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Desafios da Negociação Coletiva no Setor Público: Finanças e Transferências Governamentais Santa Catarina, 12 de Setembro de 2013 II Jornada de Debates Setor Público

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Page 1: Desafios da Negociação Coletiva no Setor Público: Finanças e Transferências Governamentais Santa Catarina, 12 de Setembro de 2013 II Jornada de Debates

Desafios da Negociação Coletiva no Setor Público: Finanças e Transferências

Governamentais

Santa Catarina, 12 de Setembro de 2013

II Jornada de Debates

Setor Público

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CONJUNTURA

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Conjuntura

Baixo crescimento econômico e desoneração tributária impactando as receitas da União, Estados, Municípios e Fundos Públicos

Queda do FPE/FPM atingindo principalmente os Estados/Municípios mais pobres e mais carentes de serviços públicos

Pressão da sociedade por mais e melhores serviço públicos (manifestações de Junho)

Restrições orçamentárias impondo cortes de gastos ou contenção de despesas

Discussão dos royalties e financiamento da educação

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Fonte: IBGEElaboração: DiEESEOBS: Estimativas INPC e IPCA a partir de Agosto de 2013

INPC e IPCAAcumulado em 12 meses

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ARRECADAÇÃO

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Tributos por Ente Federativo

Fonte: Receita Federal e Constituição Federal de 1988.Elaboração: DIEESE

União Estado Municípios

Tributos

IRPF, IRPJ, IRRF, IPI, II, ITR, Confins, Cide, PIS/PASEP, FGTS, ICF,CSLL, Salário-educação.

ICMS, IPVA, ITCMD. ISS, IPTU, ITBI.

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Carga TributáriaBrasil, 2005-2009

2005 2006 2007 2008 2009 2005 2006 2007 2008 2009

Federal 22,8 22,9 23,5 23,3 22,2 11,0 10,8 11,4 11,6 9,8Estadual 9,1 9,2 9,1 9,4 9,3 7,0 7,0 6,9 7,2 7,1Municipal 2,0 2,0 2,2 2,2 2,2 1,4 1,5 1,6 1,6 1,6Total 33,8 34,1 34,7 34,9 33,7 19,3 19,3 19,9 20,5 18,5

Esferas de Governo

Carga Tributária Bruta¹/PIB Carga Tributária Líquida²/PIB

Em %

Fonte: IBGE¹impostos, taxas e contribuições (exclusive as contribuições sociais imputadas).²CTB - subsídios, benefícios, transferências às instituições sem fins de lucro a serviço das famílias

Fonte: IBGE¹ Receita disponível = receita tributária própria + transferências intergovernamentais recebidas - transferências intergovenamentais concedidas

Em %

2005 2006 2007 2008 2009Federal 17,0 17,2 17,5 16,8 16,1Estadual 9,8 9,8 9,8 10,2 10,1Municipal 7,0 7,2 7,4 7,9 7,5Total 33,8 34,1 34,7 34,9 33,7

Esferas de Governo

Receita Disponível após as Transferências entre as Esferas de

Governo / PIB¹

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Carga Tributária Brasil e países selecionados , 2011

em % do PIB

Fonte: OCDE e RFB. Elaboração: DIEESE

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PaísesCarga

Tributária Bruta (CTB)

Transferências de Assistência e

Previdência Social e Subsídios (TAPS)

Carga Tributária

Líquida (CTL) = CTB-TAPS

Juros líquidos

CTL-juros

Coreia do Sul 26,8% 3,6% 23,2% -1,5% 24,7%Japão 28,1% 12,1% 16,6% 0,7% 15,9%Estados Unidos 28,4% 12,6% 15,8% 2,1% 13,7%Irlanda 30,8% 10,3% 20,5% -4,6% 25,1%Grécia 31,6% 18,5% 13,1% 0,1% 13,0%Espanha 32,7% 13,4% 19,3% 1,2% 18,1%Canadá 33,1% 10,9% 23,2% 0,7% 22,5%Polônia 34,1% 14,9% 19,3% 1,6% 17,7%Brasil 34,7% 15,4% 19,3% 6,2% 13,1%Portugal 36,5% 16,8% 19,7% 2,9% 16,8%Reino Unido 36,5% 13,8% 22,7% 1,8% 20,9%Nova Zelândia 36,5% 10,5% 26,0% -0,9% 26,9%Alemanha 39,2% 18,1% 21,1% 2,4% 18,7%Hungria 39,9% 16,9% 23,0% 0,5% 23,5%Noruega 42,0% 13,5% 28,5% -13,3% 41,8%França 42,3% 18,9% 23,4% 2,5% 20,9%Itália 42,5% 18,6% 23,9% 4,5% 19,4%Suécia 46,8% 16,5% 30,3% 2,6% 27,7%

Fonte: OCDE, Banco Central do Brasil e IPEA

Carga Tributária Líquida Brasil e países selecionados , 2007

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PaísesCarga

Tributária Bruta (CTB)

Transferências de Assistência e

Previdência Social e Subsídios (TAPS)

Carga Tributária

Líquida (CTL) = CTB-TAPS

Juros líquidos

CTL-juros

Grécia 31,6% 18,5% 13,1% 0,1% 13,0%Estados Unidos 28,4% 12,6% 15,8% 2,1% 13,7%Japão 28,1% 12,1% 16,6% 0,7% 15,9%Espanha 32,7% 13,4% 19,3% 1,2% 18,1%Polônia 34,1% 14,9% 19,3% 1,6% 17,7%Brasil 34,7% 15,4% 19,3% 6,2% 13,1%Portugal 36,5% 16,8% 19,7% 2,9% 16,8%Irlanda 30,8% 10,3% 20,5% -4,6% 25,1%Alemanha 39,2% 18,1% 21,1% 2,4% 18,7%Reino Unido 36,5% 13,8% 22,7% 1,8% 20,9%Hungria 39,9% 16,9% 23,0% 0,5% 23,5%Coreia do Sul 26,8% 3,6% 23,2% -1,5% 24,7%Canadá 33,1% 10,9% 23,2% 0,7% 22,5%França 42,3% 18,9% 23,4% 2,5% 20,9%Itália 42,5% 18,6% 23,9% 4,5% 19,4%Nova Zelândia 36,5% 10,5% 26,0% -0,9% 26,9%Noruega 42,0% 13,5% 28,5% -13,3% 41,8%Suécia 46,8% 16,5% 30,3% 2,6% 27,7%

Fonte: OCDE, Banco Central do Brasil e IPEA

Carga Tributária Líquida Brasil e países selecionados , 2007

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PaísesCarga

Tributária Bruta (CTB)

Transferências de Assistência e

Previdência Social e Subsídios (TAPS)

Carga Tributária

Líquida (CTL) = CTB-TAPS

Juros líquidos

CTL-juros

Grécia 31,6% 18,5% 13,1% 0,1% 13,0%Brasil 34,7% 15,4% 19,3% 6,2% 13,1%Estados Unidos 28,4% 12,6% 15,8% 2,1% 13,7%Japão 28,1% 12,1% 16,6% 0,7% 15,9%Portugal 36,5% 16,8% 19,7% 2,9% 16,8%Polônia 34,1% 14,9% 19,3% 1,6% 17,7%Espanha 32,7% 13,4% 19,3% 1,2% 18,1%Alemanha 39,2% 18,1% 21,1% 2,4% 18,7%Itália 42,5% 18,6% 23,9% 4,5% 19,4%Reino Unido 36,5% 13,8% 22,7% 1,8% 20,9%França 42,3% 18,9% 23,4% 2,5% 20,9%Canadá 33,1% 10,9% 23,2% 0,7% 22,5%Hungria 39,9% 16,9% 23,0% 0,5% 23,5%Coreia do Sul 26,8% 3,6% 23,2% -1,5% 24,7%Irlanda 30,8% 10,3% 20,5% -4,6% 25,1%Nova Zelândia 36,5% 10,5% 26,0% -0,9% 26,9%Suécia 46,8% 16,5% 30,3% 2,6% 27,7%Noruega 42,0% 13,5% 28,5% -13,3% 41,8%

Fonte: OCDE, Banco Central do Brasil e IPEA

Carga Tributária Líquida Brasil e países selecionados , 2007

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Carga tributária X Índice de Gini Países selecionados, 2011

Fonte: PNUD, OCDE

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Tributos e Contribuições por Base de Incidência

2009

Fonte: IBGE, CDES - Observatório da EquidadeElaboração: DIEESE

Em Milhões (R$)

Em % do PIB

508.344 16,8%

ICMS 218.789 7,2%

Cofins 119.172 3,9%

IPI 35.906 1,2%

Outros 134.477 4,5%

225.098 7,4%

Contribuição de Empregadores e trabalhadores para o Regime Geral da Previdência 157.650 5,2%

FGTS 50.758 1,7%

Outros 16.690 0,5%

233.962 7,7%

38.036 1,2%

ITR 420 0,01%

Outros 37.616 1,2%

51.926 1,7%

1.057.366 34,9%Totais

Previdenciárias do Funcionalismo Público (União, Estados e Municípios)

Tributos ou Contribuições

Sobre a Produção e o Consumo de Bens e Serviços

Sobre a Folha de Salários

Sobre a Renda

Sobre a Propriedade

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Arrecadação Real da UniãoAcumulado em 12 meses, 2003 a 2012

Fonte:RFB

Elaboração: DIEESEOBS: 1. A valores 2012 pelo IPCA/IBGE 2. Receitas administradas pela Receita Federal

Em bilhões (R$)

Crescimento real médio de

6,4% (2010-2012)

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FPE e FPMBrasil - acumulado em 12 meses - 2008 a 2013

Em R$ Bilhões

Fonte: STN

Elaboração: DIEESE

OBS: A Valores reais de Julho/2013 pelo IPCA

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SANTA CATARINA

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Composição da Receita CorrenteSanta Catarina, 2012

Fonte: STN/Relatório Resumido da Execução Orçamentária

Elaboração: DIEESE

* Em "Demais Receitas" estão agregados o IPVA, Outras Receitas Correntes, Outras Receitas Tributárias, Receita Patrimonial, Receita de Serviços, ITCD, Receita Industrial, Receita Agropecuária, por ordem de relevância.

52%

4%4%

28%

12%

ICMS

IRRF

Receita de Contribuições

Transferências Correntes

Outras Receitas Correntes

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Evolução das Transferências Correntes e do ICMS a Valores Reais Acumulado em 12 meses

Santa Catarina, 2006 - 2012

Em Bilhões (R$)

Fonte: STN/Relatório Resumido da Execução OrçamentáriaElaboração: DIEESEObs: valores de dezembro de 2012, segundo o IPCA

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

3,588,373,718.713,695,263,898.293,884,044,236.80

4,427,863,799.274,478,555,118.394,515,245,551.054,453,146,572.00

5,587,605,238.175,482,616,731.185,829,381,393.39

6,340,845,739.646,602,501,840.04

7,322,838,325.84

8,171,080,936.00

Transferências Correntes ICMS

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MUNICÍPIOS CATARINENSES

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Perfil dos Municípios por Faixa PopulacionalSanta Catarina, 2010

Municípios por Faixa Populacional

Municípios Catarinenses, 2010

Municípios por Faixa Populacional Nº de Municípios % População %

Até 5 mil habitantes 108 36,9% 341.260 5,5%

De 5 mil até 10 mil habitantes 64 21,8% 467.560 7,5%

De 10 mil a 20 mil habitantes 60 20,5% 819.028 13,1%

De 20 mil a 50 mil habitantes 34 11,6% 1.011.301 16,2%

De 50 mil a 100 mil habitantes 15 5,1% 943.957 15,1%

De 100 mil a 500 mil habitantes 11 3,8% 2.150.042 34,4%

Acima de 500 mil habitantes 1 0,3% 515.288 8,2%

Total 293 100,0% 6.248.436 100,0%

Fonte: Censo 2010/IBGE

Elaboração: DIEESE

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Perfil das Receitas Municipais, por faixa populacional Santa Catarina, 2012

Fonte: FINBRA 2012/STNElaboração: DIEESENota:1. A receita tributária consiste em impostos, taxas e contribuições de melhoria; 2. Em “Demais Receitas” estão as receitas de Contribuições, Patrimonial, Agropecuária, Industrial e de Serviços; 3. Em “Demais Transferências” estão as transferências dos Municípios, outras transferências multigovernamentais, de Instituições Privadas, do Exterior, de Pessoas, de Convênios e de Combate a fome; 4. Em “Outras Receitas Correntes” estão as receitas provenientes de multas, juros e dívida ativa.OBS: Amostra com 115 de 141 municípios

Receita

Tributária(1)

Demais

Receitas(2) Estado União FundebDemais

Transf.(3)

Até 5 mil habitantes 4,5% 3,6% 31,8% 50,2% 7,3% 1,7% 0,8% 100,0%De 5 mil até 10 mil habitantes 7,2% 4,1% 32,6% 39,8% 12,1% 2,6% 1,6% 100,0%De 10 mil a 20 mil habitantes 12,1% 6,1% 28,0% 35,2% 13,5% 2,7% 2,4% 100,0%De 20 mil a 50 mil habitantes 14,7% 10,5% 27,9% 28,5% 13,1% 1,9% 3,4% 100,0%De 50 mil a 100 mil habitantes 15,1% 12,8% 25,2% 26,3% 15,0% 1,0% 4,6% 100,0%De 100 mil a 500 mil habitantes 23,3% 14,6% 24,6% 20,0% 10,6% 1,4% 5,3% 100,0%Acima de 500 mil habitantes 19,2% 21,6% 29,3% 12,9% 12,0% 0,7% 4,3% 100,0%Total 16,8% 11,9% 27,1% 26,9% 11,9% 1,6% 3,9% 100,0%

Municípios por Faixa Populacional

Arrecadação Municipal Transferências CorrentesOutras

Receitas

Correntes(4)

Receita Total

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Participação dos Principais Impostos e Transferências Constitucionais sobre Receita Corrente

Santa Catarina, 2012

FonteFonte: Finbra/STN

Elaboração: DIEESE

1 Receita recebida do FUNDEB deduzida a receita destinada ao FUNDEB

OBS: Amostra com 115 de 141 municípios

IPTU ISS ICMS IPVA FPM FUNDEB(1)

Até 5 mil habitantes 0,5% 2,1% 28,4% 1,6% 42,0% -6,6%De 5 mil até 10 mil habitantes 1,4% 2,9% 27,9% 2,8% 29,4% 0,7%De 10 mil a 20 mil habitantes 3,5% 3,7% 22,9% 3,2% 25,7% 3,5%De 20 mil a 50 mil habitantes 3,9% 5,4% 22,9% 3,6% 18,2% 4,6%De 50 mil a 100 mil habitantes 3,6% 5,8% 19,1% 4,3% 14,9% 8,3%De 100 mil a 500 mil habitantes 5,8% 9,2% 18,9% 4,3% 8,6% 4,3%Acima de 500 mil habitantes 5,3% 8,4% 24,8% 3,7% 3,4% 5,6%Total 4,2% 6,5% 21,8% 3,7% 16,3% 3,8%

Municípios por Faixa PopulacionalImpostos e Transferências Constitucionais

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Evolução do FPM Real Acumulado em 12 MesesSanta Catarina, julho de 2004 – julho de 2013

Fonte: Ministério da Fazenda/STNElaboração: DIEESEObs.: Valores reais a partir do IPCA de dezembro de 2012.

A Variação real do acumulado nos

últimos doze meses, em relação ao mesmo período

anterior , é de queda de 2,74%.

jul-0

4

dez-

04

mai

-05

out-0

5

mar

-06

ago-

06

jan-

07

jun-

07

nov-

07

abr-0

8

set-0

8

fev-

09

jul-0

9

dez-

09

mai

-10

out-1

0

mar

-11

ago-

11

jan-

12

jun-

12

nov-

12

abr-1

30

500,000,000

1,000,000,000

1,500,000,000

2,000,000,000

2,500,000,000

3,000,000,000

3,500,000,000

Page 24: Desafios da Negociação Coletiva no Setor Público: Finanças e Transferências Governamentais Santa Catarina, 12 de Setembro de 2013 II Jornada de Debates

LIMITES FISCAIS

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Despesa com Pessoal em relação a Receita Corrente Líquida (RCL) – Poder Executivo

União, 2007-2012 – 3º Quadrimestre

Fonte: Relatórios de Gestão Fiscal/CGUElaboração: DIEESE

Limite Prudencial 36,01%

Limite Máximo 37,9%

Page 26: Desafios da Negociação Coletiva no Setor Público: Finanças e Transferências Governamentais Santa Catarina, 12 de Setembro de 2013 II Jornada de Debates

49,50%49,05% 49,07% 48,94%

48,80% 47,84%47,38%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

45,00%

50,00%

Despesa Total com Pessoal (DTP) em Relação a Receita Corrente Líquida (RCL) – Poder Executivo

Estados, 2013 - 1º Quadrimestre

Fonte: STN/Relatórios de Gestão Fiscal – 3º Quadrimestre

Elaboração: DIEESE

OBS:Limite máximo e prudencial definidos pela LRF para DTP em relação a RCL é de, respectivamente, 49% e 46,55% para os Estados.

Limite Prudencial (46,55%) Limite Máximo (49%)

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Despesa Total com Pessoal (DTP) em Relação a Receita Corrente Líquida (RCL) – Poder Judiciário

Estados, 2013 – 1º Quadrimestre

Em (%)

Fonte: STN/Relatórios de Gestão Fiscal – 3º QuadrimestreElaboração: DIEESE*Dados não disponíveisOBS: Limite máximo e prudencial definidos pela LRF para DTP em relação a RCL é de, respectivamente, 6% e 5,7% para os Estados.

Limite Prudencial (5,7%) Limite Máximo (6,0%)

6,05,7

AC AL AP AM BA CE DF ES GO MA MT MS MG PA PB PR PE PI RJ RN RS RO RR SC SP SE TO

4.11%3.81%

4.74%

3.74%

5.46%5.46%

0.19%

5.23%

3.80%

4.60%4.95%

4.35%

5.26%

3.88%

5.35%

4.22%4.11%

4.48%

5.30%

4.89%4.88%

5.36%

3.46%

5.33%

4.54%

5.28%4.96%

Page 28: Desafios da Negociação Coletiva no Setor Público: Finanças e Transferências Governamentais Santa Catarina, 12 de Setembro de 2013 II Jornada de Debates

34,41%

40,62%42,15% 42,67%

47,38%

2009 2010 2011 2012 2013

Despesa com Pessoal (DP) em relação a Receita Corrente Líquida (RCL) – Poder Executivo

Santa Catarina, 2009-2012 – 3º Quadrimestre

Fonte: STN/Relatórios de Gestão Fiscal

Elaboração: DIEESE

Limite Prudencial (46,55%) Limite Máximo

(49%)

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1º Quadrimestre 2012 1º Quadrimestre 2013RECEITAS CORRENTES 20.689.145.542,25 21.611.565.817,57 4,5%

Receita Tributária 14.193.401.094,97 15.348.669.323,80 8,1%ICMS 12.041.504.418,02 12.867.908.479,75 6,9%IPVA 1.035.587.997,65 1.156.565.835,02 11,7%ITCD 90.899.809,54 131.690.181,00 44,9%IRRF 653.469.903,58 759.889.670,26 16,3%Outras Receitas Tributárias 371.938.966,18 432.615.157,77 16,3%

Transferências Correntes 4.612.214.981,27 4.607.460.010,32 -0,1%Cota-Parte do FPE 792.318.034,01 803.711.695,50 1,4%Transferências da LC 87/1996 52.522.908,72 52.522.908,73 0,0%Cota-Parte do IPI 236.373.608,69 225.075.439,29 -4,8%Transferências do FUNDEB 1.707.526.751,61 1.700.057.984,51 -0,4%Outras Transferências Correntes 1.823.473.678,24 1.826.091.982,29 0,1%

Outras Receitas Correntes 1.883.529.466,01 1.655.436.483,45 -12,1%

DEDUÇÕES 6.475.278.331,39 6.857.540.910,56 5,9%Dedução de Receita para Formação do FUNDEB 2.169.373.774,33 2.299.978.278,91 6,0%Outras Deduções 4.305.904.557,06 4.557.562.631,65 5,8%

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA 14.213.867.210,86 14.754.024.907,01 3,8%

Ultimos 12 mesesReceita Corrente Líquida Variação

Evolução da Receita Corrente Líquida (RCL) – Poder Executivo

Santa Catarina, 2012-2013 – 1º Quadrimestre

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Municípios conforme o % de comprometimento da Despesa de Pessoal/Receita Corrente Líquida, por Faixa Populacional

Santa Catarina – Poder Executivo, 3º Quadrimestre 2012

Fonte: Relatórios de Gestão Fiscal/STNElaboração: DIEESEOBS: Amostra com 172 de 293 municípios

33%

23%

78%

33%

36%

50%

22%

33%

30%

27%

33%

Até 20 mil habitantes

De 20 mil até 100 mil habitantes

De 100 mil a 300 mil habitantes

Acima de 300 mil habitantes

Até 45,90%

De 45,91% até51,30%

Acima de 51,30%

Faixas decomprometimento

da DP/RCL

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EMPREGO E RENDIMENTO

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Remuneração Média por tempo de permanência no emprego

Santa Catarina - 2011

Fonte: RAIS/MTEElaboração: DIEESE

Absoluto %

Até 1 ano 11.011 19,95% 1.971,25

De 1 a 3 anos 3.183 5,77% 3.371,39

De 3 a 5 anos 4.681 8,48% 3.610,82

De 5 a 10 anos 8.615 15,61% 4.381,07

De 10 a 15 anos 9.649 17,48% 3.773,84

De 15 a 20 anos 5.295 9,59% 5.226,19

De 20 a 25 anos 4.686 8,49% 5.155,63

De 25 a 30 anos 5.044 9,14% 5.296,47

Acima de 30 anos 3.037 5,50% 5.426,14

Total 55.201 100,00% 3.958,66

Servidores Estaduais

Número de TrabalhadoresTempo de Permanência no

Emprego

Remuneração Média

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Remuneração Média por tempo de permanência no emprego

Santa Catarina- 2011

Absoluto %

Até 1 ano 32.380 19,62% 1.680,06

De 1 a 3 anos 31.477 19,07% 1.871,27

De 3 a 5 anos 20.434 12,38% 1.716,21

De 5 a 10 anos 32.897 19,93% 1.857,41

De 10 a 15 anos 14.743 8,93% 2.209,12

De 15 a 20 anos 16.381 9,93% 2.535,54

De 20 a 25 anos 10.700 6,48% 3.070,67

De 25 a 30 anos 4.488 2,72% 3.596,60

Acima de 30 anos 1.545 0,94% 4.579,25

Total 165.045 100,00% 2.057,93

Fonte: RAIS/MTE

Elaboração: DIEESE

Tempo de Permanência no Emprego

Número de Trabalhadores Remuneração Média

Servidores Municipais

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Servidores Municipais, por forma de contrataçãoAdministração direta e indireta

Santa Catarina, 2012

Fonte: Munic/IBGE

Elaboração: DIEESENota:1. Outros equivale aos trabalhadores sem vínculo permanente cedidos por órgãos públicos federais ou estaduais, prestadores de serviços, voluntários, contratados administrativamente, dentre outros

Estatutários Celetistas Comissionados Estágiarios Outros(1)

Até 5 mil habitantes 66,8% 8,1% 11,0% 1,1% 13,0%De 5 mil até 10 mil habitantes 61,6% 12,5% 7,8% 1,9% 16,2%De 10 mil a 20 mil habitantes 56,5% 18,2% 7,0% 2,9% 15,4%De 20 mil a 50 mil habitantes 50,0% 23,2% 7,0% 3,5% 16,2%De 50 mil a 100 mil habitantes 56,8% 14,7% 8,2% 4,8% 15,5%De 100 mil a 500 mil habitantes 58,5% 18,5% 5,9% 5,8% 11,4%Acima de 500 mil habitantes 89,7% 2,7% 5,4% 1,9% 0,3%Total 59,5% 16,2% 7,2% 3,8% 13,3%

Municípios por Faixa PopulacionalTipo de Vínculo

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Evolução do Emprego Formal, Massa Salarial e Remuneração Média Real dos Servidores Estaduais

Mato Grosso, 2002 - 2011

Fonte: RAIS/MTEElaboração: DIEESE

113%

138%

156%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

180%

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Número de Trabalhadores Remuneração Média Real Massa Salarial

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Evolução do Emprego Formal, Massa Salarial e Remuneração Média Real dos Servidores Municipais

Mato Grosso, 2002 - 2011

Fonte: RAIS/MTEElaboração: DIEESE

141%

241%

171%

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Número de Trabalhadores Remuneração Média Real Massa Salarial

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CONVENÇÃO 151

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A luta pelo direito a negociação coletiva no setor público é antiga e remonta a luta pelo direito a organização sindical.

Com a promulgação da atual Constituição em 1988, os trabalhadores do setor público conquistaram o direito a associação sindical e a greve, entretanto não explicitou em seu texto o DIREITO A NEGOCIAÇÃO COLETIVA PARA O SETOR PÚBLICO, o que vem gerando polêmicas jurídicas até hoje.

Foram várias as experiências de mesa de negociação nas diversas esferas de poder. Foram vários os espaços de negociação do tema:

- Fórum Reforma Sindical 2004-2006

- PLs em tramitação no Congresso Nacional – 2007-2009

- GT no âmbito do Ministério do Planejamento, desde 2007

- GT no âmbito do Ministério do trabalho, 2010. Resultados obtidos: Ratificação da Convenção 151 da OIT, que trata do tema:

Construção de uma proposta de regulamentação da convenção 151.

Regulamentação Da Convenção 151 da OIT: Negociação Coletiva para os Servidores Públicos

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SITUAÇÃO ATUAL Foi construído um Acordo entre as Centrais Sindicais sobre a negociação coletiva e

o direito de greve – apresentação de uma minuta de projeto de Lei, já encaminhada ao governo – final de 2012.

Faz parte da pauta apresentada em março de 2013, após a marcha das centrais à Brasília. Foi constituída uma mesa nacional de negociação entre as centrais sindicais e o governo federal, que se reúne uma vez por mês para negociar essa pauta.

O tema ainda não foi objeto de negociação nesta mesa.

Regulamentação Da Convenção 151 da OIT: Negociação Coletiva para os Servidores Públicos

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BALANÇO DAS GREVES

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Balanço de Greves no Setor PúblicoBrasil, 2011 e 2012

n° % n° %Federal 33 11,15 37 9,74Estadual 145 48,99 114 30,00Municipal 109 36,82 227 59,74Estadual e Municipal 8 2,70 2 0,53Federal, Estadual e Municipal 1 0,34 0 0,00TOTAL 296 100 380 100

Total de Greves do Funcionalismo Público

Nível administrativo2011 2012

n° %Reajuste salarial 179 47,11Plano de Cargos e Salários 158 41,58Piso salarial 102 26,84Condições de trabalho 89 23,42Atraso de salário 65 17,11Eeducação pública 55 14,47Alimentação 42 11,05

Contratação 41 10,79Gratificações 33 8,68Insalubridade 31 8,16

Principais Reivindicações Greves

Fonte: Sistema de Acompanhamento de Greves – SAG-DIEESE

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Balanço de Greves no Setor PúblicoSanta Catarina, 2011 e 2012

Fonte: Sistema de Acompanhamento de Greves – SAG-DIEESENota: (1) Pode ser maior que a soma dos itens, já que também envolve greves deflagradas conjuntamente por servidores de mais de uma secretaria (ou de todo o Executivo)

n° % n° % n° % n° %Poder Executivo (1) 5 100 15 93,75 2 100 2 100

Ensino 3 60 14 87,50 1 50 1 50Saúde 1 20 1 6,25 0 0 1 50Segurança Pública 1 20 0 0 1 50 0 0

Poder Legislativo 0 0 0 0 0 0 0 0Poder Judiciário 0 0 0 0 0 0 0 0Fundações e Institutos Estaduais 0 0 1 6,25 0 0 0 0TOTAL 5 100 16 100 2 100 2 100

Santa Catarina2011 20122011 2012

Total de greves do funcionalismo público nos Estados

Região SulNível administrativo

n° % n° % n° % n° %Poder Executivo (1) 12 100 24 100 4 100 10 100

Ensino 1 8,33 9 37,5 0 0 2 20Saúde 4 33,33 4 16,7 1 25 4 40Segurança Pública 1 8,33 0 0,0 0 0 0 0

TOTAL 12 100 24 100 4 100 10 100

2011 2012Região Sul

Nível administrativoSanta Catarina

Total de greves do funcionalismo público dos Municípios

2011 2012

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TERCEIRIZAÇÃO

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O QUE É TERCEIRIZAÇÃO ?

• É uma estratégia de gestão caracterizada pelo repasse de um serviço ou

produção de um bem para outras empresas ou entidades/instituições externas,

por meio de assinatura de contratos entre as partes: substitui a gestão de

pessoas pela gestão de contratos.

• Não é um fenômeno isolado, mas uma estratégia de gestão em respostas a

mudanças contextuais específicas que podem ser de ordem político, econômico,

social, tecnológico, organizacional etc.

• É um instrumento de FLEXIBILIZAÇÃO da mão-de-obra, ao eliminar para a firma

contratante o “problema” dos custos econômicos diretos e indiretos com o contrato

de trabalho, dentre os quais admissão, demissão, treinamento e benefícios

sociais.

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Histórico

• O Decreto Lei 200/67: define que a execução material de “atividades acessórias” ao setor público, deve ser preferencialmente realizada através de contratação de terceiros.

• A Lei nº 5.645/70: estabelece que as atividades relacionadas com transporte, conservação, custódia, operação de elevadores, limpeza e outras semelhantes serão também, de preferência, objeto de execução indireta.

• A terceirização ganhou força na década de 90, durante a onda de reformas neoliberais e da reestruturação produtiva.

Adoção de um paradgma gerencialista X weberiano MARE: divisão do Estado em setores Diminuir o tamanho do Estado

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Empresas privadas nacionais Empresas privadas estrangeiras/multinacionais Cooperativas de Trabalho Organizações Sociais (O.S.) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público

(OSCIP) Empresas prestadoras de serviço. Fundações

FORMAS DE TERCEIRIZAÇÂO, QUEM É O TERCEIRO NO ESTADO?

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PROBLEMAS COMUNS DA TERCEIRIZAÇÃO NO SETOR PÚBLICO

• Máquina Pública em sua maioria não dispõe de instrumentos de gerenciamento

necessários para o controle eficiente dos contratos (portas para a corrupção)

• A redução de custos e o aumento da eficiência podem não ser necessariamente

alcançados

• Transferência de recursos públicos para o setor privado

• Perda em salários e benefícios

• Enfraquecimento da Organização dos Trabalhadores

• Isonomia de remuneração e condições de trabalho

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TERCEIRIZAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO – PRECARIZAÇÂO?

Subemprego

Contratações sem carteira

Contratação com carteira e perdas de benefícios

Perda nos rendimentos

Diminuição da parte fixa dos rendimentos e na ampliação da parte variável

Deterioração das condições de saúde e segurança no trabalho etc.

Piora nas condições gerais de trabalho

Ampliação de jornada

Trabalho sobre maior pressão

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DA TERCEIRIZAÇÃO

Saúde

Entendimentos e interpretações divergentes, no que tange à concepção de

complementaridade do setor privado nas ações e nos serviços públicos de saúde

• Há teses que argumentam que o setor público é autorizado a contratar serviços

privados somente para atividades-meio.

• Outras teses argumentam que a administração de hospitais e centros de saúde não

diz respeito à efetiva gestão da saúde.

Terceirização de atividades-meio já é prática comum à grande maioria dos serviços

públicos de saúde.

• Apesar das contestações, a terceirização de hospitais ou centros de saúde como

um todo, já contam com diversas experiências, por meio do estabelecimento de

contratos de gestão entre o poder público e OS’s, nos quais o serviço de saúde é

realizado pelo terceiro e os estabelecimentos públicos passam a ser administrados

pelo parceiro.

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DA TERCEIRIZAÇÃO

Educação

Governos Estaduais e Municipais terceirizam serviços como a merenda, limpeza, formação continuada de professores, elaboração de projetos pedagógicos, métodos pedagógicos e a elaboração de livros e materiais didáticos.

• Professores das redes públicas se tornariam meros operadores dos métodos educacionais e a autonomia – que ainda existem em muitas escolas, para planejar o dia-a-dia das aulas – se perderia na medida em que se afunila mais ainda a separação entre quem pensa e quem executa, próprio do taylorismo.

Subcontratação ou terceirização do trabalho docente no setor público:

• Esse tipo de terceirização não é muito usual, a precarização se evidencia, entre outros aspectos, nos contratos temporários revelando uma realidade marcada pela instabilidade no exercício da função docente.

• Porém, parte da expansão da educação infantil nos municípios vem ocorrendo via organizações não-governamentais, as quais realizam convênios de gestão com setor público;

• E em Pernambuco, o Instituto de Co-Responsabilidade Pela Educação –ICE administra 160 escolas de ensino médio em tempo integral desde 2010, todas financiadas pelo poder público.

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Determinada a inclusão, no limite de gastos com despesas de pessoal, as contratações de serviços terceirizados:

Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias...

§ 1º. Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos, serão contabilizados como: ‘Outras Despesas de Pessoal’.

A LRF e a Terceirização

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Desafios da Negociação Coletiva no Setor Público: Finanças e Transferências

Governamentais

II Jornada de Debates

Setor Público

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