decreto estadual 1331/17©rcio_e_rts.pdf · os produtos adjuvantes continuam classificados como...

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Decreto Estadual 1331/17O Novo Marco Regulatório dos Agrotóxicos no Estado de Santa

Catarina

Alguns Dados dos Agrotóxicos em SC

25.000 toneladas

anuais

9º Maior consumidor

200.000 propriedades

1000 estabelecimentos

comerciais

1000 profissionais

emissores

1.2 milhão de

Receituários

1142 produtos

cadastrados

620 coletas

anuais de alimentos

Decreto Lei

24114/34

PortariasMinisteriais

Lei Federal 7802/89

Decreto Federal

98816/90

Lei Estadual

11069/98

Lei Federal 9974/00

Decreto Estadual 1900/00

Decreto Federal 4074/02

Lei Estadual

13238/04

Decreto Estadual 3657/05

Lei Estadual

15120/10

Decreto Estadual 1331/17

Histórico

Inicio das Discussões 2011

Formação do grupo de trabalho 2012

Consulta Pública 2014

Tramitações (SDS, FATMA, SAR, VISA,

CIDASC) 2014 à 2017

Assinatura do Decreto pelo Governador

Agrotóxicos no Brasil e em SC

Objetivos

• Buscar, através de diretrizes e regras equilibradas:

• A adoção de práticas agrícolas que busquem o desenvolvimento sustentável;

• Preservar a saúde da população, do meio ambiente e de nossos trabalhadores rurais

• Diminuir o uso desnecessário desses produtos; e

• A correta aplicação de agrotóxicos em nosso território.

• Através da regulamentação das atividades de fabricação, comércio, armazenamento, utilização, prestação de serviços, destinação de embalagens vazias e resíduos de agrotóxicos.

Mudanças

1 - Órgão Responsável pela Fiscalização do Uso de Agrotóxicos

• Licenciamento ambiental• Crimes ambientais relacionados ao

uso

• Continua com as atribuições anteriores• Recebe atribuição de fiscalizar o uso de

agrotóxicos

2 – Implantação de Sistemas informatizados

• Informatiza e regulamenta:

• Cadastro de agrotóxicos em Santa Catarina;• Registro de empresas;

• Comerciantes• Armazenadores• Prestadores de serviços

• Envio de informações do Receituário Agronômico; e• Entrada e saída de agrotóxicos (controle de estoque).

3 – Regulamentação Clara e Objetiva das Responsabilidades e Deveres

Estado

Fabricantes

ComerciantesProfissionais

Agricultores

DesenvolvimentoSustentável

4 – Mudanças na aplicação de sanções administrativas

Flexibilização na valoração das

multas

Definição de atenuantes e agravantes

Atualização dos procedimentos

administrativos e ferramentas legais

Estrutura

• Capítulo I – Disposições Preliminares• Capítulo II – Dos Conceitos• Capítulo III – Das Competências• Capítulo IV – Do Registro• Capítulo V – Do Cadastro de Agrotóxicos e Afins• Capítulo VI – Do Fracionamento e da

Reembalagem do Produto• Capítulo VII – Da Destinação Final de Rejeitos e

Embalagens• Capítulo VIII – Do Armazenamento e do

Comércio• Capítulo IX – Da Receita Agronômica• Capítulo X – Do Transporte• Capítulo XI – Do Usuário

• Capítulo XII – Do Responsável Técnico• Capítulo XIII – Da inspeção, do Controle e da

Fiscalização• Capitulo XIV – Da Coleta Oficial de Amostras• Capítulo XV – Das Infrações• Capítulo XVI – Das Medidas Cautelares• Capítulo XVII – Das Penalidades• Capítulo XVIII – Das Multas• Capítulo XIX – Da Advertência• Capítulo XX – Do Processo Administrativo• Capítulo XXI – Da Comissão Estadual de

Agrotóxicos• Capítulo XXII – Das Disposições Finais e

Transitórias

Das Competências

Art. 3º II – conceder registro às pessoas físicas e jurídicas....V - fiscalizar o transporte interno, o comércio e o armazenamento de agrotóxicos e afins de uso agrícola;VI – fiscalizar a utilização de agrotóxicos e afins com vistas ao uso agrícola;VII – fiscalizar a destinação final das embalagens vazias de agrotóxicos e afins de uso agrícola, seus resíduos e rejeitos;VIII – amostrar produtos de origem vegetal para avaliação dos níveis remanescentes de resíduos de agrotóxicos, seus componentes e afins;

Art 6ºI – estabelecer exigências relativas ao registro inicial de estabelecimento...II – conceder licenciamento ambiental ...III - controlar, fiscalizar e inspecionar a operacionalização da indústria...V – orientar e fiscalizar a destinação das embalagens usadas, dos restos e dos rejeitos e a utilização de agrotóxicos e afins com vistas à preservação ambiental.

Do Registro de Empresas e Pessoas Físicas

Art. 9º As pessoas físicas e jurídicas que executamatividades relacionadas à produção, à manipulação, aofracionamento, à importação, à exportação, aoarmazenamento, à comercialização e à prestação deserviços fitossanitários no Estado deverão efetuar registrono órgão estadual competente.

• Instalações separadas• Validade do registro = 2 anos• 30 dias para comunicar alterações e

encerramento da atividade• Prazo vencido = Cancelamento do

Registro• Deve existir um Responsável

Técnico

Documentação:

I – solicitação de registro no órgão estadual competente;II – licenciamento expedido pelo órgão estadual ambiental;III – cópia da carteira de registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de Cargo e Função ou Obra e Serviço....IV – comprovante de recolhimento do valor referente à taxa de registro na CIDASC;V – certidão negativa de débitos expedida pela SEF;VI – cópia do contrato social atualizado da empresa, em que conste a atividade para a qual está requerendo o registro;VII – cópia do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), Inscrição Estadual e Alvará de Funcionamento;VIII – termo atualizado de credenciamento à central ou ao posto de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos; eIX – memorial descritivo assinado pelo proprietário e pelo responsável técnico....

Renovação

Do Cadastro de Agrotóxicos e Afins

Art. 13. Para serem produzidos, formulados,manipulados, fracionados, embalados,armazenados, comercializados e utilizadosno âmbito do Estado, os agrotóxicos e afinsdevem estar registrados nos órgãos federaiscompetentes e cadastrados na CIDASC

MUDANÇAS PARA OS ADJUVANTESAto nº 104 de 20/11/17 – MAPA / CTA

1. Cancelar o registro dos produtos registrados exclusivamente adjuvantes;2. Excluir a classe de uso e recomendações como adjuvantes para produtos com dupla finalidade3. Os produtos adjuvantes continuam classificados como insumos agrícolas tendo em vista serem utilizados desta

forma e estarem definidos no inciso II do Art. 1° do Decreto n° 4.074, de 04 de janeiro de 2002.4. Os produtos caracterizados exclusivamente como adjuvantes são produtos de venda livre, sem necessidade

de qualquer autorização do MAPA.

PORTANTO:

1 – Enquanto houver no mercado produtos adjuvantes com rótulos de agrotóxicos esses devem ser comercializados com receituário agronômico;2 – Todos os produtos que continuarem como agrotóxicos só poderão ser comercializados com esse propósito (inseticida / fungicida) e com base em um receituário agronômico, e devem seguir todas as regras de armazenamento e comercialização.

Do Cadastro de Agrotóxicos e Afins

Atenção:

Art. 14. Os saneantes domissanitários e os produtos parauso em jardinagem amadora, definidos na Lei federal nº6.360, de 23 de setembro de 1976, em resolução daAgência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e emportaria do Serviço de Vigilância Sanitária (SVS) doMinistério da Saúde, quando embalados, rotulados,comercializados e utilizados em desacordo com alegislação que normatiza o assunto, serão consideradosagrotóxicos e afins de uso agrícola sem registro no órgãofederal competente, sujeitando os respectivosresponsáveis às sanções legais previstas.

Do Fracionamento e Reembalagem de Produtos

Art. 15. O fracionamento e a reembalagem deagrotóxicos e afins com o objetivo decomercialização somente poderão serrealizados pela empresa fabricante ou porestabelecimento por ela devidamentecredenciado, em locais e condiçõespreviamente autorizados pelos órgãosestaduais e municipais competentes.

Da Destinação Final de Rejeitos e Embalagens Vazias

Art. 16. Ficam vedadas a comercialização, adoação ou qualquer forma de reutilizaçãode embalagem de agrotóxicos ou afins deuso agrícola.

Embalagens Vazias

§ 3º Fica facultada ao usuário a devoluçãodas embalagens a que se refere o § 1º desteartigo em qualquer unidade de recebimentode embalagens vazias devidamentelicenciada pela FATMA.

Embalagens Vazias

Art. 17. Os estabelecimentos comerciais deverãodispor de instalações adequadas, devidamentedimensionadas....

§ 1º Caso os estabelecimentos comerciais não tenhamcondições de receber ou armazenar embalagens vaziasno mesmo local em que é realizada a venda dosprodutos, deverão disponibilizar unidades derecebimento, cujas condições de funcionamento eacesso não venham a dificultar a devolução pelosusuários.

Local de devolução deve estar descrito na Nota Fiscal de Venda dos Agrotóxicos

§ 3º Os estabelecimentos comerciais ficam obrigados a manter à disposição do serviço de fiscalização o controle das quantidades e dos tipos de embalagens devolvidas pelos usuários.

Embalagens Vazias

Art. 18. As unidades de recebimento de embalagens vazias fornecerão comprovante de devolução no qual deverá constar, no mínimo:

I – nome da pessoa física ou jurídica que efetuou a devolução;

II – data do recebimento; e

III – quantidades e tipos de embalagens devolvidas.

Produtos Impróprios e Obsoletos

Produtos Impróprios - agrotóxico registrado por lei ou em fase deadaptação à legislação, com origem identificável de empresas regularizadasno País, de uso impossibilitado em razão de data de validade expirada ouviolação

Produtos Obsoletos - agrotóxico ou afim antigo ou não rastreável, cujaempresa titular do registro, produtora ou comercializadora, não pode seridentificada ou responsabilizada, produto banido internacionalmente eprevisto no Decreto federal nº 5.472, de 20 de junho de 2005 – Convençãode Estocolmo – como Poluentes Orgânicos Persistentes (POP);

PAR

AQ

UA

TE *

1. Proibição das aplicações costal, manual, aérea e por trator de cabine aberta de produtos à base do ingrediente ativo Paraquate;

2. Proibição da produção e da importação de produtos formulados à base do ingrediente ativo Paraquate em embalagens de volume inferior a 5 (cinco) litros, exceto a produção de produtos formulados para fins exclusivos de exportação;

4. Proibição do uso nas culturas de abacate, abacaxi, aspargo, beterraba, cacau, coco, couve, pastagens, pera, pêssego, seringueira, sorgo e uva;

5. Obrigatoriedade da assinatura de Termo de Conhecimento de Risco e de Responsabilidade, o qual deve acompanhar as receitas agronômicas emitidas para esses produtos (a partir de 22 de março de 2018);

6. Obrigatoriedade da disponibilização aos compradores de produtos à base do ingrediente ativo Paraquate de folhetos contendo frases de alerta que enfatizem sua toxicidade aguda, sua associação com a Doença de Parkinson, seu potencial de mutagenicidade, as proibições imediatas determinadas na RDC nº 177/2017 e na RDC n° 190/2017 e as orientações sobre os cuidados para manuseio e aplicação desses produtos (a partir de 21 de janeiro de 2018);

7. Proibição da comercialização de produtos formulados à base de Paraquate em embalagens de volume inferior a 5 (cinco) litros (a partir de 22 de março de 2018).

* Dicloreto de paraquate

PAR

AQ

UA

TE *

1. Proibição das aplicações costal, manual, aérea e por trator de cabine aberta de produtos à base do ingrediente ativo Paraquate;

2. Proibição da produção e da importação de produtos formulados à base do ingrediente ativo Paraquate em embalagens de volume inferior a 5 (cinco) litros, exceto a produção de produtos formulados para fins exclusivos de exportação;

4. Proibição do uso nas culturas de abacate, abacaxi, aspargo, beterraba, cacau, coco, couve, pastagens, pera, pêssego, seringueira, sorgo e uva;

5. Obrigatoriedade da assinatura de Termo de Conhecimento de Risco e de Responsabilidade, o qual deve acompanhar as receitas agronômicas emitidas para esses produtos (a partir de 22 de março de 2018);

6. Obrigatoriedade da disponibilização aos compradores de produtos à base do ingrediente ativo Paraquate de folhetos contendo frases de alerta que enfatizem sua toxicidade aguda, sua associação com a Doença de Parkinson, seu potencial de mutagenicidade, as proibições imediatas determinadas na RDC nº 177/2017 e na RDC n° 190/2017 e as orientações sobre os cuidados para manuseio e aplicação desses produtos (a partir de 21 de janeiro de 2018);

7. Proibição da comercialização de produtos formulados à base de Paraquate em embalagens de volume inferior a 5 (cinco) litros (a partir de 22 de março de 2018).

* Dicloreto de paraquate

CA

RB

OFU

RA

NO

Proibições e restrições ao uso de produtos à base de Carbofurano decorrentes da reavaliação toxicológica realizada pela Anvisa (RDC nº 185, de 18 de outubro de 2017):

1. Proibição imediata do uso nas culturas de algodão, amendoim, arroz, batata, cenoura, feijão, fumo, milho, repolho, tomate e trigo;

2. Proibição imediata das aplicações costal, manual e aérea;

3. Proibição da produção e da importação de produtos técnicos e formulados à base de Carbofurano (a partir de 19 de janeiro de 2018);

4. Proibição da comercialização de produtos à base de Carbofurano das empresas fabricantes e importadoras aos estabelecimentos comerciais (a partir de 19 de janeiro de 2018);

5. Proibição definitiva da comercialização e do o uso do Carbofurano nas culturas de banana, café e cana-de-açúcar (a partir de 19 de abril de 2018).

CA

RB

OFU

RA

NO

Proibições e restrições ao uso de produtos à base de Carbofurano decorrentes da reavaliação toxicológica realizada pela Anvisa (RDC nº 185, de 18 de outubro de 2017):

1. Proibição imediata do uso nas culturas de algodão, amendoim, arroz, batata, cenoura, feijão, fumo, milho, repolho, tomate e trigo;

2. Proibição imediata das aplicações costal, manual e aérea;

3. Proibição da produção e da importação de produtos técnicos e formulados à base de Carbofurano (a partir de 19 de janeiro de 2018);

4. Proibição da comercialização de produtos à base de Carbofurano das empresas fabricantes e importadoras aos estabelecimentos comerciais (a partir de 19 de janeiro de 2018);

5. Proibição definitiva da comercialização e do o uso do Carbofurano nas culturas de banana, café e cana-de-açúcar (a partir de 19 de abril de 2018).

Art. 16

§ 4º No caso de embalagens contendoprodutos impróprios para utilização ouobsoletos, o usuário deverá observar asorientações contidas nas respectivas bulas:

II – quando se tratar de produtos obsoletos, aresponsabilidade e os custos de recolhimento edestinação recairão sobre o detentor dosprodutos, devendo este seguir as orientaçõesdos órgãos competentes.

Obsoletos

Impróprios

§ 4º No caso de embalagens contendo produtos impróprios para utilizaçãoou obsoletos, o usuário deverá observar as orientações contidas nasrespectivas bulas:

I – quando se tratar de produtos impróprios para utilização, as empresastitulares de registros devem promover o recolhimento e a destinaçãoadmitidas pelo órgão ambiental competente; e

Art. 20 § 3º - O estabelecimento comercial deverá comunicar,imediatamente após o vencimento do agrotóxico ou afim, ao distribuidorou à empresa titular do registro, via expediente formal com aviso derecebimento (AR), para que efetue o recolhimento.

Do Armazenamento e do Comércio

Art. 21 Parágrafo único:

São vedados a exposição e o armazenamento deagrotóxicos e afins de uso agrícola fora do depósitolicenciado pelo órgão ambiental.

Art. 24

Fica vedado o armazenamento de agrotóxicos e afinspara uso próprio em área do estabelecimento comercial.

Cuidados no Comércio e

Armazenamento quanto a produtos:

Fraudados

Falsificados

Adulterados

Lacre violado

Sem rótulo

Sem bula Com rótulo e/ou bula

adulterados

Embalagem Danificada

Vencidos

Sem registro no MAPA ou sem cadastro

na CIDASC

Não comercializar

de forma ambulante

Avisar a CIDASC de roubos, incêndios, inundações, danos

ambientais e desvio de cargas

Sempre recolher de forma adequada produtos quando

ocorrer vazamento

Afixar em local visível o cartão de registro da

CIDASC

Sempre comercializar agrotóxicos mediante

apresentação de Receituário Agronômico

Constar no corpo da Nota Fiscal o Nº do

Receituário Agronômico

Guardar via das Receitas Agronômicas pelo prazo de 2 (dois)

anos

Outros Cuidados

Não há necessidade quando se tratar de venda de agrotóxicos e afins de uso agrícola destinada a estabelecimentos comerciais e armazenadores registrados na CIDASC.

É vedada a comercialização deagrotóxicos e afins a estabelecimentoscomerciais e armazenadores nãoregistrados na CIDASC.

O número do registro na CIDASC do estabelecimento de destinação, bem como o número do lote de fabricação dos respectivos agrotóxicos e afins.

O Decreto Estadual 1331/17 incorpora as exigências da IN 29 da FATMA quanto aos depósitos

I – área compatível com o volume dos produtos armazenados, observando afastamento das pilhas de no mínimo 0,6 m (seis decímetros) das paredes e com circulação interna;

II – piso de material impermeável, com bacia de contenção com os cantos arredondados, apresentando no mínimo 0,3 m (três decímetros) de altura;

III – paredes de alvenaria, rebocadas internamente, com pé direito de no mínimo 2,5 m (dois metros e meio);

IV – cobertura adequada de forma que isole o depósito de outros ambientes, no que se refere a gases e odores (produtos voláteis);

V – estrados, paletes ou prateleiras para acondicionamento das embalagens primárias e secundárias;

VI – placas de advertência na porta do depósito, com a expressão “PRODUTOS TÓXICOS” e com o símbolo de periculosidade;

VII – iluminação adequada, que permita fácil leitura dos rótulos dos produtos armazenados;

VIII – ventilação adequada, que promova a devida exaustão de produtos voláteis acumulados;

IX – EPI e Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) para os empregados; e

X – localização e instalações que obedeçam às instruções contidas na licença ambiental expedida pelo órgão de meio ambiente e ao zoneamento de ocupação do solo elaborado pelo Poder Executivo municipal.

O Sistema Informatizado

Art. 28. O comerciante de agrotóxicos e afins de uso agrícoladeverá se adequar e utilizar o sistema informatizado para controlede estoque, comercialização e uso de agrotóxicos e afins daCIDASC.

§ 1º O sistema informatizado para controle de estoque,comercialização e uso de agrotóxicos e afins da CIDASCmencionado no caput deste artigo é um sistema disponível aoscomerciantes registrados na CIDASC e acessível pela internet,compondo banco de dados associado ao cadastro estadual deagrotóxicos e afins, cujas informações são sigilosas e de usoexclusivo da CIDASC.

§ 2º O comerciante deverá atualizar, por meio do sistemamencionado no caput deste artigo, até o primeiro dia útil de cadasemana, as informações relativas às aquisições e vendas deagrotóxicos e afins de uso agrícola.

• Funcionará também via Web Service

• Prazo previsto para obrigatoriedade do uso do sistema é o segundo semestre de 2018

• Todos os comerciantes serão notificados e receberão informações a respeito

• Até comunicação do prazo via notificação as exigências continuarão as mesmas.

O Sistema Informatizado para a Receita Agronômica

Art. 32

§ 5º O profissional responsável pela emissão deverá enviar à CIDASC, até o primeiro dia útil de cada semana, por meio do sistema informatizado de controle de estoque, comercialização e uso de agrotóxicos, as informações constantes da receita agronômica, sendo estas de caráter sigiloso e de uso exclusivo da CIDASC.

O que fazer então?Por se tratar de sistemas informatizados, você deve:

1. Mostrar as exigências legais para seus fornecedores de sistema ou para o setor de TI de sua empresa;

2. Solicitar que os mesmo façam contato com a TI da CIDASC em Florianópolis;

3. Sistema de Receituário já está pronto para conversar; e

4. Sistema de Controle de estoque está em construção

Fazer contato via o email: [email protected]

Do Transporte

Art. 33. O transporte de agrotóxicos e afins deverá submeter-se às regras e aos procedimentos estabelecidos para o transporte de produtos perigosos, na forma da legislação específica em vigor.

§ 1º Fica vedado o transporte de agrotóxicos e afins em veículos coletivos de passageiros.

§ 2º O transporte de agrotóxicos e afins deverá ser efetuado de modo que esses produtos estejam isolados de pessoas, animais e alimentos destinados ao uso humano ou animal.

§ 3º No transporte de agrotóxicos e afins, o acondicionamento das embalagens deverá ser efetuado de modo a evitar danos à sua estrutura.

Do Responsável Técnico por Depósito de Agrotóxicos

Art. 37. Compete ao responsável técnico por pessoas físicas e jurídicas que comercializam, armazenam ou prestam serviços fitossanitários:

I – manter atualizado o Livro de Acompanhamento Técnico (LAT), registrando, no mínimo, as seguintes informações:

a) condições de embalagem, rotulagem, armazenamento e validade dos agrotóxicos;b) ocorrência de roubos e sinistros na empresa;c) validade do licenciamento ambiental; ed) orientações técnicas;

§ 1º A periodicidade mínima de visitação do responsável técnico deverá ser semanal, comprovada por meio das anotações, orientações técnicas e assinaturas no referido Livro de Acompanhamento Técnico.

II – planejar e realizar treinamentos periódicos aos funcionários subordinados e aplicadores de agrotóxicos quanto ao

risco dos produtos, manuseio, preparação e aplicação, uso correto de EPI, anexando a lista de presença e o conteúdo

programático ao Livro de Acompanhamento Técnico;

III – orientar de acordo com as recomendações técnicas contidas nas receitas agronômicas apresentadas pelos

usuários ou prescritas no próprio estabelecimento, utilizadas para a liberação do uso dos agrotóxicos ou afins sob sua

responsabilidade, de forma a não compactuar com o uso indevido ou ilegal nem com falsos diagnósticos;

IV – planejar e exercer supervisão sobre os trabalhos dos demais profissionais de nível médio e superior envolvidos

com a aquisição, venda, armazenamento e expedição dos agrotóxicos e afins;

V – estar sempre atualizado e conhecer as leis e normas que regem a atividade abrangida pelas disposições deste

Decreto nas esferas federal, estadual e municipal; e

VI – comunicar à CIDASC, por escrito, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, o seu desligamento da atividade, com

encaminhamento da respectiva solicitação de baixa de responsabilidade técnica.

Modelo de livro a ser adotado:

O Início da cobrança será a partir de 01/06/2018

ATENÇÃO:

O LAT deve permanecer no estabelecimento comercial

Da Inspeção, do Controle e da Fiscalização

Art. 39. A fiscalização dos agrotóxicos e afins será de competência dos órgãos estaduais responsáveis pelos setores de agricultura, saúde e meio ambiente, dentro de suas respectivas áreas de competência, ressalvadas as competências específicas dos órgãos federais desses mesmos setores, quando se tratar de:

estabelecimentos de comercialização, de armazenamento

e de prestação de serviços fitossanitários;

uso e aplicação de agrotóxicos e afins

devolução e destinação adequada das embalagens vazias de

agrotóxicos e afins, de produtos apreendidos pela ação fiscalizadora,

impróprios para utilização ou obsoletos;

coleta de amostras de agrotóxicos e afins para análise de fiscalização e

controle;

armazenamento, transporte, reciclagem, reutilização e

inutilização de embalagens vazias e dos produtos apreendidos pela ação fiscalizadora e daqueles impróprios

para utilização ou obsoletos;

transporte de agrotóxicos e afins por qualquer via ou meio.

coleta de amostras de produtos de origem vegetal e seus subprodutos e

resíduos de valor econômico, produzidos sob qualquer sistema de

produção, para fiscalização e monitoramento de resíduos de

agrotóxicos e afins; e

Art. 41. Os fiscais estaduais, no desempenho de suas atividades, terão livre acesso aos locais em que se processarem, em qualquer fase, a

industrialização, o comércio, a armazenagem, o transporte, a manipulação, o fracionamento, a rotulagem e a aplicação dos agrotóxicos e afins e o recebimento e destinação de embalagens vazias, podendo também:

I – executar fiscalizações para

apuração de infrações ou

eventos que tornem os produtos passíveis de

alteração e lavrar os respectivos termos;

II – verificar o cumprimento das

condições de preservação da

qualidade ambiental;

III – interditar, parcial ou

totalmente, os estabelecimentos ou as atividades

quando constatado o

descumprimento....

IV – proceder à imediata

inutilização da unidade do produto cuja adulteração ou

deterioração seja flagrante e à

apreensão do restante do lote ou

da partida para análise de

fiscalização.

Art. 42

• O fiscal estadual comunicará ao fiscalizado os resultados parciais e finais da fiscalização, aplicando as penalidades cabíveis quando for o caso.

Art. 43

• Os agrotóxicos e afins apreendidos pela ação fiscalizadora terão sua destinação estabelecida pela autoridade competente após a conclusão do processo administrativo.

Art.44

• Todas as pessoas físicas e jurídicas abrangidas pelas disposições deste Decreto deverão atender à notificação do órgão fiscalizador dentro do prazo estabelecido.

Da Infrações

Art. 50. Constitui infração toda ação ou omissão que importe na inobservância ao disposto naLei nº 11.069, de 1998, na Lei nº 13.238, de 27 de dezembro de 2004, e na Lei nº 15.120, de 19 de janeiro de 2010, na legislação federal de agrotóxicos e afins e neste Decreto ou na desobediência às determinações de caráter normativo dos órgãos ou das autoridades administrativas competentes.

Infrações estão dispostas no Art. 51

Das Medidas Cautelares

Art. 54. No ato da fiscalização, serão adotadas as seguintes medidas cautelares:

I – apreensão de agrotóxicos e afins;

II – interdição do depósito de agrotóxicos e afins;

III – interdição parcial ou total da área de cultivo;

IV – apreensão de vegetais, partes de vegetais e alimentos;

V – suspensão do cadastro de agrotóxicos e afins; e/ou

VI – suspensão do registro de comerciante, armazenador ou prestador de serviços fitossanitários.

Das Penalidades Previstas

Art. 55I – advertência;

II – multa de R$ 100,00 (cem reais) aR$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), aplicada em dobro em caso de reincidência;

III – condenação de agrotóxicos e afins;

IV – destruição de agrotóxicos e afins;

V – cancelamento do registro ou cadastro;

VI – destruição da produção remanescente quando se tratar de cultura perene submetida à aplicação de agrotóxicos e afins de uso não autorizado;

VII – destruição da cultura quando se tratar de cultura anual ou semiperene destinada à alimentação e submetida à aplicação de agrotóxicos e afins de uso não autorizado; e/ou

VIII – destruição de vegetais, parte de vegetais e alimentos quando apresentarem resíduos de agrotóxicos e afins de uso não autorizado ou acima do limite máximo permitido.

Das Penalidades Previstas

Art. 55

§ 1º As despesas decorrentes da aplicação das penalidades elencadas nos incisos do caput deste artigo correrão por conta do infrator.

§ 2º No caso da aplicação das penalidades previstas neste artigo, não caberá direito a ressarcimento ou indenização ao infrator por eventuais prejuízos.

§ 3º Se o infrator cometer simultaneamente 2 (duas) ou mais infrações, serão aplicadas, cumulativamente, as penalidades a elas cominadas.

§ 4º Será concedido desconto de 20% (vinte por cento) sobre o valor arbitrado para a multa quando o pagamento for efetuado até a data de vencimento indicada no documento de arrecadação.

§ 5º No caso de o pagamento ser efetuado após a data de vencimento indicada no documento de arrecadação, serão aplicados os juros legais.

§ 6º A não comprovação do recolhimento da multa perante o órgão executor da fiscalização, no prazo de 30 (trinta) dias após seu vencimento, acarretará a inscrição do infrator em dívida ativa do Estado.

Condições atenuantes

I – não tiver agido para a consecução da infração;

II – por inequívoca vontade, procurar minorar ou reparar as consequências do ato lesivo praticado;

III – for primário ou tiver praticado a infração acidentalmente;

IV – possuir baixo grau de instrução ou escolaridade; e

V – enquadrar-se como agricultor familiar, definido pelo art. 3º da Lei federal nº 11.326, de 24 de julho de 2006.

Condições agravantes

I – reincidir na prática de infração;

II – cometer a infração visando à obtenção de qualquer tipo de vantagem;

III – tiver conhecimento do ato lesivo e deixar de adotar providências com o fim de evitá-lo;

IV – coagir terceiro para a execução material da infração;

V – impedir ou dificultar a ação do serviço de fiscalização;

VI – agir com dolo;

VII – fraudar ou adulterar documentos, processos ou produtos; e

VIII – tiver agido concorrentemente para causar danos à propriedade alheia.

Reincidência Advertência

Art. 58. No caso de reincidência específica,a multa será aplicada em dobro.

Parágrafo único. Será consideradareincidência específica a repetição deidêntica infração após decisãoadministrativa final que tenha condenado oinfrator.

Art. 59. A advertência será aplicada nos casos emque o infrator atender, cumulativamente, àsseguintes condicionantes:

I – incorrer em infração leve;

II – ser infrator primário; e

III – quando o dano puder ser reparado, sem prejuízodas demais sanções previstas neste Decreto.

Considerações Finais

Art. 72. A veracidade dos documentos apresentados e das informações neles contidas será de responsabilidade das pessoas físicas e jurídicas que desenvolvam as atividades previstas neste Decreto.

Art. 74. A publicidade e a propaganda veiculadas por qualquer meio de comunicação, com o objetivo de promover agrotóxicos e afins, deverão conter alerta de que se trata de produto químico ou biológico tóxico para o homem e os animais e que a sua comercialização e o seu uso são permitidos somente mediante a receita agronômica prescrita por profissional legalmente habilitado.

§ 1º A publicidade e a propaganda de agrotóxicos e afins não poderão conter expressões ou indicações que possam induzir ao seu uso indevido ou dar margem à sua utilização incorreta.

§ 2º Fica vedada a presença de crianças e adolescentes em ações de publicidade e propaganda de agrotóxicos e afins.

Art. 79. A recusa injustificada de responsável legalde estabelecimento ou de pessoa física detentorade produto objeto de apreensão ao encargo defiel depositário caracteriza embaraço à ação dafiscalização, sujeitando-o às sançõesestabelecidas, devendo, nesse caso, ser lavradoauto de infração.