destaques enciclopédicos 11 08-2014 a 16-08-2014 - umberto neves

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UMBERTO NEVES DESTAQUES ENCICLOPÉDICOS DE 11-08-2014 a 16-08-2014 Com minhas notas reflexivas (para localizar as notas, basta digitar essa palavra na busca do adobe) Há textos em espanhol, quando as referências e fontes são melhores, ou preferidas. Publicados em www.facebook.com/umbertoneves.ideas durante o período citado. Há acréscimos e correções dos originais publicados nessa rede social. 11-08-2014 Enid Mary Blyton Pollock Darrell Waters, nacida Enid Mary Blyton (11 de agosto de 1897 en East Dulwich, Londres, Inglaterra - 28 de noviembre de 1968 en Londres) fue una prolífica escritora inglesa de literatura infantil de más de 600 novelas con su nombre de soltera Enid Blyton y su nombre de casada Mary Pollock. "Su obra literaria, centrada en el mundo preadolescente, se caracteriza sobre todo por el recurso a pandillas formadas por varios niños que actúan por lo general al margen de los adultos del lugar, con frecuencia como detectives; también ha realizado series muy populares sobre centros educativos femeninos en régimen de internado. Sus libros han tenido gran éxito en muchos países, existiendo traducciones al alemán, chino, finlandés, francés, eslovaco, español, hebreo, holandés, japonés, malayo, portugués y sueco, entre otros cerca de noventa idiomas. Según el Index Translationum (datos de febrero de 2007), es el quinto autor más popular del mundo, con más de 3.300 traducciones de sus obras y más de 400 millones de copias vendidas. Esta popularidad no se acompaña del respeto de la crítica literaria, que tiende a reprocharle la escasa imaginación exhibida (repite

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Principais destaques da semana, de enciclopédia, entre o período de 11-08-2014 a 16-08-2014 estão reunidos nesse documento.

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Page 1: Destaques Enciclopédicos 11 08-2014 a 16-08-2014 - Umberto Neves

UMBERTO NEVES DESTAQUES ENCICLOPÉDICOS DE

11-08-2014 a 16-08-2014

Com minhas notas reflexivas (para localizar as notas, basta digitar essa palavra na busca do adobe)

Há textos em espanhol, quando as referências e fontes são melhores, ou preferidas.

Publicados em www.facebook.com/umbertoneves.ideas durante o período citado. Há acréscimos e correções dos originais publicados nessa rede social.

11-08-2014

Enid Mary Blyton Pollock Darrell Waters, nacida Enid Mary Blyton (11 de agosto de 1897 en East Dulwich, Londres, Inglaterra - 28 de noviembre de 1968 en Londres) fue una prolífica escritora inglesa de literatura infantil de más de 600 novelas con su nombre de soltera Enid Blyton y su nombre de casada Mary Pollock.

"Su obra literaria, centrada en el mundo preadolescente, se caracteriza sobre todo por el recurso a pandillas formadas por varios niños que actúan por lo general al margen de los adultos del lugar, con frecuencia como detectives; también ha realizado series muy populares sobre centros educativos femeninos en régimen de internado. Sus libros han tenido gran éxito en muchos países, existiendo traducciones al alemán, chino, finlandés, francés, eslovaco, español, hebreo, holandés, japonés, malayo, portugués y sueco, entre otros cerca de noventa idiomas. Según el Index Translationum (datos de febrero de 2007), es el quinto autor más popular del mundo, con más de 3.300 traducciones de sus obras y más de 400 millones de copias vendidas.

Esta popularidad no se acompaña del respeto de la crítica literaria, que tiende a reprocharle la escasa imaginación exhibida (repite

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constantemente sus fórmulas narrativas), el abuso de los tópicos en la caracterización psicológica, muy superficial, y la pobreza de su estilo y de su léxico, que no favorece el desarrollo de la afición por la Literatura. Se trata, a grandes rasgos, de un tipo de literatura que 'no alimenta y engorda'. También ha sido acusada de recurrir con excesiva frecuencia, a la hora de dibujar los "malos" de sus obras, a estereotipos étnicos que denotan un cierto racismo larvado y subyacente.

Entre sus creaciones más famosas se cuentan Noddy, un hombrecillo de madera que vive en una diminuta casa en el mundo imaginario de Toyland, y la serie de 21 novelas de Los cinco famosos publicada entre 1942 y 1963, protagonizada por los adolescentes hermanos Julian, Dick y Anne; su prima Georgina y el perro de ésta, Tim, que hacen de detectives en historias que combinan el misterio y la aventura.

La obra de Enid Blyton se puede dividir en tres tipos bien diferenciados:

Aquellos en los que niños normales se ven envueltos en situaciones extraordinarias, resolviendo crímenes, desvelando misterios y viviendo toda clase de aventuras. En este tipo se incluyen las series de Los Siete Secretos, Los Cinco, Aventura, Secreto, Misterio y Misterios de Barney 'R', conocida así porque su protagonista se llama Barney y todos sus títulos comienzan por la letra 'R' en el original inglés.

El segundo tipo de sus obras se desarrolla en internados femeninos y su trama hace más énfasis en el día a día en estos colegios, con la interacción social de varios tipos de caracteres. Aquí se engloban las series Santa Clara y Torres de Malory.

El tercer tipo es la fantasía. En estos libros los niños se ven transportados a un mundo mágico en el que encuentran hadas, duendes, gnomos, elfos y otras criaturas fantásticas.

http://es.wikipedia.org/wiki/Enid_Blyton

MINHA NOTA:

É sempre uma discussão muito viva a questão da qualidade literária da literatura destinada em grande volume ao grande público, não

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especificamente a literatura comercial, pois até pouco tempo atrás, quase toda literatura era comercial, hoje parece que nenhuma literatura tem sido, pelo menos por enquanto. Enid Blyton escreveu muitas obras, com uma velocidade inacreditável, o que gerou muita polêmica, e a contestação crítica da qualidade da sua produção literária, entretanto, entre os 3 ou 5 escritores mais lidos do mundo. A bíblia é o livro mais vendido da história da imprensa criada por Gutemberg, entretanto, não é o livro mais lido, muito menos o melhor compreendido. Enid, e outros autores do gênero, poderiam ser os escritores mais lidos sem serem os mais vendidos? Difícil relacionar essas duas questões tão relacionadas. Pesquisas na internet, e sua biografia na Enciclopédia Livre, entretanto, são modestas com a escritora britânica, disponibilizando poucas informações apesar da informação de sua enorme popularidade, sendo que é uma escritora contemporânea. Outra questão que se coloca é, se os mais vendidos e lidos nem sempre são os mais reconhecidos pela crítica quanto à qualidade da produção, seja do enredo ou dos personagens, não seria de se pensar algo diferente, no sentido de incentivar a escrita como hábito universal e comum a todas as pessoas, incentivar essas a produzirem e divulgarem os seus trabalhos, sem almejarem nenhum rendimento por isso? Quanto aos escritores profissionais, que criam obras memoráveis, reservarem um espaço, um meio, uma fórmula, para que suas obras sejam valorizadas comercialmente, mas, também, por ser ou se tornar, assim, a escrita uma rotina comum, terem a iniciativa de divulgarem diversos de seus trabalhos sem nenhum valor monetário, pois, com a substituição do papel pelos meios eletrônicos, não há a mesma relação e espécie de custos. Há que se acreditar que, sendo a escrita tão comum quanto a leitura - essa já deveria estar sendo -, a disponibilização de muito material, e obras gratuitamente por profissionais geraria um espaço, um modelo, reservaria uma fonte para as criações inéditas. Há de se chegar esse tempo.

Friedrich Ludwig Christoph Jahn (Lanz (Prússia, 11 de agosto de 1778 - Freyburg, outubro de 1852) foi um pedagogo e pedagogista alemão, além de um ativista político.

"No ano de 1811, sistematizou a prática da ginástica e a transformou em modalidade esportiva. Durante esse tempo, criou as associações Turnwerein – clubes de ginástica -, para jovens praticantes e interessados. Por conta disso, é considerado o 'pai' da ginástica . Com o passar do tempo, seus centros foram considerados abrigos de discussões políticas, pois lá se cultivavam a força moral e a exaltação patriótica."

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Ludwig_Jahn

Tomás António Gonzaga (Miragaia, Porto, 11 de agosto de 1744 — Ilha de Moçambique, 1810), cujo nome arcádico é Dirceu, foi um jurista, poeta e ativista político luso-brasileiro. Considerado o mais proeminente dos poetas árcades, é ainda hoje estudado em escolas e universidades por seu 'Marília de Dirceu' (versos notadamente árcades feitos para sua amada).

"A poesia de Tomás António Gonzaga apresenta as típicas

aracterísticas árcades e neoclássicas: o pastoril, o bucólico, a

Natureza amena, o equilíbrio etc. Paralelamente, possui

características pré-românticas (principalmente na segunda parte de

Marília de Dirceu, escrita na prisão): confissões de sentimento

pessoal, ênfase emotiva estranha aos padrões do neoclassicismo, descrição de paisagens brasileiras, etc.

O convívio com o Iluminismo põe em seu estilo a preocupação em atenuar as tensões e racionalizar os conflitos."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_Ant%C3%B4nio_Gonzaga

"O arcadismo é uma escola literária surgida na Europa no século XVIII, também denominada de setecentismo ou neoclassicismo. O nome ‘arcadismo’ é uma referência à Arcádia, região campestre do Peloponeso, na Grécia antiga, tida como ideal de inspiração poética.

A principal característica desta escola é a exaltação da natureza e de tudo o que lhe diz respeito. Por essa razão muitos poetas do arcadismo adotaram pseudônimos de pastores de Tetões gregos ou latinos. Caracteriza-se ainda pelo recurso a esquemas rítmicos mais graciosos.

Numa perspectiva mais ampla, expressa a crítica da burguesia aos abusos da nobreza e do clero praticados no Antigo Regime.

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Adicionalmente os burgueses cultuam o mito do homem natural em oposição ao homem corrompido pela sociedade, conceito originalmente expresso por Jean-Jacques Rousseau, na figura do 'bom selvagem'."

"O arcadismo constitui-se numa forma de literatura mais simples, opondo-se aos exageros e rebuscamentos do Barroco, expresso pela expressão latina 'inutilia truncat' ('cortar o inútil'). Os temas também são simples e comuns aos seres humanos, como o amor, a morte, o casamento, a solidão."

"Os autores retornam aos modelos clássicos da Antiguidade greco-latina e aos renascentistas, razão pela qual o movimento é também conhecido como neoclássico. Os seus autores acreditavam que a Arte era uma cópia da natureza, refletida através da tradição clássica. Por isso a presença da mitologia pagã, além do recurso a frases latinas."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arcadismo

"Em 1789, Tomás Antônio Gonzaga foi acusado de participação na Inconfidência Mineira. Detido, foi enviado para a Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, partindo depois para Moçambique, onde se casou com Juliana de Sousa Mascarenhas, filha de um rico comerciante de escravos, e teve um casal de filhos. Faleceu no exílio em dia desconhecido, no mês de fevereiro de 1810.

Tomás Antônio Gonzaga, cujo nome arcádico é Dirceu, escreveu poesias líricas, típicas do arcadismo, com temas pastoris e de galanteio, dirigidas à sua amada, a pastora Marília."

http://educacao.uol.com.br/biografias/tomas-antonio-gonzaga.jhtm

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"O poeta Tomás Antônio Gonzaga, patrono da cadeira nº 37 da Academia Brasileira de Letras, nasceu na cidade do Porto, em Portugal, a 11 de agosto de 1744 e faleceu na Ilha de Moçambique, onde cumprira pena de degredo, em fevereiro de 1807."

http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=804&sid=332

NOTA MINHA:

Um natural português que encontrou nas terras e na gente brasileira, sua maior inspiração, especificamente nas coisas bem lá de Minas Gerais. Não precisaria ter ido tão longe, nem voltado tanto para Portugal para ter sido uma das maiores expressões da literatura brasileira, mas os infortúnios da vida, em que a personalidade de Tomás Antônio Gonzaga muito contribuiu, o levaram para a distinta e distante Moçambique, onde, enfim, casou-se com uma filha de traficante de escravos – Gonzaga nasceu em 1744 e morreu possivelmente em 1810, há divergência entre 1810 ou 1807, e a escravidão estava em plena vigência, somente em 1807 a Inglaterra a proibiu, portanto há que se ter cautela e observar o tempo da sociedade, não pelo fato de ter produzido uma obra literária de grande valor, estaria dissociado dos males da sociedade do seu tempo.

Sua obra representa o arcadismo. É impossível dissociar Tomás Gonzaga de sua personalidade e das coisas que viveu, sua carreira jurídica, sua prisão e vivência em Moçambique, e seu casamento com a filha de um traficante de escravos, inclusive a sua obra Marília de Dirceu revela essa personalidade descrita pelos fatos. Entretanto, seria muito querer que escrevesse Dirceu de Marília, como muitos críticos sugerem e sugeriram, pois o Brasil, colônia de Portugal até a vinda da família real, a história de muitos dos portugueses é a história de gente das leis e das letras que enriqueceram a cultura brasileira, muito numerosamente, a exemplo de Basílio da Gama e Gonçalves Dias, esse, posterior a Tomás Gonzaga, foram brasileiros, nascidos em terras do Brasil que construíram ou incrementaram suas carreiras em Portugal, é a História do Brasil e o reconhecimento desse enriquecimento cultural para além de empatias ou antipatias. São aspectos da personalidade e da vida de Gonzaga que não diminuem o primor da sua obra, não muito numerosa, mas uma das mais lidas e apreciadas. Minas Gerais teria sido mais generosa com o poeta, mas já era tarde demais. Foi um grande “inconfidente”, da Conjuração Mineira e era tido como o Primeiro governante dessa –

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presidente, líder etc – caso os objetivos dessa revolta se concretizassem, entretanto o desfecho foi o pior possível. Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes teve sorte pior, ou o que realmente teve a sorte ruim, pois Tomás Gonzaga casou e viveu muito bem na África. Minas ter feito melhor, eu quero dizer, caso o empenho de um jurista fosse da maior eficiência, se não o sucesso da revolta, o sucesso da não degredação. Seria continuar em Minas e produzir ainda mais obras nos solos mineiros, mas tal ousadia não haveria de custar igual destino ao de Tiradentes a um homem das elites. Esse sim é um detalhe a reparar e acrescentar àqueles que demasiadamente adoçam o seu romance Marília de Dirceu, defendendo que a não consumação com uma adolescente era devido a origem pobre de Gonzaga. Pobre ninguém era, mas injustiça se deu com Joaquim José da silva Xavier. (nota com acréscimos e correções das publicações originais em rede social)

12-08-2014

Thomas Mann (Lübeck, 6 de Junho de 1875 — Zurique, 12 de agosto de 1955) foi um romancista alemão.

É considerado um dos maiores romancistas do século XX, tendo recebido o Nobel de Literatura de 1929. Irmão mais novo do romancista Heinrich Mann e pai de Klaus, Erika, Golo (aliás Angelus Gottfried Thomas), Monika, Elisabeth e Michael Thomas Mann.

"Thomas Mann ganhou repercussão internacional, aos 26 anos, com sua primeira obra, Os Buddenbrook (Buddenbrooks), um romance que conta a história de uma família protestante de comerciantes de cereais de Lübeck ao longo de três gerações. Fortemente inspirado na história de sua própria família, o romance foi lido com especial interesse pelos leitores de Lübeck que descobriram ali muitos traços de personalidades conhecidas. A publicação deste livro valeu a Thomas Mann uma reprimenda de um tio, que o acusou de ser um 'pássaro que emporcalhou o próprio ninho'."

"Thomas Mann é também um romancista analítico, que descreve como poucos a tensão entre o carácter nórdico, protestante, frio e ascético (características típicas da sua Lübeck natal) e as personagens mais rústicas, simples, bonacheironas, das regiões católicas, de onde se destaca o senhor 'Permaneder', o paradigma do bávaro de Munique, em 'Os Buddenbrook'. Esta tensão interior tornou-se patente durante a sua estada em Palestrina, Itália, quando visitava o irmão, e onde começou a escrever 'Os Buddenbrook'. Thomas Mann viveu entre estes dois mundos, tal como o irmão. Por um lado a

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origem familiar e o ambiente da ética protestante de Lübeck, por outro lado a voz interior e a influência de sua mãe brasileira, que o faziam interessar-se menos pelos negócios e mais pela literatura. A influência da mãe acabou por levar a melhor. Thomas Mann via nos Buddenbrook um exemplo de uma família em decadência,em que os descendentes não saberiam levar avante o negócio que herdaram. Não sabia, no entanto, que, ao publicar 'Os Buddenbrook',estava, não só a enterrar definitivamente a linha 'comerciante' da sua família mas, também, a afirmar-se como um escritor de renome. Ironicamente, os seus filhos iriam manter esta nova tradição (literária) da família, em especial Klaus e Erika."

"No romance A Montanha Mágica ('Der Zauberberg'), publicado pela primeira vez em 1924, Thomas Mann faz um retrato de uma Europa em ebulição, no eclodir da Primeira Guerra Mundial.

Escreveu romances, ensaios e contos. Psicólogo penetrante e estilista consumado,a sua extensa obra abrange desde contos até escritos políticos, passando por novelas e ensaios. Nobel de Literatura em 1929, Thomas Mann é autor de clássicos da literatura como Morte em Veneza & Tonio Kröger, Confissões do impostor Felix Krull, As cabeças trocadas e José e seus irmãos.

Thomas Mann foi um herdeiro tardio da tradição idealista e romântica alemã e um dos principais autores modernos. Era um clássico em tempos de revolução e conseguia refletir de forma original e particular o espírito de seu tempo (ver TRIGO, 2000). Sua obra apresenta descrições minuciosas e um realismo psicológico e preciso, com análise exata de cada particularidade (ver Fleischer, 1964). A obra de Mann é uma expressão estética do esforço de contrapor seus dois valores essenciais: de um lado a sociedade, o senso comum, o valor da vida; do outro a alienação, o individualismo, o escapismo romântico, o jogo estético, que culminam na doença e na morte (Rosenfeld, 1994, pp. 22-23). Sente-se, no entanto, ligado ao segundo valor, sendo ele um artista 'alienado, marginal e estetizante' (ROSENFELD, 1994, p. 28)."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_mann

O Prémio Nobel da Literatura 1929 foi atribuído a Thomas Mann ", principalmente por seu grande romance, Buddenbrooks , que ganhou aumentado constantemente o reconhecimento como uma das obras clássicas da literatura contemporânea " . (TRADUÇÃO GOOGLE).

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http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/1929/

NOTA MINHA:

Um dos grandes escritores do sec. XIX e XX, que escreveu romances inesquecíveis, e viveu 80 anos, entre Alemanha, Estados Unidos e Suíça. Filho de uma brasileira, Júlia da Silva Bruhns nasceu na cidade de Parati - RJ que hoje anualmente organiza a Flip - Festa Literária de Paraty . Pulicou seu mais destacado romance, citado no recebimento do Nobel, Os Buddenbrook bastante jovem, não exatamente para o romance, mas pelos detalhes históricos e sociais da obra, aos 26 anos. Aspectos da sua individualidade são questionados ou despertam curiosidade, embora a sua vida pessoal não tenha deixado margem para especulações menores. Thomas Mann foi um grande criador da literatura e obteve o merecido reconhecimento por isso. Tinha que ser na Alemanha, apesar de sua mãe brasileira.

William Blake (Londres, 28 de novembro de 1757 — Londres, 12 de agosto de 1827) foi um poeta, tipógrafo e pintor inglês, sendo sua pintura definida como pintura fantástica.

Blake viveu num período significativo da história, marcado pelo Iluminismo e pela Revolução Industrial na Inglaterra. A literatura estava no auge do que se pode chamar de clássico 'augustano', uma espécie de paraíso para os conformados às convenções sociais, mas não para Blake que, nesse sentido era romântico, 'enxergava o que muitos se negavam a ver: a pobreza, a injustiça social, a negatividade do poder da Igreja Anglicana e do estado'".

"Blake escreveu e ilustrou mais de vinte livros, incluindo 'O livro de Jó' da Bíblia, 'A Divina Comédia' de Dante Alighieri - trabalho interrompido pela sua morte - além de títulos de grandes artistas britânicos de sua época. Muitos de seus trabalhos foram marcados pelos seus fortes ideais libertários, principalmente nos poemas do livro Songs of Innocence and of Experience ("Canções da Inocência e da Experiência"), onde ele apontava a igreja e a alta sociedade como exploradores dos fracos."

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http://pt.wikipedia.org/wiki/William_blake

Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, (São Martinho de Anta, 12 de Agosto de 1907 — Coimbra, 17 de Janeiro de 1995) foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.

"A obra de Torga tem um carácter humanista: criado nas serras transmontanas, entre os trabalhadores rurais, assistindo aos ciclos de perpetuação da natureza, Torga aprendeu o valor de cada homem, como criador e propagador da vida e da natureza: sem o homem, não haveria searas, não haveria vinhas, não haveria toda a paisagem duriense, feita de socalcos nas rochas, obra magnífica de muitas gerações de trabalho humano. Ora, estes homens e as suas obras levam Torga a revoltar-se contra a Divindade Transcendente a favor da imanência: para ele, só a humanidade seria digna de louvores, de cânticos, de admiração: (hinos aos deuses, não/os homens é que merecem/que se lhes cante a virtude/bichos que cavam no chão/actuam como parecem/sem um disfarce que os mude).

Para Miguel Torga, nenhum deus é digno de louvor: na sua condição omnisciente é-lhe muito fácil ser virtuoso, e enquanto ser sobrenatural não se lhe opõe qualquer dificuldade para fazer a natureza - mas o homem, limitado, finito, condicionado, exposto à doença, à miséria, à desgraça e à morte é também capaz de criar, e é sobretudo capaz de se impor à natureza, como os trabalhadores rurais transmontanos impuseram a sua vontade de semear a terra aos penedos bravios das serras. E é essa capacidade de moldar o meio, de verdadeiramente fazer a natureza, mal-grado todas as limitações de bicho, de ser humano mortal que, ao ver de Torga, fazem do homem único ser digno de adoração."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Torga

Jacinto Benavente y Martínez (Madrid, 12 de agosto de 1866 - Galapagar, 14 de julio de 1954) fue un dramaturgo, director, guionista y productor de cine español, Premio Nobel de Literatura 1922.

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"Abordó casi todos los géneros teatrales: tragedia, comedia, drama, sainete. Todos los ambientes encontraron cabida y expresión cabal en su escena: el rural y el urbano, el plebeyo y el aristócrata. Su teatro constituye una galería completa de tipos humanos. La comedia benaventina típica, costumbrista, moderna, incisiva, supone una reacción contra el melodramatismo desorbitado de Echegaray. Lejos del aparato efectista de este último, Benavente construye sus obras tomando como fundamento la vida. Realismo, naturalidad y verosimilitud son los tres supuestos de que parte su arte, sin excluir en muchos momentos cierto hálito de poesía o de exquisita ironía. Conoce perfectamente todos los recursos escénicos y sabe dar relieve dramático a las acciones más intrascendentes. En realidad puede decirse que con su primera obra esterenada, El nido ajeno (1894), en que plantea un problema de celos entre hermanos, abre un nuevo periodo en la dramaturgia española.

En Cartas a mujeres (1893) se advierte ya su interés por la psicología femenina, característica que aparecerá en toda su obra; El nido ajeno, Gente conocida (1896) y La comida de las fieras (1898) constituyen una reacción contra el teatro moralizador de Manuel Tamayo y Baus o de Benito Pérez Galdós.

A partir de 1901, su teatro adquiere mayor profundidad con obras como La noche del sábado (1903), novela escénica impregnada de poesía; El dragón de fuego (1903) y Los intereses creados (1907), hábil combinación de sátira y humor, donde culmina su arte innovador. En ella se ponen en movimiento los personajes de la commedia dell'arte italiana, con psicología española, y se hace una sutil y perspicaz crítica del positivismo imperante en la sociedad contemporánea. La obra logró tan entusiasta acogida, que el público enfervorizado llevara a su autor en hombros hasta su domicilio, al término de su representación en el Teatro Lara de Madrid."

http://es.wikipedia.org/wiki/Jacinto_Benavente

Robert Southey (Bristol, Gloucestershire, 12 de agosto de 1774 - Keswick, Cumberland, 21 de marzo de 1843) fue un poeta inglés de la primera generación romántica, uno de los llamados lakistas, además de biógrafo, historiador, traductor políglota, hispanófilo y poeta laureado. Aunque su fama tiende a quedar eclipsada por sus amigos William Wordsworth y Samuel Taylor Coleridge, sus versos disfrutan aún de popularidad y sus biografías, en particular las de John Bunyan y John Wesley, todavía se leen con provecho e interés.

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http://es.wikipedia.org/wiki/Robert_Southey

"Especializou-se em História de Portugal e do Brasil, provavelmente era possuidor da melhor coleção de livros espanhóis e documentos originais sobre Portugal e América do sul em toda a Inglaterra.

O centenário do seu falecimento foi objeto de comemoração no Brasil por diversas entidades culturais, principalmente pelos Institutos Históricos e Geográficos Brasileiro e de São Paulo."

"De 1810 a 1819 lançou a 'História do Brasil', em Londres, que foi a primeira publicação contendo a sua história geral e que abrange todo o período colonial até a chegada de D. João VI ao Brasil, em 1808.

Sobre esta obra diz Nelson Werneck Sodré: O que se deve ler para conhecer o Brasil): Um dos seus grandes méritos está em não se ter deixado fascinar pela tradição oficial, particularmente quanto à obra dos jesuítas, mantendo julgamento próprio, estabelecendo critérios de discriminação diversos daqueles habitualmente adotados. (Do prefácio da obra de Southey por Brasil Bandecchi)

Da sua obra disse o próprio Southey: Seria faltar à sinceridade que vos devo, esconder que minha obra, daqui a longos tempos, se encontrará entre as que não são destinadas a perecer; que me assegurará ser lembrado em outros países que não o meu; que será lida no coração da América do Sul e transmitirá aos brasileiros, quando eles se tiverem tornado uma nação poderosa, muito da sua história que de outra forma teria desaparecido ficando para eles o que é para a Europa a obra de Heródoto.

Em 1862 a sua História do Brasil foi editada pela primeira vez no Brasil pela Livraria Garnier, em 6 volumes com tradução de Luís Joaquim de Oliveira e Castro e anotada pelo Cônego Dr. Joaquim Caetano Fernandes Pinheiro.

Em 1965 foi impresso a terceira edição no Brasil pela Editora Obelisco Limitada em 6 volumes, dirigida por Brasil Bandecchi e com orientação gráfica de Pedro J. Fanelli."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Southey

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NOTA MINHA: um poeta britânico profundamente envolvido no interesse da história, escreveu sobre a história de Portugal e, principalmente, a história do Brasil, é de grande curiosidade histórica e valor acadêmico indispensável.

Radclyffe Hall (Bournemouth, 12 de agosto de 1880 - Londres, 7 de outubro de 1943), nascida Marguerite Radclyffe-Hall, foi uma poeta e romancista inglesa, melhor conhecida por seu clássico da ficção lésbica The Well of Loneliness.

http://en.wikipedia.org/wiki/Radclyffe_Hall

NOTA MINHA: num tempo de muitos tabus, foi muito corajosa.

Edison de Souza Carneiro (Salvador, 12 de agosto de 1912 — Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1972) foi um escritor brasileiro, especializado em temas afro-brasileiros.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Edison_Carneiro

"Quarto ocupante da Cadeira 20, eleito em 19 de setembro de 1935, na sucessão de Humberto de Campos e recebido pelo Acadêmico Pereira da Silva em 16 de novembro de 1935.

Múcio Leão (M. Carneiro L.), jornalista, poeta, contista, crítico, romancista, ensaísta e orador, nasceu em Recife, PE, em 17 de fevereiro de 1898, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 12 de agosto de 1969."

http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=475&sid=222

13-08-2014

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1937 - Fundada a União Nacional dos Estudantes (UNE).

1961 - Guerra Fria: Na madrugada deste dia inicia-se a construção do Muro de Berlim.

Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça (Colônia do Sacramento, 13 de agosto de 1774 — Londres, 11 de setembro de 1823) foi um jornalista, maçom e diplomata brasileiro, patrono da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras.

"Na Inglaterra, obtêm a nacionalidade inglesa com a ajuda do Duque de Essex, adquirindo ações do Banco da Escócia, o que imediatamente lhe outorgava tal direito. Casa em 1817 com Mary Ann Troughton da Costa com quem tem 3 filhos, além de já ter tido um filho com Mary Anne Lyons ou Symons.

Obteve a condição de estrangeiro neutralizado, um estrangeiro residente com alguns direitos políticos. De Londres passou a editar regularmente aquele que é considerado o primeiro jornal brasileiro: o Correio Braziliense ou Armazém Literário, que circulou de 1 de junho de 1808 a 1823 (29 volumes editados, no total)."

"No Brasil é considerado o patrono da imprensa. Em Porto Alegre foi homenageado emprestando seu nome ao Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa."

"O patronato da cadeira 17 da academia foi escolhido por seu fundador, Sílvio Romero, e coube à memória de Hipólito da Costa este posto. Honrava a academia a figura do iniciador da imprensa brasileira."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3lito_da_Costa

"Era filho de um fazendeiro da Capitania do Rio de Janeiro, lá destacado como Alferes de Ordenanças, Félix da Costa Furtado de

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Mendonça, e de Ana Josefa Pereira, natural daquela Colônia. Fez os preparatórios em Porto Alegre e formou-se em Direito e Filosofia na Universidade de Coimbra, em 1798. No mesmo ano foi encarregado pelo ministro português, D. Rodrigo de Sousa Coutinho, de estudar questões econômicas nos Estados Unidos, onde ficou até 1800, daí resultando o "Diário de minha viagem para Filadélfia", só publicado em 1955. Nomeado para a Imprensa Real em 1801, fez nova viagem oficial, à Inglaterra e à França, sendo preso na volta, em 1802, passando então cerca de três anos nos cárceres da Inquisição, acusado de disseminação da maçonaria em Portugal. Fugiu em 1805, disfarçado em criado de serviços, tomando o rumo de Espanha, Gibraltar e finalmente Londres, onde se estabeleceu definitivamente. Ali, pondo-se sob a proteção do Duque de Sussex, filho do rei e maçon ele próprio, funda o Correio Brasiliense em 1808, o mesmo ano da criação da imprensa no Brasil. Tem-se dito que é o primeiro jornal brasileiro, antecedendo mesmo ao primeiro jornal que se imprimiu em território nacional, a Gazeta do Rio de Janeiro (10 de setembro de 1808). Foi a mais completa tribuna de análise e crítica da situação portuguesa e brasileira, formando uma estante do 29 grossos tomos, os quais se estendem desde 1802 a 1822, ano em que, verificando que o seu apostolado em favor da independência do Brasil estava transformado numa radiosa vitória, o jornalista julgou cumprido o seu dever, e encerrou a publicação do jornal. Faleceu pouco depois, em 1823, sem chegar a saber que fora nomeado cônsul do Império do Brasil em Londres. É o patrono da imprensa e dos estudiosos da realidade brasileira."

http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=885&sid=195

NOTA MINHA: o primeiro jornal brasileiro então surgiu em Londres, Correio Braziliense, ou Brasiliense, e Hipólito José da Costa é o patrono da imprensa, com ligações com a maçonaria, a exemplo de outros acontecimentos e personagens da história do Brasil.

"O príncipe Vladimir Fyodorovich Odoievsky (em russo: ???????? ????????? ?????????), (13 de Agosto - E.A. 1 de Agosto de 1803 - 11 de Março - E.A. 27 de Fevereiro de 1869), foi um filósofo, escritor, crítico musical, filantropo e pedagogo russo. Chegou a ser conhecido como o Hoffmann russo devido ao seu enorme interesse por contos fantásticos e pelo jornalismo crítico.

Odoievsky publicou uma série de contos para crianças (por exemplo, A Vila da Caixinha de Surpresas), e historias fantásticas para adultos

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(por exemplo, Cosmorama e Salamandra). Inspirou-se no conto de Alexander Pushkin, A Dama de Espadas, para escrever uma série de historias semelhantes, sobre a dissoluta vida da aristocracia da Rússia (por exemplo, A Princesa Mimi e A Princesa Zizi). A sua obra-prima foi uma colecção de ensaios e novelas intitulada As Noites Russas (1844), para a qual se inspirou na obra As Noites Áticas de Aulo Gélio."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vladimir_Odoevsky

Domingos José Gonçalves de Magalhães, primeiro e único barão e visconde do Araguaia, (Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1811 – Roma, 10 de julho de 1882), foi um médico, professor, diplomata, político, poeta e ensaísta brasileiro, tendo participado de missões diplomáticas na França, Itália, Vaticano, Argentina, Uruguai e Paraguai, além de ter representado a província do Rio Grande do Sul na sexta Assembleia Geral.

"Embora fosse voltado para a poesia religiosa, como fica claro em Suspiros poéticos e saudades, também cultivou a poesia indianista de caráter nacionalista, como no poema épico A Confederação dos Tamoios (esta obra lhe valeu agitada polêmica com José de Alencar, relativa à visão de cada autor sobre o índio), ambas bastante fantasiosas."

"Em contato com o romantismo francês, publicou em 1836 seu livro 'Suspiros poéticos e saudades', cujo prefácio valeu como manifesto para o Romantismo brasileiro, sendo por isso considerado o iniciador dessa escola literária no país. Em parceria com Araújo Porto-Alegre e Torres Homem, lançou a revista "Niterói", no mesmo ano. Introduziu ali seus principais temas poéticos: as impressões dos lugares que passou, cidades tradicionais, monumentos históricos, sugestões do passado, impressões da natureza associada ao sentimento de Deus, reflexões sobre o destino de sua Pátria, sobre as paixões humanas e o efêmero da vida. Ele reafirma, dentro de um ideal religioso, que a poesia tem finalidade moralizante, capaz de ser instrumento de elevação e dignificação do ser humano, condenando o estilo mitológico."

"Segundo Massimi, D. Magalhães foi um dos precursores do ensino da psicologia no Brasil, quando essa ciência ainda se iniciava

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transitando entre os estudos parapsicológicos e psicopatológicos. Professor do curso 'Lições de Philosophie' (1837) do Colégio Imperial Pedro II com dois livros publicados sobre o tema: 'Os fatos do espírito humano' (1865) e 'A alma e o cérebro, estudos de Psychologia e Physiologia' (1876), ainda segundo essa autora exemplares típicos da influência francesa de filosofia espiritualista."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gon%C3%A7alves_de_Magalh%C3%A3es

"Em 1832 publicou as Poesias e, no ano seguinte, parte para a Europa com a intenção de aperfeiçoar-se em medicina. Em 1836, lançou em Paris um manifesto do Romantismo, Discurso sobre a literatura no Brasil."

http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=848&sid=140

Herbert George Wells, conhecido como H. G. Wells (Bromley, 21 de Setembro de 1866 — Londres, 13 de Agosto de 1946), foi um escritor britânico e membro da Sociedade Fabiana.

"Nascido num distrito (borough) da Grande Londres, na juventude foi, sem sucesso, aprendiz de negociante de panos - a sua experiência nesta ocupação veio mais tarde a ser usada como material para o romance Kipps. Em 1883 tornou-se professor na Midhurst Grammar School, até ganhar uma bolsa na Escola Normal de Ciências em Londres, para estudar biologia com T. H. Huxley.

Nos seus primeiros romances, descritos, ao tempo, como 'romances científicos', inventou uma série de temas que foram mais tarde aprofundados por outros escritores de ficção científica, e que entraram na cultura popular em trabalhos como A Máquina do Tempo, O Homem Invisível e A Guerra dos Mundos. Outros romances, de natureza não fantástica, foram bem recebidos, sendo exemplos a sátira à publicidade Edwardiana Tono-Bungay e Kipps.

Visionário, chegou a discutir em obras do início do século XX questões ainda atuais, como a ameaça de guerra nuclear, o advento de Estado Mundial e a Ética na manipulação de animais."

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"À medida que envelhecia, Wells foi-se tornando cada vez mais pessimista acerca do futuro da humanidade, como é sugerido pelo título do seu último livro, Mind at the End of its Tether. Os seus últimos livros tendiam a pregar mais do que a contar uma história, e não tinham a energia e inventiva dos trabalhos iniciais. É conhecido como o pai da ficção científica."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Herbert_George_Wells

Murilo Monteiro Mendes (Juiz de Fora, 13 de maio de 1901 — Lisboa, 13 de agosto de 1975) foi um poeta e prosador brasileiro, expoente do surrealismo brasileiro.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Murilo_Mendes

Herberto de Azevedo Sales (Andaraí, 21 de setembro de 1917 — Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1999) foi um jornalista e escritor brasileiro.

"Foi eleito em 6 de abril de 1971 para ocupar a cadeira 3 da Academia Brasileira de Letras, que tem por patrono Artur de Oliveira, como seu quarto ocupante, sendo recebido em 21 de setembro do mesmo ano por Marques Rebelo.

Quando de seu falecimento, em 1999, teve o corpo velado no Salão dos Poetas Românticos, no Petit Trianon, sede do Silogeu brasileiro. Foi sepultado no Cemitério São João Batista, no Mausoléu da Academia."

https://www.youtube.com/watch?v=tBxk6HkwoG8

http://pt.wikipedia.org/wiki/Herberto_Sales

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"Com a publicação, em 1944, de Cascalho, seu romance de estreia, projetou de impacto o seu nome nos meios literários do país."

http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=628&sid=103

14-08-2014

Georges Haldas (Genebra, Suíça, 14 de agosto de 1917 | Le Mont-sur-Lausanne, Suíça, 24 de outubro de 2010) foi um romancista, poeta, filósofo e tradutor suíço, cuja personalidade também lhe permitiu expressar literariamente sua paixão pelo futebol. No entanto, o escritor sempre se recusou a se fechar em uma categoria, resumindo isso na seguinte frase: Escrever é minha maneira de tomar consciência da vida.

"Como poeta, ensaísta e tradutor, Georges Haldas é autor de uma produção literária infinitamente rica e expressiva sobre a existência humana e o homem em estado de poesia, que compreende catorze coletâneas de poemas (transformados em antologia, no ano 2000, com a publicação de sua Poesia Completa, produzida pelas Edições L’âge d’Homme), traduções, ensaios, quarenta e cinco crônicas e os Cadernos intitulados O Estado de Poesia."

"Georges Haldas explicava a criação de sua obra pela indissociável herança genética greco-suíça recebida de seus pais. Seu pai passava longas horas falando-lhe de questões metafísicas, enquanto sua mãe se mostrava, sobretudo, receptiva em relação à poesia do cotidiano.

Depois dos anos de estudos clássicos, Georges Haldas inscreve-se no curso de Letras da Universidade de Genebra. Por um momento, o escritor pensa em se tornar teólogo ou tentar uma carreira no futebol, paixão esportiva transmitida por seu pai, sobre a qual o escritor produzirá diversas obras. Mas aos vinte anos, ele se dá conta de que dedicará definitivamente sua vida à arte da escrita, quando um de seus professores o inicia nos estudos da poesia.

Georges Haldas escreveu seus livros essencialmente sobre as mesas dos bistrôs genebrinos, especialmente as do Chez Saïd, o café para onde ia quase todo dia. Ele escrevia por cerca de cinco horas diariamente. O resto do tempo, dedicava-se a viver, a fim de poder transmitir em seus escritos as experiências vividas.

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Mas Georges Haldas foi, sobretudo, um poeta. E sonhava com um mundo onde os homens fossem iguais, apesar das diferenças de origem familiar, social e de talento. Esta atitude poética fez despertar em si o engajamento pela causa humana, pela qual denunciava regularmente tudo o que pudesse minar a igualdade e a dignidade dos homens."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Georges_Haldas

NOTA MINHA:

Um escritor que viveu 93 anos, nasceu antes do primeiro mundial de 1930 - realizado no Uruguai -, era suíço e possuía também a nacionalidade grega. Mas não era a Olimpíada grega que mais cativava o escritor George Haldas, sim o futebol. Veja que interessante, um greco-suíço que pretendia jogar futebol, mas foi na literatura que despertou a sua verdadeira vocação, escrevendo, inclusive, memoráveis obras dedicadas a esse esporte, dentre diversos temas relacionados à sua poesia e crônicas, gêneros que exerceu em maior escala. Tivesse sido um jogador de futebol e não se sabe que maior sorte teria, pois, nascendo em 1917, não teria idade para a Copa de 1930, muito dificilmente para a copa de 1934, e esse esporte esteve paralisado após a edição de 1938 até 1950 devido à 2° Guerra Mundial. Com 33 anos, nessa época, dificilmente estaria na copa em que o Uruguai foi bicampeão. É evidente que são objeções inaplicáveis, mas o aspecto curioso mesmo da vida desse escritor é a paixão pelo futebol iniciada num tempo em que esse esporte ainda não possuía a mesma dimensão dos últimos tempos em que viveu, até 2010. Fosse brasileiro, e não haveria muito do que se estranhar, mas era greco-suíço: George Haldas, grandes poemas, grandes crônicas, grandes obras.

Eugen Berthold Friedrich Brecht (Augsburg, 10 de fevereiro de 1898 — Berlim Leste, 14 de agosto de 1956) foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX. Seus trabalhos artísticos e teóricos influenciaram profundamente o teatro contemporâneo, tornando-o mundialmente conhecido a partir das apresentações de sua companhia o Berliner Ensemble realizadas em Paris durante os anos 1954 e 1955.

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"Ao final dos anos 1920 Brecht torna-se marxista, vivendo o intenso período das mobilizações da República de Weimar, desenvolvendo o seu teatro épico. Sua praxis é uma síntese dos experimentos teatrais de Erwin Piscator e Vsevolod Emilevitch Meyerhold, do conceito de estranhamento do formalista russo Viktor Chklovski, do teatro chinês e do teatro experimental da Rússia soviética, entre os anos 1917-1926. Seu trabalho como artista concentrou-se na crítica artística ao desenvolvimento das relações humanas no sistema capitalista.

Recebeu o Prêmio Stalin da Paz em 1954."

"Seus textos e montagens o fizeram conhecido mundialmente. Brecht é um dos escritores fundamentais deste século: revolucionou a teoria e a prática da dramaturgia e da encenação, mudou completamente a função e o sentido social do teatro, usando-o como arma de consciencialização e politização."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bertolt_Brecht

15-08-2014

Napoleão Bonaparte (em francês: Napoléon Bonaparte; Ajaccio, 15 de agosto de 1769 — Santa Helena, 5 de maio de 1821) foi um líder político e militar durante os últimos estágios da Revolução Francesa. Adotando o nome de Napoleão I, foi imperador da França de 18 de maio de 1804 a 6 de abril de 1814, posição que voltou a ocupar por poucos meses em 1815 (20 de março a 22 de junho). Sua reforma legal, o Código Napoleônico, teve uma grande influência na legislação de vários países. Através das guerras napoleônicas, ele foi responsável por estabelecer a hegemonia francesa sobre maior parte da Europa.

"Bonaparte ganhou destaque no âmbito da Primeira República Francesa e liderou com sucesso campanhas contra a Primeira Coligação e a Segunda Coligação. Em 1799, liderou um golpe de Estado e instalou-se como primeiro cônsul.2 Cinco anos depois, o senado francês o proclamou imperador. Na primeira década do século XIX, o império francês sob comando de Napoleão se envolveu em uma série de conflitos com todas as grandes potências europeias, as Guerras Napoleônicas. Após uma sequência de vitórias, a França garantiu uma posição dominante na Europa continental, e Napoleão

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manteve a esfera de influência da França, através da formação de amplas alianças e a nomeação de amigos e familiares para governar os outros países europeus como dependentes da França. As campanhas de Napoleão são até hoje estudadas nas academias militares de quase todo o mundo.

A Campanha da Rússia em 1812 marcou uma virada na sorte de Napoleão. Seu Grande Armée foi seriamente danificado na campanha e nunca se recuperou totalmente. Em 1813, a Sexta Coligação derrotou suas forças em Leipzig. No ano seguinte, a coligação invadiu a França, forçou Napoleão a abdicar e o exilou na ilha de Elba. Menos de um ano depois, ele fugiu de Elba e retornou ao poder, mas foi derrotado na Batalha de Waterloo, em junho de 1815. Napoleão passou os últimos seis anos de sua vida confinado pelos britânicos na ilha de Santa Helena. Uma autópsia concluiu que ele morreu de câncer no estômago, embora haja suspeitas de envenenamento por arsênio."

"Pode-se dividir seu governo em três partes:

Consulado (1799-1804)

Império (1804-1815)

Governo dos Cem Dias (1815)"

"A opinião pública foi mobilizada pelos apoiadores de Napoleão, que levou à aprovação para a implantação definitiva do governo do Império. Em plebiscito realizado em 1804, aprovou-se a nova fase da era napoleônica com quase 60% dos votos, reinstituiu-se o regime monárquico na França e indicou-se Napoleão para ocupar o trono."

"O Império Francês atingiu sua extensão máxima neste período, em torno de 1812, com quase toda a Europa Ocidental e grande parte da Oriental ocupadas, possuindo 150 departamentos, com 50 milhões de habitantes, quase um terço da população européia da época."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_Bonaparte

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"Ajaccio (AFI: [ajat?o]; em corso: Aiacciu) é uma cidade francesa localizada na ilha (região) da Córsega, capital do departamento da Córsega do Sul (Corse-du-Sud) e de toda a Córsega. É a sede de uma diocese, e um grande centro turístico e comercial."

"Ajaccio está localizada na costa oeste da ilha da Córsega, 210 milhas náuticas (390 km) a sudeste de Marselha. Ela ocupa uma posição abrigada no sopé das colinas arborizadas na costa norte do golfo homônimo. O porto fica a leste da cidade, e no sul é protegida por uma península."

"A casa em que Napoleão Bonaparte nasceu em 1769 é preservada, e as suas associações com a cidade em todos os lugares são enfatizados pelos nomes de ruas e estátuas."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ajaccio

Santa Helena (Saint Helena em inglês) é o principal componente do território britânico ultramarino de Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha, localizado praticamente a meio do Atlântico Sul, mas geralmente englobada nos territórios africanos por se encontrar mais perto de África do que da América do Sul. Tendo sido uma colónia até 1981, a ilha de Santa Helena (122 km² e 4 255 habitantes) tem como território mais próximo a ilha de Ascensão, seguindo-se a costa africana do sul de Angola e do norte da Namíbia, a leste. Sua capital é Jamestown.

"A ilha de Santa Helena foi descoberta em 1501 pelo navegador galego João da Nova, que na ocasião estava a serviço de Portugal. João da Nova dirigia-se à Índia, tendo nessa viagem também descoberto a ilha de Ascensão."

"Napoleão Bonaparte faleceu exilado em Santa Helena. A indústria do turismo local explora muito este particular aspecto da história, bem como o calmo estilo de vida de sua população.

Curiosamente, Santa Helena não possui nenhuma praia, sendo o seu litoral completamente rochoso. Também por este motivo a ilha era utilizada como prisão. Não há uma saída fácil do interior da ilha, que não seja através da capital Jamestown."

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Helena_(territ%C3%B3rio)

Bernardo Joaquim da Silva Guimarães (Ouro Preto, 15 de agosto de 1825 — 10 de março de 1884) foi um romancista e poeta brasileiro, conhecido por ter escrito o livro A Escrava Isaura.

"O romance foi levado à tela da Rede Globo de Televisão em 1976 e em 1977 e à da Rede Record em 2004 (Ver Escrava Isaura (1976) e A Escrava Isaura (2004), respectivamente). A versão da Globo foi exportada para cerca de 150 países. Na China, protagonizada por Lucélia Santos, a Escrava Isaura foi assistida por mais de 1 bilhão de pessoas. Uma edição do livro naquele país teve pelo menos 300 mil exemplares. O romance é considerado por alguns críticos como antiescravista. José Armelim Bernardo Guimarães (1915-2004), neto do escritor, argumenta que, se a história fosse de uma escrava negra, não chamaria a atenção dos leitores daquela época para a questão da escravidão. O livro de Bernardo Guimarães mais bem aceito pela crítica é O seminarista, cuja primeira

edição é de 1872. Permanece atual porque questiona o celibato dos padres. Conta a história de um fazendeiro de Minas Gerais que obriga o seu filho a ser padre. Eugênio, o filho, ama desde criança Margarida, filha de uma agregada da fazenda. Ele tenta abandonar o Seminário de Congonhas em Minas Gerais, mas o pai dele, o capitão Antunes, inventa que Margarida se casou. Eugênio se ordena. Mas ele se endoidece no dia em que volta a sua cidade para rezar a sua primeira missa e se depara, na igreja, com um cadáver, o da Margarida, que tinha estado muito doente. Duas das poesias mais conhecidas são consideradas pornográficas, embora não sejam do período bestialógico. Trata-se do O Elixir do Pajé e A Origem do Mênstruo. Ambas foram publicadas clandestinamente em 1875."

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"Na ABL, Bernardo Guimarães foi homenageado como patronato da cadeira 5, que teve como fundador Raimundo Correia e na qual tiveram assento figuras exponenciais como Osvaldo Cruz e Rachel de Queiroz.

Também foi homenageado como patrono da cadeira número 15 da Academia Mineira de Letras, cujo fundador foi Dilermando Cruz"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_Guimar%C3%A3es

"Em 1875 publicou o romance que melhor o situaria na campanha abolicionista e viria a ser a mais popular das suas obras: A escrava Isaura. Dedicando-se inteiramente à literatura, escreveu ainda quatro romances e mais duas coletâneas de versos."

http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=813&sid=110

"A Escrava Isaura é um romance de Bernardo Guimarães que teve sua primeira edição publicada em 1875, pela Casa Garnier, Rio de Janeiro. Com o romance, Bernardo Guimarães obteve fama, sendo reconhecido até pelo imperador do Brasil, Dom Pedro II."

"No livro são contadas as aventuras e desventuras de uma bela escrava mestiça em busca de sua liberdade."

"Escrito em plena campanha abolicionista (1875), o livro conta as desventuras de Isaura, escrava branca e educada, de caráter nobre, vítima de um senhor devasso.

O romance foi um grande sucesso editorial e permitiu que Bernardo Guimarães se tornasse um dos mais populares romancistas de sua época. O autor pretende, nesta obra, fazer um libelo antiescravagista e libertário e, talvez, por isso, o romance exceda em idealização romântica, a fim de conquistar a imaginação popular perante as situações intoleráveis do cativeiro."

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http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Escrava_Isaura

Ouro Preto é um município do estado de Minas Gerais, no Brasil. É famoso por sua arquitetura colonial.

"Em 1823, após a Independência do Brasil, Vila Rica recebeu o título de Imperial Cidade, conferido por dom Pedro I do Brasil, tornando-se oficialmente capital da então província das Minas Gerais e passando a ser designada como Imperial Cidade de Ouro Preto. Em 1839, foi fundada a Escola de Farmácia, tida como a primeira escola de farmácia da América do Sul. Em 12 de outubro de 1876, a pedido de dom Pedro II do Brasil, Claude Henri Gorceix fundou a Escola de Minas em Ouro Preto. Esta foi a primeira escola de estudos mineralógicos, geológicos e metalúrgicos do Brasil e, hoje, é uma das principais instituições de engenharia do país.

Foi a capital da província e, mais tarde, do estado, até 1897. Assim era descrita a cidade de Ouro Preto pelo ilustre fundador da Escola de Minas, em relatório enviado ao imperador dom Pedro II: 'Em muito pequena extensão de terreno, pode-se acompanhar a série quase completa das rochas metamórficas que constituem grande parte do território brasileiro e todos os arredores da cidade se prestam a excursões mineralógicas proveitosas e interessantes.' (Claude Henri Gorceix)"

"Apesar de ter a maior parte do intenso fluxo turístico focado na arquitetura e importância histórica, o município possui um rico e variado ecossistema em seu entorno, com cachoeiras, trilhas seculares e uma enorme área de mata nativa, que teve a felicidade de ser protegida com a criação de Parques Estaduais. O mais recente destes situa-se próximo ao distrito de São Bartolomeu.

Ouro Preto também se destaca pela atividade cultural. Todos os anos, sedia o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana - Fórum das Artes. No ano de 2010, o Festival homenageou Mestre Ataíde, pintor de grande influência no barroco de Minas Gerais."

"Recentemente, Ouro Preto foi eleita uma das Sete Maravilhas Brasileiras, numa eleição do banco HSBC"

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"Além de ser um "museu a céu aberto",11 a cidade tem instituições que guardam acervos variados como Museu das Reduções, Museu do Chá, Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas, Museu da Inconfidência, Museu da Música, Museu Casa dos Contos, Ludo Museu, Museu do Oratório, Museu Casa Guignard, Museu de Pharmacia, Museu de Arte Sacra do Pilar, Museu Aberto Cidade Viva e Museu Aleijadinho além do Museu do Ouro, onde são encontradas diversas pedras preciosas."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouro_Preto

Euclides Rodrigues da Cunha1 (Cantagalo, 20 de janeiro de 1866 — Rio de Janeiro, 15 de agosto de 1909)2 foi um engenheiro, militar, físico, naturalista, jornalista, geólogo, geógrafo, botânico, zoólogo, hidrógrafo, historiador, sociólogo, professor, filósofo, poeta, romancista, ensaísta e escritor brasileiro.

"Durante a fase inicial da Guerra de Canudos, em 1897, Euclides escreveu dois artigos intitulados A nossa Vendeia que lhe valeram um convite d'O Estado de S. Paulo para presenciar o final do conflito como correspondente de guerra. Isso porque ele considerava, como muitos republicanos à época, que o movimento de Antônio Conselheiro tinha a pretensão de restaurar a monarquia e era apoiado por monarquistas residentes no país e no exterior."

"Euclides deixou Canudos quatro dias antes do fim da guerra, não chegando a presenciar o desenlace. Mas conseguiu reunir material para, durante cinco anos, elaborar Os Sertões: campanha de Canudos (1902). Os Sertões foi escrito 'nos raros intervalos de folga de uma carreira fatigante' , visto que Euclides se encontrava em São José do Rio Pardo liderando a construção de uma ponte metálica. O livro trata da campanha de Canudos (1897), no nordeste da Bahia. Nesta obra, ele rompe por completo com suas ideias anteriores e pré-concebidas, segundo as quais o movimento de Canudos seria uma tentativa de restauração da

Monarquia, comandada à distância pelos monarquistas. Percebe que se trata de uma sociedade completamente diferente da litorânea. De certa forma, ele descobre o verdadeiro interior do Brasil, que mostrou ser muito diferente da representação usual que dele se tinha.

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Euclides se tornou internacionalmente famoso com a publicação desta obra-prima que lhe valeu vagas para a Academia Brasileira de Letras (ABL) e para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Divide-se em três partes: A terra, O homem e A luta. Nelas Euclides analisa, respectivamente, as características geológicas, botânicas, zoológicas e hidrográficas da região, a vida, os costumes e a religiosidade sertaneja e, enfim, narra os fatos ocorridos nas quatro expedições enviadas ao arraial liderado por Antônio Conselheiro."

"Em agosto de 1904, Euclides foi nomeado chefe da comissão mista brasileiro-peruana de reconhecimento do Alto Purus, com o objetivo de cooperar para a demarcação de limites entre o Brasil e o Peru. Esta experiência resultou em sua obra póstuma À Margem da História, onde denunciou a exploração dos seringueiros na floresta. Euclides partiu de Manaus para as nascentes do Purus, chegando adoentado em agosto de 1905. Prosseguindo os estudos de limites, escreveu o ensaio Peru versus Bolívia, publicado em 1907. Escreveu, também durante esta viagem, o texto Judas-Ahsverus, considerado um dos textos mais filosófica e poeticamente aprofundados de sua autoria.

Após retornar da Amazônia, Euclides proferiu a conferência Castro Alves e seu tempo, prefaciou os livros Inferno verde de Alberto Rangel e Poemas e canções de Vicente de Carvalho."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Euclides_da_Cunha

"Quando irrompeu o movimento de Canudos, São Paulo colaborou com o país na repressão do conflito, mandando para o teatro da luta o Batalhão Paulista. Euclides foi encarregado pelo jornal Estado de S. Paulo para acompanhar como observador de guerra o movimento rebelde chefiado por Antônio Conselheiro no arraial de Canudos, em pleno sertão baiano. Estava ele no teatro de operações de 1o a 5 de outubro de 1897 e ali assistiu aos últimos dias da luta do Exército com os fanáticos de Antonio Conselheiro. Em Salvador, havia procedido a um profundo estudo prévio da situação no que respeita aos aspectos geográfico, botânico e zoológico da região, bem como aos antecedentes sociológicos do conflito. Documentou-se de modo exaustivo e exato, formando sobre o caso um juízo imparcial e objetivo. Enviou então para o jornal as suas reportagens, que iriam transformar-se no seu grande livro, Os sertões. Em 1898, fixou-se em São José do Rio Pardo, onde redigiu o livro, incentivado pelo seu grande amigo, Francisco Escobar. São José do Rio Pardo conserva até hoje a memória de Euclides da Cunha."

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"A publicação de Os sertões é um marco na vida mental do Brasil. Livro único, sem igual em outras literaturas, misturando o ensaio, a história, as ciências naturais, a epopéia, o lirismo, o drama, mostra a definitiva conquista da consciência de brasilidade pela vida intelectual do país. A importância literária e científica dessa obra, reconhecida, logo de início, pela crítica autorizada de José Veríssimo e Araripe Júnior, e confirmada pelas sucessivas apreciações posteriores, explica o segundo plano em que ficaram as demais obras de Euclides da Cunha. Mas, em Peru versus Bolívia, Contrastes e confrontos e À margem da história também se encontram páginas literárias em que ficaram impressas as marcas inconfundíveis do seu estilo, a objetividade das conclusões, oriundas sempre da observação direta da realidade enfocada e de análises percucientes e honestas, expostas com a coragem de um escritor participante, que só tinha compromissos com a verdade."

http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=496&sid=126

"Os Sertões é um livro brasileiro, escrito por Euclides da Cunha e publicado em 1902.

Trata da Guerra de Canudos (1896-1897), no interior da Bahia. Euclides da Cunha presenciou uma parte desta guerra como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo. Pertence, ao mesmo tempo, à prosa científica e à prosa artística. Pode ser entendido como um obra de Sociologia, Geografia, História ou crítica humana. Mas não é errado lê-lo como uma epopeia da vida sertaneja em sua luta diária contra a paisagem e a incompreensão das elites governamentais.

O crítico literário Alexei Bueno considera Os Sertões uma das três grandes epopeias da língua portuguesa, podendo ser comparada à Ilíada — assim como Os Lusíadas podem ser comparados à Eneida e Grande Sertão: Veredas, à Odisseia."

"Considerada uma obra pré-modernista, o estilo de Os sertões é conflituoso, angustiado, torturado. Dá a impressão de sofrimento e luta. O autor faz uso de muitas figuras de linguagem, às vezes omite as conjunções (assindetismo), outras repete-as reiteradamente (polissindetismo). Ocorre, com frequência, a mistura de termos de alta erudição tecno-científica com regionalismos populares e neologismos do próprio autor."

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"Como contribuição às ciências sociais, encontra-se nesta obra de Euclides da Cunha a separação da nação brasileira entre os povos litorâneos e os interioranos. A compreensão de cada uma dessas partes permitiria a compreensão do país como um todo, uma vez que se tinha nas cidades litorâneas polos de desenvolvimento político e econômico e no interior do país condições de atraso econômico que subjugavam suas populações à fome e à miserabilidade. No entanto, ao analisar os fatos ocorridos em Canudos, o autor refuta a noção de que no litoral se encontrariam condições de avanço civilizatório em oposição ao interior. Pelo contrário, aponta que tanto os litorâneos quanto os interioranos, cada qual em suas especificidades, se encontrariam em um estádio bárbaro de sociedade, bastava atentar para a crueldade com que se reprimiu o movimento de Antônio Conselheiro. Além do que, tanto uns quanto os outros eram dados ao fanatismo, fosse pela República de Floriano Peixoto, fosse pela religiosidade de Conselheiro.

Esta sua noção de estádios bárbaros e civilizados de sociedade estão em consonância a seu pensamento evolucionista spenceriano. Também se alinha com isso sua metodologia em compreender as singularidades de cada elemento separadamente para, enfim, compreender o todo. No caso, buscou compreender as populações litorâneas e as interioranas como elementos do Brasil como um todo."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Sert%C3%B5es

Cantagalo é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Sua população em 2010 era de 19 830 habitantes, dividida nos distritos de Cantagalo (sede), Santa Rita da Floresta (2º Ditrito), Euclidelândia (3º Distrito), São Sebastião do Paraíba (4° distrito) e Boa Sorte (5° distrito).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cantagalo_(Rio_de_Janeiro)

"Rio de Janeiro, capital do estado homônimo, é a segunda maior metrópole do Brasil, situada no Sudeste do país. Cidade brasileira mais conhecida no exterior, maior rota do turismo internacional no Brasil e principal destino turístico na América Latina e em todo Hemisfério Sul,12 a capital fluminense funciona como um 'espelho', ou 'retrato' nacional, seja positiva ou negativamente. Atualmente, o Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do país, depois de São Paulo. É também conhecida por Cidade Maravilhosa, e aquele que nela nasce é chamado de carioca. Em 2012, a paisagem urbana da cidade foi considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO."

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)

NOTA MINHA SOBRE EUCLIDES DA CUNHA:

Euclides escreveu uma das obras mais repercutidas e estudadas da literatura brasileira, e que obteve também grande repercussão mundial, Os Sertões com base na revolta de Canudos ocorrida na Bahia em 1897. Euclides escreveu com os olhos e a consciência de um jornalista e, sobretudo, com os olhos e a consciência do tipo de escritor que era, pelas formações originais que possuía, nas ciências exatas, sendo assim um tipo de escritor muito diferente pelo tipo de obra que produziu, principalmente Os Sertões, mas também Peru versus Bolívia, dentre outras. Muitos questionam e haveriam de questionar tanto a sua posição de superioridade de raça, quanto a existência da Revolta de Canudos para a realização de sua obra mais conhecida e, assim, a sua afirmação como um dos maiores escritores nacionais. Quanto à questão de superioridade de raça, era o erro e o pecado da elite da sociedade mesmo depois da lei Áurea de 1888, assim muitos escritores desse tempo não possuíam posições diferentes, seja por convicções mesmos, seja para não desagradarem e perderem os reais leitores de suas obras, como se observa quanto à obra de Bernardo Guimarães, embora esse denunciava o problema da escravidão. Euclides não era esse tipo de escritor romancista, e era de se esperar uma forte posição oposta tanto quanto sua posição republicana, no tocante mesmo à sua forma de combate aos problemas sociais e à sua forma de denúncia das injustiças. A Revolta de Canudos foi um cruel episódio ocorrido no Brasil daquela época, e Euclides aproveitou para descrever e denunciar as mazelas da sociedade, tanto do interior quanto do litoral. A questão da inferioridade dos povos do interior, naquela época sobretudo é bastante controversa e relativa, pois, Minas Gerais não tem mar, e no entanto sempre foi uma das regiões mais desenvolvidas do Brasil, atestada econômica e literariamente. A construção de Brasília no governo JK tinha esse objetivo, levar desenvolvimento para o interior. Cada região tem de dominar o seu próprio potencial e impulsionar o Brasil, hoje isso já está em estágio bem avançado. É evidente que para algumas regiões, que sofrem com as mazelas sociais e ambientais, conforme Euclides presenciou e retratou é mais difícil, e requer uma atenção maior do poder público e um tipo de plano econômico e social viabilizado por estudos nesse sentido - contratar profissionais para essa função.

A vida de Euclides da Cunha conteve episódios dignos de romances mais incríveis, desde seu ato de indisciplina na Escola Militar, movido por fervor republicano, atirando a espada aos pés do Ministro da guerra Tomás coelho, que lhe custou o desligamento do exército, até

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o seu assassinato pelo amante da sua esposa, Dilermando de Assis. Anna De Assis teve com esse 2 filhos, e um deles, que sobreviveu era tratado por Euclides como seu, mesmos sabendo que não era, se referindo ironicamente a esse como "a espiga de milho no meio do cafezal". Um fim pessoal, mas trágico para quem vivenciou, mesmo nos dias finais, as maiores crueldades de Canudos. Canudos não teve um herói, nem haveria de ter, como a Inconfidência Mineira teve em Tiradentes, episódios bem distintos da vida nacional, mas Canudos teve a obra de Euclides imortalizada como uma das melhores obras da literatura brasileira. Quanto à posição euclidiana em relação à escravidão, pode-se, como fiz, observar o conjunto da sua obra, a sua característica biográfica, suas posições sociais e políticas, mas, sobretudo, observar que, um homem culto como Euclides não estaria jamais bloqueado permanentemente à mudança de posição, exceto, talvez, e pelo tempo mesmo, sua posição republicana. Pois, Euclides sucedeu a Castro Alves na cadeira n° 7 da ABL, justamente Castro Alves que foi o poeta da libertação dos escravos. Para isso, seguem duas informações importantes, uma delas do discurso de recebimento da cadeira n° 7 da ABL. (acréscimos e correções das publicações iniciais em rede social)

"Euclides da Cunha deixou claro em ‘Os Sertões’ seu ponto de vista no que se refere ao racismo. Como a maioria dos de sua época, acreditava numa "raça superior", e em sua íntima relação com os de pele clara. Acreditava no embranquecimento dos brasileiros evitando a miscigenação com ‘raças inferiores’, para que se pudesse manter uma certa ‘estabilidade’, e assim, ter uma definição sistematizada da ‘raça brasileira’. A obra foi concebida segundo o esquema rigoroso do determinismo de Taine, que via o homem como um produto de três fatores: meio ambiente, raça e momento histórico. As teses e os princípios científicos adotados pelo escritor envelheceram, achando-se na sua maioria desacreditados, atualmente. O determinismo considerava o mestiço brasileiro uma raça inferior, e Euclides da Cunha compartilha desta visão. Escreve, por exemplo: ‘Intentamos esboçar, palidamente embora, ante o olhar de futuros historiadores, os traços atuais mais expressivos das sub-raças sertanejas do Brasil. E fazemo-lo porque a sua instabilidade de complexos, aliada às vicissitudes históricas e deplorável situação mental em que jazem, as tornam talvez destinadas a próximo desaparecimento ante as exigências crescentes da civilização’."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Sert%C3%B5es

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"Recordaria, apenas, de relance, a mais nobre das nossas lutas: a campanha abolicionista, que vindo do princípio ao fim do século XIX, da ditadura mansa de D. João VI aos últimos dias do Império, de Hipólito da Costa a Joaquim Nabuco, foi a ‘guerra dos cem anos’ da liberdade civil neste país. E considerando-a, se não na sua fase mais decisiva, no seu período mais brilhante, em que tanto a aviventaram as mais ardentes emoções estéticas, eu não me afadigaria em alinhar tantas frases inexpressivas.

Recitaria as ‘Vozes d’África’..."

http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=8350&sid=126

EM 16-08 (ATÉ 2014), CURIOSIDADES ENCICLOPÉDICAS:

1852 - Fundação da Cidade Brasileira de Teresina, capital do Estado do Piauí.

1995 - O navegador Internet Explorer, da Microsoft, dá as caras oficialmente pela primeira vez.

2008 - César Cielo Filho ganha a primeira medalha de ouro olímpica da natação brasileira em Pequim.

NASCEM E MORREM (*):

1645 - Jean de La Bruyère, filósofo francês (m. 1696).

1746 - Joaquim José da Silva Xavier, o "Tiradentes", líder da Inconfidência Mineira (m. 1792).

1832 - Wilhelm Wundt, filósofo e psicólogo alemão (m. 1920).

1860 - Jules Laforgue, poeta franco-uruguaio (m. 1887).

1867 - António Nobre, poeta romântico português (m. 1900).

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1920 - Charles Bukowski, escritor norte-americano (m. 1994).

Millôr Fernandes, escritor, poeta e humorista brasileiro (m. 2012).

1948 - Odair José, cantor e compositor brasileiro.

José Augusto, cantor e compositor brasileiro.

Madonna, cantora e atriz norte-americana.

(*)

1900 - Eça de Queirós, escritor português (n. 1845).

1977 - Elvis Presley, cantor, compositor e ator norte-americano (n. 1935).

2003 - Haroldo de Campos, tradutor e poeta brasileiro (n. 1929).

2004 - Luís de Castro Faria, antropólogo brasileiro (n. 1913).

2008 - Dorival Caymmi, cantor, compositor e pintor brasileiro (n. 1914).

Jean de La Bruyère (París, 16 de agosto de 1645 – Versalles, 10 de mayo de 1696) fue un escritor y moralista francés.

"La Bruyère se hizo célebre con una sola obra: Les Caracteres ou les Moeurs de ce siècle (1688). Compuesta por un conjunto de piezas literarias breves, constituye una crónica esencial del espíritu del siglo XVII.

La Bruyère fue uno de los primeros escritores en servirse del estilo literario, desarrollando una frase rimada en la cual los efectos de ruptura son preponderantes. Este estilo invita a la lectura del texto en voz alta, otorgando a esta actividad un estatus de juicio moral. Muchos escritores siguieron el camino estilístico iniciado por La Bruyère: Marivaux, Balzac y Proust, pasando por André Gide."

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"La primera edición de los Caracteres apareció en marzo de 1688, con el título de Caracteres de Théophraste, traduits du grec, avec les caratères ou le moeurs de ce siècle. En París, editor Etienne Michallet, primer impresor del rey, calle Saint-Jacques, a Imagen Saint-Paul. M. DC. LXXXVIII. Con el privilegio de Su Majestad, in nº 12.

El nombre del autor no figura en ninguna edición publicada mientras vivió.

Aunque la primera edición contenía sobre todo comentarios y casi no hay retratos, su éxito fue inmediato, reeditándose dos veces en ese año sin que La Bruyère tuviera tiempo de ampliarla como deseaba. La 4ª edición, aparecida en 1689, contenía más de 350 semblanzas inéditas, la 5ª edición (1690), más de 150; en la sexta (1691) y la séptima (1692) aparecieron cerca de ochenta semblanzas más; la octava (1693) se vio enriquecida con otras cuarenta y también incluyó el discurso de su presentación en la Academia francesa. La 9ª edición, corregida y revisada por La Bruyére (1696), aparecida pocos días después de su fallecimiento, fue la única que no incluyó nada inédito. La venta de sus libros enriqueció notablemente a La Bruyére, que quiso dotar con el producto de los mismos a la hija de su editor (según algunos, la dote fue de unos 100.000 francos; según otros, el doble o el triple)."

"La Bruyère consagró sus últimos años a la preparación de una nueva obra: Dialogues sur le Quiétisme, idea que le había suscitado sus frecuentes charlas con Bossuet y que dejó inacabada. Esta obra fue publicada después de su muerte 1699 por el abad del Pin, doctor en la Sorbona, quien la completó con los siete diálogos encontrados entre los papeles de La Bruyère y con dos más de su propia cosecha. Es probable que no se tomase la molestia de modificar los siete diálogos, pero, con estas reservas, la autenticidad de estos Diálogos, no admitida por Walckenaër, es segura para el último editor de La Bruyère, M.G. Servois. Si a todo ello se suman veinte cartas de La Bruyère, de la que diecisiete están dirigidas al príncipe de Condé, la lista de las obras completas de La Bruyère queda concluida."

http://es.wikipedia.org/wiki/Jean_de_La_Bruy%C3%A8re

Versalles (en francés, Versailles, pronunciado versái), fue capital de facto del reino de Francia, es ahora un rico suburbio de París y sigue

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siendo un importante centro administrativo y judicial. La ciudad (commune) de Versailles, ubicada en los suburbios occidentales de París, a 17,1 km al oeste del centro de París, es la préfecture (capital) del departamento de Yvelines. En el año 2005, la población de la ciudad fue de 86.400 habitantes (según estimaciones), por debajo de un máximo de 94.145 habitantes en 1975. Versailles es mundialmente famoso por el Château de Versailles, desde la explanada de la ciudad que ha crecido."

"El Palacio de Versalles. Fue la sede de la corte de los reyes de Francia: Luis XIV, Luis XV, y Luis XVI. Inglaterra reconoció la independencia de los Estados Unidos (1783); se produjo la unificación del II Reich (1871), y fue proclamado y se firmó el Tratado de Versalles (1919) en la Galería de los Espejos, y es, todavía hoy, el lugar en el que se reúnen en congreso los diputados y senadores para ratificar todas las modificaciones de la Constitución."

http://es.wikipedia.org/wiki/Versalles

"António Pereira Nobre (Porto, 16 de Agosto de 1867 — Foz do Douro, 18 de Março de 1900), mais conhecido como António Nobre, foi um poeta português cuja obra se insere nas correntes ultra-romântica, simbolista, decadentista e saudosista (interessada na ressurgência dos valores pátrios) da geração finissecular do século XIX português. A sua principal obra, Só (Paris, 1892), é marcada pela lamentação e nostalgia, imbuída de subjectivismo, mas simultaneamente suavizada pela presença de um fio de auto-ironia e com a rotura com a estrutura formal do género poético em que se insere, traduzida na utilização do discurso coloquial e na diversificação estrófica e rítmica dos poemas. Apesar da sua produção poética mostrar uma clara influência de Almeida Garrett e de Júlio Dinis, ela insere-se decididamente nos cânones do simbolismo francês. A sua principal contribuição para o simbolismo lusófono foi a introdução da alternância entre o vocabulário refinado dos simbolistas e um outro mais coloquial, reflexo da sua infância junto do povo nortenho. Faleceu com apenas 32 anos de idade, após uma prolongada luta contra a tuberculose pulmonar."

"António Pereira Nobre (Porto, 16 de Agosto de 1867 — Foz do Douro, 18 de Março de 1900), mais conhecido como António Nobre, foi um poeta português cuja obra se insere nas correntes ultra-romântica, simbolista, decadentista e saudosista (interessada na ressurgência dos valores pátrios) da geração finissecular do século

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XIX português. A sua principal obra, Só (Paris, 1892), é marcada pela lamentação e nostalgia, imbuída de subjectivismo, mas simultaneamente suavizada pela presença de um fio de auto-ironia e com a rotura com a estrutura formal do género poético em que se insere, traduzida na utilização do discurso coloquial e na diversificação estrófica e rítmica dos poemas. Apesar da sua produção poética mostrar uma clara influência de Almeida Garrett e de Júlio Dinis, ela insere-se decididamente nos cânones do simbolismo francês. A sua principal contribuição para o simbolismo lusófono foi a introdução da alternância entre o vocabulário refinado dos simbolistas e um outro mais coloquial, reflexo da sua infância junto do povo nortenho. Faleceu com apenas 32 anos de idade, após uma prolongada luta contra a tuberculose pulmonar."

"António Nobre referindo-se ao seu único livro publicado em vida, Só (1892), declara que é o livro mais triste que há em Portugal. Apesar disso, e de ser real o sentimento de tristeza e de exílio que perpassa em toda a sua obra, ela aparece marcada pela memória de uma infância feliz no norte de Portugal e pelo relembrar das paisagens e das gentes que conheceu no Douro interior e no litoral português a norte do Porto, onde passou na infância e juventude, e em Coimbra, onde começou estudos de Direito.

Na sua poesia concede grande atenção ao real, descrito com minúcia e afecto, mesmo se à distância da memória e do sentimento de exílio que entretanto o invadira. Este sentimento, só aparentemente resultado da sua ida para Paris, estará presente em toda a sua obra, mesmo naquela que foi escrita após o seu regresso a Portugal."

"Na sua obra poética, António Nobre procurou recuperar um pitoresco português ligado à vida dos simples, ao seu vigor e à sua tragédia, pelos quais sentia uma ternura ingénua e pueril. Nessa tentativa assume uma atitude romântica e saudosista que marcaria profundamente a literatura portuguesa posterior, aproximando-o de figuras literárias como Guerra Junqueiro e Almeida Garrett."

"Na sua obra póstuma, constam Despedidas 1895-1899 (1902), que inclui um fragmento de um poema sebastianista de intenção épica, O Desejado, e Primeiros Versos 1882-1889 (1921). A sua vasta correspondência foi entretanto editada, acompanhada de diversos estudos sobre a sua vida e obra. António Nobre colaborou ainda em revistas como A Mocidade de Hoje (1883) e Boémia Nova (1889) e encontram-se, também, algumas colaborações suas nas revistas Branco e Negro (1896-1898), A imprensa (1885-1891) e A leitura (1894-1896). Apesar do escasso número de volumes da obra de António Nobre, ela constitui um dos grandes marcos da poesia do

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século XIX e uma referência obrigatória da Literatura Portuguesa. Aquele autor é assim, à semelhança de outros autores de obra quase única, como são Cesário Verde e Camilo Pessanha, uma figura incontornável da poesia lusófona."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Nobre

O Porto é uma cidade portuguesa, capital do distrito homónimo, situada no noroeste de Portugal e pertencente à região Norte e sub-região do Grande Porto. É conhecida como sendo a capital do Norte.

"A cidade do Porto é conhecida como a Cidade Invicta e como a Capital do Norte. Tem uma velha ligação socio-económica à Inglaterra e é a cidade onde vive a maior comunidade britânica em Portugal , sendo mesmo considerada a cidade portuguesa com o temperamento mais «centro-europeu» e onde se encontram as raízes judaicas mais antigas e consistentes dos portugueses, através de uma herança «marrana» milenar, onde melhor se pode verificar, em Portugal, o velho adágio centro-europeu da ética protestante que recupera o espírito de 'nação' judaico e que gerou o livre jogo do capitalismo e da economia de mercado: 'Stadtluft macht frei' ('O ar da cidade liberta'). É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal e de onde, mais tarde, se construiu o Império Português, visto que foi construído, maioritariamente, por pessoas da Região Norte. É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitectura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO, pela qualidade dos seus restaurantes e pela sua gastronomia, pela sua principal equipa de futebol, o Futebol Clube do Porto, bem como pela sua principal universidade pública: a Universidade do Porto, colocada entre as 200 melhores a nível mundial e entre as 100 melhores universidades da Europa. O Porto é o local onde se formalizou a criação de um consórcio pioneiro em Portugal: o Consórcio das Universidades do Norte (UniNORTE), antecessor da futura Universidade do Norte, que corresponde à fusão entre a Universidade do Porto, a Universidade do Minho e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que originará uma das maiores universidades do Mundo."

"Em 2012 e 2014, a cidade do Porto foi eleita 'Melhor Destino Europeu', distinção atribuída anualmente pela European Consumers Choice. Em 2013, foi eleita o 'Melhor Destino de férias na Europa'

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pela Lonely Planet. Também no ano de 2014, a revista Business Destinations, que organiza anualmente os Bussiness Destinations Travel Awards, considerou que a Alfândega do Porto é o melhor espaço para 'reuniões e conferências' da Europa, elegendo este centro de congressos pela sua qualidade e inserção urbana."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto

"Foz do Douro é uma antiga freguesia portuguesa do concelho do Porto que, pela Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro,2 foi integrada na União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde.

A Foz do Douro, também conhecida popularmente como Foz Velha, foi vila e sede de concelho, com uma única freguesia, entre 1833 e 1836, quando foi integrada no município do Porto.

A Foz do Douro é uma zona interclassista, sendo, no entanto, mais conhecida por ser uma zona habitada pela classe alta da cidade. O seu passeio marítimo, salpicado de esplanadas, bares e jardins à beira-mar fazem, desta zona, uma da mais procuradas dentro do Porto."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Foz_do_Douro

Jules Laforgue (Montevidéo, 16 de agosto de 1860 – Paris, 20 de agosto de 1887) foi um poeta inovador e romancista de idioma francês, muitas vezes tratado como um poeta simbolista, porém, mais frequentemente classificado como decadente . Críticos e comentaristas da sua obra também tem defendido uma influência do Impressionismo na sua poesia.

"Filosoficamente, ele foi um discípulo do pessimismo de Schopenhauer, o que o alinhava com o Decadentismo. O Budismo , Heine e Taine também influenciaram sua abordagem temática. A combinação incomum destes elementos contribuíram para um discurso diferenciado entre os poetas da época."

"Tradutor de Walt Whitman, Laforgue foi um dos primeiros poetas franceses a escrever no verso livre, o primeiro a fazê-lo de forma sistemática. A sua poesia seria uma das influências fortes na linguagem poética de Ezra Pound e de um primeiro Eliot , causando

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grande impacto sobre os surrealistas. No Brasil, influenciou Pedro Kilkerry, Marcelo Gama, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jules_Laforgue

"Wilhelm Maximilian Wundt (Neckarau, 16 de agosto de 1832 — Großbothen, 31 de agosto de 1920) foi um médico, filósofo e psicólogo alemão. É considerado um dos fundadores da moderna psicologia experimental junto com Ernst Heinrich Weber (1795-1878) e Gustav Theodor Fechner (1801-1889).

Entre as contribuições que o fazem merecedor desse reconhecimento histórico estão criação do primeiro laboratório de psicologia no Instituto Experimental de Psicologia da Universidade de Leipzig (Lipsia) na Alemanha em 1879 e a publicação de Principles of Physiological Psychology / Princípios de Psicologia Fisiológica em 1873 onde afirmava textualmente que seu propósito, com o livro, de demarcar um novo domínio da ciência."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Wundt

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal1 , batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial (1530-1815), mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.

O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem.

"Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão sudestino. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781 foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro.

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Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela metrópole, o que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos corruptos e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançando apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de marechal da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787."

"Após a licença da cavalaria, Tiradentes morou por volta de um ano na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria do abastecimento de água no Rio de Janeiro; porém, não obteve aprovação para a execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta às Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência daquela província. Fez parte de um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mineira, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias estadunidenses e a formação dos Estados Unidos. Ressalta-se que, à época, oito de cada dez alunos brasileiros em Coimbra eram oriundos das Minas Gerais, o que permitiu à elite regional acesso aos ideais liberais que circulavam na Europa."

"Além das influências externas, fatores mundiais e religiosos contribuíram também para a articulação da conspiração na Capitania de Minas Gerais. Com a constante queda na receita institucional, devido ao declínio da atividade da cana de açúcar, a reforma econômica a metrópole portuguesa de D.João V instituiu medidas que garantissem o Quinto, imposto que obrigava os residentes daquela Capitania a pagarem, semestralmente, cem arrobas de ouro, destinadas à Real Fazenda. A partir da nomeação de Luís da Cunha Meneses como governador da província, em 1783, ocorreu a marginalização de parte da elite local em detrimento de seu grupo de amigos. O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma medida administrativa que permitia a cobrança forçada de impostos , mesmo que preciso fosse prender o cobrado, a ser executada pelo novo governador da Capitania, Luís Antônio Furtado de Mendonça, 6.º Visconde de Barbacena (futuro Conde de Barbacena), o que afetou especialmente as elites mineiras. Isso se fez necessário para se saldar a dívida mineira acumulada, desde 1762, do quinto, que à altura somava 768 arrobas de ouro em impostos atrasados.

O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da "confidência" sairiam às ruas de Vila Maria dando vivas à República,

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com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, em 15 de março de 1789 foi delatada aos portugueses por Joaquim Silvério dos Reis, coronel, Basílio de Brito Malheiro do Lago, tenente-coronel, e Inácio Correia de Pamplona, luso-açoriano, em troca do perdão de suas dívidas com a Real Fazenda. Anos depois, por ordem do novo oficial de milícia Ernesto Gonçalves, planejou o assassinato de Joaquim Silvério dos Reis.

Entrementes, em 14 de março, o Visconde de Barbacena já havia suspendido a derrama o que de esvaziara por completo o movimento. Ao tomar conhecimento da conspiração, Barbacena enviou Silvério dos Reis ao Rio para apresentar-se ao vice-rei, que imediatamente (em 7 de maio) abriu uma investigação (devassa). Avisado, o alferes Tiradentes, que estava em viagem licenciada ao Rio de Janeiro escondeu-se na casa de um amigo, mas foi descoberto ao tentar fazer contato com Silvério dos Reis e foi preso em 10 de maio. Dez dias depois o Visconde de Barbacena iniciava as prisões dos inconfidentes em Minas."

"Os principais planos dos inconfidentes eram: estabelecer um governo republicano independente de Portugal, criar indústrias no país que surgiria, uma universidade em Vila Rica e fazer de São João del-Rei a capital. Seu primeiro presidente seria, durante três anos, Tomás António Gonzaga, após o qual haveria eleições. Nessa república não haveria exército – em vez disso, toda a população deveria usar armas, e formar uma milícia quando necessária. Há que se ressaltar que os inconfidentes visavam a autonomia somente da província das Minas Gerais."

"Negando a princípio sua participação, Tiradentes foi o único a, posteriormente, assumir toda a responsabilidade pela 'inconfidência', inocentando seus companheiros. Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três anos pela finalização do processo. Alguns foram condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas depois, por carta de clemência de D. Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, à exceção apenas para Tiradentes, que continuou condenado à pena capital, porém não por morte cruel como previam as Ordenações do Reino: Tiradentes foi enforcado."

"Em parte por ter sido o único a assumir a responsabilidade, em parte, provavelmente, por ser o inconfidente de posição social mais baixa, haja vista que todos os outros ou eram mais ricos, ou detinham patente militar superior. Por esse mesmo motivo é que se cogita que Tiradentes seria um dos poucos inconfidentes que não era tido como maçom.

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E assim, numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O governo geral tratou de transformar aquela numa demonstração de força da coroa portuguesa, fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação à rainha, e o cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local. Bóris Fausto aponta essa como uma das possíveis causas para a preservação da memória de Tiradentes, argumentando que todo esse espetáculo acabou por despertar a ira da população que presenciou o evento, quando a intenção era, ao contrário, intimidar a população para que não houvesse novas revoltas.

Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, tendo sido rapidamente cooptada e nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: Santana de Cebolas (atual Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul), Varginha do Lourenço, Barbacena e Queluz (antiga Carijós, atual Conselheiro Lafaiete), lugares onde fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Jos%C3%A9_da_Silva_Xavier

NOTA MINHA SOBRE JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, O TIRADENTES:

Em 1789, quando se fazia a Revolução Francesa, início da República Francesa, iniciava-se um movimento de independência no Brasil que continha um personagem que foi exaltado, reconhecido e, finalmente, martirizado pela República, 100 anos depois. A conjuração mineira era local, sem maiores relações nacionais e com a situação nacional de colônia portuguesa, mas certamente diversos outros movimentos imediatamente teriam surgido, o que levaria de certo o país à uma fragmentação muito difícil. Ademais, o governo dessa região independente inicialmente ficaria com Tomás Antônio Gonzaga que, apesar de seus atributos literários, não reunia social e politicamente as condições de um louvável governante, líder político. Joaquim José da Silva Xavier foi o mais, e único realmente penalizado com a morte devido à sua condição social mais desfavorável. A história faz jus à sua memória, e há que se dizer: Minas Gerais foi um dos Estados que mais colaboraram com o desenvolvimento do Brasil, seja no Império, na república e na república velha, seja na

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redemocratização do país. Joaquim José da Silva Xavier nasceu 100 anos antes da Princesa Isabel, libertadora dos escravos.

Henry Charles Bukowski Jr (nascido Heinrich Karl Bukowski; Andernach, 16 de agosto de 1920 — Los Angeles, 9 de março de 1994) foi um poeta, contista e romancista estadunidense nascido na Alemanha. Sua obra de caráter (inicialmente) obsceno e estilo totalmente coloquial, com descrições de trabalhos braçais, porres e relacionamentos baratos, fascinaram gerações que buscavam uma obra com a qual pudessem se identificar.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Bukowski

Elvis Aaron Presleynota 1 (East Tupelo, 8 de janeiro de 1935 — Memphis, 16 de agosto de 1977) foi um famoso músico e ator norte-americano, mundialmente denominado como o Rei do Rock. É também conhecido como Elvis The Pelvis, apelido pelo qual ficou conhecido na década de 1950 por sua maneira extravagante e ousada de dançar. Elvis também foi um dos pioneiros e principal idealizador do movimento conhecido como rock and roll. Uma de suas maiores virtudes era a sua voz, devido ao seu alcance vocal, que atingia, segundo especialistas, notas musicais de difícil alcance para um cantor popular. A crítica especializada reconhece seu expressivo ganho, em extensão, com a maturidade; além de virtuoso senso rítmico, força interpretativa e um timbre de voz que o destacava entre os cantores populares, sendo avaliado como um dos maiores e por outros como o melhor cantor popular do século XX.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Elvis_Presley

Luiz de Castro Faria (São João da Barra, 5 de julho de 1913 — Niterói, 16 de agosto de 2004) foi um antropólogo, professor, biblioteconomista e museólogo brasileiro.

Foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Antropologia, da qual foi o primeiro presidente e até a data de sua morte, o único sócio honorário. Castro Faria formou uma geração inteira de

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antropólogos brasileiros na UFRJ e na UFF, universidades onde recebeu o título de Professor Emérito.

Figura de destaque no cenário internacional, na área de Ciências Sociais e Humanas, por ter sido designado pelo governo brasileiro, através CFE e do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, para participar, guiar e fiscalizar a que foi considerada, dentre as grandes expedições etnográficas do Século XX, a última: a Expedição à Serra do Norte, chefiada por Claude Lévi-Strauss.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Castro_Faria

Haroldo Eurico Browne de Campos (São Paulo, 19 de agosto de 1929 — São Paulo, 16 de agosto de 20031 ) foi um poeta e tradutor brasileiro. Haroldo fez seus estudos secundários no Colégio São Bento, onde aprendeu os primeiros idiomas estrangeiros, como latim, inglês, espanhol e francês. Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no final da década de 1940, lançando seu primeiro livro em 1949, O Auto do Possesso quando, ao lado de Décio Pignatari, participava do Clube de Poesia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Haroldo_de_Campos

José Maria de Eça de Queirós (Póvoa de Varzim, 25 de novembro de 1845 — Paris, 16 de agosto de 1900) é um dos mais importantes escritores lusos. Foi autor, entre outros romances de reconhecida importância, de Os Maias e O crime do Padre Amaro; este último é considerado por muitos o melhor romance realista português do século XIX.

http://pt.wikipedia.org/wiki/E%C3%A7a_de_Queiroz

O Crime do Padre Amaro é uma das obras do escritor português Eça de Queirós mais difundidas por todo o mundo. Trata-se de uma obra polêmica, que causou protestos da Igreja Católica, ao ser publicada em 1875, em Portugal.

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"Trata do romance entre Amaro e a jovem Amélia, que surge num ambiente em que o próprio papel da religião é alvo de grandes discussões e a moralidade de cada um é posta à prova. Enquanto a trágica história de amor se desenvolve, personagens secundários travam instigantes debates sobre o papel da fé."

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Crime_do_Padre_Amaro

O Primo Basílio é um romance de Eça de Queirós. Publicado em 1878, constitui uma análise da família burguesa urbana no século XIX.

"O autor, que já criticara a província em O Crime do Padre Amaro, volta-se agora para a cidade, a fim de sondar e analisar as mesmas mazelas, desta vez na capital: para tanto, enfoca um lar burguês aparentemente feliz e perfeito, mas com bases falsas e igualmente podres. A criação dessas personagens denuncia e acentua o compromisso de O Primo Basílio com o seu tempo: a obra deve funcionar como arma de combate social. A burguesia — principal consumidora dos romances nessa época — deveria ver-se no romance e nele encontrar seus defeitos analisados objetivamente, para, assim, poder alterar seu comportamento.

As personagens de O Primo Basílio podem ser consideradas o protótipo da futilidade, da ociosidade daquela sociedade."

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Primo_Bas%C3%ADlio

A Relíquia é um romance do escritor português Eça de Queirós, publicado em 1887.

O autor deu-lhe como subtítulo, a agora célebre frase sobre a nudez forte da verdade – o manto diáfano da fantasia. A obra é influenciada pela Vida de Jesus, São Paulo de Ernest Renan e Memorias de Judas de Ferdinando Petruccelli della Gattina.

http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Rel%C3%ADquia

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Os Maias é uma das obras mais conhecidas do escritor português Eça de Queiroz. O livro foi publicado no Porto em 1888.

A obra ocupa-se da história de uma família (Maia) ao longo de três gerações, centrando-se depois na última com a história de amor incestuoso entre Carlos da Maia e Maria Eduarda.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Maias

NOTA MINHA:

Um escritor que escreveu sobre temas muito polêmicos mesmo tendo vivido e produzido a sua obra num tempo não muito distante, mas ainda bem conservador. Muitos escritores se ocuparam de temas polêmicos de época, mas Eça de Queirós produziu obras memoráveis, de valor inigualável.

Milton Viola Fernandes (Rio de Janeiro, 16 de agosto de 19231 — 27 de março de 2012), mais conhecido como Millôr Fernandes, foi um desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, tradutor, e jornalista brasileiro.

"Começou a trabalhar ainda jovem na redação da revista O Cruzeiro, iniciando precocemente uma trajetória pela imprensa brasileira que deixaria sua marca nos principais veículos de comunicação do país. Em seus mais de 70 anos de carreira produziu de forma prolífica e diversificada, ganhando fama por suas colunas de humor em publicações como Veja, O Pasquim e Jornal do Brasil, entre várias outras. Em seus trabalhos costumava valer-se de expedientes como a ironia e a sátira para criticar o poder e as forças dominantes, sendo em consequência confrontado constantemente pela censura. Dono de um estilo considerado singular, era visto como figura desbravadora no panorama cultural brasileiro, como no teatro, onde destacou-se tanto pela autoria quanto pela tradução de um grande número de peças."

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"Dono de uma vasta produção literária, o estilo de Millôr advinha de uma atenção particular aos fatos cotidianos – interpretados sob a ótica de um humor refinado – onde muitas vezes formas e referências eram retrabalhados para dar vazão ao discurso humorístico. No entanto, esse não era sempre seu foco; em certa ocasião, perguntado se gostaria de ser chamado de humorista ou escritor, optou pelo último: 'Ninguém é humorista o tempo todo. E eu, na maior parte das vezes, não sei se estou escrevendo coisa engraçada ou não engraçada'".

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mill%C3%B4r_Fernandes

NOTA MINHA:

Não ter sido membro da ABL empobrece ainda mais a ABL do que as 3 recusas ao poeta Mário Quintana, pois engrandeceu os veículos em que trabalhou, simples veículos de imprensa que se tornaram maiores que a instituição ABL, casa de Machado de Assis a cada linha escrita por Millôr Fernandes.