de encher os olhos - lpatriani.files.wordpress.com · a idéia de criar uma área de preservação...
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o disco mudouLênin coloca um fone e escuta a voz dos jovens artistas que fazem de Berlim uma cidade irreverente e transparente como a abóboda do Parlamento alemão
De encher os olhos
P O R L u í s P A t R I A n I F O t O s D e v A L d e M I R c u n h A
Volumosas como nunca e espetaculares como sempre, as Cataratas do Iguaçu dão um banho de sofisticação
cores e saboresnem precisa ser aquele sol sertanejo. um breve raio é suficiente para produzir vários arco-íris. A cena fica mais bela diante da lagosta servida no hotel das cataratas, no lado brasileiro.
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orgulho sem vergonhaA imponência do Portão de
Brandemburgo na Pariser Platz
contrasta com a pichação debochada
na estátua de bronze e com os
elegantes painéis fotográficos de
um café
banho de alegriao potente bote motorizado da Macuco safari vence a correnteza do rio Iguaçu e chega diante da cachoeira três Mosqueteiros, onde uma sonora ducha vai encharcar todo mundo.
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Pai do ParQueA idéia de criar uma área de preservação nas cataratas do Iguaçu é antiga. em 1876, o engenheiro André Rebouças, inspirado pela criação do parque norte-americano de Yellowstone, propôs uma reserva semelhante na região. A sugestão não avançou. Quatro décadas depois, em 1916, o uruguaio Jesús val convida Alberto santos- dumont para conhecer sua fazenda, cuja principal atração eram as grandiosas cachoeiras. Indignado com o fato daquela preciosidade pertencer a uma pessoa, o Pai da Aviação pede ao governo a desapropriação do terreno. no mesmo ano, é criado um pequeno parque estadual em torno das cataratas. em 1939, a área é ampliada para a formação do Parque nacional do Iguaçu. Ao lado do rio Amazonas, as cataratas estão entre os 14 finalistas em uma votação (www.new7wonders.com) para escolher as sete maravilhas naturais do mundo. os resultados saem em 2011.
na beira do abismo
o hotel das cataratas faz jus
ao nome. sua piscina, de borda infinita,
garante o sossego entre
os passeios às quedas d`água.
QQuem foi o melhor jogador de todos os tempos? Pelé ou Maradona? Onde desfilam as mulheres mais bonitas do continente? Buenos Aires ou Rio de Janeiro? Nacionalismos à parte, sempre haverá controvérsias sobre estas tolas, óbvias e provocantes perguntas. No universo dos viajantes, há outra questão (nem tão) capaz de levar brasileiros e argentinos às vias de fato numa mesa de bar: qual o lado mais interessante das Cataratas do Iguaçu? Sejamos isentos, como deve ser um texto jornalístico. E eis a resposta: o lado brasileiro é, sem sombra de dúvida, muito mais legal que o argentino. “Pero siete de cada diez cascadas están de nuestro lado del río Iguazú”, dirão os vizinhos de plantão. Ainda com toda a isenção que o momento pede, concordemos. Uma simples e óbvia constatação, no entanto, cala (com todo respeito) a arquibancada adversária. Ora, se a maioria das cataratas fica em solo argentino, onde é preciso estar para melhor contemplá-las e fotografá-las? No Brasil, por supuesto.
Portanto, assim como o samba e a ginga são nossos e o tango e a catimba pertencem a eles, para ter os melhores ângulos desta forte concorrente a entrar no clube das Sete Maravilhas Naturais do planeta, não carecemos cruzar a fronteira. E aqui não há nenhum ressentimento ufanista. Mesmo porque o caro leitor não haverá de se satisfazer em apreciar de longe as 275 quedas de água que despencam de até 70 metros de altura ao longo de meros 2,7 quilômetros do rio Iguaçu. Rios podem demarcar fronteiras, mas as desconhecem. Mudam de país sem passaporte, sem documento. Uma viagem completa pelas cataratas merece visita tanto lá como cá. Sendo assim, deixe-se molhar por águas binacionais. Afinal, a água aqui, até prova em contrário, não é batizada como a servida irmanamente pelo massagista argentino ao lateral Branco durante as oitavas de final da Copa do Mundo da Itália em 1990.
Os dois sofisticados hotéis vizinhos também
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justificam o embate sul-americano. O Hotel das Cataratas, no Brasil, e o Sheraton, na Argentina, são únicos, não apenas pela estrutura e serviços oferecidos, mas, principalmente, pelo privilégio de estarem dentro das áreas de preservação dos parques nacionais que abrigam as cataratas.
Acordar no reformado e reformulado Hotel das Cataratas, inaugurado em 1958 pelo presidente Juscelino Kubitschek, é uma sensação quase onírica. Se você estiver na suíte Cataratas, basta abrir a cortina e lá estão as impressionantes quedas d`água. A proximidade é tanta que algumas portas entreabertas vibram com a força das águas. Para o estrondo não atrapalhar o sono, foram instaladas janelas antirruídos. O despertar do outro lado do rio, no Sheraton, não fica atrás. As espaçosas suítes estão bem em frente ao cânion da Garganta do Diabo, com 150 metros de largura por 80 metros de altura. Dá até para chegar pertinho da cachoeira sobre uma passarela de mais de um quilômetro de extensão.
Os turistas que conhecem a região são em sua maioria estrangeiros. Dos mais de um milhão de pessoas que visitam anualmente o Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil, cerca de 60% vêm de países tão distantes e distintos quanto Turcomenistão, Líbia, China, França e, claro, Argentina. No ano passado
foram registradas 163 nacionalidades diferentes. Os gringos enlouquecem com o espetáculo raivoso das águas, ainda mais se estiverem dentro delas. Para eles não existe lugar igual no mundo. Nem mesmo as Cataratas do Niágara, na divisa entre Estados Unidos e Canadá, e as de Vitória, no Zimbábue, chegam perto das nossas (tudo bem, dos argentinos também). Passeio preferido de quem quer ver o espetáculo de perto é o Safári Macuco. Nós fomos juntos com um grupo de holandeses. Ensandecidos, eles gritavam enquanto eram encharcados pelo jato da Três Mosqueteiros, uma trinca de volumosas cachoeiras que o potente barco de borracha ousa chegar perto, quase embaixo. Os mais radicais têm a opção de se arriscar no rafting que desce o rio no sentido contrário ao da aventura citada acima. São 4 quilômetros no balanço de revoltadas corredeiras com dificuldade nível 3 (dá um pouco de medo, mas dá para encarar tranquilamente).
E que tal sentir um pouco a sensação de Álvar Núñez Cabeza de Vaca, o espanhol que descobriu e revelou as cataratas para o Ocidente em 1542 (leia boxe), cuja
Os dois hotéis mais sofisticados – um de cada lado da fronteira – ficam na beira das cataratas. Baita privilégio
ParQue de diversão
contemple, navegue e “jogue-se” nas cachoeiras, mas
não deixe de relaxar no spa
do sheraton, de apreciar as aves
coloridas, de curtir os luxuosos serviços do hotel
das cataratas, de encarar um arvorismo e de
pedalar nas trilhas do Parque nacional.
cachoeiras sagradas
Muito antes da “descoberta” das cataratas
do Iguaçu pelo espanhol Álvar
núñez cabeza de vaca, em 1542, os
índios guaranis já a tinham como
um importante centro de energia. Até hoje elas são
consideradas sagradas por
eles. todos os anos, no dia 21
de setembro, tribos da Bolívia,
Argentina, Paraguai, uruguai
e Brasil se reúnem na ilha de san
Martin, no meio das furiosas
cachoeiras, para celebrar o primeiro
dia de seu calendário
os corredores do hotel das cataratas continuam os mesmos da época de sua contrução, em 1958. Mas os serviços e o acabamento, quanta diferença.
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canoa quase foi dragada pela Garganta do Diabo? Aqui se faz necessário um aviso aos navegantes: ao contrario de Cabeza de Vaca, o passeio chamado Porto Canoas usa barcos a motor e chega a uma segura distância de 100 metros do início das temidas quedas.
As exclamações saídas aos montes das bocas abertas dos forasteiros não se restringem apenas quando eles veem a maior formação de cachoeiras do mundo. Elas vem ao mundo também quando seus olhos têm a chance de mirar as cataratas decoradas com alguns arco-íris pendurados no céu – o que não é difícil acontecer por aqui, já que a névoa formada pelo choque de milhões de litros d`água com as rochas é constante e faz “chover” quase todos os dias do ano. Basta o sol para formar o meio círculo colorido. Até à noite dá para ver os tais arco-celestes. Sim, se o céu estiver limpo e a Lua cheia, os arco-íris noturnos surgem para embaralhar a mente até dos mais acostumados com o inusitado fenômeno óptico. A diferença com o tradicional arco colorido diurno é que ele fica prateado se visto a olho nu. Só as câmeras fotográficas postas em um tripé e com baixíssimas velocidades de exposição conseguem captar todas as cores do prisma. Detalhe: dos quatro passeios mensais (correspondentes às noites de Lua cheia) que acontecem para apreciar o arco-íris noturno, três delas são exclusivas para hóspedes do
Hotel das Cataratas, no lado brasileiro. Não é preciso a imensa Lua no céu para curtir a
vida noturna do lado argentino. A pequena cidade de Puerto Iguazú, próxima ao parque, fica lotada de turistas brasileiros ávidos pelas tenras carnes dos restaurantes, pela sorte grande nos cassinos e pelos preços tentadores no free shop (leia boxe). É impossível não entrar no clima diante de um suculento bife de lomo (filé mignon) com queijo roquefort, acompanhados de um bom vinho tinto. Ainda mais se for no tradicional Tio Querido. Só não peça, por favor, para o maestro que conduz a banda tocar Brasileirinho ou outras canções afins. Convenhamos, eles interpretam melhor o dramático tango de Carlos Gardel. Mas se tem um lugar que los brasileños se entregam de corpo, alma e bolso, este lugar é o Casino Iguazú. Muitos até se hospedam aqui, já que se trata de um hotel equipado com roletas, blackjack, bacará, pôquer e 200 máquinas de jogos eletrônicos, como videopôquer e caça-níqueis. Haja monedas.
Quem não está nem aí para jogatina e também não faz distinção alguma entre os lados correspondentes aos dois países, a não ser pelo fato de haver um rio entre eles, são os animais que circulam pela região. Os quatis, seja de que lado for, são os símbolos dos parques nacionais. Tem de monte. Estão totalmente acostumados com o ser humano. São dóceis, mas atrevidos. Vira e mexe tentam roubar a comida de turistas desavisados. O restante da fauna (foram catalogadas cerca de 800 espécies de borboleta, 200 de aves e 45 de mamíferos) é mais arredio. Com um bocado de sorte, no entanto, não é difícil avistar raposas, veados, macacos-prego, gambás, pacas, jacarés-de-papo-amarelo e até onça pintada.
Certa noite, um grupo de japoneses andava de carro na estrada do Parque Nacional do Iguaçu quando deu de cara com o felino, parado tranquilamente no meio do caminho. “Foi olho no olho”, disse Pacheco, o motorista dos turistas, que tratou de iluminar a face do felino com o farol e deixou arregalados os olhos puxados dos orientais.
A paisagem descortinada do voo de helicóptero sobre as Cataratas do Iguaçu e seu entorno, parta ela de um olho amendoado ou puxado, é ampla, espetacular e, acima de tudo, esclarecedora. Lá de cima, vê-se como o rio que batiza as quedas d`água corre tranquilo em seu trajeto até que, no final de uma inofensiva curva,
Parece mentira, mas tem gente que vem até as cataratas e gasta mais tempo nos cassinos e no free shop
cadeira cativanão é preciso sair do sheraton para sentir o cheiro das cataratas. da varanda das suítes, vislumbra-se o espetáculo da garganta do diabo.
Águas Árabescerca de dez mil
muçulmanos vivem atualmente em
foz do Iguaçu. o número equivale
a 3% da população da cidade. É a
segunda maior comunidade
muçulmana do Brasil, atrás apenas
da paulistana. A maioria deles
começou a chegar aqui por volta
dos anos 40. sua presença percebe-
se na suntuosa Mesquita omar ibn al-Khattab,
nos restaurantes típicos e,
principalmente, em lojas na cidade do Leste, no Paraguai,
onde eles dominam o comércio.
touro valenteMuitos jovens radicais que descem o rapel vertical de 55 metros de altura em frente às cataratas do Iguaçu não imaginam que há mais de cinquenta anos um austríaco já fazia maluquices por aqui. conhecido como o tarzan das cataratas, o alpinista franz Kohlenberger foi o pioneiro na escalada dos imensos paredões e também o primeiro a guiar turistas em busca de adrenalina. A coragem dele era tanta que certa vez chegou a desafiar a garganta do diabo sentando em um tronco penduado na borda do abismo.
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Por cima e Por baixonem pense em deixar de subir ao topo da famosa torre de tv na Alexanderplatz. Mas é lá embaixo que se fica cara a cara com o agora
encontra o culpado por tudo isso: um abismo que começou a ser formado há milhões de anos com o afastamento da América do Sul e da África. De cara, na parte interna da curva, o rio é dragado em 30% de seu volume pela volúpia da Garganta do Diabo. O restante abre-se num arco de mais de dois quilômetros de extensão, onde se formam centenas de cachoeiras que tratam de engolir o restante de suas águas.
Alheia ao grande e potente liquidificador natural, a densa floresta que sobreviveu do intenso desmatamento dos últimos séculos configura-se lá do alto no formato
de uma bota. O cano e parte da sola são nossos, cerca de 185 mil hectares. O resto da botina é dos argentinos, mais ou menos 67 mil hectares. A grande diferença da superfície em nosso favor pouco importa. O que vale é o fato de os dois parques nacionais juntos representarem uma das últimas e maiores porções de Mata Atlântica longe do litoral. Somados, ocupam uma área com quase o dobro do tamanho da cidade de São Paulo. A preservação desta rara porção de floresta é uma boa resposta para quem acha que os dois países só sabem dividir ríspidas jogadas em partidas de futebol.
depois do dilúvio, 36 450 vidas salvas. e tantas outras perdidas
Em 1982, com a conclusão da barragem de Itaipu, começou a formar-se o reservatório da maior usina hidrelétrica do mundo (atualmente ela perde para a Hidrelétrica de Três Gargantas, na China, em potência instalada). Devido às chuvas fortes e às enchentes da época, as correntezas do rio Paraná levaram apenas 14 dias para fazer as águas subirem 100 metros e inundar uma área de 135 mil hectares (equivalentes a quatro vezes o tamanho da Baía de Guanabara). O imenso lago teria sido um desastre total para a fauna da região se não tivesse
entrado em ação a operação Mymba Kuera (pega-bicho, em tupi-guarani). Durante um curto período de tempo, equipes de ambientalistas correram contra o relógio para resgatar o maior número de espécies. A nobre missão salvou a vida de 36 450 animais. Dois anos depois, os bichos capturados foram enviados para o Refúgio Biológico Bela Vista, mantido pela Usina Hidrelétrica. No local, é possível percorrer trilhas e ver de perto, em viveiros, feras como as onças-pintadas Juma (foto), de 18 anos, e Valente, de apenas 1 ano.
Parece brincadeira perigosa, mas o rafting nas barbas das cataratas é tão seguro quanto um banho de mar.
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fundo de Quintal o Parque nacional do Iguaçu fecha as portas às 5 da tarde. Mas os hóspedes do hotel das cataratas, dentro da reserva, podem circular à vontade para ver a luz do entardecer dourar a paisagem.
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foz do IguAçu
➔ foz do IguAçuAgendADevIAgeMPara ligar, disque antes 45
Há muito mais opções de hotéis no lado brasileiro. Para lá da fronteira, as dicas são as churrascarias, os cassinos e o free shop
■ hotel das cataratas
Rod. das Cataratas, km 32,
% 2102-7000,
www.hoteldascataratas.com.br
Comprado em 2007 pela Orient
express, o tradicional hotel
localizado em frente às cataratas
passa desde então por ampla
reforma para assumir em
novembro, definitivamente, a
bandeira do grupo. as mudanças
já podem ser notadas. a piscina
aquecida com borda infinita, a
decoração dos ambientes e o
restaurante mostram o estilo
sofisticado característico da rede
internacional que controla também
o Copacabana Palace. No início
de novembro fica pronto o novo
restaurante. em dezembro, o spa.
Diárias a partir de R$ 830.
■ Mabu thermas & Resort
av. das Cataratas, 3175, % 3521-
2000, www.hoteismabu.com.br
É o hotel com as melhores
atividades para famílias com
crianças. suas piscinas de águas
termais e a grande área de lazer são
a garantia para os pais desfrutarem
calmamente
o sistema all inclusive, com direito
a cinco refeições por dia. Diárias
a partir de R$ 630.
■ Bourbon Resort
Rod. das Cataratas, km 2,5, % 3521-
3900, www.bourbon.com.br
apesar dos 36 anos de idade, a
estrutura e os conceitos do hotel
estão cada vez mais modernos. Os
311 apartamentos têm conexão
wi-fi e tv a cabo. Há ainda um
programa de conscientização do
uso racional de água e luz. Diárias
a partir de R$ 554, com café da
manhã e jantar.
■ Mercure grand hotel
R. alm. Barroso, 2006, % 3521-4100,
www.mercurefoz.com.br
Localizado no centro de Foz do
iguaçu, o hotel é um dos mais
procurados por executivos que vêm
à cidade para convenções. Diárias a
partir de R$ 205.
■ cuisine du ciel (Mercure)
R. alm. Barroso, 2006, 18o andar,
% 3521-4100
O restaurante do mercure é um dos
melhores de Foz do iguaçu.
a começar pela vista panorâmica
da cidade que se tem do 18o andar.
O restante fica por conta de sua
excelente cozinha internacional
comandada pelo chef José Fordes.
■ Porto canoas
Final da Rod. das Cataratas,
% 3521-4446
a comida self-service é muito boa,
mas sua localização é ainda melhor.
Fica dentro do parque, a poucos
metros das cataratas. Come-se à
vontade por R$ 35, sem bebidas. O
lugar conta com loja de souvenirs.
aberto das 12h às 16h.
■ Parque nacional do Iguaçu
Rod. das Cataratas, km 18,
% 3521-4400
É proibido entrar de carro. O trans-
porte é feito em 8 ônibus doublé-deck
com capacidade para 72 passageiros.
Para conhecer as cata ratas, anda-
se sobre uma passarela de 1,2 km
de extensão pela parte de baixo
das cachoeiras. a entrada para os
brasileiros custa R$ 13, 65 (com
transporte incluso). O parque fica
aberto todos
os dias das 9 às 17h.
■ Macuco safári
Rod. das Cataratas, km 20 (acesso
com o ônibus do parque),
% 3529-6262,
www.macucosafari.com.br
f I c A R
O bote bimotor sobe o rio iguaçu
contra a corrente até chegar
praticamente embaixo das
cachoeiras três mosqueteiros, onde
os turistas levam um emocionante
banho de água. R$ 140.
■ Macuco ecoaventura
Rod. das Cataratas, km 22 (acesso
com ônibus do parque),
% 3529-9627
www.macucoecoaventura.com.br
a concessionária opera as trilhas do
Poço Preto (R$ 100) e Bananeiras
(R$ 80). ambas incluem navegação
pelo alto do rio iguaçu. a macuco
faz também o passeio de barco
Porto Canoas, para observar a parte
superior das Cataratas do iguaçu
(R$ 25).
■ cânion Iguaçu – campo de
desafios
Rod. das Cataratas, km 25 (acesso
com ônibus do parque),
% 3529-6040, www.
campodedesafios.com.br
as opções de aventura são muitas:
rapel vertical de 55 metros feito
de frente para as cataratas (R$ 50);
rafting de 4 km pelas corredeiras
do rio iguaçu (R$ 70) e circuito de
arvorismo, com muro de escalada
(R$ 50).
sobrevôo de helicóptero
Rod. das Cataratas, km 16,5,
% 3529-7474
■ O passeio de 10 minutos fica
restrito às Cataratas do iguaçu (R$
190, mínimo de três pessoas). Já
o voo de 35 minutos abrange as
cataratas, a barragem de itaipu e o
marco das três fronteiras (R$ 1 900
por passeio para quatro pessoas).
■ Parque das Aves
Rod, das Cataratas, km 17,
% 3529-8282
a primeira impressão é ruim ao
ver as aves nos cercados. mas a
imagem muda ao descobrir que elas
P A s s e A R
s A B o R e A R
Janelas com vidro antirruído garantem o sono no hotel das cataratas