desafio profissional do 4ºsemestre de g.p arquivo para postagem
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7/24/2019 Desafio Profissional Do 4semestre de G.P Arquivo Para Postagem
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
POLO DE SO LUS
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTO PUBLICA
PAULO CHAVES JANSEN RA 874215673
DESA!IO PRO!ISSIONAL DO 2" BIMESTRE
GESTO URBANA E DE SERVIOS PBLICOS
LICITAES, CONTRATOS E CONVNIOS.
TUTOR E#D C#$% B'(# N#)#*
S+, L'-* . MA
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PAULO CHAVES JANSEN RA 874215673
DESA!IO PRO!ISSIONAL DO 2" BIMESTRE
Relatrio final, apresentado a
Universidade Anhanguera, como parte
das exigncias para a obteno do ttulo
de Tecnlogo em esto !"blica#
$rientadora% &amila A# 'uba (ahas
S+, L'-* . MA
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SUM0RIO
Introduo ........................................................................................................................03
Passo 01- Analisando o Papel do Administrador Pblico................................................04
Passo 02- Compreendendo as diferentes pautas do direito cidade................................10
Passo 03- Compreendendo o !statuto da Cidade" Instrumentos de Plane#amento e
Participao......................................................................................................................1$
Passo 04- A%aliando as altera&es recentes nos Processos 'icitat(rios...........................1)
*ecomenda&es +inais 24
*efer,ncias 2
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INTRODUO
presente trabal/o foi desen%ol%ido com intuito de analisar e apontar poss%eis solu&es para
uma situao /ipottica onde a cidade eres(polis* sofreu com fen5menos naturais 6ue
dei7aram %8rias %timas na cidade e assim foi decretado estado de calamidade pblica no
municpio. trabal/o tem como ob#eti%o %erificar a aprendi9a:em; compreenso e
capacidade de refle7o em 4
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>esafio consiste em refletir sobre a interface entre economia e poltica no setor pblico; por
intermdio da an8lise da forma de :o%erno do !stado brasileiro; seu modelo federati%o; do
comportamento das finanas pblicas municipais e dos instrumentos cont8beis utili9ados nas
or:ani9a&es pblicas.
P#**, /1 A#&%*#, , P#& , A$%%*#, P9(&%:,
#; :%#* ,**-?%* ## # #$%%*#@+,
$'%:%#& ## , :-:%, , G,?, R##& , $ ?%*# # ,$##
:%*+, ## $ *'# #Primeiramente, a equipe administrativa deve levantar as demandas de atendimento
imediato. Situaes decorrentes de desastres pressupem adoo de certas medidas
para que compras, servios e obras sejam contratados na forma da lei. H de se
verificar se os contratos em vigor podem ser utilizados como reforo para a
recuperao das reas atingidas e tambm se dever ser realizada alguma
contratao mediante processo de licitao ou sua dispensa. !mportante destacar que
os objetos desses contratos devem guardar pertin"ncia com as aes decorrentes dasituao calamitosa como, por e#emplo, medicamentos, locao de mquinas e
equipamentos e fornecimento de materiais de construo. $omo sabido, o conceito de
emerg"ncia e calamidade p%blica subjetivo. &ecessrio se faz, portanto, cautela em
sua determinao. ' ju(zo do administrador, neste caso, mostra)se temerrio. *
soluo+ adoo de um critrio objetivo de anlise. Para estabelecer este critrio
objetivo e seguro prope estabelecer dois patamares e#tremos da conceituao. e
um lado, a definio de emerg"ncia e calamidade p%blica para fins de transfer"ncia
de recursos e de outro, a c-amada emerg"ncia fabricada/, -oje admitida pelo
0ribunal de $ontas da 1nio. ' ecreto n2 345364787 define emerg"ncia e
calamidade p%blica para fins de transfer"ncia de recursos da 1nio para outros entes
federativos.
(; T,$#, :,$, >:%# # &% 866613 :,$, , * %#, , $,
F%:#* #$%%*#%?#* :# (',:%:, $:%,#, , ,
* 9ei :ederal n2. ;.3, @@!A, alm de tratar das modalidades de licitao e dos
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respectivos contratos firmados, tecendo regras acerca dos mesmos, em seu artigo 42,
reitera o entendimento esposado ao afirmar que as obras, servios, inclusive de
publicidade, compras, alienaes, concesses, permisses e locaes da
*dministrao P%blica, quando contratadas com terceiros, sero necessariamente
precedidas de licitao, ressalvadas as -ipBteses previstas na prBpria 9ei.' art. 4C do mencionado iploma traz as possibilidades em que facultada D
*dministrao a realizao de procedimento licitatBrio E situaes ta#ativas de
dispensa de licitao ?art. 4CAF bem como, os casos em que - ine#igibilidade de
licitao ?art. 45A E -ipBteses nas quais a competitividade restaria prejudicada por
circunstGncias especiais, tais como+ e#clusividade de fornecimento, servios tcnicos
de notBria especializao e contratao de profissionais do setor art(sticoconsagrados pela opinio p%blica. *s -ipBteses de licitao dispensvel, conforme delineado na legislao, para a
doutrina dominante, so ta#ativasF diferente dos casos de ine#igibilidade, uma vez
que o prBprio legislador recon-ece a impossibilidade de prever todas as situaes em
que a competio seria invivel.$onforme se depura do comando legal, a licitao dispensvel ?art. 4C da 9ei
;.
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0endo em vista a concepo de que as previses constitucionais conferem unidade ao
sistema jur(dico, o estudo do ireito deve partir do ordenamento constitucional. *
$onstituio, alm de ser uma garantia, um limite para o e#erc(cio dos direitos.
&este sentido, Iillis Santiago Juerra :il-o observa com clareza que a $onstituio
confere unidade ao ordenamento jur(dico, estando nela Ds lin-as gerais para a
promoo do bem estar individual e coletivo. * efetividade de um direito sB pode ser
alcanada caso se recon-ea a supremacia da $onstituio. iferentemente da $onstituio anterior, que nada referia acerca das licitaes
p%blicas, o art. 44, @@K!!, da $onstituio de 8=;;, estabelece e#pressamente que
compet"ncia privativa da 1nio :ederal legislar acerca de licitaes e contratos
p%blicos para os entes da *dministrao P%blica ireta e !ndireta, em conformidadecom o art. >3, @@!, e, para as empresas p%blicas e sociedades de economia mista, nos
termos do art. 83>, L82, !!!, conforme redao dada pela Mmenda $onstitucional n2.
8=68=;;.' art. >3, @@!, enuncia o princ(pio da obrigatoriedade de licitao, ao dispor,
e#cepcionando os casos previstos em lei, que as obras, servios, compras e
alienaes sero contratados mediante processo de licitao p%blica que assegure
igualdade de condies a todos os concorrentes/. * no realizao de procedimento
licitatBrio algo e#cepcional e deve ter previso legal. N e#presso que o referido princ(pio pretende resguardar a isonomia entre os
licitantes, mas, alm da igualdade, poss(vel evidenciar, mesmo indiretamente, que a
obrigatoriedade da licitao atende ainda D moralidade administrativa e D
publicidade, esculpidos no caput do art. >3 da $onstituio :ederal.' fim primordial para a realizao de licitaes p%blicas na aquisio de bens,
obras e servios garantir preos mais vantajosos para a *dministrao, uma
medida essencial, considerando a escassez de recursos para atender de modo ideal
aos anseios da coletividade e, portanto, a necessidade de empreg)los da maneira
mais econOmica e eficiente poss(vel. * prBpria $onstituio :ederal evidencia a possibilidade de a lei ordinria
e#cepcionar a regra que impe a realizao, pela *dministrao P%blica, de
procedimento licitatBrio prvio D contratao.
:; E*:%%=' &%=' ,* :%%,* %:-%,* ?%#$ * ,$#,* ## #
:,##@+, =' ,#$ *:'$%,* &, #$%%*#, 9(&%:,
$onforme a prBpria 9ei ;
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'bra+ toda construo, reforma, fabricao, recuperao ou ampliao, realizadapor e#ecuo direta ou indiretaFServio+ toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a
*dministrao P%blica, tais como+ demolio, conserto, instalao, montagem,
operao, conservao, reparao, adaptao, manuteno, transporte, locao debens, publicidade, seguro ou trabal-os tcnico)profissionais.$ompra+ toda aquisio remunerada de bens para fornecimento de uma %nica vezou parceladamente.M para que uma obra ou um servio sejam licitados necessrio que -aja um projetobsico aprovado pela autoridade competente, e que os recursos oramentrios queassegurem o pagamento estejam previstos. *lm disso, preciso que o produto a sercontratado esteja contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual ?PP*A.&o admitido incluir no objeto da licitao a obteno de recursos financeiros paraa sua e#ecuo, com e#ceo nos casos de concesso, assim como ser nula alicitao que no definir com preciso o quantitativo do objeto ou no possuir similarno mercado ?e#ceto quando for tecnicamente justificvelA. 8+ Mm sentido amplo, ocontrato administrativo pelo qual a *dministrao P%blica confere ao particular, ae#ecuo remunerada de servio p%blico, de obra p%blica ou de servios de que a
*dministrao P%blica seja a usuria direta ou indireta, ou l-e cede o uso de bensp%blicos, para que o e#plore pelo prazo e nas condies regulamentares econtratuais.
Sob a responsabilidade estatal6mun(cipe relacionando)a com os casos de omisso
nas calamidades p%blicas.' novo cBdigo civil trata desse assunto em variados artigos, e#emplifica)se+ $Bdigo$ivil, *rt. 8;< ?QR*S!9, 4774A+ *quele que, por ao ou omisso voluntria,neglig"ncia ou imprud"ncia, violar direito e causar dano a outrem, ainda quee#clusivamente moral, comete ato il(cito./F $Bdigo $ivil, *rt. 8;3 ?QR*S!9, 4774A+0ambm comete ato il(cito o titular de um direito que, ao e#erc")lo, e#cedemanifestamente os limites impostos pelo seu fim econOmico ou social, pela boa)f ou
pelos bons costumes.M, mais adiante, o $Bdigo $ivil, *rt. =43+ *quele que, por ato il(cito ?arts. 8;< e8;3A, causar dano a outrem, fica obrigado a repar)lo. Pargrafo %nico. Haver
obrigao de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificadosem lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar,
por sua natureza, risco para os direitos de outrem./Sabe)se que o Mstado pode causar danos aos administrados por ao ou omisso.
&as -ipBteses de conduta omissiva, constatamos diverg"ncias doutrinrias quanto aoassunto da responsabilidade civil do Mstado, visto que nem toda conduta omissiva temcomo consequ"ncia um descuido do Mstado em cumprir um dever legal. $onsiste em
ser, o Mstado, responsabilizado civilmente quando este somente se omitir diante dodever legal de impedir a ocorr"ncia do dano. Portanto, pode)se garantir que a
responsabilidade estatal por ato omissivo vem sempre de um ato il(cito, pois -avia umdever de agir atribu(do pela norma ao Mstado que, pela omisso, foi violado. *respeito deste assunto, temos dois posicionamentos, um que concorda com os
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argumentos de $elso *ntOnio Qandeira de ello e que defende a teoria daresponsabilidade subjetiva, com base no $Bdigo $ivil, *rt. C> ?QR*S!9, 4774AF eoutra, apoiada por vrios autores, que concorda com a teoria da responsabilidadeobjetiva, aplicando)se o art. >3, L , *,*?& :,##@+, #='%*%@+, #* $##*
$:%#%* &:##* , :#*, ='#%* *%#$ *'#* %:%#%* #@K*
,:%$,* ## %?# #* ?%#* :,##@K*
Tuando se trata respectivamente de licitao feita por Brgo ou entidade da
*dministrao unicipal o aviso deve ser publicado no irio 'ficial do Mstado.
*lm do irio 'ficial, os avisos devem ser publicados em jornal dirio de grandecirculao no munic(pio ou regio onde ser realizado o objeto da licitao.
' aviso publicado deve conter a indicao do local em que os interessados podero
ler e obter o te#to integral do edital e todas as informaes sobre a licitao. a
publicao at o dia da abertura das propostas, dever transcorres um prazo m(nimo
que a 9ei ;
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* realidade mediante a calamidade do munic(pio o alvoroo em torno da tragdia em
relao D manifestao dos moradores no poderia ser diferente, a dor de perda de
um ente querido, de bens materiais e a incerteza quanto um recomeo de vida em
outro local ou mesmo na regio afetada com intuito de amenizar o sentimento de
perca total.M quanto ao administrador municipal a esperana em poder solucionar todos os
problemas poss(veis com rapidez e garantindo a essas pessoas afetadas com a
tragdia, servios p%blicos com qualidade.
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) pautas ou reivindicaes que nortearam a mobilizaoF Mm 478> E $uiab adere
a movimento nacional e realizam manifestaes ia &acional de 9uta/ para
protestar por mel-ores condies no transporte p%blico, na sa%de p%blica e na
educao. ' objetivo era paralisar completamente o funcionamento das diversas
reparties p%blicas estaduais em protesto contra o sucateamento do servio
p%blico. ?Site+ idia&eUs E 886736478>A ) a relao das reivindicaes com as
perspectivas teBricas do direito D cidadeF *s cidades, em particular os grandes
centros sofrem -oje o efeito de uma urbanizao descontrolada, desplanejada, que
pe fim as estruturas urban(sticas bsicas. Msse processo de urbanizao tem
contribu(do para o descontrole ambiental, a segregao social, a e#cluso de uma
parcela da populao ao uso dos servios p%blicos, contribuindo para o que se
denomina o aparteid urbano. Msse aparteid formado em parte por que as reas
centrais das cidades so as regies mais caras, seu acesso imposs(vel para a
parcela da populao mais pobre, que vai ento buscar as zonas perifricas,
normalmente ambientalmente mais frgeis e com alto custo de urbanizao. '
pobre sofre ento seu primeiro processo de e#cluso, que tem como causa a
especulao urbana, a desorganizao e o desplanejamento do poder p%blico que
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no consegue efetivar pol(ticas p%blicas de racionalizao e mel-or uso do solo.
Recon-ecendo que o Qrasil um pa(s essencialmente urbano, em que mais de ;7V
da populao vive e mantm atividades em reas urbanas, promulgou a lei 87.453,
que regulou o art.8;4 da $onstituio :ederal e que ser um importante
instrumento para minimizar os problemas causados pela urbanizao. $om o
objetivo de regulamentar o art. 8;4 e 8;> da $onstituio :ederal, foi publicada a
lei 87.45364778. Mst entre os objetivos dessa nova lei ?87.45364778A proporcionar
a justa distribuio dos benef(cios e Onus decorrentes do processo de urbanizao a
todos os n(veis de populao sejam ricos ou pobres, adequando a distribuio das
zonas e regulando a distribuio da populao sobre a superf(cie da cidade. &essa
lei foram criados diversos instrumentos jur(dicos que servem para o poder p%blicomunicipais, aplicarem em seus munic(pios com vistas a reduzir o processo de
urbanizao desordenada. * concepo primordial desse processo fazer com que
a cidade passe de ente passivo, que ver suas reas sendo ocupadas
desenfreadamente, para ente positivo, gestor da distribuio, definindo pol(ticas,
reas, aes governamentais. &esse processo, urge ressaltar, os dispositivos a
disposio dos cidados, e dos munic(pios para dinamizar esse processo+ :uno
social da cidadeF :uno social da propriedadeF !nstituio do plano diretorFefinio de zonas especiais de interesse socialF Parcelamento, edificao ou
utilizao compulsBrioF !P01 progressivo no tempoF esapropriao para fins de
reforma urbanaF 'utorga onerosa do ireito de construir e de alterao do usoF
ireito de preempoF 0ransfer"ncia do ireito de construirF Woneamento urbanoF
'perao urbana consorciadaF 'brigatoriedade de audi"ncias e consultas
p%blicasF Mstudo de impacto de vizin-anaF 'brigatoriedade de plano de
transporte urbano integrado para cidades com mais de 577.777 -abitantesF$oncesso do direito de superf(cieF 1sucapio especial urbano)coletivoF
$oncesso de uso especial para fins de moradiaF $ontribuio de mel-oria. Msses
so alguns dos dispositivos dispon(veis aos governantes e tambm aos cidados em
especial os gestores municipais para que possam efetivar pol(ticas governamentais
objetivas nas cidades, com vistas a mel-orar a ocupao do solo urbano, coibir a
especulao imobiliria, regularizar terrenos ocupados, entre outros objetivos. ) a
construo, ou no, de canais de dilogo com o poder p%blicoF 1m dos principais
aspectos da nova legislao foi o de dar novo papel ao cidado, tornando)o ente
participativo da escol-a das diretrizes da sua cidade. * gesto da cidade gan-a
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assim um status de democracia, de participao pol(tica e por que no dizer de
cidadania. *ntes de abordar lei 87.453678, preciso ressaltar alguns pontos e
princ(pios que devem seguir os gestores das cidades para elaborar sua pol(tica
urbana. 1m ponto primordial para conquistar)se uma cidade mel-or um aumento
dos instrumentos democrticos de participao e gesto das cidades. Programas
participativos, onde o cidado orienta e escol-e os benef(cios que deseja para a
regio de sua casa ou trabal-o, mel-oram a otimizao dos servios p%blicos e
atingem de maneira mais eficaz a populao regional. ' cidado passa a ser agente
modificador do sistema reivindicativo, pois as cidades devem buscar uma gesto
democrtica, onde todos os cidados ten-am o direito de sozin-o ou por meio de
agremiaes ou associaes participar na elaborao e principalmente nafiscalizao das pol(ticas urbanas adotadas em sua cidade. Mssa participao
tambm tem um lado bastante importante, pois no basta reivindicar, sendo preciso
fiscalizar, obrigando)se assim a uma gesto transparente por parte dos gestores
municipais. ) os principais resultados. * participao da gesto da cidade acontece
assim de tr"s formas+ Participao da comunidade no oramento da cidade
?oramento participativoA. &esse mecanismo a populao escol-e o que ven-a em
seu beneficio. * transpar"ncia na gesto da cidade e o direito a informao p%blica.Para garantir o uso desses direitos o cidado pode buscar o au#ilio do poder
judicirio atravs do inistrio P%blico ou dele prBprio e associaes pertinentes
por meio da *o civil P%blica. Mm face de caracter(stica primordial da *o
p%blica como definidora de pol(ticas urbanas, adicionam)se os direitos subjetivos do
cidado+ direito a segurana, o direito ao rpido e eficiente acesso aos servios
p%blicos urbanos, direito a mobilidade urbana, encai#ando)se a( o direito ao
transporte p%blico eficiente, direito ao lazer, atravs de promoo de fi#ao dereas de lazer nas grandes cidades, direito ao meio ambiente equilibrado. entro
desses modelos, dois sujeitos so essenciais para o surgimento de uma cidade
mel-or. ' cidado, atravs dos diversos mecanismos de participao democrtica e
o estado, particularmente as prefeituras municipais, atravs da implementao de
pol(ticas p%blicas urbanas. &esse intuito, o estatuto das cidades estabeleceu em seu
art. C>, alguns desses mecanismos de participao popular+ *rt C>. Para garantir
a gesto democrtica da cidade, devero ser utilizados, entre outros, os seguintes
instrumentos+ !) Brgos colegiados de pol(tica urbana, nos n(veis nacional, estadual
e municipalF !!) debates, audi"ncias e consultas p%blicasF !!!) confer"ncias sobre
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assuntos de interesse urbano, nos n(veis nacional, estadual e municipalF !K)
iniciativa popular de projeto de lei e de planos, programas e projetos de
desenvolvimento urbanoF/
*fere)se a enorme preocupao do legislador em fazer com que a populaoparticipe das decises sobre as pol(ticas a serem implementadas pelos munic(pios.
Mm verdade, ningum sabe mel-or as suas necessidades do que o prBprio morador e
a populao envolvida. Mntre os principais instrumentos de participao, as audi"ncias e consultas
p%blicas sejam os mais festejados e debatidos, pois ali ser um dos momentos para o
cidado e#por suas reivindicaes.Msse instrumento estancou uma tend"ncia do poder p%blico em impor suas aes de
forma vertical, sem ouvir as populaes interessadas, passando por uma falsapresuno de que as pol(ticas urbanas estariam atendendo a real e efetiva demanda
das populaes envolvidas.Por conseguinte, ser foroso recon-ecer que, diante das normas disciplinadoras
do estatuto, no - mais espao para falar em processo impositivo ?ou verticalA de
urbanizao, de carter unilateral e autoritrio e, em consequ"ncia sem qualquer
respeito Ds populaes coletivas. ?pg. 4=4, fiorillo, apud carval-o fil-oA.Hoje as autoridades governamentais, sobretudo as do unic(pio, sujeitam)se ao
dever jur(dico de convocar as populaes e, por isso, no mais l-es fica assegurada
apenas a faculdade jur(dica de implementar a participao popular no e#tenso e
continuo processo de planejamento urban(stico.'s mecanismos de gesto democrtica e participao popular, j uma tend"ncia
j e#alada na constituio :ederal de 8=;;, pois diversas foram as passagens em
que estabeleceu tal possibilidade. * cooperao de associaes planejamento
municipal, o plebiscito e o referendo, a iniciativa popular de projetos de lei, sB para
citar so alguns e#emplos do intuito democrtico.&o tocante os debates, audi"ncias e consultas p%blicas, essas no constituem meras
faculdades ou liberalidades, sendo, portanto obrigatBrias D participao popular.&o mesmo escopo, outro instrumento, a obrigao da constituio de oramento
participativo, acompan-ado de debates, consultas e audi"ncias p%blicas, conforme o
art. CC do Mstatuto das cidades.*rt. CC ) &o Gmbito municipal, a gesto oramentria participativa de que trata a
al(nea f do inciso !!! do art. Co desta 9ei incluir a realizao de debates, audi"ncias
e consultas p%blicas sobre as propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes
oramentrias e do oramento anual, como condio obrigatBria para sua
aprovao pela $Gmara unicipal/.
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' estatuto, no dei#ou D liberalidade da administrao municipal a elaborao de
sua lei oramentria sem antes consultar a populao diretamente envolvida. Mssa
obrigatoriedade faz com que a populao interessada participe da elaborao do
oramento de sua cidade, e#pondo seus anseios, suas necessidades, definindo
prioridades, para que depois sejam positivadas atravs do oramento participativo.X relatei aqui dos mecanismos de ao que o estatuto trou#e para que a populao
participe do processo de gesto das cidades. Por outro lado no se deve esquecer
que e#istem os instrumentos que podem fazer essas pol(ticas. N as aes em defesas
dos direitos difusos, coletivos e -omog"neos, a cargo do ministrio p%blico, das
associaes pertinentes e do prBprio cidado, por meio dos meios processuais, ao
civil p%blica, ao popular e similar. Superada a fase dos instrumentos democrticos, passemos a anlise dos
dispositivos regulares a disposio do poder p%blico para instrumentalizar a pol(tica
urbana. * $onstituio :ederal de 8=;;, ao relacionar as funes institucionais do
inistrio P%blico, estabeleceu a possibilidade de promover a ao civil p%blica
visando tutelar o patrimOnio p%blico e social, o meio ambiente e outros interesses
difusos e coletivos.$om o advento da lei 87.45364778, no art. 5>, o legislador inseriu no rol desses
interesses a possibilidade de ajuizamento de ao civil p%blica para a defesa da
ordem urban(stica.essa forma, o art. 8 da lei 3.>C3 de 8=;5, passou a vigorar com a seguinte
redao+*rt. 8 E Regem)se pelas disposies desta lei, sem preju(zo da ao popular, as
aes de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados+!) ao meio ambienteF!!) ao consumidorF
!!!) a ordem urban(sticaF!K) a bens e direitos de valor art(stico, esttico, -istBrico, tur(stico e paisag(sticoFK) a qualquer outro interesse difuso e coletivoFK!) por infrao da ordem econOmica e da economia popular./*ssim, a ordem urban(stica gan-a status de direito transindividual, no protege um
bem jur(dico do indiv(duo isoladamente considerado, tutela grupos, comunidades,
populaes de bairros, pessoas em um Gmbito coletivo. Mste instrumento, a ao civil p%blica, agora um importante mecanismo de
promoo de proteo da ordem urbana. Pois a qualquer momento o inistrio
P%blico pode usar dessa ao para proteger direitos transindividuais e coletivos.Para reforar ainda mais essa legislao, a $onstituio :ederal e a lei 3.>C36;5,
admitiram outros Brgos e entidades para atuar na defesa desses direitos.
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$arval-o :il-o, diferencia os ireitos transindividuais e coletivos na defesa da
ordem urban(stica+ entro da categoria dos interesses transindividuais, os relativos D ordem
urban(stica podem qualificar)se quer como difusos, quer como coletivos. Serodifusos quando tiverem maior generalidade e abrang"ncia no que toca aos
componentes do grupoF alm disso, no -aver qualquer relao jur(dica entre eles,
sendo meramente circunstancial o agrupamento. N o caso, por e#emplo, de ao
para impedir construo que provoque gravame urban(stico para todo o bairro.
Podem, no entanto, configurar)se como coletivos+ nesse caso, os indiv(duos sero
determinveis em tese e entre eles prBprios, ou relativamente a terceiros -aver uma
relao jur(dica base. N a -ipBtese de ao que vise D tutela de interessesurban(sticos de um condom(nio, ameaados por algum tipo de ofensa oriunda de
aes do setor p%blico ou privado./Mm verdade, de grande importGncia foi ao fato da ordem urban(stica ter sido
inserida na natureza de interesses transindividuais, podendo dessa forma ser
protegida via *o $ivil P%blica.Para que esse precioso mecanismo seja aplicado, necessrio tambm, que as
associaes se organizem e possam via este poderoso instrumento ao civil p%blica
proteger a ordem urban(stica.$om o estatuto das cidades, sem d%vida um dos mais importantes papeis da pol(tica
urbana, ficar a cargo do poder p%blico municipal. Mm verdade, os diversos
instrumentos jur(dicos dispon(veis no Mstatuto, esto a disposio dos munic(pios
para que esse ente federativo possa instrumentalizar as pol(ticas urbanas e
combater a e#cluso social.Ressalte)se que antes da referida lei, j era notada a aus"ncia de uma legislao
capaz de fornecer aos munic(pios os mecanismos para enfrentar problemas como a
especulao imobiliria.* primeira tentativa de aprovar uma lei de desenvolvimento 1rbano) 91 E surge
no Gmbito da comisso nacional de desenvolvimento 1rbano E $&1 ), em 8=33,
cujo corpo tcnico avaliava que as administraes locais no dispun-am de um
instrumental urban(stico para enfrentar a especulao imobiliria e a distribuio
dos servios p%blicos urbanos.?pg 53. *rtigo+ reforma urbana e estatuto da cidade.
Reforma urbana e gesto democrtica+ promessas e desafios do estatuto da cidade./
?Jrazia de JraziaAN certo que muitas cidades, motivadas por uma urbanizao as avessas, possuem
dentro de suas reas centrais, terrenos baldios, lotes sem edificao, imBveis
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subutilizados esperando apenas que o poder do capital os valorize para que ento
possam ser vendidos por e#celentes preos.Tuem perde com isso, o cidado, que v" em reas totalmente urbanas, grandes
e#tenses de terra, que dispes de toda infraestrutura urbana a disposio, comoredes de gua, de luz, de esgoto, de telefone, arruamento, servios de coletas de li#o,
em locais onde simplesmente no mora ningum para usufruir desses servios que o
poder p%blico direta ou indiretamente j investiu muito din-eiro para urbanizar
essas reas.Mm contraponto, as populaes de bai#a renda, fi#am)se em zonas perifricas,
longes dos centros urbanos, onde - total aus"ncia da infraestrutura estatal. $omo
ento equalizar essas duas situaes.
$om os instrumentos jur(dicos trazidos pelo Mstatuto das cidades essa situaoficar mais fcil de ser equalizada. !sso por que, por e#emplo, ao terreno no
edificado em determinadas reas, lei municipal poder prever a -ipBtese de
cobrana de !P01 progressivo no tempo e de outras formas de controle, uso e
ocupao do solo urbano.&essa dinGmica impe regras vlidas para que as mesmas possam nortear os rumos
das ocupaes dos centros urbanos+*s normas e padres urban(sticos contam -oje um conjunto de princ(pios bsicos
objetivos, aos quais devem responder tendo em vista a garantia da qualidade de vida
da populao. 0rata)se da preservao do meio ambiente, da necessidade de
adequar usos e densidades a infraestrutura dispon(vel, do controle de atividades
geradoras de trafego, da adequao do uso do solo as disponibilidades do sistema
de transporte e da preservao do patrimOnio -istBrico e cultural./ ?P'9!S,
!nstrumentos urban(sticos contra e#cluso social, pg.
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no plano concreto, com vistas a obedecer a as disposies contidas em leis gerais e
especificas a sua disposio.
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entre as compet"ncias atribu(das constitucionalmente ao unic(pio ?art. >7A
podem)se citar algumas que so+ a possibilidade de criar e instituir tributos de sua
compet"ncia, o que denota a preocupao de supri)lo de meios para financiar os
deveres a ele atribu(dos, sem necessitar esperar repasses de outro enteF legislar
sobre assuntos de interesse local, o que, em outros termos, pode ser definido comoapenas um bairro ou regio, no necessitando abranger todo espao territorialF
organizar e manter servios locais e garantir adequado uso do solo urbano. *ssim
que a $onstituio de 8=;; buscou resgatar o princ(pio federalista e estruturou um
sistema de repartio de compet"ncias que tenta refazer o equil(brio das relaes
entre poder central e os poderes estaduais e municipais/
$omo principais instrumentos de planejamento municipal t"m)se+
Plano Plurianual de !nvestimentosF9ei de iretrizes 'ramentriasF
9ei de 'ramento *nualF
Plano iretorF
Woneamento ambientalF
isciplina do parcelamento, uso e ocupao do soloF
Jesto 'ramentria ParticipativaF
Planos, programas e projetos setoriaisFPlanos de desenvolvimento econOmico e social.
(;
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de planejamento democrtico que assegure a participao popular e integre os
Brgos da pol(tica setorial, como os $onsel-os, Secretarias e $oordenadorias com
os Brgos regionalizados, como as subprefeituras, associaes de bairros e regies
administrativas.
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!mplantar as solues disponibilizadas pelo Programa Joverno MletrOnico
Qrasileiro/, sobretudo aquelas relacionadas a+ aA acessibilidade, bA estrutura de
dados abertos, cA compras eletrOnicas, dA conv"nios, eA gesto de dom(nios, fA
incluso digital, gA interoperabilidade e -A softUare livreF
!ncorporar D gesto da cidade a utilizao das (dias Sociais ?:acebooY, 'rYut,
etc.A como instrumento de governo participativo.
:ortalecer e concentrar nas mos do poder p%blicos os servios e produtos
relacionados D 0ecnologia da !nformaoF
!mplantar o 'bservatBrio de Resultados, com equipe qualificada para elaborar e
acompan-ar indicadoresF
Kalorizar o Servidor P%blico unicipal de carreira, como protagonista dogoverno e da pol(tica de efici"ncia e resultados.
*dotar, sempre que poss(vel, o princ(pio da progressividade nos tributos
municipais, fazendo com que os menos favorecidos no sejam compelidos
sacrificarem a qualidade de vida de suas fam(lias para atenderem Ds e#ig"ncias
fiscaisF
Revisar as ren%ncias fiscais concedidas levando em conta o efetivo retorno social
que os beneficiados esto proporcionando ao munic(pio.
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* fase interna do procedimento relativo a licitaes p%blicas observar a seguintesequencia de atos preparatBrios+ solicitao e#pressa do setor requisitanteinteressado, com indicao de sua necessidadeF elaborao do projeto bsico e,quando for o caso, o e#ecutivoF aprovao da autoridade competente para in(ciodo processo licitatBrio, devidamente motivada e analisada sob a Btica daoportunidade, conveni"ncia e relevGncia para o interesse p%blicoF autuao do
processo correspondente, que dever ser protocolizado e numeradoF elaborao da
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especificao do objeto, de forma precisa, clara e sucinta, com base no projetobsico apresentadoF estimativa do valor da contratao, mediante comprovada
pesquisa de mercadoF indicao dos recursos oramentrios para fazer face DdespesaF verificao da adequao oramentria e financeira, em conformidade
com a 9ei de Responsabilidade :iscal, quando for o casoF elaborao de projetobsico, obrigatBrio em caso de obras e serviosF definio da modalidade e do tipode licitao a serem adotados.
$om o advento da 9ei de Responsabilidade :iscal ) 9R:, outras e#ig"ncias foramimpostas ao gestor p%blico para promover licitaes p%blicas, em especial quandoa despesa se referir D criao, e#panso ou aperfeioamento de ao
governamental que acarrete aumento da despesa.
&esse caso, so condies necessrias para a efetivao do procedimentolicitatBrio a e#ist"ncia de+ estimativa do impacto oramentrio)financeiro no
e#erc(cio em que deva entrar em vigor a despesa e nos dois subsequentesFdeclarao do ordenador de despesa de que o aumento tem adequaooramentria e financeira com a lei oramentria anual ?9'*A e compatibilidadecom o plano plurianual ?PP*A e com a lei de diretrizes oramentrias ?9'A.
0oda licitao de obra ou servio deve ser precedida da elaborao do projetobsico. * lei estabelece que o projeto bsico deva estar ane#ado ao atoconvocatBrio, dele sendo parte integrante, e deve ser elaborado segundo ase#ig"ncias contidas na 9ei n2 ;.
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pleno do objeto que se quer licitar, de forma detal-ada, clara e precisa. evepermitir ao licitante as informaes necessrias D boa elaborao de sua proposta,mediante regras estabelecidas pela *dministrao, a que estar sujeito.
&as licitaes para contratao de obras tambm e#igido projeto e#ecutivo. &oato convocatBrio deve ser informado se - projeto e#ecutivo dispon(vel, na data dasua publicao, e o local onde possa ser e#aminado e adquirido.
Projeto e#ecutivo o conjunto de elementos necessrios e suficientes D realizaodo empreendimento a ser e#ecutado, com n(vel m#imo de detal-amento poss(velde todas as suas etapas.
Para realizao do procedimento licitatBrio no - obrigatoriedade da e#ist"nciaprvia de projeto e#ecutivo, uma vez que este poder ser desenvolvidoconcomitantemente com a e#ecuo das obras e servios, desde que autorizado
pela *dministrao. &o caso, a licitao dever prever a elaborao docompetente projeto e#ecutivo por parte da contratada ou por preo previamente
fi#ado pela *dministrao.
Previamente D realizao de prego em qualquer uma das formas, presencial oueletrOnica, a e#emplo de projeto bsico, o setor requisitante deve elaborar termode refer"ncia, com indicao precisa, suficiente e clara do objeto, sendo vedadasespecificaes que, por e#cessivas, irrelevantes ou desnecessrias, limitem ou
frustrem a competio ou sua realizao.
' 0ermo de Refer"ncia, devidamente autorizado pela autoridade competente, odocumento que deve conter todos os elementos capazes de propiciar, de formaclara, concisa e objetiva, em especial+
objetoF
critrio de aceitao do objetoF
avaliao do custo pela administrao diante de oramento detal-adoF
definio dos mtodosF
estratgia de suprimentoF
valor estimado em planil-as de acordo com o preo de mercadoF
cronograma f(sico)financeiro, se for o casoF
deveres do contratado e do contratanteF
procedimentos de fiscalizao e gerenciamento do contratoF
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prazo de e#ecuo e de garantia, se for o casoF
sanes por inadimplemento.
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RECOMENDAES !INAIS
As cidades mdias e :randes enfrentam /o#e uma :rande 6uantidade de
problemas causados em maior parte por uma ocupao desplane#ada e
desacompan/ado de um processo de crescimento econ5mico e estrutural. Por
causa desse processo; as cidades so pontos de problemas de todas as ordens e
assim ur:e a necessidade de polticas publicas concretas para re%erter ou pelo
menos ameni9ar esse 6uadro.
Para fa9er isso; ficou mais f8cil; pois com a publicao do estatuto das
cidades; importantes foram os instrumentos a disposio principalmente do poder
pblico municipal para aplicar essas medidas.
!ste trabal/o te%e como ob#eti%o e7por e abordar o direito a cidade; ou
se#a; o direito 6ue tem os /abitantes das cidades tem a uma %ida mel/or; sem
poluio; com ser%ios pblicos ade6uados; locais de la9er; uma terra urbana sem
especulao; onde os interesses das urbes se %oltem para os interesses dos
cidados. Para consolidar esses direitos; o trabal/o 8rduo; mas com o estatuto
das cidades o cidado :an/a um no%o apoio; o direito a participao; a ser ou%ido;a participar das decis&es; e a ordem urbanstica tambm; pois a:ora pode ser
rei%indicada pelo ?inistrio Pblico e por associa&es.
Por ltimo foi tratado do papel dos municpios como meio de
operacionali9ar essas polticas dando fa9endo com 6ue as cidades cumpram a
denominada @funo social da cidade. Para isso; buscou-se analisar como sur:iu
a le:islao relati%a s cidades; e em 6ue estada est8 a positi%ao dessa
le:islao no Brasil. >epois procurou-se trabal/ar os instrumentos democr8ticos
dispon%eis; e por ltimo; 6uais os instrumentos #urdicos dispon%eis para se
defender a ordem urbanstica e como as polticas pblicas urbanas podem ser
colocadas em pratica.
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RE!ERNCIAS
D!**A +I'E; Fillis Gantia:o. T,%# ,:**'#& # :,*%'%@+, Go Paulo" Celso
Bastos" Instituto Brasileiro de >ireito Constitucional; 2000.
CHGIDIJ +!>!*A'" B*AGI'. Constituio +" Genado; 1K)).
>AHAG; I%o. C,*%'%@+, ,:**, I,'@+, #, %%, ,:**'#& :,*%':%,#&.%.1. Curitiba" uru8; 2003; p.120.
LLLLL. O E*#', # C%# # G*+, D$,:%:# M'%:%#& I** P9(&%:,
Porto Ale:re; %. 21; p. 220-22K; 2003.
+*AHC; >cio Eenri6ue; *>*ID!G; !dna de Almeida e CAM!'A; ?oiss ?i:uel
! 24 >! D'E >! 1K). 'ei da ao ci%il pblica.
'!I Ho 10.2$; >! 10 >! D'E >! 2001. *e:ulamenta os arts. 1)2 e 1)3 da Constituio
+ederal; estabelece diretri9es :erais da poltica urbana e d8 outras pro%id,ncias.
'IQ!I*A; >#alma. Administrao Pblica" !,:, # O%$%#@+, , M,&,
A$%%*#%?,. Go Paulo" Atlas; 2014. QitalBooS file. ?in/a Biblioteca. >ispon%el em" T
/ttp"online.min/abiblioteca.com.brbooSsK$))224K0042U. Acesso em" 0V de no%. de
2014.
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*'HIW; *a6uel; CX?BA'IGA; *enato. I*'$,* '(#-*%:,* :,# # :&'*+,
Polis; 1KK$.
GAHIH; anana *i:oY *IB!I*; Eomero Cru9. D%%, S'-:% %*'$, ##
%?# # '@+, *,:%#& # ,%# &' , E*#', # C%# . *e%ista do >ireito