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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP POLO DE GUARULHOS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS José Ricardo de Souza- RA 8983188814 DESAFIO PROFISSIONAL DO 2º BIMESTRE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO, TÉCNICAS DE RECRUTAMENTO DE SELEÇÃO, RELAÇÕES SINDICAIS E NEGOCIAÇÕES TRABALHISTAS. TUTORA EaDProfªJoziane Almeida

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

POLO DE GUARULHOS

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

José Ricardo de Souza- RA 8983188814

DESAFIO PROFISSIONAL DO 2º BIMESTRE

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO, TÉCNICAS DE RECRUTAMENTO DE

SELEÇÃO, RELAÇÕES SINDICAIS E NEGOCIAÇÕES TRABALHISTAS.

TUTORA EaDProfªJoziane Almeida

GUARULHOS-SP

2015

Conteúdo

INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

PASSO 1.................................................................................................................. 4

1.1 Cargo: Mestre de Obras.................................................................................4

1.2 Descrição do Cargo e Custo Efetivo com o Mestre de Obras...............................5

1.3 Técnica de Recrutamento e Seleção................................................................6

1.4 – Benefícios para a empresa e empregado em relação ao cargo.........................7

PASSO 2: CARGOS, CRONOGRAMA, NR E EPI’s........................................................9

Cargos................................................................................................................10

Equipamentos de Proteção Coletiva........................................................................11

2.1 Quadros Informativos..................................................................................12

PASSO 3: PREVENÇÃO DE ACIDENTES, QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO, IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’s e ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO..........16

3.1 Qualidade de Vida no trabalho......................................................................20

3.2 A importância do uso de EPI`s e EPC`s.........................................................20

3.3 A importância de um local de trabalho organizado...........................................21

PASSO 4: AS PROPOSTAS PARA OS COLABORADORES PARA RETORNO AO TRABALHO............................................................................................................23

CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................26

INTRODUÇÃO

O objeto de estudo deste trabalho é diagnosticar e propor um plano de ação para a

Lopes & Lopes, uma empresa que atua no ramo da construção civil. Ganhadora da

licitação para construção de um viaduto na cidade que vai beneficiar mais de 500 mil

2

habitantes, inclusive com a geração de empregos na cidade. Há dois dias enfrenta

uma greve dos colaboradores, deflagrada após o acidente de trabalho ocorrido com

um funcionário. Ficou evidenciado que os funcionários estão insatisfeitos com

salários, EPI’s (Equipamento de Proteção Individual), jornada de trabalho

exagerada, dentre outras coisas. Após estas reivindicações dos empregados, a

empresa terá que se manifestar imediatamente, pois terá que finalizar a obra em 18

meses. Deste modo, precisará resolver de imediato este impasse com os

empregados, para que não haja uma longa paralisação, de modo a interferir no

prazo final da entrega do viaduto.

Chiavenato (2004) exemplifica: “Colaboradores agrupados em equipes, metas

negociadas e compartilhadas, preocupação com resultados, atendimento e

satisfação do cliente, vinculação a missão e a visão, interdependência com colegas

e equipes, participação e comprometimento, ênfase na ética e na responsabilidade,

fornecedoras de atividade, ênfase no conhecimento, inteligência e talento”

Nos tempos atuais, as organizações estão ampliando a sua visão e atuação

estratégica. Todo o processo produtivo só se realiza com a participação conjunta de

diversos parceiros, cada qual contribuindo com algum recurso. “Acontece que o

parceiro mais íntimo da organização é o colaborador, pois ele é que está dentro dela

e que lhe dá vida e dinamismo.” (CHIAVENATO, 2004, P. 7)

PASSO 1

A Administração de Pessoal deve ter em mãos duas ferramentas úteis para conduzir

um programa de satisfação de funcionários e de produtividade da empresa. O

primeiro é o índice de rotatividade de pessoal (turnover), que tem por função

determinar a percentagem de substituições de funcionários antigos por novos e,

3

consequentemente, analisar a capacidade da empresa em manter os seus

colaboradores. Um alto percentual de turnover, dependendo do tipo de atividade da

empresa, é um indicador de que algo está errado, sendo necessária avaliação das

causas de incapacidade de retenção do pessoal. Após fazer um levantamento junto

ao Setor de Pessoal e Folha de Pagamento da empresa, foi apurado que alguns

cargos têm uma rotatividade fora do normal, dentre eles o que mais chamou a

atenção foi o cargo de Mestre de Obras, disparado o primeiro colocado em

“turnover”. Dada a importância deste cargo em um canteiro de obras, e a paralisação

dos empregados, a empresa resolveu investir de forma contundente na oferta de

melhores salários e condições de trabalho, a fim de manter os bons empregados e

em caso de substituição dos mesmos, possuir um programa satisfatório de

Recrutamento e Seleção de novos colaboradores. Para isso, decidiu-se pela

divulgação maciça de oferta de empregos em: agências, internet, jornais, metrô e

panfletos.

1.1 Cargo: Mestre de Obras

Antes de iniciar uma obra, existe todo um processo de recrutamento e seleção de

pessoas, contrata-se desde os chamados peões de obra, até o Engenheiro que é o

responsável maior pelo projeto e todo acompanhamento para torna-lo realidade. O

Mestre de Obras precisa ter muita experiência no ramo da construção civil, é uma

profissão que exige uma visão ampla e muita experiência adquirida para lidar com

os problemas do dia a dia, este profissional dentre tantas atividades também

participa de reuniões semanais na construtora para discutir metas e toda a parte

operacional da obra. O maior desafio para um Mestre de Obras é conseguir tocar o

serviço seguindo as metas semanais, precisa ter muito jogo de cintura para lidar

com os subordinados, que na maioria das vezes são pessoas muito humildes,

semianalfabetos, moram em comunidades afastadas dos grandes centros, então,

além de toda a responsabilidade profissional, o Mestre de Obras ainda precisa fazer

o papel de “psicólogo”, saber ouvir e interpelar seus comandados, além de

responder a quem o comanda. Quando ocorre auditoria na obra, quem acompanha o 4

Auditor é o Mestre de Obras, pois é ele quem tem o controle de absolutamente tudo

em relação à obra. Quando ocorrem situações atípicas, e quando algum tipo de

serviço não pode ser executado, é ele juntamente com o Engenheiro que avaliam a

melhor decisão a ser tomada. Esse profissional é um parceiro fiel do Engenheiro, por

isso entre eles deve haver um entrosamento total, para que em uma situação difícil

possa se chegar rapidamente a um consenso para que a obra não fique parada por

incompatibilidade de opiniões entre os profissionais responsáveis.

1.2 Descrição do Cargo e Custo Efetivo com o Mestre de Obras

Descrição sumária: Analisam documentação técnica e gerenciam recursos humanos

e materiais, atendendo padrões de qualidade da obra.

Descrição detalhada: Analisar e discutir com superior, instruções técnicas do projeto

a ser desenvolvido; interpretar plantas, gráficos e escalas; orientar e acompanhar a

equipe quanto a execução dos trabalhos cumprindo o cronograma; coordenar a

instalação e utilização dos equipamentos e estruturas construtivas no canteiro de

obras; participar da instalação do canteiro de obras, demarcando a obra conforme

projeto; supervisionar o controle de estoque de materiais, equipamentos,

ferramentas e instrumental necessários à realização do trabalho; controlar a

qualidade e a quantidade do trabalho realizado; controlar resíduos e desperdícios;

examinar diariamente a segurança dos locais, e o uso adequado por parte dos

funcionários dos equipamentos de proteção individual (EPI).

Requisitos:

Experiência: 2 anos

Jornada Semanal: 40 horas

Custo Efetivo com o Mestre de Obras:

5

SALÁRIOBENEFÍCI

OEPI

TOTAL MENSAL

3.450,00 860,00 295,00 4.605,00

1.3 Técnica de Recrutamento e Seleção

O Recrutamento e a Seleção de Pessoas é o processo que as empresas utilizam

para a captação e a retenção de talentos. Devido ao mercado competitivo, as

empresas procuram novos colaboradores que se enquadram nos perfis adequados e

se destacam em competências, habilidades e atitudes. Para atrair novos talentos, o

primeiro passo é o recrutamento. Recrutamento é ir ao mercado em busca de novos

profissionais, é um momento de busca dos trabalhadores mais capacitados para as

atividades da empresa, é um processo de busca do conhecimento, habilidades e as

atitudes necessárias a um determinado posto dentro da organização. Atualmente o

mercado de trabalho oferece oportunidades, mas buscam profissionais bem

capacitados e experientes, as empresas por sua vez, traçam um perfil de vaga e

saem em busca das pessoas que melhor se encaixem dentro desse perfil. O

recrutamento é classificado segundo Chiavenato (1999) como interno, externo e

misto. O recrutamento será a primeira fase do processo onde haverá divulgação, é

uma etapa importante para o preenchimento do cargo (Mestre de Obras), quanto

mais candidatos recrutarmos, maiores possibilidades de escolha teremos. Neste

caso, a empresa optou pelo recrutamento externo, uma vez que apresenta várias

vantagens e otimizará o tempo dos empregados envolvidos neste processo. Perde-

se no aspecto financeiro, mas acredita-se que os resultados sejam mais rápidos e

qualificados, pois a empresa contratará agentes externos especializados, tais como:

Agências, jornais, metrô, internet, o próprio site da empresa no campo “Trabalhe

Conosco” ou indicações de colaboradores. Após o recrutamento, iniciaremos o

processo de seleção, a seleção segundo Chiavenato (2006, p. 185) “é uma atividade

obstativa, de escolha, opção e decisão, de filtragem da entrada, de classificação e,

portanto restritiva”. O processo seletivo se dá por várias técnicas de aplicação,

sendo: Testes informatizados, triagem genética, formulários, entrevistas, dinâmicas

em grupo, etc.. A entrevista mais utilizada pelos selecionadores é a entrevista

6

pessoal, pois têm mais influência na seleção final de candidatos. A seleção é uma

atividade de escolha e decisão, que objetiva solucionar dois problemas: a

adequação do candidato ao cargo e sua eficiência no cargo proposto, desta forma

uma boa seleção atrelada a um bom, recrutamento, trará a empresa grande

benefício a médio e longo prazo.

1.4 – Benefícios para a empresa e empregado em relação ao cargo

A empresa tem enfrentado problemas relacionados ao grande fluxo de demissões

para o cargo de Mestre de Obras, apurou-se que um dos motivos que vêm

contribuindo para esta alta rotatividade é a insatisfação dos operários em relação a

salário, a grande oferta de empregos nesta área, a não observância do horário

acordado, fazendo com que o empregado trabalhe diversas horasalém do que

consta no contrato de trabalho, com base nas dificuldades que a empresa vem

sofrendo, e visando principalmente estancar o maior problema no momento que é o

“turnover” no cargo de Mestre de Obras, foram implantados alguns benefícios para

tentar fazer com que a rotatividade entre os cargos diminua e assim a qualidade do

serviço final não seja comprometida, pois acredita-se que um funcionário satisfeito

produza mais e permaneça por mais tempo na empresa, acabando de vez com esse

entra e sai que hoje predomina. Sabemos que um profissional ocupante do cargo de

Mestre de Obras possui muitas responsabilidades como já observamos

anteriormente, abaixo do Engenheiro da obra, é a ele que todas as

responsabilidades são delegadas, ele responde por todo o andamento das frentes

de serviço, além de diversas outras atividades. Diante do exposto e após diversas

reuniões com os diretores e com os profissionais de RH da empresa, concluiu-se

que deveria haver um investimento maior em salários, benefícios e o mais

importante em uma obra; a segurança dos profissionais que nela trabalham. Assim

sendo, a empresa em um primeiro momento aplicará um pouco mais de recurso

financeiro, mas a médio e longo prazo esse valor será totalmente recuperado, pois,

quanto menos rescisões, menos se gasta neste quesito, quanto mais se investir na

segurança do profissional, menos se gasta com indenizações e despesas médicas,

7

quanto menos acidentes, menos afastamento do trabalho. Enfim, as empresas

precisam atentar para pequenos detalhes que no futuro irão fazer a diferença em

prol delas mesmo.

PASSO 2: CARGOS, CRONOGRAMA, NR E EPI’s

O projeto e cronograma das ações de Segurança do Trabalho a serem implantados

no canteiro de obras do Viaduto Martelli Videira devem vir concomitantemente ao

projeto e cronograma construtivo, requerendo pela complexidade da obra a

obrigatoriedade do controle dos riscos ainda antes do início das atividades laborais,

sempre respeitando as legislações pertinentes, sejam essas federais, estaduais ou

municipais. O responsável pelo canteiro de obras deve ter o PCMAT sempre ao seu

8

alcance, sendo documento obrigatório de uso e atualizações, sendo fonte de

informações para a escolha dos equipamentos de segurança individual, coletivo e na

elaboração dos procedimentos de segurança.

A empresa tem a obrigatoriedade do fornecimento de EPI, nas seguintes

circunstancias:

a) Quando medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra

riscos de acidentes do trabalho ou doenças profissionais e do trabalho;

b) Quando medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

c) Atender situações de emergências.

Equipamentos de Segurança da Construção Civil

Os Equipamentos de Proteção Individual listados devem ser fornecidos aos

funcionários conforme o risco e o cronograma de ação do PCMAT, respeitando as

hierarquias de ações de prevenção.

O funcionário deverá ter o seu EPI sempre substituído ou reposto, seja quando em

seu desgaste ou mau uso, sendo o ultimo objeto de ressarcimento quando assim

constatado.

CARGOS

ADMINISTRATIVOS:

Engenheiro: Capacete, sapato de bico de aço, protetor auricular, óculos de

segurança incolor e protetor respiratório PFF1- Pó.

Administrador: Protetor auricular.

9

OPERACIONAIS:

Mestre de obras: Capacete, capa de chuva, calça, camiseta, jaqueta, sapato de bico

de aço, protetor auricular, óculos de segurança incolor, protetor respiratório PFF1-

Pó, luva de raspa, de malha emborrachada e de látex.

Técnico de segurança: Capacete, capa de chuva, calça, camiseta, jaqueta, sapato

de bico de aço, protetor auricular, óculos de segurança incolor, protetor respiratório

PFF1- Pó e luva de vaqueta.

Pedreiro: Capacete, capa de chuva, calça, camiseta, jaqueta, sapato de bico de aço,

creme protetor para membros superiores, protetor auricular, óculos de segurança

incolor, cinto tipo paraquedista (trabalhos em altura), protetor respiratório PFF1- Pó,

luva de raspa, de malha emborrachada e de látex.

Ajudante de pedreiro: Capacete, capa de chuva, calça, camiseta, jaqueta,

sapato de bico de aço, creme protetor para membros superiores, protetor auricular,

óculos de segurança incolor, cinto tipo paraquedista (trabalhos em altura), protetor

respiratório PFF1- Pó, luva de raspa, de malha emborrachada e de látex.

Pintor: Capacete, capa de chuva, calça, camiseta, jaqueta, sapato de bico de

aço, creme protetor para membros superiores, protetor auricular, óculos de

segurança incolor, cinto tipo paraquedista (trabalhos em altura), protetor respiratório

PFF1- Pó E VOC, luva de raspa, de malha emborrachada e de látex.

Marceneiro: Capacete, capa de chuva, calça, camiseta, jaqueta, sapato de

bico de aço, protetor auricular, óculos de segurança incolor, protetor respiratório

PFF1- Pó, luva de raspa, de malha emborrachada e de látex.

Eletricista de baixa tensão: Capacete, capa de chuva, calça, camiseta,

jaqueta, sapato de bico de polietileno, protetor auricular, óculos de segurança

incolor, protetor respiratório PFF1- Pó e luva de vaqueta.

Serralheiro: Capacete, capa de chuva, calça, camiseta, jaqueta, sapato de

bico de aço, protetor auricular, óculos de segurança incolor, máscara facial para

trabalhos com solda, mangote de raspa, avental de raspa, cinto tipo paraquedista

(trabalhos em altura), protetor respiratório PFF1- Pó e luva de raspa.

10

Operador de guindaste: Capacete, capa de chuva, calça, camiseta, jaqueta,

sapato de bico de aço, protetor auricular, cinto tipo paraquedista com talabarte

(trabalhos em altura), óculos de segurança incolor, protetor respiratório PFF1- Pó e

luva de vaqueta.

Limpeza geral: Sapato de bico de aço, capa de chuva, calça, camiseta,

jaqueta, bota emborrachada e luva de látex.

Cozinheira: Bota de borracha, calça, camiseta, jaqueta, avental de pvc e luva

de látex.

Equipamentos de Proteção Coletiva

- Sinalização de solo: Cone, fita de demarcação, tapumes e redes de segurança

para quedas de objetos;

- Redução de ruído: Paredes do escritório da obra dotado de proteção acústica;

2.1 Quadros Informativos

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

DESCRIÇÃO30

DIAS60

DIAS90

DIAS180

DIAS

SERVIÇOS GERAIS        

FUNDAÇÕES        

BLOCOS        

PILARES        

VIGAS TRANSVERSINAS        

11

VIGAS LONGARINAS        

GUARDA-RODAS        

MURO DE CONTENÇÃO        

LAJE        

CargoServiços Gerais

Fundação Blocos PilaresVigas

TranversinasGuarda- Rodas

Muro de Contenção

Vigas Longarinas

Laje

1 Engenheiro 2 3 2 2 2 2 2 2 2

2 Administrador 1 1 1 1 1 1 1 1 1

3 Mestre de Obras 2 2 2 2 2 2 2 2 2

4Técnico de Segurança

1 1 1 1 1 1 1 1 1

5 Pedreiro 2 4 5 6 2 2 3 2 4

6Ajudante de Pedreiro

2 3 4 2 2 2 2 2 2

7 Pintor 1 0 0 0 0 1 1 0 4

8 Marceneiro 1 3 0 4 0 0 1 0 2

9Eletricista de Baixa Tensão

1 1 1 1 1 1 1 1 1

10 Serralheiro 1 2 0 2 2 2 2 0 2

11Operador de Guindaste

1 1 2 2 2 2 2 2 2

12 Limpeza 1 1 1 1 1 1 1 1 1

13 Cozinheira 1 1 2 1 2 2 2 1 1

Número de funcionários por etapa:17 23 21 25 18 19 21 15 25

120 30 60 30 60 60

dias dias dias dias dias dias

QUANTITATIVO DE FUNCIONÁRIOS POR ESTÁGIO DA OBRA

DURAÇÃO DA OBRA: 120 DIAS

Duração da etapa em dias 60 dias 30 dias 30 dias

12

1 Engenheiro E1 E7 E9 E11 E12 E9 E11 E12

2 E7

3 E1 E2 E4 E7 E9 E11 E12 E15 E18 E20 E21 E22

4 E1 E7 E9 E11 E12 E15 E16 E20 E21 E22

5 Pedreiro E1 E2 E4 E7 E9 E10 E11 E12 E15 E18 E19 E20 E21 E22

6 E1 E2 E4 E7 E9 E10 E11 E12 E15 E18 E19 E20 E21 E22

7 Pintor E1 E2 E4 E7 E9 E10 E11 E12 E13 E15 E18 E19 E20 E21 E22

8 E1 E2 E7 E9 E11 E12 E15 E18 E20 E21 E22

9 E1 E4 E9 E15 E18 E20 E21 E22 E23

10 E1 E3 E4 E5 E7 E8 E9 E10 E11 E12 E15 E20 E21 E22

11 E1 E7 E9 E10 E11 E12 E15 E16 E20 E21 E22

12 E2 E11 E14 E15 E20 E21 E22

13 E2 E14 E17 E20 E21 E22

Serralheiro

Operador de Guindaste

Limpeza

Cozinheira

EPI’s POR FUNÇÃO/CARGO

Administrador

Mestre de Obras

Técnico de Segurança

Ajudante de Pedreiro

Marceneiro

Eletricista de Baixa Tensão

13

REFERÊNCIA DENOMINAÇÃO DO EPI DURABILIDADE

E1 Capacete de Segurança 365

E2 Luvas de Latex 4

E3 Avental de Raspa 185

E4 Luvas de Raspa 10

E5 Máscara de Soldador/Protetor Facial 365

E6 Protetor Auditivo (auricular) 3

E7 Protetor Auditivo (concha) 365

E8 Mangote 365

E9 Óculos de Proteção Contra Impactos 90

E10Cinto de Segurança Tipo Paraquedista com Trava Queda(mosquetão e argolas)

365

E11 Sapatos de Segurança Com Bico de Aço 185

E12 Máscara Semi-Facial PFF1 3

E13 Máscara Com Filtro Contra Vapores Orgânicos 3

E14 Bota de Borracha 3/4 185

E15 Capa de Chuva 3

E16 Luva de Laqueta 10

E17 Avental de PVC 30

E18 Luva de Malha Com Palma Emborrachada 1

E19 Creme Protetor Para Membros Superiores - 120 grs 10

E20 Calça 40

E21 Camisa 40

E22 Jaqueta 40

E23 Sapato de Segurança Com Bico de Polietileno 185

TABELA DE EPI E EXPECTATIVA DE DURABILIDADE EM DIAS DOS EPI's

14

PASSO 3: PREVENÇÃO DE ACIDENTES, QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO, IMPORTÂNCIA DO USO DE EPI’s e ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO.

Segurança e Medicina do Trabalho é um direito complexo de bem estar físico e

social. As organizações precisam garantir segurança e suporte aos funcionários, a

preocupação com a saúde do trabalhador é essencial e obrigatória no ordenamento

jurídico, em casos de acidentes no trabalho, ou aparecimento de doenças

ocupacionais, o trabalhador precisa ter conhecimento de todos os direitos

pertinentes ao dano sofrido. A organização precisa tomar todas as precauções

necessárias. É de extrema importância não apenas proporcionar segurança, mas,

preparar os colaboradores para estarem cientes da importância de exercerem suas

atividades com segurança, a empresa fará sua parte em disponibilizar condições e

treinamentos de segurança, mas, cabe ao funcionário ter a responsabilidade de

tomar as precauções necessárias de segurança no exercer de suas atividades.

Estudamos na disciplina de Saúde e segurança do Trabalho a importância de

garantirmos condições seguras aos trabalhadores, com embasamento nesta

disciplina, apresentamos a proposta de treinamento para melhorar a segurança no

canteiro de obras.

Sabemos que existem programas de segurança que servem para auxiliar a empresa

a tomar as devidas medidas de segurança. O SESMT (Serviços Especializados em

Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho, é obrigatório em qualquer

empresa, seja privada, pública, de economia mista.

É um programa composto por uma equipe completa de profissionais que tem por

finalidade promover e preservar a integridade física e mental dos empregados é

composto por:

> Engenheiro de Segurança do trabalho.

> Médico de Segurança do Trabalho.

15

> Técnico de Segurança do trabalho.

> Enfermeiro do Trabalho.

> Auxiliar de enfermagem do Trabalho.

Para a empresa que atua no ramo da construção civil adotar este programa,

auxiliará na garantia da segurança do trabalho.

Propomos treinamentos a cada 3 meses. Serão treinamentos de medidas de

seguranças, como utilizar corretamente os EPI`S e EPC`S.

Os profissionais que atuam na construção civil estão sujeitos a uma série de

doenças biológicas (bactérias e vírus).diretamente relacionadas ao seu trabalho.

Muitas delas podem incapacitar a pessoa temporariamente e, em casos mais

graves, impedir para sempre o profissional de exercer suas funções. Para ficar longe

dessas enfermidades, vale a pena prestar atenção às fontes de risco de doenças.

Elas podem ser tanto físicas (ruído, calor, radiação, umidade, entre outros), quanto

químicas (produtos tóxicos presentes em tintas, solventes e cimento, por exemplo),

além disso, o uso adequado de equipamentos de proteção individual é fundamental

para garantir a saúde do trabalhador. Isso vale tanto para as vestimentas (botas,

luvas, óculos, máscaras etc.), quanto para os aparatos que protegem o trabalhador

de agentes agressivos (protetor auricular, filtro solar etc.).Diagnosticar a doença

cedo é uma medida necessária para evitar que o problema de saúde se agrave. Isso

pode ser feito por exame físico ocupacional e exames complementares, solicitados

pelo médico. O profissional deve procurar o médico periodicamente. O trabalhador

deve sempre solicitar à empresa a antecipação do seu exame periódico caso note

alguma alteração em seu estado de saúde.

As várias doenças ocasionadas na construção civil são:

Ouvidos Pair (Perda auditiva induzida por ruídos)

Conjuntivite por Radiação

Costas (Lombalgia)

16

LER (lesões por esforços repetitivos)

Reumatismos (que afetam pernas e braços)

Pulmões (Pneumoconioses)

Intoxicação Química (afeta os órgão internos)

Doenças dos órgãos internos (causadas por vírus e bactérias)

Dermatite de Contato (afetam a pele)

Insolação e queimaduras solar.

O treinamento servirá para deixar os funcionários preparados, para se prevenirem

dessas doenças ocupacionais, serão instruídos a utilizar os EPC`s no canteiro de

obra, garantindo a segurança não apenas de si próprio, mas, da equipe em geral.

A empresa deverá implantar um procedimento de várias vezes ao dia, o funcionário

realizar uma pausa em suas atividades para se alongar e relaxar os músculos

evitando assim, o problema de LER.

O funcionário precisa ter um momento de pausa para se recompor, e assim poder

realizar suas atividades com melhor desempenho, sem desconforto.

Para evitar problemas de audição a empresa poderá contribuir utilizando máquinas

menos ruidosas ou fazer o isolamento de ruídos das máquinas que não podem ser

substituídas. Atualmente existem tecnologias avançadas que proporcionam melhor

segurança no ambiente de trabalho, a empresa investindo em informação, estrutura

e novos procedimentos demonstrará para os colaboradores a preocupação com a

saúde e a segurança. Propomos treinamentos a cada 3 meses. Serão treinamentos

de medidas de seguranças, como utilizar corretamente os EPI`S e EPC`S.

Os profissionais que atuam na construção civil estão sujeitos a uma série de

doenças biológicas (bactérias e vírus).diretamente relacionadas ao seu trabalho.

Muitas delas podem incapacitar a pessoa temporariamente e, em casos mais

graves, impedir para sempre o profissional de exercer suas funções. Para ficar longe

dessas enfermidades, vale a pena prestar atenção às fontes de risco de doenças.

Elas podem ser tanto físicas (ruído, calor, radiação, umidade, entre outros), quanto

17

químicas (produtos tóxicos presentes em tintas, solventes e cimento, por exemplo),

além disso, o uso adequado de equipamentos de proteção individual é fundamental

para garantir a saúde do trabalhador. Isso vale tanto para as vestimentas (botas,

luvas, óculos, máscaras etc.), quanto para os aparatos que protegem o trabalhador

de agentes agressivos (protetor auricular, filtro solar etc.). Diagnosticar a doença

cedo é uma medida necessária para evitar que o problema de saúde se agrave. Isso

pode ser feito por exame físico ocupacional e exames complementares, solicitados

pelo médico. O profissional deve procurar o médico periodicamente. O trabalhador

deve sempre solicitar à empresa a antecipação do seu exame periódico caso note

alguma alteração em seu estado de saúde.

As várias doenças ocasionadas na construção civil são:

Ouvidos Pair (Perda auditiva induzida por ruídos)

Conjuntivite por Radiação

Costas (Lombalgia)

LER (lesões por esforços repetitivos)

Reumatismos (que afetam pernas e braços)

Pulmões (Pneumoconioses)

Intoxicação Química (afeta os órgão internos)

Doenças dos órgãos internos (causadas por vírus e bactérias)

Dermatite de Contato (afetam a pele)

Insolação e queimaduras solar.

O treinamento servirá para deixar os funcionários preparados, para se prevenirem

dessas doenças ocupacionais, serão instruídos a utilizar os EPC`s no canteiro de

obra, garantindo a segurança não apenas de si próprio, mas, da equipe em geral.

A empresa deverá implantar um procedimento de várias vezes ao dia, o funcionário

realizar uma pausa em suas atividades para se alongar e relaxar os músculos

evitando assim, o problema de LER.

18

O funcionário precisa ter um momento de pausa para se recompor, e assim poder

realizar suas atividades com melhor desempenho, sem desconforto.

Para evitar problemas de audição a empresa poderá contribuir utilizando máquinas

menos ruidosas ou fazer o isolamento de ruídos das máquinas que não podem ser

substituídas. Atualmente existem tecnologias avançadas que proporcionam melhor

segurança no ambiente de trabalho, a empresa investindo em informação, estrutura

e novos procedimentos demonstrará para os colaboradores a preocupação com a

saúde e a segurança.

3.1 Qualidade de Vida no trabalho

A qualidade de vida no trabalho é direito de todo trabalhador, é de inteira

responsabilidade do empregador, garantir proteção a saúde de seus colaboradores,

garantindo a eles condições favoráveis e seguras para exercerem suas atividades

em um ambiente planejado, organizado apropriado para dispor da qualidade no

ambiente do trabalho. Visando benefícios para a empresa e para os colaboradores

apresentamos propostas de treinamentos abordando questões de saúde segurança

no trabalho, a importância dos EPI`s e EPC`s e a importância da organização do

ambiente de trabalho.

3.2 A importância do uso de EPI`s e EPC`s

Os Equipamentos de proteção individuais e os equipamentos de proteção coletiva.

São instrumentos fundamentais para serem utilizados no canteiro de obras, são eles

que garantem a segurança dos funcionários e do ambiente de trabalho, no decorrer

das atividades.

19

Os EPC`S, são indispensáveis, garantem a segurança da equipe em geral no

canteiro de obras, são sinalizadores, faixas de segurança, iluminação de

emergência, Sensores em máquinas, corrimão, guarda corpos, Sinalização de

segurança.

Os EPI`s são recursos de proteção utilizados diretamente pelos colaboradores,

visam a proteção respiratória, auditiva, facial, cabeça, pernas e pés, proteções

contra queda. Utilizam máscaras, filtros, óculos escuros com proteção UV, viseiras,

capacetes, luvas, mangotes, sapatos com bico de aço, botas emborrachadas e

impermeáveis, roupas de proteção para soldadores, cintos de segurança e

cinturões. A empresa deverá treinar os funcionários a utilizar estes equipamentos,

no caso de equipamentos de proteção coletiva, deveram saber prepara-los para a

utilização em canteiro de obras. Os funcionários precisam estar cientes da

importância de utilizarem estes equipamentos para a prevenção, a empresa precisa

fazer reuniões periódicas no intuito de focar a importância do uso desses

equipamentos, os funcionários, deverão ter encargos a serem cumpridos como

observaras normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive quanto as

precauções a tomar no sentido de evitar acidentes de trabalho ou doenças

ocupacionais, precisam saber a importância de colaborarem com a empresa, na

aplicação dos dispositivos legais envolvendo segurança e medicina do trabalho.

3.3 A importância de um local de trabalho organizado

O Ambiente de trabalho garante a saúde dos trabalhadores, um ambiente bem

organizado disponibiliza condições favoráveis a saúde do trabalhador, aumenta a

produtividade e a qualidade do trabalho, gera satisfação e motivação dos

funcionários. A organização precisa oferecer para o colaborador um ambiente

adequado e adaptado às seguranças, visando o bem estar de seus funcionários.

Precisam estar atentos a necessidade de cada um deles. Para auxiliar as empresas

que atuam na construção civil, existem diretrizes como a NR18, que estabelecem

condições de meio ambiente do trabalho na indústria da construção. E 20

procedimentos do PCMAT, que é um programa de condições e meio ambiente de

trabalho especifico para esta categoria, estabelece condições e diretrizes de

segurança do trabalho para obras e atividades relativas a construção civil, garante

ações preventivas e integridade física a saúde do trabalhador.

É importante a empresa manter um padrão de organização nos canteiros de obras,

Evitar sujeiras em meio ao canteiro os trabalhadores deverão ser orientados a

manter o ambiente do canteiro limpo, principalmente sem entulhos para evitar

acidentes e doenças ocupacionais, um ambiente bem organizado, proporciona

qualidade de vida proteção e bem estar. É preciso manter uma organização no

almoxarifado e nos estoques de materiais, a empresa precisa disponibilizar para os

operários ambientes favoráveis para realizarem suas necessidades fisiológicas,

precisam de um local para realizar refeições, troca de roupas e etc..Um local de

trabalho organizado estabelece benefícios para a empresa e para os trabalhadores.

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PASSO 4: AS PROPOSTAS PARA OS COLABORADORES PARA RETORNO AO TRABALHO

Dentro do acréscimo de 5% do quadro total da obra, foram abertas 2 vagas para o

cargo de mestre de obras (cada turno de trabalho terá o acréscimo de mais um

profissional), dessa forma dobrando o número de mestre de obras que passarão a

compor o quadro efetivo. Para os mestres que já atuam na obra, os mesmos serão

convidados a freqüentar um curso de reciclagem oferecido pelo sindicato da

categoria que são ministrados pela Escola Profissional da Construção Civil,

custeado pela empresa. Como os colaboradores estão parados (em greve) há 02

(dois) dias e dessa forma comprometendo o cronograma de entrega da obra, a

Lopes & Lopes concederá a todos os seus empregados uma correção salarial de 8%

(oito por cento) à título de antecipação salarial (conforme quadro 1), a ser aplicada

sobre o valor dos salários-base vigentes em 1º de junho de 2013.

Resolve a empresa que mesmo a greve sendo ilícita (não foi dado o aviso prévio de

48 horas conforme a Lei 7.783/89), se os colaboradores retornarem de imediato ao

trabalho, faz parte da proposta de não terem descontados 50% dos dias parados e

compensarem com trabalho em outro turno os outros 50%, em função da greve.

Para incentivar os colaboradores a permanecerem na empresa, usarem EPI’s,

baixar o nível de absenteísmo, além do reajuste de 8% a empresa institui à partir de

1/06/2014, o Prêmio assiduidade. É assegurado a titulo de incentivo à assiduidade, o

fornecimento mensal de um cartão de vale-alimentação que será disponibilizado ao

empregado até o 5º dia útil de cada mês, mediante as seguintes condições:

Os trabalhadores terão direito ao referido prêmio, na hipótese de ser constatado

100% (cem por cento) de assiduidade e pontualidade no mês.

Fica estabelecido que o prêmio será instituído sobre o sistema da contrapartida,

sendo no mínimo 80% da despesa custeada pelo empregador e até 20% pelos

empregados.

O custo pela emissão do Cartão vale-alimentação será por conta da empresa, sendo

que havendo necessidade de emissão de novo cartão, em virtude de perda, roubo,

quebra, etc., o empregado arcará com os custos correspondentes.

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Esse prêmio não será concedido na hipótese de atraso e/ou falta ao serviço, ainda

que justificada, afastamentos decorrentes de doença e/ou acidente de trabalho, ou

licença de qualquer espécie. Por ocasião do pagamento das férias, o empregado

assíduo durante todo o período aquisitivo, terá direito ao prêmio assiduidade.

O benefício previsto não tem natureza salarial, não sendo portando computável na

remuneração dos empregados para quaisquer fins. O Cartão vale-alimentação será

de R$ 160,00 (cento e sessenta reais). A empresa também propôs junto ao sindicato

e empregados a criação da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) para a

obra. A PLR tem um teto máximo de 100% do salário base do colaborador nas datas

efetivas de pagamento 31/01/2015 e 31/07/2015. Como a obra do viaduto Martelli

Videira teve inicio em janeiro/2014 e tem sua conclusão prevista para junho/2015, as

metas serão medidas e começam a valer à partir de 01/06/2014 até 31/12/2014 e

01/01/2015 até 30/06/2015 e serão pagas respectivamente em 31/01/2015 e

31/07/2015.

Cada meta tem um peso específico, logo se cumpridas todas as metas estará

garantido 100% do salário base de cada colaborador. As metas são globais e

individuais com o intuito de fazer com que as equipes que trabalham na obra se

tornem mais coesas.

As metas são as seguintes:

1 – Conforme planejamento da obra, todas as etapas operacionais serão medidas

mensalmente e deverão ter sido cumpridas. (meta global, peso 30%).

2 – A obra não poderá ter afastamentos por acidente do trabalho, o acidente zera a

meta nesse mês para todos os colaboradores. (meta global, peso 30%).

3 – O colaborador não poderá ter faltas justificadas ou injustificadas, atestados,

afastamentos no mês, a ausência no canteiro de obras no mês tira o 1/12 avos da

PLR (meta individual, peso 40%).

4 – Para os colaboradores admitidos no curso do ano a PLR será proporcional,

segue o principio do 13.º salário (meta individual). Ou seja, se atingidas as metas,

todos os colaboradores ganham, e a obra será entregue dentro do prazo estipulado.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após análise dos pontos em questão, podemos entender melhor a importância do

recrutamento e seleção do profissional para o preenchimento da vaga na empresa,

pois, o mesmo deve enquadrar-se de forma perfeita no perfil esperado, tendo em

vista suas qualificações, características, experiência profissional e metas. Também é

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possível compreender como o não enquadramento da organização nas normas e

regras de saúde e segurança do trabalho impostas por lei, pode causar, grande

interferência no decorrer do tempo, assim como veio a ocorrer com a Lopes e Lopes,

que viu as obras do Viaduto Martelli Videira serem totalmente paralisadas após a

queda de um de seus funcionários, que acabou por sofrer graves fraturas, e assim

levar seus colaboradores a entrar em greve, reivindicando, melhorias no que se

refere a equipamentos de segurança, local apropriado para descanso, ajuste salarial

e de jornada de trabalho e aumento de número de funcionários, todo esse

contratempo poderia ter sido evitado pela empresa caso a mesma tivesse desde o

princípio, feito um levantamento das quantidades de equipamentos de segurança e

duração dos mesmos, necessários para todos seus colaboradores do início ao fim

da obra, assim como a exigência de seu uso. Porém com o impasse, foi necessária

a intervenção do sindicato responsável, nestes casos é muito interessante que haja

um profissional de Recursos Humanos, para intermediar as negociações de forma

clara, justa e coerente, por tratar-se de alguém que tem trato direto com a diretoria

conhecendo as necessidades da empresa e ao mesmo tempo, sendo capaz de lidar

com os ânimos dos funcionários, este funcionário em questão foi muito importante

para que os responsáveis pela empresa tivessem uma visão exata do que poderia

oferecer aos empregados, sem comprometer a parte financeira da empresa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas

organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

OLIVEIRA, Aristeu de. Cálculo Trabalhistas. 24ª edição. São Paulo: Atlas, 2012.

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Captação de Talentos Humanos, Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008, 136p.

Chiavenato, Idalberto: Administração Teoria, processo e prática, 4 edição.- Rio de

Janeiro, ed. Elsevier, 2007 PLT 302.

Marques de Lima, Francisco Meton: Elementos de Direito do trabalho e processo

trabalhista, Ed.LTR, 210, Livro texto 325.

DESSLER, Gary. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,

2003.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: e o novo papel dos recursos humanos

nas organizações. 2. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

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