deus escolheu para si um povo e o libetou da escravidÃo do egito

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DEUS ESCOLHEU PARA SI UM POVO E O LIBETOU DA ESCRAVIDÃO DO EGITO NA PLENITUDE DOS TEMPOS VEIO O NOSSO SENHOR PARA NOS RESGATAR DO PECADO E CONCEDER A GRAÇA DA SALVAÇÃO PAR TODO QUE NELE CRER. Nos tempos do Novo Testamento, os judeus (israelitas) observavam a Páscoa da mesma maneira. Jesus, aos doze anos de idade, foi levado a Jerusalém por seus pais para a celebração da Páscoa (Lc 2.41-50)posteriormente, Jesus participou dessa celebração em Jerusalém a cada ano. A última ceia de que Jesus participou com seus discípulos em Jerusalém, pouco antes da cruz, foi a refeição da Páscoa. Para os cristãos, a Páscoa tem o propósito de lembrar a salvação em Cristo e da redenção do pecado e da escravidão a Satanás, pois Jesus foi crucificado na Páscoa, como cordeiro pascoal (1 Co 5.7), que liberta do pecado e da morte todos aqueles que nEle creem. O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida). Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas. Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria [2] . Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.

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Page 1: DEUS ESCOLHEU PARA SI UM POVO E O LIBETOU DA ESCRAVIDÃO DO EGITO

DEUS ESCOLHEU PARA SI UM POVO E O LIBETOU DA ESCRAVIDÃO DO EGITO

NA PLENITUDE DOS TEMPOS VEIO O NOSSO SENHOR PARA NOS RESGATAR DO PECADO E CONCEDER A GRAÇA DA SALVAÇÃO PAR TODO QUE NELE CRER.

Nos tempos do Novo Testamento, os judeus (israelitas) observavam a Páscoa da mesma maneira. Jesus, aos doze anos de idade, foi levado a Jerusalém por seus pais para a celebração da Páscoa (Lc 2.41-50)posteriormente, Jesus participou dessa celebração em Jerusalém a cada ano. A última ceia de que Jesus participou com seus discípulos em Jerusalém, pouco antes da cruz, foi a refeição da Páscoa.

Para os cristãos, a Páscoa tem o propósito de lembrar a salvação em Cristo e da redenção do pecado e da escravidão a Satanás, pois Jesus foi crucificado na Páscoa, como cordeiro pascoal (1 Co 5.7), que liberta do pecado e da morte todos aqueles que nEle creem.

O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).

Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.

Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria [2] .

Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.

ABIBE, nome do primeiro mês sagrado hebraico, Êx 13.4. Este mês foi posteriormente chamado Nissan; continha trinta dias e correspondia a parte de nosso março ou abril. Abibe

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significa espigas verdes de trigo, ou frutas frescas, de acordo com a tradução de Jerônimo, Êx 13.4, e com a LXX. HOJE MES DE ABIBE ESTAS SAINDO. Foi assim chamado porque o trigo, particularmente a cevada,

se encontrava na espiga nessa época. Era um costume antigo dar nomes a meses a partir dos fenômenos da natureza, e o costume ainda está em vigor entre muitas nações. O ano entre os judeus começava em setembro, e conseqüentemente suas festas comemorativas e outras questões civis eram dispostas desta forma, Lv 25.8-10, mas seu ano sagrado começava em Abibe. Esta mudança ocorreu na libertação de Israel do Egito, Êx 12.2, “Este mesmo mês vos será o princípio dos meses.” Ravanelli observa que, como esta libertação do Egito era uma figura da redenção da igreja de Jesus Cristo, que morreu e ressurgiu neste mês, ele foi feito o“princípio dos meses,” para levar a igreja a esperar o ano aceitável do Senhor. No décimo dia deste mês o cordeiro pascal era tomado, e no décimo quarto eles comiam a páscoa. Nos setes dias que se seguiam eles celebravam a festa dos pães asmos, sendo que no último eles faziam uma santa convocação, Êx 12.13. No décimo quinto eles reuniam um molho das primícias da cevada, e no dia seguinte apresentavam uma oferta dela ao Senhor, o que, tendo feito, eles podiam iniciar sua colheita, Lv 23.

Os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó passaram mais de quatrocentos anos escravizados no Egito, assim, Deus decidiu libertá-los dessa escravidão. Moisés foi o escolhido por Deus para libertar o povo, sendo, então, o líder do êxodo.

Moisés, atendendo ao chamado de Deus, foi ter com Faraó, transmitindo-lhe a mensagem divina: “Deixa ir meu povo para que me sirva”. A fim de provar a Faraó a vontade divina, Moisés invocou pragas contra o Egito. As pragas começaram a ser lançadas, mas assim que se cessavam Faraó continuava a pecar, mantendo-se contra a vontade de Deus. Assim, a décima e última praga fora lançada - Deus enviou um anjo destruidor através da terra do Egito a fim de ceifar a vida de todo primogênito: “E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR.” (Ex. 12.12).

Contudo, como os israelitas também habitavam no Egito, o Senhor Deus enviou uma

ordem ao seu povo. Cada família deveria tomar um cordeiro macho d

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um ano de idade, sem defeito, e sacrificá-lo ao entardecer do dia quatorze do mês de Abibe; as famílias menores poderiam dividir um único cordeiro. Parte do sangue do cordeiro sacrificado deveria ser passada nas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Assim, o anjo, ao passar por aquela terra, passaria por cima daquelas casas que tivessem o sangue sobre elas – daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima” ou “poupar”. Assim, os israelitas foram protegidos da morte, através do sangue do cordeiro morto. É importante ressaltar que Deus ordenou o sinal de sangue não porque Ele não era capaz de identificar seu povo, mas porque queria ensinar a eles sobre a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-os para o advento do “Cordeiro de Deus”, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” Jo 1,29b).

Naquela noite os israelitas deveriam estar preparados para viajar. Eles deveriam assar o cordeiro, preparar ervas amargas e pães sem fermento (na Bíblia, o fermento simboliza, normalmente, o pecado e a corrupção; esses pães asmos simbolizavam a separação entre os israelitas redimidos e o Egito). O povo deveria estar pronto para a refeição ordenada ao anoitecer, a fim de partir apressadamente. Assim se fez, tal como o Senhor dissera.

O povo de Deus, a partir desse

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momento da história, passou a celebrar a Páscoa em toda primavera, já que as instruções divinas relatavam ser essa celebração um “estatuto perpétuo”,

conforme o livro de Exôdo 12.14: “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.” Assim, em cada páscoa, os israelitas, juntamente com suas

famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam de suas casas todo fermento e comiam ervas amargas e contavam a história de seus ancestrais, de como viveram o êxodo na terra do Egito e a libertação da escravidão ao Faraó – era dever dos pais usar a Páscoa para ensinarem aos filhos a verdade sobre a redenção da escravidão e do pecado, que Deus efetuara em seu favor e que através disso fez deles um povo especial sob seus cuidados.

Memorial da Pascoa

POR QUE ELE VIVE EM MIM

DEVO ENSINAR NOSSOS FILHOS

DEVO SER IMITADOR DE CRISTO

Seu amor Manifestou-se aos pobres e aos doentes , aos pequenos e aos pecadores. Ele não fico alheio a nenhuma miséria.

Ele cuida dos homens, por isso louvamos o santo nome. Clebramos a sua bondade e a tua fidelidade.

O teu amor é um mandamento, mas antes porque foi dado.

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NÃO COBIÇAR AS COISA MÁS

Ela nos diz por exemplo, que: 1. A experiência da páscoa cristã veio confirmar todo o ministério terreno de Jesus. Ele foi verdadeiro e tudo aquilo que ele disse e fez se consumam nesta experiência maravilhosa; 2. Os evangelhos só foram escritos por causa deste evento e que sem ele não teríamos nada prá contar ao mundo; 3. Também nos fala de uma era que se estava findando e de uma nova que estava tomando forma e começando. A páscoa cristã tem profunda influência na origem da missão da Igreja cristã primitiva, pois era o Cristo ressurrecto e exaltado que atraia e atrai as pessoas a Deus.