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Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de Eficiência e Segurança

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Page 1: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Desenvolvimento de

Medicamentos Oncológicos

Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in

vitro e in vivo de Eficiência e Segurança

Page 2: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Programação

• Introdução

• Modelos in vitro

• Modelos in vivo

Page 3: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Introdução

Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos

Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de Eficiência

e Segurança

Page 4: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

O que é o Câncer?

www.inca.gov.br

+ de 100 tipos diferentes de doenças com características comuns de crescimento desordenado de

células, invasão de tecidos e órgãos adjacentes, podendo ou não atingir outras regiões do corpo.

Tumor

(Hiperplasia)

Tumor Invasivo

(Câncer)

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Homeostase

Célula

Normal

Diferenciação

Melino, Nature 412: 23, 2001.

Page 6: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Célula

Normal

Célula com acúmulo de erros

Mitoses sucessivas

Ativação de

Processos de

Morte Celular

Programada

Anoikes;

Apoptose

intrínseca ou

extrínseca;

Autofagia;

Catástrofe mitótica;

Necroptose;

Entre outras.

Homeostase

Melino, Nature 412: 23, 2001; Kroemer et al., Cell Death and Differentiation 16: 3-11, 2009; Galluzzi et al., Cell Death and Differentiation 19: 107-120, 2012.

Page 7: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Mehta et al. Pharm Res 27: 950–961, 2010; Barcellos-Hoff et al. Nature Reviews Cancer 13: 511–518, 2013; Kotecha et al., Oncotarget 7 (32): 52517–52529, 2016.

Carcinogênese

Tecido

normal

Iniciação

Construção

Promoção

Expansão

Progressão

Maturação

Câncer e o

microambiente

tumoral Carcinógenos;

Predisposição

genética

Page 8: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Hanahan & Weinberg. Cell 144, 646, 2011.

Principais

Características

(“Hallmarks”)

do Câncer

Proliferação

autossustentada

Evasão dos supressores

de crescimento

Evitar destruição pelo

sistema imune

Imortalidade replicativa

Microambiente

inflamatório

Mecanismos de invasão

e metástase Indução de angiogênese

Instabilidade genômica

e mutações

Resistência à morte

celular

Desregulação do

metabolismo celular

Page 9: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Hartung, T.; Daston, G. Toxicological Sciences 111(2): 233–237, 2009.

Como avaliar o potencial antitumoral de uma

substância?

Page 10: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Fase Pré-clínica

Modelos in vitro

Reações químicas,

Cultura de células e microrganimos;

Modelos in vivo

Fase Clínica

Fases I, II, III e IV

Fases

Page 11: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Métodos in vitro

Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos

Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de Eficiência

e Segurança

Page 12: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Amostra

+

Reagente Condições de

Reação

(tempo,

Temperatura,

agitação)

Análise do Resultado:

* UV/Vis;

* fluorescência;

* luminescência.

Avaliação de (principalmente):

atividade antioxidante (Apak et al., J. Agric. Food Chem. 2016, 64: 997−1027, 1028−1045 e

1046−1070.)

ação sobre enzimas (Bisswanger, Perspectives in Science 2014, 1: 41–55.)

Métodos in vitro - Reações Químicas

Page 13: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

DPPH NN

NO2

NO2O2N

a) Amostra

b) Amostra + Reagente

1. Desenvolvimento

da CCD

2. Nebulização com

Revelador

Métodos associados a Cromatografia:

Exemplo – Teste de DPPH

Métodos in vitro - Reações Químicas

Page 14: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Vantagens:

* Simplicidade e robustez ;

* Baixo custo relativo;

* Reprodutibilidade;

* Permite automação do processo.

Limitações:

* Limite de detecção;

* Substâncias interferentes;

* O reagente é biologicamente relevante?;

* Sistema homogêneo;

* Lipofilicidade/Hidrofilicidade.

Prior et al, Journal of Agricultural and Food Chemistry 53: 4290-4302, 2005.

Reações Químicas

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Células primárias e finitas;

Células imortalizadas;

Alteração espontânea

Alteração induzida: Agentes químicos ou biológicos (vírus).

Células tumorais.

UACC 62 (melanoma)

VERO

(célula epitelial - rim)

Freshney, R. I. Culture of animal cells : a manual of basic technique and specialized applications. 6th ed., Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons (2010).

Métodos in vitro - Cultura de Células

Page 16: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Congelamento

Descongelamento

Experimento

Cultivo

Métodos in vitro - Cultura de Células

Freshney, R. I. Culture of animal cells : a manual of basic technique and specialized applications. 6th ed., Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons (2010).

Page 17: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Etapas:

1. Escolha da Linhagem Celular

2. Tempo de Exposição

Realização da Curva de Crescimento Celular

Determinar qual a densidade de inoculação necessária para que

durante o experimento as células estejam em fase de

crescimento adequada.

Métodos in vitro - Cultura de Células

Freshney, R. I. Culture of animal cells : a manual of basic technique and specialized applications. 6th ed., Hoboken, New Jersey: John Wiley & Sons (2010).

Page 18: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Curva de Crescimento

HT29 (cólon)

Densidades:

1 x 103 cel/compartimento

2 x 103 cel/compartimento

3 x 103 cel/compartimento

4 x 103 cel/compartimento

5 x 103 cel/compartimento

Métodos in vitro - Cultura de Células

Page 19: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Etapas:

1. Escolha da Linhagem Celular

2. Tempo de Exposição

3. Preparo prévio das células e do material

Expandir a linhagem para preparação do inóculo;

Cultura de células: preparo das placas com as células 24h antes da aplicação das

amostras.

Métodos in vitro - Cultura de Células

Page 20: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

1. Escolha da Linhagem Celular

2. Tempo de Exposição

3. Preparo prévio das células e do material

4. Diluição da amostra

Uso de agente dispersor:

DMSO, Etanol, misturas de solventes.

Métodos in vitro - Cultura de Células

Etapas:

Les

Lab

ora

toir

es S

ervie

r

Page 21: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

1. Escolha da Linhagem Celular

2. Tempo de Exposição

3. Preparo prévio das células e do material

4. Diluição e Inter valo de concentração da amostra

Uso de agente dispersor :

DMSO, Etanol , misturas de solventes.

Cuidado com a escolha da faixa de concentração.

Produção de artefatos (p. ex.: H2O2);

Pressão Osmótica.

Métodos in vitro - Cultura de Células

Etapas:

Page 22: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Cuidado com escolha das concentrações!

Á c i d o Ro s ma r í n i co

C o n c . = 1 mM ≈ 3 6 0 µ g / m L

3 7°C , 5 % C O 2

Long et al. Archives of Biochemistry and Biophysics 501: 162-169, 2010.

Métodos in vitro - Cultura de Células

Page 23: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

1. Escolha da Linhagem Celular

2. Tempo de Exposição

3. Preparo prévio das células e do material

4. Diluição e Inter valo de concentração da amostra

5. Desenho Experimental :

Les

Lab

ora

toir

es S

ervie

r

Métodos in vitro - Cultura de Células

Etapas:

Page 24: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Material de

Estudo

Células

Intactas

Meio de

cultura

Técnica Microscopia

Citometria de Fluxo

Outras Técnicas

(Espectrofotometria, LC, CG, EM, Eletroforese, PCR)

Galluzzi et al., Cell Death and Differentiation 16: 1093-1107, 2009.

Células

Lisadas

Métodos in vitro - Cultura de Células

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Células

Intactas

Viabilidade Celular

Les

Lab

ora

toir

es S

ervie

r

Controle de células sem tratamento, ao

final do tempo de exposição (T1)

Células com diferentes tratamentos (A)

Métodos in vitro - Cultura de Células

100% ─ T1

X% ─ A

X (%) = viabilidade celular

Resultado

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Células

Intactas

10-1

100

101

0

25

50

75

100

IC50

Via

bili

da

de

Ce

lula

r (%

)

Concentração (g/mL)

MCF-7

HaCat

Doxorrubicina

MCF-7: IC50 = 0,17 µg/mL HaCaT: IC50 = 0,077 µg/mL

Métodos in vitro - Cultura de Células

Page 27: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

Proliferação celular (protocolo NCI60)

Les

Lab

ora

toir

es S

ervie

r

Controle de células sem tratamento ao

final do tempo de exposição (T1)

Células com diferentes tratamentos (A)

Les

Lab

ora

toir

es S

ervie

r

Placa T1 Placa T0

Controle de células sem

tratamento no início do tempo de

exposição (T0)

Células

Intactas Métodos in vitro - Cultura de Células

Se T0 ≤ A

X (%) = proliferação celular

100% ─ (T1-T0)

X% ─ (A-T0)

Se T0 > A

X (%) = proliferação celular

100% ─ (T0)

X% ─ (A-T0)

Resultado

Page 28: Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - CYTED · Introdução Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de

10-1

100

101

-100

-75

-50

-25

0

25

50

75

100

TGI

LC50

Concentração (g/mL)

Pro

life

raçã

o C

elu

lar

(%)

MCF-7

HaCat

GI50

Doxorrubicina

MCF-7:

GI50 = 0,055 µg/mL

TGI = 2,38 µg/mL

LC50 = > 25 µg/mL

HaCaT:

GI50 = 0,035 µg/mL

TGI = 0,88 µg/mL

LC50 = 25 µg/mL

Células

Intactas Métodos in vitro - Cultura de Células

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Métodos de Detecção

Método Não-Clonogênico:

Avaliação de parâmetros celulares para inferir indiretamente a viabilidade ou a

proliferação celular.

Corantes de exclusão (integridade da membrana celular);

Corantes que avaliam a atividade enzimática celular;

Quantificação de proteínas totais;

Quantificação de ATP;

Corantes de DNA.

Células

Intactas Métodos in vitro - Cultura de Células

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Método Não-Clonogênico:

Vantagens:

Facilidade operacional (“adicionar, misturar, medir”);

Aplicação em formato multicompartimentos (placas de 96 ou 384 compartimentos);

Possibilidade de automatização do processo (protocolos para triagem de alto

rendimento, high-throughtput screening – HTS).

Limitações:

Limite de detecção;

Presença de interferentes e reações secundárias (variam de acordo com o método

escolhido).

Métodos de Detecção

Células

Intactas Métodos in vitro - Cultura de Células

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Métodos in vitro - Cultura de Células

Stokes, et al. Current Protocols in Toxicology 36: 20.4.1-20.4.20, 2008; OECD. Series on Testing and Assessment no. 129. Guidance document on using cytotoxicity tests to estimate

starting doses for acute oral systemic toxicity tests, 2010.

Les

Lab

ora

toir

es S

ervie

r

Concentração

(g/mL ou menor)

Dose

(mg/Kg ou menor)

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Métodos in vitro - Cultura de Células

Stokes, et al. Current Protocols in Toxicology 36: 20.4.1-20.4.20, 2008; OECD. Series on Testing and Assessment no. 129. Guidance document on using cytotoxicity tests to estimate

starting doses for acute oral systemic toxicity tests, 2010.

Como transpor o resultado, em concentração (m/v), do teste in vitro para as doses (m/m) do teste in vivo?

Les

Lab

ora

toir

es S

ervie

r

Concentração

(g/mL ou menor)

Dose

(mg/Kg ou menor)

Estimativa de potencial dose letal (DL50) por via oral através do valor de IC50 (teste de viabilidade

celular) para a amostra na linhagem 3T3 (fibroblasto embrionário de camundongo):

log LD50 (mmol/kg) = 0.439 log IC50 (mM) + 0.621 para IC50 em mM;

OU

log LD50 (mg/kg) = 0.372 log IC50 (μg/ml) + 2.024 para IC50 em μg/ml;

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Vantagens

Protocolos básicos são amplamente conhecidos, permitem o entendimento do mecanismo de

diferentes efeitos e existem modelos celulares para quase todos os tecidos;

Necessitam de pequena quantidade de amostra;

Alto número de replicatas e possibilidade de automatização;

Novas tecnologia: captura de imagens e “omicas”;

Poucos problemas éticos:

Células primarias (humanas ou não): é necessário autorização de Comitê de Ética;

Células tronco embrionárias.

Métodos in vitro - Cultura de Células

Venkataramanan et al., Life Sciences 78: 2105, 2006; Hartung & Daston. Toxicological Sciences 111: 233, 2009; Agarwal et al., Current Opinion in Biotechnology 25: 39–44, 2014.

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Limitações

Condições artificiais de cultivo:

Crescimento em monocamadas ou em suspensão;

Condições de cultura não homeostáticas;

Monocultura (uma única linhagem celular);

Ausência de capacidade de biotransformação;

Maioria das linhagens celulares tem origem em tecidos tumorais;

Autenticidade das linhagens celulares.

Métodos in vitro - Cultura de Células

Venkataramanan et al., Life Sciences 78: 2105, 2006; Hartung & Daston. Toxicological Sciences 111: 233, 2009; Agarwal et al., Current Opinion in Biotechnology 25: 39–44, 2014.

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Métodos in vivo

Desenvolvimento de Medicamentos Oncológicos - Aspectos

Gerais dos Estudos Não-Clínicos in vitro e in vivo de Eficiência

e Segurança