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A Nova Era de Aquárius veio para mudar
o nível energético-espiritual tanto do
planeta quanto do indivíduo. Vemos que
as pessoas vêm sentindo a mudança
energética. Um exemplo disso é a rápida
adaptação dos seres humanos a novas
tecnologias que trouxeram mais confor-
to e agilidade a nossas vidas. Já a nível
energético, muita coisa também mudou.
Os paranormais da Nova Era, ou seja, as
pessoas com dons espirituais (algumas
veem, outras sentem, outras escutam
vozes), caso não tenham tido orientação
espiritual correta, seus dons extrassenso-
riais, que poderiam ajudar, acabam atra-
palhando suas vidas. Um exemplo disso
são jovens que são dispersos, tímidos,
têm medo de dizer e serem mal interpre-
tados. Dessa maneira, a vida fica difícil a
eles. Por isso eles necessitam de ajuda
espiritual e de desenvolver seus dons,
ajudando ao próximo e se ajudando. Já
os adultos têm problemas diversos com
a espiritualidade, como obsessão, pertu-
bação espiritual; na sua saúde, no seu
trabalhos e no seu relacionamento.
O Aquantarium é uma escola espiri-
tualista da Nova Era que orienta esses
novos paranormais sobre a espiritualida-
de: como podem se desenvolver, apren-
der a entender seu dom e a se defender.
Tanto os jovens como os adultos pre-
cisam dessa ajuda. Para preparar, para
aprender esses novos conhecimentos,
temos cursos, energizações com portais
e mantras que limpam a aura, dando uma
proteção no dia dia. Há várias Casas de
Oração pelo Brasil,. Estamos crescendo
e ganhando um espaço na vida das pes-
soas que tanto precisam dessa ajuda. As
Casas de Oração vão te ajudar a entender
melhor a nossa filosofia, ensinando o
amor maior, o amor ao próximo, o amor
a Deus Único.
DESAFIOS DANOVA ERA
DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - EDIÇÃO: JUNHO 2013
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m missionário aquanta-
rista saiu de S. J. do Rio
Preto-SP, percorreu mais
de 1300 km até Montes
Claros, no norte de Minas. Sua bagagem
era dois dvds, com as primeiras aulas de
“Jó Transcendental”, o curso mais avan-
çado do Aquantárium até aquele ano de
2011. “De repente, achei que era hora
de começar o Curso do Jó aí em Montes
Claros” - escreveu o dirigente da matriz
paulista. Privativo dos aquantaristas
capacitados por oito cursos anteriores,
Jó é indisponível para uso público, mas
ministrado nas unidades do interior por
um representante autorizado. Essa foi a
missão deste jovem missionário. Montes
Claros é a única cidade de Minas com
representação do Aquantarium, agora
com três unidades. Certamente, por isso
o dirigente de São Paulo achou que a
cidade merecia. Mas havia outros moti-
JÓ NO SERTÃO DEMONTES CLAROS
U
vos. A exposição do curso em Montes
Claros demandou mais de dois anos, com
dificuldades desapontadoras. Estaria a
diferença do magnetismo regional dos
dois estados desfavorecendo? Muito mais
que isso. Por divulgar segredos acober-
tados há milênios, o Aquantarium é per-
manentemente “peneirado por Satanás”,
que, aliás, não sai da cola do fundador
desde o primeiro curso, e pegou pesado
no Curso de Jó, o mais denunciante de
todos eles, até aquele momento. Claro
que as peneiradas sobram para unidades,
dirigentes e paranormais, em qualquer
lugar. “Precisamos driblar as cobranças
espirituais que complicam Jó em Montes
Claros.” “Vamos com calma!” E os proble-
mas surgiam de todos os lados, confun-
dindo unidades e dirigentes. A decifração
inédita no mundo de um dos livros mais
enigmáticos da Bíblia pagava seu pedá-
gio no “polígono das secas”. Foi “O diabo
na rua, no meio do redemoinho” primeira
frase da obra prima de Guimarães Rosa,
testando os envolvidos numa parábola
viva.
Consultado, o fundador, familiarizado
com as estratégias de Satanás, orientava
cauteloso: “Quanto ao Curso de Jó, vamos
adiar mais uma vez.” A capetada solta
sabotava a exibição da malandragem
deles. Ano e meio depois, nova resolução:
“Vamos começar de qualquer jeito. Vai
ser no Sesc, ainda este mês.” (março de
2011) “Vou mandar alguém daqui.” O
enviado especial dormiu como criança
depois da maratona ao volante. À tarde,
clicou o botão que detonava o curso.
Acontece que a primeira aula é terror
de 7º grau para quem está bem ou
mal acostumado com mensagens de luz,
meditações, raios de luz e chama trina.
O próprio Livro de Jó é uma tragédia
só, e já começa com Satanás – na maior
intimidade – entre os filhos de Deus. Daí
a pouco, o terror se abatia sobre Jó, que,
apesar de íntegro e justo, viu toda sua
família e seu patrimônio destruídos. A
primeira aula é simplesmente o “making-
off” que documenta o mesmo processo
acontecendo nos dias atuais, ao vivo e
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à cores, com um próspero empresário
rural, igualmente íntegro e justo, mas
que caiu em desgraça da noite para o
dia, sem saber porquê, mostrando que Jó
é também um grande livro de negócios.
Uma jovem budista a caminho da ilumi-
nação saiu apavorada no final da aula
dizendo coisas que fariam o próprio
Buda se levantar e correr também. Em
contrapartida, um convidado saiu surpre-
so com a idade precoce do palestrante
e pedia curioso mais informações. Era
maçom e pareceu ter atingido o grau
33 vendo aquela aula, a ponto de dis-
pensar o curso inteiro; não precisou de
mais. Os paranormais levaram para casa
uma lista de perguntas sobre a série de
infortúnios que abateram o empresário
rural, que ninguém no mundo é capaz
de responder, como nunca esclareceram
as tragédias de Jó. O enviado especial
se manteve no rally Rio Preto-Montes
Claros mais de um ano e precisou de
férias. A orientação foi telegráfica: “Dessa
vez quem virá outra missionária.” Para
ela foi mais fácil. Passou a fazer o trajeto
de avião. O mesmo não aconteceu com
os aquantaristas e a população da cida-
de, inesperadamente surpreendida por
tremores de terra, com direito a notícia
no Jornal Nacional. Isso jamais havia
acontecido antes. Estaria a japonesa tra-
zendo terremotos ao polígono das secas,
ou seria o próprio Satanás ameaçando
destruir a cidade pela denúncia de suas
artimanhas e seu fracasso no Livro de Jó?
A japonesa zen, apenas sorridente, deu
risadas e brincou. Se é assim, se fosse
o fundador dirigente, seria um tsunami
com o sertão virando mar aberto, um
dilúvio satânico sem aviso prévio. O curso
continuou, cobrindo os 42 capítulos de Jó
até o fim, versículo por versículo; os tre-
mores de terra também, com a japonesa
impassível. O abalo maior foi mesmo
para os próprios aquantaristas, iniciantes
e veteranos. Todos tiveram a torre de
conhecimentos vencidos que passaram a
vida inteira construindo, completamente
destruída, como uma síndrome de Jó. Os
que se achavam mestres consumados,
videntes de ponta, xamãs paraguaios,
doutores da lei no espiritismo ou porta-
vozes de extraterrestres da confederação
cósmica, se viram como virgens desam-
paradas, sem azeite para suas candeias e
sem poderem voltar para trás.
Teriam que começar tudo de novo, depois
de conhecer a diferença entre morrer e
virar pó, desencarnar e não conseguir
morrer; conhecer o Deus 1, Deus 3, Deus
7 e a diferença entre Deus Pai do Antigo
Testamento – sanguinário e aterrador - e
Deus Filho do Novo, transformado numa
fofura; a existência, paralela à ilumina-
ção interna – que todo mundo conhece
- da iluminação externa, que ninguém
jamais ensinou, como fator determinan-
te de sucesso nos negócios; o almismo
dominante, a ilusão de ser espírito, com
a real diferença entre alma e espírito; o
jeito certo e o errado de fazer caridade: a
caridade para crescimento espiritual e a
caridade para crescimento nos negócios;
quem é quem na trindade ou tripolari-
dade divina: Shaddai, Iahweh (Javé) e a
diferença entre eles e Deus Pai, o que nas
Bíblias é um quebra-cabeça; a existência
de Deus Pai - sistema bruto - para os
varões, e Deus Mãe, para os donzelas; a
Virgem Maria misericordiosa da hora dos
anjos, e a bravura da Rainha do Meio-
dia; o significado oculto dos ataques
externos, que arruinou Jó, e os ataques
internos causando doenças, prostrações
e humilhações. O alívio para a destrui-
ção de conhecimentos defasados foi o
senso de humor de nosso fundador que-
rido, que enchia a sala de risadas, para
que ninguém fosse para casa chorando,
indignado com ele, e o que aprendeu de
errado, ou pelas metades, nas religiões
que fazem pessoas bem intencionadas
de bobos, como dizem, com frequência, os
ateus. Foi apresentando um personagem
que ele batizou “Bonzinho de Satanás” -
pessoas que à semelhança dos amigos
(da onça) que visitavam Jó, dão conselhos
errados, querem salvar o mundo e, “cheias
de amor para dar”, orientam todo mundo,
menos a si mesmas. Mas o fundamento
não é nada engraçado: Satanás não se
utiliza, na sua logística, somente dos
maus, os ímpios. Chega a preferir os
bonzinhos, eles são lindos e obedientes,
sempre humildes, como ensinam a maio-
ria das religiões. Como um certificado e
voto de confiança, os que resistiram até
o fim do curso entenderam de fato o que
Cristo quis dizer em Mateus, 10.34: “Não
julgueis que vim trazer paz à Terra, não
vim trazer paz, mas a espada.”
Joaquim Porã
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Aquantárium acaba de
completar doze anos. Para
comemorar a data, refor-
mulamos totalmente o
site, o facebook e o twit-
ter. Agora vai ficar mais fácil o acesso
e a troca de informações entre todos os
Aquantaristas.
Para aqueles que querem montar novos
grupos de estudos e adquirir os cursos
fundamentais, e demais materiais ritua-
lísticos do Aquantárium (mantos, adens,
DVDs, apostilas, breviários, etc.), basta
acessarem o site: www.aquantarium.org.br, ou ligar para (11) 5084-3595 e falar
com Iolanda ou Libertário.
Agora o novo site tornou-se um verdadei-
ro portal aquantarista, onde as possíveis
dúvidas poderão ser esclarecidas... Outra
novidade é a implantação da Escrita Curativa. . .
NOVA MATRIZ,NOVA EQUIPE
O
ESCRITA CURATIVA
Alguns casos merecem atenção espe-
cial. Não basta apenas o atendimento
espiritual, onde se afastam os obses-
sores... Além disso, é preciso o desen-
lace magnético, ou seja, identificarmos
“o fato” que alterou a “Base do Eu” da
pessoa e que lhe desviou o destino
(que lhe mudou o karma). A essa técni-
ca interna e exclusiva do Aquantárium,
chamamos de Escrita Curativa.
Em outras palavras, a Escrita Curativa tem
por objetivo ajudar a pessoa a chegar ao
“ponto-chave” da experiência, ou seja, por
meio da escrita pode-se encontrar aquilo
que a pessoa precisa para se libertar
completamente de seu desafio. Isso faz
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com que ela evolua espiritualmente...
Esse “ponto-chave” pode ter ocorrido
nesta ou em outra vida e ter sido causado
tanto por humano encarnado ou des-
encarnado; quando por não humanos
(extraterrestres, elementais, etc.).
Desde já, toda a equipe aquantarista
agradece o carinho e a ajuda para tornar
nosso canal de relacionamento cada vez
melhor! Qualquer dúvida, depoimento
ou sugestão, fique à vontade para enviar
e-mail ao [email protected]!
Aum Adem Om!
Os chacras são pontos energéticos espiri-
tuais situados em nosso corpo. É por meio
deles que sentimos as energias externas
influenciarem nosso corpo espiritual. São
sete: kundalini (ou básico), esplênico (ou
do umbigo), gástrico, cardíaco, laríngeo,
frontal e coronário.
O chacra básico é energizado com a
energia vermelha. Nele se tem a energia
ligada com a terra - energia que comanda
a matéria, ou seja, o amor e o dinheiro. Se
forem desestabilizados um ou outro, se
sofre algumas consequências: pode ser
desde uma perda financeira até um abalo
emocional.
Já no chacra esplênico, localizado na
região do umbigo, podemos captar, por
meio dele, as energias boas ou ruins,
dependendo do seu estado emocional
ou espiritual. Essas energias podem ser
de pessoas ou espíritos, de inveja, olho
gordo, etc. Para neutalizar, mentalizamos
a cor laranja para retirar essas energias.
O chacra gástrico é considerado o das
emoções (sentimentos como raiva cha-
teação, nervosismo, estresse, etc). Ele é
responsável por essas emoções aflora-
rem. Há pessoas que comem demais ou
não comem devido ao desencadeamento
emocional... E tudo isso fica atrelado a
este chacra. Para equilibrá-lo, acalmá-lo,
energizamos com a cor amarela.
Chegamos ao chacra cardíaco, o chacra
do coração, ligado aos nossos maiores
e melhores sentimentos. Mas, quando
emocionalmente abalados, ele doe, nos
traz tristezas diversas. Temos que limpar,
energizar e até harmonizá-lo com os
outros chacras para nos colocar mais
fortes e resolvermos realmente nossos
problemas. A cor indicada para fortalecer
é a verde e a rosa - é para acresentar uma
energia de amor nele.
A energia do chacra laríngeo é outra
parte importante de nosso corpo espiri-
tual. Às vezes ouvimos: “Parece que engoli
tanto sapos hoje...” - são esses “sapos” que
atrapalham a fluidez de nossas energias.
Guardando essas energias ruins dentro
de nós, ou seja, dentro do laríngeo, pode-
mos desencadear alguma doença em
nosso corpo físico, caso não colocadas
para fora. Limpando e energizando essa
região, usando a cor azul-índigo, con-
seguimos retirar as energias negativas
entravadas na garganta.
O chacra frontal, o que fica na testa, é o
das lembranças e dos pensamentos. Nele
armazenamos tudo de bom e de ruim -
por isso ele é o mais poderoso. Os viden-
tes e sensitivos o utilizam na hora de
sua limpeza espiritual no Aquantarium,
harmonizando-o com a cor roxa; assim
os maus pensamentos se vão, ajudando a
pessoa a reorganizar melhor suas idéias,
pois sua vida flui e melhora.
E, por fim, o último chacra é o coronário,
a coroa da cabeça. Este é o mais sagrado
de todos eles, pois nos conecta a Deus
Pai e ao seu mundo espiritual. Por isso
apenas o energizamos com a luz branca,
que simboliza todas as cores do arco-íris,
colocando-nos em união com Deus Pai.
Tentamos aqui mostrar um pouco do
trabalho feito nas rodas espirituais e nos
trabalhos individuais do Aquantarium.
Claro que cada caso é um caso, e a ajuda
para cada pessoa vem diferente, mas
sempre com o intuito de ajudá-la a trilhar
seu verdadeiro caminho, o de Deus Único.
Ajudando sempre ao próximo em nossas
Casas de Oração, teremos o atendimento
certo e necessário para cada um dos pro-
blemas relacionados aos chacras.
Em nossas energizações coletivas fala-
mos mantras de limpeza e proteção
e energizamos todos os seus chacras.
Assim seu corpo espiritual fica limpo
e protegido. Seu dia a dia melhora, sua
vida melhora . Por isso é importante você
participar dos atendimentos em nossas
Unidades Aquantaristas.
A ENERGIAS DOS CHACRAS
6 • Aquantarium - O Conhecimento que Liberta • www.aquantarium.org.br
ós Aquantaristas temos o privilégio e a oportu-
nidade de participarmos da única, infelizmente,
escola de conhecimento espiritualista que nos
direciona ao 7º céu, por meio dos ensinamentos
do Aquantarium. Para que esses conhecimentos cheguem a nós,
ou continuem a se propagar pelo nosso planeta e, assim, se fru-
ticarem, é necessário que as pessoas cheguem ao Aquantarium
por meio de um Templo, que, para nós, são as Casas de Oração.
No Velho Testamento, em Gênesis, vemos a formação das tribos
de Israel pela descen-
dência dos 12 filhos
de Jacó, que formariam
as 12 tribos. Destas, a
tribo de Levi foi sepa-
rada por Deus para a
realização dos traba-
lhos sacerdotais, não
tendo recebido terras
para o seu sustento.
Para isso, cada tribo de
Israel ofertava 10% de
sua produção para os
Levitas, o dízimo, para
que estes pudessem
cuidar do Templo, rea-
lizar as oferendas, sacrifícios e holocaustos conforme os desíg-
nios do Senhor. Os descendentes desta tribo eram os únicos
que podiam adentrar o Tabernáculo e guardar a Arca da Aliança,
construída por um dos seus descendentes, Moisés.
Jesus, em sua vinda, ordenou: “Amar a Deus sobre todas as coisas.”
e “Amar ao próximo como a ti mesmo.”; e, por meio das parábolas,
instituiu que esses sentimentos não poderiam ser vazios, e sim
acompanhados por ações. Em “A cura de um leproso” (Mateus:
8,1-4) (Marcos:1,40-45), Jesus, ao curar o leproso dentro de uma
sinagoga, pede a este que vá até o sacerdote e faça a oferta
ordenada por Moisés, em um sinal de respeito ao templo onde
realizava seus milagres. Na “Oferta da viúva pobre” (Lucas:21,1-
4), Jesus observava os ricos lançarem suas ofertas no gazofilácio,
quando uma viúva pobre lança suas duas únicas moedas, e disse:
“Na verdade vos digo que esta pobre viúva lançou mais que todos os
outros. Porque todos eles fizeram a Deus oferta do que lhes sobrava
do surpérfluo. Ela, porém, deu da sua mesma indigência, tudo o que
tinha para viver.”
Para nós, Aquantaristas, sabemos que a caridade e a doação
são essenciais para o nosso crescimento espiritual e material;
ambos, em perfeita sintonia, significam o nosso sucesso, e a cari-
dade sábia, além das direcionadas para este fim, deve incluir a
doação ao Templo. É “egoismo” de nossa parte pensarmos ape-
nas na doação para
atender os nossos
propósitos. Além de
ser uma forma de bar-
ganharmos e nego-
ciarmos com Deus
para nos livrar de nos-
sas cobranças, ou seja,
começamos extrema-
mente mal um ato
que deve ser genuíno.
Sabemos que a cari-
dade correta, segun-
do Cristo, deve incluir
uma parte para o
próximo e uma parte
para o Reino.
E quanto a doar? A caridade, como no caso da viúva pobre, deve
“doer” no bolso, segundo os ensinamentos do Aquantarium. A
caridade pode ser de 1, 3, 10%, ou mais, da sua renda obtida,
sem os tributos (dai a César o que é de César), sendo que uma
parte sirva ao próximo e a outra sirva a Deus. Para alguns que
já venceram na matéria, não basta apenas doar, mas empenhar
parte de seu tempo, sucesso e empreendedorismo para a cons-
trução de um orfanato, asilo e um Templo. Assim conseguiremos
apaziguar nossos cobradores, fortalecer a nossa comunidade e
colocar Deus e os ensinamentos de Cristo em primeiro lugar,
ajudando a espalhar sua Palavra para que nossos irmãos e nosso
planeta continuem evoluindo e agindo como verdadeiros Filhos
do Reino.
CARIDADEAO TEMPLO
NCONHEÇA A CARIDADE ESPIRITUAL
Jesus em sua vida ordenou:
‘‘Amar a Deus sobre todas as
coisas” e “Amar ao próximo
como a ti mesmo“
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Quando nasci, meus pais já frequentavam uma religião antepas-
sadista há algum tempo, mas apesar de frequentá-la desde que
nasci, não gostava nem um pouco daquela religião, sabia que
lá não era meu lugar. Em 2003, próximo ao meu aniversário de
13 anos, passei pela experiência de ter minha primeira crise
epiléptica, dentre tantas outras que viriam a acontecer ao longo
da minha vida.
Eu comecei a fazer tratamento médico, mas ainda sentia que
havia uma outra explicação além da medicina. Então decidi bus-
car uma explicação em outro lugar, até que, em meados de 2008,
com 17 anos, conheci, por meio da mãe de uma amiga minha, o
Aquantarium, mais especificamente a Casa de Oração Lui Nins,
situada em São José do Rio Preto - SP.
Durante o tempo que frequentei o Aquantarium, ainda tive algu-
mas crises, mesmo depois de fazer o curso da Tripolaridade e a
trabalhar na Casa regularmente às quintas-feiras; até que resolvi
passar pela consulta individual no Aquantarium.
Após ser atendida por eles, entendi que minhas crises aconte-
ciam por influência dos antepassados, já que frequentei uma
religião antepassadista desde que nasci até meus 17 anos. Então,
na consulta, houve a negociação com as entidades e, desde
então, nunca mais tive uma crise. A cada dia me sinto melhor,
mas, apesar do atendimento, decidi continuar a fazer tratamento
médico.
Trabalho regularmente às quintas-feiras na Casa e faço isso
com muito amor, pois adoro ajudar nos atendimentos, tanto por
ser um gosto pessoal quanto pelo sentimento de gratidão que
tenho pelo Aquantarium, pela Casa de Oração Lui Nins e pelas
pessoas que me ajudaram lá. Obrigada!
A.M.São José do Rio Preto-SP
DEPOIMENTO
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O MEDO E A ATRAÇÃO PELOS ETS
O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER ocê acredita em Ets? Parece que a maioria abso-
luta das pessoas não acredita em extraterrestres.
Quantos programas de tv a gente já viu, consul-
tando as pessoas na rua sobre a existência dos
Ets. A maioria não acredita ou duvida, pacificamente. Independente
de acreditar ou não, existe um medo generalizado nas pessoas e na
humanidade em relação aos Ets? Você que está lendo este jornal
certamente acredita e não teme os Ets. Mas será assim mesmo? Já
viu um Et? Já teve um contato com algum deles? Muitas pessoas
do Aquantarium, e que estão no Aquantarium por causa disso, já
tiveram, ao vivo ou em sonhos. Esta é, aliás, a razão fundamen-
tal da fundação do Aquantarium, porque nenhuma religião ou
filosofia na Terra tem condição de lidar com isso. Mas a pesquisa
parece interessante: quem tem e quem não tem medo dos Ets?
Acreditar neles e ter ou não ter medo tem alguma relação? O que
parece certo é que existe o acreditar sim, e também uma certa
curiosidade. Do jeito que existe o medo, sim, e a rejeição do assunto:
cruz-credo! A boa psicologia chama a isso de estranhamento, que
é, por debaixo, medo do desconhecido. Lembre-se do que mamãe
dizia: “Não fale com estranhos na rua!” E os Ets são estranhos. Não
existe palavra mais própria: eles são estrangeiros, são de fora da
Terra. Eu, heim? Eles são esquisitos, a cabeça maior que o corpo e
olhos enormes, uns pequenos, outros grandes demais. Deus o livre!
Curioso é que junto do medo e estranhamento, existe uma certa
e temerosa atração: quem são eles? O que querem? Por que são
como são? O famoso e inesquecível filme de Steven Spielberg
foi uma “benção” do cinema, com toda razão chamado “sétima
arte”, para amenizar o pavor meio oculto que a humanidade tem
dos extraterrestres. O Etzinho que ele apresenta é uma gracinha,
uma fofura, um “serzinho” feio de doer, mas encantador, como
nos desenhos de Disney. Produzido nos anos 70 e visto em todo
o mundo, pode-se dizer que esse filme preparava a humanida-
de para a Era de Aquárius - que já estamos vivendo - para nos
familiarizar com os Ets, amenizar a paúra, o medão e nos pre-
parar para conhecer e entrar em contato com nossos irmãos do
espaço. Mas essa é uma forma mais “soft” de abordar este tema,
que estaremos dando sequência com uma série de pequenos
artigos como este nas próximas edições do jornal. Um deles
vai avaliar, por exemplo, a especulação de que o próprio Steven
Spielberg – um dos maiores cineastas de todos os tempos – é um
Et encarnado. Daí o filme famoso dos anos 70 e o seriado de tv,
“Taken”, com 10 episódios, do ano 2002... Até a próxima edição! Joaquim Porã
VMAS TINHA MEDO DE PERGUNTAR
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Tenho uma longa história no
Aquantarium... É como eles dizem: “Os
últimos serão os primeiros.” Não me inco-
moda de fazer parte do segundo time,
mas me importo sim em chegar lá.
Quando conheci o Aquantarium, estava
numa situação caótica: divórcio, dificul-
dades econômicas, problemas de saúde;
enfim, o pacote completo do poço das
aflições. Havia retornado para a casa
de meus pais e o que eu pretendia ser
uma medida provisória, por cerca de dois
anos, no máximo, acabou se protelando
por nove anos, e seriam muito mais se
eu não tivesse o privilégio de conhecer o
Aquantarium.
O retorno para casa de meus pais, em
especial a intimidade junto de minha
mãe, foi o maior fator desestabilizador
em todos os aspectos da minha vida, a
qual, literalmente, andou para trás.
Só vim a entender o que realmente
acontecia em termos energéticos depois
de uma consulta no Aquantarium. Minha
mãe, uma mulher forte e dominadora,
exercia grande influência sobre mim,
tornando meu dia a dia um verdadeiro
inferno. O jogo energético era pesado,
em tudo ela agia de forma a me jogar
para baixo, minando minhas forças e
acabando com a autoestima. O resultado
é que minha vida estava estagnada e eu
me tornava cada vez mais fragilizada
e acuada, enquanto minha mãe se
fortalecia com a nossa convivência.
Quanto mais frágil eu me tornava, mais
ela crescia; e assim o círculo se repetia, e
a possibilidade de me livrar dessa prisão
parecia impossível.
Na consulta, me esclareceram que a men-
tora dela, denominada Vicentina, aprisio-
na os filhos em sua teia, alimentando-se,
energeticamente, da energia dos que
vivem ao seu redor e cortando qualquer
possibilidade de fugir da situação.
Segundo os estudos aquantaristas, minha
mãe pertence ao 4º. nível do 2º Céu, cujos
encarnados possuem mentores maiores
com poderes de interferir no karma da
pessoa que rege, como também no karma
de seus filhos. Se estes forem regidos por
mentores mais fracos (vide apostila 05
do Curso do Evangelho dos 7 céus ). Esses
mentores possuem a proteção do topo
dos orixás, pois fornecem aos mesmos
as energias que conseguem retirar de
seus descendentes, os quais aprisionam
em seu karma, pois conseguem manter-
se sugando a energia vital destes e
repassando alta percentagem dessa
energia ao topo daqueles que mandam
no 2º Céu, o qual, por sua vez, lhes
protege (vide apostila). E o mais incrível
é que se consideram muito “bonzinhos”,
não se importando com os problemas
que seus filhos passam, pois estão
interessados é na energia que podem
retirar das pessoas com quem convivem.
Como dizem no curso “eles pensam que
são entidades do bem, mas são apenas
direitistas extremados.”
O interessante é que tudo acontece sob
o manto da questão emocional e afetiva,
onde socialmente se prega que a mãe é
a que protege, a que te ampara; mas você
acaba se deparando com uma realidade
muito diferente do pacote “ dia das mães”.
Assim, com as manipulações nas teias
do afeto, os grilhões se fortalecem e as
pessoas vão se perdendo de si mesmas. A
tortura psicológica é uma constante, pois
quanto mais frágil, mais fácil é de contro-
lar, e toda a educação formal, ou não, que
a freira te oferece é no sentido de deixar
você cada vez mais à mercê dela, que tem
uma energia pesada e massacrante.
Muitas mulheres que vivem uma situação
semelhante ao que eu vivi, particular-
mente parece muito comum em famílias
de ascendência italiana, onde os laços
familiares acabam ultrapassando os limi-
tes do bom senso e se tornam verdadei-
ros grilhões, aprisionando pessoas em
suas teias familiares. Pessoas que ficam
despojadas de si mesmas, que acabam
vivendo para o karma de suas famílias.
Então, como quebrar esses grilhões? Bem,
a primeira coisa é enxergar o que está
acontecendo, e perceber que, para você
se tornar senhora de seu destino, ati-
tudes devem ser tomadas. A primeira
delas é entender que você está no meio
de uma guerra, e a qualquer movimento
seu, o inimigo vai contra-atacar. Então,
tenha o elemento surpresa a seu favor
e faça seus planos sem alarde, sem que
o inimigo saiba... Vá juntando as forças
e aquilo que for preciso para que você
possa conquistar seu espaço. Sair da con-
vivência é o primeiro grande passo e isso
você tem que conquistar ponto a ponto,
mesmo que tudo pareça impossível. Você
pode achar que não tem grana, ou que
sua saúde não é tão boa para ir embora
e tomar conta de você, mas a cada ponto
que você alinhava rumo a sua liberdade,
mais tangível ela parece. E quando esti-
ver tudo orquestrado, aí sim, saia fora.
Quando saí da casa dela, simplesmente
me mudei, sem maiores avisos. O impacto
foi enorme, minha mãe emagreceu e
chegou a pesar 38 kilos, meu pai teve que
fazer uma cirurgia do coração, mas entre
mortos e feridos, nessa guerra todos
se salvaram. E hoje, como não cedi às
manipulações para que retornasse à casa
dela, tudo está tranquilo e prezo em dizer
que todos passam bem.
Faz nove anos que dei o primeiro passo
e saí da casa de minha mãe, e nesses
anos muitas coisas mudaram, conquis-
tas se firmaram e tudo isto eu devo ao
Aquantarium, onde recebi o conhecimen-
to que precisava para reencontrar meu
caminho. Só tenho a agradecer a todos!
A TEIA FAMILIAR E SUAS PRISÕES
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casamento é considerado uma das cerimônias
mais antigas realizada entre os humanos – embo-
ra tenha tido muitas mudanças com o tempo.
Há cerimônias da Antiguidade que “raptavam” as
noivas para casarem com os homens (como diz a
lenda dos primeiros casamentos para formar o povo romano).
Há outras que atravessam milênios de tradição em que o noivo
e a noiva são escolhidos por seus pais, até mesmo antes de eles
nascerem! O fato é que, quando pensamos em casamento, antes
de mais nada, pensamos em união..
O que vemos em uma cerimônia nupcial, ou seja, todo aquele
brilho, a noiva vestida maravilhosamente, os infinitos padrinhos,
toda a igreja repleta de flores, fora a festa esplendorosa, cheia
de “quitutes” e muita música, na verdade, é só um por cento do
que acontece em nosso espiritual. Quando um matrimônio ocor-
re, também acontece a união de “uma só carne”, como vemos no
Evangelho de Mateus, capítulo 19: “E disse: Portanto, deixará o
homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa
só carne. Assim não são mais dois, mas uma só carne.” Ou seja,
marido e mulher ficam energicamente entrelaçados. É nesse
momento em que suas energias se combinam a ponto de um dar
sorte, ou azar, ao outro.
No casamento aquantarista também vemos toda a “pompa
e circunstância” que há nos demais casamentos, mas há
alguns detalhes que diferenciam essa cerimônia tão simbólica.
Primeiramente, não há como regra a noiva se vestir “de noiva”,
mas nada a impede disso. Já houve casamentos em que os noi-
vos decidiram vestir-se de ciganos, árabes, gregos, egípcios...
Isso tem a ver com os regentes que o casal deseja ter a fim de
lhes darem mais prosperidade na união.
O número de padrinhos também é distinto. Há oito casais de
padrinhos - quatro ao noivo e quatro à noiva. Há essa quanti-
dade porque eles participam ativamente durante todo o ritual.
Eles ajudam na cerimônia energizando o casal com as forças do
fogo e da água.
Outro ponto lindamente feito no casamento aquantarista é todo
o ritual promovido. O cerimonialista – e sua esposa – explica os
passos a serem tomados durante a cerimônia. Começa-se com a
explanação de todos os objetos expostos na mesa (as taças, as
flores, o cristal com água, as velas, etc), pois cada um desempe-
nhará seu papel para selar a união do casal. É também explicado
todo o processo de evolução do amor – do chacra kundalini até
o coronário –, ou seja, o casal passa pela paixão, pelas brigas,
pelos conselhos, pelo olhar igualmente o caminho percorrido,
até chegar ao amor universal.
E é durante essa explicação que os cerimonialistas vão utilizan-
do os objetos do altar. Por exemplo, na mesa existe um recipien-
te com água, duas taças, quatro castiçais. O uso desses está cheio
CASAMENTO AQUANTARISTA
O
O QUE É E COMO É ?! ESTÁ CURIOSO(A) ?
CONHEÇA AGORA TODOS OS DETALHES DESSA RITUALÍSTICA
Aquantarium - O Conhecimento que Liberta • www.aquantarium.org.br • 11
de significado. As mulheres (madrinhas)
pegam as taças e as alianças, colocam
essas dentro daquelas e, passando de
madrinha em madrinha, vão energizan-
do as alianças dos noivos. Os padrinhos
também participam, mas com o ele-
mento fogo – as alianças passam pela
energização deste. Como se trata de uma
cerimônia muito importante, os cerimo-
nialistas – e somente eles, com a devida
autorização – devem fazer o casamento.
É um momento muito marcante, tanto
material quanto espiritualmente falando,
pois a união de dois corpos colaborará
para a evolução do amor dos noivos.
Se participar de um casamento aquanta-
rista já é uma experiência única, imagina
participando como noivos! É o reconhe-
cimento material e espiritual de estar
junto, pois, como dito anteriormente,
é nesse novo caminho que homem e
mulher aprendem a amar não somente
a si, mas também a ter o amor universal.
Já houve casamen-tos em que os noivos decidiram vestir-se de ciganos, árabes, gregos, egípcios... Isso tem a ver com os regentes que o casal deseja ter a fim de lhes darem mais prosperidade na união.”
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o dia 17 de fevereiro, em um domingo, o Tarrichi
Nins, Aquantarium-SP, realizou o Ritual de Batismo
com a presença massiva de seus associados. O
encontro foi marcado por uma forte energia que
envolvia todos os presentes. Uma aquantarista ministrava o
batismo, enquanto as outras duas visualizavam o Santo ou Santa
que vinha confirmar seu batismo.
Os dois dirigentes da casa, sempre muito atenciosos, explicavam
que o Ritual, naquele momento coletivo, prosseguiria individu-
almente cada um acendendo a vela em sua casa e orientaram
que o(a) Santo(a) poderia vir em sonho lhe pedir o que ele(a)
desejava que você fizesse.
No momento do batismo, a Santa que apareceu para firmar meu
batismo foi Nossa Senhora da Cabeça, e chegando em casa,
procedi conforme as orientações, acendendo a vela. Na hora de
dormir, agradeci a oportunidade de mais uma vez estar sendo
acompanhada em uma nova vibração espiritual e procurei me
sintonizar com Nossa Senhora para que ela se aproximasse.
Tal como Libertário havia dito e escrito no folheto de orientação,
a Santa apareceu em sonho e me pediu que eu fizesse um trab-
alho com crianças doentes. No sonho ela me mostrava um pátio
pequeno, com algumas árvores e plantas em forma retangular
e bancos de concreto. No sonho eu a vi ao lado de crianças.
Quando acordei, imediatamente me veio à mente o nome de
uma instituição, a qual eu tinha conhecimento, que trabalhava
com crianças com aquele perfil - Fraternidade Irmã Clara, ou FIC.
Entrei em contato com a instituição, oferecendo meu serviço
como voluntária. A assistente social agendou uma entrevista
para que eu conhecesse a FIC e o trabalho que eles desenvolvem
com os assistidos com paralisia cerebral.
No decorrer da entrevista, a assistente social me levou para uma
visita às dependências da obra. Fui surpreendida ao encontrar
o pátio que a Santa me mostrara em sonho. O pátio era exata-
mente o mesmo, tal como eu havia visto no sonho: os bancos de
concreto, a forma retangular; enfim, tal como eu vira no sonho.
Durante a visita tomei contato com os assistidos e me perguntei
no que eu poderia contribuir, visto que eles possuem dificul-
dades múltiplas, tornando a aproximação difícil. A assistente
social propôs que eu ajudasse a terapeuta ocupacional, cortando
figuras geométricas, em um trabalho manual; a princípio sem
participação dos assistidos, devido às dificuldades que eles
apresentam. Concordei e, na semana seguinte, conforme o com-
binado, retornei para o trabalho que me havia proposto.
A terapeuta ocupacional pediu que eu a ajudasse a recortar e
colorir figuras didáticas para os assistidos, e eu perguntei se eles
poderiam participar, me mostrando interessada em trabalhar
diretamente com eles. Assim ela me apresentou duas meninas,
que, com a minha ajuda poderiam, tentar segurar os pincéis, e
fazermos a atividade. Confesso que eu estava impactada com o
grau severo de comprometimento dos assistidos, que não falam,
não andam, possuem deformidades variadas e baixa compreen-
são, mas, naquele momento com as meninas, pude observar o
quanto que a energia que você passa para elas se reverte em
algo importante e como isso retorna para você. O trabalho foi
mínimo, mas a energia que rolou foi muito grande, as meninas
ficaram motivadas e contentes de juntas fazermos o trabalho.
Está sendo uma dura prova para mim, pois, cada vez que vou
na instituição, tenho que treinar a blindagem emocional o
tempo todo, pois o impacto emocional que causa no contato
mais próximo com os assistidos é muito forte. Mas firmo o meu
pensamento que eu estou ali com uma meta e procuro enxergar
a situação de forma distanciada, sem envolvimento emocional.
A experiência tem sido boa, houve uma mudança de sentir e a
minha percepção da situação mudou. Ao ver aquelas meninas
participando na pintura, pude perceber que pequenos gestos
e pequenas palavras de estímulo produzem um grande efeito,
tornando os momentos melhores. Agora estou mais pronta para
continuar com a tarefa que a Santa me pediu, e a cada vez que
vou lá, algo diferente acontece. Da última vez que lá estive, eu
senti a exata percepção de que para o Pai não há diferença
alguma entre o normal e o anormal; elas estão ali, vivendo
a condição delas, assim como nós vivemos a nossa própria
condição, e não é a normalidade que cria o diferencial, é outro,
imperceptível aos nosso olhos, mas não ao Pai.
Sou grata a todos do Aquantarium que contribuem com seu
esforço pessoal para o crescimento das pessoas. Obrigada a
todos por esta oportunidade que tive!
Marlise Scretas
N
BATISMONO AQUANTARIUM