Desempenho do

Setor de Autopeças

Dan Ioschpe Presidente do Sindipeças

São Paulo, setembro de 2018 Elaboração: Assessoria de Economia

Perspectivas para o setor de autopeças

Fonte: Sindipeças e Banco Central p= projetado e=estimado em 2017 (com revisões). Para conversões em dólares: Sistema de

Expectativas do Banco Central - 2016: R$ 3,49 2017: R$ 3,19 2018: R$ 3,68

Indicadores 2015 Var.% 2016 Var.% 2017e Var.% 2018p Var.%

Faturamento

Em R$ bilhões 66,6 -16,9% 63,1 -5,3% 78,2 24,0% 89,4 14,3%

Faturamento

Em US$ bilhões 20,0 -41,3% 18,1 -9,7% 24,5 35,4% 24,3 -0,01%

Investimento Em R$ bilhões

1,90 -20,8% 1,57 -17,4% 1,85 17,8% 2,47 33,5%

Investimento

Em US$ bilhões 0,57 -44,2% 0,45 -21,1% 0,58 28,9% 0,67 15,7%

Nº postos de trabalho Em milhares

172,4 -15,8% 162,2 -5,9% 164,6 1,5% 174,5 6,0%

Balança Comercial (em US$ bilhões FOB)

Exportação 7,56 -9,4% 6,56 -13,2% 7,41 13,0% 8,26 11,5%

Importação 13,15 -24,1% 11,82 -10,1% 12,75 7,9% 14,54 14,1%

Resultado (-) déficit (+) superávit

-5,60 -37,8% -5,26 -5,9% -5,34 1,5% -6,28 17,6%

Fonte: Sindipeças

Faturamento por segmento de atuação

3

Segmento 2013 201414/13

(%)2015

15/14

(%)2016

16/15

(%)2017e

17/16

(%)2018p

18/17

(%)

Montadoras 61.677 54.097 -12% 40.708 -25% 36.272 -11% 48.423 33,5% 55.154 13,9%

Part. 70,4% 67,6% 61,1% 57,5% 61,0% 61,7%

Reposição 12.703 13.384 5% 13.592 2% 14.950 10% 15.804 5,7% 17.621 11,5%

Part. 14,5% 16,7% 20,4% 23,7% 20,3% 19,7%

Exportação 7.272 8.255 14% 8.928 8% 8.137 -9% 9.456 16,2% 11.773 24,5%

Part. 8,3% 10,3% 13,4% 12,9% 12,2% 13,2%

Intrassetorial 5.957 4.328 -27% 3.398 -21% 3.722 10% 4.522 21,5% 4.875 7,8%

Part. 6,8% 5,4% 5,1% 5,9% 6,5% 5,5%

Total 87.609 80.064 -8,6% 66.626 -16,8% 63.081 -5,3% 78.205 24,0% 89.423 14,3%

Distribuição por segmento Em milhões de R$

Fonte: Sindipeças

Utilização da capacidade instalada

4

60%

61%

62%

59%

58%

54%

55%

56%

54%

50%

48%

50

%

49%

52%

53%

52%

54%

55%

57%

60%

62%

61%

66%

66%

65

%

67%

66%

68%

68

%

63%

67%

73%

71%

70%

66%

70%

71%

40%

39%

38%

41%

42%

46%

45%

44%

46%

50%

52

%

50%

51%

48%

47%

48%

46%

45%

43%

40%

38%

39%

34%

34%

35%

33%

34%

32%

32%

37%

33%

27%

29%

30%

34

%

30%

29%

jul/1

5

ago

/15

set/

15

out/

15

nov/1

5

dez/1

5

jan

/16

fev/1

6

ma

r/1

6

abr/

16

ma

i/16

jun

/16

jul/1

6

ago

/16

set/

16

out/

16

nov/1

6

dez/1

6

jan

/17

fev/1

7

ma

r/1

7

abr/

17

ma

i/17

jun

/17

jul/1

7

ago

/17

set/

17

out/

17

nov/1

7

dez/1

7

jan

/18

fev/1

8

ma

r/1

8

abr/

18

ma

i/18

jun

/18

jul/1

8

Participação mensal em %

Capacidade ociosa Capacidade utilizada

Fontes: IBGE e Banco Central do Brasil p=previsão

PIB Brasil Taxas anuais de crescimento: efetivas e projetadas

6,07 5,09

-0,13

7,53

3,97

1,92

3,00 0,50

-3,77 -3,59

1,00 1,44

2,50

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018p 2019p

Variação real anual

5

Fonte: Anfavea

Produção, licenciamento nacional e

exportação de autoveículos

9,2

%

4,3

%

35

,8%

20

,1%

14

,8%

-4,0

%

Produção Licenciamento Exportação

Comerciais Leves 2017/2016 jan-ago 2018/jan-ago 2017

26

,2%

13

,9%

52

,9%

10

,7%

11

,9%

-4,9

%

Produção Licenciamento Exportação

Automóveis 2017/2016 jan-ago 2018/jan-ago 2017

37

,3%

2,9

%

31

,0%

31

,7%

51

,6%

-2,0

%

Produção Licenciamento Exportação

Caminhões

2017/2016 jan-ago 2018/jan-ago 2017

6

10

,4%

5,4

%

-6,8

%

43

,9%

16

,7%

1,5

%

Produção Licenciamento Exportação

Ônibus 2017/2016 jan-ago 2018/ jan-ago 2017

Produção, licenciamentos nacionais

e exportação de autoveículos

24,0% 12,3%

48,3%

12,8% 13,2%

-4,6%

Produção Licenciamento Exportação

Automóveis, Comerciais leves, Caminhões e Ônibus

2017/2016

jan-ago 18/ jan-ago 17

7 Fonte: Anfavea

Produção, vendas nacionais e exportação

de máquinas agrícolas e rodoviárias

1,9% 1,5%

46,4%

5,5% 6,2% 1,2%

Produção Vendas Exportação

Máquinas agrícolas e rodoviárias

2017/2016 jan-ago 18/jan-ago 17

8 Fonte: Anfavea

Fonte: Anfavea. Elaboração: Sindipeças. 9

Participação das exportações

no licenciamento total e fatores geradores

20%

17%

10%

13% 13%

10% 13%

9%

14%

20%

25,5% 24,4%

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Participação % Câmbio (2007=100) Licenciamento (2007=100)

Participação das exportações no

licenciamento (por segmento)

10

22% 19%

12% 15% 17%

13% 16%

10%

16%

22% 27% 26%

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

20

17

20

18

Veículos Leves

29%

23%

9% 12% 14% 15% 14% 12%

23%

31% 36% 35%

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

20

17

20

18

Caminhões

32% 27%

20% 25%

18% 23% 22%

19%

30%

47% 44%

41%

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

20

17

20

18

Ônibus

42% 36%

22% 22% 22% 20% 16% 17% 18% 18%

24% 25%

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

20

17

20

18

Máquinas Agrícolas

Fonte: Anfavea. Elaboração: Sindipeças.

Fonte: Grupo de Forecast do Sindipeças

Projeções de produção Grupo de Forecast do Sindipeças

11

Projeções de ProduçãoGrupo de Forecast do Sindipeças

Segmento 201616/15

(%)2017

17/16

(%)2018p

18/17

(%)2019p

19/18

(%)2020p

20/19

(%)2021p

21/20

(%)2022

22/21

(%)2023

23/22

(%)

Automóveis 1.799 -12% 2.269 26% 2.502 10% 2.630 5% 2.743 4% 2.880 5% 3.019 5% 3.155 5%

Comerciais

Leves299 -6% 326 9% 382 17% 394 3% 402 2% 434 8% 447 3% 457 2%

Caminhões 60 -18% 83 37% 98 18% 101 3% 107 6% 112 5% 128 14% 123 -4%

Ônibus 19 -10% 21 7% 28 33% 29 5% 30 3% 30 3% 35 15% 33 -5%

Total

Autoveículos2.177 -11% 2.699 24% 3.010 12% 3.154 5% 3.282 4% 3.457 5% 3.629 5% 3.768 4%

Máquinas

Agrícolas(1) 52 1% 53 1% 56 6% 58 4% 61 4% 64 5% 66 4% 69 4%

(1) Inclui Tratores de rodas, colheitadeiras, pulv erizadores e colhedoras de cana.

Projeções de Produção - Brasil milhares de un.

Visão do Sindipeças:

Integração Competitiva

do Setor nas Cadeias

Globais

INSEGURANÇA JURÍDICA em todas as áreas: trabalhista, tributária, ambiental etc.;

Custo desconhecido e falta de flexibilidade nas QUESTÕES TRABALHISTAS;

Carga elevada, valores retidos e não compensados, complexidade e custo

administrativo elevado nas QUESTÕES TRIBUTÁRIAS;

JURO REAL extremamente elevado na maior parte do tempo;

LOGÍSTICA deficiente, gerando custos elevados;

BUROCRACIA em todas as áreas, gerando custos que não agregam valor;

INSEGURANÇA FÍSICA E PATRIMONIAL, gerando custos elevados;

DESPREPARO EDUCACIONAL, requerendo gastos elevados com formação dos

profissionais.

Entraves à competitividade no Brasil são

de natureza HORIZONTAL

13

Passos para integração competitiva ACORDOS COMERCIAIS

União Europeia;

Inserir o setor automotivo no Mercosul;

Ajustes necessários nas regras de origem com países do

Mercosul e México;

Demais países da América Latina;

Na sequência, Japão e demais países e regiões relevantes.

14

Passos para integração competitiva

Participação ativa em feiras, visando ao desenvolvimento de novos mercados

pelos fornecedores brasileiros, na reposição e com as montadoras e sistemistas;

Aproximação (matchmaking) entre autopartistas brasileiros e estrangeiros, para

alianças tecnológicas, mercadológicas e societárias;

Exposição dos autopartistas brasileiros aos novos processos de industrialização,

utilizados em centros produtores relevantes, com o objetivo de alinhar a

industrialização local a padrões internacionais atuais (Manufatura 4.0);

Acompanhamento das tecnologias e tendências disruptivas: autonomia,

compartilhamento, não propriedade, eletrificação.

15

16

Rupturas (Disruption)

Consumidor

Não propriedade Compartilhamento Autonomia

Arquitetura

Autonomia Elétrico Híbrido

Processo

Manufatura 4.0

Brasil

Inserção Competitiva Rota 2030

(União Europeia)

17

Megatendências tecnológicas da quarta

revolução industrial

Robótica Inteligência Artificial

Self-management Equipments

( IoT)

Big Data Avançado

Blockchain Impressão

3D e 4D Biologia

Sintética

Neurociência Avançada

Sensoriamento (Equipament os

com tato)

Virtualização

do Mundo Real

Algorit mos Cognitivos

(Machine Learning)

Esforço constante

Educação continuada dos profissionais do setor

18

Rota 2030: novo regimento automotivo

Visão de curto, médio e longo prazos;

Regras relativas à Emissões, Segurança e Eficiência Energética

dos veículos comercializados no Brasil, reduzindo o gap em relação aos

principais mercados mundiais;

Preocupação com o desenvolvimento da cadeia de fornecedores;

Incentivo à realização de P&D na cadeia de fornecedores.

19

20

Rota 2030: o que ficou faltando

Esforço para simplificar a tributação no setor;

Implementação de um programa de Inspeção Técnica Veicular em

todo o País;

Na sequência, implementação de um programa nacional de

Renovação de Frota.

21

Rota 2030

Grupo 1: Estruturação da Cadeia de Fornecedores

Fundo de Desenvolvimento e financiamento para a cadeia de fornecedores e Plano Nacional de Capacitação de Fornecedores da Cadeia de Autopeças.

Grupo 2: Pesquisa e Desenvolvimento

Incentivos em Pesquisa (Fundamental e Aplicada) e Projetos Estruturantes (formação de pessoas, construção ou modernização de laboratórios , serviços de apoio técnico, tecnologia

industrial básica e avançada - 4.0).

Desenvolvimento de empresas de base tecnológica (incluindo parcerias com Startups) e alinhamento do P&D acadêmico às demandas da indústria.

Grupo 3: Eficiência Energética:

Definição das curvas básicas de eficiência energética, componentes, etanol e eletrificação. Renovabio – melhoria do combustível. Etiquetagem veicular com dados de eficiência energética e emissões.

22

Rota 2030

Grupo 4: Segurança Veicular

Índice de performance estrutural e tecnologias assistivas à condução – testes de colisão e autonomous driving nível 2 (controle de velocidade e direção em condições específicas).

Inspeção técnica veicular: Regulamentação federal. Publicação da Resolução Contran

nº 716 de 30/11/2017 e cronograma de implementação nos estados.

Grupo 5: Projetos de Investimento e Novas Tecnologias

Voltado à baixos volumes, com foco em sistemas eletrônicos.

Grupo 6: Estrutura de Custos para Competitividade

Simplificação tributária: Simplificação e eliminação dos resíduos dos tributos e custos logísticos, abrangendo toda a cadeia produtiva.

Grupo 7: Eletromobilidade

Foco na disseminação de veículos híbridos e elétricos no mercado brasileiro. Cenários de curto, médio e longo prazos para infraestrutura, segurança e sistemas estratégicos.

www.sindipecas.org.br

Tradição e Representatividade a Serviço

da Indústria Brasileira de Autopeças