autopeças investem em p&d
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Ano 22 – Número 217
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Autopeças investem em P&DPara se manterem competitivas no mercado, fabricantes de autopeças investem mais que montadoras em desenvolvimento de novos produtos
EspecialPor que os veículos no Brasil são mais caros?
EntrevistaAntônio Carlos de Paula, diretor da Pellegrino, fala das estratégias da empresa no atendimento aos clientes
Edição Especial Guia Distribuidores
ÍNDICE
Capa Fabricantes de autopeças superam montadoras em investimento de P&D, mas ainda enfrentam dificuldades.
20
8 EntrEvistaAntônio Carlos de Paula, da Pellegrino, comenta as ações da marca para oferecer um atendimento competente aos clientes.
12 CarroLançamento do Chevrolet Onix esquenta de vez a disputa no segmento de compactos.
Foto
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16 EstatístiCasVenda interna: recuperação nos segmentos de automóveis, comerciais e máquinas agrícolas.
4 Revista Mercado Automotivo | dezembro | 2012
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ExPEDiENtE
APoiAmos:
Ano 22 | dezembro 2012 | Edição 217
44 PEsadosVolvo do Brasil se despede de 2012 com dois prêmios e um novo produto
28 EsPECialEspecialistas indicam os motivos que tornam os preços dos carros no Brasil tão altos.
58 Guia distribuidorEs
36 GEomarkEtinGGoiás e Distrito Federal: Estados que avançam acompanhando o desenvolvimento do País.
18 tECnoloGiaFeixe de molas: componente com função primordial para segurança e estabilidade de caminhões e ônibus.
48 ControlE FisCalGuerra fiscal? Então, vamos à guerra!
38 duas rodasInjeção eletrônica e catalisadores permitem motocicletas reduzir emissões.
24 ColunaDa responsabilidade fiscal dos sócios por dissolução irregular da empresa.
52 EvEntosAutomechanika Argentina 2012.
ErrAtADiferentemente do que foi publicado em anúncio na página 47 da edição 215 da Revista Mercado Automotivo, o telefone correto da Indexport Messe Frankfurt S.A. é 55 11 3958 4370. Já o e-mail para contato é [email protected].
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Eu também quEro!
Jarbas Salles Ávila Filho, diretor do Grupo Photon
– Trabalhar apenas oito anos e ter aposentadoria integral.
– Receber 14º e 15º salários – e não pagar IR de nenhum deles.
– Receber auxílio moradia (dignos! o auxílio e a moradia) – mesmo sem precisar!
– Receber auxílio paletó – mesmo fazendo calor!
– Trabalhar só de 3ª a 5ª-feira. Que ninguém é de ferro!
– Ter dois meses de férias por ano. Em período de minha escolha!
– Receber passagens de avião (ida e volta – classe executiva) toda semana para visitar minhas “bases”. Uma na praia e outra no campo.
– Ter auxílio correio. Para poder convidar meus amigos para vir me visitar.
– Poder contratar 16 auxiliares – para um ajudar o outro a... não fazer nada! Custe-ados pelo Estado, claro. (Leia-se “todos nós”.)
– Ao me aposentar ter direito a ter “dez” funcionários pagos pelo Estado – 4 moto-ristas e 6 seguranças – da minha escolha. Todos meus “cumpanheiros”.
– Ao deixar meu posto, se meu empregador (leia-se “povo”) não me quiser mais (ao fim do meu mandato, ...quer dizer após 4 anos!) ter direito a ter 2 carros oficiais blindados pagos pelo Estado, e trocados a cada dois anos por modelos novos.
– Ao me aposentar poder levar para casa tudo que desejar da repartição em que estiver trabalhando “limitado, claro”, ao que (“já foi feito” e aceito como “normal”) couber em apenas 14 caminhões de mudança – baú fechado dos grandes!
– Ter assistência médica padrão internacional sem limite de gasto, ou restrição de qualquer espécie. Pagos pelo Estado. (Isto é... “todos nós”.)
– Na eventualidade de vir a sofrer qualquer “ameaça” de prisão por ter tido o azar de ser pego cometendo algum crime, ou ter sido denunciado por algum assecla que não recebeu a sua parte (Como, por ex., desvios de recursos públicos, tráfico de in-fluências, superfaturamentos, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, dinheiro na meia, na cueca, etc.)... ter como meu advogado um ex-ministro de Justiça e seu escritório e responder por todos os meus crimes em liberdade, até que.... estejam todos prescritos. Ah, e ser julgado por juízes escolhidos só por mim.
E por último, mas muito mais importante: Poder desejar a todos os amigos, clientes e colaboradores que todos os nossos sonhos (mesmo os que pareçam impossíveis! como os sonhos que relatei acima... já foram realizados!) aconteçam em 2013, e que possamos brindar com todos vocês a alegria de ser ... um eterno aprendiz!
Boa Leitura
Just to remember: ISONOMIA: S.f.1: Estado daqueles que são governados pelas mes-mas leis. 2: Jur. Igualdade de todos perante a lei, assegurada como princípio constitucional. (Segundo o Dicionário Novo Aurélio)
NR: Desconfio que ... “Alguns”... são mais iguais...
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Com a experiência de quem está no mercado brasileiro desde 1941, a Pellegrino conhece as características e as necessidades do setor de autopeças do Brasil. Nesta entrevista à Revista Mercado Automotivo, Antônio Carlos de Paula, diretor de uma das maiores distribuidoras do País, discorre sobre temas pertinentes ao segmento e fala ainda a respeito das estratégias da Pellegrino para atender seus clientes com precisão e competência.
Desafios nacionais
redação
A expectativa do Sindipeças para este ano é que a balança comercial do setor de autopeças registre um novo recorde negativo. O senhor considera tarefa difícil trabalhar com autopeças no Brasil atualmente?aqui na Pellegrino nós imaginamos que o mercado em 2012 deverá ter um pequeno crescimento. Nada sig-nificativo, mas um pouco diferente do pensamento do Sindipeças, que
projeta números negativos. o seg-mento de autopeças é semelhante a outros e tem o seu grau de dificul-dade, mas nada tão complexo. Com pessoal capacitado e experiente no segmento se consegue desenvolver um bom trabalho.
Ainda assim, hoje podemos ob-servar que o Brasil importa auto-peças em grande quantidade. Na sua opinião, a indústria não está
preparada para atender a demanda nacional ou o problema é a falta de incentivos ao setor?Entendo que a indústria está preparada para atender o after-market nos volumes necessários. as importações ocorrem em maior volume para abastecimento das montadoras. o que desequilibra os preços e destrói valor no segmento de aftermarket são as importações realizadas apenas com a expecta-
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tiva de ganho fácil e rápido. muitas importações para a reposição têm sido realizadas apenas por oportuni-dade, onde um determinado impor-tador identifica um produto barato no exterior, importa, coloca sua marca e o comercializa por preços muito inferiores aos que se praticam nos produtos aqui produzidos. Isto sim gera desorganização no mercado e destrói o valor.
O que o senhor considera que pode ser feito para fortalecer o setor de autopeças no Brasil?a exigência pelo Inmetro de certi-ficação dos produtos para o after-market, que está sendo implantada de forma gradativa e deverá ser finalizada até meados de 2013, será uma excelente porta de controle do que está sendo produzido ou importado. Hoje, qualquer pessoa com algum conhecimento metalúr-gico identifica produtos parecidos e simplesmente os encomenda, sem as devidas especificações técnicas e os cuidados necessários à segurança dos usuários.
outro ponto importante penden-te é uma simplificação das regras tributárias. atualmente temos um emaranhado de decretos e leis sobrepondo-se e que causam com-plicações e dificultam em muito o cumprimento da legislação. Isto sem contar a elevada carga tributária que os Estados embutem nos preços de venda dos fabricantes aos distri-buidores a título de Substituição tributária. ou seja, os produtos de maior rotatividade, que têm mar-gens menores, estão sendo inflacio-nados por incorporação de impostos que em muito superam as margens da cadeia tradicional da venda Distribuidor x Varejista.
Em relação aos mercados exteriores, a Pellegrino exporta atualmente? Para quais mercados?
apesar de a Pellegrino ter iniciado suas atividades como importador e exportador, atualmente a Pellegrino dedica-se ao mercado interno. Isto vale para as aquisições de produtos, que são todas realizadas de fabricantes aqui estabelecidos, e também para as vendas que são realizadas dentro do território nacional.
A Pellegrino está no mercado desde 1941. Quais são as dificuldades e os principais desafios que a empresa enfrentou para manter uma marca tão sólida por mais de 70 anos?
as unidades de Negócios estão espalhadas por todo o território na-cional e procuram atender as regiões de maior concentração populacio-nal. Dos 5.700 municípios do País, fazemos negócios regularmente em 2.250. ou seja, quantitativamente quase 40%, que representam, no entanto, mais de 90% do mercado quando aplicamos os índices de participação. Logicamente que atingir 100% é quase impossível, mas procuramos ser o melhor nas regiões que estamos atuando. alguns luga-res onde sabemos haver dificulda-des regionais, seja pelas distâncias
o atendimento Pellegrino é o mesmo em qualquer unidade e segue o mesmo
padrão. Entendemos assim, pois as culturas regionais podem ser diferentes, mas,
independentemente disso, o cliente sabe diferenciar um bom serviço prestado.
ou por baixa taxa de participação de mercado, preferimos abrir mão e não atuar.
Cada região do Brasil, obviamente, possui suas particularidades. Qual a estratégia da empresa nesse sentido: apostar nas diferenças de cada local ou imprimir uma postura forte e única para todo o País?apesar das particularidades de cada região do País, o atendimento Pellegrino é o mesmo em qualquer unidade e segue o mesmo padrão. Entendemos assim, pois as culturas regionais podem ser diferentes, mas, independentemente disso, o cliente sabe diferenciar um bom serviço prestado. E este sempre é o nosso foco. Procuramos também manter em cada região gente da própria terra. Nossos Gerentes de unidades são profundos conhece-dores dos usos e costumes de cada
a Pellegrino sempre se posicionou como uma empresa prestadora de serviços. ou seja, quando o cliente faz uma transação, está levando muito mais que apenas um com-ponente. Essa forma de pensar faz com que a empresa sempre esteja ouvindo seus clientes e procuran-do dar a eles os serviços que eles sinalizam. uma série de serviços e melhorias no atendimento é implementada sempre levando em conta “a voz do cliente”. Esta pos-tura faz com que, num processo de melhoria contínua, o atendimento esteja sempre sendo aperfeiçoado e mantém a empresa com a imagem de solidez e inovação.
A empresa informa que tem 20 unidades de negócios nos princi-pais polos comerciais do País. A Pellegrino consegue chegar a todas as regiões do Brasil?
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região. a Equipe de Vendas que contratamos é local e também sabe como funciona cada cliente.
A Pellegrino atende as linhas leve, pesada, motopeças a aces-sórios. Qual a importância de cada segmento para a empresa?uma empresa com 71 anos de mercado com certeza já expe-rimentou uma infinidade de formas de abordagem e de portfólio de produtos. Nosso foco sempre foi o segmento de veículos automoti-vos, com foco em alguns produtos de linha pesada como bosch Diesel e transmissão de Força. No automo-tivo trabalhamos por grupos de pro-dutos: Diesel; transmissão; motor; Freio; Elétrico e Suspensão e sem-pre procuramos ter um bom portfólio de produtos para os mesmos. além de logicamente valorizar nossos fornecedores, que são em número reduzido já que evitamos a concor-rência entre produtos para a mesma aplicação com marcas diferentes.
Iniciamos o segmento de motopeças através de oportunidades com os atuais fornecedores e acrescentamos alguns produtos complementares.
o foco são produtos mecânicos para a motocicleta. além dos capacetes, não teremos mais nenhum produto voltado ao motociclista. mais recen-temente iniciamos a comercialização de acessórios automotivos, que foi uma oportunidade de nos introduzir-mos no mercado de veículos novos.
afinal, sempre trabalhamos com produtos de manutenção para veí-culos já existentes. Nada melhor do que aproveitar e estar mais próximo deste mercado.
além disso, otimizamos os recur-sos financeiros, pois as unidades já estão montadas e têm seu custo, in-dependentemente das vendas deste ou daquele componente. todos os
segmentos são importantes e estão dentro das metas traçadas. mas a linha mestra é que esta é uma em-presa de distribuição automotiva e como tal dificilmente desviará o foco deste objetivo.
Em qual linha a Pellegrino enxerga mais possibilidades para crescimento no País em termos de vendas? Por quê?todas as linhas apresentam pos-sibilidades de crescimento de vendas. Logicamente que Freios, Suspensão e alguns componentes de transmissão apresentam maior demanda devido às condições de tráfego e também de trânsito nas grandes cidades. Em outras linhas mais técnicas, talvez seja necessá-rio a especialização, mas também podem crescer e ser viável em volume de vendas e resultados.
A empresa cita que investe na atualização tecnológica de suas operações. Gostaria que falasse um pouco sobre a importância de se in-vestir cada vez mais na tecnologia dos processos operacionais. O que a Pellegrino faz nessa área atualmente?a Pellegrino mantém um progra-ma de investimentos anual onde procura priorizar as demandas de cada área da empresa. Logicamente são investimentos para melhoria
de processo, bem como para introdução de novas tecnologias para melhor atender ao cliente.
Estamos procurando investir em ferramentas para melhoria da gestão das vendas de forma a conquistar novos clientes e prin-cipalmente reter os atuais.
A Pellegrino trabalha também com acessórios. É preciso ser ousado para se destacar
nesse cenário?o foco Pellegrino no segmento de acessórios são os veículos “me-nos completos”, ou seja, aqueles que saem de fábrica com poucos equipamentos e no momento da compra o cliente acaba incorpo-rando alguns acessórios básicos e acaba inserindo este investimento no valor das parcelas mensais.
apesar de não sermos especialista no segmento temos um portfólio de produtos muito interessante para as empresas que aplicam. além disso, a Equipe de Vendas é um diferen-cial importante no desenvolvimen-to dos negócios. Procuramos ter os melhores vendedores disponíveis no mercado.
Como a Pellegrino investe para conseguir dar mais agilidade às respostas exigidas pelos clientes? Imagino que essas “respostas” têm sido cobradas em tempos cada vez mais curtos.
Levamos em conta que toda e qual-quer manifestação de um cliente é uma demanda importante e deve ser solucionada no menor tempo.
temos várias ferramentas e proces-sos voltados a medir estas neces-sidades e que também controlam a velocidade de resposta. mas o mais importante é ter uma equipe treinada para dar velocidade às demandas. Este tem sido um ponto forte da Pellegrino.
Levamos em conta que toda e
qualquer manifestação de um cliente é uma demanda
importante e deve ser solucionada
no menor tempo.
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redação
Nas últimas edições de setembro e novembro da Revista Mercado Automotivo, o leitor pôde con-ferir o lançamento de dois veículos compactos
que chamaram a atenção do setor automotivo brasileiro: o Toyota Etios e o HB20, da Hyundai. Se o primeiro mar-cava a estreia da montadora japonesa no segmento, o segundo parece ter conquistado os consumidores, que se sujeitam a esperar até 60 dias para ter o veículo.
Foi diante deste cenário que a Chevrolet percebeu que deveria voltar com força ao segmento compacto. Se perder espaço para montadoras já consagradas no setor é terrível, quando isto acontece para marcas que não são tradicionais em veículos do tipo o resultado torna-se ainda mais alarmante.
Desta forma, chega ao mercado brasileiro neste mês o Chevrolet Onix, que promete esquentar a briga com o HB20 e o Toyota Etios pelo público específico deste segmento. O novo veículo terá também a missão de re-cuperar a força da Chevrolet entre os compactos.
O novo modelo está sendo produzido na fábrica de Gravataí, no Rio Grande de Sul, e a expectativa da mon-tadora é vender ao menos 12 mil unidades por mês no País. Dessa forma, foi necessário, inclusive, ampliar a produção da planta gaúcha da montadora.
São três versões, que seguem as especificações de outros veículos da marca no Brasil. O Chevrolet Onix LS tem motor 1.0 e como item de fábrica apresenta duplo airbag frontal, freios ABS com EBD, banco do motorista com ajuste de altura, ar quente, desembaçador e lim-pador do vidro traseiro, spoiler traseiro integrado, ve-locímetro com display digital e iluminação LED, entre outras coisas.
O modelo mais básico é vendido por R$ 29.990, segundo informações da própria montadora. O valor se iguala à versão mais básica do modelo da Toyota para o segmento, mas é mais barato que o HB20, cujas versões partem de R$ 32 mil. Apesar do valor superior, a empresa sul-coreana destacou em seu lançamento que as principais vantagens de seu veículo frente aos
a montadora apresenta o Chevrolet
onix, veículo que promete entrar
forte na disputa com Hyundai e
toyota pelo segmento de compactos
resposta da Chevrolet
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demais é a garantia de cinco anos e baixo custo de pós-venda do carro.
A versão intermediária é o Onix LT, que traz opções de motor 1.0 e 1.4. O veículo vem equipado com os itens de série do LS e apresenta ainda direção hidráulica, travas elétricas e vidros dianteiros elétricos. Com motorização 1.0, o carro começa a ser vendido a partir de R$ 31.690. Com motor 1.4 o preço parte de R$ 35.290.
A última versão tem o preço inicial de R$ 41.990. O Chevrolet Onix LTZ é equipado com motor 1.4 e, além dos equipamentos de série da versão anterior, traz tam-bém ar-condicionado, exclusivo sistema multimídia MyLink, rodas de alumínio aro 15’’, faróis de neblina, vidros elétricos traseiros, espelhos retrovisores elétri-cos e computador de bordo. Assim como o rival sul--coreano, o Onix tem produção 100% brasileira, o que é extremamente valorizado pela montadora nos materiais divulgados à imprensa.
MyLinkUm dos pontos mais destacados pela Chevrolet em seu novo modelo é o exclusivo Sistema MyLink. Trata-se de uma tela LCD touch screen de 7’’ que produz vídeos, fotos, músicas, aplicativos de smarthphones e também faz ligações. A partir de uma entrada USB, o consumidor consegue ouvir músicas através de diversos dispositivos. Com o sistema Bluetooth Audio Streaming é possível, inclusive, escutar músicas pelo MyLink sem a necessi-dade de utilizar cabos.
Nas versões em que não aparece como item de sé-rie, o equipamento custa R$ 1,2 mil. Apesar do preço, que para alguns pode ser considerado “salgado”, o sistema promete chamar a atenção de um público jo-vem, que deseja ter acesso a esse tipo de ferramenta
sem ter de recorrer a veículos mais “sofisticados” ou até mesmo importados.
LAnçAMEnto ofiCiALO lançamento oficial do veículo ocorreu durante a 27ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo, reali-zado de 24 de outubro a 4 de novembro. A montadora destacou que o conceito do veículo está apoiado em três fatores: conveniência, conectividade e personalização.
O discurso é muito parecido com os da Hyundai e Toyota e promete acirrar ainda mais a disputa pelo público do segmento popular. Conta a favor da Chevrolet a tecnologia usada no modelo e, é claro, o preço do veículo.
Apesar de prestar atenção no valor em si de cada car-ro, caberá ao consumidor deste segmento em especial analisar primordialmente o custo-benefício de cada mo-delo. As três montadoras apresentam vantagens e des-vantagem para cada um dos compactos. Nesse processo, é preciso levar em consideração os itens de série, o custo do pós-venda e o valor do seguro, entre tantos outros pontos. Com propostas tão parecidas, as montadoras terão que “suar” para garantir a liderança do segmento nos próximos anos. Quem está mais preparada?
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A versão intermediária do veículo é vendida a partir de R$ 31.690 e traz, como itens de série, direção hidráulica, travas elétricas e vidros dianteiros elétricos
Um dos principais destaques do modelo é o exclusivo Sistema MyLink, que custa R$ 1,2 mil nas versões em que não aparece como item de série
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Fotolia.com
Sérgio Duque
O acumulado de emplacamento até novembro de 2012 registra o montante de 4,9 milhões de novos veículos automotores que passaram a
integrar a frota circulante no País. As previsões feitas pela Audamec Marketing em se-
tembro sobre a tendência de fechamento praticamente se mantiveram, exceto para caminhões, onde a previsão foi corrigida para 4,62% a mais, e ônibus, para 3,67% a mais em relação à previsão anterior. Isto significa que houve uma reação favorável nas vendas e emplacamento destes veículos, acima do que o mercado efetivamente espera-va, mas pouco para resgatar a queda de vendas em relação ao ano de 2011. O mesmo se deverá observar no segmento de motos, cuja venda acumulada no ano deverá ficar entre 11% e 13% menores que o mesmo período do ano anterior.
Além de automóveis e comerciais le-ves, o segmento de máquinas agrícolas mostrou fôlego e recuperou o desem-penho que vinha sendo ineficaz desde o início do ano.
O natural aumento de dinheiro em cir-culação no mês de dezembro deverá ele-
o emplacamento de veículos até novembro de 2012
var a demanda por veículos novos, contribuindo para
amenizar o quadro final do ano, com chances de ser
revertida de forma positiva a estatística de emplacados,
segundo analistas do setor.
O IBGE, no final da primeira quinzena de dezem-
bro de 2012, aponta para aquecimento de 8% no varejo
ampliado, que engloba dados do setor automobilístico
e sinaliza firme desempenho para o mês final de ano e
também da redução do IPI sobre automóveis.
Vamos esperar para ver.
o ano deve fechar positivo no quadro geral de emplacamentos. mas será no sufoco
liCENCiAmENto DE vEÍCulos AutomotorEs
sEGmENtoACumulADo JAN-Nov
% vAr.PrEvisão
20122012 2011
Automóveis 2.575.736 2.393.933 7,59 ▲ 2.800.000
Comerciais Leves 714.962 702.140 1,83 ▲ 780.000
Caminhões 125.198 156.998 -20,25 ▼ 136.000
Ônibus 26.674 31.357 -14,93 ▼ 29.000
Tratores e Máquinas 56.615 52.606 7,62 ▲ 61.000
Motos 1.499.509 1.747.025 -14,17 ▼ 1.635.000
totAl 4.998.694 5.084.059 -1,67 ▼ 5.441.000
Fonte: Fenabrave. Números de tratores e máquinas incluídos apenas para referência.
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feixe de Molas
Sérgio Duque
Segurança, estabilidade e conforto são fatores fundamen-
tais para motorista de veículos comerciais que passam
a maior parte do dia circulando por nossas ruas e es-
tradas, transportando cargas ou passageiros.
Uma das partes do conjunto responsável por garantir esta
tríade de eficiência é a suspensão, que entre seus compo-
nentes conta com molas e feixes de molas, que têm a missão
de absorver o impacto das oscilações do terreno e garantir a
estabilidade do veículo. Os amortecedores atuam para regular
a ação das molas, impedindo que elas se expandam ou com-
primam em exagero.
Existem vários tipos de molas, sendo que a rigidez – nú-
mero de oscilações que a mola fará depois de comprimida e
liberada – é uma de suas principais características, pois de-
termina a força (peso) necessária para causar uma flexibiliza-
ção adequada. A relação entre o peso do veículo e a rigidez
da mola, por sua vez, estabelece a frequência de oscilações.
Quanto mais alto o valor dessa frequência, mais rígido, ou
menos confortável, é o veículo.
Em caminhões e ônibus as molas não são helicoidais, mas
em forma de feixes, uma espécie de jogo de lâminas.
O sistema de feixe de molas, que equipa a grande maio-
ria dos veículos comerciais pesados (caminhões e ônibus) e
alguns da linha comercial leve (pick-ups e vans), possui ca-
racterísticas bastante distintas, além da redobrada missão de
garantir a segurança na circulação destes.
Neste segmento atuam grandes fábricas com marcas de
fácil lembrança entre aplicadores, das quais podem ser cita-
das a Hoech, Fabrini, Cindumel, Cimobras, Carlon, Obenaus,
Aesa, Gaburro entre outras marcas encontradas no mercado,
sobretudo de atuação regional.
A vida útil dos feixes de molas varia de acordo com o tipo
de caminhão ou ônibus, assim como da sua forma de uso, se
mais urbano ou se mais estrada, se usado no transporte de
cargas mais ou menos pesadas, além do tipo de terreno.
Segundo estudos mais recentes do Instituto Photon de
Pesquisas, em casos onde o critério das manutenções pre-
ventivas ocorre de forma regular, especialmente em relação
aos cuidados com lubrificação, frotistas de ônibus urbanos
costumam substituir o feixe de molas a cada 80 mil quilôme-
tros. Já em ônibus rodoviários esta troca ocorre a cada 300 mil
quilômetros em média, sendo que caminhões rodoviários a
quilometragem de troca varia próxima de 250 mil.
Não é rara a troca apenas de um ou dois feixes do con-
junto, sendo ainda comum a substituição simultânea de
componentes auxiliares, como pinos, grampos, batentes
e até amortecedores.
Novos conceitos estão sendo desenvolvidos e a tendência é
o mercado de feixes de molas para veículos comerciais pesados
estagnar para, em não distante tempo, começar a declinar. Isto
porque os sistemas de suspensão a ar aplicado em ônibus e
caminhões começam a ocupar a maioria dos novos modelos
produzidos pelas montadoras, assim como para os semirre-
boques, outro segmento demandante. Já existe até operadores
de transporte com frota totalmente constituída por veículos
com suspensão a ar. São mais procurados para transportar car-
gas sensíveis, como equipamentos eletrônicos, por exemplo.
DEmANDA DE FEixEs DE molAsegmento reposição – linha comercial pesada (Em toneladas)
segmento 2013 2014 2015
Caminhões 23.200 24.300 25.000
Ônibus 11.500 12.200 12.500
Comerciais leves 9.000 9.500 10.000
Carretas 4.800 5.000 5.200
total da demanda 48.500 51.000 52.700
Base a.a. % + 4,5 + 5,1 + 3,3
O sistema de cálculo da demanda da Audamec, que rela-
ciona a frota circulante de veículos com ciclo médio de subs-
tituição de autopeças, pode ser aplicado em qualquer linha
do segmento.
Na próxima edição, completaremos a matéria com mercado
de molas aplicadas na linha leve.
Empresas interessadas podem consultar sobre as bases e
os critérios do trabalho pelo telefone (11) 2281-1840, ou por
e-mail para [email protected].
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Weslei nunes e Cléa Martins
O Brasil não mede esforços para ser um dos principais produtores de veículos do
mundo. Contudo, para que isso se
confirme é indispensável contar com
uma cadeia de autopeças suficien-
temente forte. E, sem dúvida, o ca-
minho mais curto e sólido para isso
é o investimento em P&D (Pesquisa
e Desenvolvimento). São os frutos
dessa área que apontam as caracte-
rísticas dos veículos.
A última Pesquisa de Inovação
(Pintec), que é realizada pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) mais ou menos a cada
três anos, comprovou que, em ge-
ral, o setor de autopeças tem apos-
Uma aposta sábia
tado em suas divisões de P&D. De 2005 a 2008, o direcionamento de verba para essa área quase do-brou. Foram de R$ 1,9 milhão para R$ 3,38 milhões. Estes são os últi-mos dados publicados pelo IBGE sobre o tema. Porém, segundo Ruy Quadros, professor-doutor titular da Unicamp, certamente os próxi-mos resultados (que já estão sendo pesquisados pelo instituto) tam-bém devem confirmar crescimen-to de aplicação de recursos nessa área. “Este ano, os valores investi-dos devem se aproximar dos R$ 5 milhões”, calcula.
Naquele período, os investi-mentos dos fabricantes de compo-nentes e sistemas automotivos em PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) foram maiores, em ques-
tão de recursos, do que mesmo o montante aplicado por fabricantes de automóveis, que juntos investi-ram apenas R$ 3,09 milhões.
Além disso, no setor de au-topeças aumentou o número de profissionais envolvidos com P&D. De acordo com a pesquisa, o nú-mero saltou de aproximadamen-te 6.530 pessoas em 2005 para 8.817 em 2008.
trêS fAtorESMuito desse avanço acontece por conta de incentivos do governo, aumento de faturamento das em-presas e necessidade de tornar-se competitivo no mercado. O primeiro desses três itens tem tido participa-ção fundamental nesse processo. Uma das principais ações tem sido
Fabricantes de autopeças investem em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos mais do que as montadoras, porém, a maioria das empresas do setor ainda enfrenta dificuldades de consolidação
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as medidas para, em primeira ins-tância, com a MP 540, de 2011, de-sonerar a folha de pagamento desta cadeia e implantar um novo Regime Automotivo (1ª FASE), o qual exige 65% de conteúdo regional, dispên-dio de 0,5% em PD&I e a realização de atividades fabris.
O segundo item, não menos importante, também sustenta a explicação para ampliação de P&D no País. Maior faturamento sig-nifica maior solidificação da em-presa. Segundo levantamento do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), no ano pas-sado o setor faturou R$ 91,5 bilhões ante R$ 86,3 bilhões em 2010. Ou seja, houve crescimento de 14,2% naquele período.
Por fim, a competitividade é outro agente incentivador dos in-vestimentos em pesquisa e desen-volvimento de produtos. E, talvez, esse sim, seja o item de maior peso. Além da disputa interna por mercado, o setor tem sofrido com déficits consecutivos na balança comercial. “O setor tem enfrentado momentos de muita dificuldade. Principalmente depois da crise fi-nanceira mundial, que eclodiu em 2008, nosso País se tornou destino certo para automóveis e autopeças produzidos para outros mercados, os que sofreram forte retração e pa-ralisação do consumo. Essa pesada concorrência provocou desajustes em nossa cadeia de produção com duros efeitos para empresas e em-pregos”, explica Paulo Butori, presi-dente do Sindipeças e da Abipeças (Associação Brasileira da Indústria de Autopeças).
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o déficit brasileiro de auto-
peças cresceu 23,1% no acumulado de janeiro a agosto deste ano e che-gou a US$ 3,95 bilhões. O principal destino das exportações no período foi a Argentina, com 34,4% do total. O maior volume de importações em valores, de 11,7%, veio dos Estados Unidos. Em agosto, especificamen-te, o saldo negativo chegou a US$ 566 milhões.
Diante disso, desenvolver pro-dutos que atendam com excelência a demanda nacional é fundamental para manter-se firme no mercado e ganhar essa briga. É nesse sentido que as apostas em pesquisa e de-
senvolvimento estão crescendo. “O investimento em P&D é que garante o futuro dos negócios na empresa. Hoje as novas tecnologias são rapi-damente absorvidas pelo concorren-te e algumas chegam a se transfor-mar em ‘commodities tecnológicas’. É um ciclo que começa com a cria-ção/invenção, passa pela comercia-lização – no início quase exclusiva –, ganha escala e acaba sendo copia-do/reproduzido pela concorrência. Deste modo, em algum momento os produtos se transformam em ‘coi-sas’ comuns, perdem sua margem de inovação e, consequentemente,
ConhEçA oS DEStAqUES Do P&D DE ALgUMAS EMPrESAS Do SEtor:
Bosch: O Grupo Bosch planeja fechar 2012 investindo mundialmente mais de 4 bilhões de euros (R$ 10,7 bilhões) em P&D, € 400 milhões (R$ 932 milhões) a mais que em 2011. Um dos principais frutos do P&D da empresa é a tecnologia Flex Fuel que, segundo a Bosch, desde o lançamento, em 2003, mais de 15 milhões de veículos de passeio Flex Fuel foram vendidos no Brasil. E, atualmente, cerca de 90% dos veículos leves produzidos no País sai de fábrica com o motor que pode funcionar com qualquer mistura de etanol e gasolina.
Delphi: Além de usar sua área de P&D para desenvolver novos produtos, a Delphi também investe em aperfeiçoar seus produtos, inclusive com redução de preço. Este ano, foram investidos mais de R$ 40 milhões nessa área da empresa aqui no Brasil. Um dos produtos de destaque do P&D da empresa e a Mapec (Multiple Application Electrical Center), um novo conceito de central elétrica que substitui uma série de equipamentos mecânicos por eletrônica embarcada em veículos de entrada, eliminando assim fusíveis, relês e módulos eletrônicos. A tecnologia foi desenvolvida no Brasil e permite uma arquitetura a um custo acessível, o que a torna atrativa para mercados emergentes.
master: A empresa afirma que este ano deve investir cerca de 2% de sua receita em P&D, mas não revelou valores. Contudo, segundo a companhia, esse percentual é acima da média nacional (de cerca de 1%). O desenvolvimento do freio 325HD é um exemplo de produto bem sucedido. Ele nasceu baseado em estudos de benchmarking (processo contínuo de comparação dos produtos) e é hoje, de acordo com a Master, um modelo padrão para aplicações em caminhões e ônibus leves.
tuper: A empresa salienta que seu investimento em P&D em 2011 foi de 1% do seu faturamento bruto, mas não revelou os valores. A companhia está disposta a apostar em P&D. A construção de um centro tecnológico para isso já começou. O objetivo deste empreendimento é dar continuidade de forma ao desenvolvimento tecnológico da empresa, que almeja tornar-se referência em tecnologia para produção de componentes.
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PrinCiPAiS DifiCULDADES APontADAS PELAS EMPrESAS Do SEtor PArA invEStir EM P&D no BrASiL:
a. Custo da mão de obra local é muito elevada;b. Disponibilidade de pesquisadores com competências no setor automotivo é
limitada, tanto em quantidade como em qualidade;c. Aproximação do setor privado com academia e ICTs (institutos científicos e
tecnológicos) é ineficiente e, por vezes, muito burocrática, principalmente com as instituições públicas. Neste caso, tem empresas que precisam treinar seus engenheiros no exterior;
d. Os instrumentos de fomento à P&D são amplos, mas ainda pouco usados pelas empresas de P&D, seja por desconhecimento, por inseguranças jurídicas ou mesmo por restrições impostas pelo instrumento.
de lucro. Por isso precisamos sem-pre inovar, e isto passa impreteri-velmente por fortes investimentos em P&D”, salienta Bruno Bragazza, gerente de Tecnologia e Inovação da Robert Bosch América Latina.
É praticamente unânime a opi-nião das grandes empresas do se-tor quanto aos investimentos no desenvolvimento de novos pro-dutos. “Nós acreditamos que sem investimentos em P&D não dá para ser competitivo nesse mer-cado”, comenta Flávio Campos diretor de Engenharia da Divisão de Arquitetura Eletroeletrônica da Delphi.
Na opinião de Dácio Paul, en-genheiro-chefe da Master Sistemas Automotivos, o P&D é também um diferencial para quem almeja a li-derança: “Ter o produto mais de-sejado pelo mercado é um desafio constante e o objetivo principal da inovação. Somente assim a empre-sa conseguirá se diferenciar de seus concorrentes no mercado e se man-ter na vanguarda tecnológica”.
Outro representante de empre-sa que aposta em inovação, Frank Bollmann, presidente e CEO da
quanto o seu elo mais fraco. Temos
no País uma série de pequenas e
médias empresas fornecedoras que
precisam mudar. Se olharmos todos
os tiers nos assustaremos. Temos
uma base bastante frágil. Todos
estão no limite de suas capacida-
des. É fácil para nós, montadoras e
fornecedores mais fortes, fazermos
esses investimentos, mas e para a
base? Esse é um ponto com o qual
estamos trabalhando bastante com
o Sindipeças. É um esforço que eles
e nós, da Anfavea, precisamos fazer.
Mas esse é um grande desafio”.
Paulo Butori confirmou essa afir-
mação recentemente em declaração
à imprensa, dizendo que há de fato
uma grande preocupação da entida-
de com essas companhias. “Sempre
em situação mais delicada, são [es-
sas fabricantes] as que mais preci-
sam de recursos para investimento
e as que têm mais dificuldade de
captação no mercado. Costumo
dizer que nossas pequenas e mé-
dias empresas são os pés de barro
do gigante. Por mais forte que seja
ele, a base pode ruir e derrubá-lo”.
Ainda segundo o presidente da en-
tidade, o Sindipeças tem preparado
estudos para mostrar ao governo o
que precisa ser feito para ajudar
essas empresas.
Mas uma coisa parece cada
vez mais certa, para acompanhar
a demanda regional e ainda com-
petir com concorrentes globais,
as fabricantes nacionais de peças
e sistemas automotivos precisam
encontrar maneiras e recursos para
alavancar suas divisões de P&D.
“Entre os emergentes, o Brasil apre-
senta uma das bases de engenharia
mais capazes e consolidadas para o
desenvolvimento de produtos”, de-
fende o Prof. Dr. Quadros.
Tuper, também ressalta a impor-tância dessa área para os negócios nesse mercado. “A Tuper sabe que excelência e vanguarda em tecno-logia são essenciais para o aten-dimento aos exigentes mercados em que atua”, comenta.
MAS nEM tUDo é fáCiL...Embora o setor tenha apresen-tado significativos investimentos nas suas divisões de P&D, isso não reflete a totalidade das em-presas fabricantes de autopeças. Ao contrário. Há quem acredite que os investimentos são geral-mente oriundos das grandes orga-nizações e que fazem toda a dife-rença nos dados gerais do setor. E, apesar de não existir levantamen-tos que comprovem isso, são os próprios atuantes da cadeia que percebem essa circunstância.
No Congresso SAE Brasil deste ano (que tratou da engenharia da mobilidade), o diretor de Compras da Mercedes-Benz, Ricardo Vieira Santos, disse que é preciso que toda a cadeia esteja atenta aos problemas comuns: “A corrente, como todos sabem, é tão forte
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rodrigo Baraldi dos Santos
Por vezes, no dia a dia empresarial, é comum nos depararmos com situações nas quais as execuções fiscais em face das empresas são redirecionadas para
seus sócios, em especial, entre outros motivos, pela pre-sunção da dissolução ilícita da empresa.
Tal redirecionamento é tema pacífico na jurisprudência pátria, inclusive sumulada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por meio da Súmula 435, a qual dispõe: “Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixa de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente”.
Note-se que o texto da citada súmula é abrangente e trata da presunção de dissolução irregular, caracterizada pelo fato do contribuinte deixar de informar os órgãos competentes seu novo domicílio fiscal; em outras pala-vras, a empresa não está em dissolução ou dissolvida, mas presume-se irregular pela inobservância dos procedimentos legais pelo contribuinte, dentre eles o de informar.
A dissolução da empresa, em sentido amplo, refere-se ao procedimento de extinção da personalidade jurídica da sociedade empresária, seja ela uma sociedade anônima ou limitada, ou seja, compreende-se por um conjunto de atos que tem como finalidade extinguir a existência do sujeito de direito, a sociedade empresária.
Referido procedimento consiste basicamente em três fa-ses, que devem obrigatoriamente ser observadas: a primeira fase consiste da própria dissolução (em sentido estrito), no ato ou fato originário, que dá início à extinção; a segunda, denominada de liquidação, é aquela responsável em solu-cionar as obrigações e direitos da sociedade em dissolução, por sua vez, temos a partilha; nesta fase o acervo (bens e direitos) da sociedade em dissolução é partilhado entre os sócios, concluindo a extinção da sociedade, da pessoa jurídica até então existente.
Na hipótese da presunção de dissolução irregular, a empresa pode ou não estar em efetivo processo de dis-solução. Se realmente estiver em processo de dissolução, a não observância dos procedimentos legais – acima su-marizados – pelo contribuinte a torna irregular. Ainda, a dissolução irregular pode ser presumida mesmo quando
Da responsabilidade fiscal dos sócios por dissolução irregular da empresa
a empresa não se encontra em processo dissolutório, mas “deixa de funcionar no seu domicílio fiscal sem comunicação aos órgãos competentes”, como uma alteração de endereço da sua sede ou filial sem a devida alteração e registro do documento societário.
É de suma importância que a sociedade empresária mantenha-se regular, tanto do ponto de vista societário quanto do ponto de vista fiscal, observando os procedi-mentos e as normas jurídicas existentes, evitando-se que a presunção de dissolução se caracterize e a execução fiscal seja redirecionada aos seus sócios.
Vale ressaltar que um importante aspecto sobre este tema está atualmente em discussão pela 1ª Seção do STJ, o qual refere-se sobre quando inicia-se o prazo para o Fisco requerer que a execução seja redirecionada aos sócios. No entender do Fisco, o prazo de cinco anos começa a contar no momento em que tiver conhecimento da dissolução irre-gular, fato esse que pode perpetuar o redirecionamento das execuções para os sócios administradores. Do outro lado, os contribuintes defendem que referido prazo deve iniciar--se no momento da citação da empresa, proporcionando maior segurança jurídica aos sócios-administradores.
Independentemente do resultado do julgamento, atu-almente favorável ao Fisco, é imprescindível que as em-presas observem os procedimentos e as obrigações legais, mantendo sua regularidade em dia, evitando a presunção de qualquer irregularidade, consequentemente o redirecio-namento das execuções.
rodrigo Baraldi dos santos é advogado e sócio do escritório Baraldi e Bonassi Advocacia Empresarial, responsável pelo departamento de Direito Societário; é especialista LL.M. em Direito Societário e em Direito Tributário, ambos pelo Insper, e professor universitário de Direito Societário e Empresarial. E-mail: [email protected]
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Faça revisões em seu veículo regularmente.
redação
Coloque um brasileiro, um argentino, um europeu e um norte-americano para
conversar sobre o setor automotivo de seus respectivos países. O brasi-leiro, com certeza, sairá de cabeça cheia, ao menos quando o assunto em questão for os preços praticados pelas montadoras no Brasil.
Para conquistar o chamado “so-nho do carro próprio e zero quilôme-tro”, o consumidor brasileiro acaba tendo de pagar valores 70%, 80% e, às vezes, até 100% superiores aos
praticados nos mercados da Europa, dos Estados Unidos e até dos vizi-nhos Paraguai, Uruguai e Argentina. Em alguns casos, o brasileiro chega a pagar até o dobro do que um ame-ricano paga.
A preocupação com esta questão fez com que a senadora Ana Amélia (PP-RS) encaminhasse um reque-rimento à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para que o tema fosse debatido em uma audi-ência pública. Ao final de novembro, a Comissão aprovou o requerimen-
to, mas ainda não definiu uma data para que a discussão ocorra.
Para Ana Amélia, os elevados preços dos automóveis no Brasil em comparação com os dos demais países da América Latina precisam ser esclarecidos. “O momento é oportuno para debatermos essas questões, porque está aquecido o mercado de automóveis no Brasil, apesar das dificuldades no trânsito e uma infraestrutura defasada nos centros urbanos”, afirmou a senado-ra, de acordo com a Agência Senado.
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Para conquistar o carro próprio, brasileiros pagam cada vez mais pelo objeto de desejo
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Para a audiência, foram convi-dados representantes da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e também do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores). Procurado pela reportagem da revista mercado automotivo, o Sindipeças afirmou, por meio de sua assessoria de im-prensa, que não irá se manifes-tar sobre o assunto por enquan-to, sob a alegação de que “isso [preço dos automóveis] é assunto das montadoras”.
A questão, de fato, envolve todo o setor automotivo. Afinal, a venda de veículos no Brasil, apesar de alguns meses turbulentos, tem registrado um bom desempenho. No início de novembro, a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) reduziu sua estimativa de crescimento dos licenciamentos em 2012 de 8,05% para 4% a 4,8%. Apesar da queda, há de se conside-rar o momento da indústria no País. Para o próximo ano, a Federação es-pera um aumento de 3,5% nos licen-ciamentos, mas indica que ainda é cedo para estimativas mais precisas.
Ou seja, apesar dos preços consi-derados excessivos (na comparação com outros mercados), os brasilei-ros continuam comprando, continu-am trocando seus veículos. E isso, obviamente, impacta a indústria de autopeças. Daí o convite feito às or-ganizações do setor para que compa-reçam ao debate no Senado.
Mas, afinal, por que o brasileiro paga mais para adquirir um veícu-lo por aqui do que na Argentina ou no México, por exemplo? A questão tributária, com sua forte incidência de impostos às empresas, é o úni-co fator que explica este cenário? A revista mercado automotivo consul-tou especialistas em economia para
trazer luz a esta questão e àquelas
correlacionadas.
iMPoStoS E Mão DE oBrAEm qualquer debate que trate de
comparar a indústria brasileira
com a europeia ou a americana, a
questão dos impostos cobrados por
aqui sempre marca presença. A alta
tributação que incide sobre as em-
presas instaladas no Brasil é apon-
tada como um dos principais moti-
vos pelos altos preços de veículos,
eletrônicos, entre outros produtos,
praticados no País.
Os impostos têm seu peso, é cla-
ro. Mas apontá-los como os únicos
responsáveis pela situação é sim-
plista demais. De acordo com Otto
Nogami, professor de Economia
do Insper (Instituto de Ensino e
Pesquisa), é necessário levar em
consideração um elemento funda-
mental nessa questão: o peso da
mão de obra no processo produtivo.
“O volume de encargos que in-
cide sobre a mão de obra na pro-
dução acaba realmente afetando o
custo e deixando o preço do auto-
móvel, na porta da fábrica, em um
patamar mais alto do que aquilo
que acontece nos Estados Unidos
ou no continente europeu”, afirma
o professor em entrevista à revista mercado automotivo.
Nogami, no entanto, cita ainda a
qualidade da mão de obra aqui en-
contrada como um fator importante
para que esse cenário seja entendi-
do. “À medida que você tem uma
mão de obra um pouco menos qua-
lificada que a americana, a europeia
ou até mesmo a japonesa, a produ-
tividade acaba se tornando mais
baixa. Quando você tem uma pro-
dutividade mais baixa, logicamente,
o custo tende a ser mais alto. Há a
conciliação desses dois elementos:
a falta de produtividade associada aos encargos sociais”, completa.
De fato, o número elevado de tri-butos no Brasil é uma das principais reclamações do setor industrial no País, e não apenas do automotivo. Os empresários questionam as di-versas alíquotas e processos buro-cráticos que precisam enfrentar para atuarem no território nacional.
Apesar disso, nos últimos anos o Brasil tem atraído cada vez mais montadoras de todo o mundo. O último caso concreto diz respeito às empresas chinesas. Os primei-ros carros chineses chegaram ao Brasil em 2008, quando três mon-tadoras passaram a atuar no País. Atualmente, são sete as compa-nhias do país asiático que atu-am por aqui e o crescimento nas vendas é notável.
Se é tão caro produzir e vender no Brasil, por que então cada vez mais empresas desembarcam por aqui? A resposta, segundo os es-pecialistas consultados pela repor-tagem, está na demanda do nosso mercado.
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otto Nogami, professor de Economia do Insper
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“O crescimento do nosso merca-do vem sustentando o crescimento da indústria automotiva. O públi-co está disposto a pagar”, afirma Adriana Marotti de Mello, douto-ra em Engenharia de Produção e professora de Administração da Universidade de São Paulo (USP). “Há um mercado que tem uma competição baixa, mas há tam-bém um público consumidor que, pela primeira vez, está tendo con-dições de entrar num consórcio. Há uma facilidade maior de finan-ciamento. Com R$ 600, R$ 700 por mês você consegue comprar um veículo zero quilômetro. Há veícu-los sendo financiados em mais de 5 anos”, completa.
De acordo com Adriana, o con-sumidor acaba olhando o valor da prestação e, por conta disso, não se dá conta do custo total do veículo. Otto Nogami completa a informação e afirma que há décadas o merca-do brasileiro se apresenta de forma muito atrativa para as montadoras internacionais. Além disso, o profes-sor aponta o carro como um objeto de grande desejo de uma extensa parcela da população do País.
“Quando nós analisamos o con-sumidor nacional, o automóvel se constitui como o sonho de consu-mo do brasileiro. Ele, muitas vezes, prefere ter um automóvel zero qui-lômetro na sua garagem e ter uma casa alugada, por exemplo. A partir do momento em que a empresa consegue identificar o desejo do consumidor, com certeza, durante um período de tempo, terá sucesso na produção e distribuição de seu produto no mercado”, diz Nogami.
E as montadoras, de fato, sou-beram identificar o desejo dos bra-sileiros nos últimos anos. Durante uma viagem de metrô na cidade de São Paulo, por exemplo, os usuários
se deparam diariamente com uma propaganda de um carro popular que traz a frase: “Você seco em um dia de chuva”. O carro é mostrado como um elemento que diferenciará o consumidor dos demais. Irá prote-gê-lo da chuva num espaço fechado e que ele não precisará compartilhar com ninguém. Às 06h, em trens lo-tados, o usuário, que a esta altura já está atrasado e desconfortável, re-conhece o carro que se apresenta à sua frente como sua salvação desta situação caótica.
“O carro tem um componente atrativo ainda muito forte no Brasil. Em outros países, desenvolvidos, isso está diminuindo. Mas aqui no Brasil você ainda tem uma ge-ração mais jovem muito disposta a comprá-lo. O veículo é um sím-bolo de status. Quando você com-pleta 18 anos, quando tem uma renda, você compra seu carro. É a ideia de independência financeira”, explica Adriana.
ACEitAção DoS ConSUMiDorESSe o carro é seu maior objeto de desejo, o consumidor brasileiro pagará aquilo que as montadoras cobrarem. E, nesse sentido, inde-pende o preço que é praticado nos mercados europeus, americanos e até nos latino-americanos.
“A prática de preços elevados é uma relação de oferta e demanda. É aquilo que a teoria econômica tradi-cionalmente sempre procura expli-car. A partir do momento que você tem uma demanda mais alta que a sua condição de produzir, isso te permite cobrar sempre preços mais elevados”, diz o professor do Insper.
Em outras palavras, o valor não deve baixar enquanto os consu-midores continuarem aceitando pagá-lo. “E um detalhe importante.
Continuam se sujeitando a ficar na fila durante alguns meses para pode receber esse produto, mesmo com preço significativamente mais alto daquele que é praticado no mercado internacional”, completa Nogami.
E nesse cenário, não adianta tra-tar a montadora como uma vilã do setor automotivo. É preciso pensar em políticas e ações para que os preços praticados no Brasil se apro-ximem do que é cobrado no exterior. Afinal, não se pode desconsiderar a força da indústria automotiva no País.
“A indústria automotiva movi-menta toda uma cadeia de produ-ção no Brasil. Não estamos falando apenas da montadora, mas de toda a estrutura que envolve o conjunto de fornecedores, um contingente de mão de obra, que indiscutivel-mente são importantes dentro da estrutura produtiva do País e con-sequentemente importantes para a manutenção da nossa econo-mia num determinado patamar”, conclui Nogami.
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Adriana marotti de mello, doutora em Engenharia de Produção e professora de Administração da Universidade de São Paulo
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Sérgio Duque
No Estado de Goiás e no Distrito Federal com suas cidades satélites habitam aproximada-mente 8,7 milhões de pessoas, em 247 municí-
pios. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) médio é 0,837, um dos mais elevados do Brasil.
A frota circulante na região é de 1,6 milhão de veícu-los e a estimativa do potencial de consumo de autope-ças concentrado na região é de 4,68% de tudo que será consumido no País, com tendências a aumentar para 5,0% em 2013.
Os proprietários desses veículos automotores se abastecem de peças em cerca de 1,8 mil pontos de ven-das entre lojas de varejo, centros automotivos, conces-sionárias e retíficas, além da utilizarem serviços ofereci-dos em cerca de 8 mil oficinas mecânicas independentes.
A região é uma das poucas no Brasil onde o núme-ro de oficinas mecânicas evoluiu 10% em relação ao
período de 2000 até 2012, segundo dados estatísticos
divulgados pelo Sindirepa – Sindicato da Indústria de
Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São
Paulo – e estudos da Audamec Marketing.
Entre as microrregiões que compõem o conjunto em
análise, Rio Verde e Itumbiara foram os que mais con-
tribuíram para a sustentação da participação positiva
no Estado de Goiás.
Para 2013, estima-se que serão movimentados R$
3,75 bilhões na cadeia de distribuição automotiva dentro
do Estado e do Distrito (17% faturado direto pela indús-
tria, 19% por atacadistas, 23% por varejistas e centros
automotivos e outros 41% por aplicadores).
No site www.audamec.com.br podem ser obti-
das mais informações sobre este estudo, compre-
endendo análises por Estado da federação, por re-
giões nos Estados ou individualizadas para 5.600
municípios brasileiros.
geomarketing Automotivo: goiás e Distrito federalEstado e Distrito avançam acompanhando o desenvolvimento do País
Elvis P. Santos
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GEomArkEtiNG Automotivo: Goiás E Distrito FEDErAl
Estados em referência Go - DF Índice Potencial Demanda regional em relação ao Brasil (%)
População 8,7 milhões Anápolis 0,38 Posse 0,14
PIB estimado 2009 US$ 71,3 bi Goiânia 1,47 Rio Verde 0,47
Nº Veículos 1.569.648 Itumbiara 0,43 Brasília-DF 1,65
Automóveis 704.471 Porangatu 0,29
Comerciais Leves 188.725
Caminhões 84.437 Potencial Demanda no Estado e Distrito 4,83%
Ônibus 19.446 N° EstimADo DE PoNtos DE vENDA E CoNsumo DE AutoPEçAs
Tratores 26.155 Lojas de varejo 1.325 Postos de Combustíveis 1.249
Motos 546.414 Centros Automotivos 330 Concessionárias 197
Habitantes por Veículo 5,4 Retíficas 84 Frotistas 1.970
Fontes: ANP, IBGE e Renavam para dados gerais. Audamec Marketing para dados sobre frota e pontos de venda (www.audamec.com.br).
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Weslei nunes
A preocupação com a sustentabilidade e o meio am-biente ganhou força em diferentes segmentos au-tomobilísticos, inclusive no de duas rodas. Novas
atitudes e ações do governo e de empresas que compõem esse setor têm surtido efeito em prol da redução de emissões por motocicletas.
Segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), atualmente o Brasil possui um dos programas de controle de emissões de poluentes para motocicletas mais ri-gorosos do mundo. Trata-se do Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), insti-tuído pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em 2002. A Abraciclo calcula que desde a criação do programa, que está em sua 3ª fase, a redução dos índices de emissões de monóxido de carbono foram de mais de 80%.
Paulo Macedo, coordenador do Promot no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), acredita que o programa está consolidado glo-balmente como um modelo de sucesso graças ao empenho da indústria nacional no aprimoramento de seus produtos. “Tenho plena convicção de que o setor duas rodas empenhou grandes recursos para garantir que o Promot se tornasse uma realidade. E isso foi feito em curto prazo, atingindo todas as metas traçadas com louvor”, declarou em publicação oficial
Em prol da sustentabilidade
da Abraciclo. Isso se deve fundamentalmente a aperfeiçoa-mentos tecnológicos de dois importantes itens: a injeção eletrônica e os catalisadores.
A forma eletrônica de injetar o combustível na câmara de combustão é a mais moderna e eficiente no sentido de gerar economia de consumo e menor índice de emissão de gases poluentes, uma vez que o motor trabalha sempre com a mistura adequada. Os catalisadores, por sua vez, agem agres-sivamente na redução da toxicidade dos gases de escape. Esses dois componentes são a base para tornar a redução de emissão de poluentes possível para as motocicletas.
ACoMPAnhAnDo o ritMoTodos esses esforços da indústria, em desenvolver e aperfei-çoar tecnologias fundamentais para a redução da liberação de gases tóxicos, resultaram em uma rápida evolução das moto-cicletas. E para acompanhar esse ritmo célere é preciso que o setor de reparação esteja atento às novidades que surgem no mundo das duas rodas. Aperfeiçoar os conhecimentos sobre esses novos componentes pode ser um passo a frente nesse mercado cada vez mais concorrido. Do contrário, demorar a conhecer essas tecnologias achando que elas irão tardar em aparecer para o aftermarket é correr o risco de ficar para trás.
De acordo com a Abraciclo, o segmento de motocicletas caminha em ritmo muito mais dinâmico que os automóveis, por exemplo. Enquanto os carros levaram duas décadas para passar pelo mesmo processo e atingir o mesmo estágio de
nível de emissões, as motocicletas, em seis anos, se adequaram às normas do Promot.
Diante disso, a dica para quem não quer ficar para trás é: fique de olhos bem abertos para as novidades que estão sendo incorporadas às motos novas e não demore a dominar essas tecnologias. Elas rapidamente estarão no mercado de repo-sição. Vale lembrar que a 4ª fase do Promot terá inicio em 2014 e isso deve promover uma nova era de avanços tecnológicos.
Aperfeiçoamentos tecnológicos tornam as motocicletas cerca de 80% menos poluentes em curto prazo; setor de reparação precisa acompanhar esse ritmo
Promot
Faseinício da vigência
monóxido de Carbono
(g/km)
hidrocarbo-netos
(g/km)
óxidos de Nitrogênio
(g/km)
Promot I 2003 13,0 3,0 0,3
Promot II 2005 5,5 1,2 0,3
Promot III 2009 2,0 0,3 0,15
Fonte: Abraciclo
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Faça revisões em seu veículo regularmente.
Crédito ágil e barato para associados
o convênio firmado em agosto entre o Sindirepa-SP e o Banco do Povo Paulista, dentro dos pa-
râmetros estipulados pelo Conselho de Orientação do Fundo de Investimentos de Crédito Produtivo Popular de São Paulo, oferece linha de crédito com taxas de juros atrativas aos associados da entidade. Microempresas e pequenas empresas do setor de re-paração de veículos agora contam com taxas de juros de 0,5% ao mês, já prefixadas. “Esse financiamento veio para atender as necessidades dos repara-dores, que tinham dificuldade em adqui-rir crédito para investir em equipamentos, capacitação de mão de obra e melhorias nas instalações”, afirma Antonio Fiola, pre-sidente do Sindirepa-SP.
Os empresários interessados na linha de financia-mento devem entrar em contato com o Sindirepa-SP, onde há uma atendente treinada para auxiliá-los na obtenção do crédito. Após a entrega da documentação requerida, o prazo estimado para aprovação cadastral é de apenas quatro dias úteis.
Mais informações sobre a linha de crédito podem ser encontradas no site http://www.sindirepa-sp.org.br/, clicando em Oficinas/Serviços/Crédito.
Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo INFORME
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José Palacio
Já faz algum tempo temos abordado o tema da Certificação em Grupo de oficinas e varejo de au-topeças. Esta é uma modalidade que tem crescido
constantemente graças ao trabalho desenvolvido em conjunto entre nós, do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), e as diversas associações de centros de re-paração e lojas de autopeças, num esforço comum para oferecer sempre mais qualidade ao consumidor final.
Assim, há mais de um ano os grupos se espalham por diversos Estados brasileiros, todos com um objetivo comum: prosperar nos negócios oferecendo aos clientes o melhor serviço possível, com custo compatível e aten-dimento exemplar. Em outras palavras, com qualidade controlada e gerenciada por meio de ferramentas de ges-tão, que permitem domínio total do empreendimento.
Um fato curioso começa a ser visível agora que os primeiros grupos colhem resultados positivos após os primeiros anos de certificação. Voltaram a se reunir para conquistar um novo certificado, o Selo Verde, que atesta que o estabelecimento possui políticas ambientais cor-retas e está adequada à legislação vigente, como coleta seletiva de resíduos, caixa separadora de água e óleo, área de contenção de produtos tóxicos e perigosos, en-tre outras.
Estes grupos passam, assim, a se diferenciar ainda mais no mercado, pois comprovam pública e voluntaria-mente que respeitam o meio ambiente acima de tudo. Fazem parte de uma vanguarda no momento em que as administrações públicas começam a encarar as questões ambientais com mais vigor, tendo em vista que as leis ambientais estão mais rigorosas.
Entre elas, a Lei 12.305 de 2 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS),
grupos verdes
uma lei que vale para todos, pessoas físicas e jurídicas,
públicas e privadas, que trata primordialmente da pre-
ocupação com a não geração ou redução, reutilização,
reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos bem como
a disposição ambientalmente adequada dos rejeitos.
A PNRS contará com ampla fiscalização, uma vez que
se trata de uma lei federal passada para os Estados, que
exigirão o cumprimento dos municípios. Assim, todos
devem ficar atentos com o que é jogado fora, sob pena
de multas, sendo algumas muito severas, inclusive com
o fechamento do estabelecimento até que se cumpram
os requisitos da lei.
Porém, para quem investe em uma certificação am-
biental, como é o caso do Selo Verde, este tipo de ame-
aça é inexistente. São empresários que caminham no
sentido certo, e mostram evolução constante do con-
ceito de negócio sustentável. Descobriram que vale a
pena investir, pois, além das autoridades, o consumidor
observa quem é bom e está cada vez mais preocupado
com o meio ambiente.
José Palacio é coordenador de Serviços Automotivos do IQA-Instituto da Qualidade Automotiva
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O iQA-Instituto da Qualidade Automotiva (www.iqa.org.br) é um organismo de certificação sem fins lucrativos, especializado no setor automotivo, criado por Anfavea, Sindipeças, Sindirepa e outras entidades do setor. Parceiro de organismos interna-cionais e acreditado pelo Inmetro, o IQA atua em Certificação de Serviços Automotivos, de Produtos, de Sistemas de Gestão, Publicações e Treinamentos.
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IQA
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redação
O ano de 2012 não deve deixar saudades para as montadoras de veículos pesados. As vendas caíram na comparação com 2011 e a produção
sofreu ainda mais. Os números divulgados até agora levam em consideração as vendas efetuadas de janeiro a outubro deste ano. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), nos primeiros dez meses de 2012, o setor vendeu 112.639 caminhões, o que significa uma queda de 21,55% em relação ao mesmo período do ano passado. A queda na produção entre os dois períodos teria sido de 40%.
Num cenário em que todas as montadoras foram afe-tadas, é preciso observar o lado bom da situação e torcer para que o próximo ano traga ventos mais promissores. É dessa forma que a Volvo encerra esta temporada e comemora dois prêmios recebidos e o lançamento de um site por meio do qual venderá caminhões seminovos.
Ainda com os números mais recentes de vendas do setor (que inclui os dez primeiros meses do ano), é pos-sível apontar a consolidação da marca no quarto lugar do ranking das mais vendidas. A montadora teve share de 11,2% no mercado, mas apresentou queda de 19,2% em relação ao desempenho registrado no mesmo período de 2011. À sua frente estão Ford (16% de participação), Mercedes-Benz (25,6%) e MAN (30,1%).
As maiores alegrias da Volvo nos últimos meses de 2012, no entanto, não estão ligadas diretamente à parti-cipação da montadora no mercado. No início de novem-bro, por exemplo, a marca recebeu pela segunda vez o PNQ (Prêmio Nacional da Qualidade), reconhecimento à excelência na gestão das organizações sediadas no Brasil. Premiada também em 2009, a Volvo do Brasil é a única montadora de veículos a receber a homenagem por duas vezes nestes 21 anos que o Prêmio é entregue.
Volvo do Brasil se despede de 2012 com dois prêmios e o lançamento de um site para seminovos
Adeus ano velho!
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“A adoção do Modelo de Excelência da Gestão da
FNQ (Fundação Nacional da Qualidade) está contribuin-
do decisivamente para manter e melhorar o sistema de
gestão da Volvo do Brasil”, avaliou a montadora em co-
municado divulgado à imprensa. O modelo em questão
foi adotado no Brasil em 2003.
“A adoção destes critérios ajuda a melhorar nosso de-
sempenho em busca da excelência em diversas áreas da
organização”, afirma Ivilásio Coelho, gerente de Sistemas
de Gestão Volvo. “E contribui ainda para nos tornar mais
competitivos, aliando o crescimento da organização ao
desenvolvimento sustentado e à responsabilidade socio-
ambiental”, completa Carlos Morassutti, vice-presidente
de RH e Assuntos Corporativos da Volvo do Brasil.
ÔniBUS híBriDoOutro prêmio recebido pela Volvo no final do ano foi o
“Inovação em Engenharia 2012”, entregue pela Sociedade
de Engenharia do Rio Grande do Sul. A montadora foi
contemplada na categoria Engenharia Mecânica por con-
ta de seu ônibus híbrido, produzido em Curitiba.
Outras seis empresas foram premiadas, todas elas do
Rio do Grande do Sul. O fato foi lembrado por Euclides
Castro, gerente da linha de urbanos da Volvo Bus Latin
America. “É uma honra para nós receber este prêmio,
pois somos a única empresa de fora do Rio Grande
do Sul, um Estado que tem uma indústria mecânica
forte”, afirmou.
O modelo em questão já possui diversas unidades
circulando por Curitiba e é produzido com uma tecno-
logia que permite uma economia de combustível de
até 35%. Além disso, o ônibus híbrido reduz em 90% as
emissões de gases poluentes em comparação com os
ônibus que circulam atualmente com tecnologia Euro 3.
SitE PArA SEMinovoS
Por fim, a montadora anunciou o lançamento de um site (www.seminovosvolvo.com.br) que promete ajudar aqueles que desejam adquirir um caminhão seminovo. O endereço, segundo a própria Volvo, funciona como um “grande classificado”, e traz informações como pre-ço, modelo, ano de fabricação, quilometragem, fotos e outros detalhes. Tudo certificado e garantido pela marca. “Antes de um caminhão ser disponibilizado para a venda, os seus principais componentes e mecânica passam por um processo de avaliação para garantir a qualidade do produto”, explica a montadora.
“É mais uma facilidade que oferecemos aos nossos clientes. Hoje, a internet é o primeiro canal de pesqui-sa de quem quer comprar um veículo seminovo. O site facilita esta busca e oferece a possibilidade de iniciar as negociações sem necessidade de deslocamentos”, relata Daniel Campos, responsável pelo marketing de Seminovos da Volvo.
Outra facilidade oferecida pela marca é a possibilida-de de o cliente iniciar a negociação de compra on-line ou por meio de contato com a Volvo pelo 0800 de venda de seminovos. Além disso, o endereço pode ser acessado por celulares e tablets.
Se o setor de Pesados não está em grande fase e, portanto, aumentar as vendas tornou-se tarefa ingrata, o jeito é apelar para novos caminhos. Assim, a Volvo comemora o reconhecimento por sua gestão e produ-ção e investe também em um novo produto, que pode-rá aumentar a participação da marca em outro público mais específico.
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Proposta do site é funcionar como um “grande classificado”, certificado e garantido pela marca Volvo
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José Carlos guarino
O noticiário econômico tem colocado ênfase na chamada Guerra Fiscal. Os argumentos trazi-dos a público pelos principais Secretários de
Fazenda – que por comandarem as maiores arrecada-ções iremos denominar Exatores Gordos – defendem os patamares de arrecadação correntes e consideram sua perda para terceiros um “saque”. Já os Secretários de Fazenda com pequenas arrecadações – Exatores Magros – trabalham ativamente para aumentar seu bolo e criar melhores condições de serviços públicos em seus do-mínios. Não enxergam isto como um “saque”, mas sim como solução para problemas reais e utilizam intensi-vamente incentivos que motivem o capital a migrar para suas regiões.
Isto não é necessariamente deletério nem prejudicial ao País como um todo, pois preços de produtos benefi-ciados por incentivos são menores, beneficiando o cida-dão contribuinte. É claro que os Exatores Gordos sentem as perdas de arrecadação, enquanto os Magros não estão com o mesmo foco. Exatores de todas as medidas que-rem o melhor para seus contribuintes e cidadãos. A falha está em não se encontrar equilíbrio e sincronismo nas ações de ambos e na dificuldade de negociar mudanças fundamentais de curto prazo e grande alcance. O Brasil
Elvi
s P. S
anto
sguerra fiscal? Então, vamos à guerra!
está buscando um novo nível de desenvolvimento que permita a qualquer cidadão do País dispor de serviços públicos eficientes e dignos. Não é uma questão de quantidade de dinheiro. É uma questão de isonomia. O volume arrecadado é razoável e o aumento de arre-cadação não deveria ser um indicador de desempenho tão valorizado. Os contribuintes têm limites.
o Contribuinte: O papel de Contribuinte é exerci-do por todos os cidadãos. Desde o dia em que nas-cem até o dia em que morrem todos os humanos são Contribuintes. É um papel importante e necessário para nossa organização social. Todo ser humano demanda cuidados, da concepção ao enterro, e o Estado tem papel relevante nisto.
É totalmente desigual a contribuição tributária. Alguns impostos são progressivos, isto é, paga mais quem pode mais, porém a maioria é inflexível. Pagam os mais pobres e os mais ricos na mesma intensidade, independentemente de renda.
Dentre os meios de arrecadação, um é particular-mente importante: ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Grande ideia que funcionou bem por muito tempo, até que virou meio de arrecadação com ênfase na redução dos prazos de cobrança: Substituição
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Tributária. Para não aguardar a efetiva circulação da mer-
cadoria, convencionou-se antecipar a arrecadação! E o
setor Atacadista foi o infeliz alvo desta medida.
Um Atacadista, hoje, ao comprar uma mercadoria
que irá revender, frequentemente paga por antecipação
até 50% do valor das mercadorias em impostos. Como
cada Unidade da Federação tem seu próprio sistema
de Substituição Tributária, um Atacadista com sede em
São Paulo, por exemplo, distribuindo produtos em nível
nacional, comprará seus produtos pagando antecipada-
mente 29,7% de ICMS, sem direito de crédito. Quando os
revende para outra Unidade da Federação, terá direito
ao crédito. Como São Paulo responde por 33,5% do PIB
de 2009 e as demais Unidades da Federação por 66,5%,
este atacadista realiza a maioria das vendas para outras
Unidades Federadas. Neste momento, pagará o ICMS in-
terestadual para São Paulo (9,73% na média) e ficará com
um crédito tributário de 19,97% (29,7% menos 9,73%).
Seu crédito tributário total corresponderá a 13,28% do
total das vendas!
Isto determina geração de crédito tributário. O
Atacadista irá peregrinar por repartições públicas na ten-
tativa de recuperá-los. Talvez não consiga, pelo menos
em prazos razoáveis. Exatores Gordos não parecem pres-
tar muita atenção em seus contribuintes, assim como os
obesos não conseguem enxergar seus umbigos!
Dificuldade em um local, facilidade em outro. Parte
da tal Guerra Fiscal, o alívio na opressão tributária aos
contribuintes, especialmente os intermediários ataca-
distas, estimulou a criatividade dos Exatores Magros.
o Exator Gordo: defensor de suas posições. Trabalha
com objetivos específicos, frios e sérios. Tem que au-
mentar a arrecadação de sua Unidade Federada, porém,
parece que isto não é tão simples nos dias atuais. Já foi
mais fácil, mas os tempos são diferentes. Dedica-se em
tempo integral a ampliar o campo de arrecadação e a
estabelecer novos recordes defensivos de valores. É que
já aparecem no horizonte negras nuvens de uma reforma
tributária, mas se os pilares da continuidade de direitos
permite antever uma garantia de níveis de arrecadação
em caso de sucesso na empreitada, melhor se prevenir.
Aumentando a arrecadação.
Atingir o topo é difícil, permanecer nele, mais ain-
da. Quando você está no topo, só pode olhar para bai-
xo, e isto é incômodo. Assusta. E o susto pode cau-
sar reações imprevisíveis. Tipo Substituição Tributária
a qualquer custo! Mesmo que o custo sejam os
próprios contribuintes.
o Exator magro: As distorções favorecem as opor-tunidades. As dificuldades estimulam as soluções. Os Exatores Magros assim o são por causa das carências, das dificuldades de suas Unidades Federadas e precisam trabalhar intensamente na solução do problema: fazer o bolo de arrecadação crescer.
Movidos por necessidades, consideram um empre-go mais importante que um dígito a mais na arrecada-ção. Um jovem com educação formal adequada, com futuro promissor, precisa de emprego. A família precisa de renda. E isto não se produz de forma espontânea. É necessário acelerar o processo para além do ritmo do crescimento populacional.
Pensar, criar, inovar. Sem um mercado interno desen-volvido, atraem empresas com benefícios. Abrem mão de impostos – que não tinham – e facilitam a burocracia administrativa. Cobram investimentos e geração de em-pregos. A maior irrigação monetária na economia tem levado algumas Unidades Federadas a atingir índices chineses de crescimento.
E isto representou uma perda? Depende do ponto de vista. O Exator Gordo está perdendo arrecadação e acha que o Exator Magro não está ganhando nada. Será? Ele ganha o que não tinha: emprego, renda e estabilidade social em sua área. Este processo é inevitável.
Conclusão: De fato, o assunto Guerra Fiscal é mui-to mais uma ficção. Não existe nada que impeça uma Unidade Federada menos desenvolvida de lutar pela evolução das condições de vida de seus cidadãos. Não deveríamos ver isto como um problema, mas como uma competição, cujo salutar resultado moldado na evolução constante certamente poderá trazer benefícios à Nação como um todo.
Viva a Guerra!
José Carlos Guarino é Contador e Consultor de Empresas, especializado em Sistemas Integrados de Gestão e Planejamento Tributário de operações. [email protected].
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Jarbas Avila
O parque de exposições “La Rural Prédio Ferial” em Buenos Aires, antigo par-
que de exposições rurais, abrigou, de 14 a 17 de novembro, a 7ª edição da Automechanika Argentina 2012 – Feira Internacional Comercial Sul- -Americana do Design à Manutenção e Reciclagem Automotiva.
A organização da feira, que es-teve a cargo da Indexport Messe Frankfurt Argentina, agora sob o comando de Fernando Gorbaran (recém-promovido a presidente da Messe Frankfurt Argentina) e da Associação de Fábricas Argentinas de Componentes (Afac), informa que a mostra atingiu com sucesso todos os objetivos traçados.
Automechanika Argentina 2012
Em meio às turbulências econô-micas e políticas pelas quais passa o país vizinho do cone sul, a Messe Frankfurt Argentina soube, com garra e muito profissionalismo, superar as adversidades e surpreender o públi-co tanto expositor quanto o visitante profissional que visitou a feira.
A expectativa de atrair e con-quistar novos parceiros comer-ciais e realizar novos negócios era grande no início da feira, mas já no segundo dia era possível con-firmar o sucesso da mostra, pela desenvoltura com que reuniões de profissionais aconteciam.
A opinião comum era de que a cada edição um público cada vez mais selecionado, vindos de outros países, acorria à mostra argentina,
Com garra e muito profissionalismo a feira de buenos aires desponta como uma das melhores feiras internacionais da américa do Sul
confirmando a preferência e o reco-
nhecimento da mesma como uma
das feiras internacionais mais im-
portantes da América Latina.
A indústria automotiva argentina
compareceu com 210 empresas ex-
positoras, ao lado de 430 expositores
provenientes de 25 países.
Alemanha, Argentina, Austrália,
Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China,
Emirados Árabes Unidos, Espanha,
Estados Unidos, França, Grécia,
Holanda, Índia, Itália, Malásia,
México, Panamá, Polônia, Romênia,
Taiwan, Turquia, Ucrânia e Uruguai,
além de agentes e distribuidores
locais que compareceram à feira
na busca por novos parceiros co-
merciais, ficaram satisfeitos com
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Even
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100% Brasileira
Você pode encontrar os produtos Centro�ex, nos melhores
distribuidores do Brasil
EXPORTAÇÃO:Argentina - Uruguai - Paraguai - Chile Peru - Venezuela Equador - Colômbia - México - E.U.A - Canadá - Itália Alemanha - Inglaterra - Dinamarca
Buchas de suspensão
Coxins de amortecedorBatentes de borracha
Kits de suspensão automotiva
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os contatos realizados e as perspec-
tivas de novos negócios.
Só a China compareceu com
90 empresas expositoras, de-
monstrando seu grande interesse
pelo crescente mercado argentino
e sul-americano.
viSitAntESAo redor de 32 mil visitantes, entre
profissionais e empresários do setor
vindos de 39 países da América do
Sul, África, Ásia e Europa, estiveram
presentes à mostra, o que comprova
a importância que o evento represen-
ta tanto para o Mercosul quanto para
o mercado internacional.
No âmbito dos trabalhos prepa-
rados pela Auto mechanika Academy,
foi desenvolvido um completo pro-
grama de atividades acadêmicas para
mais de 30 concorridas palestras versando sobre temas como a ten-dência em segurança ativa e passiva; desenvolvimento de novos produtos destinados à manutenção e cuidados integrais do automóvel; novas tecno-logias de motor e equipamentos para oficinas mecânicas.
A próxima edição da Auto-mechanika Buenos Aires acontecerá de 12 a 15 de novembro de 2014 no mesmo local.
a atualização e o desenvolvimento de novas capacidades. Dentre os eventos destaque para o seminário “Encontros de líderes da indústria automotiva 2012: Construindo con-sensos”, organizado pela Afac, o qual contou com a presença da mi-nistra da Indústria de la Nacion, Lic. Débora Giorgi, entre várias outras autoridades e personalidades.
Além do seminário, durante os quatro dias do evento ocorreram
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0-92000 Filtros e Produtos Automotivos Ltda.31 3417-7477
27 de Setembro Distribuidora de Peças e Acessórios para Auto21 3273-9544
3J Distribuidoras e Comércio de Autopeças Ltda.11 2781-3609
AA Pioneira Distribuidora – Seta Distribuidora62 3295-8011
A.C. Araújo Distribuidora Auto Peças Ltda.21 2580-1904
Abadir Distribuidora Ltda.11 3789-6000
Absoluta Distribuidora de Automóveis Ltda.11 3959-7000
AGF Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 2914-9449
Agrolub Distribuidora de Lubrificantes e Aditivos Ltda.77 3628-6370
Aldor Exportação de Peças para Autos Ltda.11 3392-1184
Alfa Distribuidora de Autopeças Ltda.34 3218-7500
Algypeças Distr. e Imp. de Peças Automotivas Ltda.11 4233-3333
All Shine Comercial Ltda.11 4341-6210
All Tech Imp. e Dist. de Lâmpadas Ltda.11 3033-5775
Almag Com Auto Peças Ltda. EPP11 5511-2111
Alternativa Diesel Distribuidora de Peças Ltda.16 3969-9269
Ama Brasil Importadora11 5031-9202
AMB Center Distribuidora de Peças e Acessórios Ltda.11 5579-3435
American Diesel Auto Peças Ltda.11 3965-9955
Amjur Comércio, Importação e Exportação Ltda.11 4152-3001
Analu Distribuidora de Peças Ltda.11 5034-1724
Andira Borrachas e Metais Ltda.11 4221-8900
Aoki Dist. de Autopeças Ltda.18 2101-3200
Asupel Asunsion Distribuidora de Peças Ltda.45 3225-1416
Atacadista de Acessórios e Peças Indufris Ltda.11 4341-6900
Atapeças Distribuidora e Importadora de Autopeças Ltda.17 4009-4900
ATN Com. Repr. Auto Peças Ltda.11 2754-2904
ATN Distribuidora de Peças Elétricas11 2754-2543
Áudio Parts Distribuidora19 3213-7461
Auto Americano Dist. de Peças S/A 11 2189-4000
Auto Cidade Produtos Automotivos Ltda.31 3419-3000
Auto Cruzado31 3422-7002
Auto Geral Ltda.85 3272-6600
Auto Norte Ltda.81 2125-2000
Auto Peças Rialan Ltda.11 2106-2099
Autofort Nordeste Ltda.85 4012-1313
guia Distribuidores
Foto
lia.c
om
58 Guia Distribuidores | 2013
Automix Acabamentos e Acessórios Ltda.11 3478-0050
Automobily Peças de Fixação Ltda.11 3465-5900
Autop Comércio de Autopeças11 2905-2100
Autopec Distr. de Autopeças e Ac. Ltda.11 4335-7160
Autopec Distribuidora de Autopeças e Acessórios Ltda.11 4127-6747
Autopeças L Diesel Ltda.31 3383-1286
Autopeças Meridional Ltda.51 2129-2727
Autopeças Padre Cícero Ltda.85 4009-5088
Autopeças Rialan Ltda.11 4228-2099
BB.A.P. Automotiva Ltda. (BARROS)19 3805-7200
B.H.F. Dist. de Autopeças Ltda.85 3253-5000
Bacurity Comercial Ltda.11 3681-8266
Barão da Borracha Ltda.11 3222-4115
Baratão Distribuidora de Peças61 3378-4000
Battistella Distribuidora e Ind. de Peças e Equipamentos Ltda.11 3789-6000
Becap Comércio de Autopeças Ltda.11 2632-4800
Bel Lube Ltda.31 3388-1433
Belcar Caminhões Distribuidora de Autopeças64 3404-6006
Berto Dias Distribuidora Auto Peças Ltda.11 4076-1666
Beux Peças e Motores 65 3634-4545
Bezerra & Oliveira Ltda.85 4011-9722
BGP Distribuidora de Autopeças Ltda.41 3025-7539
BHM Diesel Peças para Caminhões31 2105-7474
Bodipasa Bombas Diesel Paulista Ltda.11 3392-1977
Bomboleo Brasil Com. de Autopeças Serv. Ltda. EPP11 3858-7662
Borcam Distribuidora Comércio de Auto Peças Ltda.11 4330-7813
Brandy Indústria e Comércio Ltda.16 3995-9955
Brascania Comércio e Distribuidora de Peças Diesel Ltda.31 3333-3101
Brasnel Comercial Ltda.11 2412-7164
By Car Compentes Distribuidor31 3057-5757
CCabel Industrial Ltda.11 2149-1622
Cabopeças Distribuidora de Cabos para Autos62 3271-1529
Cabopel Distribuidora de Cabos62 3233-2714
Cambuci Dist. de Autopeças Ltda.11 3019-1060
Campinas Diesel Ltda.19 3743-2300
Canapus Distribuidora de Autopeças81 3081-2000
CAP Distribuidora de Auto Peças11 5613-2950
Caprigem Comércio de Autopeças Ltda.41 3074-6600
Car Central Autopeças e Rolamentos Ltda. (ROLES) 11 2168-6000
Carbwel Autopeças11 2256-9500
Cardia Tupa Dist. de Autopeças Ltda.14 3441-6313
Cared Comercial e Distribuidora Ltda.11 2109-8200
Carlton Automotiva Ltda.16 2109-2300
Carrolândia Distribuidora de Peças Ltda.66 3423-7143
Casa dos Rolamentos Ltda.31 2112-8911
Castrexpress Distr. de Auto Peças Ltda.21 2301-2301
Celmar Distribuidora de Peças Ltda.62 3941-9246
Cemauto Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 2061-6146
Centerparts Distribuidora de Auto Partes Ltda.11 3305-2000
Central Comercial Distribuidora Ltda.11 2631-4466
Challenger Comércio de Produtos Automotivos11 2950-8844
Chapeação e Pintura JM Ltda.48 3644-1777
Chaves Distribuidora de Peças Ltda.81 3471-9155
CHG Automotiva Ltda.19 3729-6500
Chicote Distribuidora de Peças Automotivas Ltda.17 3211-2000
Cico Distribuidora Peças para Veículos68 3244-1256
Cipec Industrial de Autopeças Ltda.19 3834-9822
City Peças Rio Preto Distribuidora Ltda.17 3217-7700
Cobater Comércio de Baterias e Representações Ltda.11 2604-5755
Cobra Rolamentos e Autopeças Ltda.11 5033-6400
Codibac Comercial e Distribuidora de Baterias Ltda.19 3276-1011
Codime Comércio e Distribuição de Mercadorias Ltda.51 3393-5200
Codipeças Leste Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 2957-2277
Codisauto Distribuidora de Peças para Autos Ltda.75 3616-3234
Codive Comercial Distribuidora Veículos Ltda.19 3862-4067
Comando Autopeças Ltda.61 3212-2020
Comdip Comercial Distribuidora de Peças Ltda.21 2121-0020
Comercial Amajax Ltda.33 2101-0850
Comercial Automotiva CBA Ltda.11 4238-1413
Comercial Automotiva Ltda. (DPK)19 3772-8600
Comercial de Auto Peças Tonini Ltda.11 3986-3000
Comercial de Eletro Veículos Gasparetto Ltda.49 3361-2871
Comercial de Peças e Acessórios Latina Ltda.54 3219-1317
Comercial e Distribuidora 5 de Agosto Ltda.11 2234-8395
Comercial Grant Importação e Exportação de Peças Automotivas44 3306-6060
Comercial Jahu Borrachas e Autopeças Ltda.11 3619-0005
Comercial Moreira Ltda.47 3323-0900
Comercial Presidente Distribuidora Ltda.11 2967-5000
Comercial Suprema de Auto Peças Ltda.11 2146-6719
Comercial Suprema de Autopeças Ltda.11 2046-6712
Comercial Valflex Ferramentas e Equipamentos Ltda.11 2799-6161
Comércio de Lubrificantes Rubens Moreira Ltda.47 3323-0900
Comércio e Repr. Del Rey31 3462-9013
59Guia Distribuidores | 2013
w w w . g u i a d i s t r i b u i d o r e s . c o m . b r
Comércio e Representações DBS Ltda.31 3432-2484
Comércio e Representações Guimacastro Ltda.11 3331-9588
Companhia de Locação das Américas31 3319-1049
Compel Dist. de Autopeças Ltda.11 3572-3000
Compel Distribuidora e Comércio de Autopeças Ltda.11 2941-1836
Conceptum Distribuidora de Componentes Automotivos Ltda.11 2297-6450
Condor Distribuidora de Rolamentos62 3233-0353
Contagem Motorpeças Ltda.31 3328-8333
Cooperpecas Distribuidora de Peças para Motores11 4479-6211
Copeme Distribuidora de Auto Peças Ltda.51 3477-1211
Coral Distribuidora de Peças62 3576-2209
Corcerama Comércio de Autopeças Ltda.11 2969-2266
Correta Distribuidora de Auto Peças Ltda.54 3027-3965
Costa Anunciação Peças e Acessórios Ltda.81 2123-6500
Cozini Distrib. Import. e Export. de Autopeças Ltda.11 3474-6850
Crow Distribuidora Nacional de Peças Ltda.62 3272-6100
Cw Import Distribuidora de Auto Peças19 3883-4200
DDVM Distribuidora Auto Peças Ltda.31 3487-2262
Daio Comércio de Auto Peças Ltda.11 3917-0750
Dalpar Distribuidora de Peças Automotivas Ltda.41 3016-5151
Dampeças Ltda.81 3472-1710
Danfab Distribuidora de Acessórios Ltda.11 2178-7000
Dapel Acumuladores e Auto Elétrica Ltda.43 3356-4411
Daynapeck Distribuidora41 2103-8877
Decar Autopeças Ltda.11 2101-0309
Delamano Materiais Elétricos Ltda.19 3708-8600
Delcoville Distribuidora de Auto Peças Ltda.47 3027-2700
Deluc Distribuidora de Peças e Acessórios Ltda.11 4790-2722
DEQ Distribuidora na Distribuidora de Tintas62 3281-7880
Deucerto Caminhões e Pick-ups21 2471-4897
Deutsh Lamp Comércio de Materiais Elétricos para Autos11 2159-1212
DEw Part’s Comércio de Peças Ltda.11 2605-5411
DGP Distribuidora Goiânia de Peças62 3207-3770
DHF Soluções Automotivas11 4646-7900
DHM Distribuidora de Peças Ltda.44 3621-6655
Di Ricartti75 2101-6100
Diaupe Distribuidora de Peças Ltda.41 3284-6718
Diesel Lub. Autopeças e Equip. para Lubrificação Ltda.11 4578-5490
Diferlub Distribuidora81 2128-5777
Digoiás Distribuidora Produtos Automotivos62 3287-9651
Dilupa Distribuidora Lusitana Peças Ltda.11 2905-1818
Dinâmica Racing Part’s11 2215-3344
Dinâmica Tratores Implementos e Peças Ltda.11 3789-5100
Dinaupe Distribuidora Nacional de Auto Peças Ltda.11 2318-1480
Dinpar Distribuidora Nacional de Parafusos e Peças Ltda.11 2984-6844
DIP Distribuidora de Peças Ltda.11 3643-0333
Dipagril Distribuidora Peças Agrícolas Ltda.45 3252-2212
Dipel Peças e Serviços Ltda.19 2113-1600
Dipemoto Distribuidora Peças Motos Ltda.44 3622-3030
Dirpal Distribuidora Rib. Preto Acumuladores Ltda.16 3627-3568
Disale Distribuidora81 3497-0444
Disape Distribuidora de Auto Peças Ltda.34 3228-1000
Disape Distribuidora de Autopeças Ltda.34 3228-1000
Disbap62 3233-5731
Discar Distribuidora Ltda.62 3291-8002
Disk Bor Comércio de Borrachas Ltda.11 2256-9900
Dismopel Distribuidora de Molas e Peças Ltda.81 3452-1640
Disnape Distribuidora Peças Autos75 3221-8788
Disnarol Distribuidora de Peças Ltda.62 4009-0909
Disoli Distribuidora de Peças Ltda.11 2911-6366
Dispeçal Distribuidora de Peças e Acessórios Ltda.41 3201-2255
Dispesul Distribuidora A Peças Sudoeste Ltda.45 3286-1233
Dispevale Distribuidora Peças Vale Ltda.12 3923-6385
Dispicar Distribuidora de Peças Ltda.45 3264-4046
Dispicar Distribuidora de Peças Ltda.45 3264-4046
Dispneu Peças Ltda.81 3073-7111
Disrol Distribuidora de Rolamentos Ltda.85 3254-4868
Disrol Distribuidora de Rolamentos Ltda.85 3221-2813
Distr. de Peças para Autos Anhembi Ltda. ME11 2954-4277
Distrib. de Peças Kampeão Ltda.61 3403-8900
Distribuidor Auto Peças Serrana Ltda.54 3330-1166
Distribuidor Autopeças Anhembi Ltda.11 2954-4277
Distribuidor Brasiliense Bater Ltda.11 3571-7540
Distribuidor Comercial Auto Peças Bonadio Ltda.11 3311-0488
Distribuidor de Autopeças Rondobras Ltda.69 3216-7809
Distribuidora 24 de Maio Ltda.11 261-0043
Distribuidora Auto Peças Rondobras Ltda.69 3541-2090
Distribuidora Automotiva (Sama) Ltda. 11 3155-7000
Distribuidora Beux de Motores e Peças Ltda.65 3634-4220
Distribuidora Brasiliense Bater Ltda.11 3571-7540
Distribuidora Comercial Palmeira Ltda.82 3420-1214
Distribuidora de Auto Peças Dois Irmãos Ltda.47 3427-2211
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Guia Distribuidores | 2013
Distribuidora de Auto Peças Tres Joly Ltda.11 3782-2676
Distribuidora Automotiva Vila Paula Ltda.11 4225-8500
Distribuidora de PCS Center Ônibus Ltda.11 2967-3002
Distribuidora de Peças Araguari Ltda.34 3241-2343
Distribuidora de Peças Augusto Lima Ltda.81 3320-2240
Distribuidora de Peças Imparpec Ltda.19 3272-9766
Distribuidora de Peças Imparpec Ltda.19 3272-9414
Distribuidora de Produtos Automotivos GTO Ltda.41 3372-7350
Distribuidora Pinheirão Peças Automotivas Ltda.11 3726-8074
Distribuidora Pinheirão Peças Automotivas Ltda.11 3726-8074
Distrifil Distribuidora de Filtro e Peças Ltda.33 3275-2946
Distri-soli Distrib. de Peças e Acessórios Ltda.11 4187-8645
Disvel Dist. de Prod. Veículos Ltda.31 3424-6906
Divavel Distribuidora de Acessórios para Veículos41 3333-4646
DJ Comércio de Borrachas e Guarnições Automotivas11 3474-4415
DMJ Automotive Distribuidora de Peças11 3667-1666
DNK Automotive Atacado de Autopeças51 3556-3736
Dom Bosco Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 2909-5200
DPL Distribuidora de Peças Ltda.45 2103-2244
DPS Distribuidora de Peças Santos Ltda.41 2101-2102
Dragão Truck Center Ltda.12 2127-2244
EEdmorba Acessórios e Peças para Autos Ltda.11 3879-3000
Electra Distribuidora de Peças Ltda.18 2101-9933
Eletrocar SP Comércio e Serviço Auto Peças Ltda.11 5678-9003
Eletropar Autopeças Ltda.41 2106-8000
Eletroparts Distribuidora Auto Peças Ltda.85 4008-0166
Embrepar Distribuidora de Peças Ltda.41 3371-1000
Emme Comercial Ltda.11 4367-2350
Emopeças Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 2726-1516
Encopel Comércio de Peças Ltda.11 2207-8850
Eron Distribuidora de Peças e Acessórios Ltda.11 2041-8299
Europeças Comércio Imp. e Exp. de Rolamentos Ltda.11 5034-0869
Explosão Distribuidora de Autopeças Ltda.11 2684-9057
FFachiauto Distribuidora Auto Peças Ltda.11 2524-7777
Fachinetti Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 2562-2188
Fator Distribuidora de Autopeças19 3029-7400
FC Rolamentos e Comércio de Peças Automotivo Ltda. ME17 3224-7777
Feni Produtos Automotivos Ltda.11 2748-3266
Ficoukar Ltda.11 2965-3216
FIL Rio Peças Automotivas Ltda.21 2117-8181
Filler Distr. de Autopeças Ltda.11 2137-9966
Filler Distribuidora de Autopeças11 2137-9966
Filtroeste Ltda.35 3831-1500
Filtrotec Distribuidora de Filtros e Peças Ltda.32 3217-4579
Fiorit Com. Auto Peças Ltda.11 2451-7831
Fluid Power Projetos Serv. e Trein. Ltda.11 4788-2244
Forcecar Autopeças S/A41 3023-5003
Forche Distribuidora de Peças Ltda.11 4433-5555
Formicar Distribuidora Autopeças Ltda.11 5633-5100
Formigão Distribuidora11 4667-4077
Forteflex Distribuidora de Peças Automotivas81 3271-2808
Franco Mello Distribuidora de Autopeças Ltda.18 3652-6983
Furacão Distribuidora Ltda. 19 2101-3000
GG&B Autopeças Alternativas Ltda.11 3527-9961
Gazzoni Distribuidora de Peças Ltda.67 3322-9500
Gefpel Distribuidora de Autopeças Ltda.75 3603-7878
General Auto Parts do Brasil S/A11 2695-8487
Geoparts Distribuidora41 3077-6123
Gheller & Brum Ltda.91 3073-4400
Giancar Distribuidora de Autopeças Ltda.11 2214-9070
Ginjo Autopeças Ltda. 11 3659-3100
Global Auto Imports11 3806-3256
Globo Distribuidora de Autopeças Ltda.48 3433-3356
Gomes Tavares Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 3686-3213
HHaubert Distribuidora de Autopeças Ltda.51 3037-5006
HD Lubrificantes Ltda.11 4972-7700
Hidrau Torque Comércio e Importação Ltda.11 2602-1000
Hossey Com. de Equip. de Som Ltda.11 3022-3581
HS Car Haubert Distribuidora de Autopeças Ltda.51 3037-5005
Huhoco ACP do Brasil Indústria e Comércio de Fitas Metálicas Ltda.19 3484-1400
IIF Camargo11 4352-2525
Iluminauto Ltda.31 2112-8777
Imbiribeira Diesel Comércio Ltda.81 2125-8200
Imdepa Rolamentos e Importação e Comércio Ltda.11 2121-0020
Importadora Alvamar Comércio de Peças Ltda.11 3229-4800
Injepeças Comércio e Imp. Peças Autom. Ltda.11 2095-7100
Internacional Peças Ltda.31 2125-1000
Ipebral Irmãos Pedroso Braga Ltda.31 3421-1980
61Guia Distribuidores | 2013
w w w . g u i a d i s t r i b u i d o r e s . c o m . b r
Irmãos Reis Distribuidora de Peças Automotivas11 2455-1488
Irusa Rolamentos Ltda. 11 3619-1011
Isapa Importação e Comércio Ltda.11 2823-6500
Isivol Comércio, Importação e Exportação Ltda.11 2207-2000
JJ & J Distribuidora de Autopeças Ltda.86 3235-4185
Javali Distribuidora de Eletro Peças Ltda.67 3304-6100
JC Distribuidora Ltda.31 3375-2058
JHO Comércio Ltda.11 2958-2172
JNB Distribuidora de Peças Ltda.41 2106-3232
Josecar Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 3933-2299
JVN Distribuidora Autopeças11 3901-7340
KKarsul-Distrib. de Autopeças Ltda.54 3228-3984
Kashima Comércio, Importação e Exportação de Autopeças Ltda.17 3531-7020
KGM Distribuidora de Peças Ltda.62 3295-7788
Kitkar Distribuidora de Acessórios11 2236-1070
Koga Koga Distribuidora de Autopeças Ltda.11 2100-2300
LL Huber Equipamentos Automotivos Ltda.11 3952-4235
La Ferreira Distribuidora de Autopeças Ltda.11 3864-8440
Lagoa Motoparts Ltda.31 2121-0005
LCR Exporiginal Importadora e Exportadora Ltda.11 2914-5854
Leão Diesel Ltda.43 3294-6400
Leão Distribuidora de Peças Automotivas Ltda.62 3093-4333
Linha Verde Distribuidora de Peças Ltda.71 3389-7576
Lucio’s Distribuidoras de Peças para Autos Ltda.11 2905-6699
Luporini Distribuidora de Autopeças Ltda. 11 2105-5004
MM. C. Ramalho Comércio e Representações Ltda.81 3241-3647
M. J. T. Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 2262-5405
Machado e Cia. Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 5614-8894
Machado e Filhos Peças Ltda.11 2301-1015
Machadofix Com. de Peças Automotivas Ltda.21 2426-2427
Maciel Distribuidora de Peças Ltda.48 3034-8400
Macktrator Distribuidora de Peças para Tratores Ltda.62 3596-2624
Maestri & Maestri Distribuidora de Peças Elétricas62 3282-7719
Magic Glass Distribuidora Auto Peças Ltda.11 5566-4334
Magno Parts Comercial Ltda.11 3488-7777
Makinauto Comércio de Autopeças Ltda.11 3907-2526
Maldonado Sanches Comércio e Representações Ltda.41 3382-1188
Mando Machinery Distribuidora Auto Peças Ltda.11 3372-8131
Maquemp Ltda.81 3241-7301
Marcass Autoparts Ltda.11 3813-1866
Marcodiesel Importação e Exportação Ltda.92 3212-4300
Marcopel Distribuidora de Auto Peças Ltda.19 3542-7722
Marcopolo Distribuidora de Peças Ltda.11 2954-9499
Marcowil Com. de Peças para Motores Diesel Ltda.11 2632-1353
Maripel Distribuidora Peças para Veículos11 5512-0434
Marpeças Distribuidora de Peças Ltda.61 3363-2525
Maruman Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 5061-7161
Marvini Indústria e Comércio de Plástico11 4612-9698
Master Distribuidora de Peças Ltda.62 4008-0320
Matis Comércio de Peças Ltda.11 3644-4262
Matos e Mesquita Comercial Ltda.11 5841-5385
Matrix Distribuidora Ltda.11 3155-5050
Maverick Distribuidora de Auto Peças e Acessórios Ltda.11 2641-1060
Maximus Distribuidora de Autopeças Ltda.11 4702-5807
Maxlub Comércio de Óleos Lubrificantes Ltda.21 2653-7208
Mazzini Distr. de Autopeças Ltda.11 3474 6850
Mecatech Equipamentos Automotivos61 3351-0668
Medauto Mercado Distribuidora Autopeças Ltda.11 4791-2988
Mega Center Automotivo Ltda.81 3422-1040
Mega Parts Distribuidora de Autopeças11 5666-6059
Megafix Comércio de Peças Ltda.21 2573-2129
Melo Distribuidora de Peças Ltda.81 4009-7600
Menil Comércio de Peças Ltda.16 3961-9000
Menotti Distribuidora de Peças Ltda.51 3061-1938
Mercantil Importadora Genuína Peças Ltda.11 4337-1111
Mercanwill Turbo Comércio de Peças Diesel Ltda.11 2632-1353
Mercerauto Distribuidora Imp. e Exp. de Auto Peças Ltda.11 2905-1804
Mercopeças Distribuidora Ltda.11 4508-0673
Metallogica Comércio Importação Exportação Ltda.11 4198-2009
Metalsystem Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 2982-8451
MGA Distribuidora de Auto Peças Ltda.51 3366-6777
Millano Distribuidora de Auto Peças Ltda.65 3682-4767
Mirim Distribuiora Automotiva Ltda.62 3202-0680
Mix Componentes Automotivos Ltda.62 3575-3232
MM Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 2249-2785
Mobiletron Comércio de Autopeças e Ferramentas Ltda.12 3903-5127
Mônaco Peças Automotivas Ltda.62 3299-6036
Montan Distribuidora de Peças para Caminhões11 2605-9066
Montanna Distribuidora de Motopeças Ltda.11 3331-1248
Montecarlo Distribuidora de Autopeças Ltda.11 3028-4000
Monza Peças Automotivas Ltda.51 3343-4444
Morelate Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 3908-0060
Morocar Comércio de Auto Peças Ltda.41 3017-1716
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Guia Distribuidores | 2013
Moto For Comércio e Distribuidora Automotiva Ltda.62 3227-8833
Motocycle Comércio de Motocicletas e Automóveis Ltda.41 3333-5622
Motor Fort Distribuidora de Auto Peças Ltda.48 3343-5100
Motor Z Importação e Exportação Ltda.11 2886-5151
Motormac Energia41 3675-4500
Motors Imports Auto Peças Ltda. ME47 3404-5885
Mparts Acessórios Ltda.31 3411-3901
MR Mundo dos Rolamentos Peças para Automóveis Ltda.31 3201-7033
Msam Distribuidora de Peças Ltda.11 2465-4499
MSJ Distribuidora de Auto Peças Ltda.21 3390-1681
Multi Peças Distribuidora62 3295-6060
Mundo dos Rolamentos31 3201-7033
NNacional Filtros e Peças Ltda.34 3336-3711
Nelser Distribuidora de Auto Peças e Serviços Ltda.11 4038-1157
Neno Auto Peças Ltda.17 3227-1213
Nervesa Distribuidora de Auto Peças11 4421-4855
Netoflex Distribuidora de Peças e Acessórios Ltda.71 3244-8683
Neumayer Tekfor Automotive Brasil Ltda.11 2152-4800
Neves Distribuidora Auto Peças Ltda.11 4587-1444
New Kar Distribuidora de Peças Ltda.11 4138-8121
NIC International Commerce11 2338-8688
Ninho Motos e Representações75 3262-1791
NL Guimarães Guerra67 3318-6335
Noroeste Comércio de Lubrificantes Ltda.17 3215-8120
Nosso Estoque Distribuidora de Autopeças Ltda.85 3066-9723
Nova Retrosul Distribuidora de Autopeças Ltda.11 4128-1380
Novastar Comércio Distrib Peças Ltda. Me11 4617-4555
NZK Com de Peças Automotiva Ltda.11 5572-6306
O
Odapel Distribuidora de Autopeças Ltda. 11 3767-2799
OM Distribuidora de Peças Elétricas Ltda.43 3025-5253
Ouro Preto Distribuidora de Molas e Peças Ltda.17 2139-5100
Ouromac Com. Peças e Serv. para Veículos Ltda.14 3325-4271
PP&C Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 2247-0844
Pacaembu Autopeças Ltda.11 3618-5875
Paccini Radiadores Ltda.11 2842-1480
Pagan S/A Distribuidora de Tratores e Veículos18 3631-6147
Palace Comércio de Acessórios Ltda.11 4972-4507
Palácio das Baterias Ltda.81 2128-1188
Palomares Distribuidora de Acessórios para Auto Ltda.11 2352-1972
Palusa Distribuidora de Auto Peças65 2121-6600
Pamasa Indústria e Comércio Ltda.11 6280-6298
Paralelo Distribuidora de Autopeças Ltda.21 2610-0770
Paramar Comércio de Parafusos e Peças Ltda.11 2207-2333
Patral Peças Ltda.14 2106-9000
Paulibras Distribuidora de Parafusos e Peças Ltda.11 2632-9951
Peças Automotivas Zeene Ltda.11 2971-7777
Pecista Distribuidora e Representações de Auto Peças Ltda.61 2195-7000
Pegasus Auto Peças Ltda.51 3272-9090
Pellegrino Distribuidora de Autopeças Ltda. 11 2171-7900
Pemaza Amazônia S/A92 3616-4950
Perpeças Distribuidora A. P. Ltda.65 3661-2007
Persipeças Distribuidora de Peças Automotivas Ltda.41 3016-5555
Petropol Polimentos11 2189-1205
Platinum Ltda.11 3665-4000
Platoshow Distribuidora de Peças Automotivas51 3052-5252
Plidiesel Distribuidora de Auto Peças11 6409-3608
Poli-filtro Comércio Representação de Peças para Autos Ltda.11 2188-5499
Polipeças Comércio, Importação e Representação Ltda.62 4006-2500
Pólo Distribuidora de Auto Peças Ltda.62 3091-1402
Ponto Final Distribuidora de Baterias62 3271-4435
Porthus Distribuidora de Peças e Pneus Ltda.11 2172-5100
Portolub Comércio de Lubrificantes Ltda.51 4001-5858
Posterano Comércio de Baterias e Autopeças Ltda.11 2092-4455
PP Comercial Distribuidora Ltda.11 4668-8200
PPL Distribuidora de Peças Ltda.62 3219-5500
Pracar Distribuidora de Auto Peças Ltda.54 3228-6408
Primeira Linha Comercial de Rolamentos Ltda.61 3462-5038
Primo Pascoalete Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 6842-5922
Pro Q Serviços Automotivos41 3023-4655
Proda Comercial Ltda.31 3395-3563
Prokar Distribuidora de Peças Automotiva Ltda.11 3791-9382
Promax Produtos Maximos S/A Indústria Comércio11 4898-8600
PRPK Comércio de Auto Peças Ltda.11 5073-4744
Pruden-Fil Distribuidora de Filtros e Lubrificantes Ltda.18 3908-3423
R
Radar Peças e Serviços Elétricos Automotivos Ltda.31 3361-1234
Radel Rolamentos e Retentores Ltda.34 3239-2200
RBS Distribuidora de Rolamentos Ltda.62 4009-1320
RCN Distribuidora de Auto Peças Ltda.27 4009-3900
Real Moto Peças Ltda.34 3239-6600
Rebuilded Reman21 2442-1877
Recap Renovadora Catarinense Pneus Ltda.47 3338-3132
Rede Âncora Brasil51 3275-9590
63Guia Distribuidores | 2013
w w w . g u i a d i s t r i b u i d o r e s . c o m . b r
Rediesel Distribuidora de Peças Ltda.81 2101-5050
Redil Reparauto Distribuidora de Peças Ltda.31 3495-2656
Refil Peças Diesel Ltda.31 3383-3400
Regional Distribuidora de Peças Ltda.62 3235-2500
Rei do Farol Distribuidora de Autopeças Ltda.41 3042 - 0686
Remma Distribuidora de Peças Ltda.62 3576-2521
Renauto Peças e Serviços Ltda.31 3333-5554
Renova Baterias e Peças Ltda.11 2949-5254
Retibens Distribuidora de Peças Ltda.41 3366-3531
Retificadora Coxim Ltda.67 3291-1475
Retrosul Distribuidora de Auto Peças11 4335-3193
Revenda Comércio de Acessórios Ltda. ME11 4232-0504
Revocar Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 2909-2626
Rey Part’s Distribuidora de Acessários11 3717-0200
Reyparts Distribuidor de Acessórios Ltda.11 5929-0893
RH Parts Distribuidora Ltda.47 3321-1500
Ribeirão Comércio de Lubrificantes Ltda.16 3626-7445
Rifer Distribuidora de Autopeças41 3306-4600
Rigauto Distribuidor Ltda.31 3281-1914
Rima Comércio de Peças Ltda.16 3626-7243
Rima Distribuidora de Autopeças Ltda.11 4239-6000
RimapeÇas Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 4239-6000
Rio JC 2007 Comércio de Peças Automotivas Ltda.21 2270-3820
Rio Preto Distribuidora de Peças e Acessórios para Auto Ltda.17 3227-1075
RMw Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 5563-0282
Rocha Distribuidora e Comercial Ltda.31 3304-1929
Rochester Auto Importadora S/A11 2167-5300
Roctel Rolamentos Ltda.11 3673-0309
Rodasso Distribuidora de Autopeças Ltda.48 3433-1512
Rodipel Peças Elétricas Ltda.16 3615-0941
Rofer Distribuidora Brasilense Ltda.11 5181-5286
Rolambra Importação e Comércio de Rolamentos Ltda.11 3856-0505
Rolamentos Flam11 2484-0332
Rolapel Rolamentos Ltda.61 3361-6020
Rolemak Comércio Importação de Rolamentos Ltda.11 2090-0620
Rolemar Distribuidora43 3378-6000
Roliman Rolamentos61 3355-5130
Rolipec Distribuidora de Peças Ltda.21 2260-2558
Rolucar Distribuidora de Autopeças11 3555-3222
Roma Distr. Auto Peças Ltda.19 3894-5576
Roman Comércio de Borrachas Peças Ltda.11 3931-1167
Rondomax Distribuidora de Lubrificantes e Aditivos Ltda.66 3426-6444
Rotsen Distribuidora de Componentes Automotivos Ltda.11 2861-4996
RPR Divisão Automotiva11 2106-9099
Rubens Moreira Comércio de Lubrificantes Ltda.51 3337-3773
Rufato Distribuidora de Peças Automotivas Ltda.11 2341-8444
Rumo Comércio de Auto Peças e Acessórios Ltda.11 2215-3286
Rumo Norte Concessionária Distribuidora de Veículos Ltda.11 5091-1500
Rycall Peças Automotivas Ltda.19 3256-9414
SSada Siderúrgica Ltda.31 3071-9550
Saint-Gobain do Brasil Prod. Ind.11 4225-1787
Sama Autopeças Ltda.11 3155-7199
Sanfil Ind. e Com. Ltda.11 4044-9767
Santarol Rolamentos Joinville Ltda.47 3437-0014
Santecparts Com. de Peças Automotivas Ltda.11 5660-5060
Saturno Comércio Peças Automotivas Ltda.11 5631-7245
Scarpa Atacadista Peças Ltda.11 2281-8772
Scavolmer Dieselmar Peças Ltda.11 3723-2000
Scherer S/A48 3248-1115
Sckal Group11 4127-2217
Scolari Acessórios e Auto Peças Ltda.51 3477-4544
Semapel Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 3085-9787
Serraf Distribuidora de Peças para Motores Ltda.11 3674-8001
Serv Express Comércio de Lubrificantes Ltda.31 3361-3677
Sete Distribuidora de Autopeças Ltda.11 3855-2340
SF Chacon Comércio ME Toyolinda81 3471-8001
SG Faider Distribuidora de Peças e Acessórios11 5077-4571
Sgarioni Distribuidora de Auto Peças Ltda.51 3044-1275
Shiniko Izza Brasil Peças Automotivas Ltda.11 5681-0831
Silveira Crispin Distribuidora de Auto Peças31 3424-8972
Silvio Aparecido da Silva Auto Peças EPP11 4488-8530
Simétrica Distribuidora de Peças e Acessórios Ltda.11 5687-6071
Sistec Som18 3995-1257
SK Automotive S/A11 3616-0622
SL Pneus11 4391-5888
SM Azevedo67 3321-3494
Só Freios Distribuidora de Peças Ltda.62 3295-1775
Só Injeção Distribuidora Ltda.62 3287-5656
Soccol, Barbieri & Cia. Ltda.54 3520-9500
Social Distribuidora Ltda.62 4008-1010
Sociauto Sociedade Comércio de Auto Peças Ltda.11 2091-6137
Sodipe Sociedade Dist de Peças Ltda.81 3662-1120
Soelétrica Distribuidora de Peças Ltda.62 3095-9930
SOF Norte Peças e Tintas Automotivas Ltda.61 3465-2070
Sol Distribuidora de Peças Elétricas Ltda.41 3277-5126
Soldiesel Comércio de Auto Peças Ltda.11 2956-0822
Soma Distribuidora de Autopeças Ltda.54 3444-9000
Somady Distribuidora de Auto Peças Ltda.19 3228-2613
Somafiltros Ltda.35 3832-6262
Sotel Distribuidora de Auto Peças e Acessórios Ltda.19 3857-6473
Stampfer Ind. e Com. de Autopeças11 4056-4918
64
Gui
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Guia Distribuidores | 2013
Stolfi Comércio Representações Ltda.19 3229-3544
Sueyasu Auto Peças Ltda.51 2284-1669
Sul Brasil Atacado de Moto Peças11 3866-3770
Sulcape Comércio Varejista de Peças e Acessórios Novos para Veículos Ltda51 3342-1134
Super Autopeças Automotivas Ltda.31 3425-2931
Superauto Peças Automotivas Ltda.31 3425-5000
Szilagy Distribuidora de Peças Automotivas Ltda.11 2356-0423
TT Brasil Distribuidora de Eletropeças Ltda.31 2128-7788
T Brasil Distribuidora Eletro Peças Ltda.31 2128-7788
T Makimoto & Cia Ltda. Me43 3330-4411
Tarraf Comércio de Peças Ltda.19 3411-8000
Taruma Distribuidora de Autopeças Ltda.19 3871-9700
Tauros Distribuidora de Auto Peças Ltda.62 3272-3700
Tecal Peças para Auto Ltda.81 3316-5151
Tecnipeças Comércio e Representações Ltda.51 3325-5688
Thunder Comércio de Baterias e Acessórios Ltda.19 3271-3898
Tocantins Distribuidora de Peças Ltda.94 3861-1827
Toigo Importadora54 4101-9999
Toli Distribuidora de Autopeças Ltda.47 3145-5300
Toninho & Cia. Distribuidora de Autopeças Ltda. 11 2721-2057
Tonini Distribuidora11 2827-2500
Tortelli Distribuidora de Auto Peças Ltda.66 3427-0997
Total Cabos Ltda. EPP11 5841-3351
Total Maxparts Comercial Ltda.37 3262-5000
Trevão Rio Preto Com. Peças Ltda.17 3227-7575
Trevilub Comércio de Lubrificantes Ltda.19 3468-1841
Triângulo Eletrofiltros Ltda.34 3292-6435
Triex Comércio de Peças e Serviços Ltda.11 2632-5622
Trikautos Comércio de Auto Peças Ltda.11 2455-0833
Trinoski Com. de Peças Automotivas Ltda.41 3278-8033
Triunfo Distribuidora de Auto Peças Ltda.62 3597-4949
Tropical Mercantil Ltda.31 3581-8133
Trucarr Peças e Serviços Ltda.21 3216-6200
Tufão Comércio de Peças Elétricas Ltda.14 2106-4560
Turbo K Distribuição62 3519-1230
UUchoa Auto Peças81 3432-7116
União Comércio de Borrachas e Auto Peças Ltda.11 2951-8500
União Comércio de Peças Ltda.27 2123-5050
Unidiesel Comércio de Auto Peças Ltda.11 3858-6861
Unifap Indústria Metalúrgica Ltda.47 3332-8383
Unifort Ltda.31 2191-5500
Uniton Distribuidora de Peças e Acessórios para Auto Ltda.18 3226-5000
Universal Automotive Systems S/A11 2248-7777
VValbras Ltda.71 3378-1614
VanPec Peças e Serviços Automotivos Ltda.11 2905-1914
Vasconcelos Imports Distribuidora de Peças47 3035-2121
VBF Distribuidora Ltda.11 3488-5555
VCG Distribuidora Auto Peças Ltda.11 3977-7822
VDM Comércio e Representação Auto Peças Ltda. 11 2107-0967
VE Distribuidora61 3456-9090
Veco do Brasil Industria e Comércio11 3864-6614
Vedapeças Vedações e Peças Ltda.11 2179-4111
Veissid e Fernandes Representações Ltda.51 3061-5524
Velauto Auto Importadora Ltda.11 3672-1615
Vespor Automotive Distribuidora de Auto Peças Ltda.11 2198-3900
Vettore & Braga Distribuidora de Autopeças Ltda. 11 3857-6994
VGC Comércio e Representação Ltda.67 3342-3330
Via Car Pneus Ltda.31 3661-8005
Via Lus Lâmp. e Acessórios11 2804-5655
Victor Moto Peças11 2275-8478
Victorius King Distribuidora e Comércio de Auto Peças Ltda.11 2674-2495
Vila Real Distrib. Peças Ltda. EPP65 3667-1281
Villafranca Comércio, Exportação e Importação Ltda.11 5584-2400
Volcam Veículos e Peças Ltda.11 2438-6381
Volmer Parts Comercial Exportadora Ltda.11 3271-6799
VR Distribuidora de Auto Peças Ltda.62 3233-3686
Ww4 Distribuidora Auto Peças Ltda.81 3661-8350
wA Lubrificantes62 3945-9116
wacco do Brasil Ltda.62 3236-6000
walcon Distribuidora Peças Ltda.11 3733-3578
wandre Comércio e Representações Ltda.85 3023-5023
wAP Brasil Equipamentos e Serviços Ltda.47 3349-9959
west Brasil Lubrificantes Ltda.19 3414-8000
world Tractor Comercial e Importação Ltda.11 3824-6450
wurth do Brasil Peças de Fixação Ltda.11 4613-9062
YYpiranga Filtros Eletropeças Ltda.31 3426-4409
ZZamperlini Distribuidora de Auto Peças Ltda.27 2104-8999
Zapos Comércio de Auto Peças Ltda.11 2084-3878
Zargo Dist.de Peças para Autos Ltda.62 3291-6611
Zeene Distribuidora de Autopeças11 2971-7777
Zetec Comércio de Peças Atacadista para Veículos Ltda. - Epp11 4576-1465
ZRG Comércio de Auto Peças Ltda.11 2641-2522
65Guia Distribuidores | 2013
w w w . g u i a d i s t r i b u i d o r e s . c o m . b r