dia internacional da mulher mais autonomia, mais cidadania ......mais autonomia, mais cidadania....

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MARÇO DE 2010 ANO XXI Nº 898 SEG 15 TER 16 QUA 17 QUI 18 SEX 19 SÁB 20 DOM 21 sintufrj.org.br [email protected] Mais autonomia, mais cidadania. Não à violência contra a mulher A assembleia geral dos funcioná- rios da UFRJ realizada dia 10 no au- ditório do Quinhentão, no CCS, com a presença de 167 companheiros, de- bateu questões administrativas do Sindicato e elegeu delegados à ple- nária da Fasubra. Em quinze dias haverá nova assembleia para discu- tir eleições e congresso do SINTUFRJ. Páginas 4 e 5 Dia Internacional da Mulher Essas foram algumas das palavras de ordem ouvidas em uma série de manifestações que tomaram o centro do Rio de Janeiro e outras capitais do país para marcar o centenário do Dia Internacional da Mulher, 8 de março. A data marca a luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. O atividade da CUT foi no Largo da Carioca. A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres promoveu uma grande festa na Estação da Leopoldina. O evento, que reuniu mais de três mil Assembleia elege delegados SINTUFRJ presente na marcha SÃO PAULO: Fasubra participa da Marcha Mundial NILCÉA FREIRE, da Secretaria da Mulher, anuncia avanços Saúde do trabalhador Página 3 Fotos: Cícero Rabello LÚCIA REIS, da Executiva da CUT, e os coordenadores-gerais Iaci, Francisco e Jonhson Criação do GT Qualidade de Vida e Integração Social e Inauguração da Academia do SINTUFRJ. Página 2 Página 2 Página 2 Página 2 Página 2 pessoas, culminou com um ato solene com a presença do presidente Lula e alguns ministros, como a da Casa Civil, Dilma Rousseff. Em São Paulo, uma grande marcha reuniu milhares e contou com 130 companheiras da base da Fasubra. O ato é parte da 3ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, que ocorre ao longo de 2010, com o lema “Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!”. Páginas 6 e 7 Parte da comemoração do centenário do Dia Internacional de Mulher, o II Seminário Naci- onal da Mulher Trabalhadora da Fasubra Sindical foi realizado dias 6 e 7 de março, na Universi- dade Estadual de São Paulo. Página 7 Mulheres Revolucionárias

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Page 1: Dia Internacional da Mulher Mais autonomia, mais cidadania ......Mais autonomia, mais cidadania. Não à violência contra a mulher A assembleia geral dos funcioná-rios da UFRJ realizada

MARÇO DE 2010 ANO XXI Nº 898 SEG 15 TER 16 QUA 17 QUI 18 SEX 19 SÁB 20 DOM 21 sintufrj.org.br [email protected]

Mais autonomia, mais cidadania.Não à violência contra a mulher

A assembleia geral dos funcioná-rios da UFRJ realizada dia 10 no au-ditório do Quinhentão, no CCS, coma presença de 167 companheiros, de-bateu questões administrativas doSindicato e elegeu delegados à ple-nária da Fasubra. Em quinze diashaverá nova assembleia para discu-tir eleições e congresso do SINTUFRJ.

Páginas 4 e 5

Dia Internacional da Mulher

Essas foram algumas daspalavras de ordemouvidas em uma série demanifestações quetomaram o centro do Riode Janeiro e outrascapitais do país paramarcar o centenário doDia Internacional daMulher, 8 de março. A datamarca a luta pelaigualdade de direitos entrehomens e mulheres.O atividade da CUT foi noLargo da Carioca. ASecretaria Especial dePolíticas para as Mulherespromoveu uma grandefesta na Estação daLeopoldina. O evento, quereuniu mais de três mil

Assembleia elege delegadosSINTUFRJ presente na marcha

SÃO PAULO: Fasubra participa da Marcha Mundial

NILCÉA FREIRE, da Secretaria da Mulher, anuncia avanços

Saúde dotrabalhador

Página 3Fotos: Cícero Rabello

LÚCIA REIS, da Executiva da CUT, e os coordenadores-gerais Iaci, Francisco e Jonhson

Criação do GTQualidade de Vida eIntegração Social eInauguração daAcademia doSINTUFRJ. Página 2Página 2Página 2Página 2Página 2

pessoas, culminou comum ato solene com apresença do presidenteLula e alguns ministros,como a da Casa Civil,Dilma Rousseff.Em São Paulo, umagrande marcha reuniumilhares e contou com130 companheiras dabase da Fasubra. O atoé parte da 3ª AçãoInternacional da MarchaMundial das Mulheres,que ocorre ao longo de2010, com o lema“Seguiremos emmarcha até que todassejamos livres!”.

Páginas 6 e 7

Parte da comemoração docentenário do Dia Internacionalde Mulher, o II Seminário Naci-onal da Mulher Trabalhadora daFasubra Sindical foi realizadodias 6 e 7 de março, na Universi-dade Estadual de São Paulo.

Página 7

MulheresRevolucionárias

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2 – Jornal do SINTUFRJ a serviço da categoria – No 898 - 15 a 21 de março de 2010 - www.sintufrj.org.br - [email protected]

JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

Coordenação de Comunicação Sindical: Ednea Martins, Jeferson Salazar e Nivaldo Holmes / Conselho Editorial: Coordenação Geral e Coordenação de Comunicação/ Edição: Ana de Angelis / Reportagem: Ana de Angelis, E. A. C. e Regina Rocha / Secretária: Andrea de Barros Fernando / Projeto Gráfico: Luís Fernando Couto/ Diagramação: Luís Fernando Couto e Jamil Malafaia / Ilustração: André Amaral / Fotografia: Cícero Rabello / Revisão: Roberto Azul / Tiragem: 11 milexemplares / As matérias não assinadas deste jornal são de responsabilidade da Coordenação de Comunicação Sindical / Correspondência: aos cuidados da Coordenaçãode Comunicação. Fax: 21 2260-9343. Tels.: 2560-8615/2590-7209, ramais 214 e 215.

Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJCx Postal 68030 - Cep 21941-598 - CNPJ:42126300/0001-61

DOIS PONTOS

Consuni debate ações afirmativas nosistema de ingresso

O Conselho Nacional de Pro-moção da Igualdade Racial (CN-PIR) repudiou publicamente aopinião expressada pelo senadorDemóstenes Torres, presidente daComissão de Constituição Justi-ça e Cidadania do Senado Fede-ral, no seu pronunciamento du-rante a Audiência Pública no Su-premo Tribunal Federal (STF),

O professor Marcelo Paixão,membro do Conselho Universitá-rio, apresentou na sessão do dia 11uma proposta de resolução pelaqual a UFRJ passaria a adotar apartir do próximo vestibular paratodos os cursos de graduação siste-ma diferenciado de ingresso. Entreos alunos elegíveis para o ingressodiferenciado estariam os proveni-entes de escolas públicas, negros,indígenas, entre outros grupos. Ain-da pela proposta, os percentuais se-riam palco de debates organizadospelo próprio Consuni por comissãoespecífica.

Para justificar a proposta, no

documento que Paixão apresentouconstam considerações como:

– No Brasil, segundo a Pesqui-sa Nacional por Amostra de Domi-cílios do Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística (Pnad-IBGE),de 2008, a taxa líquida de escolari-dade no ensino superior se situaem torno de ínfimos 13,7%, ou seja,86,3% dos jovens entre 18 e 24 anosem todo o país não frequentamuniversidades.

– O sistema de ações afirmati-vas para ingresso nos cursos de gra-duação, em 2008, já era adotado em41 instituições públicas de nível su-perior (em 20 universidades federais

e em 21 Estaduais em todo o país),mediante as cotas para escolas pú-blicas, para estudantes de escolaspúblicas, afrodescendentes (negros),indígenas e outros grupos.

– Das maiores universidades fe-derais, a UFRJ é uma das raras a semanter alheia às deliberações re-centes acerca da efetivação das açõesafirmativas.

Andes, Fasubra e UNE, além deoutras instituições nacionais de re-presentação estudantil, bem comotodas as centrais sindicais, já deli-beraram pelo apoio à adoção dasações afirmativas nas universida-des públicas brasileiras.

Repúdio a Demóstenes Torresdia 3 de março, que analisava orecurso instituído pelo PartidoDemocratas contra as cotas paranegros na Universidade de Brasí-lia. Torres afirmou que as mu-lheres negras não foram vítimasdos abusos sexuais, dos estuproscometidos pelos senhores de es-cravos e, que houve consentimen-to por parte destas mulheres.

Segundo o CNPIR, Demóste-nes aprofundou seu discurso ma-chista e racista, quando afirmaque as mulheres negras usam deum discurso vitimizado ao afir-marem que são as vítimas dire-tas dos maus-tratos e discrimi-nações no que se refere ao aten-dimento na saúde pública. Queas pesquisas apresentadas para

justificar a necessidade de polí-ticas públicas específicas são du-vidosas e que nem sempre sãoconfiáveis, pois podem ser burla-das e conter números falsos. “En-quanto o Estado brasileiro reco-nhece a situação de violência fí-sica e sexual sofrida pelas mu-lheres brasileiras, criando meca-nismos de proteção como a Lei

Maria da Penha, quando nesteano comemoramos 100 anos doDia Internacional da Mulher, oexcelentíssimo senador vem nacontramão da história e dos fa-tos expressando o mais refinadopreconceito, machismo e racis-mo incrustado na sociedade bra-sileira”, reafirmam membros doconselho.

A Coordenação de Esporte e La-zer do SINTUFRJ convoca todospara reunião no dia 19, às 13 h, noEspaço Cultural, na sede do SIN-TUFRJ. Em pauta, a criação do GTQualidade de Vida e Integração So-cial. Informações com Ivanir (iva-nir@ sintufrj.org.br), Rubens([email protected]) eEdmilson (pule@sintufrj. org.br).

O superintendente da Pró-Rei-toria de Pessoal, Roberto Gambi-ne informou ao SINTUFRJ que aPR-4 está aguardando rubrica paraefetuar o pagamento do ressarci-mento dos valores do plano desaúde para quem tem o direitoreconhecido. Ele lembra que é pre-ciso que os titulares tenham seusdependentes cadastrados no siste-ma da UFRJ.

Atraso no ressarcimento

do auxílio-saúde

A Coordenação con-vida ainda para a inau-guração da academiado SINTUFRJ, que sechamará “ Saúde dosTrabalhadores”. Serádia 19, às 14h30, no sa-lão da academia, nasede da entidade. Con-tamos com a presençade todos.

“A inauguração daacademia é um sonhoantigo da categoria e euestou muito feliz por es-tar fazendo parte destagestão (2008/2010),

Inauguração da Academiado SINTUFRJ

Declaração AmilA declaração de pagamento do

Plano Amil Saúde para fins de Im-posto de Renda está à disposição dossindicalizados na sede da entidade,na Praça da Prefeitura, Fundão.

Criação do GT Qualidade de Vida e Integração Social

Age

nda Reunião dos bombeiros dia 16/3/2010 às 10h, na antessala do gabinete do

reitor; Reunião da Comissão Gestora do Campo de Futebol da Prefeitura dia 19/3/

10, às 10h, na sede do SINTUFRJ. Pauta: Informes, escolha do representanteda gestão e agenda das atividades de campo; Reunião dos aposentados dia 24/3/2010, às 10h, na subsede do HU. Pauta:

Informe e exibição de filme (Mazaropi em O vendedor de linguiça).

Fotos: Cícero Rabello

Duas chapas se inscreveram para a eleição da nova direção da Associação de Morado-res da Vila Residencial que ocorrerá dias 26 e 27 de março: Chapa 1 - Re-nova-Vila eChapa 2 - Responsabilidade Vila: as conquistas não podem parar.

Eleição para diretoria da AmaVila

que conseguiu realizarum projeto idealizadopelo companheiro Jor-ge Pierre (CCS) na ges-tão passada que benefi-ciará nossa categoria,trazendo mais saúde equalidade à nossa vida,além de estarmos cum-prindo nosso compro-misso firmado em nossacarta-programa”, disse ocoordenador Ivanir Va-lentim Santoro. Ele fezum agradecimento aoMuseu Nacional peloapoio recebido.

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Jornal do SINTUFRJ a serviço da categoria – No 898 - 15 a 21 de março de 2010 - www.sintufrj.org.br - [email protected] – 3

E a nova DVST? E os programas de saúde preventiva?A inauguração dia 3 de março

do novo Centro de Vacinação deAdultos (CVA) no Centro de Ciênci-as da Saúde foi um passo impor-tante na consolidação das políti-cas de saúde para o trabalhador daUFRJ. Mas o SINTUFRJ vem co-brando insistentemente a retoma-da dos programas de saúde preven-tiva e, em particular, a implanta-ção dos exames periódicos, alémda construção de uma sede em con-dições para a Divisão de Saúde doTrabalhador (DVST) da UFRJ .

O que falta? O coordenador deProgramas de Saúde da Pró-Reito-ria de Pessoal(PR-4) da UFRJ, Ed-mundo Novaes, explica que há umademanda de pessoal criada em vir-tude da aposentadoria e afastamen-tos de médicos em 2007 e 2008: “Osprogramas que atendiam nossosservidores não terminaram, mas fi-caram deficientes do ponto de vistado atendimento. Simultaneamen-te, o governo vinha acenando coma ideia de criar um sistema inte-grado de saúde para o servidor, oSiass, que contemplaria a parte depromoção, prevenção e perícia. AUFRJ está cotada pelo Ministériodo Planejamento para ser unidadede referência no atendimento aoservidor.

Mas, segundo Novaes, diante dasdemandas e cobranças do SINTUFRJ,a Reitoria resolveu criar formalmen-te o cargo de Coordenador para acom-panhar a reformulação da DVST e aimplantação do Siass no Rio.

Reforma ainda em 2010Reforma ainda em 2010Reforma ainda em 2010Reforma ainda em 2010Reforma ainda em 2010Edmundo Novaes reconhece

que as instalações e a localizaçãoda DVST, há oito anos sem refor-mas e instalada “provisoriamen-te” na área industrial, não aten-dem às necessidades. A PR-4 solici-tou então à Prefeitura um projetopara instalação de uma nova sedena área prevista para a administra-ção dentro do Plano Diretor. Bus-cou com o Ministério do Planeja-mento que este permitisse a utili-zação das verbas destinadas (masnão utilizadas) à assistência à saú-de do trabalhador. O ministério nãorespondeu em tempo hábil. Agora,a UFRJ busca solução no MEC.

“Mas é uma ação de longo prazo.Imaginamos que, autorizada a ver-ba, a construção não esteja prontaem menos de dois anos. Como açãode médio prazo, vamos tentar fazeruma reforma nas instalações atuaisainda 2010. Até o meio do ano pre-tendemos estar com a reforma emandamento, trocar mobiliário, divi-sórias. Já trocamos o piso, colocamosrefrigeração na sala de espera. Conse-guimos aparelhos de ar condiciona-do para os consultórios.

Unidade de referênciaUnidade de referênciaUnidade de referênciaUnidade de referênciaUnidade de referênciaO coordenador diz que tem dis-

cutido com o diretor do Hospital-Escola São Francisco, José Mauro,a intenção de utilizar os recursosdo Hesfa para criar uma unidadede referência em saúde do traba-lhador, porque é um polo central efacilitaria o atendimento de servi-dores, não só da Universidade, comode órgãos com os quais a UFRJ viera fazer convênio dentro do Siass.

Já há demandas de outros ór-gãos públicos, como Cnem, Dnit eAnvisa, para testes admissionais eperícia. A UFRJ está analisando es-tes pedidos.

Edmundo Novaes adianta quehá uma reunião nacional dos gru-pos de implantação do Siass, e ele,como um dos representantes da UFRJno grupo do Rio de Janeiro, pretendediscutir contrapartidas – como re-cursos e pessoal necessários – paraque a UFRJ possa atender um públi-co muito maior do que já tem, de24 mil pessoas (12 mil ativos e de-mais aposentados e pensionistas):“A gente é uma cidade. Qualqueratividade que pensamos em fazeraqui em termos de promoção e pre-venção é muito grande.”

Ele reconhece que as instala-ções hoje não são adequadas e quevai ser necessário pressão para quese consiga as contrapartidas neces-sárias à expectativa do ministériode que a UFRJ seja unidade de refe-rência: “Isso é interessante para aUniversidade. Demonstra força nocenário da saúde do trabalhador econsolida programas que viemosdesenvolvendo, e abre possibilida-de, mas precisa de outros recursos.

PeriódicosPeriódicosPeriódicosPeriódicosPeriódicos“A chegada de profissionais em

setembro (dois psiquiatras) e feve-reiro (14 médicos de diferentes es-pecialidades) vai possibilitar quetenhamos uma nova DVST. Não sódo ponto de vista de estrutura, comode pessoal”, diz o coordenador.

O projeto dos periódicos, diz ele,está pronto, mas os exames clíni-cos estão dependendo de acertospara um convênio com a Caurj. AReitoria fez uma minuta de con-vênio e a submeteu à Procurado-

ria, que fez algumas exigências:“Na hora que autorizar a forma derepasse à Caurj, os exames clínicosperiódicos começam em 15 dias”,planeja o coordenador.

Atenção à saúdeAtenção à saúdeAtenção à saúdeAtenção à saúdeAtenção à saúdeEstá prevista a realização de um

seminário, entre os dias 10 e 12 demarço, da Coordenação dos Pro-gramas de Atenção à Saúde da DVSTcom os 14 médicos recém-chega-dos para ambientá-los na Univer-sidade e para apresentação destes

programas, que serão gradualmen-te retomados, como o de combatea hipertensão, diabetes, tabagismo,nutrição, saúde mental (no Ipub),e da saúde da mulher (no Institu-to de Ginecologia).

Programa acadêmicoPrograma acadêmicoPrograma acadêmicoPrograma acadêmicoPrograma acadêmicoO coordenador considera impor-

tante a presença constante do Sin-dicato acompanhando a concreti-zação desses programas e se dissefeliz também em ver, num eventorelativo à saúde do trabalhador (a

inauguração da nova sede do Centrode Vacinação), a decana em exercí-cio do Centro de Ciências da Saúdena mesa e o diretor da Faculdade deMedicina no auditório: “Esses pro-gramas serão consolidados de formadefinitiva na Universidade no diaque tivermos programas acadêmi-cos voltados para a saúde do traba-lhador. Temos na DVST uma rique-za de dados impressionante, e sem-pre tive a esperança de que a medici-na preventiva e social voltasse seusolhares para a DVST.”

CONTRASTE: DVST em sede “provisória” com deficiências estruturais (acima) e as novasinstalações do CVA (abaixo) com modernos equipamentos para conservação de vacinas

Ilustração: André Amaral

NOVAES relata projetos da Coordenação dos Programas de Saúde da PR-4

SAÚDE DO TRABALHADOR

Fotos: Cícero Rabello

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A assembleia geral dos funcio-nários da UFRJ realizada no dia 10de março no auditório do Quinhen-tão, no Centro de Ciências da Saúde,com a presença de 167 companhei-ros, em que se debateu durante ho-ras questões administrativas do Sin-dicato, aprovou uma das duas pro-postas levadas pelas duas correntesda direção (Tribo e CSD) sobre ademissão de duas funcionárias paradeliberação da categoria.

O tema em pauta referia-se aum relatório produzido pela co-missão de sindicância da diretoria,composta pelo coordenador-geralFrancisco de Assis (Tribo) e pelocoordenador de Finanças Jorge Ig-nácio (CSD), que averiguou pro-blemas de manipulação da folhade pagamento de pessoal envolven-do a Contribuição Recreativa dosFuncionários. Neste relatório foramapontadas como responsáveis ape-nas duas funcionárias e pedida suapunição.

Esta questão foi levada a as-sembleia devido ao empate em reu-nião de direção sobre a demissãodestas funcionárias que constavamno relatório da comissão de sindi-cância da diretoria. O relatório, ela-borado por dois diretores, um decada corrente, foi produzido dianteda descoberta de desvio de verbas emanipulação da folha de paga-mento de pessoal. Mas na reuniãoos 11 componentes da CSD não apro-varam a proposta do relatório. Adireção é composta por 24 titularese 3 suplentes.

Demissão, ou não, depoisDemissão, ou não, depoisDemissão, ou não, depoisDemissão, ou não, depoisDemissão, ou não, depoisda auditoria externada auditoria externada auditoria externada auditoria externada auditoria externaNa assembleia a proposta ven-

cedora foi a da direção da CSD, quesolicitava a demissão ou não detodo e qualquer funcionário en-volvido, após o resultado da audi-toria externa, com ou sem justacausa se fosse o caso. A proposta dadireção da Tribo baseava-se no re-

MOVIMENTO

Assembleia aprova demissão, ou não, só após auditoriaEm quinze dias haverá nova assembleia para discutir eleições e congresso do SINTUFRJ

latório, e pedia o afastamento ime-diato das funcionárias até a as-sembleia do dia 10 que deliberariase a demissão seria com ou semjusta causa, além de solicitar que aassembleia também referendassequalquer demissão de empregadosapontados pela auditoria externa.

Prioridade para osPrioridade para osPrioridade para osPrioridade para osPrioridade para osproblemas administrativosproblemas administrativosproblemas administrativosproblemas administrativosproblemas administrativosNa pauta estava programada

discussão e deliberação sobre a por-taria governamental com referên-cia a insalubridade; eleições noSINTUFRJ; questões administrati-vas da entidade; eleições de delega-dos à Plenária da Fasubra. Depoisdos informes de base e nacionais, amesa encaminhou a definição so-bre a prioridade da pauta. Ficoudecidido que a questão adminis-trativa seria o primeiro ponto. Nosegundo ponto, Francisco de Assisinformou sobre os cortes nos adici-onais de insalubridade, provocadospor normativas do Planejamento.

Foram absorvidas as propostasde realização de um semináriopara debater com maior profundi-dade o assunto, inclusive o papelda Divisão de Saúde do Trabalha-dor com a implementação do Sis-tema Integrado de Atenção à Saúdedo Servidor (Siass).

Devido à extensa discussão doprimeiro ponto e ao esvaziamentoda assembleia, ficou definido queos demais pontos, como eleições econgresso do SINTUFRJ, serão de-batidos em próxima assembleia aser convocada dentro de 15 dias.

Ao final da assembleia, forameleitos os delegados à plenária.

Debate de posiçõesDebate de posiçõesDebate de posiçõesDebate de posiçõesDebate de posiçõesSobre o primeiro ponto, os di-

retores que estavam à mesa repre-sentando as correntes, Francisco deAssis pela Tribo e Jonhson Braz pelaCSD, tiveram sete minutos e meiopara apresentar suas posições.

Francisco de AssisFrancisco de AssisFrancisco de AssisFrancisco de AssisFrancisco de Assisfoi o primeiro a falarfoi o primeiro a falarfoi o primeiro a falarfoi o primeiro a falarfoi o primeiro a falar“As questões administrativas do

Sindicato vêm desde a gestão ante-rior em 2006, 2008. São questõesinternas, e quando nós entramos,questionamos e viemos cumprin-do o que a gente assumiu na CartaPrograma com a categoria, que é atransparência. Havia questões in-ternas que diretor nem podia co-nhecer, como a folha de pessoal,que só iluminados podiam olhar.Nós discordamos disso com a certe-za de que a diretoria é colegiada e,como manda o Estatuto, todos osdiretores têm o direito de saber to-das as questões administrativas daentidade. Seja de pagamento depessoal, seja de compra de materi-al. É o direito de qualquer diretor,inclusive da categoria, certo?

Nós, sendo minoria naquelemomento na gestão, tratamos defazer um relatório, onde detectamosvárias irregularidades nas despesasdo Sindicato; questões como o con-trato assinado sem autorização dacategoria, pois o mesmo deveria serapresentado a uma instância aci-ma da diretoria. Esse conselho nãofoi convocado para participar e de-bater o contrato como manda o Es-tatuto e nem em instância acimacomo o próprio Estatuto fala.

Então, são estes temas que leva-ram a problemas internos de admi-nistração. O nosso relatório gerourealmente um conflito interno e la-mentavelmente os companheirosque já estavam há quase 20 anosnesse Sindicato não conseguiram tera visão de que era necessário pararum momento para olhar a questãoadministrativa do Sindicato. O Sin-dicato sempre fechando o mês novermelho. Nós detectamos o porquê:muita má gestão. Não estou falan-do aqui – e que fique bem claro –que houve falta de lisura por partede qualquer diretor e não há acusa-ção nenhuma de que alguém se

locupletou com relação a esses pro-blemas internos. Mas que há pro-blemas internos, há.

Para fazer um histórico dos pro-blemas gerados desde a gestão ante-rior, que levou a gente a uma as-sembleia no dia 16/9, para tratar daquestão interna e que tem a ver como contrato coletivo. A diretoria ti-nha duas posições. Isso porque haviaassinado um acordo, o qual a presi-dente da CUT na época (hoje, vice-presidente) assinou, de que a genteia fazer um novo contrato. Mas re-cuaram, dizendo que não era nadadisso e esse problema se estendeu echegou à assembleia. Então, na as-sembleia, a gente teve que fazer adiscussão. A assembleia encaminhoue a coordenação entrou na Justiça eessa assembleia do dia 16 referen-dou isso. Nós estamos na Justiça eagora é a decisão judicial dia 12para ver se anula ou não esse contra-to vigente desde 2005.

Um fato desta assembleia é quea direção estudasse a nossa situa-ção para avaliar o impacto finan-ceiro, para ver qual o custo da enti-dade para uma ação em cada setor,através do qual nós conseguimosdetectar na folha salarial o desviode R$ 4 mil. A princípio se pensouque era erro contábil, mas foi de-tectado que havia realmente ma-nipulação na folha de pagamentode pessoal.

No dia 28/9, recebemos docu-mento da contadora comprovandoque havia questão de desvio de re-cursos e manipulação na folha depagamento. No dia 30 a gente fezuma denúncia de inquérito poli-cial na 27a DP. No 5/10 fizemosreunião de Diretoria, e nós do coleti-vo Tribo apresentamos a nossa posi-ção de que não estaríamos mais as-sinando a folha de pagamento depessoal dos funcionários da entida-de porque os companheiros da CSDteriam dado um reajuste automáti-co aos funcionários sem pelo menos

ter passado em reunião de diretoria.Inclusive, a gente tem que fazer odebate depois sobre esse tema.

No dia 5/10, fizemos uma reu-nião e no dia 19/10, uma assem-bleia em que informamos sobre odesvio de recursos da entidade ime-diatamente à categoria e sobre oinquérito policial que instauramos.No dia 3/11, novo relatório da con-tadora informou sobre a manipula-ção e desvio de recursos à entidade, equal foi o destino dele. No dia 16/11, fizemos uma reunião de direto-ria que aprovou por consenso a ins-talação da comissão de sindicância,uma auditoria e a readequação dosempregados. No dia 23, reunião dadiretoria aprova a comissão de sin-dicância com seus objetivos. No dia25/11, uma reunião entre Coorde-nação de Administração e Coorde-nação Geral debate sobre o afasta-mento dos funcionários, instalaçãodo Sistema de Vigilância e troca desenhas bancárias.

No dia 30/11, reunião de direto-ria aprovou autorização à Coorde-nação de Administração e Geral paraafastamento dos funcionários dosetor Financeiro e do setor de Convê-nio. No dia 1o de dezembro umareunião da Geral e da Administra-ção discutiu a reestruturação dos se-tores com troca de funcionários. Nodia 21/12 reunião de diretoria apro-vou pedido para a comissão refazer orelatório e aprovou a parceria com oCPV existente no Instituto de Quí-mica. No dia 6/1, a reunião de dire-toria aprovou uma agenda de pla-nejamento das ações de todas as co-ordenações até o mês de abril.

Nós apresentamos uma propos-ta de Congresso para o mês de abril,instalação de mesa de negociaçãocom o reitor, e a CSD não estavapresente. Então, para não me alon-gar no tempo, vou me inscreverpara complementar as informações,porque lamentavelmente não deutempo para dar toda informação.

Foto: Cícero Rabello

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MOVIMENTO

Jonhson foi o segundo naJonhson foi o segundo naJonhson foi o segundo naJonhson foi o segundo naJonhson foi o segundo naapresentaçãoapresentaçãoapresentaçãoapresentaçãoapresentação

Acho que o que vem atrapa-lhando o Sindicato é o que todomundo já sabe: a falta de entendi-mento entre as duas correntes den-tro da diretoria. Isso gerou umasérie de problemas, como o fato denão termos até hoje o Congresso ouo Conselho de Delegados Sindicaisde Base.

Trazemos para a discussão pri-meiro a questão do CPV (Curso Pré-Vestibular). A outra corrente aca-bou rachando o CPV, não permi-tindo que os dependentes fizessemo curso junto com os sindicaliza-dos. Houve um convênio com oInstituto de Química e nós discor-damos e encaminhamos a inscri-ção dos dependentes; consideramosque o dependente tem todo direitode participar junto com o sindica-lizado no CPV do SINTUFRJ, quetem aprovado nos últimos 20 anospessoas para universidades públi-cas e de qualidade. Fizemos a ins-crição, pois achamos que depen-dentes têm que estar juntos comsindicalizados.

Segunda questão, a do desviode verbas do Sindicato: Essa comis-são de sindicância fez um relatóriofinal na nossa opinião inconsis-tente porque se limita a fritar doisfuncionários do Sindicato. Tivemostransferências on line que estavamno relatório da comissão, que che-gam a vinte e poucos mil reais enós queremos saber para onde fo-ram as transferências.

Temos que tomar providênciasem relação à empresa que nos pres-ta serviço de administração, servi-ço contábil e de pessoal. Nós acha-

mos que deve ser rescindido o con-trato imediatamente com essaempresa e colocada outra, uma dis-cussão que a gente está pautandocom a categoria.

A terceira questão: Esse relató-rio (da comissão de sindicância)não teve a capacidade de ir diretoao assunto que seria: providênciascom relação ao contrato com aempresa e com relação ao desvio deverba. Uma coisa é clara. O desviona folha de pagamento e vale-com-bustível nós sabemos exatamenteonde foi: um dos funcionários daempresa RGN manipulou os dadose se não fosse a empresa ter o funci-onário desonesto não teríamos odesvio. Para ter o desvio precisa terna empresa alguém que faça o des-vio. Então nós temos que saber oque aconteceu com a empresa tam-bém.

Se a comissão detectou que aculpa é dos funcionários, temos quepunir. Mas nós contratamos umaauditoria. E não vamos fazer umaauditoria só para saber dos funcio-nários. Mas para todos os envolvi-dos. Queremos bode expiatório?Não. Vamos querer saber quem estáenvolvido. A comissão de sindicân-cia não se pronunciou sobre essestermos.

A categoria tem que definiraqui o seguinte: Nós vamos punir?Sim, depois que tivermos uma au-ditoria isenta. Porque a comissãotem dois diretores que também as-sinaram cheques, e não dá parachegar aqui e dizer que tem fun-cionários envolvidos e botar panosquentes no assunto.

Se tiver que demitir funcioná-rios, demite. Se tiver que levar dire-

tor para se explicar na polícia, vailevar. Mas temos que sair daquicom a posição de que vamos espe-rar uma auditoria isenta para quea gente possa punir todos os culpa-dos e não apenas demissão de fun-cionários, demissão sumária, caçaàs bruxas, e depois não resolve oproblema.

Outra questão: O advogado quefoi contratado para fazer o parecersó se limitou a justificar a demis-são sumária das duas funcioná-rias. Não era esse o escopo do pare-cer, mas sim apurar se foi dadodireito do contraditório e de am-pla defesa a todos os envolvidos, secumpriu os tramites do Estatuto.

O Estatuto determina todo pro-cedimento para que se faça demis-são de funcionários e o advogadotinha que se pautar no seguinte: Agente cumpriu o Estatuto, o con-trato coletivo de trabalho ou vaipara demissão sumária? Tinha quefundamentar isso e trazer para adiretoria decidir.

Se a comissão de sindicância,que participa da apuração, do jul-gamento e da punição, essa co-missão fatalmente será impugna-da por qualquer advogado. O esco-po do parecer do advogado seriaafastar a possibilidade de prejuízofinanceiro da entidade: infeliz-mente não se ateve ao que deveriaser o parecer e defendemos que nãose pagasse o advogado.

Quanto às eleições no SINTU-FRJ, se deixarmos para finalizarna agenda que primeiro é a audi-toria – que vai levar três meses, eos trabalhos só vão começar agora– e que depois vamos fazer o Con-gresso, a eleição vai para 2011. Aí

não tem acordo com a prorrogaçãode mandato.

Presentes não aprovaramPresentes não aprovaramPresentes não aprovaramPresentes não aprovaramPresentes não aprovaramleitura do relatórioleitura do relatórioleitura do relatórioleitura do relatórioleitura do relatório

Depois que se sucederam váriasintervenções em que se manifestouo desejo comum de uma apuraçãorigorosa dos problemas apontados,a mesa procedeu aos encaminha-mentos: leitura das duas propostaspara a categoria. Nesta altura hou-ve a solicitação de que se lesse orelatório da comissão. Depois devários questionamentos, foi votadaa proposta de leitura. Foram 60 vo-tos contra a leitura e 55 a favor.

Vencida a questão da leitura dorelatório, Francisco de Assis proce-deu à leitura das duas propostaspara votação:

Proposta 1 da direção da Tri-bo: Demissão das duas funcionári-as do Sindicato que são gerentes dacontribuição recreativa dos empre-gados (caixinha) conforme relató-rio da comissão de sindicância as-sinado por Francisco de Assis e JorgeIgnácio. Afastamento imediato damesmas até a assembleia do dia10, quando a categoria definiria sea demissão seria com ou sem justacausa, e além disso referendariaqualquer demissão de empregadosapontados pela auditoria externa.

Proposta 2 da direção daCSD: Demissão ou não de todo equalquer funcionário envolvidoapós o resultado da auditoria, comou sem justa causa se for o caso.

Houve a contagem individuale foi vencedora a proposta 2 da dire-ção da CSD com 62 votos. A propos-ta 1 da direção da Tribo recebeu 55votos. E houve três abstenções.

AudiênciaNo dia 12 de março ocorreu a audiência de instrução e julgamento da 2a

Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, que tratou da ação de iniciativa doscoordenadores-gerais Iaci e Francisco, e aprovada pela categoria emassembleia geral no dia 16 de setembro de 2009, de anulação do ContratoColetivo de Trabalho de 2005, visto que o mesmo não foi apresentado eminstância superior à direção executiva conforme o artigo 67 do Estatuto doSINTUFRJ.

A juíza determinou que os autos fossem remetidos para o MinistérioPúblico do Trabalho por se tratar de matéria de direito. Nova audiência foimarcada, sem a presença das partes, para o dia 19 de julho, às 12h, nomesmo local.

Esta ação não contou com a concordância dos coordenadores da CSD.

Segundo ponto de pautaSegundo ponto de pautaSegundo ponto de pautaSegundo ponto de pautaSegundo ponto de pautaDiante das orientações norma-

tivas do Ministério do Planejamen-to sobre a concessão de insalubri-dade e periculosidade, irradiaçãoionizante e gratificação por traba-lhos com raio-X ou substâncias ra-dioativas que podem levar à sus-pensão de adicionais, o coordena-dor Francisco de Assis informouque o Sindicato já vinha estudan-do a questão e que mantém o prin-cípio do movimento de que nãohaja nenhum corte a estes direi-tos já garantidos aos trabalhado-res da UFRJ sem que haja laudostécnicos.

O Sindicato tem a proposta decontratar assessoria técnica para ela-borar os laudos e evitar que qualquercorte seja feito arbitrariamente.

Delegados à plenáriaDelegados à plenáriaDelegados à plenáriaDelegados à plenáriaDelegados à plenáriaDepois da votação do ponto so-

bre as questões administrativas edo debate do ponto 2, insalubrida-de, houve a votação para a escolhados delegados à plenária da Fasu-bra marcada para os dia 12 e 13 demarço, na Universidade de Brasí-lia. Na pauta informes nacionais ede base, conjuntura, XXI Confasu-bra, conjuntura e plano de lutas.

Três chapas (Tribo, Independen-tes e CSD) concorreram. Foi vence-dora a chapa 1 da Tribo, que obteve38 votos. A Chapa 2 do Vamos àLuta recebeu 12 votos. E a Chapa 3da CSD obteve 16 votos. Pelo crité-rio da proporcionalidade, irão trêsrepresentantes da Tribo, um do Va-mos à Luta e um da CSD. E pelorodízio que é feito para representa-ção da entidade, desta vez a repre-sentante é a da direção da CSD.

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LÚCIA REIS, da CUT,informa o plenário das ações nacionais

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Dia Internacional da Mulher

O papel da mulher no mundo do trabalhoO II Seminário Nacional da Mu-

lher Trabalhadora da Fasubra Sindi-cal, dias 6 e 7 de março, na Universi-dade Estadual de São Paulo, contou,na mesa de abertura, com a partici-pação das coordenadoras da MulherTrabalhadora, Carla Cristina e Már-

As coordenadoras CarmenLúcia, Dulce de Lima, Iaci Aze-vedo, Nilce Correa e PetronilaDiniz representaram o SINTU-FRJ em ambos os eventos.

Iaci, coordenadora-geral doSINTUFRJ e de Raça e Etnia daFasubra, destacou em sua inter-venção: “As mulheres no Brasil,muitas chefes de família, edu-cam seus filhos sozinhas, semajuda do companheiro. Estes, sedão ajuda financeira, poucoquerem saber da educação, o queacaba como uma tarefa nossa.Chamei então à reflexão sobre apossibilidade de nós estarmos, naeducação de nossos filhos, repro-duzindo o ideário machistas aoperpetuarmos conceitos como ovelho ditado: “Prendam suas ca-bras que o meu bode está solto”.Ou seja: é a mulher dentro deum cerco e o homem livre nomundo. Temos que mudar isso.Educar nossos filhos, para que

SINTUFRJ presente!

IACI AZEVEDO

SINTUFRJ presente no seminário

cia Venzel, e também da coordenado-ra-geral, Léia de Souza Oliveira.

O evento, de caráter formativo,teve como objetivo estimular as mu-lheres da base a refletir sobre seu papelno mundo do trabalho, no poder e napolítica.

A coordenadora-geral da FasubraLéia Oliveira (na foto, ao microfone)comemorou os resultados da partici-pação da Fasubra no Dia Internacio-nal da Mulher. No seminário, cerca de130 mulheres de todo o país – dadireção e da base da Federação –, to-maram a decisão coletiva de tratar adiscussão de gênero e da mulher coma devida atenção que o tema requer.“A última vez que houve um fórumsobre o tema foi há 12 anos, e a gente seconsome em pautas corporativas que

Fasubra fez bonito

exigem respostas imediatas e esquece-mos a importância da reflexão coletivasobre a luta contra a opressão e precon-ceito contra a mulher e que esta temáti-ca está diretamente ligada à bandeirahistórica por um mundo melhor.”

Todas as presentes, conta ela, in-dependente de corrente política, se uni-ram contra atitudes machistas, sexis-tas, homofóbicas e fizeram um gran-de acordo de tratar com seriedade pia-das e brincadeiras que banalizam aopressão.

Após o II Seminário, a Direção Nacional da Fasubra Sindical e suas entidades de base participa-ram da Marcha da Mulher, no dia 8 de março. A Marcha reuniu milhares de manifestantes de todosos estados, e também marcou os cem anos do Dia Internacional da Mulher.

Léia conta que o ato foi fantástico: “Uniu mulheres de todos os movimentos sociais: docampo, sem teto, estudantes, feministas, sindicalistas, que seguiram do centro da praça Patriarcaaté a da República.” A Fasubra levou às ruas as 130 companheiras que participaram do seminário.

Marcha Mundial

Segundo Léa, as presentes tira-ram uma carta de princípios: “A cha-mada principal é a necessidade depautarmos com prioridade este de-bate, com cronograma fixo”, diz ela,explicando que todo mês de marçohaverá um encontro de mulheres:“Vamos investir na formação de nos-sas militantes, orientando as entida-

des de base e sindicato a organizaremgrupos de trabalho de discussão sobrea mulher e começar a socializar estadiscussão com os homens.”

A carta prevê outras ações práticaspara organizar o setor na base da Fa-subra, como a inclusão do tema notemário do próximo Congresso da Fe-deração.

Carta de São Paulo

não sejam machistas”, ponderou.Ela relata uma realidade :

“Quando adquirimos discerni-mento e passamos a lutar pelaigualdade, a mulher se integra aum partido, e o que vê? Quemmanda são os homens. Num es-paço onde, por princípio, deveriahaver pessoas abertas, precisamoslutar para implementar a cota de30% para mulheres.”

Iaci destaca, no entanto, que

não é o caso de fazer mea culpa:“Mas da necessidade de que nosconscientizemos de que é umatarefa nossa, a de mudar, na edu-cação de nossos filhos, a reprodu-ção desse mundo machista. Te-mos em nossas mãos, portanto,um importante instrumentopara mudar essa realidade: As-sim então, mais à frente, conse-guiremos essa tão sonhada socie-dade igualitária.”

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Dia Internacional da Mulher

CUT celebra o centenário no Rio de JaneiroUm século de afirmação da luta das mulheres por igualdade, autonomia e liberdade

A Central Única dos Trabalha-dores do Rio promoveu um ato noLargo da Carioca, Centro do Rio,para marcar o centenário do DiaInternacional da Mulher. As ban-deiras de luta da CUT foram di-vulgadas para o público e passadoum abaixo-assinado para a apro-vação da Convenção 156 da Orga-nização Internacional do Traba-lho (OIT). Ela versa sobre a Igual-dade de Oportunidades e de Trata-mento para Homens e MulheresTrabalhadores.

O Largo da Carioca foi coloridode lilás (cor-símbolo do movimen-to feminista) e vermelho pelas ban-deiras e camisas da CUT que foramlevadas pelas mulheres para a ma-nifestação. Panfletos e discursosserviram para divulgar suas ban-deiras de luta. Entre elas, as mu-lheres destacaram para o público acampanha pela descriminalizaçãodo aborto, contra a violência a mu-lher, igualdade salarial, licença-maternidade de seis meses.

índice de mortalidade maternaprovém das operações em clínicasclandestinas; e temos de ficar aler-tas sobre qualquer alteração na LeiMaria da Penha”, declara.

A dirigente da CUT observoutambém que foi no governo Lulaque foi assinada a Lei Maria da Pe-nha os que tramitava havia ano, noCongresso. Esta lei foi sancionadapelo presidente Lula em 7 de agostode 2006, e entre as várias mudançaspromovidas pela lei está o aumentono rigor das punições das agressõescontra a mulher quando ocorridasno âmbito doméstico ou familiar.A lei entrou em vigor no dia 22de setembro de 2006, e já no diaseguinte o primeiro agressor foipreso, no Rio de Janeiro, após ten-tar estrangular a ex-esposa. “Te-mos de reconhecer esta impor-tante iniciativa do presidenteLula, assim como a criação noseu governo da Secretaria Especi-al de Políticas para as Mulhe-res”, disse Virgínia Berriel.

A secretária da Mulher Traba-lhadora da CUT-RJ, Virgínia Ber-riel, afirma que, apesar de o movi-mento ter conquistado muitas vi-tórias, ainda há muito para se fa-

zer. “Temos muito a comemorar,mas também a denunciar e lutarpor transformações das nossas con-dições de trabalho, discriminaçõese violência. Queremos igualdade

no trabalho; nosso lema é trabalhoigual salário igual, garantia de di-reitos iguais a todas as trabalhado-ras, principalmente às domésticas;direito ao aborto, porque o maior

ATO DA CUT no Largo da Carioca comemora o Dia Internacional das Mulheres

As mulheres são mais da meta-de da população e do eleitorado. Têmmaior nível de escolaridade e repre-sentam quase a metade da popula-ção economicamente ativa do país.Entretanto não chegam a 20% noscargos de maior nível hierárquicono Parlamento, nos governos mu-nicipais e estaduais, nas secretariasdo primeiro escalão do poder Execu-tivo, no Judiciário, nos sindicatos enas reitorias. Os dados são da Revis-ta do Observatório Brasil da Igual-dade de Gênero. Uma realidade quecomeça a mudar.

“O Brasil está preparado e asmulheres também estão preparadaspara serem representadas”, disse aministra-chefe da Casa Civil, DilmaRousseff, no mega evento preparadopela Secretaria Especial de Políticaspara as Mulheres (SPM) e prestigiadopor quase seis mil pessoas na tarde dodia 8 de março na Estação Leopoldi-na para comemorar os 100 anos doDia Internacional da Mulher.

O presidente Lula foi enfático:“Se a mulher é capaz de parir umpolítico, por que não seria capaz deparir uma administração maiscompetente do que o político queela conseguiu colocar no mundo?”

Dilma adiantou que na segun-

da edição do Programa de Acelera-ção do Crescimento será dada muitaimportância às creches: “Vamos in-cluir no programa mais cinco milcreches espalhadas pelo Brasil, deacordo com a proposta que vamosdeixar para o próximo governo.”

Seu discurso era entremeado pe-las palavras de ordem por parte daefusiva plateia: “Dilma presidente”.

Um dia especialUm dia especialUm dia especialUm dia especialUm dia especialA grande festa preparada pela

Secretaria Especial de Políticas paraas Mulheres começou ainda pelamanhã com a abertura de uma fei-ra de exposições de produtos e deprojetos desenvolvidos pelo governo,como artesanato, culinária, moda ecerâmica produzidos por mulheresde comunidades carentes. Os produ-tos eram expostos nas plataformasda estação de trem desativada.

Uma sequência de apresentaçõese shows musicais com grupos demulheres ocupou o palco na parteda tarde, como Negras Raízes, Mu-ganga das Filó, as Marias da Graça,coral das Meninas de São Gonçalo epor fim um desfile de moda promo-vido por ex-presidiárias e seus fami-liares. Houve também exibição devídeos e documentários. O “Vagão

Fotos: Cícero Rabello

Mais mulheres no poder

DESFILES, shows, música e poesia marcaram a festa

DILMA, LULA E NILCÉA nas comemorações

da Saúde”, trem ambientado pararecepcionar os visitantes, ofereceuoficinas do Ministério da Saúde so-bre prevenção de HIV e métodos con-traceptivos; outro vagão abrigou oProjeto Expresso Cidadã, que garan-te documentos gratuitos à mulhertrabalhadora rural.

Memorial e cápsula do tempoMemorial e cápsula do tempoMemorial e cápsula do tempoMemorial e cápsula do tempoMemorial e cápsula do tempoDurante o evento foi assinado

decreto presidencial que prevê a ins-talação de um grupo de trabalhopara criação do Memorial da Mu-lher Brasileira, um museu interati-vo sobre a luta das mulheres na his-tória do país, com sede no Rio deJaneiro, fruto de parceria entre aCasa Civil e o Arquivo nacional.Houve ainda o anúncio de recursospara ações do Pacto Nacional deEnfrentamento da Violência contraa Mulher.

Um relatório sobre a situaçãoatual da mulher no Brasil foi fe-chado numa cápsula do tempo –para ser aberta daqui a 50 anospara que se possa comparar os doisperíodos. O relatório foi assinadopor ativistas do movimento femi-nista e lacrado na cápsula pelopresidente Lula e pela ministraNilcéa Freire.

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educação e saúde deprimeiro mundo

CUBADirigente fala sobre os sistemas

educacional e de saúde

Gestão da universidade

Paulo Henrique revela que nauniversidade de Havana o reitor éum técnico-administrativo, que éo representante do Estado na uni-versidade. “É o responsável por todagestão da universidade, adminis-tração, recursos e pessoal. E tem osvice-reitores, que são equiparadosaos nossos pró-reitores aqui, comoos de Extensão, Graduação, Pesqui-sa, Administração. É um paraleloà nossa estrutura.”

O reitor é quem estabelece aexecução e a responsabilidade dosprojetos. Mas quem faz o projetoacadêmico, de pesquisa e o calen-dário do curso é um conselho cha-mado de científico. É um conselhode técnicos-administrativos e deprofessores, e todos são eleitos porvoto universal direto, em que par-ticipam das eleições alunos, técni-cos-administrativos e docentes. Equalquer um pode se candidatar.

Participação técnico-admi-Participação técnico-admi-Participação técnico-admi-Participação técnico-admi-Participação técnico-admi-nistrativanistrativanistrativanistrativanistrativa

“O técnico-administrativo par-ticipa de tudo. De tudo mesmo, doprocesso de debate pedagógico, na

gestão da universidade e tem direi-to a voz e voto. Em todas as insti-tuições de ensino que mantêm aeducação de 2o grau, os técnico-administrativos operam no desen-volvimento da instituição.”

Mas o conceito de técnico-ad-ministrativo e professor é diferen-te. “Lá tem a questão de quem éprofessor, é docente. E quem é tec-nico-administrativo é chamado denão docente. Só no Brasil somosreconhecidos como técnicos-admi-nistrativos. É todo um conceito di-ferente.”

NaçãoNaçãoNaçãoNaçãoNaçãoHoje o cubano é um povo. É a

consciência de cada um de suasresponsabilidades com o seu país.Se veem como nação, mas arrasa-da do ponto de vista do bloqueiomonstruoso dos EUA!

Em relação aos salários, ganha-se pouco. “ 300 pesos por mês amédia e 700 para médico. Profes-sor, 800. Mas têm saúde, previdên-cia e educação de primeiro mun-do. Nós aqui, e não estou colocan-do os privilegiados do serviço pú-

blico, temos salários em médiade R$ 1.500, descontamos 11%para Previdência, pagamos planode saúde, escola e aluguel. Lá só otransporte coletivo é pago: 10 cen-tavos. É tudo público e gratuito.Tudo é do governo. E até aquelesque ainda têm carro particularsão obrigados a fazer o transportesolidário, senão são multados!”

ExperiênciaExperiênciaExperiênciaExperiênciaExperiência“Tivemos o conhecimento

profundo como funciona lá! Va-mos ver de que modo podemosfortalecer esse lado e avançar maisna democracia participativa , naextensão e no financiamento!

Nossa tendência é avançarmais nestas questões, senão va-mos ficar estagnados. É o grandesentimento que temos hoje. Lu-tar pela Educação que não sejaapenas para nosso umbigo, quenão seja apenas para acelerar di-reitos, mas que tenha retornopara a sociedade. É lutar cadavez mais por uma universidadevoltada para as necessidades dasociedade.”

UNIVERSIDADE de Havana

“A saúde é o alvo

central, e aqui

temos todo um

processo voltado

para o mercado.

Lá, é voltado para

as necessidades

do povo”

Paulo Henrique

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Paulo Henrique explica que éum programa completamente di-ferente do Brasil. “O profissionalque faz residência tem de ir a cam-po para ver a realidade. Aqui traba-lhamos com a doença. Lá se inves-te em saúde e prevenção. A saúde éo alvo central, e aqui temos todoum processo voltado para o merca-do. Lá é voltado para as necessida-des do povo”. Ele reafirma que oEstado se atém à prevenção.

“Enquanto se discute o proces-so de educação e formação emCuba, vemos uma diferença mar-cante, porque tudo é centralizadono Estado. No Brasil se faz pesquisanão para formar. Temos até al-gum investimento do governo, masos verdadeiros recursos e resultadosdas pesquisas são privados. Não nosvoltamos com relação às necessi-dades da população, a não ser aspesquisas da Fiocruz, que são umaexceção”, avalia. “Tudo passa peloprocesso educacional, e o governoavalia qual a necessidade para a po-pulação e investe em saúde, educa-ção, além de cultura”, completa.

Universidade de HavanaUniversidade de HavanaUniversidade de HavanaUniversidade de HavanaUniversidade de HavanaNesta universidade o debate foi

sobre o acesso e o processo para ad-missão de alunos. “Tem vaga paratodos. Não é média eliminatória, éclassificatória. Por exemplo, quemfor fazer engenharia tem de teruma certa nota. E quando se con-corre à vaga, tem sempre uma se-gunda opção. A nota classificató-ria é também referência para ondeo candidato vai estudar, isto é, emqual universidade ele terá direitoao curso.”

O sistema educacional está pre-sente em todo o país. “São 194 mu-

nicípios com instituições técnicas.Em cada cidade tem curso superiorou faculdades isoladas. São 196municípios, e em cada municípiotem um curso superior para aten-der a região”, revela.

“O estudo domina tudo.Acaba o trabalho, não vai paracasa. Vai para escola fazer cursotécnico, de línguas etc. Em Cubafalam no mínimo duas línguas

depois do espanhol. O alemão eo inglês.”

Em relação às pesquisas, elassão feitas em oito centros, e emcada um deles existe uma univer-sidade. Todas elas também têmcentros de pesquisa. “É o referenci-al. Na UFRJ tem laboratórios depesquisa, lá tem centros de pesqui-sa e a direção das pesquisas é ema-nada do Ministério da Educação

em conjunto com os oito que sãoreferência. Ele delibera sobre ospesquisadores, educadores, e a po-lítica é dada por um conselho doministério. Há os cientistas queeventualmente dão aulas nas uni-versidades, e alguns, mas são ra-ros, são professores acadêmicos etrabalham nos projetos de pesqui-sa. Porque a finalidade é ter en-volvimento dos profissionais.”

DDDDD epois do depoimentodas dirigentes da Fasubra-SindicalLéia de Oliveira e Iaci Azevedo so-bre a participação da delegação daFasubra no 7o Congresso Internaci-onal de Educação Superior, reali-zado em Havana, de 8 a 12 de feve-reiro, agora quem revela suas im-pressões é o coordenador-geral daFasubra Paulo Henrique Rodrigues.

Paulo Henrique acompanhoudois debates sobre o sistema decapacitação entre universidades etambém sobre formação e pós-graduação. Ele participou, ainda,de um debate na Universidade deHavana que tratou sobre o acessoà universidade e sobre o processopara admissão de alunos.

Segundo Paulo Henrique, asuniversidades promovem princi-palmente convênios com pesqui-sadores da Espanha, França, Ar-gentina, Chile e intercâmbio comAlemanha e, principalmente, como Brasil. “Na área de saúde, Cubaé referência mundial. Já na áreatecnológica, os cubanos vão fazercurso fora. Como a medicina e aodontologia em Cuba são de rele-vância, este é o mote central dointercâmbio deles. Já na área deprodução, entra o Brasil princi-palmente na Agricultura. É a gran-de referência para os cubanos”. Odirigente diz que um forte com-promisso ao intercâmbio é a as-sistência estudantil: levaram pro-jetos fantásticos.

Em relação à saúde, a priori-dade é a necessidade das regiões.“Para os profissionais de saúde tra-balharem para a sociedade, eles vãopara as áreas necessárias. Toda dis-cussão sobre os locais é feita e ain-da junto com a comunidade.”