design e instituições de direito

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Design e Instituições de Direito

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Livreto que aborda questões pertinentes ao profissional de Design relacionadas ao Direito Autoral e à Propriedade Intelectual.

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Page 1: Design e Instituições de Direito

Design eInstituições de Direito

Page 2: Design e Instituições de Direito
Page 3: Design e Instituições de Direito

Apresentação

O presente livreto foi elaborado para a disciplina de Design

Instrucional do curso de Design Visual da Universidade Federal do

Rio Grande do Sul ministrada pelo professor Régio Silva. Os alunos

envolvidos neste projeto são Caroline Führ, Guilherme Haupenthal,

Maiquel Pavelecinii e Rosana Reiter.

Foi identificada uma necessidade de conhecimento da legislação

vigente como forma de autoproteção em meio a profissão de

Designer, bem como os meios práticos para essa preservação,

que são dispersos e pouco acessíveis. Cabe ao projeto unificar

essa informação e apresentar de forma coerente e concisa as

informações pertinentes ao profissional de Design relacionadas ao

Direito Autoral e à Propriedade Intelectual.

Page 4: Design e Instituições de Direito
Page 5: Design e Instituições de Direito

SumárioO que é Propriedade Intelectual e Industrial?

O que são Direitos Autorais?

O Design é protegido pelo Direito Autoral?

Quanto à questão dos direitos autorais no caso da Internet?Já existe legislação pertinente?

O que é o Creative Commons?

Um projeto de design está protegido sem ter sido registradoou sou obrigado a fazer o registro?

Como proceder para registrar um produto?

Como proceder para registrar uma marca?

Como proceder para proteger projetos?

Como proceder com registro de trabalho acadêmicos?

O que devo cuidar com relação a utilização do meu projeto?

Eu não fiz contrato, eles podem utilizar de qualquer forma meu projeto?

Eu fiz um projeto para alguém, de quem são os direitos autorais?

Enviei minha obra pro exterior, ela está protegida?

O que não está protegido?

Lei 9.610 de 1998

Referências

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Page 6: Design e Instituições de Direito
Page 7: Design e Instituições de Direito

7

O que é Propriedade Intelectual e Industrial?

A propriedade intelectual está entre os direitos e garantias funda-

mentais (Art. 5º, incisos XXVII a XXIX da CF), que constituem o

principal alvo de proteção da ordem jurídica introduzida pela Cons-

tituição Federal de 1988. Está classicamente dividida entre Direito

Autoral e Propriedade Industrial, e tratam de bens intelectuais dis-

tindos [1].

Os direitos autorais tratam da cultura como um todo, como vere-

mos mais adiante, ao passo que a propriedade industrial possui uma

característica mais utilitária e trata de patentes, marcas, nomes de

domínio para citar os principais [1]. À propriedade industrial cabe

os direitos relativos aos produtos produzidos para comercialização,

portanto o conhecimento da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, que

regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial [2].

1

Page 8: Design e Instituições de Direito

8

2O que são Direitos Autorais?

Os direitos autorais são um conjunto de prerrogativas conferidas por lei à

pessoa física ou jurídica criadora da obra intelectual, para que ela possa go-

zar dos benefícios morais e intelectuais resultantes da exploração de suas

criações [3]. Regulamentado pela Lei nº 9.610/98 protege o criador e suas

obras (artísticas, literárias ou científicas, tais como textos, livros, pinturas, es-

culturas, músicas, ilustrações, projetos de arquitetura, gravuras, fotografias

entre outras dispostas na lei). Está dividido entre Direito Moral e Direito Pa-

trimonial.

Direito Moral é o que designa o aspecto pessoal do autor com relação à

sua criação, ou seja, o direito ou prerrogativa que tem aquele que criou uma

obra intelectual de defendê-la como atributo de sua própria personalidade

(como autor), uma vez que ela é a emanação da sua mais íntima divagação,

de seu pensamento manifestado e compartilhado com o mundo exterior [4].

Direito Patrimonial de Autor reflete uma “face econômica da criação” [5]

caracterizando-se como o direito exclusivo do autor de utilizar, fruir e dispor

de sua obra criativa, da maneira que quiser, bem como permitir que terceiros

a utilizem, total ou parcialmente, caracterizando-se como verdadeiro direito

de propriedade garantido em nossa Constituição Federal [6]. Ao final da

cartilha conta a Lei 9.610 de 1998 na íntegra.

Page 9: Design e Instituições de Direito

9

3O Design é protegido pelo Direito Autoral?

Lei 9610/98 - Lei dos Direitos Autorais

Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por

qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido

ou que se invente no futuro, tais como:

VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética;

IX - as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;

X - os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia,

topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;

A Lei de Direitos Autorais não trata do Design e seus projetos, mas

tal proteção, embora não mencionada expressamente, pode ser

acolhida, já que dentre as obras protegidas pelo direito autoral se

encontram, por exemplo, desenho e obras plásticas concernentes a

engenharia, topografia e outras correlatas [10]. De forma geral qual-

quer criador intelectual, cuja obra tenha o mínimo de originalidade e

criatividade, tem a proteção autoral [11] dentre eles o designer.

Com relação às obras projetadas, muitas vezes podem ser protegi-

das de mais de uma forma [11]. Por exemplo, o desenho de uma cadei-

ra, é protegida tanto em seu desenho (representação bidimencional)

quanto em sua volumetria (representação tridimencional). Como é

um projeto passível de patente e aproveitamento econômico, pode

ser protegido ainda, dentro das diretrizes da propriedade industrial.

Page 10: Design e Instituições de Direito

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4

A confusão na definição da internet como mídia impressa ou não

e a dificuldade da definição da autoria, sendo livre para acesso e

criação, apresentam-se como um grande problema. Infelizmente só

com a experiência e com o tempo é que os caminhos irão aparecer

e fornecerão os passos jurídicos que deverão ser tomados, inclusive

com relação aos direitos autorais[12].

A LDA abrange em sua maior parte aspectos tangíveis - livros, publi-

cações impressas, obras artísticas, científicas etc. - não cobrindo os

assuntos referentes ao meio eletrônico de forma expressa. Entre-

tanto, é importante ressaltar que as obras tangíveis quando digitali-

zadas, não perdem a proteção garantida pela Lei[12].

Quanto à questão dos direitos autorais no caso da Internet? Já existe legislação pertinente?

Page 11: Design e Instituições de Direito

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5

Creative Commons (CC) [13] é uma organização global sem fins lu-

crativos que permite o compartilhamento e reutilização da criativi-

dade e do conhecimento através da disponibilização de ferramentas

legais de uso livre. O CC tem afiliados no mundo todo que ajudam a

assegurar as licenças de trabalho em nível internacional, aumentan-

do a confiabilidade das ações que realizam.

De maneira geral, o CC dispõe de ferramentas legais para ajudar

quem quer incentivar a reutilização, a distribuição e o reconheci-

mento de suas obras. Dessa forma as criações são ofertadas e dis-

ponibilizadas, com termos de uso facilitados mas que garantem a

proteção autoral da obra. Veio principalmente para suprir uma ne-

cessidade latente presente no potencial da internet.

Embora o Criative Commons seja mais conhecido pelo seu trabalho

com as licenças autorais, há uma diversidade de outros instrumentos

jurídicos e técnicos para facilitar a descoberta, a distribuição e a

proteção de obras criativas. Projetada especialmente para trabalhar

com a WEB torna o conteúdo que é oferecido com seus termos

fáceis de pesquisar, descobrir e usar.

O que são os Creative Commons?

Page 12: Design e Instituições de Direito

12

Segundo o site da Criative Commons, algumas empresas grandes

do mundo digital, e outras das “mídias off-line” utilizam as licenças

CC. Das empresas que utilizam o CC destacamos: Google, Flicker,

Wikipedia, Al Jazeera, Nine Inch Nails, Whitehouse.gov. [14]

Page 13: Design e Instituições de Direito

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6Um projeto de design está protegido sem ter sido registrado ou sou obrigado a fazer o registro?

Com relação aos direitos autorais, não há necessidade de registro,

conforme expresso no art. 18 da LDA, muito embora seja opcional.

O registro no campo autoral tem conteúdo meramente declaratório

(vale apenas como prova), e não constitutivo (não constitui direito)

como ocorre no direito de propriedade industrial em geral [15].

Apresar de o registro ser facultativo aos autores é aconcelhavel

fazê-lo. Para qualquer eventualidade legal relativa a obra é impor-

tante que artistas, escritores, autores, tomem algumas medidas de

segurança, entre elas registrar suas obras no Escritório de Direitos

Autorais (EDA) [16].

Page 14: Design e Instituições de Direito

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7Como proceder para registrar um produto?

Este registro é feito através do Instituto Nacional da Propriedade

Industrial, INPI. Ao dar entrada no processo, o Estado concede a

propriedade temporária da inovação, até que todas as etapas sejam

cumpridas, não havendo nenhum problema no processo, o depósito

da patente é concedido. Conforme determinação do INPI, para efe-

tuar registro, é preciso seguir alguns passos, conforme o guia elabo-

rado no livro do Direito Autoral - Perguntas e Respostas [17]

1. Informar-se se o produto pode ser patenteado.

Para ser passível de registro, o produto deve estar de acordo com

as disposições da LPI (Lei 9.279/96, Lei de Propriedade Industrial)

2. Saber se a ideia já existe. Se ela é uma novidade, uma atividade

inventiva e se possui aplicação industrial.

No site do INPI encontra-se um banco de dados de patentes. Nele

é possível saber se a ideia é mesmo inovadora e se não houve um

produto igual ao que se imaginou acessível ao público antes da data

de depósito do pedido.

Page 15: Design e Instituições de Direito

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3. Preencher o formulário.

Após a pesquisa preliminar deve-se preencher o formulário de pe-

dido de patente com um relatório descritivo. Nele, se esclarece a

técnica e os problemas técnicos que a patente resolve; Registram-se

as reivindicações, com base nos direitos de inventor; apresenta-se

um resumo e os desenhos, se houver necessidade. Também deve

fazer parte deste o comprovante de pagamento da retribuição rela-

tiva ao depósito.

O formulário está disponível no INPI e no site do Instituto. Para o

preenchimento eletrônico é necessário estar cadastrado no INPI[18].

4. Depositar o pedido de patente.

O pedido de patente deve ser depositado na sede do INPI ou enviá-

-lo para Diretoria de Patentes DIRPA/CGPROP. O pedido pode ser

depositado na Sede, no Rio de Janeiro, ou nas Divisões Regionais ou

Representações nos demais Estados.

Page 16: Design e Instituições de Direito

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5. Solicitar o exame do pedido de patente.

O pedido, após permanecer em sigilo por 18 (dezoito) meses, é pu-

blicado e deve ser solicitado um exame. Para isso, se tem até 36 (trin-

ta e seis) meses, contados a partir da data do depósito. Depositado,

o processo deve ser acompanhado por meio da Revista de Proprie-

dade Industrial, RPI, disponível no acervo da Biblioteca do INPI e no

site do Instituto, até o momento em que for proferido o resultado.

6. Pagar a retribuição.

Concedido o pedido, o INPI oferece um prazo de até 60 (sessenta)

dias para se pagar a retribuição correspondente e, então, solicitar a

expedição da carta-patente. Expedida a carta, se efetua um paga-

mento anual a partir do terceiro ano, após o depósito.

Page 17: Design e Instituições de Direito

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8Como proceder para registrar uma marca?

O processo transcorre de forma parecida ao do depósito de pa-

tentes industriais. Deve-se fazer uma pesquisa prévia para verificar

a existência de registros que possam gerar conflitos. Após pede-se

o registro da marca junto ao INPI para emissão do Guia de Reco-

lhimento da União. Dado o pedido de registro, o INPI realizará os

exames devidos, para evitar conflitos de marcas similares.

O acompanhamento é novamente feita através da Revista de Pro-

priedade Industrial.

Após determinar quantos e quais tipos de pedidos de marca se quer

protocolar, é preciso o cadastro junto ao sistema do INPI para emis-

são de Guia de Recolhimento da União, GRU, danto segumento ao

processo de registro. É válido lembrar que a data de entrada do

pedido será a chamada data de prioridade. Esta data é a garantia

contra concorrentes que desejem obter o registro de marca igual ou

semelhante, para produtos ou serviços afins, posteriormente ao de-

pósito. A prioridade é importante visto que todo o exame de marcas

leva em consideração a existência de pedidos anteriores, ou seja,

quanto mais cedo se efetuar o pedido, maiores serão as garantias

contra a utilização indevida[19].

Page 18: Design e Instituições de Direito

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Depositar um pedido de marca não assegura o registro, pois somen-

te após o exame técnico, em que todas as condições são verificadas

e as buscas de anterioridades são feitas, é que o pedido será decidi-

do. Caso a marca seja deferida, o cliente deverá pagar as taxas rela-

tivas à expedição do certificado de registro e à proteção ao primeiro

decênio. O cliente terá um prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da

publicação do deferimento, para pedir a concessão do registro[19].

Page 19: Design e Instituições de Direito

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9Como proceder para proteger projetos?

O modo convencional é registrar o projeto nos órgãos competentes,

do mesmo jeito que os registros anteriores (produto e marca). Há,

no entanto, uma outra prática muito utilizada [19] que não implica em

concessão de registro propriamente dito.

Quando o autor concluir o projeto, deverá fazer uma cópia e, antes

de entregar o original ao cliente, despachar para si mesmo pelos

correios, via Sedex ou com A.R. (Aviso de Recebimento). É impor-

tante salientar que este envelope jamais poderá ser aberto. Exceto

na presença de um juiz.

Ao receber a a correspondência, o aviso de recebimento deverá ser

preenchido para assegurar a confirmação de que o envelope foi de-

vidamente encaminhado e recebido. O envelope deve ser guardado

em local seguro - lembramos que o envelope não pode ser aberto

de outra forma que na presença de um juiz. Guarde junto ao enve-

lope, ou em outro local seguro, o aviso de recebimento, pois, sendo

documento oficial, serve como comprovação da data de envio do

documento.

Page 20: Design e Instituições de Direito

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Por que isso funciona? [19]

O carimbo dos correios e a confirmação de recebimento, devida-

mente datada é um documento legal sem chances de ser forjado.

Outra consideração é que o envelope não pode estar danificado.

Caso contrário, se perderá a prova com registro legal. Também é

possível registrá-lo no Cartório de Títulos e Documentos.

Page 21: Design e Instituições de Direito

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10

As universidades geralmente possuem um departamento especí-

fico responsáveis pelo gerenciamento do desenvolvimento tec-

nologico dentro do espaço acadêmico. A Universidade Federal

do Rio Grande do Sul possui desde outubro de 2000 a SEDE-

TEC (Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico). Subordinada

a Reitoria da UFRGS tem como objetivo fornecer à sociedade, as

condições necessárias à valorização e transferência do conheci-

mento científico e tecnológico gerado pela UFRGS[20].

Ao tratarmos específicamente de Propriedades Industriais e Re-

gistos de Patentes, a SEDETEC designa as questões ao EITT

(Escritório de Interação e Transferência de Tecnologia) que é o

responsável institucional pela gestão da propriedade intelectu-

al, desde os procedimentos para o registro e proteção de uma

invenção, software ou cultivar, até sua comercialização ao setor

produtivo.

Há uma página específica [21] com formulários para registros de

marcas, aberturas de processos para concessão de patentes e

diversos outras ações administrativas dentro da universidade.

Os processos são subsidiados pela UFRGS, e a maioria das taxas

Como proceder com registro de trabalho acadêmicos?

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a serem pagas sofrem uma redução de valor considerável. Entre-

tando, a universidade entra como uma espécie de co-autora do

projeto, recebendo uma determinada porcentagem royaltes ou

outra forma de remuneração oriunda do projeto, de acordo com

as portarias do Ministério da Educação [22].

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11O que devo cuidar com relação a utilização do meu projeto?

Uma dos principais artigos da LDA, que muitas vezes e ignorado é o

Artigo 49º, que consta:

Art. 49. Os direitos de autor poderão ser total ou parcialmente transferidos a ter-

ceiros, por ele ou por seus sucessores, a título universal ou singular, pessoalmente

ou por meio de representantes com poderes especiais, por meio de licenciamen-

to, concessão, cessão ou por outros meios admitidos em Direito, obedecidas as

seguintes limitações:

I - a transmissão total compreende todos os direitos de autor, salvo os de natureza

moral e os expressamente excluídos por lei;

II - somente se admitirá transmissão total e definitiva dos direitos mediante esti-

pulação contratual escrita;

III - na hipótese de não haver estipulação contratual escrita, o prazo máximo será

de cinco anos;

IV - a cessão será válida unicamente para o país em que se firmou o contrato,

salvo estipulação em contrário;

V - a cessão só se operará para modalidades de utilização já existentes à data

do contrato;

VI - não havendo especificações quanto à modalidade de utilização, o contrato

será interpretado restritivamente, entendendo-se como limitada apenas a uma

que seja aquela indispensável ao cumprimento da finalidade do contrato

Isso quer dizer que: a única forma de transmissão total dos direitos

de uso de uma obra é só, e somente só, por via contratual escrita - e

essa transmissão exclui os direitos morais que são inalienáveis (o

Page 24: Design e Instituições de Direito

24

trabalho será sempre de sua autoria). Se não houver contrato escri-

to, dizendo o contrário, o prazo de utilização das obras é de apenas

5 anos.

Mas o mais importante a ser constatado em contrato é a forma de

utilização da peça criada. Todos os negócios que envolvam os Direi-

tos Autorais são interpretados restritivamente, ou seja só é permiti-

da a autorização que está constando expressamente no contrato ou

no orçamento apresentado. Então se for visto o orçamento de um

fotógrafo ou desenhista, por exemplo, e que aquela obra fotográfica

ou ilustração é direcionado para um fim, ou seja, uma peça publici-

tária, por exemplo, não é permitida o uso para qualquer outra fina-

lidade que não a publicidade. E ainda dentro da publicidade, deve

ser indicado qual o tipo de mídia: se é mídia impressa ou eletrônica,

qual o veículo, o período de utilização, o território onde isso vai ser

utilizado [23].

Page 25: Design e Instituições de Direito

25

12

A Lei é inelástica, isso é, não abre margens, é sempre restritiva. Des-

sa forma, quando não é estabelecido um contrato escrito especifi-

cando qual a finalidade da obra, subentende-se que a obra foi rea-

lizada para ser usada em sua primeira finalidade. Então se alguém

elabora uma fotografia para compor uma propaganda, ainda que isto

não conste em documento, se existem outros elementos que dão

a entender a finalidade publicitária, sabe-se então que é restrito à

propaganda [23].

Eu não fiz contrato, eles podem utilizar de qualquer forma meu projeto?

Page 26: Design e Instituições de Direito

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13

Segundo o artigo 11° da LDA: autor é a pessoa física criadora de obra

literária, artística ou científica [24]. Ou seja, apenas as pessoas físicas

podem ser as autoras das obras [25]. Porém, a reprodução em es-

cala industrial das obras de design e o próprio aspecto comercial e

profissional das atividades do designer exigem que pessoas jurídicas

sejam titulares dos direitos patrimoniais sobre aquelas obras [25] -

visto que os direitos morais são inalienáveis, conforme consta em

Lei. Dessa forma, o parágrafo único consta: a proteção concedida

ao autor poderá aplicar-se às pessoas jurídicas nos casos previstos

nesta Lei [26].

Portanto, quand é celebrado um contrato de projeto criativo entre

um desiner e um terceiro, por exemplo, os direitos patrimoniais -

aqueles que regem os aspectos comerciais da obra criativa - serão

de propriedade do contratante podendo este ser uma pessoa jurí-

dica ou não. É importante ressaltar que, no caso da encomenda de

um projeto, não há a cessão de direitos patrimoniais, visto que, da

contratação o projeto já possui seus direitos patrimoniais em posse

da pessoa que requisitou o projeto. O designer é possuidor somen-

te dos direitos autorais da obra [27].

Eu fiz um projeto para alguém, de quem são os direitos autorais?

Page 27: Design e Instituições de Direito

27

14

Art. 2º Os estrangeiros domiciliados no exterior gozarão da proteção assegurada

nos acordos, convenções e tratados em vigor no Brasil.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei aos nacionais ou pessoas domici-

liadas em país que assegure aos brasileiros ou pessoas domiciliadas no Brasil a

reciprocidade na proteção aos direitos autorais ou equivalentes.

Conforme visto no Artigo 2º da LDA, Sim. O Brasil mantém acordos

e faz parte de tratados internacionais para a proteção de Direitos

Autorais em quase todo mundo e, como resultado destes acordos,

são honrados e assegurados os 82 direitos autorais dos seus cida-

dãos. [28]

Enviei minha obra pro exterior, ela está protegida?

Page 28: Design e Instituições de Direito

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15

Fique atento, a lei não garante proteção autoral a todas as criações.

O artigo 8º da LDA descreve os objetos que não são passíveis de

proteção:

Art. 8º Não são objeto de proteção como direitos autorais de que trata esta Lei:

I - as idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos

matemáticos como tais;

II - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios;

III - os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de infor-

mação, científica ou não, e suas instruções;

IV - os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões

judiciais e demais atos oficiais;

V - as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou

legendas;

VI - os nomes e títulos isolados;

VII - o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras.

Art. 9º À cópia de obra de arte plástica feita pelo próprio autor é assegurada a

mesma proteção de que goza o original.

Art. 10. A proteção à obra intelectual abrange o seu título, se original e inconfun-

dível com o de obra do mesmo gênero, divulgada anteriormente por outro autor.

Parágrafo único. O título de publicações periódicas, inclusive jornais, é protegido

até um ano após a saída do seu último número, salvo se forem anuais, caso em

que esse prazo se elevará a dois anos.

O que não está protegido?

Page 29: Design e Instituições de Direito

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Atenção: Alguns trechos foram omitidos por não aplicarem-se ao contexto dessa cartilha

Capítulo II

Dos Direitos Morais do Autor

Art. 24. São direitos morais do autor:

I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra;

II - o de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo

o do autor, na utilização de sua obra;

III - o de conservar a obra inédita;

IV - o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de

atos que, de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação

ou honra;

V - o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada;

VI - o de retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de utilização já autoriza-

da, quando a circulação ou utilização implicarem afronta à sua reputação e imagem;

VII - o de ter acesso a exemplar único e raro da obra, quando se encontre legitimamente em

poder de outrem, para o fim de, por meio de processo fotográfico ou assemelhado, ou audio-

visual, preservar sua memória, de forma que cause o menor inconveniente possível a seu de-

tentor, que, em todo caso, será indenizado de qualquer dano ou prejuízo que lhe seja causado.

§ 1º Por morte do autor, transmitem-se a seus sucessores os direitos a que se referem os

incisos I a IV.

§ 2º Compete ao Estado a defesa da integridade e autoria da obra caída em domínio público.

§ 3º Nos casos dos incisos V e VI, ressalvam-se as prévias indenizações a terceiros, quando

couberem.

Art. 26. O autor poderá repudiar a autoria de projeto arquitetônico alterado sem o seu consen-

timento durante a execução ou após a conclusão da construção.

Lei 9.610 de 1998

Page 30: Design e Instituições de Direito

30

Parágrafo único. O proprietário da construção responde pelos danos que causar ao autor

sempre que, após o repúdio, der como sendo daquele a autoria do projeto repudiado.

Art. 27. Os direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis.

Capítulo III

Dos Direitos Patrimoniais do Autor e de sua Duração

Art. 28. Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artística ou

científica.

Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer

modalidades, tais como:

I - a reprodução parcial ou integral;

II - a edição;

III - a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações;

IV - a tradução para qualquer idioma;

V - a inclusão em fonograma ou produção audiovisual;

VI - a distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado pelo autor com terceiros para

uso ou exploração da obra;

VII - a distribuição para oferta de obras ou produções mediante cabo, fibra ótica, satélite, on-

das ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção

para percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a deman-

da, e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que

importe em pagamento pelo usuário;

VIII - a utilização, direta ou indireta, da obra literária, artística ou científica, mediante:

a) representação, recitação ou declamação;

b) execução musical;

c) emprego de alto-falante ou de sistemas análogos;

d) radiodifusão sonora ou televisiva;

Page 31: Design e Instituições de Direito

31

e) captação de transmissão de radiodifusão em locais de freqüência coletiva;

f) sonorização ambiental;

g) a exibição audiovisual, cinematográfica ou por processo assemelhado;

h) emprego de satélites artificiais;

i) emprego de sistemas óticos, fios telefônicos ou não, cabos de qualquer tipo e meios de

comunicação similares que venham a ser adotados;

j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas;

IX - a inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e as

demais formas de arquivamento do gênero;

X - quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.

Art. 30. No exercício do direito de reprodução, o titular dos direitos autorais poderá colocar

à disposição do público a obra, na forma, local e pelo tempo que desejar, a título oneroso ou

gratuito.

§ 1º O direito de exclusividade de reprodução não será aplicável quando ela for temporária e

apenas tiver o propósito de tornar a obra, fonograma ou interpretação perceptível em meio

eletrônico ou quando for de natureza transitória e incidental, desde que ocorra no curso do

uso devidamente autorizado da obra, pelo titular.

§ 2º Em qualquer modalidade de reprodução, a quantidade de exemplares será informada e

controlada, cabendo a quem reproduzir a obra a responsabilidade de manter os registros que

permitam, ao autor, a fiscalização do aproveitamento econômico da exploração.

Art. 31. As diversas modalidades de utilização de obras literárias, artísticas ou científicas ou de

fonogramas são independentes entre si, e a autorização concedida pelo autor, ou pelo produ-

tor, respectivamente, não se estende a quaisquer das demais.

Art. 32. Quando uma obra feita em regime de co-autoria não for divisível, nenhum dos co-

-autores, sob pena de responder por perdas e danos, poderá, sem consentimento dos demais,

publicá-la ou autorizar-lhe a publicação, salvo na coleção de suas obras completas.

§ 1º Havendo divergência, os co-autores decidirão por maioria.

Page 32: Design e Instituições de Direito

32

§ 2º Ao co-autor dissidente é assegurado o direito de não contribuir para as despesas de pu-

blicação, renunciando a sua parte nos lucros, e o de vedar que se inscreva seu nome na obra.

§ 3º Cada co-autor pode, individualmente, sem aquiescência dos outros, registrar a obra e

defender os próprios direitos contra terceiros.

Art. 33. Ninguém pode reproduzir obra que não pertença ao domínio público, a pretexto de

anotá-la, comentá-la ou melhorá-la, sem permissão do autor.

Parágrafo único. Os comentários ou anotações poderão ser publicados separadamente.

Art. 34. As cartas missivas, cuja publicação está condicionada à permissão do autor, poderão

ser juntadas como documento de prova em processos administrativos e judiciais.

Art. 35. Quando o autor, em virtude de revisão, tiver dado à obra versão definitiva, não poderão

seus sucessores reproduzir versões anteriores.

Art. 36. O direito de utilização econômica dos escritos publicados pela imprensa, diária ou

periódica, com exceção dos assinados ou que apresentem sinal de reserva, pertence ao editor,

salvo convenção em contrário.

Parágrafo único. A autorização para utilização econômica de artigos assinados, para publicação

em diários e periódicos, não produz efeito além do prazo da periodicidade acrescido de vinte

dias, a contar de sua publicação, findo o qual recobra o autor o seu direito.

Art. 37. A aquisição do original de uma obra, ou de exemplar, não confere ao adquirente qual-

quer dos direitos patrimoniais do autor, salvo convenção em contrário entre as partes e os

casos previstos nesta Lei.

Art. 38. O autor tem o direito, irrenunciável e inalienável, de perceber, no mínimo, cinco por

cento sobre o aumento do preço eventualmente verificável em cada revenda de obra de arte

ou manuscrito, sendo originais, que houver alienado.

Parágrafo único. Caso o autor não perceba o seu direito de seqüência no ato da revenda, o

vendedor é considerado depositário da quantia a ele devida, salvo se a operação for realizada

por leiloeiro, quando será este o depositário.

Art. 39. Os direitos patrimoniais do autor, excetuados os rendimentos resultantes de sua explo-

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ração, não se comunicam, salvo pacto antenupcial em contrário.

Art. 40. Tratando-se de obra anônima ou pseudônima, caberá a quem publicá-la o exercício

dos direitos patrimoniais do autor.

Parágrafo único. O autor que se der a conhecer assumirá o exercício dos direitos patrimoniais,

ressalvados os direitos adquiridos por terceiros.

Art. 41. Os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1° de janeiro

do ano subseqüente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil.

Parágrafo único. Aplica-se às obras póstumas o prazo de proteção a que alude o caput deste

artigo.

Art. 42. Quando a obra literária, artística ou científica realizada em co-autoria for indivisível,

o prazo previsto no artigo anterior será contado da morte do último dos co-autores sobrevi-

ventes.

Parágrafo único. Acrescer-se-ão aos dos sobreviventes os direitos do co-autor que falecer sem

sucessores.

Art. 43. Será de setenta anos o prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre as obras

anônimas ou pseudônimas, contado de 1° de janeiro do ano imediatamente posterior ao da

primeira publicação.

Parágrafo único. Aplicar-se-á o disposto no art. 41 e seu parágrafo único, sempre que o autor se

der a conhecer antes do termo do prazo previsto no caput deste artigo.

Art. 44. O prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre obras audiovisuais e fotográficas

será de setenta anos, a contar de 1° de janeiro do ano subseqüente ao de sua divulgação.

Art. 45. Além das obras em relação às quais decorreu o prazo de proteção aos direitos patri-

moniais, pertencem ao domínio público:

I - as de autores falecidos que não tenham deixado sucessores;

II - as de autor desconhecido, ressalvada a proteção legal aos conhecimentos étnicos e tra-

dicionais.

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34

[1] LEMOS, Ronaldo - Propriedade Intelectual. Fundação Getúlio Vargas Direito RIO,

Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: http://academico.direito-rio.fgv.br/ccmw/ima-

ges/2/25/Propriedade_Intelectual.pdf>. Acesso em: set. 2011.

[2] BRASIL. Presidência da República, Casa Civil – Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9279.htm>. Acesso em: out.

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[3] ECAD – O que é direito autoral? Disponível em: http://www.ecad.org.br/ViewCon-

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[4] MENEZES, Cibélia Maria Lente de - O direito de autor e suas perspectivas na

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[5] SANCHES, Sydney - Direitos Patrimoniais de Autor, Brasília, 2003.

[6] ECAD – O que é direito autoral? Disponível em: http://www.ecad.org.br/ViewCon-

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[7] MENEZES, Cibélia Maria Lente de - O direito de autor e suas perspectivas na Ci-

ência Jurídica. Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 61, 1 jan. 2003.  Disponível em: <http://

jus.com.br/revista/texto/3673>. Acesso em: set. 2011.

[8] SANCHES, Sydney - Direitos Patrimoniais de Autor, Brasília, 2003.

Referências

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[9] ECAD – O que é direito autoral? Disponível em: http://www.ecad.org.br/ViewCon-

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[10] MATHEUS, Prodesign Brasil - O design é protegido pelo direito autoral?, 2008.

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gido-pelo-direito-autoral/>. Acesso em: out. 2011.

[11] LEONARDOS, Gabriel Francisco; PINTO, Gabriela Muniz – A proteção das obras

de design pelo direito autoral. Disponível em: http://www.joiabr.com.br/artigos/lda.

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[12] DUARTE, Eliane C. de Vasconcellos Garcia; PEREIRA, Edmeire Cristina – Direito

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[13] CREATIVE COMMONS. Disponível em: http://creativecommons.org/>. Acesso

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[14] CREATIVE COMMONS – Who uses CC? Disponível em: http://creativecom-

mons.org/who-uses-cc>. Acesso em: nov. 2011.

[15] Fundação Biblioteca Nacional - Dúvidas frequentes, O registro autoral é obriga-

tório? Disponível em: http://www.bn.br/portal/index.jsp?nu_pagina=32#2>. Acesso em:

nov. 2011.

[16] ARAÚJO, Luciana – Tive meu trabalho plagiado, e agora?, 2011. Disponível em: http://blog.

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[17] DUARTE, Eliane C. de Vasconcellos Garcia; PEREIRA, Edmeire Cristina – Direito

autoral: perguntas e respostas. UFPR, Paraná, 2009. Disponível em: http://www.inova-

cao.ufpr.br/downloads/Livro_Direito_Autora.pdf>. Acesso em: set. 2011.

[18] BRASIL, INPI. Disponível em: http://www.inpi.gov.br>. Acesso em: set. 2011.

[19] DUARTE, Eliane C. de Vasconcellos Garcia; PEREIRA, Edmeire Cristina – Direito

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[20] UFRGS, SEDETEC. Disponível em: http://www.sedetec.ufrgs.br/pagina/index.

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[21] UFRGS, SEDETEC Formulários. Disponível: http://www.sedetec.ufrgs.br/pagina/

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[22] UFRGS, SEDETEC Legislação. Disponível: http://www.sedetec.ufrgs.br/pagina/

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[23] COTRIN, Tatiane - Tire as dúvidas sobre INPI, direito autoral, registros, contratos

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-as-duvidas-sobre-inpi-direito.html. Acesso em: set. 2011.

[24] BRASIL. Presidência da República, Casa Civil – Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro

de 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm>. Acesso

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[25] LEONARDOS, Gabriel Francisco; PINTO, Gabriela Muniz – A proteção das obras

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[26] BRASIL. Presidência da República, Casa Civil – Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro

de 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm>. Acesso

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[27] LEONARDOS, Gabriel Francisco; PINTO, Gabriela Muniz – A proteção das obras

de design pelo direito autoral. Disponível em: http://www.joiabr.com.br/artigos/lda.

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[28] DUARTE, Eliane C. de Vasconcellos Garcia; PEREIRA, Edmeire Cristina – Direito

autoral: perguntas e respostas. UFPR, Paraná, 2009. Disponível em: http://www.inova-

cao.ufpr.br/downloads/Livro_Direito_Autora.pdf>. Acesso em: set. 2011.

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Universidade Federal do Rio Grande do SulCurso de Design | Design InstrucionalProfessor: Régio SilvaAlunos: Caroline Führ, Guilherme Haupenthal, Maiquel Pavelecini, Rosana Reiter