desafios da parentalidade
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DESAFIOS
DA PARENTALIDADE
DOS BRASILEIRINHOS
A Nestlé está completando 100 anos de Brasil, alimentando um futuro melhor a cada dia. Para marcar essa data, reafirmamos nosso compromisso de ajudar 50 milhões de crianças e suas famílias a terem uma vida mais saudável, por meio do programa global Nestlé por Crianças Mais Saudáveis.
Neste e-book, apresentamos três estudos inéditos, que se relacionam e se complementam, como parte do nosso propósito de contribuir para melhorar os hábitos e a nutrição de crianças e adultos no país.
Com base em uma pesquisa inédita, que ouviu 8 mil pais e mães de 16 países em várias regiões do planeta, incluindo o Brasil, foi definido o Índice de Parentalidade, que mostra como mães e pais estão se sentindo perante os desafios de criar os filhos em um contexto hiperconectado. O Índice é parte do Nestlé Parenting Initiative, uma iniciativa global da empresa, com o objetivo de facilitar a vida dos pais e mães em todo o mundo.
Sabendo que a vida dos pais não é fácil e que isso impacta na saúde dos filhos, desenvolvemos uma ferramenta para
avaliar e compreender a saúde das crianças, em uma perspectiva mais integrada e ampliada e, assim, chegamos ao Índice de Bem-Estar do Brasileirinho – IBB. O IBB, que avalia o bem-estar considerando aspectos nutricionais, comportamentais e sociais, é um instrumento para ajudar mães, pais e profissionais de saúde a compreenderem o desenvolvimento das crianças e o que pode ser ajustado na rotina em busca de uma vida mais saudável.
Esse trabalho de pesquisa dos hábitos de pais e filhos reforça nossa crença de que a rotina das famílias afeta diretamente a nutrição e a saúde dos pequenos. Para demonstrar esse impacto, apresentamos os resultados do estudo FITS (Feeding Infants and Toddlers Study) & KNHS (Kids Nutrition and Health Study), que nos trazem insights sobre pontos que precisam ser trabalhados no cotidiano das crianças brasileiras em relação à alimentação.
Esse percurso reforça nosso compromisso de ajudar a construir um Brasil mais saudável.
Boa leitura!
APRESENTACAO
04Entendendo as incertezas e os desafios de mães e pais
O Índice de Bem-Estar do Brasileirinho
Como estão os hábitos e a dieta dos brasileirinhos: o estudo KNHS
Referências
21
08
14
SUMARIO
1º - Suécia
752º - Chile
583º - Alemanha
564º - México
545º - Estados Unidos
526º - Reino Unido
517º - Índia
8º - Polônia
509º - Romênia
4910º - Espanha
4811º - Arábia Saudita
4612º - Nigéria
4413º - Israel
4414º - Filipinas
4315º - Brasil
4016º - China
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Quão fácil é criar um filho hoje, em diferentes países pelo mundo, na percepção de pais e mães? Como comparar essas realidades e como podemos ajudar essas famílias, amenizando as tensões e os desafios do dia a dia?
Para responder essas questões, foi criado o Índice de Parentalidade 2021, com base em uma pesquisa encomendada pela Nestlé e realizada entre janeiro e fevereiro de 2020 pela Kantar, que ouviu 8.045 pais e mães de crianças de 0 a 12 meses, em 16 países.
A pesquisa, revisada pela professora Ming Cui, que leciona Ciências da Família e da Criança na Florida State University (EUA), teve etapas quantitativa e qualitativa e leva em conta fatores sociais e econômicos, rede de apoio, políticas públicas e também questões das próprias famílias, como a divisão de tarefas em casa e a percepção das mães e pais sobre os filhos e sobre o seu próprio papel.
Com base nas respostas, foi definido um ranking global de parentalidade. É possível perceber que, em potências econômicas, como Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido, a tarefa tende a ser considerada menos estressante, e que fatores como estabilidade financeira e melhor acesso a serviços de educação e saúde têm um peso importante na percepção das dificuldades.
Índice de Parentalidade
O RANKING GLOBAL DE PARENTALIDADE
CAPITULO 1 - ENTENDENDO AS INCERTEZAS E OS DESAFIOS DE MAES E PAIS
04
A parentalidade no Brasil é um desafio, a julgar pelas opiniões das mães e pais: nosso país ocupa a 15ª posição entre os 16 do ranking, uma marca que temos o compromisso de ajudar a melhorar.
As principais dificuldades enfrentadas por quem cria filhos aqui dizem respeito à elevada pressão sobre os pais, à situação financeira das famílias e à insatisfação com o apoio à vida profissional.
COMO E CRIAR OS FILHOS NO BRASIL, SEGUNDO MAES E PAIS
05
A PARENTALIDADE BRASILEIRA EM NUMEROS:
COMO MÃES E PAIS SE SENTEM
71%
62%
45%
59%
37%
50%
23%
estão sob pressão social constante
sentem-se amparados para tomar decisões
estão tranquilos com a divisão de responsabilidades com o(a) parceiro(a)
dizem que criar filhos tem forte impacto nas finanças
sentem-se solitários, mesmo em um mundo hiperconectado
acham a parentalidade mais difícil do que imaginavam
das mães de 1ª viagem sofrem de depressão pós-parto
Um dos pontos mais importantes verificados no Brasil é o peso sobre os ombros das mães. A legislação prevê licença-maternidade de pelo menos quatro meses (a Nestlé foi uma das primeiras empresas do Brasil a definir um período de seis meses para suas colaboradoras), mas cerca de 40% da população economicamente ativa atua na informalidade, sem direito ao afastamento remunerado, o que aumenta a pressão pela volta ao trabalho após o parto.
Além disso, é comum que mães percam o emprego após regressarem da licença, agravando a situação financeira das famílias, o que é outra fonte de preocupação na parentalidade.
Pais e mães brasileiros não apontam facilidade elevada em nenhum dos aspectos da parentalidade, o que acende uma luz de alerta: as famílias precisam de amparo e acolhimento. E a Nestlé reafirma o propósito de ser parceira no fortalecimento de uma rede de apoio aos pais e mães.
06
No Brasil, mulheres ganham em média 20,5% menos que
seus colegas homens
TEMPO MÉDIO GASTO EM TAREFAS DOMÉSTICAS
HomensMulheres
PRESSAO DESIGUAL SOBRE MAES E PAIS
18,5h 10,3h
66%
profissionais de saúde
62%
mãe, sogra ou outros familiares
44% parceiro(a)
23% blogs, fóruns e outras fontes
digitais
Em um mundo hiperconectado e com abundância de informações ao alcance de um clique, torna-se difícil para mães e pais se orientarem em meio a um fluxo tão intenso de dados.
Aqui, torna-se essencial o papel atuante dos profissionais de saúde, que podem aconselhar pais e mães sobre as decisões da parentalidade. A pesquisa aponta que são os profissionais de saúde a principal fonte consultada sobre a criação dos filhos.
No contexto da parentalidade brasileira, em que o acesso a serviços de saúde é um dos fatores que mais preocupam os pais, é especialmente importante que os profissionais estejam preparados para acolher e aconselhar, contribuindo para uma melhor qualidade de vida das crianças e suas famílias.
Com base nas tensões e demandas das famílias brasileiras mapeadas pelo estudo, a Nestlé lançou um portal de conteúdo para apoiar mães e pais com informação e conselhos. Clique e conheça o site Baby&Me.
Além disso, realizamos nas redes sociais a campanha #CuidarDoMeuJeito, com uma série de dicas para ajudar os pais nessa jornada.
COMO PROFISSIONAIS DE SAUDE PODEM AJUDAR AS FAMILIAS NA CRIACAO DOS FILHOS
07
PRINCIPAIS FONTES DE CONSELHOS, SEGUNDO
O INDICE
Os brasileiros também estão entre
aqueles que passam menos tempo
com profissionais de saúde, com
menos de três consultas por ano.
CAPITULO 2 - O INDICE DE BEM-ESTAR DO BRASILEIRINHO
O Índice de Bem-Estar do Brasileirinho (IBB) é uma entrega do Programa Nestlé por Crianças Mais Saudáveis em parceria com NINHO, que reafirma nosso compromisso de ajudar 50 milhões de crianças a terem vidas mais saudáveis até 2030.
Nosso objetivo é tratar do bem-estar por uma perspectiva holística, indo além das tradicionais aferições de peso e altura e abordando o desenvolvimento infantil com base nos três pilares definidos pela Organização Mundial da Saúde: físico, emocional e social.
A ideia de criar o IBB surgiu
durante um encontro de
especialistas promovido pela
Nestlé em 2018, quando se
discutiu a necessidade de uma
ferramenta para apoiar a ação
das famílias e dos profissionais
da saúde e dar um olhar
preventivo e global sobre o
desenvolvimento das crianças.
08
O IBB trabalha com a noção
de “estado”, porque o que se
descreve é um retrato da situação
atual da criança, e não algo
intrínseco e essencial. O Índice
não rotula a pessoa, apenas leva
em conta sua condição presente,
que pode mudar no futuro.
Apoio
POR QUE DIZEMOS “ESTADO” NA ESCALA
09
FISICO:
MENTAL:
SOCIAL:
O que o IBB nos diz sobre os Brasileirinhos
Com embasamento em referências científicas e ferramentas já validadas na literatura, chegamos ao Índice de Bem-Estar do Brasileirinho, que ganhou forma pela aplicação da Escala IBB, uma ferramenta que pode ser utilizada para avaliar a situação das crianças por meio de entrevista com os cuidadores.
O que é o IBB?Um questionário de 30 perguntas, que se referem às 3 dimensões e que são respondidas com base no relato do cuidador. Nos dá como resultado uma visualização do estado da criança e algumas sugestões de como trabalhar esses aspectos no dia a dia.
Com base nas respostas da pessoa cuidadora a perguntas relativas à faixa etária da criança (2-3 anos, 4-6 anos, 7-9 anos, 10-12 anos), é calculado um escore que leva em conta três parâmetros:
diz respeito à relação da criança com a comida. Quanto mais próximo de 5 for o resultado neste quesito, melhor.
considera características de comportamento da criança. Aqui, o escore mais próximo a zero é o melhor.
considera a rede de relações da criança. Neste pilar, a melhor pontuação é a que mais se aproxima de 5.
CLIQUE AQUI PARA VER O VIDEO
10
A pesquisa que embasa o IBB, realizada com uma amostra representativa da população brasileira, teve uma fase quantitativa e outra qualitativa e foi conduzida pelo estatístico e psicólogo Altay Souza e pela antropóloga especializada em alimentação Paula Pinto, com apoio institucional da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia). Foram abordados pontos que permitem identificar, nas situações cotidianas, os hábitos que necessitam de ajustes.
Aprendizados No percurso do estudo que realizamos, tivemos alguns aprendizados importantes sobre a percepção das famílias brasileiras a respeito da nutrição e do corpo.
Foi realizada uma análise de percepção de silhueta dos pais em relação aos filhos e foi constatado que uma avaliação da imagem corporal de outra pessoa apresenta maior IMC do que a própria pessoa que está avaliando. O mesmo foi verificado ao analisar o(a) filho(a) em relação aos filhos de outras pessoas, um efeito que é ainda mais
Fase quantitativa:
questionário com 182 questões,
aplicado a 1.200 mães e pais de
crianças de 1 a 12 anos, em todas
as regiões do Brasil.
Fase qualitativa:
pesquisa de campo com 20
famílias, em 5 cidades brasileiras,
entrevistas com profundidade e
análise antropológica.
UMA AMOSTRA REPRESENTATIVA
Como chegamos a esse Índice?
Goma de mascar, pirulitos
Macarrão instantâneo (lámen)
Refrigerante (Coca, Fanta, Guaraná)
Sucos de caixinha industrializados
Pipoca salgada caseira
Biscoito doce recheado
Sorvete
Bife de carne vermelha
Sucos de frutas naturais (feito em casa)
Banana
Vitamina de frutas naturais caseira
Feijão marrom, preto
ENERGIA (95% IC)4 5 6 7 8 9 10
11
pronunciado quando se avalia filhas meninas, independentemente do gênero do cuidador. Também são de grande valia as descobertas sobre a percepção que mães e pais têm dos atributos e grupos alimentares. Por exemplo, verificou-se que a percepção do atributo “energia” nos alimentos por vezes inclui a percepção de “proteínas”, o que ajuda a compreender as decisões nutricionais das famílias e como isso impacta na dieta.
Isso é demonstrado no seguinte gráfico:
Atribua um valor (0-10) para os níveis de ENERGIA dos seguintes alimentos
O contato com mães e pais também nos permitiu aprender lições nos âmbitos cultural e social, que nos mostram uma teia de relações envolvendo a relação das famílias com a nutrição e a saúde no dia a dia:
O contexto socioeconômico tem peso: a qualidade da alimentação das crianças tem relação direta com a estrutura familiar e a faixa de renda.
A pressa é inimiga da refeição: longas jornadas de trabalho e acúmulo de tarefas domésticas reduzem o tempo para o preparo das refeições e isso prejudica a qualidade do que se come.
A importância da comensalidade: o ato de comer com outras pessoas envolve regras, comprometimento e reciprocidade. Partilhar a mesa cria um laço social. Dedicar tempo a refeições conjuntas ensina às crianças o valor da nutrição saudável e também as prepara para a vida em sociedade.
Um peso maior sobre as mulheres: as cuidadoras são, quase sempre, mães, avós, tias, irmãs. Sobre elas recai a maior parte da responsabilidade com a nutrição das crianças e faz muita falta uma rede de apoio.
Planejamento faz toda a diferença: falta aos cuidadores tempo e disposição para fazer planejamento alimentar e esse é um ponto em que profissionais da saúde podem prestar valioso auxílio às famílias.
praticam pelo menos 30 minutos de
atividade física por dia
jogam videogame por 30 minutos diários
ou mais
39,1% 44,9%
12
Nossas crianças estão mais sedentárias
13
Como podemos ser parte da mudança
A alimentação também é aprendizado, também é relação, também é comportamento – e, para melhorarmos a nutrição e os hábitos à mesa, precisamos conversar sobre o assunto, adotar novas rotinas, negociar e envolver as crianças ativamente no processo.
Ao ouvir os relatos de cuidadores de todo o país, aprendemos muita coisa sobre o estado nutricional e de saúde das nossas crianças, e o conhecimento dessa realidade nos diz muito sobre o que precisa ser mudado e sobre o que as pessoas sentem no dia a dia.
Mães e pais, profissionais da saúde e professores podem e devem se somar a essa causa. Cuidar da alimentação é cuidar do bem-estar e do futuro das crianças – e, para os adultos, o primeiro passo é dar o exemplo. Como diz o nosso lema, #mudaqueelasmudam!
1210,3%
utilizam tablet35,5%
usam celularMIDIAS A MESA 64% das crianças
veem TV durante as refeições
O ESTUDO KNHS
Os dados da pesquisa KNHS 2020 (Kids Nutrition and Health Study), colhidos pelo Nestlé Nutrition Institute em 2019, apresentam um retrato da situação das crianças brasileiras quanto à nutrição e a alguns hábitos que interferem na saúde.
Esse estudo inédito trabalhou com uma amostra de 983 crianças, que compõem um recorte representativo da sociedade brasileira.
CAPITULO 3 - COMO ESTAO OS HABITOS E A DIETA DOS BRASILEIRINHOS:
14
34%
52%
30% 51% 19%
48%
34% 32%Nordeste
de 4 anosa 8 anos e 11 meses
de 9 anos a 13 anos e 11 meses
Sudeste
Classes A+BClasse CClasses D+E
Sul
983CRIANCAS
15
A pesquisa considera, além da nutrição, questões como atividade física e padrões de sono, demonstrando o quanto o estado de saúde reflete não apenas o que a criança come, mas também o conjunto dos seus hábitos diários.
Os resultados da KNHS nos permitem• compreender melhor a relação entre a dieta das crianças e sua rotina de atividade física;• entender a correlação entre a nutrição e o padrão de sono;• analisar os hábitos alimentares das crianças acima do peso e comparar seu quadro nutricional com o de outras crianças.
Observemos o que os dados da pesquisa nos mostram sobre as crianças brasileiras:
Estado nutricional inspira preocupaçãoCerca de 40% das crianças brasileiras estão com sobrepeso ou obesas, enquanto 5% estão abaixo do peso.
0
10
20
30
40
50 4035
42
2737
Brasil4a-13a11m
México5a-19a
EUA5a-19a
Peru5a-19a
Argentina5a-19a
Prevalência de sobrepeso e obesidade entre crianças brasileiras, na comparação com dados da OMS sobre países vizinhos
O QUE ESTA NO PRATO DOS BRASILEIRINHOS
O levantamento sobre os grupos alimentares que compõem a ingestão diária de calorias revelou que os doces estão entre as três principais fontes de energia das crianças
Fonte de energia por grupo alimentar
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
28,5 31,2
24,4
21,7
22,7
21,4
21,1
29
% d
o to
tal d
e ca
lori
as
4a-8a11m 9a-13a11m
Grãos e derivados
Carnes e outras fontes de proteína
Outras
Doces, bebidas adoçadas e sobremesas
16
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CONSUMO INSUFICIENTE DE LEITE/DERIVADOS E DE VEGETAIS
O estudo revela que as crianças brasileiras estão ingerindo leite, laticínios e vegetais em quantidades abaixo do recomendado - muitas vezes, inferiores a 1 porção diária (1 xícara). A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda um consumo diário de pelo menos 3 xícaras no caso do leite.
Ingestão de leite e laticínios
0
100
200
300
400
Gra
mas
diá
rios
per
cap
ita
4a-8a11m
Xícara de leite - 180 g
9a-13a11m
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POUCOS BRASILEIRINHOS COMEM VEGETAIS E FRUTAS…
Menos da metade das crianças abrangidas pelo estudo consomem frutas, verduras e legumes regularmente.
0
40
20
80
100
60
Per
cent
ual d
e co
nsum
o
Frutas Legumes e verduras
4a-8a11m 9a-13a11m
42 48,938,2 49,2
19
… E OS QUE COMEM VEGETAIS E FRUTAS CONSOMEM PEQUENAS QUANTIDADES
Menos da metade das crianças abrangidas pelo estudo consomem frutas, verduras e legumes regularmente.
A pesquisa revela que boa parte das crianças brasileiras ingere uma quantidade inadequada de vitaminas e minerais importantes para o desenvolvimento, com impacto no risco de doenças nutricionais.
ALIMENTACAO INADEQUADA RESULTA EM CONSUMO INADEQUADO DE NUTRIENTES
4a-8a11m 9a-13a11m
VITAMINA A
VITAMINA D
FIBRAS
POTASSIO
CALCIO
20
100
98
91
80
Nutriente % de ingestão inadequada
% de ingestão inadequada
72
100
99
94
98
0
40
20
80
60
Gra
mas
diá
rios
per
cap
ita
4a-8a11m 9a-13a11m
1 porção de vegetais
Atividade física de menosA Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 60 minutos diários de atividade física moderada ou vigorosa. Aproximadamente um terço das crianças brasileiras está se exercitando menos do que o necessário.
Problemas no sonoCerca de 30% das crianças brasileiras não têm um padrão adequado de sono. O recomendado são 10-13 horas diárias para crianças de 3 a 5 anos, 9-12 horas entre 6 e 12 anos e 8-10 horas dos 13 aos 18 anos.
OUTRAS QUESTOES TRAZIDAS PELO ESTUDO:
Percentual de crianças com atividade física insuficiente
0
5
10
15
20
25
30
35
Meninas Meninos 4 anos a 8 anos e 11 meses
9 anos a 13 anos e 11 meses
Per
cent
ual
Padrões de sono das crianças brasileiras(levantamento por faixa etária)
Per
cent
ual
0
20
10
40
50
30
4a-8a11m 9a-13a11m
20
REFERENCIAS
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