decreto nº 31.817 - regulamento de organização básica do cbmdf

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  • 8/6/2019 DECRETO N 31.817 - Regulamento de Organizao Bsica do CBMDF

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    DECRETO N 31.817, DE 21 DE JUNHO DE 2010.

    Regulamenta o inciso II, do artigo 10-B, da Lei n 8.255, de 20 de novembro de 1991,

    que dispe sobre a Organizao Bsica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito

    Federal.

    O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuio que lhe confere o

    artigo 100, inciso VII, da Lei Orgnica do Distrito Federal, e tendo em vista o disposto

    no artigo 10-B, inciso II, da Lei n 8.255, de 20 de novembro de 1991, DECRETA:

    TTULO I

    DA ESTRUTURA GERAL

    Art. 1 O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal CBMDF, estrutura-se em

    rgos de direo, de apoio e de execuo, de acordo com o artigo 4, da Lei n 8.255,

    de 20 de novembro de 1991.

    1 Os rgos de direo geral so responsveis pelo comando e pela administrao

    geral da Corporao, a compreendidos o planejamento, o assessoramento e a

    elaborao de normas e diretrizes gerais necessrias Organizao, no cumprimento de

    suas misses.

    2 Os rgos de direo setorial so responsveis pela direo, planejamento setorial e

    execuo, bem como pela elaborao de normas e diretrizes necessrias ao

    cumprimento de suas misses especficas.

    3 Os rgos de apoio atendem s necessidades de pessoal, de material e de servios

    de toda a Corporao, realizando as atividades-meio.

    4 Os rgos de execuo realizam as atividades-fim, cumprindo as misses e as

    destinaes do CBMDF, mediante a execuo de diretrizes e ordens emanadas dosrgos de direo e a utilizao dos recursos de pessoal, de material e de servios.

    Art. 2 A organizao, o funcionamento e a definio de competncias dos rgos de

    direo geral e setorial esto estabelecidos no Decreto Federal n 7.163, de 29 de abril

    de 2010, na forma prevista no inciso I, do artigo 10-B, da Lei n 8.255, de 20 de

    novembro de 1991.

    TTULO IIDOS RGOS DE APOIO

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    CAPTULO I

    DA ESTRUTURA

    Art. 3 So rgos de apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal:

    ISubordinados ao Comandante-Geral:

    a) Centro de Comunicao Social;

    b) Centro de Inteligncia.

    IISubordinados Diretoria de Ensino:

    a) Academia de Bombeiro Militar;

    b) Centro de Estudos de Poltica, Estratgia e Doutrina;

    c) Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas;

    d) Centro de Treinamento Operacional;

    e) Centro de Orientao e Superviso do Ensino Assistencial.

    IIISubordinados Diretoria de Materiais e Servios:

    a) Centro de Manuteno de Equipamentos e Viaturas;

    b) Centro de Obras e Manuteno Predial;

    c) Centro de Suprimento e Material.

    IVSubordinados Diretoria de Sade:

    a) Policlnica Mdica;

    b) Policlnica Odontolgica;

    c) Centro de Assistncia Bombeiro Militar;

    d) Centro de Capacitao Fsica;

    e) Centro de Percias Mdicas.

    CAPTULO II

    DAS COMPETNCIASSeo I

    DAS COMPETNCIAS COMUNS

    Art. 4 So competncias comuns aos Centros, Academia de Bombeiro Militar e s

    Policlnicas do CBMDF:

    I assessorar o comandante ou diretor do rgo de direo ao qual estejam

    subordinados;

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    II promover estudos e anlises com vistas ao aprimoramento da gesto de suas

    atividades e da legislao pertinente;

    III expedir declaraes, certides e outros documentos especficos de sua

    competncia;

    IV colaborar com o Estado-Maior Geral no estabelecimento de indicadores de

    qualidade e produtividade, tanto dos recursos humanos e materiais empregados, quanto

    dos processos;

    V cooperar com o Estado-Maior Geral na formulao e no desenvolvimento da

    doutrina relativa sua rea de atuao;

    VIexercer outras atividades que lhe forem conferidas.

    Seo II

    DO CENTRO DE COMUNICAO SOCIAL

    Art. 5 Compete ao Centro de Comunicao Social do CBMDF, rgo responsvel pelo

    assessoramento do Comandante Geral nos assuntos de interesse Institucional que

    envolvam atividades de Comunicao Social, alm do previsto no artigo 4 deste

    decreto:

    I integrar-se diretamente aos diversos rgos da Corporao para a troca de

    informaes necessrias ao desenvolvimento dos estudos e projetos relativos

    Comunicao Social;

    IIplanejar e coordenar a realizao das solenidades de interesse institucional;

    IIIsensibilizar a sociedade quanto importncia da Corporao;

    IV contribuir para preservao das tradies, da memria e dos valores morais,

    culturais e histricos da Corporao;

    Vconcorrer para o fortalecimento do moral, da coeso e do esprito de corpo da tropa.Pargrafo nico. Quando necessrio, o Comandante-Geral do CBMDF constituir o

    Comit de Gerenciamento de Crise, coordenado pelo comandante do Centro de

    Comunicao Social e composto por militares da Corporao e por especialistas no

    assunto em questo.

    Seo III

    DO CENTRO DE INTELIGNCIA

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    Art. 6 Compete ao Centro de Inteligncia do CBMDF, rgo responsvel por planejar,

    orientar, coordenar e controlar as atividades de inteligncia, bem como executar aes

    relativas obteno e anlise de dados para a produo de conhecimentos destinados a

    assessorar o Comando-Geral da Corporao, em conformidade com a Doutrina

    Nacional de Inteligncia de Segurana Pblica, alm do previsto no artigo 4 deste

    decreto:

    I Realizar a anlise de situaes de interesse institucional, proporcionando

    diagnsticos e prognsticos, visando subsidiar o Comando-Geral e, eventualmente,

    outros rgos de Inteligncia;

    II subsidiar o planejamento estratgico da Corporao com a produo de

    conhecimentos especficos;

    IIISubsidiar as atividades preventivas e operacionais por intermdio da produo de

    conhecimentos e de aes especficas;

    IVadministrar os bancos de dados de classificao sigilosa disponibilizados ao Centro

    de Inteligncia;

    V produzir e difundir conhecimentos para os rgos de Inteligncia sobre situaes

    que possam desencadear crises, grave perturbao da ordem pblica, calamidades e

    outras intercorrncias que possam afetar a segurana pblica;

    VI preservar o sigilo institucional e governamental sobre necessidades de

    informaes, fontes, fluxos, mtodos, tcnicas e capacidades de inteligncia das

    agncias encarregadas da gesto da segurana pblica;

    VIImonitorar as informaes veiculadas nos diversos meios de comunicao, visando

    produo de conhecimentos de interesse da Corporao;

    VIII realizar investigao social de bombeiros militares e candidatos ao ingresso na

    Corporao;

    IXefetuar e controlar o registro, a emisso e suspenso de porte de arma de fogo, bemcomo emitir autorizao para trnsito de arma de fogo dos militares da Corporao,

    conforme legislao especfica;

    Xrealizar levantamento de dados operacionais referentes a situaes de risco vida e

    ao patrimnio, visando a adoo de medidas preventivas;

    XI realizar atividade de segurana de autoridade, quando determinado pelo

    Comandante Geral;

    XII confeccionar, dar publicidade e arquivar o Boletim Reservado da Corporao,bem como recolher e incinerar as cpias difundidas;

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    XIIIapoiar o planejamento da segurana orgnica dos diversos rgos da Corporao,

    quando motivado;

    XIVpromover a capacitao de recursos humanos na rea de inteligncia;

    XVconsolidar a doutrina de Inteligncia no mbito da Corporao.

    Seo IV

    DA ACADEMIA DE BOMBEIRO MILITAR

    Art. 7 Compete Academia de Bombeiro Militar, rgo incumbido das atividades de

    formao, habilitao e preparao de oficiais para a Corporao e, eventualmente, para

    outras corporaes, alm do previsto no artigo 4 deste decreto:

    Isupervisionar, controlar, coordenar e fiscalizar as atividades de docncia no mbito

    dos cursos que ministra;

    II planejar, coordenar, fiscalizar, controlar e executar as atividades de formao,

    habilitao e preparao de oficiais;

    IIIacompanhar a aplicao do ensino, aferindo-lhe, periodicamente, o rendimento;

    IV expedir certificados e diplomas, encaminhando-os Diretoria de Ensino, para

    homologao;

    Vmanter atualizados os registros das atividades escolares;

    VIpropor Diretoria de Ensino, normas que disciplinem as atividades de orientao

    psico-educacional e orientao profissional desenvolvidas na Academia;

    VIIpropor a atualizao de currculos e planos de disciplinas dos cursos que ministra;

    VIIIpropor intercmbio tcnico-cultural, em nvel nacional e internacional.

    Seo V

    DO CENTRO DE ESTUDOS DE POLTICA, ESTRATGIA E DOUTRINA

    Art. 8 Compete ao Centro de Estudos de Poltica, Estratgia e Doutrina do CBMDF,

    estabelecimento de ensino superior incumbido do aperfeioamento e dos altos estudos

    para oficiais em nvel de psgraduao e extenso, alm do previsto no artigo 4 deste

    decreto:

    Ipromover estudos sobre poltica e estratgia bombeiro militar;

    IIsupervisionar, controlar, coordenar e fiscalizar as atividades de docncia no mbitodos cursos que ministra;

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    IIIacompanhar a aplicao do ensino, aferindo-lhe, periodicamente, o rendimento;

    IV expedir certificados e diplomas, encaminhando-os Diretoria de Ensino, para

    homologao;

    Vmanter registros das atividades escolares;

    VIpropor a atualizao de currculos e planos de disciplinas dos cursos que ministra;

    VIIpropor intercmbio tcnico-cultural, em nvel nacional e internacional;

    VIIIfomentar a doutrina bombeiro militar.

    Seo VI

    DO CENTRO DE FORMAO E APERFEIOAMENTO DE PRAAS

    Art. 9 Compete ao Centro de Formao e Aperfeioamento de Praas do CBMDF,

    rgo responsvel pela formao, aperfeioamento e altos estudos de praas da

    Corporao e, eventualmente, de outras corporaes, alm do previsto no artigo 4 deste

    decreto:

    Isupervisionar, controlar, coordenar e fiscalizar as atividades de docncia no mbito

    dos cursos que ministra;

    IIacompanhar a aplicao do ensino, aferindo-lhe, periodicamente, o rendimento;

    III expedir certificados e diplomas, encaminhando-os Diretoria de Ensino, para

    homologao;

    IVmanter registros das atividades escolares;

    V propor Diretoria de Ensino, normas que disciplinem as atividades de orientao

    psico-educacional e orientao profissional desenvolvidas no Centro;

    VI promover estudos e pesquisas para melhoria dos processos executados pelas

    praas;

    VIIpropor a atualizao de currculos e planos de disciplinas dos cursos que ministra;VIIIpropor intercmbio tcnico-cultural, em nvel nacional e internacional.

    Seo VII

    DO CENTRO DE TREINAMENTO OPERACIONAL

    Art. 10. Compete ao Centro de Treinamento Operacional do CBMDF, rgo

    responsvel pelo apoio s atividades de ensino e instruo voltadas para a manuteno e

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    desenvolvimento da capacidade operacional dos militares da Corporao e,

    eventualmente, de outras corporaes, alm do previsto no artigo 4 deste decreto:

    Iformar e atualizar instrutores de atividades operacionais;

    IIsupervisionar, controlar, coordenar e fiscalizar as atividades de docncia no mbito

    das instrues, disciplinas e cursos que ministra;

    IIIexpedir certificados, e encaminh-los Diretoria de Ensino, para homologao;

    IVmanter registros das atividades de ensino e instruo;

    V propor a atualizao de currculos e planos de disciplinas dos cursos que ministra

    ou dos quais participa;

    VIpropor intercmbio tcnico-cultural, em nvel nacional e internacional;

    VIIrealizar a avaliao, a pesquisa e o desenvolvimento de tcnicas e equipamentos

    operacionais;

    VIII avaliar os Procedimentos Operacionais Padro encaminhados pelo Comando

    Operacional;

    IX prestar apoio, quando solicitado, s atividades de socorro e de instruo

    operacional;

    Xcontribuir com a organizao e a administrao de provas profissionais.

    Seo VIII

    DO CENTRO DE ORIENTAO E SUPERVISO DO ENSINO ASSISTENCIAL

    Art. 11. O Centro de Orientao e Superviso do Ensino Assistencial do CBMDF o

    rgo de apoio incumbido da orientao e superviso de instituio de ensino da rede

    pblica do Governo do Distrito Federal, destinada, no mbito da educao bsica, ao

    atendimento dos dependentes de militares da Corporao, dos integrantes do Sistema de

    Segurana Pblica do Distrito Federal e da populao em geral, nos termos do artigo118 da Lei n. 12.086, de 06 de novembro de 2009, e em conformidade com o disposto

    na legislao distrital.

    Art. 12. A organizao, estrutura, funcionamento e competncias do Centro de

    Orientao e Superviso do Ensino Assistencial sero regulamentados em decreto

    especfico.

    Seo IXDO CENTRO DE MANUTENO DE EQUIPAMENTOS E VIATURAS

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    Art. 13. Compete ao Centro de Manuteno de Equipamentos e Viaturas do CBMDF,

    rgo responsvel pela manuteno, reparao, conservao e transformao de

    viaturas, embarcaes e equipamentos da Corporao, alm do previsto no artigo 4

    deste decreto:

    I propor e difundir a doutrina referente manuteno das viaturas, embarcaes e

    equipamentos;

    IIdesenvolver aes com o objetivo de minimizar gastos de manuteno no mbito da

    Corporao;

    III emitir parecer tcnico relativo manuteno e recuperao de viaturas,

    embarcaes e equipamentos;

    IV retirar de circulao as viaturas e embarcaes sem condies de uso ou em

    desacordo com a legislao vigente;

    V apoiar a realizao de leiles de viaturas e embarcaes inservveis ou de

    recuperao antieconmica, aps avaliao tcnica;

    VI assessorar tecnicamente os rgos de direo para compra e especificao de

    viaturas;

    VIIfiscalizar junto s Unidades o fiel cumprimento das normas de manuteno;

    VIII apoiar a Diretoria de Ensino na capacitao de condutores e operadores de

    viaturas;

    IXexigir de todos os militares condutores e operadores de viaturas o cumprimento das

    determinaes inerentes manuteno preventiva de viaturas, legislao de trnsito e

    direo defensiva;

    Xmanter programa de capacitao continuada em todos os setores do Centro;

    XI criar instrumentos que permitam realizar controle de qualidade das viaturas,

    embarcaes, equipamentos e servios executados;XIIfiscalizar e controlar a execuo da manuteno de primeiro escalo das viaturas,

    embarcaes e equipamentos nas Unidades do CBMDF.

    Seo X

    DO CENTRO DE OBRAS E MANUTENO PREDIAL

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    Art. 14. Compete ao Centro de Obras e Manuteno Predial do CBMDF, rgo

    responsvel pela manuteno e otimizao dos bens imveis da Corporao, alm do

    previsto no artigo 4 deste decreto:

    Ipropor e difundir a doutrina referente manuteno predial e execuo de obras;

    IIdesenvolver aes com o objetivo de minimizar gastos com manuteno predial no

    mbito da Corporao;

    IIIdesenvolver e implementar mecanismos de controle de manuteno predial e obras;

    IVemitir parecer tcnico relativo ao estado de conservao das edificaes de uso do

    CBMDF;

    V prestar assessoria tcnica s atividades de especificao, projetos, execuo de

    obras e manuteno predial;

    VI fiscalizar, junto s Unidades, o fiel cumprimento das normas de manuteno

    predial;

    VIImanter programa de capacitao continuada em todos os setores de atividades do

    Centro;

    VIIIcriar instrumentos que permitam realizar controle de qualidade das edificaes e

    instalaes.

    Seo XI

    DO CENTRO DE SUPRIMENTO E MATERIAL

    Art. 15. Compete ao Centro de Suprimento e Material do CBMDF, rgo responsvel

    pelo controle patrimonial e execuo de atividades prprias de intendncia e

    subsistncia, alm do previsto no artigo 4 deste decreto:

    Ipropor ao Diretor de Materiais e Servios medidas que visem o aprimoramento das

    diretrizes gerais e o aperfeioamento da legislao;II controlar e fiscalizar a conservao e a guarda dos bens patrimoniais mveis,

    imveis e semoventes;

    IIIrealizar a distribuio de materiais;

    IVsolicitar a realizao do inventrio patrimonial e a tomada de contas anual dos bens

    adquiridos pela Corporao;

    Vrealizar o balano fsico e financeiro mensal e anual dos bens adquiridos, recebidos

    e distribudos pela Corporao;

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    VI realizar, para fins de controle dos bens patrimoniais, vistorias inopinadas nos

    diversos setores da Corporao;

    VII regular e fiscalizar os procedimentos para recebimento de bens patrimoniais,

    advindos de doaes, cesses ou transferncias;

    VIIIrealizar inspeo dos bens, no ato de sua entrega pelo fornecedor.

    SEO XII

    DA POLICLNICA MDICA

    Art. 16. Compete Policlnica Mdica do CBMDF, organizao de sade incumbida da

    assistncia mdico-hospitalar e, em carter excepcional, da assistncia mdico-

    domiciliar, aos usurios do Sistema de Sade da Corporao, alm do previsto no artigo

    4 deste decreto:

    I planejar, integrar, coordenar, controlar e, no seu nvel, executar as tarefas

    relacionadas com a preveno de doenas, com a conservao ou recuperao da sade

    e com a reabilitao dos pacientes, bem como prestar apoio tcnico-profissional na rea

    de medicina aos demais rgos da Corporao;

    II integrar-se ao Sistema de Sade da Corporao e desencadear as medidas para o

    cumprimento das normas previstas em legislao especfica e das entidades mdicas;

    IIIcumprir e fazer cumprir as normas do Regulamento Geral de Assistncia Mdica e

    Odontolgica da Corporao, no que se refere aos assuntos de sua competncia;

    IV cooperar para a formulao e o desenvolvimento da doutrina de promoo da

    sade, mediante a preveno de doenas no mbito da Corporao;

    V elaborar, propor, consolidar, alterar ou executar, quando pertinentes s suas

    atividades:

    a) planos de instrues;b) legislao, manuais e normas;

    c) contratao de servios e a aquisio de materiais e equipamentos;

    d) inquritos e pareceres.

    VIlevantar, consolidar e apresentar ao Diretor de Sade as necessidades de materiais,

    servios e recursos financeiros necessrios s atividades de sua competncia,

    especificando o objeto da licitao;

    VII acompanhar e fiscalizar a execuo dos contratos celebrados pela Corporao,pertinentes sua atividade; e

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    VIIIinteragir com instituies pblicas ou privadas nos assuntos de sua competncia.

    Pargrafo nico. O Sistema de Sade da Corporao, referido no caput do presente

    artigo, o conjunto de rgos, instituies e pessoas fsicas, prestadores de servios de

    sade aos bombeiros militares, seus dependentes e pensionistas, compreendendo as

    organizaes do CBMDF, entidades pblicas ou particulares, profissionais de sade

    autnomos ou aqueles conveniados, contratados, ou credenciados pela Corporao.

    Seo XIII

    DA POLICLNICA ODONTOLGICA

    Art. 17. Compete Policlnica Odontolgica do CBMDF, organizao de sade

    incumbida da assistncia odontolgica aos usurios do Sistema de Sade da

    Corporao, referida no pargrafo nico do artigo anterior, alm do previsto no artigo 4

    deste decreto:

    I planejar, integrar, coordenar, controlar e realizar procedimentos odontolgicos de

    nvel primrio e secundrio, com nfase na preveno oral, bem como prestar apoio

    tcnico profissional na rea odontolgica aos demais rgos da Corporao;

    II integrar-se ao Sistema de Sade da Corporao e desencadear as medidas para o

    cumprimento das regras previstas em legislao especfica;

    IIIcumprir e fazer cumprir as normas do Regulamento Geral de Assistncia Mdica e

    Odontolgica da Corporao, no que se refere aos assuntos de sua competncia;

    IV cooperar para a formulao e o desenvolvimento da doutrina de promoo da

    sade bucal mediante a preveno oral, no mbito da Corporao;

    V elaborar, propor, consolidar, alterar ou executar, sempre que se fizer necessrio e

    em conformidade com a legislao especfica, quando pertinentes s suas atividades:

    a) planos de instrues;b) legislao, manuais e normas;

    c) contratao de servios e aquisio de materiais e equipamentos;

    d) inquritos e pareceres.

    VIlevantar, consolidar e apresentar ao Diretor de Sade as necessidades de materiais,

    servios e recursos financeiros necessrios s atividades de sua competncia,

    especificando o objeto da licitao;

    VII acompanhar e fiscalizar a execuo dos contratos celebrados pela Corporao,pertinentes sua atividade;

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    VIIIinteragir com instituies pblicas ou privadas nos assuntos de sua competncia.

    Seo XIV

    DO CENTRO DE ASSISTNCIA BOMBEIRO MILITAR

    Art. 18. Compete ao Centro de Assistncia Bombeiro Militar do CBMDF, rgo

    incumbido do assessoramento aos usurios do Sistema de Sade da Corporao no

    atendimento s contingncias sociais e s necessidades bsicas, com vistas garantia

    dos mnimos sociais, alm do previsto no artigo 4 deste decreto:

    Iplanejar, coordenar, controlar, fiscalizar e executar atividades que busquem o bem-

    estar fsico, mental, espiritual e social do pessoal, por intermdio da prestao de

    servios assistenciais;

    IIauxiliar na fixao da poltica de assistncia no mbito da Corporao;

    IIIassegurar um servio assistencial abrangente, com prioridade de ateno ao idoso,

    pessoa portadora de deficincia, bem como quelas em situao de risco pessoal e

    social;

    IVdesenvolver, executar e controlar programas e projetos para:

    a) atender s necessidades habitacionais do pessoal;

    b) educao e preveno na rea de sade, destinadas famlia bombeiro militar;

    c) preparao para a inatividade dos bombeiros militares.

    V desenvolver aes em articulao com as polticas pblicas para assegurar aos

    usurios o acesso a benefcios, servios, programas, projetos e direitos usufrudos pelos

    demais segmentos da populao;

    VIsubsidiar iniciativas que garantam aos grupos em situao de risco pessoal e social,

    meios para melhoria das condies gerais de subsistncia, elevao da qualidade de

    vida, preservao do meio ambiente e sua organizao social.VIIidentificar, diagnosticar e eliminar ou minimizar as causas ou focos de desajustes

    psicolgicos, sociais e conjugais bem como do alcoolismo;

    VIII proporcionar assistncia religiosa e espiritual ao pessoal da Corporao e

    respectivas famlias, bem como, complementar a educao moral e cvica da tropa.

    Seo XV

    DO CENTRO DE CAPACITAO FSICA

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    Art. 19. Compete ao Centro de Capacitao Fsica do CBMDF, rgo responsvel pelas

    atividades ligadas ao treinamento fsico militar, avaliao fsica, treinamento desportivo

    e reas correlatas capacitao ao exerccio da profisso bombeiro militar, alm do

    previsto no artigo 4 deste decreto:

    I planejar, coordenar, executar e controlar programas de promoo melhoria ou

    manuteno do desempenho fsico, do bem-estar e da higidez dos militares;

    IIapoiar os demais rgos na promoo e na realizao de competies, bem como no

    treinamento de equipes da Corporao;

    IIIcooperar com a Diretoria de Pesquisa, Cincia e Tecnologia nos assuntos referentes

    a pesquisas relacionadas sua rea de competncia;

    IVmanter atualizada a doutrina do Treinamento Fsico Militar e sua avaliao;

    V auxiliar a Diretoria de Ensino na capacitao de recursos humanos para as

    atividades de Educao Fsica;

    VIplanejar, coordenar, programar e executar, regularmente, prova de verificao do

    desempenho fsico, bem como registrar, acompanhar e controlar os resultados obtidos

    pelo militar;

    VII estabelecer os padres de desempenho fsico de acordo com as necessidades

    peculiares e convenincias da Corporao, observada a situao funcional do militar e

    sua idade.

    Seo XVI

    DO CENTRO DE PERCIAS MDICAS

    Art. 20. Compete ao Centro de Percias Mdicas do CBMDF, rgo que tem por

    finalidade a realizao das inspees e percias mdicas, alm do previsto no artigo 4

    deste decreto:I integrar-se ao Sistema de Sade da Corporao e desencadear as medidas para o

    cumprimento das normas previstas em legislao especfica e das entidades mdicas;

    IIcumprir e fazer cumprir as normas do Regulamento Geral de Assistncia Mdica e

    Odontolgica da Corporao, no que se refere aos assuntos de sua competncia;

    IIIgerenciar os processos e procedimentos de inspees e percias mdicas, observada

    a legislao especfica;

    IV planejar, coordenar, executar e controlar programas e aes relacionadas com apreveno de doenas e acidentes de trabalho.

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    TTULO III

    DOS RGOS DE EXECUO

    CAPTULO I

    DA ESTRUTURA

    Art. 21. O Comando Operacional do CBMDF o rgo de execuo de mais alto

    escalo, dotado de Estado-Maior prprio e diretamente subordinado ao Comandante-

    Geral, incumbido de realizar as atividades-fim e cumprir as misses e as destinaes da

    Corporao mediante a execuo de diretrizes e ordens emanadas dos rgos de direo.

    1 Para a execuo de suas misses, o Comando Operacional tem a seguinte estrutura:

    ISubcomando Operacional:

    a) Unidades de Multiemprego:

    1) Grupamento de Bombeiro Militar do Aeroporto;

    2) Grupamento de Bombeiro Militar de guas Claras;

    3) Grupamento de Bombeiro Militar de Arniqueira;

    4) Grupamento de Bombeiro Militar da Asa Norte;

    5) Grupamento de Bombeiro Militar da Asa Sul;

    6) Grupamento de Bombeiro Militar da BR 070;

    7) Grupamento de Bombeiro Militar de Braslia;

    8) Grupamento de Bombeiro Militar de Brazlndia;

    9) Grupamento de Bombeiro Militar da Candangolndia;

    10) Grupamento de Bombeiro Militar de Ceilndia;

    11) Grupamento de Bombeiro Militar do Cruzeiro;

    12) Grupamento de Bombeiro Militar do Gama Oeste;

    13) Grupamento de Bombeiro Militar do Gama Sul;

    14) Grupamento de Bombeiro Militar do Gama;15) Grupamento de Bombeiro Militar do Grande Colorado;

    16) Grupamento de Bombeiro Militar do Guar I;

    17) Grupamento de Bombeiro Militar do Guar II;

    18) Grupamento de Bombeiro Militar do Incra VIII;

    19) Grupamento de Bombeiro Militar do Itapo;

    20) Grupamento de Bombeiro Militar do Jardim Botnico;

    21) Grupamento de Bombeiro Militar do Lago Norte;22) Grupamento de Bombeiro Militar do Lago Sul;

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    23) Grupamento de Bombeiro Militar do Ncleo Bandeirante;

    24) Grupamento de Bombeiro Militar do Parano;

    25) Grupamento de Bombeiro Militar do Park Way;

    26) Grupamento de Bombeiro Militar de Planaltina;

    27) Grupamento de Bombeiro Militar do Recanto das Emas;

    28) Grupamento de Bombeiro Militar do Recanto das Emas Centro;

    29) Grupamento de Bombeiro Militar do Riacho Fundo;

    30) Grupamento de Bombeiro Militar do Riacho Fundo II;

    31) Grupamento de Bombeiro Militar de Samambaia;

    32) Grupamento de Bombeiro Militar de Samambaia Centro;

    33) Grupamento de Bombeiro Militar de Santa Maria;

    34) Grupamento de Bombeiro Militar de Santa Maria Sul;

    35) Grupamento de Bombeiro Militar de So Sebastio;

    36) Grupamento de Bombeiro Militar do Setor de Armazenagem e Abastecimento

    Norte;

    37) Grupamento de Bombeiro Militar do Setor Complementar de Indstria e

    Abastecimento;

    38) Grupamento de Bombeiro Militar do Setor de Indstria e Abastecimento;

    39) Grupamento de Bombeiro Militar do Setor Industrial de Ceilndia;

    40) Grupamento de Bombeiro Militar do Setor P Sul de Ceilndia;

    41) Grupamento de Bombeiro Militar do Setor de Rdio e Televiso Sul;

    42) Grupamento de Bombeiro Militar de Sobradinho;

    43) Grupamento de Bombeiro Militar de Sobradinho II;

    44) Grupamento de Bombeiro Militar do Sudoeste e Octogonal;

    45) Grupamento de Bombeiro Militar de Taguatinga;

    46) Grupamento de Bombeiro Militar de Taguatinga Norte;47) Grupamento de Bombeiro Militar de Taguatinga Sul;

    48) Grupamento de Bombeiro Militar do Vale do Amanhecer;

    49) Grupamento de Bombeiro Militar do Varjo;

    50) Grupamento de Bombeiro Militar do Vicente Pires.

    IIUnidades Especializadas:

    a) Grupamento de Preveno e Combate a Incndio;

    b) Grupamento de Busca e Salvamento;c) Grupamento de Atendimento de Emergncia Pr-Hospitalar;

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    d) Grupamento de Proteo Ambiental;

    e) Grupamento de Proteo Civil;

    f) Grupamento de Aviao Operacional:

    1) 1 Esquadro de Aviao Operacional;

    2) 2 Esquadro de Aviao Operacional.

    IIIEstado-Maior Operacional:

    a) Seo de Recursos Humanos;

    b) Seo de Logstica;

    c) Seo de Emprego Operacional e Estatstica;

    d) Seo de Instruo.

    IVAssessoria de Legislao, Justia e Disciplina.

    2 As Unidades de Multiemprego sero agrupadas em Comandos de rea, por ato do

    Comandante-Geral, aos quais competir a coordenao operacional das Unidades

    subordinadas.

    3 O nmero de Comandos de rea e sua rea de abrangncia sero definidos pelo

    Comandante-Geral, de acordo com critrios tcnicos.

    4 Os Comandos de rea tero sob sua jurisdio tantos Grupamentos de Bombeiro

    Militar subordinados quantos forem necessrios para o atendimento das respectivas

    misses.

    5 Considerados os aspectos demogrficos, os riscos especficos e o fator tempo-

    resposta, o Comandante-Geral poder propor a criao de outros Grupamentos de

    Bombeiro Militar.

    6 A critrio do Comandante-Geral, sempre que a situao assim exigir, poder ser

    instalado um Gabinete de Gerncia de Incidentes, rgo de carter eventual, presidido

    pelo Comandante Operacional e baseado no Sistema de Comando de Incidentes.

    CAPTULO II

    DAS COMPETNCIAS

    Seo I

    DAS COMPETNCIAS COMUNS

    Art. 22. So competncias comuns do Comando Operacional, do Subcomando

    Operacional, do Estado-Maior Operacional, do Comando Especializado e das Unidadesa estes subordinadas:

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    I promover estudos e anlises com vistas ao aprimoramento da gesto de suas

    atividades e da legislao pertinente;

    IIexpedir declaraes, certides e outros documentos especficos de sua competncia;

    III colaborar com o Estado-Maior Geral no estabelecimento de indicadores de

    qualidade e produtividade, tanto dos processos, quanto dos recursos humanos e

    materiais empregados;

    IV cooperar com o Estado-Maior Geral na formulao e no desenvolvimento da

    doutrina relativa sua rea de atuao;

    Vexercer outras atividades que lhe forem conferidas pelas autoridades competentes.

    Seo II

    DO COMANDO OPERACIONAL

    Art. 23. Compete ao Comando Operacional do CBMDF, alm do previsto no artigo 22

    deste decreto:

    I realizar o planejamento estratgico setorial, a coordenao e o emprego das

    Unidades que lhe forem subordinadas;

    IImanter a tropa permanentemente treinada para pronto emprego;

    III executar atividades de preveno e combate a incndio, busca, salvamento e

    resgate, atendimento pr-hospitalar, proteo civil, proteo ambiental, operaes

    areas, guarda e segurana em suas Unidades operacionais, alm de outras atividades

    que lhe forem delegadas.

    Seo III

    DO SUBCOMANDO OPERACIONAL

    Art. 24. Compete ao Subcomando Operacional do CBMDF, rgo responsvel pelo

    emprego, coordenao, controle e fiscalizao da execuo das aes operacionais

    realizadas por suas Unidades subordinadas, alm do previsto no artigo 22 deste decreto:

    Irealizar o levantamento estratgico de suas reas operacionais;

    IIapoiar as atividades desenvolvidas pelas Unidades Especializadas;

    IIIsupervisionar as atividades desempenhadas pelas Unidades de Multiemprego;

    IVcoordenar o Gabinete de Gerncia de Incidentes de que trata o 6 do art. 21.

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    Seo IV

    DAS UNIDADES DE MULTIEMPREGO

    Subseo I

    DOS COMANDOS DE REA E DOS GRUPAMENTOS DE BOMBEIRO MILITAR

    Art. 25. Compete ao Comando de rea, alm do previsto no artigo 22 deste decreto:

    Iconsolidar os levantamentos estratgicos das diversas reas de risco; e

    IIsupervisionar as atividades desempenhadas pelas Unidades subordinadas.

    Art. 26. Compete aos Grupamentos de Bombeiro Militar do CBMDF, Unidades

    operacionais de multiemprego:

    Ia execuo de duas ou mais das seguintes atividades operacionais:

    a) busca, salvamento e resgate;

    b) preveno e combate a incndio;

    c) atendimento pr-hospitalar;

    d) proteo civil;

    e) proteo ambiental.

    IIrealizar o levantamento estratgico de sua rea operacional e remet-lo ao Comando

    de rea a que estiver subordinado;

    III interagir com os demais rgos internos e externos, visando um melhor

    desempenho de suas atividades;

    IVexercer outras atividades que lhe forem legalmente conferidas.

    Seo V

    DAS UNIDADES ESPECIALIZADAS

    Art. 27. As Unidades Especializadas so agrupadas em um Comando Especializado,responsvel pelo preparo dos recursos humanos e materiais empregados nas atividades

    operacionais de busca, salvamento e resgate, de preveno e combate a incndio, de

    atendimento pr-hospitalar, de proteo civil, de proteo ambiental e de operaes

    areas, executadas por suas Unidades subordinadas, ao qual compete, alm do previsto

    no artigo 22 deste decreto:

    Izelar pelo emprego e difuso da doutrina operacional;

    IIsubmeter aprovao do Comandante Operacional os Procedimentos OperacionaisPadro relativos s suas atividades; e

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    III atualizar e padronizar o adestramento operacional do seu pessoal, bem como

    validar e contribuir para o desenvolvimento da doutrina de emprego da Corporao.

    Subseo I

    DO GRUPAMENTO DE PREVENO E COMBATE A INCNDIO

    Art. 28. Compete ao Grupamento de Preveno e Combate a Incndio do CBMDF,

    Unidade operacional especializada de preveno e extino de incndio, alm do

    previsto no artigo 22 deste decreto:

    I executar no mbito do Distrito Federal as atividades de preveno e combate a

    incndio;

    II promover a capacitao continuada do pessoal lotado nas Unidades de

    multiemprego para a execuo das atividades de preveno e combate a incndio;

    III levantar a demanda dos materiais de preveno e combate a incndio junto s

    Unidades de multiemprego, remetendo-as, mensalmente, ao escalo superior;

    IVdistribuir os materiais e equipamentos utilizados para as atividades de preveno e

    combate a incndio para as Unidades de multiemprego.

    Pargrafo nico. A execuo das atividades de preveno e combate a incndio florestal

    compete ao Grupamento de Proteo Ambiental.

    Subseo II

    DO GRUPAMENTO DE BUSCA E SALVAMENTO

    Art. 29. Compete ao Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF, Unidade

    operacional especializada de busca, salvamento e resgate, alm do previsto no artigo 22

    deste decreto:Iexecutar no mbito do Distrito Federal as atividades de busca, salvamento e resgate;

    II promover a capacitao continuada do pessoal lotado nas Unidades de

    multiemprego para a execuo das atividades de busca, salvamento e resgate;

    IIIlevantar a demanda dos materiais de busca, salvamento e resgate junto s Unidades

    de multiemprego, remetendo-as ao escalo superior;

    IV distribuir os materiais e equipamentos utilizados para as atividades de busca,

    salvamento e resgate para as Unidades de multiemprego.

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    Subseo III

    DO GRUPAMENTO DE ATENDIMENTO DE EMERGNCIA PR-HOSPITALAR

    Art. 30. Compete ao Grupamento de Atendimento de Emergncia Pr-Hospitalar do

    CBMDF, Unidade operacional especializada responsvel pelas atividades de

    emergncias mdicas voltadas para o atendimento pr-hospitalar e socorros de urgncia,

    alm do previsto no artigo 22 deste decreto:

    I executar no mbito do Distrito Federal as atividades de emergncias mdicas

    voltadas para o atendimento pr-hospitalar;

    II promover a capacitao continuada do pessoal lotado nas Unidades de

    multiemprego para a execuo das atividades de emergncias mdicas voltadas para o

    atendimento pr-hospitalar;

    III levantar a demanda dos materiais de emergncias mdicas voltadas para o

    atendimento prhospitalar junto s Unidades de multiemprego, remetendo-a,

    mensalmente, ao escalo superior;

    IVdistribuir os materiais e equipamentos utilizados para as atividades de emergncias

    mdicas voltadas para o atendimento pr-hospitalar para as Unidades de multiemprego;

    V controlar e coordenar as atividades relacionadas ao atendimento pr-hospitalar de

    suporte bsico e avanado de vida, desenvolvidas pela Corporao;

    VI realizar ou participar da regulao mdica das atividades de atendimento pr-

    hospitalar, em conjunto com os rgos oficiais, conforme as resolues, normas e

    demais legislaes especficas.

    Subseo IV

    DO GRUPAMENTO DE PROTEO AMBIENTAL

    Art. 31. Compete ao Grupamento de Proteo Ambiental do CBMDF, Unidade

    operacional especializada responsvel pelas atividades de preveno e combate a

    incndios florestais, emergncias com produtos perigosos e demais aes de proteo ao

    meio ambiente, alm do previsto no artigo 22 deste decreto:

    Iexecutar, no mbito do Distrito Federal:

    a) as atividades de preveno e combate a incndio florestal;

    b) as atividades relativas ao atendimento s emergncias com produtos perigosos.

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    II promover a capacitao continuada do pessoal lotado nas Unidades de

    multiemprego para a execuo das aes de preveno e combate a incndio florestal e

    atendimento s emergncias com produtos perigosos;

    III levantar a demanda dos materiais de preveno e combate a incndio florestal e

    atendimento s emergncias com produtos perigosos junto s Unidades de

    multiemprego, remetendo-a, mensalmente, ao escalo superior;

    IVdistribuir os materiais e equipamentos utilizados para as atividades de preveno e

    combate a incndio florestal e atendimento s emergncias com produtos perigosos para

    as Unidades de multiemprego;

    V promover a integrao entre os rgos do Comando Operacional e os rgos de

    proteo ambiental;

    VIdesenvolver programas, projetos e atividades de proteo ao meio ambiente.

    Subseo V

    DO GRUPAMENTO DE PROTEO CIVIL

    Art. 32. Compete ao Grupamento de Proteo Civil do CBMDF, Unidade operacional

    especializada responsvel pelas atividades de defesa civil, alm do previsto no artigo 22

    deste decreto:

    Iexecutar, no mbito do Distrito Federal, as atividades de defesa civil;

    II promover a capacitao continuada do pessoal lotado nas Unidades de

    multiemprego para a execuo das atividades de defesa civil;

    III levantar a demanda dos materiais de proteo civil junto s Unidades de

    multiemprego, remetendo-as ao escalo superior;

    IV distribuir os materiais e equipamentos utilizados para as atividades de proteo

    civil para as Unidades de multiemprego;V desenvolver programas, projetos e atividades de defesa civil no mbito da

    Corporao nas fases de normalidade ou anormalidade, voltados para:

    a) preveno;

    b) preparao;

    c) resposta;

    d) reconstruo.

    VI promover a integrao entre os rgos do Comando Operacional e os rgos dedefesa civil.

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    Subseo VI

    DO GRUPAMENTO DE AVIAO OPERACIONAL

    Art. 33. Compete ao Grupamento de Aviao Operacional do CBMDF, Unidade

    operacional especializada responsvel pela execuo das atividades relacionadas

    Aviao Operacional nas diversas misses desempenhadas pela Corporao, alm do

    previsto no artigo 22 deste decreto:

    Iexecutar as atividades especializadas de aviao operacional;

    IIpromover a capacitao continuada do pessoal lotado nos esquadres;

    IIIlevantar a demanda dos materiais e equipamentos junto s Unidades subordinadas,

    remetendo-a, mensalmente, ao escalo superior;

    IV distribuir os materiais e equipamentos utilizados para as atividades de aviao

    operacional para os esquadres;

    Vzelar pelo cumprimento da legislao aeronutica;

    VI assessorar os escales superiores quanto ao cumprimento das recomendaes de

    segurana emitidas para a Corporao pelos rgos competentes, em decorrncia de

    investigao de acidente ou incidente aeronutico e da realizao de vistorias de

    segurana de vo;

    VIIrealizar, em conformidade com a legislao especfica, os servios de manuteno

    das aeronaves, por meios prprios ou por intermdio de terceiros;

    VIII prestar o apoio necessrio aos rgos de preveno e investigao de acidentes

    aeronuticos, quando solicitado.

    Pargrafo nico. Compete aos Esquadres de Aviao Operacional, a execuo das

    atividades especializadas a que se refere o inciso I do presente artigo, bem como aquelas

    preconizadas em Regimento ou que lhe forem conferidas.

    Seo VI

    DO ESTADO-MAIOR OPERACIONAL

    Art. 34. Compete ao Estado-Maior Operacional do CBMDF, rgo de assessoramento,

    orientao e planejamento estratgico do Comando Operacional, alm do previsto no

    artigo 22 deste decreto:

    Ielaborar as diretrizes e ordens do Comando Operacional;IIrealizar o planejamento estratgico do Comando Operacional relativo a:

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    a) Recursos Humanos;

    b) Logstica;

    c) Emprego Operacional e Estatstica;

    d) Instruo.

    IIIassessorar o Comandante Operacional na coordenao e no controle das atividades

    do Comando Operacional.

    TTULO IV

    DO PESSOAL

    CAPTULO I

    DA ADMINISTRAO DOS RGOS

    Art. 35. Sero dirigidos por Coronis do Quadro de Oficiais Bombeiro Militar

    Combatente, da ativa, os seguintes rgos:

    IComando Operacional;

    IISubcomando Operacional.

    Art. 36. Sero dirigidos por Coronel ou Tenente-Coronel do Quadro de Oficiais

    Bombeiro Militar Combatente, da ativa.

    Io Estado-Maior Operacional;

    IIo Comando Especializado.

    Art. 37. Sero comandados por Tenentes-Coronis do Quadro de Oficiais Bombeiro

    Militar Combatente, da ativa:

    Ia Academia de Bombeiro Militar;

    IIos Centros;

    IIIos Comandos de rea;

    IV as Unidades operacionais especializadas diretamente subordinadas ao ComandoEspecializado;

    Vas Sees do Estado-Maior Operacional;

    VIa Assessoria de Legislao, Justia e Disciplina do Comando Operacional.

    1 A Policlnica Mdica ser administrada por Coronel ou Tenente-Coronel do Quadro

    de Oficiais Bombeiro Militar de Sade/Mdico, da ativa.

    2 A Policlnica Odontolgica ser administrada por Coronel ou Tenente-Coronel do

    Quadro de Oficiais Bombeiro Militar de Sade/Cirurgio Dentista, da ativa.

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    Art. 38. Os Esquadres de Aviao Operacional sero comandados por Tenentes-

    Coronis ou Majores do Quadro de Oficiais Bombeiro Militar Combatente, da ativa.

    Art. 39. Os Grupamentos de Bombeiro Militar sero comandados por Majores do

    Quadro de Oficiais Bombeiro Militar Combatente, da ativa.

    CAPTULO II

    DAS SUBSTITUIES

    Art. 40. Os titulares dos rgos de apoio e execuo sero substitudos, nos

    impedimentos legais, pelos oficiais mais antigos a eles subordinados, ou por aqueles

    excepcionalmente designados pela autoridade competente.

    TTULO V

    DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 41. Regimento Interno da Corporao, aprovado por ato do Comandante-Geral,

    regulamentar o detalhamento e a competncia dos rgos, bem como as atribuies de

    seus dirigentes.

    Pargrafo nico. Os titulares dos rgos definidos no presente Regulamento devero

    apresentar, no prazo de 90 (noventa) dias, suas propostas para elaborao do Regimento

    de que trata o caput deste artigo, devidamente acompanhadas das Normas Gerais de

    Ao a ser aprovadas pelo Comandante-Geral.

    Art. 42. Ficam definidas como atividades operacionais, as aes diretamente

    relacionadas misso fim da Corporao, estabelecidas no artigo 2, da Lei n 8.255, de

    20 de novembro de 1991.

    Art. 43. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.Art. 44. Revogam-se as disposies em contrrio, em especial o Decreto n 16.036, de

    04 de novembro de 1994.

    Braslia, 21 de junho de 2010.

    122 da Repblica e 51 de Braslia

    ROGRIO SCHUMANN ROSSO