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DECivil GESTEC 1 1 /68 /68 Tecnologia da Construção de Edifícios Mestrado Integrado em Engenharia Civil PEGÕES PEGÕES Autora: Eng.ª Raquel Cortez Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Prof. Pedro Vaz Paulo e Prof. João Pedro Correia

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Autora: Eng.ª Raquel Cortez

Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Prof. Pedro Vaz Paulo e Prof. João Pedro Correia

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1. INTRODUÇÃO

2. CAMPO DE APLICAÇÃO 2.1. Fundação2.2. Reforço de fundações (recalce)2.3. Paredes de contenção

3. VANTAGENS / INCONVENIENTES 3.1. Vantagens3.2. Inconvenientes

4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

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5. TÉCNICAS DE EXECUÇÃO 5.1. Fundação5.2. Reforço de fundações (recalce)5.3. Paredes de contenção

6. REFERÊNCIAS

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1. INTRODUÇÃO

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1. INTRODU1. INTRODUÇÇÃOÃO

PEGÕES ou POÇOS → elementos de fundação semi-directa(estrato resistente a entre 6 e 10 m de profundidade)

• elevada secção transversal (normalmente > 1 m2)• esbelteza reduzida (valores entre 5 e 8)

• secção transversal tipicamente quadrada ou circular

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2. CAMPO DE APLICAÇÃO

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2. CAMPO DE APLICA2. CAMPO DE APLICAÇÇÃOÃO2.1. 2.1. FundaFundaççãoão

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• estruturas pesadas;

• quando se pretende evitar assentamentos significativos.

• terrenos com boacapacidaderesistente a partir deentre os 6 e os 10 mde profundidade;

• preferencialmente em terrenos semgrandes dificuldadesde escavação equando não existenível freático;

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2. CAMPO DE APLICA2. CAMPO DE APLICAÇÇÃOÃO2.2. 2.2. ReforReforçço de fundao de fundaçções (recalce)ões (recalce)

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• quando existe insuficiência da fundação;

• intervenções sob (caves) ou perto de construções existentes.

Abertura de poços para reforço da estrutura

Aspecto final do reforço

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2. CAMPO DE APLICA2. CAMPO DE APLICAÇÇÃOÃO2.3. Paredes de conten2.3. Paredes de contenççãoão

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Quando é necessário executar paredes de contenção muito próximas ou no seguimento das paredes existentes, podem-se utilizar pegões para suporte da estrutura, construindo-se paredes de betão armado entre estes para suporte do terreno.

PegõesPegões Parede de Parede de contencontenççãoão

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3. VANTAGENS / INCONVENIENTES

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Rapidez deexecução

Inspecção visual do solo

Poucos ruídos / vibrações

Diâmetros entre 0.5 e 3.5 m

Implantação em terreno seixoso

Substitui um grupo de estacas

Grande capacidadede carga

Percentagem diminutade armadura

Dispensa maciçode fundação

Prescinde de revestimentoou cofragem

Facilidade em alargara base sem pôr em causa

a economia

3. VANTAGENS / INCONVENIENTES3. VANTAGENS / INCONVENIENTES3.1. Vantagens3.1. Vantagens

Tecnologiasimples

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Grande movimentode terras

Desmoronamentos de vulto para o interior

da escavação

Possíveis assentamentos de construções vizinhas

Assistência técnica durante a execução

Necessita de condiçõesclimatéricas favoráveis

Prospecção dos solos cuidada

Risco não desprezável de vidas humanas no

processo manual

Estrato resistentenecessariamente perto da

superfície (6 a 10 m)

3. VANTAGENS / INCONVENIENTES3. VANTAGENS / INCONVENIENTES3.2. Inconvenientes3.2. Inconvenientes

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4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

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4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS4.1. Materiais4.1. Materiais

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• betão: ciclópico ou fluido• armadura: superficial (para prevenir uma eventual tendência para a fendilhação do betão durante o seu processo de endurecimento);

• lamas bentoníticas

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4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS4.2. Equipamentos (mecânicos ou manuais)4.2. Equipamentos (mecânicos ou manuais)

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• escavação: retroescavadoras, perfuradoras rotativas, tubo de revestimento, martelo pneumático, picareta, pá de cabo curto (acerto). • betonagem: camiões betoneira, bomba de betão.

Coroa para solos brandos Coroa para solos rijos/rocha

retroescavadoraPerfuradora rotativa Pá de cabo curto e picareta

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5. TÉCNICAS DE EXECUÇÃO

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5. T5. TÉÉCNICAS DE EXECUCNICAS DE EXECUÇÇÃOÃOPreviamente ao início da construção dos pegões, deve ser efectuado um cuidado reconhecimento geotécnico, de forma a:

• determinar as característicasmecânicas dos terrenos;

• detecção de obstáculos edescontinuidades dasformações;

• reconhecimento da posiçãodo nível freático e avaliaçãodos caudais afluentes;

• reconhecimento do relevo do“bed-rock”;

• em terrenos rochosos,estimar a dificuldade àperfuração.

Leituras obtidas num ensaio PDL

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5. T5. TÉÉCNICAS DE EXECUCNICAS DE EXECUÇÇÃOÃO5.1. Funda5.1. FundaççãoãoMétodos arcaicos - Chicago

1. Escavação manual até àprofundidade pretendida,com colocação de cofragem / entivação;

2. Limpeza do fundo do poçoe sua compactação com umpilão manual;

3. Colocação das armaduras(quando existem):- devem ser escoradas paranão sofrerem deformaçõesdurante a betonagem egarantir um recobrimentoelevado;

- colocam-se também armaduras de espera para ligação à superstrutura;

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4. Betonagem através de tremonha que acompanha a subida do betão; avibração vai-se fazendo ao longo das betonagens por camadas;

5. O escoramento é retirado, à medida que o betão vai assumindo umafunção de contenção do terreno.

5. T5. TÉÉCNICAS DE EXECUCNICAS DE EXECUÇÇÃOÃO5.1. Funda5.1. Fundaççãoão

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Métodos actuaisEscavação - perfuração à rotação, com recurso a sondas rotativasde grandes dimensões.

Este método de escavação exige grande espaço de manobra, além de ser muito dispendioso, aplicando-se apenas em grandes obras.

5. T5. TÉÉCNICAS DE EXECUCNICAS DE EXECUÇÇÃOÃO5.1. Funda5.1. Fundaççãoão

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Contenção das paredes do furo:Recurso a tubo de revestimento ou lamas bentoníticaspara contenção das paredes do poço.

5. T5. TÉÉCNICAS DE EXECUCNICAS DE EXECUÇÇÃOÃO5.1. Funda5.1. Fundaççãoão

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Solução variante - Cais de passageiros da estação ferroviária de Coina.

5. T5. TÉÉCNICAS DE EXECUCNICAS DE EXECUÇÇÃOÃO5.1. Funda5.1. Fundaççãoão

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5. T5. TÉÉCNICAS DE EXECUCNICAS DE EXECUÇÇÃOÃO5.2. Refor5.2. Reforçço de fundao de fundaçções (recalce)ões (recalce)

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5. T5. TÉÉCNICAS DE EXECUCNICAS DE EXECUÇÇÃOÃO5.2. Refor5.2. Reforçço de fundao de fundaçções (recalce)ões (recalce)

Com aprofundamento do nível de contacto terreno - estrutura:

• execução de pegões com recursoa escoramento da estruturaexistente.

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1. Escoramento do edifício (fachada e nembos);

2. Colocação de vigasde distribuição comrecurso a pré-cargapara apoio dosnembos;

5. T5. TÉÉCNICAS DE EXECUCNICAS DE EXECUÇÇÃOÃO5.2. Refor5.2. Reforçço de fundao de fundaçções (recalce)ões (recalce)

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3. Escavação com recursoa entivação dos terrenos;

4. Colocação da armadura;5. Betonagem com recurso

a tremonha;6. Execução da viga de

transição.

5. T5. TÉÉCNICAS DE EXECUCNICAS DE EXECUÇÇÃOÃO5.2. Refor5.2. Reforçço de fundao de fundaçções (recalce)ões (recalce)

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1. Escoramento da estrutura2. Execução de poços com distâncias regulares entre si

3. Recurso (se necessário) alintéis unindo os topos;

4. Colocação de armaduras deespera para as futurasparedes;

5. T5. TÉÉCNICAS DE EXECUCNICAS DE EXECUÇÇÃOÃO5.3. Paredes de conten5.3. Paredes de contenççãoão

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5. Escavação de forma faseada das zonas entre poços6. Execução de paredes tipo “Munique” entre os poços7. Se necessário, procede-se à ancoragem

da parede.

5. T5. TÉÉCNICAS DE EXECUCNICAS DE EXECUÇÇÃOÃO5.3. Paredes de conten5.3. Paredes de contenççãoão

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6. REFERÊNCIAS

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8. REFERÊNCIAS8. REFERÊNCIAS

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Santos, J. R.; Brito, J. de, “Tecnologia de Contenções e Fundações”, Capítulo 4, IST, Lisboa, 1999;

Folque, J., “Fundações em terrenos não rochosos”, LNEC, Lisboa, 1995;

Coelho, S., “Tecnologia de Fundações”, Edições E.P.G.E., Lisboa, 1996;

Ribeiro, J. P.; Bezelga, A., “Tecnologia de Contenções e Fundações”, Capítulo 3, IST, Lisboa, 1995.

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il BARRETASBARRETAS

Autor: Eng.ª Raquel Cortez

Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia

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1. INTRODUÇÃO

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

3. VANTAGENS / DESVANTAGENS3.1. Vantagens3.2. Desvantagens

4. PROCESSO CONSTRUTIVO4.1. Execução dos muros-guia4.2. Escavação com eventual recurso ao trépano4.3. Limpeza do fundo do furo4.4. Furo estabilizado com lamas bentoníticas

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4.5. Introdução da armadura4.6. Betonagem do furo4.7. Extracção dos tubos junta4.8. Saneamento do topo da barreta4.9. Ligação das barretas à restante estrutura4.10. Painéis pré-fabricados4.11. Sistema top-down

5. REFERÊNCIAS

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1. INTRODUÇÃO

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1. INTRODU1. INTRODUÇÇÃOÃO

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As barretas são elementos de fundação profunda, executadas pelo processo das paredes moldadas.

Têm elevada secção transversal e esbelteza média a elevada.

Resistência elevada a acções verticais e horizontais.

Podem atingir grandes profundidades (da ordem de 100 m).

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A secção transversal, disposição em planta, e profundidade do troço de parede, dependem (i) das propriedades da superestrutura, (ii) das cargas a suportar e (iii) do equipamento de escavação.

1. INTRODU1. INTRODUÇÇÃOÃO

Secções correntes de barretas Alçado e planta de uma barreta + pilar

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O método construtivo destes elementos, permite obter diversas disposições em planta.

1. INTRODU1. INTRODUÇÇÃOÃO

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2. CAMPO DE APLICAÇÃO

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• terrenos muito brandos à superfície com substrato rochoso a grandes profundidades;

2. CAMPO DE APLICA2. CAMPO DE APLICAÇÇÃOÃO

• em estruturas de grande porte susceptíveis a assentamentos, como estruturas pré-fabricadas ou com grandes vãos;

Central nuclear Edifício de armazém

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2. CAMPO DE APLICA2. CAMPO DE APLICAÇÇÃOÃO

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BARRETASBARRETAS

2. CAMPO DE APLICA2. CAMPO DE APLICAÇÇÃOÃO

em estruturas altas e pesadas com bases pequenas, como torres ou silos;

Torre de alta tensão

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2. CAMPO DE APLICA2. CAMPO DE APLICAÇÇÃOÃO• junto a construções existentes, onde seja necessário baixa transmissão de ruído e vibrações;

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CORTE A-A

Barretas

Paredes de betão armado executadas àmedida que se efectua a escavação

Parede contínua

Ancoragens

BarretasParedes de betão armado

A A

Podem ser utilizadas com paredes moldadas, formando uma parede com função tripla: (i) fundação, (ii) contenção periférica e (iii) barreira à penetração de água.

2. CAMPO DE APLICA2. CAMPO DE APLICAÇÇÃOÃO

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2. CAMPO DE APLICA2. CAMPO DE APLICAÇÇÃOÃO

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2. CAMPO DE APLICA2. CAMPO DE APLICAÇÇÃOÃO

• estruturas hidráulicas situadas sobre camadas permeáveis espessas;

Barragem

• em túneis e esgotos de grande diâmetro.

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3. VANTAGENS / DESVANTAGENS

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il3.1. Vantagens3.1. Vantagens

3. VANTAGENS / DESVANTAGENS3. VANTAGENS / DESVANTAGENS

BARRETASBARRETAS

• boa solução para solos pouco coesivos e de nível freático elevado

• grande capacidade de carga para cargas verticais e horizontais

(por comparação com as estacas)

• ruído e vibrações reduzidos

• sujeita a pequenos assentamentos

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3. VANTAGENS / DESVANTAGENS3. VANTAGENS / DESVANTAGENS

BARRETASBARRETAS

• custo elevado

• necessidade de equipamento, tecnologia e firmas especializados

• grandes dificuldades de penetração no substrato rochoso

• relativamente a um grupo de estacas, tem a desvantagem, de não

conferir redundância estrutural

• grande perda de resistência quando existem galerias no subsolo

(ou condutas abandonadas)

• descomprime o terreno, ainda que pouco (ao contrário das estacas

cravadas)

3.2. Desvantagens3.2. Desvantagens

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETASBalde de maxilas

Grua de grande capacidade

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

4.1. Execu4.1. Execuçção dos murosão dos muros--guiaguia

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

4.2. Escava4.2. Escavaççãoão

Com balde de maxilas e introdução de lamas bentoníticas(eventual recurso ao trépano em solos com blocos rochosos) e, se necessário, bombagem de água para o exterior da escavação

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

A limpeza do fundo da escavação é muito importante, uma vez que pode influenciar a capacidade de carga de ponta da barreta.

4.3. Limpeza do fundo do furo4.3. Limpeza do fundo do furo

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

4.3. Limpeza do fundo do furo4.3. Limpeza do fundo do furo

Furo estabilizado com lamas

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

4.4. Coloca4.4. Colocaçção dos tubos juntaão dos tubos junta• Dispensáveis quando a barreta é constituída por um único troço• Os tubos junta funcionam como cofragem e possibilitam, através da sua forma, a obtenção de uma parede relativamente impermeável.

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

4.5. Introdu4.5. Introduçção da armaduraão da armadura

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Via submersa, com extracção simultânea das lamas

4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

4.6. Betonagem do painel4.6. Betonagem do painel

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

4.7. Extrac4.7. Extracçção dos tubos juntaão dos tubos junta

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

4.8. Saneamento do topo da barreta4.8. Saneamento do topo da barreta

• Através de martelos pneumáticos (operação precedida da demolição dos muros guia e escavação do terreno)

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

4.9. Liga4.9. Ligaçção das barretas ão das barretas àà restante estruturarestante estrutura

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

4.10. Pain4.10. Painééis pris préé--fabricadosfabricados

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• execução da estrutura através do sistema top-down.

4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

Quando são executadas barretas isoladas, nas zonas das caves, estas não podem ser betonadas até ao nível da plataforma de trabalho.

• preenchimento da altura acima da barreta por uma mistura debentonite com cimento, facilmente desagregável a posteriori,mas suficientemente resistente para não permitir que as paredes da vala se desmoronem enquanto o betão da barreta faz presa

Solução:

4.11. Sistema 4.11. Sistema TopTop--DownDown

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

com pilares metálicos definitivos.

Muros-guiaLaje do R/CLajes intermédias da cavePilar metálicoMistura de bentonite comcimentoSistema de drenagemElementos para transferência de esforçosBetão

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8

Legenda:

4.11. Sistema 4.11. Sistema TopTop--DownDown

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4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

BARRETASBARRETAS

com pilares de betão armadoa envolver o perfil metálico

Muros-guiaLaje do R/CLajes intermédias da cavePilar em betão armadoPilar metálicoMistura de bentonite com cimentoSistema de drenagemElementos para transferência de esforçosBetão

123456

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Legenda:

9

4.11. Sistema 4.11. Sistema TopTop--DownDown

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4.11. Sistema 4.11. Sistema TopTop--DownDown4. PROCESSO CONSTRUTIVO4. PROCESSO CONSTRUTIVO

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5. REFERÊNCIAS

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Jorge de Brito, “Barretas”, Folhas da cadeira de Tecnologia de Contenções e Fundações do Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2001;

Jorge de Brito, “Paredes Moldadas”, Folhas da cadeira de Tecnologia de Contenções e Fundações do Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2001;

Silvério Coelho - Tecnologia das fundações, Edições E.P.G.E, Lisboa, 1996;

“Paredes Moldadas e outras estruturas flexíveis para suporte de terras”, LNEC, 1981.

5. REFERÊNCIAS5. REFERÊNCIAS

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Trabalho realizado com o apoio do Programa Operacional Sociedade da Informação - POSI

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