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neur SEMINÁRIO INTERNO PROPEX – CALAMIDADE 11/2008 SEMINÁRIO INTERNO PROPEX – CALAMIDADE 11/2008 24 e 25 de Março de 2009 - Profa. Dra. Claudia Siebert 24 e 25 de Março de 2009 - Profa. Dra. Claudia Siebert neur Nucleo de Estudos Urbanos e Regionais - DAU - CCT

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Page 1: (Des)Controle ambiental urbano e a tragédia de 11/2008 - Grupo de Pesquisa NEUR - Drª. Claudia Siebert

SEMINÁRIOSEMINÁRIO INTERNO PROPEX INTERNO PROPEX

(des) Controle Ambiental Urbano(des) Controle Ambiental Urbanoe a Tragédia de 11/2008e a Tragédia de 11/2008

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SEMINÁRIO INTERNO PROPEX – CALAMIDADE 11/2008SEMINÁRIO INTERNO PROPEX – CALAMIDADE 11/200824 e 25 de Março de 2009 - Profa. Dra. Claudia Siebert24 e 25 de Março de 2009 - Profa. Dra. Claudia Siebert

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Profa. Carla BackProfa. Dra. Claudia SiebertProf. Dr. João NollProf. Dr. Luiz Alberto SouzaProfa. Dra. Sandra Schult

equipeequipe

ensinograduação Arquitetura e Urbanismoespecialização Arquitetura Sustentável

pesquisaextensão

Planos Diretores

atividadesatividades

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(des) Controle Ambiental Urbano(des) Controle Ambiental Urbanoe a tragédia de 11/2008 – uma análise socioespaciale a tragédia de 11/2008 – uma análise socioespacial

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A presença de rios e morros na paisagem de Blumenau é um fator de identidade mais forte do que sua arquitetura teuto-brasileira.

fonte: JSC

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No entanto, a relação de Blumenau com o meio ambiente tem sido conflituosa.

A selva era o inimigo a ser vencido para impor a civilização à natureza.

O progresso:

derrubar a mata;

vencer a floresta;

cortar os morros para abrir ruas;

ocupar as margens de rios;

fazer pastagens nas encostas;

canalizar córregos;

retificar ribeirões.

fonte: Arquivo Histórico de Blumenau

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O modelo de ocupação foi determinado pela demarcação dos lotes coloniais,

da beira dos rios até o topo dos morros, sem áreas de preservação.

fonte: Arquivo Histórico de Blumenau

1864

fonte: SIEBERT, 1999.

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O leito secundário do rio foi ocupado,

obrigando a convivência forçada com

enchentes periódicas.

1983fonte: SIEBERT, 1999.

fonte: Arquivo Histórico de Blumenau

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cota 6 metros

BIG

Galegão

Prefeitura

R. J. Pessoa

Av. Martin Luther

fonte: Prefeitura Municipal de Blumenau

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cota 9 metros

BIG

Galegão

PrefeituraAv. Martin Luther

R. J. Pessoa

fonte: Prefeitura Municipal de Blumenau

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cota 15 metros

BIG

Galegão

PrefeituraAv. Martin Luther

R. J. Pessoa

fonte: Prefeitura Municipal de Blumenau

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As grandes enchentes levaram à

verticatização das áreas inundáveis

(acima da cota 10m),

em um novo modelo de urbanização

para a classe média.

Já para a população de baixa renda,

a opção para fugir das enchentes

foi subir os morros.

1983fonte: JSC.

1972

1996

Ponta Aguda

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A região sul de Blumenau, geológicamente mais

frágil e encravada no vale estreito e íngreme do

Ribeirão Garcia, foi a primeira a ser ocupada, ainda

no séc. XIX,

e abriga hoje mais de 50.000 pessoas.

Muitas destas áreas são áreas de risco de

deslizamento.

1983fonte: Google Earthfonte: SIEBERT, 1999.

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A ocupação das áreas de risco de deslizamento

com edificações precárias em sistema de auto-

construção, sem drenagem e com remoção da

vegetação, tem resultado em catástrofes

periódicas em períodos de maior precipitação.

Em 1990, foram 22 mortes.

1983fonte: JSC

Morro do Artur, 2001 - Economia Urbana

Bairro Garcia, enxurrada de 1990Morro Germano Gross, R. Coripós, 2001 II - Economia Urbana

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Na tragédia de Novembro 2008,

foram 24 mortes.

E na próxima?

A tragédia de 11/2008 foi atípica pela

intensidade sem precedentes da

precipitação, pela conjugação de enchente

com enxurrada, e pela interrupção dos

sistemas públicos de abastecimento de

água e energia.

Mas ela foi, sim, uma tragédia anunciada,

em função da ocupação das áreas de risco

de deslizamento.

O fenômeno da enxurrada é natural,

mas o desastre é socialmente construído.

1983fonte: JSCBairro Garcia, enxurrada de 2008

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A tragédia de 11/2008 conjugou 4 causas imediatas:

topografia acidentada + geologia frágil + precipitação intensa + ocupação desordenada

A questão maior é: por que as áreas de risco são ocupadas?

Temos uma longa cadeia causal, mas as causas principais são:

• por que são as mais baratas no mercado imobiliário informal;

• por que não há uma política habitacional para a população de baixa renda.

1983

Aqueles que se beneficiam do processo capitalista de acumulação ocupam o espaço urbano legal, que é produzido dentro dos padrões urbanísticos oficiais. Já aos preteridos no processo de desenvolvimento desigual, resta ocupar os espaços urbanos menos valorizados, com pior condição de acesso, localizados em áreas insalubres e/ou de risco, e não beneficiadas com infra-estrutura e serviços urbanos.

Cabe ao Estado o papel de mediador destes conflitos, na defesa dos interesses sociais. Se o Estado não exercer o seu papel regulador, através do planejamento urbano, os mecanismos de mercado estarão livres para agir em benefício de interesses individuais. O Estado mostra-se omisso na regulação do mercado imobiliário; ausente na produção de habitação social e ineficaz no controle urbanístico, com legislação incompatível com a realidade social, falta de fiscalização de ocupações irregulares e impunidade de loteadores clandestinos (SIEBERT, 1999).

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Sem uma política habitacional para a

população de baixa renda, as ocupações das

áreas de risco continuarão a ocorrer.

A regularização fundiária é insuficiente

como política habitacional, pois oficializa um

modelo de ocupação excludente.

Investir recursos públicos para refazer a

infraestrutura destruída a cada nova

enxurrada também não resolve o problema.

Uma política habitacional é mais do que

fazer casas, é preciso terrenos urbanizados

(infraestrutura, serviços, acessibilidade).

1983

Morro da Pedreira, Ponta Aguda

1981

2003

1993

fonte: Prefeitura Municipal de Blumenau

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O Zoneamento do Plano Diretor, que, desde

1989, classifica como ZPA – Zona de

Proteção Ambiental as áreas com inclinação

superior a 45% (24º) e estabelece faixas não

edificáveis ao longo dos cursos d´água

(45m para o Rio Itajaí e 15 para os maiores ribeirões)

não vem sendo obedecido

na ocupação das áreas de risco de

deslizamento.

Para a classe média, o Ministério Público

exige o cumprimento de uma norma mais

restritiva que o Plano Diretor,

o Código Florestal.

1983fonte: Prefeitura Municipal de Blumenau

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1983elaboração: Claudia Siebert

O Código Florestal, que proibe a ocupação

do terço superior dos morros, do entorno

das nascentes, das encostas com

declividade superior a 100% (45º) e das

margens dos cursos d´água

(100m para o Rio Itajaí e 30m para os ribeirões) ,

também não vem sendo obedecido

na ocupação das áreas de risco de

deslizamento.

Na Assembléia Legislativa, discute-se um

novo Código Ambiental para Santa Catarina,

com redução das áreas de preservação,

supostamente para viabilizar a pequena

propriedade. Os ambientalistas, em protesto,

organizaram o MOVICAL.

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1983fonte: Prefeitura Municipal de Blumenau

2006

fonte: SIEBERT, 1999.

A atuação do poder público tem sido contraditória: em

2006, no mesmo ano em que o macrozoneamento do

Plano Diretor de Blumenau definiu a Região Sul como

área de adensamento controlado, o Perímetro Urbano

foi ampliado para além da cota 100m (LC602/2006).

Em 1995, o PU havia sido reduzido para a cota 75m

(LC83/1995), como forma de conter a ocupação da

região sul.

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1983fonte: JSC

Recomendações:

• Implementar política habitacional para a

população de baixa renda;

• Induzir,

com investimentos em infraestrutura,

o desenvolvimento da região Norte;

• Respeitar a legislação ambiental e o Plano

Diretor, evitando a ocupação das áreas de

risco de deslizamento;

• Rever a ampliação do Perímetro Urbano na

região Sul realizada em 2006.

Blumenau, Novembro de 2008

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1983

Obrigado pela atenção.

contatos:

www.furb.br/neur

DAU: 3321-0273

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