diÁrio da fazenda ed13

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Setembro de 2012 1 Setembro de 2012 | Ano II | nº 13 O dia a dia do produtor rural www.diariodafazenda.com.br | Imperatriz/MA ANTONIO WAGNER Maranhão vacina 97% do rebanho Qualidade do gado e cobertura vacinal devem favorecer o reconhecimento como zona livre de febre aftosa com vacinação

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Jornal Diário da Fazenda - Edição 13

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Setembro de 2012 1

Setembro de 2012 | Ano II | nº 13 O dia a dia do produtor rural www.diariodafazenda.com.br | Imperatriz/MA

antonio wagner

Maranhão vacina 97% do rebanho

Qualidade do gado e cobertura vacinal devem favorecer o reconhecimento como zona livre de febre aftosa com vacinação

2 Setembro de 2012

Em 2012 os produtores rurais interessados em saber mais sobre rumos da pecuária no mundo e

as alternativas ambientalmente corretas de produção e manejo terão uma boa oportunidade, bem perto de Imperatriz.

Será realizado em Belém (PA), entre os dias 8 e 10 de novembro, o 7º Congresso Latinoamericano de Sistemas Agroflorestais para a Produção Pecuária Sustentável . O evento deverá reunir cerca de mil estudiosos do tema em palestras, mesas de discussão e conferências. “É importante que o produtor participe desses eventos. Em geral quem está lá são pesquisadores, mas o mais interessado, o produtor, precisa estar atento para tirar dúvidas e se reciclar”, argumenta o produtor rural Mauroni Cangussu.

O 7º congresso Latino Americano de Sistemas Agroflorestais para a Produção Pecuária Sustentável abordará as práticas silvipastoris como caminho para o desenvolvimento da pecuária verde. Estas práticas demonstram aumentos significativos do sequestro de carbono e a redução das emissões de gases de efeito estufa, principalmente metano, favorecendo a conservação da biodiversidade e a economia de baixo carbono.Temáticas:*Sistemas agroflorestais pecuários (SAFs) para a agricultura familiar;*Relação solo-planta-animal em SAFs pecuários;

*Sistemas silvipastoril intensivo;*Redesenho da paisagem rural para a produção pecuária sustentável;*Serviços ambientais gerados em SAFs pecuários;*Economia verde para a produção pecuária.

Participe do Diário da FazendaEnvie sua sugestões de pauta, de entrevistas e artigos para:

[email protected]

Envie sua sugestão para o DiárioditorialE

Desde a criação do Diário da Fa-zenda, a preocupação primeira dessa publicação é falar a lin-

guagem do produtor rural, aprofun-dando-se em temas que acontecem na nossa região de Imperatriz (MA) e pro-ximidades. No entanto, ninguém me-lhor que os próprios produtores, nos-

sos leitores, para saber quais os temas mais relevantes para serem tratados aqui nessas páginas.

Assim, estamos abrindo nossas edi-ções para a participação de todos e espera-mos que possam nos enviar suas dúvidas, sugestões, críticas e informações para que trabalhemos reportagens pautadas nas

contribuições que chegarem até nós.Nosso contatos para envio de suges-

tões são [email protected] ou pelos telefones do expediente ao lado.

Além disso, todas as nossas edições podem ser visitadas e lidas completa-mente no site do jornal pelo endereço www.diariodafazenda.com.br .

Textos e FotosEquipe Diário da FazendaAntonio WagnerDiego Leonardo BoaventuraJames Pimentel

Conselho EditorialMarco A. Gehlen - Jornalista - MTB 132-MS

Contatos:

[email protected](99) 8111.1818/9113.6191www.diariodafazenda.com.br

Distribuído e apoiado porManá Expresso e Sindicato Rural de Imperatriz

Participe do Diário da FazendaEnvie sua sugestões de pauta, de entrevistas e artigos para:

[email protected]

Identidade VisualLuciana Souza Reino

Editoração gráfica, edição e revisãoEquipe Diário da Fazenda

Expediente

Jornal Diário da FazendaAno II, Edição 13, Setembro de 2012Mensal. Distribuição Dirigida.Tiragem: 2 mil exemplaresImperatriz, Maranhão.

Uma publicação mensal da

Jornalista responsávelDiego Leonardo Boaventura

Congresso em Belém debate pecuária mundial

Produção Sustentável

O Diário da Fazenda é parceiro do Programa Solo Rural, voltado para a agropecuária da região e transmitido

aos domingos, das 9 às 10 da manhã, na RedeTV! Canal 5 de Imperatriz-MA. Assista!

E-mail: [email protected]://www.facebook.com/tvsoloruralhttp://www.facebook.com/soloruralTV

arQUiVo CBPS

Setembro de 2012 3

FotoS: Diego BoaVentUraJames Pimentel

A criação de gado da raça nelore na Fazenda Ar-coíris, em Açailândia

(MA), tem sido reconhecida e premiada em eventos na região Tocantina, além de a proprie-dade estar em primeiro lugar no ranking Norte/Nordeste da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). O tra-balho é desenvolvido pelo pro-dutor rural, Gerson Kyt, que há cinco anos investe em técnicas modernas para a procriação dessa raça, favorável graças a boa adaptação do gado às con-dições climáticas locais e ao re-gime de pastagem.

O produtor explica como é feito o trabalho de reprodu-ção do gado nelore: “Todo o gado de elite da Arco-íris hoje é produzido por meio de fer-tilização in vitro e transferên-cia de embrião, o que permite reproduzirmos tão somente o que há de melhor em termos

de genética nelore do cenário nacional, uma vez que, usan-do tais tecnologias, podemos produzir mais de 60 crias por ano, de uma mesma doadora de altíssima estirpe, e disponibili-zar em larga escala tais produ-tos no mercado local”. Só este

ano, a criação da Fazenda Arco--íris foi eleita a melhor de Impe-ratriz, Rondon do Pará e Tomé--Açu, entre criadores e também expositores, “posição esta que esperamos manter até o final da temporada, de forma que pos-samos ser agraciados com as

respectivas premiações duran-te o Nelore Fest, em dezembro, premiação esta que significa o Oscar do Nelore e que muito nos honraria em caso de tal conquista”, afirma Gerson.

“Entre nossos principais animais de pista, hoje, elenca-

mos a DANY FIV da FAI, filha do Jeru em doadora da famí-lia da Ópera, que foi a Grande Campeã nas exposições citadas e deve se transformar em uma espetacular doadora de embri-ões. Também tem contribuído muito para nossa posição no ranking nacional as premia-ções de Grande Campeão que tem recebido o touro CARGO FIV da FAI, filho do Bitelo da SS na Senna II Bacaray, que aos 32 meses de idade pesa 1.170 kg, e é uma promessa para coleta de sêmen em alguma central em Uberaba”, explica o produtor.

A criação do Nelore é pre-dominante na região Centro--oeste. O manejo dessa raça na região Tocantina evoluirá com a possibilidade dos criadores de gado de corte da região te-rem disponíveis touros, novi-lhas e embriões das melhores linhagens do Brasil, sem a ne-cessidade de se deslocar para outros centros de alta genética para suprir suas demandas.

Fazenda Arco-íris lidera ranking do NeloreA propriedade da região de Açailândia é referência na criação de gado Nelore e está em 1º lugar no ranking da raça no Norte e Nordeste

Norte/Nordeste

Os animais da fazenda Arco-íris foram premiados nas exposições de Imperatriz, Rondon do Pará e Tomé-Açu

4 Setembro de 2012

Febre Aftosa

James Pimentel

Com 97% de cobertura vacinal na última cam-panha contra febre

aftosa, os produtores mara-nhenses estão mais otimistas quanto à provável obtenção da certificação de Zona Livre da Aftosa. De acordo com a legislação específica do Mi-nistério de Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento (Mapa), 90% de vacinação já é número suficiente que favorece que o local seja catalogado como zona livre da doença.

Segundo a fiscal estadual agropecuária da Agência Esta-dual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged/MA), Fer-nanda Rodrigues, esse título se deve ao esforço e dedica-ção do pequeno e grande pro-dutor: “Se um produtor, que só tem uma cabeça, não vaci-

na, pode prejudicar quem tem 10 mil, quem tem 100 mil ca-beças. Então todo mundo tem importância nesse contexto”. Ela diz ainda que a vacinação contra a aftosa é obrigatória, independente da quantidade de cabeças e da idade do ani-mal, “ele nasceu, tem que ser vacinado”, completa.

Apesar do Maranhão ter alcançado esse número, ainda é considerado zona de médio risco. A meta da Aged é alcan-çar 100% do rebanho com a vacina, para assim passar ser considerada uma zona de bai-xo risco.

Segundo a fiscal agrope-cuária, após o fechamento do relatório e identificação, os produtores inadimplentes, que não apresentaram a nota fiscal da vacina junto a Secre-taria da Aged, serão procura-dos e receberão a autorização

para a compra da vacina, que só é feita com a apresentação desse documento.

Ainda segundo Fernan-da Rodrigues, a aftosa é uma doença não só prejudicial ao animal, mas tudo o que diz respeito ao homem do cam-po: “ A aftosa é uma doença que não é de alta mortalida-de. Na verdade, ela tem uma alta rapidez na passagem para outros animais, então rapidamente um rebanho é contaminado. Com isso, ela baixa a quantidade de leite e diminui a rentabilidade do animal, mas o pior de todos os problemas são as barreiras sanitárias impostas a locais com foco. Nem só a carne é prejudicada. Então, ela não é só questão de matar o animal, é um prejuízo para o produ-tor, é um prejuízo para o país inteiro”, completa.

Vacinação alcança 97% do rebanho maranhenseCobertura vacinal finaliza uma das últimas etapas para certificação de Zona Livre da Aftosa. Produtores aguardam a conquista do novo status

Aconteceu no mês passado, no auditório da Dow AgroSciences, no edifício

Rocheverá, em São Paulo, a coletiva de imprensa sobre o Rally da Pecuária 2012, dando a largada para a expedição mais importante da pecuária brasileira. Goiânia foi o ponto de partida da Equipe 1 do Rally da Pecuária 2012, que tem como objetivo levantar e avaliar as condições das pastagens e das fazendas de pecuária no Brasil. O foco da expedição é avaliar índices zootécnicos e a qualidade das pastagens brasileiras. O projeto é uma

realização da Agroconsult e Bigma Consultoria e conta com o patrocínio da MSD Saúde Animal como a única empresa brasileira do segmento de saúde animal.

A expedição vai percorrer 45 mil km, passando por nove estados brasileiros, e vai avaliar 800 mostras de campo e aplicar 1200 questionários. Ao todo serão 100 visitas a produtores rurais e 11 eventos regionais, com público estimado de 2.500 pessoas.

Com as informações coletadas durante a expedição será montado um banco de

imagens e dados de campo para elaboração de um mapa de ocupação e degradação das pastagens brasileiras por meio de imagens de satélites. Também será feita avaliação da qualidade das pastagens amostradas pelo Rally com indicação do seu nível de degradação.

Os níveis tecnológicos e o manejo utilizado na pecuária nacional também serão avaliados e os resultados serão disponibilizados na coletiva de encerramento do Rally da Pecuária, que acontecerá em meados de outubro, com lugar e data a serem definidos.

Rally da Pecuária 2012 começou em agosto em GoiâniaExpedição

antonio wagner

Com a certificação, o Estado diminui os prejuízos com as barreiras sanitárias

Roteiro Equipe 1Período: 22 a 25 de agostoTrajeto: Goiânia (GO) a Araguaiana (TO) Equipe 2Período: 26 de agosto a 02 de se-tembroTrajeto: Araguaiana (TO) a Cuiabá (MT) Equipe 3Período: 03 a 08 de setembro

Trajeto: Cuiabá (MT) a Ji Paraná (RO) Equipe 4Período: 23 a 26 de setembroTrajeto: Campo Grande (MS) a Lon-drina (PR) Equipe 5Período: 27 de setembro a 01 de outubroTrajeto: Araçatuba (SP) a Goiânia (GO)

Largada

Setembro de 2012 5

Procura por carne de angus cresce 30% em função de parceria com Mc Donald’sParceria entre associação de produtores e rede de fast food amplia mercado da carne da raça angus e serve de modelo para o setor

Estratégia

FotoS: DiVUlgação

Estudantes de Imperatriz visitam a Expointer 2012Os alunos do curso de Zootecnia conferiram de perto a maior exposição agropecuária da América Latina

Exposição

Diário da Fazenda

Acadêmicos do curso de Zootecnia da Faculdade de Imperatriz (Facimp),

professores, empresários do agronegócio de Imperatriz e região, juntamente com o co-ordenador do curso, professor Msc. Daniel Noal Moro, esti-veram presentes na Expointer 2012, que aconteceu entre os dias 25/08 a 02/09 de 2012, na cidade de Esteio, Rio Grande do Sul. Considerada a maior exposição agropecuária da América Latina, a feira é uma mostra do que existe de me-lhor em genética na pecuária brasileira, apresentando ani-mais de elite: bovinos de corte, bovinos de leite, suínos, capri-nos, ovinos, coelhos e aves.

Os integrantes do grupo

visitaram a casa do Zootecnista que fica dentro do parque de exposições Assis Bra-sil, onde encontraram o presidente do SIN-DIZOORS (Sindicato dos Zootecnistas do Rio Grande do Sul), Braz Roberto Sebastião Schettini, que recebeu os alunos explicando detalhadamente o que o sindicato tem feito pela categoria. Após o bate-papo, aceitou o convite para que fossem tiradas algumas fotos com sua presença.

Alguns membros do gru-po realizaram negócios e contatos importantes duran-te a realização do evento que mostrou também as últimas

inovações na área agropecu-ária, como em irrigação, por exemplo.

A feira acontece todos os anos no parque estadual Assis Brasil, numa área de 141 hecta-res, localizada em Esteio, cida-

de que faz parte da região da grande Porto Alegre, capital gaúcha.

A primeira edição da Ex-pointer ocorreu em 24 de fe-vereiro de 1901, em Porto Ale-gre. Em 2004 a feira recebeu

um público recorde de 720 mil pessoas. Neste ano, foram nove dias de evento em que o Rio Grande do Sul mostrou ao mundo as suas principais ri-quezas, fruto do trabalho de sua gente.

O reconhecimento do selo de qualidade criado pela ABA segue valorizando o preço do produto

FotoS: reProDUção

Diário da Fazenda

Quem vai a um Mc Donald’s, deste o semes-tre passado, pode optar

por comer dois tipos de sandu-íches feitos com os chamados ‘hambúrgueres premium’ pro-duzidos exclusivamente com carne de animais da raça angus, criados no Brasil.

A opção dos sanduíches An-gus surgiu a partir de um parce-ria entre a Associação Brasileira de Angus (ABA) com a rede mun-dial de fast food Mc Donald’s e, apesar do caráter estritamente comercial ou promocional, se-gundo informações da ABA, a ação já possibilitou um aumen-to de 30% na demanda por essa carne no Brasil, o que sinaliza ao agronegócio nacional a necessi-dade de

maior aproximação entre as es-tratégias dos produtores rurais e das redes de distribuição de alimentos, por meio de parcerias do tipo ganha-ganha, pelas quais ambos saem beneficiados.

Na prática, de acordo com informações do Jornal Zero Hora, o reconhecimento do selo de qualidade criado pela ABA também segue valorizando o preço do produto. O quilo do boi vivo no Rio Grande do Sul, por exemplo, para onde se estendeu recentemente a distribuição, está em média R$ 3,25 e o programa da associação ainda paga de 4% a 10% a mais do que o valor de mercado para o produtor, depen-dendo da idade do animal. No entanto, depois da consolidação da parceria com o McDonald’s, segundo a Associação, o desafio agora é exportar os cortes certi-

ficados.Em entrevista ao Zero

Hora, o proprietário da Ca-banha Catanduva e cria-

dor de gado da raça, Fábio Gomes, ressaltou

que o mercado brasileiro, que só reconhecia as car-nes importadas da Argen-

tina e do Uruguai como cortes de qualidade, está comprando cada vez mais

o angus do Brasil. “E o consumo se intensifica agora, pois, desde o primeiro semestre desse ano os consumidores brasileiros encon-tram dois sanduíches feitos com angus na rede Mc Donald’s”.

O diretor da rede de forneci-mento do McDonald’s do Brasil, Celso Cruz, informou que a ideia foi unir qualidade e bom preço ao consumidor, sendo que, se-gundo ele, foi a primeira vez que a rede incorporou no mercado um hambúrguer nobre produzi-

do com carne de angus. “O con-sumidor brasileiro tem tido mui-to boa receptividade em relação ao produto”, relatou.

Para o diretor do programa carne angus certificada da ABA, Reynaldo Salvador, os resultados alcançados até o momento dei-xam a todos da ABA satisfeitos, pois, em 2011, foram certificados quase 200 mil animais no país, contra apenas 20 mil em 2003, quando o programa iniciou. E hoje, conforme Salvador disse ao

Zero Hora, de cada cinco ternei-ros cruzados que nascem no Bra-sil, quatro tem genética angus.

Na prática, estratégias con-juntas entre produtores rurais e grandes redes de distribuição tem a capacidade de desmisti-ficar a ideia equivocada de ri-validade permanente entre os segmentos da mesma cadeia pro-dutiva e, ainda, beneficiar pro-dutores associados que passam a ter prêmios pelos animais com qualidade.

6 Setembro de 2012

Meio Ambiente

Realizada há sete anos em todo o país, a comemora-ção do Dia Nacional do

Campo Limpo reuniu os envol-vidos no Sistema Campo Limpo (logística reversa de embala-gens vazias de agrotóxicos), en-tre eles o InpEV, instituto que representa a indústria fabri-cante de defensivos agrícolas na destinação desse material, e a comunidade do entorno das centrais de recebimento de em-balagens vazias para comparti-lhar os resultado desse sistema.

A edição desse ano teve atividades promovidas por duas centrais de recebimento do Maranhão. As cidades que comemorarão são: Balsas e Im-peratriz. A unidade de recebi-

mento de embalagens vazias de Balsas abriu suas portas para a comunidade no dia 17 de agos-to. Os visitantes (estudantes, adultos e comunidade) pude-ram conhecer as etapas do tra-balho realizado por uma uni-dade de recebimento, além de participar de atividades cultu-rais e educacionais que incen-tivam a preservação do meio ambiente.

As ações foram voltadas para o público infantil, onde as centrais promoveram gincanas, oficinas e uma esquete teatral com mensagens sobre a preser-vação ambiental, desenvolvi-das nos dois municípios. O Dia Nacional do Campo Limpo da escola, que será exclusivo para

as instituições que integram o Programa de Educação Am-biental, também é comemora-do em Imperatriz.

Em Imperatriz, as ativida-des acontecem em localidades como escolas, centros públicos e universidades. Foram realiza-das palestras com distribuição de materiais educativos e ativi-dades (teatro infantil com foco no descarte de resíduos sóli-dos, distribuição de materiais, plantio de árvores e oficinas e gincanas educativas) de mo-bilização da comunidade para temas relacionados à preserva-ção do meio ambiente.

Ainda, como parte das ati-vidades comemorativas, em Imperatriz foi realizada a ação

comunitária. A central de rece-bimento levantou uma neces-sidade de melhoria ambiental, como a limpeza ou manuten-ção de uma praça pública, a limpeza de rios e suas margens, ou a implantação de um viveiro de mudas. A ideia está em fase de empreendimento e a mu-dança será celebrada durante a comemoração da data.

As principais atividades de comemoração deste ano acon-teceram no dia 17 de agosto, sexta-feira, um dia antes da data oficial, para favorecer a participação de alunos da rede escolar nos 22 estados que par-ticiparam este ano em mais de 100 unidades de recebimento espalhadas pelo Brasil.

Sobre o Dia Nacional do Campo Limpo

O Dia Nacional do Campo Limpo foi instituído no calen-dário brasileiro em 18 de agosto, por meio da Lei Federal 11.657 de 16 de abril de 2008. Desde sua 1ª edição, mais de 600 mil pessoas participaram do Dia Nacional do Campo Limpo em todo o país. A celebração da data é realizada pelas centrais de recebimento de embalagens vazias, com apoio do InpEV e seus associados fabri-cantes de defensivos agrícolas e entidades representativas do se-tor (Abag, Aenda, Andav, Andef, Aprosoja, CNA, OCB e Sindag), organizações públicas (governo municipal e estadual) e privadas, além de outros apoiadores locais.

Atividades educativas são realizadas no Maranhão para comemorar o Dia Nacional do Campo Limpo Duas unidades de recebimento do Estado comemoraram a data instituída no calendário brasileiro

As unidades centrais de Imperatriz e Balsas promoveram ações voltadas para conscientização ambiental em escolas e universidades

Foto: DiVUlgação

Setembro de 2012 7

Corte

Portal do Agronegócio

A avicultura brasileira enfrenta tempos difí-ceis e já está cortando

produção por causa do enca-recimento dos grãos, que re-duz ainda mais as margens do setor, disse, no começo de se-tembro, Francisco Turra, pre-sidente da União Brasileira de Avicultura

“É um crise das mais gra-ves, num setor que já traba-lha com margens muito es-treitas... Fizemos um cálculo aqui, e tem umas 20 empre-sas em dificuldades (financei-ras)”, disse Turra, referindo-se a um universo de pequenas a grandes empresas entre 80 associadas da Ubabef.

As margens do setor no Brasil, maior exportador mundial de carne de fran-go, oscilam perto de 4 a 5 por cento. Levantamento da Ubabef mostra que em julho houve uma redução de 10 por cento na produção mé-dia mensal de 1,1 milhão de toneladas de carne de frango. A entidade deve agora fazer um acompanhamento mensal para auferir os impactos do salto nos custos de produção.

“Muitas empresas em cri-se já estão diminuindo tur-nos de abate (para reduzir a produção)... Não sei o que vai acontecer”, observou.

O reflexo, aponta Turra, além da menor produção, é que o alojamento de animais para abate e os estoques do setor estão diminuindo.

Nas últimas semanas, Brasil Foods, JBS e Marfrig anunciaram repasses des-ses custos mais elevados aos preços de seus produtos pelo aumento dos preços de

grãos. Os preços dos grãos atingiram níveis recordes re-centemente no mercado in-ternacional, após a seca que provocou quebra da safra de grãos norte-americana.

Segundo a Ubabef, nos últimos seis meses os preços da soja subiram 80 por cento e os do milho 40 por cento no Brasil. Os dois insumos repre-sentam mais de 60 por cento do custo total de produção.

Crédito restrito

Entre as dificuldades, Turra aponta problemas com fluxo de caixa e restrições de acesso ao crédito, justamen-te no período em que o setor requer recursos para capital de giro. Esses custos maio-res já resultam em paralisa-ções da produção fabril nos principais polos agrícolas de empresas que não dispõem de capital de giro, segundo a entidade.

Segundo Turra, além da avícola Diplomata, que fez pedido de recuperação judi-cial, outras empresas do setor em São Paulo estão tendo di-ficuldades de acesso a crédi-to para capital de giro, o que acaba agravando a situação.

Ele explica que antes os avicultores tinham pra-zo para pagar as compras de grãos para a ração, mas agora precisam pagar à vista ou até antes. Isso ao mesmo tempo em que os bancos estão difi-cultando o acesso ao crédito.

Por outro lado, a indús-tria espera algum apoio do governo no sentido de esco-ar a safra de milho de Mato Grosso, maior produtor de milho safrinha, onde a pro-dução foi recorde e há até ce-

real estocado a céu aberto.“Se chover muito lá, pode

até perder milho. Tem que re-solver este problema de trans-ferência de estoque”, afirma Turra, na expectativa de que o governo realize leilões para subsidiar o escoamento dos grãos, especialmente, até as áreas avícolas no Sul do Bra-sil.

Representantes do setor de carne de frango se reu-niram recentemente com o secretário-executivo do Mi-nistério da Fazenda, Nelson Barbosa, para pedir que o go-verno libere créditos de PIS/Cofins devidos pela Receita Federal às empresas, como forma de melhorar o capital de giro.

Mercado Externo

O executivo observou ainda que a crise provoca-da pela quebra das safras de grãos em importantes produ-tores atinge os dois maiores fornecedores: Brasil, que res-ponde por 41 por cento do comércio global de carne de frango, e Estados Unidos, por 33 por cento. “Foi um alerta que tivemos no seminário in-ternacional, todos os grandes produtores alertaram: Brasil e Estados Unidos... Se os dois estão baleados, onde com-prar?”, afirmou.

Ele observa que o merca-do externo teve alguma me-lhora, com a valorização do dólar, mas mesmo assim a re-

ceita não se igualou ao nível do ano anterior.

“Antes o mercado não estavam pagando a diferen-ça do câmbio, agora começa a reagir... o mercado externo acompanhará a necessida-de de reajustar (os preços)”, apontou.

No ano passado, a indús-tria brasileira registrou uma exportação recorde de carne de frango, com embarques de 3,9 milhões de toneladas, se-gundo levantamento da Uba-bef.

A carne de frango é a principal proteína animal consumida no Brasil, segun-do a Ubabef, com um volume de 47,4 quilos por habitante no ano.

Avicultura sofre com custo e reduz produção em 10%As margens do setor no Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, oscilam perto de 4 a 5 por cento

Foto: reProDUção

A Brasil Foods, JBS e Marfrig anunciaram repasses desses custos mais elevados aos preços de seus produtos

8 Setembro de 2012

o Berrante é um informativo mensal do:

Faltam praticamente dois meses para a reali-zação de um dos maio-

res eventos voltados para a pecuária leiteira na região Nordeste do Brasil, o X ENEL – Encontro Nordestino do Setor Leite e Derivados, que acontecerá no Centro de Convenções de Imperatriz, no período de 24 a 26 de ou-tubro de 2012.

Consultores do Sebrae e produtores regionais estão promovendo reuniões e de-finindo a pauta do encontro que atrairá para Imperatriz mais de duas mil pessoas. Desde que foi definida a ci-dade de Imperatriz como lo-cal da realização desse even-to, estão sendo disseminadas informações e preparativos sobre a logística no sentido de contar com a participação de todos, no intuito que a ci-dade apresente uma organi-zação perfeita aos visitantes.

Márcia Maria Martins Ferreira, analista do Sebrae, informou que “toda a logísti-ca interna e externa está sen-do dotada de providências juntamente à Coordenação Estadual do Enel e parceiros no evento para que, de forma integrada e harmoniosa. pos-samos atingir as expectativas geradas a cerca do mesmo”. Ela adianta ainda que “jun-tamente aos parceiros, orga-nizamos, ao longo de várias reuniões, algumas comissões importantes que possibili-tem uma maior e melhor di-

nâmica de mobilização da governança local em fases preparatórias e peculiar a cada parceria estabelecida”, a exemplo:

• Hospedagem / Alimentação

• Logística de Transporte

• Divulgação / Recepção

• Programação

• Comercialização

• Exposição de animais / Leilão Técnico

• Mobilização Das Indústrias / Vitrine

Para a consultora, “esses são apenas alguns dos exemplos daquilo que todos os parcei-ros no evento buscam para

contribuir da melhor for-ma possível na dinâmica da organização da cidade, nos seus vários eixos de desen-volvimento”.

As vendas dos estandes e da vitrine láctea já foram ini-ciadas pela ACII, através da sua equipe de vendas, mesmo com os esforços em torno da realização da Fecoimp, que carece de atenção redobrada.

As atividades previstas de

acontecer formam um circui-to de aproximadamente 100 – entre palestras, oficinas, encontros de negócios, con-curso lácteo, dentre outros, que acontecerá simultanea-mente em salas/auditórios do Centro de Convenções, Pa-lácio do Comércio e Parque de Exposições. Outras ativi-dades sendo concluídas por parte dos parceiros Sinrural e Prefeitura de Imperatriz.

Enel: Imperatriz recebe grande evento do leiteSebrae e produtores rurais da região aceleram os preparativos para o X Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados (Enel)

A maior feira do setor lácteo da região Nordeste terá foco em inovação, tecnologia, gestão de negócios e mercado

Foto: leCheria latina

Setembro de 2012 9

Cinturão Verde

Diário da Fazenda

O emprego de ciência e tecnologia são as responsáveis pelo au-

mento de 68% na produção brasileira de hortaliças e de 62% na produtividade nos úl-timos dez anos. A afirmação é do chefe-geral da Embrapa Hortaliças, Celso Moretti, em palestra durante o II Curso de Tecnologia Pós-Colheita em Frutas e Hortaliças que aconteceu no dia 21 de agos-to, na Embrapa Instrumenta-ção, em São Carlos (SP).

Embora a produção e a produtividade tenham au-mentado, a área destinada ao cultivo de hortaliças teve uma elevação de apenas 4%, o que demonstra, segundo o pesquisador, que ciência e tecnologia da Embrapa e do Sistema Nacional de Pesqui-sa Agropecuária foram os in-

sumos fundamentais para o alcance destes percentuais. “O país tem tecnologia, tem material adaptado para pro-duzir hortaliças de Norte a Sul”, afirmou.

O mercado de hortaliças é altamente segmentado e di-versificado com a produção concentrada em cinco espé-cies – batata, tomate, cebola, cenoura e melancia, sendo a agricultura familiar respon-sável por 75% da produção brasileira. No Brasil, a área produzida é de 800 mil hec-tares, com uma produção de 19,3 milhões de toneladas e uma produtividade de 24 to-neladas por hectares. O mer-cado de hortaliças gerou 7,3 milhões de empregos dire-tos e indiretos, em 2010. De acordo com dados do IBGE, de 2003, o consumo médio de hortaliças é de 30 quilos por habitante ao ano.

Novos desafiosCom a adoção de tecnolo-

gias o mercado de hortaliças está expandindo dentro e fora do Brasil e também com apli-cação em outras áreas como

a médica e a de cosmético. Moretti afirmou que se tem trabalhado com compostos bioativos e estudos in vitro e in vivo com foco no coles-terol, infarto agudo do mio-cárdio, estresses oxidativos,

hipertensão arterial, desen-volvimento de biocosméticos e diabetes tipo 2.

Para este último caso, o pesquisador lembrou que os estudos estão em fase bem adiantada e que, possivelmen-te, em dois anos o produto estará no mercado. As pesqui-sas foram realizadas com uma abóbora, chamada gila, onde os cientistas encontraram uma substância que pode ser grande aliada no tratamento dos pacientes com diabetes.

Entre os desafios apon-tados por ele para o mercado atual e futuro de hortaliças estão o incremento das ações de estímulo ao consumo, de-senvolvimento de variedades e híbridos para os trópicos, melhoramento genético com foco na qualidade – aspectos nutricionais e conservação pós-colheita -, redução de perdas pós-colheita e transfe-

rência de tecnologia. Porém, para que o mercado continue em expansão, o pesquisador lembrou um fator fundamen-tal na produção de hortaliças que é o exercício das boas práticas e a segurança alimen-tar para que não ocorram pro-blemas como os já registrados recentemente com a contami-nação em brotos de feijão na União Europeia. “O mercado futuro vai exigir a rastreabi-lidade do produto”, concluiu.

CursoO II Curso de Tecnolo-

gia Pós-Colheita em Frutas e Hortaliças, promovido pela Embrapa Instrumentação, tem como proposta capacitar produtores, atacadistas, vare-jistas, técnicos e especialistas na cadeia produtiva para a aplicação de tecnologias que minimizem perdas e ampliem melhorias no setor.

Tecnologia é responsável pelo aumento da produção e da produtividade de hortaliças Apesar do aumento produtivo, área destinada ao cultivo de hortaliças teve elevação de 4% em 10 anos

“O mercado futuro vai exigir a

rastreabilidade do produto”

Diego Leonardo Boaventura

Na tarde quente do dia 29 de agosto, a porteira da Fazenda Princesa - loca-

lizada a 35 quilômetros de Impe-ratriz – abriu -se para a equipe do Diário da Fazenda, que, mais uma vez, teve o privilégio de co-nhecer uma propriedade modelo na pecuária leiteira no Mara-nhão. Pegamos a rodovia Belém--Brasília, desta vez, sentido Açai-lândia, e mais 13 km de estrada de chão, para chegar até a sede da fazenda. Logo na entrada, uma placa com o nome da pro-priedade indica, também, que ali é produzido o leite pasteurizado Princesa tipo A, que pode ser

encontrado nos supermercados, padarias da cidade e, sobretudo, na mesa do imperatrizense.

Adquirida, na época, pelo valor de um carro popular pelo comerciante e hoje produtor rural, Luís Augusto Araújo Pe-reira, o Lula, a propriedade, que já se chamava Princesa, parece realmente ter nascido para o “leite”. Lula conta que o antigo proprietário passava por proble-mas financeiros e a fazenda es-tava prestes a ser entregue para o banco. Ele acabou acertando a dívida e adquirindo a terra. No entanto, no começo, por não ter nenhuma experiência no ramo, teve algum prejuízo. “Eu não entendia nada de fazenda, meus

pais não eram fazendeiros, e eu muito menos, trabalhava no co-mércio”, diz o agora fazendeiro.

No limiar de sua história, a Fazenda Princesa começou com a pecuária de leite, mas não deu muito certo; passou a trabalhar com a pecuária de corte, a cha-mada vaca branca, porém parou novamente e, posteriormente, começou a mexer com animais da raça Santa Gertrudes. Mas o destino da propriedade era o lei-te e, em meados de 1991, a fazen-da voltou a produzir leite, sendo assessorado pelo produtor rural João Carneiro, do estado do Ce-ará, cuja família tinha a experi-ência de 100 anos com o negó-cio. “Ali que se iniciou, de fato, a

história da fazenda Princesa, co-meçamos a trabalhar a fazenda, mas sem muito profissionalis-mo”. Neste período, a produção era vendida para cooperativas da cidade.

Modelo

Hoje, com cerca de 170 hec-tares e 300 animais Girolando, uma estrutura de ordenha me-canizada para pecuária de leite - com tanque de resfriamento, câmara fria e sistema de pasteu-rização -, a propriedade agrega ainda a produção de peixe, car-neiro e galinhas. “Trabalhamos com leite e depois fomos para o peixe, comprávamos alevinos

no Pernambuco que vinham para Imperatriz de avião”, expli-ca o pecuarista. Com o passar do tempo, a fazenda procurou dar um tratamento diferencia-do para o leite e profissionalizar sua produção por meio de parce-rias. Após isso vieram os leilões e o leite pasteurizado Princesa tipo A. Segundo o proprietário, a fazenda princesa nasceu pro-duzindo leite e até hoje continua no ramo.

Leilão Balde Branco

O tradicional “Leilão Balde Branco” - evento oficial da Ex-posição Agropecuária de Impe-ratriz (Expoimp) -, atualmente

Setembro de 2012

A propriedade tem cerca de 300 animais da raça Girolando, entre vacas e bezerros, e uma média de produtividade de 800 litros de leite por dia

Fazenda Princesa e a pecuária leiteira em Imperatriz (MA)

organizado pela Fazenda Prince-sa, caminha para sua 13º edição, e foi uma iniciativa do Dr. Gle-dson de Araújo Cangussú. Após o seu falecimento, Lula achou por bem dar continuidade. “A ideia foi do Gledson Cangussú, um técnico que trabalhava com leite com a gente, e o primeiro leilão foi feito com ele, mas ele veio a falecer e nós não paramos mais de fazer os leilões e temos organizado os certames todos os anos. Já se tornou tradição no calendário da feira”, afirma. De acordo com levantamento feito pelo Sinrural, o evento mo-

vimenta a cada ano cerca de R$ 950 mil em negócios.

Toca do Bode

A fazenda Princesa fun-ciona, também, como suporte para o restaurante Toca do Bode, localizado nas dependên-cias do Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva, em Imperatriz, que é administrado pela esposa de Lula, Cláudia. Com pratos oriundos principal-mente de carnes de caprinos e ovinos, peixe e galinha caipira,

advindos da Fazenda Princesa, a Toca inova ao trazer para a região a verdadeira essência da culinária nordestina. O restau-rante oferece diversos pratos com um preço acessível, como a tradicional buchada de bode, carneiro de panela, pescada grelhada, peixe e petiscos nos mais diversos sabores.

Quanto à fazenda, o in-vestimento na propriedade foi sendo feito gradativamente ao longo de 20 anos e, atualmente, a Princesa tem uma renda men-sal expressica e produz em mé-dia 800 litros de leite/dia, com

média de 9,8 litros de leite por vaca, entre as maiores produ-tividades do Estado. A vaca campeã de ordenha na fazenda é a Açaí, com média de 40 li-tros de leite por dia, em duas ordenhas.

Leite Princesa

O processo de pasteuriza-ção é feito na fazenda com o aquecimento do leite em 75 graus e o choque térmico (res-friamento) com 10 graus. De-pois, o Leite Princesa tipo A é embalado, colocado na câmara

fria e distribuído na cidade.

Projetos

A propriedade projeta, num futuro próximo, produzir euc-alipto, mas sem deixar o leite de lado. “A Fazenda Princesa con-tinuará produzindo leite até a gente achar outra alternativa de negócio”, afirma. Santa Luzia, encontrada na capelinha no alto da Fazenda, palco de casamentos na região, certamente seguirá abençoando os projetos da Fa-zenda Princesa: referência na produção de leite no Maranhão.

A produção da Fazenda Princesa é conhecida em Imperatriz por meio do Leite Pasteurizado Princesa Tipo A

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