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Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas Divisão de Engenharia Biomédica - IPCT/DEB
3.º ENCONTRO DE GERENTES DE RISCO SANITÁRIO-HOSPITALAR
ENGENHARIA CLÍNICA EM HOSPITAL SENTINELA
Eng.º Denis Xavier Barbieri, M.Sc.
Coordenador da Divisão de Engenharia Biomédica
HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS
Gerente de Risco: Farm. Marizete Balen
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ALGUNS DADOS DO HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS
Número de leitos: 540
Produção do ano 2002• Consultas: 324.000• Exames (imagem, gráficos e laboratoriais): 1.935.000• Cirurgias e partos: 24.000• Internação em UTI: 29.000
Principais serviços: anatomia patológica, hemoterapia, ecografia, EEG, endoscopia, fisiatria, fonoaudiologia, hemodiálise, hemodinâmica, análises clínicas, função cardiopulmonar, litotripsia, medicina nuclear, quimioterapia, radiologia, radioterapia, tomografia computadorizada, ressonância magnética.
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ENGENHARIA CLÍNICASurgimento da Atividade
• Década de 60 nos EUA: aumento da complexidade dos equipamentos.
• Primeiras atividades: rotinas de manutenção, treinamento em operação e segurança elétrica.
• Aplicação da tecnologia nas soluções dos problemas clínicos.
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EXEMPLO DA EVOLUÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE ANESTESIA
Vaporizador Universal
Fluxômetro de Oxigênio
Balão
Canister para Cal Sodada
Máscara
Circuito das Vias Aéreas
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EXEMPLO DA EVOLUÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE ANESTESIA
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ATIVIDADES DA ENGENHARIA CLÍNICA DA PUCRS
• Participação em projetos e no processo de avaliação, seleção e incorporação de novas tecnologias
• Testes de aceitação
• Treinamento dos usuários
• Manutenção preventiva e corretiva
• Controle da qualidade (calibração, aferição, adequação à legislação)
• Modificação e inovação
• Desativação
• Inventário
• Gerenciamento do risco - Tecnovigilância
• Desenvolvimento e apoio à pesquisa biomédica
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GERENCIAMENTO DO RISCOTECNOVIGILÂNCIA
• Há risco no ambiente hospitalar.• Para o adequado gerenciamento do risco deve haver manutenção e análise de falhas.• Fatores: complexidade e densidade de equipamentos; custos.
Um antigo preceito: testar o equipamento antes do uso.
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SITUAÇÃO TÍPICA DE RISCO
BISTURI ELÉTRICO
Potência até 360 W
Densidade de corrente: risco de queimaduras
Danos podem passar despercebidos durante a cirurgia
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RISCO HOSPITALAR REPERCUSSÕES
• Financeiras: custos relativos a efeitos causados ao paciente; custas judiciais.
• Patrimoniais: danos a infra-estrutura e equipamentos.
• Imagem: reputação do hospital na comunidade.
• Legais: mal-prática médica; demandas judiciais movidas por familiares e visitantes.
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CENÁRIO ATUAL
• Forte pressão dos custos; defasagem cambial;
inflação no segmento da saúde
• Mercado competitivo
• Foco no cliente (Quem é o cliente?)
• Preço dos serviços (Quem determina?)
• Produção e produtividade
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IMPORTÂNCIA DO GERENTE DE RISCO
• Articulador e executor do programa.
• Interface entre a direção do hospital, corpo
funcional, fornecedores e ANVISA.
• Estimulador e incentivador do grupo de
trabalho.
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TECNOVIGILÂNCIAINVESTIGAÇÃO & NOTIFICAÇÃO
EVENTOADVERSO
Operador
ProdutoFunçãoDesenhoManutenção
PacienteEstabelecimento
Processos
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CASO 1: CENTRÍFUGA
Descrição do EventoUma das caçapas quebrou-se durante a centrifugação.O tubo com a amostra de sangue foi lançado como um projétil.Outras caçapas se quebraram.O gabinete foi destruído.O operador foi atingido com sangue.
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CASO 1: CENTRÍFUGA
Recomendação
Todo o gabinete de
centrífuga deve ser
resistente o suficiente para
impedir que tubos ou
amostras sejam lançados
no ambiente em caso de
defeito no rotor ou erro de
operação.
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CASO 2: INCUBADORA
Descrição do EventoMicrocontrolador do aparelho “trancou” durante a operação.Mostradores digitais do painel permaneceram inalterados, sugerindo operação normal.Sistema de aquecimento parou de funcionar; hipotermia.Não ocorreu nenhum alarme.
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CASO 2: INCUBADORA
Recomendação
Alterar o projeto da
incubadora.
O equipamento deve alarmar
quando o microprocessador
“trancar”.
Alterar ou melhorar a
resistência mecânica do
botão de inibição de alarme.
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CASO 3: BOMBA DE INFUSÃODescrição do Evento
Mais de uma marca de bomba de infusão utilizada numa mesma UTI.
Auxiliar coloca o equipo de uma marca diferente do modelo da bomba em uso no paciente.
Infusão alterada.
Recomendação
Não empregar mais de um tipo de bomba de infusão numa mesma unidade.
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CASO 4: VAPORIZADOR CALIBRADODescrição do Evento
Contrato de comodato de vaporizador calibrados com o fornecedor dos halogenados.
Suspeita de consumo excessivo de halogenado no centro cirúrgico.
Leituras das concentrações acima das indicadas no dial do vaporizador.
Recomendação
Contatar o fornecedor.
Instituir programa de controle dos vaporizadores e halogenados
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Eng.º Denis Xavier Barbieri
Fone: (xxx) 51-3320-3406
Fax: (xxx) 51-3320-3142
e-mail: [email protected]