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Slater só perdeu no ano. E o décimo título deve render 10 milhões de dólares

surfe

O americano comemorou o nono título depois de vencer a etapa de Mundaka, na Espanha, e nem veio ao Brasil no ano passado

Acarreira de Kelly Slater nunca foi mar-cada por altos e

baixos. Mas o que acontece com o eneacampeão mun-dial, que perdeu as três ba-terias que disputou em 2009, justamente o ano em que busca o décimo título? Será que o proclamado prê-mio de 10 milhões de dóla-res atrapalha o americano, que jamais demonstrou abatimento sob pressão?

Depois dos títulos de 1992, 1994, 1995, 1996, 1997 e 1998, Slater deu uma de-sencanada do Circuito Mundial (WCT) e viu Andy Irons aparecer como rival, tricampeão e tudo mais. Ele então voltou e retomou o trono com o bi em 2005 e 2006. Com oito títulos e depois de incluir em seu currículo Pamela Ander-son, Gisele Bündchen e Ca-meron Diaz, só pra citar as beldades com quem ele apareceu publicamente, o americano parecia sem muitos motivos para seguir

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jornal pl acar | quinta-feira, 21 de maio de 2009

kA próxima etapa do WCT será realizada

na Praia da Vila, em Im-bituba, litoral sul de Santa Catarina, de 27 de junho a 5 de julho. E pela primeira vez a etapa brasileira ocor-rerá no meio e não no final da temporada. Com isso, além da expectativa por melhores ondas, é certa a presença de todas as estre-las da elite, algo que não era garantido quando o Brasil sediava a penúltima etapa do circuito. No ano passado mesmo, já octa-campeão, Kelly Slater não desembarcou por aqui.

Reação tem que ocorrer no Brasil

Mas na atual temporada o americano precisa parti-cipar e se destacar no evento, se quiser realmen-te brigar pelo décimo títu-lo. Sendo assim, ele certa-mente será um atrativo a mais para os fãs do surfe, que costumam lotar a Praia da Vila a cada etapa do WCT e sempre tratam o ídolo com muito cari-nho. Slater tem boas re-cordações do Sul do Bra-sil: venceu a etapa de 2003 e comemorou o heptacam-peonato mundial em 2005. Será que vai encontrar ins-piração para reagir? (1

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no WCT. A não ser pela paixão pelas ondas e pela oportunidade de surfar com apenas um concorren-te nas mais estimadas on-das do planeta, o que não é pouco. Mas eis que seu pa-trocinador lançou o desa-fio: se ganhar dez títulos mundiais, belisca 10 mi-lhões de dólares. Sem con-firmar ou negar, Slater se-guiu falando que, enquan-to se divertir, continua.

Em 2007, foi bem no iní-cio do ano, mas acabou su-perado pelo australiano Mick Fanning. No ano pas-sado, Kelly voltou com tudo e foi campeão com três etapas de antecedên-cia. E o discurso de que só seguiria se os resultados no início de 2009 apareces-sem, sumiu. O décimo títu-lo é o objetivo!

No entanto, surpreen-dentemente, o americano perdeu as três baterias que disputou no ano e está na modesta 25ª posição no ranking mundial.Fernando Poffo

Não vai encher a mão?

kBobby Martinez venceu pela segun-

da vez a etapa do Taiti. Na final, o californiano pegou dois excelentes tubos e re-gistrou 18,46 pontos, com as notas 9,73 e 8,73. O aus-traliano Taj Burrow per-deu a final, mas subiu para segundo no ranking, atrás de Joel Parkinson (AUS).

Martinez se consagra como um especialista em ondas para a esquerda. No Taiti, já havia vencido em 2006. E foi bicampeão na Espanha, em 2006 e 2007, onde a onda também que-bra para a esquerda.

kO Oakley Pro Junior está sendo disputa-

do em Itajaí-SC e até do-mingo define o campeão brasileiro sub-20. O even-to é móvel para ocorrer na praia com melhores con-dições. O problema é que o local escolhido foi Atalaia, que tem como marca re-gistrada o localismo. Cam-peão mundial sub-18, Jad-son Andre foi expulso da água enquanto treinava. A situação foi contornada e a molecada segue a dispu-ta de olho nas duas vagas para o Mundial, que será em Bali, na Indonésia.

Radical da esquerda é bicampeão

Campeão mundial é expulso

Na temida esquerda de Teahupoo, Martinez surfa tranquilo

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adriano de Souza, o Mineirinho, ficou

em quinto no Taiti e voltou ao top-5 do ranking.

Heitor Alves, Jihad Kohdr e Bruno Santos,

campeão em 2008, não passaram da 2a fase