desafios das emissoras de tv para o cumprimento da legislação brasileira sobre loudness

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Eng. Luiz Fausto S. Brito Desafios das emissoras de TV para o cumprimento da legislação brasileira sobre Loudness

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Apresentação realizada no Congresso de Engenharia de Televisão (SET), São Paulo, 2013.

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  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Desafios das emissoras de TV para o cumprimento da legislao brasileira sobre Loudness

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Agenda ! Lei 10.222/2001

    (modificada pela Lei 12.810/2013) ! Conceitos sobre Nvel de udio ! Transio Programa x Comercial ! Normalizao de Loudness ! Downmix / Upmix ! 5 passos para controle de

    Loudness ! Portaria MC 354/2012 ! Portaria MC 112/2013 ! Probabilidade de Infrao ! Tolerncia Subjetiva ! ITU-R BS.1864 ! Grupo de Loudness MC

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Lei 10.222/2001 Presidncia da Repblica

    Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurdicos

    LEI No 10.222, DE 9 DE MAIO DE 2001.

    Padroniza o volume de udio das transmisses de rdio e televiso nos espaosdedicados propaganda e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o Os servios de radiodifuso sonora e de sons e imagens padronizaro seus sinais de udio, de modo a que no haja, no momento da recepo,elevao injustificvel de volume nos intervalos comerciais.

    Art. 1o Os servios de radiodifuso sonora e de som e imagens transmitidos com tecnologia digital controlaro seus sinais de udio de modo que no hajaelevao injustificvel de volume nos intervalos comerciais. (Redao dada pela Lei n 12.810, de 2013)

    Art. 2o O Poder Executivo criar, no perodo de cento e vinte dias, a contar da publicao desta Lei, os mecanismos necessrios normalizao tcnica damatria, bem como fiscalizao de seu cumprimento.

    Art. 3o O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitar o infrator pena de suspenso da atividade pelo prazo de trinta dias, triplicada em caso dereincidncia.

    Art. 3o O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitar o infrator s penalidades prescritas no Cdigo Brasileiro de Comunicaes. (Redao dada pelaLei n 12.810, de 2013)

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Conceitos sobre Nvel de udio

    PICO

    RMS

    LOUDNESS

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Transio Programa x Comercial

    Apenas ajustar o nvel mdio no garante transies suaves!

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Normalizao de Loudness ! Durante a (Ps-)Produo:

    " Usar medidores de Loudness durante a mixagem

    " Usar o ouvido (monitorando com nvel calibrado)

    ! Ps-Processamento, se necessrio: " Lk errado: ganho/atenuao " LRA alto: compresso " TP alto: limiter " Processador de Loudness:

    # File-Based # Real-Time

    Loudness Meter

    Ext Key Dyn. Processor

    In Out

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Downmix / Upmix

    MONO ESTREO 5.1

    UPMIX DOWNMIX

    ! Alterao de Loudness imprevisvel!

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    1 Passo para o Controle de Loudness

    ! Processador de Loudness na sada do centro exibidor " Observao: no possvel garantir cumprimento da

    legislao apenas com processamento em tempo real, somente reduzir os problemas; no recomendvel cascatear processadores

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    2 Passo para o Controle de Loudness

    ! Medio do sinal exibido " Solues: tempo real ou

    gravao, automtica ou manual

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    3 Passo para o Controle de Loudness

    ! Normalizao de Contedo em Servidor " Solues: automtica ou manual

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    4 Passo para o Controle de Loudness

    ! Normalizao de Contedo em Mdia " Soluo: manual

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    5 Passo para o Controle de Loudness

    ! Normalizao de Contedo ao Vivo " Soluo: manual

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Portaria MC 354 (Julho/2012) (...) Art. 3 1 Na programao transmitida, sero observados os seguintes parmetros: I - a intensidade subjetiva de udio (Loudness) dos blocos de programas dever ser centrada em -23 LKFS, com tolerncia, para mais ou para menos, de 2 LKFS; II - a intensidade subjetiva de udio (Loudness) dos intervalos comerciais dever ser centrada em -23 LKFS, com tolerncia, para mais ou para menos, de 2 LKFS; e III - a Faixa de Loudness do canal de udio principal dos programas e dos intervalos comerciais no deve ultrapassar o valor de 15 LU.

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Portaria MC 354 (Julho/2012) Art. 4 Para efeito de fiscalizao, sero analisadas seis amostras de udio de uma programao, cada uma contendo um bloco de programa e o intervalo comercial imediatamente posterior, respeitado o disposto neste artigo. 1 Nas amostras de que trata o caput, o bloco de programa no deve ter durao inferior a dez minutos e o intervalo comercial no deve ter durao menor que dois minutos e trinta segundos. 2 As vinhetas de incio e fim de programas sero consideradas partes integrantes dos blocos de programas. 3 As amostras sero coletadas em intervalo mximo de quarenta e oito horas. 4 Sempre que possvel, sero desconsiderados blocos de programas em que o udio seja captado, no todo ou em parte, externamente aos estdios da emissora e transmitido ao vivo. 5 Quando em, pelo menos, duas das seis amostras a intensidade mdia subjetiva do udio do intervalo comercial for superior do bloco de programa a ele anterior em mais de 2 LKFS, ser caracterizada infrao ao disposto na Lei n 10.222, de 9 de maio de 2001, e nesta Portaria. 6 Constatada a infrao, a entidade fiscalizada ser advertida, dispondo do prazo de trinta dias para que proceda padronizao do nvel de udio de seus programas e intervalos comerciais, na forma do art. 3 7 Decorrido o prazo a que se refere o 6 sem a correo da irregularidade, ficar a emissora sujeita sano prevista em lei. 8 No ser concedido o prazo mencionado no 6 no caso de emissora reincidente, considerando-se para este fim a repetio, dentro de um ano, da prtica da mesma infrao j sancionada anteriormente.

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Portaria MC 354 (Julho/2012) Art. 5 O Ministrio das Comunicaes constituir grupo tcnico, do qual a Anatel far parte, para propor mecanismos e procedimentos de operacionalizao do disposto no art. 4, considerando, quando for o caso, as especificidades de cada servio. 1 Integraro o grupo tcnico de que trata o caput engenheiros e tcnicos indicados pelas associaes nacionais representativas de prestadoras dos servios de radiodifuso e especialistas em udio indicados pelas associaes nacionais representativas de entidades que tenham atividades relacionadas produo e edio de udio. 2 O Ministrio das Comunicaes poder, a seu critrio, convidar outros especialistas sempre que julgar necessrio ao bom andamento dos trabalhos do grupo tcnico. 3 O grupo tcnico poder propor alterao na metodologia disposta no art. 4, observado o previsto em lei, nesta portaria e nos regulamentos tcnicos dos servios de radiodifuso. 4 O Ministrio das Comunicaes no arcar com os custos de participao dos integrantes do grupo tcnico de que trata o caput. Art. 6 As prestadoras de servios de radiodifuso tero doze meses para se adaptar ao disposto nesta Portaria. Art. 7 Os critrios e parmetros tcnicos constantes desta Portaria sero objeto de nova consulta pblica em at vinte e quatro meses aps a sua publicao no Dirio Oficial da Unio. (...)

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Portaria MC 112 (Abril/2013)

    Aprova o Regulamento de Sanes Administrativas (...) CAPTULO III DA APLICAO DAS SANES (...) Seo II DA SUSPENSO Art. 5 A sano de suspenso poder ser aplicada nas seguintes hipteses, dentre outras previstas em lei ou na regulamentao: (...) XIII - no observar o disposto sobre elevao injustificvel de volume, nos termos da Lei n 10.222, de 9 de maio de 2001, e em sua regulamentao. (...)

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Portaria MC 112 (Abril/2013) CAPTULO VII DOS PARMETROS E CRITRIOS PARA A APLICAO DE SUSPENSO Art. 19. A suspenso ser de um a trinta dias, sendo: (...) IV - de at trinta dias para as infraes previstas nos incisos XII e XIII do art. 5. (...) 3 A sano no caso do cometimento da disposta no art. 5, XIV, poder ser majorada, nos termos do art. 3 da Lei n 10.222, de 2001, e em sua regulamentao. (...) ANEXO IV

    LISTA DE INFRAES SERVIO GRADAO PONTOS

    (...)

    No observar o disposto sobre elevao injustificvel de volume, nos termos da lei n 10.222, de 9 de maio de 2001, e em sua regulamentao.

    OM, OC, OT, FM, TV, RADCOM,

    Mdia 4

    (...)

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Probabilidade de Infrao ! Uma emissora transmite, em mdia, 160 pares de blocos de programa e

    comercial em 48 horas. Como apenas um destes pares pode falhar, 99,4% deles devem estar dentro da tolerncia especificada.

    ! A contagem das amostras que excedem a tolerncia especificada dentro de 48 horas pode ser considerada uma varivel aleatria, que pode ser modelada por uma distribuio de Poisson. Cada emissora pode ser fiscalizada vrias vezes por ano. A probabilidade de ocorrncia de pelo menos uma infrao dada por:

    onde a taxa mdia de falhas (em 48 horas) e n o nmero de vezes que a emissora fiscalizada. Para = 1 e n = 1, a probabilidade de infrao seria de 26,4%.

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Tolerncia Subjetiva (Dolby / TC Electronic)

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    ITU-R BS.1864 Operational practices for loudness in the international exchange of digital television programmes

    (...) further considering

    (...) b) that practical measurement techniques, and anticipated consequences of the way metering algorithms are implemented, suggest that a difference may be anticipated of up to 2 dB between measurements conducted on the same content by different facilities, and that such variations are anticipated and acceptable in practice; c) that studies have shown that listeners can comfortably tolerate some loudness variation as long as the loudness does not deviate from a comfort zone, which is a loudness window of approximately +3 to 5 dB relative to the desired loudness,

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    ITU-R BS.1864

    (...) and further recommends

    1 that, variations of up to 2 dB in measured loudness should be anticipated and, due to the comfort zone mentioned in further considering c), should be considered acceptable as long as there is no consistent operation at either extreme; 2 that due account be taken of the fact that there may be occasions where a departure from the provisions of this recommendation is necessary or desired for various reasons, such as overriding creative requirements, legacy programmes, or the need to match loudness of heavily compressed sound recordings. (...)

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Grupo de Loudness - MC ! Foco do MC: elaborao de metodologia de fiscalizao

    e realizao de testes piloto pela ANATEL ! ANATEL: alta rotatividade no acompanhamento do grupo,

    dificuldades na realizao dos testes piloto, no permitiu o acompanhamento do grupo na medio piloto remota e no finalizou a metodologia de fiscalizao com a participao do grupo

    ! O prazo das atividades do grupo se encerrou sem o conhecimento da metodologia de fiscalizao, sem os resultados do teste piloto e sem que houvesse qualquer discusso sobre os parmetros adotados na regulamentao

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    Dvidas?

    [email protected]

  • Eng. Luiz Fausto S. Brito

    FIM

    Obrigado!