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Acidentes trazem avanços à aviação

Falta de critério impossibilita ranking de segurança

Os 10 piores acidentes aéreos do mundo

Veja o especial sobre desastres aéreos

Decolagem e pouso são as fases mais perigosas do vooNessas fases, a tripulação está sob forte estresse e tem menos tempo de decisão para manobras de emergência

Quando o piloto coloca as turbinas em potência máxima e o avião começa a acelerar na pista, é difícil não sentir um frio na barriga. A mesma coisa

acontece quando a aeronave começa a se aproximar do aeroporto e os prédios ao redor ficam cada vez mais próximos. O temor que afeta os passageiros

nesses momentos do voo não é infundado.

“As fases mais críticas de um voo são a aproximação para aterrissar e a decolagem”, disse, em

entrevista ao iG, o brigade iro Pompeu Brasil, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de

Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), com sede em Brasília.

Segundo um levantamento da Boeing divulgado em julho de 2009 com dados de desastres aéreos

de 1998 a 2008, 43% dos acidentes com vítimas acontecem durante a fase de decolagem, desde a

aceleração do avião na pista até a chegada à altitude de cruzeiro.

As fases de aproximação, quando o avião começa a descida, e pouso correspondem a 41% dos

acidentes. Apenas 16% dos incidentes fatais são registrados durante o voo de cruzeiro, quando o avião está com altitude e velocidade estabilizadas,

segundo as estatísticas da Boeing.

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Durante essas fases, o avião está mais próximo do chão e mais vulnerável a falhas. Na decolagem, a aeronave opera em capacidade máxima de potência e

sofre grande pressão estrutural. Na hora do pouso, as falhas mais comuns são humanas, porque a tripulação está sob maior pressão psicológica e estresse

e tem menos tempo de decisão para manobras de emergência.

Decolagem

"Na decolagem, o avião está mais pesado, porque está cheio de combustível, e ainda está ganhando velocidade e subindo. Sua margem de sustentação é

menor", explicou o brigadeiro Pompeu Brasil.

Ao levantar voo, as normas da aviação exigem que o avião seja capaz de voar com peso máximo, mesmo que perca a potência de um motor, pelo tempo

suficiente para tentar um pouso de emergência. "Essa é uma situação mais difícil de contornar do que durante o voo de cruzeiro, a 35 mil pés (10,6 mil

metros)", explicou o brigadeiro.O militar dá como exemplo o voo 236 da Air Transat, em que um Airbus A330, com 316 pessoas a bordo, perdeu a potência nos dois motores por falta de

combustível sobre o Oceano Atlântico e "virou um planador", pousando sem maiores problemas na Ilha dos Açores em agosto de 2001.

Aproximação e pouso

A aproximação e o pouso também são momentos críticos porque qualquer falha humana ou mecânica pode dar início a uma sequência de erros que

eventualmente causam um acidente fatal.

Acidentes na hora do pouso, no entanto, não são os mais fatais, segundo as estatísticas. Um avião que “vara” a pista, termo usado para dizer que a

aeronave não conseguiu frear e ultrapassou os limites do asfalto, geralmente resulta em apenas alguns feridos.

Não foi o que aconteceu no voo 3054 da TAM, que fazia a rota Porto Alegre-São Paul em 17 de julho de 2007 e ultrapassou os limites da pista ao pousar no

Aeroporto de Congonhas, no entanto. Por não ter uma grande área de escape, o Airbus ultrapassou os limites do aeroporto, a travessou uma movimentada

avenida e explodiu ao colidir com um terminal de cargas da própria companhia, matando todos a bordo.

Outro fator que aumenta as chances de acidente na hora do pouso é a condição meteorológica do aeroporto de destino. “Se as condições meteorológicas

não são excepcionais, o avião não decola. Se o avião já estiver no ar, ele precisa pousar, mesmo em condições adversas”, afirmou Pompeu Brasil. "A

chegada em mau tempo tem uma margem de risco maior", explicou o brigadeiro.

* Com reportagem de Fred Raposo, iG Brasília

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