de cabo i'erde de - faolex.fao.orgfaolex.fao.org/docs/pdf/cvi48741.pdfconselho de ministros...

14
CONSELHO DE MINISTROS 050- Decreto no 612004 de 22 de Março Pelo artigo G3", n." 2 da Lei do Orqaniento do Estado para o ano de 2003 (Lei 11." 15NU2002, de 30 de Dezerillsroi foi o Governo autorizado, no quadro do financiaincnto do Or~amento do Estado, a proceder a contrataçiio de novos eiil~~réstimos. Foi nesse enquachmento que, a 6 de Novembro dc 2003, o Governo de Cabo Verde assinou, coin o ~ anco Árabe para o Desenvolviilzento Econónlico em Áfricd (BADEA), um Acordo de eiilpréstimo, no montante de oitocentos e cmquenta inil dólares, destinado ao financiamento do Projecto de Reabilitacão da Fabrica de Coiiservns Peixe "SUCLA" na. ilha de São Nicolau. C:onvindo aprovar o refei-ido Acordo de einprestimo; No riso da faculdade conferida pela alinen il) r10 11." 2 cfo aitigo 203." da Constituiqao, o Governo decreta o seguinte: É aprovado o Acordo de empréstimo assinado entre o Governo de Cabo Verde e o Banco Árabe para o Desc~lvolvimento Econórnico em África BADEA), em 06 de Novembro de 2003, cujos textos em 5ancês e a respectiva t:aducão não oficial para português sno publicados em iuieso. Artigo 2" Objectivo E aprovado o empr6stimo objecto do pi'eseente diploma, no valor de oitocentos e cinquenta mil dólares, destina-se rio iiriancianiento do Projecto de Reabilitaqiio cla Fiibricti de Conservas de Peixe "SUCLA", sita na ilha de S5o Nicolau, cujn descrição consta dos anexos" e A do Acordo ora aprovado. Pagamento de juros Por forca do Acordo de emprestimo n que se i.cfere preseiltp diploma, o Govcl-iiode Calio Verde, na qiini~dadc de mutiiAi..ic~ fica obiigado ao pagnmentci dc ~lmn Ln;n tle juros de dois por cento e meio t2,5(í,) ao .iiio sobre o montante do ernpréstiilzo desemliolsado e niizcia 1150 reenlbolso. Artigo -1" O emprést~ino sera ainortlzaclo em qilaicniri e dois prcstacões semestrais, npGs a cxpii.aq50 rlum l~criudu de carência de sete (7 i anos, a coiltar do pi.iil.ieisn dia tio in&s seguinte ;i data c!ti pi.imc.iro ric~sciillio1:~o cILi Cuiltci c10 Empi.éstimo DE CABO I'ERDE - 22 DE MARCO DE 7004 Artigo 5" Prazos O prazo de utilizacão do empréstimo é flXado a 3 0 de Junho de 2006, ou em data posterior risada pelo Banco Árabe para o D~senvolvimento Econóiiiico em África e notificada ao Governo de Cabo Verde no niellior prazo. Artigo 6" Assistêncin do Governo a "SUCLA" No qliadro da e?tecução do projecto rlc i.eal-iilitncâo d a filorica de conservas de peixe da SociedacIc Wai-itirnn íle Conservas de Peixe, "SUCLA", em conform~dndc com ris clisposiqocs do presente Acordo, o Goverilo colocar5 5. disposicão desta os fundos do eilipréstiino. Artigo 7" Poderes S2o conferrílos ao inembro do Governo respons~vel pela asen clas Finnilças, com n Faculdade de subilclcgar no pessoal dirigente de nivel113o inferior a IV do respectivo departanlento governnmentd, os poderes necessários p~xa representar o Governo de Cabo Verdejunto do ~ anço Árabe para o Desenvolvi~nento Económico em Lfrica, podendo praticar quaisquer actos e assinar tudo o que for necessário a execuqiio do Acordo ora aprovado. Artigo 8' Entrada em vigor Este diploma entra em vigor no dia imediato ao da sua publicação e o Acordo de empréstimo a que se refere o artigo 1 " produzira efeitos em conformidade coiii o que nele se estipuia. Visto e aprovado em Consellio de Ministros Josg iVjc~riu Pereira Neves - Jose :Varia Pturiru Neves -filar-ia deI;ii~inzu Lima V~igu -Muclr.ia Mudulc>ia de Brito Neiies. ACC:ORD DE FPilZE TENTRE LA RZPUBLIQUE DU C.@ VERT ET LA BANQUE .4.EARE POUK LE DET'ELOPPEMENT ECONOMIQUE EN AFRXQUE htic-ilrlri quc (1 i L'En~pi.ii~iirc!i+ a cicmniidi. ii 1-i Cr-?UEA de cunti.ihirci. ou iíi~:ii~cc~i~~i?i dil I-'r.ojt.i d6cril. rlails i'Ri~ilexp "11" iiii pi.í>sr:i:t .~t.coicl; 15'itcniiu qzic. ii I Lr Fi-ojel í~xCcutl* pai. IR Soeietb hla:*ii iiiii: di, C'oiiscaa~-irticir~ clr Poissoi~, ci-np~.~s cie~:oi~:mbc xqSliC'L?i,. n ..l..r. 1'ilssis.i alice :ic l'Ei~ipi'rin'lc.tii. ?i que, dans

Upload: tranhanh

Post on 12-Sep-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

CONSELHO DE MINISTROS

050-

Decreto no 612004

de 22 de Março

Pelo artigo G3", n." 2 d a Lei do Orqaniento do Estado para o ano de 2003 (Lei 11." 15NU2002, de 30 de Dezerillsroi foi o Governo autorizado, no quadro do financiaincnto do Or~amento do Estado, a proceder a contrataçiio de novos eiil~~réstimos.

Foi nesse enquachmento que, a 6 de Novembro dc 2003, o Governo de Cabo Verde assinou, coin o ~ a n c o Árabe para o Desenvolviilzento Econónlico em Áfricd (BADEA), um Acordo de eiilpréstimo, no montante de oitocentos e cmquenta inil dólares, destinado ao financiamento do Projecto de Reabilitacão da Fabrica de Coiiservns Peixe "SUCLA" na. ilha de São Nicolau.

C:onvindo aprovar o refei-ido Acordo de einprestimo;

No riso da faculdade conferida pela alinen il) r10 11." 2 cfo aitigo 203." da Constituiqao, o Governo decreta o seguinte:

É aprovado o Acordo de empréstimo assinado entre o Governo d e Cabo Verde e o Banco Árabe p a r a o Desc~lvolvimento Econórnico em África BADEA), em 06 de Novembro de 2003, cujos textos em 5ancês e a respectiva t:aducão não oficial para português sno publicados em iuieso.

Artigo 2"

Objectivo

E aprovado o empr6stimo objecto do pi'eseente diploma, no valor de oitocentos e cinquenta mil dólares, destina-se rio iiriancianiento do Projecto de Reabilitaqiio cla Fiibricti de Conservas de Peixe "SUCLA", sita na ilha de S5o Nicolau, cujn descrição consta dos anexos" e A do Acordo ora aprovado.

Pagamento de juros

Por forca do Acordo de emprestimo n que se i.cfere preseiltp diploma, o Govcl-iio de Calio Verde, na qiini~dadc de mutiiAi..ic~ fica obiigado ao pagnmentci dc ~ l m n Ln;n tle juros de dois por cento e meio t2,5(í,) ao .iiio sobre o montante do ernpréstiilzo desemliolsado e niizcia 1150 reenlbolso.

Artigo -1"

O emprést~ino sera ainortlzaclo em qilaicniri e dois prcstacões semestrais, npGs a cxpii.aq50 rlum l~criudu de carência de sete ( 7 i anos, a coiltar do pi.iil.ieisn dia tio in&s seguinte ;i data c!ti pi.imc.iro ric~sciillio1:~o cILi Cuiltci c 1 0 Empi.éstimo

DE CABO I'ERDE - 22 DE MARCO DE 7004

Artigo 5"

Prazos

O prazo de utilizacão do empréstimo é flXado a 3 0 de Junho de 2006, ou em data posterior risada pelo Banco Árabe para o D~senvolvimento Econóiiiico em África e notificada ao Governo de Cabo Verde no niellior prazo.

Artigo 6"

Assistêncin do Governo a "SUCLA"

No qliadro da e?tecução do projecto rlc i.eal-iilitncâo d a filorica de conservas de peixe da SociedacIc Wai-itirnn íle Conservas de Peixe, "SUCLA", em conform~dndc com ris clisposiqocs do presente Acordo, o Goverilo colocar5 5. disposicão desta os fundos do eilipréstiino.

Artigo 7"

Poderes

S2o conferrílos ao inembro do Governo respons~vel pela asen clas Finnilças, com n Faculdade de subilclcgar no pessoal dirigente de nivel113o inferior a IV do respectivo departanlento governnmentd, os poderes necessários p ~ x a representar o Governo de Cabo Verdejunto do ~ a n ç o Árabe para o Desenvolvi~nento Económico em Lfrica, podendo praticar quaisquer actos e assinar tudo o que for necessário a execuqiio do Acordo ora aprovado.

Artigo 8'

Entrada em vigor

Este diploma entra em vigor no dia imediato ao da sua publicação e o Acordo de empréstimo a que se refere o artigo 1 " produzira efeitos em conformidade coiii o que nele se estipuia.

Visto e aprovado em Consellio de Ministros

Josg iVjc~riu Pereira Neves - Jose :Varia Pturiru Neves -filar-ia deI;ii~inzu Lima V ~ i g u -Muclr.ia Mudulc>ia de Brito Neiies.

ACC:ORD DE FPilZE TENTRE LA RZPUBLIQUE DU C.@ VERT ET LA BANQUE .4.EARE POUK LE

DET'ELOPPEMENT ECONOMIQUE EN AFRXQUE

htic-ilrlri quc ( 1 i L'En~pi.ii~iirc!i+ a cicmniidi. i i 1-i Cr-?UEA de cunti.ihirci. o u i í i ~ : i i ~ c c ~ i ~ ~ i ? i dil I-'r.ojt.i d6cril. rlails i'Ri~ilexp "11" iiii pi.í>sr:i:t .~t.coicl;

15'itcniiu qzic. ii I Lr Fi-ojel í~xCcutl* pai. IR Soeietb hla:*ii iiiii: di, C'oiiscaa~-irticir~ clr Poissoi~, c i - n p ~ . ~ s cie~:oi~:mbc xqSliC'L?i,. n ..l..r. 1'ilssis.i alice :ic l'Ei~ipi'rin'lc.tii. ?i que, dans

Scction 3. 04 L'Eiilpsuilteur soumct ciu veille à cc quc SUCL4 soutnette a Ia BADEII, pour ripprobntioi~, 1e projet de progamriie d'exéciitioii du Pi-ojet aiiisr que toutcs Ies inodif ica t ions i i n p o r t a n t e s q u i pourr r i ient Gtre uItí-rieurement apportccs avec tous Ics d~btails quc Ia BADEA peut clenlandc-r

Section 3.05 Oiit se les fonds du Pri-t ci les fi~i~cls prbvux par l'Attendu t C) tlu prrsent Accurd de Pi-Et, l ' E ~ ~ ~ p r i ~ n t e ~ ~ - foui-nit, ou veille u ce ~ U L ' SUCLA fouriiissc, nu fiir c t n mesure clcs besoins, tons les nutres foilrl:: necessnii*cs 2. I'rxeçutlon du Piqjet, y coiiiprrs les fònds qiii poumaient 6ti.e ~icccsçnires pour coiivris tout dcpasscmcnt rle cout pai. rappoi-t riu cocit estimatif du Pi.cg?t 11 i a da te de szg~iatui-e du prclsent Accord; tous ccs Zonds cioivcn~ Ptrc fournis a t i ~ , s conditions jufipes s n t i i i a r ~ i i n t c . ~ p a r ln BikDEA.

Scctlon 3. 06 L'Er~iprunreur veille a ;e que SUCLA nssure ou fnssr assulTr.r, tous les Imns impiii-tes qui cioivcnt 6ti.e f'innnces a u 1110) en d e s f'onris clii Pi+t ~ I I ~ I . P S

cl'assureurs dignes de confiaiicc. Lnclite nssui+nilce couvrc ~ o u s les risques que ctimpoi-tcnt I'ncquis~linn, te ti-nnsport et ln livraisoii desdits hiens jusqu'n Ieur 1ir.u d'uiilisat~oii ou d'ii-istallntion et pour Inus mon-tni~ts ctinioi-nlps n I'usngt' roinnlerciril; toute indei i in i~e d u c au irire cie iadite nssw-ante es't pnynble en wie moiziinie Iiiirc.ii~eiil utilisnble pai- 1'Eiilpi.unieu~ pour reiliplrirer ou f;iirc i.c.linivi- lesdits brtkns

Sectioil3.07 L'Eiugri~nteui. i i ) willi. à cu que ShrC:Lii tieiiile Ics i.cri'iures ili~ccssnirct:: poui. icieiiliii<+i' ies b ~ e n s iliinilcC-s nu iiioycli des iirilds riu Prkt et en jrrsíiiici. l'en-iploi c::t;is le cncli-e du Projet, poui.suix~t~ i'avaitcc.mci~i:clii Priyvi I. t scin c<iht d'e:;&cutioli ei pour (liii.c:;isti.?i. r:<: i"i3r~in

r egulii-i*e, coi~forinG~u~i-i t nir:; pi-inci ~ C S ~i>i111)ini)l~s ,. l?ii.i.rili~i~r?ni: cidiilis. icas o~it.i.atin!is. lei i*essotii.cç.s ct Ics

~ ~ : i s " ' . , c n ct. q ~ i C O I I C ~ ~ I ~ C le PI-CI~P.~, ;!~IISI ii*s <>i>:;? . i r iozw e1 Ia sii-uaiion iiiianci<?i+c cie SíiC:L>!. r i i i t i~>iine c-i -%:-L !llc cv que S'IrC:LA dciiliie au:: r.í-:3~G~í;.!?ir;iits ;?c.ci.ij<liii:s clc Ia 6PtDEA, toute possibililc i-ni~cinni~bic i:l'r~í'ii~c-ii~i.i. r iw x,isiitbs po~ii- tias iiils se i'alil)uisiaili 3 x 1 Pi'i'l. ci ci'iiispccíc.i+ ie Pt+c?)e'l. ips I~lcns c b l totic: rlr,ci!iuc.i~ i 5 e i i.ct.iir1i.e~ - r:fli.i-ciits; ct tiiii ii~urilii o ~ i t ~ ~ i I 1 ç . 5 ÇP que SLTCL:?I íijiii~iiiçse i1 Ia EAIJEA, tous i-r.nst-i!;i~:.~i~c~i~ 1s <i11i!

ia EADE? peu-i r;~isuililal~ir.irieliZ dciziniitlc~. ?!I cc c!u~ concct-nc. Ic PI-ojeí et s011 cliiil 11'ei;ec.~iioi1, Ic'Ç. C I I ~ ~ E ~ I I F C S eiii~çluces ali t~~o).t.ii tlcs iiii~ds tiu 13ri,t e1 l e ~ : b~ei ls fii1:?11cPs au moynr-i desriits 191idi: oinsi cjuc ler; ~li i :~-i?i%ciii~ r.1 1:i

.si.curilion ii11anciGi.c. (i<. 'L;-.

Scctioii 3. 00 L'Ei~~pi.uriterii- pi.cnicl oii ~eilic- .I ce que SUCLA prenne tr>ules les rnesur-cs nccessnii-es poiii* acqi ié~ir , cri tniit que de besoin, tous tcsi.rains ct droits fonciers r~écessnires a I'execritinn du Pi-r~jet

Section 3. 11) L'Einprr~nteur foui-nit ciuveille ;I ce q u e SUCLA foui*msse, h kn BNIEI-1 ri) dcç rcippoi-ts triiiit>siiir.ls

dans un d&lni de 30 jou1.s ii coinpter dv Ia fiil d e cllnquc tr imestre de l'annee civile, su r 1'rxi.cutioii du Pi-ojet dont Ic roiltcnu et les dCtails sont jugFs satisfkisants par ln EADEA; (i i) dans Ies sis rnois suivant I'acli&vcnieiit du Projet, Lin rappoi-t dctaiIlc sul- l'cs~cutir>n ct les premii~res 2iciivitbs d'exploitation du Pro~et , p u n coút, Ies nvantngcs qui eil déçoulent e t en d&coulcront et la shalisatian des objcctifs du Prct.

Scctron 4.01 1,'Eiilprunteur vrillc ,? ci, qnci SLICLA preilile Coiites l c s clisposititrns i ~ é c e s s n i r e s pour I'csploitntioii ct I'crilretien dcs instnilritions, &cluipemei~ts, iilatkric!is ct n u t r e s biens ilt;cessnii.cs nti iitilcs 5 l ' ex~~l~i ta t io i i c1u Psqjet OU í1 scs opé~ .a t i~ i l s co~ifiii-nicni~nt nus inc:iIi(ides trciiniqiies. fi~innciki-es e1 acimiriisiratives nl~prupt-i';~": et de fRcon h optiiiiisei. I'cificnat& dc I'erisemliie de$ op"ations cle SUCLA.

Section -1 O2 L'Emprwlteur veille ce que SLJCLA gere ses d i n ~ r p s , i~intnticnnc sa situntioil tii~anciere e1 coiiduisc ses operations roiifoiiiiemeiit n cies methocles rechniqucs, fiiinricieres el achinistrativcs nppropiwes sous In coilduitc. d'une direct~oil conipetcntc et d'un personnel qunlifie et e.ipri.iilient r

$r.c.tion 4.03 L'Eiii[~i.unicui- v ~ i l l c h cc quc SUCLA ?.',~s.<ut-c Ics se-rv~ces du peasonnel cluriliiie ci c:-;ptiri~iieiiliz néct~ssaii-c it 11x1 iiinctioriilemenl efiicnce du Psojet,

S I <*t i , , l ) :,<i: L ' ~ ~ . I ~ [ ~ ! ~ I ~ I ~ I \ ~ ~ ( ! ~ \ . ~ < > j l ! ~ , ;.; :c ,[IL:? si..-< '1>.4 I 1 )

i';~,s;.e t . 1 7. t , i ~ : l c . f i ~ ~ ; l i l i . ! c ~ t ~ ; t ; 3 1' ( I I - > :i ~ . i i i ~ t ~ ' t ~ i ~ . ~

i l ~ i r ~ c . ~ ) ? l ? i ~ ; l ~ i i s . i'tiiiilicteilc'f2 1.C-ciiilliiic.. i ~ i i l ii~r~lilc.lili."ill i2Uh

~ I , I i)t:i~~es I i - < ~ v i ~ i o i ~ ~ c - ~ ~ ~ ~ ~ ) í i t l ~ I ? xc8nr t ,iiv1111?11i G~<ci~ii;:, S P S

iolilprc2s cr c,l:zit- iEiin!lcic-xc: i biinir~. ( ~ O I I I ~ I L C S tl'c>;ploi~aiion c.t de priiiits c.1 ~ i r r t e s ct Ctnts ,v ;if?C~'ents) ; l i i ) fouri-iisse :i in PIADEI\. dans ]ris mcillc-uri: di.l;iis el, dans toiis les cas, s i s i i~ois au jilus ini-d npsès la fin dr. I'nnn6c. fiscalc A) des coyiic:~ c~'i.i.iii(;~,s coi:hr-ii~~'s dt'i;cli~ç cciruptes ct étnti: liiiaiicrr.rs l-:li.iiii.s et B J un rnppoi-t dc:srlits niiditeusx tloiit

1 SÉRIE - No 9 c<B, O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE - 22 DE MARCO DE 2004 165

le contenu e t les détails sont jugés satisfaisants par la BADEA ; e t {iii) fournisse a Ia BADEA tous autres renseignements concernant la comptabilité et les états financiers de SUCLA et leur vérification que Ia BADEA peut raisonnableinent demarider.

Section 4.08 L'Empruilteur veille a ce que SUCLA n'adopte aucun nouveau programnie d'extension de ses activites, avaiit l'execution du 'Projet, sauf approbation préalable de la BADEA.

Section 4.09 L'Emprunteur veille a ce que le taux d'endetteinent a long terine de SUCLA (rapport des dcttes a long terme / ensemble des actifs) ne dépasse pas 50%).

Section 4.10 L%i~-ipi'unteur s'engage a niettre en placc une unité de suivi de 1'exí.cution du Projet, compremnt des représcntants des ministères cliargés des fiilances et de Ia pêche.

Section 4.11 L'Einpruiiteur veille a ce que SUCLA contracte une étude de restructuration organisationnelle préalablement a toute première demande de décaissernent sur le compte du PrGt.

Section 4.12 L'Emprunteur veille a ce que SUCLA fournisse les ressources huiliaines nécessaires pour Ia gestion du Projet, après son exécution, conformément aux niesures envisagées dans l'étude de restructuration organisationnelle.

Section4.13 L'Emprunteur veille a ce que SUCLA exécute le contenu de l'étude de restructurat ion organisationnelIe au plus tard lorsque les décaissements s u r le compte du Prêt auront. atteint 75% du montant du Prêt.

Section 4.14 L'Einprunteur veille à ce que SUCLA fournisse à la BADEA , un programme de formation, dont 1~ contenu est jugé satisfaisant par la BADEA, au profit de ses cadres e t employés, en vue d'am6Iiorer leurs compétences dans les opérations de production, les techniclues de commerce e t de cornmercialisation e t l'exécution des sessions de formation y afferents.

Suspension et Exigibilite Anticipee

Section 5. 01 A m fins d'application de la Section (8.02) des Conditions Générales, Ies falts ci-apres sont également spécifiés conforménient aux dispositions du Paragraphe (1-g) de ladite Section:

A) L'Enipru~iCeur, ou toutc autorite compétente, a pris une inesure quelconque en vue de dissoudre ou de liquides SUCLA, de inettre un terme a son activite ou de suspendre ses opérations, a nioins que 1'Emprunteur n'ait pris les dispositions nécessaires, jugées satisfaisantes par 1a BADEA, pour veiller a l'exécution de toutes les obligations prévues par le présent Accord.

B) Les statuts, ou toute disposition qu'ils contici~iient, ou Ia nature ou la gestion de SUCLA ont fait l'objet d'une modification iiiiportante de nature a conipromettre. cle I'avis de la BADEA, les droits de Ia BADEA, résultant d u

présent Accord ou la capacité de SUCLA d'executer le Projet ou d'exploiter ses installations.

C) (i) Sous réserve des dispositions de l'alinéa (ii) dela présente Section:

(a 1 Le droit de YErnprunteur ou de SUCLA de retirer les fonds provenant de tout autre prêt ou don accordé à 1'Eniprunteur ou a SUCLA pour le financement d u Projet a été suspendu ou annulé, en tout ou en partie, ou i1 y a été mis fin en tout ou en partie, conforniément aux dispositions de l'accord octroyant ledit prêt ou don; ou

( O ) Ce prét est díi et exigible avant l'échéance stipulée daiis l'accord afférent audit prgt.

(ii} L'alinéa li) de la présente Section n'est pas applicable s i X'Einprunteur ktablit , a Ia satisfaction de l a BADEA, a ) que ladi te suspension, annulat ion, terminaison ou exigibilite anticipee n'est pa s due a u n manquement aux obligations incombant a 1'Ernprunteur ou a SUCLA en vertu dudit accord, et (B) que I'Emprunteur ou SUCLA peut obtenir auprès d'autres sources des fonds suffisants pour Ia réalisation du Projet a dcs

- conditions perniettant a I'Emprunteur ou 2 SUCLA d'honorer les obligations qui lui incombent en vertu du présent Accord.

Section 5.02 Aux fins d'application dela Section (9.01) des Conditions Générales, les faits ci-aprks sont également spécifiés conformément aux dispositions du paragraphe (g) de ladite Section, a savoir:

a) L'un quelconque des fa i t s spkcifies a u x paragraphes (A)et @),de Ia section (5.02) du présent Accord survient et persiste pendant soixante jours après la notification donnée par Ia BADEA à 1'Emprunteur ;

ò) Le fait spécifié au paragraphe (C-i-b ) de la section (5.01) du présent Accord est survenu, sous rései-ve des dispositions du paragraphe -(C-ii) de ladite Section.

Date cl'entrec cn Vigueur-Terminaison

Section 6. 01 Au sens de la Section (12.01) (b) des Coníditions Générales, l'entrée en vigueur de 1'Accord de Prêt est égalemcnt subordonni5e aux conditions çuivantes:

a) L'augmentation en numéraire du capital social dc SUCLA de treiite cinq rnillions d'E.C.V., avec libération effective du quai-t dumontalt de cette augn~entation. Le reste de I'augmenlation du capital souscrit sera libéré au fur e t a mesure de l'exécution du Projet conforniément a un calendrier jugé satisfaisant par Ia BADEA.

Õ) L'accord de rétrocession a SUCLA, dont la teneur et l a forrne sont jugées satisfaisantes par la BADEA, a eté diiinent signé, e s t en t r é

IOCi I S E R I E - No 9 «E O » DA. REPI'IBI.,IC'A DE C'3ICO VERDE 72 DE MARCO L)E 200-1

iiltegralemeiit en I-igueur et n force obligatoire pnui. Ies partics nudit aceord conformí-meilt a ses dispositions, sous rései7.e uniquemcnt de 1'eriti.ee en vicgueur du pr(?se11'C Accord.

Scction 6.02 Au sens dela seciion (13.023 des Condtions Gtn&i'alcs, Ia consultation juridique à fourilir ii Ia BADEA doit également etalrlir la poiiit suivnnl :

- L'hccord de rétrocessicin SUCLA a 6th diiinciit nutorise ou apl~rouvé par les parties audit nccord, dCiillent s i p é en lcui- nom, ct i1 est entre iilt6g~aleriicnt en vigueur et n force obIigatoire pour lesdites pnrtics coliformi.i~ient a ses dispositions.

Section 6.03 La date du 29 fevrier 2004 est spécificc nwu fins d'application de Ia Section (12.041 clcs Conclitions GEnÉrales.

Representation de L'emprunteur-Adresseç

Section 7.01 Le Ministre des Finances, du Plan et du DGveloppement Regional de I'Eiriprunteur es t le Représentant de 1'Empruntevr aux fins d'application de la Section (11.03) des Conditions Générales.

Section 7.02 Les adresses ci-cLessous sont spécifi&s aux fins d'application de la Section (11.01) des Conditions Générales:

Pour 1'Ernprunteur:

Ministère des Finances, du Plan et du Développement R4giona.l

107 Avenue Amilcar Cabra1

Praia, République du Cap Vert

Adresse télégrapliique

Ministkre des Finances,

Praia - Cap Vert

Autres adresses pour les messages teléfax et e-mail:

Pour la BADEA:

La Eanque Arabe pour le Développement

B.P. 2640

Khartoum 1111 1 - République du Soudan

Autres adresses pour Ics Iiicssages tClex, tblcfzs et c- inail:

TCles : 22243 ou 22739 ou 23098 BADEA SD

Eri foi de quoi, les Parties nu préseilt Accord, ngissai~t pai. l'intcrmécliaiie de lcur Repr6seiitnnt diiiilcnt autorisé 5 cet effet, oilt fhit signer ie present Accord en leui. aom rcspertif 5 IQ~artou~n, ICS~OUI., niois ct rtn que dcss~is. Lrt 1iri.sei-it Accord est &talili en doiiblt. eserii11lnire arribe et í'rariqriis, ic teste fi*anqais t;t nnt cnrif'oi-ilie R U teste az-abe qui seu1 fait foi.

République du Cap Vert

Par Reprksentant nutorisii, Victor A.G. Fidalgo. Conseiller du Ministre des Fiiinnces, du Plnn et du Développement Regioilnl.

Banque Ara& pour le Developpement Ecoi~omique en Afrique

Par Pr-fsidcnt du Conscil d'Administi-atioii Ahmcd Abdnllah E1-AICEIL

ANNEXE "I"

Nombre de versements Reiilboursement d a Principal (csprimc en dollnrs S )

1. 16.000

2. 16.000

3. íG.OOO

4. 16.000

5. 16.000

Adresse télégraphique:

BADEA - I(hartoum - Soudan.

f S E R I E - N" 9 <iB. 0 13A RCPIJR1,ICA DE CABO 1 ERDE - 27 DE h/lARCO DE 2003 I67

ANNEXE I1

Description Du Projet

LP p~wjet s'intègre dans Ia stratí-gie h loiig ternie du Gouveniemcnt visalit à développer le secteur dc 1a pêclie qui contribue 2iliauteur de 7,5 55, du total des espoi4tations du pnys. La r6habilitation dc I'usiile contribuera a l'nmeliuration de la qualitr de Ia production ce qui pernietti-a l'exportation du produrt fini vers 1es pays dc 1'Union Europeenile. Le Projet cont r ibuera 5 I'augmentnlioi1 cles eriti.ées en devises du paus, 5 traver-s I'rxportntion des produits de peclic finis

11. Description du Projet :

Le pr-qjet de rehabilitation de la consei~~erie da poisson de SUCLA est situ6 ti Tarrafal dans l'ile de Sao Nicolau. Cette usiile est considéree comme l'une de5 plus grandes sourcc:: ci'emplois dails l'ile de Sao Nicolau, dont Ia population est estim6e B environ 11 000 habitants.

Le PrcGct compi.enrl la rí-habilitatio11 de certnii~s b&tiiiients, IR m(~dcrnisa~ion et l'automntisation de cerlnins ~mstes cle ];i clinine de productioil, ce qui augmel~tci-a Ia productior? annuclie de 450 tu~lnes h 850 toniles.

111. C:umpcisniitc~s {lu Picijc~t :

Lc Prqet ciil~i p ~ . ~ i l d pi4iiici~>ale~liel~t ICS con1pos; l~l i~~ s u i ~ ~ i i ~ l t +

1-11 I>enie Cis-il,

- Le:: p1nlichci.s : polii* ct ingi*t;ei. les plnilchc~*s c i criu\-rir çrrt l i inc.~ pnsties soit pnr u n cnduit R I-iiise cfc i+i>sinc d'i-posy solt p a ~ + (lu ca~.i.elngc. :l(lript:.

- Lec; I I ~ U I - S ci [ ~ o i ~ n l r s : couveriur'c des niuis ei p o ~ ~ n ~ i i ; par u n c courl~e cfcr ri.i.a~ilicluc de 1.25 iii6ii.cs ci'laniitcur. La ~+cncoi~tre dcs murs avec le p1:iilclic.i. rlliitssc fairc par u n nngle aí-rondi jio~ii- facilitei. lc nc~ilnytig~.

- L?.: plafoiici~ constructiori dcs plafoilds dm~s touies leh tciiws cic fal~i-icniion de fnqon n ce que la hnutcui- ilctte soil supei-ieure ou cbgale h 3.'imclir.c~s De même, le boucliagt tie loutes les Ici~i.ti-es de cctic zoilc c t qui donnent vei-s ISc:;ierieurc de la zone dc fabncation

li- L'rclnii-age : renforccineiit de 1'Eckairage de façon n cc qu'il np soil pns moins de 216 lux en tout ienlps avec I'utilisation des luminaires qui dolveili ètre facilement nettoyâbles et inunis d'em cloppes protcctrices en cas de bris.

c - L'afration: fermetui.e des ouvertures e t nclit;veiiler~t des travaux de constructioii dcs plafonds de la zone de fabrication tout en conservarit une boilne aération clui peut f t re naturelle ou niccanique.

d- Les installations sanitaires : r6hatilitation des ins ta l la t ions sa i l i t a i res e x i s t a n t e ~ e t aug~ilcntat ion d c lcur iloi~ibr'c en vue de sntisfaire les noriiics en vigucui qul prfvoient l'existence dc 5 trilocs sanitaires pour 50 ii 100 eilipIoy6slc)s e11 plus tl'uri bloc sanitaire pour ciiaqixc. poupe de 30 employi:( tis au de15 de 100- Changeinent des lavabos pour avoir Ia forme requise Icirculniie ou semi-circulaiief ainsi qiie Ic chringcinent des iobincts ti-aditionnels par des robiiiets 5 pphdnIes ou h cellule plioto-Clcctrique.

e- Clianibre f'roide : réhabilitnt.ioii de la cbarnbre f~-oide et cxtensiori dc rclle-ci afin de peiliiettre le stockage du poisson frais et congelí! pendant ia péi-iode ou I'exportation du poissoil depasse celle clc la production journaliere.

168 1 SERIE - Na 9 d3. O.» DA REPUBLICA DE CABO VERDE - 22 DE MARCO DE 2004

2. Bâtiments administratifs: ANNEXE . A +)

Réhabilitation e t construction du bâtiment administratif, colinatage des fissures et construction de blocs sanitaires.

3. Zone de fabrication des farines de résidus de poisson:

Réhabilitation des planchers et rnurs de la zone de fabrication de la farine à base de rksidus de poisson d'environ 700 m2 de superficie.

B) Les Equipeinents

Les équipements de l'usine comprennent la fourniture et l'installation d'une chaine de production cornplète, des kquipements nécessaires au transport à l'intérieure de l'usine et a l'extérieur, Ies équipements de contrôle de qualitgdu laboratoire de l'usine, la machine de fabrication de giace, la rénovation dela chambre froide ainsi que les équipements de climatisation de l'usine et du biitiment administratif.

C) Intrants a la production

La fourniture des intrants à la production, tels que les boites métalliques de conserve et les matériaux entrant dans la fabrication des boites et cartons servant a l'emballage, pour une durée de 6 mois.

D) Appui à 1'U.E.P.

Comprenant l'acquisition des équipements de bureaux : un photocopieur, deux ordinateurs avec leurs accessoires, un scanner ainsi que quelque mobilier de bureau.

La composante comprend également les prestations de services d'un ingknieur en génie civil, ou d'un architecte, .rour assister la direction de l'usine pendant les différentes phases d'exécution du Projet.

E) Etude de restructuration organisationnelle et formation

La composante comprend le cout d'une étude de restructuration organisationnelle de l a société, la détemination et la description des fonctions de ses cadres, la mise en ceuvre de cette étude ainsi que la formation des employes aux différents équipements modernes de production que fournira le Projet.

Fl Service de Consultants

Coinprenant: la fourniture des prest ations d'un bureau d'études pour:

- L'élaboration des études détairlées d'exécution,

- La déterinination des normes et l'élaboration des dossiers d'appels d'offres pour les différentes composantes du Projet,

- Le contrôle et supervision des travaux.

L'acllkvement du Projet est prevu pour le 31. décembre 2005.

Biens et Services Devant etre Finances et Affectation du Pret de la Badea

Le tableau ci-dessous indique les catégories de biens et services finânces par le prêt, Ie montant du pr&t affecté a chaque catégorie et le pourcentage de dépenses financé.

hloiitnnt arhctc. S dc < cxpriIrie cn depenses

dollars $1 íirioncl. du coiil

to131 de 13

cornposnntc

1. Travaux de Génie civil 180.000 60 %

2. Fourniture des équipements (a l'exception de ceux acquis pré- céde1nment)et leur installation 380.000 100 % 3. Intrants a la production 110.000 45,8 5% 4. Equipements dans le cadre de Ia composante appui B 1'UEP 20 .O00 100 96 5. Services de Consultation 90.000 100 % 6. Non affecté 70.000 Tota1 850.000

NOTE:

La BADEA peut, par voie de notification à l'emprunteur, (i) réaffecter tout montant relevant de la catégorie 6 (non affecté) a l'une quelconque des autres catégories 1 a 5, dans Ia mesure ou ledit montant est nécessaire au règlement de dépenses effectuées au titre desdites catégories ; (ii) réaffecter tout montant relevant de l'une quelconque des catégories 1 a 5 a une autre des catégories 1 a 5 dans la mesure ou lcdit montant n'est plus nécessaire au règlenlent de dépenses effectuées au titre de ia première catégorie mais est nécessaire au règlement de depenses effectuées au titse des autres catégories.

ANNEXE <' B 7,

Acquisition des Biens et Services

A moins que la BADEA n'en convienne autrement, l'acquisition des biens et seivices devant être financés au rnoyen du Prêt, se fera ainsi qu'il suit :

- Les travaux de génie civil : sur la base d'une adjudication locale.

- La fourniture et l'installatlon cles équipements et des intrants à la production : sur la base d'une liste restreinte des entrepiises internationales qualifiées.

- La fourniture des Écluipeinei~ts destinés a I'UEP : importés par le biais de ieprGsentailts locaux ou régionaux.

- Les seiliices de consultation : sur la base d'une liste restreinte de bui-eaux d'ingénieurs-conseils.

A égalité de qualité des biens et serviccs et de capacite d'exécution, prkfkrence sem donnée aux entreprises arabes, africaines ou arabo-afiicaines, ii condition que l'ecart des coíits, par rapport au rnon'cant de l'offre la moins-disantc,

CABO VERDE - 22 DE MARCO DE 2004 169

ne dépasse pas 15% pour les fournitures e t 10% pour les scrxlces, que la valcui- sljoutée des fournitures soit de 30% a u inoii~s e t que Ia part ar-zbe ou afi-icaine du capital de ces entreprises ne soit pas inférieure a 50%.

2) L'Emprunteur s o u m ~ i ii l'approbation j~ri.alable cle Ia BADEA tous les contrats ct ordres proposes pour I'acquisition des biens et S P ~ T ~ ~ C ~ S devant @tre finnncés a u iiloycn du prct.

3 1 L'cmpr-unttwr soumet h Ia BADEA des copies dcs documents cles a ~ j ~ c l i c a t ~ ~ n ~ e t i1 apportera audi ts documents Ics modificatiotls que Ia BADEA pourra raiso~iiiabic.mcnt der~irindcr. Dnns 1cs c a s ou 1es soirmissionnnires scrorit chvisis su r ln base dcs lislcs rcstr+eintcs, 1'Eniprunterir ii.ailsii~ctii.ri à Ia EADEA lesditc~s listps restreintchq ~ iour csaiiien t.t approbntiori. h la su i te dc Ia i+cccption d c l 'cvaluation cles offres, I'Ei~ipruntcur pr9scntera a la BhDEA uil rapport dí-tnillc su r I'cvaluation et les compni.aisons des offres recues, riccotiipapli. de I-ecoil~rr~nnclatiot~s coi~cer-llant I'nttiii~ution des riiai-cl~es poui. I'appi'obation clesditcs rccommnndatiii~~s.

ACORDO DE ERIPRESTIMO ENTRE A R E ~ D ~ ~ ~ L I C A DE CAl3O VERDE E O DANCO,RRABE PARA O

DESENtTOL%T&'iENTO ECONO&'iICO EM AFRICA

DATADO DE 6 DE NOWMDRO 2003

Acordo de empr-kstimo

Acordo coiii data de G de Novembro de 3003, entre a República de Cabo Vcrdc (aclia~te designado o Mutuariol e o Banco Ri-abc para o Dcsenvolximento em África (adiante designado o BhDEAI.

Atendendo n que t r ) O Mutu<irio soliciLou no BADEA para participar no financiamento do Projecto descrito no Ancso "II" no presente Acordo;

Atendeiido a que b ) O Projecto será csecutado pelo Sociedade Marítima de Conserva dc Peixe, adiante designada << SUCLA ,, cor11 n assistência do Mutuario c que, no quadro desta nssistEiicin, o hlutu5iio colocar& a disposiqiio cln SUCLA os funrlos do Emprkstimo em corrforniidacle coiii as disposicõc-s do presente Acordo.

Atendendo a que r) O Mutu6rio participa rio financia- mento do Projecto e afectará para este fim um montante equivalente a cerca de seiscentos e cinquenta mil d0lai.c~ ($650.000f;

Atendendo a qued) O objectivo do E3ADEA é de proiiiovei' o ciesoiivolvjincnto econóiliico dos países Afiiranos nuiii espírito de solidariedade e de interesse niiítuo e de ihefor-qar assini as laços que unem os Estados Africanos e a Naqão Árabe;

Atenderlclo a que c.} O BADEA esta convencido da iinportiincia e da utilidade do referido projecto para o desenvolviineni;~ da economia do hiiutuário;

Atendenclo a que f i O BADEA aceitou, tendo eni coilla o clue precede, conceder ao Mutuk io u111 emprésti~ilo nas condições estipuladas no prescnte Acordo;

Por s e r verdade, a s Par tes no presente Acoxdo convieram o que se segue :

Artigo Primeiro

Condições Gerais - Definiqões

SecqSo 1.01 As partes do presente Acordo aceitam todas as disposiqões das Condiqões Gerais dos Acordos de Empréstimo e de Gar,antia do BADEA, em anexo, com data dc 28 de Outubro de 1979, tais coino emendadas ii data do pi-escilte Acoi'do, íaciiai~te derioriiinaclos as Condicòes Gerais), reconilecenclo-os com a iilesnia forqn e os mesirios efeitos que se elas cstivesscm inse~iclas no presei~le Acordo.

SecqAo 1.02 A 111~110s CIUP o contexto requeira uma outra iiitcrpretnqfio, os terilios e espressbes definidus n a s Condiyões Gernis e 1x0 Prehrnbulo do presente Acordo t6111, de cndn vez que cinprcgues no presente Acordo, os significridos que figuram nas Coi~dicões Gerais e no mencionado Preiimbulo AIi~ili disso, os ternios a seguir tf 111 os significados segui~ites

( i ) "RIFPDR desigla o Ministério clas Fiiianqas, do Piniio e do Deseizvolvimento Regional do MutuAiio;

O) "SUCLA" designa a Sociedade Marí t ima de C o n s e i ~ a ~ ã o de Pescado ;

c) "U.E.P."clcsig~a a Unidade de Execução do Projecto quc ser^ criada iiv seio da SUCLA ;

c11 "E.C.V." desigla o Escudo de Cabo Verde, inoeda CIO Mutubi-io;

c ) "Divisas" designa toda amoeda diferente do E.C.V.

Sccq,?o 2.01 O BADEA aceita emprestar ao Mutuário, nas condiçõcs estipuladas no presenteAcordo, um molitmte de oitocentos é cinquenta mil d0lares ($850.0001.

Secção 2.02 O montante do empréstimo pode ser retirado da Conta do Einpr6sliino a tttulo de despesas efêct-das, ou sc o B-OEA o consrntir, das despesas n efectuar, para pagar o custo rnzoriv~l em divisas e em moeda local cle bens e serviços necessários ii execução do Pro,jecto e que dei-em ser firiancirtdos pelo Emprestimo, tais coii~o desciitos no Anexo "A" no presente Acordo, incluindo as modificacõcs que podciao ser efectuadas ao dito Anexo de comum acordo ciitre o Mutilario c o BADEA.

Secydo 2.03 A merios qvc o BADEA estnbelcça de outra folma, os bens e s e ~ ~ i q o s iiecessáiios 3 execuqno do Projecto e financiados pai' iiieios do Emprí-stiiilo s3o adquiridos de acordo com as disposi~òes do Anexo "E" ao prescnte Acordo.

Secção 2.04 A data de fecho i- fixada a 30 de Junho cIe 2006 ou qualquer outra data posterior fixada pelo BADEA e notificada ao Mutuário no rnellior prazo.

S ~ c ç ã o 2.05 O Mutuário paga juros a taxa de dois porcetito e riicio (2,s % i ao ano S U I J ~ E O montaiite do Enipréstimo cieseiilbolsado e ainda não reembolsado.

DE CABO VERDE - 22 DE MARCO DE 2004

Secção 2.06 Os juros e as comissões eventuais são pagos semestralmente. As datas de pagamento são fixadas em função do primeiro dia do inês que s e segue ao primeiro deseriibolso da conta do empréstimo.

Secqão 2.07 O Mutuário reembolsará o principal ein quarenta e dois (42) pagamentos semestrais, de acordo com o quadro de amoi-tização constante do Anexo "I" do prcsentp Acordo após o termo dum período de carência de sete anos a contar do prillleiro dia do mês se,guinte h data do primeiro clesei~ibolso da Conta Ernpréstiino. ,

Esccuqão do Projccto

Secção 3.01 O Mutuario zela para que a SUCLA execute o Projecto, coiii a diligência e eficácia requeridas segundo OS métodos administrativos, financeiros e tbcnicos adequados; disponibiliza, a medida das necessidades, os fundos, instalações, servicos e outros recursos necessários a execuqão do Projecto.

Secção 3.02 O Mutuário compromete-se a: a ) efectuar uin acordo com a SUCLA com vista a retroceder-lhe os fundos do Empréstimo pasa serem afectados, na totalidade, a realização do Projecto e isto, em condições julgaclas satisfatórias pelo BADEA e zela p x a que a SUCLA execute todas a s obrigações para a s qua is o Mutuário se con~proinel;e pelo presente Acordo a fazer executar ou preencher pela SLJCLA ; O) a que a SUCLA crie iilternameiite uma U.E.P. composta por* uma equipa tecnica diiigida por urii engenheiro civil ou um ai-quitecto que ficará encarregue da supcrvis5o dos trnbnlfios de execuqão do projecto, c cujas qualificnqões, experiência, niaiidato e condições de emprego são jjulgadas satisfatórias ,)elo BADEA..

Secqão 3.03 Para a execuqão e a supeilrisão do Projecto, 0 .rlvlu;irlo compromete-se a que a SUCLA ns scp re OS

scrvicos de consultores cujas qualificayõcs, esperiéncia. nianclato e condiqlies de emprego são julgados satisfatorios peio EN3EA.

Secqão 3 . 0 1 0 hlutuário submete ou zela para que a SUCLA submeta ao BADEA, para aprovaç50, o pro.jccto de programa de esecuç5o cio Projecto bem como todas as modificacões impoi-tantes que 1iodei.50 sc.r posteriormente trazidas com todos os detallies que a EADEA pode peclir.

Secq3o 3. 05 Para aléiil rlos fuildos c10 criipr6stimo previstos no Atendendo (C) do presente Acordo clc Enipi-éstimo, o Mutuario fornece, ou zela para que ri

SUCL4 forneça, a tiiedida das necessidades, todos os outros ii~ndos neceçsái.ic>s ii ~ . X ~ C L I T ~ ~ dn P~-ojc.ctn. inciiiinrln ns fundos que pndc*r,'to scr necess~irios para cobi.ir toclos os custos estras cor11 relncão ao custo estinlalivo do Piwjc~ctri à data cle assinatwa tio prcscntc Acordri: tudos e s t ~ s funclos dcvcm ser fornecidos c.111 condiqões julgadas saiisfatórins pelo BADEA.

Secção3 06 O illutuario zela para que n SUCLA segure ou faya segurar, todos os bens iiliportados que devem ser firinnciados coin nieios dos fundos do Ei11pr6stimo juiito a seguradoras dignas de confiari~a. A referido segura ciibre todos os riscos que comportaili a âquisição, o ti'aiisporte e a entrega dos mencionados Iicns

ate a sua utilização ou instdaçao e para todos os montantes em confoimidade com o uso comercial; toda a indemnizaçRo devida a titulo do mencionado seguro é pago ein moeda livremente utilizável pelo Mutuiirio para subsiituir ou fizer. reparar os referidos bens.

Sec<;áo 3.07 O Mutuário ( I ) zela para que a SUCLA mantenha as escritas necesskrias para identificar os bens financiados com meios dos fiindos do Empréstimo e justificar o emprego no quadro do Projecto, para acoiiipaiihar a evoluqiio do Projecto e seu custo dc cxecuqiio e para registar de forma regular, em conformidade com os princípios contabi~ísticos gera1meni.e aceites, as operaçiics, os i.ecursos e as despesas, no que diz ~.eslieito ao Projecto, bem coiiio as operações e a situacão financeira da SUCLA, (ii) d5 e zela para que a SUCLA dê aos representantes acreditados do BADEA, toda a possibilidade razoável de efectuar visitas para fins relncionndos com o Eiilprtstimo e inspeccioilar o Projecto; e (ar 1 forncce ou zela para que a SUCLA forneqa ao BADEA, todas as inforniaqões que o BADEA pode razoavelmente pedir no cluc conccrnc ao Projecto e seu custo de execucão, as despesas efkctuadas coiii ~iieios dos fundos do En~préstimo e os bens financiados com rileios dos inencionados fundos bem como as operacoes c a situação fi~lanceira da SUCLA .

Secpio3. OS O Mutuário totiia ou zela para sejam tomadas, todas a s medidas necessjrias com vista a execuqão do Projecto e não toma neni autoriza que sejam toiuadas qualquer medida de forma a iinpedir ou a compronictcr a esecuçao de qualquer das disposifões do p~+cserite Acordo..

Secçao3.09 O Mutuario toma ou zela para quc a SUCLA tome todas as medidas necess81ias para adquirir, na inerlida das necess~ílades, todos os tcrrcnos e c1ii.eitos prediais ncccss,ii+ios a esecur;.do do Projecto.

Secq20 3 10 O ft'lutufirio fornece ou zela para que n SUCEA forneqa, ao BADEA ( 1 ) os selntbrios trimestrais num prazo de 30 clias a contar do fim de cada trimestre do ano civil, sobre a execucao do Projccto cujo conteúdo e clctnlhes sejniii julgados satisfntcirlos para o BADEA; (ri) nos seis II~PSCS seg~~irltes ao tcr~no do Projectu, tini relatíirio dç.t;ilhado sobre a cxceuc.50 e as primeiras actividades cle esplorac50 do Projecto, seu custo, vantagens que tiai resultnil~ e resultarBo e a realiznçrio cios oljectivos do Eiiiprestiino .

Sec~<xo 1 01 O Muiuzíi-io zela para que a SUC'L-4 toiile todas as in~clidns nece.qs;.írias ,i c~xploz+rig5o e nia12ut~nc80 clns iilstaln~òes, equipamentos, matc?rinis c ciutrcis bens iiccessttrios or i Utcis B c:xploi.aqão tlri Pi.ojecto oii 5.:; suas npcrnqix.~ de aroido coiii i>,< iiieioclos t&cnicus, iiiia~~rcii-os c. nd~niiiistrativos apropi.iado.5 c ilc iiii+rnii a u~iiin>i~;*i. ii

eiicncia do conjuiiio das (ipri*nyiic~s dn ÇI.rC:LA.

Sec+ 4.02 O AIutii:ii.io zt.12 ptira n SUCLA gira os seus iic.gDcios, n1anlc:iiIia n s u a srtuacão finitnceirn e conduza as S L I ~ S operiii:Ões de acoi+do com OS 1il6todos ii.cnicus, finariceiros c ; i d n i i i i t r a t i s npropriaclos sob a oricntnquo cluiiin ciirrrção coii>peteilte c cluiii pessoal quafificndo e expei'ic'ntc.

CABO VERDE - 22 DE MARCO DE 3004 171

Sccc5o 4.03 O hiutunrio zela para que a SUCLX assegure os senieos cle pessoal qualificado e experici~te necessario ao funcioilamc~-ito cficaz do Projecto.

Seccso 4.04 O hlutuario zeIa para que n SLJCLA tome e mantenha junto as seguradoras dignas de collfia~~ya, um scgu~uro contra todos os riscos ligacios ao Projecto para todos os niontniltcs erzl conformidade com o uso coiilrrcinl

Sc.cq,?.o 4.05 O RIut~ini.io informa no BADEA dc toda a medldn pi.ev~stn cliic leria comri colisequ&ncin co~iiproi~lctcr n nntul-eza c i u n gext;lo SCCLX e da ao EADEX toda r i

possibilidacie rnj.orívcl, nnies que seja tomada a rdbi-ldri ineclida, de ~ ~ I - O C F C I ~ I ~ 3s trocas de puntu d c \ i s tn cum o hIutuai.io i3 respeito

Secqâo 4.06 Sei11 prejuízo das obrigayões que Ihc incumbem iro âmbito do presente Aeordo, o BIutuário toilin ou faz tomar todas as inedidas (incluinclo o forneciisiento de fundos, de instaiacões, de serviços e outros recursos) necessárias ou adequada para permitir 2 SUCLA cumprir as obrigaqões que o Mutuário se compromete pelo presente Acordo a fazer cxecutar ou cumprir por ela e não toma neui autoriza nenl~uma medida de natureza a impedir ou comprometer a execuqão das ditas obrigafões.

Sec@o 4.07 O filutiiario zela para que a SUCLA ( 1 1 faca verificar em cada ano, por auditores independentes, de compct8ncin reconhecida, em conformidade com os psincipios de revisào contabilistica geralmente aceites, as suas contas e situação financeira (balanços, contas de exploração e de proveitos c perdas e situaç-ões decorrentes); (ii) forneça ao BADEA, no melhor prazo e, em todos os casos, o mais tardar seis meses após o fim do ano fiscal A) a s cópias cer t i f icadas em conformidade com a s rnei~cionadas contas e situaçóes financeiras verificadas s E) um relatório dos referidos auditores cujo conteúdo e detall~es sso julgados satisfatórios para o BADEA; et ( i i i ) forneça ao BADEA todas a s restantes informações relativas à contaliilidade e situações financeiras da SUCLA e a sua verificaqão que o BADEA pode razoavelmente pedir.

Secqno 4.08 O Mutuário zela para que a SUCLA não adopte nenhum programa novo de extensão das suas actividades, <mies da execuçáo do Projecto, salvo aprovação prévia do BADEA.

Secção 4.09 O Mrituário zela para que a taxa de endividaniento a longo termo d a SUCLA (relayão das dívidas a longo termo e conjunto dos activos) não ultrapassem os 5095,.

Secção 4.10 O Mutuário comproinete-se a imnplenlentar uma unidade de seguimeilto da execução do Projecto, incluindo representantes dos ininistérios encarregues das finanças e da pesca.

Secção 4.11 O Mutuário zela para que a S U C U efectue um estudo de reestruturação organizacional prévio antes do ptiiiieiro pedido de deseilibolso sobre-a conta do Empréstimo.

Secçso 4.12 O Mutuário zela para que a SUCLA foimeça os recursos hunlanos necessárjos a gestão do Projecto, após a sua execução, de acordo com as inedidas previstas no estudo de reestruturação organizacional.

Seccão 4.13 O hir~tuhi~io zela para que n SUCLA execute o conteúdo do estudo de reestruturaçfio organizaciona1 o iiiais tardar logo que os desembolsos sobre a conta do Empr6stimo ntinjani 7ti% do montante do Empi.Esiin~o.

SeccBo 4.13 O RIuLua.io zela para que a SUCW forneça ao BADEA, uril proffi-nina de formarno, cujo con.ieiido é consiclerado satisint0rio pelo BADEA, a favor dos quaclros e empregacios, coiil vista riielhornr as suas coiiipeti-nciaç iins operacõcs de pi-oduvão. as técilicas de coiilércio e de comercinlização e n e:tccucão de sessões comple~riei~tarcs de fnrnlncRo.

Sccqâo 5.01 Para os fins da aplicnqiio da Secyão (8.03) das Condiyões Gerais, os factos seguintes sfio igualmente especificados em conforinidade com as disposiqões do Parágrafo í 1-g) da referida Secçfto:

A) O n?Iutuji+io, ou toda autoridade competente, tomou uma medida qualquer visando a dissoluqào ou a liquidação da SUCLA, dc por fim a sua actividade ou suspender as operações, a menos que o hlutuário n5o tenha tomado as disposiqões i~ecessárins, jr~lgadas sntisfatórias para o EADEA, para zelar pela execução de todas as obrigacões previstas no presente Acordo.

B) Os estatutos, ou toda a disposição que eles contêm, ou a natureza ou a gestão da SUCLA foram objecto duma modificação importante de moclo a coinprometer, na opinião do BADEA, os direitos do BADEA, resultante do presente Acordo ou a capacidade da SUCLA de executar o Projecto ou de explorar as suas instalações..

C ) (i) Sob reserva das disposiqões da alínea (ii) da presente Secção:

(a) O direito do Mutuário ou da SUCLA de retirar os fundos provenientes d e qua lquer outro empréstimo ou donativo ao Mutuário ou a SUCLA para o financiamento do Projecto foi suspenso ou anulado, no todo ou em parte, ou foi posto fim no todo ou em paite, dc acordo coin as disposições do acordo outorgando o dito e~uprestirno ou donativo; ou

( h ) Este ernpséstimo é devido e exigível mtes do termo estipulado no acordo aferelite ao mencionado empréstimo.

(ii) A alínea (i) da presente Sccçiio não é aplicável se o Mutuário demonstra, 2 satisfação do BADEA, a) que a referida suspensào, anulação, termo ou exigibilidadc antecipada não é devido ao ~ncuilipriinento das olirignçóes a cargo do Mutuario ou da SUCLA crii virtude do referido acordo, e iB) que o Mutuário ou a ÇZTCLA podem obterjunto de outras fontes, fundos suficientes para a realização do Projecto cri1 condiqões que permitam ao Mutuário ou a SUCLA honrar as obrigações que lhe dizem respeito em virtude do presente Acordo.

172 I SÉRIE - No 9 «B. O.,> DA REPÚBLICA DE CABO VERDE - 22 DE MhRCO DE 2004

Secqão 5.02 Para os fins da aplicação da Secção (9+01) das Condicões Gerais, os factos seguintes são igualmente especificados em conformidade com as disposiçóes do parágrafo íg) da mencionada Secçiio, a saber:

a ) Qualquer um dos factos especificados nos parágrdos (AI e t (B}, da Secção (5.01) do presente Acordo aparece e persiste durante sessenta dias após a notificação do BADEA ao Mutuário;

b ) O facto especificado no parágrafo (C-i-b) da secção (5.01) do presente Acordo aconteceu, sob resei-va das disposições do parágrafo (C-ii) da referida SecçíZo.

Artigo VI

Data de Entrada em Vigor -Termo

Secção 6. 01 Para efeitos da Secção (12.011 ( h ) das Condições Gerais, a entrada em vigor do acordo de Empréstimo es tá igualmente sujeito a s seguintes condiç8es:

a ) Aumento em numerário do capital social da SUCLA de trinta e cinco milhões de E.C.V., com a libertação efectiva dum quarto do montante deste aumento. O resto do aumento do capital subscrito será liberado a medida da execuçao do Projecto de acordo com um calendário julgado satisfatório pelo BADEA..

b) Acordo de renúncia a SUCLA, cujo contexto e forma são julgados satisfatórios pelo BADEA, foi cor rec tamente assinado, en t rou integralmente em vigor e tem força obrigatória para as partes do niencionado acordo em confoimidade com estas disposições, sob reserva unicamente da entrada em vigor do presente Acordo.

Secçao6.02 P a r a efeitos da Secção ( 1 2 . 0 2 ) das Condições Gerais, a consulta jiilidica a fornecer ao BADEA deve igualmente estabelecer o seguinte ponto:

- Acordo de renuncia a SUCLA foi correctameiite autorizado e aprovado pelas pa r t e s do mencionado acordo, correctamente assinado em seus nomes, e entrou integralmente em vigor e tem força obrigatória para as referidas partes de acordo com as suas disposi~ões.

Sec~ão 6.03 A data de 29 de Fevereiro de 2004 é estabelecida para os fins da aplicação da Secqão (12.041 das Condições Gerais.

Artigo VI1

Representnção do Mutuário-Endereços

Secção 7.01 O Ministro das Finanças, do Plano e do Desenvolvimento Regional do Mutuário é o Representante do Mutuirio para os fins da aplicarão da Secqão (11.03) das Condiçoes Gerais.

Seccão 7.02 Os endereços abaixo são estipulados para os fins da aplicação da Secqao (11.01) das Condições Gerais:

Para o MutuBrio:

Ministério das Finanças, do Plano e do Desenvolviiliento Regional

C. P. 30

107 Avenida AnlíIcar Cabra1

Praia, República de Cabo Verde

Endereço telegráfico

MinistBrio das Finanças,

Praia - Cabo Verde

Outros endereços para as mensagens telefax e e-mail:

Telefax: (238) 613 597

E-mail : victorf@govl .~ov.cg

Para o BADEA:

O ~ a n c o Árabe para o Desenvolvimento

Econ6mico em h c a

C.P. 2640

Cartum 11111 - Republica do Sudão

Endereço telegráfico:

BADEA - Cartum - Sudão.

Outros endereços para as mensagens telex, telefax e e-mail:

Tclcx: 22248 ou 22739 ou 23098 BADEA SD

Por ser verdade, as Partes do presente Acordo, aginrla por ~nterrnédio dos seus Representantes devidamente autorizados, asçiiiaraiii o presente Acordo eni seus respectivos nomes em Cartum, ao dia, nics c ano abaixo. O presente Acordo é feito em dois eseaiplares Arabc e

à ecomo francès, o texto francês estando em coi~formid, d texto árabe qur. só faz f6.

Por República de CaboVei.de

Representante autorizado, Victol- A G. Fiilalgo Conselheiro do Ministro das Finanças, do Plano c do Desenvolsimento Regiond.

Por Banco ~ r a b e para o Deçcnvolvimento Económico ern africa.

Prcsicicntc do Coiiscllio da Adniinistração Alini~d Abdiillah E1-AICEIL

I SERIE - No 9 «B. O.>> DA REPÚBLICA DE CABO VERDE - 22 DE MARCO DE 2004 173

ANEXO "r" ANNEXE 11 ,,

Quadro de Amortizaçiio

Número de Pagnnientos Reembolso do Principal (exprimido eili dolxres $)

1. 16.000

2. 16.000

3. 16.000

4. 16.000

5. 16.000

6. 17.000

7. 17.000

S. 17.000

9. 17.000

10 17.000

11. 18.000

12. 18.000

13. 18.000

14. 18.000

15. 18.000

16. 19.000

17. 19.000

1s. 19.000

19. 19.000

20. 20.000

21. 20.000

22. 20.000

23. 20.000

24. 21.000

25. 21.000

26. 21.000

27. 21.000

28. 22.000

39. 22.000

30. 22.000

3 1. 23.000

32. 23.000

33. 23.000

3 4 23.000

35 14.000

3 6 24.000

37 24.000

3s 25.000

39. 25.000

40. 25.000

-11. 26 000 ,i 2 i.! a( : \?

Description du Projet

I. Objectivos do projecto:

O projecto integra-se na estratégia a longo prazo do Governo visando desenvolver o sector das pescas que contribui com 7,5% do total das exportações do pais. A reabilitação da fabrica contribuirá para o melhoramento da qualidade da produção o que permitirá a exportaqão do produto acabado para paises da União Europeia. O Projecto contribuirá para o aumento das entradas de divisas no pais, pela via da exportação de produtos de pesca acabados.

11. Descrição do Projecto:

O projecto de reabilita~ão da fabrica de peixe SUCLA está situado no Tarrafal na ilha de S.Nicolau. Esta unidade é considerada como uma das maiores fontes de emprego na ilha de S.Nicolau, cuja população esta estimada em cerca de 11 000 habitantes.

O Projecto compreende a reabilitação de alguns edificios, a modernização e automatização de aIguns postos da cadeia de produção, o que aumentará a produção anual de 450 para 850 toneladas.

111. Componentes do Projecto:

O Projecto compreende principalmente as seguintes componentes:

A) Construção Civil:

Reabilitação de algumas instalaçbes, principalmente:

1- Zona de fabrico

a - Instalaçães:

- Os soalhos: polir e alisar os soalhos e cobrir algumas partes sejü par uma camada i~ base de resina de epoxy seja por 1adi.ilho a.Captado.

-as paredrs r: bnsrctes : cobertura de paredes e barrotes por unia camada Ce cerâmica de 1,25 inetros de altura. A juaçâo dos ;nurns com :, su3ji10 deve ser feita por um angulo arredondado para facilitar a limpeza.

- Os tectos: construção de tectos em todas as zonas de fabrico de modo a que a altura exacta seja superior ou igual a 2,7 metros. Do mesrno inodo, o fecho de todas as janelas desta zona e que dáo para o exterior da zona de fabrico.

b- Ilurninaqão: reforqo da ilumiilaqão de modo a que não seja menos que 215 lux ern todo a tcinpo com a utilizaqào de lumin5iias que devenl ser facilniei~te limpas e miiiliclas de erivelopcs dr, proteccão em caso de i chs i~t arilenici.

c- Ventilnqiio: f'cclio das abci.trii-as r conciusão dos ti-aball~os de construqào dos plafoncls ria zona cle fabrico ao 111csmo lerilpo que se mantbm uina bonventilaqão que pode ser natural ou mecânica.

d- Instalaçòes sanitárias: reabilitacào das instalações sanitárias existentes e aumento do seu níimero coni vista a satisfazer as normas em vigor que preveem a existgncia de 5 blocos ssilit.rii.ios para 50 n 100 cmpregado(a)s para

-!!<!r?? d7 -~ f i i !:la~.ii ~a:i;ih:.ir: [irlia cncln gc;i.iipo de 30

DE CABO VERDE - 22 DE MARÇO DE 2004

empregado(a)s acima dos 100. Mudança dos lavabos para ter a forma requerida (circular ou seinicircular} bem como a mudança das torneiras tradicionais por torneiras a pedal ou células fotoeléctricas.

e- Câmara fria: reabilitaçào da câmara fria e extensão desta a fim de permitir o arrnazeiamento de peixe frio e congelado durante o período em que a exportação do peixe ultrapassa a de produção diária.

2. Instalações administrativas:

Reabilitação e construçgo de instalações administrativas, fecho das fissuras e construção de blocos sanitários.

3. Zona de fabrico das farinhas de resíduos de peixe:

Reabilitação dos soalhos e paredes da zona de fabrico de farinha a base de resíduos de peixe em cerca de 700 m2 de superfície.

B) Equipamentos

Os equipamentos d a fabrica compreendem o fornecimento e a instalação duma cadeia de produção completa, dos equipamentos necessários ao transporte no interior da fabrica e no exterior, os equipamentos de controle de qualidade do laboratório da fabrica, a máquina de fabrico de gelo, a renovação da câmara fria bem como os equipamentos de clirnatização da fabrica e do edifício administrativo.

C) Inputs para a produção:

O fornecimento de inputs para a produção, tais como caixas metálicas de conserva e os materiais fazendo parte do fabrico das caixas e cartões servindo de embalagem, por uma duração de seis meses.

D) Apoio a U.E.P.

Compreendendo a aquisição de equipamentos de escritório: uma fotocopiadora, dois computadores e seus acessórios, um scanner bem como outro mobiliário de escritório.

A componente compreende igualmente as prestações de serviços dum engenheiro de construção civil, ou dum arquitecto, para apoiar a direcção da fabrica durante as diferentes fases de execução do Projecto.

E) Estudo de reestruturação organizacional e formação

A conzponente compreende o custo dum estudo de rees t ru turação organizacional d a sociedade, a determinação e a descrição de funções dos seus quadros, a implementação deste estudo bem como a formação dos empregados nos diferentes equipamentos niodernos de produção que fornecerá o Projecto.

F) Serviço de ConsuItores

Compreendendo: o fornecimento dos serviços dum gabinete de estudos para:

- Elaboração dos estudos detalhados de execução,

-A determinação de normas e elaboração dos dossiers de concurso para as diferentes componentes do Projecto,

- ControIe e supervisão dos trabalhos.

A conclusão do Projecto está prevista para 31 de Dezembro de 2005.

ANEXO <, A ,)

BENS E SERVIÇOS DEVENDO SER FINANCIADOS E AFECTACAO DO EMPRESTIMO DO BADEA

O quadro abaixo indica as categorias de bens e serviqos financiados pelo empréstimo, o montante do einprestimo afectado a cada categoria e a percentagem de despesas financiadas.

hIoiiLiiitc .ilcctnilo c ; de I cxj)riniidu dcspe.rrls

cin doll:ii> $1 fiirimciadaí do custo t0l.d

dl CLiL1IpDIICII1C

1. Trabalho de construção civil 180.000 60 76

2.Fornecimento de equipamentos (& excepção dos adquiridos prece dentementele sua instalação 380.000 100 %

3. Inputs a produção 110.000 45,8 %

4. Equipamentos no âmbito da com- ponente de apoio a UEP 20 .O00 100 %

5 . Serviços de Consultadoria 90.000 100 %

6. Não afectado 70.000

Total 850.000

NOTA :

O BADEA pode, pela via da notificação ao mutuário, (i) reafectar todo o montante dependente da categoria 6 (não afectado) a qualquer uma das outras categorias de 1 a 5, na medida em que o referido montante é necessário à reylarizaçáo das despesas efectuadas a titulo das referidas categorias; (ii) reafectar todo o montante de qualquer das categorias 1 a 5 a. urna outra das categorias 1 a 5 na medida em que o dito montante não 6 mais necessário a regulaiizaçào de despesas efectuadas a titulo da primeira categoria mas é necessário a regularização de despesas efectuadas a titulo das outras categorias.

ANEXO B ,.

AQUISICAO DE BENS E SERVIÇOS

A menos que o BADEA estabeleça de outra forma, a aquisiçao dos bens e serviços devendo ser financiados com fundos do Empréstimo, far-se-& como se segue:

- Os trabalhos de construção civil: na base de uma adjudicação local.

- O forneciriiento e a instalaçáo de equipamentos e a produ~ão: na base duma lista restrita de empresas internacionais qualificadas.

- O fomecirnento de equipamentos destinados a UEP: importados pela via de representantes locais ou regionais.

- Os serviços de consultaria: na base duma lista restrita de gabinetes de engenheiros-consultores.

Em igualdade de qualidade de bens e serviços e de capacidade de execução, a preferência sei-a dada a s

I SÉRIE - No 9 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE - 22 DE MARCO DE 2004 175

empresas Srabes, africanas ou arabe-africanas, a condição que a diferença de custos, com relação ao montante da menor oferta, não ultrapasse 15% para os materiais e 10% para os serviços, que o valor acrescentado dos materiais seja de pelo menos 30% e que a parte árabe ou africana do capital destas empresas não seja inferior a 50%.

O Mutuário submete a aprovaç20 previa do BADEA todos os contratos e ordens propostos para a aquisiçso de bens e serviços devendo ser financiados com meios do empr&stiilio.

3) O Mutuário submete a o BADEA as copias dos documentos dc adjudicaqõcs e efectuará nos referidos clocurnei~tos a s modificaç6eç que o BADEA poderia razoavelmente solicitar. No caso em que os propohentes forem escoll-iidos lia base de listas restritas, o lilutuario transiiiitirá ao BADEA as referidas listas restritas para exame e aprovaq30. A seguir k recepção da avaliaçgo das ofertas, o Rilutu&rio apresentará ao BADEA um relatório detalfindo sobre a avaliação e as coinparações das ofertas i.ecebiclns, acompanhadas das recomendações relativas a atribuiçao dos mercados para a aprovação das referidas recomendaç6es.