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DESPACHO N.º 29/2015 Data: 2015/08/07 Para conhecimento de: Pessoal Docente e não Docente ASSUNTO: Regulamento do Programa ERASMUS + - Mobilidade para Recém-Graduados – Alteração. De acordo com a alínea i) do Artigo 2º do Regulamento Interno da ESTeSL para o Programa ERASMUS+ da ESTeSL/IPL, a Comissão de Gestão para o Programa ERASMUS+ propôs a inclusão de novos artigos ao referido regulamento. Estas alterações vêm no seguimento da necessidade sentida em regulamentar determinados aspetos que se relacionam com a mobilidade para recém-graduados. Deste modo procede-se à alteração do regulamento do Programa ERASMUS+ como a seguir se transcreve:”(…) TITULO III MOBILIDADE DE RECÉM-GRADUADOS PARA ESTÁGIOS PROFISSIONAIS Artigo 22 º Mobilidade para estágio profissional 1. A mobilidade para estágio profissional permite a realização de uma formação em contexto de trabalho em qualquer instituição pública ou privada que exerça atividade no âmbito das competências correspondentes à licenciatura ou mestrado do participante; 2. O estágio tem de ser realizado a tempo inteiro e de caráter extracurricular, ficando reconhecido em Suplemento ao Diploma, através da emissão de um certificado pela instituição de acolhimento. 3. Na mobilidade para estágio, não existe a necessidade de acordo interinstitucional, uma vez que estas terão um Contrato de Estágio assinado pelo recém-graduado, pelo representante legal da instituição de acolhimento e pelo representante legal da ESTeSL-IPL. Artigo 23º Competências do recém-graduado Compete ao recém-graduado: a) Estabelecer os contatos necessários com uma instituição de acolhimento que cumpra o critério definido no ponto 1 do artigo 22º;

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DESPACHO

N.º 29/2015 Data: 2015/08/07 Para conhecimento de: Pessoal Docente e não Docente

ASSUNTO: Regulamento do Programa ERASMUS + - Mobilidade para Recém-Graduados – Alteração.

De acordo com a alínea i) do Artigo 2º do Regulamento Interno da ESTeSL para o Programa

ERASMUS+ da ESTeSL/IPL, a Comissão de Gestão para o Programa ERASMUS+ propôs a

inclusão de novos artigos ao referido regulamento.

Estas alterações vêm no seguimento da necessidade sentida em regulamentar determinados aspetos

que se relacionam com a mobilidade para recém-graduados.

Deste modo procede-se à alteração do regulamento do Programa ERASMUS+ como a seguir se

transcreve:”(…)

TITULO III

MOBILIDADE DE RECÉM-GRADUADOS PARA ESTÁGIOS PROFISS IONAIS

Artigo 22 º

Mobilidade para estágio profissional

1. A mobilidade para estágio profissional permite a realização de uma formação em contexto de

trabalho em qualquer instituição pública ou privada que exerça atividade no âmbito das

competências correspondentes à licenciatura ou mestrado do participante;

2. O estágio tem de ser realizado a tempo inteiro e de caráter extracurricular, ficando reconhecido

em Suplemento ao Diploma, através da emissão de um certificado pela instituição de acolhimento.

3. Na mobilidade para estágio, não existe a necessidade de acordo interinstitucional, uma vez que

estas terão um Contrato de Estágio assinado pelo recém-graduado, pelo representante legal da

instituição de acolhimento e pelo representante legal da ESTeSL-IPL.

Artigo 23º

Competências do recém-graduado

Compete ao recém-graduado:

a) Estabelecer os contatos necessários com uma instituição de acolhimento que cumpra o

critério definido no ponto 1 do artigo 22º;

b) Informar, em sede de candidatura, o nome da instituição, nome e contato do interlocutor da

instituição de acolhimento.

Artigo 24º

Competências do Gabinete de Relações Internacionais (GRI)

Compete ao GRI:

a) Formalizar o contato oficial com a instituição de acolhimento indicada pelo recém-graduado;

b) Enviar à instituição de acolhimento o modelo da declaração de aceitação de estágio

profissional;

c) Informar o participante da resposta da instituição.

Artigo 25º

Processo de Candidatura

1. O processo de candidatura decorre durante o 2º semestre do ano letivo anterior ao do início da

mobilidade;

2. As candidaturas devem ser apresentadas através de formulário disponível na página web da

ESTeSL-IPL.

Artigo 26º

Critérios de elegibilidade

1. Os candidatos devem ser detentores do grau académico correspondente ao grau do ciclo de

estudos da mobilidade;

2. A área de estudo e/ou de competências do estágio deve corresponder às competências

adquiridas no ciclo de estudos da mobilidade;

3. A validação do local e da área do estágio profissional é realizada por parte da Comissão de

Gestão para o Programa ERASMUS+ da ESTeSL, ouvidos os Diretores de Curso;

4. Declaração de aceitação do recém-licenciado assinada pelo representante legal da instituição de

acolhimento.

Artigo 27º

Bolsas de mobilidade

1. As bolsas são atribuídas exclusivamente para a realização de mobilidade ao abrigo do Programa

ERASMUS+. Estas dependem da distribuição de financiamento por parte da AN PROALV ao IPL.

2. As bolsas são atribuídas de acordo com a seriação dos candidatos tendo em conta os seguintes

critérios:

a) Havendo verbas suficientes deverá existir pelo menos um participante bolseiro por cada

licenciatura da ESTeSL;

b) Nas situações em que as verbas são insuficientes para fazer cumprir o exposto da alínea

anterior ou quando haja mais do que um candidato por licenciatura será aplicado o critério de

mérito académico de acordo com a fórmula disponível no Regulamento Interno da ESTeSL para

o programa ERASMUS+.

Artigo 28º

Duração da mobilidade

1. Os recém-graduados podem realizar um estágio com duração mínima de 2 meses e máxima de

12 meses a realizar após a conclusão do grau (licenciatura ou mestrado);

2. Um mesmo estudante pode participar em períodos de mobilidade até um total máximo de 12

meses por cada ciclo de estudo, independentemente do número e do tipo de atividades de

mobilidade;

3. A candidatura tem de ser apresentada no último ano do respetivo ciclo de estudos.

4. O estágio tem de ser concluído no prazo de 12 meses após o términus do respetivo ciclo de

estudos.

Artigo 29º

Seguros

Durante a mobilidade o recém-graduado está coberto por um seguro escolar extensível ao país de

acolhimento, um seguro de responsabilidade civil e de acidentes de trabalho. (…)”

Fazem parte integrante do presente Despacho, o Regulamento do Programa ERASMUS + -

Mobilidade para Recém-Graduados, republicado com a nova redação, agora como Regulamento

nº.9/2015.

O PRESIDENTE DA ESTeSL

Prof. Coordenador João Lobato

/sch

REGULAMENTO Nº. 9/2015 REGULAMENTO PARA PROGRAMA ERASMUS+ - ESTeSL-IPL

Preâmbulo

O programa ERASMUS surge no âmbito do programa de ação de educação da comunidade

europeia de Fevereiro de 1976, através do lançamento de um programa piloto para a

cooperação interuniversitária com atribuição de subsídios aos programas conjuntos de

estudos. O seu nome surge como um símbolo e um acrónimo. Por um lado, evoca uma época

em que os estudantes e académicos se deslocavam entre centros de estudo mais importantes

da Europa, como o fez Desidério Erasmo (1469-1536), e por outro, trata-se de uma

abreviatura do título inglês do Programa – EuRopean community Action Scheme for

Mobility of University Students.

De acordo com a agência nacional para o programa de aprendizagem ao longo da vida (AN

PROALV), o programa ERASMUS tem como objetivo apoiar a criação de um espaço

europeu de ensino superior e reforçar o contributo do ensino superior e do ensino

profissional avançado no processo de inovação a nível europeu.

O programa ERASMUS + é um novo programa da União Europeia, para o período 2014-

2020 e integra os domínios da educação, da formação, da juventude e do desporto. Este

programa tem como objetivos fortalecer a empregabilidade, as competências, bem como

atualizar a educação, a formação e a animação da juventude.

O programa ERASMUS surgiu na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa do

Instituto Politécnico de Lisboa (adiante designada por ESTeSL-IPL) com a apresentação da

sua primeira candidatura à AN PROALV em 1999.

TITULO I

ERASMUS+ da ESTeSL-IPL

Capítulo I

Disposições gerais

Artigo 1º

Objeto

De acordo com o disposto no despacho nº10470/2014, publicado em D.R. em 12 de agosto,

do Senhor Presidente do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) referente à regulamentação do

processo de mobilidade internacional aplicável ao IPL e suas unidades orgânicas, o presente

regulamento estabelece a orgânica do programa ERASMUS+, bem como a regulamentação

aplicável à seleção de candidatos, à frequência dos programas de mobilidade e aos regimes

aplicáveis aos estudantes e trabalhadores docentes e não docentes da ESTeSL-IPL e de

instituições parceiras estrangeiras em regime de mobilidade.

Artigo 2º

Gestão para o programa ERASMUS+

i) A gestão da mobilidade é da responsabilidade dos Serviços da Presidência do IPL,

através do Gabinete de Relações Internacionais e Mobilidade Académica (GRIMA) em

articulação com a ESTeSL-IPL.

ii) A Comissão de Gestão para o Programa ERASMUS+ da ESTeSL (CGPE-ESTeSL) é

nomeada pelo Presidente da ESTeSL-IPL.

iii) A CGPE-ESTeSL é coordenada por um docente da ESTeSL-IPL, podendo ainda serem

designados um ou mais sub coordenadores.

iv) Compete à CGPE-ESTeSL, em articulação com o Gabinete de Relações Internacionais

(GRI):

a) Acompanhar os processos de mobilidade ERASMUS+ promovendo o seu

desenvolvimento e crescimento no âmbito do presente regulamento;

b) Apoiar os órgãos competentes nos contactos institucionais e no estabelecimento de

novos acordos de mobilidade;

c) Sugerir novos protocolos, programas e atividades no âmbito do programa

ERASMUS+ aos órgãos competentes;

d) Encaminhar os processos de mobilidade ERASMUS+ dentro dos procedimentos

definidos, agilizando o fluxo dos mesmos;

e) Assegurar a divulgação da informação necessária para a correta instrução dos

processos de mobilidade ERASMUS+ a toda a comunidade académica;

f) Apresentar anualmente um relatório das atividades desenvolvidas;

g) Propor anualmente um plano de atividades aos órgãos competentes;

h) Assegurar o cumprimento dos prazos estipulados no presente regulamento;

i) Propor alterações ao presente regulamento.

TITULO II

MOBILIDADE ESTUDANTES

PARA ESTUDOS E ESTÁGIOS PROFISSIONAIS

Capítulo II

Mobilidade de estudantes outgoing

Artigo 3º

Estudantes outgoing

O estudante outgoing é um estudante da ESTeSL-IPL que frequenta um programa de

mobilidade ERASMUS+.

Artigo 4º

Direitos

1. Aos estudantes outgoing é-lhes conferido o direito de:

a) Isenção de propinas e emolumentos na instituição de acolhimento, relativamente às

unidades curriculares (UC) que constem do plano de estudos previsto no

acordo/contrato de estudos ou estágio;

b) Beneficiar das bolsas de estudo ou dos empréstimos estudantis de que usufruem

enquanto estudantes do IPL, durante o período em que se encontram em mobilidade;

c) Beneficiar de uma extensão do seguro académico, enquanto estudantes do IPL, que

cubra riscos decorrentes de acidentes pessoais ocorridos no âmbito das atividades

envolvidas na mobilidade outgoing;

d) Aceder, no ano letivo em que realizam a mobilidade, às épocas especiais de exame

previstas;

e) Obter validação automática do reconhecimento académico por parte da ESTeSL-

IPL;

f) Obter do IPL toda a documentação necessária à emissão dos vistos, quando

necessários, por parte das entidades consulares dos países de acolhimento;

g) Receber o reconhecimento pela instituição de acolhimento como membro de pleno

direito da respetiva comunidade académica;

h) Aceder à Carta Universitária ERASMUS+, à Declaração de Estratégia Europeia da

sua instituição de origem, e demais informação sobre as condições de mobilidade às

quais se submeteu;

i) Usufruir dos equipamentos e instalações da instituição de acolhimento, nos termos

das normas e regulamentos em vigor na mesma;

j) Obter o certificado (transcript of records), indicando os créditos e classificações

obtidas pela instituição de acolhimento.

Artigo 5º

Deveres

1. Durante a permanência na instituição de acolhimento, o estudante deve:

a) Representar condignamente a Instituição e o país de origem;

b) Assegurar que quaisquer alterações às condições de mobilidade referidas no

contrato são aprovadas, por escrito, pelas Instituições de origem e acolhimento;

c) Cumprir todo o período de estudos ou estágio com a instituição de acolhimento,

realizando os exames necessários ou prestando-se a outras formas de avaliação e

respeitar as regras instituídas;

d) Preencher o relatório relativo ao período de mobilidade ERASMUS+ previsto no

contrato e prestar quaisquer informações que sejam solicitadas pela instituição de

origem, pela AN PROALV ou pela Comissão Europeia, bem como preencherem todos

os questionários, incluindo os relativos à qualidade que lhe sejam solicitados;

e) Preencher e submeter o seu relatório final ERASMUS+ da AN PROALV, no

máximo até 30 dias após o término da mobilidade;

f) Cumprir as leis de imigração (quando aplicáveis) do país de acolhimento;

g) Desenvolver a sua formação académica, ser assíduo e pontual às aulas ministradas,

e adotar um comportamento que dignifique a ESTeSL-IPL;

h) Apresentar-se no GRI, no máximo 10 dias após o término da mobilidade;

i) Nomear um procurador que, na sua ausência, o substitui na assinatura dos

documentos do programa.

2. Se ocorrer um não cumprimento dos deveres referidos no número anterior, pode o

estudante ser notificado para regresso imediato a Portugal, sob pena de não

reconhecimento das UC realizadas na instituição de acolhimento.

Artigo 6º

Abertura de Candidatura

1. As instituições de acolhimento, vagas, períodos de mobilidade e condições de

admissibilidade específicas deverão ser apresentadas pelos Conselhos de Curso ao GRI até

final de Novembro de cada ano, em formulário próprio disponível na página web da

ESTeSL-IPL.

2. O GRI da ESTeSL-IPL publicitará anualmente em calendário definido pelo IPL, as

instituições de acolhimento e respetivas vagas disponíveis para os programas de mobilidade,

decorrendo o processo de seleção de candidatos até ao fim do primeiro trimestre do

respetivo ano civil.

Artigo 7º

Requisitos para a candidatura

1. Podem candidatar-se à mobilidade ERASMUS+ os estudantes da ESTeSL-IPL que

preencham os seguintes requisitos:

a) Possuir nacionalidade portuguesa ou de qualquer estado membro da União Europeia

ou país associado participante no Programa ou ser nacional de outro país terceiro

desde que beneficie dos estatutos de residente permanente, apátrida ou refugiado

político em Portugal;

b) Estar matriculado e inscrito num curso de estudos conducente a diploma ou grau

académico na ESTeSL-IPL, durante o ano letivo a que se candidatam ao período de

mobilidade;

c) Não ter efetuado uma mobilidade ERASMUS superior a 12 meses durante o mesmo

ciclo de estudos;

d) Não estar abrangido em simultâneo, por outros programas de atividades

enquadradas no âmbito da União Europeia;

e) Na mobilidade ERASMUS estudos, estar inscrito pelo menos no segundo ano de

um curso de licenciatura, de acordo com o Regulamento Pedagógico, no momento em

que se inicia a mobilidade;

f) Não ser devedor de qualquer quantia relativa a propinas ou emolumentos, salvo se

abrangidos por um plano de pagamentos formalmente estabelecido com o IPL;

g) Ter concluído e entregue toda a documentação no caso de já ter beneficiado de um

período de mobilidade;

h) Nas situações de mobilidade para recém-graduados, estar matriculado e inscrito

num curso de estudos conducente a diploma ou grau académico no ESTeSL-IPL, no

ano letivo em que se candidata ao período de mobilidade;

i) Existir acordo interinstitucional celebrado entre o IPL e a Instituição de Ensino

Superior (IES) a que o estudante se candidata.

Artigo 8º

Processo de candidatura

1. As candidaturas devem ser apresentadas através de impresso próprio fornecido pelo

GRI e disponível na página web da ESTeSL-IPL.

2. O impresso referido no ponto anterior deve ser acompanhado dos seguintes

documentos:

a) Certificado de nível de conhecimento de línguas ou declaração de compromisso de

honra de que, à data de início da mobilidade, reúne as competências linguísticas,

quando exigidas pela IES de acolhimento;

b) Registo académico português/inglês como o número de European Credits Transfer

and Accumulation Unit (ECTU) concluídos e a média académica obtida à data da

candidatura (no caso dos estudantes).

Artigo 9º

Processo de seleção

1. A verificação da elegibilidade bem como a seriação dos candidatos é da responsabilidade

da CGPE-ESTeSL, ouvidos os Diretores de Curso.

2. Havendo maior número de candidatos do que as vagas resultantes dos acordos

interinstitucionais, a seriação dos candidatos considerados elegíveis é efetuada tendo em

conta o mérito académico, bem como outros fatores relevantes para a mobilidade, de acordo

com a seguinte fórmula:

Em que:

Cf = classificação final

Mp = média ponderada arredondada às centésimas das classificações das UC concluídas à

data da candidatura

Nc = número de créditos ECTU concluídos à data da candidatura

3. Em caso de empate na CF são considerados critérios de desempate pela seguinte ordem de

prioridade:

a) Ser bolseiro do Serviços de Ação Social (SAS);

b) Motivação para a mobilidade aferida em eventual entrevista a promover pela

CGPE-ESTeSL.

4. O GRI promove a divulgação da lista de seriação final provisória e definitiva dos

candidatos na página web da ESTeSL-IPL.

5. Após a fixação e divulgação dos resultados, os candidatos dispõem de cinco dias úteis

para apresentar reclamação fundamentada à CGPE-ESTeSL, por escrito e assinadas pelos

próprios, e entregue no GRI;

6. Após este processo de seleção o GRI informará o estudante selecionado sobre os

procedimentos subsequentes.

Artigo 10º

Instrução do processo

1. É condição para o início da mobilidade a assinatura, por parte dos estudantes

selecionados, bem como dos intervenientes responsáveis nas instituições de origem e de

acolhimento, de um acordo/contrato de estudos ou de estágio de forma a garantir que os

estudos ou estágios efetuados no estrangeiro são plenamente reconhecidos na instituição de

origem.

2. O acordo/contrato de estudos ou estágio é assinado pelo estudante, pelo coordenador

ERASMUS+ e pelo Diretor de Curso e pelo representante da instituição de acolhimento.

3. O reconhecimento académico, do acordo/contrato de estudos ou estágio é aprovado pelo

Conselho Técnico-Científico ou por entidade a quem for delegada a competência.

4. O plano de estudos/estágio para a mobilidade, tem que ter em conta as competências a

adquirir e o número de créditos a obter, devendo observar-se, sempre que possível, a

seguinte relação de créditos ECTU/período de estudos/estágio:

a) 2 meses (período mínimo) de estágio: 12 ECTU;

b) 3 meses de mobilidade/estágio: 20 ECTU;

c) 1 semestre de mobilidade/estágio: 30 ECTU;

d) 1 ano letivo de mobilidade/estágio: 60 ECTU.

Artigo 11º

Alteração do programa de mobilidade

1. Após a chegada à instituição de acolhimento, o estudante tem entre 4 a 7 semanas após o

início do período de estudos/estágio para proceder às necessárias modificações no seu

acordo/contrato de estudos ou estágio, passando este documento a considerar-se definitivo

após a assinatura das 3 partes envolvidas. Sendo necessário que:

a) O estudante articule com o responsável ERASMUS+ na instituição de acolhimento

as possíveis alterações;

b) O estudante comunique ao GRI, e à CGPE-ESTeSL a necessidade de alteração do

Learning / Training Agreament.

c) Seja aprovada a alteração proposta, nos termos do n.º3 do artigo 10º.

Artigo 12º

Condições de reconhecimento

1. No final do período de mobilidade, o estudante deverá assegurar que a IES de

acolhimento providencie a emissão do certificado de estadia e o envio de uma transcrição

dos resultados obtidos (transcript of records).

2. A apresentação do transcript of tecords, que respeite na íntegra a realização, com

aproveitamento do conteúdo do acordo /contrato de estudos ou estágio, conduz a um total

reconhecimento académico do período de estudos ou estágio por parte ESTeSL-IPL.

3. Concluído o período de mobilidade o reconhecimento académico é obrigatoriamente

aceite pela ESTeSL-IPL, desde que o estudante tenha cumprido o plano de estudos/estágio

previamente acordado e aprovado entre as partes.

4. O reconhecimento académico da mobilidade realizada durante o período ERASMUS +

diz única e exclusivamente respeito às UC a que o estudante se encontra inscrito na

ESTeSL-IPL no ano letivo em questão com exceção das UC em atraso.

5. A realização de créditos ECTU em excesso não dá ao estudante o direito de requerer

equivalências suplementares, podendo ser objeto no suplemento ao diploma. 6. Em caso de

não cumprimento do contrato /acordo, designadamente no que diga respeito à não conclusão

ou reprovação em UC previstas no plano de estudos acordado, o reconhecimento académico

previsto será corrigido, tendo em conta, a situação académica do estudante resultante da

mobilidade.

Artigo 13º

Processo de reconhecimento e classificação

1. O processo de reconhecimento e classificação rege-se por:

a)Transcrição direta quando as classificações são apresentadas numa escala de 0 a 20

valores;

b) Para efeitos do reconhecimento académico referido no artigo anterior, aplicar-se-á a

escala europeia de comparabilidade de classificações por curso, de acordo com o

artigo 18.º do Decreto -Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro, calculada no final do ano

letivo anterior;

c) Quando não se aplicar o disposto nas alíneas anteriores, a CGPE-ESTeSL

estabelece a classificação devidamente fundamentada nos dispositivos legais.

Artigo 14º

Alojamento

1. Os estudantes ERASMUS+ são responsáveis pelo seu transporte e alojamento após a

confirmação da sua admissão.

2. O estudante deverá informar ao GRI a sua morada e contato após a chegada à instituição

de acolhimento.

3. Qualquer alteração de morada e contato deverá ser comunicada ao GRI.

Artigo 15º

Bolsa de mobilidade

5. As bolsas ERASMUS+ são atribuídas exclusivamente para a realização de mobilidade ao

abrigo do programa.

6. As bolsas ERASMUS+ destinam-se às despesas suplementares resultantes da realização

de um período de estudos/estágio noutro país elegível (despesas de viagem e despesas

resultantes da diferença do nível de vida no país de destino).

7. As bolsas são atribuídas de acordo com a seriação dos candidatos previamente realizada e

da disponibilidade financeira atribuída à ESTeSL, após distribuição do financiamento

atribuído pela AN PROALV ao IPL.

8. O valor das bolsas é estabelecido de acordo com as tabelas definidas anualmente pela AN

PROALV, variando de acordo com o número de meses e o país da instituição de

acolhimento.

9. Desde que o financiamento não seja suficiente, são permitidas bolsas zero, sem qualquer

valor inicialmente atribuído, devendo os seus benificiários preencher todos os requisitos

para participar no programa, tendo estes os mesmos direitos e obrigações de qualquer outro

estudante ERASMUS+.

10. O estudante ERASMUS+ selecionado é automaticamente candidato a bolsa, sem que para

isso tenha de realizar qualquer procedimento adicional para além da candidatura ao

programa, desde que reúna as condições de elegibilidade previstas no presente regulamento.

Artigo 16º

Pagamento de Bolsas a estudantes

1. As bolsas são pagas pelo IPL em duas tranches nas seguintes condições e modalidades:

a) 80% do seu valor total após a assinatura do contrato/acordo;

b) 20% do seu valor total, no regresso e após o preenchimento do relatório final de

mobilidade e restante documentação exigida.

2. Em caso de dívidas do beneficiário ao IPL, o valor da bolsa pode ser retido até

regularização da situação.

Artigo 17º

Desistências

1. As desistências de participação no programa ERASMUS+ devem ser devidamente

justificadas e comunicadas por escrito, ao Presidente da ESTeSL-IPL e entregues ao

GRI.

2. O estudante obriga-se a ressarcir a instituição de acolhimento de todos os prejuízos

causados pela sua desistência.

Capítulo III

Mobilidade de estudantes incoming

Artigo 18º

Estudantes incoming

1. O estudante incoming é um estudante de instituições estrangeiras parceiras que estejam a

frequentar um programa de mobilidade ERASMUS+ na ESTeSL-IPL.

Artigo 19º

Direitos e Deveres

1. Os estudantes incoming têm os mesmos direitos e os mesmos deveres dos estudantes

da ESTeSL-IPL, devendo frequentar as mesmas UC e cumprir os mesmos horários

que os estudantes da ESTeSL-IPL.

2. Os estudantes devem cumprir o estatuto de estudante ERASMUS+ em Portugal, não

sendo cobrado quaisquer propinas.

3. Iniciado o período de mobilidade, os estudantes incoming devem apresentar-se no

GRI, durante o horário de atendimento, a fim de ser registada a sua chegada.

4. O estudante deve manter atualizados, no GRI, os seus contatos em Portugal (morada,

número de telefone e e-mail).

5. No final do período de mobilidade, o estudante terá direito ao seu transcript of records

e o respetivo certificado curricular emitido pela ESTeSL-IPL.

Artigo 20º

Candidatura

1. As candidaturas dos estudantes incoming, devem ser enviadas ao coordenador

institucional do programa ERASMUS+ da ESTeSL-IPL, até às datas limite indicadas

no respetivo sítio da web ESTeSL-IPL.

2. Apenas são aceites as candidaturas para mobilidade estudos dos estudantes

provenientes de instituições com as quais a ESTeSL-IPL possui acordo bilateral, em

vigor.

3. A candidatura deve ser efetuada com a apresentação da student application form e o

learning /training agreement.

4. A documentação mencionada no número anterior será analisada pelo respetivo

conselho de curso para parecer e aprovação.

5. As alterações à candidatura são efetuadas pela instituição de origem/estudante

incoming em formulário próprio (changes to the learning / training agreement),

assinado e autenticado pelo diretor de curso e coordenador do programa ERASMUS+

da instituição de origem.

6. A aceitação da candidatura do estudante incoming será definitiva após aprovação da

CGPE-ESTeSL da ESTeSL-IPL.

Artigo 21º

Apoio à integração

1. A ESTeSL-IPL providencia através do GRI e do Gabinete de Apoio ao Estudante e

Diplomado (GAED) um conjunto de atividades para facilitar a integração dos

estudantes no contexto cultural, académico, pedagógico, científico e social do país e

da instituição.

2. O alojamento e transporte dos estudantes não é da responsabilidade da ESTeSL-IPL,

no entanto o GRI em articulação com o GAED e o SAS do IPL poderão providenciar

diligências para o referido apoio.

3. O GRI, em articulação com o GAED, providenciará aos estudantes informações sobre

cursos de língua e cultura portuguesa.

TITULO III

MOBILIDADE DE RECÉM-GRADUADOS PARA ESTÁGIOS PROFISS IONAIS

Artigo 22 º

Mobilidade para estágio profissional

1.A mobilidade para estágio profissional permite a realização de uma formação em

contexto de trabalho em qualquer instituição pública ou privada que exerça atividade

no âmbito das competências correspondentes à licenciatura ou mestrado do

participante;

2.O estágio tem de ser realizado a tempo inteiro e de caráter extracurricular, ficando

reconhecido em Suplemento ao Diploma, através da emissão de um certificado pela

instituição de acolhimento.

3.Na mobilidade para estágio, não existe a necessidade de acordo interinstitucional, uma

vez que estas terão um Contrato de Estágio assinado pelo recém-graduado, pelo

representante legal da instituição de acolhimento e pelo representante legal da

ESTeSL-IPL.

Artigo 23º

Competências do recém-graduado

Compete ao recém-graduado:

c) Estabelecer os contatos necessários com uma instituição de acolhimento que

cumpra o critério definido no ponto 1 do artigo 22º;

d) Informar, em sede de candidatura, o nome da instituição, nome e contato do

interlocutor da instituição de acolhimento.

Artigo 24º

Competências do Gabinete de Relações Internacionais (GRI)

Compete ao GRI:

d)Formalizar o contato oficial com a instituição de acolhimento indicada pelo recém-

graduado;

e)Enviar à instituição de acolhimento o modelo da declaração de aceitação de estágio

profissional;

f)Informar o participante da resposta da instituição.

Artigo 25º

Processo de Candidatura

1.O processo de candidatura decorre durante o 2º semestre do ano letivo anterior ao do

início da mobilidade;

2.As candidaturas devem ser apresentadas através de formulário disponível na página

web da ESTeSL-IPL.

Artigo 26º

Critérios de elegibilidade

1. Os candidatos devem ser detentores do grau académico correspondente ao grau do ciclo

de estudos da mobilidade;

2. A área de estudo e/ou de competências do estágio deve corresponder às competências

adquiridas no ciclo de estudos da mobilidade;

3. A validação do local e da área do estágio profissional é realizada por parte da Comissão

de Gestão para o Programa ERASMUS+ da ESTeSL, ouvidos os Diretores de Curso;

4. Declaração de aceitação do recém-licenciado assinada pelo representante legal da

instituição de acolhimento.

Artigo 27º

Bolsas de mobilidade

1. As bolsas são atribuídas exclusivamente para a realização de mobilidade ao abrigo do

Programa ERASMUS+. Estas dependem da distribuição de financiamento por parte da AN

PROALV ao IPL.

2. As bolsas são atribuídas de acordo com a seriação dos candidatos tendo em conta os

seguintes critérios:

a) Havendo verbas suficientes deverá existir pelo menos um participante bolseiro por

cada licenciatura da ESTeSL;

b) Nas situações em que as verbas são insuficientes para fazer cumprir o exposto da

alínea anterior ou quando haja mais do que um candidato por licenciatura será

aplicado o critério de mérito académico de acordo com a fórmula disponível no

Regulamento Interno da ESTeSL para o programa ERASMUS+.

Artigo 28º

Duração da mobilidade

1. Os recém-graduados podem realizar um estágio com duração mínima de 2 meses e

máxima de 12 meses a realizar após a conclusão do grau (licenciatura ou

mestrado);

2. Um mesmo estudante pode participar em períodos de mobilidade até um total máximo

de 12 meses por cada ciclo de estudo, independentemente do número e do tipo de

atividades de mobilidade;

3. A candidatura tem de ser apresentada no último ano do respetivo ciclo de estudos.

4. O estágio tem de ser concluído no prazo de 12 meses após o términus do respetivo ciclo

de estudos.

Artigo 29º

Seguros

Durante a mobilidade o recém-graduado está coberto por um seguro escolar extensível ao

país de acolhimento, um seguro de responsabilidade civil e de acidentes de trabalho.

TITULO IV

MOBILIDADE DE DOCENTES EM MISSÃO DE ENSINO

Artigo 30º

Âmbito

1. A mobilidade de docentes em missão de ensino encontra-se dentro do programa

ERASMUS+ e tem como principal objetivo contribuir para o desenvolvimento da

União Europeia enquanto sociedade baseada no conhecimento, caracterizada por um

crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos assim como uma

maior coesão social.

2. A mobilidade de docentes em missão de ensino pretende:

a)Promover o intercâmbio de conhecimentos e de experiência em métodos

pedagógicos;

b)Contribuir para a consolidação e desenvolvimento das ligações entre instituições e

para a preparação de futuros projetos de cooperação;

c)Proporcionar uma oportunidade de valorização científica, pedagógica e cultural.

Artigo 31º

Direitos

1. Aos docentes em missão de ensino ERASMUS+ é-lhes conferido o direito de:

a)Usufruir de todas as remunerações e demais prestações sociais devidas pelo exercício

das suas funções, bem como de todas as bolsas ou qualquer outro auxílio financeiro

de carácter nacional previamente aprovado;

b)Obter um certificado da sua missão de ensino.

Artigo 32º

Deveres

1. Aos docentes em missão de ensino ERASMUS+ é-lhes conferido o dever de:

a)Manter-se informado das condições da mobilidade às quais se submeteu;

b)Representar a ESTeSL-IPL com dignidade e responsabilidade;

c)Respeitar o programa de ensino previamente acordado e aceite pela instituição de

acolhimento.

d) Entregar o relatório final em modelo próprio, no GRI, até 15 dias após o seu

regresso.

2. Em caso de não cumprimento dos seus deveres, o docente pode ficar sujeito à

devolução total ou parcial, da bolsa atribuída por decisão da AN PROALV.

Artigo 33º

Candidaturas

1. São elegíveis todos os docentes que tenham nacionalidade portuguesa ou de um pais

parceiro no programa ERASMUS+, apátrida, nacional de outro país, refugiado, ou

que beneficie do estatuto de residente permanente, com relação jurídica e de

emprego público com a ESTeSL-IPL.

2. Podem candidatar-se à mobilidade, os docentes que pretendam realizar:

a)Atividades de formação, investigação e/ou desenvolvimento de projetos de caráter

científico e/ou pedagógico;

b)Atividades de lecionação incluídas num curso existente na instituição de destino

podendo ser aulas presenciais, projetos, orientação de estágios/práticas

pedagógicas.

3. O período de mobilidade tem uma duração de 2 dias a 2 meses, excluindo o tempo de

viagem. Em todos os casos, a atividade de ensino deve compreender um mínimo de

oito horas de ensino por semana. As oito horas de ensino deverão ser cumpridas

mesmo em períodos de mobilidade inferiores a uma semana.

4. O GRI da ESTeSL-IPL publicitará anualmente em calendário definido pelo IPL, as

instituições de acolhimento e respectivas vagas disponíveis para os programas de

mobilidade.

5. Para as candidaturas deverá ser utilizado um impresso único de candidatura,

disponível em suporte eletrónico, do qual constem os elementos pessoais e

institucionais dos candidatos, os seus elementos fiscais e bancários que irão ser

utilizados na candidatura, bem como, a ordem de preferência das instituições com

acordo interinstitucional a que se candidatam e respetivo período de mobilidade,

referências às suas motivações e um programa de trabalho a executar.

Artigo 34º

Seleção

1. A seleção dos docentes admitidos enquadra-se na estratégia ERASMUS+ da ESTeSL-

IPL.

2. A seleção dos candidatos é realizada pela CGPE-ESTeSL, tendo em atenção o número

de vagas existentes, por ano, para cada instituição parceira.

3. Deverá ser dada prioridade aos docentes que nunca tenham efetuado qualquer tipo de

mobilidade no âmbito do programa ERASMUS.

4. O processo de seleção de candidatos decorre durante primeiro trimestre do respetivo

ano civil.

Artigo 35º

Seriação

1. A seriação dos docentes deverá ser efetuada tendo por base os seguintes critérios:

a)Objetividade e especificidade do conteúdo do programa de trabalho: 15%;

b) Pertinência da realização do programa de trabalho para o desempenho das funções do

candidato na ESTeSL-IPL: 20%;

c)Priorização de docentes com programas de mobilidade realizados há mais tempo: 30%;

d) Priorização de docentes com menos participações anteriores no programa: 35%.

2. Em caso de empate valoriza-se o conhecimento da língua do país de destino ou da

língua inglesa.

3. A CGEP-ESTeSL promove a divulgação da lista de seriação final provisória e

definitiva dos candidatos, designadamente em formato eletrónico.

Artigo 36º

Atribuição de Bolsa

1. A concessão do estatuto de docente em mobilidade não garante obrigatoriamente a

atribuição de uma bolsa.

2. A subvenção anual é atribuída pelos serviços da presidência do IPL à ESTeSL-IPL,

sendo calculada com base na execução do ano transato.

3. O valor da bolsa a atribuir ao docente é baseado nas Normas Administrativas e

Financeiras para a Gestão das Subvenções e na Tabela de Bolsas, publicada pela AN

PROALV, para cada ano letivo.

4. Os critérios de seriação dos docentes para a atribuição de bolsas são:

a)Missões de ensino que contribuam para a consolidação das relações institucionais;

b) Áreas científicas que não tenham realizado missões de ensino;

c)Docentes das áreas científicas que nunca tenham realizado uma missão de ensino.

Artigo 37º

Desistência

1. Os docentes selecionados podem desistir de participar no programa de mobilidade, a

qualquer momento, através de comunicação fundamentada ao Presidente da ESTeSL-

IPL.

2. O docente obriga-se a ressarcir a instituição de acolhimento de todos os prejuízos

causados pela sua desistência.

TITULO V

MOBILIDADE DE PESSOAL NÃO DOCENTE PARA FORMAÇÃO

Artigo 38º

Âmbito

1. A mobilidade de pessoal não docente para formação ERASMUS+ (STT) encontra-se

dentro do programa ERASMUS+ e tem como principal objectivo contribuir para o

desenvolvimento da União Europeia enquanto sociedade baseada no conhecimento,

caracterizada por um crescimento económico sustentável, com mais e melhores

empregos assim como uma maior coesão social.

Artigo 39º

Direitos

1. Ao pessoal não docente em mobilidade para formação ERASMUS+ é-lhes conferido

o direito de:

a)Usufruir de todas as remunerações e demais prestações sociais devidas pelo exercício

das suas funções, bem como de todas as bolsas ou qualquer outro auxílio financeiro

de caráter nacional previamente aprovado;

b) Obter um certificado da sua mobilidade para formação.

Artigo 40º

Deveres

1. Ao pessoal não docente em mobilidade para formação ERASMUS+ é-lhes conferido

o dever de:

a)Manter-se informado das condições da mobilidade às quais se submeteu;

b)Representar a ESTeSL-IPL com dignidade e responsabilidade;

c)Respeitar o programa de formação previamente acordado e aceite pela instituição de

acolhimento;

d)Entregar o relatório final em modelo próprio, no GRI, até 15 dias após o seu regresso.

2. Em caso de não cumprimento dos seus deveres, o funcionário não docente pode ficar

sujeito à devolução total ou parcial, da bolsa atribuída por decisão da AN PROALV.

Artigo 41º

Candidaturas

1. É elegível todo o pessoal não docente que tenham nacionalidade portuguesa ou de

um pais parceiro no programa ERASMUS+, apátrida, nacional de outro país,

refugiado, ou que beneficie do estatuto de residente permanente, com relação jurídica

e de emprego público com a ESTeSL-IPL.

2. O período de mobilidade tem uma duração de 2 dias a 2 meses, excluindo o tempo de

viagem.

3. O GRI da ESTeSL-IPL publicitará anualmente em calendário definido pelo IPL, as

instituições de acolhimento e respetivas vagas disponíveis para os programas de

mobilidade.

4. Para as candidaturas deverá ser utilizado um impresso único de candidatura, disponível

em suporte eletrónico, do qual constem os elementos pessoais e institucionais dos

candidatos, os seus elementos fiscais e bancários que irão ser utilizados na candidatura, bem

como, a ordem de preferência das instituições com acordo interinstitucional a que se

candidatam e respetivo período de mobilidade, referências às suas motivações e um

programa de trabalho a executar.

Artigo 42º

Selecção

1. A seleção do pessoal não docente admitido enquadra-se na estratégia ERASMUS+

da ESTeSL-IPL.

2. A seleção dos candidatos é realizada pelo Diretor de Serviços e CGPE-ESTeSL,

tendo em atenção o número de vagas existentes, por ano, para cada instituição

parceira.

3. Deverá ser dada prioridade ao pessoal não docente que nunca tenha efetuado

qualquer tipo de mobilidade no âmbito do programa ERASMUS+.

4. O processo de seleção de candidatos decorre durante primeiro trimestre do respetivo

ano civil.

Artigo 43º

Seriação

1. Os critérios de seriação do pessoal não docente para a atribuição de bolsas são:

a)Formação que contribua para a consolidação das relações institucionais;

b) Formação em instituições que constituam um contributo para o desenvolvimento de

boas práticas entre instituições;

c)Funcionários não docentes de serviços ou gabinetes que não tenham realizado formação

no âmbito do programa ERASMUS+.

Artigo 44º

Atribuição de Bolsa

1. A concessão do estatuto mobilidade de pessoal não docente para STT não garante

obrigatoriamente a atribuição de uma bolsa.

2. A subvenção anual é atribuída pelos serviços da presidência do IPL à ESTeSL-IPL,

sendo calculada com base na execução do ano transato.

3. O valor da bolsa a atribuir ao funcionário não docente é baseado nas Normas

Administrativas e Financeiras para a Gestão das Subvenções e na Tabela de Bolsas,

publicada pela AN PROALV, para cada ano letivo.

Artigo 45º

Desistência

1. O pessoal não docente selecionado pode desistir de participar no programa de

mobilidade, a qualquer momento, através de comunicação fundamentada ao Diretor

de Serviços da ESTeSL-IPL.

2. O funcionário obriga-se a ressarcir a instituição de acolhimento de todos os prejuízos

causados pela sua desistência.

TITULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS

1. Todos os assuntos omissos ou dúvidas resultantes da aplicação do presente

Regulamento serão objeto de deliberação do Presidente da ESTeSL ouvidos os órgãos

ou estruturas internas da Escola para o efeito.

2. Este regulamento entra em vigor a partir da data da sua publicação.