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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DER-ES _____________________________________________________________________________ Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, nº 1501 - Ilha de Santa Maria, Vitória-ES CEP 29052-120 Tel. (027) 36364465 ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA 1. APRESENTAÇÃO O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espírito Santo DER-ES, apresenta o Termo de Referência para contratação da empresa para elaboração do Projeto Executivo e Execução dos Serviços de Construção da Obra de Arte Especial na Rodovia ES-060 Km 135,80 com extensão de 15,00 metros, sob jurisdição da Superintendência Regional II (SR-2) do DER-ES, denominada Ponte de Caculucagem. Este Termo de Referência destina-se a dar um conjunto de informações técnicas importantes para o procedimento licitatório, bem como traçar em linhas gerais as diversas fases, diretrizes e ações que vão orientar as atividades dos serviços a serem contratados. 2. OBJETO Este documento tem por finalidade estabelecer as condições a serem observadas na elaboração do EDITAL para licitar a contratação da empresa responsável pela elaboração do Projeto Executivo e Execução dos Serviços de Construção da Obra de Arte Especial na Rodovia ES-060 Km 135,80 com extensão de 15,00 metros, sob jurisdição da Superintendência Regional II (SR-2) do DER-ES, denominada Ponte de Caculucagem, em Marataízes ES, conforme mapa rodoviário apresentado na Figura a seguir. Fonte: Mapa Rodoviário 2013 DER-ES Localização da Ponte Caculucagem

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DER-ES

_____________________________________________________________________________ Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, nº 1501 - Ilha de Santa Maria, Vitória-ES

CEP 29052-120 – Tel. (027) 36364465

ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA

1. APRESENTAÇÃO

O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espírito Santo – DER-ES,

apresenta o Termo de Referência para contratação da empresa para elaboração do Projeto

Executivo e Execução dos Serviços de Construção da Obra de Arte Especial na

Rodovia ES-060 – Km 135,80 com extensão de 15,00 metros, sob jurisdição da

Superintendência Regional II (SR-2) do DER-ES, denominada Ponte de Caculucagem. Este Termo de Referência destina-se a dar um conjunto de informações técnicas importantes para o procedimento licitatório, bem como traçar em linhas gerais as diversas fases, diretrizes e ações que vão orientar as atividades dos serviços a serem contratados.

2. OBJETO

Este documento tem por finalidade estabelecer as condições a serem observadas na elaboração do EDITAL para licitar a contratação da empresa responsável pela elaboração

do Projeto Executivo e Execução dos Serviços de Construção da Obra de Arte

Especial na Rodovia ES-060 – Km 135,80 com extensão de 15,00 metros, sob jurisdição

da Superintendência Regional II (SR-2) do DER-ES, denominada Ponte de Caculucagem, em Marataízes – ES, conforme mapa rodoviário apresentado na Figura a seguir.

Fonte: Mapa Rodoviário 2013 – DER-ES – Localização da Ponte Caculucagem

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O Projeto Básico de Engenharia de OAE (Obra de Arte Especial), parte integrante do processo licitatório, prevê a Elaboração de Projeto Executivo de Engenharia de OAE (Obra de Arte Especial), a reconstrução do aterro, pavimento, drenagem e sinalização das cabeceiras da ponte e remoção do desvio existente no local da Ponte de Caculucagem na ES-060.

3. JUSTIFICATIVAS

O principal objetivo dos serviços a serem contratados é proporcionar melhoria no pavimento, drenagem, sinalização e dispositivos de segurança da rodovia ES-060, com a

construção da Ponte de Caculucagem, de forma a melhorar e restituir as condições para o transporte seguro, econômico e confortável de passageiros e bens de produção. Com as fortes de chuvas que ocorreram no ano de 2013, houve um rompimento da ES-060 exatamente no local da comunicação entre a Lagoa de Caculucagem e o oceano Atlântico. Diante do rompimento, a Prefeitura Municipal de Marataízes solicitou ao Governo do Estado a construção de uma ponte, de forma a reestabelecer a comunicação entre o ambiente oceânico e o fluvial. O DER-ES encaminhou então o projeto conceitual da Ponte de Caculucagem ao IEMA para aprovação. A aprovação por parte do IEMA veio através da Licença de Operação da rodovia (LO – GCA\CLAOP N° 119/2014). A partir dessa data, o DER-ES, dentro do que prevê as suas atribuições legais e orçamentarias, elaborou o Projeto Básico de Engenharia de OAE (Obra de Arte Especial) visando a contratação do Projeto Executivo e execução da Obra para restabelecimento da Rodovia dentro dos padrões geométricos de sua Classe Rodoviária, trazendo segurança e conforto aos usuários da rodovia e moradores do entorno. O histórico detalhado contendo as tratativas que embasaram a Elaboração do Projeto Básico e a presente licitação encontra-se no processo 70968799.

4. DEFINIÇÕES

Para efeito da identificação e assimilação dos termos deste documento, define-se:

a. Projeto Básico de Engenharia de OAE (Obra de Arte Especial): é o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução;

b. Projeto Executivo de Engenharia de OAE (Obra de Arte Especial): é o conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (Inciso X do Art. 6º, da Lei 8666/93) e das normas do DNIT;

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O Projeto Básico de Engenharia para Construção da Ponte de Caculucagem tem como referência a Orientação Técnica OT-IBR 001/2006 do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas, que visa uniformizar o entendimento quanto à definição de Projeto Básico especificada na Lei Federal 8.666/93 e alterações posteriores.

O Projeto Básico de Engenharia para Construção da Ponte de Caculucagem foi apresentado conforme Escopos Básicos de Serviços elaborado pelo DER-ES, na seguinte forma:

Volume Único (Formato A3) – Relatório de Projeto:

Apresentação; Mapa de Localização; Registros Fotográficos Estudos Topográficos; Estudos Hidrológicos; Estudos Geotécnicos; Ocorrência de Materiais; Projeto Geométrico; Projeto de Terraplenagem; Projeto de Drenagem; Projeto de Pavimentação; Projeto de OAE; Projeto de Sinalização e Obras Complementares; Projeto de Meio Ambiente; Projeto de Interferências; Projeto do Canteiro de Obras; Planilha Orçamentária; Informações para Elaboração do Plano de Execução das Obras; Especificações de Serviços; Anotação de Responsabilidade Técnica (ART); Licenças/Autorizações Ambientais.

5. ORIENTAÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

Quanto à elaboração do PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA CONSTRUÇÃO DA PONTE DE CACULUCAGEM, o licitante deverá obedecer às Normas e Instruções do DER-ES e da ABNT, e na sua falta as do DNIT cabíveis a cada item definido nos Termos de Referência, introduzindo as necessárias adequações e adaptações, considerando as particularidades e o objetivo dos serviços. As Instruções e Especificações de Serviço constantes de documentos do DNER e em vigor no DNIT, não deverão ser transcritas, bastando citá-las, redigindo apenas as alterações propostas.

Em caso de conflito entre as Normas do DNIT e as da ABNT, prevalecerão as prescrições das Normas da ABNT.

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Elementos de aço: caso sejam utilizados, como não existe Norma Brasileira, o seu dimensionamento (e ligações) poderá ser feito considerando as normas estrangeiras para pontes metálicas, reconhecidas internacionalmente, como:

A Norma AASHTO - Standard Specifications for Highway Bridges - 17ª Edition 2002;

NORMAN – 11/DPC/MARINHA DO BRASIL – Normas da Autoridade Marítima para obras, dragagens, pesquisas e lavra de minerais sob, sobre e às margens das águas.

Considerando o Projeto Básico, será desenvolvido o Projeto Executivo detalhado com complementação dos estudos geotécnicos, desenhos, plantas de forma, armação, detalhes construtivos, memórias de cálculo, orçamento completo com base na TABELA REFERENCIAL DE PREÇOS DO DER/ES vigente, especificações inclusive complementares e particulares, apresentação do Plano de Execução, considerando a questão logística da chegada dos materiais e insumos à obra.

Os serviços, pessoal e equipamentos são os discriminados no PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PARA CONSTRUÇÃO DA PONTE DE CACULUCAGEM e nas PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS do DER-ES, anexadas a este TERMO DE REFERÊNCIA. Cabe especificamente ao contratado:

a) Elaborar o Projeto Executivo, de acordo com as especificações e fiscalização do DER-ES e com a IS-214 do DNIT – Fase de Projeto Executivo;

b) O Projeto Executivo deverá demonstrar, através dos métodos consagrados de dimensionamento de Obra de Arte Especial, toda a memória de cálculo estrutural, inclusive as memórias de cálculo que a Fiscalização do DER-ES vier a solicitar.

c) Determinação dos esforços solicitantes, devido as cargas permanentes, moveis, acidentais, incluindo efeitos de marés e outras, para cada elemento estrutural, seus coeficientes de segurança além das combinações de carregamentos (envoltórias de esforços solicitantes) que serão analisadas;

d) No desenvolvimento do projeto executivo da OAE deverão ser observadas todos os critérios exigidos pela NBR 6118:2014 tanto para dimensionamento em Estado Limite Ultimo (ELU) quanto para verificações dos diversos Estado Limites de Serviço (ELS);

e) Dentre as ações relacionadas à execução e detalhamento dos Projetos

Executivos, deverá ser necessária a Especial atenção para a ações provenientes

do empuxo da maré sobre os elementos estruturais constituintes da OAE.

f) Executar os serviços, de acordo com as especificações, projetos e fiscalização do DER-ES;

g) Fazer constar nas placas de sinalização quando da execução dos serviços, a logomarca do DER-ES;

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h) Implantar placa de obra padrão DER-ES e fixar placa informativa, nas proximidades da obra, nas dimensões mínimas de 1,20m x 0,80m, com o seguinte texto:

DER-ES - DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

PROCESSO IEMA N° 32571550

AUTORIZADO ATRAVÉS DO OFÍCIO N° 5150/15/IEMA/GCA/CLAOP

TELEFONE DO IEMA: (27) 3636-2612 / FISCALIZAÇÃO (27) 3636-2599

i) Destinar pessoal suficiente para o desenvolvimento dos trabalhos a serem realizados, devidamente equipados com EPI (Equipamento de Proteção Individual) e com uniformes, na COR LARANJA, figurando nas costas dos mesmos a inscrição: “A SERVIÇO DO DER-ES”, na COR PRETA;

j) Destinar veículos e equipamentos suficientes para o desenvolvimento dos trabalhos, bem como de todo o material necessário para a execução dos mesmos;

k) Sinalizar a obra (sinalização diurna e noturna) visando a segurança de pedestres e usuários da rodovia;

l) Elaborar junto com a fiscalização do DER-ES as notas de serviço, as medições das obras e o respectivo controle das mesmas em consonância com as instruções vigente no DER-ES;

m) Ser responsável pelo fornecimento contínuo e constante de todo e qualquer material necessário à execução dos serviços relacionados nas ORDENS DE SERVIÇO a preços unitários previstos nas PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS do CONTRATO;

n) Cabe ainda à contratada atender ao estabelecido no item 1.5.7 da IS-N 004 – Anexos e nas especificações de projeto;

o) Dispor de todos os equipamentos, acessórios e ferramentas necessárias à execução dos serviços relacionados nas ORDENS DE SERVIÇO;

p) Manter todos os equipamentos em condições adequadas e equipados com todos os sistemas e dispositivos de proteção previstos na legislação em vigor;

q) Instalação, operação e manutenção de sinalização diurna e noturna, vertical e horizontal, mantendo a operação da via no período de execução das obras.

r) Atentar para todas as exigências e orientações constante do Projeto Básico de Restauração e as instruções IS – N 004 e IS – N 006, principalmente no que se refere a apresentação do Plano de Trabalho (PT) e Plano de Controle e Gestão da Qualidade (PCGQ), para aprovação prévia antes da emissão da ordem de serviço.

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s) Obter todas as licenças e/ou autorizações ambientais necessárias ao desenvolvimento de suas atividades, bem como, de atender às condicionantes nelas impostas.

Sempre que o Contrato se referir aos padrões e normas específicas a serem cumpridos pelos bens e materiais fornecidos, e pela obra executada ou testada, aplicar-se-ão as disposições da última edição ou revisão dos padrões e normas relevantes em vigor, salvo expressa disposição em contrário no Contrato.

A Execução das Obras será regida pelas Especificações Gerais e Particulares para Obras Rodoviárias em vigor no DNIT.

São listadas abaixo as principais Especificações adotadas para execução dos serviços:

ESPECIFICAÇÕES GERAIS:

SERVIÇOS ESPECIFICAÇÕES

CONSULTORIA / PROJETO EXECUTIVO DE OAE

Sondagem de Reconhecimento pelo método rotativo DNER-PRO 102/97

Manual de Projetos de Obras de Arte Especiais DNIT / 1996

Projeto de Obras-de-Arte Especiais DNIT IS-214

TERRAPLENAGEM

Serviços preliminares DNIT 104/2009 ES

Caminhos de serviço DNIT 105/2009 ES

Cortes DNIT 106/2009 ES

Empréstimos DNIT 107/2009 ES

Aterros DNIT 108/2009 ES

Depósito de Materiais Excedentes ET-DE-Q00/005

PAVIMENTAÇÃO

Demolição e remoção de pavimento asfáltico DNIT 085/2006 ES

Regularização do subleito DNIT 137/2010 ES

Reforço do subleito DNIT 138/2010 ES

Sub-base estabilizada granulometricamente DNIT 139/2010 ES

Base estabilizada granulometricamente DNIT 141/2010 ES

Imprimação DNIT 144/2012 ES

CBUQ DNIT 031/2004 ES

OBRAS DE ARTE ESPECIAIS - OBRA

Pontes e Viadutos Rodoviários – Serviços Preliminares DNIT 116/2009 ES

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Pontes e Viadutos Rodoviários – Armaduras Para Concreto Armado DNIT 118/2009 ES

Pontes e Viadutos Rodoviários – Fôrmas DNIT 120/2009 ES

Pontes e Viadutos Rodoviários – Fundações DNIT 121/2009 ES

Pontes e viadutos rodoviários – Estruturas de concreto armado - Especificação de serviço

DNIT 122/2009 ES

Dispositivos de Segurança Lateral: Guarda-Rodas, Guarda-Corpos e Barreiras

DNIT 088/2006 ES

OBRAS DE ARTE CORRENTE E DRENAGEM

Escavação mecânica em material de 1ª. cat. H=1,50 a 3,00m DNIT 106/2009 ES

Sarjetas e valetas de drenagem DNIT 018/2006 ES

Entradas e descidas d’água DNIT 021/2004 ES

OBRAS COMPLEMENTARES

Defensas Metálicas DNIT 144/1985 ES

Tratamento ambiental de taludes e encostas DNIT 074/2006 ES

Proteção do corpo estradal – Estruturas de arrimo com gabião DNIT DNIT 103/2009 ES

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Proteção vegetal DNIT 102/2009 ES

SINALIZAÇÃO

Sinalização horizontal DNIT 100/2009 ES

Sinalização vertical DNIT 101/2009 ES

6. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

6.1 Início dos Serviços Os serviços terão início na data da emissão da ORDEM DE INÍCIO DOS SERVIÇOS a ser dada pelo Diretor de Engenharia e/ou pelo Gestor do Contrato do DER-ES e recebida pelo ENGENHEIRO responsável pela execução dos serviços e conforme previsto adiante. A emissão da ORDEM DE INÍCIO DOS SERVIÇOS fica condicionada a existência de:

ART – Anotação de Responsabilidade Técnica da Empresa (Anotação de Responsabilidade Técnica do Contrato);

Aprovação do Plano de Trabalho (PT);

Aprovação do Plano de Controle e Gestão de Qualidade (PCGQ);

Apresentação das licenças ou autorizações ambientais necessárias. Deverá ser informado o nome do Responsável Técnico, CPF, CREA e ART até 5 dias úteis após a assinatura do contrato. Entende-se como Engenheiro Responsável Técnico aquele que estará presente de forma contínua no empreendimento para atendimento a qualquer solicitação da Fiscalização e

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ainda irá registrar todas as informações diárias relativas ao empreendimento (Assinatura no Diário de Obras). As ORDENS DE SERVIÇO serão emitidas pelo DER-ES através da Superintendência Regional II (SR-2). As ORDENS DE SERVIÇO deverão ser NUMERADAS e conter no MÍNIMO: a) Número e nome da rodovia e trecho de acordo com o SRE (Sistema Rodoviário

Estadual); b) SERVIÇO A SER EXECUTADO, sua especificação, local, posição, quantidade e

prazo de execução (ou data para início e fim do serviço); c) Data, número da REGIONAL, nome e assinatura do RESPONSÁVEL pela emissão

da ORDEM SE SERVIÇO; d) Assinatura do Engenheiro Responsável Técnico pela execução do serviço.

Observação:

As Ordens de Serviço deverão ser emitidas em 3 vias, sendo a 1ª VIA da CONTRATADA, a 2ª VIA da FISCALIZAÇÃO e a 3ª VIA da Pasta do Contrato.

6.2 Identificação dos tipos de serviços a serem excutados

6.2.1 Serviços de Consultoria para Projetos de Obras Rodoviárias e OAE’s

Os trabalhos subdividem em Estudos e Projetos e contemplam os serviços técnicos executados por profissionais com experiência para execução de sondagens, projetos, cálculos e laudos.

Estudos: Topografia, Geologia, Geotecnia e Serviços de Laboratório.

Projetos: Infraestrutura, Mesoestrutura e Superestrutura, contemplando as memórias de cálculo e quantitativos, detalhes construtivos, desenhos técnicos e detalhamento das armaduras, especificações, impressões e todos os serviços indispensáveis à execução do Projeto Executivo.

6.2.2 Serviços Preliminares/Terraplanagem

Serão executados os serviços de ensecadeira com sacos de Rip-rap, escavação mecânica e aterro compactado para corpo de aterro da rodovia para conformação dos encontros da ponte, demolição de pavimento asfáltico, escalonamento de taludes com escavadeira, aterro com areia, Compactação PN e PI (Proctor Normal e Proctor Intermediário). Todos os serviços constantes da planilha de quantitativos são indispensáveis à execução dos serviços.

6.2.3 Demolição de estrutura existente

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Deverão ser executados serviços de demolição e disposição de materiais como concreto armado e rochas, segundo planilha de quantidades constantes do orçamento.

6.2.4 Obra de Arte Especial (OAE) – Ponte de Caculucagem

Execução de Ponte em Concreto Armado com Vão de 15 metros, Infraestrutura em fundação profunda em estacas de concreto armado cravadas por método de percursão (Bate Estaca).

6.2.5 Pavimentação

Pavimentação em CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente).

6.2.6 Obra de Arte Corrente e Drenagem

A drenagem pluvial superficial deverá ser executada em concreto.

6.2.7 Serviços Ambientais

Serão executados serviços de plantio de vegetação para proteção das saias dos aterros. Serão colocados ainda barreiras de siltagem de forma a evitar carreamento de material proveniente da terraplanagem para o mar e/ou a lagoa.

6.2.8 Sinalização e Obras Complementares

Deverão ser executados os serviços de sinalização provisório (em fase de obras) de forma a possibilitar a segurança dos usuários e pedestres, além do pessoal envolvido na obra.

Será executada ainda a sinalização vertical e horizontal definitiva, dentro das características e normas aplicáveis.

6.2.9 Instalação de Canteiro de Obras

Deverão ser instaladas todas as estruturas físicas de apoio como escritórios, refeitório, banheiros e demais estruturas provisórias indispensáveis à execução dos trabalhos.

6.3 Prazos O prazo para a execução dos trabalhos é de 180 (cento e oitenta) dias corridos contados a partir da data da ORDEM DE INÍCIO DOS SERVIÇOS, emitida pelo DER-ES.

6.4 Planejamento e Gestão do Contrato

O planejamento operacional dos serviços constantes deste contrato como as aquisições, contratações de mão de obra, licenças, sinalizações, equipamentos, softwares e hardwares, instalações e todos os insumos necessários à execução dos serviços são de responsabilidade do Construtor.

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6.5 Estrutura Organizacional

6.5.1 Mobilização e Canteiro de Obras A mobilização dos equipamentos e equipes de Obras deve ocorrer no início do 3° (terceiro) mês, logo após aprovação do Projeto Executivo. O início do Projeto Executivo deverá ser após a Ordem de Serviço dada pelo contratante.

O Projeto Executivo deverá ser executado no escritório do Construtor, em sua sede ou filiais, não sendo necessário implantação de canteiro de obras e estruturas no local da obra para execução dos serviços de Projeto. No caso de o Construtor optar por implantar o canteiro para execução do Projeto Executivo, não serão pagos os serviços de Administração Local, cabendo todo ônus ao Construtor no período que anteceder ao início das obras.

O dimensionamento das equipes e quantidades de equipamentos é de responsabilidade do empreiteiro, o qual deve adotar números compatíveis para atendimento ao cronograma da obra e execução dos serviços dentro das boas técnicas de Engenharia e especificações técnicas e de projeto. Deve considerar, portanto, a produtividade de suas equipes próprias para que o cronograma estabelecido seja plenamente atendido.

Os setores técnicos, administrativos, financeiros e de coordenação dos trabalhos deverão estar envolvidos desde o início da obra. Assim sendo, na instalação do canteiro de obras deverão ser consideradas estruturas compatíveis para o trabalho de todos os profissionais desses setores.

O canteiro de obras deverá ser construído junto ao empreendimento de forma a dar o apoio necessário aos serviços e que seja dotado de instalações em contêineres e galpões.

Deverão estar previstos no canteiro de obras a instalação da administração, seção técnica, pátio de veículos e máquinas, refeitório, instalações sanitárias e vigilância, instalações industriais, dentre outros.

O Projeto Básico apresenta a estrutura mínima para canteiro. Ressalta-se que a melhor forma de se promover a instalação do canteiro cabe exclusivamente à empreiteira, além das Licenças ambientais e/ou autorizações a que as instalações e canteiros estão sujeitas pela legislação pertinente.

Deverá permanecer no local das instalações e/ou escritórios, com fácil acesso à Fiscalização do DER-ES e de outros órgãos de controle interno ou externo, as licenças ambientais e/ou autorizações a que as instalações, funcionários e a obra estão sujeitas pela legislação vigente.

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Os serviços referentes a esses itens serão medidos e pagos conforme os procedimentos convencionalmente adotados pelo DER-ES, sendo observadas as quantidades efetivamente executadas e os preços unitários contratuais.

6.5.2 Equipe Técnica e Administrativa

No local indicado para instalações e/ou escritório deverá ser alocada para a execução dos serviços a equipe técnica constituída no mínimo (basicamente) dos profissionais necessários à execução dos serviços constantes das PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS do DER-ES, e pelo menos um ENGENHEIRO RESPONSÁVEL TÉCNICO, responsável pela execução dos serviços e conforme previsto adiante.

a) Engenheiro Pleno;

b) Encarregado Geral;

c) Técnico de Segurança do Trabalho

d) Laboratorista

e) Auxiliar de Laboratório

f) Topógrafo

g) Auxiliar de Topógrafo

h) Almoxarife

O Engenheiro Responsável Técnico indicado na proposta da empresa deverá efetivamente trabalhar na execução dos projetos e na obra.

A eventual substituição do profissional só será possível mediante comunicação por escrito

ao DER-ES, devidamente justificada. Do profissional substituto deverão ser apresentadas Certidões de Acervo Técnico emitidas pelo Conselho Regional da categoria, comprovando ter o mesmo, qualificação técnica compatível com a do substituído, certidão de quitação junto ao CREA, comprovação de vínculo com a empresa, inclusão no quadro técnico, emissão de ART da Obra junto ao CREA-ES.

As Certidões de Acervo Técnico – CAT a serem apresentadas terão as mesmas exigências do EDITAL para o profissional em questão. Deverá ser informado o nome do Responsável Técnico substituto, CPF, CREA e a ART.

Os serviços de administração local serão remunerados de acordo com o avanço físico da obra, proporcionalmente à execução financeira, de forma a resguardar o ritmo programado da obra, não sendo concedidos aditivos de prorrogação de prazo em decorrência de atrasos injustificáveis, visando garantir que a obra chegue ao fim juntamente com a medição e o pagamento de 100% da parcela de administração local.

6.5.3 Equipamento Mínimo Necessário

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A relação do equipamento mínimo necessário para execução da obra no prazo estabelecido pelo cronograma físico deve ser em conformidade com os serviços a serem executados e com as quantidades previstas, bem como com base no conhecimento das produções das equipes próprias.

EQUIPAMENTO QUANTIDADE

Bate estaca – Martelo de 2.500 Kg 01

Motoniveladora Caterpillar modelo 120K (cab. + ar + ríper) ou equivalente

01

Caminhão basculante LK 2324/42 PBT=22,0t (TRUCK 15,0t T.R.) ou equivalente

02

Escavadeira hidráulica sobre esteiras mod. C X (22t), Case ou equivalente

01

Trator de esteiras ref. Caterpillar com lâmina modelo D6T ou equivalente

01

Rolo AP liso de aço CA 2505 STD Dynapac ou equivalente 01

Rolo AP vib. patas 100 mm CA-25P (DYNAPAC) ou equivalente 01

Trator agrícola MF 297/4 - 4 X 4 (MASSEY FERGUSSON) ou equivalente

01

Grade de disco GA-24x24 (TATU) ou equivalente 01

Carreta com prancha 2040 45,0 t 01

Carregadeira de rodas ref. Caterpillar modelo 950 H ou equivalente 01

Caminhão tanque L 1319/48 PBT=12,9t (6.000L) ou equivalente 01

Vibrador de Imersão AA67 c/ mangote, marca de referência ATLAS-COPCO ou equivalente

01

Acabadora de Asfalto AF 5000, esteira, CIBER ou equivalente 01

Grupo Gerador GEHM 200/187 KVa (HEIMER) ou equivalente 01

Máquina de solda 425ª, pot. 33 A 01

Conjunto de Moto bomba diâmetro 4” 01

7 ACEITAÇÃO

Caberá ao Gestor e Fiscal do Contrato a aceitação e aprovação do Projeto Executivo.

A Obra será aceita se atenderem as suas respectivas especificações. O atendimento às especificações deve ser demonstrado pela Construtora à Fiscalização.

7.1 Responsabilidade da Contratada em relação à Qualidade da Obra

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CEP 29052-120 – Tel. (027) 36364465

A Contratada deverá realizar todos os controles exigidos pelas Especificações apresentadas neste Termo de Referência, as contidas no Projeto Básico de execução das obras e as adotadas pelo DER-ES.

Ocorrendo afundamento, fissura ou qualquer outro defeito precoce na terraplenagem, pavimentação e estrutura durante o período de garantias especificadas em normas para os serviços e/ou materiais, a empresa responsável pela execução deverá promover os reparos, consertos, substituições, proporcionando o refazimento das mesmas sem ônus para o contratante.

No transporte de materiais, os caminhões não poderão trafegar com carga por eixo acima do estabelecido na legislação brasileira pertinente.

7.2 Apresentação dos resultados do controle tecnológico

A empresa responsável pela execução dos serviços deverá realizar todos os controles exigidos e especificados neste Termo de Referência e no Projeto Básico para a obra da OAE e os respectivos encabeçamentos. Os resultados serão apresentados em planilhas elaboradas pela empresa executante, conforme padrão estabelecido pelo DER-ES, devidamente avaliados em relação às Especificações correspondentes.

Os resultados dos ensaios contidos nas planilhas elaboradas pela empresa executante deverão estar acompanhados de laudo técnico realizado por profissional legalmente habilitado, com parecer favorável para o emprego de cada material nos serviços da estrutura, terraplenagem e pavimentação.

A Contratada deverá assegurar a manutenção dos parâmetros de qualidade do material ao longo de todos os serviços nas estruturas da OAE, terraplanagem, drenagem e pavimentação.

8 – FISCALIZAÇÃO

O contrato será fiscalizado pelo DER-ES, através do Fiscal e Gestor indicados pela Superintendência Regional 2 (SR-2), a qual a rodovia/obra se insere, com atribuição de exercer a coordenação técnica, administrativa e a fiscalização. A Contratada deverá prestar toda colaboração e fornecer todos os dados e informações necessárias e solicitadas pela Fiscalização para o desenvolvimento de suas atividades.

A Fiscalização relativa aos Serviços e Obras compreende basicamente as atividades de verificação dos controles tecnológicos realizados pela Contratada, incluindo o acompanhamento dos ensaios para controle de atendimento às Especificações de Obras e Serviços, Especificações dos Produtos, às normas vigentes e aos requisitos contratuais, como atendimento do cronograma de obra.

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A Fiscalização do DER-ES poderá ser apoiada por empresa supervisora contratada. A Contratante decidirá quando e onde será mais conveniente realizar as inspeções e notificará a empreiteira responsável pela execução dos serviços sobre os problemas encontrados. A Fiscalização verificará o atendimento as instruções de serviços nº IS-N 003, IS-N 004, IS-N 006 e IS-N 010 DER-ES.

A empresa executora deverá prestar contas ao DER-ES, por meio de Relatórios Mensais de Atividades, sobre a gestão das atividades contratadas.

9 - FORMA DE PAGAMENTO

Será feita por medição mensal, tendo por base o orçamento proposto pela empresa e integrante do contrato, contendo no mínimo:

Relatório mensal, contendo as exigências do item 1.6 da IS – N 004 DER/ES;

Apresentação das informações exigidas nas instruções IS – N 003 DER/ES e IS – N 006 DER/ES.

10 - TIPO DE LICITAÇÃO

A licitação originada deste Termo de Referência será a do tipo MENOR PREÇO GLOBAL.

Será Permitida Participação de Consórcio, desde que atendidas as normas constantes do Art. 33 da Lei 8666/93;

O referido Projeto será executado em Lote Único, contemplando todos os serviços.

11 - PREÇOS

São os constantes das Planilhas Orçamentárias integrantes deste Termo de Referência, a preços de JUNHO/2016.

12 - DOCUMENTOS TÉCNICOS PARA HABILITAÇÃO DA EMPRESA

Entre outros, previstos no EDITAL, a licitante deverá apresentar os seguintes documentos:

A – Para Qualificação Técnica

A.1. Capacidade técnico-operacional:

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a) Registro ou Inscrição da licitante no Conselho Regional de Engenharia, Agronomia e Arquitetura – CREA da região da sede da empresa (art. 30, I, da Lei Federal nº 8.666/93);

b) Comprovação de que a licitante executou/prestou, sem restrição, serviço/obra de características semelhantes aos indicados no subitem b.1, considerando-se as parcelas de maior relevância e quantitativos mínimos a seguir definidos. A comprovação será feita por meio de apresentação de no mínimo 1 (um) Atestado ou Certidão de Acervo Técnico, certificado pelo CREA, devidamente assinado e carimbado pelo órgão ou entidade pública ou privada declarante;

b.1) As características semelhantes para comprovação da capacidade técnico-operacional da licitante, na forma do art. 30, II c/c P. 2., da Lei Federal n. 8.666/93, são, cumulativamente:

b.1.1) Serviços de construção de Obras de Artes Especiais (pontes) em concreto armado ou em concreto ou estrutura mista compatíveis com planilha orçamentária, executadas em rodovias, avenidas, anéis rodoviários, corredores urbanos e outras vias de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior aos executados em rodovias federais ou estaduais, nos seguintes serviços e quantitativos:

Item Descrição dos Serviços Quantidades

1 Tabuleiro em vigas de concreto armado CL 45, vão de 15 metros.

51,00m²

2 Fornecimento e Cravação de Estacas. 203,00 m

b.2) Para comprovação da capacidade técnico-operacional deverá estar expresso na Certidão de Acervo Técnico que o profissional que a detém estava à época da execução da obra/serviço vinculado à licitante, sendo essa vinculação comprovada na forma do Item A.2;

b.3) A licitante deverá comprovar sua experiência anterior na execução de todos os serviços discriminados;

b.4) Será admitido o somatório de atestados, seja para comprovação da experiência anterior da licitante na execução de todos os serviços discriminados, seja para o atendimento do quantitativo mínimo especificado para cada um deles;

A.2. Capacidade técnico-profissional:

a) Registro ou Inscrição do responsável técnico indicado no Conselho Regional de Engenharia, Agronomia e Arquitetura – CREA da região da sede da empresa;

b) Comprovação de que a licitante possui em seu quadro permanente profissional devidamente reconhecido pelo CREA, de nível superior, e que seja detentor de no mínimo 1 (uma) Certidão de Acervo Técnico por execução de serviços/obra de características semelhantes aos indicados no subitem b.1.1, considerando-se as parcelas de maior relevância a seguir definidas:

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b.1) As características semelhantes para comprovação da capacidade técnico-profissional da licitante, na forma do art. 30, I, da Lei Federal n. 8.666/93, são, cumulativamente:

b.1.1) Serviços de construção de Obras de Artes Especiais (pontes) em concreto armado ou em concreto ou estrutura mista compatíveis com planilha orçamentária, executadas em rodovias, avenidas, anéis rodoviários, corredores urbanos e outras vias de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior àqueles executados em rodovias federais ou estaduais, nas seguintes parcelas:

Item Descrição dos Serviços

1 Tabuleiro em vigas de concreto armado CL 45, vão de 15 metros.

2 Fornecimento e Cravação de Estacas.

b.2) Para comprovação da capacidade técnico-operacional deverá estar expresso na Certidão de Acervo Técnico que o profissional que a detém estava à época da execução da obra/serviço vinculado à licitante, sendo essa vinculação comprovada na forma do subitem b.3;

b.3) O responsável técnico indicado poderá ocupar a posição de diretor, sócio ou integrar o quadro permanente da empresa licitante na condição de empregado ou de prestador de serviços, devendo ser comprovada sua vinculação com a licitante, até a data da apresentação dos documentos de habilitação, por meio de carteira de trabalho e previdência social (CTPS), contrato de prestação de serviços, ficha de registro de empregado ou contrato social, conforme o caso;

b.3.1) O contrato de prestação de serviços que se refira à obrigação futura do profissional em responder tecnicamente pela licitante deverá especificar sua vinculação à execução integral da obra/serviço objeto desta licitação;

b.4) O profissional indicado pela licitante para fins de comprovação da capacidade técnica-profissional deverá acompanhar a execução dos serviços, admitindo-se sua substituição por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada pela Administração. Para essa substituição, a qualificação técnica do profissional substituto deverá atender as mesmas exigências deste Edital;

b.5) Será admitido o somatório de atestados para comprovação da experiência anterior do Responsável Técnico, podendo inclusive indicar mais de um Responsável Técnico, na execução de todos os serviços discriminados;

b.6) No caso de duas ou mais licitantes indicarem um mesmo profissional como responsável técnico todas serão inabilitadas.

A.3. Declarações para qualificação técnica:

a) Declaração do(s) Responsável(is) Técnico(s) aceitando a sua indicação realizada pela licitante;

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b) Declaração de compromisso da licitante de que terá disponível para a execução dos serviços previstos neste Edital, ao menos, os equipamentos em conformidade com o item 1.5.4 da IS-N 004 DER/ES.

b.1) O DER-ES poderá a seu critério, mediante justificativa técnica, determinar a complementação ou substituição de qualquer dos equipamentos disponibilizados, a fim de melhorar a eficiência da execução contratual, sem que isso implique em reequilíbrio de custos;

c) Declaração expressa que conhece o segmento, as dificuldades associadas aos serviços previstos, bem como as condicionantes ambientais e as disposições constantes no projeto em sua totalidade;

d) Declaração que conhece o teor da instrução de serviço nº 004-N, bem como aceita integralmente as determinações estabelecidas;

e) Declaração que conhece o teor da instrução de serviço nº 006-N, e a obrigatoriedade de apresentar os documentos técnicos e os inerentes a regularidade trabalhista, previdenciária, fiscal e tributária para o encaminhamento das medições;

f) Declaração de Responsabilidade Ambiental:

O Licitante deverá apresentar sua Declaração de Responsabilidade Ambiental destacando que:

1- Conhece a legislação ambiental brasileira e do Estado do Espírito Santo, aplicáveis às obras rodoviárias, bem como as Diretrizes e Normas do DER-ES e do DNIT, quando aplicáveis;

2- Ratifica que tomou ciência das legislações que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente inclusive que: “o preposto, dentre outros, de pessoa jurídica que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la, sobre esse incidirá as penas cabíveis”;

3- Se responsabiliza pela contratação de pessoal qualificado para o atendimento às questões ambientais de sua responsabilidade, bem como pela elaboração dos relatórios e documentações relativas aos licenciamentos ambientais que lhe couberem, sem custos adicionais para o DER-ES;

4- Se responsabiliza pela obtenção e pelo efetivo atendimento às Licenças e Autorizações Ambientais de sua responsabilidade nos serviços, assumindo as condições de validade das mesmas sem custos adicionais para o DER-ES;

5- Se responsabiliza pela obtenção do registro de exploração de jazidas, pedreiras, usinas de solos, de asfalto e de britagem e suas licenças ambientais, e demais requisitos necessários à regularização dos serviços e ações previstas contratualmente, junto aos órgãos nos níveis Federal, Estadual, Municipal (DNPM, IEMA, IPHAN, FUNAI, DPU e outros órgãos ambientais), quando necessários;

6- Assume toda a responsabilidade pela execução das obras e dos serviços provisórios e permanentes de proteção ambiental, constantes ou não do projeto, acompanhadas pela Fiscalização;

7- Assume toda a execução e custos inerentes ao licenciamento, à conservação, manutenção e monitoramento ambiental das instalações, canteiros de obras, e caminhos de serviço;

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8- Assume, sem repasse para o DER-ES, toda a responsabilidade por danos e ônus, inclusive os pagamentos de multas que venham a ser associados aos serviços contratados, motivados pelo não cumprimento dos dispositivos legais ou normativos previstos;

9- Assume o compromisso de permitir a fiscalização ambiental, conforme previsto no Parágrafo 30 do Artigo 21 do Decreto Federal 99.274/90;

10- Assume o compromisso de manutenção de arquivo próprio para reunir toda a documentação referente às questões ambientais de sua responsabilidade, de forma a garantir subsídios a eventuais demandas e garantir material informativo para apresentação aos órgãos ambientais e ao DER-ES, se necessário;

11- Responsabiliza-se por solicitar as autorizações de supressão florestal junto ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Espírito Santo – IDAF para as supressões necessárias às intervenções a serem realizadas, bem como pelas condições nelas estabelecidas;

12- Tomou conhecimento de que os pagamentos das medições somente serão realizados se não houver Comunicado de Não Conformidade Ambiental – CNCA para a obra/serviço, conforme estabelecido na Norma DER-ES CR 006/2009 NR (Fiscalização Ambiental de Obras e Serviços de Engenharia e Atendimento de Condicionantes Ambientais);

13- Tomou conhecimento que a fiscalização dos aspectos ambientais dos serviços será realizada pela GESUT (Gerência de Sustentabilidade) do DER-ES, conforme estabelecido na Norma DER-ES CR 006/2009 NR (Fiscalização Ambiental de Obras e Serviços de Engenharia e Atendimento de Condicionantes Ambientais);

14- Tomou conhecimento que todas as licenças ou autorizações ambientais, bem como condicionantes impostas às mesmas, de responsabilidade da Empresa, também serão objeto da Fiscalização Ambiental a ser realizada pela Contratante.

13 - ENGENHEIRO RESPONSÁVEL TÉCNICO

O nome do Engenheiro Responsável Técnico (com seu endereço e telefone de contato) e suas Certidões deverão constar nos documentos técnicos para habilitação da Empresa.

Após contratação, esta documentação deverá ser encaminhada pela Diretoria de Engenharia (DIREN) à Superintendência Regional II (SR-2).

14 - SEGURANÇA E CONVENIÊNCIA PÚBLICA

a) As movimentações de equipamentos e as operações de execução dos serviços deverão ser realizadas de maneira a proporcionar o mínimo possível de incômodo às propriedades limítrofes e ao tráfego da rodovia;

b) A Contratada deverá prever medidas de proteção nas operações de transporte de agregados e outros insumos, objetivando impedir os derrames ao longo de vias públicas;

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c) Cuidados especiais deverão ser tomados quanto à proteção de toda a propriedade pública e privada, envolvendo adutoras de água, redes de energia elétrica, telefone e outros serviços de utilidade pública. Quando necessária a interrupção de tais serviços, os afetados deverão ser comunicados desse fato com antecedência mínima de 48 horas;

d) Para informação e segurança dos usuários, a Contratada deverá prever uma sinalização adequada nas frentes de serviço, desvios e caminhos de serviço.

15 – ANEXOS

a) Orçamentos dos serviços;

b) Cronograma físico/financeiro;

c) Projeto Básico de Engenharia de OAE.

d) Instruções de Serviço nº IS-N 003, IS-N 004, IS-N 006 e IS-N 010, CR-006/2009 e CR-007/2009 do DER/ES;