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DESENHO TÉCNICO CAPÍTULO 1 Conteúdo programático Desenho Técnico Prof.º Marcelo Murga - 1 -

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Apostila de Desenho Técnico

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DESENHO TCNICO

DESENHO TCNICOCAPTULO 1Contedo programtico

Materiais de aula

Avaliaes

Regras

Definio

Viso espacial

Tipos de desenho

Formas de elaborao e apresentao

Normas- CONTEDO PROGRAMTICO:

Definies e noes bsicas

Normas tcnicas e de dimenso

Elementos da Geometria Plana

Perspectiva Isomtrica

Projeo Ortogrfica

Cortes em peas e no projeto arquitetnico

Corte simples e composto Cotagem

Escalas

Noes de CAD- MATERIAIS NECESSRIOS: Desenho mo livre: papel sulfite A4 padronizado, lpis ou lapiseira e borracha;

Desenho em prancheta: papel sulfite A4 padronizado, par de esquadros 45 e 60, rgua milimetrada, compasso (15 cm), escala triangular n1 (opcional), lpis ou lapiseira, borracha e fita crepe/adesiva para fixar o papel;

Desenho por computador CAD equipamentos e programas de desenho.

- AVALIAO:

Carga horria: 80

Composio das Notas:

Avaliao Continuada valor: 0 a 3,0 pontos - Atividade individual por aula Avaliao Regimental valor: 0 a 7,0 pontos Prova Regimental realizada no final do perodo letivo- REGRAS DA FMU/FISPSo infraes disciplinares que submetem o aluno a penalidades:

o uso de telefone celular em sala de aula e bibliotecas; (Lei Municipal n 12.511 de 04/11/1997);

o uso de cigarro, charuto, cachimbo ou qualquer derivado de tabaco ou no, nas salas de aula, bibliotecas e anfiteatros. (Lei Federal n 9.294, de 15.07.1996);

a permanncia de alunos nos corredores em horrio de aulas ou provas;

o uso de trajes que no tenham o devido decoro;

comer / beber em sala de aula e laboratrios.DEFINIO DE DESENHO TCNICO:

O desenho tcnico uma forma de expresso grfica, que tem por finalidade a representao de forma, dimenso e posio de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas diversas modalidades de engenharia e tambm da arquitetura.

Na prtica pode-se dizer que, para interpretar um desenho tcnico, necessrio enxergar o que no visvel e a capacidade de entender uma forma espacial a partir de uma figura plana chamada viso espacial.

- VISO ESPACIAL:

Viso espacial um dom que, em princpio todos tm e d a capacidade de percepo mental das formas espaciais.

Perceber mentalmente uma forma espacial significa ter o sentimento da forma espacial sem estar vendo o objeto.

Ou seja, a viso espacial permite a percepo (o entendimento) de formas espaciais, sem estar vendo fisicamente os objetos.

- FINALIDADE E IMPORTNCIA: nico meio conciso, exato e inequvoco para comunicar a forma dos objetos; da sua importncia na tecnologia, face notria dificuldade da linguagem escrita ao tentar a descrio da forma, apesar da riqueza de outras informaes que essa linguagem possa veicular.

As aplicaes do Desenho Tcnico no se limitam fase final de comunicao dos projetos de Engenharia e Arquitetura, mas ainda cumpre destacar sua contribuio fundamental nas fases de criao e de anlise dos mesmos.

Adicionalmente, face dificuldade em concebermos estruturas, mecanismos e movimentos tridimensionais, o Desenho Tcnico permite estud-los e solucion-los eficazmente, porque permite a sua representao.

- ESBOO MO LIVRE:

O esboo aceito, geralmente, como um meio universal e eficaz de comunicao, tanto entre tcnicos como entre leigos. A demonstrao de uma idia, por meio de um esboo, torna-a permanente; podemos ento aplicar todos os esforos da crtica para analis-la e toda a capacidade criativa para refin-la e desenvolv-la.

Na prtica o desenho utilizado por Engenheiros e Arquitetos predominantemente executado mo livre; pois, uma vez esboada uma soluo, sua complementao e apresentao final constituem, habitualmente, um trabalho de rotina que pode ser delegado a terceiros.

- OBJETIVOS PRINCIPAIS Ler e interpretar, com segurana, de desenhos tcnicos de sua especialidade, de acordo com as normas da ABNT.

Executar traados a mo livre e com instrumentos bsicos, como forma de expresso de sua linguagem tcnica.

TIPOS DE DESENHO TCNICO:O desenho tcnico dividido em dois grandes grupos:

Desenho projetivo so os desenhos resultantes de projees do objeto em um ou mais planos de projeo e correspondem s vistas ortogrficas e s perspectivas.

Desenho no-projetivo na maioria dos casos corresponde a desenhos resultantes dos clculos algbricos e compreendem os desenhos de grficos, diagramas etc.. - DESENHOS PROJETIVOS:Os desenhos projetivos compreendem a maior parte dos desenhos feitos nas indstrias e alguns exemplos de utilizao so:

Projeto e fabricao de mquinas, equipamentos e de estruturas nas indstrias de processo e de manufatura

Projeto e construo de edificaes com todos os seus detalhamentos eltricos, hidrulicos, elevadores etc..

Projeto e construo de rodovias e ferrovias mostrando detalhes de corte, aterro, drenagem, pontes, viadutos etc..

Projeto e montagem de unidades de processos, tubulaes industriais, sistemas de tratamento e distribuio de gua, sistema de coleta e tratamento de resduos.

Representao de relevos topogrficos e cartas nuticas.

Desenvolvimento de produtos industriais.

Projeto e construo de mveis e utilitrios domsticos.

Promoo de vendas com apresentao de ilustraes sobre o produto.

Desenho Mecnico

Desenho de Mquinas

Desenho de Estruturas

Desenho Arquitetnico

Desenho Eltrico/ Eletrnico

Desenho de Tubulaes

- EXEMPLOS:

FORMAS DE ELABORAO E APRESENTAO DO DESENHO TCNICO: mo livre esboo (fase projetiva principal)

Utilizando a computao: Desenhos preliminares Anteprojetos

Desenhos definitivos

A PADRONIZAO DOS DESENHOS TCNICOS:

As normas tcnicas so resultantes do esforo cooperativo dos interessados em estabelecer cdigos tcnicos que regulem relaes entre produtores e consumidores, engenheiros e clientes.

No Brasil as normas so aprovadas e editadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, fundada em 1940.

Para ajudar o desenvolvimento da padronizao internacional e facilitar o intercmbio de produtos e servios entre as naes, os rgos responsveis pela normalizao em cada pas, criaram a Organizao Internacional de Normalizao (International Organization for Standardization ISO).

As normas tcnicas que regulam o desenho tcnico so normas editadas pela ABNT, registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial) como normas brasileiras - NBR e esto em consonncia com as normas internacionais aprovadas pela ISO.

http://www.abnt.org.br/

http://www.abntcatalogo.com.br/- NORMAS DA ABNT NBR 10647 DESENHO TCNICO NORMA GERAL

NBR 10068 FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSES

NBR 10582 APRESENTAO DA FOLHA PARA DESENHO TCNICO

NBR 13142 DESENHO TCNICO DOBRAMENTO DE CPIAS

NBR 8402 EXECUO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TCNICOS

NBR 8403 APLICAO DE LINHAS EM DESENHOS TIPOS DE LINHAS LARGURAS DAS LINHAS

NBR10067 PRINCPIOS GERAIS DE REPRESENTAO EM DESENHO

TCNICO

NBR 8196 DESENHO TCNICO EMPREGO DE ESCALAS

NBR 12298 REPRESENTAO DE REA DE CORTE POR MEIO DE

HACHURAS EM DESENHO TCNICO

NBR10126 COTAGEM EM DESENHO TCNICO

NBR8404 INDICAO DO ESTADO DE SUPERFCIE EM DESENHOS TCNICOS

NBR 6158 SISTEMA DE TOLERNCIAS E AJUSTES

NBR 8993 REPRESENTAO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS EM DESENHO TCNICO

NBR 11534 - Normaliza a representao de engrenagens em desenho tcnico.

NBR 13043:1993 - Soldagem - Nmeros e nomes de processos Padronizao

NBR 10647 (ABRIL/1989)

Define os termos empregados em desenho tcnico:

Aspecto geomtrico:

Desenho projetivo (vistas ortogrficas e perspectivas)

Desenho no projetivos (diagramas, esquemas, bacos, fluxogramas, organogramas e grficos)

Quanto ao grau de elaborao:

Esboo

Desenho preliminar

Croqui

Desenho definitivo

Quanto ao grau de pormenorizao:

Desenho de componente

Desenho de conjunto

Detalhe

Quanto ao material empregado: tinta, lpis, giz, carvo ou outro material

Quanto tcnica de execuo:

Feito manualmente ( mo livre ou com instrumentos)

Feito mquina

Quanto ao modo de obteno:

Original

Reproduo

NBR 10068 (OUTUBRO/1987)

Padroniza as caractersticas dimensionais das folhas de desenho

FORMATOS DA SRIE A

- DIMENSES:

Para formatos especiais, fora dos padres, recomenda-se a escolha dos formatos de tal maneira que a largura ou o comprimento corresponda ao mltiplo ou submltiplo do formato padro

- LEGENDA, MARGENS E QUADROS:

LEGENDA:

A posio da legenda deve estar situada no canto inferior direito e deve conter a identificao do desenho;

A direo da leitura da legenda deve corresponder do desenho;

Deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A4, A3 e A2 e 175 mm nos formatos A1 e A0.MARGENS E QUADROS

Margem limitada pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o espao para o desenho; A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento.ESCALA MTRICA DE REFERNCIA:

As folhas podem ter impressa uma escala mtrica de referncia sem os nmeros, com comprimento de 100 mm no mnimo e em intervalos de 10 mm. A escala deve estar embaixo, disposta simetricamente em relao marca de centro, na margem e junto ao quadro, com largura de 5 mm no mximo. Deve ser executada com trao de 0,5 mm de largura.

SISTEMA DE REFERNCIA POR MALHAS Permite a fcil localizao de detalhes nos desenhos, edies, modificaes, etc;

Devem ser executadas com trao de 0,5 mm de largura no mnimo, comeando do contorno interno da folha recortada e estendendo-se aproximadamente 0,5 mm, alm do quadro;

O nmero de divises deve ser determinado pela complexidade do desenho e deve ser par;

O comprimento de qualquer retngulo da malha deve ser mais de 25 mm e no mximo 75 mm, e deve ser executado com traos contnuos de 0,5 mm;

Os retngulos devem ser designados por letras maisculas ao longo de uma margem e os numerais ao longo de outra margem;

Os numerais devem iniciar no canto da folha oposto legenda no sentido da esquerda para direita e devem ser repetidos no lado correspondente.

NBR 13142 DOBRAMENTO DE CPIA:

O formato final do dobramento de cpias de desenhos formatos A0, A1, A2 e A3 deve ser o formato A4;

Devem ser dobradas de modo a deixar visvel a legenda;

Quando as cpias de formato A0, A1 e A2 tiverem que ser perfuradas para arquivo, deve ser dobrado, para trs, o canto superior esquerdo.

Deve ser feito a partir do lado direito, em dobras verticais, de acordo com as medidas indicadas nas figuras a seguir.

NBR 10582 - APRESENTAO DA FOLHA PARA DESENHO TCNICO Fixa as condies exigveis para a localizao e disposio do espao para desenho, espao para texto e espao para legenda, e respectivos contedos, nas falhas de desenhos tcnicos;

A folha para desenho deve conter espao para desenho, espao para legenda e espao para texto:

SHAPE \* MERGEFORMAT

- ESPAOS: Espao para desenho: o desenho principal, se houver, colocado acima e esquerda, no espao para desenho;

Espao para texto: para todas as informaes necessrias ao entendimento do contedo do espao;

- ESPAO PARA TEXTO:

Explanao: smbolos especiais, designao, abreviaturas e tipos de dimenses;

Instrues: informaes necessrias a execuo do desenho, tais como lista de material, local de montagem e nmero de peas;

Referncias: informaes referentes a outros desenhos e/ou documentos;

Planta de situao;

Tbua de reviso

- LEGENDA PADRO PARA FOLHA :

NBR 8402 - EXECUO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHO TCNICO:

A NBR 8402 (ABNT, 1994) normaliza as condies para a escrita usada em Desenhos Tcnicos e documentos semelhantes.

Visa uniformidade, a legibilidade e a adequao microfilmagem e a outros processos de reproduo.A habilidade no traado das letras s obtida pela prtica contnua e com perseverana. No , pois, uma questo de talento artstico ou mesmo de destreza manual. (SILVA, 1987)A maneira de segurar o lpis ou lapiseira o primeiro requisito para o traado das letras. A presso deve ser firme, mas no deve criar sulcos no papel. A distncia da ponta do lpis at os dedos deve ser 1/3 do comprimento do lpis, aproximadamente.Na execuo das letras e algarismos podem ser usadas pautas traadas levemente, com lpis H bem apontado ou lapiseira 0,3mm com grafite H. Estas pautas so constitudas de quatro linhas conforme exemplo a seguir.

A escrita pode ser vertical ou inclinada, em um ngulo de 15 para a direita em relao vertical.

Fonte: NBR 8402 (ABNT, 1994)

Exemplo de caracteres usados (fonte ISOCP.TTF que acompanha o AutoCAD)

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

abcdefghijklmnopqrstuwvxyz

1234567890

Tambm comum usar a fonte Simplex no AutoCAD, em verses anteriores

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

abcdefghijklmnopqrstuwvxyz

1234567890NBR 8403 - APLICAO DE LINHAS EM DESENHOS TIPOS DE LINHASA NBR 8403 (ABNT, 1984) fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos tcnicos e documentos semelhantes.

A largura das linhas corresponde ao escalonamento L2, conforme os formatos de papel para desenhos tcnicos, permitindo que na reduo e reampliao por microfilmagem obtenha-se novamente as larguras de linhas originais.

A relao entre as larguras de linhas largas e estreita no deve ser inferior a 2. As larguras devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimenso, escala e densidade de linhas do desenho, de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00mm. As larguras de trao 0,13 e 0,18 mm so utilizadas para originais em que a sua reproduo se faz em escala natural.

NBR 8403

DESENHO TCNICOCAPTULO 2Elementos de Geometria Plana

Construes geomtricas

Mediatriz

Polgonos

Tringulos

Circunferncia

Construes Geomtricas:

Neste captulo ser visto as relaes geomtricas existentes e como elas podem ajudar na construo do desenho, atravs basicamente do uso de compasso e esquadros.- Conceitos bsicos:

Todas as construes geomtricas partem de princpios bsicos, estudados desde a antiguidade. Quando ainda no existia sistemas matemticos bem definidos, todo o estudo de geometria era feito atravs dos desenhos. Tais conceitos so vlidos at hoje, mesmo com os recursos disponveis atualmente.- Locais geomtricos:

Um local geomtrico define uma condio, uma propriedade, ou uma restrio em um desenho, que inclusive pode ser expressa matematicamente. Um exemplo simples a circunferncia: todos os pontos no trao da circunferncia esto a mesma distncia do centro.Retas paralelas so outro exemplo de local geomtrico: so dois conjuntos de pontos que nunca se cruzam, e que esto uma distncia fixa.Em suma, todas as formas no desenho so locais geomtricos, e atravs de suas propriedades que iremos relacion-los. Um exemplo prtico:- Tem-se dois pontos no espao, denominados A e B, conforme a Figura 1, e deseja-se encontrar um terceiro ponto C que esteja mesma distncia x de ambos os pontos.- Sabemos que a circunferncia define um conjunto de pontos que se encontra com a mesma distncia do centro. Com o compasso, pegamos na rgua o tamanho x e traamos duas circunferncias, uma com centro em A e outra com centro em B. Veja a Figura 2. Figura 1 Figura 2

A interseo das duas circunferncias a nossa soluo. Vemos inclusive que existem dois pontos vlidos, marcados como C1 e C2 figura 4, o que perfeitamente plausvel. Caso o problema tivesse maiores restries (por exemplo, escolher o ponto mais alto) somente um dos pontos seria a soluo correta.

Figura 3 Figura 4

Se escolhermos distncias x maiores ou menores, teremos outras solues. Veremos inclusive que podemos ter distncias cujas respostas somente um ponto, ou distncias em que as circunferncias no se cruzam, no havendo soluo.

O conjuntos de solues, conforme ns variamos a distncia x, pode ser definida por uma reta. Esta reta outro local geomtrico, neste caso definindo um conjunto de pontos que so equidistantes de A e B, contendo inclusive C1 e C2.

Figura 5 Figura 6

Com a prtica veremos que no necessrio traar circunferncias inteiras para encontrar os pontos, figura 6. Usa-se somente um trao onde provavelmente estar o ponto.MEDIATRIZ DE UMA RETA:

A mediatrizmde um segmento AB a reta perpendicular ao segmento passando por seu ponto mdio M.

Um ponto P qualquer pertence mediatrizmde AB se e somente se tringulos PMA e PMB so congruentes. Assim os ngulosPMAePMBso retos, j que so ngulos congruentes com soma medindo 180 graus.

BISSETRIZ DE UM NGULO:Verifique que a semi-retadivide o ngulo AB em dois ngulos ( AB e CB ) congruentes. Nesse caso, a semi-reta denominadabissetrizdo ngulo AB.

Bissetrizde um ngulo a semi-reta com origem no vrtice desse ngulo e que o divide em dois outros ngulos congruentes.

Utilizando o compasso na construo da bissetriz de um ngulo Determinao da bissetriz do ngulo AB. Centramos o compasso em O e com uma abertura determinamos os pontos C e D sobre as semi-retas, respectivamente. Centramos o compasso em C e D e com uma abertura superior metade da distncia de C a D traamos arcos que se cruzam em E. Traamos, determinando assim a bissetriz de AB.POLGONO REGULAR: todo polgono que possui lados e ngulos congruentes entre si.

NOMENCLATURA

O nome de um polgono regular ser dado de acordo com seu nmero de lados.

POLGONO REGULAR INSCRITO Todo polgono regular inscritvel, isto , pode

ser inscrito em uma circunferncia.

O polgono e a circunferncia possuem o mesmo centro O e o mesmo raio R.

O raio R do polgono regular vai do centro a um de seus vrtices.

TRINGULOS - POLGONOS DE TRS LADOS:

Quanto aos lados: Equiltero - todos os lados iguais:

Issceles - dois lados iguais:

Escaleno - todos os lados diferentes:

Quanto aos ngulos: Acutngulo - Trs ngulos agudos, ou seja, menores do que 90

Obtusngulo - Um ngulo obtuso, ou seja, um ngulo com mais de 90

Retngulo Um ngulo de 90 graus, tambm chamado ngulo reto

TRINGULO -MEDIANA - BISSETRIZ - ALTURAMediaNA:

Mediana um segmento que divide as bases do tringulo em duas partes iguais. Dessa forma temos que mediana um segmento de reta com origem em um dos vrtices do tringulo e extremidade no ponto mdio do lado oposto ao vrtice.

Bissetriz:Bissetriz tambm um segmento de reta com origem em um dos vrtices do tringulo com a outra extremidade no lado oposto a esse vrtice. Sendo que ela divide ao meio o ngulo correspondente ao vrtice.

MEDIATRIZ:Mediatriz a reta perpendicular a um lado do tringulo, traada pelo seu ponto mdio.

Altura

Encontramos a medida da altura de um tringulo atravs de um segmento de reta com origem em um dos vrtices e perpendicular (forma um ngulo de 90) ao lado oposto.

Altura no tringulo acutnguloO segmento AH tem origem no vrtice A e perpendicular ao lado BC, portanto, AH a altura do ABC.

Altura no tringulo retngulo

O segmento EF representa a altura do EFG, pois perpendicular ao lado FG.

Altura no tringulo obtusnguloPX a altura do PQR.

BARICENTRO DO TRINGULO:

As trs medianas de um tringulo interceptam-se num mesmo ponto (baricentro) que divide cada mediana em duas partes, tais que a parte que contm o vrtice o dobro da outra.

INCENTRO DO TRINGULO:

Chama-seincentro de um tringulo, ao ponto de encontro das suas bissetrizes.

Este ponto situa-se sempre no interior do tringulo e tem especial importncia, por sereqidistante aos trs ladosdo tringulo.

CIRCUNCENTRO DO TRINGULO:

A mediatriz do lado de um tringulo uma reta perpendicular ao lado no seu ponto Mdio.

Se traarmos as mediatrizes dos trs lados de um tringulo, elas intersectam-se num ponto O, chamadocircuncentro.

Este ponto est eqidistante ( mesma distncia) dos trs vrtices do tringulo e o centro duma circunferncia circunscrita ao mesmo.

ORTOCENTRO DO TRINGULO:

A altura de um tringulo o segmento perpendicular compreendido entre o vrtice e o lado oposto.

Um tringulo admite trs alturas.

As alturas (Ha, Hbe Hc) de um tringulo intersectam-se num ponto H, chamadoortocentro.

CIRCUNFERNCIA:

Tangncia e Concordncia

Tangncia: qualidade de tangente, ligando pontos, linhas, arcos e circunferncias.

Concordncia: ato de concordar, acordo, harmonia.

Os fundamentos gerais de tangncia so:

1. Tangenciar um ponto significa cont-lo;

2. O ponto de tangncia entre uma reta e uma circunferncia sempre perpendicular ao raio da mesma;

3. O ponto de tangncia entre duas circunferncias (ou arcos) pode ser obtido unindo-se os centros das mesmas.

Exemplos:

EXERCCIOS:

1. Descreva o que Mediatriz de uma reta

2. Descreva o que bissetriz de um ngulo

3. Ponto de encontro das mediatrizes dos trs lados de um tringulo

4. Linha que une qualquer vrtice com o ponto mdio do lado oposto.

5. Ponto de encontro das bissetrizes dos ngulos internos de um tringulo.

6. Ponto de encontro das trs alturas de um tringulo.

7. Ponto de encontro das medianas de um tringulo

8. Desenhe um segmento de reta e trace com auxlio de compasso a mediatriz a esta reta.

9. Desenhe duas semi-retas com a mesma origem e trace a bissetriz do ngulo formado, com auxlio de compasso.

10. Desenhe um tringulo escaleno e o Incentro do mesmo, com auxlio do compasso.

11. Desenhe um tringulo e a circunferncia que tangencia os trs vrtices.

12. Desenhe um tringulo e determine o baricentro.

13. Desenhe um tringulo e determine o ortocentro.

14. Reconstrua os desenhos a seguir em formato A4 padronizado:

DESENHO TCNICOCAPTULO 3Perspectiva

Noes gerais

Exerccios de perspectiva isomtrica

PERSPECTIVA - DEFINIO

A palavra perspectiva vem do latim - Perspicere (ver atravs de).

Se voc se colocar atrs de uma janela envidraada e, sem se mover do lugar, riscar no vidro o que est "vendo atravs da janela", ter feito uma perspectiva;

A perspectiva a representao grfica que mostra os objetos como eles aparecem a nossa vista, com trs dimenses.

- PERSPECTIVA CNICA - DOIS PONTOS DE FUGA -

- PERSPECTIVA AXONOMTRICA OBLQUA OU ORTOGONAL:

Axonometria = Axon (eixo) + metreo (medida) um tipo de projeo cilndrica em que as figuras so referendadas a um sistema ortogonal de trs eixos que formam um triedro. Axonometria oblqua (perspectivas: militar e cavaleira) Axonometria ortogonal (perspectivas: isomtrica,dimtrica e anisomtrica)

- PERSPECTIVA AXONOMTRICA ORTOGONAL ISOMTRICA E DIMTRICA: uma projeo cilndrica ortogonal sobre um plano oblquo em relao s trs dimenses do corpo a representar.

A perspectiva axonomtrica amplamente usada no campo da engenharia devido simplicidade de construo, e ao fato de proporcionar imagens semelhantes s da perspectiva exata quando o ngulo visual desta igual ou inferior a 30. ISOMTRICA DIMTRICA

PERSPECTIVA AXONOMTRICA OBLQUACAVALEIRA:

Desenha-se uma das faces no mesmo plano de trabalho e as outras duas obliquas ao plano em 30, 15 ou 60.

necessrio minimizar a deformao que este tipo de representao provoca no desenho. Essa reduo se aplica diretamente a dimenso conforme tabela abaixo:

MILITAR:

PERSPECTIVA ISOMTRICA:

EIXOS ISOMTRICOS:

O desenho da perspectiva isomtrica baseado num sistema de trs semi-retas que tem o mesmo ponto de origem e formam entre si trs ngulos de 120.

LINHA ISOMTRICA:Qualquer reta paralela a um eixo isomtrico chamada linha isomtrica. Observe a figura a seguir:

As retas r, s, t e u so linhas isomtricas:

r e s so linhas isomtricas porque so paralelas ao eixo y;

t isomtrica porque paralela ao eixo z;

u isomtrica porque paralela ao eixo x.As linhas no paralelas aos eixos isomtricos so linhas no isomtricas. A reta v, na figura abaixo um exemplo de linha no isomtrica.

PERSPECTIVAS ISOMTRICAS EXEMPLOS:

SHAPE \* MERGEFORMAT

PRIMEIROS PASSOS:

Para aprender o traado da perspectiva isomtrica precisamos partir de um slido geomtrico simples: o prisma retangular.

O traado da perspectiva ser demonstrado em cinco fases apresentadas separadamente. Na prtica elas so traadas em um mesmo desenho. Aqui, essas fases esto representadas nas figuras da esquerda. Voc deve repetir as instrues no reticulado da direita. Assim, voc verificar se compreendeu os procedimentos e, ao mesmo tempo, poder praticar o traado a mo livre.

1 fase - Trace levemente, a mo livre, os eixos isomtricos e indique o comprimento, a largura e a altura sobre cada eixo, tomando como base as medidas aproximadas do prisma representado na figura anterior.

2 fase A partir dos pontos onde voc marcou o comprimento e a altura, trace duas linhas isomtricas que se cruzam. Assim ficar determinada a face da frente do modelo.

3 fase Trace agora duas linhas isomtricas que se cruzam a partir dos pontos onde voc marcou o comprimento e a largura. Assim ficar determinada a face superior do modelo.

4 fase E, finalmente, voc encontrar a face lateral do modelo. Para tanto, basta traar duas linhas isomtricas a partir dos pontos onde voc indicou a largura e a altura.

5 fase Finalizao, apague os excessos das linhas de construo, isto , das linhas e dos eixos isomtricos que serviram de base para a representao do modelo. Depois, s reforar os contornos da figura e est concludo o traado da perspectiva isomtrica do prisma retangular.

EXEMPLO PRISMA COM REBAIXO:

Desenhar um prisma retangular utilizando os passos anteriores, ateno a posio do prisma, nesse exemplo ele possui altura menor do que o anterior.

A partir do prisma desenhado, vamos traar as linhas do rebaixo da pea, mantendo o paralelismo entre as linhas.

Agora podemos transferir as linhas para a outra face da peas.

Na finalizao, vamos apagar as linhas que utilizamos como linhas de construo.

EXERCCIO 1 DESENHAR A MO EM PERSPECTIVA ISOMTRICA

EXERCCIO 2 DESENHAR A MO EM PERSPECTIVA ISOMTRICA

USO DOS ESQUADROS

Pelo fato de muitos desenhos terem linha a 30, 60 e 45 ou mltiplos e submltiplos. Os esquadros triangulares so construdos com aqueles ngulos.

Os esquadros podem ser combinados entre si formando os ngulos de 15, 75, 120 e outros, conforme mostra a figura a seguir:

EXERCCIO 3 DESENHAR EM PERSPECTIVA ISOMTRICA COM AUXILIO DE RGUA E ESQUADROS O DESENHO A SEGUIR EM FOLHA A4 PADRONIZADA, UTILIZAR A MEDIDA INDICADA NO DESENHO.

c = 120 mm c1 = 40 mm

h = 40 mm h1 = 10 mm

l = 20 mm

EXERCCIO 4 DESENHAR EM PERSPECTIVA ISOMTRICA COM AUXILIO DE RGUA E ESQUADROS O DESENHO A SEGUIR EM FOLHA A4 PADRONIZADA, UTILIZAR A MEDIDA INDICADA NO DESENHO.

c = 120 mm c1 = 20 mm

h = 80 mm h1 = 20 mm

l = 40 mm

EXERCCIO 5 DESENHAR EM PERSPECTIVA ISOMTRICA COM AUXILIO DE RGUA E ESQUADROS O DESENHO A SEGUIR EM FOLHA A4 PADRONIZADA, UTILIZAR A MEDIDA INDICADA NO DESENHO.

EXERCCIO 6 DESENHAR EM PERSPECTIVA ISOMTRICA COM AUXILIO DE RGUA E ESQUADROS O DESENHO A SEGUIR EM FOLHA A4 PADRONIZADA, UTILIZAR A MEDIDA INDICADA NO DESENHO.

EXERCCIO 7 DESENHAR EM PERSPECTIVA ISOMTRICA COM AUXILIO DE RGUA E ESQUADROS O DESENHO A SEGUIR EM FOLHA A4 PADRONIZADA, UTILIZAR A MEDIDA INDICADA NO DESENHO.

CRCULO ISOMTRICO - MTODO CONSTRUTIVO COM COMPASSO:

SHAPE \* MERGEFORMAT

EXERCCIO 8 DESENHAR EM PERSPECTIVA ISOMTRICA COM AUXILIO DE ESQUADROS, RGUA E COMPASSO. UTILIZAR FOLHA A4 PADRONIZADA CONE

h = 100 mmdiam. = 60 mm

EXERCCIO 9 DESENHAR EM PERSPECTIVA ISOMTRICA COM AUXILIO DE ESQUADROS, RGUA E COMPASSO. UTILIZAR FOLHA A4 PADRONIZADA

CILINDRO

h = 100 mm

diam. = 40 mm

EXERCCIO 10 DESENHAR EM PERSPECTIVA ISOMTRICA COM AUXILIO DE ESQUADROS, RGUA E COMPASSO. UTILIZAR FOLHA A4 PADRONIZADA

EXERCCIO 11 DESENHAR EM PERSPECTIVA ISOMTRICA COM AUXILIO DE ESQUADROS, RGUA E COMPASSO. UTILIZAR FOLHA A4 PADRONIZADA

EXERCCIO 12 DESENHAR EM PERSPECTIVA ISOMTRICA COM AUXILIO DE ESQUADROS, RGUA E COMPASSO. UTILIZAR FOLHA A4 PADRONIZADA

DESENHO TCNICOCAPTULO 4Projeo OrtogonalPROJEO ORTOGONAL:Como os raios projetantes, em relao ao plano de projeo, so paralelos e perpendiculares, a projeo resultante representa a forma e a verdadeira grandeza do retngulo projetado.

As projees ortogonais so utilizadas para representar as formas tridimensionais atravs de figuras planas.

COMO FEITA:

DUAS PROJEES SO SUFICIENTES?

COM 3 PROJEES:

MTODO E CONVENES:O lado da pea que for projetado no plano vertical sempre ser considerado como sendo a frente da pea. Assim sendo, em funo dos rebatimentos convencionados, o lado superior da pea sempre ser representado abaixo da vista de frente e o lado esquerdo da pea aparecer desenhado direita da vista de frente.

REPRESENTAO DE ARESTAS OCULTAS:

REPRESENTAO DE SUPERFCIES INCLINADAS:

REPRESENTAO DE SUPERFCIES CURVAS:

REPRESENTAO INCLINADA DA SUPERFCIE CURVA:

LINHAS DE CENTRO:Nos desenhos em que aparecem as superfcies curvas utilizado um novo tipo de linha, composta de traos e pontos que denominada linha de centro. As linhas de centro so representadas por traos finos separados por pontos (o comprimento do trao da linha de centro deve ser de trs a quatro vezes maior que o trao da linha tracejada).

a partir da linha de centro que se faz a localizao de furos, rasgos e partes cilndricas existentes nas peas.

EXERCCIO 1 COMPLETE AS PROJEES:

EXERCCIO 2 DESENHE AS VISTAS ORTOGRFICAS A MO LIVRE:

EXERCCIO 3 DESENHE AS VISTAS ORTOGRFICAS UTILIZE RGUA:

EXERCCIO 4 DESENHE AS VISTAS ORTOGRFICAS UTILIZE RGUA E COMPASSO:

DESENHO TCNICOCAPTULO 5Diedros

Diviso de Folha

GEOMETRIA DESCRITIVA - NGULOS DIEDROS:

A projeo ortogonal de um objeto em um nico plano no suficiente para a determinao da forma e da posio deste objeto no espao.Gaspard Monge solucionou este problema com a criao de um sistema duplo de projeo que leva seu nome: Projees Mongeanas ou Sistema Mongeano de Projeo. Atravs da aplicao dos conceitos bsicos de Projees Mongeanas, qualquer objeto, seja qual for sua forma, posio ou dimenso, pode ser representado no plano bidimensional, por suas projees cilndricas ortogonais.

O Sistema Mongeano de projeo utiliza uma dupla projeo cilndrico-ortogonal, onde 2 planos, um horizontal e um vertical, se interceptam no espao, sendo portanto, em funo de suas posies, perpendiculares entre si. A interseco desses planos determina uma linha chamada Linha de Terra (LT). Esses planos determinam no espao 4 diedros numerados no sentido anti-horrio:

Aps Monge ter sistematizado a Geometria Descritiva, foi acrescentado por Gino Loria um terceiro plano de projeo para melhor localizao de objetos no espao.Este terceiro plano de projeo, denominado plano Lateral, forma com o diedro conhecido um triedro triretngulo, sendo, portanto, perpendicular aos planos Horizontal e Vertical de projeo. O plano lateral fornecer uma terceira projeo do objeto.At agora representamos os objetos no espao. Para representarmos esses objetos no plano bidimensional do papel ou da tela, necessrio que o plano horizontal e vertical coincidam em uma nica superfcie plana. Monge utiliza um artifcio, rotaciona o plano horizontal em 90, fazendo com que o plano horizontal coincida com o vertical. Esse procedimento chama-se rebatimento. Aps o rebatimento obtemos a representao da figura no plano por suas projees. Esta representao denominada pura.

Podemos notar que na pura, as duas projees de um ponto pertencem uma mesma reta perpendicular L.T. (linha de terra) esta reta denominada linha de chamada. A distncia de um ponto ao Plano Horizontal (PH) denominada COTA do ponto; que em projeo representada em pura pela distncia de sua projeo vertical at a linha de terra.

A distncia de um ponto ao Plano Vertical (PV) denominada AFASTAMENTO do ponto; que em projeo representada em pura pela distncia de sua projeo horizontal at a linha de terra.

INCLUDEPICTURE "http://www4.faac.unesp.br/pesquisa/hypergeo/Ep_ca.gif" \* MERGEFORMATINET Para obtermos a terceira projeo em pura, o plano lateral pode ser rebatido tanto sobre o plano Horizontal quanto sobre o plano vertical.

Um objeto pode estar localizado em qualquer dos quatro diedros que ter suas projees horizontal e vertical.

A Geometria Descritiva estuda essas projees nos quatro diedros. Os elementos de projeo - plano, objeto, observador - tm uma ordem diferente em cada diedro e em relao a cada plano de projeo.

Embora o observador esteja no infinito na projeo cilndrica ortogonal, o mesmo foi colocado na ilustrao para que se possa perceber melhor a ordem em que cada elemento est.

A ordem dos elementos de projeo a seguinte em cada um dos diedros:

Em Desenho Tcnico, os dois diedros pares (2 e 4) no so utilizados, uma vez que, em pura, h a sobreposio das projees aps o rebatimento dos planos, dificultando a interpretao.Veja a ilustrao a seguir:

No Brasil, a ABNT - Associao Brasileira de Normas tcnicas, admite a representao tanto no 1 diedro, como no 3 diedro, sendo a mais utilizada a do 1diedro.

A representao no 3 diedro comum em indstrias estrangeiras, principalmente americanas e nos vrios softwares de desenho disponveis no mercado.

A Geometria Descritiva, por meio do Mtodo Mongeano, representa objetos do espao por suas puras. Veja os exemplos dessa representao no 1 e no 3 diedro e compare as diferenas da projeo em suas respectivas puras.

NBR 10067 /1995

Princpios gerais de representao em desenho tcnico

Norma baseada na ISO 128/1982

Substitui a NBR 10067/1987

Vlida a partir de 30.06.1995

3 Diedro

USA / Inglaterra / Japo

1 Diedro

Europa

Brasil

1 DIEDRO CONCEITO:

Princpio Bsico: Objeto a ser observado deve estar entre o observador e o plano de projeo.

NOMENCLATURA DAS VISTAS - DESENHOS NO 1 DIEDRO NBR 10067:

3 DIEDRO CONCEITO:

Princpio Bsico: O plano de projeo deve estar entre o observador e o objeto e ser transparente

NOMENCLATURA DAS VISTAS - DESENHOS NO 1 DIEDRO NBR 10067:

SMBOLOS DE REPRESENTAO DOS DIEDROS NBR 10067/1995:1 diedro

O smbolo deste mtodo representado na Figura 1.3 diedro

O smbolo deste mtodo representado na Figura 2.

COMPARAES ENTRE 1 E 3 DIEDRO:

DIVISO DA FOLHA DE DESENHO:

Para que o desenho esteja em harmonia preciso posicionar as vistas de forma simtrica, para isso preciso dividir a folha conforme exemplo abaixo:

EXERCCIO 1 DESENHAR AS TRS VISTAS DO MODELO EM FORMATO A4 PADRONIZADO UTILIZANDO, RGUA E ESQUADROS. FAZER UM DESENHO NO 1 DIEDRO E OUTRO DESENHO NO 3 DIEDRO, UTILIZANDO O MTODO DE DIVISO DE FOLHA.

EXERCCIO 2 DESENHAR AS TRS VISTAS DO MODELO EM FORMATO A4 PADRONIZADO UTILIZANDO, RGUA E ESQUADROS. DESENHO NO 1 DIEDRO UTILIZANDO O MTODO DE DIVISO DE FOLHA.

EXERCCIO 3 DESENHAR AS TRS VISTAS DO MODELO EM FORMATO A4 PADRONIZADO UTILIZANDO, RGUA E ESQUADROS. DESENHO NO 1 DIEDRO UTILIZANDO O MTODO DE DIVISO DE FOLHA.

EXERCCIO 4 DESENHAR AS TRS VISTAS DO MODELO EM FORMATO A4 PADRONIZADO UTILIZANDO, RGUA E ESQUADROS. DESENHO NO 1 DIEDRO UTILIZANDO O MTODO DE DIVISO DE FOLHA.

EXERCCIO 5 DESENHAR AS TRS VISTAS DO MODELO EM FORMATO A4 PADRONIZADO UTILIZANDO, RGUA E ESQUADROS. DESENHO NO 1 DIEDRO UTILIZANDO O MTODO DE DIVISO DE FOLHA.

EXERCCIO 6 DESENHAR AS TRS VISTAS DO MODELO EM FORMATO A4 PADRONIZADO UTILIZANDO, RGUA E ESQUADROS. DESENHO NO 1 DIEDRO UTILIZANDO O MTODO DE DIVISO DE FOLHA.

DESENHO TCNICOCAPTULO 6Corte

NBR 10067/1987

NBR 10.067/1987 CORTES E SECES:

4.7 Cortes e sees

4.7.1 Hachuras

4.7.1.1 Os cortes ou sees so evidenciados atravs de hachuras, conforme a NBR 12298.

4.7.2 Generalidades

4.7.2.1 A disposio dos cortes ou sees segue a mesma disposio das vistas (ver 4.2 e 4.3).

4.7.2.2 Quando a localizao de um plano de corte for clara, no h necessidade de indicao da sua posio e identificao (ver Figura 28).

4.7.2.2.1 Quando a localizao no for clara, ou quando for necessrio distinguir entre vrios planos de corte, a posio do plano de corte deve ser indicada por meio de linha estreita-trao-ponto, larga nas extremidades e na mudana de direo, conforme a NBR 8403. O plano de corte deve ser identificado por letra maiscula e o sentido de observao por meio de setas (ver Figuras 29 e 30).

4.7.2.2.2 A designao do corte correspondente feita nas proximidades do corte (ver Figuras 31 e 32). 4.7.2.2.3 Nos cortes, no sentido longitudinal, no so hachurados:a) dentes de engrenagem;

b) parafusos;

c) porcas;

d) eixos;

e) raios de roda;

f) nervuras;

g) pinos;

h) arruelas;

i) contrapinos;

j) rebites;

l) chavetas;

m)volantes;

n) manpulos.

4.7.3 Corte total

4.7.3.1 A pea cortada em toda a sua extenso por um plano de corte (ver Figura 31).4.7.3.2 Numa pea com parte de revoluo, contendo elementos simetricamente distribudos (furos ou nervuras radiais) sem que passem por um plano de corte, faz-se uma rotao no elemento at coincidir com o respectivo plano de corte e rebate-se, sem fazer nenhuma meno especial (ver Figura 32).4.7.4 Meio-corte

A metade da representao da pea mostrada em corte, permanecendo a outra metade em vista. Este tipo de corte peculiar s peas simtricas (ver Figuras 33 e 34).

4.7.5 Corte parcial

Apenas uma parte da pea cortada para focalizar um detalhe, delimitando-se por uma linha contnua estreita mo livre ou por uma linha estreita em zigue-zague, conforme a NBR 8403 (ver Figuras 35 e 36).

4.7.6 Corte em desvioA pea cortada em toda a sua extenso por mais de um plano de corte, dependendo da sua forma particular e dos detalhes a serem mostrados (ver Figuras 30, 37 e 38).

4.7.7 Sees rebatidas dentro ou fora da vista

4.7.7.1 O contorno da seo dentro da prpria vista traado com linha contnua estreita, conforme a NBR 8403 (ver Figura 39).

4.7.7.2 O contorno da seo deslocada traado com linha contnua larga. A seo deslocada pode ser posicionada:a) prxima vista e ligada a ela por meio de linha estreita-trao-ponto, conforme a NBR 8403 (ver Figura 40);b) numa posio diferente; neste caso, identificada de maneira convencional (ver Figura 41).

4.7.7.2.1 As sees podem ser sucessivas como nos exemplos mostrados nas Figuras 42, 43 e 44.

4.7.8 Propores e dimenses dos smbolosOs smbolos so mostrados conforme as Figuras 45 (1diedro) e 46 (3 diedro) e a Tabela.

NBR 12298/95 HACHURAS:

5.2 As hachuras so formadas por linhas inclinadas a 45 em relao s linhas principais do contorno ou eixos de simetria (ver Figuras 2, 3 e 4). 5.3 As hachuras, em uma mesma pea, so feitas sempre numa mesma direo (ver Figura 5).

5.3.1 O detalhe desenhado separadamente de sua vista deve ser hachurado na mesma direo.

5.4 As hachuras, nos desenhos de conjunto, em peas adjacentes, devem ser feitas em direes opostas ou espaamentos diferentes (ver Figura 6)

5.5 As hachuras, em uma mesma pea composta (soldada, rebitada, remanchada ou colada), so feitas em direes diferentes (ver Figuras 7 e 8). 5.6 As hachuras em pea composta, quando representada em desenho de conjunto, devem ser feitas numa mesma direo, como numa pea simples (ver Figura 9).

5.7 As hachuras devem ser espaadas em funo da superfcie a ser hachurada.5.7.1 O espaamento mnimo para as hachuras de 0,7 mm, conforme a NBR 8403.5.8 As hachuras, em rea de corte muito grande, podem ser limitadas vizinhana do contorno, deixando a parte central em branco (ver Figura 10).

5.9 As hachuras tm sempre a mesma direo, mesmo quando o corte de uma pea executada por vrios planos de corte paralelos (ver Figura 11).

5.9.1 Quando houver necessidade de representar dois elementos alinhados, manter mesma direo das hachuras, porm com linhas desencontradas (ver Figura 12).

5.10 As hachuras devem ser interrompidas quando da necessidade de se inscrever na rea hachurada (ver Figura 13).

5.11 As hachuras podem ser omitidas em sees de peas de espessuras finas. Neste caso, a seo deve ser enegrecida.

5.11.1 No desenho do conjunto, peas adjacentes devem ter um espaamento em branco de no mnimo 0,7 mm (ver Figura 14).

5.12 As hachuras podem ser utilizadas, em alguns casos, para indicar o tipo do material.5.12.1 As hachuras especficas, conforme o material, so mostradas na Tabela.5.12.1.1 Outras hachuras podem ser utilizadas, desde que identificadas.

CORTE TOTAL:

PLANO LONGITUDINAL VERTICAL: Plano de corte paralelo ao plano de projeo vertical.

SHAPE \* MERGEFORMAT

SHAPE \* MERGEFORMAT

PLANO LONGITUDINAL HORIZONTAL: Plano de corte paralelo a projeo horizontal.

SHAPE \* MERGEFORMAT

SHAPE \* MERGEFORMAT

SHAPE \* MERGEFORMAT

PLANO TRANSVERSAL: Plano de corte paralelo ao plano de projeo lateral.Corte na vista lateral esquerda:

Dois cortes na mesma pea:

CORTE COMPOSTO POR PLANOS PARALELOS 1 DESVIO:

CORTE COMPOSTO POR PLANOS CONCORRENTES:

EXERCCIO 1 EXECUTE O CORTE INDICADO NA VISTA FRONTAL CONFORME MODELO EM PERSPECTIVA.

EXERCCIO 2 EXECUTE O CORTE INDICADO NA VISTA FRONTAL CONFORME MODELO EM PERSPECTIVA.

EXERCCIO 3 EXECUTE O CORTE INDICADO NA VISTA FRONTAL CONFORME MODELO EM PERSPECTIVA.

EXERCCIO 4 EXECUTE O CORTE COMPOSTO INDICADO NA VISTA FRONTAL CONFORME MODELO EM PERSPECTIVA.

EXERCCIO 5 EXECUTE O CORTE COMPOSTO INDICADO NA VISTA FRONTAL CONFORME MODELO EM PERSPECTIVA.

EXERCCIO 6 DESENHE A VISTA FRONTAL E PROCEDA O MEIO CORTE CONFORME MODELO EM PERSPECTIVA.

EXERCCIO 7 DESENHE AS SEES SUCESSIVAS CONFORME INDICADO NO MODELO.

EXERCCIO 8 DESENHE A VISTA FRONTAL EM CORTE ROTACIONADO CONFORME NORMA ABNT.

DESENHO TCNICOCAPTULO 7Cotagem

scala

Cotagem

Representao grfica no desenho da caracterstica do elemento, atravs de linhas, smbolos, notas e valor numrico numa unidade de medida.

Toda cotagem necessria para descrever uma pea ou componente, clara e completamente, deve ser representada diretamente no desenho.A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento.

Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo, milmetro) para todas as cotas sem o emprego do smbolo. Se for necessrio, para evitar mau entendimento, o smbolo da unidade predominante para um determinado desenho deve ser includo na legenda.

Elementos de cotagem

Incluem a linha auxiliar, linha de cota (NBR 8403) limite da linha de cota e a cota. Os vrios elementos da cotagem so mostrados nas Figuras 4 e 5.

Linhas auxiliares e cotas So desenhadas como linhas estreitas contnuas, conforme NBR 8403.

Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente alm da respectiva linha de cota (ver Figuras 4 e 5). Um pequeno espao deve ser deixado entre a linha de contorno e linha auxiliar.

Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, entretanto se necessrio, pode ser desenhado obliquamente a este, (aproximadamente 60), porm paralelas entre si (ver Figura 6).

4.2.3 A construo da interseco de linhas auxiliares deve ser feita com o prolongamento desta alm do ponto de interseco (ver Figura 7).

4.2.4 Linhas auxiliares e cota, sempre que possvel, no devem cruzar com outras linhas (ver Figura 8). A linha de cota no deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja (ver Figura 9).

O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porm, se isso ocorrer, as linhas no devem ser interrompidas no ponto de cruzamento.

A linha de centro e a linha de contorno, no devem ser usadas como linha de cota, porm, podem ser usadas como linha auxiliar (ver Figura 10). A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro at a linha de contorno do objeto.A indicao dos limites da linha de cota feita por meio de setas ou traos oblquos.

As indicaes so especificadas como segue:a) a seta desenhada com linhas curtas formando ngulos de 15. A seta pode ser aberta, ou fechada preenchida (ver Figura 11); b) o trao oblquo desenhado com uma linha curta e inclinado a 45 (ver Figura 12);

Quando houver espao disponvel, as setas de limitao da linha de cota devem ser apresentadas entre os limites da linha de cota (ver Figura 13).

Quando o espao for limitado as setas de limitao da linha de cota, podem ser apresentadas externamente no prolongamento da linha de cota, desenhado com esta finalidade (ver Figura 14).

Somente uma seta de limitao da linha de cota utilizada na cotagem de raio (ver Figura 15). Pode ser dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) dependendo do elemento apresentado. Existem dois mtodos de cotagem, mas somente um deles deve ser utilizado num mesmo desenho:a) Mtodo 1:

as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente s suas linhas de cotas e preferivelmente no centro (ver Figura 16).b) Mtodo 2:

as cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem ser interrompidas preferivelmente no meio, para inscrio da cota (ver Figuras 20 e 21). Casos especiais:

a) no centro submetido da linha de cota, quando a pea desenhada em meia pea (ver Figura 23).b) sobre o prolongamento da linha de cota, quando o espao for limitado (ver Figura 24);c) sobre o prolongamento horizontal da linha de cota, quando o espao no permitir a localizao com a interrupo da linha de cota no horizontal (ver Figura 25). Cotas fora de escala (exceto onde a linha de interrupo for utilizada) deve ser sublinhada com linha reta com a mesma largura da linha do algarismo (ver Figura 26). Os smbolos seguintes so usados com cotas para mostrar a identificao das formas e melhorar a interpretao de desenho. Os smbolos de dimetro e de quadrado podem ser omitidos quando a forma for claramente indicada. Os smbolos devem preceder cota (ver Figuras 27 a 31).

DisposioA disposio da cota no desenho deve indicar claramente a finalidade do uso. Geralmente resultado da combinao de vrias finalidades.

Cotagem em cadeiaDeve ser utilizada somente quando o possvel acmulo de tolerncias no comprometer a necessidade funcional das partes. (Figura 32).

Cotagem por elemento de refernciaEste mtodo de cotagem usado onde o nmero de cotas da mesma direo se relacionar a um elemento de referncia. Cotagem por elemento de referncia pode ser executada como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva.

Cotagem em paralelo a localizao de vrias cotas simples paralelas uma s outras e espaadas suficientemente para escrever a cota (ver Figuras 33 e 34). Cotagem aditiva uma simplificao da cotagem em paralelo e pode ser utilizada onde h limitao de espao e no haja problema de interpretao.A origem localizada num elemento de referncia e as cotas so localizadas na extremidade da linha auxiliar (ver Figura 34).Quando os elementos estiverem prximos, quebramos as linhas auxiliares para permitir a inscrio da cota no lugar apropriado, como mostra a Figura 36.

Cotagem por coordenadas

Pode ser mais prtico reduzir-se a Tabela, como mostra a Figura 37. Coordenadas para pontos de interseco em malhas nos desenhos de localizao so indicadas como mostra a Figura 38.

Cordas, arcos, ngulos e raios

As cotas de cordas, arcos e ngulos, devem ser como mostra a Figura 43.

Quando o tamanho do raio for definido por outras cotas, ele deve ser indicado pela linha de cota do raio com o smbolo R sem cota (ver Figura 44).

Elementos equidistantes

Espaamento linear pode ser cotado como mostra a Figura 45. Se houver alguma possibilidade de confuso, entre o comprimento do espao e o nmero de espaamentos, um espao deve ser cotado como mostra a Figura 46.

Espaamentos circulares podem ser cotados indiretamente, dando o nmero de elementos, como mostra a Figura 49.

Elementos repetidos

Se for possvel definir a quantidade de elementos de mesmo tamanho e assim, evitar de repetir a mesma cota, eles podem ser cotados como mostram as Figuras 50 e 51. Chanfros e escareados

Chanfros devem ser cotados como mostra a Figura 52. Nos chanfros de 45 a cotagem pode ser simplificada, como mostram as Figuras 53 e 54.

Escareados so cotados conforme mostra a Figura 55.

EXERCCIO 1 DESENHAR FORMATO A4 VISTA FRONTAL E LATERAL ESQUERDA (1 DIEDRO) E COTAR - MEDIDAS EM MILIMETROS

EXERCCIO 2 DESENHAR EM FORMATO A4 VISTA FRONTAL E LATERAL ESQUERDA (1 DIEDRO) E COTAR - MEDIDAS EM MILIMETROS DIAMETRO DOS FUROS = 6 mm

DEFINIO E TIPOS DE ESCAL:Definio

A escala uma forma de representao que mantm as propores das medidas lineares do objeto representado.

Em desenho tcnico, a escala indica a relao do tamanho do desenho da pea com o tamanho real da pea. A escala permite representar, no papel, peas de qualquer tamanho real.

Nos desenhos em escala, as medidas lineares do objeto real ou so mantidas, ou ento so aumentadas ou reduzidas proporcionalmente.

As dimenses angulares do objeto permanecem inalteradas. Nas representaes em escala, as formas dos objetos reais so mantidas.

Existem trs tipos de escala: natural, de reduo e de ampliao.

Escala natural:Escala natural aquela em que o tamanho do desenho tcnico igual ao tamanho real da pea.

Escala de reduo

Escala de reduo aquela em que o tamanho do desenho tcnico menor que o tamanho real da pea. Exemplo:

Escala de ampliao

Escala de ampliao aquela em que o tamanho do desenho tcnico maior que o tamanho real da pea. Veja o desenho tcnico de uma agulha de injeo em escala de ampliao:

NBR 8.196 - REQUISITOS4 Requisitos gerais

4.1 A designao completa de uma escala deve consistir na palavra ESCALA, seguida da indicao da relao:

a) ESCALA 1:1, para escala natural;

b) ESCALA X:1, para escala de ampliao (X > 1);

c) ESCALA 1:X, para escala de reduo (X > 1).

4.1.1 O valor de X deve ser conforme 5.1.

4.1.2 A palavra ESCALA pode ser abreviada na forma ESC.

4.2 A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho.

4.2.1 Quando for necessrio o uso de mais de uma escala na folha de desenho, alm da escala geral, estas devem estar indicadas junto identificao do detalhe ou vista a que se referem; na legenda, deve constar a escala geral.

5 Requisitos especficos

5.1 As escalas usadas em desenho tcnico so especificadas na tabela 1.

5.2 A escala a ser escolhida para um desenho depende da complexidade do objeto ou elemento a ser representado e da finalidade da representao.

Em todos os casos, a escala selecionada deve ser suficiente para permitir uma interpretao fcil e clara da informao representada.

A escala e o tamanho do objeto ou elemento em questo so parmetros para a escolha do formato da folha de desenho.

EXERCCIO 1 DESENHAR NA ESCALA 1:10 MEDIDAS DO DESENHO EM METROS, DESENHAR EM MILIMETROS.

O crculo azul no meio do losango amarelo ter o raio de trs metros e meio (3,5m).

EXERCCIO 2 DESENHAR O PARAFUSO M4X20 NA ESCALA 5:1.

EXERCCIO 3 - Desenhar as vistas preferenciais (1 DIEDRO) com a vista lateral esquerda em corte. Hachurar a 45. Medidas em mm. Desenhar tambm em perspectiva isomtrica e cotar corretamente.

Desenho Tcnico Prof. Marcelo Murga

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