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DE NOTÍCIAS NA IMPRENSA 25-05-2018

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DE NOTÍCIAS NA IMPRENSA 25-05-2018

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Porto Alegre, quarta-feira, 23 de maio de 2018 | Ano 16 - nº 36 |

Fábio Pimpão, diretor de nor-mas e certificações do IIA Brasil, destaca as vantagens da obtenção da certificação CIA aos auditores internos durante o mês de maio

Fala Profissional

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eSocial chega aos microempreendedores e pequenas empresas

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4 Quarta-feira,23 de maio de 2018

A partir de julho, estima-se que 20 milhões de empresas esta-rão sujeitas à transmissão das in-formações trabalhistas para o Sis-tema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciá-rias e Trabalhistas (eSocial). Essa obrigação caberá a todas as em-presas do País, incluindo as micro e pequenas empresas (MPEs) e os microempreendedores Individuais (MEIs) que tenham empregados.

Desde janeiro deste ano, cer-ca de 14 mil empresas com fatura-mento superior a R$ 78 milhões passaram a transmitir dados re-ferentes à folha de pagamento para o sistema eSocial. Estas or-ganizações, segundo especialistas, não vêm enfrentando muitas difi-culdades por que já contam com equipe capacitada para o envio das obrigações.

Contudo, os pequenos negó-cios devem aproveitar os próximos dias para iniciar o procedimento de validação dos dados básicos dos funcionários e qualificação cadas-tral. A Receita Federal já deu de-

clarações afirmando que não deve alterar o cronograma do eSocial. Para o contador e vice-presiden-te de Relações Institucionais do Conselho Regional de Contabi-lidade (CRCRS), Celso Luft, é melhor não ficar contando com a prorrogação dos prazos e dedicar--se ao preenchimento das lacunas exigidas na primeira fase do eSo-cial: nome completo, data de nas-cimento, número do PIS, CPF e CEP dos colaboradores.

Este é um momento simples, mas que em alguns casos pode re-querer dedicação e levar tempo, avisa o especialista. “Às vezes é preciso entrar em contato com os funcionários e aguardar as infor-mações atualizadas. Se o empre-gador não detalhar tudo ou não colocar os dados corretos, o res-ponsável não conseguirá validar e transmitir pelo eSocial”, aler-ta Luft.

A necessidade de buscar in-formações corretas, sustenta Luft poderá trazer preocupação em um primeiro momento, mas depois virão os ganhos. “Não é possível, por exemplo, que um empregador não tenho o endereço completo do

MPEs e MEIs começam adaptação ao eSocialEnvio de dados pelo sistema passa a ser obrigatório a partir de julho; entidades enviaram pedido de prorrogação

FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC

ROBERTA [email protected]

Sped

FREDY VIEIRA/JC

Luft orienta para que sejam preenchidas as lacunas da primeira fase

funcionário ou tenha no cadastro apenas um telefone antigo. Isso é mais comum do que se imagina e pode gerar dor de cabeça em al-gum momento”, comenta Luft.

Para cumprir essa exigência e fazer a transmissão de dados, ad-verte o gerente sênior de estraté-gia de negócios da Serasa Expe-rian, Murilo Couto, é importante utilizar um certificado digital vá-lido. A transmissão dos dados por

meio de certificado digital garan-te a origem e autenticidade das in-formações. “O certificado digital padrão ICP-Brasil, do tipo A1 ou A3, precisa estar válido para que a empresa não perca os prazos fi-xados. Por isso, é recomendável a renovação desse documento para evitar problemas”, observa Couto.

O cronograma contempla três grupos (grandes empresas, demais empresas privadas e entes públi-

cos), sendo que cada um tem cin-co fases. Quando totalmente im-plementado, o sistema substituirá 15 prestações de informações e re-unirá informações de mais de 47 milhões de trabalhadores dos se-tores público e privado do País.

O eSocial não cria obrigações acessórias, apenas centraliza roti-nas trabalhistas antes entregues individualmente, como o livro de registro de empregados e a Rela-ção Anual de Informações Sociais (Rais), dentre outros. Também inclui em seu sistema o envio de informações à Previdência Social, o Cadastro Geral de Emprega-dos e Desempregados (Caged), a Declaração de Imposto de Ren-da Retido na Fonte (Dirf), a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O objetivo é a melhora ge-ral da qualidade das informações sobre as relações de trabalho. Se a empresa contratar um prestador de serviço pessoa física ou jurídica com algum tipo de obrigação pre-videnciária, tributária ou traba-lhista, terá de enviar as informa-ções ao governo imediatamente.

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5Jornal do ComércioPorto Alegre

Não enviar os dados do eSocial R$ 500,00 por mês (lucro presumido) ou R$ 1,5 mil por mês (lucro real). Para ME/EPP há redução de 70% da multa. (art. 57 da MP 2.158-35/2001)

Empregado não registrado R$ 3 mil ou R$ 6 mil em casa de reincidência. Para ME/EPP a multa é de R$ 800,00. (art. 47 da CLT)

Ausência de dados no registro R$ 600,00 por empregado. (art. 47-A da CLT)

Férias R$ 170,26 por férias não comunicadas (art. 153 da CLT)

Exames médicos obrigatórios (admissional, periódico, retorno ao trabalho, mudança de função e demissional) R$ 402,53 a R$ 4.025,33 (art. 201 da CLT)

Afastamento temporário do trabalhador R$ 2.331,32 a R$ 233.130,50 (art. 92 da Lei nº 8.212/91 e art. 8º da Portaria MF nº 15/2018)

Comunicação de acidente do trabalho (CAT) Variável entre R$ 1.693,72 a R$ 5.645,80, aumentadas em caso de reincidência. (art. 22 da Lei nº 8.213/91 e art. 8º da Portaria MF nº 15/2018)

Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) R$ 2.331,32 a R$ 233.130,50 (art. 133 da Lei nº 8.213/91 e art. 8º da Portaria MF nº 15/2018)

FONTE: FECOMÉRCIO/SP

AS PENALIDADES DO eSOCIAL

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomér-cio-SP) pediu ao governo federal a prorrogação do prazo para que microempresas, microempreen-dedores individuais e empresas de pequeno porte implantem o eSo-cial. A alegação é de que o sistema inviabiliza a adaptação das mi-cros e pequenas empresas, pois re-quer treinamento e conhecimen-tos prévios para o preenchimento dos dados.

A entidade enviou ofícios para representantes da Receita Federal e dos ministérios da Fazenda, do Trabalho e do Desenvolvimen-to Social, além de outros órgãos competentes, solicitando a pror-rogação da obrigatoriedade para janeiro de 2019, mesmo mês de-signado para os órgãos públicos.

A assessora jurídica da Feco-mércio-SP, Ana Paula Locoselli, afirma que “tendo em vista que não houve a disponibilização do módulo simplificado para as mi-croempresas, empresas de peque-

no porte e MEI, existe a possibi-lidade de haver esta prorrogação, pois desde 2014 havia o compro-metimento por parte do Gover-no Federal de facilitar a adesão ao eSocial para estas empresas”.

Conforme a Fecomércio-SP, em 2014 o comitê prometeu a dis-ponibilização de um módulo sim-plificado do sistema em caráter experimental e opcional, durante o período dos seis meses que ante-cederiam o início da obrigatorie-dade. O problema é que o módulo não foi oferecido, e o cronograma de implantação prevê data ini-cial para estas empresas em julho de 2018.

A resolução determina que seja disponibilizado um sistema eletrônico online, em caráter ex-perimental e opcional durante seis meses. “O comitê deve avaliar e disponibilizar o módulo e, por-tanto, alterar o cronograma”, indi-ca a assessora jurídica.

A entidade indica, no entan-to, que independente da prorro-gação do início da obrigatorieda-

de do eSocial é importante que as empresas que possuam empre-gados já iniciem um trabalho de conhecimento do sistema, pois a rotina das empresas passará por grandes transformações. “Há um desafio no sentido de como as em-presas vão transformar a sua rea-lidade para atender ao eSocial. Um dos primeiros trabalhos diz respeito à identificação e cadastro dos trabalhadores, que deve ser saneado antes que o sistema entre em funcionamento”, complemen-ta Ana Paula.

A especialista alerta que o eSocial pode, também, aumentar o fluxo de cruzamento de dados e, consequentemente, o controle. Conforme dados da Fecomércio--SP, atualmente somente 5% das empresas são fiscalizadas e, com o eSocial, este cenário irá mudar. “O sistema irá avisar que há uma in-consistência na informação que foi passada e acender o sinal de alerta. A fiscalização vai cruzar os dados, havendo a possibilidade de autua-ção on-line”, aponta Ana Paula.

Fecomércio-SP pede prorrogação para a implantaçãoFECOMÉRCIO SP/DIVULGAÇÃO/JC

Ana Paula alerta para controle no cruzamento de dados

Faltando menos de dois me-ses para entrar em vigor, em-presas que passarão a integrar o eSocial em julho ainda desco-nhecem a utilização obrigatória do sistema. É o que revela uma pesquisa realizada pela multi-nacional britânica de software de gestão Sage com 366 compa-nhias de pequeno porte.

De acordo com o estudo, 66,3% dos respondentes ainda não sabem o que é o sistema do governo e apenas 33,6% já ouvi-ram falar sobre a nova forma de prestação de informações tra-balhistas, fiscais e previdenciá-rias no País. Ainda de acordo com o levantamento, apenas 9% dos entrevistados afirmam estar cientes e preparados para as mu-danças previstas no eSocial.

“Os resultados da pesquisa apontam para um cenário preo-cupante já que o eSocial terá um impacto importante na rotina das empresas. É preciso que elas se preparem com tempo para responder às novas exigências, de forma a evitar pesadas multas que lhes poderão ser aplicadas se não as cumprirem a legislação”, alerta o presidente da Sage Bra-sil e América Latina, Jorge San-tos Carneiro.

O executivo destaca que a realidade dos donos de pequenos negócios hoje no País é árdua. Eles enfrentam uma série de desafios quase que diariamen-te, como a complexa legislação e

Pesquisa aponta desconhecimento sobre a legislaçãoSAGE BRASIL/DIVULGAÇÃO/JC

Carneiro diz que cumprimento é fundamental para evitar multas

Em maio começou a tercei-ra fase do projeto eSocial, com o recebimento dos eventos periódi-cos das empresas com faturamen-to anual superior a R$ 78 milhões em 2016. Esse grupo está obriga-do a transmitir os dados da folha de pagamento ao governo federal, fase considerada uma das mais críticas, uma vez que grande parte das movimentações nas empresas é formada por eventos periódicos.

Para o gerente de Produtos da Soluti, Lucas Vieira, empresa es-pecializada no segmento de certi-ficação digital, a nova função deve ser vista pelas empresas como um sistema facilitador na entrega das declarações. “O objetivo do eSo-cial é unificar o envio das infor-mações do empregador ao gover-no sobre os seus funcionários de forma totalmente digital e desbu-rocrática”, afirma Vieira.

Além disso, ele padroniza a transmissão, validação, armaze-namento e distribuição dos dados

sobre as obrigações previdenciá-rias, trabalhistas e fiscais de cada instituição, tudo feito sem a ne-cessidade de deslocamento a uma unidade da Receita Federal, escla-rece o especialista.

O certificado digital é a única forma de acesso ao portal do ór-gão. Para ser reconhecido, a assi-natura deve ter validade jurídica. Ele funciona como uma identi-dade virtual, permitindo a iden-tificação segura e inequívoca do autor de uma mensagem ou tran-sação feita em meios eletrônicos.

O certificado é utilizado em duas etapas. A primeira ocorre no momento da transmissão dos da-dos ao eSocial, no qual é utilizado para garantir a segurança do trá-fego durante a navegação na inter-net, e a segunda utilização ocor-re na assinatura dos documentos, que devem pertencer a empresa matriz ou representante legal dela, seja como transmissor de pessoa física (e-PF) ou CNPJ (e-PJ).

Grandes companhias devem enviar dados da folha de pagamento neste mês

CLAITON DORNELLES/JC

Empresas devem ver a nova função como um sistema facilitador

a falta de recursos financeiros e humanos. “Essas condições pra-ticamente inviabilizam que uma empresa se mantenha em com-pliance”, diz Carneiro.

O diretor da unidade de Ne-gócios Accountants da Sage Bra-sil, Elton Donato, ressalta que os escritórios contábeis terão um papel fundamental nesta etapa da implantação do novo sistema. “O contador deverá atuar como um consultor estratégico dos micro e pequenos negócios, analisando os requisitos para o atendimento da nova obrigatoriedade, identi-ficando riscos, propondo soluções

e ajustando os processos”, expli-ca Donato.

A responsabilidade para o cumprimento da nova forma de prestação de informações tra-balhistas, contudo, deverá ser compartilhada entre o contador e o empregador. “É importante lembrar que o contador terá de trabalhar em conjunto com as empresas para que essa migração seja bem-sucedida. Qualquer dado incorreto, ou que não este-ja de acordo com as informações registradas na Receita Federal, impedirá o cadastro no novo sis-tema”, frisa Donato.

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A Notícia do Vale - Panambi - Coluna CRCRS - Pág. 8 - 23/05/18
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Três Coroas recebe Seminário de Contabilidade eNegócios

tca.com.br/news/tres-coroas-recebe-seminario-de-contabilidade-e-negocios/

O Conselho Regional de Contabilidade do RS (CRCRS) realizará nesta quinta (17) esexta-feira (18), em Três Coroas, o Seminário de Contabilidade & Negócios. O eventoacontecerá no Centro Municipal de Cultura, e abordará temas de interesse da classecontábil e setor empresarial. As vagas são limitadas. Confira a programação completa.

SERVIÇO

O QUÊ?Seminário de Contabilidade & Negócios de Três Coroas e Igrejinha

QUANDO?17 e 18 de maio

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ONDE? Centro Municipal de Cultura de Três Coroas, Rua Luiz Volkart, 215 – Centro

INVESTIMENTOO seminário é gratuito

INFORMAÇÕESFone: (51) 3254-9400. Horário: das 8h30 às 17h30

PROGRAMAÇÃO

QUINTA, DIA 17

17h- CRC & VOCÊ: Reunião com os Profissionais da Contabilidade18h- Credenciamento e Welcome Coffee19h30- Solenidade de abertura20h- Painel: DECISÕES EMPRESARIAIS E O PAPEL DA CONTABILIDADEPainelistas: José Ricardo Machado de Abreu Pinto, empresário do setor têxtil; RogérioMüller, empresário do setor calçadista; João Schmitt, administrador hospitalarMediador: Márcio Schuch Silveira, vice-presidente de Desenvolvimento Profissional doCRCRS21h30- Jantar por adesão

SEXTA, DIA 18

8h30- Palestra: CONTABILIDADE ÚTIL PARA: PROFISSIONAL, CLIENTE E SOCIEDADEPalestrante: Rogério Rokembach, coordenador do Comitê Administrador do Programa deRevisão Externa de Qualidade do CFC (CRE), presidente do CRCRS gestão 2006/2009Coordenador: Evan Carlo Machado Pioly dos Santos, delegado regional do CRCRS emIgrejinha10h- Intervalo10h15- Painel: eSOCIALPainelista: Roberto Kappel Castilho, analista tributário da Receita Federal do Brasil emCanoasDebatedor: Celso Luft, vice-presidente de Relações Institucionais do CRCRSMediador: Eduardo Kellermann, delegado regional do CRCRS em Três Coroas12h- Encerramento

INFORMAÇÕES GERAIS

O Seminário é gratuito e destinado aos profissionais da contabilidade em situação regularno CRCRS e aos estudantes da área contábil com cadastro no sistema CRCRS.

Os materiais das apresentações serão disponibilizados no site do CRCRC em downloadde palestras, após a realização da mesma (mediante autorização do instrutor).

É necessária a doação de um quilo de alimento não perecível.

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4 Quarta-feira,16 de maio de 2018

Há cerca de cinco anos, um modelo contábil ganhou notorie-dade e popularidade. O serviço de contabilidade on-line, que já vem sendo oferecido por escri-tórios, também representa uma possibilidade de negócio para contadores que desejam em-preender sem ter de investir em uma sede física e arcar com os custos atrelados a isso.

As primeiras incidências de empresas de contabilidade on-li-ne, recorda o palestrante e men-tor de empresários contábeis, Roberto Dias Duarte, começou nos Estados Unidos e na Euro-pa. Hoje, segundo o especialis-ta, esse movimento sem volta já chegou a todo o mundo, incluin-do, é claro, Brasil.

Muito comum na moda e na

decoração de interiores, o modo de produção Faça você mesmo, em inglês Do it yourself (DIY), chegou a outros ramos de ativi-dade com força e o surgimento e crescimento da contabilidade on-line é, talvez, o maior exem-plo disso. Na Contabilidade Faça você mesmo, como chama Duar-te, o empresário é responsável por incluir em um sistema interliga-do ao empresário ou profissional contábil todas as informações.

Cabe ao contribuinte sa-ber quais os documentos neces-sários e preencher os dados em sistemas interligados à empresa contábil. Ao contador, cabe, re-sumidamente, capturar os dados preenchidos pelos próprios clien-tes em um portal desenvolvido pela empresa de serviços contá-beis, e através de programas de transformação de dados, con-vertê-los em inputs para geração

dos arquivos fiscais. Os servi-ços contábeis tradicionais, como abertura de empresas, geração de arquivos fiscais federais, esta-duais, municipais, são prestados de forma remota através do meio virtual, sem contato físico com os clientes.

Os principais diferenciais deste modelo de negócio, explica a fundadora do Nucont e criado-ra do Movimento contabilidade sem chatice, Fernanda Rocha, são o baixo custo para o empre-sário e a concentração de todo o serviço e o relacionamento com o cliente através de uma platafor-ma na nuvem.

Entre as vantagens, diz Fer-nanda, está o fato de que o conta-dor “consegue resolver de forma econômica e tecnológica a dor de um mercado que demanda da contabilidade apenas conformi-dades legais”. “Acredito também

que a chegada desse modelo de negócio no Brasil ajudou a tirar a classe contábil inteira da sua zona de conforto, que estava há muitos anos prestando o mesmo serviço sem percepção de valor para o empresário, e buscar for-mas de se reinventar e se diferen-ciar no mercado”, complementa a contadora.

Contudo, há desvantagens. Ela reforça a imagem do con-tador “mal necessário”, ou seja, aquele profissional que se resume apenas à cuidar da burocracia. “Eu costumo dizer que a conta-bilidade on-line não é a evolução das Ciências Contábeis, porque defendo que a verdadeira conta-bilidade, que é a ciência que cui-da da saúde das empresas, não é sobre apenas entregar guia e fo-lha de pagamento de forma mais tecnológica e barata”, susten-ta Fernanda.

Basta fazer uma busca na internet que uma infinidade de empresas são ofertadas. Porém, alguns cuidados básicos podem garantir que os contribuintes não contratem uma empresa ir-responsável e tenham proble-mas futuramente.

O primeiro passo é verificar se a empresa é registrada, se o profissional responsável é habi-litado a exercer a profissão. Em seguida, os especialistas reco-mendam que seja feita uma bus-ca em sites que recebem recla-mações na internet. Em terceiro lugar, é indicado que a empresa mantenha o cuidado com todas as informações prestadas, verifi-que se a plataforma virtual utili-zada é realmente segura e preen-cha todos os campos com total atenção, sempre buscando estar informado sobre que dados estão sendo pedidos.

Contabilidade on-line abre novas possibilidades de negócios Modelo virtual é indicado para a prestação de serviços a micro e pequenas empresas e representa redução de custos ao profissional contábil

FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC

ROBERTA [email protected]

Tecnologia

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5Jornal do ComércioPorto Alegre

O surgimento das con-tabilidades on-line a baixo custo elevou a um nível des-proporcional a competição pela contratação de serviços para a entrega das obrigações ao Fisco. O desafio dos em-presários contábeis e conta-dores deve ir além de estabe-lecer o preço mais baixo, diz o especialista Roberto Dias Duarte, mas estabelecer em que nicho de mercado irá atuar e quais serviços devem ser realizados para manter esses clientes.

O primeiro nível, básico, é o de conformidade legal – compliance. Neste caso, são oferecidos apenas cálculos de obrigações, de impostos e transmissão das obrigações. “Este nível faz parte do que eu chamo de oceano ver-melho, onde há muita gen-te competindo por pouco e a disputa é baseada em preços. A automação é extrema e os serviços, impessoais”, expli-ca Duarte.

No nível dois está o pres-tador de serviços que têm proposta de valor diferente e, em contrapartida, oferece a melhoria no desempenho da empresa. “Aqui, o contador aprimora custos de estoque, verifica se o fluxo de caixa está correto, realiza análises mais sofisticadas. Não basta ter automação. É importante que haja relacionamento in-terpessoal e inteligência cria-tiva”, reflete o especialista.

Por último, no nível três, estão os serviços de aconse-lhamento estratégico, que auxiliam na tomada de de-cisões de longo prazo. Co-brando um valor mais alto, esse contador oferece servi-ços para fusões, aquisições, planejamento de longo pra-zo, planejamento tributário. “Este trabalho depende ain-da mais de relacionamento interpessoal e de criativida-de”, salienta.

Para Duarte, a competi-ção deve se dar com as armas certas. “Não adianta querer igualar os preços, pois o es-critório no modelo tradicio-nal não conseguirá prestar um serviço de qualidade em larga escala e, consequente-mente, não resistirá no mé-dio e longo prazos”, explica o especialista.

Para Dias Duarte, a úni-ca escapatória para os peque-nos empresários, localizados no nível um, para competir

com a contabilidade on-line é se fortalecendo e atuando em parceria, seja prospectan-do em conjunto em segmen-tos estratégicos ou aderindo ao modelo de franquia.

A maioria dos contado-res se encontra na fase em que o seu papel é auxiliar o cliente com o cumprimento de obrigações fiscais e tribu-tárias. Este é o nível onde a robotização caminha de for-ma acelerada. Nele há me-nor aplicação da inteligência criativa e social. Duarte re-corda que um estudo da Ox-ford University apontou que a probabilidade das ativida-des profissionais do contador e do auditor serem substituí-das por sistemas de inteligên-cia artificial é de 94%. Mas não são todos os contadores e auditores. Apenas aqueles que não estiverem agregando valor ao seu trabalho.

A tendência é que mui-tos trabalhos repetitivos e baseados em processos pre-visíveis se tornem obsoletos – como é o caso do lança-mento de notas, emissão de guias, pagamento de impos-tos. Isso porque a tecnologia já é capaz de fazer essa co-nexão entre as informações e, em poucos segundos rea-lizar essas tarefas. “É preci-so compreender como a ino-vação na contabilidade pode trazer benefícios para o seu escritório. As máquinas não são capazes de substituir as habilidades intrínsecas dos seres humanos, que envol-vem a comunicação, empatia e capacidade de negociação”, indica Duarte.

Escritórios devem definir o nicho de clientes para competir

ACERVO/FERNANDA ROCHA/DIVULGAÇÃO/JC

Fernanda é criadora do Movimento contabilidade sem chatice

A contabilidade on-line é direcionada, princi-palmente, para microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenos empresários, que não têm tantas obrigações acessórias. Por isso, “como todo autosserviço, há pontos de vulnerabilidade. São características inerentes do autosserviço e não da contabilidade”, ressalta o especialista Roberto Dias Duarte.

O contador e conselheiro do Conselho Regional do Contabilidade (CRCRS), Paulo Roberto da Silva, lembra que o modelo foi copiado de países em que a legislação contábil e fiscal é muito mais simples do que a brasileira. “Estes países não têm o conceito de nota fiscal e sim de ´billing document ,́ que é muito mais simples, nem as centenas de obrigações aces-sórias que são utilizadas no Brasil. O Brasil tem le-gislação tributária bastante complexa e, neste caso, o risco de tais operações virtuais é muito maior”, aler-ta Silva.

Contudo, mesmo sendo uma empresa pequena, o risco é bastante grande ao assumir a responsabili-dade de repassar as informações de forma virtual. A relação é muito diferente daquela estabelecida com um profissional contábil  em contato direto e mais próximo da organização.

“Pouco ou nenhum trabalho de conferência de qualidade de dados é efetuado pela empresa de ser-viços contábeis. A responsabilidade pela qualidade dos dados é da empresa que os digitou, ou seja, da contratante. Esta empresa contratante em geral usa a contabilidade virtual porque não tem foco, recur-sos, conhecimento em contabilidade e apenas digita os dados para cumprir a obrigação tributária. O risco de erros nesta operação virtual é grande”, enfatiza o especialista. Silva explica que o profissional contábil remoto, que pode estar em qualquer unidade da fe-

Formato é recomendado a organizações com poucas obrigaçõesMARCELO G. RIBEIRO/JC

Duarte alerta necessidade de atenção para possíveis pontos de vulnerabilidade inerentes ao autosserviço

deração, e legalmente habilitado, assina os arquivos e um robô transmite os mesmos para o Fisco e envia os dados de volta à empresa contratante. 

Basta fazer uma busca na internet que uma in-finidade de empresas são ofertadas. Porém, alguns cuidados básicos podem garantir que os contribuin-tes não contratem uma empresa irresponsável e te-nham problemas futuramente.

Ao mesmo tempo em que preocupam, as novas tecnologias também abrem possibilidades para o exercício da profissão contábil. As novas ferramentas tecnológicas conferem agilidade ao trabalho e transformaram a forma como as pes-soas e empresas se relacionam.

Na contabilidade não seria diferente. Ela pre-

Segundo especialista, profissionais contábeis devem tirar proveito das novas tecnologias

cisa estar próxima, acessível e falar a língua do cliente, ressalta a fundadora do Nucont e criado-ra do Movimento contabilidade sem chatice, Fer-nanda Rocha. Para ela, o uso da tecnologia apro-xima os contadores de seus clientes de duas formas bem complementares. “A primeira, permitindo que processos internos que não geram valor para o empresário possam ser automatizados. Com isso, o contador ganha mais tempo e produtividade para se dedicar ao relacionamento com o clien-te. A segunda, facilitando a comunicação com o cliente, de forma a traduzir a linguagem contábil em algo que o empresário tenha mais facilidade de entender e de acompanhar os resultados da sua empresa”, descreve Fernanda.

No entanto, o especialista Roberto Dias Duarte, alerta para um lado negativo. Respal-dadas pelos altos investimentos em tecnologia e marketing, algumas empresas conseguiram reu-nir milhares de clientes com o forte argumento de que cobrariam menos de R$ 60,00 por algo que não custaria menos de R$ 300,00 no modelo tradicional, revela Duarte. Sem conseguir igualar tais condições, muitos escritórios contábeis sofrem com a fuga de clientes e, em alguns casos, tiveram até mesmo de fechar as portas.

Porém, destaca o especialista, a contabilidade online não é a grande vilã. O pano de fundo des-ta competição é a transformação digital nos servi-ços de contabilidade e a necessidade de adaptar-se às novas dinâmicas sociais, ferramentas e obriga-ções. Conforme Duarte, há três níveis básicos de tipos de serviços no mercado.

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A Notícia do Vale - Panambi
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Erechim

Fabiani destaca importância de Seminário daContabilidadePor Assessoria de ImprensaFoto Divulgação11/05/2018 10:31O Secretário Municipal da Fazenda, Roberto Fabiani participou, na noite desta quinta (10),na Universidade Regional Integrada (URI), dos atos de abertura do Seminário deContabilidade & Negócios de Erechim, promovido pelo Conselho Regional deContabilidade do Rio Grande do Sul.

O evento, que termina nesta sexta (12), é destinado aos profissionais da contabilidade eestudantes da área contábil, e contou com a presença de entidades empresariais da regiãoe seus associados.

Na oportunidade, Fabiani destacou a importância do evento para o município de Erechim eregião do Alto Uruguai, pontuando que a união de esforços faz a diferença para se chegara objetivos propostos pelo Conselho Regional. “O Município, através da atualadministração enobrece eventos como este, seja pela sua importância, como pelo seu altograu de organização”.

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6 Quarta-feira,9 de maio de 2018

Jornal do Comércio - Porto Alegre

Eleito e empossado no iní-cio deste ano como presidente do Conselho Federal de Contabili-dade (CFC), Zulmir Ivânio Bre-da, avisa que a atual diretoria irá focar na melhoria das ferramentas de regulação dos profissionais e na qualificação das ações de educação continuada. “Pretendemos priori-zar a melhoria do ambiente regu-latório da profissão, em especial para aqueles que atuam nas or-ganizações contábeis, oferecendo maior proteção legal ao exercício da profissão”, destaca Breda. Além disso, a entidade está revisando o Código de Ética Profissional do Contador. Segundo Breda, as mu-danças buscam responder exigên-cias do mercado e prever aquelas situações cotidianas no exercício da profissão que não estavam ex-plicitadas no código vigente.

JC Contabilidade – Quais são seus principais planos à fren-te do CFC?

Zulmir Ivânio Breda – As atividades do CFC são múlti-plas e se concentram em diver-sos programas e projetos que es-tão em andamento, frutos de um Planejamento Estratégico defi-nido há dez anos, que vem sen-do atualizado rotineiramente, como requerem as boas práticas de administração. Em cada ges-tão, alguns programas e projetos recebem uma atenção maior em função de prioridades estabeleci-das pela diretoria e pelo plenário, sempre com o objetivo de manter o sistema contábil forte, harmô-nico e coeso e a nossa profissão cada vez mais valorizada. Para esta gestão, pretendemos priori-zar a melhoria do ambiente regu-latório da profissão, em especial para aqueles que atuam nas or-ganizações contábeis, oferecendo maior proteção legal ao exercício da profissão. Também queremos ampliar o Programa de Educa-ção Profissional Continuada para outros segmentos da profissão, como requerem os normativos internacionais. O objetivo prin-cipal é o de sempre termos por foco principal a inclusão de todos os nossos profissionais nas opor-tunidades, por meio do desen-volvimento profissional, elevan-do cada vez mais a qualidade dos serviços prestados ao mercado.

Contabilidade – Qual a im-portância do CFC na represen-tação dos interesses da categoria e para a regulação profissional?

Breda – O Conselho Federal de Contabilidade é o órgão regu-lador da profissão no Brasil, com

Fala Profissional

Breda detalha principais ações de sua gestão à frente do CFCCFC/DIVULGAÇÃO/JC

Breda diz que é cada vez mais constante a necessidade de adaptação a aspectos regulatórios e operacionais

ROBERTA [email protected]

a missão de registrar, fiscalizar, normatizar e promover o desen-volvimento da profissão contábil no País. Nesse contexto, temos um papel importantíssimo, que é o de assegurar a qualidade do trabalho prestado pelos profis-sionais ao mercado, incluindo--se também todas as entidades e órgãos onde o profissional está presente. Temos também o com-promisso, como órgão regulador, de buscar a melhoria contínua do ambiente de negócios no Bra-sil para facilitar e impulsionar o desenvolvimento econômico. A presença do profissional da con-tabilidade, em qualquer tipo de organização deve ser sinônimo de uma boa gestão, amparada por um conjunto de informações indispensáveis para a tomada de decisão. Portanto, propugnamos que o profissional da contabili-dade esteja sempre muito pró-ximo da esfera estratégica das organizações, atuando direta-mente junto aos gestores, apoian-do e orientando a correta tomada de decisão.

Contabilidade – Desde o seu ingresso na universidade e no mercado de trabalho, o que mu-dou na Contabilidade?

Breda – A nossa profissão evoluiu significativamente tan-to no aspecto quantitativo como qualitativo. O problema é que as transformações no mundo dos

negócios e nas relações com os governos ocorreram e ocorrem em velocidade cada vez maior, exigindo uma adaptação cons-tante do profissional para no-vas realidades, seja nos aspectos regulatórios, operacionais e até mesmo comportamentais. Preci-samos, portanto, oportunizar as possibilidades de adaptação do profissional para enfrentar esses constantes desafios, trabalhando por um melhor ambiente regula-tório, pela busca da qualificação contínua e pelo atendimento aos preceitos éticos. Além disso, pre-cisamos ter foco na inclusão de todos os nossos profissionais nas oportunidades de trabalho, por meio do desenvolvimento pro-fissional, atentos a todas as ino-vações, especialmente no campo tecnológico, em que as mudanças são mais frequentes e de maior impacto para a profissão.

Contabilidade – O CFC está revisando o Código de Éti-ca Profissional do Contador. Por que ela é necessária e quais são as principais alterações previstas?

Breda – A revisão se faz ne-cessária sempre que surgem no-vas situações no mercado que não encontram regulamentação espe-cífica no código. Para que haja o enquadramento de determinadas situações, como transgressão de natureza ética, é preciso que exis-ta previsão explícita no código, caso contrário, não é possível coi-bir certas condutas abusivas, como o assédio à clientela e a apresen-tação de propostas de serviços em desacordo com o Código de De-fesa do Consumidor. Assim, as alterações propostas visam tornar mais claras as regras sobre ques-tões mercadológicas na relação cliente e profissional.

Contabilidade – Você tem, também, realizado reuniões com deputados. Qual a im-portância de aproximar o CFC do Legislativo?

Breda – O Poder Legisla-tivo, em todas as esferas de go-verno, tem o papel primordial de elaborar leis, em todas as áreas. Portanto, o CFC atua muito pró-ximo ao Legislativo federal para contribuir no aperfeiçoamento das leis que estão sendo elabo-radas ou alteradas, notadamen-te aquelas que dizem respeito,

direta ou indiretamente, à nos-sa profissão. Por exemplo, atual-mente o Congresso Nacional está discutindo o Código do Contribuinte e a reformulação do Código Comercial, dois ins-trumentos legais de grande im-portância para o País, e o CFC tem acompanhado e apresenta-do proposições para a melhoria desses textos legais. Para maior eficácia, estamos concentrando nosso foco na aproximação com os parlamentares, especialmen-te com aqueles que são autores ou relatores de projetos de lei de interesse da profissão. Criamos uma área específica para cuidar do tema, que é a vice-presidência de Política Institucional. Cabe a ela fazer a articulação com o Po-der Legislativo federal.

Contabilidade – O Brasil tem uma alta e complexa carga tributária. Como torná-la mais simples? Esta deve ser uma prio-ridade para os governantes elei-tos este ano?

Breda – Se esta resposta fos-se fácil e simples, a solução já te-ria sido implementada. A refor-ma tributária se arrasta no Brasil há décadas, por várias razões, entre as quais a dificuldade de equalizar os interesses dos en-tes federativos, União, estados e municípios, além das diferen-ças regionais, próprias de um País continental como é o Brasil. Outra questão deriva da própria complexidade do mundo dos ne-gócios, que, a cada dia, apresen-ta novas nuances que merecem regulação tributária específica, tornando a legislação comple-xa. No Brasil, a profissão con-tábil sempre conviveu com alte-rações constantes na legislação tributária. Esta é uma questão que acarreta grande complexi-dade ao trabalho dos profissio-nais da área, pois exige atuali-zação constante para domínio da legislação tributária municipal, estadual e federal. O volume de obrigações acessórias também é elevado e exige esforço e dedi-cação dos profissionais, que po-deria estar voltado para outras atividades que contribuiriam mais para o resultado das orga-nizações. Mas, também é preci-so dizer que atualmente existem novas ferramentas que têm faci-litado o trabalho do profissional nessa área. A tecnologia pode e deve ser utilizada para melhorar esse ambiente regulatório da tri-butação. Por outro lado, o CFC já apresentou sua proposta de re-forma tributária ao Congresso Nacional e está disposto a dis-cutir o assunto novamente, caso o tema volte à pauta do governo.

No Brasil, a profissão contábil sempre conviveu com alterações constantes na legislação tributária

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Jornal da Manhã - Ijuí - 09/05/18
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09/05/2018 Erechim recebe Seminário de Contabilidade & Negócios e CRC & Você

Erechim recebe Seminário de Contabilidade & Negóciose CRC & Você

jornalboavista.com.br/07052018erechim-recebe-seminario-de-contabilidade-negocios-e-crc-voce

O Conselho Regional de Contabilidade do RS (CRCRS) realizará nos dias 10 e 11 de maio, emErechim, o Seminário de Contabilidade & Negócios. O evento acontecerá na URI- prédio 8, dodia 10, e abordará temas de interesse da classe contábil e setor empresarial. Às 20h, inicia opainel “Decisões Empresariais e o Papel da Contabilidade”.

Ainda na quinta-feira (10), antecedendo o Seminário, acontece o CRC & Você, que objetivareunir os profissionais da contabilidade de Erechim e região para um bate-papo descontraídocom a presidente, vice-presidentes, conselheiros e delegado regional sobre o momento atual daprofissão contábil e os propósitos da atual gestão. A conversa está programada para, às 17htambém no prédio 8 da URI.

Durante o segundo dia (11), as atividades iniciam às 8h30, colocando em discussão os temas:“EFD/REINF” e “eSocial e os impactos da gestão empresarial”. O Seminário é gratuito. As vagassão limitadas e as inscrições podem ser feitas em www.crcrs.org.br. É solicitada a doação de 1kgde alimento não perecível.

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Jornal do Comércio - Jornal da Contabilidade - Coluna CRCRS - Pág. 8 - 02/05/18