica adiada a datade abertura da sessão para o dia 13 de agosto de 2014, às 14 horase 30 minutos, na Bolsa Eletrônica de Compras do Estado de São Paulo(http://www.bec.sp.gov.br), mantidas todas as demais especificações doedital e seus anexos. Oferta de Compra nº: 010101000012014OC00028

PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DEÁGUAS DE SÃO PEDRO

TOMADA DE PREÇOS 19/2014A Prefeitura do Município da Estância Hidromineral de Águas de São Pedro, com sede à Praça Prefeito Geraldo Azevedo, 115, Centro, Águas de São Pedro/SP, torna público, para conhecimento de interes-sados, que se acha aberta a Tomada de Preços 19/2014, que objetiva a contratação de empresa de engenharia para executar obras e serviços de revitalização, iluminação e paisagismo do Canal Central margeado pela Avenida Carlos Mauro, por empreitada e preço global, com fornecimento de materiais, mão de obra e equipamentos necessários. O edital e anexos poderão ser retirados diretamente no endereço supracitado, das 12:00 às 16:00 horas, de segunda a sexta-feira, mediante o recolhimento da taxa de R$ 100,00. Poderão ser feitas consultas pelo site www.aguasdesaopedro.sp.gov.br. Será exigido cadastramento prévio, visita técnica e caução de participação. Os envelopes com a documen-tação e a proposta fi nanceira deverão ser protocolados até às 13:30 horas do dia 21/08/2014 sendo que a abertura dos mesmos será neste mesmo dia às 14:00 horas.

Águas de São Pedro/SP, 29/07/2014. Paulo César Borges – Prefeito Municipal.

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 30 de julho de 2014, na Comarca da Capital, os seguin-

tes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Reqte: Ramon Ferraz Miranda - Reqdo: Alcana Destilaria de Alcóol Nanuque S/A - Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.015 - 5° Andar - Jd. Paulistano - 2ª Vara de Falências

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃOEXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃOJUDICIAL

Supermer cadosr eavaliampr evisões

Apesar da expectativa

de bom desempenho

em razão da Copa do

Mundo, o primeiro

semestre terminou, para os

supermercados, com alta real

nas vendas pouco expressiva -

1,57% em relação ao mesmo

período do ano passado para

os supermercados. Com este

resultado, a Associação Brasi-

l e i ra de Supermercados

(Abras) começa a reavaliar

sua previsão de crescimento

real de 3% no faturamento

neste ano ante 2013 - talvez

não passando de 2%. Ela espe-

ra níveis de vendas ainda me-

nores quando divulgar os da-

dos de julho.

Se a expectativa se concre-

tizar, será observado o menor

crescimento do setor desde

2006, já que no ano passado

houve avanço de 5,3% no fa-

turamento ante 2012. Sussu-

mu Honda, presidente do Con-

selho Consultivo da Abras,

atribuiu o resultado pouco ex-

pressivo à queda no ritmo da

atividade econômica em todo

o País. O comportamento do

setor, porém, foi desigual,

com as grandes redes regis-

trando resultados melhores.

(Paula Cunha)

Page 18: Diário do Comércio - 31/07/2014

18 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014

EDITAL DE CITAÇÃO, COM PRAZO DE 20 DIAS Processo nº 0112986-72.2006.8.26.0005 Monitória Banco do Brasil S/A xGreen Plast Plásticos Distribuição Industrial e Comercio Ltda e outro. O DOUTOR Vanessa Carolina Fernandes Ferrari, MM.JUIZ DE DIREITO DA 1ª Vara Cível, DO ESTADO DE SÃO PAULO, NA FORMA DA LEI, FAZ SABER a Green - PlastPlásticos Distribuição Industrial e Comercio Ltda., CNPJ 67.061.473/0001-70, e Silvalino Honório, CNPJ 373.726.138-23,que Banco do Brasil S/A, lhe ajuizou uma ação MONITÓRIA, ref. Ao Contrato de Abertura de crédito rotativo em contacorrente, Pessoa Jurídica, cheque empresa nº 04.001389-0. Em razão do contrato a requerente disponibilizou um limite deR$ 2000,00. Entretanto os requeridos não honraram totalmente com suas obrigações, restando o débito com o requerenteatualizado até o ajuizamento no importe de R$ 28.122,59. Encontrando-se os mesmos em lugar ignorado, foi deferida aintimação por edital, para que em quinze dias, a fluir após o prazo de vinte dias contados a partir da publicação deste edital,ofereça embargos monitórios ou pague a importância supra, ficando ciente, outrossim, de que neste último caso ficaráisento de custas e honorários advocatícios e de que na hipótese de não oferecimento de embargos, será iniciada a execu-ção, conforme previsto no Livro II, Título II, capítulos II e IV. O presente será afixado e publicado na forma da lei.

O MM JUIZ de Direito da 1’ VARA CIVEL, Foro Regional XI - Pinheiros, SÃO PAULO SP processo n° 0604014-67.2008.8.26.0011 FAZ SABER MOVEIS CASE LTDA ME, inscrito no cadastro de pessoas JURIDICAS do Ministério daFazenda sob n.° 05.279.136/0001-04, MARIA CLEONITA SANTANA JORGE inscrita no cadastro de pessoas físicas doMinistério da Fazenda sob n.° 504.054.625-49 e RAQUEL JORGE MATINELLI, inscrita no cadastro de pessoas fisicas doMinistério da Fazenda sob n.° 226.423.098¬35 os quais se encontram em lugar incerto e não sabido. Sendo que a inicial, emresumo alega o seguinte: No exercício de sua atividade o Autor, no dia 02.07.2007 abriu à primeira Ré um Limite de Créditopara Desconto Rotativo de Títulos, contabilizado sob no. 98.553, comparecendo como avalistas e devedores solidárias daoperação as demais rés, no valor de R$ 55.000,00 (cinqüenta e cinco mil reais). Entretanto, as requeridas não honraramtotalmente suas obrigações, restando .o débito com a requerente atualizado até o ajuizamento no importe de R$ 94.826,12.Foi deferida a citação por edital, para que em quinze dias, a fluir após o prazo de vinte dias contados a partir da publicaçãodeste edital, ofereça embargos monetários ou pague a importância supra, ficando coente, outrossim, de que neste ultimocaso ficará isento dos encargos de sucumbência e de que, na hipótese de não oferecimento de embargos, será iniciado aexecução, conforme previsto no LIVRO I, TITULO VII capitulo X do CPC. O presente será afixado e publicado na forma da lei.

Edital de Citação e Intimação. Prazo de 20 dias. Proc. 0153310-37.2011.8.26.0100. A Dra. Leila Hassem da Ponte, Juíza de Direito da 25a. Vara Cível do Foro Central da Capital - SP, Faz Saber a Samy Khoury, RG. 9.214.099-3 e CPF 029.540.748-41, que Amauri de Melo Silva, lhe ajuizou ação Execução, para cobrança da quantia de R$ 5.213,71, referente a locação do imóvel, situado a Rua Urumis, nº. 88 Jd. Têxtil – São Paulo – SP. Encontrando-se a executada em local ignorado, expede-se o presente edital para que no prazo de 03 dias a fluir após os 20 dias supra, pague o débito e demais consectários legais, sob pena de conversão automática do arresto em penhora, realizado sobre: “Cotas Sociais nas Empresas Khoury Com. Representações Ltda. CNPJ 96.210.588-87, e Alternativa Call Center Assessoria e Cobrança Ltda. CNPJ 03.985.175/0001-93, da executada Samy Khoury”,passando a fluir então independente de qualquer outra intimação o prazo de 15 dias para embargos. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei.

Edital de LeilãoO leiloeiro oficial CEZAR AUGUSTO BADOLATO SILVA, matriculado na JUCESP sob o n.º 602, torna público que realizará um leilão extrajudicial de diversos bens no dia 04 de agosto 2014, às 14:00 horas, pela rede mundial de computadores por meio do site www.bidtotal.com.br/lut e, simultaneamente, na Alameda Joaquim Eugênio de Lima, nº 696 – conjunto 123, 12º andar – Jardim Paulista – São Paulo/SP, de propriedade e autorizado pelo comitente TECNEL ELETROMÊCANICA LTDA.

Edital de Citação. Prazo 20 dias. (Processo nº 0004419-71.2011.8.26.0004). A Dra. Lúcia Helena Bocchi Faibicher, Juíza de Direitoda 1ª Vara Cível do Foro Regional da Lapa. Faz Saber a Cleide Lopes da Silva (CPF 893.880.038-53) e seu esposo EdivandoLopes da Silva (CPF 082.403.178-47), que Condomínio Parque Residencial Santa Mônica, ajuizou uma ação de Cobrança pelorito Ordinário, objetivando o recebimento da quantia de R$ 12.474,65 (dezembro/2010), referente às despesas condominiais e outrosencargos vencidos e não pagos do apartamento nº 46, localizado no Bloco 07, integrante do Condomínio Autor, situado na Av. SantaMônica nº 593, Jd. Santa ônica, São Paulo/SP. Estando os réus, em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que, em 15dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados pelo condomínioautor. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. ♦

EDITAL DE CITAÇÃO PRAZO DE 20 DIAS, expedido nos autos da Ação de Usucapião, PROCESSO Nº 0157051-56.2009.8.26.0100 (USUC. 534) O(A) Doutor(a) Paulo César Batista dos Santos, MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de Registros Públicos, do Foro Central Cível, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a(o)(s) David das Neves Nunes e s/m Nathercia Correa Nunes; Manoel Neves Nunes ou Manoel M. Nunes, José Clemente Nunes, Maria Stela Nunes, Labienco Octavio Machado de Oliveira, Willian Namur, réus ausentes, incertos, desconhecidos, eventuais interessados, bem como seus cônjuges, se casados forem, herdeiros e/ou sucessores, que Rivaldo artins de Oliveira e s/m Elizabeth Galbraith Haddad Oliveira ajuiz(ou)(aram) ação de USUCAPIÃO, visando a declaração de domínio sobre a unidade autônoma consiste no aptº. nº. 22, no 2º andar ou 3º pavimento do Conjunto Residencial Santa Madalena, nº. 173, localizado na Rua Dr. Alfredo Ellis - São Paulo - SP, com área esclusiva de 126,10 m², área comum de 41,20 m², área total 167,30 m², com área ideal de terreno de 29,29423 m² ou sejam 1,673%, alegando posse mansa e pacífica no prazo legal. Estando em termos, expede-se o presente edital para citação dos supramencionados para, no prazo de 15 (quinze) dias, a fluir após o prazo de 20 dias, contestem o feito, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. ♦

Edital de citação. Prazo 20 dias. (Proc. 0107440-34.2009.8.26.0004). A Dra. Luciana Mendes Simões Botelho, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível do Foro Regional da Lapa. Faz Saber a corré Comercial Top Line Ltda-ME (CNPJ 03.550.824/0001-23) na pessoa de seu representante legal, que Convic Engenharia Ltda, lhe ajuizou uma ação de rito Ordinário, também contra Basile & Cia S/CLtda, objetivando a autora que seja a presente ação julgada totalmente procedente, para declarar inexigíveis as duplicatas mercantisnºs 937, no valor de R$ 990,00; 945-A, no valor de R$ 900,00; 1592-B no valor de R$ 930,80; 1592 no valor de R$ 930,81; 45-B no valor de R$ 900,00; 1592-A no valor de R$ 930,81; 1587-B no valor de R$ 1.070,00; 1587 no valor de R$ 1.070,00 e 1587-A no valor de R$ 1.070,00, todas levadas a protesto juntas ao 1º, 3º, 4º, 7º, 8º e 9º Tabelião de Protesto de Letras e Títulos de São Paulo/SP, bem como para condenar os réus ao pagamento das custas processuais, honorários advocatícios e das demais cominações legais. Estando a corré em lugar ignorado, foi deferida a sua citação por edital, para que, em 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros os fatos alegados pela autora. Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei. ♦

EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. (PROCESSO Nº 0115016-57.2009.8.26.0011). O(A) Doutor(a) Eduardo Tobias de Aguiar Moeller, MM. Juiz(a) de Direito da 2ª Vara Cível, do Foro Regional XI - Pinheiros, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a(o) Marcello Machlach Rogozyk, (CPF 106.517.688-02), (RG 125108576), que lhe foi proposta uma ação de Procedimento Sumário por parte de Fundação Visconde de Porto Seguro, alegando em síntese: A requerente firmou contrato de prestação de serviços educacionais com o requerido, onde figura como beneficiário Lucas Augusto Rogozyk. Afirma o autor que o requerido está inadimplente com as mensalidades de março até julho de 2009, além de cursos e demais atividades extracurriculares, no valor de R$ 6.940,96. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua CITAÇÃO, por EDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, no prazo de 15 dias, que fluirá após o decurso do prazo do presente edital, apresente resposta. Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, pelo(a)(s) ré(u)(s), como verdadeiros, os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es). Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. ♦

EDITAL DE CITAÇÃO, COM PRAZO DE 20 DIAS. (Proc. 0017485-63.2012.8.26.0011). O DOUTOR Andrea Ferraz Musa, MM. JUIZDE DIREITO DA 2ª Vara Cível, DO ESTADO DE SÃO PAULO, NA FORMA DA LEI, FAZ SABER a Pedro Jesus de Oliveira, (CPF074.858.348-35), (RG nº 14370865), que Instituto Metodista de Ensino Superior, lhe ajuizou uma ação MONITÓRIA, objetivando acobrança da quantia de R$ 7.228,21 (setembro/2012), corrigida pela Tabela Prática Para Cálculo de Atualização Monetária dosDébitos Judiciais decorrente do inadimplemento de encargos financeiros educacionais do ano letivo de 2008, referentes aos meses de fevereiro, março, abril, maio e junho. Encontrando-se o executado em lugar incerto de não sabido, foi deferida a CITAÇÃO por edital,para que em quinze dias, a fluir após o prazo de vinte dias contados a partir da publicação deste edital, ofereça embargos monitóriosou pague a importância supra, ficando ciente, outrossim, de que neste último caso ficará isento de custas e honorários advocatícios ede que na hipótese de não oferecimento de embargos, será iniciada a execução, conforme previsto no Livro II, Título II, capítulos II eIV. O presente será afixado e publicado na forma da lei. ♦

Edital de Citação. Prazo 30 dias. (Proc. 0119604-36.2006.8.26.0004). O Dr. Renato Guanaes Simões Thomsen, Juiz de Direitoda 4ª Vara Cível do Foro Regional da Lapa. Faz Saber a Master Films Com. de Filmes Para Plastificação Ltda-EPP (CNPJ 05.077.328/0001-20) na pessoa de seu representante legal, Antônio Carlos Leite Martins (CPF 088.858.848-81) e Celeste Martins (CPF 088.858.838-00) que Banco do Brasil S/A, ajuizou uma ação de Cobrança pelo rito Ordinário, em face destes,bem como de Daniela Jacyra Dal Fabbro Martins, objetivando o recebimento da quantia de R$ 44.115,34, (junho/2006)representado pelo contrato de abertura de crédito nº 155.100.602, firmado entre as partes em 05/05/2004 do qual foi concedido aosréus uma linha crédito no valor de R$ 22.500,00, vencida e não quitada. Estando os réus em lugar ignorado, foi deferida a citaçãopor edital, para que, em 15 dias, a fluir após os 30 dias supra, contestem o feito, sob pena de presumirem-se como verdadeiros osfatos alegados pelo banco autor. Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei. ♦

EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. (PROCESSO Nº 0022535-41.2010.8.26.0011). O(A) Doutor(a) Francisco CarlosInouye Shintate, MM. Juiz(a) de Direito da 5ª Vara Cível, do Foro Regional XI - Pinheiros, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado deSão Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a(o) Sandro Cardoso, Rua Marechal Badoglio, 15, aptº 32, Vila Mussolini – (CEP 09620-020), São Bernardo do Campo-SP, (CPF 163.597.198-51), (RG 18861478), Brasileiro, Comerciante, Denise RodriguesHoppe, Rua Marechal Badoglio, 15, aptº 32, Vila Mussolini – (CEP 09620-020), São Bernardo do Campo-SP, CPF 260.900.248-30, Brasileiro, que lhe foi proposta uma ação de Procedimento Ordinário por parte de Luiz Chilvarguer, alegando em síntese: quecelebrou com a empresa Senior Multimarcas Comércio de Veículos, de propriedade do corréu Sandro, uma proposta de Compra eVenda e Intermediação de Veículos datado de 14/02/2009, tendo como objeto a compra e aquisição pelo autor de um VolkswagenGolf GTIm 4 portas, motor 1.8 ano/modelo 2002/2003, gasolina, cor prata, placa DIV 0123; que recebeu o Certificado de Registro deVeículo apenas 10 meses após celebração do negócio e do pagamento total do preço acordado; que quando foi realizar a transferência de propriedade do veículo foi surpreendido pela constatação de que no cadastro de veículo na base estadual incidia, aum só tempo, uma restrição financeira em nome da corré Denise, datado de 16/09/2008, débitos de IPVA no importe de R$ 3.710,80;multas no importe de R$ 255,36; pendência de inspeção veicular e débito de DPVAT no valor deR$ 187,74, fatos que o impediram de realizar a a transferência da propriedade. Encontrando-se o réu em lugar incerto e não sabido, foi determinada a sua CITAÇÃO, porEDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, no prazo de 15 dias, que fluirá após o decurso do prazo do presenteedital, apresente resposta. Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, pelo(a)(s) ré(u)(s), como verdadeiros, os fatosarticulados pelo(a)(s) autor(a)(es). Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. ♦

Edital de Citação - Prazo de 20 dias. Processo Nº 0009118-71.2011.8.26.0565. A Doutora Cinara Palhares, MM. Juíza Substituta da 4ª Vara Cível, do Foro Foro de São Caetano do Sul, da Comarca de de São Caetano do Sul, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. Processo Nº 0009118-71.2011.8.26.0565. Edital de Citação com Prazo de 20 (Vinte) dias. Excelentíssimo (a) Senhor (a) Doutor (a) Juiz (a) Substituta da 4ª Vara Cível da Comarca de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. Faz Saber a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa, notadamente Ua Displays Publicitários Ltda Me CNPJ 10.413.424/0001-31, Joel Saranbana Grave Filho CPF 991.761.818-04, Márcia Valéria Monteiro Saranbana CPF 077.602.238-54, que neste juízo de direito da 4ª Vara Cível e respectivo cartório foi proposta pelo Banco H.S.B.C Bank Brasil S/A Banco Multiplo. Ação de Execução de Título Extrajudicial, fundada em cédula de crédito bancário empréstimo capital de giro nº 02110400218, celebrado entre as partes em 17/09/2010. E, estando eles em lugar incerto e não sabido foi determinada a citação por edital. Para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, e, em especial Ua Displays Publicitários Ltda Me CNPJ 10.413.424/0001-31, Joel Saranbana Grave Filho CPF 991.761.818-04, Márcia Valéria Monteiro Saranbana CPF 077.602.238-54 fica determinada acitação por edital, podendo os executados, no prazo de 03 (três) dias, pagar a integralidade da dívida, ou, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar embargos à execução, contados após o decurso do prazo de 20 (vinte) dias. Nada Mais. Dado e passado nesta cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, aos 02 de setembro de 2013. B. 30 e 31/07

Citação e Intimação - Prazo 20 dias - Processo nº 0106687-75.2012.8.26.0100 (583.00.2012.106687). O Dr. RodrigoCesar Fernandes Marinho, Juiz de Direito da 4ª Vara Cível - Foro Central Cível. Faz Saber a Rogério Fernandes dosSantos, CNPJ 012.155.242/0001-33, na pessoa de seu representante legal e a Rogério Fernandes dos Santos, CPF285.536.938-05, que Banco Bradesco S/A, ajuizou uma ação de Execução de Título Extrajudicial, para cobrança deR$ 33.604,74 (20.01.2012). Estando os executados em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em03 dias, paguem o débito atualizado ou em 15 dias, embarguem ou reconheçam o crédito do exeqüente, comprovandoo depósito de 30% do valor da execução, inclusive custas e honorários, podendo requerer que o pagamento restanteseja feito em 6 parcelas mensais, atualizadas, prazos estes que começarão a fluir após os 20 dias supra, sob pena nãoo fazendo, ser convertido em penhora o arresto efetuado sobre os valores de R$ 1,85, R$ 4,12 e R$ 42,19, transferidospara o Banco do Brasil S/A, ag. 5905 - 6 Poder Judiciário, conta judicial nº 3300111121572, presumindo-se aceitos osfatos. Será o edital, afixado e publicado. São Paulo, 28.05.2014. B. 30 e 31/07

Citação - Prazo 20 dias - Processo nº 0110226-20.2010.8.26.0100 (583.00.2010.110226). A Dra. Inah de Lemos e Silva Machado, Juíza de Direito da 19ª Vara Cível - Foro Central Cível, na forma da Lei, etc... Faz Saber a Prosolve Comercial Ltda, CNPJ 03.513.258/0001-80, na pessoa de seu representante legal e a Mauro Cerqueira Dias de Souza, CPF 827.626.195-72, que Banco Safra S/A, ajuizou uma ação de Execução de Título Extrajudicial, para cobrança de R$ 221.086,41 (maio/2013). Estando os executados em local ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 03 dias, a fluir após os 20 dias supra,paguem o quantum reclamado, acrescido de juros e correção monetária, bem como honorários advocatícios fixados em 10%sobre o total do débito atualizado, anotando-se que, efetuado o pagamento no prazo de 03 dias, a verba honorária fica reduzidapela metade, tendo o prazo de 15 dias, a afluir após o prazo supra, para oferecerem embargos, facultando aos executadosnesse prazo, reconhecendo o crédito do exeqüente e comprovando o depósito de 30% do valor em execução, mais custase honorários, requerer o pagamento do saldo em 06 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% ao mês. Será o presente edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 06 de junho de 2014. B. 30 e 31/07

Citação - Prazo 20 dias - Processo nº 0150572-76.2011.8.26.0100 (583.00.2011.150572). A Dra. Andréa Galhardo Palma, Juíza de Direito da 3ª Vara Cível - Foro Central Cível, etc... Faz Saber a Sergio Kliger e s/m Regina Braunsteins Kliger, que Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., ajuizou uma Ação com Procedimento Ordinário, objetivando condenar os réus ao pagamento de R$ 43.870,97 (16.05.2011), corrigidos monetariamente e acrescido de juros, bem como a custas, honorários e demais cominações. Estando os reqdos. em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem a ação, sob pena de presumirem-se aceitosos fatos. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. B. 30 e 31/07

Processo 0181920-15.2011.8.26.0100 - Edital de Citação com Prazo de 20 (Vinte) dias. Excelentíssimo Senhor Doutor Rodrigo Nogueira, Juiz de Direito da 26ª Vara Cível Foro Central de João Mendes Júnior Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. Faz Saber a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem e interessar possa, notadamente Santa Cruz Confecção de Roupas Ltda CNPJ 02.911.381/0001-96, que neste juízo de direito da 26ª Vara Cível e respectivo cartório foi proposta pelo HSBC Bank Brasil S.A.- Banco Múltiplo Ação Monitoria, para cobrança de dívida não adimplida. E, estando ela em lugar incerto e não sabido foi determinada a citação por edital. Para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, e, em especial Santa Cruz Confecção de Roupas Ltda CNPJ 02.911.381/0001-96, ficadeterminada a citação por edital para, no prazo de 15 (quinze) dias, proceder ao pagamento da quantia de R$ 72.078,25, caso em que ficará desobrigada do pagamento das taxas judiciais e honorários advocatícios, ou, querendo, neste mesmoprazo, sob pena de constituição imediata do título executivo judicial e conversão do mandado em executivo, prosseguindo o feito, em execução por quantia certa contra devedor solvente apresente embargos ao mandado monitório, contados após o decurso de 20 (vinte) dias. Nada Mais. Dado e passado nesta cidade de São Paulo /SP, 01.07.2014. B. 30 e 31/07

Citação - Prazo 20 dias - Processo nº 0208719-37.2007.8.26.0100 (583.00.2007.208719). O Dr. Felipe Albertini Nani Viaro, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível - Foro Central Cível. Faz Saber a Cooperativa Habitacional dos Municípios do Estado de São Paulo - Coohamesp e Construtora Souto Ltda, na pessoa de seus representantes legais, que Wagner Marques, ajuizou uma ação de Adjudicação Compulsória, com Procedimento Sumário, objetivando que as rés outorguem ao reqte. a escritura definitiva de venda e compra do apartamento nº 105, 10º andar, Bloco III do Residencial Novo Tatuapé, à Av. Cipriano Ro-drigues, 875, Vila Formosa/SP, sob pena de adjudicação compulsória. Estando as reqdas. em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, contestem a ação, sob pena de presumirem-se aceitosos fatos. Será o presente, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. B. 30 e 31/07

4ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL IV –PENHA DE FRANÇA – SP. EDITAL DEINTIMAÇÃO, COM PRAZO DE 20 DIAS.Processo nº 0019146-63.2010.8.26.0006/01.O(A) Doutor(a) João Aender CamposCremasco, MM. Juiz(a) de Direito da 4ª VaraCível, do Foro Regional VI – Penha de França,do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc.FAZ SABER a José Francisco MoreiraArgenti, CPF 514.597.448-53, RG 5.793.379-0,Rua Vergueiro, 1200 01504 000 São PauloSP, que, nos autos da ação Ordinária deDespejo - em fase de cumprimento de sentença,que Maurício Mauro move em face de JoseFrancisco MoreiraArgenti, foi determinada a suaINTIMAÇÃO da penhora realizada sobre ovalor de R$ 1.524,76, bem como paraapresentação de impugnação em 15 dias. E,para constar, mandou expedir o presente edital,que será publicado e afixado na forma da lei.São Paulo, 07 de julho de 2014.

3ª Vara Cível do Foro Regional VIII – TatuapéEDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO Nº 0011051-67.2012.8.26.0008. O(A)Doutor(a) Luis Fernando Nardelli, MM. Juiz(a) de Direito da 3ª Vara Cível, do Foro Regional VIII -Tatuapé, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. Faz Saber aMarisa Barbosa dos Santos, CPF. 166.907.058-11, que Itaú Unibanco S/A lhe ajuizou uma ação derito Ordinário, objetivando a cobrança de R$ 77.247,65 (30.04.2012), corrigida monetariamente e acrescida de juros de mora de 1% ao mês, além das custas, despesas processuais e honoráriosadvocatícios, em decorrência do Contrato n° 690/267819944,celebrado em 24/10/2008, do qual arequerida deixou de honrar com o pagamento do saldo devedor, tornando-se inadimplente às obri-gações contratuais. Estando a ré em local ignorado, foi deferida sua citação por edital, para que em15 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros osfatos alegados. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 01 de julho de 2014.

EDITAL DE CITAÇÃO PRAZO DE 20DIAS,expedido nos autos da Ação de Usucapião,PROCESSO Nº004477155.2003.8.26.0100 (USUC 250) O(A) Doutor(a) Paulo César Batista dos Santos, MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de Registros Públicos, do Foro Central Cível, da Comarca de SÃO PAULO, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a(o)(s) Sociedade Urbana de Terrenos Ltda, réus ausentes, incertos, desconhecidos, eventuais interessados, que Espólio de Diva Moscarde, ajuiz(ou)(aram)ação de USUCAPIÃO, visando a declaração de domínio sobre o imóvel localizado na Rua Abrahão Miguel do Carmo, 42, Vila Guarani, Parque Jabaquara - São Paulo - SP, com área de 250,46 m², contribuinte nº. 310.013.0017-0, alegando posse mansa e pacífica no prazo legal. Estando em termos, expede-se o presente edital para citação dos supramencionados para, no prazo de 15 (quinze) dias, a fluir após o prazo de 20 dias, contestem o feito, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatosarticulados pelo autor. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei.

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quinta-feira, 31 de julho de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 19

A empresa 7M CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA., situada em São Paulo - SP, à Rua Forte William, 100, apto. 32 A - Bairro Jd. Morumbi - CEP: 05704-110. CNPJ: 09.483.985/0001-28, comunica o extravio por perda do livro diário número 03 ano de 2010.

Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Marília - EMDURB

Órgão: Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Marília – EMDURB. EDITAL no 04/2014. PREGÃO PRESENCIAL No 03/2014. OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS para eventual contratação de empresa para prestação de serviços de pintura de solo, voltada ao sistema viário urbano do Município de Marília/SP, conforme especifi cações constantes no Edital. SESSÃO DE PROCESSAMENTO DO PREGÃO: Dia 15/08/2014 às 09:30 horas, na sede da Emdurb, Av. das Esmeraldas, 5, Jardim Tangará, Marília, SP. O Edital completo está disponível na sede da Emdurb, endereço já mencionado, e no site www.emdurbmarilia.com.br. Demais informações: (14) 3402-1000. Cleber Pinha Alonso - Diretor Presidente.

INTERMEZZOCOMERCIALDEPRODUTOSGOURMETS.A.CNPJ/MF nº 04.107.954/0001-59 -NIRE 35.300.371.275

Edital de Convocação -AssembleiaGeral ExtraordináriaFicam convocados os Srs. Acionistas desta Sociedade, a se reunirem em AGE, a se realizar na sede social na Capital doEstado de São Paulo, na Rua Olímpio Portugal, 148, Mooca, no dia 08/08/2014, às 10 hs., a fim de deliberaremsobre a seguinte ordem do dia: 1) Alteração do objeto social para a inclusão das seguintes novas atividades: a) comércio,importação e exportação de vinhos e bebidas em geral; e b) compra de bovinos, bem como o seu respectivo confinamento eabate emestabelecimentos de terceiros;e2)Outros assuntos do interesse da Sociedade.

São Paulo,30/07/2014.AAdministração (31/07, 01 e 02/08)

Ativo 31/12/2013 31/12/2012Ativo CirculanteCaixa (106,44) (106,44)Bens Numerarios (106,44) (106,44)

Depositos BancariosBanco Bradesco S/A (265.108,32) (1,00)Depositos Bancarios (265.108,32) (1,00)

Aplicações FinanceirasAplicações Financeiras (1.347.956,74) (1.352.578,56)Aplicações Financeiras (1.347.956,74) (1.352.578,56)

Impostos a RecuperarIRRF a Recuperar (1.829,00) (1.829,00)CSLL a Recuperar (20.791,90) (20.791,90)IRPJA Restituir (33.276,15) (33.276,15)PIS a Recuperar (18.666,38) (18.301,08)Cofins a Recuperar (86.152,50) (84.466,5)Impostos a Recuperar (160.715,93) (158.664,63)

Total do Ativo (1.773.887,43) (1.511.350,63)

PASSIVO 31/12/2013 31/12/2012Passivo CirculanteAdiantamento de Clientes 259.000,00 -Mutuo a Pagar - 4.355,80Credores Diversos 259.000,00 4.355,80

Exígivel a Longo PrazoFornecedores 735.466,40 735.466,40Receita do Ex. Futuro 539.649,56 539.649,56Fornecedores a Longo Prazo 1.276.301,37 1.276.301,37

Patrimônio LíquidoCapital Social - Matriz 1.000,00 1.000,00Capital Social 1.000,00 1.000,00Adtamento p/Futuro Aumento de Capital 9.605,47 9.605,47Reservas de Capital 72.837,41 72.837,41

Lucros ou Prejuizos AcumuladosLucros Acumulados 164.748,65 156.856,05Lucros ou Prejuizos Acumulados 164.748,65 156.856,05

Total do Passivo e Patrimônio 1.773.887,43 1.511.350,63

Receitas 54.486,82Receitas Financeiras Diversas 54.486,82Receitas Diversas 54.486,82

(=) Receita Líquida 54.486,82(=) Lucro Bruto 54.486,82Despesas: Servicos Advocaticios (1.465,60)Servicos Contabeis (3.200,00)Propaganda e Publicidade 1.224,00Viagem (495,95)Confratenizacao (2.970,00)Despesas Diversas (150,00)Prestacao Servico Pessoa Juridica (4.698,12)Taxa de L. e Funcionamento (483,05)Despesas Administrativas (14.686,72)

Despesas FinanceirasDespesa Bancaria (342,79)Juros Passivos (564,71)Despesas Financeiras (907,50)

Total de Despesas (15.594,22)(=) Lucro Operacional 38.892,60Outras Receitas/Despesas:(=) Lucro Antes dos Impostos, Particip. 38.892,60

Total do LUCRO do Período 38.892,60Reconhecemos a exatidão do presente balanço encerrado em 31 de Dezembro de 2013 conforme documentação apresentada.

João Carlos Mourão NehringDiretor

Sergio PepeContador - CT/CRC: 1SP140922/0-8

KOMONDOR SP PARTICIPAÇÕES S/ACNPJ nº 08.959.045/0001-08

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASBalanço Patrimonial Período de Encerramento 01/01/2013 a 31/12/2013 Demonstração do Resultado do Exercício de 01/01/2013 a 31/12/2013

ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA – ASFA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA - ASF torna público que se acha aberto procedi-mento licitatório de SELEÇÃO DE FORNECEDORES - COLETA DE PREÇO Nº 020/2014,PROCESSO ASF Nº 049/2014, OBJETIVANDO A CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM LOCAÇÃO DE VEÍCULOS, INCLUINDO MOTORISTA, REFEIÇÃO, COMBUSTÍVEL E QUILOME-TRAGEM MENSAL DE ATÉ 2.000 KM, PARA ATENDER OS PROGRAMAS DESENVOLVIDOS PELA ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA EM PARCERIA COM A PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARU-LHOS, PELO CRITÉRIO MENOR VALOR GLOBAL. O edital na íntegra poderá ser consultado no sítio ASF: www.saudedafamilia.org e ou retirado na sede da Associação, situada à Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65, Tel: (11) 3154.7050. Informações no endereço eletrônico: [email protected] | Data da Sessão Pública: 07/08/2014, às 9:30h. Local da Sessão: Associação Saúde da Família, Praça Mal. Cordeiro de Farias, 65 - Higienópolis – São Paulo/SP.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADA DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Reforma de Prédio Escolar: TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/

p q ç p ç

PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 72/00172/14/02 - EE Prof Wilson Roberto Simonini - Rua João Correia Magalhães, 200 – Cep: 8151-260 - Parque Dom João Neri - São Paulo/SP - 210 - R$ 102.765,00 - R$ 10.276,00 - 09:30 - 18/08/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 31/07/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expe-diente, das 08:30 às 17:00 horas. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:TOMADA DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇO

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Elaboração de Projeto Executivo e Apresentação de Pasta Técnica Contemplando a Documentação Relativa ao Projeto Técnico de Segurança: TOMADA DE PREÇOS N.º - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 46/00214/13/02 - EE Rev. Omar Daibert - Rua Leonardo Martins Neto, 41 Cep: 9850-020 - dos Casa - São Bernardo do Campo/SP; EE Dr Francisco Emygdio Pereira Neto - Rua Armando Backy, 441 - Cep: 09811-410 - Demarchi - São Bernardo do Campo/SP - 120/210 - 09:30 - 01/09/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 31/07/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação, deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00487/14/05

OBJETO: AQUISIÇÃO DE LIQUIDIFICADOR COMERCIAL 8 LITROS - BT-01. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDEcomunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Liquidifi cador Comercial 8 Litros - BT-01. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 31/07/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verifi car o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 13/08/2014, às 10:00 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 31/07/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.BARJAS NEGRI - Presidente

SAINT-GOBAIN VIDROS S.A.CNPJ/MF: 60.853.942/0001-44 - NIRE: 35.300.031.211

ATA DA 153ª ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 17.07.2014DATA, HORA E LOCAL: dia 17 de julho de 2014, às 09:30 horas, na Avenida Santa Marina, nº. 482, 3° andar, Água Branca, São Paulo, SP, CEP 05036-903. MESA: Eron Martins – Presidente;Alexandre Cristiano Caruso – Secretário. QUORUM: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme disposto no parágrafo 4°, do artigo 124, da Lei nº. 6.404/76. Constituída a mesa, o Sr. Presidente deu início aos trabalhos, esclarecendo que esta Assembléia tinha por objetivo tomar conhecimento e deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: a indicação do Sr. Thierry Bernard Albert Fournier, abaixo qualifi cado, para o cargo de Diretor Presidente da Sociedade. Deliberações: Detidamente discutido o assunto, deliberou-se de maneira unânime pela indicação do Sr. Thierry Bernard Albert Fournier, francês, casado, industrial, portador do passaporte fran-cês n°13DC60565, emitido em 26 de dezembro de 2013 para o cargo de Diretor Presidente da Sociedade. Ressaltam os acionistas que a efetiva posse do Sr. Thierry Bernard Albert Fournierfi ca condicionada à obtenção de visto permanente de trabalho no Brasil. Declaram ainda que o Sr. Thierry Bernard Albert Fournier inicialmente aceitou sua indicação ao cargo e que ele esta ciente da condicionante relativa à obtenção de visto permanente de trabalho a ser aprovado pe-las autoridades brasileiras competentes. Encerramento da Reunião, lavratura e leitura da ata: Nada mais havendo a ser tratado, oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso, e ninguém se manifestando, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta ata. Re-aberta a sessão, esta ata foi lida, conferida, aprovada e assinada por todos os presentes. Ass. Eron Martins – Presidente da Mesa; Alexandre Cristiano Caruso – Secretário; Acionistas: Com-pagnie de Saint-Gobain – pp. Francisco Sanches Neto; Saint-Gobain Assessoria e Administração Ltda. – por seu Diretor Francisco Sanches Neto. Confere com o original. Eron Martins - Presidente;Alexandre Cristiano Caruso - Secretário. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. JUCESP: Certifi co o Registro sob o nº 289.681/14-5, em 25/07/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA

EDITAL RESUMIDOPREGÃO Nº 112/2014

A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 112/14, referente à “Aquisição de peças a serem aplicadas em equipamentos pré-misturador de asfalto a frio, modelo 35 D per-tencentes a esta Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba”, com encerramento dia 12/08/14 às 8h e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.

PREGÃO Nº 119/2014A Prefeitura torna público que se acha reaberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 119/14, referente à “Aquisição de solução de Antivírus necessária para o funcionamento dos equipamentos, visto que os Vírus, Spywares, Malwares, crescem e evoluem constantemente, podendo interromper serviços de extrema necessidade, tais como atendimento a população (agendamentos de consulta, labo-ratório, tributários, entre outros)”, com encerramento dia 12/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.

PREGÃO Nº 198/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 198/14, referente à “Aquisição de aparelhos de musculação para a nova academia a ser implementada no Centro Esportivo João Carlos de Oliveira e no Centro Esportivo Zito em Moreira César”, com encerramento dia 13/08/14 às 8h e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.

PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 199/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº. 199/14, referente à “Aquisição de hortifruti para atendimento a alimentação escolar”, com encerramento dia 13/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.

PREGÃO Nº 200/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 200/14, referente à “Contratação de empresa especializada na realização de exames de urografi a excretora e urografi a excretora e uretrocistografi a, pelo período de 12 (doze) meses”, com encerramento dia 14/08/14 às 8h e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores infor-mações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.

PREGÃO Nº 203/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 203/14, referente à “Contratação de empresa especializada para disponibilizar profi ssional especializado em reumatologia para realização de consultas, pelo período de 12 (doze) meses”, com encerramento dia 14/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.

PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 233/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº. 233/14, referente à “Aquisição de insulinas análogas para atender aos pacientes cadastrados no programa de diabetes Municipal”, com encerramento dia 12/08/14 às 8h e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.

PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 234/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº. 234/14, referente à “Aquisição de medicamentos constantes na Rename (relação nacional de medicamentos essenciais) para atenção básica, para atender as necessidades do Município”, com encerramento dia 12/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.

PREGÃO Nº 235/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 235/14, referente à “Aquisição de móveis para nova unidade de Fisioterapia”, com encerramento dia 13/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.

PREGÃO Nº 236/2014A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº. 236/14, referente à “Aquisição de material permanente e móveis hospitalares para o Pronto Atendimento Infantil”, com encerramento dia 14/08/14 às 14h e abertura às 14h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 30 de julho de 2014.

Page 20: Diário do Comércio - 31/07/2014

20 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 31 de julho de 2014

A bolha de tudo...

As economias globais reagem muito lentamentedesde a crise de 2008. Mas os mercados financeiros

estão prenhes de oportunidades em ações, títulosinovadores, derivativos, imóveis, fomentadas em

grande parte pela trilionária injeção de dinheiro queos bancos centrais promoveram, precisamente sob o

pretexto de enfrentar a crise. Surgem investidoresbilionários de todas as partes do mundo, fazendo

dinheiro do dinheiro, elevando preços e buscandojuros mais altos do que oferecem os títulos públicos.

Um vulcão em erupção?

Neil IrwinThe New York Times

Na Espanha, onde a

crise da dívida es-

tourou há apenas

dois anos, os inves-

tidores estão tão animados

para comprar títulos da dívida

nacional que recentemente

aceitaram as taxas de juros

mais baixas desde 1789.

Em Nova York, uma torre de

escritórios em estilo art déco

na One Wall Street foi vendi-

da em maio por US$ 585 mi-

lhões; apenas três meses de-

pois o consenso no setor imo-

biliário era de que o valor má-

ximo seria de cerca de US$

466 milhões, segundo esti-

mativa.

Na França, a empresa de TV

a cabo Numericable conse-

guiu obter um empréstimo re-

cente de US$ 11 bilhões, o

maior acordo de venda de títu-

los podres da história – e ape-

sar do risco geralmente asso-

ciado aos títulos podres, a taxa

d e j u r o s f o i d e a p e n a s

4,875%.

Seja bem vindo ao Boom de

Todas as Coisas — e, possivel-

mente, à Bolha de Tudo. Em to-

do o mundo, quase todas as

classes de ativos atingiram re-

cordes de preço de acordo

com padrões históricos. Ações

e títulos; mercados emergen-

tes e economias avançadas;

torres de escritórios nas cida-

des grandes e terras agrícolas

nos EUA. E a contrapartida são

lucros relativamente baixos

para investidores.

O fenômeno tem suas ori-

gens em duas forças inter-re-

lacionadas. Em todo o plane-

ta, existe mais dinheiro en-

trando nas poupanças do que

as empresas acreditam que

possam usar para fazer inves-

timentos produtivos. Ao mes-

mo tempo, os maiores bancos

centrais do mundo estão há

seis anos em uma campanha

para baixar os juros e criar

mais dinheiro sem lastro, na

tentativa de estimular um

crescimento mais estável

após a passagem da crise in-

t e rn a c i o n a l .

"Estamos em um mundo on-

de há pouquíssimos ativos ge-

nuinamente baratos", afir-

mou Russ Koesterich, chefe

estrategista de investimento

da BlackRock, uma das maio-

res gestoras de ativos do mun-

do, que passa seus dias procu-

rando ativos com os quais os

investidores possam conse-

guir melhores retornos em re-

lação aos riscos que estão cor-

rendo. "Se você me pedir para

apontar uma grande barga-

nha por aí, não saberia dizer se

ainda resta alguma".

Mas, por mais frustrante

que essa situação seja para os

investidores, a maior questão

para a economia global é o que

vai acontecer de agora em

diante. Por quanto tempo esse

ambiente de baixos lucros de-

ve durar? E quais são os riscos

que estão sendo criados e que

podem se materializar caso o

Boom de Todas as Coisas che-

gue ao fim?

RETORNO INSATISFATÓRIO?Ativos seguros, como títulos

da dívida dos EUA, têm ofere-

cido retornos insatisfatórios

para os investidores há anos,

desde a crise financeira glo-

bal. O que mudou nos últimos

dois anos é que os ativos de ris-

co – como ações, títulos po-

dres, imóveis e títulos da dívi-

da de mercados emergentes –

também começaram a ofere-

cer retornos mais baixos.

Quer comprar ações de

empresas norte-america-

nas? Nos níveis atuais do ín-

dice Standard & Poor's 500,

cada dó la r inves t ido em

ações compra 5,5 centavos

de faturamentos corporati-

vos, ao invés dos 7,4 centa-

vos de dois anos atrás – e ain-

da menos do que antes da cri-

se mundial de 2007/08.

Você prefere um ativo mais

sólido? O preço de prédios de

apartamento cresce de ma-

neira similar; prédios de es-

critório em bairros comer-

ciais centrais dos Estados

Unidos custam em média

US$ 1.000 por metro quadra-

do, ao invés de US$ 485 no iní-

cio de 2010, de acordo com a

Real Capital Analytics. Em

Manhattan, alguém que in-

vista em um prédio de escri-

tórios pode esperar que os

aluguéis rendam 4,4% sem

as despesas, um valor conhe-

cido como índice de capitali-

zação e que estão mais bai-

xos do que os de 2007, no au-

ge do último boom.

A Espanha e outros países

do Sul da Europa – o centro da

crise da dívida – não foram os

únicos locais onde as taxas de

juros dos títulos da dívida caí-

ram drasticamente (até mes-

mo a Grécia foi capaz de obter

taxas mais favoráveis no iní-

c io deste ano). Mercados

emergentes, que geralmente

oferecem taxas de juros mais

altas por conta de níveis mais

altos de inflação e menor esta-

bilidade política, também es-

tão oferecendo juros baixíssi-

mos no momento. Os títulos

emitidos pelos governos do

Brasil e da Malásia, por exem-

plo, estão dando retornos de

apenas 4%.

As grandes valorizações já

não são mais tão extremas

quanto a das ações no ano

2000, ou das casas em 2006;

ao invés disso, a novidade é

que isso se aplica a inúmeras

classes de ativos. No ano

2000, quando o mercado de

ações era, em retrospectiva,

uma bolha especulativa, ou-

tros ativos como títulos, inves-

timentos em mercados emer-

gentes e imóveis pareciam um

bom negócio.

O Boom de Todas as Coisas

traz riscos econômicos ób-

vios. O resultado mais positivo

seria acelerar o crescimento

econômico global, fazendo os

ativos caros de hoje parece-

rem mais razoáveis no futuro.

Porém, outros resultados tam-

bém são possíveis, incluindo

quebras em mercados que po-

deriam criar novos problemas

na economia global, que ainda

não se recuperou totalmente

da última crise.

Existem duas razões princi-

pais por trás desse ambiente

de lucros baixos, embora as

pessoas possam se perguntar

qual é a causa e qual é a conse-

quência.

Os bancos centrais de diver-

sos países promovem uma

campanha sem precedentes

para tentar estimular o cresci-

mento por meio de taxas de ju-

ros mais baixas e da compra de

ativos com di-

nheiro recém-

criado. Nos Es-

tados Unidos,

s e o B a n c o

Central manti-

ver sua taxa

d e j u ro s d e

cur to prazo

próxima a zero

até o ano que

vem, confor-

me esperam

muitas autori-

dades, ele terá

mantido a polí-

tica de juro ze-

r o p o r s e t e

anos.

O B a n c o

Centra l dos

EUA possuía

U S $ 9 0 0 b i-

lhões em ati-

vos em agos-

to de 2008 ;

agora, esse

número che-

ga a US$ 4,4

tr i lhões. Os

bancos cen-

trais da Ingla-

terra, do Ja-

pão e da Zona

do Euro adotaram políticas si-

m i l a re s .

BERNANKE E O EXCESSOSegundo um ponto de vista

generalizado nos mercados

de capitais, os lucros baixos

são um subproduto dessas ta-

xas de juros tão baixas. Os

bancos centrais tiraram tri-

lhões de dólares que pode-

riam ser utilizados no investi-

mento global e os investidores

tentam conseguir o que resta.

"As taxas de juros estão bai-

xíssimas", afirmou Peter J. Cla-

re, diretor-executivo e um dos

chefes do grupo de compra de

ações na empresa de private

equity Carlyle Group. "Exis-

tem poucos outros lugares

atraentes onde os investido-

res podem colocar seu dinhei-

ro, por isso investem em mer-

cados de private equity. Trata-

se das equações de oferta e

demanda mais simples: quan-

do há mais demanda, os pre-

ços sobem e a valorização

chega ao ponto que chegou".

Porém, embora os bancos

centrais sejam capazes de di-

tar as taxas de juros de curto

prazo, no longo prazo elas re-

Warrick Page/NYT

fletem um preço que se ade-

qua aos poupadores que de-

sejam obter algum retorno

sobre seu dinheiro, além de

empresas e governos que de-

sejam investir suas poupan-

ças – em novas fábricas, es-

critórios ou infraestrutura.

De certa forma, o alto valor

dos títulos globais também

pode ser o resultado de um

mundo no qual há um volume

grande demais de dinheiro

poupado, em relação ao de-

sejo ou à capacidade das em-

presas e das pessoas de in-

vestir o dinheiro poupado de

forma produtiva. Isso reafir-

ma o fenômeno que o ex-dire-

tor do Banco Central dos EUA,

Ben Bernanke (entre outros),

descreveu há uma década

como "o excesso das poupan-

ças globais".

Mas talvez essa também

não seja a melhor forma de ver

o caso. E se o problema não fo-

rem tanto as poupanças, mas

a falta de boas oportunidades

de investimento? Por exem-

plo, as empresas podem sentir

que os gastos de capital são

ruins porque não oferecem

bons retornos.

O próprio Bernanke tem difi-

culdades com a possibilidade

de que a noção do excesso glo-

bal de poupanças tenha con-

fundido causa e efeito.

"Posso ter cometido um er-

ro ao tentar dar um nome a

esse fenômeno", af irmou

Bernanke, atualmente na

Brookings Institution, em

uma entrevista. "Um excesso

é sempre mais que o deseja-

do. Entretanto, isso talvez

não esteja acontecendo por-

que as pessoas querem pou-

par mais dinheiro, mas por-

que elas estão investindo ca-

da vez menos".

"É perfeitamente possível

que, ao observarmos o mun-

do, veremos economias que

crescem lentamente, que a

China está evitando os inves-

timentos de capital, e que os

lucros vão continuar a ser

baixos". Se essa análise esti-

ver correta, os investidores

estão diante de uma escolha

infeliz: aceitar retornos mais

baixos que a média histórica,

ou buscar investimentos ain-

da mais obscuros e que ofere-

cem um ou dois pontos per-

centuais a mais de lucro.

Frenesi imobiliário: apartamento de US$ 240 milhões em Londres; China em obras; no Iowa, EUA, preço da terra multiplica-se.

ou o boom detodas as coisas

Kim Kyung-Hoon/Reuters

Brian Lehmann/NYT