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Dia Melhor - Ano III - Edição 32 - Novembro de 2012 1 Ano III Edição nº 32 - novembro de 2012 MEU OLHAR Ensaio fotográfico de Flávia Montenegro mostra a tradicional Dublin. CARREIRA Jovens procuram novas profissões e por negócios próprios. TRAIÇÃO Infidelidade atinge seis entre cada dez pessoas. Os motivos variam entre homens e mulheres, garantem os especialistas.

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Traição

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Dia Melhor - Ano III - Edição 32 - Novembro de 2012 1Ano III Edição nº 32 - novembro de 2012

meu olharEnsaio fotográfico de

Flávia Montenegro mostra a tradicional

Dublin.

CarreIraJovens procuram novas profissões e por negócios próprios.

TRAIÇÃOInfidelidade atinge seis entre cada dez

pessoas. Os motivos variam entre homens e mulheres, garantem os especialistas.

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Carlos A. B. BalladasPublisher

Eduardo KazeNilton CarvalhoJoão Messias Jr.

Reportagens

Elaine Bosso LuzDiagramação

Diego VisachiDesign e tratamentos

Natália BalladasArte Final

Humberto Di CiccoPublicidade

A revista Dia Melhor é uma publicação da CABB Editora Ltda.

Distribuição gratuita nas lojas da Padaria

Brasileira e Brasileira Express.

Tiragem desta edição: 8.000 exemplares.

Fale conosco: Avenida Utinga, 413 - Santo André - S.P.

CEP 09220-610Tel. (11) 4463-3222 (11) 4463-3144

[email protected]

Outras publicações da editora

Nesta Edição

Créditos desta ediçãoTecnologia – Texto: Nilton Carvalho. Fotos: Diego Visachi. Capa – Texto: Rita Trevisan, Louise Vernier. Fotos: Diego Visachi. Ilustrações: Istockphoto. Negó-cios em movimento – Texto: Nilton Carvalho. Fotos: Diego Visachi e Divulgação. Carreiras – Texto: Nilton Carvalho. Fotos: Diego Visachi e Divulgação. Ilustra-ções: Natália Balladas. Cultura – Texto: Frederico Batalha. Fotos: Divulgação. Meu Olhar –Texto: da Redação. Fotos: Flávia Montenegro. Consumo – Tex-to: da Redação. Fotos: Divulgação. Dia Melhor Indica – Texto: João Messias Jr. Fotos: Divulgação. Por que sou Brasileira – Texto: João Messias Jr. Fotos: João Messias Jr.

EDIT

ORI

AL

6 Editorial

10 Tecnologia O nosso Zuckeberg?

14 Capa Trair e coçar...

22 Negócios em movimento •Decoradoras firmam parceria para elaborar ambientes corporativos •Supermercado Primavera: 45 anos de história no Parque Capuava •Nova diretoria assume sindicato das empresas de hospedagem e alimentação •Picarelli quer manter projetos da atual gestão OAB/Santo André

28 Carreiras Profissão: A escolha da sua vida

34 Cultura Galinha Pintadinha: um fenômeno

36 Meu Olhar Dublin: Belezas e lendas na terra do trevo

40 Consumo Modernidade a serviço do lar

42 Dia Melhor Indica

48 Por que sou Brasileira?

A inserção do jovem no mercado de trabalho exige, cada vez mais,um leque maior de competências. Com a globalização, a concorrência não é apenas entre brasileiros, mas agora conta com candidatos de outros pa-íses. Para se ter uma ideia, recentemente procuramos pelos serviços da empresa de telefonia TIM e recebemos a visita, aqui na editora, de um consultor de nacionalidade italiana, que havia conseguido a vaga no Bra-sil candidatando-se em seu país de origem.

Hoje, o currículo do candidato precisa estar cada vez mais capacitado, um idioma estrangerio é obrigatório e muitos profissionais têm se preo-cupado em possuir mais de uma graduação para concorrer às principais vagas oferecidas, e não só no Brasil.

Na mais recente edição da pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens, realizada pela Cia de Talentos em parceria com a Nextview People, as empresas Petrobras, Google e Vale ficaram entre as três mais cobiçadas pelos jovens brasileiros. Contudo, o mesmo estudo aponta para uma ten-dência curiosa: a veia empreendedora dos jovens brasileiros. Em quarto lugar no ranking das ‘empresas dos sonhos’ está o próprio negócio.

Outro fator relevante é o surgimento de novas profissões. Elas mesclam diferentes áreas do conhecimento. No futuro, para ocupar tais cargos, como o de gerente de eco-relações, por exemplo, será necessário ter os cursos de Administração e Desenvolvimento Sustentável. Abrir o próprio negócio também segue esta vertente, considerando que para gerenciar uma empresa é preciso ter noções de administração, relações humanas, finanças e outras.

Observando os rumos do mercado de trabalho, que avança e sofre modificações tão profundas, a edição da Dia Melhor, que você tem em mãos, traz reportagem sobre a busca do jovem por novas e pro-missoras profissões.

Um dos fatores de desenvolvimento do nosso país está relacionado a uma mão de obra qualificada, pois não podemos depender somente da exportação de commodities.

Boa leitura.

Carlos A. B. Balladas

Jovens concorrem num mercado global

facebook.com/DiaMelhor

twitter.com/DiaMelhor

www.diamelhor.com.br

A foto da página 33 – De bem com seu sorriso -, da edição de outubro (31) deste ano, apresenta, pela or-dem, os dentistas, e diretores da Clí-nica Corpo e Sorriso, Gabriel e Sonia Lessio, responsáveis pela aplicação da Lente Dental. À direita, o médico Bruno Lessio, também diretor da clí-nica, responsável pelos tratamentos médicos e de medicina estética.

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o nosso ZuCkerberg?

Estudante do ensino médio e morador de Santo André, Raphael Lopes de Souza, de apenas 17 anos, é o idealizador da rede social LiveContact

TECN

OLO

GIA

Raphael exibe a página inicial do LiveContact, que já contabilizou 8 mil acessos.

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D e feição calma, porém co-municativo, o estudante do terceiro ano do ensino

médio, Raphael Lopes de Souza, 17, fala sobre a experiência de seu primeiro contato com uma rede social, à época, o hoje obsoleto Orkut. “Eu e meus amigos ficamos encantados com as possibilidades. Facilitou muito a interação com as pessoas, o envio de fotos e mensa-gens”, lembra.

Entretanto, os últimos seis anos, desde que Raphael deu os primeiros cliques na rede social, foram mar-cados por mudanças significativas no universo digital, que vão da queda do Orkut à ascensão de Mar-ck Zuckerberg e seu Facebook. An-tenado, o jovem estudante acom-panhou de perto tudo isso, sempre cercado por computadores e pro-gramas, principalmente porque seu pai, Marcos Manzoni de Souza, ela-bora sistemas para empresas. Com base nesta relação, sempre pesqui-sando e usando ferramentas das mais diversas,Raphael desenvolveu a rede social LiveContact (www.li-vecontact.com.br/Login/i), lança-da oficialmente no início deste ano.

Crescimento“Meu pai sempre trabalhou no de-

senvolvimento de softwares para empresas. Percebemos algumas di-ficuldades nesses locais, como um simples recado enviado pelo chefe à sua equipe, no qual determinados funcionários deveriam receber e outros não”, explica. Inicialmente, o conceito do LiveContact buscou

Nos próximos dias, o LiveContact vai oferecer novas possibilidades de geração de assuntos nos grupos, com as quais as pessoas poderão destinar o conteúdo de uma forma mais otimizada. Já sobre o futu-ro, o aperfeiçoamento do conceito ‘cloud’ (nuvem) de armazenamento de dados, que já está disponível na rede social, e o acesso a dispositi-vos móveis pela tecnologia 3G, es-tão entre as prioridades.

Quando questionado sobre a histó-ria de Mark Zuckerberg, narrada no livro The Accidental Billionaires, de Ben Mezrich, que originou o roteiro do filme A Rede Social, Raphael admi-te ter buscado inspiração no empre-sário norte-americano. No entanto, p rocura direcionar seu sonho sem cometer os mesmos erros do criador do Facebook. “O principal erro come-tido por Zuckerberg foi esquecer as pessoas que o ajudaram no começo. Tive muita ajuda de colegas durante a minha aprendizagem, muitos deles não vejo mais hoje, mas sou grato a essas pessoas”, explica Raphael. Após a conclusão do ensino médio, o jo-vem criador do LiveContact pretende cursar Engenharia da Computação e, quem sabe um dia, ser o próximo vi-sionário a mudar os rumos das rela-ções virtuais do ser humano, no uni-verso das redes sociais.

referências nos ‘grupos de discus-são’ do Facebook, mas com uma proposta mais organizada de in-teração. Com o tempo, o enfoque corporativo deu espaço a outros perfis de usuário.

“Temos um direcionamento para as empresas, mas também abrimos o leque para usuários comuns. Ao acessar a página inicial, a pessoa faz o login e, se não for usuário, existe a opção de criação de conta. Feito isso, é possível configurar o perfil como em outras redes”, diz Raphael. Nos primeiros seis meses, mesmo com poucas funções inter-nas, o LiveContact contabilizou o fluxo contínuo de 8 mil acessos, tendo uma média de visualização de 11 minutos e 30 segundos por página, segundo análise da ferra-menta Google Analytics.

AperfeiçoamentosO jovem conta que chegou a pen-

sar em abordar o projeto LiveCon-tact no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que irá apresentar neste ano, mas, desistiu da ideia após perceber o potencial de seu trabalho. “Resolvi desenvolvê--lo melhor, com exclusividade”, afirma. Para Raphael, o segredo de manter uma rede social é estar sempre em busca de atualizações que facilitem a navegação dos usu-ários, fator que justifica o fracasso do Orkut e o sucesso do Facebook.

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A cada 10 homens casados, seis confessam a infidelidade. E acredite se quiser: as mulheres não ficam atrás e, no caso delas, a proporção é de quase cinco infiéis a cada dez. Os motivos para buscar as relações extraconjugais são muitos. Já o número de casais que conseguem reconstruir o relacionamento depois de uma traição é mínimo.

CAPA

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A cada 10 homens casados, seis confessam a infidelidade. E acredite se quiser: as mulheres não ficam atrás e, no caso delas, a proporção é de quase cinco infiéis a cada dez. Os motivos para buscar as relações extraconjugais são muitos. Já o número de casais que conseguem reconstruir o relacionamento depois de uma traição é mínimo.

Não é à toa que a comédia Trair e Coçar É Só Começar está entre os maiores sucessos do

teatro brasileiro, há 23 anos em cartaz. Além do texto divertido e da produção acertada, que merecem todo o crédito, a peça versa sobre um tema atual. Atu-alíssimo. Afinal de contas, os brasilei-ros nunca traíram tanto. Ou pelo me-nos não de uma forma tão escancarada. Segundo pesquisa coordenada pela an-tropóloga Mirian Goldenberg, profes-sora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 60% dos homens e 47% das mu-lheres admitem já terem traído seus parceiros pelo menos uma vez. Outro estudo, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo constatou que apenas um em cada quatro brasileiros casados es-pera que o parceiro seja fiel.

Em outras palavras, estamos falando de um tempo em que a traição não só é uma prática comum, como é tam-bém socialmente aceita. A fidelidade, em si, já não parece ser um valor tão importante. “Acho que existe até cer-to modismo, uma pressão para que os mais jovens, especialmente, traiam. O discurso contemporâneo é o de que é preciso aproveitar a vida e isso impli-ca em experimentar outras relações, com pessoas diferentes”, opina Arlete Gavranic, psicóloga, terapeuta sexual e coordenadora dos cursos de pós-gra-duação em terapia sexual do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática.

Para a especialista, a traição também está muito ligada à questão da autoes-tima, principalmente no caso das mu-lheres. “Algumas pessoas traem para se vingar do parceiro, quando estão se sentindo extremamente magoadas ou desprezadas”, afirma.

Outra justificativa comum para as traições é o desgaste natural do rela-cionamento e a falta de estímulo para o sexo. “Quando a relação esfria e há uma insatisfação com o parceiro, cresce o risco da traição. O desejo momentâneo por outra pessoa também pode levar à infidelidade”, observa a psiquiatra Fer-nanda Piotto Fralonardo, professora da Faculdade de Medicina do ABC.

Virtual e realQualquer que seja o fator motivador

da traição, a verdade é que o desenvol-vimento das tecnologias veio facilitar – e muito! – a vida dos infiéis, em es-pecial os sites de relacionamento e as redes sociais. No Brasil, o site Ashley-

madison.com, especializado em relacio-namentos extraconjugais, já conta com 980 mil cadastrados. “O site foi lançado há um ano e, a cada dia, três mil novos cadastros são feitos por aqui. Nos Esta-dos Unidos, demoramos cinco anos para atingir o mesmo número de pessoas”, comemora Eduardo Borges, diretor ge-ral do site no Brasil. A rede permite que as pessoas se cadastrem de maneira ab-solutamente sigilosa e que conheçam parceiros num raio de 20 quilômetros, para se relacionar de maneira virtual, para uma noite de amor ou mesmo uma relação estável. “As pessoas também podem procurar parceiros em outras ci-dades. Uma pessoa que vive em São Pau-lo, mas viaja muito para o Rio de Janei-ro, por exemplo, pode escolher ter um amante na cidade maravilhosa”, explica Borges.

Para muitas pessoas, a traição virtual não conta. Para outras, mesmo o sexo descompromissado, sem um vínculo continua

afetivo, não representa uma quebra no acordo de confiança estabelecido entre o casal. “Uma traição eventual pode acontecer, se a pessoa se sentir seduzi-da, inebriada etc. De modo geral, a trai-ção que se mantém, quando o homem ou a mulher contam com um amante fixo, é a que precisa ser avaliada com mais cuidado”, diz Arlete.

Perdoar ou não perdoar, eis a questão!

Depois de consumada a traição, a re-construção do relacionamento exige bas-tante dedicação. E a primeira decisão a ser tomada, quando a infidelidade é revelada ou descoberta, é se vale a pena continuar com a relação estável. Para a psicanalista Regina Lins, autora de O livro do amor, o sexo fora do casamento merece uma boa dose de tolerância. “A nossa cultura en-sina que quem ama não tem vontade de

O desgaste natural do relacionamento pode levarà traição, diz Fernanda Fralonardo, professora da FMABC

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transar com mais ninguém e isso é men-tira! Ninguém deveria ficar preocupado em saber se o amado transou com outra pessoa. O fundamental é responder a duas perguntas: eu me sinto amado? Me sinto desejado? Se a resposta for sim, isso é o que importa. O que o outro faz quando não está com você não é da sua conta. As pessoas seriam mais felizes se pensassem assim”, defende. Para a es-pecialista, a sexualidade, desprovida de afeto, não tem nada a ver com a questão do amor e da fidelidade.

É claro que a prática é sempre mais complexa que a teoria e passar por cima de uma traição, em geral, é um processo doloroso e que pode levar mais ou menos tempo, dependendo do casal envolvido.

Do lado do traidor, é preciso coragem para assumir a responsabilidade da ati-tude tomada. “Para quem traiu, a situa-ção também pode ser bastante sofrida. Além de ter que lidar com a possível perda do parceiro, será preciso assumir para o resto do mundo a sua infidelida-de. E isso implica, claro, em ser julgado pelas outras pessoas”, afirma a psicó-loga Angélica Capelari, professora da Universidade Metodista de São Paulo. “O importante, nesse momento, é sair do papel de vítima, não ficar tentando transferir a culpa para o outro, seja para pessoa que o seduziu ou para o parceiro antigo, pelos problemas do relaciona-mento. Para recomeçar, o primeiro pas-so é assumir que errou”, sugere Arlete.

Para o traído, o grande desafio é res-

tabelecer a confiança. “Por mais que o casal faça as pazes, não dá para dizer ao certo como será a relação dali em diante. O que podemos afirmar é que ela nunca mais será a mesma, pois se antes não havia qualquer tipo de desconfian-ça, agora ela passará a existir entre os dois”, pondera Angélica.

Recomeço possívelDificuldades à parte, o que as pesquisas

mostram é que a maioria dos casais, após a traição, tenta salvar o relacionamento. “Pela minha experiência clínica e pelos trabalhos publicados sobre o assunto, posso dizer que menos de 30% dos casais que enfrentam uma traição chegam efeti-vamente a se separar”, afirma Arlete.

Fatores como a preocupação com os filhos e a dissolução da família, conve-niências econômicas e até certo como-dismo costumam pesar nessa decisão. Além disso, claro, o afeto que une o ca-sal e a história de vida juntos podem fa-zer com que homem ou mulher, mesmo após um deslize do parceiro, queiram continuar unidos.

Para a empresária *Joana Mascare-nhas, de 38 anos, as questões práticas foram mais importantes do que as afe-tivas na retomada do casamento. Ela so-freu um grande baque ao descobrir que o marido mantinha uma relação extra-conjugal paralela ao casamento há pelo menos oito anos e que já tinha, inclusi-ve, outra filha. “Estamos casados há 16 anos e descobri a traição há um ano. Na

época, fiquei muito magoada, coloquei ele para fora de casa e sofri horrores. Só perdoei porque não queria perder a minha família. Pensei nos meus filhos, na minha vida estável. Achei que eu ia ficar pior sem ele do que aceitando meu marido de volta”, conta.

Para Ana Carolina Torres, de 24 anos, consultora de TI, o amor e as afinidades com o namorado foram os fatores pre-ponderantes para o perdão e a tentati-va de continuar o romance. “Descobri a traição porque a menina com quem o meu namorado estava saindo me adicio-nou (estabeleceu contato via internet) e me contou tudo. Pra piorar, ela ainda me mandou fotos dos dois. Fiquei arra-sada”, lembra. Na ocasião, o casal esta-va junto há um ano e o namoro ainda durou mais dois. “Só que ele continuou me traindo, os próprios amigos dele me deram um toque. Caí na real e terminei definitivamente. No caso dele, não foi algo momentâneo, é problema de cará-ter mesmo. O cara continua namorando, mas acha normal trair”, diz.

A mudança de comportamento do traidor é, em geral, uma condição es-sencial para continuidade do relacio-namento. “Quem traiu vai ter que dar o investimento esperado, mostrar que dali para frente vai fazer diferente. Em alguma medida, sempre haverá certa expectativa e até uma cobrança maior do outro”, avisa Arlete.

Quem perdoa, por outro lado, tem que fazê-lo de forma efetiva, para que o re-começo tenha futuro. “Só não dá para aceitar o traidor de volta e estabelecer com ele uma relação de humilhação e desfeita. A retomada tem que ser movi-da a afeto e desejo ou é melhor para os dois se afastarem, pelo menos tempora-riamente”, diz Arlete.

Para a psicóloga, embora a traição tra-ga um turbilhão de emoções e imponha novos rumos à relação, seu impacto nem sempre é negativo. “A traição dei-xa sempre uma marca de dor. Porém, para alguns casais, ela pode até ser pro-dutiva, chamando a atenção dos dois para a importância de valorizar e inves-tir na relação, sair do comodismo. Pode até acontecer de a relação ficar melhor depois do conflito”, garante.

* Os nomes das entrevistadas foram trocados para preservar a privacidade delas.

“Para quem traiu, a situação também pode ser bastante sofrida”, afirma a psicóloga Angélica Capelari

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A maior pesquisa sobre sexo e afeto já realizada no País, a Mosaico Brasil, conduzida pela especialista Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, acirra a discussão que existe em torno da insatisfação sexual no casamento e a questão da traição. “O sexo é um dos maiores problemas do casamento. Com o tempo, o mais comum é que homem e mulher acabem se comportando como dois irmãos. Para que isso não aconteça, é preciso manter o clima de sedução e conquista em longo prazo. Poucos conseguem”, provoca a psicanalista Regina Lins. Confira ao lado dados do levantamento:

34,8% 33,4%dos homens das mulheres

Pesquisados acham que ter um relacionamento de longa data, mais acomodado,

interfere negativamente no sexo. ”Quando o casal se acomoda e se deixa levar pela

rotina, o relacionamento sexual tende a ficar cada vez menos frequente e prazeroso”,

comenta a psiquiatra Carmita Abdo, autora da pesquisa.

32,4% 25,9%dos homens das mulheres

Apontam a falta de atração como fator que interfere negativamente no sexo. “A atratividade continua a ser um

importante fator no desempenho sexual para uma boa parcela da população, tanto feminina

quanto masculina”, esclarece Carmita.

88,9% 72,3%dos homens das mulheres

Acreditam que a aparência do parceiro está relacionada ao estímulo sexual.

61,6% 51,4%dos homens das mulheres

Faz distinção entre vida afetiva e vida sexual.

mais de95%mais de95%dos homens das mulheres

Afirmam que o sexo é importante ou muito importante para a harmonia do casal.

o sexo e a traIção

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Dia Melhor - Ano III - Edição 32 - Novembro de 201222N

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DeCoraDoras fIrmam parCerIa para elaborar ambIentes CorporatIvos

As decoradoras Rose Chaves e Marli Assis (foto) se conhecem há quinze anos. En-tretanto, foram necessários alguns en-

contros para que a ideia de uma parceria, na área de decoração de ambientes corporativos, de fato ocorresse. Hoje, as profissionais estão à frente da empresa MARC Personalização de Ambientes. So-bre a experiência do novo projeto, Marli é direta: “a ajuda é mútua”.

Já Rose prefere destacar a melhoria dos ser-viços oferecidos, percebida logo no início da parceria. “Contribuiu para a qualidade do escri-tório, nas áreas de projetos e atendimento. Até no pós-venda em si, que é ligar para o cliente e saber se está tudo certo”, lembra. Com o foco voltado a ambientes corporativos, a dupla re-centemente expôs, pela terceira vez, um de seus trabalhos no evento Polo Design Show, realiza-do no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo. In-titulado “Lounge de Saída”, o espaço apresenta-do na mostra é inspirado na bossa nova. A ideia é proporcionar conforto, sempre embalado por um dos ritmos mais tradicionais do Brasil.

“A ideia é mostrar um ambiente agradável, onde as pessoas possam sentar e ouvir boa música”, explica Rose. A elaboração de ambientes corpora-tivos, aliás, guarda alguns segredos que, segundo a decoradora, vão além de uma simples área de trabalho. “É preciso ter interação com quem está no ambiente. Uma recepção diferente, um banhei-ro acessível, uma área de reunião bacana, não é só comprar mesas e cadeiras para o pessoal traba-lhar”, conta.

Sobre o futuro, fortalecer a marca da empresa e seguir trabalhando dentro das questões legais de aprovação, que envolvem a rotina de um de-corador, estão entre as prioridades de Marli As-sis e Rose Chaves. Outra projeção é aproveitar o retorno positivo que a dupla tem recebido, após a participação no Polo Design Show, que gerou novos negócios. “Estamos recebendo ligações, e-mails. As pessoas que passaram pelo Lounge ficam surpresas, disseram que o espaço é cênico, teatral. Justamente a ideia que quisemos trans-mitir”, destaca Marli.

O ambiente “Lounge de Saída”, elaborado por Marli Assis e Rose Chaves, exposto na edição deste ano do evento Polo Design Show.

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empreenDeDores reCebem palestra De fInanças e Internet

Nos dias 13 e 21 de novembro, a Idekos Cowork promove con-gressos destinados para os em-

preendedores, como parte da Semana Global do Empreendedorismo.

A Idekos Cowork foi inaugurada em setembro, exigiu investimentos na or-dem de R$ 80 mil e o conceito cowork surgiu nos Estados Unidos e consiste reunir pessoas que trabalham inde-pendentes umas das outras, mas com-partilham valores e buscam a troca de informações e experiências, dividindo o mesmo espaço.

Os temas abordados são “Finanças para Empreendedores” e “Como en-tender seu cliente através da Internet”. Para a empresária Kátia Angelini, essa última palestra visa ensinar empresá-rios, empreendedores e interessados em mídias sociais e web a encontra-rem e traduzirem os comentários e in-formações feitos na internet sobre sua empresa, e aprenderem a responder

as expectativas do internauta transfor-mando-o em cliente.

Os interessados deverão fazer sua ins-crição por meio do telefone 2822-6939

ou pelo e-mail: [email protected]. O evento será realizado na Idekos Co-work, localizada na rua Independência, 445 - Jardim Bela Vista, Santo André.

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Kátia Angelini (foto) afirma que os cursos tiram as dúvidas dos empreendedores sobre o uso da internet e assim, fisgam o internauta como cliente.

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supermerCaDo prImavera: 45 anos De hIstórIa no parque Capuava

Quando os avôs de Gilberto Wachtler decidiram comprar dois lotes de terra no Parque Capuava, a região ainda era desvalorizada e pouco habitada. A ideia de inaugurar um

comércio – a pequena venda que deu origem ao Supermercado Pri-mavera – surgiu em 1968, idealizada pelo pai de Gilberto, Mathias Wachtler Filho, que à época trabalhava como pedreiro. O mercado foi um dos primeiros empreendimentos do bairro que, pouco tem-po depois, no início da década de 1970, recebeu também o Polo Pe-troquímico.

A inexperiência na área comercial foi o principal desafio da famí-lia, mas o empreendimento foi impulsionado pela vontade de inves-tir no bairro que começava a se desenvolver. “Meu pai imaginava que crescer junto com o bairro seria uma boa oportunidade”, afirma Gilberto Wachtler, que desde a década de 1980 está à frente do co-mércio inaugurado pela família. O empresário costuma dizer que a aposta do pai estava correta. Hoje, prestes a completar 45 anos – o aniversário será comemorado em maio de 2013 –, o Supermercado Primavera é uma empresa sólida, com aproximadamente 100 fun-cionários. De acordo com a Associação Paulista de Supermercados (APAS), o Estado de São Paulo possui, aproximadamente, 5330 su-permercados com uma única loja, lista da qual o Primavera faz parte desde que chegou ao Capuava.

A relação com a região, por sua vez, é lembrada com carinho por Gilberto e pode ser percebida nos trabalhos sociais realizados pelo empreendimento. “Geramos empregos e criamos um fluxo de tra-balho na região. Fora isso, ajudamos diretamente entidades filan-trópicas, como igrejas e creches, entre outas”, conta o empresário. Sobre esse tipo de ação, Gilberto destaca a importância da atuação de pequenas e médias empresas nas comunidades. “É uma finali-dade diferente. O pequeno e médio comércio, como é o nosso caso, interage diretamente com a sociedade e ameniza algumas feridas sociais”, diz.

Para 2013, muitos festejos irão marcar os 45 anos do Supermerca-do Primavera. Entre promoções e prêmios, a ideia de Gilberto é pre-sentear os clientes com ações que irão ocorrer durante todo o mês de maio. “Pretendemos encerrar a promoção com um show musi-

cal, em frente ao nosso supermercado”, destaca. Sobre a disputa no mercado atual, Gilberto afirma não temer a

chegada de concorrentes na região e lembra já ter rejeitado propos-tas de compra, elaboradas por grandes redes. “Recebemos sonda-gens de lojas maiores, interessadas na aquisição do Supermercado Primavera, mas não tivemos interesse na venda. Muito pelo contrá-rio, pensamos em expansão”, lembra. Já em relação ao futuro, Gil-berto prevê a criação de um setor de magazine, a ampliação da área de produtos perecíveis e o aumento do espaço físico da loja.

Assim como seguiu os caminhos do pai, o empresário se mostra entusiasmado com a possibilidade de seu filho assumir a empresa. “Ele está fazendo administração, está motivado. Espero que tenha sucesso e não deixe o negócio morrer”, conta. Tal possibilidade deve reforçar ainda mais a relação da família Wachtler com o Supermer-cado Primavera, fator que parece resistir ao tempo. “Os fundadores, que são meus pais, estão conosco até hoje. Eles nem pensam na pos-sibilidade de se afastar do supermercado. É a vida deles. Enquanto ti-verem saúde, certamente estarão aqui. Fico muito feliz por isso”, diz.

O deputado Arnaldo Faria de Sá, Odilia Wachtler, Gilberto Wachtler e Mathias Wachtler, fundador do Supermercado Primavera.

A fachada atual do Supermercado Primavera. Já a imagem ao lado foi tirada na década de 70, durante os primeiros anos de atividade do estabelecimento.

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O Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC (Sehal) elegeu sua

nova diretoria no último mês. A enti-dade ainda celebrou, no mesmo perí-odo, seus 69 anos de atividades. Agora, o presidente eleito Carlos Roberto Mo-reira tem a missão de dar continuidade aos trabalhos do ex-presidente Wilson Bianchi, marcados por programas de ca-pacitação profissional, como o projeto Restaurante Escola, organizado em par-ceria com a prefeitura de São Bernardo.

Além disso, Carlos Roberto Moreira acredita que é importante também buscar inovações. “Trazer novidades, pois toda a alternância de diretoria é importante e oxigena a entidade”, lembra. Já sobre as realizações da última gestão, Carlos des-taca os trabalhos voltados à capacitação profissional. “A gestão de Wilson Bianchi conseguiu implementar todos os projeto que propôs, como o Restaurante Escola e inúmeros cursos feitos em parceria com

nova DIretorIa assume sInDICato Das empresas De hospeDagem e alImentação

as maiores marcas de alimentos do mer-cado”, diz. A nova diretoria vai cumprir mandato até 2017.

O ex-presidente Wilson Bianchi, que agora passa ocupar o cargo de diretor, e o presidente eleito Roberto Moreira.

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pICarellI quer manter projetos Da atual gestão Da oab/santo anDré

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) irá definir as diretorias de suas subse-

ções nas eleições previstas para 29 de novembro. À frente da chapa ‘OAB+Viva’ e candidato à reeleição na presidência da OAB Santo André, Fabio Picarelli afirma que grande parte das 22 propostas da chapa já está em andamento. Segundo ele, dar continuidade aos projetos em andamento está entre as prioridades da chapa.

Outra questão importante para o candidato é a presença de membros da diretoria em diferentes segmen-tos da advocacia. “Meu vice, Ademir de Oliveira, é da área criminal. Te-mos também o José Ribas Junior, que representa os advogados civilistas, a doutora Angela Maria Gaia, que

tem 22 anos de Sindicato dos Meta-lúrgicos do ABC, e o doutor Roberto Gonçalves, presidente da Associação dos Advogados do ABCDMR. Cada um deles representa um campo específi-co”, conta.

À frente da entidade desde 2010, Fabio Picarelli defende uma ampla atuação da OAB nos principais as-suntos políticos e sociais da região. “Ao nosso entendimento ela (a OAB) precisa se manifestar, se posicionar. Durante a nossa gestão, participa-mos do ato pró-Ficha Limpa. Além disso, quando os vereadores tenta-ram aumentar o número de cadeiras na Câmara nós fomos contra. Santo André foi uma das poucas cidades do estado onde não houve aumento no número de vereadores”, lembra.

Fabio anda destaca melhorias im-

portantes para os advogados, re-alizadas na subseção andreense, como salas equipadas com wire-less, televisores LCD, copiadoras, computadores com internet e cai-xa eletrônico do Banco do Brasil. “Isso justifica a tentativa do segun-do mandato, já mais que isso, um terceiro mandato, eu sou absoluta-mente contra, tanto na OAB quanto em qualquer outra situação”, des-taca o candidato.

A diretoria executiva da chapa ‘OAB+Viva’ é formada por Helton Fesan, Ricardo Cunha, Jazanias Oli-veira Santos, José Ribas Junior, Aline Romanholli, Fabio Picarelli, Ange-la Maria Gaia, Eliane de Laurentis, Ademir de Oliveira, Marisa Galvão, Roberto Carlos Ortis, Roberto Gon-çalves e Paulo Silas.

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Diretoria executiva que integra a chapa ‘OAB+Viva’., durante a inauguração do comitê.

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profIssão:a esColha

Da sua vIDaEm busca de áreas

promissoras, jovens e profissionais experientes

tentam compreender melhor suas habilidades e

preferências para construir uma carreira de sucesso

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Descubra algo que você gosta de fazer e você nunca mais terá trabalho”, diz um ditado bu-

dista, que talvez simplifique a busca incessante do homem por um ofício prazeroso e, claro, que também dê o retorno financeiro necessário para sua sobrevivência. Em meio a todo esse processo, é possível observar um mercado saturado, concorrido e cada vez mais exigente, onde diferentes ti-pos de graduações se mesclam dando origem a novas profissões.

De acordo com uma pesquisa elabo-rada pela o Programa de Estudos do Futuro (Profuturo), que integra a Fun-dação Instituto de Administração (FIA), publicada no portal do Guia do Estu-dante, num futuro bem próximo novas profissões deverão surgir no mercado de trabalho. Neste cenário, abrem-se as portas para gerentes de eco-relações, profissionais que irão atuar entre con-sumidores, ONGs e governos em busca de alternativas sustentáveis e conse-lheiros de aposentadoria, responsáveis pelo planejamento dos futuros aposen-tados. Uma breve análise do cenário atual justifica os resultados da pesquisa.

“A área de meio ambiente e sustenta-bilidade está começando a melhorar. As pessoas estão ficando mais conscientes. Elas têm consciência agora, principal-mente por conta da educação das crian-ças. Essa geração nova é que irá valori-zar cada vez mais esse trabalho”, diz a orientadora educacional do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), Ida-mar Carpinelli. Se a preocupação com o planeta aumentou, outros fatores como o aumento da expectativa de vida dos brasileiros também irão exercer influ-

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ência sobre as profissões que deverão surgir no futuro. “As pessoas estão vi-vendo mais e estão mais preocupadas com a qualidade de vida. Áreas como a saúde, o lazer e o turismo são pro-missoras porque esse público deseja aproveitar mais a vida”, lembra Ida-mar Carpinelli.

Outro fator levantado pela pesqui-sa aponta que as novas profissões irão exigir diversas especializações e cursos. Sendo assim, teremos profissionais for-mados em Administração e Desenvolvi-mento Sustentável desenvolvendo pro-jetos em determinada empresa. Para a diretora da empresa SEC Talentos Hu-manos, Stefi Maerker, essa tendência já começou. “Outro dia foi a um restau-rante em Uberlândia. O garçom que me atendeu apresentou o menu usando um iPad. Deduzi que ele, no mínimo, deve-ria ter algum conhecimento específico

de informática”, explica. Já a orientadora educacional Idamar

Carpinelli costuma mencionar uma pa-lestra que assistiu certo dia, na qual um biólogo, que trabalha na área de moda,

falou sobre uma pesquisa inusitada. “Ele fez um estudo científico sobre um tecido mais resistente, baseado na teia de uma espécie de aranha”, conta.

Com base em tais afirmações, que mostram os novos rumos do mercado de trabalho, tanto jovens quanto pro-fissionais experientes têm procurado cada vez mais o auxílio de consultores de carreiras.

Preciso definir minha profissãoSegundo a orientadora de carreiras,

psicóloga e diretora da empresa Car-reira & Cia, Claudia Carraro, definir uma área específica de trabalho é uma decisão que precisa feita com base em diversos fatores. “A escolha da profis-são é algo muito particular, é preciso fa-zer a escolha com cuidado, levando em conta os gostos pessoais. Como coach e orientadora, foco sempre nas aptidões e habilidades para o profissional chegar onde deseja”, conta.

Em muitos casos, entretanto, a esco-lha de uma profissão começa no en-sino médio. Seja por conta da pressão familiar, que exige que o aluno saia o colégio e vá direto para uma universi-dade, ou por conta da própria matu-ridade adquirida com a conclusão dos estudos, a definição da carreira é sem-pre uma tarefa árdua.

Com o objetivo de prestar suporte aos alunos, o projeto “Construindo Carrei-ras”, implantado no colégio Singular Santo André, presta orientação aos es-tudantes que têm dúvidas em relação à carreira profissional. “Ao longo dos três

A maior felicidade é quando a pessoa consegue conciliar o

que gosta de fazer, trabalhando em um ambiente agradável e podendo crescer na carreira”

Claudia Carraro

Em seu segundo estágio, a estudante de Engenharia Ambiental e Sanitária, Vanessa Milano, está otimista em relação à área de sustentabilidade.

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anos, os alunos vão conhecendo suas habilidades e identificando as áreas com as quais possuem mais afinidade. Rea-lizamos também o encontro de forma-ção profissional, que reúne mais de 200 profissionais, que vêm falar sobre o dia a dia de suas profissões”, conta a profes-sora e orientadora educacional do Sin-gular, Rosana Albaredo Magalhães, que está à frente do projeto.

Caso a dúvida em relação à área profis-sional continue, a professora Rosana Al-baredo Magalhães acredita que o jovem deve refletir mais e não necessariamen-te ingressar no ensino superior logo após a conclusão do colégio. “Orienta-mos o aluno a fazer um ano de cursinho e pensar direito. Há muito tempo, eles são novos. Sair do colégio e ir direto à faculdade não significa ser um profis-sional melhor. Muito pelo contrário, serão melhores quando ficarem mais maduros”, explica Rosana.

Já os estudantes do ensino superior que estão passando pela experiência do estágio podem aproveitar este período para tirar dúvidas sobre suas escolhas profissionais. “O estágio serve para isso, para conhecer mais a área e saber o que determinada profissão oferece”, lembra a orientadora educacional do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), Idamar Carpinelli. O CIEE, aliás, realiza um trabalho gratuito de orientação vo-cacional, com encontros, dinâmicas e testes (www.ciee.org.br).

Se o conflito gerado pela busca por uma profissão que dê prazer, estabili-dade financeira e felicidade questiona cada vez mais as pessoas, as respostas podem estar muito mais próximas do que se imagina. Por isso, conhecer mais a si mesmo e definir as atividades que estão relacionadas às habilidades pes-soais, pode ajudar a trilhar o caminho certo. “A maior felicidade é quando a pessoa consegue conciliar o que gosta de fazer, trabalhando em um ambiente agradável e podendo crescer na carrei-ra”, destaca Claudia Carraro.

Contudo, se algo estiver errado, cau-sando desconforto e dissabor é preci-so recomeçar. “A última sugestão é o acompanhamento e a avaliação do pla-nejamento para verificar se os objetivos estão sendo atingidos. Caso contrário, será necessário identificar os motivos pelos quais isso não está ocorrendo e corrigir o rumo”, completa a diretora da SEC Talentos Humanos, Stefi Maerker.

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Sustentabilidade, um caminho promissorVanessa Milano está cursando o 2º ano

de Engenharia Ambiental e Sanitária, na Universidade Metodista de São Pau-lo. Com apenas 20 anos, já passou por dois estágios e se mostra entusiasmada quando fala sobre a área na qual está trabalhando. “Tenho que muitas empre-sas estão com vagas de estágio na área ambiental”, conta.

A afirmação da estudante faz sentido. O tema sustentabilidade ganha cada vez mais força dentro das grandes empre-sas, seja pela preocupação de mostrar aos clientes uma postura ambiental ou para preencher requisitos de determi-nadas regras impostas pelo governo, o setor sustentável é um terreno fértil, onde irão brotar muitas das profissões do futuro. Um exemplo desta tendência é a Lei Nacional de Resíduos Sólidos, que determina que até 2014 todos os estados e municípios deverão desativar seus li-xões. Com a medida, os resíduos deverão ser encaminhados a aterros sanitários.

É exatamente neste sentido que o cargo ocupado por Vanessa, em seu primeiro estágio na Agência Ambiental da Universi-dade Metodista, começa a despontar. “Es-tudamos a lei que foi aprovada. A regra de Gerenciamento de Resíduos Sólidos terá de ser aplicada em todas as empresas, por isso, demos início ao processo de implan-tação da medida dentro da universidade” explica a estudante.

Para a executiva Stefi Maerker, a área de sustentabilidade deverá caminhar lado a lado com os avanços tecnológicos, sempre em busca de amenizar os pro-blemas causados pelo desenvolvimento da humanidade. “Se por um lado temos progresso do outro destruímos algo já existente. Portanto, dentro deste pa-norama, alguma coisa terá que ser feita para diminuir o lado negativo, que traz a destruição do nosso planeta”, diz.

Vanessa, por sua vez, vê com bons olhos

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a possiblidade de obter sucesso profis-sional na área de sustentabilidade. Uma prova disso é que ela está em busca de novas experiências. “Fiz duas entrevistas em menos de um mês”, analisa de manei-ra otimista a estudante, que já faz planos de trabalhar em uma grande empresa no futuro, além de abrir sua própria consul-toria ambiental. Pelo menos até agora, Vanessa parece ter definido o caminho que irá percorrer no mercado de trabalho.

Juliana Almeida Dutra, especialista em Marketing e Gestão de Pessoas e diretora de projetos da Deep (Desenvolvimento e Envolvimento Estratégico de Pessoas e Clientes), lista algumas iniciativas que podem ajudar os jovens na construção de uma carreira bem-sucedida.

Construa uma carreira de sucesso!

Ao escolher uma carreira, busque informações com pessoas da área, usando ferramentas como Face-book, e Twitter, entre outras. Ques-tione quais os prós e contras da pro-fissão.

Veja quais conhecimentos e habi-lidades são necessários para atuar na área escolhida.

Analise a grade curricular da fa-culdade para saber se o que irá aprender será suficiente para sair em busca de um emprego. Observe também os valores de cursos com-plementares.

Informe-se sobre como está a profissão escolhida no mercado de trabalho, observe se a área não está saturada.

Se tiver duvidas, faça algum curso técnico para ter certeza sobre a área que irá seguir.

Para decidir entre setores diferen-tes, como Gastronomia, Medicina, Engenharia e Direito, veja as prin-cipais características de cada área e selecione as que você possui mais afinidade.

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galInha pIntaDInha: um fenÔmeno!

Você já ouviu falar na Gali-nha Pintadinha e sua tur-ma? Tenho certeza que sim!

Já que se tornaram os personagens infantis preferidos das crianças e jo-vens, ganhando status de fenômeno, graças aos milhares de seguidores desde 2006, quando o primeiro clip, criado pela dupla Marcos Luporini e Juliano Prado, foi postado na in-ternet. A partir daí, o crescimento foi meteórico, não só na venda dos DVDs musicais/educativos, que já chegou à quarta edição mas, tam-bém, nos shows ao vivo e em alguns produtos, como a pelúcia da própria Galinha Pintadinha e o recém lança-do Pintinho Amarelinho.

Saiba mais sobre a Galinha Pinta-dinha e sua turma na entrevista feita com Marcos Luporini!

Dia Melhor: Como se deu a criação da Galinha Pintadinha?

Marcos Luporini: Em dezembro de 2006, o clip “Galinha Pintadinha” foi postado no YouTube para ser mostrado numa reunião com uma rede de televisão. O projeto não foi aprovado e acabou sendo esquecido. Alguns meses depois, a crian-çada e os pais descobriram o clip na inter-net e adoraram, tanto que virou um fenô-meno. Todos os personagens surgiram a partir das músicas do cancioneiro. Querí-amos dar um estilo de desenho animado, bem colorido, que fugisse do estilo geral-mente usado para este repertório. Quan-do vimos à reação do público elegemos a Galinha Pintadinha como a personagem central. Até então ela era apenas um dos personagens da série. Além de simpática, as crianças pequenas adoram pronunciar o nome dela.

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DM: O objetivo sempre foi aliar histórias e músicas com caráter re-creativo e educacional?

ML: Na verdade, a idéia sempre foi criar uma representação visual para as músicas. O enredo fica em segundo plano e a criação é muito livre. Isto torna o trabalho recreativo. Já a parte educacional vem do elo que o projeto faz com a cultura tradicional.

DM: Os produtos da Galinha Pinta-

dinha são muito bem aceitos pelos pais/educadores. Como vocês anali-sam este fato?

ML: Encaramos isto como um reconhe-cimento ao carinho que colocamos no trabalho. Somos muito conscientes de que, no estágio atual, temos a responsabilidade de falar com crianças do Brasil todo e que, de certa forma, somos parte da educação de toda esta criançada.

DM: E, com relação aos shows, que

estão sendo amplamente elogiados, quais são os planos para o futuro?

ML: Atualmente temos duas produ-ções. Um espetáculo teatral em parceria com a GEO, em São Paulo (SP), no Teatro das Artes do Shopping Eldorado, depois de uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro (RJ). Tem a direção do Ernesto Piccolo e um cenário todo feito de pro-jeção que faz a gente “entrar” no mundo colorido da Galinha. Uma outra produ-ção, feita em parceria com o Edgar Ri-zzo, do Téspis de Campinas, é um show musical que faz turnê pelo Brasil todo, já estivemos até no Acre.

DM: Quais são os outros persona-

gens que fazem parte da “vida” da Galinha Pintadinha? Teremos mais para o futuro?

ML: A Galinha Pintadinha é muito bem relacionada. Ela é amiga da Girafa, faz uma ponta nas Naftalinas, faz parte de uma turma de elefantes que incomodam pra caramba e é até amiga de peixes do fundo do mar. Ou seja, ela goza da liber-dade da criatividade infantil. Pensamos em ir aumentando os personagens da série, sempre de maneira livre.

DM: Mensagem final:ML: Além das crianças, é muito legal

ver os adultos embarcarem na viagem. Nas apresentaçõ es ao vivo, fica difícil saber quem se diverte mais: as crian-ças ou os adultos.

DM: Como surgiu a parceria com Ju-liano Prado?

ML: Somos amigos desde os 17 anos, por causa da música. Tocávamos em bandas que ensaiavam no mesmo estú-dio em Campinas (SP) e depois fomos desenvolvendo projetos multimídia jun-tos, como alguns curtas-metragens.

DM: Como é o processo de escolha

das músicas e montagem dos clipes?ML: No primeiro DVD, as músicas

foram escolhidas muito ao acaso, pois não tínhamos a noção exata do produto final. A partir daí, aproveita-mos o excelente relacionamento que possuímos com os fãs, através da in-ternet, para que eles nos ajudassem a escolher as músicas que entrariam nos DVDs seguintes.

DM: Dava para imaginar que o

personagem se tornaria um fenô-meno entre o público infantil?

ML: Não imaginávamos. Sempre acreditamos muito no projeto. Mas a proporção que as coisas tomaram foram além do que pensávamos na época.

Marcos Luporini acreditava no projeto, mas não imaginava a proporção que ele tomaria.

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LHAR DublIn

beleZas e lenDas na terra Do trevo

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A referência mais conhecida de Dublin é, em muitos casos, o ilustre pátrio Bono Vox,

líder da banda irlandesa U2 e afamado pacifista. A destilaria Guinness e o Dia de São Patrício, por fim, determinam a trindade pela qual o condado é conhe-cido pelo mundo.

A Guinness é responsável pela cerveja ho-mônima, também comercializada no Brasil. O que poucos sabem, é que a empresa é

detentora também dos direitos do famoso livro dos recordes, que, não por acaso, carrega o mesmo nome da cervejaria.

A ideia surgiu de uma simples obser-vação dos pubs irlandeses. Os astutos marqueteiros da Guinness perceberam que as conversas entre os consumi-dores giravam em torno de recordes atingidos, principalmente nos esportes.

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Um pequeno encarte foi elaborado com marcas que rapidamente se expandiam e eram superadas, inaugurando modalidades inusitadas entre os próprios consumidores que resultaram num dos livros mais famosos e vendidos da atualidade.

O Dia de São Patrício é outra das tradições irlandesas comum em Dublin. O trevo, segundo reza a lenda, é adotado na oca-sião como referência ao fato de São Patrício tê-lo utilizado para explicar a Santíssima Trindade aos pagãos celtas. Fazendo jus a fama de bebedores, no início os irlandeses fundamentaram os festejos apenas como uma celebração da cerveja, tornan-do-se feriado público somente em 1903.

Flávia MontenegroFotógrafa

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CON

SUM

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Dia Melhor Indica

Mês da Consciência Negra recebe exposição especial

No mês de novembro é comemorado o dia da Consciência Negra. Para celebrar a data, o Instituto Feira Negra promove a 11ª Edição da Feira Cultural Preta.

A nova edição do evento vem repleta de novidades, a começar pelo título, que passa a ter o nome de Circuito Cultural Feira Preta. Outra fica por conta do formato, que terá uma programação de cinco dias destinados a atividades como artes plásticas, moda, shows, cultura e gastronomia, com 50 expositores dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais.

Mais uma novidade é o tema desta edição: ‘O Poder da Mulher Ne-gra’, em homenagem a figuras batalhadoras, que superando barreiras e preconceitos, cravaram seu lugar na sociedade mundial.

Em sintonia com a cultura, o instituto apresenta o caráter social, onde no primeiro dia do evento, tendo como preço da entrada à doação do Kit Natal, que contém um pacote de fralda, um brinquedo novo e um quilo de alimento não perecível. Os materiais recebidos serão doados às famílias de algumas comunidades da cidade de São Paulo.

Além de oferecer entretenimento, arte e cultura às pessoas, o Cir-cuito Cultural Feira Preta quer que o evento sirva de preparação para dois grandes eventos que ocorrem no País nos próximos anos: a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Serviço:Data: De 11/11 a 17/11Local: Casa das CaldeirasHorário: Das 13h às 22h (dias 11 e 15), das 18h às 22h (dias 12 e 13), das 17h à 1h (dia 16) e das 14h às 5h (dia 17)Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 2000, Água BrancaInformações: 2533-4091

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Tears for Fears desembarcam para mais uma apresentação

em São PauloO Tears for Fears é um dos grupos que mais

fez sucesso nos anos 1980. Com uma receita que une melodias pegajosas, batidas dan-çantes e vocais com força e introspecção, o duo formado por Curt Smith (vocal e baixo) e Roland Orzabal (vocal e guitarra) fez (e faz) a alegria de muitos hoje trintões e quarentões. Principalmente pela força de canções como Everybody Wants to Rules the World, Shout e The Seeds of Love. Depois de um período de brigas, inclusive na justiça, a dupla retorna ao País para uma única apresentação no Espaço das Américas, em São Paulo.

Sem lançar um trabalho inédito desde Everybody Loves a Happy Ending, a dupla tem tudo para repetir o set list de vindas re-centes, que incluem as músicas citadas acima e Floating Down the River, Mad World e Me-mories Fade, todas com uma tendência mais voltada à guitarra que aos sintetizadores.

Um nome que agrada rockers não radicais, góticos, introspectivos e apreciadores de mú-sica em geral.

Serviço: Data: 22/11 (22h30)Local: Espaço das AméricasEndereço: Rua Tagipurú, 795, Barra FundaIngressos: No localInformações: 3864-5566

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Branca de Neve deslizando pelo gelo

As histórias, fábulas e conto de fadas so-frem adaptações, modificações e, assim, ser-vem como inspiração para novos espetáculos. Branca de Neve foi mais uma a entrar nessa categoria. Aqui a fantasia é transposta para um espetáculo artístico, que desembarca neste mês em São Paulo.

Desenvolvida pela companhia britânica Wild Rose, o show é composto por patinadores rus-sos e tem base na história original, que não possui os sete anões e sim os lenhadores que ajudam a linda e ingênua mocinha a conseguir seus objetivos. Os outros personagens são os mesmos: a bruxa má, o príncipe encantado e a perigosa maçã.

Por se tratar de uma apresentação no gelo, tudo ganha mais vivacidade, emoção e desen-voltura. As cenas se alternam por momentos de balé, ginástica olímpica e acrobacias aéreas que fazem todos levantarem das cadeiras e se esquecerem, mesmo momentaneamente, que estão em uma casa de espetáculos. As coreo-grafias são criadas por Guiseppe Arena, criador do tema da abertura das Olimpíadas de Inverno (2006) e música de Silvio Amato, que já escre-veu para outros espetáculos como Peter Pan On Ice e Cinderela On Ice.

Serviço:Datas: 15/11 (11h, 15h e 19h) e 16/11(15h e 20h)Local: Via FunchalEndereço: Rua Funchal, 65, Vila OlímpiaIngressos: No localInformações: 3846-2300

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De encontro com a arte

Você já imaginou uma forma acessível de alimentar o seu conhecimento apre-ciando obras de artistas renomados e imortalizados?

Não é necessário ficar pensando onde isso pode ocorrer, pois neste mês de no-vembro, São Bernardo recebe a exposição Arte Alimento, que reúne reproduções de obras dos mestres Picasso, Césanne, Guto Lacaz, entre muitos outros.

Selecionadas pela curadora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Kátia Canton, as reprodu-ções estão divididas em quatro núcleos e mostram a relação entre meio ambiente, alimento e ser humano ao longo da his-tória da arte.

Dentre os destaques estão o Telefo-ne Lagosta, de Salvador Dali, Latas de Sopa Campbelis (Andy Warhol) e Brasi-liana (Henrique Amaral).

Junto com os imortais, o evento apre-senta artistas locais como Alexandre Truff, que expõe as obras Meninamaçã e o grafite Mordida.

A mostra é uma iniciativa do projeto Nestlé Conhecendo Arte, que já percor-reu mais de 20 municípios brasileiros.

Serviço: Data: Até 18/11Local: Parque da Juventude de São Bernardo do CampoHorário: Das 11h às 20h (segunda a sexta) e das 11h às 20h (sábado e domingo)Endereço: Av. Armando Ítalo Setti, 65, CentroInformações: 4336-2046

Sentimentos Esquecidos pelo mundo

pós-moderno

Penso que este lado humano de sentir as emoções está se extinguindo nas pes-soas!

Nestes poemas, dividos nos anos de 2000 e 2010, as linhas traçadas no livro de Elaine “Thrash” Oliveira mostram coisas que temos de fazer para atingir a nossa plenitude como pessoas, sejam elas boas ou não!

Da Depressão À Criação nos faz lembrar dos nossos medos, anseios de coisas que temos de enfrentar durante toda a vida. Tudo aqui é descrito com sensibilidade e emoção, por se tratar de algo pessoal, conseguiu descrever com clareza situações esquecidas deste mundo pós-moderno. A leitura é tão leve que chegamos no fim das 90 páginas e dizemos: Já acabou?

Cada um vai ter os seus momentos fa-voritos no livro, os meus são Mundo, que abre o livro, Sonho, Natal e O Preço da Vida, mas esse são os meus, e com toda a certeza você irá gostar não apenas des-tes, mas dos outros!

Da Depressão Á Criação é recomenda-do a todos que gostam de ler e principal-mente a você que acha que a vida é estar no PC e possui como metas derrubar a tudo e todos em busca de promoções e criar planilhas avançadas de Excel.

Da Depressão á CriaçãoEditora: GiostriPáginas: 90Preço: R$ 25,00

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Dia Melhor - Ano III - Edição 32 - Novembro de 201246

Jorge, um brasileiro Amado

Quando escreveu o primeiro livro, O País do Carnaval (1930), Jorge Amado declarou que não almejava o suces-so; a busca era meramente expressar-se. Passados 82 anos é evidente que o escritor baiano conseguiu os dois.

Nascido na cidade baiana de Itabuna a 10 de agosto de 1912, Jorge está entre os escritores brasileiros mais traduzidos no exterior. Com quase 40 títulos publicados e milhares de páginas de cartas trocadas com gente do mundo inteiro (atualmente guardadas catalogadas no acervo da Fundação Casa de Jorge Amado, em Salvador), recebeu prêmios literários renomados internacionalmente e ocupou a cadeira de número 23 da Academia Brasileira de Letras. O patrono desta foi o não menos talentoso José de Alencar.

No ano do centenário de seu nascimento, Jorge Amado tem sido homenageado em diversas partes do Brasil. No ABC, a cidade de Mauá apresenta a exposição “JORGE, um brasileiro AMADO”, com obras da biblioteca particular de Aristides Theodoro. O acervo destaca a vida e a obra do escritor baiano por meio da literatura, cinema e elementos da cultura popular baiana.

A mostra pode ser visitada gratuitamente até 15 de no-vembro, de segunda a sexta-feira das 9h às 16h e sábados das 9h às 15h, no Museu Barão de Mauá (Rua Getúlio Vargas, 276, Vila Guarani).

ServiçoData: Até 15/11 Local: Museu Barão de MauáEndereço: Rua Getúlio Vargas, 276, Vila Guarani, MauáHorário: Segunda a sexta-feira das 9h às 16h e sábados das 9h às 15hInformações: 4519-4011

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Dia Melhor - Ano III - Edição 32 - Novembro de 2012 47

Imag

ens

ilust

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as

Prom

oção

por

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po li

mita

do

A nossa ação foi um sucesso. E tudo só foi possível porque você comprou nossos sonhos e ajudou a APAE - Santo André a realizar muitos projetos.

Obrigado.

Agradecemos a todos que ajudaram a APAE a realizar muitos sonhos.

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Dia Melhor - Ano III - Edição 32 - Novembro de 201248Po

r que

sou

Bras

ileira

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“Somos de São Caetano e sempre que passamos em Santo André visitamos a Brasileira para tomar um cafezinho e saborear um sonho”.Paula Guimarães, Neusa Maria Guimarães e Murilo Guimarães Dalbão

“Adoramos a padaria! Aqui na Brasileira temos a alegria de agregar um bom prato às ótimas companhias”.Glaucia de Oliveira, Alfredo Tomaz, San-dra Ramos e Vitor Monteiro Ramos

“A Brasileira tem produtos imbatíveis como a coxinha, o pão francês e o pão português”.Cymthia Bueno, Arinda Neiva Bueno e Isadora Bueno

“Venho pela proximidade, praticidade e o ótimo serviço. Os rizoles e o pão de queijo são muito bons.”Carlos Fernando Costa, Alessandra Santia-go e Manuela Santiago Costa

“Na Brasileira tudo é ótimo.Destacamos a boa culinária e o sabor dos produtos”.Isaac Brito Gondim e Marcelo Luque

“Além da proximidade,

os produtos e o serviço são de qualidade”.

Márcio Lotto

“O atendimento é ótimo e os produtos são mara-vilhosos, principalmente os salgados”.Paulo Rodrigues e Conceição Rodrigues

“A qualidade e o bom atendimento dos

produtos da Brasileira me fazem vir sempre.

Gosto muito do sonho e do pão de queijo”.

Débora de Oliveira

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Dia Melhor - Ano III - Edição 32 - Novembro de 2012 49

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Dia Melhor - Ano III - Edição 32 - Novembro de 201250

Soluçã

o

3941752862659384718176423599834561274712836956527918435463297181298675347385149626003455

© Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br

9 7 82 8 1

7 6 38 1

4 52 46 9 7

1 8 43 1 6

Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais ehorizontais, nem nos quadrados menores (3x3).

Soluçã

o

1462753983726985149583416274317598626278139455894621737145862398639247512951374866003442

© Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br

4 2 5 93 7 1 4

4 7 9 2

5 4 2 3

8 6 5 19 1 7 8

Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais ehorizontais, nem nos quadrados menores (3x3).

Sudoku Cruzadas

Confira a solução destes passatempos em www.diamelhor.com.br

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

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BANCO 34

SCPUALEORGASMONEMNSNPZAPEAMENTO

GARAPAMORELTEBATAS

MADRIGALISERINGUEIRA

QOTIACQUATERNARIO

IARIEEONLILGNC

ROMEUOVARMENDICANTEBEIIRANT

COSMOPOLITA

Messi, emrelação a Julio

Cortázar

Ato deprocurarcanais na TV

Interjei-ção paraindicarperigo

Metro(símbolo)

A primei-ra da es-cala é o

dó (Mús.)Caldo

extraídoda cana-

de-açúcar

Composi-ção vocal renascen-

tista

Doutor(abrev.)

"(?)Ching",

livrooracular

A arma de Zeus (Mit.)

Árvore cuja seivafornece o látex

AmpèreCódigo de"Tonga"

no endere-ço da Web

Comércio; tráfico

Ex-jogador

e técnico de vôlei

Períodoem quesurgiu ohomem

Forma en-genheirosmilitares(sigla)

Exame nacional a cargo do Inep

Medidade

volume(símbolo)

Vitaminados frutos

cítricos

Matéria-prima do

caviar

Poderosoexplosivo

Um dos 7pecadoscapitais

Nota doTradutor(abrev.)

Estendal

Enormeperíodo

de tempoTerreno

paradebulharcereais

EstudeiO amadode Julieta

(Teat.)

Eric Idle, ator inglêsSiemens(símbolo)

Luta;embate

Para cima,em inglês

Ouvido,em

inglês

Thomas (?), chan-celer inglês deca-pitado a mando de

Henrique VIIIJalecos(bras.)Ouro

(símbolo)

Tambémnão

Ovo, eminglês

Entreato(Teat.)

A habita-ção do es-cravo pre-so e a doescravofugido

Cidadãodo mundo

Religiosode ordemque de-

pende decaridade

alheia

Carnívorode rios e lagos

Gênero deAugusto

de Campos

50, emromanos

(?)-Geral,órgão da

ONU

O auge da rela-ção se-

xual

(símbolo)

(Rel.)

de coramarela

N

O

AT

2/up. 3/ear — egg — eon. 5/pugna — renan. 6/lontra.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2012

A revista que vai deixar sua cabeça em forma!

Já NAS BANCAS e livrAriAS

BANCO 12

CPJANACORETA

DRAMATICOALAMEDAS

CLARICEMOMABO

ESTALOSOSSMARTPHONE

OGAPORPSICMAE

COAGIDAOVALTARMABE

INOOTRTNTARIES

MADEIREIRA

Um dosalimentosdos ca-chalotes

Diz-se doapelo fei-to ao se-

questrador

(?) Lispec-tor, escri-tora de

“Água Viva”

(?) Vox,vocalista

do U2

Ideia quenasce derepente

(fig.)

Chefede James Bond (Lit.)

Últimarefeiçãode Che

Guevara(?) MataAtlântica,

ONGecológica

Celularcom fun-ções de

computador

Desinên-cia nomi-

nal domasculino

Soberanodo Impé-rio Persa

(Ant.)

Colocar(em po-

sição ade-quada)

Rio dafronteiraBrasil-Bolívia

OcimarVerso-lato,

estilista Manabu

(?), pintornipo-

brasileiroFunção do peji,no Can-domblé

Marcelo(?), ân-cora do

“CQC” (TV)

Signo zo-diacal deChaplin(Astrol.)

Taxa do rendi-mento dapoupança

A indústriaque maisdevastaflorestas

Explosivoproduzidoa partir do

tolueno

Técnicautilizada

no OrienteMédiopara a

dessalini-zação

da água

Maior frutanacionalMaré, em

inglês

Divisão da árvoregenealógica

Capa usada porconfrarias religiosas

A “bola” dobadminton

Planta de fibra longae resistente

Elétron(símbolo)Lograr;

conseguir

Psicologia(abrev.)Forçada;oprimida

Avenidas arborizadas

Cidadãodo mundo

A cidade mais antigadas Américas (Peru)

Penitente que vive na solidão

3/opa. 4/tide. 5/caral. 6/mamoré. 9/anacoreta.

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