2DEUS NOS REÚNE

N.º 2570 – ANO B – VERDE19.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 12/8/2018

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Neste 19.º Domingo Comum, reunimo--nos como irmãos e irmãs em Cristo Jesus, para nos alimentarmos da Palavra de Deus, em profunda unidade com nossos irmãos que, neste dia, tomam parte da celebração eucarística. A Palavra do Senhor fortalece a nossa vocação, encaminha-nos para o encon-tro com o Pai e nos motiva a construir uma vida de fraternidade e esperança. Cantemos com alegria o nosso canto inicial.

3. CANTO DE ABERTURA: 3 (CD 11), 12 (CD 20)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 162 (CD 3), 178 (CD 23)

Dir.: Deus se faz entrega. Seu amor criador, redentor e consolador nos conduz pela mão no vale sombrio que atravessamos durante nossa vida terrena.

Em um momento de silêncio, reflitamos quais as entregas que estamos fazendo a Deus e aos nossos... (breve momento de silêncio)

Cantemos pedindo o perdão.

Dir.: Deus de misericórdia, tenha piedade de nós! Transforme o nosso coração e nos torne testemunhas autênticas da vida nova, enquanto peregrinamos por este mundo até a vida eterna! Amém.

6. GLÓRIA: 199 (CD 12), 208 (CD 23)

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Pai, Vós atraís as pes-soas a Jesus, para que escutem a sua palavra. Que ela seja o alimento a sustentar em nós a vossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

8. PRIMEIRA LEITURA: 1Rs 19,4-8

9. SALMO RESPONSORIAL: 33(34)

Provai e vede quão suave é o Senhor!

Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!

Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exal-temos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, Ele me ouviu, e de todos os temores me livrou.

DEUS NOS FALA

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DEUS FAZ COMUNHÃO

Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toa angústia.

O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

10. SEGUNDA LEITURA: Ef 4,30-5,2

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Eu sou o Pão Vivo, descido do céu, quem deste pão come, sempre, há de viver. Eu sou o Pão Vivo, descido do céu. Amém. Aleluia, aleluia!

12. EVANGELHO: Jo 6,41-51

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Inclinados a cumprir a vontade de Deus, dirijamos a Ele nossas necessidades comuns e peçamos todos juntos:

Senhor, escutai nosso clamor e, por vossa bondade, atendei-nos.

Senhor Deus, fonte da Sabedoria, congregai a Igreja ao redor das verdades do Evangelho. Nós vos pedimos.

Senhor Deus, fonte da Vida, fortalecei os ministros ordenados e leigos para defender a vida em todas e quaisquer circunstâncias. Nós vos pedimos.

Senhor Deus, fonte do Amor, ensinai-nos a sermos famílias mais acolhedoras e amáveis, especialmente neste dia dedicado aos pais. Nós vos pedimos.

Senhor Deus, fonte da Paz, cuidai para que os leigos, a exemplo de seu Filho Jesus, sejam cada dia mais misericordiosos. Nós vos pedimos.

Senhor Deus, fonte da Justiça, abençoai, com os dons necessários, os nossos governantes e autoridades. Nós vos pedimos.

Dir.: Entregamos a vós, Senhor, os nossos pedidos, para que, na vossa infinita bondade, sejam atendidas. Por isso vos pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho, e na unidade do Espírito Santo. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 400 (CD 24), 401 (CD 11)

Dir.: Jesus multiplicou os pães confiando na bondade e no poder que Deus demons-tra quando há intenção sincera em nosso coração de fazer o que é justo e bom. Com os dons que entregamos, é a mesma graça: tudo se multiplica. Com alegria, dividamos as bênçãos recebidas.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Guiados pelo Espírito de Jesus e ilumina-dos pela sabedoria de sua Palavra, rezemos juntos: Pai nosso...

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 788 (CD 5), 790 (CD 12)

Dir.: Em Jesus Cristo, que nos tornou irmãos e irmãs com sua Cruz, saudemo-nos com um sinal de reconciliação e de paz!

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige--se à capela onde a Reserva Eucarística está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística, leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

19. COMUNHÃO: 507 (CD 14), 530 (CD 4)

20. RITO DE LOUVOR: 831 (CD 18), 844

DEUS NOS ENVIA

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(O dirigente motiva a comunidade a expressar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, recebemos com amor vossa Palavra de vida e de verdade, tantos dons e tantos frutos para o nosso bem. Que ela, então, nos ilumine com vos-sa verdade e salve, enfim, nossa vida do perigo de perder-vos. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

• Nas comemorações do Jubileu dos 60 anos da Arquidiocese de Vitória, acontecerá o I Congresso Eucarístico Arquidiocesano de 1.º a 8 de setembro, na Catedral Metropolitana de Vitória, no Oitavário de Nossa Senhora da Vitória padroeira da Arquidiocese.

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: Irmãos e Irmãs, a menos de um mês celebraremos o I Congresso Eucarístico Arquidiocesano, quando viveremos inten-samente o mistério da Eucaristia – Jesus Sacramentado, Alimento de Fé e de Vida Eterna. Rezemos confiantes uma ave-maria por esse momento de graça no meio de nós:

Todos: Ave, Maria...

Dir.: Com alegria, peçamos a bênção de Deus para nossa semana.

Dir.: Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo!

Todos: Amém.

Dir.: Vamos em paz e o Senhor nos acom-panhe!Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 658 (CD 4), 653 (CD 4)

ORIENTAÇÕES

• As preces podem ser lidas por uma família para valorizar a vocação para vida em família e abertura da Semana Nacional das Famílias.• Quem faz a animação, antes da intro-dução, deve motivar para a celebração do Dia do Senhor (aniversários, faleci-dos, visitantes, ausentes, dizimistas...).• Partilha dos dons: sugerimos partilhar com a comunidade os trabalhos da Pastoral Familiar nos seguintes níveis: comunidade, paróquia, arquidiocese e Brasil.• Pode-se fazer a entrada solene da Bíblia com incenso e velas (família com filhos).• Envolver os pais e toda a família nos diferentes momentos da celebração. Pode-se preparar uma homenagem ao final da celebração.

25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Ez 1,2-5.24-28c, Sl 148,1-2.11-12ab.12c-14a.

14bcd (R/. Da vossa glória estão cheios o céu e a terra), Mt 17,22-273.ª-feira: Ez 2,8 – 3,4, Sl

118(119),14.24.72.103.111. 131 (R/. 103a), Mt 18,1-5. 10.12-144.ª-feira: Ez 9,1-7; 10,18-22, Sl 112 (113),1-2.3-4.5-6 (R/. 4b), Mt 18,15-205.ª-feira: Ez 12,1-12, Sl 77(78), 56-57.58-59.61-62 (R/. cf. 7c), Mt 18,21 – 19,16.ª-feira: Ez 16,1-15.60.63 ou Ez 16, 59-63, Cânt.: Is 12,2-4.5-6 (R/. 1c), Mt 19,3-12Sábado: Ez 18,1-10.13b.30-32, Sl 50(51),12-13.14-15. 18-19 (R/. 12a), Mt 19,13-15

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Catequese de PaPa FranCisCosobre a euCaristia

Continuamos com as catequeses sobre a Santa Missa. Para compreender a beleza da celebração eu-carística desejo iniciar com um aspeto muito simples: a Missa é oração, aliás, é a oração por excelência, a mais elevada, a mais sublime, e ao mesmo tempo a mais “concreta”. Com efeito é o encontro de amor com Deus mediante a sua Palavra e o Corpo e Sangue de Jesus. É um encontro com o Senhor. Mas primeiro temos que responder a uma per-gunta. O que é realmente a oração? Antes de tudo, ela é diálogo, relação pessoal com Deus. E o homem foi criado como ser em relação pessoal com Deus que tem a sua plena realização unicamente no encontro com o seu Criador. O caminho da vida é rumo ao encontro definitivo com o Senhor. O Livro do Génesis afirma que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, o qual é Pai e Filho e Espírito Santo, uma relação perfeita de amor que é unidade. Disto podemos compreender que todos nós fomos criados para entrar numa relação perfeita de amor, num contínuo doar-nos e receber-nos para assim podermos encontrar a plenitude do nosso ser. Quando Moisés, diante da sarça ardente, re-cebeu a chamada de Deus, perguntou-lhe qual era o seu nome. E o que respondeu Deus? «Eu sou Aquele que sou» (Ex 3, 14). Esta expressão, no seu sentido originário, manifesta presença e favor, e com efeito imediatamente a seguir Deus acrescenta: «O Senhor, o Deus dos vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacob» (v. 15). Assim também Cristo, quando chama os seus discípulos, os chama para que estejam com Ele. Eis, por conseguinte, a maior graça: poder experimentar que a Missa, a Eucaristia é o momento privilegiado para estar com Jesus e, através dEle, com Deus e com os irmãos. Rezar, como qualquer diálogo verdadeiro, significa saber também ficar em silêncio — nos diálogos há momentos de silêncio — em silêncio juntamente com Jesus. E quando vamos à Missa, talvez cheguemos cinco minutos antes e comecemos a falar com quem está ao nosso lado. Mas não é o momento para falar: é o momento do silêncio a fim de nos prepararmos para o diálogo. É o momento de se recolher no coração a fim de se preparar para o encontro com Jesus. O silêncio é tão importante! (...) Este é o primeiro ponto: ser humildes, reconhecer-

-se filhos, repousar no Pai, confiar nEle. Para entrar no Reino dos céus é necessário fazer-se pequeninos como as crianças. No sentido de que as crianças sabem confiar, sabem que alguém se preocupará com elas, com o que hão de comer, com o que vestirão e assim por diante (cf. Mt 6, 25-32). Esta é a primeira atitude: confiança e confidência, como a criança com os pais; saber que Deus se recorda de ti, cuida de ti, de ti, de mim, de todos. A segunda predisposição, também ela própria das crianças, é deixar-se surpreender. A criança faz sempre muitas perguntas porque deseja descobrir o mundo; e admira-se até com coisas pequenas porque para ela tudo é novo. Para entrar no Reino dos céus é preciso deixar-se surpreender. Na nossa relação com o Senhor, na oração — eu pergunto — deixamo-nos surpreender ou pensamos que a oração é falar a Deus como fazem os papagaios? Não, é confiar e abrir o coração para se deixar surpreender. Deixamo-nos maravilhar por Deus que é sempre o Deus das surpresas? Porque o encontro com o Senhor é sempre um encontro vivo, não é um encontro de museu. É um encontro vivo e nós vamos à Missa e não a um museu. Vamos a um encontro vivo com o Senhor. No Evangelho, fala-se de um certo Nicodemos (cf. Jo 3, 1-21), um idoso, uma autoridade em Israel, que vai procurar Jesus para o conhecer; (...) Na verdade, o Senhor surpreende-nos ao mostrar--nos que Ele nos ama até com as nossas debilidades: «Jesus Cristo [...] é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo» (1 Jo 2, 2). Este dom, fonte de verdadeira consolação — mas o Senhor perdoa-nos sempre — conforta, é uma verdadeira consolação, é um dom que nos é concedido através da Eucaristia, aquele banquete nupcial no qual o Esposo encontra a nossa fragilidade. Posso dizer que quando recebo a comunhão na Missa, o Senhor encontra a minha fragilidade? Sim! Podemos dizê-lo porque isto é verdade! O Senhor encontra a nossa fragilidade para nos reconduzir à nossa primeira chamada: ser à imagem e semelhança de Deus. É este o ambiente da Eucaristia, é esta a oração.

Papa FranciscoTexto na íntegra: http://www.secretariadojmv.org/pt/jmv/catequese-do-papa-francisco-sobre-a-eucaristia-parte-2