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Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espírito Santo Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE PMI DER Nº 01/2016 Procedimento de Manifestação de Interesse para a realização de Estudos de Viabilidade Técnica, Econômico-Financeira e Jurídica visando à estruturação de projeto de concessão de rodovias no Estado do Espírito Santo Vitória (ES), julho de 2016

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Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espírito Santo Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas

PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE PMI DER Nº 01/2016

Procedimento de Manifestação de Interesse para a re alização de Estudos de

Viabilidade Técnica, Econômico-Financeira e Jurídic a visando à estruturação

de projeto de concessão de rodovias no Estado do Es pírito Santo

Vitória (ES), julho de 2016

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2 2. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................... 2 3. FINALIDADE .................................................................................................................... 3 4. OBJETO ............................................................................................................................. 3

5. DIRETRIZES PARA PARTICIPAÇÃO DA FASE DE PRÉ-SELEÇÃO ........................ 5 6. PRÉ-SELEÇÃO DA MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE .............................................. 8

7. AUTORIZAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DOS ESTUDOS TÉCNICOS ..................... 9 8. PRAZO E DA ENTREGA DOS ESTUDOS TÉCNICOS ............................................... 10

9. ACOMPANHAMENTO DOS ESTUDOS TÉCNICOS .................................................. 10

10. CUSTOS DE PARTICIPAÇÃO NO PRESENTE PMI E DO VALOR MÁXIMO DE REEMBOLSO .......................................................................................................................... 10

11. AVALIAÇÃO DOS ESTUDOS ................................................................................... 12

12. LEGISLAÇÃO PERTINENTE ..................................................................................... 13 13. DIREITOS AUTORAIS ................................................................................................ 13 14. SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS .............................. 13 15. FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS ................................................... 15

16. DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................................. 16 ANEXO I - DECLARAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE ............................... 18

ANEXO II - QUESTIONÁRIO DE CADASTRO TÉCNICO ............................................... 19

ANEXO III - TERMO DE CESSÃO DE PROPRIEDADE E DIREITOS AUTORAIS ....... 21 ANEXO IV - AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE DOCUMENTAÇÃO COMPLETA .................................................................................................................................................. 22

ANEXO V - TERMO DE REFERÊNCIA .............................................................................. 23 APÊNDICE A – FASE DE PRÉ-SELEÇÃO ................................................................... 25

APÊNDICE B – FASE DE ESTUDOS ............................................................................ 27

APÊNDICE C – APOIO TÉCNICO ................................................................................ 56

ANEXO VI - CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DAS PRÉ-PROPOSTA(S) DE MANIFESTAÇÃO(ÕES) DE INTERESSE – PMI(S) ............................................................ 57

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PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE – PMI DER Nº 001/2015

1. INTRODUÇÃO O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, por meio do DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – DER, autarquia vinculada a SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICA S – SETOP com sede na Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 1501 – Ilha de Santa Maria - CEP: 29052-121 - Vitória- ES, devidamente autorizado pelo Diretor Geral do DER, Sr. Halpher Luigi Mônico Rosa, na forma do disposto no processo 72349344 torna público este edital para Procedimento de Manifestação de Interesse - PMI , regido de acordo com o disposto na legislação abaixo indicada e no presente edital. Prazo praso

2. DEFINIÇÕES

2.1 Para os fins deste edital, considera-se: a) PROJETO: projeto de concessão rodoviária, resultado da consolidação total ou parcial dos ESTUDOS TÉCNICOS, definidos na forma abaixo, oferecidos por pessoa física ou jurídica, em que poderá ser agregado por qualquer material obtido pelo ESTADO DO ESPÍRITO SANTO . b) PROPONENTE: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que apresentem PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE – PMI, nos termos deste edital público e da legislação em vigor, para elaborar ESTUDOS TÉCNICOS, definidos na forma abaixo, que possam resultar em aproveitamento para a realização do PROJETO; c) ESTUDOS TÉCNICOS: propostas, levantamentos, dados, pesquisas, projetos, informações técnicas, investigações, métodos, pareceres e quaisquer outros documentos acerca da viabilidade técnica, econômico-financeira e jurídica, com vistas à consolidação e adequada modelagem do PROJETO. d) PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE – PMI: o procedimento instituído por órgão ou entidade da Administração Pública Direta e Indireta Estadual, por intermédio do qual poderão ser obtidos estudos, levantamentos, investigações, dados, informações técnicas, projetos ou pareceres de interessados em projetos de concessão patrocinada, concessão administrativa, concessão comum e de permissão, em conformidade com o art.2º do Decreto Estadual nº 2.889/11.

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3. FINALIDADE

3.1 A finalidade deste procedimento é: a) dar publicidade à intenção do ESTADO DO ESPÍRITO SANTO de receber PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE , para a apresentação de ESTUDOS TÉCNICOS, por pessoas físicas ou jurídicas, com vistas à consolidação e adequada modelagem do PROJETO. b) receber ESTUDOS TÉCNICOS sobre a viabilidade técnica, econômico-financeira e jurídica do PROJETO apresentado pelo DER , visando à sua consolidação e permitindo o oferecimento de sugestões trazidas pelo PROPONENTE com base na aplicação de sua experiência e das inovações tecnológicas à disposição no mercado; c) recolher subsídios para agregar, apurar e consolidar ideias, métodos e sistemas acerca do PROJETO, atendendo aos parâmetros fixados pela Administração Pública em suas diretrizes gerais; d) reduzir custos finais de elaboração da modelagem final do PROJETO, mediante a colaboração espontânea dos diversos setores econômicos envolvidos, resultando em importante intercâmbio de ideias; e) resultar em PROJETO que garanta a conformidade com o modelo mais apropriado para a Administração Pública, assim como em uma oferta de serviço público adequado à população e a justa remuneração da futura concessionária, garantindo atratividade para a iniciativa privada.

4. OBJETO

4.1 O objeto do presente procedimento é o recebimento de ESTUDOS TÉCNICOS, acerca da viabilidade técnica, econômico-financeira e jurídica, com vistas à consolidação e adequada modelagem do PROJETO, abaixo descrito.

4.2 O PROJETO que se pretende desenvolver refere-se à Concessão para

implantação, manutenção e operação do trecho rodoviário denominado Pólo Aracruz , abaixo descritos, e reversão do mesmo ao término do contrato para o Estado do Espírito Santo, consoante os elementos do Anexo V - Termo de Referência.

4.3 O Termo de Referência estabelece as diretrizes e premissas do estudo que

orientam sua elaboração, e devem ser interpretadas como indicativas. Os

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interessados são incentivados a propor inovações nos estudos e nas concessões.

4.3.1 Compreendem o PÓLO ARACRUZ, com extensão aproximada de 229 km (duzentos e vinte e nove quilômetros), os seguintes trechos rodoviários:

a. ES-115, entre Manguinhos e Nova Almeida (ES-264); b. ES-115, entre Nova Almeida e Santa Cruz; c. ES-010, entre Santa Cruz e Vila do Riacho; d. ES-010, entre Vila do Riacho e entr. ES-440; e. ES-445, entre Vila do Riacho e entr. BR-101; f. ES-257, entre Ibiraçu e Aracruz; g. ES-257, entre Aracruz e Portocel; h. Contorno de Aracruz; i. ES-124, entre Aracruz e Guaraná; j. ES-456, entre Aracruz e Coqueiral; k. ES-124, entre Aracruz e Santa Rosa; l. ES-124, entre Santa Rosa e Contorno de Nova Almeida; m. ES-124, entre entr. Contorno de Nova Almeida e Praia Grande.

4.4 Os interessados poderão sugerir alterações de escopo da futura concessão, como, por exemplo, a inclusão de contornos e variantes, e a exclusão de trecho ou parte de trecho rodoviário, modificação e inclusão de segmentos da malha viária adjacente, bem como o fracionamento dos trechos em mais de uma concessão. Cada uma dessas alterações deverá ser devidamente fundamentada e tecnicamente justificada.

4.5 A Concessão estruturada do Pólo Rodoviário será formalizada por

intermédio do devido processo licitatório, a ser oportunamente realizado, de acordo com a legislação vigente.

4.5.1 A realização do presente Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) não implica na necessária abertura do processo licitatório para a seleção do futuro concessionário. 4.5.2 A futura realização do processo licitatório não ficará condicionada à utilização dos estudos técnicos e demais informações obtidas por meio do presente PMI. 4.5.3 Os interessados que apresentarem manifestação de interesse, no âmbito deste PMI, ficarão impedidos de participar do futuro processo de licitação para concessão sob qualquer hipótese.

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4.5.4 Não serão concedidos quaisquer tipos de vantagem ou privilégio ao participante deste PMI em futuro processo de licitação referente ao objeto identificado neste Instrumento.

4.6 Para a elaboração dos estudos que comporão as manifestações de

interesse, deve-se ter como premissa:

4.6.1 O Poder Público como autoridade reguladora e fiscalizadora dos serviços prestados pela concessionária, nos termos da legislação vigente e do contrato de concessão a ser celebrado;

4.6.2 Extinguindo-se o contrato de concessão, toda a infraestrutura concedida, incluídas as novas construções/funcionalidades, equipamentos e outras melhorias executadas pela concessionária, será revertida ao Poder Concedente, observado o direito da concessionária à amortização dos investimentos ainda não amortizados, na hipótese de extinção antecipada do contrato de concessão.

5. DIRETRIZES PARA PARTICIPAÇÃO DA FASE DE PRÉ-SELE ÇÃO

5.1 Poderá participar deste Procedimento, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, individualmente ou em grupo econômico, assim entendido como aquele constituído: a) por empresas que sejam, direta ou indiretamente, controladas por uma mesma empresa; ou b) pelo controlador e suas controladas, direta ou indiretamente.

5.1.1 Os interessados em participar deste PMI deverão entregar: Declaração de Manifestação de Interesse, o Questionário de Cadastro Técnico, Termo de Cessão de Propriedade e Direitos Autorais e a Autorização para Retirada de Documentação Completa, conforme respectivos ANEXO I, ANEXO II, ANEXO III e ANEXO IV deste edital, preenchidos em duas vias devidamente assinadas e rubricadas pelo interessado ou seu representante legal. Os referidos documentos poderão ser protocolados no DER até às 17 horas, ou encaminhados via SEDEX, para o seguinte endereço: Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 1501 – Ilha de Santa Maria - CEP: 29052-121 - Vitória- ES, aos cuidados da Diretoria Geral do DER. É importante que os interessados que enviarem os documentos por SEDEX informem por meio do endereço eletrônico: [email protected].

5.1.1.1 O prazo para entrega da documentação indicada no item 5.1.1. será até dia 29 de julho de 2016, às 17 horas, improrrogáveis, após a publicação deste Aviso.

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5.1.2 Serão considerados tempestivos os requerimentos enviados por meio eletrônico para o e-mail [email protected] desde que seja também postada e recebida a versão impressa dos documentos ao DER-ES, para o endereço acima indicado, dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis. 5.1.3 Os requerimentos de autorização entregues fora do prazo serão registrados em processo e devolvidos aos interessados. 5.1.4 No caso de participação de PROPONENTES em grupos, não há a necessidade de se estabelecerem vínculo formal entre si, devendo apenas constar no ANEXO I - Declaração de Manifestação de Interesse, bem como no Questionário de Cadastro Técnico, constante do ANEXO II, todas as pessoas, jurídicas ou físicas, envolvidas na elaboração dos estudos. 5.1.5 Os particulares interessados em participar do PMI deverão fornecer o nome de um representante, com dados para contato, devendo este, em todos os casos, responsabilizar-se pela veracidade das declarações que fizer e pelo recebimento do valor que eventualmente fizer jus a título de reembolso, nos termos do art. 9º do Decreto Estadual n.º 2889-R, de 01 de Novembro de 2011. 5.1.6 Estão impedidos de participar desta Manifestação de Interesse os agentes estaduais, servidores e ocupantes de cargos comissionados. 5.1.7 Também estão impedidos de participar desta Manifestação de Interesse organismos internacionais dos quais o Brasil faça parte, bem como autarquias, fundações públicas, empresas públicas ou sociedades de economia mista. 5.1.8 A participação dos interessados neste PMI não impedirá a sua participação em futura licitação promovida pelo órgão ou entidade solicitante, respeitado o disposto no art. 8º, §1º do Decreto Estadual n.º 2889-R, de 01 de Novembro de 2011. 5.1.9 É permitida, mediante prévio agendamento, a realização de encontros técnicos entre os interessados e o DER para a elucidação de dúvidas e apresentação preliminar de estudos ou relatórios produzidos, durante a vigência deste PMI.

5.2 Em no máximo 5 (cinco) dias corridos após o prazo assinalado no item 5.1.1.1. O DER publicará portaria que concederá aos interessados que cumprirem o item 5.1.1 autorização para seguimento nos estudos da Fase de Pré-seleção.

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6. PRÉ-SELEÇÃO DA MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE

6.1 Aos interessados autorizados na FASE DE HABILITAÇÃO DA

MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE será concedido prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, a partir do dia seguinte à data de publicação da portaria citada no item 5.2. para a conclusão e entrega dos produtos estabelecidos na fase de pré-seleção.

6.2 Somente serão avaliadas as propostas que, ao final do prazo para entrega,

contiverem todos os produtos constantes do Apêndice A – Fase de Pré-seleção, disposto no Anexo V – Termo de Referência.

6.3 No prazo descrito no item 6.1, o(s) PROPONENTE(S) deverão, ainda:

6.3.1 Apresentar qualificação completa e com a indicação de endereço e contatos do(s) responsável(is) técnico(s);; 6.3.2 Preencher os requisitos de habilitação jurídica, na forma abaixo, apresentando as seguintes cópias:

6.3.2.1 Tratando-se de pessoa física: cédula de identidade e do CPF,

endereço e área de atuação (profissão e ramo de atividade); 6.3.2.2 Tratando-se de pessoa jurídica:

i. ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades empresárias, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;

ii. inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades simples, acompanhada de prova de diretoria em exercício;

iii. Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no país, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir;

iv. indicar o nome de um representante, com dados pessoais e de contato, devendo este responsabilizar-se pela veracidade das declarações que fizer e pelo recebimento do valor que eventualmente fizer jus a título de reembolso, observadas as disposições do art.

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19 do Decreto Estadual n.º 2.889-R, de 01 de novembro de 2011

6.4 Caso a manifestação de interesse seja subscrita por procurador, deverá ser

anexada procuração outorgando poderes ao subscritor com vistas à apresentação da manifestação de interesse.

6.5 As manifestações de interesse que não atenderem o disposto neste item

serão consideradas desclassificadas do processo.

6.6 Os proponentes deverão apresentar os documentos de que trata o subitem 5.3.2 em original, por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da Administração Pública Estadual ou publicação em órgão da imprensa oficial.

6.7 O Grupo de Trabalho Executivo – GTE, constituído pela Instrução de Serviço N.º 199-P, de 28 de dezembro de 2015, realizará a análise da(s) MANIFESTAÇÃO(ÕES) DE INTERESSE, no prazo de 10 (dez ) dias úteis, selecionando a(s) proposta(s) que alcançar(em) a maior pontuaçã o, segundo os critérios do Anexo VI, sendo admitido o empate.

6.7.1 A proposta selecionada deve ser única, ou seja, apenas uma proposta deve seguir para próxima fase.

6.8 As propostas de MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE deverão observar o

disposto no Anexo VI deste Edital, e em especial deverão conter:

6.8.1 As linhas básicas do PROJETO, com a descrição do objeto, sua relevância e estimativa preliminar dos benefícios econômicos e sociais dele advindos; 6.8.2 Os possíveis modelos de negócio que serão analisados ao longo dos ESTUDOS TÉCNICOS, considerando as linhas básicas do PROJETO; 6.8.3 Plano de trabalho; 6.8.4 Equipe técnica; 6.8.5 Valor de reembolso;

6.8.6 Experiência do proponente.

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6.9 O DER comunicará formalmente, via e-mail, a cada participante deste PMI,

devidamente cadastrado, o resultado do procedimento de pré-seleção.

6.10 O DER comunicará formalmente, via e-mail, ao (s) participante (s) deste PMI, o resultado final deste PMI.

6.11 Concluída a seleção dos estudos, aquele(s) que tiver(em) sido selecionado(s) terá(m) os valores apresentados para eventual reembolso analisados pelo GTE.

7. AUTORIZAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DOS ESTUDOS TÉCNIC OS

7.1 Uma vez Uma vez aprovada(s) a(s) PRÉ-SELEÇÃO(ÕES) DA(S) MANIFESTAÇÃO(ÕES) DE INTERESSE , na forma do item anterior, o(s) PROPONENTE(S) receberá(ão) autorização(ões) para realizar os ESTUDOS TÉCNICOS que contribuirão para a consolidação do PROJETO, em conformidade com os Decretos Estaduais n.ºs 2889/11 e 3138/12.

7.2 A autorização concedida deverá englobar a realização integral dos ESTUDOS TÉCNICOS.

7.3 A autorização para a realização dos ESTUDOS TÉCNICOS:

a) é pessoal e intransferível; b) é conferida ao PROPONENTE sem exclusividade; e c) poderá ser cancelada a qualquer momento, por razões de oportunidade

e conveniência, sem que o PROPONENTE tenha direito a qualquer indenização.

d) Não gera direito de preferência para a outorga da concessão. e) Não obriga o Poder Público a realizar a licitação. f) Não cria, por si só, qualquer direito ao ressarcimento dos valores

envolvidos na sua elaboração. g) Não implica em co-responsabilidade do Estado perante terceiros pelos

atos não praticados pela autorizada.

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8. PRAZO E DA ENTREGA DOS ESTUDOS TÉCNICOS

8.1 Uma vez recebida a autorização, o PROPONENTE deverá apresentar os ESTUDOS TÉCNICOS, em até 180 (cento e oitenta) dias da data de publicação da Autorização para a realização dos Estudos Técnicos no Diário Oficial do Estado do ESPÍRITO SANTO, no protocolo situado à Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 1501 – Ilha de Sant a Maria - CEP: 29052-121 - Vitória- ES, aos cuidados da Diretoria Geral do DER, até às 17 horas.

8.2 Os ESTUDOS TÉCNICOS e documentos apresentados deverão ser rubricados pela pessoa física ou pelo representante legal da pessoa jurídica, em versão impressa e digital.

8.3 O prazo para entrega dos produtos poderá ser prorrogado mediante justificativa técnica, por decisão da autoridade competente.

9. ACOMPANHAMENTO DOS ESTUDOS TÉCNICOS

9.1 A elaboração dos ESTUDOS TÉCNICOS será acompanhada pelo Departamento de Estradas de Rodagem – DER-ES, pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas – SETOP, pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento – SEDES, por meio de sua Unidade PPP e pelo Grupo de Trabalho Executivo - GTE, nos termos dos Decretos Estaduais n.ºs 2.889/11 e 3.138/12.

9.1.1 Deverá ser apresentado cronograma detalhado de elaboração dos estudos, o qual será apresentado para aprovação.

10. CUSTOS DE PARTICIPAÇÃO NO PRESENTE PMI E DO VAL OR MÁXIMO DE REEMBOLSO

10.1 Os custos incorridos por quaisquer dos participantes na apresentação de

manifestações de interesse, bem como na apresentação dos produtos serão de sua inteira e exclusiva responsabilidade, não fazendo jus a qualquer espécie de remuneração, ressarcimento, indenização ou reembolso por parte do Estado em decorrência de sua participação.

10.2 O estudo que venha a ser selecionado, no todo ou em parte, como subsídios para a definição e estruturação do projeto final terão seus custos total ou

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parcialmente reembolsados pelo licitante vencedor, caso contratado, nos termos do art. 21, da Lei Federal nº 8.987/95, devendo limitar-se aos valores estimados pelo proponente, avaliados pelo GTE e homologados pelo DER-ES.

10.2.1 Recebido o objeto da autorização e após deliberação interna favorável do Diretor Geral do DER-ES, será expedido Termo de Conclusão dos Trabalhos e determinada a inserção, por ocasião da elaboração do Edital correspondente, de cláusula que condicione a assinatura do futuro contrato ao prévio reembolso, pelo vencedor da licitação, das despesas realizadas pelo interessado, na forma do art. 19 do Decreto Estadual n.º 2.889-R de 01 de novembro de 2011. 10.2.2 Somente o estudo escolhido pelo DER-ES, caso seja utilizado na licitação, fará jus ao reembolso a que se refere o art. 21 da Lei Federal n.º 8.987/95

10.3 A fim de assegurar a justa remuneração de subsídios parciais, na hipótese de seleção parcial, o GTE avaliará, caso não haja acordo entre as partes, o reembolso proporcional aos proponentes que tiverem seus estudos aproveitados, ficando estabelecido que a soma das remunerações parciais não poderá ser superior ao valor fixado no item 10.5.

10.4 O reembolso de que trata o item 10.2 só poderá ser efetuado pelo licitante vencedor da licitação, caso contratado, mediante comprovação junto ao DER-ES da regularidade fiscal do participante do PMI que teve seus estudos selecionados, ficando o reembolso parcial ou total sujeito a esta prévia comprovação.

10.5 O valor máximo nominal de ressarcimento do estudo escolhido não

ultrapassará o menor dos seguintes montantes:

a) 2,5% (dois e meio por cento) do valor do investimento estimado para o empreendimento, de acordo com o resultado dos estudos;

b) R$ R$ 3.033.169,62 (três milhões e trinta e três mil, cento e sessenta e nove reais e sessenta e dois centavos) para o PÓLO ARACRUZ.

10.6 O valor proposto tem de ser a somatória de cada um dos 7 (sete) produtos

especificados no ANEXO V – Termo de Referência, devendo esse valor ser discriminado por produto na apresentação da proposta.

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11. AVALIAÇÃO DOS ESTUDOS

11.1 Caberá ao Grupo de Trabalho Executivo (GTE), conforme Artigos 13 e 14 do Decreto Estadual nº 2.889-R de 01 de novembro de 2011, apreciar os estudos técnicos apresentados pelo proponente autorizado, no prazo de trinta dias úteis, a contar da data final da entrega previsto no item 8, prorrogável a critério da autoridade competente, remetendo sua avaliação ao Diretor Geral do DER-ES.

11.2 A avaliação dos estudos a serem utilizados, parcial ou integralmente

conforme art. 11, inciso III e art. 16 § 1º do Decreto Estadual nº 2.889-R de 01 de novembro de 2011, para a estruturação do projeto final, será realizada segundo os critérios previstos no art.15 do referido Diploma Legal: a) Consistência das informações que subsidiaram sua realização; b) Adoção das melhores técnicas de elaboração, segundo normas e

procedimentos científicos pertinentes, utilizando, sempre que possível, equipamentos e processos recomendados pela melhor tecnologia aplicada ao setor;

c) Compatibilidade com a legislação aplicável ao setor; d) Razoabilidade dos valores apresentados para eventual reembolso,

considerando estudos, levantamentos, investigações, dados, informações técnicas, projetos ou pareceres similares;

e) Compatibilidade com as normas técnicas emitidas pelos órgãos competentes;

f) Impacto do empreendimento no desenvolvimento socioeconômico da região;

g) Demonstração comparativa de custo e benefício do empreendimento em relação a opções funcionalmente equivalentes, se existentes.

11.3 Caso o GTE conclua que os estudos técnicos apresentados pelo

proponente selecionado estão de acordo com o previsto neste Instrumento e, como tal, serão utilizados, integral ou parcialmente, na elaboração do futuro edital de licitação, deverá ser avaliada a adequação do valor de reembolso, sendo que, caso o GTE conclua pela incompatibilidade dos valores apresentados, deverá ser arbitrado novo montante nominal para o eventual reembolso.

11.4 O valor arbitrado pelo GTE poderá ser rejeitado pelo interessado, hipótese em que não serão utilizadas as informações contidas nos documentos selecionados, os quais poderão ser destruídos se não forem retirados em trinta dias a contar da data da rejeição.

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11.5 O valor arbitrado pelo GTE deverá ser aceito por escrito, com expressa renúncia a quaisquer outros valores pecuniários;

11.6 A avaliação e a seleção dos estudos não se sujeitam a recursos na esfera administrativa quanto ao seu mérito.

12. LEGISLAÇÃO PERTINENTE

12.1 Este PMI, sem prejuízo de outras normas pertinentes, deve observar os seguintes diplomas legislativos:

• Lei Federal nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004; • Lei Federal nº 9.074, de 07 de julho de 1995; • Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; • Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993; • Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997; • Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001; • Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000; • Lei Complementar Estadual nº 492, de 10 de agosto de 2009 • Decreto Estadual n° 2.410-R, de 26 de novembro de 2009; • Decreto Estadual nº 2.889-R, de 01 de novembro de 2011; • Decreto Estadual nº 3.138-R, de 26 de outubro de 2012; • Decreto Federal nº 8.428, de 02 de abril de 2015.

13. DIREITOS AUTORAIS

13.1 Os estudos, levantamentos, investigações, dados, informações técnicas, projetos ou pareceres de que trata este PMI, a critério exclusivo do órgão ou entidade solicitante, poderão ser utilizados, total ou parcialmente, na elaboração de editais, contratos e demais documentos referentes aos projetos de concessão patrocinada, administrativa, comum ou de permissão, objeto do PMI, conforme disposto no Art. 3º do Decreto Estadual nº 2.889-R, de 01 de novembro de 2011.

14. SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS

14.1 Os interessados poderão solicitar informações a respeito do PMI por meio do e-mail [email protected]

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14.2 Os pedidos de esclarecimentos, enviados em até 10 dias úteis antes do encerramento do prazo estabelecido para a apresentação das respectivas manifestações, juntamente com suas respostas serão disponibilizados no sítio eletrônico do DER-ES (www.der.es.gov.br) sem a identificação do interessado, em até 05 (cinco) dias úteis após o recebimento do e-mail pelo DER-ES.

14.3 Caso seja necessário, o DER-ES poderá solicitar, via e-mail,

esclarecimentos acerca das propostas apresentadas, sendo permitida a correção de vícios meramente formais.

14.4 Os atos administrativos praticados no processo de manifestação de interesse estarão sujeitos à interposição de recurso, que deverá ser protocolado no endereço mencionado neste PMI. 14.4.1 Dos atos da Administração referentes a este procedimento de manifestação de interesse cabem: 14.4.2 Recurso no prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de: a) Habilitação ou inabilitação do participante; b) Julgamento das propostas; c) Anulação ou revogação do procedimento; 14.4.3 Representação à Diretoria Geral do DER-ES no prazo de 05 (cinco) dias úteis da decisão relacionada com o objeto da licitação, nas hipóteses não previstas no Item anterior. 14.4.4 A comunicação dos atos referidos no Item 14.4.2, alíneas "a", “b” e “c” será

feita através da publicação na Imprensa Oficial, salvo para os casos previstos na letra "a" e “b”, se presentes os prepostos dos participantes no ato em que foi adotada a decisão, quando poderá ser feita por comunicação direta aos interessados e lavrado em ata.

14.4.5 O recurso previsto nas alíneas "a" e "b" no Item 14.4.2 terá efeito

suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir eficácia suspensiva aos demais recursos.

14.4.6 Os recursos interpostos serão comunicados aos demais participantes, que

poderão impugná-los no prazo de 05 (cinco) dias úteis.

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14.4.7 As decisões atinentes ao procedimento, referidas nas alíneas “a” e “b”,

serão decididas pelo Grupo de Trabalho Executivo (GTE), sendo os eventuais recursos delas decorrentes dirigidos ao próprio Grupo de Trabalho Executivo, que deverá apreciá-lo no prazo de 05 (cinco) dias úteis, podendo reconsiderar ou, sendo mantida a decisão, encaminhar para análise da Diretoria Geral do DER-ES.

14.4.8 As decisões referidas na alínea “c” serão decididas pela Diretoria Geral do

DER-ES, sendo os eventuais recursos delas decorrentes dirigidos à própria Diretoria Geral do DER-ES, que deverá apreciá-lo no prazo de 05 (cinco) dias úteis, podendo reconsiderar ou manter a decisão.

15. FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS

15.1 Os documentos finais deverão ser entregues em 2 (duas) cópias em meio físico (papel sulfite 90/95 g/m2l) e em meio eletrônico (CD ou DVD) em softwares compatíveis com Windows 95 e Microsoft Office 97, formatados de acordo com a ABNT.

15.2 A versão digital deve permitir amplamente o acesso ao seu conteúdo,

devendo ser apresentada com todos os arquivos de dados devidamente identificados e formatados, preferencialmente em EXCEL para Windows, com as devidas fórmulas e vínculos entre planilhas que derem origem aos resultados.

15.3 Quadros, tabelas, fotos e figuras deverão conter a fonte dos dados

apresentados. Os mapas, plantas e croquis, caso sejam apresentados, deverão ser georreferenciados em coordenadas UTM (Datum WGS84/SIRGAS 2000), legendados, em cores e em escala compatível com o nível do detalhamento dos elementos manejados e adequados para a área de influência.

15.4 Os mapas, caso sejam apresentados, deverão conter referência, como

fonte, escala do desenho, sistema de projeção (Ex.: Projeção Universal Transversa de Mercator – UTM), Datum (Ex. SIRGAS 2000, zona 24 S) legenda com elementos abrangidos, rótulo com número do desenho, autor, nome do órgão contratante e data.

15.5 Os dados espaciais produzidos (mapas, plantas e projetos), no caso de

serem apresentados, também deverão estar em formato geodatabase

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(shapefile para arquivos vetoriais e em formato geotiff para arquivos matriciais), conforme diretrizes do IEMA, de forma a serem incorporadas às bases de dados digitais dos órgãos licenciadores e de conservação da biodiversidade, entregue em via impressa e em mídia digital (DVD-R ou CD-R), e em consonância com a INDE – Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais – estabelecido no Decreto 6.666/08 e resolução CONCAR 01/2009 (http://www.inde.gov.br).

16. DISPOSIÇÕES GERAIS

16.1 O prazo para entrega dos produtos é de até 180 (cento e oitenta) dias consecutivos contados da publicação da autorização de que trata o art.4º do Decreto nº 2.889-R, de 01 de novembro de 2011, podendo ser prorrogado mediante justificativa técnica, por decisão da autoridade competente.

16.2 Neste prazo, os produtos descritos no Anexo V – Termo de Referência

deverão ser entregues ou enviados via SEDEX, mediante aviso prévio, para o e-mail [email protected], devidamente assinados e rubricados, para o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espírito Santo – DER-ES no endereço constante do item 5.1.1.

16.3 A participação neste PMI pressupõe conhecimento das condições de

execução dos serviços.

16.4 A Declaração de Manifestação de Interesse implica concordância integral do interessado aos termos do presente Aviso.

16.5 Todos os documentos enviados pelos interessados deverão ser rubricados

previamente por seus representantes ou procuradores especialmente constituídos.

16.6 Os documentos que comporão as Manifestações deverão ser enviados impressos e encadernados, com cópias em versão digital, conforme item 15, no prazo e segundo os demais termos fixados neste procedimento.

16.7 A versão digital deverá possibilitar a visualização da memória de cálculo aberta de todos os valores apresentados, bem como acesso integral a seu conteúdo.

16.8 O Termo de Cessão de Propriedade e Direitos Autorais, conforme ANEXO III, deverá ser entregue ou enviado juntamente com os documentos

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descritos no item 5.3, em duas vias devidamente preenchidas, assinadas e rubricadas pelo interessado ou seu representante legal.

16.9 A documentação completa referente a este Aviso para participação no PMI está disponível no site do DER-ES (www.der.es.gov,br) e em CD-ROM, mediante formulário contido no ANEXO IV, no endereço constante no item 5.1, de segunda a sexta feira, das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00.

16.10 O presente Procedimento de Manifestação de Interesse poderá ser revogado, em razão de conveniência do Governo do Estado do Espírito Santo, ou anulado, sem que gere qualquer tipo de indenização.

Halpher Luigi Mônico Rosa Diretor Geral do DER-ES

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ANEXO I - DECLARAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE

Ao Senhor Diretor Geral Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Es pírito Santo – DER-ES Prezado Senhor, denominação pessoa(s) física(s) e/ou jurídica(s), com sede endereço completo, inscrita no CNPJ sob o n.º ___.___/____-__ vem manifestar o seu interesse em participar da MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE N.º 01/2015 – DER-ES. A pessoa física e/ou jurídica declara estar ciente de que a participação no Procedimento de Manifestação de Interesse:

i. não confere exclusividade; ii. não gera direito de preferência para a outorga da concessão; iii. não obriga o Poder Público a realizar a licitação; iv. não cria, por si só, qualquer direito ao ressarcimento dos valores envolvidos na

sua elaboração; e v. é pessoal e intransferível.

A pessoa física e/ou jurídica declara estar ciente de que o procedimento de manifestação de interesse poderá ser revogado, em razão da conveniência do Estado do Espírito Santo, ou anulado, sem que gere qualquer tipo de indenização ao interessado. A pessoa física e/ou jurídica declara estar ciente de que a avaliação e a seleção dos projetos, estudos, levantamentos ou investigações a serem utilizados, parcial ou integralmente, na eventual licitação, serão realizados conforme estabelecido neste Procedimento de Manifestação de Interesse. cidade/estado e data _________________________________________ Responsável pessoa física e/ou jurídica

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ANEXO II - QUESTIONÁRIO DE CADASTRO TÉCNICO

Ao Senhor Diretor Geral Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Es pírito Santo – DER-ES Prezado Senhor,

Nome(s) do(s) interessado(s)

Endereço(s) do(s) interessado(s)

Telefone(s) do(s) interessado(s)

Fax do(s) interessado(s)

E-mail do(s) interessado(s)

CNPJ ou CPF do(s) interessado(s)

Nome do representante do interessado (quando pessoa jurídica**)

Telefone do representante

E-mail do representante

Assinalar: Sociedade empresarial ( ) Consórcio ( ) Pessoa física ( ) Outro tipo de associação ( )

Descrever:

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** São considerados representantes, para fins deste PMI, as pessoas munidas de poderes para se manifestar em nome das pessoas jurídicas participantes do grupo e pelo recebimento do valor que eventualmente fizer jus a título de reembolso, conforme art. 9º do Decreto Estadual nº 2889-R de 01 de novembro de 2011 . cidade/estado e data _________________________________________ responsável pessoa física e/ou jurídica

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ANEXO III - TERMO DE CESSÃO DE PROPRIEDADE E DIREITOS AUTORAIS

Ao Senhor Diretor Geral Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Es pírito Santo – DER-ES Prezado Senhor, denominação pessoa(s) física(s) e/ou jurídica(s), com sede endereço completo, inscrita no CNPJ sob o n.º ___.___/____-__ doravante denominada CEDENTE, cede e transfere para o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Es pírito Santo – DER-ES , simplesmente denominada CESSIONÁRIA, a propriedade dos direitos autorais relativos ao PROJETO, de acordo com as condições abaixo expostas: I. O CEDENTE declara que é autor e titular da propriedade dos direitos autorais do PROJETO apresentado; II. O CEDENTE declara que o PROJETO não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, assumindo integral responsabilidade pelo seu conteúdo; III. O CEDENTE cede e transfere todos os direitos autorais relativos ao PROJETO à CESSIONÁRIA, especialmente os direitos de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica; IV. A CESSIONÁRIA passa a ser proprietária exclusiva dos direitos referentes ao PROJETO, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outro meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que haja prévia autorização escrita por parte da CESSIONÁRIA; V. A cessão é gratuita e, portanto, não haverá qualquer tipo de remuneração pela utilização do PROJETO pela CESSIONÁRIA, com exceção da possibilidade de reembolso pelos projetos, estudos, levantamentos ou investigações efetivamente utilizados na formatação da concessão. cidade/estado e data _________________________________________ Responsável pessoa física e/ou jurídica

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ANEXO IV - AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE DOCUMENTAÇÃO COMPLETA

Ao Senhor Diretor Geral Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Es pírito Santo – DER-ES Prezado Senhor, denominação pessoa(s) física(s) e/ou jurídica(s), com sede endereço completo, inscrita no CNPJ sob o n.º __.___.___/____-__, pelo presente, autoriza a nome, portador do RG nº e estado emissor para em seu nome retirar o CD com a documentação completa referente ao Aviso de Procedimento de Manifestação de Interesse – PMI DER-ES nº 01/2015, cidade/estado e data _________________________________________ Responsável pessoa física e/ou jurídica

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ANEXO V - TERMO DE REFERÊNCIA

1. O presente Termo de Referência tem por objetivo detalhar as condições a serem

observadas no desenvolvimento dos estudos técnicos objeto do Edital de Procedimento de Manifestação de Interesse - PMI DER nº ES 01/2015, o qual tem por objetivo analisar as receitas e os custos de investimentos necessários à viabilização da estruturação de Concessão Pública.

2. O presente Termo de Referência estabelece as diretrizes e premissas do estudo que orientam sua elaboração, e devem ser interpretadas como indicativas. Os interessados são incentivados a propor inovações nos estudos e nas concessões.

3. A qualquer momento o GTE previsto no item 6.1 do Edital de Procedimento de Manifestação de Interesse - PMI DER nº ES 01/2015 poderá efetuar alterações neste Termo de Referência.

4. Os estudos técnicos para estruturação da concessão do sistema rodoviário proposto deverão ser efetuados em duas fases, fase de pré-seleção e fase de estudos, e deverão conter detalhadamente todos os dados, informações, procedimentos adotados, justificativas e resultados obtidos referentes aos itens constantes dos apêndices deste Termo de Referência, de maneira a permitir que os mesmos possam ser avaliados e alterados, a critério do DER-ES.

5. Os estudos deverão ser apresentados na forma de relatórios com todas as informações correlatas (fotos, ilustrações, figuras, tabelas, planilhas, especificações, referências e outras), facilitando sua compreensão, utilização e manipulação. Deverão ser fornecidas, além das memórias de cálculos e resultados, todas as bases de dados e fórmulas utilizadas, de forma a permitir a auditoria e replicação de todas as etapas de execução dos estudos até a obtenção dos resultados finais. Não serão aceitos dados apresentados em formato de arquivo que não possibilite acesso total ao conteúdo, incluindo a possibilidade de cópia dos dados para uso em outros documentos ou formatos.

6. As planilhas eletrônicas deverão permitir edição e alteração de todos os seus campos, devendo apresentar as fórmulas e links, e não somente os dados deles resultantes. Não poderá haver, nas planilhas entregues, senhas, travas ou outros dispositivos que comprometam sua utilização. Em caso de utilização de macros, demonstrar por meio de manuais o seu racional de funcionamento.

7. A data considerada para entrega de cada fase será a de recebimento no protocolo do DER-ES, no horário das 8h00 às 17h00.

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8. Durante todo o período de elaboração dos estudos técnicos, a(s) empresa(s) e pessoa(s) física(s) autorizada(s), sempre que solicitada(s), deverá(ão) disponibilizar informações que permitam a avaliação parcial, tanto do conteúdo quanto do cronograma referentes aos trabalhos em desenvolvimento.

9. A lista de produtos consta do Apêndice A e Apêndice B deste Termo de Referência.

10. A estrutura e o conteúdo definidos nos Apêndices A e B são referenciais. Desde que devidamente justificadas, alterações poderão ser admitidas em função de:

10.1. Inovações tecnológicas ou aprimoramento de técnicas e meios para o

levantamento e tratamento de dados e informações; 10.2. Aprimoramento na modelagem da concessão e nas estruturas das

minutas de Edital, Contrato e PER; 10.3. Síntese de dois ou mais tópicos em um, subdivisão de um tópico em dois

ou mais, mudança de nomenclatura técnica, alteração na sequência de apresentação e outras alterações restritas aos aspectos de “forma” dos documentos que resultem em ganhos em termos de clareza, concisão, coerência e precisão;

10.4. Determinações, orientações e premissas estabelecidas pelo DER-ES, assim como eventuais ajustes apresentados durante o desenvolvimento dos estudos.

11. O Apêndice C deste documento estabelece o apoio técnico até a assinatura do

Contrato de Concessão, a ser prestado pela empresa ou pessoa física que tiver seu estudo selecionado.

12. A avaliação, a seleção e a coordenação da adaptação dos estudos técnicos serão realizadas por GTE.

13. O estudo selecionado será utilizado nas demais etapas necessárias à concessão do trecho rodoviário, incluindo, mas não se limitando às audiências públicas, à avaliação pelo Tribunal de Contas do Estado e ao processo licitatório.

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APÊNDICE A – FASE DE PRÉ-SELEÇÃO 1. Fase de Pré-Seleção

1.1. Produtos a serem entregues nesta fase:

1.1.1. Produto 1: Descrição das Metodologias e Procedimentos serem adotados no Estudo de Pré-Viabilidade;

1.1.2. Produto 2: Estudo de Pré-Viabilidade.

1.2. A fase de pré-seleção tem como objetivo efetuar a pré-viabilidade dos trechos a serem concedidos de forma a verificar adequação das extensões dos trechos e a possibilidade de incorporação de trechos adicionais que visem melhorar o retorno dos investimentos e proporcionar melhor nível serviços para os usuários das vias.

1.3. Esta fase servirá para uma primeira coleta de todas as informações disponíveis, para conhecimentos dos problemas de engenharia existentes dos diversos trechos a serem concedidos, localizar as alternativas possíveis praças de pedágio e suas possibilidades de fugas, estimar tráfego atual e futuro das alternativas de localização das praças, simular alternativas de resultados financeiros de forma a melhor orientar o nível de possíveis de investimentos e de seu retorno previsto.

1.4. Esta fase objetiva também identificar para onde deverão ser direcionados os maiores esforços na fase de estudo, em função do nível de informações disponíveis bem como identificar os conflitos potenciais que poderão a vir a ocorrer com a concessão dos trechos e as formas de contornar os problemas identificados.

1.5. Deverão ser definidos nesta fase os estudos prévios existentes que serão utilizados na fase seguinte bem como as possíveis alterações de escopo da futura concessão.

2. Produto 1 – Metodologias e Procedimentos

2.1. Deverá conter as metodologias e procedimentos as serem utilizados para analisar a pré-viabilidade dos trechos concedidos bem como das alternativas de exploração. A metodologia deverá ser bem detalhada de forma a possibilitar uma visão da razoabilidade das hipóteses que serão adotadas em função do nível de informação disponível e seu impacto no resultado econômico-financeiro da concessão.

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3. Produto 2 – Estudo de Pré-Viabilidade

3.1. Resultados obtidos com aplicação das metodologias e procedimentos adotados e recomendação sobre a melhor alternativa de exploração dos trechos concedidos e de mudança de escopo da futura concessão. Deverá conter a identificação dos pontos para os quais deverão ser direcionados os maiores esforços na fase de estudo de forma minimizar as incertezas nos resultados da concessão e as recomendações sobre a forma de contornar os conflitos identificados

3.2. Deverão ser apresentadas a listagem dos estudos prévios que serão utilizados da fase seguinte.

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APÊNDICE B – FASE DE ESTUDOS 1. Fase de Estudos

1.1. Produtos a serem entregues nesta fase:

1.1.1. Produto 1: Estudos de Tráfego 1.1.2. Produto 2: Estudos de Engenharia

1.1.2.1. Tomo I: Cadastro Geral da Rodovia 1.1.2.2. Tomo II: Estudos Ambientais 1.1.2.3. Tomo III: Fase de Trabalhos Iniciais 1.1.2.4. Tomo IV: Programa de Recuperação 1.1.2.5. Tomo V: Programa de Manutenção Periódica e Conservação 1.1.2.6. Tomo VI: Programa de Investimento (Melhorias e Ampliação de

Capacidade) 1.1.3. Produto 3: Modelo Operacional 1.1.4. Produto 4: Estudos Econômico-Financeiros 1.1.5. Produto 5: Modelagem Jurídica 1.1.6. Produto 6: Relatório Executivo 1.1.7. Produto 7: Programa de Exploração da Rodovia – PER

1.2. Para a elaboração dos estudos técnicos para estruturação da concessão do

sistema rodoviário proposto, a(s) empresa(s) e/ou pessoa(s) física(s) autorizada(s) deverão realizar os levantamentos e estudos necessários, definidos no presente Apêndice B.

1.3. Salienta-se que deverá constar, em cada um dos produtos/tomos que compõem os Produtos 1 a 4, a relação do (s) responsável (is) técnico (s) pela elaboração daquele produto/tomo.

1.4. O orçamento associado aos custos da concessão deverá ser apresentado de forma detalhada por produto/tomo.

2. Produto 1 - Estudos de Tráfego

2.1. Os Estudos de Tráfego têm por objetivo precípuo embasar os estudos

econômico-financeiros, em sua projeção de receitas, e a previsão dos ciclos de manutenção e demais investimentos e serviços diretamente influenciados pela demanda.

2.2. Para tanto, os estudos deverão estimar as viagens futuras, para cada tipo de veículo, durante o período de concessão, projetando suas taxas de crescimento a partir do crescimento dos setores econômicos relevantes em sua região de influência.

2.3. Deverão fazer parte do estudo de demanda as seguintes etapas:

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2.3.1. Planejamento dos trabalhos 2.3.2. Trabalhos de Campo subdivididos em

2.3.2.1. Contagens volumétricas classificatórias: 2.3.2.1.1. As contagens volumétricas classificatórias serão

realizadas de forma automatizada em locais definidos durante sete dias consecutivos (semana típica), 24 horas por dia, levando-se em consideração a obtenção de informações que permitam a caracterização detalhada do perfil volumétrico em todo o trecho da rodovia. A referida contagem, após sistematização e aferição dos dados coletados, será tabulada de forma a totalizar os volumes por tipo de veículo, considerando as seguintes tipologias: automóveis, motocicletas, ônibus e caminhões (caracterizando o número de eixos e sua condição, suspenso ou não),

2.3.2.1.2. O erro máximo de contagem será de 7,5 % do volume de veículos, cuja aferição será efetuada por meio de contagem classificatória manual, realizada no mesmo local e durante a realização da contagem automática, considerando-se um período mínimo de 16 horas,

2.3.2.1.3. Os resultados das contagens serão apresentados em planilhas eletrônicas, contendo: identificação e localização do posto de contagem, data da realização da contagem, separação volumétrica por sentido de tráfego e por tipologia de veículo, volumes divididos em períodos de quinze minutos, totalização por hora e por dia e horário de pico por tipologia de veículo,

2.3.2.1.4. Caso seja detectada alguma discrepância nos dados, serão adotadas medidas para a identificação imediata das causas dos eventos atípicos, tais como acidentes ou interrupções na via e, caso necessário, novas contagens serão realizadas;

2.3.2.1.5. O DER-ES colocará à disposição dos interessados, as pesquisas de tráfego de que dispõe.

2.3.2.2. Pesquisa de origem-destino:

2.3.2.2.1. As pesquisas de origem-destino têm por objetivo identificar o padrão típico das viagens realizadas na rodovia, o que servirá de base para a elaboração da matriz de origem-destino de viagem adotada no estudo de tráfego. As pesquisas serão realizadas por meio de entrevistas junto aos usuários da rodovia aleatoriamente escolhidos durante a passagem nos postos de pesquisa. Será realizada análise preliminar de consistência dos dados da pesquisa, antes do encerramento das atividades de campo,

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2.3.2.2.2. A pesquisa de origem-destino será realizada complementarmente nas comunidades, empreendimentos ou propriedades lindeiras à rodovia, nos trechos que tenham previsão de serem duplicados, com vistas a possíveis necessidades de movimentos de retorno.

2.3.2.2.3. As pesquisas de origem-destino possibilitarão a avaliação da concorrência intermodal das principais cargas que passam pela rodovia,

2.3.2.2.4. As pesquisas de origem-destino considerarão a distinção entre eixo suspenso e eixo não suspenso dos veículos pesados que trafegam a rodovia,

2.3.2.2.5. A realização da pesquisa respeitará no mínimo o período de 06h00 às 18h00, sete dias consecutivos (semana típica) e a amostra será representativa, com erro máximo de 5% e intervalo de confiança de 95%.

2.3.2.2.6. O DER-ES colocará à disposição dos interessados, as pesquisas de tráfego de que dispõe.

2.3.2.3. Pesquisa de preferência declarada:

2.3.2.3.1. A pesquisa de preferência declarada tem por objetivo caracterizar a sensibilidade do usuário frente a diferentes situações de tarifação e condições de pavimento e tráfego, o que é essencial para a modelagem da elasticidade-preço da demanda pelo pedágio, da impedância e das possibilidades e condições de fugas com a implantação das praças de pedágio.

2.3.3. Determinação dos Volumes Diários Médios Anuais

2.3.3.1. Os dados das contagens serão extrapolados para obtenção de estimativas de tráfego anual e em termos médios diários (VDMA), considerando-se fatores de sazonalidade, podendo ser obtidos, por exemplo, através de dados históricos, métodos paramétricos ou contagens de verificação;

2.3.3.2. A consideração da sazonalidade considerará de maneira distinta as diferentes categorias veiculares;

2.3.3.3. O DER-ES colocará à disposição dos interessados, as pesquisas de tráfego de que dispõe.

2.3.4. Sistema de Transporte

2.3.4.1. O sistema de transporte a ser considerado deverá ser composto por todas as rodovias, ferrovias e terminais aquaviários pertencentes a esfera federal, estadual e municipal, atualizadas com informações a serem levantadas no reconhecimento de campo, contidas na área de influência do estudo.

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2.3.4.2. As vias rodoviárias deverão ser segmentadas em ligações (links), cada um deles contendo atributos específicos, organizados no formato tradicional de banco de dados georreferenciado para uso nas redes de simulação. Os atributos de cada ligação da rede a serem codificados ou atualizados são:

2.3.4.2.1. Extensão. 2.3.4.2.2. Tipo de via: pista simples, pista dupla convencional, pista

simples com faixa adicional, pista dupla expressa com três ou mais faixas por sentido, vias urbanas e acessos.

2.3.4.2.3. Tipo de terreno: plano, ondulado ou montanhoso. 2.3.4.2.4. Tipo de pavimento: pavimentada, implantada ou leito

natural. 2.3.4.2.5. Estado de conservação do pavimento: bom, regular ou

ruim. 2.3.4.2.6. Tarifa de pedágio, caso exista.

2.3.4.3. A atualização dos atributos deverá levar em consideração,

principalmente, as possíveis rotas de fuga no entorno das futuras praças de pedágio a serem implantadas;

2.3.5. Zoneamento

2.3.5.1. Deverá ser definida a área de influência da rodovia, bem como as zonas de tráfego com suas características socioeconômicas.

2.3.5.2. Para o zoneamento principal serão considerados como zonas de tráfego os municípios, ou suas subdivisões com base nos setores censitários, na área de influência direta do trecho da rodovia em estudo.

2.3.5.3. Para o zoneamento secundário deverão ser levadas em consideração as microrregiões, as mesorregiões e os limites geográficos das Unidades da Federação;

2.3.6. Sistemas de transportes

2.3.6.1. Dentre as principais informações a serem coletadas referentes ao sistema de transportes na área de estudo, destacam-se:

2.3.6.1.1. Ligações internacionais, inter-regionais, interestaduais e intermunicipais de interesse.

2.3.6.1.2. Existência ou previsão de sistemas de transportes concorrentes ou complementares e de rotas alternativas.

2.3.7. Rede georreferenciada

2.3.7.1. Trata-se da elaboração e simulação de uma rede rodoviária baseada em banco de dados georreferenciado, criado com o uso de software de modelagem de transportes, contendo inclusive as rotas de fuga georreferenciadas. O banco de dados deve ser subdividido

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em bases (layers), para se permitir a inserção de informações ou atributos necessários para o processo de modelagem.

2.3.7.2. A definição da técnica de alocação do fluxo de tráfego na rede a ser utilizada deve ser eficiente para uma análise econômica e operacional de alternativas viáveis de transporte e refletir na melhor distribuição do fluxo e circulação viária. Por conseguinte, não é recomendável a utilização da técnica de alocação do tipo “tudo ou nada”.

2.3.8. Matriz origem-destino

2.3.8.1. Trata-se da representação da demanda de tráfego na forma de matrizes bidimensionais, no qual cada elemento da matriz representa o número de viagens entre um par origem-destino específico por tipologias apresentadas no item contagens volumétricas classificadas. Devem ser elaborados cenários com base nas projeções futuras de tráfego, considerando o sistema rodoviário com e sem cobrança de pedágio.

2.3.9. Alocação de viagens para o ano base – sem pedágio / com pedágio

2.3.9.1. Diz respeito à alocação das matrizes de viagem em relação à rede georreferenciada, obtendo-se os carregamentos ou volumes de tráfego nos diferentes segmentos da rede de simulação para o ano base do estudo.

2.3.9.2. Como ponto de partida, obtém-se a alocação de viagens para o ano base, sem considerar a impedância pela cobrança de pedágio. Essa alocação é útil para determinação do carregamento de cada trecho da via, auxiliando na identificação de gargalos de capacidade da via, obtenção dos níveis de serviços e potencial de tráfego nas futuras praças de pedágio.

2.3.9.3. Esta avaliação deverá ser aplicada também para a alocação de viagens, para o ano base, na situação em que se considera a cobrança de pedágio na rodovia em questão.

2.3.10. Projeção de tráfego ao longo da Concessão

2.3.10.1. Dever-se-á demonstrar o racional utilizado na definição das taxas de crescimento de tráfego, por categoria de veículo, a exemplo dos métodos de cálculo empregados na construção da elasticidade de demanda em relação às variáveis explicativas do modelo de crescimento de tráfego.

2.3.11. Cenários de localização de Praças de Pedágio

2.3.11.1. Dever-se-á apresentar os cenários delineados para posicionamento das praças de pedágio, considerando os prós e contras de cada cenário.

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2.3.11.2. Dever-se-á apresentar arquivo kmz com a plotagem das praças de pedágio do sistema rodoviário sob estudo, bem como das concessões adjacentes.

2.3.12. Resultados dos estudos

2.3.12.1. O resultado final derivado das simulações deverá conter a estimativa dos volumes de tráfego (VDMA e VDMA Equivalente) de forma intertemporal, por praça de pedágio e por categoria de veículo. Adicionalmente, deverão ser apresentadas informações básicas referentes à:

2.3.12.1.1. Localização definida para as praças de pedágio. 2.3.12.1.2. Caracterização das eventuais perdas de tráfego por praça

de pedágio, por categoria de veículo e por ano, 2.3.12.2. Deverá ser considerada para fins dos estudos a previsão dos

vetores de produção e atração.

3. Produto 2 - Estudos de Engenharia

3.1. O Produto 2 deverá ser subdividido em tomos que são descritos a seguir.

3.2. Tomo I – Cadastro Geral do Sistema Rodoviário

3.2.1. O cadastro geral do sistema rodoviário deverá caracterizar, através de fichas e diagramas unifilares, os vários elementos do sistema rodoviário.

3.2.2. Os levantamentos deverão apresentar os seguintes registros/referenciais:

3.2.2.1. Distâncias, com uso de hodômetro de precisão com erro máximo admissível de 1 m/km.

3.2.2.2. Marcos quilométricos. 3.2.2.3. Coordenadas geográficas, através do uso de equipamento GPS,

que permita correção por triangulação instantânea com erro máximo admissível de 10m.

3.2.2.4. Cotas, através de barômetro digital, com erro máximo admissível de 1m.

3.2.2.5. Vídeo em formato HD de 100 % da extensão da rodovia. 3.2.2.6. Imagens dos elementos de interesse do sistema rodoviário. 3.2.2.7. Classificação do terreno em plano, ondulado e montanhoso por

segmento homogêneo.

3.2.3. Quanto as características físicas da rodovia, deverão ser levantados: 3.2.3.1. O greide existente.

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3.2.3.2. As características geométricas da rodovia, como número de pistas, faixas, a presença de acostamentos, tipo de separador central, vias laterais, assim como suas dimensões.

3.2.3.3. Os dispositivos de interseção, de retorno, de entroncamento, de acesso e passarelas existentes.

3.2.3.4. Curvas críticas que estejam em desacordo às normativas do DNIT, tomando por base a velocidade diretriz da rodovia.

3.2.4. Pavimento 3.2.4.1. Deverão ser realizados levantamentos de campo para

determinação das condições do pavimento quanto a sua superfície, irregularidade longitudinal, deflexão e afundamento de trilha de roda, entre outras características relevantes.

3.2.4.2. Os levantamentos deverão ser realizados de acordo com as normas e manuais do DNIT e demais referenciais técnicos complementares.

3.2.4.3. Também deverá ser feito levantamento quanto à existência de acostamentos e seu estado de conservação, inclusive quanto ao desnível em relação à pista de rolamento.

3.2.5. Sinalização e Dispositivos de Segurança 3.2.5.1. Deverá ser feito o cadastro da sinalização e dispositivos de

segurança, de acordo com a seguinte metodologia: 3.2.5.1.1. O levantamento deverá ser feito por meio de inspeção

visual na rodovia, sendo este processo realizado com o auxílio de equipamento de GPS, aliado a fotografias georreferenciadas, que permitirão o registro da localização de cada um dos elementos cadastrados.

3.2.5.1.2. No cadastro deve ser identificada a sinalização horizontal e vertical, observando-se seu estado de conservação, defensas metálicas, balizador ou delineador, marcador de obstáculo, e início e fim de trechos com barreiras de concreto.

3.2.5.1.3. Descrição dos dispositivos de segurança de caráter preventivo existentes no trecho, incluindo estacionamento para veículos de transporte de produtos perigosos.

3.2.5.1.4. No cadastro deve constar a latitude e longitude dos elementos a serem levantados, quilômetro da rodovia e sentido da pista (norte e sul, leste e oeste).

3.2.6. Obras de Arte Especiais 3.2.6.1. Deverá ser feito o cadastro de obras de arte especiais que tem

por objetivo a identificação de pontes, viadutos, túneis, passarelas, e estruturas metálicas da rodovia, contemplando o detalhamento de

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suas características e de seu estado de conservação, de acordo com a seguinte metodologia:

3.2.6.1.1. Inspeção visual das obras de arte especiais, durante a qual deverão ser anotados dados e características de cada elemento, gerando um banco de dados e documentação em fotografias digitais.

3.2.6.1.2. Registro da localização de cada obra de arte especiais e dos dados básicos de dimensão e de estrutura.

3.2.6.1.3. Quanto aos tipos de estrutura, deverão constar os números de vãos e de vias, bem como a geometria longitudinal, a geometria transversal e material de estrutura.

3.2.6.1.4. Deverão ser apresentadas estimativas para as necessidades de correções e reformas, indicando-se as necessidades de reparo, seus quantitativos e prazos.

3.2.7. Sistema de Drenagem e Obras de Arte Correntes 3.2.7.1. Deverá ser feito o cadastro de drenagem superficial e da

drenagem profunda, de acordo com a seguinte metodologia: 3.2.7.1.1. O levantamento deverá ser feito por meio de inspeção

visual na rodovia, sendo levantados os dispositivos de drenagem superficial e profunda, com o auxílio de equipamento de GPS, aliado a fotografias georreferenciadas, que permitirão o registro da localização de cada um dos elementos cadastrados.

3.2.7.1.2. No cadastro deve constar a latitude e longitude dos elementos a serem levantados, quilômetro da rodovia e sentido da pista (norte e sul, leste e oeste).

3.2.7.1.3. Ainda será feito um registro das caixas coletoras, início e fim dos trechos com canaletas, início e fim dos trechos com guias e localização das escadas de contenção e descidas d’água.

3.2.8. Faixa de Domínio 3.2.8.1. Deverá ser feito levantamento da largura da faixa de domínio,

utilizando dados existentes no cadastro viário, inspeção no local e demais informações adquiridas junto ao DER-ES.

3.2.8.2. Para a elaboração do inventário de ocupação da faixa de domínio, deverão ser levantadas as ocupações não operacionais existentes, como placas de propaganda, construções, postos de combustíveis, postos de serviços, plantações, entre outros.

3.2.8.3. Deverão ser avaliadas e/ou levantados junto ao DER-ES ou outras fontes as condições de regularidade das ocupações e acessos.

3.2.8.4. A apresentação das ocupações irregulares poderá ser feita em outro item do cadastro ou do estudo, a critério da(s) empresa(s) autorizada(s).

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3.2.8.5. Deverá ser levantado também o tipo de vegetação rasteira predominante, para estimativa dos custos de conservação.

3.2.9. Contenções e Terraplenos 3.2.9.1. Deverá ser feito o cadastro das contenções e terraplenos que

consiste na avaliação da situação dos terraplenos e das estruturas de contenção que possam trazer riscos aos usuários da rodovia de acordo com a seguinte metodologia:

3.2.9.1.1. O levantamento deverá ser realizado por meio de inspeção visual, sendo utilizado também para o levantamento dos passivos ambientais a serem apresentados nos estudos ambientais.

3.2.9.1.2. Quantificação de contenções e terraplenos sendo considerados os cortes e aterros, instáveis ou que apresentam processos erosivos.

3.2.9.1.3. Registro da localização de cada um dos elementos cadastrados aliado a fotografias georreferenciadas facilitando a localização das ocorrências que possam trazer riscos aos usuários da rodovia ou causem passivo ambiental na faixa de domínio.

3.2.10. Edificações e Instalações Operacionais 3.2.10.1. O levantamento deve ser feito por meio de inspeção visual na

rodovia, sendo o levantamento das edificações e instalações operacionais existentes feito com o auxílio de equipamento de GPS, aliado a fotografias digitais georreferenciadas, permitindo o registro da localização de cada um dos elementos cadastrados.

3.2.11. Sistema elétrico e de Iluminação 3.2.11.1. O levantamento deve ser feito por meio de inspeção visual na

rodovia, sendo o levantamento dos dispositivos de sinalização e segurança feito com o auxílio de equipamento de GPS, aliado a fotografias digitais georreferenciadas, permitindo o registro da localização de cada um dos elementos cadastrados.

3.2.12. Travessias Urbanas 3.2.12.1. Considera-se travessia urbana o segmento de rodovia que

atravessa um conglomerado urbano com residências e/ou edificações comerciais de uma cidade ou vila.

3.2.12.2. O cadastro será elaborado levando-se em conta as seguintes características: indicação de sua extensão (início e fim), número de pistas e faixas de tráfego, separador central, obras de arte especiais, sinais de trânsito, lombadas, barreiras eletrônicas, cruzamentos, postos de combustíveis, vias marginais, elementos de geração de

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fluxo (prefeitura, hospitais, comércio etc.), iluminação, interferências diversas (redes de gás, elétricas, etc.).

3.2.12.3. O cadastro das travessias urbanas deve ser facilmente associado ao cadastro de sua faixa de domínio, que associados a imagens aéreas ou de satélite subsidiarão decisão sobre a adequação da travessia ou a construção de contorno viário.

3.2.13. Obras e projetos em curso 3.2.13.1. Deverão ser levantadas obras e projetos em curso na rodovia,

seja pelo DER-ES ou por outros empreendedores.

3.2.14. Cobertura de telefonia celular e internet móvel 3.2.14.1. Deverão ser mapeadas as coberturas de telefonia celular e

internet móvel na rodovia.

3.2.15. Acidentes 3.2.15.1. Deverão ser levantados os registros de acidentes na rodovia e

analisados para a definição de intervenções nas frentes de recuperação e melhoramentos.

3.2.15.2. Levantamento do tráfego de produtos perigosos e cadastro das ocorrências de acidentes com cargas perigosas.

3.2.16. Acessos 3.2.16.1. Deverão ser apresentados todos os tipos de acesso à rodovia,

sejam eles de natureza privada ou pública (rodovias vicinais municipais, estaduais e federais).

3.2.16.2. Será necessária a indicação das coordenadas geográficas e características físicas de cada acesso, tais como o tipo de revestimento e largura, aliado a fotografias digitais georreferenciadas.

3.2.17. Diagrama Unifilar do Trecho 3.2.17.1. O levantamento dos principais elementos do sistema rodoviário

deverá ser consolidado em diagrama unifilar, que deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

3.2.17.1.1. Início e fim de pistas simples, duplas e não pavimentada. 3.2.17.1.2. Início e fim dos segmentos planejados ou em obras de

implantação/pavimentação/ampliação, com identificação do empreendedor e prazo de conclusão.

3.2.17.1.3. Início e fim das travessias urbanas. 3.2.17.1.4. Início e fim das vias marginais, com indicação do lado via e

sentidos de circulação. 3.2.17.1.5. Localização e tipificação dos dispositivos de interseção, de

retorno, de entroncamento, de acesso e passarelas existentes. 3.2.17.1.6. Largura da faixa de domínio.

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3.2.17.1.7. Levantamento e apresentação, por meio de diagrama unifilar, dos trechos da rodovia com maior risco de acidentes e das áreas ecologicamente sensíveis.

3.2.17.1.8. Localização das curvas críticas que estejam em desacordo às normativas do DNIT, tomando por base a velocidade diretriz da rodovia.

3.2.17.1.9. Localização de estruturas de parada e apoio para os usuários, ao longo da rodovia ou na área de influência direta da mesma, com o detalhamento dos serviços propostos nestas estruturas.

3.2.17.1.10. Outros fatores relevantes. 3.2.17.2. Dever-se-á apresentar arquivo kmz com a plotagem dos

elementos do sistema rodoviário anteriormente listados.

3.3. Tomo II – Estudos Ambientais

3.3.1. Este componente do Termo de Referência tem como objetivo estabelecer um referencial, em nível estadual, para a elaboração de Estudos Ambientais para Rodovias Estaduais Pavimentadas, visando à manutenção da regularidade ambiental desses empreendimentos na estruturação da concessão em observância obrigação do concessionário de adotar em todas as suas operações, as medidas necessárias para a conservação dos recursos naturais, para a segurança das pessoas do patrimônio e dos equipamentos e para a preservação do meio ambiente.

3.3.2. No processo de regularização ambiental o IEMA poderá incluir ou excluir informações em função das especificidades do empreendimento, da região e legislação local ou pertinente, desde que adequadamente justificados nos moldes da Instrução Normativa N.°05 de 2010.

3.3.3. O Relatório dos Estudos Ambientais deverá contemplar a caracterização da área de influência de forma a identificar, analisar e avaliar os impactos ambientais decorrentes do empreendimento, assim como propor medidas mitigadoras e programas de monitoramento e controle dos impactos e de gerenciamento de passivos ambientais.

3.3.4. Considerações Gerais: 3.3.4.1. Os estudos ambientais devem ser conduzidos de forma a atender

as expectativas legais da regularidade ambiental e oferecer os subsídios necessários e suficientes para a conservação e melhoria da qualidade ambiental na área de influência direta do trecho rodoviário a concessionar de forma a garantir, no âmbito da gestão do patrimônio e dos serviços, a sustentabilidade do segmento rodoviário e a conformidade ambiental das atividades nele desenvolvidas.

3.3.4.2. Os mesmos estudos devem ainda: (i) verificar e dimensionar os recursos e serviços necessários para a completa eliminação de

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passivos ambientais decorrentes da ausência ou deficiência da manutenção rodoviária; (ii) dimensionar o grau de dificuldade que as futuras intervenções de ampliação ou aumento de capacidade deverão enfrentar com relação à vulnerabilidade socioambiental da área de influência direta, incluindo a manutenção e conservação dos recursos hídricos, dos solos, da biodiversidade, e do patrimônio social e cultural da área diretamente afetada; (iii) contribuir para a redução ao mínimo indispensável das intervenções em áreas legalmente protegidas e prover a devida compensação ambiental na proporção dos danos ambientais inevitáveis; (iv) reunir todas as informações necessárias e suficientes para a obtenção dos licenciamentos ambientais tendo em vista o adequado preenchimento do formulário de caracterização do empreendimento e as demais etapas do respectivo licenciamento.

3.3.4.3. Por fim, todas as informações prestadas devem ser transmitidas em linguagem direta, objetiva e concisa referenciando suas fontes, identificando as bases e justificativas das metodologias utilizadas junto aos respectivos temas e os dados relativos à localização devem ser corretamente georreferenciados.

3.3.5. São conteúdos obrigatórios nos relatórios dos estudos socioambientais: 3.3.5.1. Introdução: Deve trazer uma visão geral dos estudos (escopo dos

trabalhos), explicitando o trecho rodoviário e suas características técnicas, os aspectos relevantes na interface socioambiental, tratar da conformidade ambiental da rodovia e eventuais dificuldades para ampliação de capacidade, indicar as fontes e responsáveis pelas informações e por fim do enfoque adotado para o enfrentamento das questões ambientais na concessão.

3.3.5.2. Legislação aplicável no âmbito federal, estadual e municipal: Compreende a abordagem sintética dos principais dispositivos legais a serem observados tanto na regularização ambiental, quanto a conformidade legal do empreendimento no âmbito da operação, manutenção e eventual ampliação, abordando ainda as responsabilidades no enfrentamento das questões jurídicas ambientais relacionadas concessão do empreendimento rodoviário.

3.3.5.3. A Caracterização do empreendimento abrangendo: (i) a Rodovia

segundo a codificação do DER-ES e sua extensão; (ii) relevo do terreno; (iii) seção transversal esquemática (dimensões do “offset”, faixa de domínio, etc.) e demais características (velocidade diretriz, rampas máximas, raio de curvatura mínimo, etc.); (iv) largura da faixa de domínio; VDM, com percentuais de veículos leves, ônibus e caminhões; (v) localização e identificação das obras de arte especiais

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e cruzamentos com outras rodovias e outros modais; (vi) localização e descrição sucinta dos melhoramentos propostos ou projetados; e (vii) apresentar caracterização, e localização das áreas de apoio previstas e seus acessos.

3.3.5.4. A área diretamente afetada pela operação da rodovia: Com base

na caracterização do empreendimento deverá ser definida em cartografia própria, apresentando inclusive a área de influência direta de eventuais obras de manutenção e melhoramento rodoviário, incluindo: malha viária; limites municipais; concentrações populacionais interceptadas e áreas urbanas na área de influência; e áreas legalmente protegidas (Áreas de Preservação Permanente, Unidades de Conservação, Terras Indígenas, Comunidades Quilombolas, Áreas de mananciais, Sítios Históricos, Culturais ou Arqueológicos, Monumentos Naturais e Cavidades Naturais, etc.).

3.3.5.5. Diagnóstico socioambiental por componentes (meios: físico,

biótico e antrópico): Que deverá descrever a região afetada pela operação, manutenção e obras de ampliação do empreendimento com base em dados secundários, incluindo os seguintes pontos:

3.3.5.5.1. Caracterização climático-meteorológica resumida da região em que se insere o empreendimento, considerando a ocorrência de eventos extremos. Apresentar tabelas e gráficos com as médias históricas e com as médias recentes dos parâmetros meteorológicos ao longo dos meses do ano, com ênfase pluviosidade.

3.3.5.5.2. Mapeamento da geologia regional referente à área de influência.

3.3.5.5.3. Apresentar as unidades geomorfológicas compreendendo as formas e a dinâmica de relevo, e indicar a presença ou a propensão à erosão, assoreamento e inundações sazonais.

3.3.5.5.4. Apresentação das características geotécnicas dos pontos notáveis atingidos diretamente pelas rodovias (propensão à erosão, taludes instáveis, travessias de regiões com solos hidromórficos, travessias de cursos d'água, etc.).

3.3.5.5.5. Identificação e localização geográfica prevista das possíveis jazidas utilizadas ou a serem utilizadas para realização de demais obras necessárias ao empreendimento, para os casos em que o material seja proveniente de jazidas não comerciais, quando couber.

3.3.5.5.6. Levantamento e mapeamento do sistema hidrográfico, informando a localização e caracterização básica dos corpos d'água atravessados pelo empreendimento, com identificação dos mananciais de abastecimento público, bem como de outros

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usos preponderantes. Apresentar mapeamento e informações básicas sobre níveis, frequência e duração de cheias.

3.3.5.5.7. Avaliar a ocorrência de processos erosivos e de assoreamento, e suas implicações decorrentes das retenções e das descargas de águas pluviais, e sua interferência na dinâmica fluvial.

3.3.5.5.8. Para a área de influência direta apresentar levantamento das cavidades naturais, com base em dados secundários.

3.3.5.5.9. Caracterizar os ecossistemas na área de influência direta do empreendimento, sua distribuição e relevância biogeográfica.

3.3.5.5.10. Caracterizar a cobertura vegetal na área, identificando as fitofisionomias e o grau de alteração resultante do uso do solo.

3.3.5.5.11. Identificar as Unidades de Conservação no âmbito federal, estadual e municipal, localizadas num raio de 10 km das rodovias.

3.3.5.5.12. Mapear e apresentar relação das Áreas Prioritárias para Conservação formalmente identificadas pelos governos federal, estadual e municipal. (Decreto Estadual N.°2530-R/2010)

3.3.5.5.13. Caracterizar, com base em dados secundários, incluindo os planos de manejo de unidades de conservação, as populações faunísticas e suas respectivas distribuições espacial e sazonal, com especial atenção às espécies ameaçadas de extinção, raras, endêmicas e migratórias, e identificar áreas potenciais para servirem como corredores e refúgio de fauna. (Decreto Estadual 2529-R/2010)

3.3.5.5.14. Localizar e caracterizar as passagens de fauna na rodovia e avaliar sua eficácia confrontado informações sobre ocorrências envolvendo fauna.

3.3.5.5.15. As variáveis estudadas no meio socioeconômico deverão ser apresentadas em séries históricas representativas (sensos), visando à avaliação de sua evolução temporal.

3.3.5.5.16. Os levantamentos de dados socioeconômicos devem ser complementados pela produção de mapas temáticos, inclusão de dados estatísticos, utilização de desenhos esquemáticos, croquis e fotografias.

3.3.5.5.17. Identificar e localizar assentamentos geridos pelo poder público e focos de ocupação subnormal, ocorrências de famílias ou de população vulnerável que estejam na área de influência direta da rodovia ou possa ser afetada no caso de necessidade de obras de ampliação de capacidade.

3.3.5.5.18. Levantamento das ocupações irregulares existentes na faixa de domínio, e identificação dos pontos críticos para a segurança dos usuários e comunidades lindeiras.

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3.3.5.5.19. Relacionar os municípios diretamente afetados pelo empreendimento, apresentando os dados de geografia humana disponíveis e a caracterização da economia regional.

3.3.5.5.20. Identificar a existência de povos e comunidades indígenas e quilombolas, cadastradas e localizadas na área de influência do empreendimento, apresentando a distância entre essas e o eixo da rodovia.

3.3.5.5.21. Identificar os pontos de interesse para o patrimônio arqueológico, histórico e cultural existente na área de influência, com base em dados secundários.

3.3.5.6. Avaliação de Impactos Ambientais: Deverão ser identificadas as ações impactantes e analisados os impactos ambientais nos meios físico, biótico e socioeconômico, relativos à operação, manutenção e eventual ampliação de capacidade do empreendimento. Os impactos serão caracterizados, analisados, e avaliados nas áreas de influências definidas para cada um dos meios estudados, seguindo a mesma itemização do diagnóstico ambiental. Na avaliação dos impactos deverão ser considerados os usos socioeconômicos existentes nas áreas de influência direta e indireta, de forma a possibilitar o planejamento e integração efetiva das medidas mitigadoras na gestão da concessão, com a adequada descrição da estratégia para equacionamento dos problemas e dimensionamento do esforço para a gestão ambiental na forma de execução de programas ambientais.

3.3.5.7. Estimativa de desapropriações: Como tópico especial da avaliação de impactos apresentar estimativa de desapropriações considerando a possibilidade de interceptação de planos ou projetos de assentamento, ou conjuntos habitacionais de interesse social, considerar a eventual interferência com população vulnerável, mesmo que em casos isolados.

3.3.5.8. Passivo Ambiental: Tendo em vista a conceituação apresentada

no Artigo Segundo da Instrução Normativa N.º 05/2010, deverão ser identificados, descritos (em fichas de identificação, com relatório fotográfico e croquis/representações) e devidamente localizados (listagem de coordenadas, diagrama monofilar), os passivos ambientais resultantes da implantação e operação da rodovia.

3.3.5.9. Programas Ambientais: Os programas ambientais que serão

coordenados e geridos pelo Programa de Gestão Ambiental da Concessão e deverão considerar: o componente ambiental afetado; o caráter preventivo ou corretivo; a definição de responsabilidades e

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o cronograma de execução das medidas, hierarquizando as em termos de prazo, custo e resposta efetiva na qualidade ambiental. Os programas deverão ter caráter executivo e conter: objetivos, justificativas, público-alvo, cronograma de implantação e inter-relação com outros programas.

3.3.5.10. No programa de Gestão Ambiental devem ser consideradas todas

as medidas de controle da regularidade ambiental que envolve inclusive a indicação dos locais propícios para áreas de apoio e o controle dos respectivos licenciamentos e autorizações.

3.3.5.11. Entre os programas a serem obrigatoriamente elaborados de

conformidade com os impactos identificados, estão: 3.3.5.11.1. Programa de Controle de Processos Erosivos: Tem por

objetivo e prevenção da erosão em corte e taludes e a contenção de sedimentos com o elenco de medidas a serem adotadas em todos os serviços que envolvam movimentação de solos e rochas.

3.3.5.11.2. Programa de Monitoramento de Fauna: Com vistas a planejar o acompanhamento de ocorrências envolvendo animais silvestres que permita avaliar a eficácia das passagens de fauna e determinar a necessidade de implantação de outras passagens de fauna ao longo do trecho.

3.3.5.11.3. Independente da constatação de passivos fica implícita a elaboração de Programa de Eliminação de Passivos que considere os custos dos trabalhos de recuperação de áreas degradadas, do levantamento periódico de situações indesejáveis e da resolução dos problemas ambientais no sentido de manter a rodovia livre de passivos ambientais durante todo o período da concessão.

3.3.5.12. Orçamentação – Meio Ambiente: O conjunto de informações deve ser consolidado de forma a detalhar os custos do planejamento, implantação e manutenção do Sistema de Gestão Ambiental e Social da Operação, envolvendo a delimitação da estrutura organizacional envolvida (Pessoal Técnico e Administrativo, softwares e recursos materiais) inclusive tabela salarial e referência e os demais custos socioambientais decorrente da execução dos programas ambientais pormenorizadamente apresentados por tipo de restrição.

3.3.5.13. Devem ser considerados os seguintes custos: (i) compensação ambiental e eventuais reposições florestais ou recomposição de áreas degradadas; (ii) desapropriação e indenizações os quais deverão ser balizados por referências de valores adotados pelo

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mercado, devidamente justificados e condizentes com a região onde se situam os bens em questão; (iii) Passivos Ambientais deverão ser apresentados em planilha de forma analítica e deverão seguir tabelas referenciais formalmente aprovadas por órgãos ou entidades da administração pública, no que couber, ou pesquisa de mercado devidamente justificada.

3.3.5.14. A data base a ser considerada nos estudos ambientais de Meio

Ambiente deverá ser a mesma definida para os estudos de engenharia.

3.4. Tomo III – Fase de Trabalhos Iniciais

3.4.1. O relatório da Fase de Trabalhos Iniciais deverá abordar os trabalhos iniciais a serem realizados durante os doze primeiros meses pela concessionária, de acordo com os estudos de engenharia, e trata da recuperação emergencial mínima para a reabilitação funcional do trecho da rodovia.

3.4.2. O relatório deverá tratar, pelo menos, dos seguintes tópicos: 3.4.2.1. Reparos no pavimento 3.4.2.2. Reparos na sinalização, dispositivos de proteção e segurança e

iluminação 3.4.2.3. Reparos nas Obras-de-Arte Especiais 3.4.2.4. Reparos no sistema de drenagem e nas Obras-de-Arte Correntes 3.4.2.5. Reparos na faixa de domínio e canteiro central 3.4.2.6. Execução de obras de recuperação ambiental, contenções e

terraplenos 3.4.2.7. Indicação das prováveis fontes de insumos e sua forma de

aquisição, exploração local ou comercial e cálculo da respectiva Distância Média de Transporte – DMT

3.5. Tomo IV – Programa de Recuperação

3.5.1. O relatório do Programa de Recuperação deverá especificar os serviços e obras a serem realizados pela concessionária a partir do término dos trabalhos iniciais até o quinto ano da concessão, de acordo com os estudos de engenharia, para reconduzir o sistema viário existente à plena condição de utilização, segundo os parâmetros de desempenho adotados, aprimorando-os sempre que possível.

3.5.2. O relatório deverá tratar, pelo menos, dos seguintes tópicos:

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3.5.2.1. Recuperação do pavimento 3.5.2.2. Recuperação da sinalização, dispositivos de proteção e

segurança e iluminação 3.5.2.3. Recuperação das Obras-de-Arte Especiais 3.5.2.4. Recuperação do sistema de drenagem e nas Obras-de-Arte

Correntes 3.5.2.5. Recuperação da faixa de domínio e canteiro central 3.5.2.6. Execução de obras de recuperação ambiental, contenções e

terraplenos 3.5.2.7. Indicação das prováveis fontes de insumos e sua forma de

aquisição, exploração local ou comercial e cálculo da respectiva Distância Média de Transporte – DMT

3.6. Tomo V – Programa de Manutenção Periódica e Conservação

3.6.1. O relatório do Programa de Manutenção Periódica e Conservação deverá descrever os elementos da rodovia objeto de trabalhos de manutenção e aqueles objeto de trabalhos de conservação, os parâmetros técnicos e de desempenho dos elementos da rodovia, a fundamentação dos ciclos de trabalho necessários ao atendimento dos parâmetros de desempenho, o dimensionamento do pessoal e turnos de trabalho, as composições dos serviços e os referenciais/fontes dos custos/preços unitários com suas datas-bases e região.

3.6.2. O relatório deverá tratar, pelo menos, dos seguintes tópicos: 3.6.2.1. Pavimento 3.6.2.2. Sinalização e Dispositivos de Proteção e Segurança 3.6.2.3. Obras-de-Arte Especiais 3.6.2.4. Sistema de Drenagem e Obras-de-Arte correntes 3.6.2.5. Canteiro central e faixa de domínio 3.6.2.6. Terraplenos e Estruturas de Contenção 3.6.2.7. Edificações e Instalações Operacionais 3.6.2.8. Sistemas Elétricos e de Iluminação.

3.7. Tomo VI – Programa de Investimento (Melhorias e Ampliação de Capacidade)

3.7.1. O relatório do Programa de Investimento deverá apresentar o conjunto de melhorias e ampliação de capacidade que a concessionária deve realizar durante o prazo da concessão para manter e melhorar o nível de serviço oferecido pela rodovia aos usuários. O conjunto de melhorias deverá conter também a sugestão de implantação de contornos em

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trechos urbanos, indicando sua motivação em detrimento da adequação da travessia existente.

3.7.2. O Programa de Investimento da concessão deverá prever, pelo menos, os seguintes tópicos:

3.7.2.1. Avaliação da Capacidade e Nível de Serviço 3.7.2.1.1. Volumes diários e fluxos horários 3.7.2.1.2. Dados da geometria viária 3.7.2.1.3. Definição de segmentos homogêneos 3.7.2.1.4. Critérios para definição do nível de serviço 3.7.2.1.5. Metodologia 3.7.2.1.6. Evolução do nível de serviço para o período de análise

3.7.2.2. Ampliações de Capacidade

3.7.2.2.1. Ampliações vinculadas ao volume de tráfego 3.7.2.2.2. Ampliações de caráter obrigatório 3.7.2.2.3. Especificações das ampliações

3.7.2.3. Melhorias

3.7.2.3.1. Critérios para implantação de melhorias 3.7.2.3.2. Melhorias de caráter obrigatório 3.7.2.3.3. Especificações das melhorias.

3.7.2.4. Quantitativos e Cronograma de Implantação de Melhorias e

Ampliação de Capacidade

3.7.2.5. Passarelas

3.7.3. Deverá ser elaborada uma planilha resumo com a priorização dos locais para implantação das passarelas, classificando-as na seguinte ordem de prioridades:

3.7.3.1. Maior quantidade de atropelamentos com mortes 3.7.3.2. Maior quantidade de atropelamentos com feridos 3.7.3.3. Maior volume médio de travessias de pedestres

3.7.4. Retornos

3.7.4.1. Para os casos de duplicação de rodovia deverão ser quantificados os retornos, analisando a distância entre os mesmos, a qual não deverá ultrapassar 10 km em áreas rurais, sendo que esta distância deve ser minorada para as áreas urbanas.

3.7.5. Contornos

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3.7.5.1. A possibilidade de contornos deverá ser analisada conjuntamente com a análise dos estudos socioambientais, onde deve ser verificada também a necessidade dos municípios interceptados pela rodovia.

3.7.5.2. Nas extremidades de cada contorno em pista dupla em trechos urbanos deverão ser previstas interseções em desnível que permitam os movimentos necessários.

3.7.6. Interconexão e trevos 3.7.6.1. Para os casos de duplicação de pista deverão ser considerados

dispositivos em desnível em todos os entroncamentos com rodovias federais e estaduais.

3.7.6.2. Para os casos onde não existir uma interseção no local previsto para a sua implantação, deverá ser realizada pesquisa origem-destino, complementarmente a contagens volumétricas.

3.7.7. Vias Marginais 3.7.7.1. Deverão ser analisadas as necessidades dos municípios que são

interceptados pela rodovia, bem como o nível de serviço, onde a extensão útil das vias marginais deve compreender a soma prevista nos dois sentidos da rodovia, sendo que, no cômputo não deve ser considerada a extensão das alças (ou tapers), bem como as faixas de aceleração e desaceleração.

3.7.7.2. Havendo dispositivos em desnível próximo ao término previsto da via marginal, a extensão da mesma deverá ser estendida, a fim de eliminar a necessidade do trânsito local interferir no transito de longa distância.

3.7.8. Correção de Traçado 3.7.8.1. Deverá ser prevista correção de traçado, no mínimo, nas

situações críticas que se encontram em desacordo com as normativas vigentes e que apresentam alto índice de acidentes (listar ranking de prioridades).

3.7.9. Melhorias em acesso 3.7.9.1. Deverão ser levantados todos os pontos que estão em desacordo

com as normativas vigentes (listar ranking de prioridades). 3.7.9.2. Deverá ser apresentado diagrama unifilar com as mesmas

características do diagrama do cadastro, mas contendo as duplicações e melhoramentos previstos, a saber:

3.7.9.2.1. início e fim de duplicações 3.7.9.2.2. início e fim de contornos/travessias urbanas 3.7.9.2.3. início e fim de vias marginais 3.7.9.2.4. localização das interseções e retornos com indicação do

tipo (diamante, trombeta, trevo, etc.) e das passarelas

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3.7.9.2.5. As ampliações condicionadas ao tráfego deverão ser indicadas no mesmo diagrama ou em diagrama complementar

3.7.9.2.6. outros fatores relevantes.

3.7.10. O orçamento das obras de ampliação e melhoramentos deverá considerar os investimentos necessários em desapropriação. A estimativa dos valores de desapropriação deverá ser apresentada em tabela com a indicação da localização da ampliação (obrigatória ou condicionada) ou do dispositivo de melhoramento, a indicação se em trecho urbano ou rural, sua área e fonte de estimativa de seu valor de mercado.

3.7.11. Processo de Orçamentação – Engenharia 3.7.11.1. Os custos de execução de obras de infraestrutura deverão seguir

a Tabela Referencial de Preços e Composições de Custos Unitários do DER-ES. Em caso de inviabilidade de utilização da referência citada, deverão ser empregadas tabelas referenciais formalmente aprovadas por órgãos ou entidades da administração pública federal e demais esferas da federação, a exemplo do SICRO e do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI da Caixa Econômica Federal.

3.7.11.2. Os custos de execução de obras civis deverão seguir a base referencial do SINAPI. Em caso de inviabilidade de utilização da referência citada, deverão ser empregadas tabelas referenciais formalmente aprovadas por órgãos ou entidades da administração pública federal e demais esferas da federação.

3.7.11.3. Para os custos não localizados nos sistemas referenciais apresentados anteriormente, ou em caso de incompatibilidade técnica das composições destes paradigmas frente às peculiaridades dos serviços, poderão ser utilizadas pesquisas de mercado contendo, no mínimo, três cotações de empresas / fornecedores distintos, com os respectivos comprovantes.

3.7.11.3.1. Deverá ser adotado o menor valor cotado.

3.7.11.4. Os custos de aquisição, bem como de transporte de material asfáltico deverão, respectivamente, seguir a Portaria nº 349 de 06 de Março de 2010 e Instrução de Serviço nº 02, de 18 de Janeiro de 2011, ambas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT.

3.7.11.5. A estrutura da composição da parcela de Bonificação e Despesas Indiretas (BDI) deverá ser adotada de acordo com o apresentado pelo DER-ES, excluindo as despesas previstas com administração local, que deverá ser apresentado a parte, bem como, as despesas de riscos, seguros e garantias, caso as mesmas já estejam previstas no

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estudo econômico-financeiro, conforme preconizado na parte referente ao Produto 4 (itens vi.a.3 e vi.a.4).

3.7.11.6. Os custos referentes à mobilização e desmobilização, instalação de canteiro de obras, sinalização de obras e desvio de tráfego deverão ser apresentados em planilha de forma analítica ou percentualmente sobre o Custo Direto (CD), sem incidência de BDI, conforme demonstrado abaixo:

3.7.11.6.1. Mobilização e desmobilização: 0,5% x CD 3.7.11.6.2. Instalação de canteiro de obras: 2,8% x CD 3.7.11.6.3. Sinalização de obras: 0,5% x CD

3.7.11.7. O custo referente à administração local deverá ser apresentado

de forma analítica, onde deverá ser demonstrado o histograma de pessoal, equipamentos e veículos.

3.7.11.8. O custo referente ao desvio do tráfego deverá ser apresentado de forma analítica, onde incorrerá somente nos serviços que sofrem impacto direto pelo trânsito de veículos.

3.7.11.9. O custo referente à supervisão, gerenciamento de obras e controle tecnológico deverá ser apresentado de forma analítica, onde deverá ser demonstrado o histograma de pessoal, equipamentos e veículos.

3.7.11.10. O custo referente à elaboração do projeto executivo, onde já está contemplado o custo com topografia, sondagens, ensaios laboratoriais, serviços gráficos, etc., deverá ser representado por percentual sobre o Preço de Venda (PV), conforme apresentado abaixo:

3.7.11.10.1. Projeto Executivo: 2,5 % x PV.

3.7.11.11. O custo referente à Compensação Ambiental, conforme exposto no Tomo II – Estudos Ambientais, não deve ser contemplado no montante de ressarcimento de estudos ambientais previsto no Contrato de Concessão, onde deverá ser estimado por percentual sobre o PV de obras novas, conforme apresentado abaixo:

3.7.11.11.1. Compensação Ambiental: 0,5 % x PV

3.7.11.12. As quantidades dos serviços a serem realizados na Frente de Recuperação e Manutenção, Frente de Ampliação da Capacidade e Manutenção de Nível de Serviço e Frente de Conservação deverão constar no orçamento, o qual deverá conter no mínimo:

3.7.11.12.1. Metodologia de Elaboração do Orçamento 3.7.11.12.2. Quadro Resumo do Orçamento 3.7.11.12.3. BDI pré-determinado

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3.7.11.12.4. Composição de Custo Unitário de acordo com a metodologia proposta no tabela referencial de preços e composições de custos unitários do DER-ES. A consolidação do preço de venda será realizada na planilha orçamentária, local que deverá apresentar colunas específicas demonstrando o preço de venda calculado com base no BDI ao longo de toda a concessão. Desta feita, será obrigatória a existência de “chave” na planilha consolidadora do PER, conforme modelo de planilha a ser disponibilizado pela GTE aos autorizados, de forma que se permita escolher o orçamento.

3.7.11.12.5. Planilha de Preços Unitários, devendo conter: 3.7.11.12.5.1. Caracterização do trecho em estudo. 3.7.11.12.5.2. Data-base do orçamento. 3.7.11.12.5.3. Codificação da planilha do estudo. 3.7.11.12.5.4. Origem da referência de custo. 3.7.11.12.5.5. Discriminação completa do serviço. 3.7.11.12.5.6. Unidade de cálculo do serviço. 3.7.11.12.5.7. Preço unitário do serviço. 3.7.11.12.5.8. Quantidade do serviço. 3.7.11.12.5.9. Preço total do serviço.

3.7.11.12.6. Todas as composições de custos unitários, incluindo as

pertencentes e não pertencentes a sistemas oficiais de custos. 3.7.11.12.7. Especificações de serviços. 3.7.11.12.8. Cronograma físico e financeiro. 3.7.11.12.9. Produções horárias para equipamentos não constantes em

tabelas referenciais. 3.7.11.12.10. Curva "ABC" dos serviços. 3.7.11.12.11. Curva "ABC" de insumos. 3.7.11.12.12. Quadro Resumo de Distâncias Médias de

Transporte. 3.7.11.12.13. Cotações de preços de mercado.

3.7.11.13. Os custos referentes à mobilização e desmobilização,

canteiro de obras e sinalização deverão ser apresentados em planilha de forma analítica ou percentualmente sobre o custo direto, sem incidência de BDI.

3.7.11.14. A data-base a ser considerada nos estudos será a tabela referencial de preços e composições de custos unitários do DER-ES mais atual disponibilizada. Cabe ressaltar que todas as tabelas de referência e pesquisas de mercado utilizadas no processo de orçamentação deverão seguir a mesma data-base da tabela referencial de preços e composições de custos unitários do DER-ES adotada.

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4. Produto 3 – Modelo Operacional 4.1. O relatório do modelo operacional deverá conceituar e descrever os sistemas,

seus parâmetros técnicos e de desempenho, os investimentos necessários em equipamentos, sistemas e edificações (sua locação ou terceirização), os cronogramas de implantação, o pessoal a ser alocado a cada sistema e seus custos, considerando a sinergia entre os sistemas, os demais custos operacionais de cada sistema (exemplo: energia, combustível, manutenção e veículos), as frequências de operação (quando aplicável) e as fontes de referência em termos de custos ou preços unitários.

4.2. Deverão ser previstos os seguintes sistemas/serviços: 4.2.1. Sistema de atendimento aos usuários (SAU):

4.2.1.1. Atendimento médico de emergência. 4.2.1.2. Atendimento mecânico. 4.2.1.3. Atendimento de demais incidentes;

4.2.2. Serviço de Inspeção de Tráfego; 4.2.3. Sistema de Comunicação com os Usuários:

4.2.3.1. Sistema de radiocomunicação 4.2.3.2. Sistema de telefonia convencional. 4.2.3.3. Painéis de mensagem variável 4.2.3.4. Site da internet 4.2.3.5. Sistema Wi-fi

4.2.4. Sistema de Monitoração de Tráfego: 4.2.4.1. Equipamentos de detecção e sensoriamento de pista. 4.2.4.2. Sistema de detecção de altura. 4.2.4.3. Sistema de circuito fechado de TV

4.2.5. Sistema de controle de velocidade 4.2.6. Segurança de Trânsito 4.2.7. Centro de Controle Operacional (CCO) 4.2.8. Sistema de Arrecadação de Pedágio 4.2.9. Sistema de Pesagem de Veículos 4.2.10. Edificações e Instalações Operacionais 4.2.11. Administração da Concessionária 4.2.12. Guarda e Vigilância Patrimonial 4.2.13. Apoio à fiscalização de trânsito e da Agência Reguladora 4.2.14. Monitoração. 4.2.15. Instalação de equipamentos que permitam o controle de

velocidade, a contagem volumétrica por sentido de tráfego e por tipologia de veículo.

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4.3. Para a administração da Concessionária, deverá ser prevista estrutura organizacional com pessoal e demais custos envolvidos.

4.4. O estudo deverá apresentar estimativa e fontes dos custos correspondentes às avaliações e relatórios de monitoração a serem previstos no PER.

4.5. No que diz respeito ao sistema de arrecadação de pedágio, deverá ser

utilizado, com base nas características físicas e operacionais da via, um conjunto de tipologias que representem combinações de pistas com cobranças manuais e automáticas, dimensionadas para situações de pista simples ou dupla, indicando o número de cabines necessárias para operação do sistema compatíveis com os volumes de tráfego considerados e com as configurações pré-definidas.

4.6. A planilha de consolidação dos resultados do Modelo Operacional, deverá

conter links às planilhas que a alimentam.

4.6.1. Processo de Orçamentação – Modelo Operacional 4.6.1.1. Apresentação de uma Planilha Orçamentária compatível com o

Programa de Operação. 4.6.1.2. Valores de mercado, com cotações anexadas, de Equipamentos,

Veículos e Serviços Terceirizados, dentre outros, levando-se em conta os impostos e taxas incidentes.

4.6.1.2.1. Os serviços terceirizados deverão ser apresentados de forma analítica, devendo ser demonstrado separadamente o histograma de recursos (mão de obra, veículos e equipamentos).

4.6.1.3. Salários de Profissionais que atuarão na Operação, com base nas tabelas de referência utilizadas no estudo, devidamente justificada a fonte.

4.6.1.4. A data-base a ser considerada nos estudos acerca do Modelo Operacional deverá ser a mesma definida para os estudos de engenharia.

4.6.1.5. Deverão ser obedecidas as orientações e premissas preconizadas no item Processo de Orçamentação – Engenharia.

5. Produto 4 - Estudo Econômico-Financeiro

5.1. O estudo econômico-financeiro consolidará os resultados dos estudos de

tráfego, de engenharia e de meio ambiente, utilizando-se as premissas macroeconômicas, financeiras e de projeto definidas pelo Poder Concedente, além daquelas definidas neste Termo de Referência. O Estudo deve ser realizado em conformidade com as técnicas mais consagradas de economia e finanças.

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5.2. Caso as condições comerciais e financeiras não resultem na viabilidade do

empreendimento no modelo de concessão pura, com base nas premissas estabelecidas neste Termo de Referência, o autorizado deverá apresentar cenários alternativos para a estruturação do projeto em tela.

5.3. O autorizado deverá adotar as seguintes premissas, a serem definidas pelo Poder Concedente ao longo do período dos estudos:

5.3.1. Premissas macroeconômicas 5.3.1.1. IPCA, PIB, TJLP e SELIC;

5.3.2. Premissas do projeto

5.3.2.1. Taxa de desconto do fluxo de caixa não alavancado; 5.3.2.2. Prazo de Concessão; 5.3.2.3. Metodologia de depreciação deverá, para efeito tributário, seguir

as normas da Receita Federal do Brasil;

5.3.3. Premissas tributárias 5.3.3.1. Incidentes sobre as receitas – ISSQN e PIS/COFINS; 5.3.3.2. Incidentes sobre o lucro - IRPJ e CSLL; 5.3.3.3. Incentivos tributários (Utilização do Regime Especial de

Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI e benefícios fiscais oriundos de programas de desenvolvimento regional);

5.3.4. Premissas relativas ao financiamento de referência 5.3.4.1. Volume de recursos de terceiros disponível para captação,

medido por meio da Relação capital de terceiros / Total de Investimentos,

5.3.4.2. Custo do financiamento (Indexador mais spread), 5.3.4.3. Prazos de amortização e carência, 5.3.4.4. Índice de Cobertura do Serviço da Dívida – ICSD e Relação

PL/Ativos.

5.3.5. Premissas relativas às verbas contratuais: 5.3.5.1. Verba de fiscalização: 1,5% do VPL da Receita Bruta Total

prevista, em série de pagamentos, com número de períodos igual ao número de anos de concessão.

5.3.5.2. Verba de segurança do trânsito: montante anual calculado com base na relação R$ 170,00 / km-mês.

5.3.5.3. Ressarcimento dos estudos de viabilidade da concessão: montante correspondente ao valor permitido ao autorizado.

5.3.6. Premissas relativas aos seguros e garantias:

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5.3.6.1. Valores de mercado, com cotações anexadas, de Seguros e Garantias que são necessárias durante a concessão, a saber:

5.3.6.1.1. Risco Operacional 5.3.6.1.2. Responsabilidade Civil 5.3.6.1.3. Risco de Engenharia 5.3.6.1.4. Garantia de Execução

5.3.7. Os valores das premissas enumeradas acima poderão ser atualizados,

após a declaração do autorizado vencedor e antes de eventual licitação do empreendimento. Todas as demais premissas necessárias para acessar os resultados finais esperados que estejam sob responsabilidade da(s) empresa(s) provedora(s) dos estudos deverão ser pormenorizadamente demonstradas, apontando inclusive a(s) fonte(s) da informação e o racional utilizado para obtenção das mesmas.

5.4. Deverão ser apresentados os seguintes resultados derivados dos estudos em tela:

5.4.1. Tarifa Quilométrica; 5.4.2. Valor do contrato – VPL das Receitas; 5.4.3. Análise de sensibilidade da Tarifa Quilométrica em relação a variáveis-

chave (Demanda, Investimentos, Custos e Despesas Operacionais, entre outras julgadas como pertinentes);

5.5. Deverá estar contida nos estudos econômico-financeiros a apresentação do comportamento dos seguintes demonstrativos, durante todo o período de vigência da delegação:

5.5.1. Fluxo de caixa do empreendimento, do acionista e dos dividendos; 5.5.2. Demonstrativo dos resultados do exercício (DRE); 5.5.3. Balanço patrimonial (BP); 5.5.4. Cronograma detalhado das Despesas de Capital e dos Custos e

Despesas Operacionais; 5.5.5. Fluxo de depreciação e amortização; 5.5.6. Fluxo de financiamentos e amortizações.

6. Produto 5 – Modelagem Jurídica

6.1. Parecer Jurídico, contendo análise dos aspectos legais e normativos atinentes ao modelo de concessão;

6.2. Definição do modelo de concessão proposto, com a demonstração de suas vantagens sociais, econômicas e jurídicas frente aos demais modelos estudados;

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6.3. Minuta do Edital de Licitação para a contratação da concessão, contendo todos os anexos, incluindo as diretrizes gerais e específicas e recomendações para elaboração de todos os projetos necessários;

6.4. Minuta do contrato da concessão a ser celebrado com a empresa vencedora,

incluindo Cadernos de Encargos e Quadro de Indicadores de Desempenho;

6.5. Indicar a necessidade de contragarantia pública aos financiamentos a serem tomados pela futura Concessionária e, em caso de indicação positiva, apresentar minuta de contrato de contragarantia;

6.6. Matriz de distribuição de riscos, contendo a descrição de cada risco, conseqüências da materialização do aspecto negativo do risco, formas de mitigação e alocação preferencial;

7. Produto 6 – Relatório Executivo 7.1. O Produto 5 consistirá na síntese dos Produtos 1 a 4, levando-se em

consideração o escopo do projeto desenvolvido, os resultados auferidos e principais premissas utilizadas acerca dos temas engenharia e operação (CAPEX e OPEX), o comportamento do tráfego ao longo da concessão e principais eventos que influenciaram seu comportamento, a Tarifa Básica de Pedágio (TBP) contendo cenários de sensibilidade, dentre outros elementos julgados como relevantes para uma análise geral do projeto.

8. Produto 7 – Programa de Exploração da Rodovia – PER 8.1. O Programa de Exploração da Rodovia – PER deverá especificar todas as

condições para execução do contrato de concessão, caracterizando todos os serviços e obras previstos ao longo do prazo da concessão.

8.2. No caso das melhorias previstas, a caracterização das mesmas deve contemplar de forma precisa a localização proposta (km da rodovia e município).

8.3. Além disso, o PER deverá definir todas as diretrizes e referenciais técnicos, os

escopos, parâmetros técnicos e de desempenho e os prazos para execução/atendimento, que devem ser observados para todas as estruturas e serviços previstos.

8.4. O PER deverá apresentar os seguintes tópicos (caso seja conveniente):

8.4.1. Descrição do sistema rodoviário

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8.4.2. Frentes da concessão

8.4.2.1. Frente de recuperação e manutenção. 8.4.2.2. Frente de melhorias e ampliação de capacidade. 8.4.2.3. Frente de conservação. 8.4.2.4. Frente de serviços operacionais.

8.4.3. Monitoração e relatórios:

8.4.3.1. Relatórios iniciais. 8.4.3.2. Relatórios de monitoração. 8.4.3.3. Relatório técnico, operacional, físico e financeiro. 8.4.3.4. Planejamento anual de obras e serviços, programação mensal de

obras e serviços e execução mensal de obras e serviços. 8.4.3.5. Planejamento de obras de melhorias e ampliação de capacidade

da rodovia. 8.4.3.6. Planejamento da implantação e gestão de fibras ópticas. 8.4.3.7. Outros relatórios. 8.4.3.8. Sistema de Informações Geográficas (SIG).

8.4.4. Gestão ambiental

8.4.5. Gestão social

8.4.6. Apêndices:

8.4.6.1. Detalhamento do Sistema Rodoviário, 8.4.6.1.1. Croqui caracterizando o início e o final da concessão

referenciado pelo SNV vigente. 8.4.6.2. Subtrechos do Sistema Rodoviário. 8.4.6.3. Verbas de desapropriação por trecho urbano. 8.4.6.4. Subtrechos com obras de pavimentação e/ou duplicação em

andamento pelo DER-ES. 8.4.6.5. Inventário de Ocupações Irregulares na Faixa de Domínio. 8.4.6.6. Quantitativos mínimos das instalações e equipamentos da Frente

de Serviços Operacionais. 8.4.6.7. Localização das praças de pedágio.

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APÊNDICE C – APOIO TÉCNICO

1.1. O apoio técnico consistirá no auxílio pela autorizada vencedora:

1.1.1. Ao GTE, no período de ajustes dos estudos, nas seguintes tarefas: 1.1.1.1. Adequação do estudo de tráfego, caso seja necessário, incluindo

disponibilização dos técnicos responsáveis pelo estudo para apresentar pormenorizadamente os dados, fórmulas, metodologias de calibração de rede, demonstrando o racional das premissas utilizadas.

1.1.1.2. Adequação dos estudos de engenharia, modelo operacional, estudos econômico-financeiros, relatório executivo e PER, caso seja necessário.

1.1.2. à Agência Reguladora Estadual, nas seguintes tarefas:

1.1.2.1. Submissão aos Processos de Participação e Controle Social a serem realizados pela Agência Reguladora Estadual, para tornar público e colher contribuições e sugestões às minutas de Edital, Contrato de concessão e Programa de Exploração da Rodovia e aos Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica, elaborando os documentos necessários a sua realização e auxiliando nas respostas às contribuições.

1.1.2.2. Elaboração do Plano de Outorga. 1.1.2.3. Reuniões com o Tribunal de Contas do Estado. 1.1.2.4. Alteração do Programa de Exploração da Rodovia e dos Estudos

de Viabilidade Técnica e Econômica.

1.2. Todos os estudos serão entregues na forma de um Relatório Final, acompanhado de planilhas abertas e demais formas de memória de cálculo, contendo a consolidação dos trabalhos desenvolvidos, cujo conteúdo será um Plano de Negócios detalhado com as minutas de edital e contrato com todos os anexos necessários para a contratação do empreendimento.

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ANEXO VI - CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DAS PRÉ-PROPOSTA(S) DE

MANIFESTAÇÃO(ÕES) DE INTERESSE – PMI(S)

1.1. Nos termos do item 06 deste Edital, as propostas apresentadas na forma de PMI serão avaliadas e pontuadas pelo GTE.

1.2. Para efeitos de pontuação técnica serão admitidas as seguintes

comprovações de qualificação e de capacidade técnica, mesmo que obtida por meio de consócio ou por empresas integrantes do mesmo grupo econômico do Proponente, cujos documentos deverão ser apresentados na forma do artigo 32 da Lei 8.666/93:

I. Demonstração de Conhecimento Técnico do Objeto e m Estudo por meio de:

a) Comprovação de participação na Elaboração de Estudos de Viabilidade de

CONCESSÕES ou PPP’s, sendo consideradas apenas as participações ocorridas a partir da entrada em vigor da Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;

b) Comprovação de participação na Elaboração de Estudos para Modelagem

Técnica, Jurídica e Econômico-Financeira de CONCESSÕES ou PPP’s, sendo consideradas apenas as participações ocorridas a partir da entrada em vigor da Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.

II. Qualificação da metodologia e plano de trabalho , contendo:

a) As linhas básicas do PROJETO, com a descrição do objeto, sua relevância e estimativa preliminar dos benefícios econômicos e sociais dele advindos:

i. Os possíveis modelos de concessões / PPP’s que serão analisados ao longo dos ESTUDOS TECNICOS, considerando as linhas básicas do PROJETO;

ii. Outros elementos que permitam avaliar a conveniência, a eficiência e o interesse público envolvidos.

b) Visão do PROJETO e sistemática de elaboração dos estudos: A

PROPONENTE deverá elaborar texto sobre a visão do PROJETO, descrevendo claramente os riscos e dificuldades que prevê na sua implantação.

c) Plano de trabalho: O PROPONENTE deverá apresentar plano de trabalho com cronograma detalhado de todas as fases do PROJETO.

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III. Resultados de Pré-Viabilidade

a) Resultados obtidos com aplicação das metodologias e procedimentos adotados; b) Recomendação sobre a melhor alternativa de exploração dos trechos concedidos. c) Identificação dos pontos para os quais deverão ser direcionados os maiores esforços na fase de estudo de forma a minimizar as incertezas nos resultados da concessão e recomendações sobre a forma de contornar os conflitos identificados. A pontuação será obtida por intermédio dos critérios constantes na planilha abaixo:

Item Critério Pontuação 1 Demonstração de Conhecimento Técnico

a) Comprovação de participação na Elaboração de Estudos de Viabilidade de CONCESSÕES ou PPP’s

i) 01 participação 10 ii) 02 ou mais participações 20 b) Comprovação de participação na Elaboração de Estudos para Modelagem

Técnica, Jurídica e Econômico-Financeira de CONCESSÕES ou PPP’s i) Até 01 participação 15 ii) 02 ou mais participações 30

Total Item 1 50 2 Metodologias e Procedimentos adotados no Estud o de Pré -

Viabilidade e Plano de Trabalho com as Definições Claras das Tare fas e Responsabilidades

a) As linhas básicas do PROJETO, com a descrição do objeto, sua relevância e estimativa preliminar dos benefícios econômicos e sociais dele advindos:

a.i) Os possíveis modelos de concessões/PPP’s que serão 5 analisados ao longo dos ESTUDOS TECNICOS, considerando as linhas básicas do PROJETO

a.ii) Outros elementos que permitam avaliar a conveniência, a 5 eficiência e o interesse público envolvidos

b) Visão do PROJETO e sistemática de elaboração dos 5 estudos: A PROPONENTE deverá elaborar texto sobre a visão do PROJETO, descrevendo claramente os riscos e dificuldades que prevê na sua implantação

c) Plano de trabalho: O PROPONENTE deverá apresentar 5 plano de trabalho com cronograma detalhado de todas as fases do PROJETO

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Total Item 2 20

3 Resultados de pré -viabilidade obtidos com aplicação das metodologias e procedimentos adotados e recomendaçã o sobre a melhor alternativa de exploração dos trechos conced idos

a) Resultados obtidos com aplicação das metodologias e 10 procedimentos adotados

b) Recomendação sobre a melhor alternativa de exploração 10 dos trechos

c) Identificação dos pontos para os quais deverão ser 10 direcionados os maiores esforços na fase de estudo de forma a minimizar as incertezas nos resultados da concessão e recomendações sobre a forma de contornar os conflitos identificados Total Item 3 30 Pontuação Máxima do Componente Qualificação Técnica = 100 pontos A avaliação dos itens 2 e 3 acima será feita a partir de quesitos técnicos em cinco níveis de abordagem, a saber:

• Excelente: 100% da pontuação máxima – Serão enquadrados nesta qualificação os itens para os quais o Licitante apresentou as informações e proposições mínimas requeridas, e em conformidade com as condições estabelecidas no presente Edital, evidenciando, porém, conhecimentos profundos e abrangentes de todos os assuntos relacionados com o objeto do Edital, propondo inovações na metodologia de trabalho, com resultados mais eficazes e eficientes, tanto no campo prático como no de conhecimentos teóricos, conduzindo claramente a uma melhora substancial na qualidade dos serviços, em relação às expectativas iniciais.

• Boa: 75% da pontuação máxima - Serão enquadrados nesta qualificação os itens para os quais o Licitante apresentou as informações e proposições mínimas requeridas, e em conformidade com as condições estabelecidas no presente Edital, demonstrando, porém, um conhecimento mais aprofundado do problema das atividades envolvidas e das tarefas que está se propondo a realizar, mostrando evidência de que oferece condições de atuar com desempenho melhor do que o mínimo exigido pelo Edital.

• Regular: 50% da pontuação máxima – Serão enquadrados nesta qualificação os

itens para os quais o Licitante apresentou as informações e proposições mínimas requeridas, em conformidade com o presente Edital, porém com poucas informações ou com uma abordagem que, embora não caracterize desconhecimento do assunto, não demonstra a capacidade do Ofertante em apresentar alternativas que apontem as melhores soluções para a sociedade.

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• Insatisfatória: 25% da pontuação máxima – Serão enquadrados nesta qualificação os itens para os quais o Licitante apresentou as informações e proposições mínimas requeridas, porém em desacordo com as condições estabelecidas no presente Edital, de forma incompleta ou com uma abordagem não satisfatória, que não caracterize o pleno conhecimento do assunto.

• Inadequada: 0% da pontuação máxima – Serão enquadrados os itens para

os quais o Licitante não apresentou as informações e proposições mínimas ou apresentou as informações e proposições com falhas, erros ou omissões que apontem para o conhecimento insuficiente dos assuntos.

1.3. A pontuação será obtida mediante o resultado do somatório da pontuação

referente à proposta apresentada. 1.4. Serão selecionados os estudos cujas propostas obtenham pontuação maior ou

igual a 70 (setenta) pontos para continuação no processo dos estudos da PMI. 1.5. Cada membro do GTE preencherá um Formulário de Avaliação Individual para

cada proposta apresentada pelos proponentes, com a pontuação dada para cada item avaliado. A pontuação final será obtida pela média aritmética simples resultante do somatório dos pontos atribuídos por cada membro do GTE.