dezembro 2015 nº 30 - igreja messiânica mundial de portugal · campanha de formação ... não...

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Campanha de formação do Paraíso por meio das flores O objetivo da Igreja Messiânica Mundial é a construção do Paraíso Terrestre. Mas o que significa isso? Obviamente, o Paraíso Terrestre é o mundo de perfeita Verdade, Bem e Belo. O método para a obtenção da saúde - o Johrei - que é a vida de nossa Igreja, e a Agricultura Natural, são meios de que nos utilizamos para o materializar. Mas o Jo- hrei, além de promover a renovação do corpo físico, visa também à renovação do espírito. Independentemente de tais métodos, é de extrema urgência elevar o espírito das pessoas através do Belo. Esse é um novo projeto da Igreja Messiânica Mundial, que agora estamos a colocar em prática. A esse respeito, vou expor, em primeiro lu- gar, a situação atual do Japão. Numa classificação sumária, o Belo situa-se no domínio da audição, da visão e do paladar. No que se refere à audição, talvez nunca tenha havido época tão prós- pera em música como a época atual, IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL DEZEMBRO 2015 BOLETIM INFORMATIVO 30 “A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento” Meishu-Sama Shin Verdade Zen Bem Bi Belo ENSINAMENTO DE MEISHU-SAMA EDIçãO ESPECIAL NATALíCIO DE MEISHU-SAMA

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Campanha de formaçãodo Paraíso por meio das flores

O objetivo da Igreja Messiânica Mundial é a construção do Paraíso Terrestre.

Mas o que significa isso?Obviamente, o Paraíso Terrestre é o

mundo de perfeita Verdade, Bem e Belo. O método para a obtenção da saúde - o Johrei - que é a vida de nossa Igreja, e a Agricultura Natural, são meios de que nos utilizamos para o materializar. Mas o Jo-hrei, além de promover a renovação do corpo físico, visa também à renovação do espírito.

Independentemente de tais métodos, é de extrema urgência elevar o espírito das pessoas através do Belo. Esse é um novo projeto da Igreja Messiânica Mundial, que agora estamos a colocar em prática. A esse respeito, vou expor, em primeiro lu-gar, a situação atual do Japão.

Numa classificação sumária, o Belo

situa-se no domínio da audição, da visão e do paladar. No que se refere à audição, talvez nunca tenha havido época tão prós-pera em música como a época atual,

IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL

DEZEmbro 2015

bolEtim informativonº 30

“A Verdade é o Caminho, o Bem é a Ação e o Belo é o Sentimento”Meishu-Sama

ShinVerdade

ZenBem

BiBelo

ENSINAMENTO DE MEIShU-SAMA

edição especialNatalício

de meishu-sama

Chamo-me Maria da Graça Rodrigues da Cunha, sou messiânica desde 2001

e dedico no Johrei Center do Porto. Dedico como auxiliar de família, realizo semanal-mente núcleo de Johrei no meu lar e tam-bém dedico na coluna do Belo através da Ikebana.

Apesar de ser aluna de Ikebana e dedi-car com assiduidade, nunca pensei em dar formação ou realizar vivências de Ikebana, porque além de não gostar, sempre acho

que houve algum mal entendido. Que a flor de Meishu-Sama pudesse perdoar e puri-ficar todos esses sentimentos. No final da atividade havia um ambiente muito leve e era visível a alegria no rosto da minha mãe e da sua amiga.

Dias depois, a minha mãe contou-me que tinha acontecido algo inédito com o meu irmão. Ele, que sofre de esquizofrenia e que, entre outras coisas, não gosta que ninguém entre no seu quarto, nem mesmo para fazer limpeza e, como ele também não o faz, por vezes torna-se uma situação de-sagradável. Mas nessa semana, por sua ini-ciativa, quis limpar o quarto, inclusive tirar o colchão da cama e colocá-lo a apanhar sol e chamou a minha mãe para ajudá-lo. Fiquei tão feliz com a felicidade dela e logo pensei que fosse o resultado da atuação da Flor no Lar.

As outras 3 vivências foram no meu lar, no lar de um casal de membros que acom-panho e a outra na casa de uma colega de trabalho à qual já tinha transmitido Johrei.

Na vivência que fiz no meu lar, envolvi vi-zinhos, amigos, membros e frequentadores que participam nas reuniões de Johrei.

Eu estava a passar um momento em que não tinha vontade de orar e nem de cuidar do Altar em minha casa. Depois da vivência ganhei outra motivação, força e compreen-são. Voltei a orar diariamente e acabei tam-bém por conseguir arrumar e limpar a minha casa com o desejo de construir o Paraíso no meu lar, tendo aliás conseguido organi-zar algumas coisas que já há algum tempo que pretendia e não estava a conseguir.

Em relação à vivência feita no lar do casal de membros que acompanho, como moram a cerca de 90 Km do Porto e onde há poucos membros, o Ministro acompa-nhou-me nesta visita.

O resultado foi terem conseguido esco-lher e definir o local adequado para entroni-zar a Imagem Consagrada de Meishu-Sama e a mãe do membro, de 85 anos,   que é membro afastada, abriu o coração, aceitou receber Johrei e também participou da vi-vência. Desde esse dia, recebe Johrei dia-riamente, algo que não estava acontecendo.

que não estou preparada.No mês de Setembro, como preparação

para o Culto Especial pela Salvação dos Antepassados, os dedicantes de Ikebana foram convidados a levarem a Luz de Deus e Meishu-Sama para os lares, através de uma vivência de Ikebana com o tema: “A Importância da Flor no lar”.

O objetivo principal dessa atividade era envolver os membros, seus familiares e vizi-nhos na prática da Coluna do Belo e, junta-mente com os antepassados, ligarmo-nos a Meishu-Sama. Participei na formação com a professora e tomei a decisão de enfrentar as minhas inseguranças e de fazê-lo. Assim, realizei 4 vivências, onde foram envolvidas 26 pessoas no total, desde familiares, ami-gos, vizinhos, membros e frequentadores.

A primeira que realizei foi em Ponte de Lima, no lar da minha mãe que não é mem-bro e nem sempre aceita receber Johrei, juntamente com uma amiga dela que apa-receu inesperadamente. Utilizando flores do seu jardim, fizemos a vivificação, agra-decendo por todas as pessoas que foram importantes na nossa vida, as quais temos gratidão e saudade e também àquelas as quais deixamos algo por fazer, por dizer ou

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ExpEriência DE fÉ

“Aprendi e adquiri outra compreensão para a missão da Flor de Meishu-Sama como instrumento de Salvação.”

em virtude, principalmente, da rádio, sen-do muito significativo, também, o progres-so no que toca ao gira-discos, discos, etc. No que respeita à visão, entretanto, a si-tuação é muito precária, existindo apenas o teatro, o cinema e coisas do género. Na verdade, queremos algo que toque nosso sentimento pela beleza; que seja mais sim-ples, mais próximo de nós, e que não es-teja limitado pelo tempo. Ora, o teatro e o cinema são excelentes meios para deleitar os olhos, mas, como implicam na limitação do tempo, questões financeiras e meios de transporte, não podem ser aceites integral-mente.

O que propomos aqui, é o cultivo e distribuição das flores, excelente forma de propagação do Belo. Consiste em orna-mentar com flores não só as residências

como outros locais. Hoje em dia, as flores ornamentam, geralmente, as residências de pessoas acima da classe média, mas isso não é suficiente! Nosso objetivo é adornar com elas todos os lugares e chegar a todas as classes sociais, colocando-as à vista de qualquer pessoa. No canto do escritório, em cima da escrivaninha, onde quer que seja, não é nem preciso dizer o quanto uma flor nos reanima e nos faz sentir um toque de pureza. Em termos ideais, desejamos ornamentar até mesmo prisões e locais de execução. Quão boa influência isso exer-ceria sobre os detentos! Se chegarmos ao ponto de existirem flores onde quer que haja pessoas, a força para tornar ameno este mundo infernal será bem grande.

Meishu-Sama, 8 de maio de 1949

Por fim, na vivência realizada no lar da minha colega de trabalho, participaram mais outras 3 colegas e duas delas envol-veram também as suas filhas adolescentes.

Depois desta vivência, uma delas, ali-ás, a que recebeu mais Johrei e teve mais experiências, encaminhou um senhor que é paciente da clínica do seu marido. Este senhor, apesar de muitos tratamentos te-rapêuticos e muita medicação, não estava a ter melhoras. Ela falou comigo e pediu-me para ajudá-lo. Assim, apresentou-me e convidei-o a receber Johrei. Já começou a frequentar o núcleo em minha casa.

Depois desta vivência, as minhas cole-gas ficaram muito felizes e já falamos em dar continuidade às atividades convidando outras pessoas.

Com os resultados desta dedicação, aprendi e adquiri outra compreensão para a missão da Flor de Meishu-Sama como ins-trumento de Salvação.

Além do resultado que surgiu em cada lar e da felicidade que pude ver comprova-da em todos que participaram destas vivên-cias, confirmei também uma orientação que ouvi numa peregrinação que fiz ao Solo Sa-grado do Japão de uma membro que par-ticipou do aprimoramento de Ikebana que era: “No trabalho de expansão da Obra Di-vina, a Flor vai na frente, tal como o nariz está para o rosto.”

Assim, ao participar no Culto aos An-tepassados na Sede Central,  não dá para descrever a alegria imensa que senti. Foi sem dúvida o Culto em que mais me empe-nhei na preparação, principalmente com o objetivo dos meus antepassados passarem a ter outra compreensão e de se tornarem úteis na Obra Divina no mundo espiritual.

Agradeci profundamente a Deus e Meishu-Sama,  junto com os meus antepas-sados e com todas as pessoas que partici-param nas vivências, bem como à Profes-sora que me ajudou e me deu todo o apoio, assim como ao Ministro. Humildemente de-sejo ter a permissão de continuar a servir, levando a felicidade às pessoas através de mais vivências nos lares.

Muito obrigada!

Ofertório de gratidão pela representante dos participantes, Sra. Maria do Carmo de Oliveira

Experiência de Fé da Sra. Maria da Graça Rodrigues da Cunha

que Ele possa utilizá-la na salvação de um maior número de pessoas. Da melhor forma possível, Meishu-Sama vai dar vida a essa sincera materialização do nosso sentimento.

Também recebi do Solo Sagrado do Japão, um telefonema do Diretor do De-partamento Internacional, Min. Keizo Miu-ra que, em nome do Presidente Mundial, Rev. Masayoshi Kobayashi, enviou a to-dos os senhores, os desejos de um Feliz Natal de Meishu-Sama, um 2016 repleto de realizações e de expansão para a Obra Divina dos nossos países: Portugal, Espa-nha e Itália. Eu também, nesse momento, transmiti-lhes a nossa gratidão por todas as orientações, por todo o amor e apoio que recebemos, desejando-lhes um 2016 muito feliz e repleto de realizações.

Ontem, telefonei ao Presidente da Igreja Messiânica Mundial do Brasil, Rev. Marco Resende Miyamichi, que os se-nhores conhecem bem, para desejar-lhe Boas Festas, juntamente a todos os

Bom dia a todos! (Bom dia!)

Os senhores estão a passar bem?(Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama!)Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sa-ma!

Hoje, o meu agradecimento é multipli-cado pelos 12 meses do ano e ao iniciar este nosso último Culto deste ano, gosta-ria de agradecer do fundo do coração, a dedicação de todos os senhores durante todo este ano! Muito obrigado!

Também hoje, como é o Natal de Meishu-Sama, se Ele ainda estivesse no Mundo Material, estaria a completar 133 anos. Mas, no Mundo Divino, Ele conti-nua ainda mais vivo nos nossos corações e agora gostaria de convidar todos os se-

nhores para, juntos, cantarmos os para-béns a Meishu-Sama!(Cantaram-se os Parabéns a Meishu-Sama!) (Palmas)

Muito obrigado! Quando Meishu-Sama estava no Mun-

do Material, no dia do seu aniversário, Ele era visitado por todos os Reverendos, Ministros e membros que levavam a sua gratidão e os seus agradecimentos. Ele ouvia as experiências de fé e sempre se comovia até às lágrimas ouvindo os rela-tos e os agradecimentos dos membros. Hoje, tenho certeza que Ele, também, no Mundo Divino, está muito comovido com todos os agradecimentos que recebeu através dos formulários que colocámos junto com a nossa sincera prenda, para

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CULTO ESPECIAL DO NATALíCIO DE MEIShU-SAMA - DEzEMbRO / 2015

PALESTRA DO PRESIDENTE DA IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DE PORTUGAL MINISTRO CARLOS EDUARDO LUCIOw

de salientar um ponto que acho muito im-portante: ela começa por dizer que ape-sar de fazer Ikebana, não se sentia pre-parada para fazer vivências, porque era tímida e não sentia segurança de fazê-la bem feita. Alguma coisa dentro dela não a deixava fazê-las. Mas graças à orien-tação do seu Ministro e o apoio da sua

membros do Brasil. Ele também me pediu que transmitisse aos senhores, os seus desejos de um feliz 2016 e de grande ex-pansão para a Obra Divina.

Também recebemos pelo correio, este lindo cartão de felicitação do nosso

obrigado e parabéns! Quem gostou faça o favor de se unir ao coro pois quantas mais pessoas cantarem com amor, mais bonito vai ficar o nosso Culto. Estão a aceitar novas inscrições? (Sim!) (Risos)

Hoje ouvimos a experiência de fé da senhora Maria da Graça Rodrigues da Cunha que muito nos ensinou. Gostaria

Presidente Mundial, Rev. Masayoshi Ko-bayashi, com a seguinte mensagem: “De-sejo a todos muitas felicidades e plena expansão para a Obra Divina.” Está en-tregue! (Palmas)

Quem está aqui hoje pela primeira vez, pode levantar a mão?

Sejam muito bem-vindos, é um pra-zer! (Palmas) Estão a vir pela primeira vez num dia muito importante, que é o dia de aniversário de Meishu-Sama. Sejam mui-to bem-vindos e retornem sempre!

Estamos a receber também membros do exterior: Brasil, Angola, Suíça e Itália. Sejam muito bem-vindos! (Palmas)

De Portugal, temos membros de Vila Real, Porto, Gaia, Bustos-Aveiro, Coim-bra, Ribatejo e logicamente, Lisboa e ar-redores. Sejam todos muito bem-vindos! (Palmas).

No mês passado, dei à Min. Cecília a missão de criar um coro para os Cul-tos Mensais e ela desenvolveu-a de um modo maravilhoso! Muito obrigado! (Pal-mas) Muito obrigado a todos os senhores pela vossa dedicação, esforço e alegria que trouxeram ao nosso Culto. Muito

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Atuação do coro

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não existir a Verdade, o Bem e o Belo, o amor que ali existir, não passará de um amor egoísta.” Que bela resposta, não é? (Sim) Muito profunda! Quando me lembrei dessa orientação, entendi que o nosso empenho na concretização da Ver-dade, do Bem e do Belo nas nossas vidas é que nos permite receber o imenso amor de Deus, ou seja, o amor altruísta, crian-do um ambiente propício para que esse Grande Amor possa assentar-se dentro dos nossos corações.

Assim, essa Luz que esses lares rece-beram gerou verdadeiros milagres, por-que juntaram-se esses três factores: a Verdade, o Bem e o Belo.

A Verdade está nos Ensinamentos, porque eles baseiam-se no próprio esta-do natural das coisas.

O Bem é a virtude de ir às casas, com o sincero desejo de fazer as pessoas fe-lizes.

E o Belo é a materialização desse sen-timento do Bem.

Quer dizer, o Bem é a prática da Ver-dade e o Belo é a expressão do Bem. Juntando esses três componentes, nas-ce o Amor. Sem esses três factores, pode até existir amor, mas será egoísta. Por ter

Professora de Ikebana, resolveu enfren-tar esse seu limite e fez quatro vivências: na sua casa, na casa da mãe, na casa de um casal de membros e na casa de uma colega de trabalho. E, maravilhosamen-te, em todas essas quatro vivências teve lindas experiências. Isso demonstra que quando nós colocamos o nosso ego em segundo lugar e nos colocamos à dispo-sição de Meishu-Sama para fazer as pes-soas felizes, Ele se manifesta.

Todos nós temos um ego e Meishu-Sama ensina que devemos tê-lo, mas não devemos deixá-lo manifestar-se. É com-plicado, não é? (Sim) Temos que ter, mas não manifestar! No momento em que nós conseguirmos deixar de fazer só aquilo que nós gostamos, que nos é convenien-te e colocar a felicidade do nosso próximo à frente das nossas convicções pessoais: “eu gosto”, “eu não gosto”, “eu acho que tenho jeito para isto”, “eu acho que não tenho jeito para aquilo”, Deus manifestar-se-á, com resultados maravilhosos, como no caso do seu irmão; foi um milagre!

Quem conhece a natureza daquele tipo de problema, sabe que um quadro desses não muda facilmente: ele se abrir e querer se arrumar, de pedir ajuda e que-

rer levar o colchão para o Sol, etc., é um grandíssimo milagre! Só a Luz de Deus pode operar um milagre desses, de uma hora para a outra. Qual é a origem dessa Luz? No Ensinamento de hoje, Meishu-Sama nos orienta: “O objetivo da Igreja Messiânica Mundial é a construção do Paraíso Terrestre. Mas o que significa isso? Obviamente, o Paraíso Terrestre é o mundo de perfeita Verdade, Bem e Belo.” Todos nós já ouvimos isso e sabe-mos de cor, mas na prática como é que isso funciona?

Ontem lembrei-me de uma passa-gem da vida de Meishu-Sama em que, um certo Reverendo da Igreja Oomoto, depois de ver uma caligrafia de Meishu-Sama onde estava escrito: “Verdade, Bem, Belo”, escreveu-lhe uma carta a perguntar, porque é que junto com es-sas três palavras, Ele não tinha escrito também a palavra Amor. Meishu-Sama, com muita cordialidade, respondeu o se-guinte: “O amor é algo que jorra das mãos de Deus e banha a nossa alma, quando conseguimos reunir a Verda-de, o Bem e o Belo em nossas vidas. Quando conseguimos isso, o amor chega até nós. Em outras palavras, se

essa tríade, é que o Paraíso vai ser um mundo onde as pessoas se amam. Elas vão viver de acordo com a Verdade, vão praticar o Bem e expressar o Belo. Mas não o Belo por si só, pela estética, mas sim o Belo, pelo Bem que dele provém; o Belo como prática de altruísmo, o Belo dos sentimentos.

Desde o início deste ano, esforçámo-nos muito para criar Núcleos de Johrei, nas casas, para que essas se transfor-massem em “faróis” da Luz da Salvação de Deus e Meishu-Sama para a socieda-de, reunindo parentes, amigos e vizinhos nos lares, atraindo as pessoas, conce-dendo esse tipo de Luz como fruto da manifestação da Verdade, do Bem e do Belo. Atualmente, temos em Portugal, 23 Núcleos, além dos Johrei Centers, com esse objetivo de levar a Luz de Deus para a sociedade.

Muitas vezes temos dificuldade em tra-zer alguém à Igreja, ou porque é longe, ou porque a pessoa está desconfiada, etc. Mas na nossa casa a pessoa vem sem dificuldades. Se convidarmos um amigo ou conhecido para vir à nossa casa be-ber um chá, um café, fazer-nos uma visita, esse amigo vem e, nessa oportunidade,

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quê? Nesse momento aparece a fisiono-mia das crianças, muito pensativas, co-çando a cabeça e, por incrível que pareça, todas as crianças escolheram mandar a carta para os pais de verdade.

Depois o filme continua, já com os pais a receber as cartinhas dos filhos, onde lhes era explicado que: “os vossos filhos escreveram uma carta para o Pai Natal, mas tiveram que escolher entre esta para vocês ou a do Pai Natal e escolheram esta. Então vejam o que é que o vosso filho vos mandou e o que é que ele vos pediu”. Nas cartinhas estava escrito: “quero que o meu pai e a minha mãe brinquem mais comigo”, “quero que o meu pai e a minha mãe me dêem mais atenção”, “quero que a minha mãe jogue futebol comigo” (Risos), “quero que a minha mãe me faça cócegas”. Achei este pedido muito engraçado. Queria que a mãe fizesse cócegas nele! Coisas assim tão simples, mas de grande amor, de gran-de sentimento.

Os pais, logicamente, ao lerem isto, começaram a chorar e reconheceram que enchem os filhos de brinquedos, porque não têm tempo para se dedicarem a eles. Tentam suprir a ausência física e afectiva, enchendo os filhos de brinquedos

publicidade que me tocou e achei muito significativa, muito importante, para nos despertar para uma triste realidade. Essa publicidade é de uma famosa loja de mó-veis que fez uma pesquisa com muitas fa-mílias. Separou os pais dos filhos e, tendo os filhos de uma parte, entregou-lhes um papel para eles escreverem uma cartinha para o Pai Natal, pedindo o que eles que-riam. E, logicamente, as crianças escre-veram todos os melhores brinquedos que gostariam de receber. E os pais estavam numa outra sala. Logo depois, entregaram para essas mesmas crianças, uma outra cartinha, um outro papel, pedindo que eles escrevessem, dessa vez, não para o Pai Natal, mas para os pais de verdade, pedindo o que é que eles queriam rece-ber desses pais. E as crianças pensaram e também escreveram uma cartinha para os pais. Quando as crianças acabaram de escrever as cartinhas para os pais, os organizadores disseram assim para elas: “Estas cartinhas não podem ser manda-das as duas. Vocês têm que escolher qual das duas querem mandar. A carta para o Pai Natal ou a carta para os vossos pais?”. Maldade perguntar isso para uma criança, não é? (Risos) Mas muito interessante. Por-

pode-se fazer uma vivência com a flor, com o mesmo sentimento da senhora Ma-ria da Graça.

Recentemente tivemos essa maravi-lhosa formação de Professores e candi-datos a Professores de Ikebana. Por falar nisso, parabéns pelos maravilhosos arran-jos que foram vivificados por toda a Igreja; não sei os senhores, mas eu vi uma gran-de diferença, um salto de qualidade nos arranjos, sentiram isso? (Sim) É impressio-nante! Houve mesmo um “upgrade” do Belo, graças ao esforço que todas elas fizeram durante todos aqueles dias, rece-bendo uma formação de altíssimo nível! Este arranjo do Altar, ontem, quando o vi, achei-o particularmente bonito. Hoje, ao dar os parabéns à Profª. Harue, pensando que fosse ela que o tivesse feito, ela disse: “Fizemos todas juntas!” Nesse momento entendi a razão da beleza extraordinária. É uma beleza que nasceu da união, do senti-mento delas todas juntas! É diferente a be-leza individual, quando alguém quer ser o protagonista e se exibir com o sentimento de: “olha como eu sou bom a fazer isso”, da beleza que nasce do amor conjunto de várias pessoas com um único objetivo de fazer os outros felizes. Este é o sentimento

paradisíaco! Por isso é que tem: “Verda-de, Bem e Belo”. Não basta só o Belo se o sentimento for egoísta, como Meishu-Sama orientou para o Reverendo da Igreja Oomoto.

Neste mesmo Ensinamento, Meishu-Sama continua a falar sobre o Belo da audição, da visão e do paladar; em todas as formas que ele se apresenta, mas o im-portante é que esse Belo seja norteado por esse altruísmo. Porque é que o coro de hoje nos deu tanta alegria? Porque eles cantam bem ou cantam mal? Não! Porque cantaram com o objetivo de nos fazer fe-lizes.

Agora estão a aproximar-se as festas de Natal, temos que estar atentos para não engordar, porque existe tanta comida gostosa em todo o lugar, não é? (Risos) O menu é farto! Mas porque é que também fica tão delicioso? Porque as mães e as avós cozinham com amor, para receber os seus entes queridos. Se alguém for a um restaurante fino, mesmo que pague mui-to caro, a comida não vai ser tão gostosa como aquela que fez a mãe ou a avó, por-que elas fazem com amor.

Para concluir, já que estamos neste pe-ríodo de Natal, gostaria de comentar uma

atenção, carinho e amor, que é o que o ser humano mais precisa. Este é o verdadeiro e único espírito do Natal.

Desejo a todos Boas Festas e que no próximo ano estejamos aqui juntos para continuarmos a nossa sincera dedicação em prol da expansão da Obra Divina em Portugal.

Muito obrigado!

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caros, electrónicos, colocando-os à frente da televisão ou vídeo games, enfim, coi-sas que não exijam a presença física de-les. Essas crianças que crescem com essa carência de afecto materno, paterno e fa-miliar, depois vão-se tornar adultos frios, calculistas e indiferentes ao sentimento e sofrimento dos outros, porque ninguém pode dar o que não recebeu! Quem não recebe amor, afecto, compreensão, cari-nho, também não os pode dar, ou vai ter grande dificuldade em desenvolvê-los. Vai ter um bloqueio sentimental!

Gostaria que, refletindo sobre essa grande mensagem, aproveitemos este período de festas de fim de ano, em que vamos estar no convívio com os nossos familiares, parentes e amigos que, mais do que nos preocuparmos com presentes materiais, preocuparmo-nos sim, em apa-gar a televisão e conversarmos, darmos

MORADAS E CONTACTOS DA IMMPCategoria Unidade Morada Código Postal Telefone Responsável EmailPresidente

Sede Central R. Gomes Freire, 143 a/d 1150-176 lisboa 213 156 576min. carlos eduardo luciow [email protected]

Secretaria min. luciano Vita da silva [email protected] 2ª feira a 6ª feira das 10h às 19h - Sábado das 14 às 19h

Johrei Center LisboaR. Gomes Freire, 143 a/d

(também reuniões nos respectivos locais)

1150-176 lisboa

912 201 420 min. luciano Vita da silva [email protected]úcleo Amadora e Sintra 912 545 269 min. octávio Fonseca [email protected]

Núcleo Margem Sul912 269 525 min. Filipa pimenta

[email protected] 807 455 srta. elisabete Ferraresi

Núcleo Oeiras e Cascais 912 269 525 min. Filipa pimentaTelf.: 213 156 576 - De 2ª feira a 6ª feira das 10h às 19h - Sábado das 14 às 19h

Núcleo Ribatejo (Reuniões nas casas dos membros)912 201 420 min. luciano Vita da silva

[email protected] 205 353 min. João lima917 448 997 srta. ana luísa correia

Núcleo Algarve912 201 420 min. luciano Vita da silva

[email protected]ão (Reuniões nas casas dos membros) 913 340 970 sra. Karla caiadoportimão (Reuniões nas casas dos membros) 965 224 317 sra. Zenaide lyra

Johrei Center Porto Rua antónio Granjo, nº105/107 - Bonfim

4100-237 porto916 124 188 min. antónio carlos pessoa [email protected]

Núcleo V.N. de Gaia 935 602 181 min. Rosa duarte [email protected].: 225 092 143 - De 2ª feira a 6ª feira das 10h às 19h - Sábado das 14 às 18h

Johrei Center Coimbra Rua do Brasil, 222 d, R/c esq. 3030-775 coimbra239 482 637

min. Jorge manuel azevedo [email protected] 320 563

De 2ª feira a 6ª feira das 10h às 19h - Sábado das 12 às 19hNúcleo Vila Real Rua miguel torga, 42 - 2º dto, Frente 5000-524 Vila Real 912 201 419 min. José araújo Rego [email protected]

2ª feira das 16h às 19h

Núcleo AmaranteRua de Freitas - edif. do salto 3 Bloco 5 - 3º esq. - são Gonçalo

4600-280 amarante912 201 419 min. José araújo Rego939 286 843 sra. mª. leonor mesquita

5ª feira das 16h às 20h

Núcleo Lixa largo do terreiro - edif. mesquita, 72 4615-688 lixa912 201 419 min. José araújo Rego910 224 981 sra. paula leite

3ª feira das 16h às 20h

Núcleo bustos Rua da Fonte, 41 - Barreira 3770-012 Bustos912 201 419 min. José araújo Rego966 284 612 sra. mª. de Jesus afonso

4ª feira das 14h às 16h30

Convívio dos ministros e membros pelo Natalício de Meishu-Sama