desenvolvimento de capacidades científicas e tecnológicas caso: portugal 1997-2001

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Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997- 2001 “A capacidade de criar, difundir e usar conhecimento e informação é cada vez mais o principal factor para o crescimento económico e a melhoria da qualidade de vida.” (OCDE, 1999) Luis Magalhães Nov. 2002

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Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001. Luis Magalhães Nov. 2002. “A capacidade de criar, difundir e usar conhecimento e informação é cada vez mais o principal factor para o crescimento económico e a melhoria da qualidade de vida.” (OCDE, 1999). - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

“A capacidade de criar, difundir e usar conhecimento e informação é cada vez mais o principal factor para o crescimento económico e a melhoria da qualidade de vida.” (OCDE, 1999)

Luis MagalhãesNov. 2002

Page 2: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

Acentuado crescimento per capita só depois de 1820 Causa: inovação tecnológica

Fonte: The Economist, 31.12.1999

Page 3: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

Factores de crescimento Abramovitz, 1956; Solow, 1957

No período 1870-1950, as inputs de Capital e Trabalho não contribuíram mais de 15% para o crescimento do produto dos EUA.

Principal componente dos 85% “residuais”: inovação tecnológica.

Page 4: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

Institucionalização da I&D “Invenção da invenção organizada” (Alemanha, 1870’s – Química)

Universidades baseadas na investigação Portugal modelo de von Humbolt (1810) – Berlim, ... 1850’s- 1960’s-escolas de pós-graduação – EUA 1890’s- 1978-

Laboratórios industriais de I&D química, petróleo, borracha 1870’s-motor de combustão interna, automóvel, avião 1900’s-electricidade, maquinaria eléctrica, electro-domésticos 1900’s-farmacêutica, biotecnologia 1940’s-electrónica, computador 1947-

Laboratórios do estado 1920’s- 1940’s-

Agências públicas de promoção e 1978- financiamento de I&D por contrato 1940’s- 1987-

Laboratórios internacionais (CERN, ...) 1950’s- 1985, 97-

Page 5: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

O Sistema de Ciência e Tecnologia (SCT) é uma infraestrutura básica para a economia e a sociedade

baseadas no conhecimento A qualidade dos recursos humanos é o factor principal para

invenção e difusão de tecnologia

A qualificação dos recursos humanos apoia-se no sistema científico, mesmo nos aspectos de formação técnica. A dimensão e a qualidade do SCT, em estreita ligação com o ensino superior, são essenciais para a actualidade e permanente actualização do ensino e da formação

O SCT desempenha um papel fundamental no estímulo à criatividade, ao uso do conhecimento, à inovação, à modernização, à actualização contínua, ao empreendedorismo, à internacionalização, à qualidade, à adopção de procedimentos sistemáticos de avaliação, ao reforço da cultura científica e tecnológica. Estes atributos são parte integrante da própria profissão de cientista

Page 6: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

Objectivo do desenvolvimento das capacidades científicas em Portugal: Vencer o Atraso Científico

Dados de 1999 ou último ano disponível. O tamanho dos círculos é proporcional ao valor da despesa em I&D em UPPC. (Fonte: OCDE)

Nota: Dados de Portugal são de 1997 (vermelho)Seta (verde) indica evolução de Portugal de 1997 p/ 2001

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Investigadores

Grande atraso científico de Portugal apesar de rápida recuperação recente

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Realizados em Portugal Stock de doutorados

Nº de investigadores (ETI) (Fonte: OCDE)

Nº de doutorados(Fonte: OCT)

Nº de publicações científicas no SCI (Fonte: Web of Science, ISI)

x4 x8 x10

Page 8: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

Objectivos operacionais PESSOAS

Formar e qualificar RH para C&TEstimular a inserção profissional de investigadores em empresas e instituições de I&D

INSTITUIÇÕESReforçar e qualificar as instituições de I&DInstitucionalizar a avaliação externa independente e internacionalizada, e o acompanhamento externo regularAumentar os recursos financeiros e a responsabilização. Descentralizar decisõesUnidades de I&D - Organizar a malha básica institucional da investigação universitáriaLaboratórios Associados – Estimular a orientação estratégica da investigação de excelência de interesse nacional Laboratórios do Estado - Apoiar a definição de missões específicas,

a actualização e o rejuvenescimento de RHComunidade em Rede – Interligar a comunidade científica em rede

ACTIVIDADESExpandir a produção científica internacionalmente competitivaPromover a investigação tecnológica aplicada e a inovação - AdIEstimular a cooperação entre empresas e instituições científicas - AdI

Objectivos TRANSVERSAISMobilizar a capacidade de cooperação internacional em C&T - ICCTIPromover a cultura científica e tecnológica e o ensino das ciências - Ciência VivaRecuperar o atraso na sociedade da informação – Prog. Cidades Digitais, POSIInstitucionalizar mecanismos regulares de observação e análise - OCT

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BD BPD

PESSOASFormar e qualificar RH para C&T

Reforço das bolsas directas da FCT, prioritariamente para doutoramento (BD) e pós-doutoramento (BPD)

Organização de concursos semestrais estabilizados para BD e em permanência para BPD

Melhoria dos elementos de candidatura e dos procedimentos de avaliação Reforço da internacionalização (1/2 das BD, 1/3 das BPD no estrangeiro;

em 2001, >300 estrangeiros em Dout/PosDout em

Portugal) Descentralização das bolsas em projectos e unidades de I&D para as instituições de

investigação. Publicação de todos os anúncios na Internet (sítio da FCT)

BD e BPD da FCT em curso no final de cada ano

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P essoas - directamente P essoas - no âmbito de instituições

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Outras

Bolsa de Doutoramento

Bolsa de Pós-Doutoramento

Investimento directo em bolsasInvestimento da FCT em ACTIVIDADES,

PESSOAS e INSTITUIÇÕES (Fonte: FCT)

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PESSOASEstimular a inserção profissional de investigadores

Estímulo financeiro à inserção de doutores e mestres em empresas e de doutores em instituições de I&D (aprox. 50% dos custos salariais durante 3 anos)

Financiamento para contratação de RH nos programas de apoio às instituições de I&DUnidades de I&D (financiamento plurianual quase triplicou de 1996 para 1997)Laboratórios do Estado (aprox. 50% do financiamento de cada projecto de apoio à reforma destinado a RH)Laboratórios Associados (financiamento acrescido ligado à contratação de RH novos lugares para 268 investigadores e 96 técnicos nos primeiros 5 anos dos 15 laboratórios criados sinalização de instituições atractoras de novos RH)

Abertura do Sítio do Emprego Científico e Tecnológico (aberto em 2001 na Internet anúncio das oportunidades de emprego num ponto de acesso fácil)

Manutenção de inquéritos regulares sobre a situação profissional dos ex-bolseiros (pelo OCT)

Page 11: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

INSTITUIÇÕESDiversidade e evolução de formas de organizaçãoReforçar e qualificar as instituições de investigação

Investigação individual

Equipas de projecto

Centros de organização e gestão da I&D universitária

Organização estratégica da I&D

Pool de recursos humanos e info

Programa Mobilizador de C&T JNICT-1987Raízes:JNICT-1978Programa de Contratos de I&D

Natureza das actividades

Acções de política de C&TPrograma de Financiamento Plurianual de Unidades de I&D, FCT–1996Raízes:JNICT-1994INIC–1976-94IAC(CEEN)–1954-76

Programa dos Laboratórios Associados FCT-1999

Plataforma de interligação e info na Internet, FCT-1998Sistema SAPIENS, FCT-1999Sítio de Emprego Científico e Tecnoló-gico, FCT-2001

Investigadores Grupos de investigação

Unidadesde I&D

Comunidadeem rede

Labs Associados

Labs do Estado

Investigação sectorial do Estado

1940-50’sEAN-1936LNEC-1946IBM-1950LNIV-1957LFEN-1958INII-1959INSA-1971...

Page 12: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

INSTITUIÇÕESUnidades de I&D – 340 unidades em 2001Organizar a malha básica institucional da investigação universitária

Unidades da iniciativa dos investigadores, com fronteiras flexíveis independentes da orgânica universitária (departamentos, faculdades, universidades)

Interlocução directa entre as unidades e a agência financiadora Acréscimo de responsabilização e empenho Reforço das unidades e dos investigadores.

Avaliação externa independente e internacional (cada 3 anos c/ início em 1996) Painéis de avaliação de cientistas estrangeiros Visitas de avaliação a todas as

unidades Classificação das unidades avaliadas Ampla divulgação pública dos resultados

Novo modelo de financiamento, baseado na avaliação, com duas componentes: 1) base, dependente da classificação e dimensão, 2) programático, recomendado pelos avaliadores. Aumento significativo do financiamento, autonomia e responsabilidade

Igualdade de tratamento de todas as áreas, inclusive das ciências sociais e humanas Actualização anual das equipas de investigação pela Internet

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1996 1999

Financiamento das Unidades de I&D Distribuição das classificações de 1999 Distribuição da dimensão das u.i. de 1999

(Fonte: FCT)

1

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INSTITUIÇÕESUnidades de I&D – 340 unidades em 2001Organizar a malha básica institucional da investigação universitária

Centros de excelência ou de missões específicas - Alienam o estímulo, responsabilização e orientação da maioria do SCT universitário pelas agências de política de C&T, concentrando-se numa pequena fracção de topo e ignorando a base do sistema

Departamentos universitários - Frequentemente não avaliam a totalidade dos departa-mentos, considerando fracções (muitas vezes minoritárias, inclusivé casos de <20%!) Discrepância entre as unidades orgânicas consideradas e os elementos/actividades avaliados e determinantes do financiamento (gestão organizacional deficiente) Organização científica interdisciplinar e interdepartamental dificultada Existência de intermediários administrativos entre a entidade de avaliação/financiamento e os investigadores Diluição de responsabilidades científicas Falta de estímulo directo, reconhecimento de lideranças científicas e capacidade de iniciativa dos próprios investigadores Rigidez organizativa

Matriz nacional de centros de investigação localizados junto às universidades, mas dependentes funcionalmente de uma estrutura nacional central - Quadros de investigadores e responsáveis da estrutura nacional e regras de gestão unificadas nacionalmente Estruturas consideravelmente rígidas e dificilmente modernizáveis Desequilíbrio dos papéis desempenhados numa mesma unidade pelos investigadores da estrutura nacional e os investigadores universitários

2

Programa de Financiamento Plurianual de Unidades de I&DDistingue-se dos principais modelos usuais de organização institucional da investigação universitária noutros países

Page 14: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

INSTITUIÇÕESLaboratórios Associados – 15 laboratóriosEstimular a orientação estratégica da investigação de excelência de interesse nacional

Principais objectivos da criação de Laboratórios Associados Complementar as instituições de investigação ao serviço do Estado com um

conjunto de instituições de elevada competência internacional, de forma a reforçar as condições para uma política de C&T moderna, eficaz e que responda a problemas de interesse nacional

Introduzir um quadro institucional mais exigente e estável para períodos de 10 anos

Orientar as actividades para um conjunto preciso de linhas temáticas de responsabilidade Definir para cada instituição missões específicas de interesse nacional

Estimular a integração de investigação, educação científica e transferência de conhecimento e tecnologia para sectores não-académicos, e a construção de pontes entre disciplinas, instituições e outros sectores

Promover a transdisciplinaridade da organização interna, estimulando a evolução para uma organização e gestão adequada às novas formas de produção de conhecimento

Reforçar as oportunidades de emprego científico com elevadas exigências e qualificações, alargando as condições para a efectiva rentabilização social da grande expansão da formação avançada, especialmente ao nível do doutoramento

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Page 15: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

Centro de Neurociências de Coimbra (CNC) – Coimbra [146 investigadores, 45 doutorados]

Centro de Neurociências de Coimbra (CNC) Associação para Investigação Biomédica e

Inovação em Luz e Imagem (ABILI)

Doenças Genéticas, Biologia Estrutural e Imagem Doenças Infecciosas, Imunologia Comparada e Vacinas Neurociências, Sinais e Stress Biológico Envelhecimento, Reparação e Regeneração Biológica

Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) – Porto[300 investigadores, 131 doutorados]

Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) Instituto de Engenharia Biomédica (INEB)

Doenças Genéticas, Biologia Estrutural e Imagem Doenças Infecciosas, Imunologia Comparada e Vacinas Neurociências, Sinais e Stress Biológico Envelhecimento, Reparação e Regeneração Biológica

Instituto de Patologia e Imunologia da Universidade do Porto (IPATIMUP) – Porto[38 investigadores, 25 doutorados]

Prevenção e Diagnóstico Precoce do Cancro do Estômago e Lesões Precursoras;

Melhoria da Qualidade de Diagnóstico das Neoplasias Malignas e das Lesões Premalignas

Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) – Oeiras[272 investigadores, 104 doutorados]

Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB)

Instituto de Biologia Experimental e Tecnologia (IBET)

Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) – Unidade de Genética e Desenvolvimento da Tolerância Natural

Moléculas Biologicamente Activas Medicina e Veterinária Moleculares Biologia do Desenvolvimento em Animais e Plantas Risco Biológico (análise de organismos geneticamente

modificados, bactérias resistentes a antibióticos, segurança alimentar e ambiental)

Melhoramento de Plantas e Floresta.

INSTITUIÇÕESLaboratórios Associados – 15 laboratóriosEstimular a orientação estratégica da investigação de excelência de interesse nacional

Lab. Associado Parcerias Linhas Temáticas de Orientação

2

Nov. 2000

Page 16: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

Centro de Biologia e Patologia Molecular (CEBIP)Instituto de Medicina Molecular (IMM) – Lisboa[122 investigadores, 47 doutorados]

Centro de Biologia e Patologia Molecular (CEBIP) Centro de Neurociências de Lisboa (CNL) Centro de Microcirculação e Biopatologia

Vascular (CMBV) Centro de Gastrenterologia de Lisboa (CGL) Centro de Nutrição e Metabolismo (CNM)

Genómica, RNA e Diversidade do Proteoma Humano Novas Estratégias Terapêuticas de Base Celular e

Farmacológica para Doenças Vasculares e Neurodegenerativas

Novos Métodos Preditivos dos Factores de Risco Genéticos e Nutricionais para as Doenças Cardiocerebro-Vasculares

Novas Estratégicas Terapêuticas de Base Genética e Imunológica para Doenças Infecciosas, Hemato-oncológicas e Auto-imunes

INSTITUIÇÕESLaboratórios Associados – 15 laboratóriosEstimular a orientação estratégica da investigação de excelência de interesse nacional

Lab. Associado Parcerias Linhas Temáticas de Orientação

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Centro de Química Fina e Biotecnologia (CQFB),Laboratório Associado de Química Verde – Tecnologias e Processos Limpos – Almada e Porto[236 investigadores, 110 doutorados]

Centro de Química Fina e Biotecnologia (CQFB) - Almada

Centro de Química da Universidade do Porto (CEQUP) - Porto

Produtos naturais: rastreio e preparação; Qualidade e Segurança Alimentares

Controlo Ambiental e (Bio)Remediação; Tecnologias e Processos Limpos de Produção

Catalisadores, Solventes e Compostos

Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP) – Lisboa e Coimbra[62 investigadores, 22 doutorados]

Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP) – Lisboa

Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP) – Coimbra

Física de Partículas e Astropartículas Física de Detectores Física Médica

Nov. 2001

Page 17: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

Instituto de Telecomunicações (IT) – Lisboa, Aveiro e Coimbra[179 investigadores, 75 doutorados]

Instituto de Telecomunicações (IT) – Lisboa Instituto de Telecomunicações (IT) – Aveiro Instituto de Telecomunicações (IT) – Coimbra

Comunicações Móveis Comunicações Ópticas Redes e Comunicações Multimédia

INSTITUIÇÕESLaboratórios Associados – 15 laboratóriosEstimular a orientação estratégica da investigação de excelência de interesse nacional

Lab. Associado Parcerias Linhas Temáticas de Orientação

4

Instituto de Sistemas e Robótica Lisboa (ISRLisboa) – Lisboa e Horta[163 investigadores, 51 doutorados]

Instituto de Sistemas e Robótica Lisboa (ISRLisboa)

Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento (IN+) Lisboa

Centro do IMAR da Universidade dos Açores (IMARAçores) Horta

Centro de Recursos Minerais, Mineralogia e Cristalografia (CREMINER) Lisboa

Tecnologias para a Exploração do Oceano Monitorização e Vigilância com Agentes Robóticos Tecnologias Sustentáveis e Sistemas Ambientais Processamento de Sinal em Redes de Comunicação e

Multimédia

Centro de Fusão Nuclear (CFN) – Lisboa[70 investigadores, 31 doutorados]

Centro de Fusão Nuclear (CFN) Centro de Física de Plasmas (CFP)

Fusão Nuclear Controlada Tecnologias de Plasmas e Lasers Intensos

Nov. 2001

Page 18: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos (CICECO) – Aveiro[105 investigadores, 49 doutorados]

Merger of: Centro de Química Inorgânica e de Materias

(IMAT-Aveiro) Unidade de Investigação em Materiais Cerâmicos

(UIMC)

Materiais Avançados Micro e Nanoestruturados para as Tecnologias das Comunicações

Materiais Avançados para Indústrias de Equipamentos e de Fabricação de Produtos Cerâmicos e Metálicos

Química e Tecnologia de Materiais Poliméricos e Lenho-celulósicos e Biomateriais

INSTITUIÇÕESLaboratórios Associados – 15 laboratóriosEstimular a orientação estratégica da investigação de excelência de interesse nacional

Lab. Associado Parcerias Linhas Temáticas de Orientação

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Centro de Estudos Sociais (CES) – Coimbra[44 investigadores, 16 doutorados]

Instituições, Regulação e Cidadania Novas Solidariedades: Locais, Nacionais, Globais Ciências, Tecnologias e Humanidades Culturas e Dinâmicas Sociais

Mar. 2002

Instituto de Ciências Sociais (ICS) – Lisboa[58 investigadores, 29 doutorados]

Cidadania: democracia e solidariedades Desenvolvimento: sustentabilidade e transnacionalidades

Page 19: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

INSTITUIÇÕESLaboratórios Associados – 15 laboratóriosEstimular a orientação estratégica da investigação de excelência de interesse nacional

Lab. Associado Parcerias Linhas Temáticas de Orientação

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Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC PORTO) – Porto[180 investigadores, 44 doutorados]

Tecnologias de Suporte para Aplicações Audiovisuais em Rede - processamento de áudio e vídeo, redes e serviços, e sistemas multimédia

Sector Eléctrico e Planeamento Territorial Integrado - redes, mercados e planeamento territorial integrado de energia e ambiente

Dispositivos e Redes de Sensores Multi-Parâmetro em Fibra Óptica - tecnologias de microfabricação para sistemas sensores em fibra óptica

Redes de Cooperação Empresarial - tecnologias da informação, logística e gestão em redes de cooperação empresariais

Mar. 2002

Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMAR) – Porto e Faro[212 investigadores, 92 doutorados]

Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMAR) – Porto

Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR) Faro

Conservação e Gestão de Ecossistemas Aquáticos Aquacultura e Biotecnologias Marinhas

Jun. 2002

Concluída a preparação de mais 6 Labs Associados nas instituições de acolhimento seguintes:

FEUP, UCP, UA, FCUL, UNL, INESC

Page 20: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

INSTITUIÇÕESLaboratórios Associados – 15 laboratóriosEstimular a orientação estratégica da investigação de excelência de interesse nacional

Envolvem 31 Unidades de I&D Integram mais de 880 doutorados num total de mais de 2.200

investigadores Envolvem a criação nos primeiros cinco anos de novos lugares para

268 investigadores doutorados e 96 técnicos

Os 15 Laboratórios Associados criados

É inovador mesmo a nível internacional

É um instrumento flexível e muito eficaz para promover a robustez de instituições científicas de elevado mérito e com missões de interesse para a política de C&T, estimulando o seu desenvolvimento e orientação estratégica

A configuração de Laboratórios Associados é baseada em competências e meios instalados, em evolução dinâmica, reconhecidos em avaliações interna-cionais Tem claras vantagens em relação à definição top-down de prioridades desligadas da detecção de competências efectivas.

O conceito de Laboratório Associado

7

Page 21: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

INSTITUIÇÕESLaboratórios do Estado – 13 laboratóriosApoiar a definição de missões específicas, a actualização e o rejuvenescimento de RH

Constituição da Comissão Internacional de Aconselhamento Avaliação internacional em 1996-97 (9), em 1998 (3) e em 1999 (1) Aprovação de legislação (regime jurídico das instituições, estatuto

da carreira de investigação, estatuto do bolseiro) em 1999 Criação na FCT do Programa de Apoio à Reforma dos

Laboratórios do Estado em 1998 Aprovação de 23 projectos em 8 dos 13 Labs do Estado, com aprox. 50% do financiamento destinado a RH, nas áreas temáticas:

Ciências e Tecnologias do MarGestão de Sistemas Agrários e Protecção AmbientalInvestigação Científica TropicalObservação e Previsão Climática Biofísica e AmbientalPrevenção e Redução de Riscos (sísmico, radiológico e

nuclear, de degradação de construções)

Qualidade e Segurança Alimentar

Reforma dos Laboratórios do Estado

Page 22: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

INSTITUIÇÕESComunidade em RedeInterligar a comunidade científica em rede

Instituições de investigação fortes e com elevada autonomia. Programas de reforço das instituições: Unidades de I&D, Labs Associados, Labs do Estado

Ampla e diversificada plataforma social de interacção e cruzamento de interesses, e adequada infraestrutura de comunicação RCTS – Rede Ciência Tecnologia e Sociedade, rede integrada do sistema científico, tecnológico e educativo De Jan. 1997 p/ Mar. 2002, a conectividade internacional passou de 1 para 622 Mbps

Informação de fácil acesso sobre todo o sistema – instituições, actividades, investigadores, bolseiros Dados do OCT e bases de dados da FCT na Internet: bolseiros projectos unidades de I&D Labs Associados projectos de Labs do Estado reuniões, publicações e sociedades científicas anúncios de concursos para bolsas anúncios de emprego científico e tecnológico

1

Page 23: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

INSTITUIÇÕESComunidade em RedeInterligar a comunidade científica em rede

Formas fáceis de contacto directo entre os vários actores. As bases de dados foram concebidas para serem instrumentos de fácil interligação e comunicação electrónica.

Partilha de recursos de uso comum, nomeadamente bibliográficos. Assinatura nacional da Web of Knowledge e início da constituição da Biblioteca de Ciência e Tecnologia em Rede.

Um sentido de comunidade construído pela participação em tarefas ou análises e debates de assuntos de interesse mútuo. Preparação em 98-99 do Livro Branco do Desenvolvimento Científico e Tecnológico Português (1999-2006)

Abertura em 1998 do Forum Permanente da Política Científica e Tecnológica na Internet

Preparação de uma linha de apoio à constituição e funcionamento de redes temáticas de investigação científica e tecnológica.

2

Page 24: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

INSTITUIÇÕESRede Coerente de Equipamentos Científicos Programa Nacional de Re-equipamento Científico

a criação de uma rede coerente de equipamentos em instituições de investigação de qualidade comprovada nas avaliações

o reforço das condições infra-estruturais para actividades científicas de elevada qualidade e para a cooperação científica nacional e internacional

a prática institucionalizada da partilha de recursos a disponibilização de equipamentos de uso comum para

utilização alargada pela comunidade científica o desenvolvimento de “laboratórios distribuídos” que

permitam a utilização remota de instrumentos e o trabalho cooperativo telemático

3

Apoio a renovação, actualização e expansão de equipamentos com o objectivo de estimular:

Concurso de Dez. 2001 a Abr. 2002: Recebidas 423 candidaturas pela Internet com solicitação global de 320 M€

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Indústria Saúde Humana

Ambiente Agricultura

Infraestruturas e Ordenamento do Território Desenv. Social e Serviços Sociais

Mar, Pesca e Piscicultura Outros

Promoção Geral dos Conhecimentos

ACTIVIDADESExpandir a produção científica internacionalmente competitiva

Organização de concursos anuais para projectos em todos os domínios científicos

Abertura de áreas interdisciplinares de avaliação Oportunidades de apoio às ciências sociais e humanas como para outras áreas

científicas Organização de concursos para projectos de investigação orientada Revisão e consolidação dos procedimentos de avaliação de projectos.

Avaliação rigorosa internacional com apresentação das propostas aos avaliadores em sessões públicas

Sistema SAPIENS – Submissão e Avaliação de Propostas pela Internet em Segurança

1

Nº de projectos geridos pela FCT/JNICT no final de cada ano

(Fonte: FCT)

Distribuição por objectivos socio-económicos dos projectos aprovados no concurso para todos os domínios científicos de 2000

Page 26: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

ACTIVIDADESExpandir a produção científica internacionalmente competitiva

2

(Fonte: FCT)

MatemáticaFísica Atómica, Molecular, Óptica e dos PlasmasFísica Nuclear, das Partículas, Gravitacional e AstrofísicaQuímicaCiências Biológicas Biologia molecular e estruturalCiências Biológicas Biologia celular e integrativaCiências Biológicas Biologia de sistemas, biologia marinha e ecologiaCiências da Terra, do Mar e da AtmosferaCiências Agrárias e Florestais Agroindústrias, Tecnologias dos Produtos Florestais e Protecção de PlantasCiências Agrárias e Florestais Investigação GeralCiência Animal e Ciências VeterináriasCiências da Saúde Medicina molecular e genética, e imunologiaCiências da Saúde Ciências biomédicas de orgãos e sistemas, e oncologiaCiências da Saúde Neurociências e sistemas endócrinosCiências da Saúde Microbiologia, epidemiologia, medicina das populações e saúde públicaCiências da Saúde Farmacologia, Ciências Farmacêuticas e BiomateriaisEngenharia MecânicaCiências e Engenharia dos Materiais Física da Matéria Condensada, Química do Estado Sólido e PolímerosCiências e Engenharia dos Materiais Metais, Cerâmicas e Materiais ElectrónicosEngenharia Civil e de MinasEngenharia Bioquímica e Biotecnologia

Engenharia Química Engenharia Electrotécnica e Informática Sistemas robóticos, inteligentes e de informaçãoEngenharia Electrotécnica e Informática Electrónica, microelectrónica, sistemas eléctricos e EnergiaEngenharia Electrotécnica e Informática Redes e sistemas de comunicação, processamento de sinalEngenharia Electrotécnica e Informática Sistemas de computadores (hardware/software)Economia e GestãoCiências Jurídicas e Ciência PolíticaSociologia e DemografiaAntropologiaGeografiaCiências da EducaçãoPsicologiaLinguísticaCiências da ComunicaçãoFilosofiaHistória e ArqueologiaArquitectura e UrbanismoEstudos LiteráriosEstudos ArtísticosÁrea Interdisciplinar Modelação e Gestão de Sistemas

AmbientaisÁrea Interdisciplinar Processamento Computacional da Língua PortuguesaÁrea Interdisciplinar Estudos PaleontológicosÁrea Interdisciplinar História da Ciência e da Técnica

Áreas de avaliação do concurso para projectos em todos os domínios científicos (2001)

Page 27: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

ACTIVIDADESExpandir a produção científica internacionalmente competitiva

Incêndios Florestais Comunidade Cigana Relações Sociais de Género e Políticas para a Igualdade entre

Homens e Mulheres Conservação da Natureza Promoção da Língua e da Cultura Portuguesas no Estrangeiro No Âmbito do Acordo Portugal-ESO (todos os anos) No Âmbito do Acordo Portugal-CERN (todos os anos) No Âmbito do Programa Dinamizador das C&T do Mar Apoio ao Combate à Toxicodependência Equipas de Robots Móveis Autónomos em

Cooperação/Competição Programa Dinamizador das C&T para o Espaço (em

permanência)

3

Concursos para projectos de investigação orientada (1997-2002)(parcerias de financiamento com as correspondentes entidades sectoriais)

Page 28: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

0 300 600 900 1.200 1.500 1.800

C. Exactas

C. Naturais e doAmbiente

C. da Saúde

C. de Eng. eTecnologias

C. Sociais

Artes eHumanidades

16%

29%

34%

17%4%

Excelente Muito Bom Bom

Regular Fraco

ACTIVIDADESSistematização de exigente avaliação internacional de projectos

Consolidação, clarificação e divulgação prévia dos critérios de avaliação Avaliação por painéis de cientistas predominantemente estrangeiros cuja

identidade é divulgada publicamente em vez de ficar confidencial Constituição dos painéis sob a responsabilidade dos respectivos

coordenadores Interacção avaliadores-candidatos em sessões públicas de apresentação

dos projectos Aprovação selectiva de projectos de elevado mérito internacional Recomen-

dações explícitas dos painéis de avaliação sobre o financiamento a atribuir0 100 200 300 400 500 600 700

C. Exactas

C. Naturais e doAmbiente

C. da Saúde

C. de Eng. eTecnologias

C. Sociais

Artes eHumanidades

4

Nº de candidaturas por grandes área científicas 1997-2001

Nº de projectos aprovados por grandes áreas científicas 1997-2001

(Fonte: FCT)

Distribuição de classificações dos projectos do concurso para todos os

domínios científicos de 2000Média de aprovação: 38% das candidaturas

Page 29: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

ACTIVIDADESConsolidação e clarificação dos critérios de avaliação de projectos

Adopção de três critérios agregados de classificação de mérito, contrariando a perspectiva numericista de grelhas de classificação com numerosos parâmetros e médias ponderadas e tirando o máximo partido da capacidade integradora e do julgamento dos avaliadores*:

1- Scientific merit and originality of the proposed activity

2- Scientific merit of the research team, its qualifications to conduct the project and its configuration regarding research opportunities provided to young scientists

3- Feasibility, work program and budget appropriateness

5

* Aproximadamente na mesma altura a NSF (EUA) reduziu a dois os seus critérios de avaliação de mérito de projectos, pelas mesmas razões

Page 30: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

ACTIVIDADESConsolidação e clarificação dos critérios de avaliação de projectos

Criterium 1 - Scientific merit and originality of the proposed activity

How important is the proposed activity to advancing knowledge and understanding within its own field and across different fields?

To what extent does the proposed activity suggest and explore creative and original concepts?

How well conceived and organized is the proposed activity?

Will the results be disseminated broadly to enhance scientific and technological understanding?

To what extent is the proposed activity new in comparison with that of previous, current and pending projects (with team members participation) that you have available for analysis?

6

Page 31: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

ACTIVIDADESConsolidação e clarificação dos critérios de avaliação de projectos

Criterium 2 - Scientific merit of the research team, its qualifications to conduct the project and its configuration regarding research opportunities provided to young scientists

How good is the publication record of the research team in major research journals?

To what extent is the research team expertise adequate to the project objectives?

How well qualified is the project leader (principal investigator) to conduct the work?

How well does the research team configuration provide research opportunities to young scientists?

How good were the results of previous projects (with team members participation) that you have available for analysis?

7

Page 32: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

ACTIVIDADESConsolidação e clarificação dos critérios de avaliação de projectos

Criterium 3 - Feasibility, work program and budget appropriateness

To what extent are the project organization and resources (goals, time, staff, equipment, institutional resources, management, etc.) adequate to the project objectives, taking into account the information you have available on current and pending projects with team members participation?

How well does the project fit the goals (and priorities when defined) of the call for proposals?

How appropriate is the budget to successfully accomplish the project?

How well were funds of previous projects (with team members participation) used for obtaining research results?

How reasonable is the requested funding, given the project design and the information you have available on current and pending projects with team members participation?

8

Page 33: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

ACTIVIDADESClassificação das propostas de projectos pelos avaliadores

Os avaliadores classificam individualmente as propostas em cada um dos critérios, de 1 (baixo) a 5 (elevado), previamente a analisarem a candidatura em conjunto no painel de avaliação

O painel de avaliação prepara, em conjunto, o relatório de avaliação final e classifica a proposta em Excelente, Muito Bom, Bom, Regular, Fraco

É solicitado aos avaliadores que indiquem para aprovação as propostas que, nos critérios adoptados, tenham mérito Excelente ou Muito Bom a nível internacional

Globalmente, a aprovação de candidaturas situou-se em 38%, e o financiamento atribuído em 20% do solicitado

9

Page 34: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

ACTIVIDADESRazões para avaliações predominantemente por cientistas estrangeiros

"Não é permitido ao homem mais justo que seja juiz em causa própria" (Blaise Pascal, 1670). Em países com pequena comunidade científica necessário avaliadores estrangeiros

As avaliações devem ter por referência as melhores práticas internacionais

É uma forma clara e simples de afirmar a política de internacionalização científica, em especial junto aos investigadores e às instituições de C&T

A exposição a avaliações internacionais traz uma visibilidade internacional natural a competências para expansão da ligação da comunidade científica em rede internacional

Os resultados das avaliações obtêm mais facilmente credibilidade e reconhecimento internacional se os avaliadores forem especialistas estrangeiros, dado que as referências comparativas são neste caso mais fáceis de estabelecer

Há mais vantagens do que inconvenientes na avaliação por especialistas externos à comunidade científica envolvida, os quais são mais susceptíveis a detectar competências emergentes e novas oportunidades de lideranças científicas, assim como práticas obsoletas e competências em decadência, e de as considerar abertamente pelo seu valor facial Particularmente importante numa altura de rápido crescimento da comunidade científica - mais 10% de novos doutorados em por ano

10

Page 35: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

ACTIVIDADESRazões para apresentação pública dos projectos pelos candidatos aos avaliadores

Esclarecimentos adicionais directos sobre os projectos essenciais para uma selecção fundamentada na faixa de fronteira entre projectos a aprovar e a rejeitar Frequentemente decisivo para investigadores recém-doutorados que ainda não têm um número elevado de publicações anteriores, ao permitir o cabal esclarecimento das perguntas científicas, metodologias a adoptar e dados preliminares disponíveis

Transparência do processo de avaliação

Interacção directa entre avaliadores e candidatos permite a estes uma fácil apreensão da atitude dos avaliadores e a obtenção de comentários/sugestões adicionais relativos à condução do projecto ou à elaboração da proposta, além dos que figurem no relatório escrito de avaliação Contribuição para a melhoria progressiva do SCT

Apreensão directa pelos acandidatos das actividades de novos investigadores no país e do aumento de dimensão e qualidade do SCT Aumento da compreensão dos resultados da avaliação Particularmente importante numa altura de rápido crescimento da comunidade científica - mais 10% de novos doutorados em por ano

11

Praticamente todos os painéis reportam que a apresentação de projectos foi um elemento essencial para uma boa avaliação

Page 36: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

ACTIVIDADESSistema SAPIENS – Submissão e Avaliação de Propostas pela Internet em Segurança

Em Nov. 1999 a FCT introduziu um sistema pioneiro de submissão electrónica de candidaturas pela Internet - Sistema SAPIENS

O SAPIENS incluiu formulários electrónicos acessíveis na Internet, bases de dados estruturadas residentes na FCT e programas de gestão electrónica integrada das candidaturas, desde a submissão até aos pagamentos e ao controlo da execução dos projectos aprovados. Caso exemplar de demonstração de administração pública electrónica

Em 2000, 83% das 1.958 candidaturas recebidas foram submetidas electronicamente, em 2001 97% e em 2002 100%

Com o Sistema SAPIENS a FCT ficou na vanguarda das instituições congéneres a nível mundial na submissão electrónica de projectos de investigação e subsequente avaliação e gestão electrónicas, quando o sistema da CE recebeu menos de 5% das candidaturas electronicamente e apesar da NSF (EUA) ter iniciado este tipo de sistemas em 1989

12

Page 37: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

9%

15%

6%

8%

31%

29%

2%

C. Exactas C. Naturais e do Ambiente

C. da Saúde C. De Eng. e Tecnologias

C. Sociais Artes e Humanidades

Outras

0

50

100

150

200

250

300

350

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Reuniões Subsídio Concedido

ACTIVIDADESApoios a actividades gerais da comunidade científica

Organização de reuniões científicas Edição de publicações periódicas (~ 90/ano) e não-periódicas (~ 80/ano) Sociedades científicas (~ 40) Participação de estudantes de pós-graduação ou pós-doutorandos em reuniões científicas no estrangeiro

Prémios Preparação de um sistema de prémios nacionais de CTI Disponibilização do Catálogo Nacional de Periódicos de C&T e

manutenção da biblioteca da FCT de política e gestão de C&T

13

Nº de reuniões científicas apoiadas Nº e financiamento de reuniões científicas apoiadas em 1999-2001, por grandes áreas científicas

Distribuição das publicações periódicas apoiadas em 2001, por grandes áreas científicas

(Fonte: FCT)

Page 38: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

80

120

160

200

240

280

320

ACTIVIDADESPromover a investigação tecnológica aplicada e a inovaçãoEstimular a cooperação entre empresas e instituições científicas

Projectos de investigação tecnológica aplicada em consórcio entre empresas e instituições científicas Prioridade à inovação de produto e à internacionali-zação Responsabilidade e gestão dos projectos por empresas Comparticipação das empresas nas despesas dos projectos (AdI)

Mostrar os resultados dos projectos: Jornadas de Inovação (1999, 2001) (AdI)

Promover a tecnologia portuguesa em organizações científicas internacionais

0

2

4

6

8

10

14

Compras de bens e serviços a empresas portuguesas pelo CERN (Fonte: AdI)

Despesa em I&D em empresas, a preços constantes de 1999 (M€ ) em Portugal (Fonte: OCDE, OCT)

6,8 M€

Page 39: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

RESULTADOS

O período 1995-2000 foi de grande crescimento e dinamismo do SCTN no seio da UE, com uma rápida recuperação do atraso científico herdado:

Destacadamente o maior crescimento de: 1) doutorados em “ciência e tecnologia” 12%/ano, UE=0%/ano 2) produção científica de publicações no SCI 16%/ano, UE=3%/ano 3) produtividade científica em publicações no SCI 7%/ano, UE=0%/ano

No grupo, destacado, de 2 países (com Finlândia) com maior crescimento de: 1) despesa em I&D em relação ao PIB 7%/ano, UE=0%/ano 2) valor acrescentado nas indústrias de alta e média tecnologia >10%/ano

UE=2%/ano No grupo, destacado, de 3 países com maior crescimento de:

1) despesa em I&D (com Finlândia e Irlanda) 10%-13%/ano, UE=3%/ano 2) I&D financiada por empresas (com Finlândia e Dinamarca) ≥12%/ano,

UE=5%/ano SCI-ISI: Impacto relativo das publicações portuguesas e fracção de

publicações portuguesas no total do mundo mais que duplicaram

Relatório de Benchmarking das Políticas Nacionais de Investigação, DG Investigação da CE, Jul. 2001

1

Page 40: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

RESULTADOSRelatório de Benchmarking das Políticas Nacionais de Investigação DG Investigação da CE, Jul. 2001

2

Crescimento médio anual (%) da despesa em I&D em relação ao PIB no período 1995-99 (eixo vertical) relativamente à despesa em I&D em relação ao PIB (%) em 1999 (eixo horizontal) (1)

Crescimento médio anual (%) do valor acrescentado em indústrias de alta e média tecnologia (eixo vertical) relativamente ao cresci-mento médio anual do PIB (%) (eixo horizontal), 1995-99 (1)

Crescimento médio anual (%) de publicações científicas (eixo verti-cal), relativamente a crescimento médio anual (%) de investigadores (ETI), 1995-98 (1).

Page 41: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

RESULTADOSPublicações Científicas relativamente a 1990 (eixo vertical) vs. Investigadores (ETI) relativamente a 1990 (eixo horizontal) [os pontos correspondem a dados de cada ano no período 1990-2000] (Fonte: ISI – Web of Knowledge)

2000

1996

1999

1998

1997

1995

2000

2000

20002000 2000

19900,9

1,9

2,9

3,9

0,9 1,9 2,9 3,9

Investigadores (ETI) Relativamente a 1990

Pu

bli

caçõ

es R

elat

ivam

ente

a 1

990

Portugal

Grécia

Espanha

Irlanda

Itália

Austria

Finlândia

Bélgica

Dinamarca

Holanda

Alemanha

França

Suécia

Reino Unido

O aumento de produção científica internacional-mente competitiva que se verificou a partir de 1996 em Portugal, com ganhos elevados de produtividade, tanto em quantidade como em qualidade, coincide com a introdução dos novos mecanismos de controlo de qualidade, nomeadamente pela adopção de procedi-mentos de avaliação inter-nacional rigorosa, baseada nos princípios indicados, tanto de unidades de I&D como de projectos de investigação

3

Page 42: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

Investimento no SCT Gerido pela FCT

30

60

90

120

150

180

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

Milh

ões

de E

uros

Investimento no Sistema de Ciência e Tecnologia

Despesas de Gestão da FCT (>Ago.1997) e JNICT (<Ago.1997)

30%

22%26%

8%

14%

Formação avançada de recursos humanosApoio às instituições de C&TProjectos de I&DCultura Científ ica e TecnológicaSociedade da Informação

Repartição do investimento da FCT no SCT por grandes áreas programáticas, 2001 (Fonte: FCT)

Execução financeira da FCT (>Ago.1997) e da JNICT (<Ago.1997) (preços correntes) (Fonte: Contas de Gerência da FCT e JNICT)

De 1997 para 2001, o investimento no SCT gerido pela FCT mais que duplicou, passando de 87 M€ para 176 M€ (20%/ano), enquanto as despesas de funcionamento permaneceram praticamente constantes, situando-se em 2001 a 3% do investimento no SCT

Page 43: Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Caso: Portugal 1997-2001

Riscos e Obstáculos ao Desenvolvimento de Capacidades Científicas e Tecnológicas Vencer o Atraso Científico

Sustentar o crescimento do SCT Necessidade do investimento público no SCT continuar a aumentar >14%/ano no presente e próximos 5 anos (não interromper o Catching Up, evitar a perda de fundos do Quadro Comunitário de Apoio III) Contrariado pelo OE Rectificativo de 2002 e pelo OE aprovado para 2003

Disponibilidade apropriada de tempo de docentes universitários para a investigação

Abertura de lugares da carreira de investigação nas universidades

Formas flexíveis de enquadramento e contratação de técnicos de apoio à investigação

Inserção rápida e flexível de jovens doutorados: novas contratações

Mobilidade institucional dos investigadores

Reforço do investimento privado em C&T

Formação superior de elevada qualidade para uma fracção maior da população

Enraizamento social e robustez do desenvolvimento científico e tecnológicoVulnerabilidade do desenvolvimento a alterações políticas