dia de zumbi · (dicionário de arte sacra & técnicas afro-brasileiras) 20 de novembro dia...

DIA DE ZUMBI PROJETO DE EVENTO CULTURAL

“[...] O opaxorô pode significar sinteticamente uma árvore, um cajado para apoio e condução, distintivo de ancestralidade, de

poder político, social, moral e ético, marcando visualmente a síntese da criação e o emblema dos ancestrais."

Raul Giovanni da Motta Lody

(Dicionário de Arte Sacra & Técnicas Afro-Brasileiras)

20 de Novembro Dia Nacional da Consciência Negra

Rio de Janeiro Lei nº 4007, de 11 de novembro de 2002 >>> 11 Anos de Feriado Estadual

>> Data do falecimento do líder negro ZUMBI DOS PALMARES

Brasil Lei nº 12.519, de 10 de Novembro de 2011 >>> 2º Ano de Feriado Nacional

A cidade do Rio de Janeiro tem vocação para a celebração da data, principalmente pela relevância

artística, turística e cultural da capital fluminense.

Praça XV

Antigo porto de escravos, é descrita por Debret como espaço de convivência da diversificada cultura africana no Brasil Colônia.

Hoje é um relevante ponto de conexão do sistema público de transporte. Serve de passagem para milhões de pessoas que caminham sobre o solo de um importante

cenário histórico.

É o espaço escolhido para um dia de oficinas, instalações e shows para celebrar nossa cultura afrodescendente.

20 de Novembro Dia Nacional da Consciência Negra

Praça XV, 2012

20 de Novembro Dia de Zumbi

Largo do Paço, 1818, Debret

® GMaps

Nós somos um Brasil de muitas Áfricas

Em 300 anos de escravidão,

4 milhões de pessoas foram trazidas da África para o Brasil.

Cada uma delas trouxe sua própria

história, como também a do seu clã, da sua aldeia e de seu povo.

Angola, Benim, Congo e Senegal. gravuras de Grasset de Saint-Sauver


Configuração das Matrizes Afrodescendentes no Brasil 4 FATORES FUNDAMENTAIS :: 1º Aproximação, interação e junção entre as diferentes matrizes africanas trazidas para cá; 2º A miscigenação destas com diferentes matrizes europeias e ameríndias; 3º A releitura e atualização cultural ao longo dos anos dessas aproximações, interações e junções, que caracterizam a nossa cultura com uma forte miscigenação; 4º A influência de toda essa conjuntura no campo artístico, um ponto fundamental da construção da IDENTIDADE BRASILEIRA.

JUSTIFICATIVA “[...] não há sociedade ou homem

sem consciência histórica. A humanidade não pode

compreender-se, nem delinear seu futuro, sem apreciar e acolher seu

passado”

Joachim Herrman, arqueólogo alemão.


A cultura de matriz afrodescendente é híbrida, miscigenada e em constante atualização.

Arte como instrumento de discução da relação entre os ecos da nossa história afrodescendente e a releitura artística dessas

referências no nosso mundo contemporâneo.

O que é (ter) consciência negra?


Provocar o pensar em direção aos limites e as armadilhas que aprisionam e limitam a descendência africana ao tom da pele.

Para inserção no evento, os projetos serão escolhidos tendo como critério a relevância da pesquisa estética, baseada em

matrizes afrodescendentes, desenvolvida dentro de uma leitura contemporânea.

O que é (ter) consciência negra?


A programação definitiva será divulgada no mês de outubro. Sugestões da curadoria >>>

CORAL IYUN ASÉ ORIN O Coral Iyun Asé Orin apresenta uma das manifestações mais significativas e fascinantes da cultura negra no Brasil: os cânticos sagrados. O grupo divulga a história contida nos cânticos sagrados e seus conteúdos simbólicos. Os cânticos são apresentados mantendo suas melodias e letras originais iorubá, nagô e Jejê em que são entoados, são ainda correntes na África e já foram falados no Brasil. Hoje permanecem como língua litúrgica em grande parte das comunidades-terreiros de todo território nacional. Regido pelo maestro Eduardo Feijó e orientado por Lucinha Pessoa, o Coral, com cerca de 20 integrantes, conta com acompanhamento de percussão, figurino e corpo de baile.



ANDRÉ SAMPAIO E OS AFROMANDINGAS O trabalho de André Sampaio e os Afromandingas - Maurício Bongo (Yute Lions, Coletivo Nyabinghi) na bateria e percussão, Pedro Leão no baixo, como também os percussionistas Joás Santos, Noan Moreira, Miguel Jorge (Feijão Coletivo, Maracutaia) pretende unir tradição e modernidade, africanidades e brasilidades através da música. É a música mandinga (povo mandengue, Mali, Burkina Faso, Guiné, Senegal) misturada ao afro-beat, as influências claramente Blues-jazzísticas, aos tambores de terreiro, Dub, Samba e aos seus 12 anos de carreira como guitarrista do Ponto de Equilíbrio que formam a identidade musical e a pegada marcante da guitarra em suas composições e interpretações.

FEIJÃO COLETIVO O trabalho da banda Feijão Coletivo é marcado pela mais ampla variedade da música negra. Samba, afrobeat, afoxé, reggae, dub, salsa. Foi o groove que uniu Miguel Jorge (voz, guitarra e teclados), João Carvalho (guitarra e flautatransversa),Marcelo Ceará (voz, violão e cavaquinho), Patrick Tomassini (baixo), Maurício Calmon (teclados e bateria) e Marcos Odara (bateria e

percussão). Além do repertório que mistura o melhor da música negra mundial, o Feijão Coletivo desenvolve projetos de releitura de CDs clássicos da Música brasileira. O primeiro foi FEIJÃO COLETIVO RACIONAL, uma homenagem ao disco Tim Maia Racional Vol. 1 e 2. Talvez o auge do nosso maior cantor de black music, o disco mergulha fundo na sonoridade

negra quese aproxima do afrobeat nas mãos da banda.



KARLA DA SILVA Nem tão Samba, nem tão Rock, nem tão Jazz, é assim que Karla da Silva define e marca de seu novo show que estreitou em meados de

2012 . O repertório traz sons e formas que traçam uma perspectiva urbana, de uma geração que recebe informações pela web - onde

dialoga-se com a arte do mundo inteiro e que através da imagem, da cybercultura, do download, bebe em muitas fontes. Além das

influências do passado no resgate de canções como "Virgem", de Marina Lima, da jazzística "Lover Man" e de "Escândalo", de Caetano,

Karla segue na linha de somar com artistas de sua geração apresentando ao seu público músicas como "Hoje só volto amanhã" de João Bernardo (vocalista da Banda Dinda), "Quintal" de Matheus

von Krueger .

MARACUTAIA A definição no dicionário não é lá das melhores: mutreta, tramóia, armação, cambalacho. Em nós é Musica, Maracatu, Experimentação, Afrobrasileiridade, Ruído, Coletividade, Pressão, Criação, Improviso, Harmonia, Alegria. Encontro de músicos apaixonados e praticantes da Cultura Popular Brasileira. Em sua pesquisa musical, o Maracutaia mantém o maracatu de baque virado como grande fonte de inspiração, adicionando vários outros ritmos e influências de outras manifestações culturais e da cultura moderna. O Maracutaia se exercita na mistura , mesclando cantos da tradição do maracatu e do estudo rítmico baseado em seus instrumentos com os ritmos do xangô, do candomblé e do baianá.



LUCIO SANFILIPPO O espetáculo A FLOR DO VELHO ENGENHO comemora seus 18 anos de carreira. Acompanhado de Tomaz Miranda – cavaquinho, vocais e direção musical, Maurício Massunaga – violão de 7 cordas e vocais, Marcello Mattos e Anderson Vilmar – percussões e Joana Saraiva – flauta, o cantor e compositor apresenta um repertório recheado de jongo, coco, ciranda, maracatu, samba, maxixe e tantas belezas gravadas em seus dois discos solo. É oportunidade de conhecer um pouco da pluralidade e singularidade produzida pela mistura que resultou no povo brasileiro.


ABAYOMY O escritor Carlos Moore previu em 2011: o Brasil, por suas afinidades óbvias com a África, tem todo o potencial para fazer o afrobeat crescer e se renovar. Esta é a proposta. Palavra de origem Yorubá, Abayomy significa “encontro feliz”. A ABAYOMY AFROBEAT ORQUESTRA nasceu especialmente para a primeira edição do FELA DAY - evento internacional de música que celebra o nascimento do músico nigeriano Fela Kuti, criador do ritmo africano Afrobeat. Reúne 13 músicos do cenário musical, com um repertório cheio de clássicos do afrobeat misturados a composições próprias, onde as raízes da música africana misturam-se às suas derivações latinas nos ramos originalmente brasileiros.


AFROJAZZ A Afro Jazz visa o resgate e a renovação do Jazz africano e suas dissidências. Empreendido pelo trompetista Eduardo Santana que vem se destacando na cena do jazz carioca desde o inicio do ano de 2011, quando fez o show de abertura da 5ª edição do Leblon Jazz Festival, e que volta ao festival no ano de 2012 agora com o AFRO JAZZ. Foi um dos precursores do movimento Nova Lapa Jazz, que reunia um público crescente nas noites de quarta em suas apresentações na Rua da Lapa e Praça Tiradentes. Neste show Eduardo traz um time de músicos de primeira linha: Thiago Silva na bateria, Sidão Santos no contrabaixo, Roque Miguel na percussão, Felipe Chernicharo na guitarra e Rafael Brito no sax tenor. No repertório estão artistas consagrados como Miles Davis, Fred Wesley, Moacir Santos, Nat King Cole, Mulatu Astatke, Seun Kuti, Manu Di Bango, Moacir Santos e etc....

FOTOGRAFIA :: RICARDO BELIEL É jornalista desde 1976. Começou trabalhando como fotógrafo do jornal O Globo, passando depois por Manchete, Placar, Veja, Isto É, agência F-4, Fatos e Fotos, Jornal do Brasil, Manchete Esportiva e O Estado de São Paulo. Foi editor de Fotografia da revista Manchete e sub-editor no jornal Lance. Durante seis anos fez parte da agência GLMR & Saga Associés em Paris, produzindo reportagens fotográficas na América Latina e África. Atualmente trabalha como jornalista free-lancer para revistas e jornais de todo o mundo. Participou de 61 exposições em locais como Kunsthaus, em Zurich, Museo Carillo Gill, na cidade do México, Museo de Bellas Artes, em Caracas, CCBB, Centro Cultural Telemar e Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro, e Museu de Arte de São Paulo. É graduado em jornalismo na Faculdade Hélio Alonso e pós-graduado em Fotografia nas Ciências Sociais na Universidade Cândido Mendes e em Jornalismo de Políticas Públicas na ECO/UFRJ. Foi professor na Universidade Estácio e no Ateliê da Imagem.



INTERVENÇÃO :: ‘O SAGRADO QUE HÁ EM MIM’ FABÍOLA OLIVEIRA

A história O Sagrado que há em mim trás em sua essência o relato da manifestação do encantamento dos contos e mitos dos Orixás

em nossa vida cotidiana. O entendimento da fé enquanto fenômeno sensível e humano através de nossas atitudes diárias, do nosso

modo de ver e viver a vida. Faz uma ponte entre os arquétipos das Yabás (orixás femininas) e as nossas personalidades, mostrando

que a mitologia africana tem muito a nos oferecer nos que diz respeito à nossa compreensão do que é ser-estar-permanecer-ficar-

sentir a humanidade nas suas mais diversas nuances culturais. Através de personagens ‘vivos’, a contação de história dramatizada

experimenta aguçar no ouvinte/espectador a identificação da importância de histórias de matrizafricana para a percepção da

nossa cultura tão brasileira.

Palco com Sonorização >>> 8 grupos de música/dança 20 de novembro de 2012

10h às 13h >> Atividade para crianças 15h às 22h >> oficinas e shows

Intervenções Plásticas >>> 3 Artistas Selecionados > projetos de fotografia e instalações Cine Zumbi Fala >>> Sala de projeção :: acesso a curtas e trechos de filmes relacionados ao tema. Registro de Diálogos: “O que é (ter) consciência negra?” >>> Dois fotógrafos depoimentos que respondam a esta pergunta chave e serão disponibilizados no mesmo dia na internet.

ESTRUTURA 20 de Novembro Dia de Zumbi

§  Realizar evento artístico-cultural para celebrar o Dia da Consciência Negra;

§  Valorizar a data como um marco da discussão ético-política e estética sobre a importância da contribuição das matrizes africanas na construção da identidade sociocultural brasileira;

§  Apresentar para o público trabalhos artísticos que reflitam pesquisas contemporâneas pautadas nas diferentes matrizes afrodescendentes;

§  Montar uma estrutura física para receber grupos de música/dança, intervenções plásticas e sala audiovisual, na Praça XV, centro da cidade do Rio de Janeiro;

§  Estabelecer parcerias com instituições afins, especialmente com o Paço Imperial, onde poderemos obter infraestrutura de apoio logístico para produção executiva.

OBJETIVOS 20 de Novembro Dia de Zumbi

•  Assessoria de Imprensa

•  Site

•  Divulgação em mídias online e redes sociais

•  Mala direta eletrônica de 50 mil endereços de email (envio de e-flyer)

•  5.000 filipetas distribuídas em locais de práticas culturais

•  250 camisetas para artistas, produção e públicos de interesse

DIVULGAÇÃO 20 de Novembro Dia de Zumbi

Está contemplado na cota de Patrocínio exclusivo “APRESENTA”:

§  Citação do patrocínio em todos os releases enviados à imprensa;

§  Inserção de logomarca sob o título “APRESENTA” em todos os materiais de divulgação no

lado superior direito.

§  Relatório de resultados em mídia: clipping impresso, digital e TV, com cálculo de

centimetragem e valoração;

§  Top full-banner no hot site.

CONTRAPARTIDAS 20 de Novembro Dia de Zumbi

Os itens abaixo são exemplos de apoio em serviços: •  Artistas •  Material p/ instalação das oficinas/instalações •  Camarim + tenda* (40 pax ao longo do dia) •  Palco, tenda, som e luz* •  Cenografia e projeção Sala Zumbi Fala •  Banheiros químicos* •  Gerador* •  Grades •  ECAD* •  Coordenador de Produção •  Produtores Executivos

•  Assistente de produção •  Segurança/Limpeza/Carregadores •  Registro foto e vídeo •  Camisetas •  Assessoria de imprensa •  Programação visual •  Clipping e valoração •  Cartazes / banners •  Sítio de internet •  5.000 Filipetas (impressão e distribuição) •  Custos administrativos

APOIO // ESTRUTURA 20 de Novembro Dia de Zumbi

*Itens insdispensáveis à realização do evento, portanto, prioritários.

Etnohaus Lina Miguel

+55 21 76998501 [email protected]

REALIZAÇÃO// CONTATO


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