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PASCOAL HENRIQUE DA COSTA RIGOLIN Desenvolvimento de um Sistema para Classificar Recursos Energéticos de Oferta e Demanda com Base no Cômputo e na Valoração do Potencial Completo dos Recursos Energéticos dentro do Planejamento Integrado de Recursos Tese apresentada ao Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Universidade de São Paulo para obtenção de título de doutor em Engenharia Elétrica Área de concentração: Sistemas de Potência Orientador: Prof. Dr. Miguel Edgar Morales Udaeta São Paulo 2013

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PASCOAL HENRIQUE DA COSTA RIGOLIN

Desenvolvimento de um Sistema para Classificar Recursos Energéticos de Oferta e

Demanda com Base no Cômputo e na Valoração do Potencial Completo dos

Recursos Energéticos dentro do Planejamento Integrado de Recursos

Tese apresentada ao Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Universidade de São Paulo para obtenção de título de doutor em Engenharia Elétrica Área de concentração: Sistemas de Potência Orientador: Prof. Dr. Miguel Edgar Morales Udaeta

São Paulo 2013

AGRADECIMENTOS

Aos meus pais e irmão por sempre me apoiarem independente das dificuldades

enfrentadas em vários momentos da vida, e também por compartilharmos diversos

momentos de alegrias.

Ao meu orientador, prof. Dr. Miguel Edgar Morales Udaeta por me mostrar o

verdadeiro significado de orientação e por permitir que este trabalho tomasse a

direção correta.

Aos irmãos Gimenes, Ricardo e André, pela amizade, apoio e incentivo.

Ao Prof. Dr. Luiz Cláudio Ribeiro Galvão, que sempre atuou de alguma forma para

que a pesquisa do PIR continuasse se desenvolvendo.

A todos pesquisadores que compõem a equipe do PIR, e também a todos que já

fizeram parte dela, com destaque a Jonathas Luis O. Bernal, Paulo Kanayama,

Barnabé da Silva Jr., Mário Biague, e diversos outros de grande valia a equipe. Em

especial a Ricardo Lacerda Baitelo pelo auxílio, principalmente nesta etapa final, e a

Cristiane Garcia por além de cuidar das questões burocráticas, também muito

auxiliou na revisão do texto final.

A prof. Dra. Cláudia de Andrade Oliveira por permitir a minha participação em um

projeto de grande valia, onde conheci pessoas excelentes.

A toda equipe da Ekó House, em especial a Rodrigo Carneiro e Régis Farias que

muito me ajudaram em diversas frentes de trabalho.

A todos amigos que sempre me incentivaram e foram companheiros.

RESUMO

RIGOLIN, P. H. C. Desenvolvimento de um Sistema para Classificar Recursos Energéticos de Oferta e Demanda com Base no Cômputo e na Valoração do Potencial Completo dos Recursos Energéticos dentro do Planejamento Integrado de Recursos. 2013. 144 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 2013.

O objetivo deste trabalho é analisar e desenvolver um modelo para seleção completa de recursos energéticos com base na teoria de tomada de decisão para classificação de Recursos do lado da Oferta e do lado da Demanda. Sendo que a seleção completa, circunscrita em elementos de auxílio tipo atributos e sub-atributos, implica na consideração das dimensões do desenvolvimento, relativos a metodologia do Planejamento Integrado de Recursos Energéticos (PIR). Estes elementos são descritos através de algoritmos demonstrados a partir de uma escala matemática qualitativa e quantitativa distribuídos em quatro grandes dimensões: Técnico-econômica, Ambiental, Social e Política (dimensões do desenvolvimento energético e humano). Os algoritmos dos atributos e sub-atributos que caracterizam cada um dos Recursos Energéticos (REs) podem ser dados através de um valor numérico (mais comuns nos algoritmos das dimensões Técnico-economica e Ambiental, onde o valor pode ser medido ou estimado) ou através de um valor na escala não numérica (escala utilizada com mais frequência nas dimensões Social e Política). Posteriormente a caracterização de cada um dos REs, estes passam por uma etapa denominada “padronização”, que consiste em converter diferentes unidades de caracterização para uma mesma base, dando a possibilidade de comparação entre os diferentes elementos de caracterização dos REs. A ferramenta matemática de comparação entre diferentes elementos utilizada no auxílio à tomada de decisão foi desenvolvida por Thomas L. Saaty e chama-se Processo Analítico Hierárquico (AHP do significado em inglês) Após todas as etapas serem concluídas, se tem como resultado a classificação, por ordem de importância, de todos os Recursos Energéticos participantes do estudo e que servirá como um indicador de qual ou quais REs poderão participar com maior ênfase do Planejamento Energético de uma dada região para os próximos anos. Uma breve análise dos resultados é possível verificar que quando se trabalha com uma escala verbal para qualificar qual atributo é mais relevante em relação a outro (comparação par-a-par), o índice de inconsistência é superior a quando se utiliza uma escala numérica. Também se observou que os Recursos Energéticos de Demanda levam ligeira vantagem no rank final, talvez por serem mais aceito pelas dimensões sociais e políticas e, por levarem pontuação máxima em quase todos os atributos ambientais. Palavras-chave: Recursos Energéticos, Ranqueamento, PIR, Energia

ABSTRACT

RIGOLIN, P. H. C. Development of a System to Classify Energy Resources from Supply and Demand Sides-Based in Computation and Valuation Full Potential of Energy Resources Into the Integrated Resource Planning.. 2013. 144 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 2013. The objective of this study is to analyze and develop a model for full selection of energy resources on the theory of decision making for classification of Supply Side and Demand Side Energy Resources. Considering the full selection limited aid elements in type attributes and sub-attributes, implies the consideration of development dimensions concerning the methodology of Energy Integrated Resource Planning (PIR acronym in Portuguese of the ‘Planejamento Integrado de Recursos’). These elements are described algorithmically shown from a qualitative and quantitative mathematical scale distributed into four main dimensions: Technical-Economic, Environmental, Social and Policy (dimensions of development energy and development human). The algorithms of the attributes and sub-attributes that characterize each of Energy Resources (REs) can be given by a numerical value (most common in the algorithms of Technical-Economic and Environmental Dimensions, where the value can be measured or estimated) or through a value in the no numeric scale (scale used more often in Social and Policy dimensions). Subsequent characterization of each of the REs, they undergo a step called "standardization", which consists in converting units of different characterization for a single base, giving the possibility of comparison between the different elements of characterization of REs. A mathematical tool for comparing different elements used in assisting decision making was developed by Thomas L. Saaty and called Analytic Hierarchy Process (AHP). After all steps are completed, has resulted in the classification, in order of importance, of all participants Energy Resources and serve as an indicator of which of ERs may participate with greater emphasis of Energy Planning in a given region for the coming years. A brief analysis of the results we can see that when working with a verbal scale to qualify which attribute is more relevant in relation to another (pairwise comparison), the index of inconsistency is higher than when using a numerical scale. We also observed that the Demand Energy Resources take slight advantage in the final rank, perhaps because they are more accepted by the social and political dimensions, and take maximum points in almost all environmental attributes. Keywords: Energy Resources, Ranking, PIR, Energy

LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Índice randômico para a dimensão da matriz ............................................ 58 Tabela 2 – Tipos de dados contidos na Dimensão Técnico-Econômica ................... 67 Tabela 3 – Tipos de dados contidos na Dimensão Ambiental ................................... 67 Tabela 4 – Tipos de dados contidos na Dimensão Social.......................................... 68 Tabela 5 – Tipos de dados contidos na Dimensão Política........................................ 69 Tabela 6 – Matriz de comparações ............................................................................. 71 Tabela 7 – normalização da matriz de comparações ................................................. 72 Tabela 8 – faixas de potências dos RELO considerados no PIR .............................. 79 Tabela 9 – Recursos Energéticos pelo Lado da Demanda do PIR............................ 80 Tabela 10 – Valores e conversão de resultados Dim. Técnico-economica............... 83 Tabela 11 - Valores e conversão de resultados Dim. Ambiental ............................... 83 Tabela 12 - Valores e conversão de resultados Dim. Social...................................... 84 Tabela 13 - Valores e conversão de resultados Dim. Política.................................... 84 Tabela 14 – Pesos dos atributos e subatributos da Dimensão Técnico-econômica. 87 Tabela 15 - Pesos dos atributos e subatributos da Dimensão Ambiental ................. 87 Tabela 16 - Pesos dos atributos e subatributos da Dimensão Social........................ 88 Tabela 17 - Pesos dos atributos e subatributos da Dimensão Política...................... 88 Tabela 18 – Trinta primeiras posições do Ranqueamento Padrão............................ 89 Tabela 19 – REs com piores colocações no Ranqueamento Padrão ....................... 91 Tabela 20 – Posições 1 a 30 do Ranqueamentos dos En-In ..................................... 94 Tabela 21 – Últimas colocações no Ranqueamento dos En-In ................................. 96 Tabela 22 – REs melhores classificados no Ranqueamento Final............................ 98 Tabela 23 – REs com piores posições no Ranqueamento Final ............................... 99

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Diagrama Esquemático do PIR.................................................................. 24 Figura 2 – Diagrama Hierárquico do PIR .................................................................... 37 Figura 3 - Árvore de atributos e subatributos da dimensão Técnico-Econômica...... 39 Figura 4 - Árvore de atributos e subatributos da dimensão ambiental ...................... 42 Figura 5 - Árvore de atributos e subatributos da dimensão social ............................. 44 Figura 6 - Árvore de atributos e subatributos da dimensão política........................... 46 Figura 7 – Exemplo de árvore hierárquica para o PAH.............................................. 56 Figura 8 – Exemplo de gráfico de conversão de unidades ........................................ 65 Figura 9 – Comparativo par a par entre dois atributos ............................................... 69 Figura 10 – Diagrama de comparações ...................................................................... 71 Figura 11 – Escala de importância entre elementos comparativos ........................... 71 Figura 12 – Matriz normalizada ................................................................................... 72 Figura 13 – Árvore hierárquica com três niveis .......................................................... 75 Figura 14 – Diagrama para cálculo do Ranqueamento Final dos REs...................... 76 Figura 15 – Cálculo da Razão de Consistência dos Especialistas (1 a 10) .............. 86 Figura 16 - Cálculo da Razão de Consistência dos Especialistas (11 a 20) ............. 86 Figura 17 – Gráfico da Razão de Consistência pela Ordem da Matriz de Comparação ............................................................................................................... 103

Sumário

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 13

2. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 15

3. OBJETIVOS ................................................................................................................... 18

4. O PLANEJAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS ENERGÉTICOS..................................... 20

4.1. BREVE HISTÓRICO DO PIR NO MUNDO.................................................................... 20

4.2. DEFINIÇÃO ............................................................................................................... 20

4.3. ETAPAS DO PIR ........................................................................................................ 22

4.3.1. INFORMAÇÕES PRÉVIAS ...................................................................................... 25

4.3.1.1. INVENTÁRIO AMBIENTAL PRÉVIO.................................................................... 25

4.3.1.2. LISTAGEM, PENEIRAMENTO E SELEÇÃO DOS RECURSOS ENERGÉTICOS .......... 26

4.3.1.3. IDENTIFICAÇÃO DOS ENVOLVIDOS E INTERESSADOS....................................... 27

4.3.2. CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS ENERGÉTICOS ............................................... 27

4.3.2.1. RECURSOS ENERGÉTICOS PELO LADO DA OFERTA ........................................... 28

4.3.2.2. RECURSOS ENERGÉTICOS PELO LADO DA DEMANDA ...................................... 28

4.3.3. CÔMPUTO E VALORAÇÃO DO POTENCIAL COMPLETO ........................................ 30

4.3.4. RANQUEAMENTO DOS RECURSOS ENERGÉTICOS................................................ 31

4.3.4.1. AVALIAÇÃO DE CUSTOS COMPLETOS............................................................... 31

4.3.4.2. PROCESSO DE ANÁLISE HIERÁRQUICA ............................................................. 32

4.3.5. MAPEAMENTO AMBIENTAL................................................................................. 32

4.3.6. CENÁRIOS ENERGÉTICOS E PREVISÃO DE DEMANDA .......................................... 33

4.3.7. PLANO PREFERENCIAL.......................................................................................... 33

5. PANORAMA ATUAL DO PIR ENERGÉTICO .................................................................... 34

5.1. CONTEXTO ............................................................................................................... 34

5.2. CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS ENERGÉTICOS ................................................... 35

5.2.1. VALORAÇÃO DA DIMENSÃO TÉCNICO-ECONÔMICA............................................ 37

5.2.1.1. PROCEDIMENTOS DE VALORAÇÃO DE ATRIBUTOS TÉCNICO-ECONÔMICOS ... 39

5.2.2. VALORAÇÃO DA DIMENSÃO AMBIENTAL ............................................................ 40

5.2.2.1. PROCEDIMENTO DA VALORAÇÃO DE ATRIBUTOS AMBIENTAIS ...................... 40

5.2.3. VALORAÇÃO DA DIMENSÃO SOCIAL.................................................................... 42

5.2.4. VALORAÇÃO DA DIMENSÃO POLÍTICA................................................................. 44

5.2.4.1. PROCEDIMENTO DA VALORAÇÃO DE ATRIBUTOS POLÍTICOS.......................... 45

5.3. RANQUEAMENTO DOS RECURSOS ENERGÉTICOS ................................................... 46

5.4. MAPEAMENTO AMBIENTAL .................................................................................... 46

5.4.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................................... 47

5.4.2. METODOLOGIA DO MAPEAMENTO AMBIENTAL NO PIR ..................................... 49

5.5. CENÁRIOS ENERGÉTICOS E PREVISÃO DE DEMANDA .............................................. 50

5.5.1. HORIZONTE DE PLANEJAMENTO.......................................................................... 51

5.5.2. CENÁRIOS SOCIOECONÔMICOS ........................................................................... 51

5.5.3. ANO BASE ............................................................................................................ 52

5.5.4. O MODELO LEAP .................................................................................................. 53

6. MÉTODOS PARA O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO............................................ 54

6.1. INTRODUÇÃO........................................................................................................... 54

6.2. METODOLOGIA DO PROCESSO DE ANÁLISE HIERÁRQUICA ..................................... 55

6.2.1. APLICAÇÕES DO PAH EM OUTRAS ÁREAS DE CONHECIMENTO ........................... 59

6.2.2. UTILIZAÇÃO DO PAH NA AVALIAÇÃO DE CUSTOS COMPLETOS ........................... 61

7. RANQUEAMENTO DE RECURSOS ENERGÉTICOS.......................................................... 63

7.1. CONCEITUALIZAÇÃO TEÓRICA ................................................................................. 63

7.2. DETERMINAÇÃO DAS FAIXAS DE VALORES DO RANQUEAMENTO PADRÃO............ 65

7.3. DETERMINAÇÃO DA FAIXA DE VALORES PARA O RANQUEAMENTO DOS EN-IN ..... 69

7.4. CÁLCULO DOS RANQUEAMENTOS........................................................................... 74

7.4.1. RANQUEAMENTO PADRÃO ................................................................................. 74

7.4.2. RANQUEAMENTO DOS EN-IN .............................................................................. 74

7.4.3. RANQUEAMENTO FINAL ...................................................................................... 75

8. ESTUDO DE CASO......................................................................................................... 77

8.1. RECURSOS ENERGÉTICOS VALORADOS.................................................................... 78

8.1.1. RECURSOS ENERGÉTICOS PELO LADO DA OFERTA............................................... 78

8.1.2. RECURSOS ENERGÉTICOS PELO LADO DA DEMANDA (RELD)............................... 79

8.1.3. DIMENSÕES AVALIADAS ...................................................................................... 80

8.2. PARTICIPAÇÃO DOS EN-IN ....................................................................................... 80

8.2.1. CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO DOS EN-IN............................................................. 81

8.2.2. ELABORAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE ACC...................................................... 81

8.2.3. APLICAÇÃO DA METODOLOGIA AOS EN-IN.......................................................... 81

8.3. CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS ENERGÉTICOS DA RAA .......................................... 82

8.3.1. CONVERSÃO DOS DADOS PARA O RANQUEAMENTO PADRÃO ........................... 83

8.3.2. CONVERSÃO DOS DADOS PARA O RANQUEAMENTO DOS EN-IN........................ 85

8.3.3. CÁLCULO DOS RANQUEAMENTOS ....................................................................... 88

8.3.3.1. RANQUEAMENTO PADRÃO.............................................................................. 89

8.3.3.2. RANQUEAMENTO DOS EN-IN........................................................................... 93

8.3.3.3. RANQUEAMENTO FINAL .................................................................................. 98

9. ANÁLISE DE RESULTADOS.......................................................................................... 101

9.1. RESULTADOS DO RANQUEAMENTO PADRÃO ....................................................... 101

9.2. RESULTADOS DO RANQUEAMENTO DOS EN-IN .................................................... 102

9.2.1. PESOS DOS ATRIBUTOS E SUBATRIBUTOS ......................................................... 102

9.2.2. CLASSIFICAÇÃO DOS RES.................................................................................... 104

10. CONCLUSÕES E SUGESTÕES DE TRABALHOS FUTUROS ......................................... 105

ANEXO A - EXEMPLO DE AVALIAÇÃO DE CRITÉRIOS PREENCHIDO POR ESPECIALISTA ..... 107

ANEXO B – EXEMPLO DE AVALIAÇÃO DAS ALTERNATIVAS ............................................... 112

ANEXO C – RANQUEAMENTO PADRÃO............................................................................. 131

ANEXO D – RANQUEAMENTO DOS EN-IN ......................................................................... 137

ANEXO D – RANQUEAMENTO FINAL ................................................................................. 141

11. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 146

13

1. Introdução

A etapa de classificação de recursos energéticos é um elo de extrema importância

para o Planejamento Integrado de Recursos Energéticos (PIR) e consiste em, de

posse dos cômputos e das valorações de todos os potenciais energéticos de um

local, ordenar os Recursos Energéticos de Oferta e de Demanda (RELOs e RELDs)

por ordem de importância, considerando como elementos caracterizadores os

atributos e os subatributos (definidos em forma de algoritmos) que objetivam a

sustentabilidade. Essa ordenação servirá de base para a etapa seguinte, servindo

como um indicativo dos recursos energéticos mais interessantes que poderiam ser

implantados numa primeira instância em dada região.

Tem-se então como objetivo principal desta tese o desenvolvimento de uma

metodologia que seja capaz de ordenar os recursos energéticos, utilizando como

base os elementos citados anteriormente e uma ferramenta de auxílio à tomada de

decisão.

Este documento está dividido em 11 capítulos. O capítulo 2 traz o contexto e as

justificativas do porquê estudar os recursos energéticos e qual a importância de se

fazer um planejamento energético tendo em vista o equilíbrio entre perdas e ganhos,

que é o princípio da sustentabilidade. Mais ainda, explica brevemente qual o

funcionamento do Planejamento Integrado de Recursos Energéticos, que vem sendo

aprimorado ao longo dos anos pela equipe da Universidade de São Paulo (USP).

O capítulo 3 apresenta os objetivos desta tese e como esta se enquadra na

pesquisa em Planejamento Integrado de Recursos Energéticos (PIR).

No capítulo 4 é feito um breve histórico da evolução das pesquisas em PIR, tentando

justificar o porquê deste nome, traduzido diretamente do inglês Integrated Resources

Planning (IRP), ter se mantido nas pesquisas atuais feitas pela equipe da USP, que

são muito mais abrangentes e complexas que as suas origens. Apresenta também o

diagrama do PIR na USP seguido de uma breve explicação de suas etapas.

O capítulo seguinte, de número 5, aprofunda-se na explicação de como o PIR

atualmente é realizado, considerando todas as suas etapas e a influência de umas

nas outras.

14

O capítulo 6 apresenta alguns métodos de tomada de decisões multicritérios

existentes no mundo, a justificativa da escolha do método utilizado neste trabalho,

chamado aqui de Processo de Análise Hierárquica (AHP, do significado em língua

inglesa Analytic Hierarchy Process), bem como alguns exemplos de aplicações em

distintas áreas de conhecimento que ajudam a validar o método escolhido.

Apresenta também a utilização do método AHP na Avaliação de Custos Completos.

Prosseguindo ao capítulo 7, encontra-se a explicação da metodologia da

Classificação dos Recursos Energéticos do PIR, fruto desta tese. Também é

apresentada a maneira de conversão das diversas unidades dos dados, de forma

que estas possam ser comparadas igualitariamente. Para finalizar, é apresentado

como o ranqueamento é calculado.

O capítulo 8 é o estudo de caso da metodologia de classificação dos REs,

considerando todos os RELOs e RELDs, bem como os atributos e subatributos

definidos em etapas anteriores dentro do PIR.

No capítulo 9 é feita uma análise dos resultados do estudo de caso, justificando,

através da observação do ranking final, porque determinados REs ficaram melhores

posicionados que outros.

No capítulo 10 são feitas as conclusões sobre a metodologia desenvolvida na tese,

sem se esquecer de sugerir trabalhos futuros dentro dessa pesquisa abrangente que

é o PIR.

No capítulo 11 apresentam-se as referências bibliográficas que foram de grande

valia para o desenvolvimento deste trabalho, baseadas em referências nacionais,

internacionais, relatórios técnico-científicos do grupo de pesquisa e literatura

relacionada ao planejamento energético.

15

2. Justificativa

Desde os primórdios há uma crescente demanda energética, principalmente devido

à evolução das atividades praticadas pelos homens. O que se nota com o passar

dos anos é que o conceito anterior de obtenção de energia a qualquer custo aos

poucos vem sendo repensado; até já existem esforços para que isso mude. Hoje o

homem possui as mais variadas formas de mensurar, medir e estimar, em conjunto

com outras ferramentas, também é capaz de consultar e armazenar dados

históricos, assim, tudo isto pode contribuir para que conheçam os prejuízos a si e ao

meio ambiente que determinadas formas de obtenção e geração de energia podem

causar. Também se tornou possível determinar os principais causadores das tão

conhecidas – e, às vezes, polêmicas – questões que determinam o aquecimento

global. Fica claro que são necessárias algumas transformações na maneira de se

obter energia no sentido de amenizar os danos causados ao meio ambiente e aos

humanos. O planejamento energético, baseado nas demandas energéticas futuras,

é o documento (plano de ação) que dá as rédeas às opções de geração de energia

dos próximos anos para um dado local. Então, é neste importante elemento que se

pode atuar para que a obtenção de energia no futuro próximo se tenha mais

benefícios do que prejuízos, causados por esta atividade.

Antes de iniciar a abordagem sobre a classificação de Recursos Energéticos (REs),

faz-se necessária uma introdução que traga à tona onde esses REs se enquadram,

ou seja, é obrigatório mencionar o planejamento energético e, ainda mais

abrangente e complexo, o Planejamento Integrado de Recursos Energéticos, pois é

neste que a metodologia apresentada nesta tese está embasado.

Anteriormente ao projeto e arquitetura dos novos instrumentos de planejamento

energético, é preciso evidenciar que em sua origem o PIR (Planejamento Integrado

de Recursos) tem estreita relação ao IRP (da sigla em inglês Integrated Resource

Planning). Sendo o IRP uma melhoria do Planejamento no contexto dos sistemas

elétricos de potência, desenvolvido nos Estados Unidos da América (Udaeta, 1997).

“Nesse sentido é interessante mencionar que o IRP resulta do planejamento

conhecido como Least Cost Power Planning, que vem ser, a grosso modo, a

referência teórico-prática do planejamento energético no Brasil.” (Udaeta, 2012)

16

“Mais ainda, e com olhar de leigo em PIR, no contexto dessa

iniciação, pode-se afirmar que nos debruçamos num Planejamento

Integrado de Recursos do Setor Energético referenciado previa e

posteriormente à energia elétrica. Nessa medida, o PIR consiste em

um conjunto de estratégias que genericamente visam o

desenvolvimento energético de uma região (um país ou alguns

países, estado ou alguns estados, município ou alguns municípios

etc.), tendo, como bandeira principal, a sustentabilidade. As

implementações de fontes energéticas devem variar de acordo com

as características de cada região e o momento em que são

consideradas. Isso é levado em consideração, no PIR, com uma

caracterização concisa das condições ambientais, sociais, políticas e

econômicas. Essa caracterização demonstra o caráter sustentável do

PIR, pois, quando são levados em consideração todos esses

quesitos, se mostra um desenvolvimento mais consistente”.(Udaeta,

2012)

No levantamento sócio-ambiental, são apontadas informações sobre clima,

vegetação, biodiversidade, águas superficiais e subterrâneas da região, a

infraestrutura, a economia, os aspectos demográficos, que são de suma importância

para entender como seria a aceitação da implementação de estratégias no local em

estudo.

Em conjunto com a caracterização da região, são listados e selecionados os

recursos energéticos a serem aplicados. Aqui o diferencial do PIR é adotar a

Avaliação de Custos Completos (ACC) como um instrumento para diferenciar os

recursos, levando em consideração as variáveis já citadas: impactos ambiental,

social, político e econômico.

No PIR, os recursos Energéticos do Lado da Demanda (RELD) e do Lado da Oferta

(RELO) são analisados juntos, o que expande o conceito de implementação de

recursos. “A curva da oferta deixa de ser apenas uma seguidora da curva da

demanda. Elas são estudadas como um todo e são adaptadas uma em função da

outra, e ambas, em função das variáveis ambiental, social, política e econômica.”

(Udaeta, 2012)

17

A análise feita, que aborda a situação social e política, abre a possibilidade de apoio

de empresas, prefeituras, governos e ONGs, envolvidos e interessados no

desenvolvimento da região em estudo.

Baseado em todos os levantamentos feitos nas etapas que antecedem a

classificação dos REs é possível obter uma lista destes recursos que podem ser

aplicados na região pretendida. Mais que isso, em posse dos dados, torna-se

possível fazer uma caracterização detalhada desses REs, levando como referência

algoritmos definidos na etapa de Cômputo e Valoração do Potencial Completo.

Esses algoritmos são elementos mensuráveis – através de escalas numéricas e não

numéricas – que descrevem cada um dos REs participantes; ou melhor, cada

atributo e subatributo é uma pequena parcela de um todo. Estes estão distribuídos

em quatro grandes dimensões: técnico-econômica, ambiental, social e política. A

partir do momento que se possui cada um dos REs caracterizados se avança para a

próxima etapa, fruto desta tese, chamada de “Ranqueamento dos Recursos

Energéticos”. Portanto, a etapa de Classificação dos Recursos Energéticos pode ser

vista como um elo que atua na interação entre a caracterização dos REs e a

confecção de cenários futuros condizentes com a atual situação da região abordada

no estudo.

Com os recursos listados e ranqueados, são gerados cenários a partir das

tendências das aplicações. Com isso, e o posicionamento de empresas envolvidas e

interessadas e de especialistas, os recursos são escolhidos e segue-se para a fase

de integração de recursos na complexidade que introduz incertezas e riscos no

longo prazo, tal que sua implementação seria reavaliada permanentemente na

evidência do plano preferencial resultante e os requerimentos dos tomadores de

decisão.

18

3. Objetivos

A presente tese de doutorado tem como objetivo analisar e desenvolver um sistema

para classificar os Recursos Energéticos do Lado da Oferta e do Lado da Demanda

(RELO e RELD) com base no Cômputo e Valoração do Potencial Completo dos

Recursos Energéticos dentro do Planejamento Integrado de Recursos (PIR),

buscando sempre uma metodologia de cálculo eficaz que atenda com precisão a

grande quantidade de dados energéticos presentes no estudo. O processo de

ranqueamento de recursos energéticos é fundamentado em quatro etapas:

• Coleta de Dados e Caracterização dos Recursos: uma vez definidos os

atributos e subatributos que irão compor as quatro dimensões analisadas

(técnico-econômica, ambiental, social e política), cada recurso energético terá

sua característica própria dentro das dimensões, que posteriormente serão

utilizadas como fatores de comparação entre estes;

• Definição de Pesos dos Atributos e Subatributos: por definição, os

atributos e subatributos de uma dada dimensão analisada não têm mesmo

grau de importância. Portanto, após coleta de diversas fontes de informações,

envolvendo especialistas e En-In (Envolvidos e Interessados), é possível

aplicar uma metodologia de cálculo para obtenção dos pesos de cada atributo

e subatributo;

• Padronização dos Resultados: o estudo é composto por diferentes tipos de

dados de ordem numérica e não numérica, em resposta aos algoritmos que

definem os atributos e subatributos caracterizadores dos recursos

energéticos, portanto é necessário o desenvolvimento de um método que

padronize estas respostas e consiga compará-las para utilizar os resultados

no passo seguinte;

• Aplicação da Metodologia de Cálculo do Ranqueamento: essa

metodologia se utiliza dos dados provenientes da etapa anterior do PIR,

chamada de Cômputo e Valoração do Potencial Completo dos RELO e

RELD, também da Avaliação de Custos Completos, bem como da

participação dos En-In no processo decisório. Nessa etapa os dados já se

19

encontram padronizados, e as comparações podem ser feitas para

posteriormente os REs serem exibidos como um ranking final, ou seja, uma

listagem do melhor para o pior recurso energético no momento em que a

metodologia foi aplicada na região. Vale destacar que grande parte dos

dados coletados são dinâmicos, ou seja, num futuro próximo grande parte

pode sofrer mudanças significativas afetando, por consequência, o

ranqueamento.

20

4. O Planejamento Integrado de Recursos Energéticos

4.1. Breve Histórico do PIR no Mundo

A necessidade de encontrar um planejamento mais eficiente e com melhores

considerações fez com que no final da década 1970 alguns países desenvolvidos

(EUA, Dinamarca e Canadá) começassem a aplicar o Planejamento Integrado de

Recursos (PIR) nos setores elétrico e de gás canalizado. A principal característica do

PIR é considerar em seus estudos uma ampla gama de opções, avaliando um

grande número de alternativas de geração e diversificando os recursos de produção,

importação, transporte, distribuição e Gerenciamento do Lado da Demanda (GLD),

internalizando custos sociais e ambientais associados às diferentes opções.

4.2. Definição

A crise ambiental, com destaque às mudanças climáticas, reforça as preocupações

acerca do atual modelo de desenvolvimento. Ações de mitigação e adaptação

começam a ser concebidas e aplicadas, com base no princípio da precaução. Dentre

as recomendações patentes com relação à energia, pode-se citar o uso mais

eficiente da energia disponível e da ampliação do uso de energias renováveis, bem

como das vantagens dos recursos de demanda.

De certo que há inter-relações entre energia, os demais setores da infraestrutura, o

modelo de desenvolvimento socioeconômico, a variabilidade dos fatores

socioeconômicos no tempo e espaço, as políticas de governo, no entanto, tornam a

questão complexa, demandando a reavaliação da produção, do transporte e do uso

de energia. As atuais linhas de referência para as soluções energéticas são:

diminuição do uso de combustíveis fósseis, estabelecendo em longo prazo uma

matriz energética renovável; aumento da eficiência energética, da produção ao

consumo; estratégias educacionais para mudança de hábitos; sistemas de gestão

ambientais eficazes; reorientação de políticas energéticas, promovendo mercados

para produtos social e ambientalmente benéficos; incorporação de modelos de

mudanças climáticas no planejamento da geração de energia; mapeamento regional

21

de demanda, potencial de conservação e de geração de energia renovável; sistema

de informação sobre impactos e vulnerabilidade na área de energia etc.

Ademais, o planejamento energético deve ser reavaliado de forma a incorporar

novas tecnologias e métodos, práticas de gerenciamento, hábitos de uso e

envolvimento da população.

Dentro desse cenário atual de exploração dos recursos energéticos, no qual se vê

claramente que é preciso romper com o paradigma tradicional economicista, se

desejarmos estender o uso das fontes energéticas do planeta, surgiu o conceito de

Planejamento Integrado de Recursos Energéticos – PIR. Nele é proposta uma nova

ótica sobre a questão energética, na qual não são apenas considerados os aspectos

econômicos na avaliação das alternativas energéticas, mas sim todas as dimensões

relevantes dos recursos envolvidos na questão: técnico-econômica, ambiental, social

e política.

Toda a sistemática de análise do PIR se apóia nesses pilares, em que essas quatro

dimensões são consideradas de igual relevância para o planejamento energético.

Isso se deve para evitar dessa forma que problemas ambientais, sociais ou políticos,

que tradicionalmente não são considerados no planejamento, se manifestem após a

definição e implementação dos empreendimentos energéticos e acabem agregando

mais custos à alternativa, às vezes, até inviabilizando a sua continuidade

(“RTC/PIRnaUSP-No406,” 2010)

O Planejamento Integrado de Recursos Energéticos é uma ferramenta metodológica

que, além do planejamento energético de longo, médio e curto prazo, visa o auxílio à

tomada de decisão em busca do melhor aproveitamento dos recursos energéticos

de uma determinada região, de forma a concatenar o máximo de variáveis e

parâmetros envolvidos em uma análise sistêmica, holística e racional dos recursos

energéticos e da região de estudo.

Na busca de uma análise plena de sistemas complexos, a estratégia do PIR consiste

em trabalhar as diversas linhas do conhecimento, para que os diferentes enfoques e

entendimentos sobre o meio sejam contemplados na Integração dos Recursos

pesquisados e avaliados para esse fim. Unificar diversas linguagens e pensamentos

determinísticos apresenta-se como o maior desafio do Planejamento na busca do

desenvolvimento sustentável.

22

A sustentabilidade pode ser descrita como um propósito de bem-estar geral, dentro

das possibilidades e realidades da sociedade, ou ainda como o fechamento do ciclo

de produção, com o mínimo de produtos secundários, a máxima eficiência dos

processos e ótima manutenção dos recursos – considerados objetivos integrados

como um plano para o suprimento das necessidades futuras de energia, com a

minimização dos impactos socioambientais gerados e o máximo atendimento às

prerrogativas regionais.

O PIR como metodologia permeia diversas áreas do conhecimento, expressas pelas

dimensões: ambiental, política, social e técnico-econômica e no emprego de

análises técnicas e ferramentas matemáticas que configuram o seu caráter

sistêmico.

Todo o processo pode ser descrito segundo divisões em frentes sinérgicas de

trabalho, como a classificação a priori dos RELDs – Recursos Energéticos do Lado

da Demanda e dos RELOs – Recursos Energéticos do Lado da Oferta; analisados

sistemática e separadamente em um primeiro momento, existindo como produtos

isolados e, por conseguinte, trabalhando-se posteriormente a integração de ambos

por meio da extinção desse formato bilateral. Não haveria, entretanto, posterior

integração sem a realização de qualquer uma dessas análises

(“RTCPIRnaUSP/no422,” 2010).

4.3. Etapas do PIR

A execução do Planejamento Integrado de Recursos Energéticos – PIR conta com

quatro grandes fases distintas e sequenciais cronologicamente em que cada uma

delas pode ser subdividida em etapas que ocorram paralelamente ou não. São

estas:

• Informações Prévias: em que são obtidas informações que contribuirão para a

construção das etapas ao longo da realização do PIR. Quando o PIR já está em

andamento, após o plano de ação, essa fase vem a ser a reformulação periódica

dos recursos energéticos com base no inventário ambiental prévio;

• Construção do Ranqueamento: o ranqueamento em si é uma das etapas do PIR

e conta com a aplicação das ferramentas metodológicas que irão levar à

23

classificação dos recursos, com a aplicação da ACC, em um ranking decrescente

de ordem de aproveitamento;

• Plano Integrado de Recursos Energéticos Preferencial: é a integração em si.

Engloba as fases anteriores aos elementos da metodologia de integração de

recursos;

• Plano de Ação: é a última etapa, que com a participação dos En-In exibe os

resultados obtidos. No caso de um PIR sob responsabilidade de um dado

tomador de decisão, esse plano de ação comporta os recursos energéticos que

devem ser implementados de imediato, dando início ao processo do PIR, visando

o desenvolvimento sustentável.

A Figura 1 apresenta o modelo esquemático do Planejamento Integrado de

Recursos Energéticos tal como atualmente é dominado pela equipe de PIRnaUSP

(após a consolidação multiobjetiva e multicritério de todas as etapas, já realizadas,

comprometidas pelo projeto de pesquisa financiado pela Fapesp).

24

Fonte: RTC PIRnaUSP - nº 401

Figura 1 – Diagrama Esquemático do PIR

25

4.3.1. Informações Prévias

4.3.1.1. Inventário Ambiental Prévio

Um dos pilares fundamentais da metodologia proposta de Planejamento Integrado

de Recursos Energéticos é a incorporação, dentre outros, dos aspectos que tangem

o aproveitamento de recursos energéticos: o ambiental, o social e o político. A

adição de variáveis dessa natureza na análise de alternativas, para além do domínio

técnico-econômico tradicionalmente considerado no planejamento energético,

demanda a descrição mais acurada quanto possível do que se definiu no âmbito do

projeto, como meio ambiente – os domínios biofísicos do solo, da água e da

atmosfera, e o domínio antrópico.

O Inventário Energoambiental1 prévio serve como base inicial de dados que

caracterizam a área de estudo de dado projeto. Essas informações servem de

suporte para a definição das aptidões regionais de geração de energia, para que

seja possível aperfeiçoar a matriz energética levando em conta as características

nas dimensões técnico-econômicas e os desdobramentos nas dimensões

ambientais, sociais e políticas do uso dos recursos energéticos disponíveis. Além

disso, o Inventário Ambiental prévio é a fonte de informações que respalda a

determinação da capacidade de suporte da região, que, segundo os princípios do

Planejamento Integrado de Recursos Energéticos, deve-se pôr em evidência para

que se estabeleça um desenvolvimento sustentável.

O Inventário Ambiental prévio conta com dados sistematizados, tais como:

a) Meio Antrópico:

• Histórico da região;

• Aspectos demográficos;

• Indicadores sociais;

• Economia;

• Infraestrutura;

• Aspectos políticos.

1 No jargão do PIRnaUSP, deve ser conhecido como Inventário Energoambiental para se diferenciar do

tradicional conceito do inventário ambiental orientado aos estudos de impactos ambientais de Lei. Isso

fundamentalmente porque se trata de descrever o estado de coisas nos quatro meios: antrópico, terrestre, aéreo e

aquático – horizontalmente e verticalmente (tempo e geografia).

26

b) Meio Aquático:

• Águas superficiais;

• Avaliação de águas subterrâneas;

• Demanda de água por Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI);

• Balanço demanda versus disponibilidade.

c) Meio Terrestre:

• Geologia;

• Erosão;

• Vegetação natural remanescente;

• Biodiversidade;

• Geomorfologia;

• Gestão de resíduos sólidos urbanos.

d) Meio Aéreo:

• Emissões regionais;

• Bacia aérea;

• Materiais particulados;

• Sistema de ventos;

• Precipitações pluviais.

4.3.1.2. Listagem, Peneiramento e Seleção dos Recursos Energéticos

O PIR tem como uma de suas premissas básicas não descartar nenhum recurso

energético a priori. Um recurso que não se apresente disponível ou não seja de

interesse imediato pode ser incluído, por exemplo, cinco ou dez anos à frente, pois o

PIR é um planejamento energético de longo prazo (que deve incluir cenários que

incorporem efeitos no estilo de vida da sociedade).

A listagem dos recursos energéticos visa identificar todos os recursos passíveis de

uso ao longo do horizonte de planejamento, independente de características

tecnológicas ou de sua aceitação, seja social ou mercadológica.

27

Essa listagem engloba RELOs, que são caracterizados pelo duo fonte

energética/tecnologia de aproveitamento, e RELDs, caracterizados pelo

escalonamento de informações sobre o setor de aplicação, medida de GLD e o uso

final. Esses dois tipos de recurso energéticos podem parecer distintos no

planejamento tradicional, mas no PIR são avaliados e classificados da mesma

forma, sendo considerados de forma integrada e indissociável ao planejamento de

longo prazo.

O Peneiramento é simplesmente o momento prévio à seleção e ao ranqueamento,

no qual se suspende a consideração para valoração completa de alguns recursos

como determina as metodologias e os procedimentos dentro da filosofia do PIR.

4.3.1.3. Identificação dos Envolvidos e Interessados

A metodologia do PIR difere do planejamento tradicional em diversos aspectos

relevantes ao desenvolvimento sustentável. Um deles é a introdução da participação

de todos os atores importantes ao planejamento, sejam organizações não

governamentais, poder público, interessados locais, especialistas de diferentes

áreas do conhecimento e a sociedade organizada em geral, chamados de En-In no

PIR.

4.3.2. Caracterização dos Recursos Energéticos

Os diagnósticos de oferta e de demanda energéticas, acompanhados de uma

consolidação do potencial não utilizado dos recursos energéticos da região, buscam

preencher a lista de recursos formados pelo duo fonte/tecnologia de aproveitamento,

com a característica dos potenciais teóricos, que se referem ao máximo

aproveitamento considerando os limites do recurso, e aos potenciais realizáveis,

referentes à intersecção dos limites impostos por cada uma das dimensões de

análise do PIR: ambiental, social, política e técnico-econômica.

28

4.3.2.1. Recursos Energéticos pelo Lado da Oferta

A caracterização dos RELOs vem consolidar uma base de dados com informações

referentes a diversas fontes energéticas do lado da oferta de energia, bem como de

seus geradores e suas características. São caracterizados e calculados os

Potenciais de Oferta da região com suas limitações e influências do mercado atual,

levando em conta aspectos não somente técnicos e econômicos, mas também o

efeito causado pela sua utilização no meio ambiente, a influência da política local e

seus efeitos na sociedade ao redor.

Para tanto, o levantamento das diversas tecnologias existentes atualmente para

produção de energia através de variadas fontes, sejam elas renováveis ou não,

foram levantadas e, em seguida, foram avaliados:

• Potencial Teórico;

• Potencial Realizável;

• de Mercado;

Com isso, obtém-se uma ferramenta eficiente para auxiliar no PIR, considerando

conjuntamente características antes tratadas de forma individual.

A caracterização do Potencial Teórico de Oferta de Energia envolve todas as

possíveis tecnologias para produção de energia elétrica ou para o aproveitamento

dos recursos existentes na região em estudo. Tais tecnologias podem ser utilizadas

para o aproveitamento das fontes hídricas, solares, de biomassa, nucleares,

geotérmicas, a gás natural, dentre outras. Isso possibilita analisar cada um dos

recursos de forma completa, englobando suas características construtivas e os

atributos de, pelo menos, seu sistema de geração mais apropriado de energia,

considerando fatores como eficiência, custos, influência no meio ambiente e

benefícios, tanto para o mercado nacional quanto para o internacional.

4.3.2.2. Recursos Energéticos pelo Lado da Demanda

A definição dos procedimentos para a caracterização das tecnologias e dos

Recursos Energéticos do Lado da Demanda deve explicitar uma metodologia de

levantamento, caracterização e análise de todas as alternativas energéticas do lado

29

da demanda, representadas pelos usos finais (em relação sinérgica às medidas e

aos setores de consumo). Esses recursos considerados na composição do modelo

foram submetidos às seguintes fases:

• Caracterização de Tecnologias de Usos Finais: através do levantamento das

tecnologias junto a fabricantes, importadoras, fornecedores, indústrias locais,

comércio local, agroindústria, pesca, serviços públicos da região etc.

• Caracterização de Recursos Energéticos do Lado da Demanda: através do

levantamento e descrição de todas as alternativas energéticas e sua segmentação

em diferentes grupos de medidas e ações, usos finais e tecnologias associadas de

GLD e setores de consumo energético;

• Caracterização das Quatro Dimensões de Avaliação de Recursos: delimitação

das esferas técnico-econômica, ambiental, social e política de análise de recursos e

a caracterização de seus atributos e subatributos (representando impactos inerentes

à utilização e implantação de recursos), visando uma avaliação completa dos

recursos do lado da demanda quanto a custos e benefícios provenientes de seu

emprego;

• Estimativa dos Potenciais Energéticos Teórico, Realizável e de Mercado:

caracterização dos potenciais energéticos teórico, realizável e de mercado quanto a

sua amplitude e suas restrições de aplicação delimitadas nas quatro dimensões de

análise e particularizadas para cada recurso analisado.

Para atingir os objetivos acima descritos, foi elaborada uma metodologia que

orientasse de uma forma clara sobre os procedimentos a adotar na caracterização

de tecnologias e de recursos do lado da demanda.

A metodologia adotada para a caracterização de tecnologias dos recursos do

lado da demanda conta com, entre outras, fases (inerentes ao PIR), tais como:

• Delimitação do Local de Estudo: entende-se pela definição do local de estudo, a

delimitação da fronteira geográfica onde deve ocorrer o levantamento e a

caracterização de tecnologias e de recursos dos usos finais.

• Identificação das Principais Atividades Econômicas do Consumo de Energia do

Local do Estudo: na identificação das principais atividades econômicas devem ser

30

levantadas as características dessas atividades por setor: industrial, comercial,

residencial, público, agropecuário.

• Estratificação dos usos finais dos setores e subsetores;

• Levantamento das tecnologias dos usos finais locais e do mercado (nacional e

internacional) e suas características técnico-econômicas, ambientais, sociais,

políticas;

• Estimativa dos potenciais teórico, realizável e do mercado dos recursos

levantados.

4.3.3. Cômputo e Valoração do Potencial Completo

O processo de Cômputo e Valoração do Potencial Completo – CVPC dos recursos

energéticos tem como objetivo a definição do potencial completo (quantitativo e/ou

qualitativo) do recurso energético nas quatro dimensões consideradas na

metodologia PIR, ou seja, o cômputo e a valoração do potencial da fonte junto com a

tecnologia a ser utilizada para o seu desenvolvimento e sua aplicação.

Nesse contexto, para a valoração dos recursos energéticos numa determinada

região dentro do processo do PIR, necessariamente deve-se começar com o

levantamento dos recursos existentes na região, a sua caracterização e a avaliação

dos potenciais teóricos.

Após obtenção do potencial teórico parte-se para a valoração com intuito de obter o

potencial realizável e estruturar a formação de carteiras de recursos e a integração

destes ao longo do tempo. Uma vez visualizada a carteira de recursos, pode-se

elaborar concomitantemente o Plano Integrado de Recursos Preferencial, visando

uma locação racional e eficiente dos recursos energéticos (indistintamente (RELO

e/ou RELD).

Desse processo de valoração procede ao cômputo (via procedimento e/ou algoritmo

predeterminado) de cada atributo e/ou subatributo, em cada uma das quatro

dimensões (técnico-econômica, ambiental, social e política), definidos na etapa de

caracterização de recursos energéticos. Além dos potenciais avaliados na etapa

anterior, são considerados de forma efetiva todos os elementos (atributos), tais

31

como os custos específicos das tecnologias envolvidas, taxas de juros praticadas no

mercado, entre outros.

4.3.4. Ranqueamento dos Recursos Energéticos

Essa etapa terá como resultado uma listagem comparativa entre todos os recursos

energéticos analisados no dado projeto. Para se chegar a um resultado, o

ranqueamento se vale de duas metodologias aplicadas anteriormente a ele: a

Avaliação de Custos Completos (ACC) e o Processo de Análise Hierárquica (PAH ou

AHP, do termo em inglês).

4.3.4.1. Avaliação de Custos Completos

Dentro do PIR se faz necessária a comparação entre RELO e RELD de forma que

seja gerado um ranking de sugestão de recursos, indo do mais indicado para o

menos indicado. Para isso, utiliza-se uma forma simultânea e multiobjetiva que

envolve todos os custos através das quatro dimensões definidas. Usualmente essa

tomada de decisão é realizada a partir de dados técnicos e econômicos, porém,

impactos negativos e positivos da adoção dos recursos devem ser considerados de

forma que a nota final reflita o maior número de aspectos possíveis. Dentre esses

aspectos estão os ambientais, sociais e políticos. As maiores dificuldades de se

considerar esses tipos de impactos são a subjetividade e a dificuldade de

precificação.

A ACC propõe-se como metodologia de cálculo dos custos completos de um

empreendimento, isto é, a soma dos custos internos, dos menos tangíveis e

externos. Caso não seja possível a precificação de um custo externo, a ACC ainda

propõe sua consideração na forma holística.

A utilização da ACC dentro do PIR é feita de duas formas distintas que convergem

para um único ranking de recursos energéticos, sendo necessário que atributos,

subatributos e alternativas sejam idênticos para um posterior cruzamento de suas

informações.

32

A primeira utilização se dá na chamada ACC padrão, na qual todas as notas

atribuídas aos recursos energéticos são estimadas deterministicamente,

independentemente dos valores atribuídos serem quantitativos ou qualitativos,

fundamentalmente nas dimensões ambiental, social e política. Esse tipo de

utilização da ACC pode ser extremamente complexo, pois todos os aspectos

considerados devem ser valorados numericamente ou descritos segundo qualidades

evidentes – seja na forma monetária ou em outra que se mostre útil e compreensível

– e então, convertidas com valores por unidade para cada atributo (enfim, facilitando

seu manuseio numérico). Pode-se dizer que todas as externalidades devem ser

internalizadas de maneira a serem consideradas indistintamente de forma

quantitativa e/ou qualitativa com base no CVPC dos recursos. Apesar da dificuldade

de cálculo, para um PIR completo e rigoroso deve-se contar com essas informações.

A segunda utilização é a chamada ACC dos En-In, e se dá através da participação

dos especialistas, dos envolvidos e dos interessados. Essa etapa é realizada através

de um procedimento que apresenta os dados de forma qualitativa para que o

responsável pelo preenchimento possa relacionar determinado recurso energético

aos atributos e subatributos de forma intuitiva.

4.3.4.2. Processo de Análise Hierárquica

O PAH contribui com o ranqueamento através do método chamado de comparação

par a par, feita entre os atributos e subatributos estudados, e assim obter os

respectivos “pesos” desses elementos, que são diferentes dentro de cada dimensão,

ou seja, um subatributo pode ter importância maior que outro dentro da mesma

dimensão. Outra aplicação do PAH no ranqueamento é o comparativo entre todos os

recursos energéticos envolvidos, tendo como resultado a classificação final destes,

que servirá como dado paras as etapas seguintes. A metodologia do PAH será

explicada posteriormente.

4.3.5. Mapeamento Ambiental

A meta essencial do Mapeamento Ambiental é elaborar os indicadores ambientais

que podem influenciar e delimitar a aplicação de projetos energéticos elaborados

33

pelo cenário. Com a meta cumprida, o processo de mapeamento ambiental atua

como um elemento filtrante que atuará sobre os projetos propostos pelos cenários

energéticos, influenciando e direcionando o resultado do planejamento a ser

proposto no plano preferencial.

4.3.6. Cenários Energéticos e Previsão de Demanda

Os cenários energéticos são construídos com o objetivo de analisar a consistência

do planejamento realizado ao longo de seu horizonte de tempo, verificando se os

recursos energéticos em estudo atendem às necessidades a longo prazo e em

períodos particulares do planejamento.

Dentro do PIR, esse trabalho é feito com o intuito de validar o Plano Preferencial, ao

se modelar demandas, impactos ambientais, sociais e econômicos resultantes do

planejamento proposto.

4.3.7. Plano Preferencial

O Plano Preferencial Integrado de Recursos Energéticos é o resultado de todas as

etapas anteriores sistematizadas em um processo único, que busca o menor custo

completo e visa atender as previsões de demanda obtidas nos diferentes cenários.

Ele traz a caracterização da região, os recursos listados, selecionados,

caracterizados, valorados e ranqueados, o mapeamento regional pró-energético, os

cenários compostos com as respectivas previsões de demanda e a integração dos

recursos energéticos para o cenário tendencial e outras carteiras com opções de

recursos para o tomador de decisões obter as informações mais embasadas sobre

os riscos e as incertezas de cada carteira de recursos.

34

5. Panorama Atual do PIR Energético

5.1. Contexto

O processo de consolidação e verificação das partes (modelagem, metodologia,

procedimentos, ferramentas modulares) da tese do PIRnaUSP se realiza

sinergicamente ao longo de duas etapas. Assim sendo, ao longo do primeiro ano do

desenvolvimento da pesquisa científica de engenharia, enfatizou-se o processo de

diagnóstico da região com os seguintes procedimentos:

• Pesquisa de campo e levantamento de dados para composição da caracterização

da região, georreferenciamento de pontos de interesse para a pesquisa;

• Construção da estrutura da Mina de Dados e inclusão dos dados coletados;

• Composição do Inventário Ambiental Prévio;

• Capacitação da Equipe da entidade parceira e discussão com os En-In

(Envolvidos e Interessados do PIR), com o intuito de realizar treinamentos técnicos,

ciclos de palestras, dinâmicas de ACC e treinamentos voltados ao software Decision

Lens;

• Levantamento prévio dos Recursos Energéticos da RAA.

Nesse sentido, os trabalhos do PIRnaUSP, como já afirmado, desenvolvem-se

concomitantemente às atividades realizadas no PIR da RAA (ao qual se amarra o

projeto Fapesp acima mencionado), de forma que, na segunda etapa, buscou-se o

aprimoramento do Inventário Ambiental, com as informações colhidas e renovadas

para a construção do Cômputo e Valoração do Potencial Completo (CVPC) dos

Recursos Energéticos e os seguintes trabalhos de pesquisa realizados:

• Finalização do Inventário Ambiental Prévio;

• Alimentação e realimentação da Mina de Dados (enfoque na validação de fontes

e referências e renovação de dados já existentes);

• Finalização da capacitação da equipe parceira com a aplicação das dinâmicas de

ACC em todas as dimensões de análise do PIR: ambiental, social, política e técnico-

econômica – realizadas nessa ordem;

35

• Início da coleta de dados meteorológicos para levantamento dos potenciais eólico

e solar da região;

• Caracterização georreferenciada completa da região;

• Realização de Avaliação de Custos Completos nas dimensões de análise do PIR

visando o ranqueamento dos recursos energéticos.

Na terceira etapa dos trabalhos de pesquisa foram realizadas as seguintes

atividades:

• Ranqueamento dos recursos energéticos;

• Construção de cenários energéticos;

• Previsão da demanda para a RAA no horizonte de 30 anos;

• Definição da metodologia de integração de recursos;

• Levantamento dos potenciais teóricos completos dos recursos energéticos

(Udaeta, 2012).

5.2. Caracterização dos Recursos Energéticos

A caracterização dos recursos energéticos é feita através do processo de Cômputo e

Valoração de recursos (CVPC). Esta etapa é fundamental na estrutura metodológica

do PIR, uma vez que recolhe os recursos energéticos inventariados e apresenta

seus diferentes parâmetros técnico-econômicos, sociais, ambientais e políticos, a fim

de uniformizar a avaliação das diferentes condições de cada recurso energético para

as etapas subsequentes do planejamento: o ranqueamento de recursos e sua

inserção em cenários energéticos de longo prazo.

O processo de CVPC é executado no PIR por meio de rotinas ou algoritmos de

valoração. Estes buscam utilizar os diferentes parâmetros referentes à composição

dos principais atributos nas quatro dimensões analisadas, para o refinamento de

potenciais teóricos e realizáveis.

Para exemplificar esses elementos na dimensão técnico-econômica citam-se os

diferentes custos da cadeia energética, aliados à confiabilidade, disponibilidade e

36

vida útil de uma determinada tecnologia, na formação do custo final de geração de

energia.

Na dimensão ambiental, o volume de emissões ou rejeitos líquidos e sólidos é

resultado de cada etapa da cadeia energética, considerada desde a produção de um

combustível à sua queima na operação da usina. Essas emissões sofrem

perturbações resultantes de diferentes condições naturais e meteorológicas,

determinativas para a deposição das substâncias em uma dada região, ou tem o seu

arrasto a regiões externas ao entorno de análise.

A dimensão social quantifica diferentes impactos sobre o conforto e a saúde humana

como consequência da implementação de um recurso energético, bem como efeitos

positivos relacionados à geração de emprego e renda em uma região, projetados a

partir de diferentes indicadores técnicos.

A dimensão política analisa a influência de condições políticas sobre parâmetros

técnicos e econômicos para traçar a projeção do desenvolvimento de um recurso.

Essas condições incluem a interação dos atores energéticos envolvidos com o

recurso em questão ou a disponibilização de instrumento político capazes de

favorecer sua implantação.

Os potenciais completos dos atributos das quatro dimensões de análise são obtidos

por diferentes métodos. Começa-se pela obtenção de indicadores relativos a esses

atributos em função da energia gerada ou potência instalada. Essa informação pode

ser levantada ou aferida na região de estudo, ou pesquisada junto a diferentes

fontes de pesquisa. Esses indicadores abrangem, em diversos casos, diferentes

etapas da cadeia energética do recurso avaliado. A ponderação de indicadores de

cada etapa em um único fator relativo ao recurso passa, em alguns casos, por

diferentes avaliações qualitativas ou quantitativas – com a aplicação de restritores a

esses indicadores. Os valores relativos desses indicadores são então multiplicados

pelos potenciais energéticos teóricos (cuja contabilização maximiza a utilização de

parâmetros naturais, geográficos e energéticos), realizáveis (considerando a

eficiência de tecnologias e processos, perdas e restrições técnicas) e de mercado,

(incluindo condicionantes macroeconômicas, financeiras, políticas e diferentes

riscos), originando potenciais completos e diferenciados para cada atributo.

37

As quatro dimensões de análise, citadas anteriormente, podem ser representadas

em um diagrama semelhante ao da Figura 2. Cada uma dessas dimensões pode ser

composta de diversos atributos e subatributos quanto forem necessários para

caracterização de um determinado RE dentro daquela dimensão. No caso do PIR,

esses atributos e subatributos foram sendo aprimorados com o passar dos anos até

serem definidos na tese de doutorado de Ricardo Lacerda Baitelo (2010).

Os algoritmos dos atributos e subatributos definidos na tese de Baitelo servem como

fonte de dados para a etapa seguinte ao CVPC, chamada de ranqueamento de REs,

já mencionada no capítulo que trata das etapas do PIR.

Fonte própria

Figura 2 – Diagrama Hierárquico do PIR 5.2.1. Valoração da Dimensão Técnico-Econômica

A dimensão técnico-econômica é composta em sua maior parte por parâmetros

mensuráveis e quantificáveis relacionados aos atributos técnicos de recursos

energéticos. Opostamente à dificuldade de valoração identificada em muitos

atributos das outras três dimensões de análise do PIR, os elementos que compõem

esta dimensão são utilizados corriqueiramente em análises de viabilidade do

Planejamento Energético.

Segundo (Baitelo, 2011)

“O atributo central de análise é o custo de geração de um recurso, a

partir do qual se associa uma série de outros custos – de

investimento e implantação, de operação e manutenção e de

produção de combustíveis – cada qual incorporando diferentes

componentes técnicos, como vida útil e fator de capacidade, e

38

econômicos, como taxa interna de retorno, tempo de retorno do

investimento e taxa de desconto.

Essa composição almeja a minimização dos custos incorridos

durante o desenvolvimento do recurso para o empreendedor, por

meio das melhores condições de retorno do capital investido e custo

de geração. O resultado da otimização de custos é a composição de

tarifas energéticas mais baixas para o consumidor. Entretanto, o

valor final repassado às residências inclui outros componentes, como

custos de transmissão e distribuição de energia, e diferentes

encargos relativos ao sistema elétrico, que absorvem custos

adicionais de operação de diferentes fontes e sistemas energéticos.

O mérito de utilização de cada uma dessas opções e da cobrança de

encargos é frequentemente discutido pela academia, por institutos e

consultorias.”

Existem alguns limitantes na inserção das externalidades ambientais, políticas e

sociais no cálculo do custo de geração. Mesmo que hajam certas compensações

financeiras para a concessão de licenças ambientais, sua inclusão no custo final de

um projeto de energia é algo marginal, não afetando a composição da tarifa.

Resumindo: mesmo que o custo total da energia contribua com a escolha dos

recursos energéticos financeiramente viáveis por parte do planejador, ignora a

participação de certos parâmetros técnicos necessários para viabilizar o projeto

A abrangência do PIR faz com que essas características sejam adicionadas em sua

análise através de atributos e subatributos da dimensão técnico-econômica, tais

como: distância entre a usina e o centro de consumo, tempo de construção de um

empreendimento, a confiabilidade de suprimento energético – representada pela

intermitência da geração e/ou pela disponibilidade do combustível –, o domínio

tecnológico do recurso, os custos de manutenção e operação do empreendimento e

a qualidade da energia gerada.

“Ressalta-se que, na composição de atributos de valoração do PIR, optou-se por

transferir alguns desses parâmetros à dimensão política, compreendidos como

instrumentos político-financeiros capazes de estimular a penetração de um

determinado recurso energético” (Baitelo, 2011).

39

5.2.1.1. Procedimentos de Valoração de Atributos Técnico-Econômicos

A valoração da dimensão técnico-econômica é composta de alguns índices técnicos

relacionados a equipamentos e tecnologias energéticas, calculáveis por meio de

metodologias consolidadas.

O objetivo principal desse processo é o cálculo de potenciais energéticos completos

dos recursos analisados, utilizando diferentes parâmetros para a elaboração dos

algoritmos desses potenciais. Dentre eles, citam-se os custos de instalação, de

combustível e de operação e manutenção – que formam o custo de geração –, os

custos de transporte e distribuição da energia, as faixas de potência do recurso

analisado – caracterizando o perfil da geração energética –, a vida útil de

equipamentos e empreendimentos, fatores de potência e de capacidade, tempo de

instalação e qualidade da energia gerada.

Esses atributos cobrem três áreas principais na análise técnico-econômica de cada

recurso energético – economicidade, capacidade energética e fatores técnicos. A

Figura 3 mostra a estrutura da árvore da dimensão técnico-econômica, com os

respectivos atributos e subatributos considerados. Na sequência, as principais áreas

são descritas, a partir de informações da base científica de bibliografias do

PIRnaUSP (USP, FAPESP, 2009d, USP, FAPESP, 2008c) e referências externas

(EXCELÊNCIA ENERGÉTICA, 2010)

Fonte: própria

Figura 3 - Árvore de atributos e subatributos da dimensão Técnico-Econômica

40

5.2.2. Valoração da Dimensão Ambiental

A dimensão ambiental do PIR relaciona os diferentes impactos dos sistemas

energéticos sobre o meio ambiente.

O meio ambiente é definido como o conjunto de fatores que afetam e determinam o

comportamento e a sobrevivência dos seres vivos que o habitam. Faz sentido,

portanto, organizar a análise das perturbações de atividades energéticas sobre esse

meio nas áreas que representam suas matérias fundamentais – os meios aéreo,

terrestre e aquático.

Segundo o CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) a definição de um

impacto ambiental pode ser descrito como:

“...qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas

do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria e energia,

resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente,

afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as

atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e

sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais”

As alterações sobre o meio ambiente afetam diretamente a qualidade de vida dos

homens, desde os habitantes de cidades até pequenas comunidades que vivem no

entorno de empreendimentos de grande porte. Portanto, pode-se concluir que da

mesma forma que o meio ambiente supre as necessidades humanas, o menosprezo

retratado na forma de utilização sem cautela destes recursos incidem diretamente na

disponibilidade futura deste meio.

5.2.2.1. Procedimento da Valoração de Atributos Ambientais

Os impactos da cadeia energética no meio ambiente são divididos em atributos

aéreo, aquático e terrestre. Dentro de cada um deles, consideram-se ramificações

em análises mais específicas, aqui chamadas de asubatributos.

Os impactos no meio aéreo consideram a variação da concentração de diferentes

substâncias poluentes na atmosfera, dentre elas os gases causadores de efeito

estufa, material particulado e gases prejudiciais a camada de ozônio

41

Os impactos no meio terrestre levam em conta as deposições de poluentes aéreos

no solo, resultando em sua degradação. Também considera a geração de resíduos

sólidos tóxicos como subproduto da geração de energia e o uso e a degradação do

solo pelo efeito da ocupação de empreendimentos energéticos. A medição desses

impactos na valoração para resíduos sólidos é função de seu peso em proporção à

energia produzida no processo. A ocupação do solo por empreendimentos

energéticos é quantificada em função da área ocupada em relação a capacidade

instalada ou do volume de produção de energia.

Por fim, o meio aquático divide-se em dois grupos fundamentais: a demanda de

recursos hídricos e a geração de efluentes líquidos.

A demanda de recursos hídricos é avaliada em função de sua captação e consumo

para fins energéticos, segundo os procedimentos da gestão de recursos hídricos.

A captação contabiliza os volumes derivados de um corpo d’água em função do

tempo; o consumo refere-se à fração do volume captado (USP; FAPESP, 2008c). O

uso desses recursos é novamente computado em todas as etapas da cadeia

energética conduzidas localmente, como a produção fabril de equipamentos e

tecnologias de conversão de energia, a extração de combustíveis energéticos como

petróleo, carvão e urânio e o cultivo da cana-de-açúcar e outras oleaginosas para a

produção de biocombustíveis.

A análise da geração de efluentes líquidos considera condicionantes de emissão em

corpos d’água e alteração de parâmetros de qualidade das águas – pH, temperatura

e variáveis microbiológicas, hidrobiológicas e ecotoxicológicas. A análise desses

parâmetros é expressa na forma de concentrações por volume de água, e o

cômputo de potencial dos indicadores é ponderado pelo volume de efluentes

líquidos por unidade de energia gerada. Ressalta-se a limitação dessa análise em

situações que o despejo de efluentes em processos industriais não é realizado em

corpos d’água, comprometendo a validade da medição de qualidade de água

A alteração desses parâmetros nos três meios da dimensão ambiental exerce

inegável impacto sobre a fauna, a flora e o bioma afetado. Diferentemente das

implicações de alterações ambientais sobre a sociedade, analisadas na dimensão

social, esses impactos estão inseridos no meio natural afetado e integram, portanto,

42

a dimensão ambiental. Porém, a análise desses parâmetros é realizada em

diferentes etapas do PIR, como o inventário e o mapeamento ambientais.

A Figura 4 exibe a árvore da dimensão ambiental, com os respectivos atributos e

subatributos utilizados como indicadores de valoração.

Dejetos

Ocupação do Solo

Qualidade da água

Demanda de água:

consumo e vazão

Gases degradantes da

camada de ozônio

Gases de Efeito Estufa

Poluentes Atmosféricos

Sólidos

Liquidos

pH

DQO

DBO

Temperatura

Emissão de Poluentes

NOx

SO2

CH4

Material Particulado

Fonte: própria

Figura 4 - Árvore de atributos e subatributos da dimensão ambiental

5.2.3. Valoração da Dimensão Social

A Dimensão Social apresenta atributos que retratam os impactos ambientais que

refletem no meio social, decorrentes do uso e da geração da energia. Estes

impactos podem ser representados através de índices relacionados ao aumento de

problemas de saúde decorrentes da poluição atmosférica, contaminação da água e

do solo. Existem diversas literaturas que auxiliam o cálculo destes índices, através

de indicadores numéricos. Como exemplos destes índices podem ser citados o

aumento de internações hospitalares de pessoas que tiveram contatos com

substâncias tóxicas; na alteração da produção alimentícia em função da

contaminação da água ou do solo.

43

A valoração dos atributos que refletem as influências de um empreendimento

energético sobre o desenvolvimento humano de uma região pode ser estimada por

meio de indicadores econômicos e projeções desses parâmetros para cada recurso

energético.

“As maiores dificuldades recaem sobre a análise de atributos

referentes à alteração de percepção de conforto como consequência

da implantação de um recurso energético, representados por fatores

como poluições visual e sonora e alteração de padrões de odor. No

caso de recursos do lado da demanda, essa alteração pode ser

significativa no caso de medidas de eficiência energética que

resultem na mudança de hábitos ou costumes de diferentes ordens e

na adoção de equipamentos e tecnologias alternativas mais

modernas” (Baitelo, 2011).

A subjetividade desses elementos dificulta sua conversão em parâmetros numéricos

ou técnicos. Em muitos casos a quantificação destes parâmetros se baseia apenas

de levantamentos realizados junto à população lesada.

Essas pesquisas podem aferir o índice de aprovação ou rejeição de uma população

amostral impactada por um dado recurso. O levantamento desse tipo de

manifestação por meio de audiências públicas, ainda que constitua prática corrente

dos processos de planejamento energético nacional, apresenta limitações de

manifestação e expressão de todos os envolvidos e interessados.

Segue, na Figura 5, a estrutura da árvore da dimensão social, com os respectivos

atributos e subatributos utilizados em sua valoração.

44

Empregos diretos

Qualidade e segurança

Poluição Sonora

Poluição Visual

Poluição Olfativa

Impactos a Saúde

Impactos a Agricultura

Poluição Térmica

Atividades Econômicas /

Infra-estrutura

Desenvolvimento

Humano

Fonte: própria

Figura 5 - Árvore de atributos e subatributos da dimensão social

5.2.4. Valoração da Dimensão Política

Esta dimensão leva em consideração diversos fatores capazes de orientar e avaliar

as necessidades futuras, o desenvolvimento e a introdução de um determinado

recurso energético. Também é nesta dimensão que se busca englobar diferentes

expectativas em relação a implementação de cada recurso por parte dos En-In em

toda a cadeia e fazer com que estas convirjam a um resultado satisfatório a todas

partes envolvidas.

Olhando unicamente para um Planejamento Energético tradicional, nota-se que a

decisão final sobre a construção de novos empreendimentos energéticos, ou a

expansão dos já existentes, está centrada no governo e em grupos privados que

muitas vezes ignoram os impactos nos meios sócio ambientais, priorizando a

economicidade tarifária. “A avaliação informal desses processos é correntemente

medida em função de seu ‘custo político’, cuja compreensão demanda a ponderação

de diretrizes estratégicas à expansão energética de cada Estado, como a soberania

e a segurança energéticas em territórios nacionais, e a extensão desse status, tanto

entre regiões adjacentes quanto entre países distantes – com o estabelecimento de

acordos de cooperação ou a formação de blocos energéticos” (Baitelo, 2011)

A dimensão política abrange diversos fatores, divididos em atributos que

quantificam, para cada recurso energético, os seguintes aspectos:

1) A origem e a posse de fontes energéticas, considerando sua disponibilidade

local, regional ou nacional e o grau de conhecimento técnico e econômico

associado aos processos de extração (quando aplicável) e conversão em

45

energia. Esse atributo também avalia o estado da propriedade de utilização e

comercialização de cada fonte, em âmbito público, estatal ou privado;

2) A política de integração energética regional, analisada pela qualificação de

suas linhas de comercialização inter-regional e internacional de commodities

energéticas, determinante para o direcionamento da dinâmica entre a

utilização de recursos locais – maximizando-se seus benefícios e recursos

exógenos – passíveis de eventuais riscos geopolíticos.

3) O apoio político à construção de um empreendimento ou da expansão

estratégica de um recurso energético, representado, em âmbito regulatório,

por diferentes mecanismos de políticas ou programas de incentivo e em

âmbito legal, pelos procedimentos de expedição de licenciamentos de

projetos.

4) Por fim, e de grande importância, a análise da interação entre os envolvidos e

interessados (En-In) nas questões energéticas da região estudada. O exame

dos interesses particulares de cada um desses grupos e a leitura de sua

interação constituem um atributo decisivo para as perspectivas de viabilização

de um recurso energético. A análise categorizará os grupos de En-In de

acordo com níveis geográficos e setoriais, considerando diferentes grupos de

consumidores de energia, comunidades impactadas por empreendimentos,

cadeias de suprimento energético e de infraestrutura, órgãos federais,

estaduais e municipais e organizações governamentais e não governamentais

(MALLON, 2006).

5.2.4.1. Procedimento da Valoração de Atributos Políticos

A valoração política procura quantificar a intensidade ou volume de apoio a recursos

energéticos em função de metas numéricas de implementação, previstas e/ou

alcançadas ao longo do tempo. A posse e o potencial de utilização de cada

energético são medidos pelo grau de nacionalização de empreendimentos e pela

determinação geográfica de localização das respectivas fontes.

A valoração dos En-In segue linha qualitativa, ao ponderar as relações de poder e

influência dentro das diferentes redes de atores. A mesma abordagem é utilizada

46

para a análise da composição de blocos energéticos de cooperação e sua

magnitude é determinada pela significância do vínculo político firmado entre países

ou regiões. Segue na Figura 6 a estrutura da árvore da dimensão política, com os

respectivos atributos e subatributos utilizados como indicadores de valoração.

Fonte: própria

Figura 6 - Árvore de atributos e subatributos da dimensão política

5.3. Ranqueamento dos Recursos Energéticos

O Ranqueamento dos Recursos Energéticos é uma etapa que tem por objetivo fazer

a classificação por ordem de importância, tomando por base os atributos e

subatributos definidos na etapa anterior, dos REs que servirá como indicativo de

atratividade da implementação destes REs na região estudada.

A metodologia que esta tese propõe desenvolver é sobre esta etapa, portanto o

Capítulo 7 retoma ao Ranqueamento trazendo todos os detalhes para compreensão.

5.4. Mapeamento Ambiental

Uma característica importante na metodologia do PIR é a inclusão do Mapeamento

Ambiental (MapAmb), que contém os indicadores ambientais que podem ser

influenciados através de novas alternativas e projetos de expansão energética. Com

o mapeamento, pode-se determinar a situação atual do meio ambiente, compará-la

com os índices contidos na legislação referente e normas internacionais e, dessa

forma, determinar alternativas que poderão ser planejadas sem extrapolar esses

limites-parâmetros ou padrões de qualidade pré-definidos.

[C1] Comentário: Texto?

47

Cabe destacar que devido à falta de infraestrutura dos órgãos ambientais, e pouco

investimento em pesquisas nessa área de conhecimento, alguns impasses são

encontrados durante a etapa do mapeamento. Para resolver tais impasses,

metodologias são empregadas na inferência de valores para os indicadores e, no

caso da abordagem de uma região específica, onde não existam muitos dados,

deve-se buscar regiões com características análogas, que disponham dos dados de

interesse e que poderão ser comparadas através de outros indicadores.

5.4.1. Considerações Iniciais

A aplicação da metodologia do PIR demanda um conjunto de informações

previamente tratadas e estruturadas de tal forma a projetar uma perspectiva regional

aos En-In no processo de tomada de decisão de seus empreendimentos no tocante

à energia.

De modo que, o campo de trabalho referente ao levantamento, à seleção, ao

tratamento e à avaliação do conjunto de informações, ora citado, denomina-se de

Mapeamento Ambiental (MapAmb).

Espera-se do MapAmb, num primeiro momento, a geração de um banco de dados

municipalizado e atualizado sobre a situação sociopolítico-econômica e ambiental da

região escolhida para o estudo. Tal fase fora baseada em fontes disponíveis ao

público, ou seja, as mídias públicas impressas (livros, relatórios, encartes etc.) ou

virtuais (documentos em sites, via internet) que abordam os indicadores e índices de

qualidade de vida e ambiental, mais conhecidos. De modo que se pretende em fase

posterior utilizar-se da rede de contatos já organizada, constituídas por esses órgãos

e institutos de pesquisa, para uma maior interação com os mesmos, a fim de

aumentar a abrangência, a qualidade, a acessibilidade e o formato dos dados.

Para dar prosseguimento à apresentação dos estudos do MapAmb faz-se

necessário esclarecer algumas terminologias adotadas, bem como contextualizar

brevemente o uso de indicadores e índices.

Devido à complexa relação entre o homem e o meio ambiente, considerando que,

sempre que o homem obtiver um benefício provindo da exploração do meio onde

vive, haverá um prejuízo nesse ambiente, tendo como resultado danos numa escala

[MEMU2] Comentário: Tirei o

bíblico “buscar-se-ão”. Se for texto

na íntegra, voltar a expressão :P

[MEMU3] Comentário: São os

órgãos e institutos? Evite essa

expressão “o mesmo”, é melhor

excluir esse trecho. Caso seja outra

coisa, me avisa pra montarmos

melhor a referência.

48

de grandeza e em longo prazo que são difíceis de serem mensurados. Para tanto,

faz-se necessária a adoção de indicadores e índices que exprimam de maneira mais

simplificada os fenômenos geográficos complexos e, muitas vezes, abstratos, numa

forma quantificável e inteligível, apresentando tendências, apontando as “direções a

seguir”, como pretende a etimologia do primeiro termo (indicador deriva do latim

indicare, que significa “indicar, das direções, estimar”). Auxiliando, por exemplo, na

elaboração e no monitoramento de políticas públicas, uma vez que estes indicadores

e índices constituem-se em metas de manutenção ou melhoras das realidades que

representam.

Segundo a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE

(2002), define-se:

Indicador: parâmetro ou valor calculado a partir de parâmetros, fornecendo

indicações sobre ou descrevendo o estado de um fenômeno do meio ambiente ou

de uma zona geográfica, de uma amplitude superior às informações diretamente

ligadas ao valor de um parâmetro.

Índice: conjunto de parâmetros ou de indicadores agregados ou ponderados

descrevendo uma situação.

Parâmetro: propriedade de medida ou observada.

Duas funções básicas dos indicadores são apontadas: reduzir o número de medidas

e de parâmetros, que seriam, normalmente, necessários para analisar uma situação;

e simplificar o processo de comunicação dos resultados das medidas aos usuários.

A seguir, será detalhadamente apresentada a metodologia específica do MapAmb.

Um primeiro diagnóstico ambiental da RAA encontra-se em (Kanayama, 2007), do

qual se procurou fazer uma caracterização abrangente, com bom nível de

detalhamento das informações existentes da região. Tal trabalho serviu de base

para o levantamento de informações do presente estudo, assim como o nível de

abrangência e a estruturação destas informações em quatro compartimentos

ambientais: meios aquático, terrestre, aéreo e antrópico, como será visto mais

adiante.

49

5.4.2. Metodologia do Mapeamento Ambiental no PIR

A partir dessas breves considerações, o Mapeamento Ambiental busca dados e

informações a partir do seguinte encadeamento de atividades de pesquisa:

1) Estudo do panorama de indicadores e índices existentes para a caracterização

sociopolítico-econômica e ambiental.

2) Levantamento do conjunto de dados advindos do incipiente monitoramento

ambiental existente;

3) Seleção dos parâmetros, indicadores e índices, segundo as diretrizes

metodológicas do Mapeamento Ambiental;

4) Inferências simplificadas para dados ausentes em indicadores específicos;

5) Levantamento dos valores normativos previstos na legislação ambiental nacional

e internacional, dada a definição de limites ambientais.

A escolha dos diferentes indicadores e índices e a forma de seus usos devem ter em

comum as três premissas ora citadas:

• disponibilidade e acessibilidade a uma relação custo-benefício razoável;

• qualidade atestada e reconhecida;

• atualização em intervalos regulares segundo procedimentos conhecidos.

No entanto, as condicionantes metodológicas do PIR, fazem uso de informações

municipalizadas. Justifica-se, assim, a segunda vertente de pesquisa de dados, ou

seja, inferências para os dados ausentes ou extrapolação de dados regionais que,

além dos limites dos municípios, a exemplo de extrapolações de regiões com

características similares, dispõem dos dados de interesse.

Com o intuito de ordenar a apresentação, os indicadores foram divididos em quatro

diferentes meios, como estruturado em (Kanayama, 2007), a saber:

• Meio aquático;

• Meio terrestre;

• Meio aéreo;

• Meio antropogênico.

50

Essa classificação em meios simplifica a assimilação pelos usuários, estrutura muito

utilizada em estudos ambientais do meio físico; assim como também se deve ter

clara as inter-relações inerentes a esses compartimentos ambientais da forma como

é a dinâmica de seus processos. A finalidade dessa divisão é, pois, meramente

didática.

Ademais, para esclarecer a compreensão espacial das informações, lançou-se mão

de mapas temáticos. Dentre as fontes de informações socioambientais levantadas

para os distintos meios, temos os seguintes órgãos públicos e empresas:

• DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica;

• IG – Instituto Geológico;

• IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo

• CPRM – Serviço Geológico do Brasil;

• Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental;

• Seade – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados;

• Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.

5.5. Cenários Energéticos e Previsão de Demanda

Um cenário energético é uma visão futura de condições que se adota como passos

no horizonte de planejamento. Não é necessariamente uma projeção das condições

passadas e presentes do sistema, região ou país a que se aplicam, mas uma

possibilidade de estudar como determinadas variáveis afetam o planejamento e as

medidas que, tomadas em determinadas situações e determinados intervalos de

tempo, fazem do planejamento um caminho robusto e com menos incertezas.

Para determinado cenário socioeconômico pode-se satisfazer a demanda energética

de diferentes maneiras, considerando diferentes fontes e variadas formas de usos

finais. Essas diferenças podem refletir na estrutura tarifária, nas leis em que se

enquadram o uso do energético ou mesmo na quantidade de energia necessária

para se atender a um determinado serviço energético (BRAVO, 2008).

[C4] Comentário: Já tem este

item com este texto na pág. 24.

Notei poucas diferenças entre eles,

está correto isso? Se sim, como

neste há referência bibliográfica,

creio que na página 24 estas devem

constar tb.

51

Em um país em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, tanto em uma análise

federativa como apenas se pensando de forma regional ou local, é leviano pensar

que uma extrapolação no tempo de dados passados irá responder às demandas

energéticas, sociais e estruturais necessárias dentro do planejamento proposto. É

necessário que se levante variáveis como crescimento populacional, produto interno,

eficiência econômica (que se refere a uma melhor distribuição de renda), nível de

eletrificação e distribuição de energéticos, acesso às novas tecnologias, estruturas

regulatórias e crescimento da infraestrutura.

5.5.1. Horizonte de Planejamento

As condições de planejamento de curto e médio prazo estão intimamente ligadas às

condições presentes do sistema em questão. Para que não se transforme apenas

em um trabalho descritivo, o planejamento e a construção de cenários energéticos

deve considerar uma análise de longo prazo, superior a 15 anos.

5.5.2. Cenários Socioeconômicos

Como já foi mencionado, um cenário energético e todo o planejamento a que ele

está sujeito depende intimamente do cenário socioeconômico traçado para o

horizonte de análise, sendo um processo iterativo entre as interações energéticas e

sociais.

Para a composição desses cenários é necessário que dentro das variáveis que

devem ser levantadas e avaliadas estejam índices econômicos, sociais, estruturais e

geográficos que, juntos, possam dar um panorama da região na qual está inserido o

cenário em questão.

Quanto maior a estratificação que se faz no cenário de partida, ou o ano base,

maiores as possibilidades de composição de cenários alternativos que podem prever

intercâmbios de classes sociais, aumento do Produto Interno Bruto per capita, por

classe ou setor de atividade. Também é necessário realizar o levantamento do

atendimento desses setores de atividade por cada um dos energéticos em questão.

(JANNUZI, 2005).

52

A consideração de mudanças no cenário mundial ou mesmo em blocos regionais

deve ser incluída na análise do cenário em questão, pois a globalização da

economia, a competição e a cooperação entre regiões econômicas, fluxo de

investimentos de grandes mercados, influenciam diretamente qualquer prospecção

futura.

Assim como cenários contrastados podem cobrir mais possibilidades de acerto ao

que se passa no futuro, também abrangem um maior número de variáveis que

podem inviabilizar o levantamento coerente de dados para responder ao

planejamento.

Existem três tipos de cenários:

• Cenários tendenciais: prolongamentos dos índices históricos e de dados obtidos

para a construção do ano base, considerando diretrizes e políticas energéticas

seguidas no presente da região, bem como índices de crescimento econômico e de

demanda energética.

• Cenários preditivos: aqueles em que há a possibilidade de analisar a interferência

de uma ou mais ações conhecidas que devem ser tomadas ao longo do horizonte de

planejamento.

• Cenários exploratórios: possibilitam modificar a relação entre as variáveis que

compõem o sistema e verificar quais os resultados dessa mudança.

5.5.3. Ano Base

Ano Base compreende o conjunto de dados históricos que compõem a análise do

ano inicial em que se assenta a construção de cenários. Esses dados podem ser de

um ano de referência ou um conjunto histórico de determinada variável.

A construção do Ano Base resume-se basicamente à prospecção de dados que

compõem os cenários a serem analisados. Contudo, a qualidade dessa análise e

sua verossimilhança dependem da fonte em que tais dados se baseiam.

O presente documento se utiliza de dados de instituições especializadas e que são

considerados como referência para estudos que segue, como IBGE, o Procel, o

Seade e a EPE.

53

5.5.4. O Modelo LEAP

O LEAP (Long Range Energy Alternative Planning System) é uma ferramenta

computacional de modelagem com foco em cenários de desenvolvimento energético

e seus efeitos ambientais. Esses cenários são baseados no detalhamento do

consumo, da conversão e da produção de energia de uma região, considerando um

rol de alternativas em cada nível dessa cadeia, desenvolvimento econômico,

crescimento populacional, tecnologias disponíveis e alteração de tarifas, provendo

um banco de informações para obtenção de projeções de longo prazo em

configurações de oferta e demanda e uma forma de identificar e avaliar opções de

políticas e tecnologias alternativas em um horizonte de planejamento de médio a

longo prazo (IDEE/FB, 2008).

As informações requeridas no modelo LEAP são:

• Balanço energético do Ano Base;

• Parâmetros tecnológicos;

• Custo por tecnologia;

• Projeções internacionais;

• Coeficientes ambientais locais;

• Intensidades energéticas para processos de usos finais.

54

6. Métodos para o Processo de Tomada de Decisão

6.1. Introdução

Decisão é a ação ou o efeito de decidir ou decidir-se; determinação, resolução ou

sentença após discussão ou exame prévio (MICHAELIS, 2012). Encarando um

problema de solução única, pode-se dizer que apenas uma ação é necessária para

a decisão. Quando existir mais de uma solução será necessário tomar uma decisão

antes de agir, ou seja, uma solução será escolhida entre as diversas opções

(Salomon, 2010). A tomada de decisão com múltiplos critérios (MCDM, do inglês

Multiple Criteria Decision Making) é o estudo da inclusão de critérios conflitantes na

tomada de decisão (INTERNATIONAL SOCIETY ON MCDM, 2009). Dois tipos de

problemas podem ser solucionados com a MCDM: os problemas discretos e os

problemas de otimização. Os problemas discretos ocorrem quando existe uma

pequena quantidade de soluções alternativas relevantes. Os problemas de

otimização possuem um grande número de alternativas, muitas vezes descritas por

meio de equações (DOUMPOS, et al., 2002). Dentre os diversos métodos de

MCDM, podem ser citados, entre outros:

- AHP;

- ELECTRE;

- MACBETH; e,

- MAUT.

Como existem uma variedade de métodos de MCDM, algumas classificações foram

propostas e adotadas, sendo que, ficou definida a restrição entre duas escolas, são

essas:

- Escola Europeia, com métodos de subordinação e síntese;

- Escola Norte-americana, com métodos baseados na função utilidade.

Segundo (Salomon, 2010):

“A classificação por nacionalidade é controversa com relação ao

método MACBETH, proposto por europeus, mas, conceitualmente,

inserido na Escola Norte- americana. Essa classificação também

[C5] Comentário: Colocar ano

do dicionário.

55

dificulta a classificação de contribuições por equipes internacionais

(OLSON, 1996). Mas, a principal inconveniêcia gerada pela

classificação foi o surgimento de uma rivalidade entre as escolas.

Isto ocorreu, de facto, na década de 2000, em nosso país. Os

métodos da Escola Europeia foram considerados superiores, por

permitirem o novo Paradigma Construtivista (ENSSLIN, et al., 2001).

No Paradigma Racionalista dos métodos da Escola Norte-americana,

busca-se “a solução ótima do problema decisório”; no Paradigma

Construtivista busca-se “gerar conhecimento”. Embora a discussão

pareça interessante, ela não obteve repercussão nos meios

acadêmico e empresarial. Conforme apresentado na Figura 1,

recente pesquisa bibliográfica no banco de dados do Institute for

Scientific Information apontou que, desde a década de 1980, os

métodos AHP e MAUT possuem bem mais artigos publicados do que

todos os métodos da Escola Europeia (WALLENIUS, et al., 2008).”

Tendo em vista os diferentes métodos de auxílio a tomada de decisão, para esta

tese foi escolhida a utilização do método AHP, pois este atende bem aos requisitos

da pesquisa, onde se tem uma árvore multi-critérios com valores bem definidos,

sendo que o processo decisório visa atingir um único objetivo.

6.2. Metodologia do Processo de Análise Hierárquica

O Processo de Análise Hierárquica (Analytic Hierarchy Process – AHP ou PAH) é

um método de tomada de decisão poderoso, da suporte a escolha de prioridades e

também consegue apontar uma melhor opção dentro de diversas alternativas

possíveis. Possui flexibilidade ao considerar aspectos quantitativos e qualitativos em

suas análises. A chave do método está na divisão de problemas complexos a

pequenos problemas de solução mais simples.

O PAH se originou a partir do trabalho de Thomas L. Saaty, na década de 1970,

como solução de análise de um conflito militar no Oriente Médio.

Para desenvolver o PAH, Saaty tomou por base conceitos de álgebra linear,

pesquisa operacional e psicologia. Devido a grande repercussão de suas pesquisas,

o método começou a ser investigado por pesquisadores de diversas áreas, incluindo

engenharia e administração.

[C6] Comentário: continuar

56

O PAH é uma técnica de auxílio à tomada de decisão através da criação de

hierarquias, isto é feito com base em comparações aos pares entre os atributos,

seguidas da comparação entre os subatributos dentro de cada um dos atributos, e

das alternativas em cada um dos subatributos. Assim, tem-se como resultado os

pesos das alternativas, dos subatributos e dos atributos de uma árvore hierárquica.

Inicialmente para utilizar o PAH é necessário definir os atributos, os subatributos e

as alternativas (subatributos de segundo nível) a serem utilizados, também é

necessário organizá-los de maneira hierárquica, como exemplifica a Figura 7. Essa

organização pode ter quantos níveis sejam necessários, sendo que o nível superior

é sempre a meta a se alcançar e o mais inferior, as alternativas. Os níveis

intermediários são constituídos pelos atributos e seus subatributos. A árvore pode

ser expandida em níveis mais baixos o quanto forem necessários (Cicone Junior,

2008).

Fonte: Cicone Jr., 2008

Figura 7 – Exemplo de árvore hierárquica para o PAH

Definida a árvore hierárquica, inicia-se a comparação par a par em cada nível.

Entretanto, também é possível realizar essa avaliação através de notas absolutas

(rates).

Ao se comparar par a par, é utilizada uma escala de valores de 1 a 9, proposta por

Saaty, sendo:

1 – igual importância

3 – pouco mais importante

5 – mais importante

57

7 – evidentemente mais importante

9 – absolutamente mais importante

Caso necessário, pode-se usar os valores intermediários para se demonstrar com

mais precisão qual a avaliação efetuada.

Como definição genérica e matemática, têm-se n alternativas diferentes (A1, A2,

A3,..., An), sendo que cada alternativa tem um peso final Wn, isto é, (W1, W2, W3,...,

Wn). A determinação do vetor W é o objetivo do método. O avaliador faz então a

comparação par a par entre as alternativas (Ai, Aj), de forma que é formada uma

matriz n x n. Assim, ao se comparar a alternativa Ai com a Aj, tem-se o valor aij, que

é a representação quantitativa do julgamento do avaliador. O valor aij é ainda

definido pela relação entre Wi e Wj. Como propriedade, tem-se que aii = 1, para i=1,

2, 3,... , n. Como não existe o valor zero na escala verbal de Saaty, pode-se também

afirmar que se aij = b então aji = 1 / b. Por fim, se Ai for mais importante que Aj, tem-

se que aij > 1. A matriz A é positiva e recíproca, com a diagonal principal igual a 1.

Os avaliadores somente precisam efetuar as avaliações acima da diagonal principal,

isto é, o número de comparações necessárias é n.(n – 1)/2. A matriz A pode ser

observada na Equação 1:

11 12 1

21 22 2

1 2

n

n

nnn n

a a a

a a aA

a a a

=

L

L

M M L M

L

Equação 1

Após todas as comparações par a par, tem-se a Equação 2:

11 12 1 1 1 1 2 1

21 22 2 2 1 2 2 2

1 2 1 2

/ / /

/ / /

/ / /

nn

nn

nn n n n nn n

a a a W W W W W W

a a a W W W W W W

a a a W W W W W W

L L

L L�

M M L M M M L M

L L

Equação 2

O próximo passo é multiplicar a Equação 2 acima pelo vetor coluna W à direita. A

multiplicação da matriz de comparação par a par pelo vetor coluna W gera nW, isto

é, a Equação 3:

58

AW nW= Equação 3

Como a Equação 3 acima é um sistema de equações lineares homogêneas, ele tem

uma solução não trivial se e somente se o determinante de A – nI é zero, isto é, n é

o autovalor de A, onde I é a matriz identidade n x n. No método proposto por Saaty,

n é chamado λmax (autovalor máximo). Assim pode-se escrever a Equação 4:

maxAW Wλ= Equação 4

Algo importante no PAH é obter o chamado Índice de Consistência (IC). Através do

método do autovetor, tem-se a medida de consistência. Isto é indicado na Equação

5:

( )( )max

1

nIC

n

λ −=

− Equação 5

Após o cálculo de IC, pode-se calcular a Razão de Consistência (RC). O valor de RC

é importante e necessário, pois indica a confiabilidade dos resultados encontrado. O

RC é calculado utilizando uma tabela que fornece o valor do Índice Randômico (IR)

para cada ordem de matriz, como a que se segue:

Tabela 1- Índice randômico para a dimensão da matriz

Tamanho da Matriz (n) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 IR 0 0 0,58 0,90 1,12 1,24 1,32 1,41 1,45 1,49

Fonte: (SAATY, 1991)

Encontrado o valor de IR correspondente a ordem da matriz que se está

trabalhando, calcula-se o valor de RC, pela fórmula da Equação 6:

/RC IC IR= Equação 6

Caso RC seja menor ou igual a 0,1 o resultado pode ser considerado confiável, caso

seja maior deve-se reavaliar as comparações efetuadas a fim de melhorar a

consistência.

O método prático de execução do PAH é tomar a matriz da Equação 1 e achar o

vetor prioridade (vetor P) dentro dessa comparação. Para tanto, é necessário

normalizar a matriz a partir de suas colunas e, após isso, somar cada uma das linhas

59

e dividir o resultado pelo número de elementos da linha. Assim, monta-se o vetor

prioridade dentro dessa comparação.

Pode-se iniciar esse processo no nível superior da árvore e repeti-lo para os níveis

inferiores, encontrando-se assim os pesos desses subcritérios dentro do critério

superior. Após realizar esse procedimento com todos os subcritérios, é possível

analisar as alternativas, dentro do subcritério mais inferior, com base na mesma

metodologia.

Ao encontrar os pesos de cada alternativa dentro do subcritério mais inferior,

pode-se construir o ranking geral, conforme os passos a seguir:

Multiplica-se a prioridade das alternativas dentro do subcritério pela prioridade do

subcritério, assim cria-se o vetor prioridade do subcritérios. Esse vetor pode ser

encarado como o ranking de alternativas para o subcritério. Faz-se isso para todos

os subcritérios.

Agregam-se todos os vetores de prioridades do nível inferior e multiplica-se pela

prioridade do critério superior da árvore. Tem-se assim o vetor prioridade do critério

superior.

Repete-se o passo 2 até o nível mais alto. Quando esse nível chegar, tem-se o vetor

prioridade do objetivo.

6.2.1. Aplicações do PAH em Outras Áreas de Conhecimento

A ferramenta de auxílio à tomada de decisão desenvolvida por Saaty é tão flexível a

ponto de ser multidisciplinar e, portanto, ser encontrada em uso em diversas áreas

de conhecimento. Em um levantamento feito por (Vargas, 1990) publicado no Jornal

Europeu de Pesquisa Operacional são mencionadas as diversas aplicações desse

método AHP, que estão listadas a seguir.

Problemas Econômicos e de Gerenciamento:

- Auditoria;

- Seleção de dados;

- Design:

60

- Arquitetura: Saaty and Beltran (1982);

- Problemas de Larga Escala: Weiss and Rao (1986).

- Finanças;

- Macroeconomia;

- Marketing;

- Planejamento;

- Seleção de portfólio;

- Localização de empresa;

- Alocação de recursos;

- Decisões sequenciais;

- Política/Estratégia;

- Transporte.

Problemas Políticos:

- Controle de armamento;

- Conflitos e negociação;

- Candidatura política;

- Avaliação de segurança;

- Jogos de guerra;

- Influência mundial.

Problemas Sociais:

- Comportamento em competições;

- Educação;

- Meio ambiente;

- Saúde;

- Legislação;

- Medicina;

61

- Dinâmica populacional;

- Setor público.

Problemas Tecnológicos:

- Seleção de mercado;

- Seleção de portfólio;

- Transferência tecnológica.

Esses são alguns exemplos de aplicações levantados até o ano de 1990. Apesar de

mais de 20 anos que o levantamento foi feito, a importância dele é comprovar o

quanto o método AHP pode ser útil para o Planejamento Integrado de Recursos

Energéticos, pois coincidentemente os problemas abordados acima equivalem às

quatro dimensões do PIR (técnico-econômica, social, ambiental e política) e dão

valor à aplicação dessa metodologia na pesquisa.

Podem-se encontrar literaturas mais atuais do uso do método AHP, inclusive em

pesquisas brasileiras, como aplicações em Agropecuária (TASSO et al., 2007);

Agricultura (TASSO et al., 2006); Análise de Zonas de Risco Geológico (PAULA;

EUGENIO, 2012); Decisões Gerenciais (MARINS; SOUZA; BARROS, 2009); Oferta

de Energia na Zona Rural (SILVA; BERMANN, 2002) e muitas outras mais, em sua

maior parte literaturas estrangeiras.

6.2.2. Utilização do PAH na Avaliação de Custos Completos

Na Avaliação de Custos Completos (ACC) tradicional há carência de uma ferramenta

poderosa de valoração dos aspectos qualitativos. Freqüentemente são dadas notas

em uma escala numérica de um a dez os elementos avaliados. Isso causa um sério

problema devido a uma limitação cognitiva do ser humano na memória de curto

prazo, de forma que a avaliação após a nona nota (alternativa) em relação ao

mesmo critério perde o significado.

O estudo que embasa a afirmação acima foi escrito por Miller em 1956. Ele é

conhecido como “O número mágico sete, mais ou menos dois: Alguns limites na

nossa capacidade de processar informação” e mostrou o conceito de chunking e a

62

capacidade da memória de curto prazo. Nele foi apresentada a ideia de que a

memória de curto prazo poderia ter somente 5-9 chunks (pedaços) de informação

(sete mais ou menos dois), onde um chunk é qualquer unidade significativa. O

conceito de chunking e a capacidade limitada da memória de curto prazo se

tornaram um elemento básico em todas as teorias de memória posteriores.

O PAH elimina esse problema, pois, com as comparações par a par, a perda de

significado devido à limitação da memória de curto prazo não ocorre porque se

utiliza da metodologia de tomada de decisão através de árvores hierárquicas de

julgamentos. O método auxilia os desenvolvedores do PIR em questão a refletirem

sobre os elementos importantes como a estruturação da tomada de decisão e o

próprio processo de tomada decisão, quando o tradicional é se preocupar apenas

com o resultado.

A utilização do PAH para os aspectos qualitativos dentro da ACC no âmbito do PIR

se dá quando da comparação dos subcritérios entre si, tanto para a ACC valorada

pelos En-In quanto para a ACC determinística. O PAH na ACC valorada pelos En-In

também é utilizado na avaliação de todas as alternativas em relação aos

subcritérios. Para as avaliações quantitativas, determinísticas, o PAH se presta na

utilização de escalas (ditas ratings). Têm-se como resultado dessa análise os pesos

de cada atributo e subatributo.

Sugere-se a utilização de no máximo sete subatributos dentro de um atributo,

consequentemente de no máximo sete atributos dentro de uma meta, pois o número

de comparações a serem efetuadas aumenta de acordo com o número de

elementos. Caso o número de atributos realmente precise ser maior que sete

sugere-se a criação de mais níveis verticais, com o limite de sete para cada folha da

árvore.(Cicone Junior, 2008 )

63

7. Ranqueamento de Recursos Energéticos

A palavra ‘ranqueamento’, utilizada neste trabalho, não existe na língua culta

portuguesa, é uma denominação adotada durante o desenvolvimento da

metodologia do PIR provinda do termo em inglês ‘rank’. Ranqueamento pode ser

compreendido como a ação de fazer um ‘rank’. Em português, a palavra que mais se

assemelha ao significado de ranqueamento é classificação. Portanto, ranquear pode

ser compreendido como a ação de classificar, criar uma ordenação por classes,

tipos ou qualidades. Este termo foi adotado pelo PIR para evitar confusões com o

termo classificação, utilizado em diversas outras passagens da pesquisa, sendo

assim, quando o ‘Ranqueamento’ é citado, sabe-se exatamente qual etapa do PIR

está sendo tratada.

7.1. Conceitualização Teórica

O ranqueamento de recursos energéticos, como o termo diz, trata de uma

ordenação dos recursos energéticos em estudo. Esta ordenação é realizada tendo

como base diversos elementos que são usados para caracterizar cada um dos REs

do estudo. Estes elementos caracterizadores são os já citados “atributos” e

“subatributos” definidos na etapa anterior de Computo e Valoração dos Potenciais

Completos.

Na metodologia existirão três ranqueamentos diferentes, um desses é feito com uso

dos dados coletados e calculados com informações reais medidas ou provindas de

informações locais, retratando a situação atual da região em estudo e, é chamado

de Ranqueamento Padrão. O segundo ranqueamento é realizado com dados

coletados através de um procedimento aplicado aos especialistas e/ou Envolvidos e

Interessados, e este é denominado Ranqueamento dos En-In. Cabe ressaltar que o

cálculo de ambos ranqueamentos é feito da mesma maneira, o que os diferencia é o

tratamento dos dados anteriormente a este cálculo. Por último é calculado o

Ranqueamento Final, que provém do resultado da média simples entre os

Ranqueamentos Padrão e dos En-In. Este será o responsável pelo ordenamento dos

REs usados nas etapas posteriores do PIR.

64

Para o Ranqueamento Padrão se faz necessário um grande levantamento de dados,

sendo na região de estudo, sendo sobre as tecnologias de geração de energia

adotadas. Na posse destes dados, é possível então calcular, ou apenas valorar,

cada um destes atributos e subatributos, através do uso de algoritmos. Para um

mesmo algoritmo (entenda-se certo atributo, ou um elemento caracterizador), é

possível realizar comparações diretas entre os REs caracterizados por este, mas

quando se tem mais de um algoritmo com unidades diferentes para definir um RE,

não é mais possível fazer a comparação direta entre os REs sem que os valores dos

algoritmos sejam modificados todos eles para uma mesma base.

Como exemplo prático considere a comparação entre dois recursos energéticos, A e

B. Um atributo comum para caracterizar o RE dentro da dimensão Tecnico-

Economica é o custo de implantação, geralmente dado em R$/kWinstalado.

Hipoteticamente, considera-se para A o custo de 100 reais por kWinstalado e para B

o custo de 200 reais por kWinstalado. Se o objetivo é ordenar estes REs apenas

considerando este único algoritmo - sendo que o de menor custo pode ser

considerado melhor -, a tarefa é simples; o recurso A, neste caso, ficaria na primeira

posição e B na segunda. Pois bem, supondo que agora se tem mais um algoritmo de

caracterização destes REs. Por exemplo, um atributo pertencente a Dimensão

Social, no caso Geração de Empregos durante a Construção. Este algoritmo tem

como resposta a quantidade de empregos, ou melhor, o número de pessoas

necessárias para implantar 1kW de uma determinada tecnologia de geração. Agora

com este novo elemento, a comparação para a posterior ordenação dos REs

começa a ficar mais complicada. A pergunta pertinente neste caso é: “como

comparar elementos com diferentes grandezas?”. A resposta para esta pergunta que

a metodologia apresentada nesta tese irá responder, visando sempre os algoritmos

definidos na etapa anterior do PIR.

O Ranqueamento dos En-In todos atributos e subatributos são valorados de forma

qualitativa. Podem ter cinco qualidades como resposta, portanto a conversão para

ordem numérica é feito de maneira mais simplificada em relação ao outro

Ranqueamento. A complexidade deste Ranqueamento dos En-In está na obtenção

dos dados através de procedimentos metodológicos aplicados aos En-In, e

posteriormente o cálculo dos pesos dos atributos e subatributos que será explicado

posteriormente.

65

7.2. Determinação das faixas de valores do Ranqueamento Padrão

No item anterior foi mencionado que é necessária uma conversão de unidades para

que seja possível comparar diferentes resultados. É preciso que seja entendido os

tipos de dados que estão sendo trabalhados. No caso do PIR existem dados

numéricos e não numéricos.

Para compatibilização dos resultados dos algoritmos, limitam-se todos estes para

valores entre 0 e 1 adimensionais, independente da unidade resultante (sejam

unidades monetárias, unidades de potência elétrica, qualidade não numérica, etc.),

se for considerada esta limitação, será possível fazer uma comparação entre os

resultados dos atributos e subatributos.

Primeiramente, utilizando os dados que são de ordem numérica. Não importa a

quantidade de REs energéticos que serão comparados, os valores que devem ser

identificados são o maior e o menor. Estes valores serão necessários para deduzir

uma equação de reta que servirá para calcular os valores intermediários. Para ficar

mais fácil o entendimento tem-se a figura a seguir

Fonte: própria

Figura 8 – Exemplo de gráfico de conversão de unidades

Este exemplo em especial utiliza um subatributo da dimensão Ambiental que trata da

quantidade de resíduos sólidos emitidos pelos REs estudados. O recurso energético

que mais gerava resíduos sólidos, produzia 20kg de resíduos a cada MWh de

energia gerada, o valor mínimo de resíduos gerados é zero, podem existir diversos

66

REs que não produzem nenhum resíduo sólido, então todos estes serão zero.

Portanto, para este caso específico, quanto menos resíduo for produzido pelo RE,

melhor nota ele terá (eixo Y), por isso o gráfico é uma reta decrescente. Todos REs

que não produzem resíduos tem a nota máxima, no caso 1. No caso do extremo

oposto, o RE que produz maior quantidade de resíduos recebe a nota zero.

Portanto, para valores intermediários, fica fácil fazer a conversão equivalente,

bastando substituir o valor na equação de reta para que a conversão seja realizada.

A equação de reta é dada por:

Equação 7

Onde, ainda no exemplo: y=1 e y0=0; x=20 e x0=0, tem-se então m=0,05.

Esta simples equação será aplicada para todos os algoritmos que tenham resultados

com variação numérica.

Outro tipo de resultado são os dados não numéricos. Estes dados podem vir de uma

forma qualitativa, objetiva, ou uma descrição. Para fazer a conversão dos dados não

numéricos em valores entre 0 e 1 usa-se o método de discretização dos resultados,

ou seja, utiliza-se a quantidade de respostas diferentes que existem para qualificar

os REs e assim determinar a sensibilidade das notas. Por exemplo, considerando 5

respostas qualitativas dadas por: ruim, regular, bom, muito bom e excelente, temos 5

possibilidades de respostas para serem distribuídas entre 0 e 1, então a

sensibilidade da nota será 1/(n-1), onde ‘n’ é a quantidade de valores do intervalo,

neste caso ‘n’ é igual a 5 tendo como nível de sensibilidade 0,25. Assim, a qualidade

menos desejada (neste caso dado por ruim) equivale ao valor zero e a qualidade

mais desejada (neste caso excelente) equivale ao valor um, e as qualidades

intermediárias serão distribuídas igualmente com passos de 0,25, ficando: regular =

0,25; bom = 0,5; muito bom = 0,75.

Quando o resultado não numérico não possui uma divisão de importância tão

evidente - por exemplo, uma breve descrição falando da importância de determinado

recurso energético na visão de um dado interessado - se faz necessário o auxílio de

um expert daquela dimensão para poder mensurar a importância relativa de cada

descrição em relação à outra. Se houverem duas descrições diferentes, mas

julgadas pelo expert com mesmo grau de importância para o algoritmo, estas duas

67

estarão com a mesma nota final quando for feita a conversão para valores entre 0 e

1.

A Tabela 2, Tabela 3, Tabela 4 e Tabela 5 apresentam um resumo dos tipos de

resultados dos algoritmos propostos e o método de conversão utilizado para

padronizar os valores para que seja possível comparar os elementos de diferentes

unidades. As tabelas estão divididas de acordo com as quatro Dimensões

fundamentais do PIR. Percebe-se que a maior parte dos algoritmos possui um

resultado numérico, mas se olhar apenas para Dimensão Política, a maior parte dos

algoritmos terão como resposta um valor não numérico.

Tabela 2 – Tipos de dados contidos na Dimensão Técnico-Econômica

atributo Subatributo Tipo de dado / unidade

Conversão para padronização

Disponibilidade Numérico / % Equação de reta crescente

Intermitência Numérico / % Equação de reta decrescente

Confiabilidade

Qualidade da Energia Numérico Equação de reta

decrescente

Volume de Energia Numérico / MWh/ano Equação de reta

crescente Potencial Energético

Potência de Operação Numérico / MW Equação de reta crescente

Custo de Implantação Numérico / R$/kW Equação de reta

decrescente

TIR Numérico Equação de reta

decrescente

Custo de O&M Numérico / R$/MWh Equação de reta decrescente

VPL Numérico / R$ Equação de reta

crescente

Custo de Geração

Vida Útil Numérico / anos Equação de reta

crescente Tecnologias e Equipamentos

Numérico / % Equação de reta crescente

Projeto e logística Não numérico discretização Dominio

Tecnologico Tempo de Implantação Numérico / meses Equação de reta

decrescente

Distância ao consumo Numérico / km Equação de reta

decrescente Facilidade Técnica Qualificação mão de obra Não numérico discretização

Tabela 3 – Tipos de dados contidos na Dimensão Ambiental

atributo Subatributo Tipo de dado / unidade

Conversão para padronização

Dejetos meio terrestre

Dejetos Sólidos Numérico / m³ Equação de reta decrescente

68

atributo Subatributo Tipo de dado / unidade

Conversão para padronização

Dejetos líquidos Numérico / m³ Equação de reta

decrescente

Ocupação do solo Numérico / km² Equação de reta

decrescente

Consumo e vazão de água Numérico Equação de reta

decrescente

DBO Numérico Equação de reta decrescente

DQO Numérico Equação de reta

decrescente Poluentes no meio

aquático Numérico Equação de reta

decrescente

Alteração de pH Numérico / % Equação de reta decrescente

Qualidade da Água

Alteração da Temperatura Numérico / % Equação de reta

decrescente

Emissão de NOx Numérico / kg Equação de reta

decrescente

Emissão de SO2 Numérico / kg Equação de reta decrescente

Emissão de CH4 Numérico / kg Equação de reta

decrescente

Poluentes Atmosféricos

Emissão de MP Numérico / kg Equação de reta

decrescente

Gases do Efeito Estufa Numérico / kgCO2eq Equação de reta decrescente

Gases degradantes da camada de O3 Numérico / g/MWh Equação de reta

decrescente

Tabela 4 – Tipos de dados contidos na Dimensão Social

atributo Subatributo Tipo de dado / unidade

Conversão para padronização

Empregos diretos Numérico / emp/MW Equação de reta crescente Geração de

Empregos Qualidade e segurança dos empregos Numérico / %

Equação de reta crescente

Impacto social devido espaço ocupado Numérico /

habdeslocados/MW Equação de reta

decrescente Atividades econômicas /

infraestrutura Numérico / %PIB Equação de reta crescente Influência no

desenvolvimento Desenvolvimento humano Numérico / %IDH

Equação de reta crescente

Impactos a saúde Numérico / Fator

Mortalidade Equação de reta

decrescente Desequilibrio Ambiental no Meio

Social Impactos à agricultura Numérico / kg/ha Equação de reta decrescente

Poluição sonora Qualitativo discretização Poluição visual Qualitativo discretização

Poluição ofaltiva Qualitativo discretização Percepção de

Conforto Poluição térmica Qualitativo discretização

69

Tabela 5 – Tipos de dados contidos na Dimensão Política

atributo Subatributo Tipo de dado / unidade

Conversão para padronização

Aceitação ONGs Qualitativo discretização Aceitação consumidores Qualitativo discretização

Aceitação governo Qualitativo discretização Aceitação ao

Recurso Aceitação geradores /

distribuidores Qualitativo discretização

Motivação ONGs Qualitativo discretização

Motivação consumidores Qualitativo discretização

Motivação governos Qualitativo discretização Motivação dos

Agentes Motivação geradores /

distribuidores Qualitativo discretização

Encontro de interesses ONGs Qualitativo discretização

Encontro de interesses consumidores Qualitativo discretização

Encontro de interesses governos Qualitativo discretização

Conjunção e Encontro de Interesses

Encontro de interesses geradores / distribuidores Qualitativo discretização

Apoio através de instrumentos políticos Numérico

Equação de reta decrescente Apoio Político

Aspectos legais Numérico /

quantidade leis Equação de reta

decrescente Posse do recurso Qualitativo discretização

Propriedade do recurso Qualitativo discretização Propriedade dos

Recursos Integração energética Qualitativo discretização

7.3. Determinação da faixa de valores para o Ranqueamento dos En-In

O procedimento repassado para os especialistas e os En-In preencherem é

composto por duas planilhas (no ANEXO A e ANEXO B): a primeira planilha é onde

ocorrem as comparações par-a-par. Então, os atributos que pertencem a um mesmo

nível, dentro de uma mesma dimensão, são comparados aos pares para posterior

cálculo dos pesos destes. Este comparativo também é feito para os subatributos que

pertencem ao mesmo nível e são dependentes de um mesmo atributo. A Figura 9

exemplifica um comparativo par a par para que fique mais claro o preenchimento.

Absolutamente significativo

Mais significativo

SignificativoLigeiramente significativo

IndiferenteLigeiramente significativo

SignificativoMais

significativoAbsolutamente significativo

1 - Critérios

Confiabilidade x Domínio tecnológico

1.1 - Dimensão Técnico-econômica

Fonte: própria

Figura 9 – Comparativo par a par entre dois atributos

70

No caso, têm-se dois atributos da Dimensão Técnico-econômica, do lado esquerdo

está o atributo ‘Confiabilidade’, do lado direito está o atributo ‘Domínio tecnológico’.

A escala comparativa varia da mesma maneira para esquerda e para direita, e à

medida que vai se aproximando de um dos atributos, este será mais significativo em

relação ao outro. A escala central indica que os dois atributos têm o mesmo grau de

importância. Portanto, no exemplo está assinalado um “X” no campo “Absolutamente

significativo” próximo ao atributo “Confiabilidade” à esquerda, isto quer dizer que a

pessoa que fez o preenchimento do procedimento considera o atributo

Confiabilidade absolutamente significativo quando comparado ao atributo Domínio

tecnológico.

Supondo que existam ‘n’ atributos em um mesmo nível dentro de uma mesma

dimensão, as comparações serão feitas aos pares, ou seja, (‘n’ com ‘n-1’; ‘n’ com ‘n-

2’, ‘n-1’ com ‘n-2’ e assim por diante para quantos elementos existirem). Como o

preenchimento é feito por uma pessoa, podem acontecer algumas inconsistências

durante este exercício se esta não estiver atenta. Quando são comparados poucos

elementos, é fácil ser consistente, mas à medida que se aumenta o número de

elementos, irá crescer a quantidade de comparações aos pares e a pessoa pode se

perder se não fizer com atenção, acarretando em uma inconsistência. Pelo modelo

matemático definido por Saaty, alguma inconsistência pode ser aceita sem

atrapalhar o resultado final (Saaty aconselha uma Razão de Consistência menor ou

igual a 0,1), portanto, faz-se necessário o cálculo do índice de consistência para

saber se o preenchimento pode ou não ser aceito.

A seguir consta um passo a passo de como a primeira etapa de comparações par a

par, para cálculo dos pesos dos atributos e subatributos, é realizada.

Passo 1: O primeiro passo é organizar os atributos e subatributos em níveis.

Segundo a teoria AHP de Saaty, demonstrada no capítulo 6 desta tese, o

enraizamento (níveis mais baixos) deve ser comparado aos pares para se

determinar qual o percentual de importância (qual o peso) destes na composição do

nível acima. Por exemplo, se existirem três elementos (A, B e C) em um mesmo

nível, estes devem ser comparados aos pares, ou seja, a relativa importância entre

A e B, entre B e C e entre A e C (Figura 10). E assim se repete se existirem mais

elementos.

71

DIMENSÃO

ATRIBUTO ‘A’ ATRIBUTO ‘B’ ATRIBUTO ‘C’

Comparação A com C

Comparação A com B Comparação B com C

Fonte: própria

Figura 10 – Diagrama de comparações

A escala utilizada para medir o grau de importância entre os elementos é uma

escala não numérica, com 5 valores de grau de importância crescentes, e é dada

por: indiferente; ligeiramente significativo; significativo; mais significativo e

absolutamente significativo. Por trás da escala não numérica existe uma escala

numérica correspondente, os valores numéricos variando de 1 a 9 também foram

determinados pelo método de Saaty, como demonstrado na Figura 11 que se segue.

Escala não

numérica

Absolutamente

significativo

Mais

significativo

Significativo Ligeiramente

significativo

indiferente

Escala numérica 9 7 5 3 1 Fonte: própria

Figura 11 – Escala de importância entre elementos comparativos

Isto quer dizer, se o elemento A é absolutamente significativo em relação a B, ele é

nove vezes mais significativo, assim consecutivamente para os outros valores da

escala. Se A é indiferente em relação a B, significa que tanto A quanto B tem o

mesmo grau de importância na análise.

Passo 2: Preenchidas todas as comparações entre os elementos, o passo seguinte

é montar a matriz de comparações. No exemplo de três elementos, a matriz de

comparações será uma matriz 3x3, como na figura seguinte (valores hipotéticos).

Tabela 6 – Matriz de comparações A B C

A 1 3 9

B 1/3 1 3

C 1/9 1/3 1

72

Essa matriz pode ser interpretada de duas maneiras: linhas em relação as colunas,

ou as colunas em relação as linhas, que o resultado será o mesmo.

Interpretando linhas em relação as colunas temos que A é ‘3’ vezes mais importante

que B, e ‘9’ vezes mais importante que C; consequentemente B é ‘1/3’ mais

importante que A e ‘3’ vezes mais importante que C. Por ultimo, C é ‘1/9’ em relação

a A e ‘1/3’ em relação a B. Nota-se que a diagonal principal sempre será preenchida

por 1 (pois compara um elemento a ele mesmo) e, quando preenchidas as células

acima da diagonal principal, as células que ficam abaixo desta diagonal sempre

terão valores inversos aos que ficam acima.

Passo 3: obter a matriz normalizada. Esta matriz é do mesmo tamanho da matriz de

comparações e deve ser calculada da seguinte forma: para cada coluna da matriz,

divide-se cada célula pela soma de todos os elementos da coluna correspondente,

ilustrado a seguir.

Tabela 7 – normalização da matriz de comparações A B C

A 1 3 9

B 1/3 1 3

C 1/9 1/3 1

Soma 1,444 4,333 13

Figura 12 – Matriz normalizada

Passo 4: a matriz normalizada encontrada no passo anterior será usa para cálculo

do auto-vetor (w) e seu autovalor (λmax.) A função destes vetores é por definição os

pesos dos atributos. A explicação de como esse vetor é calculado está no Capítulo 6

desta tese quando é citado a metodologia da comparação par a par.

Passo 5: Cálculo do Indice de Consistência (IC) e a Razão de Consistência (RC)

para verificação da consistência da pessoa que preencheu as comparações par a

73

par(explicado no Capítulo 6). Se ultrapassado o valor de 0,1 da RC, a amostra pode

ser reprovada.

Passo 6: de posse apenas dos pesos dos atributos e subatributos que foram

aprovados no teste de consistência é calculada uma média simples entre estes

pesos. Supondo que o diagrama é composto por vários níveis, a pessoa pode ser

consistente em alguns comparativos e inconsistentes em outros. Ocorrendo isto, a

amostra inteira não será descartada, os comparativos que estiverem dentro da RC

aceitável serão aproveitados para a média do cálculo dos pesos.

Neste momento, todos os atributos e subatributos terão seus pesos relativos que

foram determinados de acordo com a opinião dos especialistas e En-In. Lembrando

sempre que as quatro dimensões não participam deste procedimento de cálculo de

pesos, pois por definição do PIR estas têm uma mesma importância na

caracterização dos recursos energéticos (25% de importância para cada Dimensão).

Após completo o preenchimento da planilha de comparações par-a-par, a pessoa

deverá preencher a segunda planilha. Esta planilha traz todos os recursos

energéticos em estudo para serem caracterizados através de todos os atributos e

subatributos contidos nas quatro dimensões do PIR, só que, neste momento não são

utilizados algoritmos para caracterizar os REs, todos resultados são na forma

qualitativa, com 5 níveis de variação, dados por: péssimo, regular, bom, muito bom e

excelente, bastando a pessoa escolher o que ela considera relevante para aquele

RE.

Cada valor qualitativo desta etapa também possui um valor numérico que será

usado no cálculo do ranqueamento final. A variação deste valor numérico é de 0 a 1,

sendo péssimo = 0; regular = 0,25; bom = 0,5; muito bom = 0,75 e excelente = 1.

Esta conversão é feita posteriormente pelo responsável do ranqueamento, sendo

que os especialistas ou En-In não precisam estar cientes do número que valora a

qualidade escolhida por eles. O intuito de utilizar uma escala não numérica é facilitar

a compreensão das pessoas que irão preencher a planilha, sendo que uma parte

destes não será necessariamente conhecedora de todos os recursos energéticos

participantes do ranqueamento.

74

7.4. Cálculo dos ranqueamentos

Na introdução deste capítulo foi explicado que existem três ranqueamentos, portanto

neste item será demonstrado como o cálculo é feito para obtenção de cada um

deles.

7.4.1. Ranqueamento Padrão

O Ranqueamento Padrão é calculado em cada dimensão da seguinte maneira,

somam-se todos os valores já convertidos e padronizados de todos atributos e

subatributos que caracterizam um determinado recurso e divide a soma pela

quantidade de elementos da dimensão em análise. Parte-se do principio que o peso

dos critérios já está embutido nos resultados da padronização. Como cada

Dimensão tem o mesmo grau de importância no resultado final, faz-se a média com

os resultados dos cálculos de cada uma das dimensões.

7.4.2. Ranqueamento dos En-In

Para atributos que não possuem subatributos, utiliza-se o valor qualitativo convertido

para a escala numérica e multiplica-se pelo peso deste atributo obtido na

comparação par a par.

Quando existirem subatributos é necessário fazer uma passagem a mais. Usando os

valores qualitativos dos subatritbutos, converte-los para escala numérica e

multiplicar pelo respectivo peso. Somar os resultados de todos subatributos e

multiplicar esta soma pelo peso do atributo correspondente.

Os cálculos são feitos sempre do nível mais baixo até chegar ao nível superior que é

a dimensão. O passo final é pegar a somatória das notas calculadas até o nível mais

alto e multiplicar pelo peso da Dimensão. Como no PIR se trabalha com quatro

dimensões, o peso destas será fixo em 25%. A somatória de todas as Dimensões é

a nota final daquele RE. Finalmente basta ordenar os REs de acordo com suas

notas, sendo que o melhor “ranqueado” é o de maior nota e assim até chegar ao pior

“ranqueado”. O cálculo para a Dimensão do diagrama abaixo na Figura 13 pode ser

descrito pela equação 8.

75

Figura 13 – Árvore hierárquica com três niveis Nota DIMENSÃO1 =(PesoATRIBUTO1)*{PesoSUB1.1*[(SUBSUB1.1*PesoSUBSUB1.1)

+(SUBSUB1.n*PesoSUBSUB1.n)]+(SUB1.2*PesoSUB1.2)+…(SUB1.n*PesoSUB1.n)}+

(PesoATRIBUTO2)*[(PesoSUB2.1*SUB2.1)+…(PesoSUB2.n*SUB2.n)]+(PesoATRIBUTO

n)* [(PesoSUBn.1*SUBn.1)+…(PesoSUBn.n*SUBn.n)]

equação 8

Sendo que: PesoATRIBUTO = pesos dos atributos; PesoSUB = pesos dos subatributos; PesoSUBSUB = pesos dos subatributos de nível mais baixo; SUB = valor numérico do subatributo; SUBSUB = valor numérico do subatributo de nível mais baixo; n = ordem dos atributos e subatributos, é aconselhável que n seja no máximo igual a 7.

7.4.3. Ranqueamento Final

O Ranqueamento final é feito através da cálculo da média das notas de cada um dos

recursos energéticos avaliados nos dois Ranqueamentos citados anteriormente,

como demonstrado no quadro resumo a seguir.

76

Cálculo dos pesos dos

atributos e conversão

dos dados qualitativos

Conversão para

padronização dos

Dados

Dados resultantes dos

algoritmos dos CVPC

Dados provindos dos

procedimentos

aplicados aos En-In

Cálculo do

Ranqueamento

Padrão

Cálculo do

Ranqueamento dos

En-In

Ranqueamento Final

Média Simples

Fonte: própria

Figura 14 – Diagrama para cálculo do Ranqueamento Final dos REs

77

8. Estudo de caso

O estudo de caso desta tese tem como objetivo fazer a classificação dos Recursos

Energéticos que foram valorados na Região Administrativa de Araçatuba (RAA) para

a Pesquisa FAPESP (USP, FAPES, 2004 e 2006), utilizando os algoritmos definidos

na tese de (Baitelo, 2011), que trata do Computo e Valoração dos Potenciais

Completos dos REs para o PIR, e condiz com a etapa que antecede a metodologia

definida neste trabalho - denominada Ranqueamento dos REs.

As 4 dimensões do estudo, bem como as árvores de critérios (contendo os atributos

e subatributos) que são a base do CVPC, estão explicitadas no Capítulo 5.2. no

momento que se trata da caracterização dos recursos energéticos. Aqui, serão

apresentadas, para melhor entendimento, as unidades utilizadas como resultado dos

algoritmos definidos para cada uma das dimensões.

Antes de prosseguir, faz-se necessária a explicação das fontes de dados utilizadas

para o ranqueamento. Foram utilizados dois procedimentos para composição do

rank final. O primeiro procedimento consiste em utilizar os dados levantados in loco,

informações fornecidas por empresários da região ou através de dados obtidos em

pesquisas feitas em sítios de internet, para confecção dos relatórios intitulados

“Computo e Valoração dos Potenciais Completos”. Estes relatórios – que são quatro,

um para cada Dimensão - contem todos os Recursos Energéticos abordados no

estudo, caracterizados através dos algoritmos calculados com os dados da RAA. Por

exemplo, o Recurso Energético Geração Hidráulica de Pequeno Porte (PCH) dentro

da Dimensão Ambiental considerando o subatributo “alteração de conforto – nível

sonoro” tem como resultado 5,5% de ultrapassagem ao limite sonoro máximo

permitido. Para cada um dos REs do estudo, este valor provavelmente será

diferente. Cabe recordar que o exemplo utilizou apenas um único RE e um único

algoritmo caracterizador, agora imagine quando se têm mais de 100 REs e 50

algoritmos; a tarefa de comparação entre os elementos se torna árdua e, diga-se de

passagem, impossível de ser feita sem auxilio de alguma ferramenta de

comparação. Pior ainda, cada algoritmo tem sua própria unidade como resposta,

então, também é obrigatório fazer uma conversão dos resultados de tal maneira que

78

todos os algoritmos trabalhem dentro de uma única base, e assim possam ser

comparados entre si.

O outro procedimento foi realizado com a participação de En-In, que será explicado

com mais detalhe posteriormente neste capítulo.

Então, o Ranqueamento Final é resultado da média de dois ranqueamentos feitos de

maneiras diferentes: o Ranqueamento Padrão e o Ranqueamento dos En-In.

8.1. Recursos Energéticos Valorados

O PIR abrange Recursos Energéticos pelo Lado da Oferta e pelo Lado da

Demanda, sendo que, estes são caracterizados com o uso dos mesmos atributos e

subatributos, dentro das Dimensões.

8.1.1. Recursos Energéticos pelo Lado da Oferta

Os Recursos Energéticos pelo lado da Oferta (RELO) são compostos por diversas

tecnologias de geração. Para haver um maior detalhamento, estes RELO foram

dividos em faixas de potências diversas, sendo assim existirão alguns valores

diferentes para uma mesma tecnologia.

Os recursos (fonte mais tecnologia) de geração elétrica foram divididos em oito

faixas de potências. Esta separação foi feita para melhor enquadrar cada recurso

dentro das quatro dimensões analisadas, ou melhor, para diminuir a escala de

valores que compõem cada sub-critério em questão. Um exemplo para que esta

abordagem fique mais clara pode ser compreendido no custo de implantação de

turbinas eólicas: quanto menor a potência em questão (turbina menores que 1kWp),

maior o custo total por kW instalado, pois ai o custo da estrutura necessária para

suportar a turbina passa a ser significativo (torres, equipamentos de controle,

baterias), logo, sem a separação por faixa de potências o valor por kW instalado

teria uma variação de R$1.500,00 a R$10.000,00, dificultando e as vezes até

impossibilitando o comparativo deste sub-critério.

Ressalta-se que nem todas as tecnologias de geração atendem todas as faixas de

potências existentes, sendo assim escolhida tecnologia mais usual em cada faixa de

79

potência dentro de determinada fonte de recursos. Na Tabela 1 há um quadro

resumo dos REs que compõem o estudo, bem como suas faixas de potência.

Tabela 8 – faixas de potências dos RELO considerados no PIR

< 1 kW 1 a 10kW

10 a 100kW

100 a 500kW

500k a 2MW

2 a 30MW

30 a 200MW

>200MW

espelhos parabólicos solar

fotovoltaíco

eólico

hidro

lenha

bagaço (cogeração) queima direta

resíduos agrícolas

biodiesel

alcool

biogas aterros

biogas dejetos

biocombustivel

biogas esgotos

demanda geotérmico

geração elétrica

óleo combustivel

gasolina

GLP

derivados petroleo

Diesel

queima direta GN

cogeração

carvão

nuclear

Fonte: própria

Não cabe a esta tese detalhar as tecnologias por detrás destes recursos

energéticos, a referência é (“RTCPIRnaUSP/no404,” 2010)

8.1.2. Recursos Energéticos pelo Lado da Demanda (RELD)

A definição de Recurso Energético do Lado da Demanda se trata do potencial de

economia de energia gerado por uma medida de gerenciamento da demanda em um

determinado uso final. Essas medidas de gerenciamento assim como os usos finais

podem variar de acordo com o setor de aplicação. Por isso, os RELD são definidos

como uma medida de Gerenciamento do Lado da Demanda (GLD) aplicada a um

uso final em determinado setor.

80

Um quadro resumo de como a composição dos RELD é feita está apresentado na

Tabela 9.

Tabela 9 – Recursos Energéticos pelo Lado da Demanda do PIR Recursos Energéticos do Lado da Demanda (RELD) RELD = Usos Finais + Medidas de GLD + Setores de Consumo (Aplicação)

a) Usos Finais 1. Iluminação 2. Refrigeração 3. Condicionamento Ambiental 4. Aquecimento de Água 5. Força Motriz Estacionária 6. Fornos, Caldeiras e Fogões 7. Força Motriz Veicular b) Medidas de GLD 1. Controle de Carga 2. Substituição, Ajuste e Dimensionamento de Equipamentos 3. Seleção e Substituição de Energéticos 4. Projetos de Edificações Eficientes 5. Tarifação e Regulação 6. Armazenamento de Energia 7. Programas de informação, educação e capacitação c) Setores de Consumo 1. Residencial 2. Comercial 3. Industrial

Fonte: (“RTCPIRnaUSP/no408,” 2010)

8.1.3. Dimensões Avaliadas

Como já mencionado em diversas passagens deste trabalho, existem quatro

dimensões que definem o Planejamento Integrado de Recursos Energéticos, são

essas: Técnico-economica, Ambiental, Social e Política. Também como já

mencionado, estas Dimensões são divididas em atributos e subatributos, que podem

ser chamados de critérios, ou elementos caracterizadores. Para o estudo de caso,

estas dimensões foram mantidas, bem como os atributos e subatributos explicitados

no Capítulo 5.

8.2. Participação dos En-In

É importante para o Planejamento Integrado de Recursos que haja a participação de

pessoas não experts da área de energia em si, mas de pessoas que usufruam da

energia para realização de suas tarefas diárias, ou que a tenham como uma fonte de

81

renda. Atualmente todas as pessoas que se encontram no meio urbano e, grande

parte que vive no meio rural, necessitam da energia para quase 100% de suas

tarefas do dia a dia.

Então, torna-se necessária a participação dos En-In no processo decisório, pois

estes possuem uma visão menos limitada, não se fechando unicamente aos fatores

econômico-financeiros para escolha do recurso energético mais apropriado para

região onde vivem.

8.2.1. Critérios de Participação dos En-In

Os En-In de preferência são compostos por líderes locais, chefes de organizações

sociais, ONGs, governantes, empresários regionais, que de alguma forma conheçam

o local que habitam ou que tenham investimentos. Para que estes participem do

Processo Decisório é necessário um curto treinamento onde serão apresentadas as

tecnologias de geração de energia elétrica, bem como as Dimensões que

caracterizam estas tecnologias. Espera-se dos En-In um conhecimento prévio de

alguma tecnologia de geração.

8.2.2. Elaboração dos Procedimentos de ACC

Os procedimentos foram elaborados para serem aplicados aos En-In de tal maneira

que seja compreensível por todos que passaram pelo treinamento. Para facilitar o

entendimento, foram deixados de lado o cálculo dos atributos e subatributos, sendo

estes substituidos por cinco possibilidades qualitativas, também já mencionadas no

capitulo 7.

É importante que os procedimentos contenham os mesmos REs tratados no

Ranqueamento Padrão para que os dois ranqueamentos possam ser comparados.

8.2.3. Aplicação da Metodologia aos EN-IN

Os En-In que participaram do preenchimento do procedimento metodológico para o

Ranqueamento dos En-In, foram os alunos de pós-graduação em Engenharia

82

Elétrica de duas disciplinas da Escola Politécnica da USP, totalizando vinte

procedimentos preenchidos. Estes participantes podem ser considerados

especialistas por alguns motivos:

- por ser uma pós em engenharia elétrica considera-se que todos eles conhecem

pelo menos uma tecnologia de geração de eletricidade;

- as disciplinas que estavam cursando eram sobre o PIR;

- receberam um breve treinamento com explicação de todas as tecnologias de

geração contidas no estudo; e,

- tinham assistência para quaisquer duvidas durante a etapa de preenchimento do

procedimento.

Foi dado um longo prazo para que o preenchimento do procedimento fosse

concluído (do começo ao fim das disciplinas, algo em torno de três meses), portanto

os resultados esperados podem ser considerados pertinentes e de grande valia para

o estudo.

8.3. Classificação dos Recursos Energéticos da RAA

Devido à grande quantidade de dados necessários para o estudo, o processo para

obtenção do Ranqueamento dos Recursos Energéticos para o PIR é feito em

etapas.

A primeira etapa é a conversão dos dados para o Ranqueamento Padrão - que

possuem diferentes unidades de medida – para uma base adimensional limitada no

intervalo numérico de 0 a 1, explicada no capítulo 7.

A próxima etapa é, em posse dos procedimentos preenchidos pelos especialistas,

também converter os dados qualitativos para números, a partir disto calcular os

pesos dos atributos e subatributos, como mencionado no capítulo 7.

Com as etapas anteriores concluídas, é possível calcular as notas finais de cada um

dos REs e então ranqueá-los. Faz-se isto para os dois procedimentos mencionados,

ficando em posse de dois Ranqueamentos, um chamado Padrão e outro

Ranqueamento dos En-In.

83

8.3.1. Conversão dos Dados para o Ranqueamento Padrão

Os dados utilizados para este Ranqueamento são os dados que estão contidos no

Relatório do Computo e Valoração dos Potenciais Completos do projeto da FAPESP

para Região Administrativa de Araçatuba. Devido ao grande número de REs e de

atributos e subatributos estes dados não serão apresentados aqui em sua integra,

podendo ser visualizados na referência dada. Neste estudo o importante é mostrar

como os dados foram convertidos para escala de base, então serão listadas as

formas utilizadas para estas conversões de acordo com os resultados valorados.

Tabela 10 – Valores e conversão de resultados Dim. Técnico-economica

ATRIBUTO SUBATRIBUTO Intervalo de Valores

Conversão para padronização

Disponibilidade 45 a 100% y=(1/55)*(x-45) Confiabilidade Intermitência 0 a 90% y=(-1/90)*(x-90)

Volume de Energia 1 MWh a 1600

GWh/ano y=(1/1.599.999)*(x-1) Potencial

Energético Potência de Operação - Equação de reta crescente

Custo de Implantação 600 a 12.000 R$/kW y=(-1/11.400)*(x-12.000)

TIR Numérico (y-y0)=m*(x-x0) Custo de O&M 0 a 50.000 R$/MWh y=(-1/50.000)*(x-50.000)

VPL Numérico / R$ (y-y0)=m*(x-x0)

Custo de Geração

Vida Útil 3 a 40 anos y=(1/37)*(x-3) Tecnologias e Equipamentos 20 a 100% y=(1/80)*(x-20)

Projeto e logística 80 a 100% discretização Dominio

Tecnologico Tempo de

Implantação 0,25 a 84 meses y=(-1/83,75)*(x-84)

Distância ao consumo 0 a 6 R$/kW.mês y=(-1/6)*(x-6) Facilidade

Técnica Qualificação mão de obra Escala qualitativa 3 níveis de sensibilidade

Tabela 11 - Valores e conversão de resultados Dim. Ambiental

ATRIBUTO SUBATRIBUTO Intervalo de Valores

Conversão para padronização

Dejetos Sólidos 0 a 193/ton/MW/ano y=(-1/193)*(x-193) Dejetos meio terrestre Dejetos líquidos 0 a 111 kg/MW/mês y=(-1/111)*(x-111)

Ocupação do solo -0,2 a 0,2m²/W y=(-1/0,4)*(x-0,2) Consumo e vazão de água 0 a 20m³/dia/W y=(-1/20)*(x-20)

DBO Numérico Equação de reta decrescente DQO Numérico Equação de reta decrescente

Poluentes no meio aquático Numérico Equação de reta decrescente

Qualidade da Água

Alteração de pH 0 a 23% y=(-1/23)*(x-23)

84

Alteração da Temperatura 0 a 40% y=(-1/40)*(x-40)

Emissão de NOx 0 a 1kg/MWh y=(-1)*(x-1) Emissão de SO2 Numérico / kg Equação de reta decrescente Emissão de CH4 Numérico / kg Equação de reta decrescente

Poluentes Atmosféricos

Emissão de MP 0 a 0,2kg/MWh y=(-1/0,2)*(x-0,2)

Gases do Efeito Estufa 0 a 1500/ kgCO2eq/MWhano

y=(-1/1500)*(x-1500)

Gases degradantes da camada de O3 - Equação de reta decrescente

Tabela 12 - Valores e conversão de resultados Dim. Social

ATRIBUTO SUBATRIBUTO Intervalo de Valores Conversão para padronização

Empregos diretos 3,9 a 40 emp/MW y=(1/36,1)*(x-3,9) Geração de Empregos

Qualidade e segurança dos

empregos

-0,3 a 0,2 fatalidades/MW y=(-1/0,5)*(x-0,2)

Impacto social devido espaço ocupado -2,3 a 35,7 habdesl/MW y=(-1/38)*(x-35,7) Atividades

econômicas / infraestrutura

0 a 0,6% do PIB y=(1/0,6)*(x) Influência no desenvolvime

nto Desenvolvimento humano 0 a 0,2% do IDH y=(1/0,2)*(x)

Impactos a saúde 2 a 155 mortalidade y=(-1/153)*(x-155) Desequilibrio Ambiental no Meio Social Impactos à agricultura -

Equação de reta decrescente

Poluição sonora Qualitativo 5 níveis Poluição visual Qualitativo 5 níveis

Poluição ofaltiva Qualitativo 5 niveis Percepção de

Conforto Poluição térmica Qualitativo 5 niveis

Tabela 13 - Valores e conversão de resultados Dim. Política

ATRIBUTO SUBATRIBUTO Intervalo de Valores Conversão para padronização

Aceitação ONGs Qualitativo discretização Aceitação

consumidores Qualitativo discretização

Aceitação governo Qualitativo discretização Aceitação ao

Recurso Aceitação geradores /

distribuidores Qualitativo discretização

Motivação ONGs Qualitativo discretização

Motivação consumidores Qualitativo discretização

Motivação governos Qualitativo discretização

Motivação dos Agentes

Motivação geradores / distribuidores

Qualitativo discretização

Encontro de interesses ONGs

Qualitativo discretização

Encontro de interesses

consumidores Qualitativo discretização

Conjunção e Encontro de Interesses

Encontro de interesses governos Qualitativo discretização

85

Encontro de interesses geradores /

distribuidores Qualitativo discretização

Apoio através de instrumentos políticos -

Equação de reta decrescente Apoio Político

Aspectos legais Numérico / quantidade leis Equação de reta

decrescente Posse do recurso Qualitativo discretização

Propriedade do recurso

Qualitativo discretização Propriedade

dos Recursos Integração energética Qualitativo discretização

8.3.2. Conversão dos Dados para o Ranqueamento dos En-In

Os dados dos En-In provém dos procedimentos preenchidos pelos especialistas (um

exemplo no ANEXO B), e como já explicados, são todos qualitativos. A faixa de

valores é limitada em 5 qualidades, também já citadas, que variam de ‘péssimo’ a

‘excelente’, portanto a conversão dos dados é executada com a substituição direta

destas qualidades pelos valores numéricos correspondentes (intervalo entre 0 e 1).

A complexidade nesta etapa, também já citado no capítulo anterior, é o cálculo dos

pesos dos atributos e subatributos, que provém da comparação par a par preenchida

pelos En-In (ANEXO A). No cálculo dos pesos, é necessário fazer a verificação da

consistência do preenchimento feito pelos especialistas. Esta consistência é dada

através de um índice chamado de Razão de Consistência (RC), explicado no

capitulo 6. Se RC menor ou igual a 0,1 o comparativo par a par pode ser aceito, se

maior, significa que a pessoa que preencheu o procedimento foi inconsistente nas

comparações, e, portanto os pesos destes atributos não devem ser aproveitados. A

seguir na Figura 15 e na Figura 16 têm-se algumas estatísticas da consistência dos

especialistas nos procedimentos.

86

Especialista 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Ordem Matriz Atributos da Dimensão Técnico-econômica

5 0,1276 0,2537 0,1449 0,1393 0,2146 0,1233 0,9523 0,1669 0,2275069 0,1031

Atributos da Dimensão Ambiental

3 0 0 0 0,4068 0,1889 0 0 0,1629 0 0,2653

Atributos da Dimensão Social

5 0,1476 0,2901 0,022 0,0832 0,2124 0,0585 0,0724 0,0574 0,2019944 0,1321

Atributos da Dimensão Política

5 0,1116 0 0,1342 0,2193 0,3002 0,0773 0,2566 0,4566 0,2797492 0,0333

Subatributos

Subatibutos do atributo Disponibilidade da Dimensão Técnico-econômica

3 0,0334 1,808 0,0565 0,1218 0,2701 0 0,5394 0,0565 0,4042974 0,1188

Subatibutos do atributo Custo de Geração da Dimensão Técnico-econômica

5 0,0438 0,2265 0,1144 0,1409 0,2753 0,2559 0,1305 0,1821 0,4861212 0,1427

Subatibutos do atributo Domínio Tecnológico da Dimensão Técnico-econômica

3 0,1183 0,1183 0 0,1188 0,5281 0,1188 0,1198 0,2061 1,1494253 0,1183

Subatibutos do atributo Meio Aéreo da Dimensão Ambiental

3 0,0252 0 0 0,4068 0,1889 0 0,0703 0 0 0

Subatibutos do atributo Percepção de Conforto da Dimensão Social

4 0,0746 0 0,098 0 0,514 0,1349 0,0388 0,1166 0,0585748 0,0757

Subatibutos do atributo Aceitação ao Recurso da Dimensão Política

4 0,0161 0 0,0697 0,1346 0,3926 0,1631 0,0577 0,0597 0 0,1167

Subatibutos do atributo Motivação dos Agentes da Dimensão Política

4 0 0 0,1158 0,1346 0,1101 0,1447 0,0572 0,0989 0,2763029 0,1167

Subatibutos do atributo Conjunção e Encontro de Interesses da Dimensão Política

4 0,0593 0 0,1146 0,4342 0,0868 0,2225 0,0389 0,2763 0 0,1167

Subatibutos do atributo Propriedade do Recurso da Dimensão Política

4 0,0334 0 0 0 0 0,2653 0,0334 0,0252 0,1197715 0,1188

Subatributos do subatributo

Subatributos do subatributo Qualidade da Água - critério Meio Áquatico da Dimensão Ambiental

5 0,079 0 0,0674 0 0,1797 0,1734 0,1805 0,8299 0,0709487 0

Subatributos do subatributo Poluentes Atmosféricos - critério Meio Aéreo da Dimensão Ambiental

4 0,0161 0 0 0 0,4269 0,1282 0,1185 0,0572 0 0 Figura 15 – Cálculo da Razão de Consistência dos Especialistas (1 a 10)

Especialista 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Ordem Matriz Atributos da Dimensão Técnico-econômica

5 0,8831 0,9589 0,265 0,1705 0,1385 0,4212 1,5241 0,2794 0,8262 0,0968

Atributos da Dimensão Ambiental

3 0,1867 0,2653 0 0 0,0109 0 0,182 0,0565 1,808 0

Atributos da Dimensão Social

5 0,3889 0,606 0,2982 0,1177 0,1199 0,1137 1,2855 0,1623 1,5817 0,2025

Atributos da Dimensão Política

5 1,3296 0,0674 0,2318 0,1308 0,1829 0,165 0,5017 0,1738 1,4268 0,3022

Subatributos

Subatibutos do atributo Disponibilidade da Dimensão Técnico-econômica

3 0,5152 0,0061 0,5394 0,1198 1,5995 0 1,7128 0,0061 0,0336 0

Subatibutos do atributo Custo de Geração da Dimensão Técnico-econômica

5 1,0795 0,3332 0,1788 0,0878 0,288 0,0673 0,7748 0 1,1847 0,3587

Subatibutos do atributo Domínio Tecnológico da Dimensão Técnico-econômica

3 0,1629 0,2653 0,4059 0,1183 0,1209 0 0 0 0,4043 0

Subatibutos do atributo Meio Aéreo da Dimensão Ambiental

3 1,7575 0,5407 0,5407 0,1183 0,4728 0 1,1423 0 0 0,0334

Subatibutos do atributo Percepção de Conforto da Dimensão Social

4 0,1082 0,3733 0,4269 0 0,0577 0,0983 0,5657 0 0,2082 0

Subatibutos do atributo Aceitação ao Recurso da Dimensão Política

4 0,7054 0,5025 0,4172 0,6982 0,1839 0,0161 0,5512 0,5689 0,1969 0,0851

Subatibutos do atributo Motivação dos Agentes da Dimensão Política

4 0,1842 0,2748 2,6596 0,782 0,1172 0,0274 0,6235 0,3012 0,2143 0,2732

Subatibutos do atributo Conjunção e Encontro de Interesses da Dimensão Política

4 0,3614 0,3267 1,1816 0,1328 0,0575 0 0,3618 0,0828 0,0433 0,1273

Subatibutos do atributo Propriedade do Recurso da Dimensão Política

4 1,462 0 0,1198 0,0251 0,2653 0 1,4431 0,259 0,1188 0

Subatributos do subatributo

Subatributos do subatributo Qualidade da Água - critério Meio Áquatico da Dimensão Ambiental

5 0,9376 0,3869 0,1556 0,1162 0,2183 0,0437 0,9706 0 1,1472 0

Subatributos do subatributo Poluentes Atmosféricos - critério Meio Aéreo da Dimensão Ambiental

4 0,6099 0,2096 0,1101 0 0,1911 0,0161 0,3417 0 0,5068 0,1167 Figura 16 - Cálculo da Razão de Consistência dos Especialistas (11 a 20)

87

Cada coluna das tabelas anteriores corresponde a um especialista. Os ícones

verdes indicam que o especialista está dentro da Razão de Consistência máxima

permitida, os vermelhos indicam que ele está sendo inconsistente. A ordem da

matriz indica o número de elementos que são comparados aos pares, portanto

quanto mais elementos mais provável de ser inconsistente nas comparações. E,

nota-se que é justamente isto que ocorreu nos procedimentos. Por exemplo, na

primeira linha, numa matriz comparativa de ordem 5, apenas um especialista ficou

dentro da faixa de consistência aceitável.

Os pesos finais dos atributos e subatributos foram calculados considerando apenas

a média dos procedimentos que estão dentro do RC esperado. Então o diagrama de

pesos está representado a seguir.

Tabela 14 – Pesos dos atributos e subatributos da Dimensão Técnico-econômica

Dimensão Atributo Subatributo

Disponibilidade 39,8%

Intermitência 16,2% Confiabilidade 18,9%

Qualidade da Energia 43,9% Volume de Energia 62,5% Potencial Energético

32,7% Potência de Operação 37,5% Custo de Implantação 16,7%

TIR 32,6% Custo de O&M 17,1%

VPL 12,6% Custo de Geração 23,5%

Vida Útil 20,9% Tecnologias e Equipamentos 31,7%

Projeto e logística 43,0% Domínio Tecnológico

15,0% Tempo de Implantação 25,3% Distância ao consumo 64,4%

Técnico-econômica 25%

Facilidade Técnica 9,9% Qualificação mão de obra 35,6%

Tabela 15 - Pesos dos atributos e subatributos da Dimensão Ambiental Dimensão Atributos Subatributos Subatributos

Dejetos Sólidos 48,1% Dejetos meio terrestre 58,7% Dejetos líquidos 51,9% Meio terrestre

31,3% Ocupação do solo 41,3% Consumo e vazão de água 58,2%

DBO 21,1% DQO 23,3%

Poluentes no meio aquático 25,0%

Alteração de pH 13,4%

Meio aquático 32,2% Qualidade da Água

41,8%

Alteração da Temperatura 17,2%

Ambiental 25%

Meio aéreo Poluentes Atmosféricos Emissão de NOx 23,4%

88

Emissão de SO2 30,0% Emissão de CH4 28,1%

26,5%

Emissão de MP 18,5% Gases do Efeito Estufa 34,5%

36,5%

Gases degradantes da camada de O3 39,0%

Tabela 16 - Pesos dos atributos e subatributos da Dimensão Social Dimensão Atributos Subatributos

Empregos diretos 58,2% Geração de Empregos 26,8% Qualidade e segurança dos

empregos 41,8% Impacto social devido espaço ocupado 24,1%

Atividades econômicas / infraestrutura 52,4% Influência no

desenvolvimento 15,9% Desenvolvimento humano 47,6%

Impactos a saúde 64,9% Desequilibrio Ambiental no Meio Social 21,3% Impactos à agricultura 35,1%

Poluição sonora 30,9% Poluição visual 14,3%

Poluição ofaltiva 26,9%

Social 25%

Percepção de Conforto 11,9%

Poluição térmica 27,9%

Tabela 17 - Pesos dos atributos e subatributos da Dimensão Política Dimensão Atributos Subatributos

ONGs, sociedade organizada 29,6%

Consumidores 20,6% Governo 34,1%

Aceitação ao Recurso 13,5%

Geradores / distribuidores 15,8% ONGs e sociedade organizada

25,6% Consumidores 16,4%

Governos 37,4%

Motivação dos Agentes 19,6%

Geradores / distribuidores 20,6% ONGs, sociedade organizada

26,6% Consumidores 27,5%

Governos 23,7%

Conjunção e Encontro de Interesses 12,8%

geradores / distribuidores 22,3% Instrumentos políticos 51,4%

Apoio Político 25,3% Aspectos legais 48,6%

Posse do recurso 19,3% Propriedade do recurso 19,3%

Política 25%

Propriedade dos Recursos 28,7%

Integração energética 61,3%

8.3.3. Cálculo dos Ranqueamentos

Agora que todos os resultados dos algoritmos de cálculo dos atributos e subatributos

foram convertidos para números e se encontram numa mesma base, e também com

89

os pesos calculados é possível executar a matemática necessária para classificação

dos REs.

8.3.3.1. Ranqueamento Padrão

O primeiro ranqueamento calculado é o Ranqueamento Padrão, com base nos

dados reais da RAA. Como no estudo existem 182 recursos energéticos, o quadro

seguinte apresentará os 30 melhores e os 30 piores posicionados. A classificação

que engloba todos os REs e suas posições no rank pode ser vista no ANEXO C.

Tabela 18 – Trinta primeiras posições do Ranqueamento Padrão

Rank Recursos Energéticos Nota

1 [Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de água)

0,803

2 Hidrogeração [<1kW] 0,801

3 [Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração) 0,790

4 Hidrogeração [500kW a 2MW] 0,785

5 [Setor Residencial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental) 0,784

6 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (condicionamento ambiental)

0,780

7 [Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (fornos, caldeiras e fogões) 0,779

8 [Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária) 0,779

9 [Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (iluminação) 0,778

90

Rank Recursos Energéticos Nota

10 [Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (refrigeração) 0,778

11 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de água) 0,778

12 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária) 0,778

13 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (iluminação) 0,778

14 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (refrigeração) 0,778

15 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento ambiental) 0,777

16 [Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação) 0,774

17 [Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental) 0,774

18 [Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (refrigeração) 0,774

19 [Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação) 0,772

20 [Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração) 0,772

21 [Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz estacionária)

0,772

22 [Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de água)

0,772

91

Rank Recursos Energéticos Nota

23 [Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (condicionamento ambiental)

0,772

24 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento - coletor solar)

0,772

25 [Setor Residencial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação) 0,771

26 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz estacionária)

0,771

27 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (fornos, caldeiras e fogões)

0,770

28 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

0,770

29 [Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação) 0,763

30 [Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental) 0,763

Vale evidenciar o fato que entre as 30 primeiras posições do Ranqueamento Padrão,

existam apenas dois Recursos Energéticos do Lado da Oferta, e ambos são

tecnologias de Hidrogeração Elétrica (em diferentes faixas de potência). Todos os

outros REs que ocupam as primeiras posições correspondem a Recursos

Energéticos pelo Lado da Demanda. Isto demonstra que são esperados grandes

ganhos energéticos provindos da aplicação da Eficiência Energética, principalmente

nos setores industriais e comerciais.

Tabela 19 – REs com piores colocações no Ranqueamento Padrão

Rank Recursos Energéticos Nota

152 {Geotérmico} Geração Elétrica [500kW a 2MW] 0,600

92

Rank Recursos Energéticos Nota

153 {Derivados do Petróleo} GLP [500kW a 2MW] 0,598

154 {Queima Direta} Lenha [10kW a 100kW] 0,597

155 {Biocombustível} Biogás esgotos [30MW a 200MW] 0,597

156 {Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [2MW a 30MW] 0,590

157 {Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [100kW a 500kW] 0,590

158 {Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [10kW a 100kW] 0,586

159 {Derivados do Petróleo} Gasolina [500kW a 2MW] 0,584

160 {Queima Direta} Resíduos agrícolas [2MW a 30MW] 0,583

161 {Biocombustível} Biogás aterros [30MW a 200MW] 0,581

162 {Biocombustível} Biogás dejetos [30MW a 200MW] 0,580

163 Carvão [500kW a 2MW] 0,579

164 Carvão [10kW a 100kW] 0,576

165 {Biocombustível} Biodiesel [2MW a 30MW] 0,575

166 {Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [30MW a 200MW] 0,572

167 {Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [>200MW] 0,567

168 Carvão [100kW a 500kW] 0,565

169 Carvão [2MW a 30MW] 0,565

170 {Derivados do Petróleo} GLP [2MW a 30MW] 0,565

171 {Queima Direta} Lenha [100kW a 500kW] 0,554

172 Carvão [30MW a 200MW] 0,546

93

Rank Recursos Energéticos Nota

173 {Derivados do Petróleo} Diesell [2MW a 30MW] 0,544

174 Nuclear [2MW a 30MW] 0,542

175 Nuclear [30MW a 200MW] 0,539

176 Nuclear [>200MW] 0,538

177 Carvão [>200MW] 0,536

178 {Queima Direta} Lenha [500kW a 2MW] 0,536

179 Nuclear [500kW a 2MW] 0,529

180 Nuclear [100kW a 500kW] 0,525

181 Nuclear [10kW a 100kW] 0,515

182 {Queima Direta} Lenha [2MW a 30MW] 0,512

As últimas posições na classificação dos recursos ficou com as energias “sujas”,

principalmente relacionando algum tipo de queima de energético, seja ele de origem

fóssil ou vegetal. Os recursos de geração termonuclear também ficaram ocupando

quase todas as piores colocações.

8.3.3.2. Ranqueamento dos En-In

Este Ranqueamento utiliza-se dos pesos dos atributos e subatributos calculados

com base nos procedimentos preenchidos pelos especialistas. A classificação final

corresponde a média simples dos ranqueamentos calculados para cada um dos

especialistas. Também serão apresentados aqui os 30 melhores e os 30 piores

recursos energéticos classificados.

94

Tabela 20 – Posições 1 a 30 do Ranqueamentos dos En-In

Rank Recursos Energéticos Nota

1 [Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação) 0,705

2 [Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária) 0,704

3 [Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (refrigeração)

0,703

4 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento ambiental)

0,696

5 [Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (aquecimento de água) 0,695

6 [Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (fornos, caldeiras e fogões) 0,694

7 [Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação) 0,694

8 [Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES (condicionamento ambiental)

0,693

9 [Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (refrigeração) 0,691

10 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (iluminação) 0,691

11 [Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de água) 0,690

12 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz estacionária)

0,689

95

Rank Recursos Energéticos Nota

13 [Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES (condicionamento ambiental) 0,687

14 [Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (refrigeração) 0,687

15 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação) 0,684

16 [Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação) 0,683

17 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (refrigeração) 0,683

18 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração) 0,683

19 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento - coletor solar)

0,683

20 [Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (condicionamento ambiental)

0,679

21 [Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento ambiental) 0,678

22 [Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração) 0,678

23 [Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (refrigeração) 0,677

24 [Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (força motriz

estacionária) 0,676

96

Rank Recursos Energéticos Nota

25 [Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (iluminação) 0,674

26 [Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação) 0,674

27 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de água) 0,673

28 [Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (condicionamento

ambiental) 0,673

29 [Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de água - solar)

0,673

30 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (condicionamento ambiental)

0,672

Entre os 30 primeiros REs resultantes do Ranqueamento dos En-In não existe

nenhum Recurso de Oferta. E, novamente os dois setores que se destacam nos

RELD ranqueados são o industrial e o comercial, sendo que o residencial aparece

em apenas 2 posições das 30 primeiras.

Tabela 21 – Últimas colocações no Ranqueamento dos En-In

Rank Recursos Energéticos Nota

152 Nuclear [>200MW] 0,431

153 {Queima Direta} Resíduos agrícolas [10kW a 100kW] 0,429

154 {Geotérmico} Geração Elétrica [2MW a 30MW] 0,427

155 {Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [100kW a

500kW] 0,423

156 {Geotérmico} Geração Elétrica [500kW a 2MW] 0,423

157 {Queima Direta} Resíduos agrícolas [500kW a 2MW] 0,420

97

Rank Recursos Energéticos Nota

158 {Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [2MW a 30MW] 0,420

159 {Geotérmico} Geração Elétrica [10kW a 100kW] 0,419

160 {Queima Direta} Resíduos agrícolas [100kW a 500kW] 0,418

161 {Geotérmico} Geração Elétrica [100kW a 500kW] 0,418

162 {Geotérmico} Geração Elétrica [>200MW] 0,416

163 Nuclear [30MW a 200MW] 0,409

164 {Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [>200MW] 0,408

165 {Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [30MW a 200MW] 0,405

166 Nuclear [2MW a 30MW] 0,400

167 Nuclear [500kW a 2MW] 0,398

168 Nuclear [100kW a 500kW] 0,392

169 Nuclear [10kW a 100kW] 0,391

170 {Queima Direta} Resíduos agrícolas [<1kW] 0,385

171 Carvão [500kW a 2MW] 0,369

172 {Queima Direta} Lenha [10kW a 100kW] 0,369

173 {Queima Direta} Lenha [1kW a 10kW] 0,368

174 {Queima Direta} Lenha [100kW a 500kW] 0,366

175 Carvão [10kW a 100kW] 0,359

176 {Queima Direta} Lenha [500kW a 2MW] 0,357

177 {Queima Direta} Lenha [2MW a 30MW] 0,356

178 Carvão [100kW a 500kW] 0,353

179 Carvão [30MW a 200MW] 0,352

180 Carvão [2MW a 30MW] 0,352

181 Carvão [>200MW] 0,350

182 {Queima Direta} Lenha [<1kW] 0,343

98

8.3.3.3. Ranqueamento Final

O Ranqueamento Final é calculado entre a média das notas finais dos REs contidos

no Ranqueamento Padrão e o Ranqueamento dos En-In. Neste item também serão

apresentados apenas os 30 melhores e os 30 piores REs ranqueados, sendo que o

Ranqueamento Final na sua totalidade pode ser consultado no ANEXO E.

Tabela 22 – REs melhores classificados no Ranqueamento Final Rank Recursos Energéticos Notas

1 [Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária) 0,7412

2 [Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (refrigeração) 0,7410

3 [Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação) 0,7397

4 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento ambiental)

0,7366

5 [Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (fornos, caldeiras e fogões) 0,7363

6 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (iluminação) 0,7341

7 [Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES (condicionamento ambiental) 0,7336

8 [Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (refrigeração) 0,7323

9 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (refrigeração) 0,7304

10 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz estacionária)

0,7297

11 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento - coletor solar)

0,7272

12 [Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (aquecimento de

água) 0,7267

13 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração) 0,7264

14 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (condicionamento ambiental)

0,7263

15 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de água) 0,7255

16 [Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental) 0,7254

17 [Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (condicionamento ambiental)

0,7252

18 [Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração) 0,7250

19 [Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de água) 0,7238

99

Rank Recursos Energéticos Notas

20 [Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação) 0,7234

21 [Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (refrigeração) 0,7222

22 [Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de água)

0,7221

23 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação) 0,7213

24 [Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária) 0,7211

25 [Setor Residencial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES (condicionamento ambiental) 0,7206

26 [Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação) 0,7192

27 [Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento ambiental) 0,7181

28 [Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (iluminação) 0,7158

29 [Setor Residencial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES (iluminação)

0,7156

30 [Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (fornos, caldeiras e fogões)

0,7156

Nota-se que entre os 30 primeiros REs mais bem classificados não há nenhum

Recurso de Oferta e existe um predomínio de RELD nos setores industrial e

comercial, similar ao que ocorre no Ranqueamento dos En-In.

Tabela 23 – REs com piores posições no Ranqueamento Final Rank Recursos Energéticos Notas 152 {Queima Direta} Resíduos agrícolas [500kW a 2MW] 0,5157

153 {Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [10kW a 100kW] 0,5154 154 {Derivados do Petróleo} Gasolina [500kW a 2MW] 0,5152 155 {Queima Direta} Resíduos agrícolas [100kW a 500kW] 0,5148

156 {Geotérmico} Geração Elétrica [>200MW] 0,5135

157 {Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [100kW a 500kW] 0,5130 158 {Geotérmico} Geração Elétrica [500kW a 2MW] 0,5118

159 {Queima Direta} Resíduos agrícolas [2MW a 30MW] 0,5115 160 {Derivados do Petróleo} GLP [2MW a 30MW] 0,5112 161 {Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [2MW a 30MW] 0,5053

162 {Queima Direta} Lenha [1kW a 10kW] 0,5015 163 {Queima Direta} Lenha [<1kW] 0,4956 164 {Derivados do Petróleo} Diesell [2MW a 30MW] 0,4927

165 {Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [30MW a 200MW] 0,4885

166 {Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [>200MW] 0,4872

100

167 Nuclear [>200MW] 0,4845 168 {Queima Direta} Lenha [10kW a 100kW] 0,4832 169 Nuclear [30MW a 200MW] 0,4744

170 Carvão [500kW a 2MW] 0,4741 171 Nuclear [2MW a 30MW] 0,4709

172 Carvão [10kW a 100kW] 0,4672

173 Nuclear [500kW a 2MW] 0,4634 174 {Queima Direta} Lenha [100kW a 500kW] 0,4601 175 Carvão [100kW a 500kW] 0,4593

176 Carvão [2MW a 30MW] 0,4588 177 Nuclear [100kW a 500kW] 0,4585 178 Nuclear [10kW a 100kW] 0,4528

179 Carvão [30MW a 200MW] 0,4491 180 {Queima Direta} Lenha [500kW a 2MW] 0,4462

181 Carvão [>200MW] 0,4430

182 {Queima Direta} Lenha [2MW a 30MW] 0,4340

Percebe-se que os REs nas piores classificações são recursos de oferta

relacionados a algum tipo de queima ou termoeletricidade, tendo como combustíveis

elementos de origem vegetal, fóssil ou nuclear.

101

9. Análise de Resultados

Devido ao grande número de elementos caracterizadores (atributos e subatributos),

em conjunto aos 182 recursos energéticos, requererem muito tempo para uma

análise de sensibilidade variando cada um destes fatores, mesmo assim, podendo

atingir um resultado inconclusivo, a classificação final dos REs foi realizada de forma

a considerar fatores mais macros, estimando o porquê determinados REs ocupam

as primeiras e ultimas posições de cada rank.

A análise de resultados será feita em partes, seguindo as passagens dos

Ranqueamentos Padrão e dos En-In para chegar ao Ranqueamento Final.

9.1. Resultados do Ranqueamento Padrão

O resultado obtido no Ranqueamento Padrão demonstra que a característica

regional está mudando da predominância de atividades rurais para atividades

industriais e de prestação de serviço, pois há expectativa de grandes ganhos

energéticos através de aplicação de medidas de eficientização energética nestes

dois setores, segundo os resultados do Ranqueamento.

Dentre os trinta REs melhores ranqueados, aparecem apenas dois RELO.

Correspondem a hidrogeração em duas faixas de potências distintas. Por sinal,

estão muito bem classificados neste rank, com hidrogeração menor que 1kW em

segundo lugar e hidrogeração de 500kW a 2MW na quarta posição. Comprovando

que, apesar dos grandes potenciais hídricos regionais já estarem praticamente

explorados em sua totalidade, ainda existe a possibilidade de instalação de novas

centrais hidrelétricas de pequeno porte. Considerando que a faixa de potência

destas hidrogerações bem ranqueadas são bem baixas, permite afirmar que a

geração seria para atender um sistema isolado (faixa de 500kW a 2MW), ou

consumidores de micro porte (menores que 1kW).

O Recurso Energético que ocupa a primeira posição deste rank é um recurso

energético pelo lado da demanda que corresponde ao Setor Residencial dado por

medidas de substituição, ajuste e dimensionamento de equipamentos para

aquecimento de água. Este RE evidencia que o ganho estaria na substituição de

102

chuveiros de resistência elétrica por chuveiros que se beneficiam de aquecimento

solar da água, até porque uma grande fatia do gráfico de consumo elétrico

residencial é devido aos chuveiros. Considerando que a região é uma das que

recebem maiores incidências solares do estado de SP, a RAA ainda se beneficia de

dois grandes fabricantes locais de painéis solares para aquecimento de água. Este

RE tem pontos favoráveis em todas as quatro dimensões, pois são relativamente

baratos, tem longa vida útil, manutenção de baixíssimo custo, durante seu

funcionamento não poluem nenhum meio analisado; por existirem fabricantes locais,

geram empregos, não necessitam de uma grande área para serem instalados, além

do que devem receber diversos incentivos políticos.

Já do lado oposto, nas trinta piores colocações, é unânime a participação de RELO

relacionados a queima de combustíveis e termonucleares. Considerando os quinze

últimos piores colocados há uma variação entre termelétricas a carvão, queima

direta da lenha e termonuclear. Estes recursos provavelmente obtiveram notas

péssimas nas Dimensões Ambiental, Social e Política. Na Dimensão Ambiental por

serem emissoras de poluentes nos três meios analisados (aéreo, aquático e

terrestre), ou por gerarem resíduos radioativos. Na Dimensão Social por serem

responsáveis pelo aumento de doenças respiratórias devido a emissão aérea que

geram. Na Dimensão Política por serem mal vistas pela sociedade e governo,

principalmente a geração termonuclear.

9.2. Resultados do Ranqueamento dos En-In

Mesmo partindo de diversas suposições e premissas, a análise dos resultados deste

ranqueamento é um pouco mais complexa, pois, além da quantidade de atributos e

subatributos que caracterizam os REs, ainda há o fator da variação dos pesos

destes atributos e subatributos. Variação esta que é conseqüente do preenchimento

dos procedimentos pelos especialistas.

9.2.1. Pesos dos atributos e subatributos

Como já mencionado em diversas passagens desta tese, os pesos são calculados a

partir dos comparativos par a par feitos pelos especialistas para cada um dos níveis

da árvore hierárquica. Também já mencionado, existe um índice chamado de Razão

103

de Consistência que é capaz de mensurar se as pessoas que estão fazendo o

exercício de comparação par a par – que não passa de um exercício de lógica –

estão sendo consistentes, ou melhor, coerentes em suas avaliações comparativas.

Analisando as RC calculadas para cada um dos especialistas, nota-se que em

algumas comparações, pouquíssimos especialistas foram consistentes, inclusive em

uma delas, apenas um especialista ficou dentro do aceitável. Como os pesos são

calculados considerando apenas a média dos resultados que estão dentro do índice

aceitável de consistência, no caso onde só um especialista estava dentro do índice,

ele que determinou os pesos dos atributos contidos naquela matriz de comparações

par a par. Portanto, conclui-se que quanto maior o número de participantes no

preenchimento do procedimento, maiores as probabilidades de existirem resultados

dentro da faixa consistência, melhorando assim a média final dos pesos dos

atributos e subatributos. A ordem da matriz de comparações também incide

diretamente na consistência, pois quanto maior o número de comparações, maior a

tendência da pessoa se perder no meio das comparações, como se pode ver no

gráfico da Figura 17 onde foram analisados 20 procedimentos.

Figura 17 – Gráfico da Razão de Consistência pela Ordem da Matriz de Comparação

104

Outro fator que pode ter incidido nos resultados deste ranqueamento é devido a

tarefa exaustiva de preenchimento de todos os campos da tabela de Avaliação das

Alternativas, que contempla todos os 182 recursos energéticos que devem ser

caracterizados considerando todos atributos e subatributos definidos. Apesar de

receberem vários alertas para preenchimento em partes, é grande a possibilidade de

muitos terem preenchido o procedimento inteiro de uma só vez, havendo

desatenção em diversos momentos desta árdua tarefa.

9.2.2. Classificação dos REs

O resultado deste ranqueamento tem apenas RELD ocupando as 30 primeiras

posições. Isto leva a concluir que os especialistas acreditam que a demanda

energética futura tem grande potencial de ser atendida através de medidas

relacionadas a eficientização energética, arquitetura apropriada para aproveitamento

de iluminação natural e principalmente devido a aplicação de programas de

educação para que as pessoas façam um uso racional da energia. Mais interessante

ainda é quando se observa este ranqueamento em sua totalidade, irá encontrar um

RELO apenas na 59ª posição e, este recurso é considerado de geração limpa

(geração eólica na faixa de potência de 2 a 30MW). A partir desta posição no rank

até a 80ª posição a um predomínio de RELO, variando entre geração eólica e solar,

as vezes intercaladas por alguns RELD. As posições 81ª a 88ª estão todas

ocupadas por hidrogeração nas suas diversas faixas de potências analisadas no

estudo.

As 30 últimas colocações são ocupadas, semelhantemente ao Ranqueamento

anterior, por recursos de oferta “sujos”, com geração elétrica através da queima de

combustíveis fósseis, minerais ou vegetais, bem como termonucleares.

105

10. Conclusões e Sugestões de Trabalhos Futuros

A pesquisa de PIR realizada pela equipe da USP se apresenta em um grau de

evolução diário, sempre buscando uma consolidação de cada uma de suas diversas

etapas de desenvolvimento.

Parte dos capítulos anteriores retrata como o PIR é feito atualmente, bem como e,

fruto desta tese, determina uma metodologia de cálculo do Ranqueamento de

Recursos Energéticos baseada em informações provindas de análises anteriores,

como o Cômputo e Valoração dos Potenciais Completos.

A utilização de diversas fontes de dados, sejam de origem mensurável ou através de

opiniões dos envolvidos e interessados, comprovam que o PIR tem uma abordagem

bem mais ampla e complexa das questões tratadas na obtenção e uso de energia,

quando comparado ao planejamento tradicional.

O Ranqueamento dos Recursos Energéticos fundamentados no Planejamento

Integrado de Recursos é uma etapa necessária para o desenvolvimento deste tipo

de planejamento, e serve de suporte para as etapas seguintes. Obviamente que

somente esta classificação é insuficiente para afirmar que os REs ocupantes das

primeiras posições são os que devam ser implantados em uma primeira instância na

região da pesquisa. Um estudo mais detalhado, com outras considerações, é feito

posteriormente ao Ranqueamento dos REs considerando outros indicadores que

tem a função de barrar a implementação imediata de determinados recursos que

ultrapassem as regiões limítrofes estabelecidas por estes indicadores.

A metodologia apresentada nesta tese se mostrou muito eficiente ao que se propôs.

O método de padronização de dados de origem numérica, não numérica e

qualitativa para uma mesma base adimensional, que possibilitou a comparação justa

entre os diversos atributos e subatributos dentro das suas dimensões, é de

excelente valia e pode ser aplicado em diversas outra análises menos complexas.

Tomando por base o Estudo de Caso focado na RAA, a aplicação da metodologia

proposta serviu para identificar recursos energéticos com potencial de ganho

energético e para atendimento a demanda dos próximos anos. Estes REs deverão

passar por uma análise seguinte ao Ranqueamento que contenha indicadores

106

capazes de aprovar ou reprovar os REs que ocupam as primeiras posições para

serem aplicados em outro momento.

Por fim, listam-se como sugestões de futuros trabalhos, principalmente visando o

aprimoramento de alguns pontos que foram utilizados na metodologia:

1) Desenvolvimento de uma ferramenta computacional que seja inteligente o

suficiente para fazer a conversão automatizada dos dados provindos dos

CVPCs para a faixa de valores utilizada na comparação dos recursos;

2) Aprimoramento do procedimento aplicado aos En-In, de tal maneira que seja

de um preenchimento menos árduo e que permita uma melhor interpretação

dos comparativos aos pares;

3) Desenvolver um software de autoria da equipe do PIR da USP que permita a

fácil manipulação dos pesos dos atributos e subatributos para auxiliar numa

análise de sensibilidade do posicionamento dos REs em cada um dos

Ranqueamentos.

107

ANEXO A - Exemplo de Avaliação de Critérios preenchido por especialista

Absolutamente significativo

Mais significativo

SignificativoLigeiramente significativo

IndiferenteLigeiramente significativo

SignificativoMais

significativoAbsolutamente significativo

1 - Critérios

OK Confiabilidade x Domínio tecnológico

OK Confiabilidade x Facilidade técnica

OK Confiabilidade x Potencial energético

OK Confiabilidade x Custo de geração

OK Domínio tecnológico x Facilidade técnica

OK Domínio tecnológico x Potencial energético

OK Domínio tecnológico x Custo de geração

OK Facilidade técnica x Potencial energético

OK Facilidade técnica x Custo de geração

OK Potencial energético x Custo de geração

1.1 - Dimensão Técnico-econômica

OK Meio terrestre x Meio aquático

OK Meio aquático x Meio aéreo

OK Meio terrestre x Meio aéreo

OKGeração de empregos x Percepção de

Conforto

OKPercepção de

conforto x Influência no Desenvolvimento

OKInfluência no

desenvolvimento xImpacto humano

decorrente do espaço ocupado

OKImpacto humano

decorrente do espaço ocupado

xDesequilíbrio

ambiental no meio social

OKGeração de empregos x Influência no

desenvolvimento

OKPercepção de

conforto xImpacto humano

decorrente do espaço ocupado

OKInfluência no

desenvolvimento xDesequilíbrio

ambiental no meio social

OKGeração de empregos x

Impacto humano decorrente do

espaço ocupado

OKPercepção de

conforto xDesequilíbrio

ambiental no meio social

OKGeração de empregos x

Desequilíbrio ambiental no meio

social

1.2 - Dimensão Ambiental

1.3 - Dimensão Social

OK Aceitação do recurso x Motivação dos agentes

OK Aceitação do recurso x Apoio político

OK Aceitação do recurso x Propriedade do recurso

OK Aceitação do recurso xConjunção e encontro de interesses

OKMotivação dos

agentes x Apoio político

OKMotivação dos

agentes x Propriedade do recurso

OKMotivação dos

agentes xConjunção e encontro de interesses

OKConjunção e encontro de interesses

x Propriedade do recurso

OKConjunção e encontro de interesses

x Apoio político

OK Apoio político x Propriedade do recurso

1.4 - Dimensão Política

108

continuação

OK Disponibilidade x Intermitência

OK Intermitência x Qualidade da energia

OK Qualidade da Energia x Disponibilidade

OK Volume de energia x Potências de operação

OKCusto de

implantação x TIR

OK TIR x Custo de O&M

OK Custo de O&M x VPL

OK VPL x Vida útil

OKCusto de

implantação x Custo de O&M

OK TIR x VPL

OK Custo de O&M x Vida útil

OKCusto de

implantação x VPL

OK TIR x Vida útil

OKCusto de

implantação x Vida útil

2 - Subcritérios (Nível 1)

2.1 - Subcritérios do critério Disponibilidade da Dimensão Técnico-econômica

2.2 - Subcritérios do critério Potencial Energético da Dimensão Técnico-econômica

2.3 - Subcritérios do critério Custo de Geração da Dimensão Técnico-econômica

OKTecnologia e

equipamentos x Projeto e logística

OK Projeto e Logística x Tempo de implantação

OKTecnologia e

equipamentos x Tempo de implantação

OKDistância do centro

de consumo x Qualificação da mão de obra

OKDemanda de água: consumo e vazão x Qualidade da água

OKPoluentes

atmosféricos x Gases do Efeito Estufa (GEE)

OKGases do Efeito

Estufa (GEE) x Gases degradantes do ozônio

OKPoluentes

atmosféricos x Gases degradantes do ozônio

2.4 - Subcritérios do critério Domínio Tecnológico da Dimensão Técnico-econômica

2.5 - Subcritérios do critério Facilidade Técnica da Dimensão Técnico-Econômica

2.6 - Subcritérios do critério Meio Aquático da Dimensão Ambiental

2.7- Subcritérios do critério Meio Aéreo da Dimensão Ambiental

109

OK Dejetos x Ocupação do solo

OKAtividades

econômicas / infraestrutura x Desenvolvimento

humano

OK Empregos diretos x Qualidade e segurança

OK Poluição sonora x Poluição visual

OK Poluição sonora x Poluição olfativa

OK Poluição sonora x Poluição térmica

OK Poluição visual x Poluição olfativa

OK Poluição visual x Poluição térmica

OK Poluição olfativa x Poluição térmica

2.8 - Subcritérios do critério Meio Terrestre da Dimensão Ambiental

2.9 - Subcritérios do critério Influência no Desenvolvimento da Dimensão Social

2.10 - Subcritérios do critério Geração de Empregos da Dimensão Social

2.11 - Subcritérios do critério Percepção de Conforto da Dimensão Social

continuação

110

OK Impactos a saúde X Impactos a agricultura

OKSociedade

organizada / ONGs / Associações

x Governos

OKSociedade

organizada / ONGs / Associações

xGeradores / produtores /

distribuidores

OKSociedade

organizada / ONGs / Associações

x Consumidores

OK Governos xGeradores / produtores /

distribuidores

OK Governos x Consumidores

OKGeradores / produtores /

distribuidoresx Consumidores

OKSociedade

organizada / ONGs / Associações

x Governos

OKSociedade

organizada / ONGs / Associações x

Geradores / produtores /

distribuidores

OKSociedade

organizada / ONGs / Associações

x Consumidores

OK Governos xGeradores / produtores /

distribuidores

OK Governos x Consumidores

OKGeradores / produtores /

distribuidoresx Consumidores

OKSociedade

organizada / ONGs / Associações

x Governos

OKSociedade

organizada / ONGs / Associações

xGeradores / produtores /

distribuidores

OKSociedade

organizada / ONGs / Associações

x Consumidores

OK Governos xGeradores / produtores /

distribuidores

OK Governos x Consumidores

OKGeradores / produtores /

distribuidoresx Consumidores

OKInstrumentos

políticos x Aspectos legais

OK Propriedade x Posse

OK Propriedade x Integração energética

OK Posse x Integração energética

2.12 - Subcritérios do critério Desequilíbrio Ambiental no Meio Social da Dimensão Social

2.17 - Subcritérios do critério Propriedade do Recurso da Dimensão Política

2.15 - Subcritérios do critério Conjunção e Encontro de Interesses da Dimensão Política

2.13 - Subcritérios do critério Aceitação ao Recurso da Dimensão Política

2.14 - Subcritérios do critério Motivação dos Agentes da Dimensão Política

2.16 - Subcritérios do critério Apoio Político da Dimensão Política

OK pH x Demanda química de oxigênio

OK pH x Demanda bioquímica de oxigênio

OK pH x Temperatura

OK pH x Emissão de poluentes

OKDemanda química de

oxigênio x Demanda bioquímica de oxigênio

OKDemanda química de

oxigênio x Temperatura

OKDemanda química de

oxigênio x Emissão de poluentes

OKDemanda bioquímica

de oxigênio x Temperatura

OKDemanda bioquímica

de oxigênio x Emissão de poluentes

OK Temperatura x Emissão de poluentes

OK Sólidos x Líquidos

3.2 - Subcritérios do subcritério Dejetos - critério Meio Terrestre da Dimensão Ambiental

3 - Subcritérios (Nível 2)3.1 - Subcritérios do subcritério Qualidade da Água - critério Meio Áquatico da Dimensão Ambiental

continuação

111

OK NOx x SO2

OK NOx x CH4

OK NOx x Material particulado

OK SO2 x CH4

OK SO2 x Material particulado

OK CH4 x Material particulado

3.3 - Subcritérios do subcritério Poluentes Atmosféricos - critério Meio Aéreo da Dimensão Ambiental

112

ANEXO B – Exemplo de Avaliação das Alternativas

113

Recurso Energético

Solar Fotovoltaico [<1kW] Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Muito Bom Regular Bom Muito Bom Bom Bom Bom Regular

Eólico [<1kW] Bom Bom Bom Regular Bom Regular Bom Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Bom Muito Bom Bom

Hidrogeração [<1kW] Bom Muito Bom Muito Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Regular Regular Bom

{Queima Direta} Lenha [<1kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [<1kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom

{Biocombustível} Álcool [<1kW]

Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom

{Geotérmico} Demanda [<1kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Gasolina [<1kW]

Bom Bom Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [<1kW]

Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular Bom

Solar Fotovoltaico [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Muito Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Regular

Eólico [1kW a 10kW] Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Muito Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Regular

Hidrogeração [1kW a 10kW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [1kW a 10kW]

Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [1kW a

10kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom

{Biocombustível} Álcool [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [1kW a 10kW]

Bom Bom Muito Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [1kW a 10kW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Regular

{Derivados do Petróleo} Gasolina [1kW a 10kW]

Regular Bom Regular Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [1kW a 10kW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [1kW a 10kW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Solar Fotovoltaico [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Muito Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Eólico [10kW a 100kW] Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Muito Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Hidrogeração [10kW a 100kW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [10kW a

100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biodiesel [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Álcool [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [10kW a

100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Gasolina [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular Bom

{Derivados do Petróleo} Diesell [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Queima Direta [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [10kW a 100kW] Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Nuclear [10kW a 100kW] Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Péssimo Regular

Solar Fotovoltaico [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Eólico [100kW a 500kW] Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Regular Bom Regular Regular Regular Regular Regular

Hidrogeração [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [100kW a

500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biodiesel [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Álcool [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [100kW a

500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Gasolina [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Diesell [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Queima Direta [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [100kW a 500kW] Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Nuclear [100kW a 500kW] Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Regular Regular

Custo de Geração Domínio Tecnológico Facilidade TécnicaConfiabilidade Potencial Energético

Técnico-econômica

Tempo de Implantação

Distância ao Centro de Consumo

Qualificação da mão-de-obra

Projeto e Logística

DisponibilidadeVolume de

EnergiaPotências de

OperaçãoCusto de

ImplantaçãoIntermitência

Qualidade da Energia

TIRTecnologias e Equipamentos

Custo de O&M VPL Vida Útil

114

Recurso Energético

Solar Fotovoltaico [<1kW] Excelente Excelente Muito Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

Eólico [<1kW] Excelente Excelente Muito Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

Hidrogeração [<1kW] Muito Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

{Queima Direta} Lenha [<1kW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [<1kW]

Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Álcool [<1kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Geotérmico} Demanda [<1kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Gasolina [<1kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [<1kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Solar Fotovoltaico [1kW a 10kW]

Excelente Excelente Muito Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

Eólico [1kW a 10kW] Excelente Excelente Muito Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

Hidrogeração [1kW a 10kW] Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

{Queima Direta} Lenha [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [1kW a

10kW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [1kW a 10kW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Álcool [1kW a 10kW]

Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [1kW a 10kW]

Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [1kW a 10kW]

Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Gasolina [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular

{Derivados do Petróleo} GLP [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular

{Gás Natural} Cogeração [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Solar Fotovoltaico [10kW a 100kW]

Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

Eólico [10kW a 100kW] Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

Hidrogeração [10kW a 100kW]

Excelente Excelente Bom Muito Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

{Queima Direta} Lenha [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [10kW a

100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biodiesel [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Álcool [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [10kW a

100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Gasolina [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Diesell [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Queima Direta [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [10kW a 100kW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Nuclear [10kW a 100kW] Regular Regular Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Solar Fotovoltaico [100kW a 500kW]

Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

Eólico [100kW a 500kW] Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

Hidrogeração [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [100kW a 500kW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [100kW a

500kW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biodiesel [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Álcool [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [100kW a 500kW]

Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [100kW a

500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Gasolina [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Diesell [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Queima Direta [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [100kW a 500kW] Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular

Nuclear [100kW a 500kW] Regular Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Meio Terrestre

Ambiental

DQO MPLíquidos DBOOcupação do

Solo

Demanda de água: consumo

e vazão

Qualidade da Água

Emissão de Poluentes

Sólidos

Poluentes Atmosféricos

CH4pH Temperatura

Meio Aquático Meio Aéreo

NOx SO2

DejetosGases do Efeito

Estufa (GEE)

Gases degradantes do

ozônio

115

Recurso Energético

Solar Fotovoltaico [<1kW] Regular Muito Bom Muito Bom Bom Bom Excelente Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Bom Regular

Eólico [<1kW] Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom Excelente Excelente Muito Bom Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Muito Bom Bom

Hidrogeração [<1kW] Bom Muito Bom Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom Excelente Excelente Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom

{Queima Direta} Lenha [<1kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [<1kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular

{Biocombustível} Álcool [<1kW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom

{Geotérmico} Demanda [<1kW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Gasolina [<1kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular

{Derivados do Petróleo} GLP [<1kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Regular Regular

Solar Fotovoltaico [1kW a 10kW]

Regular Muito Bom Muito Bom Bom Bom Excelente Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Regular Regular

Eólico [1kW a 10kW] Regular Muito Bom Muito Bom Bom Bom Excelente Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Regular Regular

Hidrogeração [1kW a 10kW] Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Bom Excelente Excelente Muito Bom Muito Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [1kW a 10kW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Bom Regular Bom Bom Regular

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [1kW a

10kW]

Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Bom Regular

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Bom Regular

{Biocombustível} Álcool [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás aterros [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular Bom Muito Bom Muito Bom Regular Regular

{Biocombustível} Biogás dejetos [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular Bom Muito Bom Muito Bom Regular Regular

{Biocombustível} Biogás esgotos [1kW a 10kW]

Regular Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Gasolina [1kW a 10kW]

Regular Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Regular Regular

{Derivados do Petróleo} GLP [1kW a 10kW]

Regular Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Regular Regular

{Gás Natural} Cogeração [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Solar Fotovoltaico [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Bom Bom

Eólico [10kW a 100kW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Bom Bom

Hidrogeração [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Muito Bom Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Bom Bom Muito Bom Muito Bom

{Queima Direta} Lenha [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [10kW a

100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biodiesel [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Álcool [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás dejetos [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular

{Biocombustível} Biogás esgotos [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Regular Regular Regular

{Geotérmico} Geração Elétrica [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [10kW a

100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Bom

{Derivados do Petróleo} Gasolina [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Bom Regular Regular

{Derivados do Petróleo} GLP [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Bom Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Diesell [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom

{Gás Natural} Queima Direta [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [10kW a 100kW] Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom

Nuclear [10kW a 100kW] Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Péssimo Péssimo Regular Regular

Solar Fotovoltaico [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Bom Bom

Eólico [100kW a 500kW] Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Bom Regular

Hidrogeração [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Bom Regular

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [100kW a

500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Regular Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Regular Regular

{Biocombustível} Biodiesel [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Álcool [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás aterros [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás dejetos [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás esgotos [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular

{Geotérmico} Geração Elétrica [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [100kW a

500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Gasolina [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Diesell [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Bom Bom Regular

{Gás Natural} Queima Direta [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [100kW a 500kW] Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Bom Bom Regular Bom Regular Regular Bom Regular

Nuclear [100kW a 500kW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Péssimo Regular Regular Regular

Social Político

Geradores, Produtores,

Distribuidores

Desequilibrio Ambiental no Meio Social

GovernosPoluição Sonora Poluição Visual Poluição olfativaPoluição Térmica

Influência no Desenvolvimento

Atividades econômicas / infra-estrutura

Desenvolvimento Humano

Qualidade e segurança

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Impactos a Saúde

Impactos a Agricultura

Percepção de Conforto Aceitação do Recurso

Consumidores

Geração de Empregos

Impacto Social Devido ao

Espaço OcupadoEmpregos Diretos

116

Recurso Energético

Solar Fotovoltaico [<1kW] Excelente Muito Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom Regular

Eólico [<1kW] Excelente Muito Bom Muito Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Regular

Hidrogeração [<1kW] Muito Bom Bom Muito Bom Bom Muito Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [<1kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Regular

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [<1kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular

{Biocombustível} Álcool [<1kW]

Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular Regular Bom Bom Regular

{Geotérmico} Demanda [<1kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Gasolina [<1kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Derivados do Petróleo} GLP [<1kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular

Solar Fotovoltaico [1kW a 10kW]

Excelente Excelente Regular Regular Excelente Muito Bom Regular Regular Bom Muito Bom Bom Bom Regular

Eólico [1kW a 10kW] Excelente Excelente Regular Regular Excelente Excelente Regular Regular Bom Muito Bom Bom Bom Regular

Hidrogeração [1kW a 10kW] Muito Bom Muito Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [1kW a 10kW]

Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Regular Regular Bom Bom Regular

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [1kW a

10kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [1kW a 10kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular

{Biocombustível} Álcool [1kW a 10kW]

Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás aterros [1kW a 10kW]

Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás dejetos [1kW a 10kW]

Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás esgotos [1kW a 10kW]

Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular

{Derivados do Petróleo} Gasolina [1kW a 10kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular

{Derivados do Petróleo} GLP [1kW a 10kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular

{Gás Natural} Cogeração [1kW a 10kW]

Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular

Solar Fotovoltaico [10kW a 100kW]

Excelente Muito Bom Bom Bom Excelente Bom Regular Regular Muito Bom Bom Bom Bom Regular

Eólico [10kW a 100kW] Excelente Muito Bom Bom Bom Excelente Bom Regular Regular Muito Bom Bom Bom Bom Regular

Hidrogeração [10kW a 100kW]

Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [10kW a

100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biodiesel [10kW a 100kW]

Bom Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Álcool [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás aterros [10kW a 100kW]

Bom Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás dejetos [10kW a 100kW]

Bom Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás esgotos [10kW a 100kW]

Bom Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Geotérmico} Geração Elétrica [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [10kW a

100kW]

Regular Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Derivados do Petróleo} Gasolina [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Derivados do Petróleo} GLP [10kW a 100kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Derivados do Petróleo} Diesell [10kW a 100kW]

Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular

{Gás Natural} Queima Direta [10kW a 100kW]

Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular

{Gás Natural} Cogeração [10kW a 100kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular

Carvão [10kW a 100kW] Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular

Nuclear [10kW a 100kW] Péssimo Péssimo Regular Regular Péssimo Péssimo Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular

Solar Fotovoltaico [100kW a 500kW]

Excelente Excelente Bom Regular Muito Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular

Eólico [100kW a 500kW] Excelente Excelente Bom Regular Excelente Excelente Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular

Hidrogeração [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [100kW a

500kW]

Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Bom Regular

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biodiesel [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Álcool [100kW a 500kW]

Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás aterros [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás dejetos [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Biocombustível} Biogás esgotos [100kW a 500kW]

Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Geotérmico} Geração Elétrica [100kW a 500kW]

Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [100kW a

500kW]

Regular Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular

{Derivados do Petróleo} Gasolina [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Derivados do Petróleo} GLP [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Derivados do Petróleo} Diesell [100kW a 500kW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

{Gás Natural} Queima Direta [100kW a 500kW]

Regular Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular

{Gás Natural} Cogeração [100kW a 500kW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular

Carvão [100kW a 500kW] Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular

Nuclear [100kW a 500kW] Péssimo Regular Regular Regular Péssimo Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular

Político

Propriedade do RecursoMotivação dos Agentes

Consumidores

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Conjunção e Encontro de Interesses Apoio Político

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Consumidores GovernosGeradores, Produtores,

Distribuidores

Integração Energética

GovernosGeradores, Produtores,

Distribuidores

Instrumentos Políticos

PropriedadePosseAspectos Legais

117

Recurso Energético

Solar Fotovoltaico [500kW a 2MW] Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Eólico [500kW a 2MW] Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Hidrogeração [500kW a 2MW] Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom

{Queima Direta} Lenha [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biodiesel [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Álcool [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Gasolina [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Diesell [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Queima Direta [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [500kW a 2MW] Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Nuclear [500kW a 2MW] Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Regular

Eólico [2MW a 30MW] Regular Regular Bom Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Hidrogeração [2MW a 30MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biodiesel [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Regular Regular Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Diesell [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Queima Direta [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [2MW a 30MW] Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Nuclear [2MW a 30MW] Regular Regular Regular Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Regular Regular

Eólico [30MW a 200MW] Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Hidrogeração [30MW a 200MW] Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [30MW a 200MW]

Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [30MW a 200MW]

Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [30MW a 200MW]

Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [30MW a 200MW]

Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Bom Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [30MW a 200MW]

Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Queima Direta [30MW a 200MW]

Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [30MW a 200MW] Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Nuclear [30MW a 200MW] Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Péssimo Regular Regular Regular Bom Regular Regular Bom Regular Regular

Eólico [>200MW] Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Hidrogeração [>200MW] Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [>200MW]

Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Bom Regular Bom Regular Regular Bom Regular Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [>200MW]

Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular Bom

{Gás Natural} Queima Direta [>200MW]

Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular Bom

Carvão [>200MW] Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Regular Bom

Nuclear [>200MW] Regular Regular Regular Muito Bom Muito Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Regular Regular

[Setor Residencial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Residencial] - CONTROLE DE CARGA (Aquecimento de

água)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

Custo de Geração Domínio Tecnológico Facilidade TécnicaConfiabilidade Potencial Energético

Técnico-econômica

Tempo de Implantação

Distância ao Centro de Consumo

Qualificação da mão-de-obra

Projeto e Logística

DisponibilidadeVolume de

EnergiaPotências de

OperaçãoCusto de

ImplantaçãoIntermitência

Qualidade da Energia

TIRTecnologias e Equipamentos

Custo de O&M VPL Vida Útil

118

Recurso Energético

Solar Fotovoltaico [500kW a 2MW] Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

Eólico [500kW a 2MW] Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

Hidrogeração [500kW a 2MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [500kW a 2MW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [500kW a 2MW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [500kW a 2MW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom

{Biocombustível} Biodiesel [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Álcool [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Bom

{Derivados do Petróleo} Gasolina [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Bom

{Derivados do Petróleo} Diesell [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular

{Gás Natural} Queima Direta [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [500kW a 2MW] Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular

Nuclear [500kW a 2MW] Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Eólico [2MW a 30MW] Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

Hidrogeração [2MW a 30MW] Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [2MW a 30MW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [2MW a 30MW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [2MW a 30MW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular

{Biocombustível} Biodiesel [2MW a 30MW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular

{Biocombustível} Biogás dejetos [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular

{Biocombustível} Biogás esgotos [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular

{Geotérmico} Geração Elétrica [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular

{Derivados do Petróleo} GLP [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Diesell [2MW a 30MW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular

{Gás Natural} Queima Direta [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [2MW a 30MW] Regular Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular

Nuclear [2MW a 30MW] Péssimo Regular Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Eólico [30MW a 200MW] Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

Hidrogeração [30MW a 200MW] Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [30MW a 200MW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [30MW a 200MW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [30MW a 200MW]

Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [30MW a 200MW]

Bom Bom Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [30MW a 200MW]

Regular Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Péssimo Péssimo Péssimo Péssimo Péssimo Péssimo

{Gás Natural} Queima Direta [30MW a 200MW]

Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular

Carvão [30MW a 200MW] Péssimo Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular

Nuclear [30MW a 200MW] Péssimo Regular Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Eólico [>200MW] Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

Hidrogeração [>200MW] Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [>200MW]

Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [>200MW]

Regular Regular Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Péssimo Péssimo Péssimo Péssimo Péssimo Péssimo

{Gás Natural} Queima Direta [>200MW]

Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular

Carvão [>200MW] Regular Regular Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Péssimo Péssimo Péssimo Péssimo Péssimo Péssimo

Nuclear [>200MW] Péssimo Regular Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - CONTROLE DE CARGA (Aquecimento de

água)Excelente Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente Excelente

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação)

Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom

Meio Terrestre

Ambiental

DQO MPLíquidos DBOOcupação do

Solo

Demanda de água: consumo

e vazão

Qualidade da Água

Emissão de Poluentes

Sólidos

Poluentes Atmosféricos

CH4pH Temperatura

Meio Aquático Meio Aéreo

NOx SO2

DejetosGases do Efeito

Estufa (GEE)

Gases degradantes do

ozônio

119

Recurso Energético

Solar Fotovoltaico [500kW a 2MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Bom

Eólico [500kW a 2MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Bom

Hidrogeração [500kW a 2MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Regular Regular

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Bom Regular Regular

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Bom Regular Regular

{Biocombustível} Biodiesel [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular

{Biocombustível} Álcool [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular

{Biocombustível} Biogás aterros [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular

{Biocombustível} Biogás dejetos [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular

{Biocombustível} Biogás esgotos [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular

{Geotérmico} Geração Elétrica [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Gasolina [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Bom Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Diesell [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Bom Bom

{Gás Natural} Queima Direta [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [500kW a 2MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Péssimo Regular Bom Regular

Nuclear [500kW a 2MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Péssimo Regular Bom Regular

Eólico [2MW a 30MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Excelente Bom Bom Bom

Hidrogeração [2MW a 30MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Péssimo Regular Regular Regular

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Bom Regular

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Bom Regular

{Biocombustível} Biodiesel [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Bom Regular

{Biocombustível} Biogás aterros [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular

{Biocombustível} Biogás dejetos [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular

{Biocombustível} Biogás esgotos [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular

{Geotérmico} Geração Elétrica [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Bom Regular Regular

{Derivados do Petróleo} GLP [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Diesell [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Regular Regular

{Gás Natural} Queima Direta [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [2MW a 30MW] Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Bom Péssimo Regular Regular Regular

Nuclear [2MW a 30MW] Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Péssimo Péssimo Regular Regular

Eólico [30MW a 200MW] Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Excelente Bom Regular Excelente Excelente Excelente Excelente Bom Bom

Hidrogeração [30MW a 200MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [30MW a 200MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular

{Biocombustível} Biogás dejetos [30MW a 200MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular

{Biocombustível} Biogás esgotos [30MW a 200MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Regular Regular

{Geotérmico} Geração Elétrica [30MW a 200MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [30MW a 200MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Bom Péssimo Péssimo Regular Regular

{Gás Natural} Queima Direta [30MW a 200MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Regular Regular Bom Bom

Carvão [30MW a 200MW] Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Bom Péssimo Péssimo Regular Regular

Nuclear [30MW a 200MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Péssimo Péssimo Regular Regular

Eólico [>200MW] Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Excelente Bom Bom Bom Bom Excelente Excelente Muito Bom Bom

Hidrogeração [>200MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [>200MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom Regular Regular

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [>200MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Bom Péssimo Regular Regular Regular

{Gás Natural} Queima Direta [>200MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Regular

Carvão [>200MW] Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Bom Péssimo Péssimo Regular Regular

Nuclear [>200MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Péssimo Péssimo Regular Regular

[Setor Residencial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Excelente Excelente

[Setor Residencial] - CONTROLE DE CARGA (Aquecimento de

água)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Excelente Excelente

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom

Social Político

Geradores, Produtores,

Distribuidores

Desequilibrio Ambiental no Meio Social

GovernosPoluição Sonora Poluição Visual Poluição olfativaPoluição Térmica

Influência no Desenvolvimento

Atividades econômicas / infra-estrutura

Desenvolvimento Humano

Qualidade e segurança

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Impactos a Saúde

Impactos a Agricultura

Percepção de Conforto Aceitação do Recurso

Consumidores

Geração de Empregos

Impacto Social Devido ao

Espaço OcupadoEmpregos Diretos

120

Recurso Energético

Solar Fotovoltaico [500kW a 2MW] Excelente Bom Muito Bom Bom Excelente Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Eólico [500kW a 2MW] Excelente Bom Muito Bom Bom Excelente Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Hidrogeração [500kW a 2MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Lenha [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biodiesel [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Álcool [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [500kW a 2MW]

Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [500kW a 2MW]

Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [500kW a 2MW]

Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [500kW a 2MW]

Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [500kW a 2MW]

Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Gasolina [500kW a 2MW]

Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [500kW a 2MW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Diesell [500kW a 2MW]

Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Queima Direta [500kW a 2MW]

Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [500kW a 2MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [500kW a 2MW] Péssimo Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

Nuclear [500kW a 2MW] Péssimo Regular Regular Regular Péssimo Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

Eólico [2MW a 30MW] Excelente Bom Bom Bom Excelente Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Hidrogeração [2MW a 30MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Muito Bom

{Queima Direta} Lenha [2MW a 30MW]

Péssimo Regular Regular Regular Péssimo Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom

{Queima Direta} Bagaço de Cana (cogeração) [2MW a 30MW]

Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Queima Direta} Resíduos agrícolas [2MW a 30MW]

Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biodiesel [2MW a 30MW]

Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [2MW a 30MW]

Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [2MW a 30MW]

Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [2MW a 30MW]

Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [2MW a 30MW]

Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} GLP [2MW a 30MW]

Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Derivados do Petróleo} Diesell [2MW a 30MW]

Regular Regular Bom Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Queima Direta [2MW a 30MW]

Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom

{Gás Natural} Cogeração [2MW a 30MW]

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Carvão [2MW a 30MW] Péssimo Regular Regular Regular Péssimo Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

Nuclear [2MW a 30MW] Péssimo Péssimo Regular Regular Péssimo Péssimo Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

Eólico [30MW a 200MW] Excelente Excelente Bom Bom Excelente Excelente Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom

Hidrogeração [30MW a 200MW] Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom

{Biocombustível} Biogás aterros [30MW a 200MW]

Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom

{Biocombustível} Biogás dejetos [30MW a 200MW]

Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom

{Biocombustível} Biogás esgotos [30MW a 200MW]

Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [30MW a 200MW]

Bom Bom Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [30MW a 200MW]

Péssimo Péssimo Regular Regular Péssimo Péssimo Regular Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom

{Gás Natural} Queima Direta [30MW a 200MW]

Regular Regular Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom

Carvão [30MW a 200MW] Péssimo Péssimo Regular Regular Péssimo Péssimo Regular Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom

Nuclear [30MW a 200MW] Péssimo Péssimo Regular Regular Péssimo Péssimo Regular Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom

Eólico [>200MW] Excelente Excelente Bom Bom Excelente Excelente Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom Muito Bom

Hidrogeração [>200MW] Regular Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom

{Geotérmico} Geração Elétrica [>200MW]

Excelente Bom Regular Regular Excelente Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom

{Derivados do Petróleo} Óleo Combustível [>200MW]

Péssimo Regular Regular Regular Péssimo Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom

{Gás Natural} Queima Direta [>200MW]

Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom

Carvão [>200MW] Péssimo Péssimo Regular Regular Péssimo Péssimo Regular Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom

Nuclear [>200MW] Péssimo Péssimo Regular Regular Péssimo Péssimo Regular Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom

[Setor Residencial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação)

Excelente Muito Bom Excelente Excelente Excelente Muito Bom Excelente Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Bom

[Setor Residencial] - CONTROLE DE CARGA (Aquecimento de

água)Excelente Bom Excelente Excelente Excelente Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Político

Propriedade do RecursoMotivação dos Agentes

Consumidores

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Conjunção e Encontro de Interesses Apoio Político

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Consumidores GovernosGeradores, Produtores,

Distribuidores

Integração Energética

GovernosGeradores, Produtores,

Distribuidores

Instrumentos Políticos

PropriedadePosseAspectos Legais

121

Recurso Energético

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental.

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz

estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (condicionamento

ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação)Muito Bom Muito Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Residencial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental)Muito Bom Muito Bom Bom Muito Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz

estacionária)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (condicionamento

ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (aquecimento de

água)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (iluminação)

Bom Regular Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (refrigeração)

Bom Regular Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento ambiental)

Bom Regular Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de água)

Bom Regular Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (aquecimento de

água)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz

estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água - solar)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água - gás)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

Custo de Geração Domínio Tecnológico Facilidade TécnicaConfiabilidade Potencial Energético

Técnico-econômica

Tempo de Implantação

Distância ao Centro de Consumo

Qualificação da mão-de-obra

Projeto e Logística

DisponibilidadeVolume de

EnergiaPotências de

OperaçãoCusto de

ImplantaçãoIntermitência

Qualidade da Energia

TIRTecnologias e Equipamentos

Custo de O&M VPL Vida Útil

122

Recurso Energético

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental)

Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental.

Bom Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água)

Bom Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz

estacionária)

Bom Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (condicionamento

ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz

estacionária)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (condicionamento

ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (aquecimento de

água)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de água)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (aquecimento de

água)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz

estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água - solar)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água - gás)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Meio Terrestre

Ambiental

DQO MPLíquidos DBOOcupação do

Solo

Demanda de água: consumo

e vazão

Qualidade da Água

Emissão de Poluentes

Sólidos

Poluentes Atmosféricos

CH4pH Temperatura

Meio Aquático Meio Aéreo

NOx SO2

DejetosGases do Efeito

Estufa (GEE)

Gases degradantes do

ozônio

123

Recurso Energético

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental.

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz

estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (condicionamento

ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz

estacionária)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (condicionamento

ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (aquecimento de

água)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de água)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (aquecimento de

água)Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz

estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água - solar)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água - gás)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

Social Político

Geradores, Produtores,

Distribuidores

Desequilibrio Ambiental no Meio Social

GovernosPoluição Sonora Poluição Visual Poluição olfativaPoluição Térmica

Influência no Desenvolvimento

Atividades econômicas / infra-estrutura

Desenvolvimento Humano

Qualidade e segurança

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Impactos a Saúde

Impactos a Agricultura

Percepção de Conforto Aceitação do Recurso

Consumidores

Geração de Empregos

Impacto Social Devido ao

Espaço OcupadoEmpregos Diretos

124

Recurso Energético

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental.

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz

estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (condicionamento

ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação)Excelente Bom Bom Bom Excelente Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental)Excelente Bom Bom Bom Excelente Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz

estacionária)Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (condicionamento

ambiental)Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (aquecimento de

água)Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

Regular Regular Regular Regular Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (iluminação)

Muito Bom Bom Regular Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (refrigeração)

Muito Bom Bom Regular Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento ambiental)

Muito Bom Bom Regular Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO,

EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de água)

Muito Bom Bom Regular Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação)

Muito Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (refrigeração)

Muito Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (aquecimento de

água)Muito Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação)

Muito Bom Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

Muito Bom Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental)

Muito Bom Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água)

Muito Bom Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz

estacionária)

Muito Bom Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água - solar)

Muito Bom Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água - gás)

Muito Bom Regular Regular Regular Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

Político

Propriedade do RecursoMotivação dos Agentes

Consumidores

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Conjunção e Encontro de Interesses Apoio Político

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Consumidores GovernosGeradores, Produtores,

Distribuidores

Integração Energética

GovernosGeradores, Produtores,

Distribuidores

Instrumentos Políticos

PropriedadePosseAspectos Legais

125

Recurso Energético

[Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz

estacionária)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (aquecimento)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (condicionamento

ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (refrigeração)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento

ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (condicionamento

ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (força motriz estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (fornos, caldeiras e

fogões)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz

estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (fornos,

caldeiras e fogões)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento -

coletor solar)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento -

gás)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz

estacionária)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (fornos, caldeiras e

fogões)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

Custo de Geração Domínio Tecnológico Facilidade TécnicaConfiabilidade Potencial Energético

Técnico-econômica

Tempo de Implantação

Distância ao Centro de Consumo

Qualificação da mão-de-obra

Projeto e Logística

DisponibilidadeVolume de

EnergiaPotências de

OperaçãoCusto de

ImplantaçãoIntermitência

Qualidade da Energia

TIRTecnologias e Equipamentos

Custo de O&M VPL Vida Útil

126

Recurso Energético

[Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz

estacionária)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (aquecimento)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (condicionamento

ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (refrigeração)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento

ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (condicionamento

ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (força motriz estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (fornos, caldeiras e

fogões)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz

estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (fornos,

caldeiras e fogões)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento -

coletor solar)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento -

gás)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz

estacionária)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (fornos, caldeiras e

fogões)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Meio Terrestre

Ambiental

DQO MPLíquidos DBOOcupação do

Solo

Demanda de água: consumo

e vazão

Qualidade da Água

Emissão de Poluentes

Sólidos

Poluentes Atmosféricos

CH4pH Temperatura

Meio Aquático Meio Aéreo

NOx SO2

DejetosGases do Efeito

Estufa (GEE)

Gases degradantes do

ozônio

127

Recurso Energético

[Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz

estacionária)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Regular

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (aquecimento)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Regular

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Regular

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Regular

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (condicionamento

ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Muito Bom Bom Regular

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (refrigeração)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento

ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (condicionamento

ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (força motriz estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (fornos, caldeiras e

fogões)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz

estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (fornos,

caldeiras e fogões)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento -

coletor solar)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento -

gás)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz

estacionária)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (fornos, caldeiras e

fogões)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Meio Terrestre

Ambiental Social Político

LíquidosSólidos

Geradores, Produtores,

Distribuidores

Desequilibrio Ambiental no Meio Social

GovernosPoluição Sonora Poluição Visual Poluição olfativaPoluição Térmica

Influência no Desenvolvimento

Atividades econômicas / infra-estrutura

Desenvolvimento Humano

Qualidade e segurança

Dejetos Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Impactos a Saúde

Impactos a Agricultura

Percepção de Conforto Aceitação do Recurso

Consumidores

Geração de Empregos

Impacto Social Devido ao

Espaço OcupadoEmpregos Diretos

128

Recurso Energético

[Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação)Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental)Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz

estacionária)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (aquecimento)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (condicionamento

ambiental)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (iluminação)Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (refrigeração)Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento

ambiental)

Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de

água)

Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária)

Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação)

Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (refrigeração)

Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (condicionamento

ambiental)Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (força motriz estacionária)

Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (fornos, caldeiras e

fogões)Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (iluminação)

Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental)

Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (força motriz

estacionária)

Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (fornos,

caldeiras e fogões)

Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento -

coletor solar)

Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento -

gás)

Bom Bom Muito Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(iluminação)Bom Bom Muito Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES

(condicionamento ambiental)Bom Bom Muito Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz

estacionária)Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (fornos, caldeiras e

fogões)Bom Bom Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

Político

Meio Terrestre

Ambiental

LíquidosSólidos

Propriedade do RecursoMotivação dos Agentes

Consumidores

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Conjunção e Encontro de Interesses

Dejetos

Apoio Político

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Consumidores GovernosGeradores, Produtores,

Distribuidores

Integração Energética

GovernosGeradores, Produtores,

Distribuidores

Instrumentos Políticos

PropriedadePosseAspectos Legais

129

Recurso Energético

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (refrigeração)Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (fornos, caldeiras

e fogões)

Bom Bom Bom Bom Bom Regular Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Bom

Custo de Geração Domínio Tecnológico Facilidade TécnicaConfiabilidade Potencial Energético

Técnico-econômica

Tempo de Implantação

Distância ao Centro de Consumo

Qualificação da mão-de-obra

Projeto e LogísticaDisponibilidade

Volume de Energia

Potências de Operação

Custo de ImplantaçãoIntermitência

Qualidade da Energia TIR

Tecnologias e EquipamentosCusto de O&M VPL Vida Útil

Recurso Energético

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (refrigeração)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (fornos, caldeiras

e fogões)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom

Meio Terrestre

Ambiental

DQO MPLíquidos DBOOcupação do

Solo

Demanda de água: consumo

e vazão

Qualidade da Água

Emissão de PoluentesSólidos

Poluentes Atmosféricos

CH4pH Temperatura

Meio Aquático Meio Aéreo

NOx SO2

DejetosGases do Efeito

Estufa (GEE)

Gases degradantes do

ozônio

Recurso Energético

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (iluminação)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (refrigeração)Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (fornos, caldeiras

e fogões)

Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Bom Excelente Muito Bom Muito Bom Muito Bom

Social Político

Geradores, Produtores,

Distribuidores

Desequilibrio Ambiental no Meio Social

GovernosPoluição Sonora Poluição Visual Poluição olfativaPoluição Térmica

Influência no Desenvolvimento

Atividades econômicas / infra-estrutura

Desenvolvimento Humano

Qualidade e segurança

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Impactos a Saúde

Impactos a Agricultura

Percepção de Conforto Aceitação do Recurso

Consumidores

Geração de Empregos

Impacto Social Devido ao

Espaço OcupadoEmpregos Diretos

Recurso Energético

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (iluminação)Muito Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (refrigeração)Muito Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária)

Muito Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (fornos, caldeiras

e fogões)

Muito Bom Bom Bom Bom Regular Regular Regular Regular Bom Bom Bom Bom Bom

Político

Propriedade do RecursoMotivação dos Agentes

Consumidores

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Conjunção e Encontro de Interesses Apoio Político

Sociedade Organizada /

ONGs / Associações

Consumidores GovernosGeradores, Produtores,

Distribuidores

Integração Energética

GovernosGeradores, Produtores,

Distribuidores

Instrumentos Políticos

PropriedadePosseAspectos Legais

130

131

ANEXO C – Ranqueamento Padrão

Rank Recursos Energéticos Nota Rank Recursos Energéticos Nota Rank Recursos Energéticos Nota

1

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento

de água)

0,803 14[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE

INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (refrigeração)

0,778 27

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE

EQUIPAMENTOS (fornos, caldeiras e fogões)

0,770

2 Hidrogeração [<1kW] 0,801 15

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (condicionamento ambiental)

0,777 28[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE

EQUIPAMENTOS (refrigeração)0,770

3

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (refrigeração)

0,790 16[Setor Industrial] - PROJETO DE

EDIFICAÇÕES EFICIENTES (iluminação)

0,774 29[Setor Comercial] - PROJETOS DE

EDIFICAÇÕES EFICIENTES (iluminação)

0,763

4 Hidrogeração [500kW a 2MW] 0,785 17[Setor Industrial] - PROJETO DE

EDIFICAÇÕES EFICIENTES (condicionamento ambiental)

0,774 30[Setor Comercial] - PROJETOS DE

EDIFICAÇÕES EFICIENTES (condicionamento ambiental)

0,763

5[Setor Residencial] - PROJETO DE EDIFICAÇÕES EFICIENTES (condicionamento ambiental)

0,784 18[Setor Comercial] - CONTROLE DE

CARGA (refrigeração)0,774 31

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE

EQUIPAMENTOS (iluminação)0,759

6

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(condicionamento ambiental)

0,780 19[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE

EQUIPAMENTOS (iluminação)0,772 32

[Setor Comercial] - CONTROLE DE CARGA (aquecimento de água)

0,758

7

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (fornos, caldeiras

e fogões)

0,779 20[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE

EQUIPAMENTOS (refrigeração)0,772 33

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de

água)

0,758

8

[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária)

0,779 21

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE

EQUIPAMENTOS (força motriz estacionária)

0,772 34

[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (condicionamento

ambiental)

0,758

9[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (iluminação)0,778 22

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento de

água)

0,772 35[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (refrigeração)0,758

10[Setor Industrial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (refrigeração)0,778 23

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (condicionamento

ambiental)

0,772 36

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (condicionamento

ambiental)

0,758

11

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO (aquecimento de

água)

0,778 24

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE

EQUIPAMENTOS (aquecimento - coletor solar)

0,772 37[Setor Residencial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (iluminação)0,757

12

[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (força motriz estacionária)

0,778 25[Setor Residencial] - PROJETO DE

EDIFICAÇÕES EFICIENTES (iluminação)

0,771 38 Solar Fotovoltaico [1kW a 10kW] 0,757

13[Setor Comercial] - PROGRAMAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E

CAPACITAÇÃO (iluminação)0,778 26

[Setor Industrial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE

EQUIPAMENTOS (força motriz estacionária)

0,771 39

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (aquecimento de água)

0,753

132

Rank Recursos Energéticos Nota Rank Recursos Energéticos Nota Rank Recursos Energéticos Nota

40 Solar Fotovoltaico [<1kW] 0,753 53 Hidrogeração [2MW a 30MW] 0,747 66[Setor Industrial] - CONTROLE DE

CARGA (fornos, caldeiras e fogões)0,736

41{Biocombustível} Álcool

[<1kW]0,752 54 Hidrogeração [1kW a 10kW] 0,745 67

[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (força motriz estacionária)

0,736

42{Biocombustível} Álcool [1kW

a 10kW]0,751 55

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (aquecimento

de água - solar)

0,744 68

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE

EQUIPAMENTOS (força motriz estacionária)

0,735

43[Setor Comercial] -

TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (condicionamento ambiental)

0,750 56[Setor Residencial] -

TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz estacionária)

0,742 69[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE

EQUIPAMENTOS (iluminação)0,734

44[Setor Comercial] -

TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz estacionária)

0,750 57[Setor Residencial] -

TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (condicionamento ambiental)

0,742 70[Setor Industrial] - CONTROLE DE

CARGA (iluminação)0,733

45[Setor Comercial] -

TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (aquecimento)

0,750 58[Setor Residencial] -

TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (aquecimento de água)

0,742 71

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (condicionamento

ambiental)

0,732

46[Setor Comercial] -

TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

0,750 59[Setor Residencial] -

TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

0,742 72[Setor Comercial] - CONTROLE DE

CARGA (iluminação)0,730

47[Setor Comercial] -

TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

0,750 60[Setor Residencial] -

TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (iluminação)

0,742 73

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (refrigeração)

0,730

48[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (força motriz

estacionária)0,749 61 Hidrogeração [10kW a 100kW] 0,738 74

[Setor Residencial] - CONTROLE DE CARGA (iluminação)

0,730

49[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO E REGULAÇÃO (refrigeração)

0,749 62 Hidrogeração [100kW a 500kW] 0,736 75

[Setor Residencial] - SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE ENERGÉTICOS E

EFICIENTIZAÇÃO DE SISTEMAS COMBUSTÃO (iluminação)

0,729

50[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO

E REGULAÇÃO (iluminação)0,749 63

Solar Fotovoltaico [10kW a 100kW]

0,736 76 Eólico [1kW a 10kW] 0,729

51[Setor Industrial] - TARIFAÇÃO

E REGULAÇÃO (fornos, caldeiras e fogões)

0,749 64[Setor Industrial] - CONTROLE

DE CARGA (refrigeração)0,736 77 Eólico [<1kW] 0,729

52

[Setor Comercial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E

DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS

(aquecimento de água - gás)

0,748 65[Setor Industrial] - CONTROLE DE CARGA (condicionamento

ambiental)0,736 78

[Setor Residencial] - SUBSTITUIÇÃO, AJUSTE E DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS (condicionamento

ambiental. Substituição por aparelho de ar condicionado mais eficiente)

0,728

133

134

135

136

137

ANEXO D – Ranqueamento dos En-In

138

139

140

141

ANEXO D – Ranqueamento Final

142

143

144

145

146

11. Bibliografia

BAITELO, R. L. Modelo de Cômputo e Valoração de Potenciais Completos de Recursos Energéticos para o Planejamento Integrado de Recursos. 2011.

BRAVO, V. La Construcción de Escenarios Energeticos, Bariloche, 2008

CICONE JUNIOR, D. Modelagem e Aplicação da Avaliação de Custos Completos através do Processo Analítico Hierárquico dentro do Planejamento Integrado de Recursos. [S.l.] Universidade de São Paulo, 2008.

CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente, “Resolução CONAMA Nº 001, de 23 de janeiro de 1986”. Ministério do Meio Ambiente. Brasília, 1986

DOUMPOS, M. e ZOPOUNIDIS, C. 2002. Multicriteria decision aid classification methods. Dordrecht : Kluwer, 2002.

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Efficiency and Research Development Activites", Energy Policy, 2005. MALLON, K. “Renewable Energy Policy and Politics” Editora Earthscan. Londres,

2006. MARINS, C.; SOUZA, D.; BARROS, M. O uso do método de análise hierárquica

(AHP) na tomada de decisões gerenciais–um estudo de caso. XLI SBPO, p. 1778-1788, 2009.

MILLER, G. A.; “The Magical Number Seven, Plus or Minus Two: Some Limits on

Our Capacity for Processing Information”; The Psychological Review, Vol. 63, 1956. pp 81-97

OLSON, D. 1996. Decision Aids for Selection Problems. s.l. : Springer-Verlag, 1996. SAATY, T.L. e VARGAS, L.G. 1991. Prediction, projection and forecasting. Boston :

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SALOMON, V. A. P. CONTRIBUIÇÕES PARA VALIDAÇÃO DE TOMADA DE DECISÃO COM MÚLTIPLOS CRITÉRIOS. Tese (Livre Docência), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Guaratinguetá, SP, 2010.

147

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TASSO, J. et al. APLICAÇÃO DO MÉTODO DE ANÁLISE HIERÁRQUICA NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO : UM ESTUDO COM O EMPREENDEDOR AGRÍCOLA DA REGIÃO DE DIVINO / MG. Revista Gestão e Planejamento, p. 19-30, 2006.

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