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Se você quer saber mais sobre o Programa Poupança Florestal, ligue para a Fibria (ligação gratuita) ou acesse www.poupancaflorestal.com.br Para garantir a sustentabilidade de seu negócio rural, os produtores da Bahia devem ficar atentos ao cumprimento das legislações ambientais. Um dos pré- requisitos para regularizar a propriedade é inscrever-se no Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir), denominação dada pelo Estado da Bahia ao Cadastro Ambiental Rural (CAR). O Cefir é a porta de entrada para todos os atos da área ambiental, dentre estes a autorização de supressão de vegetação (ASV), outorga e dispensa de uso da água. Além disso, esse cadastro permite a regularização de passivos ambientais, como déficit de Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal que eventualmente possam existir na propriedade rural. O documento também é necessário para os produtores que desejam ser parceiros da Fibria, por meio do programa Poupança Florestal, além de ser exigência para obter crédito agrícola no setor financeiro. O analista de Meio Ambiente da Fibria, Thiago Rizzo, destaca que é muito fácil se regularizar no Cefir. “Os produtores devem estar atentos ao prazo para inscrição no cadastro, que foi prorrogado por decreto até o dia 31 de dezembro deste ano”, informa ele. O cadastro é realizado por meio do site www.sistema.seia.ba.gov.br. No momento da adesão, todos os documentos que comprovam a propriedade ou posse rural deverão ser digitalizados e anexados ao Sistema Estadual de Informações Ambientais (SEIA). Também deverão ser informados, através de arquivos digitais georreferenciados em formato compatível com o SEIA, Em dia com o Cefir Produtores rurais de municípios do sul capixaba participam de Dia de Campo sobre potencial da região para o cultivo de eucalipto Pág 2 LIGUE GRATUITAMENTE 0800 039 3949 os dados de Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e áreas destinadas ao uso alternativo do solo, encontrados na área cadastrada. Caso haja alguma irregularidade na propriedade, será disponibilizado ao produtor um Termo de Compromisso, no qual ele se comprometerá a regularizar os passivos ambientais existentes. Produtor Altair Malacarne fala de sua relação com o cultivo de florestas e dos bons resultados Pág 4 Diversificar as atividades da propriedade rural e buscar segurança financeira contra as variações de safra são objetivos comuns à maioria dos produtores rurais. É neste cenário que o cultivo de eucalipto, por meio de parceria com a Fibria, surge como opção. Atualmente, mais de 1.800 produtores de 110 municípios nos estados do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro são parceiros da empresa. Pelo Programa Poupança Florestal, a Fibria e o produtor firmam um acordo pelo qual a empresa financia a produção florestal fornecendo mudas, assistência técnica e os insumos necessários ao cultivo. O produtor entra com o manejo das plantações, que também conta com orientação técnica da Fibria. O financiamento é convertido pela equivalência em madeira e pago pelo produtor no momento da colheita. Além de ser uma opção de diversificação para o produtor rural e fonte complementar de madeira para a Fibria, o Poupança Florestal contribui para fomentar o desenvolvimento regional, gerando emprego, renda e impostos. Oferece, ainda, a possibilidade de aproveitar áreas improdutivas na propriedade. Outro benefício é que o cultivo de eucalipto ajuda a preservar a mata nativa, já que o produtor tem que atender as exigências sobre Reserva Legal (RL) e Área de Preservação Permanente (APP) e recebe, em mudas Raio-X do contrato de fomento FLORESTA LEGAL DOBRA DOBRA DOBRA DOBRA Dia de campo no sul do ES nativas, o equivalente a 3,5% de mudas de eucalipto para usar na propriedade. O contrato com a Fibria oferece diferentes modalidades e uma delas é o fornecimento dos insumos, mais os recursos financeiros e a compra da floresta em pé (a colheita e o transporte ficam sob responsabilidade da empresa). A parceria não exige avalistas ou hipotecas, o que também favorece o negócio. A propriedade recebe vistoria dos órgãos ambientais dos respectivos estados. CONDIÇÕES DA PARCERIA Área mínima do plantio deve ser de 5 hectares, limitada a 40% do total da propriedade (em área plana) ou 56% do total (em área inclinada) no ES. Atender exigências dos órgãos ambientais dos respectivos estados. Fibria fornece mudas, insumos (fertilizante, formicida e herbicida) e recursos financeiros. A empresa fornece em mudas de espécies nativas o equivalente a 3,5% das mudas de eucalipto do contrato, que o produtor pode usar na restauração de áreas de RL e APP. A documentação do imóvel deve estar em dia. A operação de colheita e transporte da madeira é responsabilidade da Fibria. VANTAGENS DO CEFIR: Possibilita o planejamento, uso e ocupação adequados do solo; Permite a comprovação de regularidade ambiental do imóvel rural; Amplia a segurança jurídica dos produtores rurais, uma vez que está previsto na legislação ambiental; Permite o acesso ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), para propriedades com passivos ambientais; Permite a regularização de passivos ambientais com determinação de prazos; Subsidia a comercialização de Cotas de Reserva Ambiental (CRA) para imóveis com ativos ambientais; Fomenta o acesso ao crédito agrícola; Possibilita a renovação do contrato de fomento com a companhia. PARA SABER MAIS 0800-039-39-49 (ligação gratuita) Aracruz (27) 3270 2188 Araguaia (28) 3288 3312 Cachoeiro de Itapemirim (28) 99919 3657 Colatina (27) 3721 1622 Conceição da Barra (27) 3761 4744 Ibatiba (28) 99986 9620 Santa Teresa (27) 3259 1613 Posto da Mata/BA (73) 3209 8511/8510 FLORESTA LEGAL FIQUE ATENTO! A propriedade rural deverá ser cadastrada uma única vez e os dados devem ser atualizados sempre que houver mudança na estrutura da propriedade. Máquinas de alta performance ampliam produtividade da colheita em áreas de declive Pág 3 5 6

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Page 1: Dia de campo no sul do ES - poupancaflorestal.com.br · ˜ orestal.com.br Para garantir a sustentabilidade de seu negócio rural, os produtores da Bahia devem fi car atentos ao

Se você quer saber mais sobre o Programa Poupança Florestal, ligue para a Fibria (ligação gratuita) ou acesse www.poupanca� orestal.com.br

Para garantir a sustentabilidade de seu negócio rural, os produtores da Bahia devem fi car atentos ao cumprimento das legislações ambientais. Um dos pré-requisitos para regularizar a propriedade é inscrever-se no Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefi r), denominação dada pelo Estado da Bahia ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).

O Cefi r é a porta de entrada para todos os atos da área ambiental, dentre estes a autorização de supressão de vegetação (ASV), outorga e dispensa de uso da água. Além disso, esse cadastro permite a regularização de passivos ambientais, como défi cit de Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal que eventualmente possam existir na propriedade rural. O documento também é necessário para os produtores que desejam ser parceiros da Fibria, por meio do programa Poupança Florestal, além de ser exigência para obter crédito agrícola no setor fi nanceiro.

O analista de Meio Ambiente da Fibria, Thiago Rizzo, destaca que é muito fácil se regularizar no Cefi r. “Os produtores devem estar atentos ao prazo para inscrição no cadastro, que foi prorrogado por decreto até o dia 31 de dezembro deste ano”, informa ele. O cadastro é realizado por meio do site www.sistema.seia.ba.gov.br.

No momento da adesão, todos os documentos que comprovam a propriedade ou posse rural deverão ser digitalizados e anexados ao Sistema Estadual de Informações Ambientais (SEIA). Também deverão ser informados, através de arquivos digitais georreferenciados em formato compatível com o SEIA,

Em dia com o Ce� r

Produtores rurais de municípios do sul capixaba participam de Dia de Campo sobre potencial da região para o cultivo de eucalipto Pág 2

LIGUE GRATUITAMENTE0800 039 3949

os dados de Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e áreas destinadas ao uso alternativo do solo, encontrados na área cadastrada.

Caso haja alguma irregularidade na propriedade, será disponibilizado ao produtor um Termo de Compromisso, no qual ele se comprometerá a regularizar os passivos ambientais existentes.

Produtor Altair Malacarne fala de sua relação com o cultivo de � orestas e dos bons resultados Pág 4

Diversifi car as atividades da propriedade rural e buscar segurança fi nanceira contra as variações de safra são objetivos comuns à maioria dos produtores rurais. É neste cenário que o cultivo de eucalipto, por meio de parceria com a Fibria, surge como opção. Atualmente, mais de 1.800 produtores de 110 municípios nos estados do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro são parceiros da empresa.

Pelo Programa Poupança Florestal, a Fibria e o produtor fi rmam um acordo pelo qual a empresa fi nancia a produção fl orestal fornecendo mudas, assistência técnica e os insumos necessários ao cultivo. O produtor entra com o manejo das plantações, que também conta com orientação técnica da Fibria. O fi nanciamento é convertido pela equivalência em madeira e pago pelo produtor no momento da colheita.

Além de ser uma opção de diversifi cação para o produtor rural e fonte complementar de madeira para a Fibria, o Poupança Florestal contribui para fomentar o desenvolvimento regional, gerando emprego, renda e impostos. Oferece, ainda, a possibilidade de aproveitar áreas improdutivas na propriedade.

Outro benefício é que o cultivo de eucalipto ajuda a preservar a mata nativa, já que o produtor tem que atender as exigências sobre Reserva Legal (RL) e Área de Preservação Permanente (APP) e recebe, em mudas

Raio-X do contrato de fomento

FLORESTA LEGAL

DOBRA

DOBRA

DOBRA

DOBRA

Dia de campo no sul do ES

O jornal de quem planta eucalipto e colhe oportunidades

Ano 2 - Nº 11 - Julho|Agosto|Setembro 2018Ano 2 - Nº 11 - Julho|Agosto|Setembro 2018

nativas, o equivalente a 3,5% de mudas de eucalipto para usar na propriedade.

O contrato com a Fibria oferece diferentes modalidades e uma delas é o fornecimento dos insumos, mais os recursos fi nanceiros e a compra da fl oresta em pé (a colheita e o transporte fi cam sob responsabilidade da empresa). A parceria não exige avalistas ou hipotecas, o que também favorece o negócio. A propriedade recebe vistoria dos órgãos ambientais dos respectivos estados.

CONDIÇÕES DA PARCERIAÁrea mínima do plantio deve ser de 5 hectares, limitada a 40% do total da propriedade (em área plana) ou 56% do total (em área inclinada) no ES.Atender exigências dos órgãos ambientais dos respectivos estados.Fibria fornece mudas, insumos (fertilizante, formicida e herbicida) e recursos � nanceiros.A empresa fornece em mudas de espécies nativas o equivalente a 3,5% das mudas de eucalipto do contrato, que o produtor pode usar na restauração de áreas de RL e APP.A documentação do imóvel deve estar em dia.A operação de colheita e transporte da madeira é responsabilidade da Fibria.

VANTAGENS DO CEFIR:Possibilita o planejamento, uso e ocupação adequados do solo;Permite a comprovação de regularidade ambiental do imóvel rural;Amplia a segurança jurídica dos produtores rurais, uma vez que está previsto na legislação ambiental;Permite o acesso ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), para propriedades com passivos ambientais;Permite a regularização de passivos ambientais com determinação de prazos;Subsidia a comercialização de Cotas de Reserva Ambiental (CRA) para imóveis com ativos ambientais;Fomenta o acesso ao crédito agrícola;Possibilita a renovação do contrato de fomento com a companhia.

PARA SABER MAIS0800-039-39-49 (ligação gratuita)Aracruz (27) 3270 2188Araguaia (28) 3288 3312Cachoeiro de Itapemirim (28) 99919 3657Colatina (27) 3721 1622Conceição da Barra (27) 3761 4744Ibatiba (28) 99986 9620Santa Teresa (27) 3259 1613Posto da Mata/BA (73) 3209 8511/8510

FLORESTA LEGAL

FIQUE ATENTO!A propriedade rural deverá ser cadastrada uma única vez e os dados devem ser atualizados sempre que houver mudança na estrutura da propriedade.

Máquinas de alta performance ampliam produtividade da colheita em áreas de declive Pág 35 6

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A propriedade da Família Calvi, na comunidade de São Salvador, em Presidente Kennedy, foi o cenário do Dia de Campo que a Fibria promoveu para divulgar aos produtores rurais do sul do Espírito Santo informações sobre o Programa Poupança Florestal e o potencial da região para o cultivo de eucalipto. Além de proprietários rurais, participaram do bate-papo técnicos do Instituto Capixaba de Pesquisa Agropecuária (Incaper) e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf ).

Realizado no final de abril, o Dia de Campo foi uma oportunidade de apresentar aos produtores como funciona o Poupança Florestal, por meio do qual a Fibria incentiva o plantio de eucalipto e oferece garantia de compra da madeira. Rodrigo Toreta,

A Fibria identifi cou grande potencial nos municípios da região sul e litorânea sul para o cultivo de eucalipto. São áreas onde predominam pastagens e há espaço para diversifi cação. Atualmente, cerca de 80 produtores da região já são parceiros da empresa no cultivo de eucalipto, com uma área plantada de 1.360 hectares. “A empresa está empenhada em expandir as parcerias, trata-se de uma região com boas condições de relevo, clima e logística para o transporte da madeira até a fábrica, em Aracruz”, salienta Rodrigo Toreta.

Alegre, Apiacá, Atílio Vivacqua, Cachoeiro de Itapemirim, Guaçuí, Guarapari, Itapemirim, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul, Muqui, Presidente Kennedy, São José do Calçado e Vargem Alta. Para saber mais sobre o Poupança Florestal nessas regiões, ligue para o Depósito de Madeira da Fibria: 27-99919-3657.

COMPARATIVO DA PRODUÇÃO

ExpedienteCULTIVAR é uma publicação trimestral da Gerência de Poupança Florestal e Novos Negócios da Fibria, editada pela Coordenação de Comunicação ES/BA/MG. Gerente de Colheita e Poupança Florestal, Jairo Dal’Col | Coordenação Editorial: Pedro Torres | Conteúdo e edição: P6 Comunicação | Impressão: GSA

NOTÍCIAS DA GENTE FLORESTA DE VALOR HISTÓRIA DE VALOR

Mecanização amplia e� ciência da colheita em áreas declivosas

A colheita em propriedades parceiras da Fibria situadas em áreas declivosas do Espírito Santo deu um salto de e� ciência e produtividade nos últimos dois anos. Isso ocorreu graças à mecanização da atividade, em substituição ao trabalho manual feito com motosserras. O trabalho manual deu lugar à tecnologia de última geração das máquinas de alta performance, projetadas especialmente para atuar em áreas inclinadas.

As máquinas operam em propriedades que integram contratos de compra de “madeira em pé” na região sul, serrana e central do estado. Nestes contratos, a Fibria � ca responsável pela colheita e o transporte da madeira, reduzindo os custos para o produtor e o tempo de execução da atividade.

São dois os tipos de máquinas utilizadas: o harvester e forwarder. A primeira é responsável pelo corte, desgalhamento, descascamento e traçamento da madeira em toras de 6,5 metros, sob controle de um operador que utiliza o computador de bordo do equipamento. Já o forwarder retira as toras de madeira do interior da área do plantio e as empilha na lateral das estradas para que sejam recolhidas e transportadas até a Fibria.

Segundo o supervisor de Colheita e Poupança Florestal da Fibria, Sidnei da Fonseca, esses equipamentos contam com guinchos auxiliares de tração e têm capacidade para operar em

DOBRA

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Baixo custo de manutenção, pouca mão de obra, bom rendimento e garantia de compra pela Fibria. Esses são os atrativos que levaram o produtor Altair Malacarne a investir na silvicultura de eucalipto em suas duas propriedades no município de São Gabriel da Palha, norte do Espírito Santo. Parceiro da Fibria desde 2006, ele renovou seus dois contratos após uma bem sucedida colheita, que alcançou produtividade média de 248 m³/hectare.

Aposentado do Banco do Brasil, Altair tem na silvicultura sua única atividade agrícola e atua com a esposa Telma na administração da propriedade. Sua história com o eucalipto é antiga e a primeira experiência ocorreu em 1985, quando recebeu 2.000 mudas de eucalipto por meio do escritório da antiga Emater. Na época, a madeira colhida foi vendida para uma fábrica de cerâmica.

Posteriormente, atuava com pecuária, mas decidiu vender seu gado após um problema de saúde que difi cultou a proximidade física com o negócio. Foi então que, incentivado por seu fi lho, que na época trabalhava na então Aracruz Celulose, celebrou um contrato de fomento para o plantio dos primeiros 58,6 hectares em uma propriedade no Córrego Barra Seca e, depois, mais 48,66 hectares em outra propriedade no Córrego Beija-Flor. A primeira colheita ocorreu em 2012, de forma totalmente mecanizada.

Após a rebrota, Altair assinou novos contratos em 2013 e em junho deste ano. Ele conta que está satisfeito com a parceria. “O rendimento é muito bom e a baixa necessidade de mão de obra é um grande diferencial, já que não preciso ir ao local com frequência. Quando preciso de algum serviço, como controle de formigas, contrato a mão de obra necessária”, conta o produtor.

Parceria em São Gabriel da Palha

coordenador de Colheita e Poupança Florestal, destaca que também foi uma oportunidade de desmitificar alguns aspectos relacionados ao eucalipto, como profundidade da raiz e nível de exigência em relação à água.

Isaias Calvi, um dos proprietários da fazenda onde ocorreu o Dia de Campo, é um entusiasta do cultivo de eucalipto. Ele tem cerca de 18 hectares em três diferentes idades de plantio, e já se prepara para plantar em uma quarta área da propriedade, onde também cultiva abacaxi e cana-de-açúcar, além de criar gado. “O eucalipto exige mais cuidado somente nos seis primeiros meses de plantio, temos garantia de preço e, no nosso caso, a Fibria é que fará a colheita. É uma poupança mesmo”, disse o produtor rural.

Dia de Campo apresentou o funcionamento do Poupança Florestal aos produtores

Foto: Arquivo Fibria

EXPANSÃO MUNICÍPIOS COM POTENCIAL PARA A PARCERIA

diversos tipos de terreno com até 35º de inclinação. Eles são ainda articulados para atender às irregularidades de qualquer tipo de relevo e contam com grua com maior alcance para atender as operações. “Comparando com a colheita manual, a tecnologia dessas máquinas traz inúmeras vantagens, como mais conforto e segurança para os operadores e melhor desempenho operacional”, destaca Sidnei.

Atualmente, o módulo de colheita mecanizada da Fibria é composto por 11 máquinas harvester e 5 forwarder. Desde que o módulo foi implementado, há dois anos, já foram colhidos 458 mil m3 de madeira, o que dá uma produtividade média de 11,89 m3 por hora. O aumento da produção vem sendo expressivo ano após ano, com 37.285 m3 em 2016; 273.971 m3 em 2017; e 146.797 m3 de janeiro a junho de 2018.

37.285 m³

273.971m³

146.797 m³

Dia de Campo aborda cultura do eucalipto no sul do ES

NOTÍCIA DA GENTE

ALTA PRODUTIVIDADE EM ALEGREUm dos produtores bene� ciados com o trabalho de colheita mecanizada da Fibria foi Ulisses Faccin Moreira, do município de Alegre. Com 170 hectares de eucalipto plantados com recursos próprios, no � nal de 2017 ele fechou contrato com a empresa para colheita da madeira. A colheita foi iniciada no dia 15 de junho e concluída no dia 20 de julho, totalizando 60 mil m3.

“A colheita com máquinas é um ótimo negócio. Se fosse colher de forma manual e por conta própria levaria cerca de dois anos e meio. E ainda teria que aguardar todo esse tempo para um novo plantio”, destaca Ulisses. Ele ressaltou que 80% da área de sua propriedade é de alta declividade, com inclinação de 30 a 350. O restante da área tem cerca de 150 de declive.

MELHORIAS NAS ESTRADASA colheita mecanizada vem trazendo benefícios para as estradas rurais dos municípios, já que a Fibria promove intervenções como implantação de pontes e ajustes de drenagem (bueiros). Já foram benefi ciados por essas melhorias os municípios de Mimoso do Sul, Alegre, Domingos Martins, Venda Nova do Imigrante, Ibatiba, Santa Maria de Jetibá, Linhares e Rio Bananal (ES).

Técnico de fomento da Fibria Rodolfo Barboza, produtor Altair e seu funcionário Valcione

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