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Curso Superior de Pedagogia – 3ª Série. Desafio Profissional. Disciplinas Norteadoras: Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança. Introdução à Educação Virtual. Direitos Humanos. Profª. Nancy Capretz. Profª. Gilse T. Lazzari Perosa. Prof. Luiz Ratto e Carla Bravo. Tutor Presencial. Profª. Maria Estela. Josiane Arruda dos Santos – RA: 9615479438 Lilia Giovana da Silva Cabreira – RA: 9615493496 Robson Luis da Silva – RA: 9515350352 Corumbá – MS 2015

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  • Curso Superior de Pedagogia 3 Srie.

    Desafio Profissional.

    Disciplinas Norteadoras:

    Aprendizagem e Desenvolvimento

    Social da Criana.

    Introduo Educao Virtual.

    Direitos Humanos.

    Prof. Nancy Capretz.

    Prof. Gilse T. Lazzari Perosa.

    Prof. Luiz Ratto e Carla Bravo.

    Tutor Presencial. Prof. Maria Estela.

    Josiane Arruda dos Santos RA: 9615479438

    Lilia Giovana da Silva Cabreira RA: 9615493496

    Robson Luis da Silva RA: 9515350352

    Corumb MS

    2015

  • Passo 1.

    Meu Amigo Diferente Especial.

    Samela.

    Samela uma criana de 12 anos que estuda em uma escola Estadual, est

    na 2 srie do ensino fundamental, onde convive com colegas especiais na

    mesma classe. A mesma relata que a sua amiga Joice e o Joo so especiais

    e precisam de amor e carinho, precisam tambm aprender a Libras. Ela

    percebeu que o professor regente no conversa com seus amiguinhos e os

    demais alunos tentam ajuda ls.

  • Caio.

    Tem 8 anos e estuda na 2 srie do ensino fundamental. Ele nos relatou que

    tem dois amigos especiais, uma a Joice que merece todo o respeito dos

    demais colegas de classe, mesmo ela sendo dodi, ela merece carinho e

    amor. O Joo tambm merece carinho e todo respeito e amor!

  • Luiza.

    Estudante do 2 ano do ensino fundamental nos relatou que gosta da

    amiguinha especial e sempre est ajudando-a nas suas limitaes.

    Essas crianas esto convivendo com crianas especiais, onde aprendero:

    Serem flexveis e criativos;

    Ter uma viso ampla da vida com menos preconceitos;

    Se colocar no lugar do outro, por conviver com coleguinhas que tem

    dificuldade que ele no possui;

    Serem mais tolerantes,solidrios e valorizando a diversidade.

  • Passo 2.

    Relato de um profissional educador.

    Eu Josiane, interprete de Lngua brasileira de sinais, estudo a quase 3 anos

    essa lngua no estabelecimento de ensino CAS Centro de Assistncia as

    pessoas Surdas do MS, onde o quadro de profissionais formado por 60%

    de pessoas surdas.

    Surgiu a oportunidade de desenvolver um trabalho como instrutor

    mediador, sendo um novo desafio, pois nunca tinha trabalhado com

    incluso. Atravs dos estudos tinha conhecimento sobre pessoas surdas e

    suas limitaes e necessidades, e os recursos utilizados para ajudar e

    melhorar a vida dessas pessoas.

    Fui contratada por um estabelecimento de ensino Estadual, para

    acompanhar, ensinar e instruir trs alunos surdos. Seria uma experincia

    diferente, porque at ento, s havia estudado.

    No incio do ano letivo, no perodo de adaptao e conhecimento dos

    alunos, percebi que dois alunos tinham surdez profunda e outra surdez

    moderada. Foi impactante ao saber que os mesmos no tinham

    conhecimento da Libras (Lngua brasileira de sinais). Apresentavam

    comportamento agressivo por no serem entendidos e compreendidos.

    Comecei a traar estratgias de ensino bilnge, precisava ensin-los a

    Libras e o portugus para que eles aprendessem a ler e escrever, e se

    comunicarem atravs da sua prpria lngua. Mesmo sabendo que no seria

    fcil essa misso, busquei alternativas atravs de recursos visuais para

    despertar o interesse no aprendizado.

    Os estabelecimentos precisam se adaptar e disponibilizar recursos

    apropriados e adaptados a esse pblico. Juntamente com a professora

  • regente, criamos aulas didticas para que todas as crianas em sala de aula

    pudessem desenvolver atividades juntas, de forma prazerosa e com

    incluso.

    Hoje, as crianas ditas normais, conseguem conviver e comunicar atravs

    dos sinais bsicos com os amiguinhos surdos em sala de aula, deixando o

    ambiente escolar, mas prazeroso.

    Passo 3.

    Nome do Blog: A Incluso o privilgio de conviver com as diferenas.

    Endereo do blog: incluiramarerespeitar.blogspot.com

    Passo 4.

    Meu Amigo Diferente Especial.

    Os movimentos e diretrizes internacionais de Educao para Todos,

    Jomtien, 1990 e Salamanca, Espanha, 1994, exerceram grande influncia

    no pensamento e na formulao das polticas de Educao Especial em

    nosso pas. Primeiro, quanto incluso de todas as crianas com

    deficincia, inclusive as com acentuadas dificuldades de aprendizagem no

    sistema regular de ensino; segundo com a introduo do conceito das

    necessidades educacionais especiais, as quais no se referem apenas s

    condies do alunado, mas relao entre as caractersticas individuais e a

    interao com o ambiente educacional e social. Por esse vis, colocou-se

    em pauta o questionamento sobre as prticas pedaggicas na gesto escolar

  • e a reestruturao e organizao da escola regular para o atendimento das

    necessidades educacionais especiais.

    E importante conhecer o caminho e a evoluo da educao especial, para

    que a escola consiga desenvolver um projeto pedaggico que comece pela

    reflexo. Pois um bom projeto valoriza a cultura, a histria e as

    experincias das turmas. A prtica pedaggica tambm precisa ser revista,

    com as atividades sendo selecionadas e planejadas para que todos

    aprendam com liberdade e de acordo com as suas condies. E isso vale

    para os estudantes com deficincia ou no.

    As redes de ensino e as escolas caminham devagar, no cumprindo a lei da

    incluso. Existe um movimento de resistncia que tenta impedir a incluso

    de caminhar, com muita gente acreditando que o melhor excluir, manter

    esses alunos em escolas especiais, que oferecem ensino adaptado. Mas j

    comeamos um pequeno avano, com todos sabendo que essas crianas

    tm o direito de ir para a escola regular. Precisamos trabalhar no processo

    de conscientizao.

    A formao constante e o apoio de profissionais da rea dentro da escola

    auxiliam o educador a sempre desafiar o estudante com atividades que

    acrescentam no desenvolvimento do aluno. Essas atividades devem ser

    planejadas em situaes e intervenes didticas que propiciam

    oportunidades reais de aprendizado.

    Necessitamos de mudanas que nem sempre so aceitas pelos profissionais,

    pois muitos defendem o seu projeto poltico pedaggico de anos e anos no

    aceitando mudanas e evoluo. Essa mudana precisa ser tanto dos

    profissionais quanto das instituies de ensino. Muitos profissionais no

    aceitam a responsabilidade de ensinar os alunos com necessidades

  • especiais. Carecemos que haja uma vontade poltica do coletivo

    explicitada no seu projeto poltico pedaggico.

    O isolamento desses alunos no pode continuar. Todos os membros da

    escola devem optar por um novo perfil de educao na instituio. Essa

    mudana deve comear na entrada das escolas, tendo um profissional que

    possa dar boas-vindas tanto para os alunos ditos normais, quanto para os

    alunos com qualquer necessidade especial, para que todos sintam que a

    escola um lugar prazeroso de se freqentar.

  • Bibliografia.

    www.revistaeducacao.uol.com.br

    www.mundosimples.com.br/educacao

    www.sejaumprofessor.mec.gov.br

    www.portaleducacao.com.br

    ABRAMOWICZ, a. Educao Inclusiva; incluir para que? Revista Brasileira de Educao Especial, v. 2, n. 7, 2001

    FERREIRA, J. R. Educao especial, incluso e poltica educacional: notas brasileiras. In: Incluso e Educao: doze olhares sobre a educao inclusiva. So Paulo. Summus, 2006.

    GLAT, Rosana (Org). Educao Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro. 7 Letras, 2007.

    MACIEL, Carina Elisabeth. Discurso da incluso e poltica educacional: uma palavra, diferentes sentidos. IN: InterMeio: Revista do Programa de Ps-Graduao em Educao, Campo Grande, MS, v. 15, n. 30, p 32-54 jul/dez 2009.