despacho normativo oal 17 junho

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Despacho Normativo Prosseguindo a política estabelecida nos últimos despachos de organização do ano letivo, o presente despacho visa atualizar e melhorar as condições do exercício da autonomia pedagógica e organizativa de cada escola e harmonizá-los com os princípios consagrados no regime jurídico de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. Pretende, também, conferir ainda maior flexibilidade na organização das atividades letivas, aumentar a eficiência na distribuição do serviço e valorizar os resultados escolares, tendo em atenção a experiência da aplicação dos Despachos Normativos números 13-A/2012, de 5 de junho, 7/2013, de 11de junho, 7- A/2013, de 10 de julho, e 6/2014, de 26 de maio. A concretização da autonomia pedagógica e organizativa exige decisões sustentadas pela escola, melhores condições para as concretizar, recursos adequados e uma boa gestão dos mesmos. Os progressos obtidos por cada escola são indicativos da sua correta orientação estratégica, boa gestão pedagógica e judiciosa utilização de recursos. Pretende-se, assim, continuar a dar mais crédito horário a todas as escolas e a incentivá-las a que se tornem progressivamente mais exigentes nas opções a tomar. Sendo este o quarto ano de execução desta política, são agora estabelecidas alterações para que cada escola tome, de forma mais livre e mais responsável as opções de organização curricular que melhor se adaptem às características dos seus alunos. Com o desenvolvimento desta autonomia, fomenta-se a implementação de projetos próprios, que valorizem as boas experiências e promovam práticas colaborativas, tendo em conta os recursos humanos e materiais de que as escolas dispõem. Fatores como uma liderança forte, expetativas elevadas em relação aos desempenhos dos alunos, um clima propício à aprendizagem, a prioridade dada ao ensino de conhecimentos fundamentais e a avaliação e controle dos desempenhos dos alunos, são essenciais. Importa que, com base na experiência acumulada e na avaliação das políticas implementadas, novas referências sejam estabelecidas e legitimadas no que respeita à organização dos tempos letivos escolares, tanto dos alunos como dos professores, de forma a adequar o trabalho a desenvolver por cada escola. Acautelando a necessária unidade a nível nacional, incrementa-se a liberdade das escolas para concretizar as políticas estratégicas que melhor promovam o sucesso escolar dos alunos e os objetivos educacionais gerais. Cada escola, dentro de limites estabelecidos, pode continuar a decidir a duração dos tempos letivos, a gestão das cargas curriculares de cada disciplina, as opções nas ofertas curriculares obrigatórias ou complementares e, com liberdade e independência, a gestão dos seus recursos humanos e a implementação das atividades pedagógicas que se mostrem necessárias ao longo do ano letivo. Tendo em conta a experiência dos últimos anos e os contributos recebidos, garantem-se mais horas a todas as escolas para o desenvolvimento de atividades com recursos tecnológicos. Atribui-se, ainda, um crédito horário adicional na parcela da componente de apoio à gestão aos agrupamentos com um grande nível de dispersão dos seus estabelecimentos.

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Educação: Despacho Normativo Oal 17 Junho

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  • Despacho Normativo

    Prosseguindo a poltica estabelecida nos ltimos despachos de organizao do ano letivo, o presente

    despacho visa atualizar e melhorar as condies do exerccio da autonomia pedaggica e organizativa de

    cada escola e harmoniz-los com os princpios consagrados no regime jurdico de autonomia,

    administrao e gesto dos estabelecimentos pblicos da educao pr-escolar e dos ensinos bsico e

    secundrio. Pretende, tambm, conferir ainda maior flexibilidade na organizao das atividades letivas,

    aumentar a eficincia na distribuio do servio e valorizar os resultados escolares, tendo em ateno a

    experincia da aplicao dos Despachos Normativos nmeros 13-A/2012, de 5 de junho, 7/2013, de 11de

    junho, 7- A/2013, de 10 de julho, e 6/2014, de 26 de maio.

    A concretizao da autonomia pedaggica e organizativa exige decises sustentadas pela escola,

    melhores condies para as concretizar, recursos adequados e uma boa gesto dos mesmos. Os

    progressos obtidos por cada escola so indicativos da sua correta orientao estratgica, boa gesto

    pedaggica e judiciosa utilizao de recursos. Pretende-se, assim, continuar a dar mais crdito horrio a

    todas as escolas e a incentiv-las a que se tornem progressivamente mais exigentes nas opes a tomar.

    Sendo este o quarto ano de execuo desta poltica, so agora estabelecidas alteraes para que cada

    escola tome, de forma mais livre e mais responsvel as opes de organizao curricular que melhor se

    adaptem s caractersticas dos seus alunos.

    Com o desenvolvimento desta autonomia, fomenta-se a implementao de projetos prprios, que

    valorizem as boas experincias e promovam prticas colaborativas, tendo em conta os recursos humanos

    e materiais de que as escolas dispem.

    Fatores como uma liderana forte, expetativas elevadas em relao aos desempenhos dos alunos, um

    clima propcio aprendizagem, a prioridade dada ao ensino de conhecimentos fundamentais e a

    avaliao e controle dos desempenhos dos alunos, so essenciais. Importa que, com base na experincia

    acumulada e na avaliao das polticas implementadas, novas referncias sejam estabelecidas e

    legitimadas no que respeita organizao dos tempos letivos escolares, tanto dos alunos como dos

    professores, de forma a adequar o trabalho a desenvolver por cada escola.

    Acautelando a necessria unidade a nvel nacional, incrementa-se a liberdade das escolas para

    concretizar as polticas estratgicas que melhor promovam o sucesso escolar dos alunos e os objetivos

    educacionais gerais. Cada escola, dentro de limites estabelecidos, pode continuar a decidir a durao

    dos tempos letivos, a gesto das cargas curriculares de cada disciplina, as opes nas ofertas

    curriculares obrigatrias ou complementares e, com liberdade e independncia, a gesto dos seus

    recursos humanos e a implementao das atividades pedaggicas que se mostrem necessrias ao longo

    do ano letivo.

    Tendo em conta a experincia dos ltimos anos e os contributos recebidos, garantem-se mais horas a

    todas as escolas para o desenvolvimento de atividades com recursos tecnolgicos.

    Atribui-se, ainda, um crdito horrio adicional na parcela da componente de apoio gesto aos

    agrupamentos com um grande nvel de disperso dos seus estabelecimentos.

  • 2

    O crdito horrio continua a ser repartido em duas componentes componente para a gesto e

    componente para a atividade pedaggica facilitando uma gesto mais autnoma e eficiente, em funo

    das reais necessidades e caractersticas de cada escola.

    Mantm-se procedimentos relacionados com as atividades a realizar por conta da componente no letiva

    de estabelecimento, designadamente a coadjuvao, quando necessria, em disciplinas estruturantes

    em qualquer nvel de ensino e especialmente no 1. ciclo, por professores do agrupamento.

    Paralelamente, d-se continuidade ao alargamento do mbito de aplicao do conjunto de horas de que

    as escolas dispem para gerir e desenvolver prticas colaborativas ou outras tarefas, designadamente, as

    inerentes execuo do trabalho de classificao de provas de avaliao externa dos alunos.

    A definio das horas de crdito horrio semanal atribudas a todas as escolas depende da diversidade

    de fatores prprios de cada escola. Para cada escola, variveis como a capacidade de gesto dos

    recursos, a evoluo dos resultados escolares, a aferio dos resultados internos com os externos, o

    sucesso escolar alcanado pelos alunos, o nmero de turmas, a reduo da percentagem de alunos em

    abandono, ou o risco de abandono escolar, so decisivas para o apuramento de um crdito horrio

    semanal adicional a atribuir para atividades pedaggicas.

    A flexibilidade na gesto das horas de crdito de que as escolas dispem possibilita importantes

    mudanas no que se refere, essencialmente, ao alargamento das atividades educativas que consolidem e

    aprofundem conhecimentos j adquiridos pelos alunos. Deixa-se ao critrio dos rgos da escola a

    deciso sobre as atividades que melhor promovem o sucesso escolar dos alunos, bem como sobre os

    recursos humanos a afetar s mesmas, tendo por base critrios de melhoria da aprendizagem dos alunos.

    O conhecimento por parte da comunidade escolar do funcionamento e das regras e estruturas que gerem

    a escola constitui um instrumento essencial para que cada interveniente conhea o seu prprio campo

    de autonomia e o modo como a escola est organizada, e para que cada um contribua da melhor forma

    para a melhoria dos resultados escolares. A promoo do sucesso escolar dos alunos passa, assim, a

    constituir um eixo primordial e transversal da distribuio de servio.

    Os rgos de administrao e gesto de cada escola veem, assim, reforada a sua autonomia para a

    gesto do conjunto de horas de trabalho docente, letivo e no letivo, da forma que se lhes afigure mais

    coerente com os objetivos que no projeto educativo se propem alcanar. Neste sentido, o papel dos

    rgos de administrao e gesto das escolas fundamental, na medida em que o maior espao para a

    deciso atribudo aos dirigentes pressupe caractersticas de liderana e capacidade de deciso que

    permitam uma boa gesto dos recursos disponveis, de modo a garantir a melhoria da qualidade do

    ensino, dos resultados da aprendizagem dos alunos e das condies que promovem o combate ao

    abandono escolar.

    Assim, tendo presentes os princpios consignados nos artigos 3., 4. e 5. e a autonomia definida no

    artigo 8., todos do Decreto-Lei n. 75/2008, de 22 de abril, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.

    137/2012, de 2 de julho, que aprovou o regime de autonomia, administrao e gesto dos

    estabelecimentos pblicos da educao pr-escolar e dos ensinos bsico e secundrio, considerando o

    disposto nos artigos 35. e 76. a 83. do ECD, e ao abrigo do artigo 53. do Decreto-Lei n. 75/2008, de

    22 de abril, na sua redao atual, e do n. 3 do artigo 80. do ECD, determino o seguinte:

  • 3

    CAPTULO I

    Disposies gerais

    Artigo 1.

    Objeto

    1. O presente despacho normativo concretiza os princpios consagrados no regime de autonomia,

    administrao e gesto dos estabelecimentos pblicos de educao pr-escolar e dos ensinos bsico e

    secundrio, designadamente no que diz respeito organizao do ano letivo, e define:

    a) Normas que clarificam e reforam a autonomia dos agrupamentos de escolas e escolas no agrupadas,

    doravante designados por escolas;

    b) Disposies relativas distribuio de servio docente;

    c) Critrios para a fixao do nmero de adjuntos do diretor;

    d) Critrios de atribuio de crdito horrio;

    e) Limites dentro dos quais so organizados os horrios dos alunos e dos docentes.

    2. O presente despacho normativo estabelece, ainda, orientaes a observar na organizao dos tempos

    escolares dos alunos, na concretizao da Oferta Complementar e na operacionalizao das atividades

    das equipas TIC.

    Artigo 2.

    Definies

    Para efeitos de aplicao do presente despacho normativo, considera-se:

    a) Ano escolar e ano letivo os espaos temporais definidos nos diplomas que estabelecem a

    organizao e a gesto dos currculos dos ensinos bsico e secundrio;

    b) Hora o perodo de tempo de 60 minutos, no caso da educao pr-escolar e do 1. ciclo do ensino

    bsico, e o perodo de 50 minutos, nos restantes nveis e ciclos de ensino;

    c) Tempo letivo a durao do perodo de tempo que cada escola define como unidade letiva, em

    funo da carga horria semanal prevista nas matrizes curriculares;

    d) Titular de turma do 1. ciclo do ensino bsicoo docente que assegura, pelo menos, a lecionao

    das disciplinas de Matemtica, de Portugus e de Estudo do Meio a uma turma;

    e) Aluno em situao de abandono ou risco de abandono antes de completar o ensino secundrioo

    aluno abrangido pela escolaridade obrigatria que a escola reporte, no final do ano letivo, numa das

    seguintes situaes: abandonou, anulou matrcula, foi retido ou excludo da frequncia por excesso de

    faltas.

    f) Equipa TICa equipa cujo mbito de atuao integra funes em domnios que permitem criar

    condies de utilizao dos recursos tecnolgicos, garantir maior eficincia na sua manuteno e gesto

    e acompanhar e prestar apoio escola na programao e desenvolvimento de atividades educativas que

    envolvam estes recursos.

    Artigo 3.

  • 4

    Princpios de autonomia pedaggica e organizativa

    1. A autonomia pedaggica e organizativa das escolas concretiza-se, designadamente, atravs da gesto

    e organizao do currculo e dos tempos escolares, da definio das atividades educativas e do

    acompanhamento dos alunos.

    2. A autonomia da escola deve ser orientada para objetivos especficos, nomeadamente os seguintes:

    a) Uma gesto centrada no sucesso da aprendizagem e na formao dos alunos, nomeadamente no

    combate reteno baseado na promoo dos conhecimentos e capacidades necessrios, na reduo do

    abandono e na melhoria da aprendizagem;

    b) Uma participao ativa dos docentes no processo de deciso, envolvendo todos os potenciais

    participantes;

    c) Uma identificao clara e articulada das tarefas de organizao pedaggica;

    d) Uma identificao clara das responsabilidades na tomada de deciso, no desenvolvimento das

    diferentes atividades e na prestao de contas pelos resultados obtidos;

    e) O conhecimento dos meios necessrios alocao de recursos e a identificao das prioridades e das

    medidas necessrias aprendizagem dos alunos;

    f) A aplicao de medidas que proporcionem mais e melhores oportunidades de sucesso para os alunos;

    g) A simplificao dos procedimentos, reduzindo a documentao produzida e centrando a escola nas

    necessidades dos alunos;

    h) A transparncia e coerncia das decises.

    3. Dentro dos limites estabelecidos no presente despacho e demais legislao em vigor, compete s

    escolas:

    a) Definir os termos de concretizao da autonomia organizativa e pedaggica mais adequados aos

    recursos disponveis, de modo a agilizar o desenvolvimento do trabalho de administrao e superviso

    escolar, delineando novas respostas em contextos que o justifiquem;

    b) Decidir a durao dos tempos letivos;

    c) Distribuir, de forma flexvel, a carga letiva de cada disciplina ao longo do ano letivo;

    d) Ajustar o horrio dos docentes s necessidades escolares que ocorram ao longo do ano letivo;

    e) Estabelecer os currculos da Oferta Complementar, prevista na matriz curricular dos 1., 2. e 3.

    ciclos do ensino bsico, de forma a contribuir para a promoo integral dos alunos em reas de

    cidadania, artsticas, culturais, cientficas ou outras;

    f) Estabelecer o currculo da disciplina Oferta de Escola, prevista na matriz curricular do 3. ciclo;

    g) Organizar um conjunto de atividades de natureza ldica, desportiva, cultural ou cientfica, a

    desenvolver nos tempos letivos desocupados dos alunos por ausncia imprevista de professores;

    h) Implementar projetos prprios ou projetos monitorizados pelos servios do Ministrio da Educao e

    Cincia que abranjam a criao ocasional de grupos homogneos de alunos tendo em vista colmatar

    dificuldades de aprendizagem ou desenvolver capacidades e promover a igualdade de oportunidades;

    i) Fomentar, sempre que necessrio e em funo dos recursos disponveis, a coadjuvao em sala de

    aula, incrementando a cooperao entre docentes e a qualidade do ensino;

    j) Constituir, sempre que possvel, equipas pedaggicas estveis ao longo de cada ciclo;

  • 5

    l) Criar condies que promovam a cooperao entre docentes de modo a potenciar o conhecimento

    cientfico e pedaggico de cada um, em benefcio da qualidade do ensino;

    m) Constituir uma equipa TIC em funo das suas necessidades.

    CAPTULO II

    Recursos humanos docentes

    Artigo 4.

    Servio docente

    1. A distribuio do servio docente tem por finalidade garantir as condies para o desenvolvimento das

    ofertas educativas e de outras atividades que promovam a formao integral dos alunos.

    2. A distribuio do servio docente concretiza-se com a entrega de um horrio semanal a cada docente

    no incio do ano letivo, ou no incio de uma atividade sempre que esta no seja coincidente com o incio

    do ano letivo.

    3. Os critrios subjacentes distribuio do servio docente visam a gesto eficiente e eficaz dos

    recursos disponveis, tanto na adaptao aos fins educativos a que se destinam como na otimizao do

    potencial de formao de cada um dos docentes.

    4. Os docentes podem, independentemente do grupo pelo qual foram recrutados, lecionar outra

    disciplina ou unidade de formao do mesmo ou de diferente ciclo ou nvel de ensino, desde que sejam

    titulares da adequada formao cientfica e certificao de idoneidade nos casos em que esta

    requerida.

    5. As fraes da unidade de tempo letivo adotada em cada escola que eventualmente resultem da

    distribuio de servio letivo, nos 2. e 3. ciclos do ensino bsico e no ensino secundrio, so geridas de

    forma flexvel ao longo do ano e preenchidas com atividades letivas.

    6. O servio docente no deve ser distribudo por mais de dois turnos por dia.

    7. Excetua-se do previsto no nmero anterior a participao em reunies de natureza pedaggica

    convocadas nos termos legais, quando as condies da escola assim o exigirem.

    8. O diretor garante, atravs dos meios adequados, o controlo da pontualidade e da assiduidade de todo

    o servio docente registado no horrio nos termos do n. 3 do artigo 76. do ECD.

    9. Com vista a melhorar a qualidade da aprendizagem, o diretor gere os seus recursos de forma a

    implementar as medidas previstas na legislao em vigor que melhor se adaptem aos objetivos

    definidos, designadamente:

    a) A coadjuvao, quando necessria, em qualquer disciplina do 1. ciclo, com maior relevo para

    Portugus e Matemtica, por parte de professores do mesmo ou de outro ciclo e nvel de ensino

    pertencentes escola, de forma a colmatar as primeiras dificuldades de aprendizagem que sejam

    identificadas;

    b) A coadjuvao em qualquer disciplina dos 2. e 3. ciclos do ensino bsico e do ensino secundrio

    entre os docentes a exercer funes na escola, quando necessria;

  • 6

    c) A permuta da lecionao nas disciplinas de Matemtica e Portugus, do 1. ciclo, entre pares de

    professores do mesmo estabelecimento de ensino;

    d) A constituio temporria de grupos de alunos de homogeneidade relativa, em qualquer ciclo de

    estudos ou nvel de ensino, acautelando a devida articulao dos docentes envolvidos.

    10. Na distribuio do servio docente recomenda-se que seja tido em conta o tempo necessrio para

    que os professores das disciplinas com provas a nvel nacional que decorrem durante o perodo letivo

    realizem todas as tarefas inerentes execuo do trabalho de classificao de provas de avaliao

    externa.

    11. A eventual atribuio de servio docente extraordinrio, nos termos definidos no artigo 83. do ECD,

    visa dar resposta a situaes ocorridas no decurso do ano letivo, para as quais seja insuficiente a

    aplicao de algum dos mecanismos previstos no n. 7 do artigo 82. do ECD, no que s ausncias de

    curta durao diz respeito e sem prejuzo do disposto no n. 7 do artigo 83. do ECD.

    12. Sempre que num grupo de recrutamento se verifique a necessidade de afetao ou de reafectao

    de horas letivas resultantes, designadamente, de impedimentos temporrios de professores, sero as

    mesmas distribudas, quando possvel, a docentes em servio na escola.

    13. Na definio das disciplinas de Oferta de Escola ou de Oferta Complementar deve ser assegurada

    uma gesto racional e eficiente dos recursos docentes existentes na escola, designadamente dos

    professores de carreira afetos a disciplinas ou grupos de recrutamento com ausncia ou reduzido nmero

    de horas de componente letiva.

    14. O diretor constitui a Equipa TIC em funo das necessidades e dos recursos disponveis.

    Artigo 5.

    Fixao do nmero de adjuntos do diretor

    1. O nmero de adjuntos do diretor fixado, nos termos do artigo 19. do Decreto-Lei n. 75/2008, na

    sua redao atual, em funo da dimenso das escolas e da complexidade e diversidade da sua oferta

    educativa, nomeadamente dos nveis e ciclos de ensino e das tipologias de cursos que leciona, de acordo

    com os critrios estabelecidos nos nmeros seguintes.

    2. A existncia, na escola, dos seguintes nveis e ciclos de ensino constitui fundamento bastante para a

    designao, por cada um deles, de um docente para o exerccio das funes de adjunto, nos termos

    seguintes:

    a) Educao pr-escolar e ou o 1. ciclo do ensino bsico - 1 adjunto;

    b) 2. e ou o 3. ciclo do ensino bsico - 1 adjunto;

    c) Ensino secundrio, independentemente do regime e da modalidade de frequncia - 1 adjunto.

    3. Nas escolas com mais de 2200 crianas e alunos, o nmero de adjuntos do diretor pode ser de 3,

    qualquer que seja o nmero de nveis e ciclos de ensino existentes.

    4. O diretor pode designar como adjunto um docente que pertena a ciclo ou nvel de ensino diferente

    daquele que determinou a fixao do respetivo nmero.

    Artigo 6.

    Componente letiva dos docentes

  • 7

    1. A componente letiva a constar no horrio semanal de cada docente encontra-se fixada no artigo 77.

    do ECD, considerando-se que est completa quando totalizar 25 horas semanais, no caso do pessoal

    docente da educao pr-escolar e do 1. ciclo do ensino bsico, ou 22 horas semanais (1100 minutos),

    no caso do pessoal dos restantes ciclos e nveis de ensino, incluindo a educao especial.

    2. O servio letivo resultante dos grupos e turmas existentes na escola tem prioridade sobre qualquer

    outro para efeitos do preenchimento da componente letiva a que cada docente est obrigado pelo

    disposto nos artigos 77. e 79. do ECD.

    3. No caso de a escola ser a entidade promotora das Atividades de Enriquecimento Curricular do 1.

    ciclo do ensino bsico, estas devem ser consideradas como atividade letiva aquando da distribuio do

    servio aos docentes de carreira, para os docentes com o mnimo de seis horas de componente letiva,

    sem prejuzo do disposto no n.2.

    4. Para efeitos do disposto no nmero anterior, o diretor procede organizao dos respetivos horrios,

    tendo em conta:

    a) O nmero de docentes de carreira existentes na escola, a adequao do perfil dos docentes ao nvel

    etrio dos alunos e a existncia de grupos de recrutamento com nmero de professores superior

    capacidade de lecionao;

    b) Que o professor titular de turma do 1. ciclo do ensino bsico, que assegura obrigatoriamente as

    disciplinas de Matemtica, Portugus e Estudo do Meio, completa a componente letiva com as restantes

    componentes do currculo, com as Atividades de Enriquecimento Curricular ou com a coordenao de

    estabelecimento;

    c) Que as Expresses Artsticas e Fsico-Motoras, o Apoio ao Estudo, a Oferta Complementar e as

    Atividades de Enriquecimento Curricular so distribudos de forma articulada entre os docentes da

    escola possuidores de formao e perfil adequados.

    5. A componente letiva de cada docente de carreira tem de estar completa, no podendo, em caso

    algum, conter qualquer tempo de insuficincia.

    6. Da aplicao das medidas previstas nos nmeros anteriores no podem resultar horas para

    contratao de docentes.

    7. A imputao de horas componente letiva para desenvolvimento do desporto escolar ser objeto de

    despacho do membro do Governo responsvel pela rea da educao.

    8. As horas de apoio escola para programao e desenvolvimento de atividades educativas das equipas

    TIC so consideradas como atividade letiva aquando da distribuio do servio aos docentes de carreira.

    Artigo 7.

    Componente no letiva

    1. A componente no letiva do servio docente encontra-se definida no artigo 82. do ECD e abrange a

    realizao de trabalho individual e a prestao de trabalho na escola.

    2. O diretor estabelece o tempo mnimo, at ao limite de 150 minutos semanais, a incluir na

    componente no letiva de estabelecimento de cada docente de todos os nveis e ciclos de educao e

    ensino, de modo a que, nos termos do n. 4 do artigo 82. do ECD:

    a) Fiquem asseguradas as necessidades de acompanhamento pedaggico e disciplinar dos alunos;

  • 8

    b) Sejam realizadas as atividades educativas que se mostrem necessrias plena ocupao dos alunos

    durante o perodo de permanncia no estabelecimento escolar;

    c) Sejam asseguradas as atividades atribudas Equipa TIC.

    3. O diretor atribui as atividades a incluir na componente no letiva de estabelecimento de cada

    docente, de entre as previstas no n. 3 do artigo 82. do ECD ou outras aprovadas pelo conselho

    pedaggico ou consagradas na legislao em vigor, designadamente aes de formao de docentes da

    escola de acordo com o seu plano de formao, em articulao com o centro de formao da associao

    de escolas, e as que promovam um efetivo trabalho colaborativo entre docentes.

    4. No mbito da autonomia pedaggica e organizativa das escolas, aquando da elaborao dos horrios

    tido em considerao o tempo necessrio para as atividades de acompanhamento e de vigilncia dos

    alunos do 1. ciclo durante os intervalos entre as atividades letivas, com exceo do perodo de almoo,

    ao abrigo da alnea l) do n. 3 do artigo 82. do ECD, assim como o atendimento aos encarregados de

    educao.

    5. Na distribuio do servio no letivo podem ser consideradas horas para que os professores das

    disciplinas com provas ou exames nacionais de avaliao externa venham a realizar tarefas inerentes

    execuo do trabalho de classificao das mesmas.

    CAPTULO III

    Crdito horrio

    Artigo 8.

    Finalidade

    O crdito horrio tem por finalidade permitir s escolas adequar a implementao do respetivo projeto

    educativo realidade local, com autonomia pedaggica e organizativa.

    Artigo 9.

    Componentes

    O crdito horrio integra uma componente para a gesto e uma componente para a atividade

    pedaggica, sendo o respetivo valor calculado nos termos dos artigos do presente captulo.

    Artigo 10.

    Componente para a gesto

    1. Para o exerccio dos cargos e funes a que se referem os artigos 19. (subdiretor e adjuntos do

    diretor), 30. (assessoria da direo), 40. (coordenador), 42. (estruturas de coordenao educativa e

    superviso pedaggica) e 44. (organizao das atividades de turma) do Decreto-Lei n. 75/2008, de 22

    de abril, na sua redao atual, cada escola dispe de um conjunto de horas, a calcular nos termos dos

    nmeros seguintes, que pode imputar componente letiva dos respetivos docentes.

    2. O valor, em horas, da componente para a gesto (CG) do crdito horrio apura-se atravs da frmula

    CG=Dir + KxCapG + 2xNT+ GTIC, em que:

  • 9

    a) Dir a parcela que resulta da estrutura de apoio ao diretor, cujo valor calculado em funo da

    dimenso do agrupamento e da disperso geogrfica dos seus estabelecimentos, nos termos do anexo A;

    b) K um fator inerente s caractersticas da escola e CapG corresponde a um indicador da capacidade

    de gesto dos recursos, conforme definidos nos anexos B e C. O produto KxCapG permite tanto a

    atribuio de horas imprescindveis para a gesto como de horas para medidas de promoo do sucesso

    escolar e de combate ao abandono escolar;

    c) NT o nmero de turmas, em regime diurno, dos 2. e 3.ciclos do ensino bsico e do ensino

    secundrio, e a parcela 2xNT visa possibilitar o desempenho das funes de direo de turma;

    d) GTIC parcela que resulta da necessidade de apoio direo para a manuteno e gesto dos

    recursos tecnolgicos prestado pela equipa TIC, cujo valor calculado nos termos do anexo H.

    3. Compete ao diretor distribuir as horas mencionadas nos nmeros anteriores, desde que assegure um

    mnimo de atividades letivas para o subdiretor, para os adjuntos e para o coordenador de

    estabelecimento no caso de este ser educador.

    4. Para efeitos do disposto no nmero anterior, entende-se por atividade letiva a atividade desenvolvida

    com alunos que viabilize a avaliao de desempenho dos respetivos docentes.

    5. O tempo sobrante da componente letiva dos coordenadores de estabelecimento do 1. ciclo pode ser

    utilizado na titularidade de uma turma, desde que fique garantido um mnimo de trs horas para o

    exerccio do cargo.

    6. As escolas definem, no mbito da sua autonomia, os critrios para a constituio e dotao das

    assessorias ao diretor, previstas no artigo 30. do Decreto-Lei n. 75/2008, de 22 de abril, na sua

    redao atual.

    Artigo 11.

    Componente para a atividade pedaggica

    1. As horas resultantes da componente para a atividade pedaggica do crdito horrio destinam-se

    implementao das medidas de promoo do sucesso escolar e de combate ao abandono escolar,

    designadamente:

    a) Apoio a grupos de alunos, tanto no sentido de ultrapassar dificuldades de aprendizagem, como de

    potenciar o desenvolvimento da mesma;

    b) Dinamizao de Atividades de Enriquecimento Curricular do 1. ciclo do ensino bsico;

    c) Reforo da carga curricular em disciplinas com menor sucesso escolar;

    d)Coadjuvao, quando necessria, em disciplinas estruturantes do ensino bsico;

    e) Coadjuvao, quando necessria, nas Expresses Artsticas ou Fsico-Motoras do 1. ciclo do ensino

    bsico;

    f) Concretizao da Oferta Complementar prevista na matriz curricular dos 2. e 3. ciclos do ensino

    bsico;

    g) Outras, a desenvolver pela escola, com idntico objetivo de promover o sucesso escolar e combater o

    abandono escolar;

    2. O valor mximo, em horas, da componente para atividade pedaggica (CAP) do crdito horrio apura-

    se atravs da frmula

  • 10

    CAP=3xN+2x(M-NT)+EFI+AE+T+RA+PTIC, em que:

    a) N o nmero de professores do 1. ciclo do ensino bsico, M o nmero de professores dos restantes

    ciclos, em efetivo exerccio de funes docentes na escola, NT o nmero de turmas, em regime

    diurno, dos 2. e 3. ciclos do ensino bsico e do ensino secundrio e os fatores 3 e 2, respetivamente,

    so indicativos do tempo mdio que cada docente dedica implementao de medidas de apoio;

    b) EFI o indicador da eficcia educativa, determinado nos termos do anexo D ao presente despacho e

    do qual faz parte integrante;

    c) AE o parmetro indexado ao nmero de turmas do 1. ciclo do ensino bsico, determinado nos

    termos do anexo E ao presente despacho e do qual faz parte integrante;

    d) T o parmetro indexado ao nmero de turmas dos 2. e 3. ciclos do ensino bsico e do ensino

    secundrio existentes na escola, determinado nos termos do anexo F ao presente despacho e do qual faz

    parte integrante;

    e) RA o indicador de reduo da percentagem de alunos em abandono, ou risco de abandono, antes de

    terminarem o ensino secundrio, determinado nos termos do anexo G ao presente despacho e do qual

    faz parte integrante;

    f) PTIC o nmero de horas de apoio escola na programao e desenvolvimento de atividades

    educativas que envolvam os recursos tecnolgicos, cujo valor calculado nos termos do anexo I.

    3. No mbito da componente para a atividade pedaggica, as horas de crdito destinadas a implementar

    medidas de apoio utilizam-se apenas com base nas necessidades comprovadas que surjam ao longo do

    ano.

    Artigo 12.

    Aplicao

    1. Compete ao diretor distribuir as horas do crdito horrio resultantes das frmulas de clculo definidas

    neste captulo, dentro dos limites mximos do valor de cada componente e de acordo com as finalidades

    definidas para cada uma.

    2. As horas da componente para a gesto eventualmente no utilizadas devem reverter para a

    componente de atividade pedaggica.

    CAPTULO IV

    Alunos

    Artigo 13.

    Organizao das atividades educativas

    1. No mbito da sua autonomia pedaggica e organizativa e atendendo s especificidades da escola, o

    diretor, ouvido o conselho pedaggico define:

    a) A organizao das atividades educativas com base nos princpios pedaggicos que melhor enquadrem

    as metas e finalidades do projeto educativo e a ocupao dos tempos escolares dos alunos;

  • 11

    b) As reas prioritrias de promoo do sucesso escolar em que devem ser estabelecidas medidas

    adequadas aos alunos, resultantes do acompanhamento vocacional, de forma a auxili-los na sua

    aprendizagem e a promover a sua insero na escola.

    2. A organizao das atividades tem em considerao a variao do ritmo de trabalho e dos nveis de

    concentrao dos alunos ao longo do dia, sendo expressa em horrio adequado s suas necessidades.

    3. As atividades de promoo do sucesso escolar, cuja organizao depende exclusivamente das

    competncias legalmente atribudas escola, so geridas pelo diretor atendendo durao, ao perodo

    temporal de implementao e diversidade dos temas a abordar, concretizando-se designadamente

    atravs de:

    a) Definio da oferta Complementar prevista nas matrizes curriculares dos 1., 2. e 3. ciclos;

    b) Definio das medidas de Apoio ao Estudo, que garantam um acompanhamento eficaz do aluno face

    s dificuldades detetadas e orientadas para a satisfao de necessidades especficas;

    c) Atribuio do Apoio ao Estudo, no 1. ciclo, tendo por objetivo apoiar os alunos na criao de

    mtodos de estudo e de trabalho e visando prioritariamente o reforo do apoio nas disciplinas de

    Portugus e de Matemtica;

    d) Reforo das medidas de Apoio ao Estudo no 1. ciclo, que garantam um acompanhamento eficaz do

    aluno face s primeiras dificuldades detetadas;

    e) Constituio temporria de grupos de homogeneidade relativa em termos de desempenho escolar, em

    disciplinas estruturantes, tendo em ateno os recursos da escola e a relevncia das situaes;

    f) Coadjuvao em sala de aula, valorizando-se as experincias e as prticas colaborativas que

    conduzam melhoria do ensino;

    g) Acompanhamento extraordinrio dos alunos nos 1. e 2. ciclos, conforme estabelecido no calendrio

    escolar;

    h) Acompanhamento de alunos que progridam para o 2. ou 3. ciclos com classificao final inferior a 3

    a Portugus ou a Matemtica no ano escolar anterior.

    4. Ouvido o conselho pedaggico, o diretor decide a organizao, ao longo do ano letivo, dos tempos

    escolares atribudos s atividades mencionadas no nmero anterior, podendo esta ser anual, semestral,

    trimestral, semanal ou pontual.

    5. No mbito das suas competncias, o conselho pedaggico define os critrios gerais a que obedece a

    elaborao dos horrios dos alunos, designadamente quanto a:

    a) Hora de incio e de termo de cada um dos perodos de funcionamento das atividades letivas (manh,

    tarde e noite);

    b) Distribuio dos tempos letivos, assegurando a concentrao mxima das atividades escolares da

    turma num s turno do dia;

    c) Limite de tempo mximo admissvel entre aulas de dois turnos distintos do dia;

    d) Atribuio dos tempos de disciplinas cuja carga curricular se distribui por trs ou menos dias da

    semana;

    e) Distribuio semanal dos tempos das diferentes disciplinas de lngua estrangeira;

    f) Alterao pontual dos horrios dos alunos para efeitos de substituio das aulas por ausncias de

    docentes;

  • 12

    g) Distribuio dos apoios a prestar aos alunos, tendo em conta o equilbrio do seu horrio semanal;

    h) Outros que se mostrem relevantes no contexto da escola.

    6. O conselho geral, no mbito das suas competncias, emite parecer sobre os critrios gerais a definir

    pelo conselho pedaggico em matria de organizao de horrios.

    7. O diretor, no mbito das suas competncias, supervisiona a elaborao dos horrios dos alunos

    atendendo definio e ao parecer mencionados nos nmeros anteriores.

    8. autorizado o desdobramento das turmas ou o funcionamento de forma alternada de disciplinas dos

    ensinos bsico e secundrio, de acordo com as condies constantes do anexo J ao presente despacho,

    do qual faz parte integrante.

    9. Com vista preveno do insucesso e do abandono escolares, e sem prejuzo das medidas previstas no

    nmero 3, a escola deve organizar, em momentos do ano letivo sua escolha, oportunamente

    divulgados comunidade escolar, atividades de orientao vocacional e escolar que permitam:

    a) No ensino bsico:

    i) O encaminhamento de um aluno para um percurso vocacional de ensino, aps redefinio do seu

    percurso escolar, resultante do parecer das equipas de acompanhamento e orientao e com o

    comprometimento e a concordncia do seu encarregado de educao;

    ii) A implementao de um sistema modular, como via alternativa ao currculo do ensino bsico geral,

    para os alunos maiores de 16 anos;

    iii) O incentivo, tanto ao aluno como ao seu encarregado de educao, frequncia de escola cujo

    projeto educativo melhor responda ao percurso e s motivaes de aprendizagem do aluno;

    iv) A adoo, em condies excecionais devidamente justificadas pela escola e aprovadas pelos servios

    competentes da administrao educativa, de percursos diferentes, designadamente percursos

    curriculares alternativos e programas integrados de educao e formao, adaptados ao perfil e

    especificidades dos alunos.

    b) No ensino secundrio:

    i) O encaminhamento para um percurso vocacional de ensino adaptado ao perfil do aluno, aps

    redefinio do seu percurso escolar, resultante do parecer das equipas de acompanhamento e

    orientao;

    ii) A implementao de um sistema modular, como via alternativa ao currculo do ensino regular, para os

    alunos maiores de 16 anos;

    iii) O incentivo, tanto ao aluno como ao seu encarregado de educao, frequncia da escola cujo

    projeto educativo melhor responda ao percurso e s motivaes de aprendizagem do aluno.

    Artigo 14.

    Prestao de apoio

    1. O apoio a prestar aos alunos visa garantir a aquisio, a consolidao e o desenvolvimento dos seus

    conhecimentos e das suas capacidades, de acordo com os programas e as metas curriculares dos ensinos

    bsico e secundrio.

    2. O diretor garante a prestao dos apoios educativos, por recurso ao tempo:

  • 13

    a) Da componente no letiva de estabelecimento, exclusivamente para apoio individual a alunos com

    dificuldades de aprendizagem, conforme previsto na alnea m) do n. 3 do artigo 82. do ECD;

    b) Resultante da parcela KxCapG do crdito horrio, da componente para gesto, definida no artigo

    10.;

    c) Resultante da componente para a atividade pedaggica do crdito horrio definida no artigo 11..

    3. O diretor da escola garante, no mbito das suas competncias o Apoio ao Estudo aos alunos do 2.

    ciclo, recorrendo s horas da componente no letiva de estabelecimento e s horas do crdito horrio.

    CAPTULO V

    Disposies finais e transitrias

    Artigo 15.

    Impacto das atividades

    No final de cada ano escolar, o conselho pedaggico avalia o impacto que as atividades desenvolvidas

    tiveram nos resultados escolares e delibera sobre o plano estratgico para o ano letivo seguinte,

    devendo submet-lo apreciao do conselho geral e divulg-lo junto da comunidade escolar.

    Artigo 16.

    Projetos

    A atribuio de horas para projetos ou outras atividades das escolas que no se enquadram nas

    disposies relativas a crdito horrio estabelecidas no presente despacho normativo autorizada por

    despacho do membro do Governo responsvel pela rea da educao.

    Artigo 17.

    Omisses

    Cabe escola, no mbito da sua autonomia, decidir sobre as matrias de natureza pedaggica no

    reguladas no presente despacho e nos demais diplomas legais aplicveis, tendo sempre em vista o

    sucesso dos seus alunos e uma gesto eficiente dos seus recursos.

    Artigo 18.

    Disposio transitria

    1. s escolas profissionais e s escolas que ministram o ensino artstico especializado aplica-se,

    transitoriamente e para efeitos de clculo do crdito horrio, a frmula CH = K x CapG, sendo este valor

    acrescido de um por cada conjunto de 10 turmas dos 2. e 3. ciclos do ensino bsico e do ensino

    secundrio previstas para o ano letivo.

    2. Para os efeitos previstos no nmero anterior, no ensino artstico especializado so consideradas

    apenas as turmas em regime integrado.

    3. As remisses constantes do despacho n. 9265-B/2013, de 15 de julho, para o despacho normativo n.

    7/2013, de 11 de junho, consideram-se efetuadas para as disposies com o mesmo objetivo do presente

    despacho normativo.

  • 14

    Artigo 19.

    Norma revogatria

    revogado o despacho normativo n. 6/2014, de 26 de maio.

    Artigo 20.

    Aplicao no tempo

    O presente despacho aplica-se ao ano escolar de 2015-2016 e subsequentes.

    O Ministro da Educao e Cincia

    Nuno Crato

    ANEXOS

    (a que se refere o n. 2 do artigo 10. e o n. 2 do artigo 11.)

    Anexo A

    A parcela Dir da componente para a gesto do crdito horrio calcula-se de acordo com a seguinte

    tabela:

    N. alunos* N. adjuntos

    1400

    e < 2800

    >= 2800

    1 Adjunto 28 horas 36 horas 2 Adjuntos 36 horas 44 horas 3 Adjuntos 50 horas 58 horas 66 horas

    * Refere-se ao nmero total de crianas e alunos que frequentam a escola.

    O valor obtido para a parcela Dir acrescido de:

    - 8 horas, no caso de a escola incluir mais de 10 estabelecimentos escolares ou ser frequentada por mais

    de 3200 crianas e alunos;

    - 14 horas, sempre que a escola integre mais de 20 estabelecimentos escolares.

    Esta parcela ainda acrescida do valor correspondente: (i) ao produto de 8 horas pelo nmero de

    estabelecimentos em que o nmero de crianas e alunos seja igual ou superior a 250 e inferior ou igual a

    500 e nos quais haja lugar designao de um coordenador, nos termos do artigo 40. do Decreto-Lei n.

    75/2008, de 22 de abril, na sua redao atual. Este fator multiplicativo de 12 para os

  • 15

    estabelecimentos escolares que sejam frequentados por mais de 500 crianas ou alunos; (ii) ao nmero

    de horas estimadas para as deslocaes semanais entre a escola sede e os restantes estabelecimentos de

    ensino e de educao do agrupamento de escolas (sempre que o nmero total de horas estimadas seja

    superior a 1 hora semanal), com base no pressuposto de uma deslocao de carro, por semana, a cada

    um desses estabelecimentos.

    O nmero de horas referido em (ii) poder ser consultado a partir de 20 de junho na rea reservada s

    escolas no Sistema de Informao da Direo-Geral de Estatsticas da Educao e Cincia do Ministrio

    da Educao e Cincia (DGEEC), abreviadamente designado por MISI.

    Anexo B

    O fator K caracteriza o corpo docente em exerccio de funes na escola, ao nvel da estrutura etria e

    do tempo de servio, tendo por referncia a reduo da componente letiva prevista no artigo 79. do

    ECD e a dimenso da escola, ao nvel do nmero de turmas dos 2. e 3. ciclos do ensino bsico e do

    ensino secundrio, independentemente da modalidade, com exceo da educao de adultos, do

    programa integrado de educao e formao (PIEF) e dos cursos de educao e formao (CEF).

    Nestes termos, o valor de K corresponde diferena entre quatro vezes o nmero das turmas

    consideradas e o nmero total de horas de reduo ao abrigo do artigo 79. do ECD de que usufruem os

    docentes. O valor K igual a zero sempre que a referida diferena seja negativa.

    O valor referente ao nmero de horas de reduo da componente letiva ao abrigo do artigo 79. do ECD

    apurado no ms de junho, tendo por base os dados enviados pelas escolas ao Sistema de Informao

    da Direo-Geral de Estatstica da Educao e Cincia do Ministrio da Educao e Cincia (DGEEC),

    abreviadamente designado por MISI, atravs dos programas informticos de gesto de pessoal e

    vencimentos.

    O nmero de turmas corresponde s existentes na escola para o ano letivo em curso, de acordo com a

    informao enviada pelas escolas ao MISI, atravs dos programas de gesto de alunos.

    O valor de K pode ser consultado na rea reservada escola, no MISI.

  • 16

    Anexo C

    O indicador da capacidade de gesto dos recursos (CapG) resulta da seguinte frmula:

    CapG =

    em que:

    CL representa o somatrio das horas da componente letiva efetivamente atribuda nos horrios dos

    docentes dos 2. e 3. ciclos do ensino bsico e do ensino secundrio em exerccio de funes na

    escola;

    HSV a capacidade letiva terica considerada para efeitos de processamento de vencimentos;

    RCL o somatrio das horas de reduo da componente letiva atribudas aos docentes dos 2. e 3.

    ciclos do ensino bsico e do ensino secundrio em exerccio de funes na escola.

    O valor deste indicador definido mensalmente pelo MISI, relevando para o clculo o respetivo valor

    mdio calculado por referncia aos meses do ano letivo (setembro a junho), sendo o mesmo apurado e

    divulgado no ms de junho de cada ano, ficando disponvel para consulta na rea reservada escola.

    Se CapG for superior a 100%, o que reflete a existncia de horas extraordinrias, o respetivo acrscimo

    reduzido ao valor 100%, baixando assim o indicador da capacidade de gesto dos recursos.

    O valor de KxCapG, excludas as horas imprescindveis para a gesto, destina-se tambm a medidas de

    promoo do sucesso escolar e de combate ao abandono escolar.

  • 17

    Anexo D

    O indicador da eficcia educativa (EFI) resulta da avaliao sumativa interna e externa.

    O seu valor ser apurado at ao dia 18 de agosto pela DGEEC, mediante o envio para o sistema MISI,

    por parte das escolas, at ao dia 12 de agosto, dos dados de alunos relativos ao final do ano letivo,

    ficando disponvel para consulta na rea reservada escola, nos termos das tabelas seguintes.

    O valor de EFI corresponde ao mximo resultante da aplicao das condies constantes das tabelas 1,

    2 e 3, acrescido do valor resultante da aplicao das condies constantes da tabela 4.

    Tabela 1 Resultados da avaliao sumativa externa

    Escola com provas finais ou exames nacionais nos ensinos bsico e secundrio

    CONDIES A VERIFICAR: IndSuc1

    A mdia das provas finais ou exames nacionais realizados supera a mdia

    nacional em 0,45 no ensino bsico e em 25 no ensino secundrio +30h

    A mdia das provas finais ou exames nacionais realizados supera a mdia

    nacional em 0,40 no ensino bsico e em 20 no ensino secundrio +20h

    A mdia das provas finais ou exames nacionais realizados supera a mdia

    nacional em 0,30 no ensino bsico e em 10 no ensino secundrio +10h

    Nas restantes situaes +0h

    Escola com exames nacionais no ensino secundrio

    CONDIES A VERIFICAR: IndSuc1

    A mdia dos exames realizados supera a mdia nacional em 30 +30h

    A mdia dos exames realizados supera a mdia nacional em 25 +20h

    A mdia dos exames realizados supera a mdia nacional em 15 +10h

    Nas restantes situaes +0h

    Escola com provas finais no ensino bsico

    CONDIES A VERIFICAR: IndSuc1

    A mdia das provas finais realizadas supera a mdia nacional em 0,50 +30h

    A mdia das provas finais realizadas supera a mdia nacional em 0,45 +20h

    A mdia das provas finais realizadas supera a mdia nacional em 0,35 +10h

    Nas restantes situaes +0h

    No ensino bsico considera-se a escala de 1 (um) a 5 (cinco) e no ensino secundrio a escala de 0 (zero)

    a 200 (duzentos).

    As mdias das provas finais ou exames nacionais realizados na escola so apuradas com base nos

    resultados obtidos pela totalidade dos respetivos alunos internos.

  • 18

    A mdia nacional entendida como a soma das mdias nacionais em cada disciplina sujeita a prova

    final ou exame nacional, sendo cada uma dessas mdias ponderada pela percentagem de provas finais

    ou exames nacionais realizados na escola nessa disciplina.

    Tabela 2 Diferenas entre avaliao sumativa interna e avaliao sumativa externa

    CONDIES A VERIFICAR: IndSuc2

    A diferena, em valor absoluto, entre a mdia das classificaes internas

    de frequncia e a mdia das provas finais ou exames nacionais no excede

    0,15 no ensino bsico e 20 no ensino secundrio.

    +20h

    A diferena, em valor absoluto, entre a mdia das classificaes internas

    de frequncia e a mdia das provas finais ou exames nacionais no excede

    0,10 no ensino bsico ou no excede 15 no ensino secundrio.

    +10h

    Nas restantes situaes +0h

    No ensino bsico considera-se a escala de 1 (um) a 5 (cinco) e no ensino secundrio a escala de 0 (zero)

    a 200 (duzentos).

    As mdias das classificaes internas de referncia so apuradas com base nos resultados obtidos pela

    totalidade dos alunos internos nas disciplinas sujeitas a prova final ou exame nacional. As mdias das

    provas finais ou exames nacionais realizados na escola so apuradas com base nos resultados obtidos

    pelos alunos internos.

    Tabela 3 Comparao da variao anual das classificaes de exame de cada escola com a variao

    anual nacional

    Escola com provas finais ou exames nacionais nos ensinos bsico e secundrio

    CONDIES A VERIFICAR: IndSuc3

    A diferena entre a mdia das provas finais ou exames nacionais realizados

    no ano letivo corrente e a do ano letivo anterior superior a A1, no ensino

    secundrio, e a B1, no ensino bsico.

    +30h

    A diferena entre a mdia das provas finais ou exames nacionais realizados

    no ano letivo corrente e a do ano letivo anterior ou superior a A1, no

    ensino secundrio, ou superior a B1, no ensino bsico.

    +20h

    A diferena entre a mdia das provas finais ou exames nacionais realizados

    no ano letivo corrente e a do ano letivo anterior est entre A2 e A1, no

    ensino secundrio, e entre B2 e B1, no ensino bsico.

    +20h

  • 19

    A diferena entre a mdia das provas finais ou exames nacionais realizados

    no ano letivo corrente e a do ano letivo anterior est entre A3 e A2, no

    ensino secundrio, e entre B3 e B2, no ensino bsico.

    +10h

    Nas restantes situaes +0h

    Escola com exames no ensino secundrio

    CONDIES A VERIFICAR: IndSuc3

    A diferena entre a mdia dos exames realizados no ano letivo corrente e

    a do ano letivo anterior superior a A4 +30h

    A diferena entre a mdia dos exames realizados no ano letivo corrente e

    a do ano letivo anterior est entre A5 e A4. +20h

    A diferena entre a mdia dos exames realizados no ano letivo corrente e

    a do ano letivo anterior est entre A6 e A5. +10h

    Nas restantes situaes +0h

    Escola com provas finais no ensino bsico

    CONDIES A VERIFICAR: IndSuc3

    A diferena entre a mdia das provas finais realizadas no ano letivo

    corrente e a do ano letivo anterior superior a B4 +30h

    A diferena entre a mdia das provas finais realizadas no ano letivo

    corrente e a do ano letivo anterior est entre B5 e B4. +20h

    A diferena entre a mdia das provas finais realizadas no ano letivo

    corrente e a do ano letivo anterior est entre B6 e B5. +10h

    Nas restantes situaes +0h

    Os parmetros An e Bn (n=1, 2, 3, 4, 5, 6) dependem da variao anual das classificaes de provas

    finais ou exames de cada escola relativamente variao anual da mdia nacional, sendo esta definida

    como na Tabela 1.

    Tabela 4 Comparao da variao anual das classificaes de provas finais ou exames de cada escola

    com a variao anual nacional em trs anos sucessivos

    CONDIES A VERIFICAR: IndSuc4

    Na comparao da variao anual das classificaes de provas finais ou

    exames (do ensino bsico ou do ensino secundrio) com a variao anual

    nacional, de 2011 para 2012, de 2012 para 2013 e de 2013 para 2014, a

    escola manteve-se sempre no grupo de topo das 20% que mais se

    destacaram.

    +30h

    Nas restantes situaes +0h

  • 20

    Nota: em qualquer das tabelas que constam deste Anexo D, a passagem de uma condio para a

    seguinte deve ser interpretada como caso contrrio, se.

  • 21

    Anexo E

    O direito utilizao das horas de AE s se verifica depois de, comprovadamente, se encontrarem

    esgotadas as horas disponveis nos horrios de trabalho dos docentes da escola e ainda subsistam alunos

    do 1. ciclo do ensino bsico que necessitem de apoio educativo.

    A parcela AE da componente para atividade pedaggica do crdito horrio calcula-se nos seguintes

    termos:

    a) 2 horas por turma do 1. ciclo de cada estabelecimento escolar que tiver um nmero de alunos deste

    nvel de ensino igual ou superior a 250;

    b) 4 horas por turma do 1. ciclo de cada estabelecimento escolar que tiver um nmero de alunos deste

    nvel de ensino inferior a 250.

    As horas de apoio disponveis utilizam-se apenas com base nas necessidades reais que em cada

    momento os alunos para o efeito identificados originam e tm como limite mximo o valor do crdito

    atrs mencionado.

  • 22

    Anexo F

    O parmetro T corresponde ao nmero de turmas dos 2. e 3. ciclos do ensino bsico geral previstas

    para o ano letivo acrescido do valor 1 por cada conjunto de 10 turmas dos 2. e 3. ciclos do ensino

    bsico e do ensino secundrio, de forma a permitir a implementao da Oferta Complementar prevista

    nas matrizes curriculares dos 2. e 3. ciclos do ensino bsico ou noutras atividades letivas que se

    adequem ao projeto da escola e que concorram para promoo do sucesso e combate ao abandono

    escolares.

    A informao relativa ao nmero de turmas previstas para o ano letivo apurada aquando da

    organizao de cada ano letivo.

  • 23

    Anexo G

    O indicador de reduo da percentagem de alunos em abandono ou risco de abandono (RA) calculado

    com base no nmero de alunos que a escola reporte no final do ano letivo com uma das seguintes

    situaes: abandonou, anulou a matrcula, ficou retido ou excludo da frequncia por excesso de faltas,

    nos dois anos letivos anteriores quele em que se aplica o valor respetivo. Este valor ser apurado at

    ao dia 18 de agosto pela DGEEC, mediante o envio para o sistema MISI, por parte da escola, at ao dia

    12 de agosto, dos dados de alunos, relativos ao final do ano letivo, ficando disponvel para consulta na

    rea reservada escola, e calculado de acordo com a tabela seguinte:

    CONDIES A VERIFICAR: IndSuc5

    A percentagem de alunos em situao de abandono ou risco de abandono

    reduziu-se, no 3.ciclo do ensino bsico ou no ensino secundrio, da

    seguinte forma:

    a) 50% de um ano letivo para o outro e,

    b) a diferena associada a essa reduo foi superior a 2 pontos

    percentuais.

    +30h

    Nas restantes situaes +0h

  • 24

    Anexo H

    A parcela GTIC obtida a partir da diferena entre o nmero de horas que constam na tabela seguinte

    e o valor que resulta das horas da componente no letiva de estabelecimento dos docentes de quadro

    do Grupo de Recrutamento 550 (Informtica).

    Alunos

    Nmero de estabelecimentos =500 e =1500 e =3200

    10 e 20

    8 h 9 h 10 h

    O valor de GTIC igual a zero sempre que a referida diferena seja negativa.

  • 25

    Anexo I

    A parcela PTIC a parte inteira de T/8, onde T o nmero de turmas da escola, subtrada do total dos

    tempos j destinados aos apoios TIC dos docentes de quadro do Grupo de Recrutamento 550

    (Informtica). Caso o resultado seja negativo, o valor de PTIC igual a zero.

    Anexo J

    1. autorizado o desdobramento de turmas nas disciplinas de Cincias Naturais e Fsico-Qumica do 3.

    ciclo do ensino bsico, exclusivamente para a realizao de trabalho prtico ou experimental:

    a) Quando o nmero de alunos da turma for igual ou superior a 20;

    b) No tempo correspondente a um mximo de 100 minutos.

    2. O desdobramento a que se refere o nmero anterior dever funcionar para cada turno semanalmente

    numa das disciplinas, alternando na semana seguinte na outra disciplina.

    3. A escola poder encontrar outras formas de desdobramento desde que cumpra a carga estipulada no

    ponto 1.

    4. autorizado o desdobramento de turmas do ensino secundrio, exclusivamente para a realizao de

    trabalho prtico ou experimental:

    a) Nos cursos cientfico-humansticos, no tempo semanal de lecionao correspondente a cento e

    cinquenta minutos, no mximo, quando o nmero de alunos da turma for superior a 20, nas seguintes

    disciplinas bienais:

    Biologia e Geologia;

    Fsica e Qumica A;

    Lngua Estrangeira (da componente de formao especfica do curso de Lnguas e Humanidades).

    b) Nos cursos cientfico-humansticos, no tempo semanal de lecionao correspondente a cem minutos,

    no mximo, quando o nmero de alunos da turma for superior a 20, nas seguintes disciplinas anuais:

    Biologia;

    Fsica;

    Geologia;

    Materiais e Tecnologias;

    Qumica.

    c) Na componente de formao especfica dos cursos cientfico-humansticos, no tempo semanal de

    lecionao correspondente a cento e cinquenta minutos, no mximo, quando o nmero de alunos da

    turma for superior a 20 nas seguintes disciplinas:

  • 26

    Desenho A;

    Oficina de Artes;

    Oficina Multimdia B.

    d) Na disciplina de Geometria Descritiva A da componente de formao especfica dos cursos cientfico-

    humansticos, no tempo semanal de lecionao correspondente a cinquenta minutos, no mximo,

    quando o nmero de alunos da turma for superior a 24;

    e) Nas disciplinas de carter laboratorial da componente de formao cientfica dos cursos profissionais,

    at um tempo letivo, sempre que o nmero de alunos for superior a 20;

    f) Sem prejuzo do disposto na alnea seguinte, nas disciplinas de carter laboratorial, oficinal,

    informtico ou artstico da componente de formao tcnica dos cursos profissionais, na totalidade da

    carga horria semanal, quando o nmero de alunos for superior a 15;

    g) Nas disciplinas da componente de formao tcnica dos cursos profissionais ou Vocacionais de msica,

    deve ser observado o disposto para as disciplinas congneres do ensino artstico especializado, nos

    regimes articulado e integrado, na legislao especfica aplicvel.

    2015-06-18T19:01:45+0100Nuno Paulo de Sousa Arrobas Crato