relatÓrio de autoavaliaÇÃo - hbgtransformações sociais, científicas, culturais e tecnológicas...
TRANSCRIPT
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia
RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia
RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
- 2015-2016 -
setembro de 2016
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia
2
Índice de Siglas ................................................................................................ 4
Índice de Tabelas ................................................................................................ 5
Índice de Figuras ................................................................................................ 7
I. Introdução .............................................................................................................. 8
II. Enquadramento do Processo de Autoavaliação .............................................. 11
Enquadramento legislativo .......................................................................... 11
Caraterização da HBG .................................................................................. 13
Equipa de Autoavaliação .............................................................................. 16
III. Opções Metodológicas ......................................................................................... 17
IV. Apresentação e Análise dos Resultados da Autoavaliação ......................... 19
V. Conclusão ................................................................................................................ 77
VI. Bibliografia ............................................................................................................. 80
Índice Geral
3
As melhores escolas são aquelas que melhoram.
(Justino & Batista, sd, p.2)
4
AA Autoavaliação
ADD Avaliação de Desempenho Docente
AM Ação de Melhoria
APMS Projeto Aprender Para Melhor Servir
ASE Ação Social Escolar
CCEE Projeto Carta da Convivialidade e Ética Escolar
CEF Cursos de Educação-Formação
CVV Clube Viver a Vida
DIFID Departamento de Formação, Investigação, Desenvolvimento e Inovação
DSEAM Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia
EE Encarregados de Educação
HBG Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos DR. Horácio Bento de Gouveia
ISCSP Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (Universidade de Lisboa)
PA Plano de Ação
PAE Plano Anual de Escola
PD Projeto Docente
PEE Projeto Educativo de Escola
RA Relatório de Ação
RAAE Relatório de Autoavaliação de Escola
RAE Relatório Anual de Escola
RAI Relatório de Autoavaliação (Avaliação de Desempenho Docente)
RAM Região Autónoma da Madeira
PLACE
Plataforma da comunidade da Região Autónoma da Madeira (RAM) que tem como propósito dotar os estabelecimentos de ensino com os meios capazes de facilitar a gestão escolar e promover a troca de informação entre os diversos intervenientes no sistema educativo na RAM
SWOT Acrónimo, com origem no inglês, que representa: Strengths (Forças/Pontos fortes), Weaknesses (Fraquezas/Pontos fracos), Opportunities (Oportunidades) e Threats
(Ameaças).
Índice de Siglas
5
Tabela 1 Distribuição dos alunos segundo a efetivação da matrícula e da mobilidade em função do ano de escolaridade e do curso
21
Tabela 2 Distribuição dos alunos segundo o género e a idade (média) em função do ano de escolaridade e do curso
22
Tabela 3 Distribuição dos alunos segundo a freguesia de residência, por ano de escolaridade e por curso
24
Tabela 4 Distribuição dos alunos segundo a nacionalidade, por ano de escolaridade e por curso 25
Tabela 5 Distribuição dos alunos segundo as NEE por ciclo 26
Tabela 6 Distribuição dos alunos com multideficiência (na Unidade especializada) por ciclo. 26
Tabela 7 Distribuição dos alunos segundo o Escalão da ASE, por ano de escolaridade e por curso
27
Tabela 8 Distribuição dos alunos segundo o Grau de Parentesco dos Encarregados de Educação, por ano de escolaridade e por curso
28
Tabela 9 Distribuição dos alunos segundo a Escolaridade do Pai, por ano de escolaridade e por curso
29
Tabela 10 Distribuição dos alunos segundo a Escolaridade do Mãe, por ano de escolaridade e por curso
30
Tabela 11 Distribuição dos Docentes segundo o Grupo de Recrutamento (GR) e o Ciclo em que lecionam
31
Tabela 12 Distribuição dos Docentes segundo o Género e a Idade (Média), por Grupo de Recrutamento e por Ciclo
33
Tabela 13 Distribuição dos Docentes segundo as Habilitações Académicas, por Grupo de Recrutamento
34
Tabela 14 Média, máximo e mínimo da carga horária da formação contínua frequentada e dinamizada (2015-2016) pelos Docentes da HBG
34
Tabela 15 Média da carga horária da formação contínua frequentada e dinamizada (2015-2016) pelos Docentes em função do Grupo de Recrutamento
35
Tabela 16 Distribuição dos Docentes em função do Vínculo à Função Pública 36
Tabela 17 Distribuição dos Docentes em função do Tempo de Serviço Docente e do Tempo de Serviço na HBG
37
Tabela 18 Distribuição do Pessoal não Docente em função da Categoria Profissional
38
Tabela 19 Distribuição dos Funcionários pelo Género e pela Idade (Média) em função da Categoria Profissional
39
Tabela 20 Distribuição dos Funcionários pelas habilitações em função da Categoria Profissional 40
Tabela 21 Distribuição dos Funcionários pela carga horária média da formação frequentada, em função da Categoria Profissional
40
Tabela 22 Distribuição dos Funcionários pelo Vínculo à Função Pública, em função da Categoria Profissional
41
Tabela 23 Distribuição dos Funcionários pelo Tempo de Serviço e pelo Nº de Anos Letivos de Serviço na HBG, em função da Categoria Profissional
42
Tabela 24 Orçamento 2015-2016 43
Índice de Tabelas
6
Tabela 25 Infraestruturas: nº de exemplares em função da tipologia de recursos 44
Tabela 26 Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente a infraestruturas)
46
Tabela 27 Tipologia de cursos assegurados pela HBG (2015-2016) e o respetivo número de alunos que envolvem (por ano de escolaridade)
47
Tabela 28 Iniciativas integradas no Plano Anual de Escola e promovidas pelos Departamentos e Grupos de Recrutamento, no ano letivo 2015-2016
48
Tabela 29 Outras Iniciativas integradas no Plano Anual de Escola e promovidas no ano letivo 2015-2016
49
Tabela 30 Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente ao serviço educativo)
50
Tabela 31 Outras Iniciativas integradas no Plano Anual de Escola e promovidas no ano letivo 2015-2016
50
Tabela 32 Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente a serviços)
51
Tabela 33 Distribuição dos alunos segundo as NEE e o apoio acrescido, por turma, ano de escolaridade e por ciclo
52
Tabela 34 Distribuição dos alunos com multideficiência (na Unidade especializada), por turma, ano de escolaridade e por ciclo
53
Tabela 35 Quadros de honra atribuídos aos alunos, de 2005/2006 a 2014/2015 54
Tabela 36 Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente a prática pedagógica)
56
Tabela 37 Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente à monotorização/avaliação de processos)
57
Tabela 38 Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente ao trabalho de equipa)
58
Tabela 39 Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente à participação na tomada de decisão)
59
Tabela 40 Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente ao envolvimento dos EE)
60
Tabela 41 Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente a parcerias e outros agentes)
61
Tabela 42 Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente à motivação dos profissionais)
64
Tabela 43 Avaliação interna do rendimento escolar dos alunos (2015-2016), por ciclo, ano e turma
67
Tabela 44 Resultados das provas finais de 9º ano em Português e em Matemática (2015-2016) 68
Tabela 45 Relação entre as médias de CIF e CE em Português e Matemática no 9º ano (2015-2016)
68
Tabela 46 Taxas de transição por ano e por ciclo (2015-2016) 69
7
Tabela 47 Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente a disciplina)
70
Tabela 48 Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente à relação entre atores).
71
Tabela 49 Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente ao grau de satisfação)
73
Fig. 1 Modelo de integração dos processos de autoavaliação e avaliação externa das escolas (Fonte: DRIG)
1
Fig. 2 Representação esquemática da Análise SWOT 18
Fig. 3 Modelo Integrado concebido e adotado pela HBG – Gestão Estratégica da HBG. 63
Índice de Figuras
8
A época em que vivemos, caraterizada pela mudança permanente, onde as
transformações sociais, científicas, culturais e tecnológicas acontecem a um ritmo vertiginoso,
obriga as organizações, incluindo a escola, a adaptarem-se às novas exigências para garantirem
a sua subsistência e, em especial na Administração Pública, cumprirem com a missão para a
qual foram concebidas.
A concorrência e a competitividade típicas da economia global, para além da importância
que tem sido atribuída ao capital humano no desenvolvimento organizacional, têm suscitado nas
organizações modernas a procura da excelência e da qualidade (Clímaco, 2007). No contexto
educativo, em Portugal Continental, e mais recentemente na Madeira, a autoavaliação e a
qualidade passaram a constituir, também, uma preocupação das organizações escolares, por um
lado, pela necessidade da prestação de contas e da responsabilização das instituições e dos
respetivos agentes e, por outro lado, por imperativo legal.
Neste cenário, e atendendo a que toda a organização interage com o meio envolvente em
que atua e que este, direta ou indiretamente, determina as suas “condições de vida”, é de
capital importância que a Escola (enquanto organização educativa), face à missão que assume,
avalie permanentemente a sua ação/resposta, procurando identificar, internamente, os seus
pontos fortes e os seus pontos fracos e, externamente, as oportunidades e as ameaças que
podem condicionar o seu desenvolvimento. Tal significa que cada escola, em função da sua
especificidade, deverá refletir internamente, de modo a diagnosticar as suas forças e as suas
fragilidades, para que, no contexto em que se enquadra, possa explorar as oportunidades que
lhe permitam melhorar continuamente, adotando práticas que promovam o desenvolvimento
organizacional e, consequentemente, a qualidade educativa no sentido da excelência.
Nesta perspetiva, qualquer estabelecimento de ensino deverá reunir informação útil
sobre várias dimensões da vida escolar, por forma a, por um lado, ter dados objetivos para
acompanhar/avaliar as práticas e introduzir as medidas que se impõem, numa perspetiva de
melhoria contínua e, por outro lado, ter a oportunidade de apresentar, com rigor e
objetividade, o seu desenvolvimento institucional/organizacional perante qualquer equipa de
avaliação externa.
I. Introdução
9
Em conformidade com os diplomas que enquadram e regulamentam este processo, a
autoavaliação, em contexto escolar, deverá ser um processo contínuo e sistemático que visa:
(de uma forma mais genérica)
• Promover uma cultura de melhoria contínua, quer ao nível da organização, quer do
funcionamento e dos resultados das estruturas educativas e, consequentemente,
do Sistema Educativo Regional;
• Apostar na melhoria da qualidade das organizações educativas e,
consequentemente, do Sistema Educativo Regional;
• Assegurar o sucesso educativo baseado numa política de qualidade, exigência e
responsabilidade;
• Sensibilizar os vários membros da comunidade educativa para a participação ativa
no processo educativo, que se pretende que seja inclusivo;
• Garantir a confiança e a credibilidade do desempenho da escola junto da
comunidade educativa que serve.
(de uma forma mais concreta)
• Apurar como estão a ser concretizadas as metas educativas (diagnóstico);
• Apoiar e fundamentar a tomada de decisão sobre o diagnóstico, no sentido de,
eventualmente, (re)ajustar as metas educativas, com vista ao desenvolvimento
organizacional;
• Proporcionar uma forma de prestar contas à comunidade educativa.
Em jeito de conclusão, o principal objetivo da autoavaliação é permitir que a escola,
através da autorreflexão e análise sistemática (enquanto prática corrente e integrada na
vida da organização), “se conheça a si própria”, que seja “capaz de se olhar criticamente
sobre si mesma”, no sentido de proporcionar o apuramento dos seus pontos fortes e dos seus
pontos fracos, com vista à tomada de decisões devidamente fundamentadas aquando da
estruturação de planos de melhoria (Alaíz, Góis, & Gonçalves, 2003; Brandalise, 2010; Bolivar,
1994; Clímaco, 2005; Fialho, 2009). Neste sentido, o processo de autoavaliação poderá
contribuir para o desenvolvimento organizacional da escola, a promoção e o reforço das
10
competências e do profissionalismo dos seus professores, a melhoria das práticas de ensino-
aprendizagem e, em última instância, a satisfação dos diferentes elementos que integram a
comunidade educativa (Costa, 2007).
Porém, o presente relatório, como sendo referente a um processo em construção e por
ser o primeiro, ainda apresenta algumas limitações face ao modelo e ao respetivo referencial
de autoavaliação adotado na RAM. No entanto, tal como refere Clímaco (2007), mais
importante do que concordar com o conteúdo do relatório é a oportunidade de tornar este
documento num objeto de discussão e reflexão interna, com vista à melhoria contínua, em
prol de uma melhor qualidade da educação.
11
• Enquadramento legislativo
Na Europa, a partir da década de 80 do século passado, no seio da comunidade
científica e mesmo na própria opinião pública, as palavras Qualidade, Avaliação e Excelência
começam a assumir particular protagonismo nos debates sobre Educação, suscitando,
também, a exigência em avaliar a qualidade do ensino e a obrigatoriedade em prestar contas
face aos resultados alcançados.
Em Portugal, é com o Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de maio, relativo ao regime de
autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação, que se começa
a dar relevância à avaliação de escolas. A reforçar esta tendência, em 2001, as
recomendações do Conselho da União Europeia e do Parlamento Europeu dão o devido
destaque à necessidade de incentivar a autoavaliação das organizações educativas, como
forma de promover a aprendizagem e melhorar o desenvolvimento organizacional das escolas.
É neste contexto que em Portugal, com a publicação da Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro
(designada por “Lei do Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino não Superior”), é
lançado o verdadeiro desafio aos estabelecimentos de ensino, com a institucionalização da
avaliação interna e externa, que obriga à preparação de um sistema de autorregulação
(conjunto de estratégias e de instrumentos de gestão robustos), que proporciona a melhoria
contínua nos seus resultados e desempenho, com vista à excelência e à qualidade educativa.
Mais recentemente na Madeira, com a publicação da Portaria nº245/2014, de 23 de
dezembro, e no âmbito da preparação de um programa de aferição da qualidade do sistema
educativo regional, foi estruturado um documento – Referencial de Avaliação de Escolas - que,
para além dos principais propósitos e princípios orientadores do referido programa,
contemplava um modelo de integração dos processos de avaliação das escolas, que serviu de
II. Enquadramento do Processo de Autoavaliação
12
base ao quadro de referência a ter em linha de conta na implementação do processo avaliativo
em contexto escolar.
O referido modelo (Fig.1), que serve de referência para as equipas de avaliação
externa e avaliação interna, é composto por 3 eixos – recursos, processos e resultados –, onde
cada um dos quais se desdobra, sequencialmente, em dimensões, componentes e possíveis
indicadores.
Figura 1 – Modelo de integração dos processos de autoavaliação e avaliação externa das escolas (Fonte: DRIG)
13
• Caraterização da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia (HBG)
Caraterização Sumária da HBG
A Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia, abreviadamente
designada por HBG, no âmbito da qualidade dos sistemas de gestão dos serviços públicos,
pretende, em conformidade com a sua missão, orientar o seu rumo segundo as seguintes linhas
estratégicas:
- garantir uma formação/educação de qualidade, que proporcione a participação e o
sucesso de todos;
- promover o desenvolvimento pessoal / profissional e organizacional na perspetiva de
uma escola aprendente.
Assim, a HBG, enquanto escola pública, procura materializar, de forma contextualizada,
a política educativa vigente, adotando as seguintes orientações estratégicas:
Missão
Contribuir para a qualidade da Formação / Educação da comunidade educativa da HBG,
numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, promovendo o envolvimento de todos na
construção do sucesso de cada um.
Escola Escola Básica 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento Gouveia
Telefone 291740010
Fax 291624347
Endereço eletrónico [email protected]
Página Web http://www.hbg.pt
Morada Estrada da Liberdade, 1
Concelho (Freguesia) Funchal (São Pedro)
Código Postal 9004-524 Funchal
Director(a) Fátima Maria Teles
Modalidade Público
Regime Diurno
Níveis de ensino ministrados 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico
14
Visão
Tornar a Escola HBG numa organização aprendente de referência, focalizada na
superação permanente da qualidade e da excelência do serviço formativo/educativo que
presta.
Valores
Espírito de Equipa; Competência; Qualidade; Inovação; Credibilidade.
Lema
Com a HBG o futuro será melhor.
O seu Projeto Educativo de Escola, concretizado pelos respetivos Planos Anuais,
encontra-se estruturado em torno de quatro Objetivos Estratégicos (OE), desdobrados em
dezoito Objetivos Operacionais (OO), conforme a sequência seguinte:
• OE1 - Melhorar o Sucesso Escolar
• OO1 - Melhorar os resultados dos exames nacionais do 6º ano
• OO2 - Melhorar os resultados dos exames nacionais do 9º ano
• OO3 - Aumentar a taxa de sucesso escolar no 2º Ciclo
• OO4 - Aumentar a taxa de sucesso escolar no 3º Ciclo
• OO5 - Promover o sucesso escolar dos alunos com necessidades educativas
especiais
• OE2 - Reforçar uma cultura de cidadania, focalizada na relação com os
outros, no ambiente que nos rodeia e nos hábitos de vida saudável
• OO6 - Reduzir as situações de indisciplina em contexto escolar
• OO7 - Promover o desenvolvimento de competências pessoais e sociais
• OO8 - Preservar o meio ambiente e fomentar a consciência ecológica, cultural
e artística
• OO9 - Desenvolver hábitos de vida saudável
15
• OO10 - Promover a integração e o sucesso educativo dos alunos com
necessidades educativas especiais
• OE3 - Incrementar o envolvimento da Comunidade Educativa na vida da
Escola
• OO11- Reforçar a participação /envolvimento dos EE na vida da Escola
• OO12- Intensificar o envolvimento de entidades parceiras e/ou outras
entidades da comunidade educativa nas iniciativas da Escola
• OO13- Fomentar o espírito de pertença à Escola
• OE4 - Implementar medidas que promovam o desenvolvimento pessoal /
profissional e organizacional da HBG
• OO 14 - Melhorar a Comunicação organizacional
• OO 15 - Desenvolver uma cultura de partilha de boas práticas e de trabalho
colaborativo
• OO 16 - Reforçar a qualificação dos profissionais de educação
• OO 17 - Reforçar a imagem da escola na comunidade local, regional, nacional
e internacional, como instituição de referência e de qualidade
• OO 18 - Monitorizar o estado da escola enquanto organização aprendente
Relativamente à consecução dos objetivos operacionais 1, 2, 3, 4, 5 e 6, a comunidade
educativa, de forma conjunta e articulada, envidará todos os esforços no sentido de
proporcionar as melhores condições para que, nos momentos e nos contextos apropriados, a
comunidade discente alcance a melhor performance possível. A concretização dos restantes
objetivos operacionais (do 7 ao 18) far-se-á mediante o envolvimento de toda a comunidade
educativa / comunidade envolvente / parceiros, através de uma diversidade de iniciativas.
16
• Núcleo de Autoavaliação
Para operacionalizar o processo de autoavaliação, a HBG conta com a seguinte equipa:
o Ana Lídia Vieira Brazão Aveiro
o Carlos Duarte Martins Gomes
o Fátima Maria Teles
o Júlia Cristina Saunders G. Rocha
o Manuel Nunes André (Coordenador)
o Maria Arlinda Antunes Marques
o Maria Helena da Piedade Pires
o Sílvia Maria G. Santos Gomes
17
Em termos metodológicos, o diagnóstico subjacente a este relatório assume, pela sua
natureza, um cariz predominantemente exploratório e descritivo, de modo a retratar, o mais
fielmente possível, a realidade deste estabelecimento de ensino, por forma a conhecê-la
melhor, para nele melhor intervir, mediante decisões fundamentadas, mais objetivas e mais
rigorosas.
Neste processo de autoavaliação, apesar das limitações que apresenta, foi envolvida, na
medida do possível, toda a Comunidade Educativa, por forma a recolher informações
relativamente àquilo que somos (individual e coletivamente) e às perceções que construímos
face à organização, funcionamento e resultados da HBG.
Para o efeito, tornou-se imprescindível o apuramento de informação, exigindo o recurso
a diversas técnicas e instrumentos de recolha de dados, assim como técnicas e instrumentos
que proporcionassem o tratamento e análise da informação recolhida.
Entre as técnicas e instrumentos de recolha de dados, salientamos:
• A Análise Documental:
o Fontes/documentos disponibilizados pelo PLACE;
o Planos e Relatórios Anuais de Escola;
o Planos e Relatórios de Ação;
o Pautas;
o Outros documentos oficiais e/ou de natureza institucional.
• O Inquérito por Questionário:
o A Ficha Individual do Professor (online);
o A Ficha Individual do Funcionário (online);
o A Ficha Individual do Aluno (online e a aplicar como instrumento no próximo
ano letivo).
Notas:
• Neste âmbito, foram de extrema utilidade os questionários adotados no
estudo de Mestrado, realizado em 2013-2014 (questionários a Docentes,
Não Docentes, Alunos do 9º ano e respetivos Encarregados de Educação);
III. Opções Metodológicas
18
• Perspetiva-se para o ano letivo seguinte (2016-2017) a construção de
questionários a aplicar a todos os elementos da comunidade educativa, de
tal modo que cada um dos questionários contemple itens que permitam a
recolha e informação para algumas das dimensões/componentes que, neste
relatório, estão vazias de conteúdo.
No que se refere às Técnicas e Instrumentos adotados no tratamento e análise de
dados, destacamos:
• A Análise Estatística (descritiva), para a informação de natureza quantitativa,
adotando, para o efeito, as ferramentas informáticas: SPSS 22.0 e o Excel;
• A Análise de Conteúdo, para a informação de natureza qualitativa.
Ainda no âmbito metodológico, foi adotada a análise SWOT (Fig. 2), que proporciona
estabelecimento de relações entre os pontos fortes, os pontos fracos (variáveis do ambiente
interno, que dependem, única e exclusivamente, da organização), as ameaças e as
oportunidades (variáveis do ambiente externo, que pertencem ao meio envolvente e não são
influenciáveis pela própria organização), permitindo a definição da estratégia mais adequada
para a organização em causa face ao ambiente em que se enquadra (Abraham, 2012; Azevedo,
2011; Oliveira, 2002; Teixeira, 1998).
Figura 2 – Representação esquemática da Análise SWOT
19
Como já foi referido, os resultados que se apresentam, para além de se reportarem,
essencialmente, ao ano letivo 2015-2016, dizem respeito à grande maioria das
dimensões/componentes e indicadores que integram o Referencial de Avaliação de Escolas,
adotado na RAM, com a publicação da Portaria nº245/2014, de 23 de dezembro. No entanto,
nesta fase de estruturação do sistema interno de Autoavaliação da Escola, o Núcleo de
Autoavaliação, com a colaboração de todos os implicados neste processo, está a envidar
todos os esforços para que nos próximos anos letivos a avaliação interna seja mais
abrangente, contemplando, gradativamente, todas as componentes das dimensões do modelo
da autoavaliação aplicado na RAM.
Porém, para complementar os resultados apurados pelo Núcleo de Autoavaliação, nas
circunstâncias já descritas, apresentam-se, sempre que se justifique, os dados obtidos no
âmbito de um estudo de mestrado (enquadrado na parceria do ISCSP, da Universidade de
Lisboa, com a HBG), sobre o diagnóstico estratégico desta escola, realizado no ano letivo
2013-2014. Este estudo, que levou à aplicação de questionários aos diferentes elementos da
Comunidade Educativa (Docentes, Não Docentes, Alunos do 9º ano e respetivos Encarregados
de Educação), visou apurar a perceção dos inquiridos em determinadas dimensões que
decorrem, segundo um determinado quadro teórico, da autoavaliação de uma escola,
permitindo registar o nível de concordância face a uma diversidade de aspetos da vida desta
instituição escolar. Perante a grande diversidade de informação, decidiu-se apresentar
apenas os itens cujos valores da média, face à escala adotada (1- Discordo totalmente; 2- Discordo; 3-
Não concordo nem discordo; 4- Concordo; 5- Concordo totalmente) se tenham situado:
• numa posição igual ou inferior ao nível 3, considerando-os como pontos fracos
numa análise swot;
• acima do nível 4, assumindo-os como pontos fortes na referida análise.
Por uma questão de facilidade de leitura, os resultados serão apresentados e
analisados obedecendo à classificação e à ordem em que os eixos, as dimensões e as
componentes da avaliação se encontram apresentados na sequência adotada no Referencial
de Avaliação de Escolas.
IV. Apresentação e Análise dos Resultados da Autoavaliação
20
Eixos Dimensões Componentes
• …
• …
• …
No âmbito do referencial de avaliação das escolas adotado na RAM, o primeiro eixo visa
caraterizar os recursos ao dispor do estabelecimento de ensino, para que este cumpra a sua
missão. Neste modelo, os diferentes recursos são classificados nas seguintes dimensões:
• Alunos;
• Encarregados de Educação
• Docentes
• Não Docentes
• Infraestruturas
• Orçamento
Com o propósito de operacionalizar as dimensões anteriores, cada uma delas
desdobrar-se-á, sequencialmente, em componentes e estas em indicadores, permitindo a
este nível caraterizar de forma objetiva e mensurável cada um dos objetos em avaliação.
A dimensão “Alunos” é caraterizada pelas seguintes componentes:
� Dimensão e Distribuição
� Caraterísticas Sociodemográficas e económicas
1. Eixo dos RECURSOS
1.1. Alunos
21
1.1.1. Dimensão e Distribuição
Conforme a Tabela 1, esta componente é apresentada em função do ano de escolaridade e
do curso que os alunos frequentam, com base nos seguintes indicadores:
• Nº de Alunos matriculados;
• Nº de Alunos em Mobilidade (Alunos: em frequência, transferidos, excluídos
por faltas, emigrados, falecidos, …);
Tabela 1 – Distribuição dos alunos segundo a efetivação da matrícula e da mobilidade em função do ano de escolaridade e do curso.
Curso Ano de Escolaridade
Número de Alunos
Matriculados
Em Mobilidade
Em frequência
Transferido Excluído por faltas
Emigrou Falecido
Curso Geral do 2º Ciclo 5º Ano 305 300 4 0 1 0
6º Ano 318 313 3 0 2 0
Currículo Específico Individual - 2º Ciclo
5º Ano 0 0 0 0 0 0 6º Ano 2 2 0 0 0 0
Curso Básico de Dança do 2º Ciclo
5º Ano 5 5 0 0 0 0
6º Ano 12 12 0 0 0 0
Curso Básico de Música do 2º Ciclo
5º Ano 12 12 0 0 0 0
6º Ano 0 0 0 0 0 0
Curso Geral do 3º Ciclo
7º Ano 325 319 4 0 2 0
8º Ano 332 322 5 0 4 1
9º Ano 251 249 2 0 0 0
Currículo Específico Individual - 3º Ciclo
7º Ano 6 6 0 0 0 0
8º Ano 0 0 0 0 0 0
9º Ano 2 2 0 0 0 0
Curso Básico de Dança do 3º Ciclo
7º Ano 6 6 0 0 0 0
8º Ano 6 6 0 0 0 0
9º Ano 9 9 0 0 0 0
3º Ciclo – PCA
7º Ano 17 17 0 0 0 0
8º Ano 0 0 0 0 0 0
9º Ano 12 11 1 0 0 0
Empregado de Restaurante e Bar
Fase Única 18 14 1 3 0 0
Total 1638 1605 20 3 9 1
Com base na Tabela 1, constata-se que dos 1638 alunos que efetuaram a matrícula, 1605
(98%) mantiveram a frequência até ao final do ano letivo. A maior mobilidade (18 alunos)
verificou-se no Curso Geral do 3º Ciclo. Estes resultados deixam transparecer que a
esmagadora maioria dos alunos manteve até ao fim do ano letivo a vontade manifestada no ato
da matrícula – frequentar a HBG.
22
1.1.2. Caraterísticas sociodemográficas e económicas (dos alunos em frequência)
Entre as caraterísticas sociodemográficas e económicas dos alunos, destacamos, como
indicadores:
• O género e a idade (Tabela 2);
• A freguesia de residência (Tabela 3);
• A nacionalidade (Tabela 4);
• O número de alunos com Necessidades Educativas Especiais (Tabela 5);
• O Escalão da ASE (Tabela 6).
Tabela 2 – Distribuição dos alunos segundo o género e a idade (média) em função do ano de escolaridade e do curso.
Curso Ano de Escolaridade
Alunos em Frequência
Género
Idade (Média) Feminino Masculino
Nº Nº % Nº %
Curso Geral do 2º Ciclo
5º Ano 300 150 50,0% 150 50,0% 11
6º Ano 313 139 44,4% 174 55,6% 12
Currículo Específico Individual - 2º Ciclo
5º Ano 0 0 0,0% 0 0,0%
6º Ano 2 1 50,0% 1 50,0% 15
Curso Básico de Dança do 2º Ciclo
5º Ano 5 4 80,0% 1 20,0% 10
6º Ano 12 11 91,7% 1 8,3% 11
Curso Básico de Música do 2º Ciclo
5º Ano 12 6 50,0% 6 50,0% 11
6º Ano 0 0 0,0% 0 0,0%
Curso Geral do 3º Ciclo
7º Ano 319 169 53,0% 150 47,0% 13
8º Ano 322 159 49,4% 163 50,6% 14
9º Ano 249 141 56,6% 108 43,4% 15
Currículo Específico Individual - 3º Ciclo
7º Ano 6 3 50,0% 3 50,0% 15
8º Ano 0 0 0,0% 0 0,0%
9º Ano 2 2 100,0% 0 0,0% 17
Curso Básico de Dança do 3º Ciclo
7º Ano 6 6 100,0% 0 0,0% 12
8º Ano 6 5 83,3% 1 16,7% 14
9º Ano 9 9 100,0% 0 0,0% 14
3º Ciclo - PCA
7º Ano 17 3 17,6% 14 82,4% 15
8º Ano 0 0 0,0% 0 0,0% 9º Ano 11 4 36,4% 7 63,6% 17
Empregado de Restaurante e Bar Fase Única 14 5 35,7% 9 64,3% 17
Total 1605 817 50,90% 788 49,10% 12,82
23
Relativamente ao género dos alunos (Tabela 2), verifica-se que, no cômputo geral, quando
se analisa a escola na sua globalidade, o número de alunas (817; 50,90%) é aproximadamente
igual ao nº de alunos (788; 49,10%). No entanto, apesar de ser essa a tendência anterior
quanto aos diferentes cursos promovidos pela HBG, constata-se que no “Curso Básico de
Dança do 3º Ciclo” os alunos são predominantemente do género feminino, enquanto nos cursos
“3º Ciclo – PCA” e “Empregado de Restaurante e Bar” prevalecem os alunos do género
masculino. No que se refere à idade (Tabela 2), o conjunto dos alunos que frequentam a escola
apresenta, em média, um valor que se aproxima dos 13 anos (12,82). Quando analisada a média
de idades por curso, apura-se a existência de uma correspondência coerente entre a idade
habitual para a frequência dos cursos e a faixa etária dos alunos que os frequentam.
No que se refere à distribuição dos alunos segundo a freguesia de residência (Tabela 3),
regista-se que apenas 11,46% dos discentes (184) residem efetivamente na freguesia onde se
situa a HBG. Os restantes alunos são provenientes de outras freguesias, entre as quais se
destacam: São Martinho (com 574 alunos), Santo António (com 424 alunos), Caniço (com 83
alunos), Câmara de Lobos (com 72 alunos), Sé (com 57 alunos) e São Roque (com 42 alunos).
Apesar de nestas freguesias existirem escolas com os Cursos Gerais dos 2º e 3º Ciclos,
verifica-se que os alunos aí residentes procuram a HBG.
Quanto à nacionalidade dos alunos, e conforme a Tabela 4, apesar de se registarem 16
nacionalidades, a esmagadora maioria dos discentes é de nacionalidade portuguesa (1566
alunos; 97,57%) e, de entre as outras, destacam-se as nacionalidades venezuelana (10 alunos)
e a brasileira (6 alunos).
24
Tabela 3 – Distribuição dos alunos segundo a freguesia de residência, por ano de escolaridade e por curso.
Curso Ano de
Escol.
Nº Alunos
Freguesias de Residência Z
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X
Curso Geral do 2º Ciclo
5º Ano 300 18 0 3 1 5 0 2 2 4 77 4 116 36 6 6 0 0 0 0 2 14 0 4 0 0
6º Ano 313 19 0 3 0 2 1 4 2 10 82 7 104 40 9 10 1 0 3 0 1 12 1 0 1 1
Currículo Específico Individual - 2º Ciclo
5º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6º Ano 2 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Curso Básico de Dança do 2º Ciclo
5º Ano 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6º Ano 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 8 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0
Curso Básico de Música do 2º Ciclo
5º Ano 12 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 4 3 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0
6º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Curso Geral do 3º Ciclo
7º Ano 319 11 0 0 0 1 2 1 5 12 94 6 113 29 7 14 0 0 1 0 1 19 2 1 0 0
8º Ano 322 17 1 5 1 3 4 2 7 6 83 10 103 38 9 16 0 0 1 0 0 16 0 0 0 0
9º Ano 249 3 0 2 3 0 2 1 2 2 64 4 101 31 8 6 0 0 1 1 0 16 0 2 0 0
Currículo Específico Individual - 3º Ciclo
7º Ano 6 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
8º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9º Ano 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Curso Básico de Dança do 3º Ciclo
7º Ano 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8º Ano 6 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2 0 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9º Ano 9 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 4 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
3º Ciclo - PCA
7º Ano 17 0 1 0 0 0 0 0 0 0 4 2 6 3 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9º Ano 11 0 0 0 0 0 1 0 1 0 6 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Empregado de Restaurante e Bar
Fase Única 14 1 0 0 0 0 0 1 0 0 4 1 4 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0
Total 1605 72 2 14 5 12 10 11 20 34 424 34 574 184 42 57 1 1 7 1 4 83 3 8 1 1
A - Câmara de Lobos; B - Curral das Freiras; C - Estreito de Câmara de Lobos; D - Jardim da Serra; E - Quinta Grande; F - Imaculado Coração de Maria; G – Monte; H - Santa Luzia; I - Santa Maria Maior; J - Santo António; K - São Gonçalo; L - São Martinho; M - São Pedro; N - São Roque; O – Sé; P – Machico; Q – Canhas; R - Campanário; S - Ribeira Brava; T – Camacha; U – Caniço; V – Gaula; W - Santa Cruz; X - São Vicente; Z - Não Aplicável /Não Definida.
25
Tabela 4 – Distribuição dos alunos segundo a nacionalidade, por ano de escolaridade e por curso.
Curso Ano de
Escol.
Nº Alunos
Nacionalidades
A B C D E F G H I J K L M N O P
Curso Geral do 2º Ciclo
5º Ano 300 291 2 0 2 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1
6º Ano 313 310 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0
Currículo Específico Individual - 2º Ciclo
5º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6º Ano 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Curso Básico de Dança do 2º Ciclo
5º Ano 5 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6º Ano 12 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Curso Básico de Música do 2º Ciclo
5º Ano 12 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Curso Geral do 3º Ciclo
7º Ano 319 313 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 1 0
8º Ano 322 313 1 0 0 1 0 2 0 0 1 1 0 3 0 0 0
9º Ano 249 239 2 1 6 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0
Currículo Específico Individual - 3º Ciclo
7º Ano 6 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9º Ano 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Curso Básico de Dança do 3º Ciclo
7º Ano 6 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8º Ano 6 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9º Ano 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
3º Ciclo - PCA
7º Ano 17 16 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
8º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9º Ano 11 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
Empregado de Restaurante e Bar
Fase Única 14 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 1605 1566 6 1 10 1 1 4 1 2 3 3 1 3 1 1 1 A - Portuguesa; B - Brasileira; C - Angolana; D - Venezuelana; E - Francesa; F - Alemã; G - Italiana; H - Espanhola; I - Russa; J - Ucraniana; K - Britânica; L - Eslovaca; M - Guineense; N - Moldava; O - Indiana; P- Chinesa.
26
Relativamente ao número de alunos com Necessidades Educativas Especiais, no ano
letivo 2015-2016, foram referenciados 129 discentes, distribuídos pelos dois ciclos: 56 no 2º
ciclo e 73 no 3º ciclo (Tabela 5).
Tabela 5 – Distribuição dos alunos segundo as NEE por ciclo.
ciclo ano Nº de Alunos
2º Ciclo 5º 26
6º 30
3º Ciclo
7º 23
8º 20
9º 22
CEF 8
Total --- 129
Na Unidade especializada, conforme a Tabela 6, há registo de 7 alunos com
multideficiência: 1 no 2º ciclo e 6 no 3º ciclo.
Tabela 6 – Distribuição dos alunos com multideficiência (na Unidade especializada) por ciclo.
ciclo ano Nº de Alunos
2º Ciclo 5º --
6º 1
3º Ciclo
7º 6
8º --
9º --
CEF --
Total --- 7
27
A distribuição dos alunos segundo o escalão da Ação Social Escolar (ASE), de acordo
com a Tabela 7, reflete que 43,8% dos discentes (703 alunos) usufruem de ASE, desdobrados
pelos três escalões, com maior prevalência no primeiro e no segundo. É de registar, também,
que a grande maioria dos alunos do Curso “Empregado de Restaurante e Bar” (12 alunos;
85,7%) beneficia da ASE, usufruindo principalmente do 1º escalão.
Tabela 7 – Distribuição dos alunos segundo o Escalão da ASE, por ano de escolaridade e por curso.
Curso Ano de
Escolaridade
Nº de Alunos
Alunos em Frequência
Escalão ASE
1º Escalão 2º Escalão 3ª Escalão R SE
Curso Geral do 2º Ciclo
5º Ano 300 60 59 36 139 6
6º Ano 313 50 63 28 168 4
Currículo Específico Individual - 2º Ciclo
5º Ano 0 0 0 0 0 0
6º Ano 2 1 1 0 0 0
Curso Básico de Dança do 2º Ciclo
5º Ano 5 0 0 0 5 0
6º Ano 12 1 2 0 8 1
Curso Básico de Música do 2º Ciclo
5º Ano 12 1 1 0 10 0
6º Ano 0 0 0 0 0 0
Curso Geral do 3º Ciclo
7º Ano 319 64 47 17 191 0
8º Ano 322 48 54 26 193 1
9º Ano 249 33 48 15 151 2
Currículo Específico Individual - 3º Ciclo
7º Ano 6 1 3 1 1 0
8º Ano 0 0 0 0 0 0
9º Ano 2 2 0 0 0 0
Curso Básico de Dança do 3º Ciclo
7º Ano 6 0 1 1 4 0
8º Ano 6 1 0 0 5 0
9º Ano 9 1 0 1 7 0
3º Ciclo - PCA
7º Ano 17 9 6 0 2 0
8º Ano 0 0 0 0 0 0
9º Ano 11 6 3 0 2 0
Empregado de Restaurante e Bar
Fase Única 14 9 2 1 2 0
Total 1605 287 290 126 888 14 R – Não entregou documentos; SE – Sem Escalão.
Constata-se, também, que a maioria dos alunos (55,32%) não entregou qualquer
documento para se candidatar à ASE, o que permite deduzir que, pelas condições
socioeconómicas que usufruem, estavam convictos de que não tinham direito a esse apoio.
28
De acordo com o modelo de Autoavaliação da RAM, a dimensão “Encarregados de
Educação” (EE) é analisada com base nas seguintes componentes:
� Caraterísticas dos agregados familiares
� Caraterísticas socioeconómicas.
1.2.1. Caraterísticas dos agregados familiares
Relativamente a esta componente, e em função dos dados disponíveis, apenas é
apresentado o grau de parentesco do Encarregado de Educação dos alunos, conforme a Tabela
8.
Tabela 8 – Distribuição dos alunos segundo o Grau de Parentesco dos Encarregados de Educação, por ano de escolaridade e por curso.
Curso Ano de
Escolarida-de
Nº de Alunos
Alunos em Frequência
Parentesco do Encarregado de Educação
Mãe Pai Irmão
(ã) Avó Ma-
drasta Madri-
nha Tio(a) Tutor
(a) Outro
Curso Geral do 2º Ciclo
5º Ano 300 267 25 1 1 0 1 3 1 1
6º Ano 313 259 42 1 3 0 1 1 1 5
Currículo Específico
Individual - 2º Ciclo
5º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6º Ano 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0
Curso Básico de Dança do 2º Ciclo
5º Ano 5 3 2 0 0 0 0 0 0 0
6º Ano 12 10 2 0 0 0 0 0 0 0
Curso Básico de Música do 2º Ciclo
5º Ano 12 10 2 0 0 0 0 0 0 0
6º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Curso Geral do 3º Ciclo
7º Ano 319 269 41 1 2 1 0 1 2 2
8º Ano 322 267 48 0 3 0 0 3 1 0
9º Ano 249 195 46 0 4 0 0 3 1 0
Currículo Específico
Individual - 3º Ciclo
7º Ano 6 5 1 0 0 0 0 0 0 0
8º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9º Ano 2 0 0 0 0 0 0 0 2 0
Curso Básico de Dança do 3º Ciclo
7º Ano 6 4 2 0 0 0 0 0 0 0
8º Ano 6 6 0 0 0 0 0 0 0 0
9º Ano 9 5 3 0 0 0 0 0 1 0
3º Ciclo - PCA
7º Ano 17 13 2 1 0 0 0 0 0 1
8º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9º Ano 11 7 2 0 0 0 0 0 2 0
Empregado de Restaurante e Bar
Fase Única 14 10 2 1 0 0 0 0 1 0
Total 1605 1332 220 5 13 1 2 11 12 9
1.2. Encarregados de Educação
29
Em conformidade com a Tabela anterior (Tabela 8), o papel de Encarregado de Educação
(EE) é assumido maioritariamente pelas mães dos alunos (82,99%), seguindo-se,
imediatamente na segunda posição, a figura paterna (13,7%).
1.2.2. Caraterísticas socioeconómicas
No ano letivo a que se reporta este documento (2015-2016), as caraterísticas
socioeconómicas encontram-se limitadas apenas aos níveis de escolaridade do Pai e da Mãe.
Assim, e de acordo com a Tabela 9, as habilitações que mais se destacam entre os pais
são as seguintes: o Ensino Secundário (ou o antigo 7º ano do Liceu), em 24,29% dos Pais (390)
e a Licenciatura ou formação superior, em 20,93% dos Pais (336).
Tabela 9 – Distribuição dos alunos segundo a Escolaridade do Pai, por ano de escolaridade e por curso.
Curso Ano de
Escolaridade
Nº de Alunos
Alunos em Frequência
Escolaridade do Pai
Sem nenhum nível de ensino
1º Ciclo (4ª
Classe)
2º Ciclo (2º Ano
do Liceu)
3º Ciclo (5º Ano
do Liceu)
Secundário (7º
Ano do Liceu)
Bacharelato ou Curso Médio
Licencia-tura ou forma-
ção superior
Informa-ção
desco-nhecida
Curso Geral do 2º Ciclo
5º Ano 300 0 18 44 44 79 7 53 55
6º Ano 313 1 43 52 47 71 11 72 16
Currículo Específico
Individual - 2º Ciclo
5º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6º Ano 2 0 1 0 0 1 0 0 0
Curso Básico de Dança do 2º Ciclo
5º Ano 5 0 0 1 0 0 0 2 2
6º Ano 12 0 0 0 4 1 0 6 1
Curso Básico de Música do 2º
Ciclo
5º Ano 12 0 0 0 0 4 2 5 1
6º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Curso Geral do 3º Ciclo
7º Ano 319 1 32 57 52 76 10 73 18
8º Ano 322 0 44 48 52 76 15 68 19
9º Ano 249 0 23 39 44 70 9 50 14
Currículo Específico
Individual - 3º Ciclo
7º Ano 6 0 1 0 3 0 1 0 1
8º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9º Ano 2 0 2 0 0 0 0 0 0
Curso Básico de Dança do 3º Ciclo
7º Ano 6 0 1 1 1 1 0 2 0
8º Ano 6 0 1 0 1 1 0 2 1
9º Ano 9 0 1 0 0 5 0 3 0
3º Ciclo - PCA
7º Ano 17 0 5 4 1 4 0 0 3
8º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9º Ano 11 0 4 1 0 1 0 0 5
Empregado de Restaurante e Bar Fase Única 14 0 7 3 4 0 0 0 0
Total 1605 2 183 250 253 390 55 336 136
30
Os dados anteriores permitem constatar que 781 pais (48,66%) apresentam
habilitações iguais ou superiores ao ensino secundário (7º ano do Liceu).
No que concerne aos níveis de escolaridade das Mães, sistematizados na Tabela 10, é
possível destacar os seguintes dados: todas as mães registam escolaridade (pelo menos, o 1º
ciclo ou antiga 4ª classe), destacando-se a licenciatura ou formação superior (30,15%; 484
mães) e o Ensino Secundário ou antigo 7º ano de Liceu (26,72%; 429 mães).
Tabela 10 – Distribuição dos alunos segundo a Escolaridade do Mãe, por ano de escolaridade e por curso.
Curso Ano de
Escolaridade
Nº de Alunos
Alunos em Frequência
Escolaridade da Mãe
Sem nenhum nível de ensino
1º Ciclo (4ª
Classe)
2º Ciclo (2º Ano
do Liceu)
3º Ciclo (5º Ano
do Liceu)
Secundário (7º
Ano do Liceu)
Bacharelato ou Curso Médio
Licencia-tura ou forma-
ção superior
Informa-ção
desco-nhecida
Curso Geral do 2º Ciclo
5º Ano 300 0 14 39 43 77 13 76 38
6º Ano 313 0 30 34 48 76 10 110 5
Currículo Específico
Individual - 2º Ciclo
5º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6º Ano 2 0 1 0 0 1 0 0 0
Curso Básico de Dança do 2º Ciclo
5º Ano 5 0 0 0 0 0 1 3 1
6º Ano 12 0 0 0 2 2 1 7 0
Curso Básico de Música do 2º
Ciclo
5º Ano 12 0 0 0 0 1 1 10 0
6º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Curso Geral do 3º Ciclo
7º Ano 319 0 23 43 48 92 9 92 12
8º Ano 322 0 23 27 56 93 11 96 16
9º Ano 249 0 14 32 29 78 13 78 5
Currículo Específico
Individual - 3º Ciclo
7º Ano 6 0 0 1 2 1 0 0 2
8º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9º Ano 2 0 0 2 0 0 0 0 0
Curso Básico de Dança do 3º Ciclo
7º Ano 6 0 0 2 0 0 1 3 0
8º Ano 6 0 0 0 1 0 0 5 0
9º Ano 9 0 0 1 0 3 1 4 0
3º Ciclo - PCA
7º Ano 17 0 6 3 3 4 0 0 1
8º Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0
9º Ano 11 0 5 2 1 1 0 0 2
Empregado de Restaurante e Bar Fase Única 14 0 5 5 4 0 0 0 0
Total 1605 0 121 191 237 429 61 484 82
Conforme os dados da Tabela anterior, a maioria das mães (60,68%) apresenta
habilitações iguais ou superiores ao ensino secundário (7º ano do Liceu).
31
Enquanto principal recurso da escola, os Docentes representam uma dimensão que será
analisada com base nas seguintes componentes:
� Dimensão e distribuição do corpo docente;
� Caraterísticas sociodemográficas;
� Formação;
� Situação profissional.
1.3.1. Dimensão e distribuição do corpo docente
Para se obter uma caraterização rápida e objetiva da dimensão e distribuição do corpo
docente da HBG, procurou apurar-se o número de docentes por grupo de recrutamento e por
ciclo (ou tipo) de ensino em que lecionam (Tabela 11).
Tabela 11 – Distribuição dos Docentes segundo o Grupo de Recrutamento (GR) e o Ciclo em que lecionam.
Ciclo GR Nº % Totais
(Nº / %)
2º Ciclo
200 9 4,4
63 (31,0%)
210 2 1,0
220 8 3,9
230 14 6,9
240 15 7,4
250 4 2,0
260 9 4,4
290 2 1,0
3º Ciclo
300 21 10,3
134 (66%)
320 9 4,4
330 13 6,4
400 10 4,9
420 7 3,4
500 17 8,4
510 12 5,9
520 12 5,9
530 8 3,9
550 5 2,5
600 11 5,4
620 9 4,4
Educação Especial
1º Ciclo 100EE 1 0,5 6
(3%) 2º e 3º Ciclos 700EE 5 2,5
Total 203 100,0 -----
1.3. Docentes
32
Conforme deixa transparecer a Tabela anterior, dos 203 docentes da HBG1, a maioria
(66%) assegura o 3º ciclo do ensino básico, enquanto os restantes cumprem funções docentes
no 2º ciclo (31%) e na educação especial (3%).
Entre os grupos de recrutamento que apresentam um corpo docente mais alargado,
destacamos o grupo 300 (Português), com 21 professores, e o grupo 500 (Matemática), com 17
professores.
1.3.2. Caraterísticas sociodemográficas
Relativamente ao género e à idade, o corpo docente da HBG, quando analisado na sua
globalidade, é composto maioritariamente por profissionais do género feminino (76,85%) e a
média de idades situa-se nos 48,55 anos.
Entre os grupos de recrutamento, o grupo 530 é composto por docentes que, no seu
conjunto, apresentam a média de idades mais elevada (57 anos), enquanto o grupo 550 é
composto por docentes mais jovens, com uma média de idades igual a 39 anos.
1 De acordo com o PLACE, o número de docentes é 207, o que poderá significar que os 4 professores registados a
mais estejam destacados noutros estabelecimentos de ensino ou instituições.
33
Tabela 12 – Distribuição dos Docentes segundo o Género e a Idade (Média), por Grupo de Recrutamento e por Ciclo
Ciclo GR Nº de
Docentes por GR
Género Idade
(Média) Feminino Masculino
Nº % Nº %
2º Ciclo
200 9 8 88,9% 1 11,1% 56
210 2 1 50,0% 1 50,0% 53
220 8 8 100,0% 0 0,0% 48
230 14 11 78,6% 3 21,4% 51
240 15 9 60,0% 6 40,0% 47
250 4 3 75,0% 1 25,0% 48
260 9 6 66,7% 3 33,3% 46
290 2 1 50,0% 1 50,0% 50
3º Ciclo
300 21 16 76,2% 5 23,8% 48
320 9 9 100,0% 0 0,0% 52
330 13 10 76,9% 3 23,1% 50
400 10 8 80,0% 2 20,0% 54
420 7 5 71,4% 2 28,6% 49
500 17 14 82,4% 3 17,6% 46
510 12 11 91,7% 1 8,3% 43
520 12 10 83,3% 2 16,7% 50
530 8 6 75,0% 2 25,0% 57
550 5 2 40,0% 3 60,0% 39
600 11 9 81,8% 2 18,2% 49
620 9 4 44,4% 5 55,6% 42
Educação Especial
1º Ciclo
100EE 1 0 0,0% 1 100,0% 55
2º e 3º Ciclos 700EE 5 5 100,0% 0 0,0% 43
Total 203 156 76,85% 47 23,15% 48,55
1.3.3. Formação
No âmbito da formação, o corpo docente, para além de cumprir com as habilitações
académicas exigíveis para a docência (conforme Tabela 13), reúne profissionais de educação
que já realizaram o mestrado (37 docentes; 18,22%) e, ainda que de forma residual, o
doutoramento (2 docentes; 0,9%). Salienta-se, também, que o grupo 510 é aquele que mais
tem investido na formação académica (58,33%).
34
Tabela 13 – Distribuição dos Docentes segundo as Habilitações Académicas, por Grupo de Recrutamento e por
Ciclo
Ciclo GR Nº de
Docentes por GR
Nº de Docentes por Habilitação Académica
Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato
2º Ciclo
200 9 0 2 9 1
210 2 0 1 2 0
220 8 0 1 8 1
230 14 1 2 13 3
240 15 0 0 13 2
250 4 0 1 2 3
260 9 0 2 9 1
290 2 0 0 2 0
3º Ciclo
300 21 0 5 21 0
320 9 0 0 9 1
330 13 0 3 13 0
400 10 0 0 10 0
420 7 0 1 7 0
500 17 0 3 17 1
510 12 0 7 12 0
520 12 1 2 12 0
530 8 0 0 6 2
550 5 0 2 5 0
600 11 0 1 8 3
620 9 0 4 9 0
Educação Especial
1º Ciclo 100EE 1 0 0 1 1
2º e 3º Ciclos 700EE 5 0 0 5 0
Total 203 2 37 193 19
Relativamente à formação contínua (no ano letivo 2015-2016), entre os 203 docentes
da HBG, apurou-se uma carga horária média de 10,66 para a formação frequentada e 2,11 para
a formação dinamizada (Tabelas 14 e 15).
Tabela 14 –Média, máximo e mínimo da carga horária da formação contínua frequentada e dinamizada (2015-2016) pelos Docentes da HBG
N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Formação frequentada 203 0 135 10,66 16,23
Formação dinamizada 203 0 50 2,11 7,61
35
Tabela 15 – Média da carga horária da formação contínua frequentada e dinamizada (2015-2016) pelos Docentes em função do Grupo de Recrutamento
Ciclo GR Nº de
Docentes por GR
Carga horária da formação frequentada
(Média)
Carga horária da formação dinamizada
(Média)
2º Ciclo
200 9 21,78 4,11
210 2 15,00 0,00
220 8 8,13 0,00
230 14 7,57 0,00
240 15 7,60 2,00
250 4 18,13 6,25
260 9 8,11 0,00
290 2 20,00 0,00
3º Ciclo
300 21 7,10 2,38
320 9 11,33 2,78
330 13 1,31 1,92
400 10 3,90 0,00
420 7 4,21 0,00
500 17 8,24 0,00
510 12 25,00 7,50
520 12 6,08 0,00
530 8 14,63 0,00
550 5 10,00 21,60
600 11 17,36 3,41
620 9 11,11 0,00
Educação Especial
1º Ciclo
100EE 1 0,00 0,00
2º e 3º Ciclos 700EE 5 32,00 0,00
Total 203 10,66 2,11
Segundo os dados da Tabela 15, e tendo em conta a média da carga horária anual que se
exige no âmbito da avaliação de desempenho (12,5 h), constata-se que apenas oito grupos de
recrutamento cumprem com o referido requisito para efeitos de progressão na carreira. No
que se refere à formação dinamizada, regista-se a existência de nove grupos de recrutamento
a assumir esse tipo de práticas, destacando-se o grupo 550 (Informática), com uma média da
carga horária anual de 21,6.
36
1.3.4. Situação profissional
Quanto ao vínculo à Função Pública, a esmagadora maioria dos docentes (98,03%)
apresenta um contrato por tempo indeterminado, o que reflete a estabilidade do corpo
docente da HBG (Tabela 16).
Tabela 16 – Distribuição dos Docentes em função do Vínculo à Função Pública
Ciclo GR Nº de
Docentes por GR
Vínculo à Função Pública
Contrato por tempo indeterminado
Contrato a termo Resolutivo
N % N %
2º Ciclo
200 9 9 100,0% 0 0,0%
210 2 2 100,0% 0 0,0%
220 8 8 100,0% 0 0,0%
230 14 14 100,0% 0 0,0%
240 15 15 100,0% 0 0,0%
250 4 4 100,0% 0 0,0%
260 9 9 100,0% 0 0,0%
290 2 1 50,0% 1 50,0%
3º Ciclo
300 21 21 100,0% 0 0,0%
320 9 9 100,0% 0 0,0%
330 13 13 100,0% 0 0,0%
400 10 10 100,0% 0 0,0%
420 7 7 100,0% 0 0,0%
500 17 17 100,0% 0 0,0%
510 12 11 91,7% 1 8,3%
520 12 12 100,0% 0 0,0%
530 8 8 100,0% 0 0,0%
550 5 5 100,0% 0 0,0%
600 11 11 100,0% 0 0,0%
620 9 8 88,9% 1 11,1%
Educação Especial
1º Ciclo 100EE 1 1 100,0% 0 0,0%
2º e 3º Ciclos 700EE 5 4 80,0% 1 20,0%
Total 203 199 98,03% 4 1,97%
No que se refere ao tempo de serviço docente e ao tempo de serviço na HBG, constata-se
que os valores apurados para toda a escola são, em termos médios, 24,51 e 14,68 anos,
respetivamente (Tabela 17). Em termos de antiguidade na profissão e de exercício de funções
na HBG (valores médios), destaca-se o grupo de recrutamento 530 (Educação Tecnológica),
com 36 e 23 anos, respetivamente.
37
Tabela 17 – Distribuição dos Docentes em função do Tempo de Serviço Docente e do Tempo de Serviço na HBG
Ciclo GR Nº de
Docentes por GR
Tempo de Serviço Docente Tempo de Serviço na HBG
Mínimo Máximo Média Mínimo Máximo Média
2º Ciclo
200 9 21 40 34 3 34 20
210 2 21 39 30 7 28 18
220 8 15 37 24 1 33 15
230 14 13 37 26 1 25 14
240 15 13 40 23 1 29 14
250 4 22 28 25 7 25 12
260 9 12 38 23 1 30 15
290 2 8 30 19 8 26 17
3º Ciclo
300 21 16 40 25 1 36 13
320 9 19 34 27 6 28 18
330 13 18 41 28 4 31 18
400 10 20 41 31 3 28 16
420 7 15 38 25 1 34 16
500 17 12 37 22 1 26 13
510 12 9 27 18 1 18 12
520 12 10 35 24 3 28 17
530 8 33 39 36 5 37 23
550 5 7 18 14 1 10 7
600 11 12 36 24 4 32 15
620 9 0 29 15 1 28 10
Educação
Especial
1º Ciclo
100EE 1 29 29 29 1 1 1
2º e 3º Ciclos
700EE 5 15 25 18 1 14 7
Total 203 --- --- 24,51 --- --- 14,68
38
Ainda no âmbito dos recursos da escola, o corpo não docente, enquanto dimensão, será
analisado com base nas seguintes componentes:
� Dimensão e distribuição do corpo não docente;
� Caraterísticas sociodemográficas;
� Formação;
� Situação profissional.
1.4.1. Dimensão e distribuição do corpo não docente
Relativamente a esta componente, procurou-se apurar o número de profissionais em função
da categoria profissional que assumem (Tabela 18).
Tabela 18 –Distribuição do Pessoal não Docente em função da Categoria Profissional
Categoria Profissional Nº %
Técnico Superior 4 4,9
Chefe de Serviços de Administração Escolar 1 1,2
Coordenador Técnico 1 1,2
Assistente Técnico 19 23,5
Assistente Operacional 54 66,7
Encarregado Operacional 1 1,2
Técnico de Informática 1 1,2
Total 81 100,0
Como se pode constatar, dos 81 profissionais não docentes a maioria é representada
por Assistentes Operacionais (66,7%).
1.4. Não Docentes
39
1.4.2. Caraterísticas sociodemográficas
Relativamente ao género e à idade destes profissionais, quando se olha para a organização
no seu todo, constata-se que, conforme a Tabela 19, a maioria pertence ao género feminino
(79,01%) e a média de idade situa-se nos 54,47 anos.
Tabela 19 – Distribuição dos Funcionários pelo Género e pela Idade (Média) em função da Categoria Profissional
Categoria Profissional Nº de
Funcioná-rios
Género Idade
(Média) Feminino Masculino
Nº % Nº %
Técnico Superior 4 3 75,0% 1 25,0% 53
Chefe de Serviços de Administração Escolar 1 1 100,0% 0 0,0% 58
Coordenador Técnico 1 1 100,0% 0 0,0% 61
Assistente Técnico 19 15 78,9% 4 21,1% 52
Assistente Operacional
54 43 79,6% 11 20,4% 55
Encarregado Operacional 1 1 100,0% 0 0,0% 49
Técnico de Informática 1 0 0,0% 1 100,0% 44
81 64 79,01% 17 20,99% 54,47
1.4.3. Formação
No que diz respeito às habilitações (Tabela 20), estes profissionais, apesar de 6,17 % (5
funcionários) possuírem a licenciatura, 30,86% (25 funcionários) possuem apenas o 4º ano de
escolaridade.
40
Tabela 20 – Distribuição dos Funcionários pelas habilitações em função da Categoria Profissional
Categoria Profissional
Nº de Funcionários
Habilitações Total
Licencia-tura
Bachare-lato 12 º Ano 11º Ano 9º Ano 6º Ano 4º Ano
Técnico Superior 4 0 0 0 0 0 0 4
Chefe de Serviços de Administração
Escolar 0 0 0 1 0 0 0 1
Coordenador Técnico
0 0 0 1 0 0 0 1
Assistente Técnico 1 0 8 7 3 0 0 19
Assistente Operacional
0 0 4 0 7 18 25 54
Encarregado Operacional
0 0 0 0 0 1 0 1
Técnico de Informática
0 0 1 0 0 0 0 1
Total 5 0 13 9 10 19 25 81
Quanto à formação profissional (Tabela 21), estes profissionais frequentaram, em média,
1,38 h no ano letivo 2015-2016. No entanto, a maioria dos grupos profissionais, durante o
período em análise, não frequentou qualquer atividade formativa.
Tabela 21 – Distribuição dos Funcionários pela carga horária média da formação frequentada, em função da Categoria Profissional
Categoria Profissional
Nº de Funcionários
Formação Frequentada (2015-2016)
Máximo Mínimo Média
Técnico Superior 4 0,00 0,00 0,00
Chefe de Serviços de Administração Escolar
1 0,00 0,00 0,00
Coordenador Técnico 1 0,00 0,00 0,00
Assistente Técnico 19 42,00 0,00 2,21
Assistente Operacional 54 35,00 0,00 ,65
Encarregado Operacional 1 0,00 0,00 0,00
Técnico de Informática 1 35,00 35,00 35,00
TOTAIS 81 --- --- 1,38
41
Dos dados apurados no âmbito da formação frequentada, decorre a necessidade de
minimizar este ponto fraco, atendendo à importância que a qualificação dos recursos humanos
assume no desenvolvimento organizacional da escola.
1.4.4. Experiência
Relativamente à experiência, mais precisamente quanto ao vínculo à Função Pública, quase
todos os profissionais (98,76%) mantêm um contrato por tempo indeterminado (Tabela 22).
Tabela 22 – Distribuição dos Funcionários pelo Vínculo à Função Pública, em função da Categoria Profissional
Categoria Profissional
Nº de Funcionários
Vínculo à Função Pública Total
Contrato por tempo indeterminado
Contrato a termo Resolutivo
Técnico Superior 4 0 4
Chefe de Serviços de Administração Escolar 1 0 1
Coordenador Técnico 1 0 1
Assistente Técnico 19 0 19
Assistente Operacional 53 1 54
Encarregado Operacional 1 0 1
Técnico de Informática 1 0 1
Total 80 1 81
Conforme os dados da Tabela 23, os funcionários não docentes da escola apresentam, em
média, 28 anos de serviço, 25 dos quais na HBG.
42
Tabela 23 – Distribuição dos Funcionários pelo Tempo de Serviço e pelo Nº de Anos Letivos de Serviço na HBG, em função da Categoria Profissional
Categoria Profissional Nº de
Funcionários
Tempo de Serviço Nº de Anos Letivos de Serviço na HBG
Máximo Mínimo Média Máximo Mínimo Média
Técnico Superior 4 41 14 28 22 3 12
Chefe de Serviços de Administração Escolar 1 37 37 37 37 37 37
Coordenador Técnico 1 42 42 42 42 42 42
Assistente Técnico 19 42 7 29 35 4 27
Assistente Operacional 54 36 6 26 34 2 22
Encarregado Operacional
1 17 17 17 17 17 17
Técnico de Informática 1 15 15 15 15 15 15
Total 81 -- -- 28 -- -- 25
Os resultados apresentados nas tabelas anteriores (22 e 23) manifestam a estabilidade
do corpo não docente da escola, quer pelo vínculo que apresentam face à Função Pública, quer
pela permanência, enquanto profissionais, neste estabelecimento de ensino. Assim, a referida
estabilidade poderá tornar-se num ponto forte a explorar, na medida em que, por exemplo, os
investimentos a fazer no âmbito da qualificação dos profissionais serão, supostamente, mais
profícuos.
Tabela
Tabela 24 – Orçamento 2015-2016
1.5. Financiamento
43
44
1.6.1. Instalações, equipamentos e material
Neste âmbito, e de acordo com a informação disponível no PLACE, a HBG apresenta, na
atualidade, os recursos explicitados na Tabela 18.
Tabela 25 – Infraestruturas: nº de exemplares em função da tipologia de recursos .
Tipologia de Recursos Recurso
Nº de Exemplares
Recursos Materiais
Campos de jogos (< 40m x 20m, descoberto) 1
Polidesportivo descoberto 2
Ginásio 2
Salas normais (salas de aula) 36 - 49m² 34
Salas normais (salas de aula) 50 - 64m² 6
Sala de Educação Visual 3
Salas de trabalhos Oficinais 3
Salas de trabalhos Manuais 3
Sala de Educação Musical 2
Laboratórios de Físico-Química 4
Sala de Informática 4
Laboratórios de Biologia 4
Laboratório de Fotografia 1
Outros espaços específicos 1
Espaços de Apoio ou Administração
Espaços pedagógicos (salas de grupo, apoios pedagógicos, associações de estudantes...) < 36m²
17
Espaços de gestão (conselho executivo, conselho pedagógico...) 64m² 1
Espaços administrativos (ação social, secretaria...) • <36m² • 64m²
1 1
Salas de grandes grupos (salas de sessões, auditórios...) 120m² 1
Bibliotecas 1
Cozinhas e refeitórios 1
1.6. Infraestruturas
45
Tabela 25 (continuação) – Infraestruturas: nº de exemplares em função da tipologia de recursos .
Tipologia de Recursos
Recurso Nº de Exemplares
Parque Informático e Equipamento Multimédia
Computadores em salas de aula e laboratórios:
• Não portáteis com mais de 3 anos
• Portáteis com mais de 3 anos
30
29
Computadores não portáteis em salas específicas de informática – mais de 3 anos
52
Computadores não portáteis em centros de recursos e bibliotecas 4
Computadores não portáteis em serviços administrativos e direção (não usados pelos alunos)
24
Computadores não portáteis noutros espaços (iguais ou menos que 3 anos)
com mais de 3 anos
portáteis com menos de 3 anos
4
14
1
Impressoras a laser 1
Computadores licenciados com ferramentas Office 40
Computadores para os quais se pretende obter licenças Office 109
Computadores com ligação à internet 158
Impressoras a jato de tinta 9
Equipamentos multifuncionais (impressora /fotocopiadora /Scanner - A3 e A4):
• com menos de 3 anos
• com mais de 3 anos
3
1
Scanners 3
Quadros Interativos:
• Salas normais (salas de aula)
• Salas de grandes grupos (Auditório)
• Outros espaços
2
1
1
Fonte: Adaptado de PLACE
À informação anterior, acresce referir que a HBG, para além de zonas cobertas por
Wi-Fi para professores, dispõe também de zonas específicas para alunos.
Relativamente à segurança no âmbito dos serviços informáticos, no presente ano letivo,
não se registou qualquer tipo de problema (ataque de vírus, com perda de dados; acessos não
autorizados à rede de computadores ou a dados da escola; chantagem ou ameaça aos dados e
ao software da escola).
Quanto à qualidade de instalações, equipamentos e material, apesar de no ano letivo em
análise (2015-2016) não ter sido apurada informação, dispõe-se de alguns resultados
decorrentes do estudo de mestrado já referido, conforme a Tabela 26.
46
Tabela 26 – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente a infraestruturas).
Elementos da
Comunidade Educativa
Itens N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Docentes
Os espaços onde decorrem as atividades letivas (salas de aula, laboratórios, ginásio. Espaços desportivos, …) são adequados (ou, por serem flexíveis, permitem a adequação) à prática pedagógico-didática
148 2 5 4,13 ,758
Os recursos didáticos e os equipamentos de apoio ao processo de ensino-aprendizagem são adequados (em número e em qualidade) à prática pedagógico-didática
148 1 5 2,78 1,060
Os computadores e restante material informático da Escola estão disponíveis para as atividades de ensino-aprendizagem
148 1 5 2,82 1,050
A Escola é limpa 148 1 5 4,38 ,786
Os espaços de recreio oferecem segurança e bem-estar 148 1 5 4,07 ,941
Os espaços comuns da Escola (bar, refeitório, casa de banho, corredores, espaços de recreio, …) estão limpos e são agradáveis
148 1 5 4,28 ,925
A página da Escola na Internet tem constituído um elemento importante na ligação deste estabelecimento de ensino com o pessoal docente e não docente, comas famílias e com a comunidade envolvente
148 2 5 4,39 ,665
Não Docentes
A página da Escola na Internet tem constituído um elemento importante na ligação deste estabelecimento de ensino com o pessoal docente e não docente, com as famílias e com a comunidade envolvente
74 3 5 4,51 ,555
A escola é limpa 74 3 5 4,74 ,470
Os espaços de recreio oferecem segurança e bem-estar
74 2 5 4,43 ,684
Os espaços comuns da escola (bar, refeitório, casas de banho, corredores, espaços de recreio, …) estão limpos e são agradáveis
74 3 5 4,64 ,538
Alunos As salas de aula são confortáveis 243 1 5 2,95 1,109
Os espaços desportivos são adequados às atividades físicas que se promovem 243 1 5 4,11 ,782
Encarrega-
dos de
Educação
A Escola, na sua globalidade, é limpa 65 1 5 4,05 ,837
47
2.1.1. Oferta educativa / formativa
A HBG, para além dos cursos que, oficialmente e pela sua natureza, deverá assegurar,
contempla na sua oferta formativa outros cursos que, conforme a Tabela 27:
• combinam as aprendizagens curriculares obrigatórias com as aprendizagens que
recaem no âmbito da música e da dança (mediante a articulação deste
estabelecimento de ensino com o Conservatório de Música da Madeira e a Escola
de Dança da Madeira);
• garantem a escolaridade básica pela via profissionalizante (CEF: Empregado de
Restaurante e Bar).
Tabela 27 – Tipologia de cursos assegurados pela HBG (2015-2016) e o respetivo número de alunos que envolvem (por ano de escolaridade).
Curso Ano de Escolaridade Nº de Alunos em Frequência
Curso Geral do 2º Ciclo 5º Ano 300
6º Ano 313
Currículo Específico Individual - 2º Ciclo 5º Ano 0
6º Ano 2
Curso Básico de Dança do 2º Ciclo 5º Ano 5
6º Ano 12
Curso Básico de Música do 2º Ciclo 5º Ano 12
6º Ano 0
Curso Geral do 3º Ciclo
7º Ano 319
8º Ano 322
9º Ano 249
Currículo Específico Individual - 3º Ciclo
7º Ano 6
8º Ano 0
9º Ano 2
Curso Básico de Dança do 3º Ciclo
7º Ano 6
8º Ano 6
9º Ano 9
3º Ciclo - PCA
7º Ano 17
8º Ano 0
9º Ano 11
Empregado de Restaurante e Bar Fase Única 14
Total 1605
2.1. Serviço Educativo
2. Eixo dos PROCESSOS
48
No âmbito da sua autonomia, e de acordo como o seu PEE, a HBG promoveu uma
diversidade de Iniciativas (atividades dos departamentos e dos grupos de recrutamento,
projetos, clubes, …), que integraram o Plano Anual de Escola 2015-2016, com vista a, por um
lado, complementar as aprendizagens previstas no currículo oficial e, por outro lado, atender
às especificidades do contexto em que a escola se enquadra e às particularidades da
Comunidade Educativa que serve (Tabelas 28 e 29).
Tabela 28 – Iniciativas integradas no Plano Anual de Escola e promovidas pelos Departamentos e Grupos de Recrutamento, no ano letivo 2015-2016.
Iniciativa Responsável
Iniciativas dos Departamentos Curriculares (DC)
Atividades do Departamento Da Expressão Musical e Psicomotora Sónia Moreira
Iniciativas dos Grupos de Recrutamento (GR)
Português - Semana Cultural (Atividades do grupo 200) Marcela Freitas
Inglês – em acção (Atividades do Grupo 220) Carla Isabel Pedrosa Ferreira
Matemática (Atividades do Grupo 230) Eduarda Maria Freitas
Ciências Naturais (Atividades do Grupo 230) Ana Henriqueta Conceição
Educação Visual (Atividades do grupo 240) Ana Luísa Costa Nóbrega Rodrigues
Educação Tecnológica (Atividades do grupo 240) Ana Luísa Costa Nóbrega Rodrigues
Educação Musical (Atividades do Grupo 250) Maria do Céu Alves
Educação Física (Atividades do Grupo 260) Egídia Nóbrega
Educação Moral e Religiosa Católica (Atividades do Grupo 290) José Fiel de Sousa
Português (Atividades do Grupo 300) Mª João Ribeiro
Francês (Atividades do Grupo 320) Rita Moura
Inglês (Atividades do Grupo 330) Luís Relva
História - Gincana Cultural (Atividades do Grupo 400) Susana Pestana
Geografia (Atividades do Grupo 420) Beatriz Vieira Jorge
Matemática (Atividades do Grupo 500) Maria José Freitas
Física e Química (Atividades do Grupo 510) Carlos Gomes
Ciências Naturais (Atividades do Grupo 520) Rita Jardim
Educação Tecnológica (Atividades do Grupo 530) Carlos Alves
Educação Visual (Atividades do Grupo 600) Ricardo Gouveia
Educação Física (Atividades do Grupo 620) Sónia Moreira
Educação Especial (Atividades do Grupo 700) Aquilina Santana
49
Tabela 29 – Outras Iniciativas integradas no Plano Anual de Escola e promovidas no ano letivo 2015-2016.
Iniciativa Responsável/eis
Outras Iniciativas (OI)
Projeto Baú de Leitura Ana José Vieira; Maria Magda Saraiva; Maria João Ribeiro
Projeto “Ler com Amor” Miguel Ascensão, Sílvia Oliveira
Projeto Ler + Para Todos Catarina Trigo Sales Caldeira
Paula Alexandra Andrade Freitas
Laboratório de Matemática – MathLab (3ºCiclo) Maria José Freitas (Delegada)
GEO + (Geografia, Físico – Química e Ciências Naturais) Beatriz Vieira Jorge , Carlos Duarte Gomes
Rita Jardim
Sala de Estudo Zózima Pestana
Projeto Eco-Escolas (ecoHBG) Ana Lúcia Vasconcelos
Escola Saudável Nuno Rodrigues (Coordenador)
Atividade Interna /Desporto Escolar Maria João Pais / Carlos Oliveira/ Helena Gouveia
Clube de Fotografia Ana Vasconcelos, Maria Freitas e Ricardo Gouveia
Atelier Express`Art Carla Gonçalves, Luísa Gorgulho
Clube Reciclar’te João Costa Garcia
DSEAM (Direção de Serviços. de Educação Artística e Multimédia) Maria do Céu Alves
Projeto Carta da Convivialidade e Ética Escolar(CCEE) Helena Borges, Marta Gonçalves
Projeto de Capacitação de alunos da HBG (Ativid. de Mediação) Miguel Marques, Natércia Gomes
Clube Viver a Vida (CVV) Alda Matos
Projeto Direitos Humanos Cidadania e Inclusão Ana Paula Noite, Daniela Correia, Mª Helena Borges
Clube Europeu Telmo Costa
Atividades do Projeto de Educação Financeira Fátima Barreiro da Silva
Projeto Educação para a Segurança e Prevenção de Riscos (PESPR) Ricardo Gouveia
Plano Regional de Educação Rodoviária (PRER) Sónia Moreira
Atelier de Animação Maria de Fátima A. Cunha Silva
Atividades Culturais Maria de Fátima A. Cunha Silva
Projeto “Era uma vez o Natal na Madeira” Margarida Miguéis
Projeto de Formação Parental «Juntos para Aprender» Helena Galvão
Revista “O divulgador” M.ª Filomena P. de Sousa, Daniela Correia, Ermelinda Timóteo, Noélia Ornelas
HBG_TIC Licínio Silva
Relativamente à adequação da oferta educativa/formativa proporcionada pela HBG, no
estudo realizado em 2013-2014, os docentes destacaram a referida adequabilidade como
pontos fortes a considerar. Ainda no âmbito do serviço educativo, quer os Docentes, quer os
Encarregados de Educação consideram-no com qualidade, enaltecendo-o, também, como ponto
forte deste estabelecimento de ensino (Tabela 30).
50
Tabela 30 – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente ao serviço educativo).
Elementos da
Comunidade Educativa
Itens N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Docentes
A Escola adapta a sua oferta formativa/educativa às necessidades da comunidade envolvente
148 2 5 4,04 ,840
A oferta formativa/educativa disponibilizada pela Escola (como, por exemplo, os Clubes e os Projetos) têm sido úteis para a formação e desenvolvimento pessoal e social dos alunos
148 2 5 4,32 ,609
A Escola responde adequadamente aos alunos com multideficiência incluídos na Unidade Especializada
148 2 5 4,20 ,709
A Escola tem adotado as medidas mais adequadas com o propósito de combater o insucesso e o abandono escolar
148 1 5 4,02 ,915
Considero que o serviço educativo prestado por esta Escola é de qualidade 148 3 5 4,55 ,551
Encarrega-dos de Educação
O serviço educativo prestado por esta Escola é de qualidade
65 1 5 4,06 ,726
2.1.2. Outros Serviços
No que se refere aos outros serviços, importa destacar os que, cuidando da dimensão
organizacional da HBG, propõem iniciativas que figuram no Plano Anual de Escola, conforme a
Tabela 31.
Tabela 31 – Outras Iniciativas integradas no Plano Anual de Escola e promovidas no ano letivo 2015-2016.
Iniciativa Responsável/eis
Outras Iniciativas (OI) Atividades do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) Dina Aveiro
Atividades de Coordenação do 3º Ciclo Isabel Pascoal , Marta Vieira de Freitas e Dina Aveiro
Formação Contínua do Pessoal Docente e Não Docente da HBG Maria Goreti Loja Ferreira Maria José Rodrigues da Silva Helena Paula Baeta da Silva
Projeto Aprender Para Melhor Servir (APMS - DIFID) Manuel André
Núcleo de Investigação (DIFID)
Alda Mardónia Matos Rosário Manuel Nunes André (Coordenador) Maria Cecília da Silva Pontes Maria Patrícia Lopes Cró Marta Cristina Vieira de Freitas Zózima Maria Gonçalves Pestana
Núcleo de Comunicação (DIFID) Manuel André
Núcleo de Autoavaliação HBG (DIFID)
Ana Lídia Vieira Brazão Aveiro Carlos Duarte Martins Gomes Fátima Maria Teles Júlia Cristina Saunders G .Rocha Manuel Nunes André (Coordenador) Maria Arlinda Antunes Marques Maria Helena da Piedade Pires Sílvia Maria Gomes
51
Para além dos serviços anteriores, existem outros que cuidam ou asseguram as
atividades diárias e correntes, relativamente às quais o estudo de 2013-2014 registou a
informação que consta da Tabela 32.
Tabela 32 – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente a serviços).
Elementos da
Comunidade Educativa
Itens N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Docentes
O serviço prestado pelo bar é adequado às minhas necessidades 148 1 5 4,03 ,911
O serviço prestado pelos serviços administrativos é adequado às minhas necessidades
148 2 5 4,40 ,678
O serviço prestado pela papelaria/reprografia é adequado às minhas necessidades
148 2 5 4,39 ,612
Não Docentes
Nos serviços prestados pela Escola, existe uma verdadeira articulação de esforços entre o pessoal docente e não docente
74 2 5 4,14 ,746
O serviço prestado pelo refeitório é adequado às minhas necessidades 74 1 5 4,09 ,878
O serviço prestado pelo bar é adequado às minhas necessidades
74 2 5 4,31 ,739
O serviço prestado pelos serviços administrativos é adequado às minhas necessidades
74 3 5 4,53 ,579
O serviço prestado pela papelaria/ reprografia é adequado às necessidades da Escola 74 3 5 4,50 ,555
Alunos O serviço prestado pelo refeitório é adequado às minhas necessidades 243 1 5 3,00 1,166
Encarrega-dos de Educação
O serviço prestado pelo refeitório é adequado às necessidades do(a) meu (minha) educando(a) 65 1 5 3,17 1,180
O serviço prestado pelos serviços administrativos é adequado às necessidades do(a) meu (minha) educando(a)
65 1 5 4,17 ,720
O item assinalado a amarelo apresenta o valor mais baixo atribuído pelos Encarregados de Educação (estando muito próximo de ser classificado como ponto fraco).
Da Tabela 32, apesar da maioria dos serviços em análise apresentar um elevado nível de
concordância por parte dos elementos da Comunidade Educativa, o serviço prestado pelo
refeitório não colhe a melhor aceitabilidade por parte dos alunos e dos respetivos
Encarregados de Educação, tornando-se, à luz do referido estudo, num ponto fraco a ter em
linha de conta.
52
2.2.1. Medidas de promoção do sucesso escolar
No âmbito da aprendizagem, e enquanto medidas de promoção do sucesso escolar,
destacam-se:
• os apoios a alunos com NEE e o apoio acrescido (no 2º período), conforme Tabela
33, com o propósito de superar/minimizar as dificuldades de aprendizagem;
• os apoios a alunos com multideficiência (na Unidade especializada), de acordo com
a Tabela 34;
• os prémios e distinções concedidas aos alunos, conforme Tabela 35, como forma de
incentivo para os próprios e de exemplo/desafio para os restantes.
Tabela 33– Distribuição dos alunos segundo as NEE e o apoio acrescido, por turma, ano de escolaridade e por ciclo.
ciclo ano turma Nº de Alunos Totais
por Ano Escolar por Ciclo
2º Ciclo
5º
5 2
26
56
6 2 7 2 8 3 9 3
10 4 11 3 12 3 13 4
6º
4 2
30
6 1 8 4 9 5
10 7 11 2 12 4 13 5
2.2. Aprendizagem
53
Tabela 33 (continuação) – Distribuição dos alunos segundo as NEE e o apoio acrescido, por turma, ano de escolaridade e por ciclo.
ciclo ano turma Nº de Alunos Totais
por Ano Escolar por Ciclo
7º
3 1
23
73
4 1 5 1 6 4 7 5 8 1
10 2 11 2 12 1 13 2
PCA 3
8º
1 1
20
3 1 4 2 5 2 7 2 8 5 9 2
11 1 12 2 13 1 14 1
9º
2 1
22
3 1 4 1 6 1 7 2 8 3 9 2
10 1 11 3
PCA 7
CEF 8 8 -----
Total 129 -----
Tabela 34 – Distribuição dos alunos com multideficiência (na Unidade especializada), por
turma, ano de escolaridade e por ciclo.
Ciclo Ano Turma Nº de Alunos Totais
2º Ciclo 6º 12 1 1
3º Ciclo 7º
9 1
6 11 2
12 2
14 1
Total 7 7
54
Relativamente a prémios e distinções, a HBG, entre 2005-2006 e 2015-2016, atribuiu
1066 quadros de honra aos alunos que se destacaram pelo seu aproveitamento escolar (Tabela
35). Tabela 35 – Quadros de honra atribuídos aos alunos, de 2005/2006 a 2014/2015 .
Ano letivo Nº de alunos com quadro de honra
no final de cada ano letivo
2005/2006 62
2006/2007 77
2007/2008 89
2008/2009 119
200/2010 126
2010/2011 126
2011/2012 116
2012/2013 94
2013/2014 118
2014/2015 139
2015/2016 123
Total 1189
2.2.2. Monitorização e avaliação das aprendizagens
No que concerne à monitorização e avaliação das aprendizagens, pela complexidade e
subtileza que envolvem, a HBG, antes de proporcionar qualquer informação relativamente ao
ano letivo em análise, decidiu:
1. suscitar a reflexão/discussão desta matéria no seio dos grupos de recrutamento, com
base num documento previamente estruturado pelo Núcleo de Autoavaliação;
2. definir indicadores transversais a todas as disciplinas, de modo a harmonizar práticas
de monitorização/avaliação das aprendizagens.
55
À semelhança das razões apontadas em 2.2.2., ao nível da dimensão Ensino e das respetivas
componentes, a HBG decidiu adotar a mesma estratégia, de modo a que no ano letivo 2016-
2017, após a reflexão interna, a preparação do corpo docente e o alinhamento/harmonização
de práticas, seja possível obter resultados mais objetivos (menos enviesados).
2.3.1. Práticas pedagógicas
A avaliar no final do ano letivo 2016-2017, após a construção de indicadores, reflexão
interna sobre os mesmos e estruturação dos respetivos instrumentos da recolha de dados.
2.3.2. Monitorização do ensino
A avaliar no final do ano letivo 2016-2017, após a construção de indicadores, reflexão
interna sobre os mesmos e estruturação dos respetivos instrumentos da recolha de dados.
Porém, para que se possa ter uma noção da realidade da HBG, com base nas perceções dos
elementos da Comunidade Educativa, sobre as dimensões Ensino e Aprendizagem, apresenta-
se, nas Tabelas seguintes (36 e 37) os resultados apurados no estudo de 2013-2014.
2.3. Ensino
56
Tabela 36 – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente a prática pedagógica).
Elementos da
Comunidade Educativa
Itens N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Docentes
No início do ano letivo, dou a conhecer aos alunos o programa da(s) minha(s) disciplina(s) e os respetivos critérios de avaliação
148 3 5 4,86 ,404
As minhas planificações, para além de estarem alinhadas com as planificações do grupo disciplinar, respeitam as caraterísticas específicas de cada uma das minhas turmas
148 3 5 4,61 ,528
Na medida do possível, procuro incentivar e preparar os meus alunos para uma aprendizagem autónoma
148 3 5 4,72 ,495
Utilizo as tecnologias de informação e comunicação (TIC), quer como recursos pedagógico-didático, quer como instrumento de desenvolvimento pessoal e profissional
148 2 5 4,26 ,809
Atendendo à heterogeneidade das minhas turmas, procuro conceder a devida atenção aos alunos com dificuldades de aprendizagem, assim como a todos aqueles que querem saber para além daquilo que lhes é exigido
148 3 5 4,43 ,561
De uma maneira geral, os alunos manifestam-se motivados perante as novas aprendizagens 148 2 5 4,02 ,742
Habitualmente envolvo os meus alunos no processo de avaliação, pedindo-lhes que façam as respetivas autoavaliações
148 3 5 4,64 ,585
Quando algum dos meus alunos manifesta um rendimento escolar e/ou comportamentos inexplicáveis, contacto o respetivo Diretor de Turma, não só para o informar, como também para reunir informação que seja útil para explicar e/ou resolver a situação em causa
148 3 5 4,63 ,563
De uma maneira geral, as classificações atribuídas aos meus alunos, no final de cada período escolar, são bem aceites pelos próprios e pelos respetivos e Encarregados de Educação
148 3 5 4,43 ,585
Alunos
No início do ano letivo foi-me dado a conhecer o programa de cada disciplina e os respetivos critérios de avaliação
243 2 5 4,18 ,761
Os professores, habitualmente, envolvem os alunos no processo de avaliação, pedindo-lhes que façam as respetivas autoavaliações
243 1 5 4,08 ,837
Encarrega
dos de
Educação
Tenho conhecimento que no início do ano letivo os professores dão a conhecer o programa da sua disciplina e os respetivos critérios de avaliação
65 1 5 4,25 ,730
57
Tabela 37 – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente à monitorização / avaliação de processos).
Elementos da
Comunidade Educativa
Itens N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Docentes
Na Escola, ao nível dos seus respetivos órgãos/estruturas, os resultados escolares dos alunos são objeto de reflexão, com o propósito de adequar as metodologias de ensino-aprendizagem e apurar o tipo e a natureza dos apoios a promover
148 2 5 4,22 ,743
Os Órgãos de Gestão de topo criam as condições necessárias para o desenvolvimento de projetos inovadores que visam a promoção do sucesso escolar
148 2 5 4,14 ,870
O Conselho Pedagógico estimula a inovação e adota (ou aprova) medidas promotoras do sucesso escolar
148 2 5 4,03 ,899
A Escola, ao nível dos seus diversos órgãos/estruturas, desenvolve processos de monitorização/avaliação com o propósito de regular e apurar o cumprimento de metas e de objetivos, definidos no âmbito de projetos ou de outras iniciativas
148 2 5 4,13 ,673
A Escola monitoriza/avalia os seus projetos (e/ou outras iniciativas) com vista a uma melhoria contínua de desempenhos
148 2 5 4,21 ,721
O Conselho Executivo monitoriza e avalia periodicamente o desempenho organizacional, baseando-se no cumprimento do previsto nos documentos estratégicos da Escola
148 2 5 4,07 ,691
O Conselho Pedagógico emite regularmente orientações às estruturas de natureza científica/pedagógica (departamentos, grupos de recrutamento, coordenação de …) para a promoção do sucesso escolar
148 3 5 4,28 ,678
Não Docentes
Tenho conhecimento que a Escola tem adotado as medidas mais adequadas com o propósito de combater o insucesso e o abandono escolar
74 3 5 4,57 ,621
Tenho conhecimento que o Conselho Executivo adota, regularmente, determinados procedimentos para averiguar o modo como a Escola está a funcionar.
74 3 5 4,49 ,646
58
2.4.1. Trabalho em equipa
A componente “Trabalho em equipa”, ao identificar-se com um dos objetivos operacionais
da Gestão Estratégica da HBG (Desenvolver uma cultura de partilha de boas práticas e de
trabalho colaborativo), a alcançar no desenvolvimento das Iniciativas que figuram no PAE, será
avaliada, no próximo ano letivo (2016-2017), com base nos seguintes indicadores: número de
reuniões internas e número de produtos estruturados com o contributo dos diversos
elementos da equipa.
Neste âmbito, o estudo de 2013-2014 destacou o trabalho de equipa, segundo a perceção
dos Docentes e Não Docentes (Tabela 38).
Tabela 38 – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente ao trabalho de equipa).
Elementos da
Comunidade Educativa
Itens N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Docentes Os Órgãos de Gestão e todos aqueles que assumem funções de liderança na Escola promovem o trabalho em equipa e apostam numa cultura colaborativa
148 1 5 4,02 ,900
Não Docentes
É frequente fazermos reuniões entre os Colegas de modo a termos consciência sobre o que se fez, o que se faz ou que se pretende fazer.
74 1 5 4,38 ,823
Os meus superiores hierárquicos (o Conselho Executivo e restantes chefias), sempre que se justifica, apelam e apostam no trabalho em equipa
74 2 5 4,50 ,667
2.4.2. Comunicação interna
No âmbito desta componente, a HBG adota como objetivo operacional “Melhorar a
comunicação organizacional” que, no próximo ano letivo, será medido através dos seguintes
indicadores: número de reuniões internas e número de divulgações internas de ações/eventos.
2.4. Cultura Organizacional
59
2.4.3. Participação na tomada de decisão
A “participação na tomada de decisão”, apesar de ser uma componente da avaliação a
trabalhar no ano letivo 2016-2017, o estudo 2013-2014 já reflete, de algum modo, a
preocupação em avaliar este tipo de práticas em contexto escolar, de acordo com a perceção
dos Docentes (Tabela 39).
Tabela 39 – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente à participação na tomada de decisão).
Elementos da
Comunidade Educativa
Itens N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Docentes
Sempre que se perspetiva a construção dos documentos estratégicos da Escola (Projeto Educativo de Escola, Plano Anual de Atividades e Regulamento Interno), nós, professores, somos convidados a participar
148 2 5 4,19 ,786
Os documentos estratégicos da Escola (Projeto Educativo de Escola e o Regulamento Interno) resultam do envolvimento e participação dos diferentes elementos que integram a comunidade educativa (corpo docente e não docente, encarregados de educação e outras
148 1 5 4,05 ,794
O Projeto Educativo de Escola e o Regulamento Interno são divulgados de forma adequada junto da comunidade educativa (através do Diretor de Turma, da página da Escola na Internet ou por outra via)
148 2 5 4,34 ,646
60
2.5.1. Relação escola – pais/encarregados de educação (EE)
No que se refere à “Relação escola – pais/encarregados de educação”, a HBG também
procura, enquanto objetivo operacional, “Reforçar a participação/envolvimento dos EE na vida
da Escola”. Para o próximo ano letivo, para medir o referido objetivo e caraterizar a
componente em causa, adotar-se-á como indicador “o número médio de EE em cada uma das
ações/eventos”.
No ano letivo 2013-2014, o estudo revelou que, apesar dos Docentes e dos próprios EE
enaltecerem este tipo de relação, os alunos manifestaram alguma discordância, constituindo,
deste modo, um ponto fraco a ter em linha de conta numa perspetiva de futuro (Tabela 40).
Tabela 40 - Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente ao envolvimento dos EE).
Elementos da
Comunidade Educativa
Itens N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Docentes A Escola, para além de envolver os alunos no processo de ensino-aprendizagem, procura, na medida do possível, o envolvimento dos Encarregados de Educação
148 3 5 4,26 ,664
Alunos É habitual o meu Encarregado de Educação participar em atividades organizadas pela Escola 243 1 5 2,95 1,084
Encarrega-
dos de
Educação
Sempre que vou à Escola sinto que sou bem recebido 65 1 5 4,03 ,809
Quando sou convidado (ou convocado) para participar numa iniciativa da Escola, sou informado com a devida antecedência, com a indicação clara do assunto, do horário e do local
65 1 5 4,17 ,840
A Escola, através do Diretor de Turma, informa-me regularmente sobre o desempenho escolar (progressos e dificuldades) do(a) meu (minha) educando(a)
65 1 5 4,00 1,016
2.5.2. Parcerias e recursos da comunidade envolvente
Alinhado com esta componente, a HBG, no seu plano estratégico, dispõe do objetivo
operacional “Intensificar o envolvimento de entidades parceiras e/ou outras entidades da
2.5. Cultura Relacional
61
comunidade educativa nas iniciativas da Escola”. Para medir este objetivo e quantificar a
componente em análise, para o ano letivo 2016-2017, adotar-se-ão os seguintes indicadores:
• Nº de ações/eventos promovidos com o envolvimento de parceiros ou de
outras entidades da comunidade educativa;
• Nº de Entidades envolvidas.
Neste âmbito, e em conformidade com o estudo de 2013-2014 (Tabela 41), os Docentes e
os Funcionários Não Docentes concordam expressivamente com a existência deste tipo de
práticas, tornando-as num ponto forte a explorar.
Tabela 41 – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente a parcerias e a outros agentes).
Elementos da
Comunidade Educativa
Itens N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Docentes
A Escola procura estabelecer parcerias e celebra protocolos com diferentes entidades (locais, regionais, nacionais ou internacionais) com o propósito de promover o desenvolvimento organizacional e, direta ou indiretamente, apoiar/enriquecer o percurso for
148 2 5 4,24 ,777
É habitual a Escola promover determinados eventos (reuniões, palestras, convívios, …) que proporcionam o contacto entre os diferentes elementos da comunidade educativa (Professores, Funcionários, Encarregados de Educação, Pais, Autarcas e outras entidades
148 2 5 4,37 ,652
Não Docentes
É habitual a Escola promover determinados eventos (reuniões, palestras, convívios, …) que proporcionam o contacto entre os diferentes elementos da comunidade educativa (Professores, Funcionários, Encarregados de Educação, Pais, Autarcas e outras entidades
74 3 5 4,53 ,624
62
2.6.1. Visão estratégica e planeamento
A HBG, relativamente à liderança na gestão e administração escolar, desenhou e adotou
um modelo próprio (Fig. 3), designado por Gestão Estratégica HBG. Este modelo, norteado por
uma missão2, por uma visão3 e por um conjunto de valores4 e materializável por um sistema de
objetivos (estratégicos e operacionais) e respetivas iniciativas, procura integrar todos os
processos de âmbito organizacional (desde o nível institucional até ao nível individual),
articulando as fases (ou níveis) que o compõem e os documentos de natureza estratégica que o
concretizam (PEE, PAE, …).
Com este modelo pretende-se:
• assumir a gestão/administração escolar como um todo, coerente, com sentido e
justificação, ao preconizar o alinhamento objetivo na hierarquia de
projetos/planos (desde o PEE ao PD, passando pelo PAE e pelos PA) e na hierarquia
de relatórios (desde o RAI até ao RAAE, passando pelos RA e RAE), assim como na
complementaridade entre os documentos produzidos em cada fase ou nível (ou
seja, entre a fase de projeto, no início do ciclo, e a fase de relatório, no final do
mesmo), proporcionando a prestação de contas, a avaliação e, consequentemente, o
apuramento das medidas de melhoria a adotar;
• Eliminar redundâncias, tornando o processo menos burocrático, mais objetivo e
mais funcional;
• Reforçar o trabalho de equipa, na concretização dos objetivos individuais e
organizacionais;
• …
2 Missão - Contribuir para a qualidade da Formação / Educação da comunidade educativa da HBG, numa perspetiva
de aprendizagem ao longo da vida, promovendo o envolvimento de todos na construção do sucesso de cada um. 3 Visão - Tornar a Escola HBG numa organização aprendente de referência, focalizada na superação
permanente da qualidade e da excelência do serviço formativo/educativo que presta. 4 Valores: Espírito de Equipa; Competência; Qualidade; Inovação; Credibilidade.
2.6. Liderança
Figura 3 – Modelo Integrado concebido e adotado pela HBG
Este modelo integrado, em termos práticos, permite:
• operacionalizar, de forma articulada, três níveis de avaliação
organizacional (a autoavaliação da escola, prevista na Lei), a avaliação das equipas
(autoavaliação das iniciativas
clubes, … -, por iniciativa da HBG) e a avaliação individual (autoavaliação do
docente, no âmbito da avalia
• medir o desempenho nos vários níveis, desde o organizacional até ao individual, uma
vez que torna possível quantificar a consecução dos objetivos
operacionais/estratégicos, mediante a adoção de determinados indicadores;
• …
Quanto à adequabilidade deste modelo, a avaliação será realizada
2016-2017, mediante a aplicação de um questionário a todos os elementos da comunidade
educativa.
Modelo Integrado concebido e adotado pela HBG – Gestão Estratégica da HBG.
Este modelo integrado, em termos práticos, permite:
peracionalizar, de forma articulada, três níveis de avaliação
autoavaliação da escola, prevista na Lei), a avaliação das equipas
(autoavaliação das iniciativas – atividades dos grupos de recrutamento, projetos,
, por iniciativa da HBG) e a avaliação individual (autoavaliação do
docente, no âmbito da avaliação de desempenho);
edir o desempenho nos vários níveis, desde o organizacional até ao individual, uma
vez que torna possível quantificar a consecução dos objetivos
operacionais/estratégicos, mediante a adoção de determinados indicadores;
abilidade deste modelo, a avaliação será realizada no final do ano letivo
, mediante a aplicação de um questionário a todos os elementos da comunidade
63
peracionalizar, de forma articulada, três níveis de avaliação: a avaliação
autoavaliação da escola, prevista na Lei), a avaliação das equipas
atividades dos grupos de recrutamento, projetos,
, por iniciativa da HBG) e a avaliação individual (autoavaliação do
edir o desempenho nos vários níveis, desde o organizacional até ao individual, uma
vez que torna possível quantificar a consecução dos objetivos
operacionais/estratégicos, mediante a adoção de determinados indicadores;
no final do ano letivo
, mediante a aplicação de um questionário a todos os elementos da comunidade
64
2.6.2. Gestão de recursos humanos, financeiros e materiais
Esta componente, dada a complexidade dos parâmeros a analisar, será trabalhada
oportunamente.
2.6.3. Motivação dos Profissionais
Relativamente a esta componente, no final do ano letivo 2016-2017, através de um
questionário, apurar-se-á a opinião dos Docentes e Não Docentes que exercem funções neste
estabelecimento de ensino.
Porém, neste momento, e face a esta matéria, é possível apresentar a perceção dos
profissionais de educação da HBG com base nos resultados apurados no estudo de 2013-2014
(Tabela 42).
Tabela 42 – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente à motivação dos profissionais).
Elementos da
Comunidade Educativa
Itens N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Docentes Os Órgãos de Gestão da Escola atendem às competências dos professores, de modo a valorizá-los e a rentabilizá-los em prol do sucesso da organização
148 1 5 4,07 ,809
Não Docentes
A Escola dá-me oportunidades de formação 74 2 5 4,57 ,704
As minhas chefias ouvem as minhas opiniões. 74 1 5 4,28 ,820
O Conselho Executivo e restantes chefias atendem às competências dos profissionais não docentes, de modo a valorizá-los e a rentabilizá-los nos serviços prestados pela escola.
74 2 5 4,46 ,645
65
2.6.4. Autoavaliação, responsabilização e melhoria
Conforme já foi referido, o modelo integrado de Gestão Estratégica da HBG prevê, em
cada um dos seus níveis (organizacional, de equipa e individual), no final de cada ciclo (ano
letivo), um momento de autoavaliação e, face aos resultados apurados, a definição do
respetivo plano de melhoria a ter em conta no ciclo seguinte.
2.7.1. Identidade e sentido de pertença à escola
A HBG, através do objetivo operacional “Fomentar o espírito de pertença à Escola”,
também procura incrementar a identidade e a ligação ao estabelecimento de ensino, medindo a
sua consecução através do indicador “Número de ações/eventos promovidos”. Esta
componente será objeto de avaliação no próximo ano letivo (2016-2017).
2.7.2. Coerência entre a realidade da escola e o que está proposto no PEE
Para avaliar a coerência entre o previsto no PEE e a realidade escolar, será aplicado um
questionário, no final do ano letivo 2016-2017, a todos os elementos da comunidade educativa.
2.7. Projeto Educativo e Identidade
66
3.1.1. Classificações Internas
Como se pode constatar a partir da Tabela 43, e tendo apenas em linha de conta a
avaliação interna, os alunos da HBG, no seu cômputo geral, garantiram uma taxa de sucesso
igual a 94,1%.
Os 645 alunos do 2º ciclo do ensino básico asseguraram uma taxa de transição igual a
96,4%, onde 480 (74,41%) dos quais obtiveram níveis positivos em todas as disciplinas que
frequentaram e, entre estes, 13 (2,01%) atingiram a média de 5.
A nível do 3º ciclo do ensino básico, os 948 alunos contribuíram para uma taxa de transição
igual a 92,5%. Entre estes, 597 (62,97%) transitaram sem qualquer nível negativo, onde 6
(0,6%) apresentaram a média máxima possível - média igual a 5.
3.1. Classificações
3. Eixo dos RESULTADOS
Tabela 43 – Avaliação interna do rendimento escolar dos alunos
do rendimento escolar dos alunos (2015-2016), por ciclo, ano e turma.
67
, por ciclo, ano e turma.
68
3.1.2. Classificações Externas
Relativamente aos resultados dos exames do 9º ano, e de acordo com a Tabela 44, quer em
Português, quer em Matemática, o número de níveis positivos é francamente superior ao nº de
níveis negativos, assim como a média das provas nas duas disciplinas é superior às médias
Regional e Nacional.
Tabela 44 – Resultados das provas finais de 9º ano em Português e em Matemática (2015-2016).
Disciplinas Total de
provas
Níveis
positivos
Níveis
negativos
Média da
prova (HBG)
Média da
prova ( RAM)
Média da
prova
(Nacional)
Português 237 189
(79, 74%)
48
(20,26%) 60% 56,4% 57%
Matemática 240 149
(62,08%)
91
(37,92%) 54% 44,4% 47%
3.1.3. Comparação entre Classificações Internas e Classificações Externas
A tabela 45 reflete a existência de diferenças entre as médias da CIF e da CE, quer em
Português, quer em Matemática do 9º ano, sendo a mais notória nesta última disciplina.
Tabela 45 – Relação entre as médias de CIF e CE em Português e Matemática no 9º ano (2015-2016)
Português Matemática
Média CIF Média CE Média CIF Média CE
3,38 3,18 3,27 2,95
CIF – Classificação Interna ; CE- Classificação de exame
69
3.2.1. (In)sucesso Interno
Conforme a tabela 46, a HBG, na sua globalidade, e após o exame do 9º ano, obteve uma
taxa de sucesso igual a 94,46%, com uma taxa de transição de 96,4% no 2º ciclo e de 93,08%
no 3º ciclo.
Tabela 46 – Taxas de transição por ano e por ciclo (2015-2016)
Ano Nº de Alunos Nº de
Alunos que transitaram
Taxa de transição
Taxa de transição por
ciclo
5º 317 307 96,8% 96,4%
6º 328 315 96,0%
7º 348 312 89,7%
93,08% 8º 329 305 92,7%
9º (1) 248 244 98,4%
Total 1570 1483 --- 94,46%
(1) – Após o exame
3.2.2. (In)sucesso à saída
A HBG, no futuro mais próximo, pretende estruturar um sistema que permita acompanhar
os alunos que terminam o 9º ano (transitam para o ensino secundário), de modo a apurar, entre
outros aspetos, o impacto das aprendizagens conseguidas neste estabelecimento de ensino no
respetivo percurso escolar.
Nota: Neste momento, e com o propósito atrás referido, está em curso um estudo (no
âmbito do mestrado em Administração da Educação, promovido pelo ISCSP em parceria com a
HBG), focado no impacto das aprendizagens do Inglês.
.
3.2. (in)Sucesso
70
Esta dimensão e as respetivas componentes (Risco de Abandono e Abandono e Desistência)
serão objeto de estudo no próximo ano letivo (2016-2017), atendendo a que ainda estão a ser
definidos os indicadores mais fiáveis para avaliar esta problemática.
3.4.1. Cumprimento de regras e disciplina
Por se tratar de uma matéria de extrema sensibilidade e, como tal, estar a ser estudada
no âmbito do Núcleo de Investigação, a HBG está a ponderar quais os indicadores a adotar e a
melhor forma de operacionalizar a recolha da informação referente a esta componente.
No entanto, neste âmbito, o estudo de 2013-2014 revelou alguns aspetos positivos
(conforme a Tabela 47), podendo ser encarados como pontos fortes na gestão da (in)disciplina
em contexto escolar.
Tabela 47 – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente a disciplina)
Elementos da
Comunidade Educativa
Itens N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Docentes A Escola preocupa-se em combater os atos de indisciplina e, sempre que estes ocorrem, procura as melhores soluções, envolvendo as Famílias
148 2 5 4,36 ,690
Não
Docentes
A Escola preocupa-se em combater os atos de indisciplina e, sempre que estes ocorrem, procura as melhores soluções, envolvendo as Famílias.
74 3 5 4,58 ,597
Encarrega-
dos de
Educação
Tenho conhecimento que a Escola se preocupa em combater os atos de indisciplina e, sempre que estes ocorrem, procura as melhores soluções, envolvendo as Famílias
65 1 5 4,03 ,749
3.3. Abandono
3.4. Ambiente Escolar
71
3.4.2. Relações entre atores escolares
No final do ano letivo 2016-2017, a informação referente a esta componente será
recolhida a partir de um questionário a aplicar a todos os elementos da Comunidade Educativa.
Para que seja possível ter uma noção do tipo de relacionamento em contexto escolar, o
estudo de 2013-2014 revelou alguns dados importantes, considerados como pontos fortes no
âmbito desta componente (Tabela 48).
Tabela 48 – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente à relação entre atores).
Elementos da Comunidade
Educativa Itens N Mínimo Máximo Média
Desvio Padrão
Docentes
Mantenho um relacionamento fácil e correto com os meus alunos 148 3 5 4,56 ,574
Mantenho um relacionamento fácil e correto com os meus colegas 148 3 5 4,64 ,509
Mantenho um relacionamento fácil e corretos com o pessoal não docente da Escola 148 3 5 4,74 ,454
Sempre que se proporciona, mantenho um relacionamento fácil e correto com outros elementos da comunidade educativa (Encarregados de Educação, …)
148 3 5 4,65 ,520
Gosto do tipo de relacionamento que se vive nesta Escola 148 2 5 4,56 ,574
Gosto desta Escola pela competência dos seus profissionais 148 2 5 4,34 ,677
Sinto que sou bem tratado nesta Escola 148 3 5 4,50 ,665
Recebo um tratamento justo e equitativo por parte do Conselho Executivo e dos restantes Órgãos da Escola
148 2 5 4,44 ,731
Sinto que o meu trabalho é respeitado por todos aqueles com quem me relaciono 148 2 5 4,35 ,736
Não Docentes
Mantenho um relacionamento fácil e correto com os alunos
74 4 5 4,70 ,460
Mantenho um relacionamento fácil e correto com os meus colegas 74 4 5 4,69 ,466
Mantenho um relacionamento fácil e correto com o pessoal docente da escola 74 4 5 4,68 ,471
Sempre que se proporciona, mantenho um relacionamento fácil e correto com outros elementos da comunidade educativa (EE, …)
74 3 5 4,53 ,555
Sinto que sou bem tratado nesta escola 74 2 5 4,57 ,684
Recebo um tratamento justo e equitativo por parte do Conselho Executivo e das restantes chefias 74 2 5 4,53 ,667
Sei que os meus superiores hierárquicos confiam em mim 74 2 5 4,49 ,667
Sinto que o meu trabalho é reconhecido e respeitado por todos aqueles com quem me relaciono 74 3 5 4,47 ,624
72
Tabela 48 (Continuação) – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente à relação entre atores).
Elementos da Comunidade
Educativa Itens N Mínimo Máximo Média Desvio
Padrão
Alunos
De uma maneira geral, tenho uma boa relação com os colegas da minha turma 243 1 5 4,09 ,939
Tenho uma boa relação com colegas de outras turmas 243 1 5 4,01 ,785
Esta Escola tem-me permitido fazer amizades 243 1 5 4,15 ,796
O(A) meu (minha) Diretor(a) de Turma está sempre disponível para conceder o apoio necessário 243 1 5 4,19 ,891
O(A) meu (minha) Diretor(a) de Turma está sempre disponível para ouvir as minhas opiniões, sugestões ou críticas
243 1 5 4,15 1,043
Encarrega-
dos de
Educação
Tenho conhecimento que, de uma maneira geral, o(a) meu(minha) educando (a) mantém uma relação fácil e correta com os professores e com os funcionários da Escola
65 1 5 4,12 ,820
Noto que o(a) Diretor(a) de Turma do(a) meu (minha) educando (a) está sempre disponível para lhe conceder o apoio necessário
65 1 5 4,09 ,964
Tenho a noção que, de uma maneira geral, o(a) meu (minha) educando (a) tem uma boa relação com os seus colegas de turma
65 1 5 4,20 ,870
Tenho plena consciência que o(a) meu (minha) educando (a) tem amigos na Escola 65 1 5 4,32 ,752
Relativamente ao grau de satisfação dos elementos da Comunidade Educativa quanto às
componentes mencionadas no Referencial de Avaliação de Escolas da RAM (prestação e
funcionamento dos serviços; qualidade do processo de ensino/aprendizagem e
segurança/ambiente escolar), a HBG pretende apurar, no final do ano letivo 2016-2017,
informação atualizada sobre esta matéria.
Porém, do estudo realizado em 2013-2014 (anterior à definição do Referencial em vigor),
podemos destacar os aspetos considerados como pontos fortes relativamente ao grau de
satisfação dos elementos da Comunidade Educativa. No entanto, apesar de este estudo não
eleger a posição dos alunos como pontos fortes ou fracos, decidiu-se pela apresentação dos
seus resultados, uma vez que os mesmos (médias superiores a 3,5) estão muito próximos de
valores que se apresentam como eventuais forças a explorar.
3.5. Grau de Satisfação
73
3.5.1. … sobre a prestação e funcionamento dos serviços;
3.5.2. … sobre a qualidade do processo de ensino / aprendizagem;
3.5.3. … sobre a segurança e ambiente escolar;
Tabela 49 – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente ao grau de satisfação)
Elementos da
Comunidade Educativa
Itens N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Docentes
Considero que o serviço educativo prestado por esta Escola é de qualidade 148 3 5 4,55 ,551
Reconheço que esta Escola contribui (e tem contribuído), de úteis para a vida e para o prosseguimento de forma significativa, para o desenvolvimento de competências estudos dos alunos
148 2 5 4,30 ,600
Na Escola há segurança e um bom acompanhamento dos alunos 148 1 5 4,11 ,796
A Escola preocupa-se em combater os atos de indisciplina e, sempre que estes ocorrem, procura as melhores soluções, envolvendo as Famílias
148 2 5 4,36 ,690
Gosto desta Escola pelas condições que oferece 148 1 5 4,65 ,582
Gosto do ambiente e do clima desta Escola 148 3 5 4,61 ,543
Mesmo que me fosse possível, não mudaria desta Escola 148 2 5 4,51 ,705
Recomendo esta Escola a outros professores, quer estejam em início de carreira, quer pretendam mudar de estabelecimento de ensino
148 2 5 4,62 ,674
A Escola está sempre disponível para ouvir reclamações, sugestões e propostas dos Encarregados de Educação
148 1 5 4,33 ,741
Não
Docentes
Considero que o serviço educativo prestado por esta Escola é de qualidade 74 3 5 4,65 ,535
Gosto desta escola pela competência dos seus profissionais 74 2 5 4,50 ,625
Gosto desta escola pelas condições que oferece 74 2 5 4,69 ,547
Gosto de fazer aquilo que faço 74 3 5 4,72 ,511
Gosto do ambiente e do clima desta Escola 74 2 5 4,50 ,687
Gosto do tipo de relacionamento que se vive nesta Escola 74 2 5 4,41 ,720
Na Escola há segurança e um bom acompanhamento dos alunos 74 1 5 4,45 ,724
Mesmo que me fosse possível, não mudaria desta escola 74 2 5 4,62 ,716
Recomendo esta escola a outros profissionais, quer estejam em início de carreira, quer pretendam mudar de estabelecimento de ensino
74 3 5 4,61 ,615
A Escola está sempre disponível para ouvir reclamações, sugestões e propostas de todos os interessados no bom funcionamento da Escola
74 3 5 4,55 ,622
74
Tabela 49 (Continuação) – Estatística descritiva referente aos Pontos fortes e Pontos fracos decorrentes da perceção dos elementos da Comunidade Educativa, no estudo realizado em 2013-2014 (referente ao grau de satisfação)
Elementos da
Comunidade Educativa
Itens N Mínimo Máximo Média Desvio Padrão
Alunos
Reconheço que esta Escola contribuiu, de forma significativa, para o meu desenvolvimento enquanto pessoa
243 1 5 3,93 ,755
Reconheço que esta Escola contribuiu, de forma significativa, para o desenvolvimento de competências úteis para a vida e para o prosseguimento de estudos
243 1 5 3,86 ,762
Ao terminar o 9º ano, sinto-me confiante quanto à entrada no ensino secundário noutra escola 243 1 5 3,93 ,884
Gosto desta Escola pelas condições que oferece 243 1 5 3,65 ,865
Gosto desta Escola pela competência dos seus professores 243 1 5 3,46 ,984
Gosto desta Escola pela competência do pessoal não docente (psicóloga, pessoal da secretaria e outros funcionários) com quem habitualmente me relaciono
243 1 5 3,64 ,909
Gosto desta Escola pela diversidade de oportunidades que apresenta para que os alunos aprendam
243 1 5 3,70 ,827
O serviço educativo prestado por esta Escola é de qualidade
243 1 5 3,77 ,764
Sinto que sou bem tratado nesta Escola 243 1 5 3,76 ,815
Estou satisfeito com os resultados escolares obtidos nesta escola 243 1 5 3,75 ,847
Recomendo a frequência desta Escola aos meus familiares e amigos. 243 1 5 3,97 ,881
Encarrega-
dos de
Educação
O serviço educativo prestado por esta Escola é de qualidade 65 1 5 4,06 ,726
Gosto desta Escola pela diversidade de oportunidades que apresenta para que os alunos aprendam
65 1 5 4,02 ,760
Reconheço que esta Escola contribui, de forma significativa, para o desenvolvimento do(a) meu (minha) educando (a) enquanto pessoa
65 1 5 4,08 ,797
Reconheço que esta Escola contribui, de forma significativa, para o desenvolvimento de competências úteis para a vida e para o prosseguimento de estudos do(a) meu (minha) educando(a)
65 1 5 4,14 ,747
Gosto desta Escola pela competência dos seus professores 65 1 5 4,03 ,706
Gosto desta Escola pelas condições que oferece 65 1 5 4,14 ,747
Sinto que tanto eu como o(a) meu (minha) educando(a) somos bem tratados nesta Escola
65 1 5 4,08 ,692
Tenho confiança na Escola do(a) meu (minha) educando (a) 65 1 5 4,06 ,827
Recomendo a frequência desta Escola aos meus familiares e amigos
65 1 5 4,15 ,734
75
3.6.1. Atratividade da escola
.
Relativamente a esta componente, e há uns bons anos a esta parte, a HBG continua a ser
um dos estabelecimentos de ensino mais procurados, facilmente comprovável quer pelo número
de alunos por turma (média igual a 25), quer pelo número de alunos provenientes de outras
freguesias e de outros concelhos (conforme Tabela 3).
3.6.2. Imagem pública da escola
A HBG, através do objetivo operacional “Reforçar a imagem da escola na comunidade
local, regional, nacional e internacional, como instituição de referência e de qualidade”,
procura envidar todos os esforços no sentido de cuidar da sua imagem pública junto dos
diferentes contextos com que se relaciona. Esta componente será objeto de avaliação no
próximo ano letivo (2016-2017), tendo em conta os seguintes indicadores: o número de
divulgações voltadas para o exterior das ações / eventos promovidos e o número de ações /
eventos promovidos, que foram abertos à comunidade ou que envolveram agentes externos à
Escola.
3.6.3. Impacto da escola na comunidade
Trata-se de uma componente que, no âmbito da autoavaliação, carece de maior atenção nos
próximos anos letivos, atendendo à importância crescente do papel interventivo da escola na
comunidade que serve e/ou se relaciona. Entre as várias iniciativas já assumidas pela HBG,
destacamos o Clube Viver a Vida que, para além da vertente educativa, assume a vertente
social (ao auxiliar, com víveres, as famílias carenciadas dos alunos deste estabelecimento de
3.6. Reconhecimento Social
76
ensino) e o Projeto Aprender Para Melhor Servir que, a partir da parceria com o ISCSP, da
Universidade de Lisboa, cria as condições para a promoção de formação pós-graduada
(conferente dos graus académicos: mestrado e doutoramento), de modo a:
• incrementar a qualificação dos recursos humanos da HBG (e de toda a comunidade
educativa) em áreas consideradas estratégicas, contribuindo, não só, para o
desenvolvimento pessoal e profissional dos stakeholders (internos e externos), assim
como para o desenvolvimento organizacional deste Estabelecimento de Ensino;
• prestar um serviço à RAM, ao proporcionar a outras organizações públicas ou privadas
(educativas ou de outra área de atividade) a oferta formativa que resulta desta
parceria.
77
A autoavaliação, enquanto processo interno, para além de ser participativo (exercício
coletivo, com confrontação de ideias e de perspetivas), dinâmico, permanente, com cariz
investigativo (por analisar criticamente a realidade escolar, com base em referenciais
próprios), deverá permitir o apuramento de factos e de evidências que, ao proporcionarem a
formulação de juízos de valor, servirão de suporte às tomadas de decisão relativamente à
estruturação/implementação de planos de intervenção e de melhoria.
Nesta perspetiva, a autoavaliação na HBG, ao colocar a escola a olhar criticamente
sobre si mesma, a partir do Referencial de Avaliação adotado na RAM, proporcionou a recolha
de informações sobre diferentes eixos (Recursos, Processos e Resultados), desdobrados em
distintas dimensões que caraterizam a vida escolar. Perante os resultados obtidos
(organizados em função das dimensões, componentes e indicadores), e mediante a análise dos
mesmos, tornou-se necessário apurar os pontos fortes e os pontos fracos para que,
posteriormente e de uma forma mais fácil, seja possível tomar decisões e agir de forma
proativa, de modo a proporcionar o melhor rumo para a organização.
Assim, para além dos pontos fortes e pontos fracos, decorrentes do estudo de
mestrado, realizado em 2013-2014, e já referidos no capítulo anterior, apresenta-se de
seguida uma listagem de outras forças e fraquezas que, eventualmente, poderão ser tidas em
consideração na estruturação de um Plano de Melhoria.
• Outros Pontos .Fortes (ou forças):
• Os alunos são provenientes de diversas freguesias do Funchal e de outros Concelhos da RAM; • Existem alunos de 16 nacionalidades; • A maioria dos alunos (56,19%) não usufrui de ASE; • A figura de EE é assumida maioritariamente (96,69%) pela mãe ou pelo pai; • 781 dos pais (48,66%) apresentam habilitações iguais ou superiores ao ensino secundário (7º ano
do Liceu); • A maioria das mães (60,68%) apresenta habilitações iguais ou superiores ao ensino secundário (7º
ano do Liceu). • O corpo docente reúne profissionais de educação que já realizaram o mestrado (37 docentes;
18,22%) e, ainda que de forma residual, o doutoramento (2 docentes; 0,9%); • A esmagadora maioria dos docentes (98,03%) apresenta um contrato por tempo indeterminado, o
que reflete a estabilidade do corpo docente da HBG;
V. Conclusão
78
• O tempo de serviço docente e o tempo de serviço na HBG são, em termos médios, 24,51 e 14,68 anos, respetivamente;
• Quase todos os profissionais não docentes (98,76%) mantém um contrato por tempo indeterminado
• Os funcionários não docentes da escola apresentam, em média, 28 anos de serviço, 25 dos quais na HBG;
• A diversidade de Iniciativas a promover pela escola e previstas no PAE; • O número considerável de quadros de honra atribuídos aos alunos que se destacaram pelo
respetivo aproveitamento escolar; • Taxas de sucesso escolar superiores a 90% (Taxa global = 94,1%; Taxa do 2º Ciclo = 96,4%; Taxa
do 3º Ciclo = 92,5%); • A média da prova externa da HBG em Português (9º ano) superior à média Regional e Nacional; • A média da prova externa da HBG em Matemática (9º ano) superior à média Regional e Nacional; • …
• Outros Pontos Fracos (ou fraquezas):
• A média da carga horária anual da formação frequentada pelo corpo docente é de 10,66 (inferior à carga horária que se exige, em média, em cada ano para efeitos da progressão na carreira);
• Os profissionais não docentes frequentaram, em média, 1,38 h no ano letivo 2015-2016, com a agravante da maioria dos grupos profissionais, durante o período em análise, não frequentou qualquer atividade formativa;
• Os docentes consideram que os recursos didáticos e os equipamentos de apoio ao processo de ensino-aprendizagem não são adequados (em número e em qualidade) à prática pedagógico-didática;
• Os docentes consideram que os computadores e restante material informático da Escola nem sempre estão disponíveis para as atividades de ensino-aprendizagem;
• Os alunos consideram que as salas de aula não são confortáveis; • O serviço prestado pelo refeitório, na opinião dos alunos, não é considerado adequado às suas
necessidades; • A pouca participação dos EE nas atividades organizadas pela Escola, segundo a opinião dos alunos; • …
Assim, do ponto de vista prático, face aos pontos fortes e pontos fracos apurados e tendo
em conta as oportunidades e as ameaças que poderão advir do meio exterior, torna-se
necessário cruzar estas diferentes componentes da Análise SWOT de modo a, por um lado,
situar a escola no contexto em que se insere e, por outro lado, ponderar/avaliar sobre:
• Como a escola deverá:
o Valorizar os seus pontos fortes;
o Proteger-se dos seus pontos fracos;
o Aproveitar as oportunidades que o ambiente externo poderá
proporcionar;
o Evitar as ameaças provenientes do meio exterior;
79
• Ou seja, que postura a escola deverá assumir, por forma a:
o utilizar os pontos fortes para conseguir vantagens no aproveitamento
das oportunidades;
o rentabilizar os pontos fortes para evitar as ameaças ou transformá-las
em oportunidades;
o planear/implementar iniciativas estratégicas (parcerias, medidas
inovadoras, capacitação dos recursos, …) que, mediante a rentabilização
das oportunidades e/ou dos pontos fortes, poderão minimizar ou
ultrapassar os pontos fracos;
o apurar eventuais parcerias estratégicas com outras organizações que,
para além de permitirem o “enfrentar das ameaças”, poderão minimizar
ou erradicar os pontos fracos.
Após a análise dos dados e da reflexão anterior, é necessário definir prioridades
relativamente às ações que a escola deverá empreender, estipulando metas e,
consequentemente, delineando as estratégias e os critérios que visam a sua concretização (ou
seja, o momento da planificação). Numa fase posterior, procede-se à implementação do plano,
onde se concretizam as ações previstas e, simultaneamente (numa perspetiva reflexiva,
proactiva e formativa), se acompanha o respetivo desenvolvimento, para, no caso de haver
necessidade, se proceder aos devidos ajustamentos. Finalmente, procede-se à avaliação do
sucesso das medidas implementadas e ao apuramento de propostas de alteração a incluir,
eventualmente, num novo plano ou projeto de desenvolvimento organizacional, numa perspetiva
de melhoria contínua.
Face ao exposto, e em jeito de conclusão, quer o processo de autoavaliação 2015-2016,
implementado pela primeira vez, quer o presente relatório, redigido sem uma experiência
anterior, ainda apresentam algumas fragilidades que, com a experiência e com a reflexão
interna, também serão sujeitos a um processo de melhoria, que, progressivamente, permitirão
determinar uma imagem de escola mais realista e a divulgação da mesma mais objetiva e
fidedigna.
80
Alaíz, V., Góis, E., & Gonçalves, C. (2003). Autoavaliação de Escolas – Pensar e Praticar. Porto: Edições Asa.
Bolívar, A. (1994). La evaluación de centros: entre el control administrativo y la mejora interna. In Juan Manuel Escudero e María Teresa González. Profesores y Escuela. Madrid: Ediciones Pedagógicas.
Brandalise, M. (2010). Avaliação institucional da escola: conceitos, contextos e práticas. Olhar
de Professor, 13 (2), 315-330. Disponível em http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=68420656008
Clímaco, M. C. (2005). Avaliação de sistemas em educação. Lisboa: Universidade Aberta.
Clímaco, M. C. (2007). Na Esteira da Avaliação Externa das Escolas: Organizar e Saber Usar o Feedback. Correio da Educação, 1 (315).
Fialho, I. (2009). A qualidade de ensino e a avaliação das escolas em Portugal. Contributos para a sua história recente. Educação. Temas problemas – Avaliação, qualidade e
formação, 7 (4), 99-116.
Justino, D., & Batista, S. (sd). Aferição da qualidade do sistema educativo da região autónoma da madeira-contributos para o conceito de avaliação. Disponível em http://www.madeira-edu.pt/LinkClick.aspx?fileticket=-cj-gjRYVzM%3D&tabid=3004
• Legislação
Decreto-Lei 115-A/98 de 4 de maio, Diário da República — I Série, N.º 102 — 4 de maio de 1998.
Lei nº31/2002 de 20 de dezembro, Diário da República — I Série - A, N.º 294 — 20 de dezembro de 2002
Portaria nº 245/2014, de 23 de dezembro, Jornal Oficial da RAM — I Série, N.º 198 — 23 de dezembro de 2014.
VI. Bibliografia
81