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DEISE AMARO AGRELLO
ESTUDO SOBRE 0 160 NO MODELO DE PARTÍCULA ALFAUSANDO FORÇAS DE TRÊS CORPOS
Irput
M F prepared
TESE DE MESTRADO
INSTITUTO DE FÍSICA TEÓRICA
SÃO PAULO - 1979
I?T T 03/79
DEiSE AMARO AGRELLO
ESTUDO SOBRE O 160 NO MODELO DE PARTÍCULA ALFAUSANDO FORÇAS DE TRÊS CORPOS
TESE DE MESTRADO
INSTITUTO DE FÍSICA TEÓRICA
SÃO PAULO - 1979
Dedioo aoe meue pai8Joel e Carminha, aoe irmãosCilinha e Paulo e ã queridavô Laura.
AGRADECIMENTOS
- Ao professor e amigo Valdir Casaca Aguilera-Navarro pela orientação e assistência durante todo o decorrer deste trabalho.
- Ao professor Paulo Leal Ferreira pela acolhida nc Instituto deFísica Teórica.
- Ao colega José Noboru Maki pelas valiosas discussões.
- Ao professor 0. Portilho e todos os professores do I.F.T. peloestimulo e pelas valiosas discussões.
- Aos colegas e funcionários do I.F.T. pela camaradagem.
- A todas as pessoas amigas que me ajudaram de uma forma ou deoutra durante este período.
- ;"> Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnoló-
gico pelo suporte financeiro.
ÍXDICE
1. Introdução 1
2. Generalidades 4
- Estados de osciladores harmônicos
- Sistemas de coordenadas
3. Fundão de onda para o 160 8
4. Elenentos de matriz do hamiltoniano intrínseco 23
5. Resultados e conclusões 38
6. Apêndice:
Coeficientes de Moshinsky usuais e generalizados 53
7. Referenciar; 56
1. Introdução
Faremos um estudo do estado fundamental do 1 60, usando
um modelo de partícula o, ou seja, estudaremos este núcleo como
sendo composto de quatro partículas alfas, todas sem estrutura in
terna, interagindo através de forças de dois e três corpos. Para
tanto, faremos uma análise variacional do hamiltoniano usando co
mo função de ensaio uma combinação linear de osciladores harmôni_
cos de quatro partículas. Estudaremos algumas propriedades nuclea
res do 1 60, tais como energia de ligação e "gaps".
O modelo de partículas alfas é bastante antigo. Foi in-
troduzido em 1928 , e tem sido razoavelmente bem sucedido na
descrição de algumas propriedades nucleares, especialmente dos nú-
cleos leves. Desde aquela época, extensos cálculos foram feitos
utilizando potenciais et-a de dois corpos. Alguns desses trabalhos
estão relacionados nas referências . Nelas utiliza-se o mo-
delo ou alguma pequena variante deste.
Alguns cálculos, comparando o modelo de partícula alfas
com outros modelos, mostraram que é muito mais vantajoso traba-
lhar com este, pois os resultados são obtidos de uma maneira bas(8)tante simples .
Os estudos feitos anteriormente com o modelo, usando so-
mente forças de dois corpos, indicaram, contudo, que essas for-
ças são incapazes de descrever satisfatoriamente a energia de 1JL
gação, como no caso do estado fundamental do 1 60, por exemplo,
apesar de descrever bem outras propriedades nucleares. Os valo-
res obtidos não excedem â 40% do valor experimental da energia
de ligação para núcleos leves, e alguns autores não encontraram
sequer um si3tema ligado.
O objetivo deste trabalho é, portanto, incluir forças de
três corpos e examinar seus efeitos num sistema de quatro partícu
Ias.
O potencial ct-a utilizado por nós foi construído por Ali(9)
e Bodmer , e já foi bastante usado em cálculos anteriores, com-
provando sua eficiência . E um potencial a-a fenomenolõgico
dependente do momento angular relativo.
Adicionamos a este potencial um potencial de três corpos
simples. Este procedimento foi introduzido por Delves e Hennelle Zofka e Sotona , que adicionaram uma força de três nucleons
3 4simples ao hamiltoniano do H e He, respectivamente.
Utilizamos neste trabalho, dois potenciais fenômenológi-
cos do mesmo tipo, com parâmetros ajustados de maneira diferente.
Foram sugeridos por Portilho e Coon e Ogasawara e Hiura 'no
calculo de propriedade nucleares do C. Esses potenciais não afe
tam o ajuste do potencial de dois corpos de Ali-Bodmer e conser-
vam a simplicidade dos cálculos feitos no modelo de partícula a.
Espera-se, portanto, com a introdução do potencial 3-a melhorar os
resultados obtidos usando somente o potencial de dois corpos.
A propõeta se ajusta perfeitamente ao esquema variacio-
nal proposto por Moshinsky ' que jã foi bastante usado para sis-
temas de 3-a e 4-a '. Este método consiste em se expandir
a função de onda de ensaio (variacional) em uma base de funções
de onda de osciladores harmônicos translacionalmente invariantes
que são completamente simétricas e têm momento angular total e
paridade bem definidos, ro capitulo 3, construímos essa base, can
< juda dos coeficientes de Moshinsky, que são definidos e discuti
dos em apêndice.
No capitulo 4, calculamos os elementos de matriz do ha-
miltoniano intrínseco, eliminando facilmente as energias espúrias
devidas ao movimento de centro de massa do sistema e utilizando
os potenciais acima mencionados.
No capitulo 5, discutimos os resultados obtidos e apre-
sentamos nossas conclusões.
2. General idades
Inicialmente recordaremos algumas definições e conceitosque serão üteis neste trabalho.
Estados de osciladores harmônicos
O estudo quântico do oscilador harmônico parte da solu-
ção da equação de autovalores
- f(p')2/2m +mu)2/2(r')2]* - E f , (2.1)
•*•
onde m, r1, p1 são respectivamente massa, coordenada e momento
linear de uma partícula em um potencial de oscilador harmônico ca
racterizado pela freqüência w. Quando fazemos r1, p1 e H' adjL -
mensionais, ou seja,
r = /nw7n~ r', (2.2)
p = l//i5õn p» , (2.3)
H * l/fico H1 , (2.4)
a equação (2.1) torna-so
1/2 (p2 + r*)V - EV . (2.5)
A função de onda do oscilador harmônico, em várias nota
ções aqui usadas, será então dada por
" In *"»> - RnJt(Jf)*£n(ef*) (2.6)
onde Y suo harmônicos esféricos e R .(r) são funções radiais daí,"1 n£, T —
dcs por (19)
Vr) 2(n!)r(n+l+3/2)
1/2r* exp(-r2/2^Ln
+1/2 (r 2), (2.7)
onde L..J sfo pollnômios de Laquerré. A energia associada com
E . » 2n + I + Í (2.8)n, % Í •
Para o caso de duas partículas, a função de onda com mo
mento angular orbital total X é obtida à partir do seguinte aco-
plamento
Xy"
(2.9)
onde os coeficientes da expansão são coeficientes de Clebsch-Gor
dan e os parênteses quadrados indicam que estamos acoplando fun
ções de duas partículas com momento angular orbital total X e pro
jeção \i. Os valores de X são restritos pela regra de triangulari
dade para acoplamento de momentos angulares
Coordenadas relativas
Muitas vezes é conveniente dofinir si:;toir.as de coordena
dar relativas. Quando estudamos as funções de onda de quatro par_
tlculas para o 0, impomos que estas sejam translacionalmente In
variantes, o que se obtém facilmente expressando-as em termos de
coordenadas relativas. Será conveniente ainda, definir dois sis-
tciTi.Ts de coordenadas relativas ais;cintos, cada um atendendo a um
objetivo diferente, como veremos a seguir. Inicialmente introdu-
zimos as coordenadas relativas de Jacobi, que para n vetores, sâb
dadas pori * i i i i i l i i
Xs =
X 'n
1 <. s £ n-l
x.t
(2.11)
(2.12)
Esta transformação ê ortogonal e as coordenadas (2.11)
são invariantes sob translação. A coordenada (2.12) ê proporcio
nal â coordenada de centro de massa.
Para o nosso problema específico, onde n=4 temos expli-
citamente,
xV = v!72~ (x, - x,)et _L /*.
Xj = /Í75" (xL + x 2
(2.13)X = Vl/12 (x, + x- + x, - 3x.)C 1 Z j 4
X, = 1/2 (x, + xo + x , + x.).d 1 z j 4
onde x., 1 < i < n, são as coordenadas de laboratório e X- ê pro
porcional à coordenada de centro de massa. Este sistema de coor-
denadas relativas nos será útil, como veremos, no cálculo dos e-
lementos de matriz do hamiltoniano.
0 outro sistema de coordenadas que usaremos foi introdu
zido por Kramer e Moshinsky , a saber,
= 1/2
(2.14)3 = 1/2 (
y4 = 1/2 (
•> -
onde y^ e proporcional ã coordenada de centro de massa. Este si£
temr. nos ncra^jtil na simetrizaçao da função de onda, pois, como
As coordenadas de Kramer-Moshinsky e as de Jacobi (2.13)
estão relacionadas entre si pela transformação ortogonal
\
(2.15)
7
Através dela podemos relacionar os estados nas coordena-
das de Kramer-Moshinsky com os estados nas coordenadas de Jacobi,
ou vice-versa, como veremos na seção seguinte.
8
3. Função de onda para o *80
Faremos uma analise variacional do handltoniano tomando
como função de ensaio uma combinação linear de funções de osci-
ladores harmônicos de quatro partículas, ou seja, vamos escre -
ver a função de onda variacional como
f - Z av *v (3.1)
onde os coeficientes a^ são os parâmetros variacionais, v repre
senta os números guânticos dos osciladores e <f> são funções de
osciladores harmônicos de quatro partículas. A função de onda
em (3.1) deve ter as seguintes características:
- Invariância translacional, eliminando assim as energias espú-
rias do movimento de centro de massa;
- Momento angular orbital total A=0, uma vez que para o estado
fundamental do 1 6 0 , J=S=0;
- Completamente simétrica, uma vez que estamos estudando I (0
como sendo formado de quatro partículas <* , que são bõsons, e
de acordo com o princípio de Pauli, a função de onda para um
sistema de n bôsons deve ser completamente simétrica sob tro-
ca de coordenadas, spins e isospins;
- Paridade positiva, que é a paridade do estado fundamental do
l 6 0 .
Para obter tais características, procedemos, por partes,
como segue.
A fin. de obter funções de onda translacionalmente inva-
riantes, utilizamos sistemas de coordenadas relativas, em parti^
cular as coordenadas relativas de Jacobi, definidas em (2.13) ,
para 4 partículas.
Os estados nas coordenadas de laboratório são conveni-
entes quando calculamos os elementos de matriz de operadores de
ura corpo, como por exemplo, a energia cinitica, porém, isto não
acontece quando tratamos com operadores que dependem de coorde
nadas relativas. Na verdade, usar o sistema de coordenadas re-
lativas (2.13) nos é conveniente pelo menos por três razões.
Primeiramente, porque facilita o cálculo dos elementos de ma-
triz de operadores de dois corpos, que são da forma
que, como veremos podem ser escritos em termos da coordenada
X de (2.13). Facilita também o cálculo dos elementos de matriz
de três corpos, que como veremos, podem ser escritos em termos
das coordenadas X e X^. Finalmente, facilita o cálculo do fa-
tor de forma, que pode ser escrito unicamente em termos da co-
ordenada xc í 3 2 ).
Para eliminar as contribuições espúrias devidas ao mo-
vimento de centro de massa, definiremos um hamiltoniano intrín
soco e tomaremos zero quanto na coordenada de centro de massa,
CM ^pja, faremos N, = 2 n, + 2,, = 0 , obtendo então funções de
ondó de quatro partículas nas três primeiras coordenadas de Ja
cobi em (2.13).
Para impor a característica de X=0, que é o momento an
jular orbital total do estado fundamental do J 6O, acoplamos fun-
ções de onda do osciladores harmônicos nas coordenadas X , x".
e X de Jacobi da seguinte maneira,
naVVb(A);ncVAu "
10
A construção (3.2) indica que acoplamos inicialmente
funções de osciladores harmônicos com momentos í e £. para
obter um A intermediário e em seguida acoplamos a I para ob
ter finalmente o momento angular total A e projeção p deseja
dos. Para A=0 temos que A = t .c
Podemos também acoplar em outra ordem, isto é,
(3.3)
onde acoplamos í com t' = t,+l para obter X total. Os esta-a b c
- (21)dos (3.2) e (3.3) estão relacionados entre si através de
(A) ;nkHk;Xy> = l In^^n.fc . n
[(2A+1) (2A'+1)]^ W(iil.A£k;AA') (3.4)
ondo W é um coeficiente de Racah.
Como já foi dito, a função de onda para um sistema de
n bosons deve ser completamente simétrica sob troca de coorde
nadas, spins e isospins. Seja a função de onda definida como
!*> = |<t»|x> (3.5)
onde |i|>> descreve o sistema no espaço de configuração e |x*
descreve o comportamento do sistema no espaço de spin-isospin.
Teremos então uma função de onda completamente simétrica se fí
zermos |<t>> e |x> totalmente simétricas. Para obter tais funções
aplicamos a técnica de operadores de projeção â funções arbi -
trárias fazendo com que |<J>> e \\> sejam caracterizada pela re-
11
Para obter |$> simétrica, para 4 partículas, deveríamos
aplicar as 24 permutações do grupo simétrico S(4), que dividias
em 5 classes, são dadas por
1. e ;
2. (12), (13), (14), (23), (24), (34);
3. (12) (34), (13)(24), (14)(23); (3.6)
4. (123),(132),(124),(142),(134),(143) ,(234) ,(243);
5. (1234), (1243),(1324),(1342),(1423),(1432).
Em vez disso, utilizamos o resultado conhecido que
S(4) pode ser decomposto como o produto semi-direto do subgrupo
invariante D(2) e do subgrupo S(3) de S(4), isto i,
S(4) - D(2) AS(3) . (3.7)
Assim, cada elemento p de S(4) pode ser escrito como
p = d p (3.8)
onde d é um elemento de D(2) e p um elemento de S(3) . O operador
de projeção para um estado simétrico do sistema de 4 partículas
é então da seguinte forma
p = Z (e + d, + d0 + djppCS(3) 1 ' 3
£ conveniente, agora, usar o sistema de coordenadas re-
lativas de Kramer-Moshinsky definido em (2.14) para quatro parti
cuias. Neste sistema de coordenadas, D(2) é diagonal, como pode-
mos ver através de suas representações, isto é,
1 0 0
0 1 0
0 0 1
(23)(14)
1 0 0
0-10
0 0-1
12
d2 = (13)(24) =
- 1 0 0
0 1 0
0 0-1
(34) (12)
- 1 0 0
0 - 1 0
0 0 1
(3.10)
Então, o efeito das permutações de D(2) pode ser obtido imediata-
mente e para simetrizar a função de onda necessitamos apenas apli^
car as permutações de Si3) que são seis, em vez das 24 de S(4).
Aplicamos, então, o operador (3.9) a estados de oscila-
dor harmônico nos coordenadas de Kramer-Moshinsky, os quais deno-
tamos por
(3.11)
Note-se que usamos "kets" redondos para diferenciar dos estados na
coordenadas de Jacobi,os quais estão indicados em (3.2) por "kets"
angulares |>. Para o estado fundamental do
crever (3.11) como
O (A=0), podemos es-
que paia simplicidade de notação escrevemos como
(3.12)
(3.13)
Lembramos que em (3.13) acoplamos í-+í2 " comt^l^ t)
para obter A final igual a zero. Se acoplamos t. com o resultado
de *2+^3 para obter A*0' teremos por (3.4) um único termo,a saber
13
' nl £l' n2 £2 a3 ) í n3 J l3 ; 0 0 ) = [(2^+1X243+1)] * W( 4j_ %2 O l^.
x I n ^ ^ - n ^ ^ n ^ U ^ ;00) , (3.14)
sendo que o coeficiente que aparece em (3.14) ê igual a 1, como
(22)pode ser visto usando a relação
W(abcd;0 f) = K—1 Ô(a,b)ô(c,d) (3.15)
e as regras de simetria dos coeficientes de Racah -Ç)s momentos an
gulares 4,, 4 2 e £,, são todos pares, como veremos mais tarde.) Por
tanto, para A=0, temos
In f r\ 9 • n 9 í s In 9 *n í n 9 ) Í3 16Í
que escrevemos genericamente como
|n 4 ,n242,n_4-) , (3.17)
significando que a ordem do acoplamento é irrelevante. A ordem dos
pares (n4) é porém significativa, isto é, o primeiro par sempre se
refere ã primeira coordenada y., o segundo â coordenada y2 e o ter
ceiro par se refere a y_.
Pode-se demonstrar que quando aplicamos as permutações(23)
(3.10) de D(2) aos estados (3.17) obtemos imediatamente ,
6 l n £ n £ , n ? ) = 1 n l L n £ n j ? ^ ) { 3 1 8 )
4 . + 4 ,d l n 0 n 0 n 0 \ — (-} i \ n 0 n 0 n 0 \ í"í 90 \
14
O efeito dos elementos de D(2) sobre os estados (3.17)
pode ser especificado pelo valor dos três momentos angulares (t-,,
f2'PV * C o m o cada elemento p de S(4) pode ser decomposto como em
(3.8), para simetrizar devemos aplicar todos os p"1- p-M"1» p~'d
um (3.17). Em vista de (3.18 -3.21), o efeito de D(2) é dado por
(e + dj + d + d3) Jn i, j^n-J^n,^) "
+ () * 3 + () * + () x
(3.22)
Precisamos agora aplicar as permutações de S(3) . Tome-
mos (12) e (23) como geradores do grupo. Seus efeitos sobre (3.17)
são
(12) |n1?1,n2í,2,n3P,3) = (-) x * J In^^nji^n^) (3,23)
í +1 ~í(23) |n1^1,n2£2,n3^3) = (-)
2 3 X I n ^ ^ n ^ ^ n ^ ) t (3.24)
Como (12) e (23) são geradores de Si3) o efeito das demais permu
tações pode ser obtido a partir de (3.23) e (3.24).
Lembramos que as diversas permutações consideradas sem
pre se referem às coordenadas de laboratório das partículas. A
tabela seguinte nos dá o resultado de todas as permutações de S(3),
(Ref .24), no caso geral de X arbitrário.
15
p
(12)
(13)
(23)
(123)
p l
<-
ZA '
n lV n2 V
l.+l +A) 1
} V l 2 + * 3 + Xí [(2JA»
x W ( W
A.+X+A+A'(-) l [(2AH
X
d +X+A
A1
Xy)
L (A) ; n~9, ; Xy)
+1) (2AI+1)] T A x
jlj»; AA-) |n1t1,n3t3(AM;n2Í2ÍX«)
(132) r[(2A+D
Tabela 3.1
16
que para X=0, fica,
p
(13)
(23)
(123)
(132)
p|Vl.n2t2..3,3)
, » 1 2 3 • v
, , 1 3 2 1 n .
Mf'2+*3~*1 Jn £ ,n £ fn £ )
| n 3 t 3 . » l t l . » 2 t 2 ,
l n 2 l 2 . n 3 i 3 .n l l l ,
+ (-)
Tabela 3.2
Portanto, ao simetrizar o estado (3.17) chegamos à
9 |n1í,1,n2Jl2,n3í,
(3.25)
A paridade do estado (3.17) é dada por (-) .Co
mo para o caso do estado fundamental do u 0 a paridade do esta-' ' ' i ii i i , ,
-!• • ii , ". mini hi.,-, riminirinf- r.r,r r n c f r i n H r ar> racn P»TTI mia a nn
17
l.+Jl2+^3 ® Par« Isto somente pode ocorrer quando todos os £'s
são pares ou então quando dois deles são ímpares. Neste último
caso, o primeiro parêntese quadrado em (3.25) se anula . Por
tanto, sô nos interessa o caso em que todos os £'s são pares. En
tão, (3.25) fica, finalmente,
I In^^nj
(3.26)
onde os estados |) são estados de O.H. de quatro partículas nas
coordenadas de Kramer-Moshinsky com X=0. 0 subíndice S é para in
dicar que o estado é simétrico. A ê um coeficiente de normaliza-
ção dado por
/l/6 , se todos os pares (n_Jl_) são diferentess s
1/6 , se todos os pares (n £_) são iguaisS 5
/l/l2 , se dois dos pares (n_,fl._) são iguais
(3.27)
Construímos, então, explicitamente os estados normali-
zados de osciladores harmônicos translacionalmente invariantes
para um sistema de quatro partículas que são simétricos sob tro-
ca de coordenadas, com momento angular orbital total nulo e pari
dade positiva.
Os estados (3.26) são os que tomaremos para expandir
nossa função variacional, como em (3.1). Faremos a aproximação
de 8 quantos, o que eqüivale, no nosso problema, a tomar 22 com-
ponentes, isto é, a aproximação é feita num espaço de dimensão 22,
rnmn nnflUnn ir - i l l - n.., • •
18
Tabela 3.3
Lista de estados até 8 quantos
N 2n i3 + * 3
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20i
A l
n l
0
0
1
0
0
2
1
0
0
1
0
3
2
1
2
1
1
0
0
0
*1
0
0
0
2
0
0
2
2
0
0
2
0
2
2
0
2
0
4
2
2
n 2
0
0
1
0
0
1
0
0
0
1
0
1
0
1
2
1
1
0
0
0i i
A
*2
0
0
0
2
0
0
2
2
0
0
2
0
2
0
0
2
0
4
2
2i i
n 3
0
1
0
0
2
0
0
1
3
1
0
0
0
0
0
0
2
0
2
1
i
l3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
0
0
2
0
0
0
0
0
2
A
1/6
ST7TI
JT/tt
ST7TÍ
JT7%
/I75"
/1712"
ST7U
1/6
1/6
/I76"
/I76~
/I76"
/I7T2"
/I7I2"
/I7I7
/I7T2"
»'T7l2'
N
0
2
4
4
4
6
6
6
6
6
6
8
8
8
8
8
8
8
8
8
}N«0
}N«2
N«4
N-6
N-8
19
Para evitar repetições inúteis na tabela acima os pares (ng£s) fo-
ram ordenados de acordo com a seguinte convenção. Em primeiro lu-
gar, dizemos que os pares são distintos, isto é, (n í_)^(n '£*) ,s s s s
c/ s,s'=l,2,3, se ?, ? i. ' ou n ? n ' ou ambos. Se os três paress s s s
forem distintos, ordenamos de forma que (n,<U) >(n2í.2) >(n_«._) onde
por (n_fce)>(n '£. ') queremos dizer que n > n_, ou se n = n ., queS o S S S S S S
£ >l i. Se dois pares são iguais, o par distinto correspondera â5 S
Utilizamos neste trabalho dois sistemas de coordena -
das relativas distintos, sendo que o sistema definido por Kramer-
.Moshinsky foi útil, como vimos, quando aplicamos o operador de
projeção, enquanto que as coordenadas relativas de Jacobi vão ser
adequadas para o cálculo dos elementos de matriz do hamiltoniano.
Devemos, então, obter uma relação entre os estados nos dois siste
mas. Esta relação é dada em geral por
|n1íl1,n2Jl2(A);n3£3;Xp) = l l |n A
Va VcVb A'
onde os coeficientes da expansão sao dados por
(3.28)(75)
W U AKXAh"nl a b c
J,-;AAM) <n:aJí._,n)l/A|n1J,1 ,n-P.-
20
Os dois últimos coeficientes são os coeficientes de
Moshinsky usuais e coeficientes de Moshinsky generalizados, res_
pectivãmente. Eles estão definidos no apêndice.
Nesta expansão a soma sobre A" está restrita da ma-
neira usual (regra de triangularidade de momentos angulares) e
as somas em n, l estão limitadas pelas relações
2n + l = 2nx + %x + 2n2 + *2 - 2nft - *a (3.30)
|A - «._| < í < A + l a (3.31)Cl *"" *~ Cl •
Podemos ainda acoplar como em (3.3) e teremos
VaT.
nc
na)la?nb?>'ncJlcÍAt)'X'nllll;n2£2fn3)t3(A)'A)
onde
(-) C r(2A+l) (2AI+1)11/2 I (2A-+1)1 Awnl
< n. i. >n fc ,Af |nAfn,t-,Af>fl (3.33)
O O C C J J p
onde novamente as condições (3.30) e (3.31) restringem as somas.
A relação entre os coeficientes (3.29) e (3.33) é dada por
21
W(JL L\l tI*A»)a b c
(3.34)
Usando as relações (3.28) e (3.29), com X«0, A'»£ , temos
a a c c
,0)
n 5
(3.35)
Através da relação (3.15) e das propriedades de simetria dos coe
ficientes de Racah, temos
[ ]" l / t óv í3*36)
(3.37)
Podemos e"%tão e s c r e v e r (3 .^5) f inalnvente como
22
n I n Ia a c c
(3.38)
e cada componente em (3.26) fica expressa nas coordenadas rela-
tivas de Jacobi.
Como as forças que usaremos não dependem de spin ou
isospin, podemos fazer toda nossa análise no espaço de configu-
ração, de modo que encerramos aqui nossa discussão sobre a fun-
ção de onda.
Passemos, então, a considerar os elementos de matriz
na base que acabamos de construir.
23
4. Elementos de Matrix do Hamlltoniano Intrínseco
Consideramos o hamlltoniano do nosso problema,
n nH - fiw/2 I (p*)2 + I [Voa(8,t) + Vc(s,t>] +
n+ t V, <s,t,k> , (4.1)
s<t<k-3 3a
ja tomando as variáveis como estando adimensionalizadas e sendo
n«4 o numero de partículas. 0 primeiro termo é a energia clnéti-
ca; V ç é o potencial Coulombiano, tomando as partículas como sen
do pontuais; V a a é o potencial de dois corpos e V 3 o o potencial
de três corpos. V , V e V- dependem das coordenadas relati -
vas das partículas. As duas ultimas somas são, respectivamente ,
sobre o número de pares e ternas possíveis em um sistema de qua-
tro partículas.
0 potencial de dois corpos que vamos considerar foi cora
truldo por Ali e Bodmer1 '. São potenciais o-a fenomenolôgicos de
pendentes do momento angular relativo e foram obtidos para l>0,2,4.
Seus parâmetros foram ajustados a fim de reproduzir os defasaroentos
experimentais 6Q, 62 e 6* associados com o espalhamento a-a.Esse
potencial é uma superposição de gaussianas atrativas e repulsivas.
Explicitamente/ o potencial de Ali-Bodmer é indicado por
[V[VR. e xP (^R. ^ + VAfJl-0,2,4 * * *
(4.2)
Usaremos o potencial (d' d., d.) de Ali-Bodmer cujos pa
râmetro:; estão listados na tabela abaixo.
24
i
0
2
'K.. "'
4 75
MO
; * •*••
j , 0
i o
; 0
fr.r
. 7
.7
.7
! ) V, (MeV)
-130
-130
-130
0
0
0
(fnT1)
.475
.475
.475
Tabela 4.1 - Parâmetros de potencial de Ali-Bodmer (dl d- d.)
O
tipo
V3cx(rl'r2'r3] VÜ3
ãe três corpos é uma gaussiana atrativa do
rl3 + r23 (4.3)
Par**; esta coiaponente do potencial tomamos dois poten-
ciais cujos pa:l:ietros V_- e X foram ajustados de formas diferen
tes. Primeiramente, consideramos o potencial de Portilho e Coon
(16), que ajusla a emergia de liçaçío do x C e os "gaps" entre osO- .4-
primeiro estados O' e 2' . fcssc--s autores obtiveram assim um poten
ciai de 3 corporj alr tivo cie poucn intensidade e longo alcance .
Os parâmetros << jur.l; :<-•; -.jr, encontrara-se na tabela (4.2).
O Kc.'.;urnr;.o poirrjcial estudado foi construído por Oga-
sawara e Iijurr "' i . íoua parâraetros foram ajustados para reprodu
12zir o raie o a nergia de.- ligação do 'c - Este potencial e muito
mais intonco do cn;." <> a^terjor, mas de alcance bem menor como po
òe ser visto na t-jbela (4.2).
í "03 ( M e V )
-1'.''..''1
-200
25
Voltemos agora â discussão do hamiltoniano. Estamos interes_
sados na parte intrínseca H_ do hamiltoniano H dado em (4.1), que
ê obtida quando subtraímos a energia do centro de massa,
n • l 2
Hj - H - nu/2nl s£ 1 (pe)| (4.4)
onde o momento do centro de massa ê dado nas coordenadas de Jaco
bi por
Pd = lM» l (ps) . (4.5)
Por conveniência, somamos e subtraímos de (4.4) o termo
(4.6)
e obtemos para n=4, nas coordenadas relativas de Jacobi,
n ,
s,t=l s t s=l s
TT [*l * *l * ? c + x a + "b + x c j + 6[V<.O<V+Vc«x«>
V 3o ( W • <4"7)
Os fatores 6 e 4 que aparecem nesta expressão indicam o
número de pares e ternas, respectivamente, existentes num siste
ma de quatro partículas. 0 primeiro termo de Hj é o hamiltonia-
no de três partículas nas coordenadas $a, Xj,^, e m um potencial
de O.H., cujos autovalores são dados por
E * [N + 9/2] Ru (4.8)
sendo N*2x(n +n.+n ) + ^a+^K^^c ° n" m e r o â e pantos total.
Podemos, agora, escrever os elementos de matriz de Hj na
base (3.26) como
[ /\H,H + 6 < N' |VO(J(X
"1, -f. 4 < y' |y. (y . y.')ln> (A
26
onde V designa genericamente todos os números quânticos do esta
do de 4 partículas. No nosso problema, W representa os números
quânticos que aparecem em (3.17) .
Faremos agora uma análise variacional para a energia. Co-
mo já foi discutido anteriormente, podemos fazer o calculo va-
riacional somente no espaço de configuração. Escrevemos nossa
função de onda variacional como uma combinação linear de funções
de osciladores harmônicos, ou seja,
|W> = ,••. = z a(n1£1,n2£2,n;j£3 )In1£1,n2£2,n3A3)s (4.10)
onde os estados !n, £, ,n2£2,n_í,,)s são os discutidos na seção (3)
e o índice S serve para indicar que já estão simetrizados. Os
coeficientes a(n,£, ,n2í.2,n3H3) são os parâmetros variacionais do
problema. O parâmetro do oscilador será variado discretamente una
vez que entra na analise de forma não linear.
Faremos agora uma aproximação até N=8, que corresponde a
tomar 22 componentes para a função variacional, como foi mostra
do na tabela (3.3) . O número de quantos total N é dado por
N = 2n, + SL^ + 2n2 + l^ + 2n3 + ^3 • (4.11)
Queremos então minimizar
E = í <fr* Hj <() d T (4.12)
sujeita ao vínculo usual de normalização, isto é,
<j>* d> dr = 1 . (4.13)íEste problema é equivalente à diagonalizaçao da matriz do
hamiltoniano H na base | ) g . A matriz a ser diagonalizada ê de
dimensão 22 como mencionamos acima. Faremos as aproximações su-
cessivas de 0,2,4,6 e 8 quantos que correspondem a diagonalizar
27
mente. Diagonalizamos, portanto, a matriz de 8 quantos e sua sub
matrizes nos espaços mencionados, referentes a números menores
de quantos.
Calculemos, então,os elementos de matriz do hamiltonianoin
trínseco com relação aos estados (3.26). Estes estados es-
tão escritos em termos de estados nas coordenadas ' de Kramer -
-Moshinsky do tipo (3.17) e podem ser desenvolvidos em termos de
estados nas coordenadas de Jacobi pela relação (3.38). 0 primei-
ro termo que aparece em (4.9) jã está diagonalizado. Os elementos
de matriz para os outros termos são essencialmente elementos de
matriz dos tipos seguintes
(4.14)
(4.15)
Em (4.14) temos as diversas contribuições de dois corpos enquan-
to que (4.15) dará a contribuição do potencial de três corpos
Precisamos então escrever os "bras" e os "kets" de (4.14) e (4.15)
nas coordenadas de Jacobi. Para icco utilizamos os coeficientes
de transformação (3.38) correspondentes, discutidos anteriormen-
te , resultando
â â
nf
onde assomas estão restritas pelas propriedades dos brashlnsketsS
28
aparece em (4.16) pode ser expresso em termos de integrais de
Talml, isto ê,
<n»il||f(r)l|nt> - Z B(n'*',nH,p)I (f)P P
onde Bin**1 ,n*,p) , 1/2 (*+*•) < p < 1/2 (Ul1) + n + n'( são coe-
ficientes conhecidos e tabelados por Brody e Moshinsky (26)
P (p+3/2)
são as integrais de Talmi de f(r)
f(r) dr (4.17)
(27)
As integrais de Talmi que nos interessarãs podem ser obti-
dos da tabela abaixo, de fácil construção à partir da definição
(4.17).
f(r)
r*
e -« 2 r 2
l / r
r(p+X/2 +3/2r(P + 3/2;
( i+« 2rp - 3 / 2
P1.
r(p + 3/2)
Tabela 4.3 - Integrais de Talmi
Podemos então escrever o elemento de matriz reduzido que
aparece em (4.16), como
V c ( X a ) " fiw Va
( 1 + O R A ) 1 * 3 / 2 d
29
NOB resultados acima, a freqüência dos osciladores está
contida em
e = -^- . (4.19)m0c
2
onde m0c2 • 0.511 MeV ê um fator de escala de energia arbitrá-
rio, ao qual também serão referidas todas as intensidades dos
diversos potenciais presentes. Isto está indicado pelas letras
minúsculas representado os potenciais, isto é, as diversas ener
gias estão dadas em unidades de m e 2 . As constantes a *ot. e te
são definidas por
V A mac2m0c
sendo n^ a massa da partícula alfa. Aproveitamos a oportunidade
acima para introduzir a constante3 que aparecerá em seguida.
Notamos em (4.16) que se trocamos os pares (n^J^) ++ (naí. )
ou (níM) "*""*• (n!^í) ou ambos não vamos obter resultados novos ,
pois o único lugar onde aparecem ê nos brashinskets, e usando as
propriedades de simetria destes coeficientes [Apêndice (A.9)j ,
vemos que (4.16) é invariante pelas trocas mencionadas. Levando
isto em conta, diminuímos drasticamente o número de elementos de
matriz que aparecem no cálculo de Hj, o que reduz bastante o tem
po de computação.
Para o elemento de matriz da componente de três corpos do
potencial (4.15) teremos,
s naAa Vd Vc
^ • n ' ml L l « l « I «1
30
K *«'"£> *íJ lV3a(Xa'V H V a ' V b * (4'21)
onde as somas estão restritas novamente pelas propriedades de
simetria dos brashlnskets. Uma vez que podemos escrever o poten
ciai de 3 corpos como
- f(Xa).f(Xb), (4.22)
o elemento de matriz reduzido pode ser fatorizado da seguinte
forma
-3»X*
'os'";1;!'6
(4.23)
em termos das integrais de Talmi. Os índices de soma p e q assu-
mem os valores
l a í p í í a + n i + na e lb - q * °b 4 "b * lb '
Novamente podemos usar as propriedades de simetria dos
brashinskets e brashinskets generalizados, que são expressos em
termos de produto de brashinskets usuais como podemos ver em
(A.13), do apêndice. Notamos que quando trocamos os pares
(n.tj) ou (n!£j) *•*• (nU!) não obtemos nenhum resulta••»•
do novo.
31
Resumindo, os elementos de matrix do hamiltoniano intrín
seco têm a seguinte forma
' ' 3 *3
«Í2
+ 4 s<n{»i,nJtJ,nJ»j|v03 exp[-A (r^+r^+r^ ^ ^ ^ g
(4.24)
onde o segundo e o terceiro termo são desenvolvidos em elemen-
tos de matriz do tipo (4.16) e (4.21), respectivamente.
O cálculo dos elementos de matriz (4.24) é bastante sim-
plificado do ponto de vista computacional quando usamos as pro
priedades de simetria discutidas. Porém, notamos que o elemen
to de matriz (4.21) do potencial de três corpos utiliza muito
os brashinskets generalizados. Estes coeficientes, entretanto,
requerem muito tempo de computação. Com o intuito de minimizar
os custos operacionais, além de tabelas, fizemos um novo cãlcu
Io expandindo a gaussiana de V. . A formula final obtida é es-
crita e;n termos de coeficientes de Racah e funções hipergeomé-
tricas, reduzindo os custos de computador a menos da metade do
valor original*. Vamos, então, em seguida, colocar em uma for-
ma mais conveniente, para propósitos de computação, o elemento
de matriz de três corpos, a saber,
MAT3
32
onde
f(Xa,xb) - h (xa). g(Xb) « e-3X(X2+X*) 3XX2 -3XX2
a e ^
(4.26)
Uma vez que a função (4.26) é separ&vel, fazemos uma no
va mudança de, coordenadas. Inicialmente passamos para as coor
denadas y de Kramer-Moshinsky (2.14) e em seguida usamos, pa
ra obter coordenadas que nos facilitarão nos cálculos posterio
res, a seguinte transformação ortogonal,
y - .072 (y2- y3)
y - /I72 (y, + y,)
(4.27)
Assim, teremos
A - - * A - hU . 2 e )
e (4.26) fica
f(Xa,Xb) = e . e (4.29)
Expandimos em seguida a segunda exponencial de (4.29) em
termos de harmônicos esféricos e funções de Bessel, usando a
relação (28>
at>)e-Y(a-t>)
e-y(a +b
(4.30)
onde o prõtuto escalar dòs (f „ é dado por (29)
33
06 C são harmônicos esféricos modificados, definidos como
Y £ a . (4.32)2jt+i
£<*
Tomando p • /? y^, temos finalmente que
47r í (")m (ir* e"A(5t+T?)
(4.33)
Faremos, agora, uma mudança de base dos estados em (4.25)
para estados nas coordenadas (4.27). Os números quânticos n.,H,
se referem a coordenada y, e na*a, ^^b s e r e f e r e m ^ y e Y( re£
pectivamente. Então, usando a eq.(A.6) do apêndice, temos,
(4.34)
Os coeficientes que aparecem em (4.34) são brashlnskets
usuais, uma vez que a transformação (4.27) é Idêntica â (A.6)
que define tais coeficientes. Em seguida ãesacoplamos os estados
(4.34) em um produto de dois estados de oscllador, da seguinte
forma
iVi'V.'Vb» - I V.'Vi-Vb' <-> 1+a"b -
a a
34
onde
conforme (2 .9) .
Então, usando (4.29) e (4.35) podemos escrever o elemen
to de matriz (4.25) como
MAT3 = Z Z (n 1 ,n.iL,*. |n,i.,n,L ,1.)
Vi 3 j
00) í £aVa waI° 0 ) ínâ£a
• I V Í ^ V W • (4-36)
0 primeiro elemento de matriz que aparece nesta expres-
são, o elemento de matriz reduzido, pode ser calculado facil -
mente usando integrais de Talmi, como fizemos anteriormente.Pa
ra o segundo elemento de matriz, inicialmente desacoplamos o
"bra" e o"ketn correspondentes de acordo com
w • L iViViVbV^Vb^iy^- (4-37)2 o
Em seguida usamos a expansão para a exponencial em (4.33)
obtendo para o segundo elemento de matriz a expressão
1
35
Z Ztin ro.m.
(2*b+l)
1/2
3£(2iXpY) |n±l±) (4.38)
onde usamos o teorema de Wlgner-Eckart. Podemos então resolver
a integral em (4.38), Integrando primeiro em $ e depois em p.
Assim,
Bin'f n. f (3/2) T (p + H/2 •>• 3/2)
r(p+
+ p + 3/2, £ + 3/2 » XV/X+1 ) (4.39)
onde usamos o resultado (30)
!>(ax) dx
h
(4.40)
36
A fjnção .F. é a função hlpergeometrlca confluente. In-
tegrando agora em p teremos,
* -#.«•._..*.„ +3/^; Alp
r(qU/2+3/2)B(n!l'# nJL,q)
q r(q+3/2)
,P, (p + £/2 + 3/2, q + 1/2 + 3/2;* + 3/2 ; ^ ) (4.41)(X+l) (2A+1)
KI^ usamos o resultado 7.621/4 - pg 860 de "Table of Integral,
Series, and Products" - I.S. Gradshteyn - I.M. RyzhiJc (Academio-
-Press-1965).
Resumimos estes resultados escrevendo (4.36) sob a for
ma
MAT3 - Z Z Z (í.OíO\t\O)(l.OS.O\Z'O) (SI)1 x
(21+1) ,
^ +3/2)
r<q+3/2) r(p+3/2) rd+3 /2 ) (X+l ) P + t / 2 + 3 / 2
2F. (p + A/2 + 3/2, q + i/2 + 3/2; A + 3/2 ; 2-^ ) .
1 (X+l) (2X+1)
(4.42)
37
onde foram usadas propriedades conhecidas dos coeficientes de
Clebsch-Gordan e de Racah. Notamos novamente que se trocamos os
pares, agora (n.í..) *-*• (n, l^) ou (ní í,!) •»•-*• (n^í^) , nenhum re-
sultado novo e obtido e que as somas em (4.42) estão restritas
pelas propriedades do brashinskets. Levando em conta ainda as
propriedades dos coeficientes d& Clebsch-Gordan e brashinskets
envolvidos na soma (4.42) verificamos que todos os índices &'s
de soma assumem apenas valores pares.
Passaremos agora a análise dos resultados obtidos dia-
gonalizando a matriz do hamiltoniano intrínseco de 8 quantos e
suas submatrizes nos sub-espaços mencionados anteriormente.
J
38
5. Resultados e Conclusões
Neste trabalho, como jã foi mencionado, adicionamos ao
(9)potencial a-ct de Ali-Bodmer , um potencial de três corpos, des
crito em termos de uma gaussiana e com parâmetros ajustados fe-
nomenologicamente.
Estudamos os potenciais sugeridos por Portilho-Coon
e Ogasawara-Hiura , nas aproximações de ate 6 e 8 quantos, res
pectivamente. O primeiro potencial foi ajustado para reproduzir
a energia de ligação do estado fundamental e os primeiros "gaps"
+ + 12
0 e 2 do C. Ê um potencial de pouca intensidade e longo al-
cance (tabela 4.2). Os parâmetros do segundo potencial usado, fo
ram ajustados para reproduzir o raio e a energia de ligação do es12
tado fundamental do z. É um potencial de grande intensidade ecurto alcance, como pode ser visto na mesma tabela.
Inicialmente, fizemos os cálculos para a energia de li-
gação usando somente o potencial de Ali-Bodmer de dois corpos, e
os resultados obtidos confirmam aqueles encontrados por Mendez-
-Moreno, Moreno e Seligman , isto é, encontramos, fazendo uma
aproximação de 10 quantos, um mínimo da energia em e « 13 e uma
energia de ligação de -4.8 MeV, como pode ser visto na tabela
(5.1). O valor experimental da energia de ligação do O em rela
ção â dissociação em quatro partículas alfas, isto é, 0(y,4ct) ,
é de -14.5 MeV ( 3 l ).
Podemos notar que a energia obtida usando somente o po-
tencial de dois corpos de Ali-Bodmer é de aproximadamente 30% do
valor experimental. Esta foi uma das razões que nos levaram a e£
tudar a contribuição de uma força de três corpos no 1 6 0 .
39
Os resultados apresentados nas tabelas (5.1) e (5.2) fo-
ram obtidos usando somente o potencial de 2 corpos ate 8 quantos.
O melhor valor da energia de ligação na aproximação de 8 quantos
é de -3.53 MeV, com e « 13, enquanto que na aproximação de 6 quan
tos é de -2.92 MeV, com e = 11. Notamos então, como era de Be
esperar, que quanto maior é o número de quantos usado na aproxi-
mação, melhores são os resultados obtidos, o que pode ser visto
também na figura (5.1).
Os cálculos usando potenciais de três corpos foram fei-
tos nas aproximações de 6 e 8 quantos. A aproximação de dez quan
tos requer um espaço de dimensão 40 enquanto que para 6 e 8 quan
tos a função variacional tem 11 e 22 componentes, respectivamen-
te (ver tabela (3.3)), o que implica num tempo de computação muJL
to menor e jã nos dá uma boa idéia a respeito do método utiliza-
do neste trabalho e das contribuições dos potenciais de três cor
pos, como veremos.
Para o potencial de Portilho-coon/ obtivemos a energia
mínima de -25.80 MeV, em e = 11, para N • 6. Fizemos a aproxima-
ção somente até 6 quantos, uma vez que para este valor de N o
sistema jã está sobreligando, o que pode ser visto na tabela (5.3).
A tabela (5.4) nos mostra os níveis de energia O para aquele po
tencial na aproximação de 6 quantos.
Para o potencial de Ogasawara-Hlura, fizemos a aproxima
ção até 8 quantos. A energia mínima obtida foi de -4.74 MeV em
e • 15 (tabela (5.5)). A tabela (5.6) nos mostra os níveis de ener
gia para esse potencial.
A figura (5.1) nos mostra a variação da energia, obtida
através da diagonalização da matriz do hamiltoniano em função do
parâmetro c do oscilador, para os diversos potências e aproxima-
40
Comparando os resultados encontrados quando adicionamos
a força de três corpos com aqueles em que usamos somente a força
de dois corpos, notamos que a contribuição da força 3-o é ^pre -
ciãvel. No caso do potencial de Portilho-Coon, a contribuição é
de aproximadamente 22.9 MeV para N = 6, ou seja, aproximadamente
5.7 MeV por terna de et, fazendo com que o sistema sobreligue.
Para o potencial de Ogasawara-Hiura, esta contribuição
é de cerca de 1.2 MeV para N = 8, ou seja, 0.3 MeV por terna de
a» o que eqüivale a aproximadamente 27% do resultado total obti-
do.
Verificamos que para N = 8, isto é, 22 componentes na
função de onda, usando o potencial de Ogasawara-Hiura jã obtive-
mos praticamente a mesma energia que encontramos usando somente
a força de dois corpos com N * 10, isto é, com 40 componentes. Es
peramos, portanto, que para uma aproximação maior, por exemplo
N « 10, seja encontrado um resultado bastante mais próximo do ex
perimental, uma vez que na aproximação de 10 quantos a dimensão
do espaço praticamente dobra.
Além de aumentar o número de quantos na aproximação, ou
tra proposta seria tomar uma função variacional com componentes
de outras simetrias no espaço de configuração além da simétrica.
Fizemos também um estudo dos intervalos de energia en-
tre os primeiros níveis 0 . As tabelas (5.7) e (5.8) nos mostram
os resultados obtidos para os diversos valores do parâmetro c ,
nas aproxirncjçl:3 de 6 e 8 quantos. Podemos notar que para N = 8,
o £ que mo?'r.r ::c ajusta ao experimental é da ordem de 13.
A i"..•-" c. i'">.<)) nor, rnontra os valores desses "gaps* para o
c que clã a energia mínima em cada caso. Notamos que para N = 80s
41
do valor experimental/ o que indica que a aproximação de 6 quan-
tos ê ainda muito pobre. Estesresultados podem ser melhor apre -
ciados, observando as figuras (5.2) e (5.3).
Atualmente» J.N. Maki , está calculando o fator de
forma para o O usando o potencial de Ogasawara-Hiura. Espera -
mos que estes resultados sejam bons, uma vez que o "overlap" en-
tre a função obtida usando o hamiltoniano completo e a obtida
usando somente o potencial de Ali-Bodmer é muito bom, a saber,
<v |r > * 0.9919. Cálculos feitos anteriormente usando sõ a fcr-
ça de dois corpos mostraram bons resultados para o fator de
forma, espera-se, portanto, poder melhorá-los. Para o potencial
de Portllho-coon também encontramos um grande "overlap", isto i,
<V 2|Y,> • 0.9999, o que indica que o potencial desses autores não
interfere muito na função de onda.
No caso do potencial de Portilho-Coon, apesar de sua pe
quena intensidade, acredita-se que a grande contribuição para a
energia encontrada seja devida ao longo alcance deste potencial,
uma vez que a intensidade do potencial de curto alcance de Hiura
-Ogasawara sendo cerca de trinta vezes maior não indica que vá
haver sobreligação do sistema.
Ê provável que a força de três corpos não seja tão efe-
tiva nos estados excitados. Se assim for, será necessária muita
cautela ao se usar esses estados no ajuste dos parâmetros de tais
potenciais.
?abela (5.1) - Oxigênio - Est. Fundamental - Pot. Ali-Bodmer - 2 corpos
*"* 3
5
7
9
11
13
15
17
0
53.21162903
111.36330780
178.86131043
250.095563
321.75362807
391.95457819
459.67700207
524.41131096
2
22.1002442
43.1334341
69.6700677
100.631026G
134.9297104
171.6050492
209.8569261
249.0420760
4
10.8415142
16.7491497
24.6481235
35.4797761
49.4729355
66.4690212
86.1275741
108.0427421
6
5.9581120
3.6863610
0.1134481
-2.5373824
-2.9235966
-0.4354460
5.0567374
13.4132897
8
-3.2499505
-3.5318903
-3.4299180
-2.2272995
10
-4.79998542
N * n© de quantos
43
Tabela (5.2) - Oxigênio - Níveis de Energia - 8 quantos - Ali-
-Bodmer - 2 corpos.
N s x n °e >w
11
13
15
17
1
-3.2499505
-3.5318903
-3.4299180
-2.2272995
2
1.1900570
2.9402668
6.2774038
11.2941931
3
10.4833100
16.6273119
25.5270933
36.6655908
4
13.8371588
23.9150437
38.8192150
57.4466611
44
Tabela (5.3) - Oxigênio - Est . Fundamental - Pot. do Portilho
- Coon - 3 oorpos.
^ v N
3
5
7
9
11
13
15
17
0
32.36598142
87.98779136
154.2751977
224.8009206
295.99387415
365.86612406
433.34393843
497.88912571
2
4.8625078
22.3947784
47.1539429
77.0403986
110.6186355
146.7768560
184.6392442
223.5203301
4
-4.5602090
-2.4674062
3.4245057
13.0183205
26.1665587
42.5463914
61.7342655
83.2775499
6
-9.2154723
-15.1093931
-20.6287731
-24.533019
-25.8006575
-23.9661547
-18.9778380
-11.0215868
45
Tabela (5.4) - Oxigênio - Níveis de Energia - 6 quantos - Porti
lho - Coon - 3 corpos.
3
5
7
9
11
13
15
17
1
-9.2154723
-15.1093931
-20.6287731
-24.5330190
-25.8006575
-23.9661547
-13.9778380
-11.0215868
2
-3.1832689
-5.7247550
-6.1429910
-3.7355585
1.6288228
9.7961692
20.4901437
33.3898585
3
-1.3462320
2.6879177
11.6769769
24.3863842
39.5459336
56.2941172
74.1929426
93.0167647
4
6 .8421488
17.6225276
32.4988300
51.5432782
74.8533601
101,0339277
125.3209805
148.3877984
46
Tabela (5.5) t Oxigênio - E s t . Fundamental - Po t . Ogasawara-Hiura
3 corpos.
\
3
5
7
9
11
13
15
17
0
49.69807175
99.44338318
154.1805382
209.5466418
263.34743497
314.56448259
362.80053655
407.98203392
2
21.5629585
41.0958625
64.8943242
91.8006588
120.7621066
150.9231615
181.6282539
212.3936665
4
10.8035346
16.5482332
23.P633563
33.8164655
46.2095148
60.9110112
77.5558384
95.7507015
6
5.9505728
3.6263487
-0.1115684
-3.1478611
-4.2714347
-2.9854343
0.7623613
6.7906568
8
-4.3780778
-4.6167259
-4.7365826
-4.0828504
47
Tabela (5.6) - Oxigênio - Níveis de Energia - 8 quantos - Ogasawara
- Hiura - 3 corpos.
11
13
15
17
1
-4.3780778
-4.6167259
-4.7365826
-4.0828504
2
0.4277836
1.9150139
4.7904288
9.0771487
3
9.2344732
14.1294583
21.7240152
31.2745528
4
11.5225863
18.6972531
29.5249386
43.2124833
20.0L
48
, AL»-BOOMER
100
06 A** WA* A - U I V * A
AH-BOOMERH - 8
-10.0
- 2 0 . »
- 2 5 . 0
49
Tabela (5.7) - Primeiro intervalo de energia em função de e -
(02 " °1) "* * 6
e
3
5
7
9
11
13
15
17
2 Corpos
4.731
8.745
14.144
20.574
27.260
33.625
39.353
44.313
Portilho-Coon
6.032
9.385
14.486
20.798
27.429
33.762
39.468
44.411
OgasawaraHiura
4.720
8.705
14.011
20.295
26.814
33.028
38 651
43.573
Experimental
6.05
so
Tabela (5.8) - Primeiro intervalo em função de e. (02 - 0.) -> N=8
e
11
13
15
17
2 Corpos
4.440
6.472
9.707
13.521
Ogasawara/Hiura
4.806
6.532
9.526
13.160
Experimental
6.05
51
Tabela (5.9) - A. =» (o. - O.) para o e que dá energia mínima,
Experimental
Ali - Bodmer
e = 13 N =8
Ogasawara-Hiura
e - 15 N = 8
Ali - Bodmer
c «11 N « 6
Ogaswara-Hiura
r • 11 N = 6
Portilho -Conn
e = 11 N = 6
6.05
6.472
9.526
27.260
26.814
27.429
52
I ACM
\o\o
Ogasawara-Hiura -9-526
Ali-Bodmer -6.472
Exper. - 6.05
N-8
AE - (Oj - Oj)
Fíg.(5.2)
Portilho-Coon
27.429
Og«sawara-Hiur«
26.814
AE 0p <M
cg
N>6
cg
Fig. (5.3) 11
Exper. - 6.05
53
6. Apêndice - Coeficientes de Moshlnsky usuais e generalizados
Partindo de um problema de dois corpos definiremos os coe
ficientes de Moshinsky ou brashinskets e os coeficientes de Mo-
•hinsky generalizados, que são úteis quando estudamos o problema
de quatro corpos.
Definimos em (2.9) os estados de duas partículas nas coor
denadas de laboratório. Ê interessante escrevê-los em termos de
estados nas coordenadas relativas. Usando o sistema de coordena-
das relativas de Jacobi para duas partículas definido em (2.11)-
-(2.12)f e seus respectivos momentos, isto ê,
xa = /I75 (xj- x2) , í a - /I7? (p\ - p2) (A.i)
Xb - /I72 (x^ x2) , ? b - /I7Í (px + p2) , (A.2)
escrevemos os estados em termos de X e X.. Neste sistema de coor
denadas os estados de duas partículas serão dado por
lnaWb'AM> - V a a S V b(A.3)
onde A e M são os mesmos que em (2.9) , de acordo com a relação
x p 2
V mK + tb . (A-4)
Da mesma forma
^ \ t x^ • x2) » 1/2 ($1 • ^ -f + X
54
Podemos então escrever os estados (2.9) nas coordenadas
de laboratório como uma combinação linear dos estados (A.3) , da
seguinte forma
• l |na*a»ni)*|)#AM> * <n al a
nb*b(A.6)
onde os coeficientes da expansão são os coeficientes de (toshinsky(26)que estão tabelados em .As somas em (A.6) são finitas e res
tritas por
+ Jtfa, (A.7)
devido a equação (A.5). Os números quânticos na'*a'nw e ^K
teiros não negativos, sendo que £ e t. devem satisfazer a regraa o
de triangularidade para acoplamento de momentos angulares
l*a " *bl - A - la + Ab . (A'8)
Pode-se ainda demonstrar que esses coeficientes são inde-- » (18)pendentes do número quântico M e que possuem algumas rela-
ções de simetria' '. As que nos serão úteis no presente traba-
lho são as seguintes
<na£a'nb£b'A'nlJll'n2Jl2'A * "Hb-A
,n1)í1,A> (A.9)
Na equação (A-6) quando relacionamos os estados nas coor-
denadas de laboratório com os estados nas coordenadas de Jacobi,
usamos a seguinte transformação
w/4 -sen w/4
n/4 cos w/4 / \ x2(xj " \A7T m ) \ x2) " [sen,,
55
de onde vemos imediatamente que os brashinskets estão associados
1 uma rotação de tr/4. Queremos agora generalizar para um ângulo' (34)8 qualquer, ou seja ' ,
cos 0/2 -sen 8/2
sen 8/2 cos 6/2(A.11)
Os estados de duas partlculus nas coordenadas (X. X. ) estarão
conectados com os estados nas coordenadas ($.,x~) através da ex-
pansão
Vba qual define os coeficientes
(A.12)
I I exp[(2nd+td-2nc-*c)i 8/2] (-)
< n c V n d V A ' n a V V b » A > <nclc'nd*d'A ln
(A.13)
que são os parênteses de transformação para rotações por um ân-
gulo arbitrário 8/2, denominados coeficientes de Moshinsky gene
ralizados e foram derivados em . Algumas propriedades desses
coeficientes são discutidas na referência * '. Pode-se ainda de
monstrar que esses coeficientes são reais.
As somas em (A.13) são finltas • restritas pelas proprle
dades dos brashinskets.
Uma fórmula fechada e bastante conveniente para programas
de computação foi recentemente deduzida por Trlifaj(37).
i
56
7. Refere «
1. G.Gamov, Z.Physik 52 (1928) 510.
2. D.R. Harrington, Phys. Rev. 147 (1966) 685.
3. C.C.H. Leung e S.C.Park, Phys. Rev. JL87 (1969) 1239.
4. Prog. Theor. Phys. Supl. £2 - (1972).
5. G.F. Bertsch e W. Bertozzi, Nucl. Phys. A165 (1971) 199.
6. A. Osman, Phys. Rev. Ç4 (1972) 302.
7. G. Fâldt e L. Gislen, Nucl. Phys. A254 (1975) 341.
8. L.R. Hafstad e E. Teller, Phys. Rev. 5_4 (1938) 681.
9. S. Ali e A.R. Bodmer, Nucl. Phys. 80 (1966) 99.
10. R.M.Mendez-tforeno, M. Horeno e T.H.Seligman, Nucl. Phys. A221
(1974) 381.
11. V.C.Aguilera-Navarro, O.Portilho e R. Yamaoka, Rev.Bras.Fis.
4, (1974) 107.
12. V.C.Aguilera-Navarro e O. Portilho, Ann .Phys. (N .Y), 107 (1977)
126.
13. R.Tamagaki e Y. Fujiwara, Prog.Theor.Phys.Supl. 61 (1977) 229.
14. L.M.Delves e M.A.Hennell, Nucl.Phys. A168 (1971) 347.
15. J.Zofka e M.Sotona, Czech.J.Phys. B24 (1974) 1250.
16. O. Portilho e S.A.Coon, Z.Physik A290 (1979) 93.
17. H.Ogasawara • J.Hiura, Prog .Theor .Phys. 59_ (1978) 655.
18. M.Moshinskyt "The Harmonic Oscillator in Modern Physical
From Atoms to Quarks", Gordon and Breach, New York, 1969.
19. M.Moshinsky, Nucl.Phys. 13 (1959) 104.
20. P.Kramer e M.Moshinsky, "Group Theory of Harmonic Oscillator
and Nuclear Structure", em "Group Theory and Applications"
(E.M.Loebl, Ed.), Academic Press, N.Y., 1968, pg.384.
21. D.M.Brink e G.R.Satchler* "Angular Momentum", Clarendon Press,
Oxford, 1968 - 2a. edição, pg.41.
22. Ref.21, pg. 142.
23. V.C. Aguilera-Navarro, Tese de Doutorado, Universidad Nacional
Autônoma do Mexico, 1969, pg. 47,
24. Ref. 23, pg.34.25. V.C.Aguilera-Navarro, Rev.Mex.Fis. 2£ (1971) 31.26. T.A. Brody e M. Moshinsky, "Tables of Transformation Brackets",
Gordon e Breach, New York, 1967.27. I . Talmi, Helv. Phys. Acta 25 (1952) 185.28. Ref. 21^ pg. 151.
57
30. M. Abramowitz e I.A. Stegun, "Handbook of Mathematical Func-
tions", Dover Public, N.Y. (1965), pg. 486, n9 11.4.28.
31. F. Ajzenberg-Selove e T.Lauritsen, Nucl.Phys.il (1959) 1.
32. J.N.Kaki, tese de mestrado, IFT, São Paulo, 1979.
33. M. Moshlnsky e T.A. Brody, Rev.Mex. Fis. 9 (1960) 181 e Ref.
26.
34. A.Gal, Ann. Phys. (N.Y.), 49 (1968) 341.
35. Ref. 18, pg. 42.
36. V.C.Agullera-Navarro, T.A.Brody e J.Flores, Rev.Mex.Fis.19
(1970) 303.
37. L. Trlifaj, Phys. Rev. 5C (1972) 1534.