decreto lei 71 2011

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Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011V Vistorias

32014 Pedido de classificao de filme anncio (mod. 40) 0,10. 5 Pedido de classificao de peas teatrais (mod. 22) 0,10. 6 Registo e classificao de videogramas (mod. 18) 0,10. 7 Registo e classificao de videojogos (mod. 20) 0,10. 8 Reforo de selos de videogramas (mod. 24) 0,10. 9 Reforo de selos de videogramas/videojogos (mod. 32) 0,10. 10 Autenticao de fonogramas (mod. 9) 0,10. 11 Registo de promotores de espectculos de natureza artstica (mod. 65) 0,15. 12 Licena de representao (mod. 66) 0,15. 13 Pedido para espectculos ocasionais (mod. 68) 0,40. 14 Pedido de vistoria de recintos de espectculos de natureza artstica (mod. 70) 0,15.(a) Sempre que for requerido, em simultneo, licenciamento para vrios recintos integrados no mesmo complexo os valores da taxa correspondem a 80 % do valor base aplicvel a cada recinto.

A Recintos cobertos de espectculos de natureza artstica taxa normal (a) n. 1 do artigo 8. e n. 3 do artigo 12. do Decreto-Lei n. 315/95, de 28 de Novembro: 1 1. categoria (lotao mais de 1000 res) 700 2 2. categoria (lotao de 501 a 1000 res) 600 . 3 3. categoria (lotao de 201 a 500 res) 500 . 4 4. categoria (lotao de 51 a 200 res) 400 . 5 5. categoria (lotao at 50 res) 300 . lugalugalugalugaluga-

B Recintos ao ar livre de espectculos de natureza artstica e vistorias para verificao do cumprimento de condicionantes: 1 1. categoria (lotao mais de 1000 res) 350 . 2 2. categoria (lotao de 501 a 1000 res) 300 . 3 3. categoria (lotao de 201 a 500 res) 250 . 4 4. categoria (lotao de 51 a 200 res) 200 . 5 5. categoria (lotao at 50 res) 150 .VI Servios

lugalugalugalugaluga-

MINISTRIO DA ECONOMIA, DA INOVAO E DO DESENVOLVIMENTODecreto-Lei n. 71/2011de 16 de Junho

1 Servios de natureza tcnica prestados a entidades pblicas ou privadas 30/hora. 2 Servios de consultoria prestados a entidades pblicas ou privadas 30/hora. 3 Servios de natureza tcnica especializada prestados a entidades pblicas ou privadas no mbito do direito de autor 30/hora. 4 Caderno de encargos 0,25 % do valor do concurso. 5 Certides: 5.1 Emisso de certido e certificao de documentos simples 15. 5.2 Por cada pgina alm de 10 1. 5.3 Certificao de fotocpia ou reproduo de documentos, por pgina: De formato A4 a preto e branco 0,50; De formato A4 a cores 1,50; De formato A3 a preto e branco 1; De formato A3 a cores 3. 6 Consulta de processos administrativos 10. 7 Prestaes de outros servios no previstos 30.VII Impressos

1 Registo de obra literria, artstica e cientfica (mod. 71) 0,10. 2 Averbamento a registo de obra literria, artstica e cientfica (mod. 71) 0,10. 3 Pedido de classificao de filme (mod. 25) 0,10.

O presente decreto-lei fixa o regime jurdico dos contadores de gua, dos contadores de gs e dispositivos de converso associados, dos contadores de energia elctrica activa, dos contadores de calor, dos sistemas de medio contnua e dinmica de quantidades de lquidos com excluso da gua, dos instrumentos de pesagem de funcionamento automtico, dos taxmetros, das medidas materializadas, dos instrumentos de medies dimensionais e dos analisadores de gases de escape. Assim, atravs do presente decreto-lei procede-se transposio da Directiva n. 2009/137/CE, da Comisso, de 10 de Novembro, sendo estabelecidas as regras que, na defesa dos interesses dos consumidores, impedem o favorecimento de alguma das partes envolvidas na transaco mediante a explorao unilateral de forma sistemtica de uma eventual tendncia dos erros mximos admissveis (EMA). Assim, so definidos os requisitos que tais instrumentos de medio devem satisfazer, bem como os procedimentos de avaliao da conformidade com vista aposio da marcao CE, fazendo incidir sobre os fabricantes a responsabilidade pela declarao de cumprimento dos requisitos dos instrumentos de medio para colocao no mercado ou em servio. O presente decreto-lei permite uma maior flexibilidade na avaliao da conformidade dos instrumentos de medio e, sempre que necessrio, dos seus subconjuntos, designadamente pela possibilidade de escolha pelos fabricantes de diferentes procedimentos de rigor equivalente. Este regime vem permitir ainda um mais rpido acompanhamento da evoluo tecnolgica dos instrumentos de medio, que determina alteraes no que respeita s necessidades de avaliao da conformidade. Assim, com a publicao do presente decreto-lei procede-se transposio integral para o ordenamento jurdico nacional da Directiva n. 2004/22/CE, do Parlamento Europeu

3202e do Conselho, de 31 de Maro, denominada Directiva MID, alterada pela Directiva n. 2009/137/CE, da Comisso, de 10 de Novembro, que harmonizou os requisitos para a comercializao e ou a colocao em servio de vrios instrumentos de medio, definidos nos seus anexos especficos, e que foi parcialmente transposta para o direito nacional pelo Decreto-Lei n. 192/2006, de 26 de Setembro. Atravs do presente decreto-lei procede-se, ainda, revogao do Decreto-Lei n. 192/2006, de 26 de Setembro, e da respectiva regulamentao, consolidando-se num nico decreto-lei a legislao aplicvel aos instrumentos de medio abrangidos pela Directiva MID, dispersa em diversos diplomas, o que constitui um inegvel benefcio para os operadores econmicos em termos de transparncia, legibilidade e simplicidade. Para o controlo metrolgico aps a colocao em servio dos 10 instrumentos de medio abrangidos pelo presente decreto-lei, bem como para o controlo metrolgico dos demais instrumentos de medio actualmente regulamentados e no abrangidos pela Directiva MID, mantm-se a aplicao do Decreto-Lei n. 291/90, de 20 de Setembro, que estabelece o regime geral do controlo metrolgico dos mtodos e instrumentos de medio. O presente decreto-lei introduz ainda as necessrias referncias ao Regulamento (CE) n. 765/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de Julho, que estabelece os requisitos de acreditao e fiscalizao do mercado relativos comercializao de produtos e que visa complementar a Deciso n. 768/2008/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de Julho, relativa a um quadro comum para a comercializao de produtos e ao Decreto-Lei n. 23/2011, de 11 de Fevereiro, que d execuo na ordem jurdica nacional ao mesmo Regulamento. Assim: Nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 198. da Constituio, o Governo decreta o seguinte: CAPTULO I Disposies gerais Artigo 1.Objecto

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 h) s medidas materializadas; i) Aos instrumentos de medies dimensionais; j) Aos analisadores de gases de escape. Artigo 3.Definies

1 So aplicveis ao presente decreto-lei as definies estabelecidas no artigo 2. do Regulamento (CE) n. 765/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de Julho, que estabelece os requisitos de organizao e de funcionamento da acreditao de organismos de avaliao da conformidade do mercado de comercializao de produtos e que visa complementar a Deciso n. 768/2008/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de Julho, relativa a um quadro comum para a comercializao de produtos. 2 Para efeitos do presente decreto-lei so ainda aplicveis as seguintes definies: a) Controlo metrolgico legal o controlo das funes de medio pretendidas no campo de aplicao de um instrumento de medio, por razes de interesse pblico, sade, ordem e segurana pblicas, proteco do ambiente, cobrana de impostos e taxas, defesa dos consumidores e lealdade nas transaces comerciais; b) Instrumentos de medio, adiante designados instrumentos, os instrumentos de medio individuais, partes dos instrumentos, os dispositivos complementares, os subconjuntos associados directa ou indirectamente aos instrumentos individuais, bem como os conjuntos de medio associando vrios destes elementos; c) Subconjuntos os dispositivos fsicos mencionados como tal nos anexos especficos que funcionam independentemente e constituem instrumentos de medio quando associados a outros subconjuntos ou a instrumentos de medio com os quais so compatveis. Artigo 4.Colocao no mercado e em servio

S podem ser colocados no mercado ou em servio os instrumentos de medio novos das categorias definidas no artigo 2. que, cumulativamente: a) Satisfaam os requisitos essenciais definidos no anexo I do presente decreto-lei, do qual faz parte integrante, e os requisitos especficos dos instrumentos constantes dos pontos IM 001 a 010 do anexo II do presente decreto-lei, do qual faz igualmente parte integrante; b) Tenham sido objecto de uma avaliao da conformidade com os requisitos essenciais e da subsequente marcao, de acordo com o previsto no presente decreto-lei. CAPTULO II Presuno e avaliao da conformidade Artigo 5.Presuno da conformidade

O presente decreto-lei fixa os requisitos essenciais a que os instrumentos de medio devem obedecer, transpondo para a ordem jurdica interna a Directiva n. 2004/22/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de Maro, e a Directiva n. 2009/137/CE, da Comisso, de 10 de Novembro. Artigo 2.mbito

O presente decreto-lei aplica-se: a) Aos contadores de gua; b) Aos contadores de gs e dispositivos de converso associados; c) Aos contadores de energia elctrica activa; d) Aos contadores de calor; e) Aos sistemas de medio contnua e dinmica de quantidades de lquidos com excluso da gua; f) Aos instrumentos de pesagem de funcionamento automtico; g) Aos taxmetros;

1 Presume-se que cumprem os requisitos essenciais previstos no presente decreto-lei os instrumentos que estejam conformes com as normas portuguesas que adoptam as normas europeias harmonizadas aplicveis a essa categoria de instrumentos e cujas referncias tenham sido publicadas no Jornal Oficial da Unio Europeia.

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 2 Presume-se, ainda, que cumprem os requisitos essenciais os instrumentos de medio que respeitem, no todo ou em parte, os documentos normativos elaborados pela Organizao Internacional de Metrologia Legal (OIML), listando as partes desses documentos cujo cumprimento confere a presuno de conformidade com os requisitos essenciais. 3 No caso de um instrumento respeitar apenas parcialmente os documentos normativos referidos nos nmeros anteriores, s se presume a conformidade do mesmo com os requisitos essenciais correspondentes aos elementos normativos que o instrumento respeitar. 4 presumida a conformidade com os ensaios previstos na alnea i) do n. 4 do artigo 6. sempre que o correspondente programa de ensaios tenha sido executado em conformidade com os documentos pertinentes referidos nos n.os 1 e 2 e os resultados dos ensaios assegurem a conformidade com os requisitos essenciais. Artigo 6.Procedimento de avaliao da conformidade

3203das as normas e ou os documentos normativos referidos no artigo anterior; h) Os resultados dos clculos de projecto, dos controlos efectuados e outros; i) Os resultados dos ensaios adequados, sempre que necessrio, para demonstrar que o tipo e ou o instrumento est em conformidade com os requisitos essenciais nas condies estipuladas de funcionamento e sob as perturbaes ambientais e as especificaes de durabilidade no caso dos contadores de gs, de gua, de calor e de lquidos que no gua; j) Os certificados de exame CE de tipo ou de exame CE de projecto relativos aos instrumentos que contenham partes idnticas s constantes do projecto. 5 O fabricante deve especificar os locais de aplicao dos selos e marcaes. 6 O fabricante deve indicar, se necessrio, as condies de compatibilidade com interfaces e subconjuntos. Artigo 7.Organismos notificados

1 A avaliao da conformidade dos instrumentos com os requisitos essenciais que lhe so aplicveis efectuada mediante a aplicao, por opo do fabricante, de um dos procedimentos constantes dos pontos A a H1 do anexo III do presente decreto-lei, do qual faz parte integrante. 2 O fabricante deve, sempre que necessrio, fornecer documentao tcnica especfica para os instrumentos ou grupo de instrumentos de forma a tornar inteligveis a concepo, o fabrico e o funcionamento do instrumento de medio e permitir avaliar a sua conformidade com as disposies do presente decreto-lei. 3 A documentao tcnica referida no nmero anterior deve ser suficientemente pormenorizada para assegurar: a) A definio das caractersticas metrolgicas; b) A reprodutibilidade do comportamento metrolgico dos instrumentos fabricados, sempre que estejam adequadamente ajustados utilizando os meios previstos para o efeito; c) A integridade do instrumento. 4 A documentao tcnica referida no n. 2 deve incluir: a) A descrio geral do instrumento; b) As peas desenhadas relativas concepo, projecto e fabrico de componentes, subconjuntos, circuitos e outros; c) A descrio dos processos de fabrico destinados a garantir uma produo consistente; d) Se aplicvel, a descrio dos dispositivos electrnicos, incluindo desenhos, diagramas, fluxogramas da lgica e informaes gerais sobre o software que expliquem as suas caractersticas e modo de funcionamento; e) As descries e explicaes necessrias compreenso da documentao a que se referem as alneas b), c) e d), incluindo o funcionamento do instrumento; f) Uma listagem das normas ou documentos normativos referidos no artigo anterior total ou parcialmente aplicados; g) Descrio das solues adoptadas para cumprir os requisitos essenciais sempre que no tenham sido aplica-

1 Os organismos responsveis por efectuar os procedimentos de avaliao da conformidade so notificados Comisso Europeia pelo Instituto Portugus da Qualidade, I. P. (IPQ, I. P.), sendo-lhes atribudo um nmero de identificao. 2 Para efeitos de notificao, os organismos referidos no nmero anterior so previamente acreditados pelo Instituto Portugus de Acreditao, I. P. (IPAC, I. P.), consoante as actividades de avaliao da conformidade pretendidas. 3 Presume-se que os organismos de avaliao da conformidade acreditados cumprem os critrios mnimos previstos no anexo IV do presente decreto-lei, do qual faz parte integrante. 4 A notificao dos organismos a que se refere o n. 1 deve indicar os procedimentos especficos para os quais esses organismos foram acreditados. 5 Quando se verifique que um organismo notificado deixou de cumprir os critrios estabelecidos no anexo IV do presente decreto-lei, ou que no cumpriu, de forma grave, os seus deveres, a notificao retirada. 6 Para efeitos de retirada pelo IPQ, I. P., da notificao de um organismo de avaliao da conformidade acreditado, o IPAC, I. P., informa aquele organismo das medidas por si adoptadas ao abrigo do n. 4 do artigo 5. do Regulamento (CE) n. 765/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de Julho. CAPTULO III Marcao CE Artigo 8.Aposio da marcao CE

1 marcao CE aplicam-se: a) Os princpios gerais previstos no artigo 30. do Regulamento (CE) n. 765/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de Julho;

3204b) O grafismo estabelecido no anexo II do Regulamento (CE) n. 765/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de Julho; c) O regime contra-ordenacional estabelecido no artigo 6. do Decreto-Lei n. 23/2011, de 11 de Fevereiro. 2 A conformidade de um instrumento de medio com todas as disposies constantes do presente decreto-lei deve, ainda, ser evidenciada mediante a presena no mesmo da marcao metrolgica suplementar. 3 A marcao metrolgica suplementar constituda pela inicial maiscula M e pelos dois ltimos algarismos do ano de aposio, rodeados por um rectngulo, com altura igual da marcao CE seguindo-se imediatamente a esta, e aposta pelo fabricante ou sob a sua responsabilidade podendo, se se justificar, ser aposta ao instrumento durante o processo de fabrico. 4 No caso de o procedimento de avaliao da conformidade assim o determinar, o nmero do organismo notificado, que tem de ser indelvel ou autodestrutvel na eventual remoo, deve seguir-se marcao CE e marcao metrolgica suplementar. 5 No caso de o instrumento consistir numa srie de dispositivos que no sejam subconjuntos e que funcionem conjuntamente, as marcaes devem ser apostas no dispositivo principal. 6 No caso de o instrumento ser demasiado pequeno ou sensvel para comportar a marcao CE ou a marcao metrolgica suplementar, estas devem ser apostas na embalagem, se existir, e na documentao de acompanhamento exigida pelo presente decreto-lei. 7 As marcaes devem ser claramente visveis ou facilmente acessveis e indelveis. 8 proibida a aposio, a um instrumento de medio, de marcas susceptveis de induzir terceiros em erro quanto ao significado e ou forma da marcao CE e da marcao metrolgica suplementar, salvo se essas marcas forem apostas em condies que no reduzam a visibilidade e legibilidade daquelas marcaes. 9 Se os instrumentos de medio estiverem abrangidos por outros diplomas que prevejam a aposio da marcao CE, esta faz presumir que os instrumentos esto conformes com as disposies constantes desses diplomas. CAPTULO IV Procedimento de salvaguarda e medidas restritivas Artigo 9.Procedimento de salvaguarda

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 aplicao ou deficincia das normas harmonizadas ou dos documentos normativos. Artigo 10.Medidas restritivas

1 adopo de medidas restritivas ao abrigo do presente decreto-lei aplica-se o estabelecido no artigo 21. do Regulamento (CE) n. 765/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de Julho. 2 A competncia para a adopo de medidas restritivas ao abrigo do presente decreto-lei, bem como para a sua comunicao Comisso e aos restantes Estados membros, rege-se pelo disposto no n. 1 do artigo 3. do Decreto-Lei n. 23/2011, de 11 de Fevereiro. 3 Para efeitos de aplicao do presente decreto-lei, por medidas restritivas entende-se qualquer medida de proibio, de restrio da disponibilizao, de retirada ou de recolha de um produto do mercado. CAPTULO V Fiscalizao e regime contra-ordenacional Artigo 11.Fiscalizao

1 A fiscalizao do mercado rege-se pelo disposto no captulo III do Decreto-Lei n. 23/2011, de 11 de Fevereiro. 2 A instruo dos processos de contra-ordenao compete ASAE, a quem devem ser enviados os autos de notcia relativos a infraces verificadas por outras entidades. Artigo 12.Contra-ordenaes

1 Para efeitos do presente decreto-lei, constituem contra-ordenaes, punveis com coima cujo montante mnimo de 1000 e mximo de 3740, ou mnimo de 2500 e mximo de 44 890, consoante o agente seja pessoa singular ou colectiva, as seguintes infraces: a) A colocao ou a disponibilizao no mercado e em servio de instrumentos que no satisfaam os requisitos essenciais constantes do anexo I do presente decreto-lei; b) A violao do disposto nos n.os 2 a 6 do artigo 6. e nos n.os 1 a 8 do artigo 8. 2 A tentativa e a negligncia so sempre punveis, sendo os limites mximos e mnimos das coimas previstas no nmero anterior reduzidos para metade. 3 A aplicao das coimas compete Comisso de Aplicao de Coimas em Matria Econmica e de Publicidade (CACMEP). 4 O produto das coimas aplicadas reverte em: a) 60 % para o Estado; b) 10 % para a entidade autuante; c) 10 % para a entidade instrutora; d) 10 % para a CACMEP; e) 10 % para o IPQ, I. P.

1 Sempre que se verifique que a totalidade ou parte dos instrumentos de um dado modelo que ostentam a marcao CE e marcaes metrolgicas suplementares, ainda que correctamente instalados e utilizados de acordo com as instrues do fabricante, no satisfazem os requisitos do presente decreto-lei, deve ser proibida ou restringida a sua colocao no mercado e em servio, ou assegurada a sua retirada, mediante despacho fundamentado do inspector-geral da Autoridade de Segurana Alimentar e Econmica (ASAE). 2 A ASAE informa imediatamente a Comisso Europeia e indica as razes da deciso referida no nmero anterior, em particular, se a situao em causa resultou do no cumprimento dos requisitos essenciais aplicveis, m

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 CAPTULO VI Disposies finais e transitrias Artigo 13.Regies Autnomas

3205no artigo 2. aplicam-se as portarias vigentes para cada um deles. Artigo 17.Acreditao dos organismos notificados

Os actos e os procedimentos necessrios execuo do presente decreto-lei nas Regies Autnomas dos Aores e da Madeira competem s entidades das respectivas administraes regionais com atribuies e competncias nas matrias em causa. Artigo 14.Acompanhamento

A acreditao prevista no n. 2 do artigo 7., para os organismos que tenham sido notificados ao abrigo de legislao anterior, obrigatria e deve ser realizada no prazo de 24 meses aps a entrada em vigor do presente decreto-lei. Artigo 18.Norma revogatria

So revogados: a) O Decreto-Lei n. 192/2006, de 26 de Setembro; b) A Portaria n. 3/2007, de 2 de Janeiro; c) A Portaria n. 12/2007, de 4 de Janeiro; d) A Portaria n. 18/2007, de 5 de Janeiro; e) A Portaria n. 19/2007, de 5 de Janeiro; f) A Portaria n. 20/2007, de 5 de Janeiro; g) A Portaria n. 21/2007, de 5 de Janeiro; h) A Portaria n. 22/2007, de 5 de Janeiro; i) A Portaria n. 33/2007, de 8 de Janeiro; j) A Portaria n. 34/2007, de 8 de Janeiro; l) A Portaria n. 57/2007, de 10 de Janeiro; m) A Portaria n. 87/2007, de 15 de Janeiro. Artigo 19.Entrada em vigor

O IPQ, I. P., acompanha a execuo do presente decreto-lei, competindo-lhe, designadamente: a) Propor as medidas necessrias realizao dos seus objectivos e as que se destinem a assegurar a ligao com a Comisso Europeia e com os Estados membros da Unio Europeia; b) Publicar as referncias das normas portuguesas que adoptem as normas harmonizadas; c) Notificar a Comisso e os Estados membros dos organismos designados, com referncia ao respectivo mbito de actuao, para a avaliao da conformidade dos instrumentos com os requisitos essenciais que lhes so aplicveis; d) Suspender ou retirar a designao aos organismos que deixem de preencher os requisitos para que foram notificados, informando de imediato, desse facto, os restantes Estados membros e a Comisso. Artigo 15.Regime aplicvel ao controlo em servio

O presente decreto-lei entra em vigor no 1. dia do ms seguinte sua publicao. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 17 de Fevereiro de 2011. Jos Scrates Carvalho Pinto de Sousa. Lus Filipe Marques Amado Fernando Teixeira dos Santos Rui Carlos Pereira Jos Manuel Santos de Magalhes Jos Antnio Fonseca Vieira da Silva Antnio Augusto da Asceno Mendona Ana Maria Teodoro Jorge. Promulgado em 12 de Maio de 2011. Publique-se. O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA. Referendado em 13 de Maio de 2011. O Primeiro-Ministro, Jos Scrates Carvalho Pinto de Sousa.ANEXO I (a que se refere o artigo 4.) Requisitos essenciais

1 O regulamento que determina quais os instrumentos de medio abrangidos pelo presente decreto-lei que so submetidos a controlo metrolgico legal em servio aprovado por portaria do membro do Governo responsvel pela rea da economia. 2 Aos instrumentos referidos no nmero anterior aplicam-se, aps colocao em servio, as disposies do Decreto-Lei n. 291/90, de 20 de Setembro, e da Portaria n. 962/90, de 9 de Outubro, em tudo o que no contrarie o disposto no presente decreto-lei. Artigo 16.Disposio transitria

1 Sem prejuzo do disposto no artigo 4., permitida a comercializao e colocao em servio dos instrumentos das categorias abrangidos pelo presente decreto-lei, cuja aprovao de modelo tenha sido concedida ao abrigo do Decreto-Lei n. 291/90, de 20 de Setembro, at ao fim do respectivo prazo de validade. 2 No caso de aprovao de modelo com validade indefinida, a permisso referida no nmero anterior vlida por um perodo mximo de 10 anos, a partir de 30 de Outubro de 2006. 3 At entrada em vigor da regulamentao prevista no artigo anterior, aos instrumentos de medio previstos

Um instrumento de medio deve proporcionar um elevado nvel de proteco metrolgica, para que qualquer parte envolvida possa ter confiana no resultado da medio, e deve ser projectado e fabricado tendo em vista um elevado nvel de qualidade no respeitante tecnologia da medio e segurana dos dados da medio. Enunciam-se seguidamente os requisitos que os instrumentos de medio devem cumprir com vista consecuo

3206destes objectivos, complementados, quando pertinente, pelos requisitos especficos constantes dos anexos referentes a cada categoria de instrumento, nas quais se aprofundam determinados aspectos dos requisitos gerais. As solues adoptadas em cumprimento dos requisitos devem ter em conta o fim a que o instrumento se destina, bem como qualquer utilizao incorrecta que seja previsvel.Definies

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 o desempenho permitido durante o ensaio de modulao de amplitude com o campo electromagntico irradiado deve estar dentro dos limites do erro mximo admissvel. 1.3 O fabricante deve especificar os ambientes climticos, mecnicos e electromagnticos nos quais est prevista a utilizao do instrumento e as fontes de energia e outras grandezas de influncia susceptveis de afectar a sua exactido, tendo em conta o disposto nos requisitos especficos aplicveis ao instrumento. 1.3.1 Ambientes climticos. Salvo indicao em contrrio, nos requisitos especficos o fabricante deve especificar os limites de temperatura superior e inferior utilizando os valores do quadro n. 1 e indicar se o instrumento est concebido para funcionar em condies de humidade com condensao ou sem condensao, bem como o local onde se destina ser instalado, isto , em espaos abertos ou fechados.QUADRO N. 1 Limites de temperatura (em graus centgrados)

Mensuranda grandeza particular submetida medio. Grandeza de influncia grandeza que no a mensuranda, mas que influi no valor da medio. Condies estipuladas de funcionamento valores das mensurandas e grandezas de influncia que correspondem s condies normais de funcionamento de um instrumento. Perturbao uma grandeza de influncia com um valor compreendido dentro dos limites especificados no requisito adequado mas que no satisfaz as condies estipuladas de funcionamento especficas do instrumento de medio. Uma grandeza de influncia uma perturbao, se no estiverem especificadas as condies estipuladas de funcionamento para a referida grandeza de influncia. Valor crtico de variao valor ao qual considerada indesejvel uma variao no resultado da medio. Medida materializada dispositivo que reproduz ou fornece, de modo permanente durante a utilizao, um ou vrios valores conhecidos de uma dada grandeza. Venda directa uma transaco comercial por venda directa se: O resultado da medio servir de base para o preo a pagar; e Pelo menos uma das partes envolvidas na transaco relacionada com a medio for um consumidor ou qualquer outra parte que necessite de um nvel de proteco semelhante; e Todas as partes na transaco aceitarem o resultado da medio nessa data e lugar. Ambientes climticos condies em que os instrumentos de medio podem ser utilizados. Servio pblico considera-se que um fornecimento de electricidade, gs, combustvel para aquecimento ou gua um servio pblico.Requisitos

Limite superior. . . . . . . . . . . . . . . . Limite inferior . . . . . . . . . . . . . . . .

30 5

40 10

55 25

70 40

1.3.2 a) Os ambientes mecnicos so classificados em trs classes distintas M1 a M3 conforme a seguir se indica: M1 esta classe aplica-se aos instrumentos utilizados em locais com vibraes e choques pouco significativos, como, por exemplo, instrumentos instalados em estruturas de apoio ligeiras sujeitas a vibraes e choques desprezveis em consequncia de actividades locais de cravao de estacas, rebentamentos, bater de portas, etc.; M2 esta classe aplica-se aos instrumentos utilizados em locais com nveis significativos ou elevados de vibrao e choque, transmitidos, por exemplo, pela circulao de mquinas e veculos na vizinhana, ou por se encontrarem na contiguidade de maquinaria pesada, de correias transportadoras, etc.; M3 esta classe aplica-se aos instrumentos utilizados em locais com nveis elevados ou muito elevados de vibrao e choque, como, por exemplo, instrumentos montados directamente em mquinas, correias transportadoras, etc. b) Relativamente aos ambientes mecnicos, so tomadas em considerao as seguintes grandezas de influncia: Vibrao; Choque mecnico. 1.3.3 a) Salvo indicao em contrrio nos anexos especficos relativos a cada instrumento, os ambientes electromagnticos so classificados nas classes E1, E2 ou E3 a seguir descritas: E1 esta classe aplica-se aos instrumentos utilizados em locais com perturbaes electromagnticas correspondentes s susceptveis de serem encontradas em edifcios residenciais, comerciais e de indstrias ligeiras; E2 esta classe aplica-se aos instrumentos utilizados em locais com perturbaes electromagnticas correspondentes s susceptveis de serem encontradas noutros edifcios industriais; E3 esta classe aplica-se aos instrumentos alimentados pela bateria de um veculo. Esses instrumentos

1 Erros admissveis: 1.1 Nas condies estipuladas de funcionamento e na ausncia de perturbaes, o valor do erro da medio no deve exceder o valor do erro mximo admissvel estabelecido nos requisitos especficos aplicveis ao instrumento em causa. Salvo indicao em contrrio nos requisitos especficos relativos a cada categoria de instrumento, o valor do erro mximo admissvel expresso como valor do desvio, por excesso e por defeito, em relao ao valor verdadeiro da grandeza medida. 1.2 Nas condies estipuladas de funcionamento e na presena de perturbaes, os requisitos de desempenho devem ser os constantes dos requisitos especficos aplicveis ao instrumento. Sempre que o instrumento se destine a ser utilizado num campo electromagntico especfico permanente e contnuo,

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 devem cumprir os requisitos da classe E2 e os seguintes requisitos adicionais: Redues de tenso provocadas pela ligao dos circuitos do motor de arranque dos motores de combusto interna; Transientes de perda de carga ocorrida quando a bateria descarregada desligada com o motor em funcionamento. b) Relativamente aos ambientes electromagnticos, so tomadas em considerao as seguintes grandezas de influncia: Interrupes de tenso; Pequenas quedas de tenso; Transientes de tenso nos cabos de alimentao e ou de sinais; Descargas electrostticas; Campos electromagnticos radiados nas frequncias radioelctricas; Campos electromagnticos induzindo perturbaes conduzidas nas frequncias radioelctricas nos cabos de alimentao e ou de sinais; Ondas de choque nos cabos de alimentao e ou de sinais. 1.3.4 Outras grandezas de influncia a considerar, se adequado: Variaes de tenso; Variao da frequncia da rede; Campos electromagnticos frequncia industrial; Quaisquer outras grandezas de influncia susceptveis de afectar significativamente a exactido do instrumento. 1.4 Na execuo dos ensaios contemplados no presente decreto-lei aplicam-se os seguintes nmeros: 1.4.1 Normas bsicas de ensaio e determinao dos valores dos erros. Os requisitos essenciais especificados nos n.os 1.1 e 1.2 devem ser verificados para todas as grandezas de influncia pertinentes. Salvo indicao em contrrio no requisito especfico relativo ao instrumento em questo, esses requisitos essenciais aplicam-se quando cada grandeza de influncia aplicada individualmente e o seu efeito avaliado separadamente, mantendo-se todas as outras grandezas de influncia relativamente constantes no seu valor de referncia. Os ensaios metrolgicos devem ser executados durante ou aps a aplicao da grandeza de influncia, consoante a condio que corresponda ao estado normal de funcionamento do instrumento quando for previsvel que a referida grandeza ocorra. 1.4.2 Humidade ambiente: Consoante o ambiente climtico em que o instrumento se destine a ser utilizado, o ensaio adequado o de estado estacionrio de calor hmido (sem condensao) ou o de calor hmido cclico (com condensao); O ensaio de calor hmido cclico o indicado quando a condensao for importante ou a penetrao de vapor for acelerada pelo efeito da respirao. Em condies de humidade sem condensao, indicado o ensaio de estado estacionrio de calor hmido. 2 Reprodutibilidade. A aplicao da mesma grandeza mensuranda num local diferente ou por um utilizador diferente, mantendo-se constantes as restantes condies,

3207deve originar uma estreita concordncia entre os resultados das medies sucessivas. A diferena entre os resultados das medies deve ser pequena quando comparada com o valor do erro mximo admissvel. 3 Repetibilidade. A aplicao da mesma grandeza mensuranda nas mesmas condies de medio deve originar uma aproximao entre os resultados das medies sucessivas. A diferena entre os resultados das medies deve ser pequena quando comparada com o valor do erro mximo admissvel. 4 Discriminao e sensibilidade. O instrumento de medio deve ser suficientemente sensvel e o limiar de mobilidade deve ser suficientemente baixo para a medio planeada. 5 Estabilidade. O instrumento de medio deve ser projectado para conservar uma estabilidade adequada das suas caractersticas metrolgicas ao longo de um perodo estimado pelo fabricante, desde que correctamente instalado, mantido e utilizado, em conformidade com as instrues do fabricante, nas condies ambientais para as quais foi concebido. 6 Fiabilidade. O instrumento de medio deve ser projectado para reduzir, na medida do possvel, o efeito de qualquer deficincia que possa causar resultados de medio inexactos, a menos que a presena dessa deficincia seja evidente. 7 Adequao: 7.1 O instrumento de medio no deve ter qualquer caracterstica susceptvel de facilitar a utilizao fraudulenta, devendo ser mnimas as possibilidades de utilizao incorrecta no intencional. 7.2 O instrumento de medio deve ser adequado para a utilizao a que se destina, tendo em conta as condies prticas de funcionamento, e no deve impor ao utilizador exigncias irrazoveis para a obteno de um resultado de medio correcto. 7.3 Os valores dos erros dos instrumentos de medio de servios pblicos funcionando a caudais ou correntes que excedam os valores da gama de medio no devem ser anormalmente tendenciais. 7.4 Se estiver projectado para a medio de valores constantes da mensuranda ao longo do tempo, o instrumento deve ser insensvel a pequenas flutuaes do valor da mensuranda ou, em alternativa, reagir adequadamente. 7.5 O instrumento de medio deve ser robusto e o material de que fabricado deve ser adequado s condies para as quais se prev a sua utilizao. 7.6 O instrumento de medio deve ser projectado de modo a permitir o controlo das funes de medio depois de ter sido colocado no mercado e em servio. Se necessrio, so integrados no instrumento equipamentos especiais ou software para efectuar o referido controlo. Os procedimentos de ensaio devem ser descritos no manual de instrues. Quando um instrumento de medio incorporar software associado que desempenhe outras funes para alm da funo de medio, o software determinante para as caractersticas metrolgicas deve ser identificvel e no influenciado de forma inadmissvel pelo software associado. 8 Proteco contra a corrupo: 8.1 As caractersticas metrolgicas de um instrumento de medio no devem ser influenciadas de forma inadmissvel pelo facto de lhe ser ligado outro dispositivo, por qualquer caracterstica do dispositivo a ele ligado ou por qualquer dispositivo remoto que com ele comunique. 8.2 Os componentes fsicos determinantes para as caractersticas metrolgicas devem ser concebidos de modo a poderem ser tornados inviolveis. As medidas de

3208segurana previstas devem permitir comprovar qualquer interveno. 8.3 O software determinante para as caractersticas metrolgicas deve ser identificado como tal e ser tornado inviolvel. A identificao do software deve ser facilmente facultada pelo instrumento de medio. Deve ser possvel durante um perodo razovel comprovar qualquer interveno. 8.4 Os resultados das medies, o software que determinante para as caractersticas de medio e os parmetros metrologicamente importantes memorizados ou transmitidos devem ser adequadamente protegidos contra qualquer corrupo acidental ou intencional. 8.5 No que se refere aos instrumentos destinados medio de servios pblicos, os valores indicados da quantidade total fornecida, ou os valores indicados a partir dos quais pode ser calculada a quantidade total fornecida e que servem de base, total ou parcialmente, para o pagamento, no devem poder ser repostos a zero durante a utilizao. 9 Informao a apor no instrumento e que deve acompanh-lo: 9.1 Um instrumento de medio deve ostentar as seguintes indicaes: Marca ou nome do fabricante; Informaes sobre a classe de exactido; complementadas, quando aplicvel, por: Informaes pertinentes sobre as condies de utilizao; Capacidade de medio; Gama de medio; Marcao identificativa; Nmero do certificado de exame CE de tipo ou do certificado de exame CE do projecto; Informao sobre se os dispositivos adicionais que fornecem resultados metrolgicos obedecem ou no s disposies do presente decreto-lei em matria de controlo metrolgico. 9.2 No caso dos instrumentos com dimenses demasiado pequenas ou composio demasiado sensvel para comportar toda a informao de interesse, a embalagem, se a houver, e a documentao de acompanhamento exigida nos termos do presente decreto-lei devem ser adequadamente marcadas. 9.3 O instrumento de medio deve ser acompanhado de informaes sobre o seu funcionamento, salvo se a sua simplicidade as tornar desnecessrias. Essas informaes devem ser facilmente compreensveis e incluir, se for caso disso, os seguintes elementos: Condies estipuladas de funcionamento; Classes de ambiente mecnico e electromagntico; Limites de temperatura, superior e inferior, se ou no possvel a condensao, instalao em local fechado ou aberto; Instrues para a instalao, manuteno, reparaes, ajustes admissveis; Instrues para um funcionamento correcto e eventuais condies especiais de utilizao; Condies de compatibilidade com interfaces, subconjuntos ou instrumentos de medio.

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 9.4 Os grupos de instrumentos de medio idnticos utilizados no mesmo local ou destinados medio de servios pblicos no requerem necessariamente manuais de instrues individuais. 9.5 Salvo indicao em contrrio no anexo especfico relativo ao instrumento, o valor da diviso de indicao deve ser de 1 10n, 2 10n ou 5 10n, sendo n um nmero inteiro ou zero. A unidade de medida ou o seu smbolo devem ser indicados junto ao valor numrico. 9.6 Uma medida materializada deve ser marcada com um valor nominal ou com uma escala, acompanhados da unidade de medida utilizada. 9.7 As unidades de medida utilizadas e os respectivos smbolos devem corresponder legislao comunitria em matria de unidades de medida e respectivos smbolos. 9.8 As marcas e inscries exigidas nos termos de quaisquer disposies devem ser claras, indelveis, inequvocas e no transferveis. 10 Indicao do resultado: 10.1 A indicao do resultado deve ser feita por meio de um dispositivo indicador ou de uma cpia em papel. 10.2 A indicao do resultado deve ser clara e inequvoca e acompanhada das marcas e inscries necessrias informao do utilizador sobre o significado do resultado. O resultado apresentado deve ser facilmente legvel em condies normais de utilizao. Podem ser fornecidas indicaes adicionais, desde que no sejam susceptveis de confuso com as indicaes metrologicamente controladas. 10.3 No caso de resultados impressos ou gravados, a impresso ou gravao deve tambm ser facilmente legvel e indelvel. 10.4 Os instrumentos de medio utilizados em transaces comerciais por venda directa devem ser projectados de modo a apresentar o resultado da medio a ambas as partes envolvidas na transaco, uma vez instalados no local a que se destinam. Quando tal for crucial para a venda directa, todos os tales ou recibos fornecidos ao consumidor por um dispositivo auxiliar no conforme com os requisitos apropriados do presente decreto-lei devem ostentar uma informao restritiva adequada. 10.5 Independentemente de poderem ou no ser lidos distncia, os instrumentos destinados medio de servios pblicos devem estar equipados com um indicador metrologicamente controlado que seja acessvel ao consumidor sem a utilizao de ferramentas. O valor desta indicao o valor que serve de base para determinar o preo da transaco. 11 Processamento dos dados para a realizao da transaco comercial: 11.1 Os instrumentos no destinados medio de servios pblicos devem registar por meios duradouros o resultado da medio, acompanhado de informao identificativa da transaco em causa, sempre que: A medio no possa ser repetida; e O instrumento se destine normalmente a ser utilizado na ausncia de uma das partes envolvidas na transaco. 11.2 Adicionalmente, devem ser disponibilizadas a pedido, logo que a medio seja realizada, uma prova duradoura do resultado da medio e a informao identificativa da transaco. 12 Avaliao da conformidade. Os instrumentos de medio devem ser projectados de modo a permitir

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 uma fcil avaliao da sua conformidade com os requisitos apropriados do presente decreto-lei.ANEXO II (a que se refere o artigo 4.) Requisitos especficos por instrumento IM 001 Contadores de gua fria ou quente

32095 Erros mximos admissveis: 5.1 O valor do erro mximo admissvel, positivo ou negativo, para volumes debitados a caudais entre o caudal de transio (Q2), inclusive, e o caudal de sobrecarga (Q4) igual a: 2 % com a gua a temperaturas 30C; 3 % com a gua a temperaturas > 30C. 6 O valor do erro mximo admissvel, positivo ou negativo, para os volumes debitados a caudais entre o caudal mnimo (Q1) e o caudal de transio (Q2), exclusive, igual a 5 % com a gua a qualquer temperatura. 6.1 O contador no deve explorar o erro mximo admissvel nem favorecer de forma sistemtica nenhuma das partes. 7 Efeito admissvel das perturbaes: 7.1 Imunidade electromagntica: 7.1.1 O efeito de uma perturbao electromagntica num contador de gua deve ser tal que: a) A variao no resultado da medio no exceda o valor crtico de variao definido no n. 7.1.3; ou b) A indicao do resultado da medio seja tal que este no possa ser interpretado como vlido, tal como uma variao momentnea que no pode ser interpretada, totalizada ou transmitida como resultado de uma medio. 7.1.2 Depois de ser submetido a uma perturbao electromagntica, o contador de gua deve: a) Recuperar para um funcionamento dentro dos valores dos erros mximos admissveis; e b) Ter todas as funes de medio salvaguardadas; c) Permitir a recuperao dos valores de medio presentes imediatamente antes de ter ocorrido a perturbao. 7.1.3 O valor crtico de variao o menor dos seguintes valores: a) Volume correspondente a metade do valor do erro mximo admissvel na zona superior do volume medido; b) Volume correspondente ao valor do erro mximo admissvel no volume que corresponde durante um minuto ao caudal Q3. 7.2 Durabilidade depois de ser efectuado um ensaio adequado, tendo em conta o perodo estimado pelo fabricante, devem ser satisfeitos os seguintes critrios: 7.2.1 A variao do resultado da medio aps o ensaio de durabilidade, em comparao com o resultado da medio inicial, no pode exceder: a) 3 % do volume medido entre Q1 (inclusive) e Q2 (exclusive); b) 1,5 % do volume medido entre Q2 (inclusive) e Q4 (inclusive). 7.2.2 O valor do erro de indicao do volume medido aps o ensaio de durabilidade no pode exceder: a) 6 % do volume medido entre Q1 (inclusive) e Q2 (exclusive); b) 2,5 % do volume medido entre Q2 (inclusive) e Q4 (inclusive), no caso dos contadores destinados a medir gua a temperaturas entre 0,1C e 30C;

Aos contadores de gua destinados a medir volumes de gua limpa, fria ou quente, para uso domstico, comercial ou da indstria ligeira aplicam-se os requisitos pertinentes do anexo I, os requisitos especficos e os procedimentos de avaliao da conformidade do presente anexo respeitantes a esta categoria de instrumento.Definies

Contador de gua instrumento concebido para medir, totalizar e indicar o volume, nas condies da medio, da gua que passa atravs do transdutor de medio. Caudal mnimo (Q1) menor caudal ao qual o contador de gua fornece indicaes que satisfazem os requisitos relativos aos valores dos erros mximos admissveis. Caudal de transio (Q2) caudal que se situa entre os caudais permanente e mnimo e no qual a gama de caudais dividida em duas zonas a zona superior e a zona inferior, cada uma com valores de erros mximos admissveis caractersticos. Caudal permanente (Q3) caudal mximo ao qual o contador funciona satisfatoriamente nas condies normais de utilizao, isto , com caudal estvel ou intermitente. Caudal de sobrecarga (Q4) caudal mximo ao qual o contador funciona satisfatoriamente durante um curto perodo de tempo sem se deteriorar.Requisitos especficos

O fabricante deve especificar as condies estipuladas de funcionamento aplicveis ao instrumento, designadamente: 1 Gama de caudais da gua os valores da gama de caudais devem observar as seguintes condies: Q3/Q1 10; Q2/Q1 = 1,6; Q4/Q3 = 1,25. 2 Gama de temperaturas da gua os valores da gama de temperaturas devem observar as seguintes condies: de 0,1C a pelo menos 30C; ou de 30C a uma temperatura elevada (pelo menos 90C). O contador pode ser projectado para funcionar em ambas as gamas. 3 Gama de presses relativas da gua de 0,3 bar a pelo menos 10 bar para o caudal Q3. 4 Relativamente alimentao elctrica a tenso nominal de alimentao em corrente alternada e ou os limites da alimentao em corrente contnua.

3210c) 3,5 % do volume medido entre Q2 (inclusive) e Q4 (inclusive), no caso dos contadores destinados a medir gua a temperaturas entre 30C e 90C. 8 Adequao: 8.1 O contador deve poder ser instalado para funcionar em qualquer posio, salvo indicao clara em contrrio. 8.2 O fabricante deve especificar se o contador est concebido para medir caudais inversos, caso em que o volume do caudal inverso deve ser subtrado do volume acumulado ou registado separadamente. O valor do erro mximo admissvel aplicvel ao caudal directo e ao caudal inverso deve ser o mesmo. Os contadores de gua no concebidos para medir caudais inversos devem impedir esses caudais ou poder suportar qualquer caudal inverso acidental sem deteriorao ou alterao das suas propriedades metrolgicas. 9 Unidades de medida: 9.1 O volume medido pelo contador indicado em metros cbicos. 10 Colocao em servio: 10.1 Na colocao em servio deve-se garantir que os requisitos constantes dos n.os 1, 2 e 3 sejam determinados pelo distribuidor ou pela pessoa legalmente autorizada a instalar o contador, a fim de que este seja adequado para medio exacta do consumo previsto ou previsvel.Avaliao da conformidade

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 dividida em duas zonas a zona superior e a zona inferior, cada uma com valores do erro mximo admissvel caractersticos. Caudal de sobrecarga (Qr) caudal mximo ao qual o contador funciona durante um curto intervalo sem se deteriorar. Condies de referncia condies especificadas para as quais convertida a quantidade de fluido medida.

PARTE IRequisitos especficos Contadores de gs 1 Condies estipuladas de funcionamento o fabricante deve especificar as condies estipuladas de funcionamento do contador de gs tendo em considerao o seguinte: 1.1 Os valores da gama de caudais de gs devem observar as seguintes condies:Classe de exactido Qmax/Qmin Qmax/Qt Qr/Qmax

1,5 1,0

150 20

10 5

1,2 1,2

A avaliao da conformidade dos contadores pode ser efectuada, escolha do fabricante, atravs dos seguintes procedimentos referidos no anexo III: B + D; ou B + F; ou H1.IM 002 Contadores de gs e dispositivos de converso associados

1.2 A gama de temperaturas do gs, com uma amplitude mnima de 40C; 1.3 As condies relativas ao gs combustvel. O instrumento deve ser concebido para a gama de gases e de presses de alimentao do pas de destino. O fabricante deve, nomeadamente, indicar: O grupo ou famlia do gs; A presso mxima de funcionamento. 1.4 Uma gama de temperatura mnima de 50C para o ambiente climtico; 1.5 A tenso nominal de alimentao em corrente alternada e ou os limites de alimentao em corrente contnua. 2 Erros mximos admissveis: 2.1 Os valores so os do quadro seguinte:QUADRO N. 1 Classe 1,5 1,0

Aos contadores de gs e instrumentos de converso de volume a seguir definidos para uso domstico, comercial e da indstria ligeira aplicam-se os requisitos pertinentes do anexo I, os requisitos especficos e os procedimentos de avaliao da conformidade do presente anexo respeitantes a esta categoria de instrumento.Definies

Contador de gs instrumento concebido para medir, totalizar e indicar a quantidade de gs combustvel (em volume ou em massa) que passa atravs dele. Dispositivo de converso dispositivo montado num contador de gs para converter automaticamente a quantidade medida nas condies de medio numa quantidade referenciada s condies de base. Caudal mnimo (Qmin) o menor caudal ao qual o contador de gs fornece indicaes que satisfazem os requisitos relativos aos valores dos erros mximos admissveis. Caudal mximo (Qmax) o maior caudal ao qual o contador de gs fornece indicaes que satisfazem os requisitos relativos aos valores dos erros mximos admissveis. Caudal de transio (Qt) caudal que se situa entre os caudais mximo e mnimo e no qual a gama de caudais

Qmin Q < Qt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Qt Q Qmax . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3% 1,5 %

2% 1%

O contador de gs no deve explorar os erros mximos admissveis nem favorecer de forma sistemtica nenhuma das partes. 2.2 Para um contador de gs com converso de temperatura que somente indique o volume convertido, o valor do erro mximo admissvel do contador aumentado de 0,5 % num intervalo de 30C situado simetricamente em torno da temperatura especificada pelo fabricante, que se situa entre 15C e 25C. Fora deste intervalo permitido um acrscimo adicional de 0,5 % por cada intervalo de 10C.

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 3 Efeito admissvel das perturbaes: 3.1 Imunidade electromagntica: 3.1.1 O efeito de uma perturbao electromagntica num contador de gs ou conversor de volume deve ser tal que: a) A variao no resultado da medio no exceda o valor crtico de variao definido no n. 3.1.3; ou b) A indicao do resultado da medio seja tal que este no possa ser interpretado como vlido, da mesma forma que uma variao momentnea que no pode ser interpretada, totalizada ou transmitida como resultado de uma medio. 3.1.2 Depois de ser submetido a uma perturbao, o contador de gs deve: a) Recuperar para um funcionamento dentro dos valores dos erros mximos admissveis; e b) Ter todas as funes de medio salvaguardadas; e c) Permitir a recuperao dos valores de medio presentes imediatamente antes de ter ocorrido a perturbao. 3.1.3 O valor crtico de variao o menor dos seguintes valores: a) Quantidade correspondente a metade do valor do erro mximo admissvel na zona superior do volume medido; b) Quantidade correspondente ao valor do erro mximo admissvel na quantidade que corresponde ao caudal mximo durante um minuto. 3.2 Efeito das perturbaes de fluxo a montante e a jusante nas condies de instalao especificadas pelo fabricante, o efeito das perturbaes de fluxo no deve exceder um tero do valor do erro mximo admissvel. 4 Durabilidade aps ter sido efectuado um ensaio adequado, tendo em conta o perodo estimado pelo fabricante, devem ser satisfeitos os seguintes critrios: 4.1 Contadores da classe 1,5: 4.1.1 A variao do resultado da medio aps o ensaio de durabilidade, em comparao com o resultado da medio inicial para caudais entre Qt e Qmax, no pode exceder 2 %. 4.1.2 O erro de indicao aps o ensaio de durabilidade no pode exceder o dobro do valor do erro mximo admissvel referido no n. 2. 4.2 Contadores da classe 1: 4.2.1 A variao do resultado da medio aps o ensaio de durabilidade, em comparao com o resultado da medio inicial, no pode exceder um tero do valor do erro mximo admissvel referido no n. 2. 4.2.2 O erro de indicao aps o ensaio de durabilidade no pode exceder o valor do erro mximo admissvel referido no n. 2. 5 Adequao: 5.1 Um contador de gs com alimentao elctrica a partir da rede (corrente alternada ou corrente contnua) deve ser equipado com um dispositivo de alimentao de emergncia ou com outros meios para, durante uma eventual falha da fonte de alimentao principal, assegurar a salvaguarda de todas as funes de medio. 5.2 Uma fonte de alimentao dedicada deve ter um tempo de vida til de cinco anos no mnimo. Decorridos 90 % do tempo de vida til deve ser exibido um aviso apropriado.

32115.3 O dispositivo de indicao deve dispor de um nmero suficiente de algarismos para garantir que a quantidade passada durante oito mil horas a Qmax no faa retroceder os algarismos aos seus valores iniciais. 5.4 O contador de gs deve poder ser instalado para funcionar em qualquer posio prevista pelo fabricante e constante das instrues de instalao. 5.5 O contador de gs deve possuir um dispositivo de ensaio que permita realizar ensaios num perodo de tempo razovel. 5.6 O contador de gs deve respeitar os valores dos erros mximos admissveis em qualquer direco do fluxo ou apenas numa direco de fluxo, quando claramente indicada. 6 Unidades a quantidade medida deve ser indicada em metros cbicos ou em quilogramas.

PARTE IIRequisitos especficos Dispositivos de converso de volume Um dispositivo de converso de volume constitui um subconjunto, que funciona independente e constitui um instrumento de medida quando associado a um instrumento de medida com o qual compatvel. Aos dispositivos de converso de volume so aplicveis os requisitos essenciais dos contadores de gs, se tal for o caso. Alm disso, so aplicveis os seguintes requisitos: 7 Condies de referncia para quantidades convertidas o fabricante deve especificar as condies de referncia para as quantidades convertidas. 8 Erros mximos admissveis: 0,5 % a uma temperatura ambiente de 20C 3C, humidade relativa ambiente de 60 % 15 % e valores nominais da alimentao elctrica; 0,7 % para dispositivos de converso da temperatura nas condies estipuladas de funcionamento; 1 % para outros dispositivos de converso nas condies estipuladas de funcionamento. Nota. O valor do erro do contador de gs no tido em conta. O dispositivo de converso de volume no deve explorar os erros mximos admissveis nem favorecer de forma sistemtica nenhuma das partes. 9 Adequao: 9.1 Um aparelho electrnico de converso deve poder detectar quando est a funcionar fora da(s) gama(s) de funcionamento indicada(s) pelo fabricante para os parmetros pertinentes para a exactido das medies. Nesse caso, o aparelho de converso deve suspender a integrao da quantidade convertida e pode totalizar separadamente essa quantidade pelo tempo em que estiver fora da(s) gama(s) de funcionamento. 9.2 Um aparelho electrnico de converso deve poder indicar todos os valores pertinentes para a medio sem equipamento adicional. 10 Colocao em servio: 10.1 Para a medio de consumos pode ser utilizado qualquer contador pertencente classe de exactido 1,5, excepto nos consumos domsticos, em que pode ser utilizado um contador pertencente classe de exactido 1,

3212desde que, neste caso, a relao Qmax/Qmin seja igual ou superior a 150. 10.2 Deve-se garantir que as propriedades dos requisitos constantes dos n.os 1.2 e 1.3, que so da responsabilidade do instalador do contador, sejam determinados pelo distribuidor ou pela pessoa legalmente autorizada a instalar o contador, a fim de que este seja adequado para a medio exacta do consumo previsto ou previsvel.Avaliao da conformidade

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 In = corrente de referncia especfica para a qual o transformador foi dimensionado; Ist = valor mnimo declarado de I a que o contador regista energia elctrica activa com factor de potncia unitrio (contadores polifsicos com carga equilibrada); Imin = valor de I acima do qual o erro se situa dentro dos valores dos erros mximos admissveis (contadores polifsicos com carga equilibrada); Itr = valor de I acima do qual o valor do erro se situa dentro do menor dos erros mximos admissveis correspondentes ao ndice de classe do contador; Imax = valor mximo de I para o qual o valor do erro se situa dentro dos erros mximos admissveis; U = tenso da energia fornecida ao contador; Un = tenso de referncia especificada; f = frequncia da tenso que passa pelo contador; fn = frequncia de referncia especificada; PF = factor de potncia = cos = co-seno da diferena de fase entre I e U.Requisitos especficos

A avaliao da conformidade dos contadores pode ser efectuada, escolha do fabricante, atravs dos seguintes procedimentos referidos no anexo III: B + D; ou B + F; ou H1.IM 003 Contadores de energia elctrica activa

Aos contadores de energia elctrica activa destinados para consumo domstico, comercial e da indstria ligeira aplicam-se os requisitos pertinentes do anexo I, os requisitos especficos e os procedimentos de avaliao da conformidade do presente anexo respeitantes a esta categoria de instrumento.Definies

Um contador de energia elctrica activa um dispositivo que mede a energia elctrica activa consumida num circuito: I = intensidade da corrente elctrica que passa pelo contador;

1 Classes de exactido o fabricante deve especificar o ndice de classe do contador. Os ndices de classe so definidos como: classe A, classe B e classe C. 2 Condies estipuladas de funcionamento o fabricante deve especificar as condies estipuladas de funcionamento do contador; especialmente: Os valores de fn, Un, In, Ist, Imin, Itr e Imax aplicveis ao contador. Para os valores de corrente especificados o contador deve satisfazer as condies indicadas no seguinte quadro:

QUADRO N. 1

Classe A

Classe B

Classe C

Para contadores ligados directamente: Ist . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Imin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Imax . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Para contadores com transformador: Ist . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Imin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . In . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Imax . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(*) Para os contadores electromecnicos da classe B aplica-se a condio Imin 0.4 Itr.

0,05 Itr 0,5 Itr 50 Itr

0,04 Itr 0,5 Itr 50 Itr

0,04 Itr 0,3 Itr 50 Itr

0,06 Itr 0,4 Itr = 20 Itr 1,2 In

0,04 Itr (*) 0,2 Itr = 20 Itr 1,2 In

0,02 Itr 0,2 Itr = 20 Itr 1,2 In

As gamas de tenso, de frequncia e do factor de potncia dentro das quais o contador deve satisfazer as exigncias em matria de erros mximos admissveis so especificadas no quadro n. 2. Estas gamas de tenso e de frequncia devem reconhecer as caractersticas tpicas da electricidade fornecida pelos sistemas de distribuio pblica, por exemplo a tenso e a frequncia, que devem ser pelo menos de: 0,9 Un U 1,1 Un; 0,98 fn f 1,02 fn; Gama do PF de pelo menos cos = 0,5 indutivo a cos = 0,8 capacitivo.

3 Erros mximos admissveis os efeitos de cada uma das grandezas mensurandas e de influncia (a, b, c, ...) so avaliados separadamente, mantendo-se todas as outras grandezas mensurandas e de influncia relativamente constantes nos seus valores de referncia. O erro da medio, que no deve exceder o erro mximo admissvel referido no quadro n. 2, calculado do seguinte modo: Valor do erro da medio = a2 + b2 + c2 + ... Quando o contador estiver a funcionar com uma corrente de carga varivel, os erros expressos em percentagem no devem exceder os limites indicados no quadro n. 2.

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011QUADRO N. 2

3213

Valores dos erros mximos admissveis expressos em percentagem para condies estipuladas de funcionamento, nveis de carga de corrente definidos e a temperatura de funcionamentoTemperatura de funcionamento + 5C + 30C 10C + 5C ou + + 30C + 40C C A B C 25C 10C ou + + 40C + 55C A B C 40C 25C ou + + 55C + 70C A B C

Classe do contador A

B

Contador monofsico; contador polifsico se funcionar com cargas equilibradas: Imin I < Itr . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Itr I Imax . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Contador polifsico se funcionar com carga monofsica: Itr I Imax (v. excepo infra) . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2,5 1 5 3 1,3 7 4 1,7 9 4,5 2 3,5 3,5 2 2 1 0,7 5 4,5 2,5 2,5 1,3 1 7 7 3,5 3,5 1,7 1,3 9 9 4 4 2 1,5

Excepo para contadores polifsicos electromecnicos a gama de correntes para uma carga monofsica limitada a 5Itr < I < Imax. Quando o contador funciona em gamas de temperatura diferentes aplicvel o valor do erro mximo admissvel correspondente. O contador no deve explorar os erros mximos admissveis nem favorecer de forma sistemtica nenhuma das partes. 4 Efeito admissvel das perturbaes: 4.1 Generalidades uma vez que os contadores de energia elctrica esto directamente ligados rede de distribuio e como a corrente da rede tambm um dos valores a medir, utilizado um ambiente electromagntico especial para estes contadores. O contador deve estar conforme com o ambiente electromagntico E2 e com os requisitos adicionais constantes dos n.os 4.2 e 4.3. O ambiente electromagntico e os efeitos admissveis reflectem a existncia de perturbaes de longa durao que no devem afectar a exactido para alm dos valores crticos de variao e das perturbaes transitrias, podendo causar uma degradao temporria ou perda de funo ou desempenho, mas da qual o contador deve recuperar e que no afecta a exactido para alm dos valores crticos de variao. Sempre que seja previsvel um elevado risco devido a relmpagos ou sejam predominantes redes de alimentao area, as caractersticas metrolgicas do contador devem ser protegidas. 4.2 Efeito das perturbaes de longa durao:QUADRO N. 3

Valor crtico de variao em percentagem para contadores da classe Perturbao A B C

Harmnicas presentes nos circuitos de corrente (*) . . . . . . . . . . . . . . CC e harmnicas no circuito de corrente (*) . . . . . . . . . . . . . . . . Saltos de corrente transitrios . . . . Campos magnticos, campo magntico HF (RF radiado), perturbaes conduzidas introduzidas por campos de frequncias rdio e imunidade a ondas oscilatrias . . . . . .

1 6 6

0,8 3 4

0,5 1,5 2

3

2

1

(*) No caso dos contadores de electricidade electromecnicos, no se definem valores crticos de variao para as harmnicas presentes nos circuitos de corrente e para DC e harmnicas no circuito de corrente.

4.3 Efeito admissvel dos fenmenos electromagnticos transitrios: 4.3.1 O efeito de uma perturbao electromagntica num contador de energia elctrica deve ser tal que durante e logo aps a perturbao nenhum dos valores de sada destinados a medir a exactido do contador produza oscilaes ou sinais correspondentes a uma energia superior ao valor crtico de variao e aps um perodo de tempo razovel aps a perturbao o contador deve: a) Recuperar para um funcionamento dentro dos valores dos erros mximos admissveis; b) Ter todas as funes de medio salvaguardadas; c) Permitir a recuperao dos valores de medio presentes antes da perturbao; d) No indicar uma variao na energia registada superior ao valor crtico de variao. O valor crtico de variao em quilowatts por hora igual a m Un Imax 10-6 (sendo m o nmero de elementos de medida do contador, Un em volts e Imax em amperes). 4.3.2 Para a sobreintensidade, o valor crtico de variao de 1,5 %. 5 Adequao: 5.1 Para tenses inferiores tenso nominal de funcionamento o erro do contador no deve exceder 10 %. 5.2 O indicador da energia total deve ter um nmero de dgitos suficiente para garantir que quando o contador estiver a funcionar quatro mil horas em plena carga

Valores crticos de variao na presena de perturbaes de longa duraoValor crtico de variao em percentagem para contadores da classe Perturbao A B C

Sequncia de fase inversa . . . . . . . Desequilbrio de tenso (aplicvel apenas a contadores polifsicos)

1,5 4

1,5 2

0,3 1

3214(I = Imax, U = Un e PF = 1) a indicao no volte ao valor inicial e no possa ser reposta a zero durante a utilizao. 5.3 Na eventualidade de falha de energia no circuito deve manter-se possvel a leitura das quantidades de energia elctrica medidas durante um perodo de pelo menos quatro meses. 5.4 Funcionamento sem carga quando aplicada tenso sem fluxo de corrente no circuito (o circuito de corrente deve ser um circuito aberto), o contador no deve registar energia para qualquer tenso entre 0,8 Un e 1,1 Un. 5.5 Entrada em funcionamento o contador deve iniciar o funcionamento e continuar a registar a Un FP = 1 (contador polifsico com cargas equilibradas) e uma corrente igual a Ist. 6 Unidades a energia elctrica medida deve ser expressa em quilowatts por hora (kWh) ou megawatts por hora (MWh). 7 Colocao em servio: 7.1 Para a medio de consumos domsticos pode ser utilizado um contador pertencente s classes de exactido A, B ou C e para a medio dos consumos comerciais e das indstrias ligeiras pode ser utilizado um contador pertencente s classes de exactido B ou C. 7.2 Deve-se garantir que a gama das correntes seja determinada pelo distribuidor ou pela pessoa legalmente autorizada a instalar o contador, a fim de que este seja adequado para a medio exacta do consumo previsto ou previsvel.Avaliao da conformidade

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 min = limite inferior de para que o contador de calor funcione correctamente dentro dos limites do erro mximo admissvel; q = caudal do lquido transmissor de calor; qs = valor mximo de q admissvel durante curtos perodos para que o contador de calor funcione correctamente; qp = valor mximo de q admissvel em regime permanente para que o contador de calor funcione correctamente; qi = valor mnimo de q admissvel para que o contador de calor funcione correctamente; P = potncia trmica da permuta de calor; Ps = limite superior de P admissvel para que o contador de calor funcione correctamente.Requisitos especficos

1 Condies estipuladas de funcionamento o fabricante deve especificar os valores das condies estipuladas de funcionamento, isto : 1.1 Relativamente temperatura do lquido: max, min; Relativamente s diferenas de temperatura: max, min, com as seguintes restries: max/min 10; min = 3 K ou 5 K ou 10 K; 1.2 Relativamente presso do lquido: o valor mximo da presso interna positiva que o contador de calor pode suportar em regime permanente no limite superior da temperatura; 1.3 Relativamente aos caudais do lquido: qs, qp, qi, estando os valores de qp e de qi sujeitos seguinte restrio: qp/qi 10; 1.4 Relativamente potncia trmica: Ps. 2 Classes de exactido so definidas as seguintes classes de exactido para os contadores de calor: classe 1, classe 2 e classe 3. 3 Valores dos erros mximos admissveis aplicveis aos contadores de calor completos so os seguintes os valores dos erros mximos admissveis relativos, aplicveis aos contadores de calor completos, para cada uma das diferentes classes de exactido, expressos em percentagem do valor verdadeiro: a) Classe 1: E = Ef + Et + Ec, sendo Ef, Et e Ec definidos nos termos dos n.os 7.1 a 7.3; b) Classe 2: E = Ef + Et + Ec, sendo Ef, Et e Ec definidos nos termos dos n.os 7.1 a 7.3; c) Classe 3: E = Ef + Et + Ec, sendo Ef, Et e Ec definidos nos termos dos n.os 7.1 a 7.3. O contador de calor completo no deve explorar os erros mximos admissveis nem favorecer de forma sistemtica nenhuma das partes. 4 Efeito admissvel das perturbaes electromagnticas: 4.1 O instrumento no deve ser influenciado por campos magnticos estveis nem por campos electromagnticos frequncia da rede. 4.2 A influncia de uma perturbao electromagntica no deve ser tal que a variao no resultado da medio exceda o valor crtico de variao definido no requisito do n. 4.3 ou o resultado da medio seja indicado de modo a poder ser interpretado como vlido. 4.3 O valor crtico de variao para um contador de calor completo igual ao valor do erro mximo admissvel absoluto aplicvel quele (cf. o n. 3).

A avaliao da conformidade dos contadores pode ser efectuada, escolha do fabricante, atravs dos seguintes procedimentos referidos no anexo III: B + D; ou B + F; ou H1.IM 004 Contadores de calor

Aos contadores de calor destinados para consumo domstico, comercial e da indstria ligeira aplicam-se os requisitos pertinentes do anexo I, os requisitos especficos e os procedimentos de avaliao da conformidade do presente anexo respeitantes a esta categoria de instrumento.Definies

Um contador de calor um instrumento concebido para medir a energia trmica que, num circuito de permuta de calor, libertada por um lquido, designado por lquido transmissor de calor. Um contador de calor um instrumento completo ou um instrumento combinado, composto pelos subconjuntos sensor de caudal, par de sensores de temperatura e calculadora, conforme definidos na alnea b) do n. 2 do artigo 4., ou uma sua combinao: = temperatura do lquido transmissor de calor; in = valor de entrada do circuito de permuta de calor; out = valor de sada do circuito de permuta de calor; = diferena de temperatura in - out com 0; max = limite superior de para que o contador de calor funcione correctamente dentro dos limites do erro mximo admissvel; min = limite inferior de para que o contador de calor funcione correctamente dentro dos limites do erro mximo admissvel; max = limite superior de para que o contador de calor funcione correctamente dentro dos limites do erro mximo admissvel;

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 5 Durabilidade depois de ser efectuado um ensaio adequado, tendo em conta o perodo estimado pelo fabricante, devem ser satisfeitos os seguintes critrios: 5.1 Sensores de caudal a variao do resultado da medio aps o ensaio de durabilidade, em comparao com o resultado da medio inicial, no pode exceder o valor crtico de variao; 5.2 Sensores de temperatura a variao do resultado da medio aps o ensaio de durabilidade, em comparao com o resultado da medio inicial, no pode exceder 0,1C. 6 Inscries a apor no contador de calor: Classe de exactido; Limites de caudal; Limites de temperatura; Limites de diferena de temperatura; Local de instalao do sensor de caudal caudal ou retorno; Indicao da direco do caudal. 7 Subconjuntos as disposies relativas aos subconjuntos podem ser aplicveis aos subconjuntos fabricados pelo mesmo ou por diversos fabricantes. Se o contador de calor for composto por subconjuntos, os requisitos essenciais aplicveis aos contadores de calor so-no tambm, conforme os casos, aos subconjuntos. Aplicam-se, alm disso, os seguintes requisitos: 7.1 Valor do erro mximo admissvel para o sensor de caudal, expresso em percentagem, para as classes de exactido: a) Classe 1: Ef = (1 + 0,01 qp/q), mas sem exceder 5 %; b) Classe 2: Ef = (2 + 0,02 qp/q), mas sem exceder 5 %; c) Classe 3: Ef = (3 + 0,05 qp/q), mas sem exceder 5 %; em que o erro Ef estabelece a relao entre o valor indicado e o valor verdadeiro da relao entre o sinal de sada do sensor de caudal e a massa ou o volume. 7.2 Valor do erro mximo admissvel para o par de sensores de temperatura, expresso em percentagem: Et = (0,5 + 3 min/) em que o erro Et estabelece a relao entre o valor indicado e o valor verdadeiro da relao entre o sinal de sada do par de sensores de temperatura e a diferena de temperaturas. 7.3 Valor do erro mximo admissvel para a calculadora, expresso em percentagem: Ec = (0,5 + min/) em que o erro Ec estabelece a relao entre o valor indicado e o valor verdadeiro do calor. 7.4 O valor crtico de variao para um subconjunto de um contador de calor igual ao valor do erro mximo admissvel absoluto aplicvel ao subconjunto (v. n.os 7.1, 7.2 ou 7.3). 7.5 Inscries a apor nos subconjuntos: Sensor de caudal: Classe de exactido; Limites de caudal; Limites de temperatura; Factor nominal do contador de calor (por exemplo, litros/impulso) ou sinal de sada correspondente; Indicao da direco do caudal; Par de sensores de temperatura: Identificao do tipo (por exemplo, Pt 100); Limites de temperatura; Limites de diferena de temperatura; Calculadora: Tipo de sensores de temperatura:

3215

Limites de temperatura; Limites de diferena de temperatura; Factor nominal do contador de calor exigido (por exemplo, litros/impulso) ou sinal de entrada correspondente proveniente do sensor de caudal; Local de instalao do sensor de caudal caudal ou retorno. 8 Colocao em servio: 8.1 Para a medio de consumos domsticos pode ser utilizado um contador pertencente s classes de exactido 3 e para a medio dos consumos comerciais e das indstrias ligeiras pode ser utilizado um contador pertencente s classes de exactido 2. 8.2 Deve-se garantir que as propriedades que so da responsabilidade do instalador do contador seja determinada pelo distribuidor ou pela pessoa legalmente autorizada a instalar o contador, a fim de que este seja adequado para a medio exacta do consumo previsto ou previsvel.Avaliao da conformidade

A avaliao da conformidade dos contadores pode ser efectuada, escolha do fabricante, atravs dos seguintes procedimentos referidos no anexo III: B + D; ou B + F; ou H1.IM 005 Sistemas de medio contnua e dinmica de quantidades de lquidos com excluso da gua

Aos sistemas destinados a medir contnua e dinamicamente quantidades (volumes ou massas) de lquidos com excluso da gua aplicam-se os requisitos pertinentes do anexo I, os requisitos especficos e os procedimentos de avaliao da conformidade do presente anexo respeitantes a esta categoria de instrumento. Quando adequados, os termos volume e L, podem ser interpretados como massa e kg.Definies

Contador instrumento concebido para medir continuamente, totalizar e indicar a quantidade de lquido que, nas condies de medio, flui atravs do transdutor de medio, numa conduta fechada e em carga total. Calculadora parte do contador que recebe os sinais de sada do(s) transdutor(es) de medio e eventualmente dos instrumentos de medio associados e indica os resultados da medio. Instrumento de medio associado instrumento ligado calculadora para medir determinadas quantidades caractersticas do lquido com vista a uma correco e ou converso. Dispositivo de converso parte do calculador que, tendo em conta as caractersticas do lquido (temperatura,

3216massa especfica, etc.) determinados com instrumentos de medio associados, ou armazenadas numa memria, converte automaticamente: a) O volume de lquido medido nas condies da medio num volume nas condies de referncia e ou em massa; ou b) A massa de lquido medida nas condies da medio num volume nas condies de medio e ou num volume nas condies de referncia. Nota. Um dispositivo de converso inclui os instrumentos de medio associados necessrios. Condies de referncia as condies especificadas em que convertida a quantidade de lquido medida nas condies de medio. Sistema de medio sistema que compreende o contador propriamente dito e todos os instrumentos necessrios a uma medio correcta ou destinados a facilitar as operaes de medio. Abastecedor de combustvel sistema de medio destinado ao abastecimento de combustvel de veculos a motor, de pequenas embarcaes e de pequenas aeronaves. Modalidade de auto-servio modalidade que permite ao cliente utilizar um sistema de medio para efeitos de obteno de lquido para seu uso. Aparelho de auto-servio aparelho especfico que faz parte de uma modalidade de auto-servio e que permite o funcionamento de um ou mais sistemas de medio na modalidade de auto-servio.

Dirio da Repblica, 1. srie N. 115 16 de Junho de 2011 Quantidade mnima medida (QMM) ou fornecimento mnimo a menor quantidade de lquido cuja medio metrologicamente aceitvel para o sistema de medio. Indicao directa indicao, em volume ou em massa, correspondente quantidade mensuranda que o contador fisicamente capaz de medir. Nota. A indicao directa pode ser convertida numa indicao noutra quantidade mediante a utilizao de um dispositivo de converso. Passvel de interrupo/no passvel de interrupo considera-se que um sistema de medio passvel de interrupo/no passvel de interrupo sempre que o caudal de lquido possa/no possa ser interrompido fcil e rapidamente. Gama de caudais intervalo entre o caudal mnimo (Qmin) e o caudal mximo (Qmax).Requisitos especficos

1 Condies estipuladas de funcionamento o fabricante deve especificar as condies estipuladas de funcionamento aplicveis ao instrumento, designadamente: 1.1 A gama de caudais a gama de caudais est sujeita s seguintes condies: i) A gama de caudais de um sistema de medio deve estar compreendida dentro da gama de caudais de cada um dos seus elementos e em especial do contador; ii) Contador e sistema de medio.Relao mnima Qmax: Qmin

QUADRO N. 1

Sistema de medio especfico

Caracterstica do lquido

Distribuidores de combustvel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sistema de medio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sistemas de medio em conduta e sistemas de carregamento de navios. Quaisquer outros sistemas de medio . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Gases no liquefeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Gases liquefeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Lquidos criognicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Todos os lquidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Todos os lquidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10 : 1 5:1 5:1 Adequado para utilizao. 4:1

1.2 As propriedades do lquido a medir pelo instrumento, especificando o nome ou o tipo de lquido ou as suas caractersticas pertinentes, por exemplo: Gama de temperaturas; Gama de presses; Gama de massas especficas; Gama de viscosidade. 1.3 A tenso nominal de alimentao em corrente alternada e ou os limites de alimentao em corrente contnua. 1.4 As condies de referncia relativas aos valores convertidos, sem prejuzo de disposies legais especficas. 2 Classes de exactido e erro mximo admissvel: 2.1 So os seguintes os valores dos erros mximos admissveis das indicaes para quantidades iguais ou superiores a 2 l:QUADRO N. 2 Classe de exactido 0,3 0,5 1,0 1,5 2,5

2.2 So os seguintes os valores dos erros mximos admissveis das indicaes para quantidades inferiores a 2 l:QUADRO N. 3

Volume medido V

Valor do erro mximo admissvel

V < 0,1 l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,1 l V < 0,2 l . . . . . . . . . . . . . . . . 0,2 l V < 0,4 l . . . . . . . . . . . . . . . . 0,4 l V < 1 l . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1lV