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João Batista Machado Pereira - PETROBRAS

Painel: Compartilhamento de Infraestrutura

Desafio do Compartilhamento de Infraestrutura

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• Preâmbulo

• Objetivo

• Histórico

• Legislação

• Cases

• Problemas Identificados a Tratar

• Reflexão

Sumário

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• Preâmbulo

• A Petrobras possui estações de telecomunicações com infraestrutura em locais de interesse decompartilhamento por terceiros e vice e versa.

• Sempre que há interesse da Petrobras, torna-se imprescindível a celebração de instrumentojurídico para a efetivação de compartilhamento de infraestrutura.

• Análise técnica e operacional, exame de grau de risco, enquadramento de contrato de acordo coma natureza jurídica das empresas, precificação de custos e de locação de acordo com o mercadosão algumas das condicionantes para celebração de contrato.

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• Objetivo

Promover uma reflexão e troca de experiência sobre o compartilhamento de infraestrutura.

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• Histórico

- No começo haviam muitos tipos de instrumentos jurídicos (convênios, locação, carta de autorizaçãoetc..) e até mesmo autorizações tácitas e por motivos subjetivos.

- Em 24/09/2010 foi formalizado pelo Gerente Executivo da TIC um Grupo de Trabalho com o objetivode tratar os processos referentes ao compartilhamento de estações de telecomunicações daPETROBRAS com terceiros, tendo a participação do Jurídico, área da Contratação e Gestores doProcesso.

- Como resultado das atividades desse GT, foram criados novos padrões internos regulando taisprocessos, além de definido um plano de ação para tratamento do legado existente em váriasestações de telecomunicações da Companhia.

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• Legislação

- Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997 (LGT. Dispõe sobre a organização dos serviços detelecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectosinstitucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995).

- “Art. 73. As prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo terão direito àutilização de postes, dutos, condutos e servidões pertencentes ou controlados por prestadora deserviços de telecomunicações ou de outros serviços de interesse público, de forma não discriminatóriae a preços e condições justos e razoáveis.”

- Lei nº 11.934, de 05 de maio de 2009 (Dispõe sobre limites à exposição humana a campos elétricos,magnéticos e eletromagnéticos).

- “Art. 10. É obrigatório o compartilhamento de torres pelas prestadoras de serviços detelecomunicações que utilizam estações transmissoras de radiocomunicação, conforme definiçãoconstante do art. 73 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, nas situações em que o afastamentoentre elas for menor que 500 (quinhentos) metros, exceto quando houver justificado motivo técnico.”

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• Legislação

- Lei nº 13.116, de 20 de abril de 2015 (“Lei Geral das Antenas”. Estabelece normas gerais paraimplantação e compartilhamento da infraestrutura e altera as Leis nº 9.472/1997, 11.934/2009 e10.257/2001).

- Trouxe normas gerais para implantação e compartilhamento de infraestrutura de telecomunicações.

- A obrigação de compartilhamento prevista na Lei Geral de Antenas pode ser arguida como aplicável àPetrobras, uma vez que o conceito de “detentora” é amplo:

“Art. 3º da Lei 13.116/2015III - detentora: pessoa física ou jurídica que detém, administra ou controla, direta ouindiretamente, uma infraestrutura de suporte;”

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• Legislação

- Resolução nº 683, de 05 de outubro de 2017 (Aprova o Regulamento de Compartilhamento deInfraestrutura de Suporte à Prestação de Serviços de Telecomunicações).

“O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em reunião realizada nestaquinta-feira (28.9) em Brasília, aprovou, por unanimidade, o novo Regulamento de Compartilhamento deInfraestrutura de Suporte à Prestação de Serviços de Telecomunicações. A nova regulamentação atualizaa Resolução Anatel nº 274/2001. O texto aprovado estabelece que as empresas atingidas devem ter 180dias de prazo para a apresentação das ofertas de compartilhamento a partir da entrada emfuncionamento do sistema eletrônico que regulará as ofertas.

O regulamento também estabelece que o compartilhamento deve ser realizado de forma nãodiscriminatório e a preços e condições justos e razoáveis. No entanto, para as torres instaladas até a datade publicação do futuro regulamento, a comprovação do compartilhamento ou dispensa deverá ocorrerem até 36 meses da disponibilização do sistema e as torres instaladas até 5 de maio de 2009 estãodispensadas de compartilhamento.”

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• Cases – Compartilhamento passivo1. Terceiros utilizando infraestrutura da Petrobras - COMPERJ

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• Cases - Compartilhamento passivo2. Petrobras utilizando infraestrutura de Terceiros – GM/SP e BRASKEN/BA

Mogi das Cruzes/SP - Morro do Itapeti (área da GM)

Torre e edículas da Petrobras

PóloPetroquímico de Camaçari/BA

Área da Brasken

Torre e edículas da Petrobras

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• Cases - Compartilhamento passivo3. Contrato de COMODATO – Terceiro (DECEA) utilizando infraestrutura da Petrobras

Torre de concreto(80m de altura x 4,5mde diâmetro)

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• Cases - Compartilhamento passivo4. Utilização mútua de infraestrutura de telecomunicações (VIVO – PETROBRAS)

UTE Mário Lago – Macaé/RJ Torre da VIVO

Torre da VIVOsuporta antenasda PETROBRASe VIVO

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• Cases – Compartilhamento passivo (Consolidado)

Compartilhamento de infraestrutura na Petrobras

LocalidadesEntidades envolvidas

Contratos geridos

34 28 67

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• Problema Identificado a Tratar

Precificação para Contratos de Compartilhamento

O Regulamento de contratação da Petrobras obriga que se apresente uma estimativa de valor que será usada como referência no momento da negociação do contrato e que seja baseada em pelo menos um dos direcionadores:

• Benchmarking - Fontes oficiais externas ou internas;

• Pesquisa de Mercado - Pesquisa de mercado feita por empresa especializada;

• Orçamento de custo - Custos incorridos para implantação e manutenção da infraestrutura compartilhada;

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Orçamento de custoMetodologia de Cálculo

Precificação

Reflexão !

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João Batista Machado Pereira

Telefone: (21) 3876-4442

E-mail: pereira.joao@petrobras.com.br

OBRIGADO!