desenvolvimento organizacional

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FADEUP, 2011 Desenvolvimento Organizacional Estrutura organizacional da Laborsano Joana Almeida Mestrado Gestão Desportiva Professor José Pedro Sarmento

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Estrutura Organizacional

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Page 1: Desenvolvimento Organizacional

FADEUP, 2011

Desenvolvimento Organizacional

Estrutura organizacional da Laborsano

Joana Almeida

Mestrado Gestão Desportiva

Professor José Pedro Sarmento

Page 2: Desenvolvimento Organizacional

Desenvolvimento Organizacional

Estrutura organizacional da Laborsano

Joana Almeida

Mestrado Gestão Desportiva

Professor Pedro Sarmento

Porto, 2011

Page 3: Desenvolvimento Organizacional

3

Índice

Introdução .................................................................................................................................... 4

Organização da empresa .......................................................................................................... 8

Ilustração 1 Componentes básicas de funcionamento de uma organização, Henry

Mintzberg. ............................................................................................................................ 8

Ilustração 2 Estratégia. ...................................................................................................... 9

Esquema 1 Organograma da empresa, 1ª fase. ......................................................... 11

Esquema 2 Organograma da empresa, 2ª fase. ......................................................... 12

Esquema 3 Organograma da empresa, 3ª fase. ......................................................... 14

Esquema 4 Organograma da empresa, 4ª fase. ......................................................... 15

Ilustração 3 Tomada de decisão estratégica no processo de planeamento. ...................... 17

Esquema 5 Mapa de processos. .................................................................................... 18

Cinco forças competitivas, de Michael Porter ...................................................................... 20

Ilustração 4 Cinco forças competitivas, Porter. ........................................................... 21

1. A rivalidade entre os concorrentes. ........................................................................... 21

2. Poder de negociação com os clientes/compradores. ............................................. 24

3. A entrada de novos concorrentes. ............................................................................. 26

4. Ameaça de produtos/serviços substitutos. ............................................................... 29

5. Poder de negociação dos fornecedores. .................................................................. 32

Esquema 6 Processo de prestação de serviços. ........................................................ 35

Conclusão .................................................................................................................................. 36

Bibliografia ................................................................................................................................. 41

Anexos ....................................................................................................................................... 42

Page 4: Desenvolvimento Organizacional

4

Introdução

Este foi o trabalho proposto pelo professor Sarmento,

no âmbito da disciplina Desenvolvimento Organizacional,

do mestrado de Gestão Desportiva.

Ao longo do trabalho é apresentada a estrutura

organizacional de uma empresa escolhida pelo aluno. A

empresa que eu optei por analisar e interpretar foi a

Laborsano.

A Laborsano é uma empresa recente que presta

diversos serviços desportivos e gere instalações. Serviços

desportivos diversos (aulas):

o Selecção, recrutamento, formação e

acompanhamento de técnicos desportivos;

o Diagnóstico, implementação e avaliação de projectos

e políticas públicas;

o Implementação de programas comunitários de

actividade física e promoção da saúde;

o Implementação de campos de férias (Outdoor

Education);

o Rastreios, avaliações e recolha de dados;

o Apoio à investigação na área das ciências do

desporto, análise de dados e tratamento estatístico;

o Consultoria em actividade física, exercício, desporto e

turismo activo;

o Licenciamento de projectos desportivos.

Page 5: Desenvolvimento Organizacional

5

Em articulação com as politicas desportivas, prestam

serviços de gestão ou exploração em outsorcing de

instalações e/ ou projectos desportivos.

o Gestão/ exploração de instalações desportivas e de

lazer tais como piscinas, pavilhões, ginásios, parques,

entre outros.

o Gestão/ exploração de projetos: programas

comunitários de exercício, eventos de dimensão

regional e nacional, entre outros.

De seguida são apresentados os projectos mais

recentes em que a Laborsano esteve envolvida foram em

2010:

o Concurso Público para a aquisição de serviços de

actividades físicas para os equipamentos desportivos

do Concelho de Vila Franca de Xira para o primeiro

semestre de 2010 (Câmara Municipal de Vila Franca

de Xira);

o Início do processo de certificação (NP EN ISO

9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade);

o Acção de educação de outdoor (outdoor education),

(Psientífica – associação para a promoção e

desenvolvimento social);

o Concurso Público para a aquisição de serviços de

atividades físicas para os equipamentos desportivos

do Concelho de Vila Franca de Xira de Outubro de

Page 6: Desenvolvimento Organizacional

6

2010 a Junho de 2011 (Câmara Municipal de Vila

Franca de Xira);

o Concurso Público de "Concessão do direito

de exploração do Pavilhão Desportivo do Couto

Mineiro" por um período de 10 anos (Câmara

Municipal de Castelo de Paiva).

Em 2011:

o Concurso Público de “ Cessão dos direitos de

exploração do Ginásio, integrado nas Piscinas

Municipais, Saldida, freguesia do Monte" (Câmara

Municipal da Murtosa).

A construção de uma equipa passa sempre por várias

etapas, começa pela constituição, agitação, normalização e

por fim a consolidação. Na interpretação efectuada foram

examinadas estas várias fases pelas quais o organograma

passou, os mecanismos de coordenação do trabalho, os

mecanismos de conjugação do trabalho e por fim quais as

suas vantagens e desvantagens.

Na quarta fase a empresa traçou um mapa de

processos e um esquema quanto à prestação de serviços

(inputs vs outputs), baseando-se nas teorias de Michael

Porter. No trabalho é apresentada a teoria das cinco forças

Page 7: Desenvolvimento Organizacional

7

de Porter, é feita a interpretação dos esquemas e por fim é

feita uma interligação entre ambas.

Para concluir o trabalho, Miguel Maia, um dos sócios

gerentes da empresa respondeu a um questionário de

auto-avaliação à Laborsano, segundo as cinco forças.

Page 8: Desenvolvimento Organizacional

8

Organização da empresa

Segundo Henry Mintzberg estas são as componentes

básicas do funcionamento de uma organização.

Ilustração 1 Componentes básicas de funcionamento de uma organização, Henry Mintzberg.

Uma organização é um empreendimento social

através do qual se reúne um conjunto de meios para atingir

determinados objectivos previamente seleccionados.

Os meios utilizáveis podem corresponder aos mais

diversos tipos de actividades, bens ou serviços.

Toda esta organização constitui uma estrutura e uma

estrutura pode ser representada por um organograma, este

integra as intenções funcionais da empresa e o processo

decisório.

Page 9: Desenvolvimento Organizacional

9

Ilustração 2 Estratégia.

Actual mente toda a estrutura da empresa,

Laborsano, segue uma organização horizontal porém esta

só surgiu após uns reajustes desde a sua origem até à

corrente, tudo com um único objectivo uma melhor

organização e maior produtividade de trabalho.

Inicialmente, numa primeira fase, os vários elementos

estavam subdivididos por grupos e cada grupo era

responsável por um dos projectos diferentes em curso. A

gerência tinha controlo directo em todo o processo de todos

os processos.

Nos mecanismos de trabalho à medida que o trabalho

da organização se torna mais complexo, os mecanismos de

Page 10: Desenvolvimento Organizacional

10

coordenação parecem deslocar-se progressivamente do

ajustamento mútuo, á supervisão directa e aos diversos

processos de estandardização (qualificações, processos de

trabalho, resultados e normas), para finalmente regressar

ao ajustamento mútuo nas situações mais complexas.

Na Laborsano como mecanismos de coordenação do

trabalho havia um ajuste mútuo (onde a coordenação tem

por base o simples processo de comunicação verbal) e

como mecanismos de conjugação do trabalho havia uma

conjugação comunitária. No entanto com o uso desta

mecânica chegaram à conclusão de que apesar da elevada

flexibilidade e do controlo directo da gerência em todos os

processos também tinham algumas desvantagens,

nomeadamente elevados custos de tempo e esforço no

trabalho, pouca alavancagem de trabalho e elevada

dependência da pessoa.

Este composição é tipo horizontal em que as

instâncias de poder mais alto da empresa estão próximas

aos níveis mais operacionais da empresa. Num

organograma horizontal a quantidade de chefes por

funcionário é pequena. Na piramidal a hierarquia é

apresentada da esquerda para a direita.

Page 11: Desenvolvimento Organizacional

11

Esquema 1 Organograma da empresa, 1ª fase.

Mediante esta organização e as desvantagens que

trazia a empresa reformulou o organograma, havendo uma

nova fragmentação de tarefas.

Numa segunda fase procuraram deixar bem claro os

níveis de hierarquia, numa estrutura vertical em que o

poder vem de cima, consoante o diferente tipo de trabalho

a desenvolver e as respectivas responsabilidades. É

bastante utilizado em instituições tradicionais, onde a visão

é factor preponderante.

GER

Gerência

Projecto A Projecto B Projecto C Projecto D

Page 12: Desenvolvimento Organizacional

12

Esquema 2 Organograma da empresa, 2ª fase.

Encontramos no topo a gerência, logo de seguida uma

ramificação em três departamentos: administrativo e

financeiro, marketing e de serviços. O departamento de

serviços ficou responsável por distribuir tarefas conforme

os projectos.

O mecanismo de coordenação do trabalho baseia-se

na supervisão directa (em que a coordenação estabelece-

se a partir da responsabilização de um elemento pelo

trabalho desenvolvido por todos os outros) já o mecanismo

de conjugação do trabalho baseia-se numa conjugação

comunitária. Contudo continuam a existir benefícios e

inconvenientes. Um dos benefícios retirados deste

organismo é uma maior especialização e uma maior

capacidade de trabalho de cada departamento. Como

inconvenientes há um menor controlo do trabalho realizado,

GER

Gerência

Dep. Administrativo

e Financeiro

Departamento de Serviços

Projecto A Projecto B

Departamento de Marketing

Page 13: Desenvolvimento Organizacional

13

pouca alavancagem do trabalho e uma elevada

dependência da pessoa.

Numa terceira fase o organograma é reorganizado

mais uma vez, onde a gerência continua no topo e os

departamentos passam a designar-se por direcções.

Designadamente direcção administrativa e financeira

constituída por dois departamentos: administrativo e

financeiro e de recursos humanos. Direcção de serviços

mantém-se responsável pelos grupos que desenvolvem os

projectos. A direcção de marketing é ramificada pelo

departamento de marketing e comercial. E por último

direcção de desenvolvimento.

Os mecanismos de conservação do trabalho constam

numa supervisão directa (em que a coordenação

estabelece-se a partir da responsabilização de um

elemento pelo trabalho desenvolvido por todos os outros) e

estandardização (em que a coordenação é realizada depois

de reconhecidos os conhecimentos e as competências

necessários à execução da tarefa), os mecanismos de

conjugação do trabalho consistem numa conjugação

sequencial.

Page 14: Desenvolvimento Organizacional

14

Esquema 3 Organograma da empresa, 3ª fase.

Com isto a capacidade de trabalho de cada

departamento aumentou e houve uma melhoria na

especialização de cada elemento. Apesar destes pontos

positivos existem sempre desvantagens, especialmente

devido à elevada focalização por funções, pouco

conhecimento dos departamentos sobre as diferentes

áreas e continou a existir uma elevada dependência da

pessoa.

Ate que por fim chegamos ao organograma actual,

quarta fase. Ocorre a estandardização de mecanismos de

coordenação do trabalho e uma conjugação sequencial de

mecanismos de conjugação do trabalho.

GER

Gerência

Direcção Administrativa e

Financeira

Departamento Administrativo e

Financeiro

Departamento de Recursos

Humanos

Direcção de Serviços

Projecto A

Projecto B

Direcção de Marketing

Departamento de Marketing

Departamento Comercial

Direcção de Desenvolvimento

Page 15: Desenvolvimento Organizacional

15

Esquema 4 Organograma da empresa, 4ª fase.

Há uma estandardização (em que a coordenação é

realizada depois de reconhecidos os conhecimentos e as

competências necessárias à execução de tarefas) de

mecanismos do trabalho e uma conjugação sequencial de

mecanismos de conjugação do trabalho.

No organograma deparamo-nos com o departamento de

qualidade, imediatamente a seguir à gerência. No

departamento de qualidade defrontamo-nos com quatro

departamentos o financeiro (processo de gestão

administrativa e financeira, processo de gestão de recursos

humanos, processo e gestão de infra-estruturas e processo

GER

Gerência

DF

Departamento Financeiro

Processo de Gestão Administrativa e Financeira

Processo de Gestão de Recursos Humanos

Processo de Gestão da infraestrutura

Processo de Gestão de Compras

DS

Departamento de Serviços

Processo de Prestação de Serviços

DM

Departamento de Marketing

Processo de Marketing e Comercial

DI

Departamento de Inovação

Processo de Desenvolvimento e Inovação

DQ

Departamento da Qualidade

Processo de Gestão e Melhoria

Page 16: Desenvolvimento Organizacional

16

de gestão e compras), o de serviços (processo de

prestação de serviços), o de marketing (processo de

marketing e comercial) e o de inovação (processo de

desenvolvimento e inovação). Dentro do próprio

organograma há uma hierarquização a Laborsano

considera cinco níveis:

N1 – Gerente (duas pessoas);

N2 – Director (duas pessoas, as mesmas que a

gerência);

N3 – Responsável (três pessoas: um responsável

administrativo e financeiro; dois responsáveis de

Inovação).

N4 – Coordenador (três pessoas: três coordenadores

de projectos no departamento de serviços).

N5 – Técnicos (quarenta e uma pessoas).

As duas pessoas que estão no cargo de gerentes

desempenham as funções de um gestor que são: planear

(sempre acompanhado de um pensamento prospectivo),

coordenar (divisão das tarefas e responsabilidades pelos

diferentes departamentos), operacionalizar (realização do

controlo e da qualidade de trabalho de todos os

colaboradores da empresa) e liderar (tomar as decisões

com coesão e controlo politico).

Page 17: Desenvolvimento Organizacional

17

Ilustração 3 Tomada de decisão estratégica no processo de planeamento.

No curto espaço de tempo (três meses) está prevista a

entrada de quatro estagiários de curta duração (três

estágios PEJENE e um estágio curricular de um curso

profissional do 12º ano).

Esta é a estrutura corrente, a variação do número de

colaboradores é muito significativa. A grande vantagem da

Laborsano é ter capacidade de ajustar a sua capacidade

instalada ao mercado e assim não sofrer da sazonalidade,

uma vez que consegue manter, mais ou menos inalterada,

a sua margem operacional líquida.

Como já deu para observar a estrutura económica de

uma empresa não se faz ao acaso. A complexidade é o

Page 18: Desenvolvimento Organizacional

18

resultado das tendências e forças económicas para uma

melhor adaptação ao mercado.

Como vantagens há uma elevada especialização,

grande capacidade de trabalho de cada processo e

estandardização das funções profissionais. Como

desvantagens há um risco de transformação da

estandardização por burocracia e a possibilidade de ocorrer

curto-circuito entre processos.

Esquema 5 Mapa de processos.

Após o término da elaboração do organograma foi

traçado um mapa de processos para uma melhor

organização e orientação durante o trabalho, baseando-se

no modelo de cinco forças de Michael Porter.

Page 19: Desenvolvimento Organizacional

19

As cinco forças juntas determinam o potencial de lucro

da empresa ao influenciar os preços, as despesas e

investimentos no negócio. Forças potentes estão

associadas a um ambiente mais desafiante do negócio.

Page 20: Desenvolvimento Organizacional

20

Cinco forças competitivas, de Michael Porter

Michael Porter fala em três tipos de estratégia: de

liderança pelo custo total, genérica (diferenciação) e de

foco.

A estratégia de liderança pelo custo total consiste em

atingir a liderança total em um sector, através de uma série

de políticas orientadas para atingir este objectivo básico. “O

custo baixo é o tema central desta estratégia, embora

qualidade e atendimento ao consumidor não possam ser

ignoradas. Uma posição de baixo custo permite que a

empresa obtenha retornos acima da média, mesmo se

houver um alto índice de competitividade”, (PORTER,

1986).

A segunda estratégia genérica, segundo Porter

(1986), consiste em “diferenciar o produto ou o serviço

oferecido pela empresa, criando algo que seja considerado

único, no âmbito de toda a indústria”. Os métodos para

obter a diferenciação são: projecto ou imagem da marca,

tecnologia, peculiaridades, serviços sob encomenda e de

fornecedores.

A estratégia de foco (ou enfoque) significa enfocar em

um determinado grupo de clientes, um segmento de

produtos, ou um mercado geográfico. “Assim como na

diferenciação, o foco assume várias formas. A estratégia de

Page 21: Desenvolvimento Organizacional

21

foco visa atender muito bem ao mercado determinado. A

estratégia baseia-se na condição de que a empresa é

capaz de atender ao segmento específico mais

efectivamente e também mais eficientemente do que os

concorrentes que competem de forma mais ampla”,

(PORTER, 1986).

Ilustração 4 Cinco forças competitivas, Porter.

Este é o esquema que representa o modelo de cinco

forças de Porter, é uma ferramenta estratégica para a

análise de competição entre empresas.

As cinco forças analisadas são:

1. A rivalidade entre os concorrentes.

Page 22: Desenvolvimento Organizacional

22

A competição é importante e saudável para a s

empresas serem inovadores uma vez que são todas

dependentes umas das outras no mundo da indústria.

A rivalidade entre concorrentes é a força com mais poder

na maioria das vezes, mas pode variar dentro da indústria.

Se a força da competição é fraca as empresas podem

aumentar os preços e ganhar mais lucro. Se a competição

for intensa pode ser necessário melhorar o produto/serviço

para manter os clientes e os preços podem ter que baixar.

A rivalidade pode ocorrer em vários campos. Em algumas

indústrias, a rivalidade é ao nível dos preços, noutras

indústrias a competição pode ser ao nível da performance,

ou na introdução de novos produtos, na oferta de mais

serviços após a venda e de mais garantias, ou criando uma

imagem de marca mais forte do que a do rival. Noutros

casos a rivalidade pode trazer aspectos positivos, por

exemplo alguém conhecer o que uma empresa de eventos

e instalações desportivas faz e procurar as várias ofertas

que o mercado tem.

Factores que influenciam a rivalidade entre

concorrentes:

o Uma firma ou um pequeno número de firmas têm o

incentivo de se tornaremos líderes no mercado;

Page 23: Desenvolvimento Organizacional

23

o O crescimento do mercado rápido ou lento, quando o

potencial para a venda de produtos está estagnado ou

em declínio;

o Valores das despesas para a produção são elevados;

o Quando são produtos que se estragam (exemplo

comida) e têm de ser vendidos rapidamente;

o Produtos não únicos nem homogéneos;

o Clientes trocam facilmente de produtos;

o Quando os custos são elevados para fechar o

negócio.

Conclusão a rivalidade entre concorrentes é

determinante para uma competitividade mais agressiva ou

mais leve.

Neste caso concreto ao estudar o mapa de processos

(os fluxos que mostram como a organização realiza o seu

negócio) pode ver que a Laborsano apostou fortemente

numa boa prestação de serviços, na inovação e numa boa

estratégia de marketing e comercial.

Para reduzir a rivalidade podem ser implementadas

várias tácticas. Minimizando a competição no preço,

distinguindo o produto/serviço dos outros concorrentes

inovando. Outra táctica seria focar num único segmento do

mercado, distribuindo o produto/serviço num novo canal, ou

Page 24: Desenvolvimento Organizacional

24

tentar criar relações fortes e construir a lealdade com o

cliente.

2. Poder de negociação com os clientes/compradores.

A empresa preocupa-se em apresentar qualidade e

serviço para satisfazer as necessidades do cliente.

Quando o cliente é o comprador “maioritário” dos outputs

da empresa vai ter mais poder, ou se a empresa tiver

poucos clientes de grande envergadura, vai sempre

procurar exercer pressão na negociação de um menor

preço, qualidade e serviços deixando a empresa numa

posição delicada. Os clientes também ganham poder se

conseguirem virar um fornecedor contra o outro.

Os clientes também possuem um grande poder caso

sejam poucos mas de grande alcance. Contudo se forem

poucos clientes e com pouca importância, a empresa está

em vantagem porque não depende de uma pequena

porção de vendas. Mas se estes pequenos grupos se

unirem podem criar uma grande força.

Factores que influenciam o poder dos

clientes/compradores:

Page 25: Desenvolvimento Organizacional

25

o A empresa tem muitos mas pequenos fornecedores

de produtos e os clientes são poucos mas de grande

envergadura;

o Os produtos/serviços representam uma grande

despesa para os compradores e se for caro ou

facilmente encontrado noutros locais vão comparar

com outros preços e escolher o mais baixo, correndo

a empresa assim riscos;

o Se o cliente tiver acesso aos preços e valor das

despesas da empresa perante um fornecedor, vai criar

um maior espaço de negociação, prejudicando a

empresa;

o O cliente tem recursos para a produção do produto,

não tem a necessidade de o comprar;

o O cliente tem facilidade em trocar de produto sem

grandes gastos.

Conclusão se os compradores tiverem um maior poder

económico, torna-se mais difícil à empresa de captar uma

maior proporção do valor criado que vai diminuir, tendo

assim menos lucro.

Neste caso em concreto, os clientes da Laborsano,

representam uma ameaça visto que existe uma grande

variedade de oferta de produto e serviços. Por exemplo

existem várias empresas capacitadas de organizar um

Page 26: Desenvolvimento Organizacional

26

evento, umas são mais profissionais do que outras, umas

são mais específicas (do desporto) do que outras, etc.

Uma forma de tentar reduzir o poder do cliente é criando

parcerias, tornando o cliente leal à empresa ou a

programas. Vendendo directamente ao cliente final,

aumentando o valor inerente, ou “detectável” do produto

pelo cliente, adicionando características ou pela marca.

Mas se conseguir escolher o tipo de cliente que tem pouco

conhecimento, deste mercado, vai ter menos poder e a

empresa consegue assim aumentar o lucro.

3. A entrada de novos concorrentes.

A facilidade de abrir novas empresas neste mercado

O produto da empresa pode estar a ser muito bem

comercializado, mas este sucesso pode inspirar outros a

entrar neste mercado de trabalho e competir com o nosso

lugar.

A ameaça de novos concorrentes é a possibilidade de

novas firmas entrarem na indústria. Novos concorrentes

trazem o desejo de conquistar clientes que já têm outro

fornecedor e geralmente têm muitos recursos. A sua

presença pode forçar a uma rebaixa de preços e gerar

alguma pressão no lucro. A análise feita à entrada de

Page 27: Desenvolvimento Organizacional

27

novos concorrentes pressupõem examinar as barreiras que

existem e as reacções esperadas pelas firmas que já

existem a um novo concorrente. As barreiras existentes são

o custo ou os requerimentos necessários para entrar no

mercado, uma vez que estas protegem as empresas que já

existem. Mas nem tudo é negativo, o aumento da

competitividade pode inspirar as empresas já estabelecidas

a reagir com novas tácticas para impedir a entrada,

reduzindo preços ou criando parcerias.

Barreiras

As barreiras são únicas de cada mercado e situação e

vão mudando ao longo do tempo.

As barreiras para entrar geralmente são mais altas para

companhias envolvidas na manufacturação do que

companhias que providenciam um serviço porque exigem

uma despesa maior para estabelecer a facilidade da

produção.

A maior parte das barreiras surgem de acordos

irreversíveis relativos a recursos, de forma a entrar no

mercado.

Podem ainda surgir novas barreiras após a empresa se

estabelecer, como o gasto de muitos recursos num longo

período de tempo.

Page 28: Desenvolvimento Organizacional

28

Factores que afectam a ameaça de novos concorrentes:

o Quando as empresas não estão protegidas por

patentes ou regulamentos existentes;

o Quando o cliente não tem grande lealdade pela

marca;

o Os custos para uma nova empresa entrar no mercado

são reduzidos;

o Os produtos oferecidos não são únicos;

o Os custos de troca de fornecedores são reduzidos;

o O processo de produção é facilmente aprendido;

o O acesso aos inputs é fácil;

o Acesso fácil aos clientes;

o Economias de escala são mínimas.

Conclusão muitas empresas entram no mercado com o

desejo de conseguir uma fatia (parcela) de um sector e

frequentemente recursos substanciais. Caso haja barreiras

de entradas que possam dificultar a sua inserção, fica mais

difícil a sua fixação no mercado. Se o concorrente se

estabelecer pode haver perda de rentabilidade por parte de

empresa. Com a ajuda de barreiras ficará mais difícil para o

concorrente "roubar" os melhores clientes, assim caso o

concorrente se estabeleça no mercado, ele eventualmente

vai ficar com os piores clientes.

Page 29: Desenvolvimento Organizacional

29

Neste caso em concreto, para a Laborsano, a entrada de

novos concorrentes representa uma ameaça visto que este

ainda não é um mercado saturado. Existem poucas

empresas de gestão de instalações desportivas e de

eventos desportivos, mas de grande qualidade. Entre elas

a Lagos Sport, Porto Lazer, Run Porto, etc.

Existem formas capazes de reduzir esta ameaça

promovendo a imagem de marca, utilizando patentes,

criando alianças com produtos associados.

Tácticas importantes que a empresa pode seguir inclui

demonstrar a habilidade e desejo de impedir a entrada de

novos concorrentes com potencial e estabelecer um preço

de produtos que impeça a entrada. Se houver muito lucro

os concorrentes podem entrar na indústria, então é

importante estabelecer um preço que dê lucro mas não

excessivo, pode reduzir a ameaça da entrada de

concorrentes no mercado

4. Ameaça de produtos/serviços substitutos.

A existência de produtos (bens e serviços) substitutos no

mercado, que analisados, desempenham funções

equivalentes ou parecidas é uma condição básica que pode

afectar as empresas.

Page 30: Desenvolvimento Organizacional

30

Os produtos/serviços de um negócio podem ser

substituídos por outro. Se a empresa fornece um serviço

cómodo mas não diferenciado pode ser facilmente

substituído pelo serviço de outra empresa, o que trás

consequências. Por outro lado se o serviço for único e

essencial dificilmente será trocado. O serviço substituto é

aquele que pode preencher necessidades semelhantes que

o produto da empresa proporciona.

Os substitutos podem vir de várias formas

Os substitutos podem surgir de várias formas e

tamanhos e à partida não vem dos tradicionais

concorrentes. Por exemplo um comboio pode substituir um

avião, ambos têm o mesmo objectivo transportar pessoas

até um determinado local mas de forma diferente, via aérea

ou terrestre. Quando se constrói um plano de negócio é

difícil aceder às outras opções que os clientes têm para

satisfazer as necessidades. Para fazer isto é preciso ver

que outros produtos têm a mesma função que o da

empresa. Existe uma ameaça se existirem produtos

alternativos com preços inferiores ou com melhores

performances ou as duas.

Como os substitutos afectam o espaço do mercado

Page 31: Desenvolvimento Organizacional

31

É mais difícil para a firma tentar subir os preços e manter

grandes lucros se existirem perto produtos substitutos e

com custos de troca baixos. Em alguns casos os clientes

ficam relutantes quanto à troca de produto mesmo que

traga vantagens. O cliente pode considerar inconveniente

ou mesmo arriscado trocar uma vez que estão habituados

a usar um determinado produto de uma determinada

maneira, ou estão habituados à maneira de que é prestado

um determinado serviço.

Factores que afectam um substituto:

o O produto/serviço da empresa não oferece nenhum

benefício em relação aos outros produtos;

o Produto/serviço facilmente substituído pelo cliente;

o Se a lealdade do cliente for reduzida.

Conclusão para evitar uma troca a empresa tem de

oferecer preços de produtos/serviços reduzidos com

qualidade, ou algo único. É também importante evitar que

um produto comercializado ou produzido pela empresa não

se torne obsoleto com o tempo é preciso investir em

avanços tecnológicos, produzir um derivado ou mesmo um

novo produto. A organização deve ficar atenta a novas

mudanças/tendências do mercado/produto. Assim os

substitutos (produtos ou serviços) podem limitar os lucros

Page 32: Desenvolvimento Organizacional

32

em tempos normais e também podem reduzir as fontes de

riqueza que a indústria pode obter em tempos de

prosperidade.

Neste caso em concreto existem outras empresas

semelhantes à Laborsano, não especializadas na área do

desporto mas capazes de fornecer serviços semelhantes,

representando assim uma ameaça.

É possível reduzir a ameaça de substitutos usando

tácticas, tais como estar sempre atenta às preferências do

cliente e diferenciando o produto através da marca.

Em alguns casos a publicidade lançada não é suficiente,

ou é superior ao que uma empresa é capaz de suportar.

Nestes casos uma das soluções seria publicidade colectiva

feita pela indústria, seria mais efectiva.

5. Poder de negociação dos fornecedores.

Qualquer que seja o negócio há uma necessidade de

inputs, o custo destes pode ter um efeito significante no

lucro da empresa. Logo os fornecedores de matérias-

primas, componentes e serviços para a empresa podem

ser uma fonte de poder ao influenciar as transacções e

condições do contracto em favor próprio. Os fornecedores

preferem vender a um preço mais alto ou com os serviços

Page 33: Desenvolvimento Organizacional

33

mínimos necessários, podem ainda recusarem-se a

trabalhar com a empresa.

Factores que afectam o poder dos compradores:

o Poucos fornecedores do input necessário;

o Os inputs necessários são únicos, ficando caro trocar

de fornecedor, logo o fornecedor com o

produto/serviço está em vantagem em relação à

empresa;

o O fornecedor não depende da compra dos inputs

necessários, logo a empresa tem menos poder de

negociação;

o O fornecedor consegue vender directamente ao

cliente dos compradores;

o A empresa não compreende o mercado dos

fornecedores, tem pouca informação sobre o que se

passa nesse “mundo” assim torna-se mais difícil

negociar os preços.

Conclusão se a força é fraca a empresa está apta a

fazer um negócio mais favorável a ela própria. Ao inverso,

se a força por forte a empresa encontra-se numa posição

desfavorável e possivelmente terá que pagar um preço

mais alto ou aceitar uma qualidade inferior ou menos

serviços.

Page 34: Desenvolvimento Organizacional

34

Neste caso em concreto, para a Laborsano, os

fornecedores não representam uma ameaça visto que

existe uma grande variedade de oferta.

Na organização de um evento é necessário requisitar

vários serviços. Como exemplo posso referir a contratação

de uma empresa responsável pelas infra-estruturas, como

existem várias, este “fornecedor”, não representaria uma

ameaça. A Laborsano teria apenas que examinar as várias

possibilidades, até conseguir um contracto mais favorável:

um serviço de qualidade ao o menor preço possível.

Contudo caso os fornecedores constituíssem uma

ameaça existem processos capazes reduzir o seu poder.

Criando parcerias com o fornecedor, como ponto

estratégico, alcançando a liderança no mercado de preços

mais baixos e qualidades superiores. Isto tanto pode ser

benéfico para o fornecedor como para o comprador. Outra

opção seria formar um grupo de compradores de pequenos

produtores para clientes que compram em grandes

quantidades. Se ainda tiver recursos pode escolher integrar

e produzir os inputs necessários.

Page 35: Desenvolvimento Organizacional

35

Esquema 6 Processo de prestação de serviços.

Page 36: Desenvolvimento Organizacional

36

Conclusão

Para identificar as características mais importantes da

estrutura da empresa através das cinco forças podemos

analisar as respostas às questões da auto-avaliação. Quais

os factores chave para uma competição de sucesso?

Quanto ao poder de negociar dos fornecedores a

Laborsano consegue ter mais controlo, uma vez que existe

um grande número de potenciais fornecedores de input

(técnicos de actividade física e desporto), os

produtos/serviços que precisa (dos fornecedores) não são

únicos, é fácil trocar os produtos dos fornecedores por

outros. A Laborsano tem uma maior capacidade de

negociação para baixar os preços, acrescentar ou melhorar

características no produto porque as “compras” que a

Laborsano faz ao fornecedor representam uma grande

porção da venda destes. Tem grande poder de negociação

porque está bem informada quanto ao mercado dos

fornecedores e os seus produtos.

Neste área relativa a fornecedores o único parâmetro

negativo é o facto de ser relativamente fácil abrir um

negócio neste mercado, é bastante provável que tenha

concorrentes.

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Quanto ao poder de negociar dos

clientes/compradores tendo em conta que a carteira de

clientes da Laborsano é reduzida, está um pouco

dependente deles. Por um lado os serviços que a empresa

presta aos seus clientes representa para eles uma grande

despesa, isto faz com que se esforcem mais para

conseguirem preços reduzidos ou melhoras na qualidade

de serviço prestado, por outro lado ganham espaço uma

vez que os serviços prestados não são únicos, são

semelhantes aos concorrentes. Os clientes facilmente

teriam acesso aos fornecedores da Laborsano o que lhes

dá algum poder de negociação, retirando poder à firma

uma vez que os clientes têm grande facilidade em trocar os

serviços por um concorrente.

Mas nem tudo é negativo a Laborsano encontra-se em

vantagem quanto aos seus clientes visto que estes não

compreendem totalmente a forma de funcionamento, tendo

assim menos controlo.

Quanto ao poder de ameaça na entrada de novos

concorrentes como a Laborsano não goza de um processo

único que a mantenha protegida, quanto a investimentos de

pesquisa, não existe aqui barreira à entrada de novos

concorrentes. Como o capital inicial necessário não é

elevado, isto ainda aumenta mais a ameaça da entrada de

Page 38: Desenvolvimento Organizacional

38

novos concorrentes. Novos concorrentes não vão ficar tão

relutantes quanto à entrada no mercado de trabalho com

um novo negócio porque os activos não são únicos, podem

prestar outro tipo de serviços. Como um novo concorrente

não terá dificuldades em conquistar os seus clientes, isto

não estabelece uma barreira de entrada no mercado.

Contudo os como os clientes são leais, os novos

concorrentes mesmo que apresentassem serviços idênticos

teriam uma grande batalha a travar com a Laborsano, para

conquistar estes clientes fiéis. O tipo de negócio que é

apresenta algumas dificuldades para o seu domínio e

compreensão total, representa uma barreira à entrada de

novos concorrentes. Novos concorrentes vão ter

dificuldades em adquirir inputs necessários tão facilmente

quanto as empresas já existentes. Para todos os serviços

prestados há um custo de serviço. Se os desafiantes não

conseguirem este custo mínimo, não vão ser um adversário

forte e vão ter dificuldades em entrar no sector.

Quanto ao poder de ameaça de produtos/serviços

substitutos, não representam uma ameaça visto que não

podem ser comparados favoravelmente com substitutos. A

ameaça dos substitutos é fraca, sendo a troca por

substitutos dispendiosa. E mesmo que os custos da

mudança fossem baixos, os clientes podem ser fiéis a uma

Page 39: Desenvolvimento Organizacional

39

marca específica, neste caso a Laborsano. Sendo estes

clientes fiéis à marca, você desfruta de uma fraca ameaça

de substitutos.

Quanto ao poder de rivalidade entre concorrentes:

como este número de é reduzido existe uma menor

competitividade. Contudo por vezes quando são poucas as

firmas a competitividade pode ser mais intensa, na disputa

da liderança no mercado. Sendo um mercado em

crescimento as firmas têm a possibilidade de crescer e

aumentar as receitas. Se se encontrassem num mercado

estagnado ou em declínio a luta seria muito maior num

mercado tão pequeno. A Laborsano encontra-se num

mercado onde com menos rivalidade neste parâmetro,

tendo em conta que os concorrentes já se encontram num

mercado “maduro”. Como não existe um líder neste

mercado a competitividade aumenta, as empresas têm

participações semelhantes no mercado, lutando pela

liderança do mercado. Como as despesas fixas são

reduzidas não há tanta preocupação quanto a uma

prestação de serviços mínima que cubra estas despesas.

A Laborsano não pode meter em “lista de espera” os

serviços que tem disponíveis para prestar, isto faz com que

a rivalidade aumente. Como os produtos são semelhantes

entre as firmas a competição vai ser mais ao nível do

Page 40: Desenvolvimento Organizacional

40

preço, sendo a rivalidade intensa. Se os custos de saída

são elevados, uma empresa pode permanecer no negócio,

mesmo se não for rentáveis. Como os clientes facilmente

podem trocar os serviços prestados pela Laborsano por

outros, torna o mercado mais competitivo e com uma

grande rivalidade nos negócios.

Page 41: Desenvolvimento Organizacional

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Bibliografia

o Ehmke, C., Fultan, J., Akridge, J., Erickson, K., and Linton, S. (2007) Industry

Analysis: The Five Forces, Purdue University

o Passos, A. (2004). Inteligência competitiva: Prática e Implementação por

Alfredo Passos. 5 forças de Porter. Consult. 12 de Abril 2011, disponível em

http://alfredopassos.wordpress.com/2009/11/02/5-forcas-de-porter-utilize-a-

figura-correta-2/

o Outside-in Business Strategy. Explanação de Five Competitive Forces do

Porter de Michael. Consult. 12 de Abril 2011, disponível em

http://www.12manage.com/methods_porter_five_forces_pt.html

o Cinco forças de Porter. Consult. 12 de Abril 2011, disponível em

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinco_for%C3%A7as_de_Porter

o Modelos de organogranas. Consult. 19 de Abril 2011, disponível em

http://www.slideshare.net/kaguraway/modelos-de-organograma

Page 42: Desenvolvimento Organizacional

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Anexos

Page 43: Desenvolvimento Organizacional

Auto-avaliação

As cinco forças de Michael Porter

1. Poder de negociar dos fornecedores

a) Existe um número grande de potenciais fornecedores de input?

Sim __ Não__

b) Os produtos/serviços que a empresa precisa de comprar/pagar são

vulgares?

Sim __ Não__

c) As compras que a Laborsano faz aos seus fornecedores representam

uma grande porção das vendas do fornecedor?

Sim __ Não__

d) Seria difícil para os fornecedores entrar no “mercado dirigido à

Laborsano”, vendendo directamente aos clientes e tornando-se um rival

directo?

Sim __ Não__

e) A Laborsano facilmente trocaria os produtos dos fornecedores por

outros?

Sim __ Não__

f) A Laborsano está bem informada quanto ao mercado dos fornecedores

e aos seus produtos?

Sim __ Não__

Page 44: Desenvolvimento Organizacional

2. Poder de negociar dos clientes/compradores

a) A Laborsano tem tantos clientes que o facto de perder um não seria

crítico para o sucesso da empresa?

Sim __ Não__

b) O produto/serviço que a Laborsano fornece representa uma pequena

despesa para os seus clientes?

Sim __ Não__

c) Os clientes não estão informados quanto o mercado de trabalho e

produtos/serviços da Laborsano?

Sim __ Não__

d) O produto/serviço da Laborsano é único?

Sim __ Não__

e) Seria difícil para os clientes aceder directamente aos fornecedores da

Laborsano e tornarem-se rivais directos?

Sim __ Não__

f) É difícil para os clientes da Laborsano trocarem de produtos/serviços

para um concorrente?

Sim __ Não__

Page 45: Desenvolvimento Organizacional

3. Poder de ameaça na entrada de novos concorrentes

a) A Laborsano tem um processo único, forma de agir no mercado, que se

encontra protegida protegida?

Sim __ Não__

b) Os clientes são leais à marca Laborsano?

Sim __ Não__

c) Para uma nova empresa abrir o seu negócio neste mercado as

despesas são elevadas?

Sim __ Não__

d) Para gerir este tipo de negócio os activos são únicos?

Sim __ Não__

e) Existe algum processo ou procedimento crítico para gerir este tipo de

negócio?

Sim __ Não__

f) Um concorrente novo vai ter dificuldades em adquirir os inputs

necessários?

Sim __ Não__

g) Um concorrente novo vai ter dificuldades em adquirir, conquistar os seus

clientes?

Sim __ Não__

h) É difícil para os novos concorrentes terem recursos suficientes para

competir eficientemente?

Sim __ Não__

Page 46: Desenvolvimento Organizacional

4. Poder de ameaça de produtos/serviços substitutos

a) Os produtos/serviços que a Laborsano têm são comparados

favoravelmente com produtos/serviços substitutos?

Sim __ Não__

b) A troca dos produtos/serviços, que a Laborsano disponibiliza, por

substitutos é dispendioso?

Sim __ Não__

c) Os clientes são leais aos produtos/serviços da Laborsano?

Sim __ Não__

Page 47: Desenvolvimento Organizacional

5. Poder da rivalidade entre concorrentes

a) Existe um número pequeno de concorrentes?

Sim __ Não__

b) Existe claramente um líder neste mercado?

Sim __ Não__

c) Os negócios neste mercado estão em crescimento?

Sim __ Não__

d) A Laborsano tem despesas fixas reduzidas?

Sim __ Não__

e) A Laborsano pode “guardar os produtos e vende-los” nas melhores

alturas?

Sim __ Não__

f) Os concorrentes usam como estratégia um crescimento reduzido?

Sim __ Não__

g) O produto/serviço da Laborsano é único?

Sim __ Não__

h) É fácil para os concorrentes abandonarem os seus produtos/serviços?

Sim __ Não__

i) É difícil para os clientes da Laborsano trocarem de produtos/serviços

para um concorrente?

Sim __ Não__