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Ano I - Edição 01 - Santa Terezinha de Itaipu - 10/01/12 - R$ 1,00

Laboratório Kairos

Em 2012, a câmarade vereadores de San-ta Terezinha de Itaiputem novo presidente, overeador Claudeir Cos-ta Ferreira (PTB). Eleassumiu a função decomandar o legislativoitaipuense no dia 1° dejaneiro. Pelo regula-mento da casa a posseindepende de cerimô-nia, ocorre automati-camente. Página 03

Jornal Cataratas:dá licença que

estamos chegando

“A arte dediagnosticar e

valorizar a vida”Página 02

Prosa & Mate

Tu sabes o que é umCTG?

Página 05

ReligiãoReligião: caminho,verdades, crenças!

Página 06

ReflexãoA gente se acostuma

Página 07

Esporte

Natação de Foz doIguaçu contrata o

coordenador ArilsonChampam

Página 08

Foto: Antonio Pitondo

O Terminal TurísticoAlvorada de Itaipu emSanta Terezinha de Itai-pu ficou completamentetomado na noite de 31 dedezembro, horas antes davirada de ano. Barracas,veículos e uma multidãode pessoas da cidade etoda região confirmaramas expectativas de públi-co. Uma verdadeira mul-tidão optou pelo Révei-llon de STI. Página 04

Foto: Antonio Pitondo

10 de Janeiro de 20122 Geral

Sobre o LaboratórioO Laboratório Kairos inicia um novo conceito em análises clínicas. No

qual percorre um caminho pautado pelo profissionalismo, ética e qualidade,com modernas instalações buscamos as melhores soluções, custos e tecno-logias em diagnósticos clínicos. A experiência, os investimentos contínuos e adedicação promovem uma integração entre o cliente e a empresa. O com-promisso com a saúde e o bom atendimento faz com que o laboratório Kai-ros destacasse no seguimento de análises clínicas. Recentemente a empresapassou por um processo de modernização administrativa e operacional, re-sultando em uma forma de gestão arrojada e adequada ao novo perfil em-presarial exigido pelo mercado, dispondo acessos a resultados online e tam-bém manual de exames em qualquer parte do mundo, basta acessar o sitewww.laboratoriokairos.com.br e obter as informações que deseja.

Nossa MissãoOferecer exames e serviços com qualidade, que promovam a saúde e

bem-estar, atendendo às expectativas de nossos clientes. Ser reconhecidono mercado nacional como empresa, inovadora, competitiva, buscando con-tinuamente o aprimoramento de seus exames e de sua equipe.

ProfissionaisEquipe composta por Biomédicos, que estão em constante aperfeiçoa-

mento e profissionalização. Aliado a isso, ações garantem o desenvolvimentoe a qualidade dos exames.

ParceirosInstituto Hermes Pardini

UnidadesSanta Terezinha de Itaipu

Serviços- Análises Clínicas- Citopatológicas- Análises Veterinárias

QualidadeParticipante do Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ/

SBAC);Qualidade nos serviços de saúde, além de fundamental é o grande dife-

rencial para um bom diagnóstico.

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Vida e Saúde

“A arte de diagnosticar evalorizar a vida”

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Estamos chegando com este novo veícu-lo de comunicação, que pretendemos tor-ne-se grande como o coração dos itaipuen-ses, para trazer a todos os leitores uma novamaneira de informar, agradar e divulgar ascoisas importantes de nossa micro-região(Foz, STI e SMI).

Aos poucos vamos nos soltando no mundo jornalístico, começamospequeno é verdade, mas nem por isso menos importante, tanto é que aequipe é de primeira linha: Gerson Cardoso, Wagner Pacheco, AnalirGuellere, Daniel Fabricio, Fontoura e Silvano. só fera da informação epretendemos arregimentar mais colegas para este empreendimento paraque, com isso, o leitor tenha mais informação em sua vida.

Para quem já lia o Blog do Lago, sabe o que esperar do Jornal Cata-ratas, tendo em vista que a linha seguida será parecida, ou seja: sempuxa-saquismo ou raiva descontrolada, mas sim uma comunicação fortee com personalidade.

Em nossas páginas tentaremos escrever sobre política, futebol, reli-gião, cotidiano, vida em comunidade, humor, etc...

Então: dá licença que estamos chegando!

Dá licença?

10 de Janeiro de 2012 3Santa Terezinha

Em 2012, a câmara de vere-adores de Santa Terezinha deItaipu tem novo presidente, overeador Claudeir Costa Ferrei-ra (PTB). Ele assumiu a funçãode comandar o legislativo itaipu-ense no dia 1° de janeiro. Peloregulamento da casa a posse in-depende de cerimônia, ocorreautomaticamente. A confirmaçãodo nome do vereador para assu-mir a cadeira de presidente ocor-reu no dia 13 de dezembro doano passado, durante a últimasessão ordinária realizada pelacasa. Na época, a eleição foiconduzida pelo então presiden-te, vereador Alexandre Luiz deSousa (PR). Claudeir Costa Fer-reira foi eleito obtendo 2/3 dosvotos, ou seja, seis favoráveis etrês contrários.

Como presidente, Claudeirtem como objetivo buscar a par-ticipação da população nas ses-sões, como forma de tornar oprocesso de decisões no legisla-tivo mais transparente. “É mui-to importante ter a populaçãomais próxima da câmara. Nos-so desafio é criar esse vínculocom a comunidade e vamos tra-balhar para isso. Queremos umagestão transparente. Quando

Claudeir Costa assume comopresidente da câmara de STI

Posse ocorreu automática no dia 1° de janeiro, ou seja, sem cerimônia. Novo presidente queraproximação do legislativo com a população

acertarmos, queremos que opovo saiba, mas quando errar-mos, também. Não temos medodisso, o importante é poder con-tar com a comunidade, pois es-tamos contando com todos parafazermos uma boa gestão à fren-te da câmara”, enfatizou o vere-ador.

Segundo o novo presidente,outra medida a ser adotada é ocumprimento do TAC (Termo deAjuste de Conduta), firmadocom o Ministério Público Esta-dual (MPE). A medida visa cum-prir o princípio da proporciona-lidade de nomeação de cargos emcomissão em relação a cargosconcursados. Pelas considera-ções do MPE a câmara dispõede cinco concursados. Para es-tar de acordo com o TAC é pos-sível contratar apenas cinco car-gos em comissão. No entanto,três dos concursados encon-tram-se afastados e sub-judicee outra de licença, restando ape-nas uma servidora efetiva. “Jáencaminhamos um oficio a pre-feita municipal solicitando, den-tro de suas possibilidades, quenos forneça servidores concur-sados/efetivos para suprir a ca-rência de recursos humanos do

poder legislativo”, argumentou opresidente, ao dizer que tal me-dida se faz necessária, momen-taneamente, para que a casa con-siga cumprir com suas finalida-des.

A mesa diretora da CâmaraMunicipal eleita para o ano de2012 ficou composta da seguinteforma: Presidente, Claudeir Cos-ta Ferreira (PTB); Vice-presiden-te, Telmo Pellenz (DEM); 1°Secretário, Donato César Abatti(PSC); 2° Secretário, AlexandreLuiz de Sousa (PR). A formaçãodas comissões deverá acontecerna primeira sessão de 2012.

Dia 16 de fevereiro está mar-cada a primeira sessão ordináriado ano, no entanto, o novo pre-sidente diz que os vereadorespoderão realizar sessões extrao-dinárias antes desse período casosurja projetos urgentes. Até o dia27 de janeiro a câmara estaráfechada, sendo que o atendimen-to ao público volta ao normal nodia 30.

CONHEÇA O PRESIDEN-TE: O Vereador Claudeir CostaFerreira (foto) nasceu em 30 deoutubro de 1971. Filho de JoséCosta Ferreira e Neuza da SilvaFerreira nasceu em São Migueldo Iguaçu e viveu sua infânciana comunidade Guanabara. Parteda juventude passou ajudando ospais na lavoura.

Em 1980, a família mudou-se para Santa Terezinha de Itai-pu. Nesse período descobriunovas oportunidades. Dedicadoaos estudos, formou-se em Téc-nico Contábil, Bacharel em Di-reito e é Pós Graduando em Di-reito Previdenciário. Desde abrilde 1990 é funcionário público nomunicípio de Foz do Iguaçu atu-ando como assistente adminis-trativo. Casado, é pai de quatrofilhos: Marcelo, Matheus, Mile-

na e Michelle.Claudeir Costa Ferreira foi

eleito vereador pelo Partido Tra-balhista Brasileiro – PTB, em2008, para a legislatura 2009/2012. Concorreu pela agremia-ção política partidária em quesempre militou (PTB), e obteve

404 votos sendo o 5º vereadormais votado do município e o 1ºda agremiação PTB nesta ges-tão. Como membro do partidofoi presidente da sigla na gestão2006/2008, momento em que oPTB municipal teve grande as-censão.

Nova Mesa Diretoria da CMSTI: Xande, Donato, Claudeir eTelmo

10 de Janeiro de 20124 Santa Terezinha

Réveillon de Santa Terezinhade Itaipu é sucesso novamente

Uma multidão tomou conta da rua principal do Terminal

Autoridades prestigiam festa da virada no TerminalTurístico Alvorada de Itaipu

Duração de 10 minutos de fogos emocionou ospresentes

Repertório eclético em vários estilos da Banda MajorTom agradou e contagiou

Da AssessoriaFotos: Antonio Pitondo

O Terminal TurísticoAlvorada de Itaipu em San-ta Terezinha de Itaipu fi-cou completamente toma-do na noite de 31 de de-zembro, horas antes davirada de ano. Barracas,veículos e uma multidão depessoas da cidade e todaregião confirmaram as ex-pectativas de público. Umaverdadeira multidão optoupelo Réveillon organizadopela Administração Muni-cipal.

Com a colaboração dotempo, sem a ameaça dechuva, desde as primeirashoras da tarde, filas deveículos se formavam naRodovia Natalino Spada,que liga a cidade até o Ter-minal. O trabalho da orga-nização realizado pela Ad-ministração Municipal fun-cionou de maneira práticae eficiente. A segurançafeita por Guardas Patrimo-niais, Segurança Privada eo reforço do efetivo daPolícia Militar trouxe tran-qüilidade aos presentes.Para os banhistas e o pú-

Multidão tomou conta da rua principal do terminal. Infraestrutura, segurança, banda e showpirotécnico atraíram famílias de toda região

blico em geral, Salva Vi-das, Corpo de Bombeirose os plantonistas da Secre-taria de Saúde com ambu-lância e profissionais daárea, deram assistêncianecessária para o bem es-tar das famílias. Outroponto positivo avaliadopelo público foi o trabalhode limpeza e a infraestru-tura promovida por servi-dores da Secretaria deObras e Serviços Urbanos.

A Banda Major Tom deuum charme especial duran-te o show. Um repertórioeclético que trouxe desdesucessos dos anos 60 atéos mais recentes em váriosestilos agradou e contagiou.Após a contagem regressi-va, o show pirotécnico comduração de 10 minutos, en-cantou e emocionou famí-lias que se abraçavam noclima de confraternização erenovação de esperançaspara 2012.

Em seu discurso minu-tos antes da virada de ano,o Secretário de Indústria,Comércio e Turismo,Francisco Aparecido Diasagradeceu a presença dopúblico e desejou muitas

realizações para 2012.“Que em 2012 todos osnossos objetivos sejam al-cançados”, disse o Secre-tário, que deixou tambémo abraço da prefeita AnaCarlessi, a mesma teveque viajar de última horapor ter um parente enfren-tando problemas de saúde.

Ainda participaram dafesta da virada o então pre-sidente da câmara de ve-

readores Alexandre Luiz deSousa; o vereador AntonioSilva; o vereador ValdirSauthier; o secretário deadministração Fábio ZilliPhilippi; o secretário deobras e serviços urbanosOsmar Grankow; o secre-tário de finanças PauloAparecido dos Santos; e odiretor da pasta de obras eserviços urbanos ValterLarcen.

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Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santoe com licença do Patrão Celestial.

Vou chegando, enquanto cevo o amargo de mi-nhas confidências, porque ao romper da madru-gada e ao descambar do sol, preciso camperearpor outras invernadas e repontar do Céu, a forçae a coragem para o entrevero do dia que passa.

Eu bem sei que qualquer guasca, bem pilcha-do, de faca, rebenque e esporas, não se afirmanos arreios da vida, se não se estriba na proteçãodo Céu.

Ouve, Patrão Celeste, a oração que te façoao romper da madrugada e ao descambar do sol:

“Tomara que todo o mundo seja como irmão!.Ajuda-me a perdoar as afrontas e não fazer aosoutros o que não quero para mim”.

Perdoa-me, Senhor, porque rengueando pe-las canhadas da fraqueza humana, de quando emvez, quase se querer, em me solto porteira a fora...Êta potrilho chucro, renegado e caborteiro...maseu te garanto, meu Senhor, quero ser bom e direi-to!

Ajuda-me, Virgem Maria, primeira prenda doCéu. Socorre-me, São Pedro, Capataz da Estân-cia Gaúcha. Pra fim de conversa, vou te dizer meuDeus, mas somente pra ti, que tua vontade leve aminha de cabresto pra todo o sempre e até a que-rência do Céu. Amém.

 Autor: D. Luiz Felipe de Nadal

“Nos CTG’s a gaúchada vive alida campeira e cultiva a

tradição sempre preservando avelha e humildehospitalidade”

CTG Significa Cen-tros de Tradições Gaú-chas. São entidades quebuscam divulgar as tra-dições e o folclore gaú-cho. É um local de inte-gração social dos tradi-cionalistas. Nestas enti-dades, a maioria dos tra-balhos é voluntária. Nosfandangos, almoços ejantares toda a prepara-ção fica a cargo das fa-mílias dos associados,desde o churrasco até oarroz carreteiro. NosCTG’s acontece o en-contro de gerações, poisconvivem netos, pais eavós. Ali se ensina, seaprende, se trabalha e sediverte. É o local ondeprendas e peões se di-vertem, onde chimangose maragatos se cumpri-

TU SABES O QUE É UM CTG?

mentam. Existe muito oconvívio de geraçõesque ajuda a melhorar orelacionamento entre

pais e filhos, e a desen-volver o respeito e tam-bém a responsabilidade,e também aprender o que

“...O que posso fazer se fico emocionado com asbatidas de um leguero, que mais parece um coração gau-dério batendo dentro do peito!?

Se quando escuto uma guitarra criolla bem ponteadaeu tenho ganas de soltar um sapucay!?

Se já me sinto em casa só de ver fotos da campanhaRiograndense, que eu jamais conheci pessoalmente!?

Se quando sorvo um amargo tenho a nítida sensaçãoque estou sorvendo um pedaço do pampa!?

Se quando eu vejo um chapelão bem tapeado numquadro do Berega, quero usá-lo para ir ao supermerca-do, sem qualquer pudor da minha gente que critica!?

Porque posso inventar mil coisas a meu respeito,mas não posso mentir aos meus, que o sangue que cor-re nas minhas veias é uma mescla de vermelho, verde eamarelo...”

“.. O gaúcho autêntico - não importa onde tenha nas-cido, é um bom anfitrião, que trata seu hóspede comtoda a regalia, é simples de modos, mas reto de caráter..

Ser GaúchoÉ humilde em ambições,mas exagerado em ideais epaixões.. Respeitador fiel dahierarquia funcional e o pri-meiro a proclamar a igualda-de, quando todos se juntampara matear. É um batalha-dor, que não desiste nunca,é um rebelde que não aceita ser dominado, é bravo, quenão foge de uma luta por ser difícil. Saber que nossa Éser franco e direto, nem que isso cause inimizades...”

“.. O gaúcho autêntico é um verdadeiro tradiciona-lista. Não porque aprende coisas no CTG, mas porquecarrega em si esses valores e não vê alternativa possívelde vida digna fora deles. Não é possível ser gaúcho sóno fim de semana. Então, quem quiser falar em preser-var a tradição, que comece por aderir completamenteaos preceitos acima. Depois, pense em pilcha, dançasou expressões típicas...”

Prosa & Mate

é a hospitalidade e a so-lidariedade e despertar ocivismo e o amor à Pá-tria.

10 de Janeiro de 20126 Religião

RELIGIÃO E FÉ COMO PODEMOS DEFINIR?

Religião Se falarmos em re-ligião sabemos que vem do latin“Re-Ligare”, que significa “liga-ção com a Divindade” contatocom as forças divinas. Essa de-finição engloba necessariamen-te qualquer forma de aspectomístico e religioso, é um con-junto de sistemas culturais e decrenças, além de visões de mun-do, que estabelece os símbolosque relacionam a humani-dade com  a  espiritualidade eos valores morais Sendo assimo hábito, geralmente por parte degrupos religiosos de taxarem talou qual grupo religioso. As reli-giões tendem a derivar amorali-dade, a ética, as leis religiosas ouum estilo de vida preferido  desuas idéias sobre o cosmos ea natureza humana.

 Seita, derivado da palavralatina “Secta”, nada mais é doque um segmento minoritárioque se diferencia das crençasmajoritárias, mas como tal tam-bém é religião.

Heresia é outro termo malcompreendido. Significa sim-

Religião: caminho, verdades, crenças!plesmente um conteúdo que vaicontra a estrutura teórica de umareligião dominante. Sendo assimo Cristianismo foi uma HeresiaJudaica assim como o Protes-tantismo uma Heresia Católica,ou o Budismo uma Heresia Hin-duísta.

A Mitologia é  uma  coleçãode contos e lendas com umaconcepção mística em comum,sendo parte integrante da maio-ria das religiões, mas suas for-mas variam grandemente depen-dendo da estrutura fundamentalda crença religiosa. Não há reli-gião sem mitos, mas podem exis-tir mitos que não participem deuma religião.

Mística pode  ser  entendidacomo qualquer coisa que digarespeito a um plano sobre mate-rial. Um “Mistério”.

Algumas religiões focam naexperiência religiosa subjetiva doindivíduo, enquanto outras con-sideram as atividades da comu-nidade religiosa como mais im-portantes. Outras afirmamserem universais, acreditando

que suas leis são válidas ou obri-gatórias para todas as pessoas,enquanto outras se destinam aserem praticada apenas por umgrupo bem definido ou localiza-do. Em muitos lugares, a religião

tem sido associada com institui-ções públicas, como educação, hospitais, família, governo ehierarquias políticas.

A Religião tem como objeti-vo comum agregar valores: com-

preende-se todo tipo de crençalevando ao indivíduo a um obje-tivo comum: crer numa forçasuperior, a Fé no Divino.

ANALIR MORO GUELERE

10 de Janeiro de 2012 7Geral

A GENTE SE ACOSTUMAEu sei que a gente se acostuma. Mas não

devia.A gente se acostuma a morar em aparta-

mento de fundos e não ver vista que não se-jam as janelas ao redor. E porque não temvista logo se acostuma a não olhar para fora.E porque não olha para fora, logo se acostu-ma e não abrir de todo as cortinas. E porquenão abre as cortinas, logo se acostuma a acen-der mais cedo a luz. E, à medida que se acos-tuma, se esquece do sol, se esquece do ar,esquece da amplidão.

A gente se acostuma a acordar sobressal-tado porque está na hora. A tomar café cor-rendo porque está atrasado. A ler o jornal noônibus porque não pode perder tempo. A co-mer sanduíche porque não dá para almoçar.A sair do trabalho porque já é noite. A cochi-lar no ônibus porque está cansado. A deitarcedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e aler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceitaos mortos e que haja números para os mor-tos. E aceitando os números, aceita não acre-ditar nas negociações de paz. E não aceitan-do as negociações de paz, aceitar ler todo diade guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia intei-ro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. Asorrir para as pessoas sem receber um sorri-so de volta. A ser ignorado quando precisatanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo oque se deseja e necessita. E a lutar para ga-nhar com que pagar. E a ganhar menos doque precisa. E a fazer fila para pagar. E apagar mais do que as coisas valem. E a saberque cada vez pagará mais. E a procurar maistrabalho, para ganhar mais dinheiro, para tercom que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar nas ruas ever cartazes. A abrir as revistas e ler artigos.A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir

ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, con-duzido, desnorteado, lançado na infindável cataratados produtos.

A gente se acostuma à poluição, às salas fechadasde ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luzartificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhoslevam à luz natural. Às bactérias de água potável. Àcontaminação da água do mar. À morte lenta dos rios.Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galode madrugada, a não colher fruta no pé, a não tersequer uma planta por perto.

A gente se acostuma a coisas demais para nãosofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber,vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali,uma revolta lá.

Se o cinema está cheio, a gente senta na primeirafila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está con-taminada, a gente só molha os pés e sua o resto docorpo. Se o trabalho está duro, a gente se consolapensando no fim de semana. E se no fim de semananão há muito que fazer, a gente vai dormir cedo eainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.

A gente se acostuma a não falar na aspereza parapreservar a pele. Se acostuma para evitar sangramen-tos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para pou-par o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostu-

mar, se perde de si mesma. (Marina Colassanti)

O juiz Marcelo MesquitaSaraiva, da 15ª Vara, em SãoPaulo concedeu liminar proibin-do a importação, comercializa-ção ou propaganda dos conver-sores de sinal Azbox, Azameria,Lexusbox e outros que permi-tam a pirataria de sinal de TV acaba, os chamados “Gatonet”.

Como funciona o “Gatonet”:os aparelhoes acessavam qua-se todos os canais de Net, Skye TVA e através de um arqui-vo encontrado em sites especi-alizados o usuário poderia fa-cilmente ter acesso aos referi-dos canais.

O prejuízo mensal das ope-radoras girava em torno de R$100 milhões, segundo estudo daABTA (Associação Brasileira deTV por Assinatura), tendo emvista que existem aproximada-mente 700 mil aparelhos de “Ga-tonet” espalhados pelo Brasil.

Na liminar, o juiz solicita àsassociações de despachantesaduaneiros e importadores deprodutos populares que infor-mem seus associados sobre aproibição. O mesmo pedido éfeito à Associação dos Comer-ciantes do Bairro da Santa Ifi-gênia (ACSI), no centro de SãoPaulo, para notificar os lojistasquanto à proibição.

O juiz baseia sua decisão deproibir os aparelhos no enten-dimento de que as operadoras

Proibida a venda deaparelho para ‘Gatonet’

de TV por assinatura enfren-tam concorrência “ilegal e des-leal advinda da massiva impor-tação, divulgação e comercia-lização dos decodificadores”.

“Tais aparelhos, além de se-rem dotados da capacidade decaptar os sinais livres (de TVaberta por satélite, o que é legal),trazem ocultamente processadordestinado exclusivamente à cap-tação não autorizada dos sinaisde TV paga”, diz o texto.

A decisão foi comemoradapelo setor e acontece cerca deseis meses após o SindicatoNacional das Empresas Opera-doras de Televisão por Assina-tura (Seta) e o Sindicato Nacio-nal dos Trabalhadores em Sis-temas de TV por Assinatura eSistemas Especiais e Telecomu-nicações (Sincab) apresentaremdenúncia à Justiça Federal.

“Empresas do setor vãoacompanhar se as propagan-das na internet e se as ven-das continuam. Se prosse-guirem, vamos formalizardenúncia ao Ministério Pú-blico Federal”, afirma JoséGuilherme Mauger, assessorjurídico da Abta e da Seta.Quem violar a proibição po-derá responder por crime dedesobediência, que pode ren-der multas ou até pena deprisão. A punição será defi-nida pelo Ministério Público.

Reflexão

10 de Janeiro de 20128 Esporte

Editoria de Esportes: Pedro Fontoura

Já está na cidade o coordenador de na-tação contratado pela Secretaria Municipalde Esportes, Arilson Champam. Com 20anos de carreira, o profissional já trabalhoucom grandes equipes do Brasil como em Li-meira e no Corínthians, transferindo-se em2001 para os Estados Unidos, onde traba-lhou por oitos anos e mais dois anos nasBahamas. Mais recentemente foi repatriadopelo Clube Curitibano da Capital do Estadoe agora vem desenvolver um novo projetoem Foz do Iguaçu. Arilson falou sobre osresultados mais expressivos alcançados pornadadores treinados por ele: “Conquista-mos uma medalha de bronze em 2007, comduas atletas das Bahamas nos jogos Pan-Americanos; foi finalista em 2006 nos Esta-dos Unidos com a atleta Lara Henglish eaqui no Brasil conquistamos 11 medalhascom o desempenho de três atletas da Sele-ção Brasileira Juvenil, em Lima, foram 7 me-dalhas de ouro, duas de prata e duas debronze, trabalhei com Etiene Medeiros emRecife no ano de 2010 e com a Seleção Bra-sileira Absoluta, no Campeonato Mundialem Dubai”.

Como será o trabalho em Foz do Igua-çu: Revelou Champam, que primeiramentequer aplicar a metodologia na qual é desen-volvido o alto rendimento, trabalhando tam-bém a educação e a prevenção das criançaspara viver em sociedade, sendo que o obje-tivo maior é desenvolver um programa queofereça um trabalho de alto rendimento, comtreinadores específicos, mas não esquecen-do da educação da criança. Quanto à estru-tura apresentada por Foz do Iguaçu, o novocoordenador ficou impressionado com o queencontrou em termos de espaço para traba-lhar com desporto aquático: “Já conheci a

Natação de Foz do Iguaçu contratao coordenador Arilson Champam

magnífica estrutura que a Prefeitura nos ofe-rece em termos de praças de esportes compiscinas e pretendemos trabalhar com onúmero de 800 a 1000 crianças em cada umadelas. Fiquei surpreso com a estrutura deFoz do Iguaçu, é difícil achar no Brasil algosimilar ao que vocês tem aqui em Foz doIguaçu, por isso acredito que há possibili-dade de aplicar a nossa metodologia e ca-pacitar profissionais.

Apadafi aplaude atitude do secretário edo prefeito: A Associação dos Pais e Ami-gos dos Desportos Aquáticos de Foz doIguaçu, através de seu presidente, Lander-son Travensoli, elogiou a iniciativa do Se-cretário Márcio Claudino Ferreira e do Pre-feito Paulo MacDonald, que tiveram a per-cepção da importância de se contratar umprofissional de alto nível para desenvolvera nossa natação: “Com a vinda de Arilsonpara Foz do Iguaçu, poderemos dar aos atle-tas a condição de ter um treinamento bemdirecionamento ao alto rendimento com aequipe que está treinando para representarFoz do Iguaçu e ter um trabalho social, queserá direcionado aos pólos aquáticos domunicípio. Não posso deixar de mencionara responsabilidade dessa contratação doSecretário Márcio e do Prefeito Paulo, quenos apoiaram na concretização de um so-nho, no qual muitos não acreditaram, mas oPrefeito Paulo e Secretário Paulo nos deramo aval para tentar trazer este grande profis-sional.

A classe dos instrutores também estácontente: O professor de natação, AndersonLuiz Borges, externou o sentimento da clas-se com a vinda do coordenador Arilson Cham-pam para Foz do Iguaçu: “Para nós a vindado Arilson é uma honra ter um profissional

do gabarito dele entre nós. Para mim pesso-almente é um ensinamento para vida toda tertrabalhado ao lado um profissional do níveldele e fazer um trabalho que perdure por muitotempo. Nós, profissionais da educação físi-ca, só temos a ganhar com ele aqui”.

Com estruturação tudo fica mais fácil:A opinião é do diretor técnico Heraldo Soa-res Junior, que no entanto, não esquece queé preciso muito trabalho para ampliar aindamais a estrutura já existente para melhorar oesporte da cidade, por isso estão sendobuscadas parcerias, no sentido de trazergrandes eventos para a cidade, servindo de“espelho” para os jovens: “Tudo começacomo um “espelho” e através dele pode-mos fomentar as categorias de base paraque elas tenham em quem se espelhar e de-senvolver seu aprendizado, sempre com aintenção de crescer dentro da sua práticaesportiva”, enfatizou.

2012 começa em alto nível: O Secretá-rio Municipal de Esportes, Márcio Claudi-no Ferreira admite que começou o ano de2012 com o pé direito e dando o ponta péinicial para um grande ano no setor esporti-

vo: “Eu acho que é isso sim. Começar 2012com um projeto dessa magnitude. A gentetem que pensar no seguinte, o Prefeito Pau-lo está fazendo pela natação do município éímpar. Já tivemos o reconhecimento da Con-federação Brasileira de Desportos Aquáti-cos, tivemos o reconhecimento do COB edo Ministério dos Esportes, e a massifica-ção do esporte através das bases é impor-tante para que no futuro se consiga lapidargrandes diamantes para o esporte brasilei-ro. A estrutura que temos hoje em Foz doIguaçu, com piscinas em todas as regiõesda cidade e mais as piscinas do ComplexoCosta Cavalcanti, nos coloca na dianteiraem todo o País, mesmo assim tínhamos difi-culdade de trazer alguém que elevasse onosso nível técnico, mas agora com a che-gada de um grande profissional, que já es-teve à frente de grandes delegações nacio-nais, trabalhou oito anos nos Estados Uni-dos, que é o celeiro mundial da natação, trei-nando em grandes universidades, vai nosdar o diferencial que nós não tínhamos, paravirar referência nacional em natação”, disseMárcio.

O vice-presidente do Foz do Iguaçu Futebol Clu-be, Arif Osman, declarou à reportagem, que no mo-mento não há nada a fazer, pois falta a FederaçãoParanaense de Futebol se manifestar a cerca do arbi-tral da Segunda Divisão, o que até agora não aconte-ceu. Tão logo haja a marcação do arbitral e a defini-ção de quando começará o campeonato, a diretoriairá se movimentar no sentido de contratar a comis-são técnica e trazer os jogadores que comporão elencodeste ano, onde mais uma vez, o objetivo principal ésubir para a Primeira Divisão do futebol paranaense.

Foz Futebol espera pelaFederação