desmistificação do baphometh por furnulibis.'. (incompleta)

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Desmistificação do Baphometh, por Furnulibis.’. Ad Astra per Aspera Mágica e Panteística figura do absoluto. Baphometh A cabeça do bode, reunindo atributos de outros animais, simboliza a expiação dos pecados corporais. Entre os chifres há uma facho que simboliza a Quintessência, a inteligência, o intelecto que deve sobrepujar o animal.

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Desmistificação do Baphometh por Furnulibis.'. (Incompleta)

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Page 1: Desmistificação do Baphometh por Furnulibis.'. (Incompleta)

Desmistificação do Baphometh, por Furnulibis.’. Ad Astra per Aspera

Mágica e Panteística figura do absoluto.

Baphometh

A cabeça do bode, reunindo atributos de outros animais, simboliza a expiação dos

pecados corporais.

Entre os chifres há uma facho que simboliza a Quintessência, a inteligência, o intelecto

que deve sobrepujar o animal.

Page 2: Desmistificação do Baphometh por Furnulibis.'. (Incompleta)

Os Chifres representam a força da natureza e é um símbolo de poder.

Nos braços está escrito a formula SOLVE et COAGULA (Dissolver e Coagular as forças

antagônicas do universo, uma analogia ao Yin e Yang).

Os braços são masculinos e os seios são femininos o que lembram a maternidade e o

trabalho em uma androgenia que também representam duas forças antagônicas e

explicitamente complementares.

Abaixo dos seios estão as pernas que representam os seres alados e no ventre há escamas

que representam habitantes dos oceanos.

Page 3: Desmistificação do Baphometh por Furnulibis.'. (Incompleta)

O véu cobre o mistério da criação de onde emerge o cadeceu (o mesmo de Hermes

Trismegistus, Thot) o qual simboliza os mistérios da criação, que é o Phallus erecto, com

as duas serpentes também antagônicas, uma de ouro e outra de prata, simbolizando

também a Kundalini. O semicírculo representa o cosmos.

As asas negras representam o véu noturno, o manto de estrelas da noite. Uma das mãos

aponta para cima e a outra aponta para baixo com se dissesse: “o que esta encima e como

o que esta em baixo...” Quod est Superius est sicut id quod est inferius (um conhecido

axioma Hermético)

Na sua fronte um pentagrama o qual simboliza o macrocosmos e o microcosmos, a luz

da inteligência do homem com criatura divina.

Page 4: Desmistificação do Baphometh por Furnulibis.'. (Incompleta)

Para os templários o Baphometh significava “tem ohp ab” Templi omnium pacis abbas

(Soletrado cabalisticamente de forma inversa) O Pai do Templo, paz universal dos

homens. Uma referência ao Templo do Rei Salomão, capaz de levar a paz a todos.

Eliphas Lévi ”Mais de 500 anos depois dos Templários, em 1810 na França, nasce Alphonse Louis Constant, filho de um sapateiro. Bem cedo, ainda criança, ganhou as atenções de um padre da paróquia local que providenciou para que Alphonse fosse enviado para o seminário de Saint Nichols du Chardonnet e mais tarde para Saint Sulpice estudando o catolicismo romano com o objetivo ao sacerdócio. Mas deixou o caminho do catolicismo para se tornar um ocultista. Alguns dizem que foi expulso da igreja devido suas "visões heréticas", outros por "pregar doutrinas contra a igreja". De qualquer forma enquanto vivo seguiu o caminho esotérico e adotou o pseudônimo judeu de Eliphas Lévi que dizia ser uma versão judaica de seu próprio nome.

O trabalho de sua vida foi escrever volumes enormes sobre Magia que incluíam comentários extensos sobre os Cavaleiros Templários e o Baphomet. De todos seus trabalhos o mais conhecido é o que contém a ilustração que aparece ao topo deste artigo (o desenho é cópia do original e observe que está assinado por Eliphas Lévi) e era usado como uma fachada para o livro "A Doutrina da Alta Magia" publicado em 1855. Levi também afirmava que se a pessoa reorganizasse as letras de Baphomet invertendo-as, adquiriria uma frase latina "TEM OHP AB" que seria a abreviação de "Templi Omnivm Hominum Pacis Abbas", ou em português, "O Pai do Templo da Paz de Todos os Homens". Uma referência ao Templo do Rei Salomão, capaz de levar a paz a todos. É possível observar, de forma similar, que o "pentagrama" não é um símbolo. Lévi usou no desenho, mostrado acima uma estrela bastante comum. Lévi chamava o tal bode de "The Sabbatic Goat" ou "Baphomet of Mendes".

Page 5: Desmistificação do Baphometh por Furnulibis.'. (Incompleta)

Ele escreveu: "We recur once more to that terrible number fifteen, symbolized in the

Tarot by a monster throned upon an altar, mitered and horned, having a woman's

breasts and the generative organs of a man -- a chimera, a malformed sphinx, a systhesis

of deformities. Below this figure we read a frank and simple inscription the Devil. Yes,

we confront here that phantom of all terrors, the dragon of all theogonies, the Ahriman

of the Persians, the Typhon of the Egyptians, the Python of the Greeks, the old serpent of

the Hebrews, the fantastic monster the nightmare, the Croquemitaine, the gargoyle, the

great beast of the Middle Ages, and worse than all of these the Baphomet of the

Templars, the bearded idol of the alchemist, the obscene deity of Mendes, the goat of the

Sabbath."

Traduzindo: "Nós recorremos uma vez mais a este terrível número quinze,

simbolizado no Tarô por um monstro colocado em cima de um altar, mistificado e

chifrudo, tendo os seios de uma mulher e os órgãos geradores de um homem - uma

quimera, uma esfinge malformada, uma síntese de deformidades. Abaixo desta figura

lemos uma inscrição franca e simples - O Demônio. Sim, nós encontramos aqui o

fantasma de todos os terrores, o dragão de todos os teogônicos, o Ahriman dos persas, o

Typhon dos Egípcios, a Píton dos Gregos, e a velha serpente dos Hebreus, o fantástico

monstro, o Croquemitaine, a gárgula, a grande besta da Idade Média, e é pior que todos

estes - o Baphomet dos Templários, o ídolo adorado dos alquimistas, o deus obsceno de

Mendes, a cabra do Sabbath.

É importante notar que Lévi nunca mencionou que Baphomet tinha alguma ligação com a Maçonaria. Eliphas Lévi faleceu em 1875, deixando um grande legado ao ocultismo”.

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