decreto-lei 200 1967

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  • Decreto-lei n 200/1967

    TTULO IDA ADMINISTRAO FEDERAL

    Dispe sbre a organizao da Administrao Federal, estabelece diretrizespara a Reforma Administrativa e d outras providncias

    Art. 1 O Poder Executivo exercido pelo Presidente da Repblica auxiliado pelosMinistros de Estado.

    Art. 2 O Presidente da Repblica e os Ministros de Estado exercem as atribuies de suacompetncia constitucional, legal e regulamentar com o auxlio dos rgos que compem aAdministrao Federal.

    Art. 3 Respeitada a competncia constitucional do Poder Legislativo estabelecida no artigo46, inciso II e IV, da Constituio, o Poder Executivo regular a estruturao, as atribuiese funcionamento do rgos da Administrao Federal. (Redao dada pelo Decreto-Lei n900, de 1969)

    Art. 4 A Administrao Federal compreende:

    I - A Administrao Direta, que se constitui dos servios integrados na estruturaadministrativa da Presidncia da Repblica e dos Ministrios.

    II - A Administrao Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadasde personalidade jurdica prpria:

    a) Autarquias;

    b) Emprsas Pblicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundaes pblicas.

    Pargrafo nico. As entidades compreendidas na Administrao Indireta vinculam-se aoMinistrio em cuja rea de competncia estiver enquadrada sua principal atividade.

    Art. 5 Para os fins desta lei, considera-se:

  • I - Autarquia - o servio autnomo, criado por lei, com personalidade jurdica, patrimnioe receita prprios, para executar atividades tpicas da Administrao Pblica, que requeiram,para seu melhor funcionamento, gesto administrativa e financeira descentralizada.

    II - Emprsa Pblica - a entidade dotada de personalidade jurdica de direito privado,com patrimnio prprio e capital exclusivo da Unio, criado por lei para a explorao deatividade econmica que o Govrno seja levado a exercer por fra de contingncia ou deconvenincia administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas emdireito.

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurdica dedireito privado, criada por lei para a explorao de atividade econmica, sob a forma desociedade annima, cujas aes com direito a voto pertenam em sua maioria Unio ou aentidade da Administrao Indireta

    IV - Fundao Pblica - a entidade dotada de personalidade jurdica de direito privado,sem fins lucrativos, criada em virtude de autorizao legislativa, para o desenvolvimento deatividades que no exijam execuo por rgos ou entidades de direito pblico, comautonomia administrativa, patrimnio prprio gerido pelos respectivos rgos de direo, efuncionamento custeado por recursos da Unio e de outras fontes

    1 No caso do inciso III (Sociedade de Economia Mista), quando a atividade frsubmetida a regime de monoplio estatal, a maioria acionria caber apenas Unio,em carter permanente.

    2 O Poder Executivo enquadrar as entidades da Administrao Indireta existentesnas categorias constantes dste artigo.

    3 As entidades de que trata o inciso IV (Fundao Pblica) deste artigo adquirempersonalidade jurdica com a inscrio da escritura pblica de sua constituio noRegistro Civil de Pessoas Jurdicas, no se lhes aplicando as demais disposies doCdigo Civil concernentes s fundaes.

  • TTULO IIDOS PRINCPIOS FUNDAMENTAIS

    Art. 6 As atividades da Administrao Federal obedecero aos seguintes princpios fundamentais:

    I - Planejamento.

    II - Coordenao.

    III - Descentralizao.

    IV - Delegao de Competncia.

    V - Contrle.

    CAPTULO IDO PLANEJAMENTO

    Art. 7 A ao governamental obedecer a planejamento que vise a promover o desenvolvimentoeconmico-social do Pas e a segurana nacional, norteando-se segundo planos e programaselaborados, na forma do Ttulo III, e compreender a elaborao e atualizao dos seguintesinstrumentos bsicos:

    a) plano geral de govrno;

    b) programas gerais, setoriais e regionais, de durao plurianual;

    c) oramento-programa anual;

    d) programao financeira de desemblso.

    CAPTULO IIDA COORDENAO

    Art . 8 As atividades da Administrao Federal e, especialmente, a execuo dos planos eprogramas de govrno, sero objeto de permanente coordenao.

    1 A coordenao ser exercida em todos os nveis da administrao, mediante a atuao daschefias individuais, a realizao sistemtica de reunies com a participao das chefiassubordinadas e a instituio e funcionamento de comisses de coordenao em cada nveladministrativo.

    2 No nvel superior da Administrao Federal, a coordenao ser assegurada atravs de reuniesdo Ministrio, reunies de Ministros de Estado responsveis por reas afins, atribuio deincumbncia coordenadora a um dos Ministros de Estado (art. 36), funcionamento das Secretarias

  • Gerais (art. 23, 1) e coordenao central dos sistemas de atividades auxiliares (art. 31).

    3 Quando submetidos ao Presidente da Repblica, os assuntos devero ter sido prviamentecoordenados com todos os setores nles interessados, inclusive no que respeita aos aspectosadministrativos pertinentes, atravs de consultas e entendimentos, de modo a semprecompreenderem solues integradas e que se harmonizem com a poltica geral e setorial doGovrno. Idntico procedimento ser adotado nos demais nveis da Administrao Federal, antes dasubmisso dos assuntos deciso da autoridade competente.

    Art. 9 Os rgos que operam na mesma rea geogrfica sero submetidos coordenao com oobjetivo de assegurar a programao e execuo integrada dos servios federais.

    Pargrafo nico. Quando ficar demonstrada a inviabilidade de celebrao de convnio (alnea b do 1 do art. 10) com os rgos estaduais e municipais que exeram atividades idnticas, os rgosfederais buscaro com les coordenar-se, para evitar disperso de esforos e de investimentos namesma rea geogrfica.

    10) com os rgos estaduais e municipais que exeram atividades idnticas, os rgos federaisbuscaro com les coordenar-se, para evitar disperso de esforos e de investimentos na mesma reageogrfica.

    CAPTULO IIIDA DESCENTRALIZAO

    Art. 10. A execuo das atividades da Administrao Federal dever ser amplamentedescentralizada.

    1 A descentralizao ser posta em prtica em trs planos principais:

    a) dentro dos quadros da Administrao Federal, distinguindo-se claramente o nvel de direo dode execuo;

    b) da Administrao Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamenteaparelhadas e mediante convnio;

    c) da Administrao Federal para a rbita privada, mediante contratos ou concesses.

    2 Em cada rgo da Administrao Federal, os servios que compem a estrutura central dedireo devem permanecer liberados das rotinas de execuo e das tarefas de mera formalizao deatos administrativos, para que possam concentrar-se nas atividades de planejamento, superviso,coordenao e contrle.

    3 A Administrao casustica, assim entendida a deciso de casos individuais, compete, emprincpio, ao nvel de execuo, especialmente aos servios de natureza local, que esto em contatocom os fatos e com o pblico.

    4 Compete estrutura central de direo o estabelecimento das normas, critrios, programas eprincpios, que os servios responsveis pela execuo so obrigados a respeitar na soluo dos

  • casos individuais e no desempenho de suas atribuies.

    5 Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade ou inconvenincia, a execuo deprogramas federais de carter nitidamente local dever ser delegada, no todo ou em parte, medianteconvnio, aos rgos estaduais ou municipais incumbidos de servios correspondentes.

    6 Os rgos federais responsveis pelos programas conservaro a autoridade normativa eexercero contrle e fiscalizao indispensveis sbre a execuo local, condicionando-se aliberao dos recursos ao fiel cumprimento dos programas e convnios.

    7 Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenao, superviso e contrle ecom o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da mquina administrativa, a Administraoprocurar desobrigar-se da realizao material de tarefas executivas, recorrendo, sempre quepossvel, execuo indireta, mediante contrato, desde que exista, na rea, iniciativa privadasuficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execuo.

    8 A aplicao desse critrio est condicionada, em qualquer caso, aos ditames do interessepblico e s convenincias da segurana nacional.

    CAPTULO IVDA DELEGAO DE COMPETNCIA

    Art. 11. A delegao de competncia ser utilizada como instrumento de descentralizao administrativa, com o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade s decises, situando-as naproximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender.

    Art . 12 . facultado ao Presidente da Repblica, aos Ministros de Estado e, em geral, sautoridades da Administrao Federal delegar competncia para a prtica de atos administrativos,conforme se dispuser em regulamento.

    Pargrafo nico. O ato de delegao indicar com preciso a autoridade delegante, a autoridadedelegada e as atribuies objeto de delegao.

    CAPTULO VDO CONTRLE

    Art. 13 O contrle das atividades da Administrao Federal dever exercer-se em todos os nveis eem todos os rgos, compreendendo, particularmente:

    a) o contrle, pela chefia competente, da execuo dos programas e da observncia das normas quegovernam a atividade especfica do rgo controlado;

    b) o contrle, pelos rgos prprios de cada sistema, da observncia das normas gerais que regulam

  • o exerccio das atividades auxiliares;

    c) o contrle da aplicao dos dinheiros pblicos e da guarda dos bens da Unio pelos rgosprprios do sistema de contabilidade e auditoria.

    Art. 14. O trabalho administrativo ser racionalizado mediante simplificao de processos esupresso de contrles que se evidenciarem como puramente formais ou cujo custo sejaevidentemente superior ao risco.

    TTULO IIIDO PLANEJAMENTO, DO ORAMENTO-PROGRAMA E DA PROGRAMAO FINANCEIRA

    Art. 15. A ao administrativa do Poder Executivo obedecer a programas gerais,setoriais e regionais de durao plurianual, elaborados atravs dos rgos deplanejamento, sob a orientao e a coordenao superiores do Presidente daRepblica.

    1 Cabe a cada Ministro de Estado orientar e dirigir a elaborao do programasetorial e regional correspondente a seu Ministrio e ao Ministro de Estado, Chefe daSecretaria de Planejamento, auxiliar diretamente o Presidente da Repblica nacoordenao, reviso e consolidao dos programas setoriais e regionais e naelaborao da programao geral do Governo.

    2 Com relao Administrao Militar, observar-se- a finalidade precpua quedeve reg-la, tendo em vista a destinao constitucional das Fras Armadas, sob aresponsabilidade dos respectivos Ministros, que so os seus Comandantes Superiores.

    3 A aprovao dos planos e programas gerais, setoriais e regionais da competncia doPresidente da Repblica.

    Art. 16. Em cada ano, ser elaborado um oramento-programa, que pormenorizar a etapa doprograma plurianual a ser realizada no exerccio seguinte e que servir de roteiro execuocoordenada do programa anual.

    Pargrafo nico. Na elaborao do oramento-programa sero considerados, alm dos recursosconsignados no Oramento da Unio, os recursos extra-oramentrios vinculados execuo doprograma do Govrno.

    Art. 17. Para ajustar o ritmo de execuo do oramento-programa ao fluxo provvel de recursos, oMinistrio do Planejamento e Coordenao Geral e o Ministrio da Fazenda elaboraro, emconjunto, a programao financeira de desemblso, de modo a assegurar a liberao automtica e

  • oportuna dos recursos necessrios execuo dos programas anuais de trabalho.

    Art. 18. Tda atividade dever ajustar-se programao governamental e ao oramento-programa eos compromissos financeiros s podero ser assumidos em consonncia com a programaofinanceira de desemblso.

    TTULO IVDA SUPERVISO MINISTERIAL

    Art . 19. Todo e qualquer rgo da Administrao Federal, direta ou indireta, est sujeito superviso do Ministro de Estado competente, excetuados unicamente os rgos mencionados noart. 32, que esto submetidos superviso direta do Presidente da Repblica.

    Art. 20. O Ministro de Estado responsvel, perante o Presidente da Repblica, pela superviso dosrgos da Administrao Federal enquadrados em sua rea de competncia.

    Pargrafo nico. A superviso ministerial exercer-se- atravs da orientao, coordenao e contrledas atividades dos rgos subordinados ou vinculados ao Ministrio, nos trmos desta lei.

    Art. 21. O Ministro de Estado exercer a superviso de que trata ste ttulo com apoionos rgos Centrais.

    Pargrafo nico. No caso dos Ministros Militares a superviso ministerial ter, tambm, comoobjetivo, colocar a administrao, dentro dos princpios gerais estabelecidos nesta lei, em coernciacom a destinao constitucional precpua das Fras Armadas, que constitui a atividade afim dosrespectivos Ministrios.

    Art. 22. Haver na estrutura de cada Ministrio Civil os seguintes rgos Centrais:

    I - rgos Centrais de planejamento, coordenao e controle financeiro.

    II - rgos Centrais de direo superior.

    Art. 23. Os rgos a que se refere o item I do art. 22, tm a incumbncia de assessorar diretamente oMinistro de Estado e, por fra de suas atribuies, em nome e sob a direo do Ministro, realizarestudos para formulao de diretrizes e desempenhar funes de planejamento, oramento,orientao, coordenao, inspeo e contrle financeiro, desdobrando-se em:

    I - Uma Secretaria Geral.

    II - Uma Inspetoria Geral de Finanas.

    1 A Secretaria Geral atua como rgo setorial de planejamento e oramento, na forma do TtuloIII, e ser dirigida por um Secretrio-Geral, o qual poder exercer funes delegadas pelo Ministrode Estado.

  • 2 A Inspetoria Geral de Finanas, que ser dirigida por um Inspetor-Geral, integra, como rgosetorial, os sistemas de administrao financeiro, contabilidade e auditoria, superintendendo oexerccio dessas funes no mbito do Ministrio e cooperao com a Secretaria Geral noacompanhamento da execuo do programa e do oramento.

    Art. 24. Os rgos Centrais de direo superior (art. 22, item II) executam funes deadministrao das atividades especficas e auxiliares do Ministrio e sero, preferentemente,organizados em base departamental, observados os princpios estabelecidos nesta lei.

    Art . 25. A superviso ministerial tem por principal objetivo, na rea de competncia do Ministro deEstado:

    I - Assegurar a observncia da legislao federal.

    II - Promover a execuo dos programas do Govrno.

    III - Fazer observar os princpios fundamentais enunciados no Ttulo II.

    IV - Coordenar as atividades dos rgos supervisionados e harmonizar sua atuao com a dosdemais Ministrios.

    V - Avaliar o comportamento administrativo dos rgos supervisionados e diligenciar no sentido deque estejam confiados a dirigentes capacitados.

    VI - Proteger a administrao dos rgos supervisionados contra interferncias e pressesilegtimas.

    VII - Fortalecer o sistema do mrito.

    VIII - Fiscalizar a aplicao e utilizao de dinheiros, valres e bens pblicos.

    IX - Acompanhar os custos globais dos programas setoriais do Govrno, a fim de alcanar umaprestao econmica de servios.

    X - Fornecer ao rgo prprio do Ministrio da Fazenda os elementos necessrios prestao decontas do exerccio financeiro.

    XI - Transmitir ao Tribunal de Contas, sem prejuzo da fiscalizao deste, informes relativos administrao financeira e patrimonial dos rgos do Ministrio.

    Art. 26. No que se refere Administrao Indireta, a superviso ministerial visar a assegurar,essencialmente:

    I - A realizao dos objetivos fixados nos atos de constituio da entidade.

    II - A harmonia com a poltica e a programao do Govrno no setor de atuao da entidade.

    III - A eficincia administrativa.

  • IV - A autonomia administrativa, operacional e financeira da entidade.

    Pargrafo nico. A superviso exercer-se- mediante adoo das seguintes medidas, alm de outrasestabelecidas em regulamento:

    a) indicao ou nomeao pelo Ministro ou, se fr o caso, eleio dos dirigentes da entidade,conforme sua natureza jurdica;

    b) designao, pelo Ministro dos representantes do Govrno Federal nas Assemblias Gerais ergos de administrao ou contrle da entidade;

    c) recebimento sistemtico de relatrios, boletins, balancetes, balanos e informaes quepermitam ao Ministro acompanhar as atividades da entidade e a execuo do oramento-programa eda programao financeira aprovados pelo Govrno;

    d) aprovao anual da proposta de oramento-programa e da programao financeira da entidade,no caso de autarquia;

    e) aprovao de contas, relatrios e balanos, diretamente ou atravs dos representantesministeriais nas Assemblias e rgos de administrao ou contrle;

    f) fixao, em nveis compatveis com os critrios de operao econmica, das despesas de pessoale de administrao;

    g) fixao de critrios para gastos de publicidade, divulgao e relaes pblicas;

    h) realizao de auditoria e avaliao peridica de rendimento e produtividade;

    i) interveno, por motivo de intersse pblico.

    Art. 27. Assegurada a superviso ministerial, o Poder Executivo outorgar aos rgos daAdministrao Federal a autoridade executiva necessria ao eficiente desempenho de suaresponsabilidade legal ou regulamentar.

    Pargrafo nico. Assegurar-se- s emprsas pblicas e s sociedades de economia mista condiesde funcionamento idnticas s do setor privado cabendo a essas entidades, sob a supervisoministerial, ajustar-se ao plano geral do Govrno.

    Art. 28. A entidade da Administrao Indireta dever estar habilitada a:

    I - Prestar contas da sua gesto, pela forma e nos prazos estipulados em cada caso.

    II - Prestar a qualquer momento, por intermdio do Ministro de Estado, as informaes solicitadaspelo Congresso Nacional.

    III - Evidenciar os resultados positivos ou negativos de seus trabalhos, indicando suas causas ejustificando as medidas postas em prtica ou cuja adoo se impuser, no intersse do ServioPblico.

    Art. 29. Em cada Ministrio Civil, alm dos rgos Centrais de que trata o art. 22, o Ministro de

  • Estado dispor da assistncia direta e imediata de:

    I - Gabinete.

    II - Consultor Jurdico, exceto no Ministrio da Fazenda.

    III - Diviso de Segurana e Informaes.

    1 O Gabinete assiste o Ministro de Estado em sua representao poltica e social, e incumbe-sedas relaes pblicas, encarregando-se do preparo e despacho do expediente pessoal do Ministro.

    2 O Consultor Jurdico incumbe-se do assessoramento jurdico do Ministro de Estado.

    3 A Diviso de Segurana e Informaes colabora com a Secretaria Geral do Conselho deSegurana Nacional e com o Servio Nacional de Informaes.

    4 No Ministrio da Fazenda, o servio de consulta jurdica continua afeto Procuradoria-Geralda Fazenda Nacional e aos seus rgos integrantes, cabendo a funo de Consultor Jurdico doMinistro de Estado ao Procurador-Geral, nomeado em comisso, pelo critrio de confiana e livreescolha, entre bacharis em Direito.

    TITULO VDOS SISTEMAS DE ATIVIDADES AUXILIARES

    Art. 30. Sero organizadas sob a forma de sistema as atividades de pessoal, oramento, estatstica,administrao financeira, contabilidade e auditoria, e servios gerais, alm de outras atividadesauxiliares comuns a todos os rgos da Administrao que, a critrio do Poder Executivo,necessitem de coordenao central. (Vide Decreto n 64.777, de 1969)

    1 Os servios incumbidos do exerccio das atividades de que trata ste artigo consideram-seintegrados no sistema respectivo e ficam, conseqentemente, sujeitos orientao normativa, superviso tcnica e fiscalizao especfica do rgo central do sistema, sem prejuzo dasubordinao ao rgo em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

    2 O chefe do rgo central do sistema responsvel pelo fiel cumprimento das leis eregulamentos pertinentes e pelo funcionamento eficiente e coordenado do sistema.

    3 dever dos responsveis pelos diversos rgos competentes dos sistemas atuar de modo aimprimir o mximo rendimento e a reduzir os custos operacionais da Administrao.

    4 Junto ao rgo central de cada sistema poder funcionar uma Comisso de Coordenao, cujasatribuies e composio sero definidas em decreto.

  • TITULO VIDA PRESIDNCIA DA REPBLICA

    Art. 32. A Presidncia da Repblica constituda essencialmente pelo Gabinete Civil e peloGabinete Militar. Tambm dela fazem parte, como rgos de assessoramento imediato ao Presidenteda Repblica:

    I - o Conselho de Segurana Nacional;

    II - o Conselho de Desenvolvimento Econmico;

    III - o Conselho de Desenvolvimento Social;

    IV - a Secretaria de Planejamento;

    V - o Servio Nacional de Informaes;

    VI - o Estado-Maior das Foras Armadas;

    VII - o Departamento Administrativo do Servio Pblico;

    VIII - a Consultoria-Geral da Repblica;

    IX - o Alto Comando das Foras Armadas;

    X - o Conselho Nacional de Informtica e Automao.

    Pargrafo nico. O Chefe do Gabinete Civil, o Chefe do Gabinete Militar, o Chefe da Secretaria de Planejamento, o Chefe do Servio Nacional de Informaes e o Chefe do Estado-Maior das Foras Armadas so Ministros de Estado titulares dos respectivos rgos.

    Art. 33. Ao Gabinete Civil incumbe:

    I - Assistir, direta e imediatamente, o Presidente da Repblica no desempenho de suas atribuies e,em especial, nos assuntos referentes administrao civil.

    II - Promover a divulgao de atos e atividades governamentais.

    III - Acompanhar a tramitao de projetos de lei no Congresso Nacional e coordenar a colaboraodos Ministrios e demais rgos da administrao, no que respeita aos projetos de lei submetidos sano presidencial.

  • Art. 34. Ao Gabinete Militar incumbe:

    I - Assistir, direta e imediatamente, o Presidente da Repblica no desempenho de suas atribuies e,em especial, nos assuntos referentes Segurana Nacional e Administrao Militar.

    II - Zelar pela segurana do Presidente da Repblica e dos Palcios Presidenciais.

    Pargrafo nico. O Chefe do Gabinete Militar exerce as funes de Secretrio-Geral do Conselhode Segurana Nacional.

    TITULO VIIDOS MINISTRIOS E RESPECTIVAS REAS DE COMPETNCIA

    Art. 35 - Os Ministrios so os seguintes